Gasto energético e utilização de substrato em crianças Jacqueline Pontes Monteiro.
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Gasto energético e utilização de substrato em crianças
Jacqueline Pontes Monteiro
Somos eficientes na Somos eficientes na prescrição dietética prescrição dietética do nosso paciente?do nosso paciente?
Como estimar o gasto energético basal?Como estimar o gasto energético basal?
Sub-alimentação
Hiper-alimentação
Complicações Metabólicas
?Equações para pacientes?
Equações com fator injúria?
Equações para subnutridos?
Equações para pacientes críticos?
Que equação usar?Que equação usar?
Resolver através de um problemaResolver através de um problema
APAL, 2 meses, sexo feminino; diagnóstico: cardiopatia congênita CIV, evolui em UTI pediátrico no pós-operatório. Avalie o estado nutricional, o gasto energético e elabore a terapia nutricional.
0
50
100
150
200
250
M1 M2 M3
GlicemiaLactatoBHPeso
Resolver através de um problemaResolver através de um problema
APAL, 2 meses, sexo feminino; diagnóstico: cardiopatia congênita CIV, evolui em UTI pediátrico no pós-operatório. Avalie o estado nutricional, o gasto energético e elabore a terapia nutricional.
2,552,6
2,652,7
2,752,8
2,852,9
2,95
M1 M2 M3
Peso
Peso p50 = 4,7kg; Estatura p50 = 56,8
Gomez: P/I = 57% adequação = Subnutrição GIII
Waterlow: P/E = 10%; E/I = 83,6% = Subnutrição pregressa
Resolver através de um problemaResolver através de um problema
APAL, 2 meses, sexo feminino; diagnóstico: cardiopatia congênita CIV, evolui em UTI pediátrico no pós-operatório. Avalie o estado nutricional, o gasto energético e elabore a terapia nutricional.
Caldwell & Kennedy (< 2 anos): 22 + (31,05 x Pkg) + (1,16 x Am)
Schofield (< 3 anos; ♀): (0,068 x Pkg) + (4,281 x Am) – 1,730 (resultado x 1000 / 4,18)
FAO/OMS (< 3 anos; ♀): (61 x Pkg) – 51
Holliday & Segar (0 – 10kg): 100kcal/kg/d
Fórmulas para o cálculo do gasto energético
0100200300400500600700800
M1 M2 M3
HollidayFAO/OMSSchofieldCaldwell
128 137 134
138 144 154
136 154 149
270 293 287
Resolver através de um problemaResolver através de um problemaResultado do cálculo das necessidades
0
50
100
150
200
250
M1 M2 M3
GlicemiaLactatoBHPeso
0100200300400500600700800
M1 M2 M3
Oferta kcal/kg
131125
19,8
J Am Diet Assoc. 2007J Am Diet Assoc. 2007
Harris Benedict: 39% dos Harris Benedict: 39% dos pacientes, subestimou ou pacientes, subestimou ou
superestimou (400kcal/dia)superestimou (400kcal/dia)
Subnutrição
Gravemente enferma
↑ morbidadeBalanço
energético negativo
Briassoulis G. et al. Nutrition, 2001
Gasto energético e utilização de substrato em crianças gravemente enfermas
GER da criança crítica = 75 a 100% GET (Weissman C et al. Chest, 1986)
Aumento do gasto energético
Queimados
Sepsis neonatal
Doença cardíaca congênita
Trauma encefálicoMayes T et al. JADA, 1996; Bauer J et al. Pediatrics, 2002; van der
Kuip M et al. Acta Paediatr, 2003; Phillips R et al. J Neurosurg, 1987
Diminuição do gasto energético
Sedação
Ventilação mecânica
HipotermiaVernon DD et al. Crit Care Med, 2000; Coss-Bu JA et al. Am J Clin Nutr, 1998
Febre
Administração da nutrição
Resposta Metabólica ao estresse em criança é menos marcante quando comparada a do adulto
Briassoulis G et al. Crit Care Med, 2000; Taylor RM et al. Pediatr Clit Care 2003
Criança Gravemente enferma
Gasto energético
Diagnóstico
Tratamento
Idade/crescimento
Febre
Tipo de alimento
Atividade física (rotina: banho e exame físico) pode aumentar o GET em até 35%
Weissman C et al. Chest, 1987; Swinamer DL et al. Crit Care Med, 1987
Equações Preditivas para Determinar Gasto Energético
Equações Preditivas para Determinar Gasto Energético
Derivadas de populações saudáveis
Erros de estimativa podem ser maiores que 40% (superestimativa)
Não levam em conta estado patológico e fisiológico
Equação de Schofield: mais adequada
Coss-Bu JA et al. Am J Clin Nutr, 1998; Schofield WN. Hum Nutr Clin Nutr 1985;
Vazquez Martinez JL et al. Pediatr Crit care Med 2004; Goran MI et al. Am J Physiol 1993; Thompson MA et al. J Pediatr 1995; Kaplan AS et al. J Pediatr 1995
Que equação usar?Que equação usar?
Não recomenda !Não recomenda !
Hipermetabolismo?Hipermetabolismo?
Catecolaminas e IL6Catecolaminas e IL6
Gasto energético basal de crianças Gasto energético basal de crianças gravemente enfermasgravemente enfermas
Qual o gasto energético basal? “Overfeeding”!? (termogênese, CO2, esteatose hepática) “Underfeeding”!? ( lipólise e proteólise) REE x fator estresse? (REE: Harris-Benedict, Talbot, Schofield, FAO/OMS)
??
Cálculo do gasto energéticoCálculo do gasto energético
Schofield (kcal/dia)Schofield (kcal/dia) < 3 anos: menina – (16,252 x peso) + (10,232 x altura) – 413,5 = 414,1kcal/d (+30%) = 538,33kcal/d (89,7kcal/kg atual/d) OMS (kcal/dia)OMS (kcal/dia) < 3 anos: menina – (61 x peso) – 51 = 559kcal/d (+30%) = 726,7kcal/d (121kcal/kg atual/d) Talbot 1936Talbot 1936 6kg = 336kcal/d Holliday e Segar, 1967Holliday e Segar, 1967 até 10kg = 100kcal/kg PI/d = 600kcal/d
0
200
400
600
800
1000
1200
1400PBMR-HB
PBMR-WHO
PBMR-SchofieldPBMR-Talbot
MEE
Fig. 1: Comparação entre o gasto energético medido e o GEB predito por equações. HB – Harris Benedict; WHO – FAO/OMS; MEE – gasto energético
medidoBriassoulis G et al., 2000Briassoulis G et al., 2000
**
** **
0200400600800
100012001400160018002000
PEE-HBPEE-WHOPEE-SchofieldPEE-TalbotMEE
Fig. 2: Comparação entre o gasto energético medido e o GET predito por equações. HB – Harris Benedict; WHO – FAO/OMS; MEE – gasto energético
medidoBriassoulis G et al., 2000Briassoulis G et al., 2000
** ****
**
Criança gravemente enfermaCriança gravemente enferma
Avaliação Nutricional – Gasto energéticoAvaliação Nutricional – Gasto energético
Fator injúria e fator atividadeFator injúria e fator atividade Superestima o gasto energético total (GET) Se criança subnutrida – PEE com peso ideal superestima!
Jose Luis Vazquez Martinez et al., Jose Luis Vazquez Martinez et al., 20042004
PEE, kcal/diaHarris-BenedictCaldwell-KennedySchofieldFAO/WHO/UNUMaffeisFleischKleiberDreyerHunterMEE, kcal/dia
-848 256,4*625,7 403,2761,7 320,8*740,7 338,8*855,9 188,1*726,4 298,8536,8 285,4*963,8 221,7*350,8 263,5*
673,8 384
Tabela: Gasto energético predito e medido em Tabela: Gasto energético predito e medido em crianças sob ventilação mecânica, gravemente crianças sob ventilação mecânica, gravemente
enfermasenfermas 46 crianças – 1as seis horas após a injúria
PEE – superestimativa do gasto energético
MEE hipometabolismo
Ventilação mecânica
Analgesia
Sedação
Bloqueador neuro-muscular
Subnutrição
Martinez JLV et al., Martinez JLV et al., 20042004
Gasto energético total de crianças Gasto energético total de crianças gravemente enfermasgravemente enfermas
Crianças (Crianças ( 16 meses) em UTI 16 meses) em UTI MEE x 1,4 RQ adequado = 0,875 = 60% glicose e 40% lipídio Proteína – 1,4 a 2,5g/kg
Klerk et al., 2002Klerk et al., 2002
Criança gravemente enfermaCriança gravemente enferma
Avaliação NutricionalAvaliação Nutricional
Estimativa da necessidade energética na EuropaEstimativa da necessidade energética na Europa Schofield 55%Schofield 55% Harris-Benedict 42%Harris-Benedict 42% FAO/OMSFAO/OMS SeashoreSeashore FleiscFleisc 92% CTI pediátrico corrigem GEB pelo fator 92% CTI pediátrico corrigem GEB pelo fator injúriainjúria
1%
Martijn van der Kuip et al., Martijn van der Kuip et al., 20042004
Gasto energético de repouso e utilização de substrato Gasto energético de repouso e utilização de substrato na resposta inflamatória sistêmica e na sepsisna resposta inflamatória sistêmica e na sepsis
01020304050607080
Criançascríticas
Controles
Desvio padrãoMédiaDesvio padrão
Turi et al., 2000Turi et al., 2000
Kcal/kg/diaKcal/kg/dia
01020304050607080
SIRS Sepsis
Desvio padrãoMédiaDesvio padrão
Turi et al., 2000Turi et al., 2000
Kcal/kg/diaKcal/kg/dia
Gasto energético de repouso e utilização de substrato Gasto energético de repouso e utilização de substrato na resposta inflamatória sistêmica e na sepsisna resposta inflamatória sistêmica e na sepsis
RQ = 0,88 = utilização de carboidrato e lipídio
Contribuição dos principais substratos ao Contribuição dos principais substratos ao hipermetabolismo de pacientes queimadoshipermetabolismo de pacientes queimados
Ácido graxo (mol/kg/min)Glicose (mg/kg/min)Proteína (g/kg/dia)REE (kcal/kg/dia)
Indivíduo saudável3,8 0,3
0,95 0,040,85 0,1225,3 0,6
Paciente queimado8,8 0,111,26 0,111,2 0,245,5 2,4
% aumento132334181
LipídioGlicoseProteína
60%25%15%
72%17%11%
Contribuição ao GET Indivíduo saudável Paciente queimado
Herdon DN, Tompkins RG; 2004Herdon DN, Tompkins RG; 2004
Utilização de substratoUtilização de substrato
Carboidrato
Proteína
Lipídeo
Diferença no consumo de O2 e na produção de CO2
Iapichino Iapichino et alet al., Minerva Anestesiol 2006., Minerva Anestesiol 2006
Utilização de substratoUtilização de substrato
Carboidrato
Proteína
Lipídeo
Necessidade de O2 para oxidação de 1 mole: 134 (CHO), 515 (Lip), 114 (Ptn)
Iapichino Iapichino et alet al., Minerva Anestesiol 2006., Minerva Anestesiol 2006
Utilização de substratoUtilização de substrato
1 kcal de Carboidrato
1 kcal de Proteína
1 kcal de Lipídeo
200 ml de O2; 200 ml de VCO2
239 ml de O2; 191 ml de VCO2
212 ml de O2; 157 ml de VCO2
RQ = VCO2/VO2RQ = VCO2/VO2RQ = 0,707; utilização de lípides
RQ 1; utilização de carboidrato
RQ = 0,84; utilização de proteínaIapichino Iapichino et alet al., Minerva Anestesiol 2006., Minerva Anestesiol 2006
Calorimetria e utilização de substratoCalorimetria e utilização de substrato
Para que serve?Para que serve?
Avaliação da adequação da terapia nutricionalAvaliação da adequação da terapia nutricional
VO2VO2 VCO2VCO2 Excreção de nitrogênio urinárioExcreção de nitrogênio urinário Utilização de proteína (g/min) = 6,25 x nitrogênio uréico urinário Utilização de proteína (g/min) = 6,25 x nitrogênio uréico urinário (N)(N) Utilização de gordura (g/min) = 1,67 (VO2 – VCO2) – 1,92NUtilização de gordura (g/min) = 1,67 (VO2 – VCO2) – 1,92N Síntese de gordura (g/min) = 1,67 (VO2 – VCO2) + 1,92NSíntese de gordura (g/min) = 1,67 (VO2 – VCO2) + 1,92N Utilização de glicose (g/min) = 4,55 VCO2 – 3,21 VO2 – 2,87 Utilização de glicose (g/min) = 4,55 VCO2 – 3,21 VO2 – 2,87 (utilização de gordura)(utilização de gordura) Utilização de glicose (g/min) = 1,34 (VCO2 – 4,88N) (síntese de Utilização de glicose (g/min) = 1,34 (VCO2 – 4,88N) (síntese de gordura)gordura)
RQ = VCO2/VO2
RQ = VCO2/VO2
Calorimetria e utilização de substratoCalorimetria e utilização de substrato
Para que serve?Para que serve?
Avaliação da adequação da terapia nutricionalAvaliação da adequação da terapia nutricional
RQ = reflete a % de utilização de gordura e de carboidratoRQ = reflete a % de utilização de gordura e de carboidrato RQ > 1 = Hiperventilação; acidose metabólica; “overfeeding”; RQ > 1 = Hiperventilação; acidose metabólica; “overfeeding”; LIPOGÊNESELIPOGÊNESE RQ < 1 = Hipoventilação; subalimentação; Fase aguda da doença; RQ < 1 = Hipoventilação; subalimentação; Fase aguda da doença; LIPÓLISELIPÓLISE A utilização de substrato depende da ingestão de substratoA utilização de substrato depende da ingestão de substrato
Criança gravemente enfermaCriança gravemente enferma
Avaliação Nutricional - MonitoramentoAvaliação Nutricional - Monitoramento
Peck MD & Chang Y, 1999Peck MD & Chang Y, 1999
Quociente respiratório (RQ): avalia a utilização do Quociente respiratório (RQ): avalia a utilização do substratosubstrato Se RQ < 0,8 sugere subalimentaçãoSe RQ < 0,8 sugere subalimentação Se RQ = 0,8 – 0,95 sugere adequada utilização de Se RQ = 0,8 – 0,95 sugere adequada utilização de substrato (mista)substrato (mista) Se RQ > 1 sugere excesso de carboidrato, lipogêneseSe RQ > 1 sugere excesso de carboidrato, lipogênese
Energia ingerida (kcal/kg/d)TMEE (kcal/kg/d)Ingestão de carboidrato (mg/kg/min)Utilização de carboidrato (mg/kg/min)Ingestão de proteína (g/kg/d)Utilização de proteína (g/kg/d)Ingestão de lipídios (g/kg/d)Utilização de lipídios (g/kg/d)RQ
Tabela: Ingestão de substrato e utilização Tabela: Ingestão de substrato e utilização versusversus balanço balanço nitrogenadonitrogenado
79 553,3 1,76,8 0,5
6,0 0,6
2,2 0,21,2 0,1
3,4 0,2
2,1 0,30,89 0,02
41,6 5,350,4 1,94,8 0,6
4,4 0,6
0,9 0,21,9 0,2
1,1 0,3
2,1 0,40,85 0,02
< 0,0010,230,02
0,08
< 0,001< 0,001
< 0,001
1,00,12
Joosten et al., 1999Joosten et al., 1999
Parâmetros BN + BN - Valor p
Quando REE foi corrigido para peso e para massa livre de gordura todos os valores foram semelhantes ao controle.
O tipo de alimento altera o gasto energético?
JPEN J Parenter Enteral Nutr. 2003 Jan-Feb;27(1):47-51. LinksResting energy expenditure in children with cyanotic and noncyanotic
congenital heart disease before and after open heart surgery.Avitzur Y, Singer P, Dagan O, Kozer E, Abramovitch D, Dinari G, Shamir R.
Division of Pediatric Gastroenterology and Nutrition, Schneider Children's Medical Center of Israel, Petach Tikva, Israel. [email protected]
O gasto energético de cianóticos e não cianóticos foi semelhante antes e após 5 dias de cirurgia cardíaca.
A equação de Schofield foi a que mais se aproximou do REE calculado pela calorimetria em crianças < 3 anos (antes e após a cirurgia cardíaca).
Crianças na sua maioria não são hipermetabólicas.
Transição EpidemiológicaTransição Epidemiológica
Taxa Metabólica Basal em adolescentes com Taxa Metabólica Basal em adolescentes com sobrepeso e obesidade: Equações estão sobrepeso e obesidade: Equações estão
apropriadas?apropriadas?
Schneider P & Meyer F,Rev Bras Med Esporte 2005
35 meninos (12 a 17 anos)35 meninos (12 a 17 anos) Calorimetria Indireta
Calcula-se a quantidade total de energia produzida, utilizando o oxigênio
consumido e o gás carbônico produzido
Schneider P & Meyer F,Rev Bras Med Esporte 2005
Taxa Metabólica Basal em adolescentes com sobrepeso Taxa Metabólica Basal em adolescentes com sobrepeso e obesidade: Equações estão apropriadas?e obesidade: Equações estão apropriadas?
Dificuldade de Dificuldade de adaptação à dieta adaptação à dieta
rica em lipídeo ou em rica em lipídeo ou em carboidratocarboidrato
Treuth MS et al., Am J Clin Nutr 2003
12 crianças (6-9 anos)12 crianças (6-9 anos)
12 adolescentes (13-16 anos)12 adolescentes (13-16 anos)
LF HC:LF HC: Lip 25%; CHO 60%Lip 25%; CHO 60%
HF LC:HF LC: Lip 55%; CHO 30%Lip 55%; CHO 30%
Treuth MS et al., Am J Clin Nutr 2003
LF HC:LF HC: QR (quociente QR (quociente respiratório) e respiratório) e utilização de utilização de
carboidratocarboidrato
HF LC:HF LC: QR (quociente QR (quociente respiratório) e respiratório) e utilização de utilização de
lipídeoslipídeos
Resultados mais marcantes em meninos do que em meninasResultados mais marcantes em meninos do que em meninasTreuth MS et al., Am J Clin Nutr 2003
Puberdade, gordura corporal Puberdade, gordura corporal e intra-abdominal, atividade e intra-abdominal, atividade
física: variáveis que não física: variáveis que não alteraram a utilização de alteraram a utilização de
substratosubstrato
Tipo de dieta não alterou o Tipo de dieta não alterou o gasto energético total (GET)gasto energético total (GET)
Treuth MS et al., Am J Clin Nutr 2003
Crianças e adolescentes Crianças e adolescentes saudáveis não obesos se adaptam saudáveis não obesos se adaptam
a uma dieta HF ou HCa uma dieta HF ou HC
Em obesos: estudos ainda em Em obesos: estudos ainda em andamento e controversosandamento e controversos
Treuth MS et al., Am J Clin Nutr 2003
↑ ↑ Duração da obesidade (> 4 anos) Duração da obesidade (> 4 anos) ↓ ↓ utilização de carboidrato ( em utilização de carboidrato ( em 32%) e 32%) e ↑ ↑ a utilização de lipídeo.a utilização de lipídeo.
↑ ↑ Massa gorda Massa gorda ↑ ↑ a oxidação do a oxidação do lipídeo exógeno e ↓lipídeo exógeno e ↓ a oxidação do a oxidação do lipídeo endógeno.lipídeo endógeno.
Sun et al., Obesity reviews 2004
Utilização de substratos em crianças obesasUtilização de substratos em crianças obesas
2 semanas 2 meses14 adolescentes obesos
Dieta + AF intensa Dieta + AF intensa
7 adolescentes obesos
↑ oxidação de lípides
Em relação à fase 1
Todos ↓ peso
Obesidade: tratamento e oxidação de lípidesObesidade: tratamento e oxidação de lípides
Brandou Brandou et alet al. Diabetes Metab 2003. Diabetes Metab 2003
Substrate oxidation during exercise: type 2 diabetes is associated Substrate oxidation during exercise: type 2 diabetes is associated with a decrease in lipid oxidation and an earlier shift towards with a decrease in lipid oxidation and an earlier shift towards
carbohydrate utilizationcarbohydrate utilization
Exercício e Diabetes tipo II
Qual é a adaptação metabólica durante o exercício?
30 indivíduos com Diabetes tipo II versus 38 controles (ambos sedentários)
Submetidos a exercícios de alta intensidade
Utilização de lípides em diabéticos foi menor, independente do tipo de exercício
Houve maior utilização de CHO pelos diabéticos, porém com menor intensidade que os controles
Ghanassia et al. Diabetes Metab 2006Ghanassia et al. Diabetes Metab 2006
Estou perdido!!!
Equipe multidisciplinar
Equação como primeiro passo
Experiência clínica
Monitoramento adequado
Obrigada...Obrigada...