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J. L. DE BRITO V IA N N A
Funeraes e Suffragios
de Congregados Marianos
Pios costumes Exéquias
.O ffjcio de Defuntos Missa fúnebre
GRÁPHIOA "SAO JOSÉ" Rua Galvão, Bueno, 230
São Paulo
J. L. DE BRITO V IA N N A
Funeraes e Suffragios
de Congregados Marianos
Pios costumes Exéquias
Officio de Defuntos Missa fúnebre
GRAPHICA "SÃO JO sé" . Rua Galvão Bueno, ;̂ 0
São Paulo
NIHlL o b sta t
S. Paulo, 14 de Fevereiro de 1938 Frei Damaso Vinkcr O, F. M.
Censor
IMPRIMATUR Mons, Ernesto de Paula
Vig. Geral
/V ranta memória de Antonio Machoiu ( - 1- 13-5-1932), Raul Raimo ( + 22-8-1932), Luiz Aires F**rre ira (-f- 44-1933), Joaquim França( 26-6-1.933 i. Carlos Alberto de ylzevedo ( +17-12-1936), Ilugo Paccico ( + 14-7-1936), e Sebastião de Souza ( -f- 13-64937), congregados fallecidos da Congregação Mariana de Nossa Senhora da Consola- çr.u e S. João Evangelista, como preito de saudade e de umôr fraterno.
REQUIEM AETERNAM DONA E/S, DOMINE, ET LUX PERPETUA LU CE AT EIS.
PREAM BULO
Dcsric os primeiros tempos do christianismo a Igreja, com desvelos de mãe carinhosa, chama a allenção de seus filhos para o sagrado dever de fraternidade c caridade para com as almas dos mortos. E não é só. De maneira especial procura honrá-los c homenageá-los. Tertuliano refere-se Ú9 oblações pelos defuntos, que a tradição autoriza, o uso confirma e a fé observa (De Cor., 4 ). Conforme diz Jcronymo Picard O. S. B ., o caracter sagrado dos despojos morlaes, o respeito religioso de que são cercados, o appcllo official á divindade por occasião de sua presença são innalos na consciência dos povos. Todos, mesmo os mais barbaros, têm ritos sagrados na morte. A Igreja cobre-se de luto c imprime cm sua liturgia o tom de ardente supplica.
Por outro lado, o costume de rezar pelas almas dos niorlos é universal c conhccc-sc desde a mais remota antiguidade. Dentre alguns povos, como os Egypcios, era mesmo cxaggcrado c constituía a própria essência da liturgia. O mesmo se diga do culto dos antepassados na religião do lar ro
mano. Ainda hoje, no Japão e na China, ellc constituo a base do xintoismo. Dos Druidas, antigos
sacerdotes gaulczes, de longas barbas brancas que, nas florestas da Gallia, coroados de rosas, celebravam ritos cxlranhios — conta-se que consagravam com a niaxima solcmnidade a noite dos mortos. A Igreja deu a esse culto o verdadeiro lugar* No dia da morte, da deposição, do enterro, do sétimo e trigésimo dia c do annivcrsario, bem como no dia 2 de novembro, dedicado â commcmoração dos fiéis
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defuntos c instituído por iniciativo de Santo Odi- lon, abbadc de Cluny, a Igreja relembra os seus mort09 c óra por cllcs. São tradicionacs na Igreja: as orações em lonio do defunto na camara mortuária (Officio de Defuntos e Psalmos), io préstito solcmne com cânticos sacros, a Missa de corpo presente, a absolvição, a bênção do tumulo, as Mis* sas de sétimo c trigésimo dias c de annivcrsnrio. Santo Agostinho em “ De cura mortuorum” — do cuidado oom os mortos, encerra bcllas lições sobre o assumpto. Pio IX concedeu a indulgência Toties quoties, a Porciuncula dos defuntos, a dois de no* vembro: Pio X. pela Bulia Divino Aflalu, c seu sue* ccssor Bento VV procuraram orientar a liturgia, com relação ao verdadeiro lugar do culto aos mortos.
As Congregações Marianas tiveram, desde o inicio, a atlenção devida a esse sagrado dever.
Determinam as Regras Marianas que se reze o Officio de Finados e a Missa de sétimo dia ou outras, pelas almas dos congregados fallccidos; por outro lado, como é natural, a caridade fraterna, desde os primórdios das Congregações, adoptou o piedoso costume, boje transformado cm lei, de assistirem os seus doentes c agonizantes c de acompanharem os seus mortos á sepultura. Faltou até agora uma traducção do Officio de Finados, bem como um ritual para as Exéquias, que tornasse possível a execução das Regras nesse sentido.
Com o intuito de facilitar aos marianos a pratica desse grande e indeclinável dever, resolvemos realizar esta traducção e adaptação dos officios fúnebres ás nossas Congregações. Para apresentar uma traducção escorreita, principalmenlc dos Psalmos, não foi pequena a difficuldade encontrada.
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Nos pontos controvertidos, consultamos a opinião dos maiores exegetas modernos c procuramos expressões que tornassem intclligivcl o texto, livran- ilo-o dos hcbrnismog que tanta difficuldade trazem á intclligcncia do mesmo.
Com a traducção do ritual das Exéquias, tivemos por fim facilitar ás Congregações darem aos enterros um cunho mais chrislao, mais caridoso, em contraposição á maneira tão dispersa e mundana que ás vezes domina nessas occasiões tão graves c opportunas ã meditação dos nossos novíssimos.
O capitulo N.° 1 trata dos Pios Costumes das Congregações, costumes cuja omissão nada justifica, por serem diclaincs do coração mariano c da alma chrislã em toda a sua pureza. Com isso cremos cumprir um dever de caridade para com os nossos irmãos fallccidos, assim como prestar um pequeno auxilio á consolidação do verdadeiro espirito ma- riuno.
I nstrucções
A parle do ritual fúnebre foi dividida para ser rezada por dois grupos de'Congregados. Os Psalmos serão rezados alternando os versículos por estes dois grupos. O Presidente dirá as Antiphonas, tanto no começo como no fim dos Psalmos. Haverá ainda um leitor incumbido de outras passagens. A parle referente ao Presidente virá designada com a letra P e a parte reservada ao leitor com a letra L. Quando todos tiverem que rezar juntos o mesmo texto, este será precedido pela letra T. Os dois grupos serão designados pelos numeros I e II.
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CAPITU LO I
PIOS COSTUMES DAS CONGREGAÇÕES MA- RIANAS EM OCCASIÕES DE FALLECIMENTOS
DE CONGREGADOS
1) São os seguintes os textos do nosso antigo regulamento de vida. a) “ O zelo e o dc- votamento devem redobrar nos últimos momentos de um companheiro, avisando prudentemente o enfermo da necessidade de ordenar os negocios da consciência; em taes casos, avisar a Directoria da Congregação para que sc cumpram os pios costumes de assistência nos congregados enfermos ou providenciar indivi- dualmente na falta da Directoria” . b) “ Como irmãos extremosos, ajudá-lo a lutar, nos últimos momentos, com ic, confiança e amor; as- sisli-lo com suas orações e com sua affcição c providenciar para que esta assistência, não falte um só instante” , c) 44Após a morte de seu companheiro, providenciar, na falta da Congregação, para que se celebrem os suffragios por alma do fallecido; fazer por intenção dcl- le as duas primeiras communhões, rezar tres terços, o Officio de Finados e assistir á Missa de sétimo dia mandada celebrar pela Congregação” .
2) Não é intuito nosso, neste folheto, occuparmo- nos com a assistência devida aos enfermos nlé o momento final- O Manual dos Congregados encerra um bello Officio da Agonia que poderá ser um precioso recurso para esse momento terrível e grandioso. Tratamos, apenas, neste
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opusculo, por motivo dc mclhodo, dos deveres de um congregado, logo após o fallecimento de seu irmão cspirilual.
3) Assim c que, depois dc ajudar a compor clirisiãmcnte o cadáver, collocando-lhe nas mãos o crucifixo com que expirou, devem, dc joelhos ante o leito mortuário, rezar as orações do Manual, sob o titulo “ Depois de expirar” . ISTão transcrevemos aqui essas orações por molivo dc prudência, afim dc evitar que, por algum zelo inconsiderado, se commelta o erro dc levar este opúsculo á cabeceira de algum doente ou moribundo.
Este folheto deve servir cxclusivamente para os officios fúnebres que virão algum tempo após a morte; seria imprudência inominável que fosse notado pelo doente ou por pessoas da sua família, nas mãos ou no bolso de algum circumstante.
4) Sc, por descuido, o congregado expirou sem a fila e a medalha, devem estas ser collocadas iinmediatamcnlc no peito do finado.
5) Importa notar que, se o dever de assistência, nesses momentos, compete, cm geral, a todos os os congregados, esse mesmo dever exige-se, de modo muito mais directo, do Presidente e dos demais membros da Dircctoria.
6) Terminadas, pois, as orações do Manual, em- quanto os outros congregados permanecem rezando, um sabirá para providenciar a noticia do fallecimento aos demais elementos da Dircctoria c a todos os irmãos.
7) Os congregados presentes e os que puderem devem collocar-se á disposição da família do
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morto c tomarem as iniciativas que, nessas oc- casiões, são tão penosas aos parentes, como sejam, a acomniodação do cadavcr, as providencias para os funeracs, procurando evitar á familia enlutada, ainda sob a impressão terrível desse golpe fatal, ter que pensar c resolver essas particularidades, o que é quasi impossível diante do plianlasma da dôr. A caridade recebida nesses momentos nunca mais se esquece c nunca mais se paga.
8) Para a guarda ao corpo do finado, a Dirc- ctoria deve designar pequenas turmas que se revezem ate o momento da saída do féretro, principalmente se o cadaver deve permanecer cm casa durante a noite, para sair no dia seguinte- Os marianos encarregados da guarda funerária devem occupar todo esse tempo rezando por alma do finado c evitar distraeções e conversas. As orações próprias são o Officio de Finados c os Psalmos, além de outras.
Devem, outrosim, apresentar-se com a fita de congregado.
9) A camara mortuária deve ser disposta a carácter, isto é, além do crucifixo, ladeado por 2 velas, á cabeceira do defunto, deve-se collocar, sendo possível, uma imagem de Nossa Senhora piedosamente ornada. A bandeira ou o estandarte da Congregação devem ser collocados proximo ao cadaver.
A cõr predominante deve ser a azul em logar de negro .0 caixão deve ser azul e não preto e trazer o escudo da Congregação do lado externo. Além da fita de congregado c da medalha, deve-se collocar ainda nas mãos do
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cadavcr, picdosamcntc postas cm altitude de oração, algum objccto piedoso como um crucifixo ou um terço bento. Sobre o feretro, collo- que-se um ramalhete de flores symbolicas da virtude que o finado mais amou cm vida, dentre as quatro virtudes caractcrislicas do espirito mariano: os lyrios sybolizam a pureza, as violetas a humildade, as sempre-vivas a obediência c as rosas — a caridade.
10) A’ entrada do Sacerdote, para dar começo ás Exéquias, todos os congregados devem estar reunidos na casa do finado c trazendo as suas filas. Procurarão, nessas occasiõcs, manter-se, o mais possivel, recolhidos c medi lati vos, evitando a conversa c outras altitudes impróprias que tanto desedificam e desgostam as pessoas verdadciramcnlc piedosas. Ao iniciar o sacerdote, as orações, (pag. 20) devem os congregados seguir por este folheto.
Antes de fechar o caixão rezem juntos o — “ Oremos. O’ Deus de quem é proprio compadecer-se e perdoar” etc. (pg. 26) e cantem: “ Os anjos conduzam-te ao Paraizo etc. (pag. 26).
11) Se não houver outros designios por parte da familia do finado, devem os congregados conduzir o caixão. O vexillário dirigirá o cortejo fúnebre conduzindo a bandeira ou o estandarte da Congregação.
12) Durante o percurso devem os congregados, todos juntos ou em pequenos grupos, quando o cortejo, se faz de automovel, occupar todo o tempo rezando as orações indicadas nas Exéquias (pg. 26) ou o Officio de Finados (pg. 31.
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Não conversem durante o trajecto mas occupcm todo o tempo com orações.
13) Se o caixão mortuário deve passar pela Igreja, conforme o ritual commum, os congregados devem, a porta do templo, formar duas alas, a passagem do feretro. Deve-se preferir depositar o caixão junto ao altar de Nossa Senhora se não ho.uver inconveniente e se, a isso, não se oppuzcr o Parodio. As orações a serem rezadas, então, são as das Exéquias (pg. 20). A ’ saída do templo para o cemitcrio, devem os congregados entoar com toda a piedade — “ Com minha Mãe estarei” (pg. 97) em- quanto o feretro se retira. A bandeira ou o estandarte da Congregação deve ir a frente do caixão, abrindo o préstito.
Embora nem sempre possivel, seria muito consolador e significativo que a imagem de Nossa Senhora fosse conduzida pelos congrc- dos acompanhando o préstito, como outróra, acompanhou a Virgem o enterro de seu Divino Filho. Para esse préstito, obedeça-se cm tudo ao que ficou disposto para o primeiro, no que se refere ao procedimento piedoso e as orações indicadas.
14) O cortejo segue processionalmente para o 6e- pulchro. Durante este trajecto, se fôr feito á pé, devem fazê-lo com a maior ordem, seguindo os congregados em 2 filas. Durante o ca
minho rezem ou cantem “ Com minha Mãe estarei” . “ No céu verei Maria” ou “ Eu promet- ti”, cânticos estes que muito se adaptam.
Se o cortejo é feito de automovel, deve-sc
o c cu par o tempo em orações, como ficon dito
15) O cortejo para diante da sepultura. A* beira do tumulo, tudo se procede de accôrdo com o ritual (pag. 27). O caixão pode ser aberto pela ultima vez.
16) Fechado o caixão, antes de descer á sepultura, o vcxillario inclina a bandeira da Congregação ou o estandarte, cobrindo-o oomo um ultimo amplexo, emquanto os congregados cnnlam cm atlitude de oração e piedosamente "In paradisum” (pag. 26). Acabado o cântico, o vcxillario retira a bandeira.
17) Descido o caixão á sepultura, emquanto se procede o enterramento, os congregados cantam pela ultima vez o “ Cântico da Esperança” (pag. 97).
18) Ao sair do cemitério, devem sair em grupo, acompanhando o Sacerdote nas orações marcadas pelo ritual (pag. 29). Devem evitar nesse momento altitude impróprias, como a conversa c o riso, mas conservar-se dentr.o da mais digna e racional compuncção.
19) Nesse dia, pelo menos, ao toque das almas, deve o congregado recitar o Psalmo "De Pro- fundis”, "Clamei por vós Senhor das profundezas do abysmo” etc. (pag. 20). O certo, porém, seria que todos os congregados rezassem individualmente, todos os dias, a essa hora, o Psalmo supra, encerrando-o com um Padre Nosso pelas almas do Purgatório.
20) A bandeira da Congregação deve ser hasteada em funeral, na sede da Congregação, por
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dois dias, a partir do dia do fallccimento; durante esse tempo, devem ser suspensos, na
Congregação, os jogos e quaesquer outras acli- vidades ruidosas ou manifestações de alegria.
21) Na sede da Congregação deve haver um quadro affixado numa das paredes com o nome dos congregados fallccidos e a data do óbito, afim de que os congregados se lembrem de rezar pelos irmãos fallecidos, principalmcntc na data da morte. No dia do passamento de uni congregado, o Presidente mandará collocar, nesse quadro, o nome do morto c a data.
22) Na primeira reunião ordinaria da Congregação,' que se realiza, cm regra, no Domingo, o Presidente mandará collocar, á altura desse quadro, 2 cirios acccsos, afim de chamar a atlenção e invocar a piedade dos congregados pela alma 'do morto.
23) Nessa reunião, rezar-se-á o Officio de Finados pag. 31), e, se houver assembléa, o Dirc- ctor falará sobre a pessoa do finado. A com- munhão far-se-á por sua alma c, no livro de actas, registrar-se-á o óbito.
24) A Congregação mandará celebrar Missa de sétimo dia. Pará isso providenciará o Presidente, ordenando que se expeça aviso nesse sentido e com a antecedência necessária a todos os congregados, marcando local, dia c hora, bem como lembrando os deveres individuaes marcados pela Regra, relativamenlc á alma do irmão fallecido, isto é: rezarem tres terços, o Officio de Finados c assistirem á Missa fúnebre mandada rezar pela Congregação. A
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Communhão do segundo Domingo do mês é, de accôrdo com o regulamento, applicada pelas almas dos congregados fallccidos c, nesse dia, se applicará pela alma do finado.
25) Na missa de sclimo dia (ou de trigésimo ou de annivcrsario) para a qual se deve convidar a família do finado, os congregados devera apresentar-se incorporados %com suas fitas* A missa fúnebre foi traduzida c adaptada espe- cinlmcnlc para ser dialogada pelos congregados (pag. 7‘1). Para esse fim, os congregados devem estar dispostos cm dois grupos. Para maior brilho, convinha ser musicada c cantada a Sequência “ Dies irac” (pag. 77) antes do Evangelho.
26) O celebrante que, nessas occasiõcs, costuma ser o proprio Dircctor da Congregação, fará, logo após o Evangelho, uma allocução cm que relembrará as virtudes do congregado fallecido.
27) Após a missa de 7.° dia, costuma-sc, ás vezes, realizar a bênção da cça ou catafalco armado no centro da Igreja. Em se tratando das exequias de um congregado, revista-se de azul a eça c colloquc-se em lugar visivel a bandeira^c o escudo da Congregação. Para uma filha de Maria, revista-se de branco a eça e colloquc-se também, de lado, a bandeira ou o estandarte da Congregação. Se se pretende ornamentar com flores, sejam . ellas, de preferencia, os lyrios que tanto condizem com o espirito mariano c tão bem o representam.
28) Durante a bênção da eça, os congregados não devem sair dos seus lugares. As orações re
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zadas pelo Sacerdote c que devem ser seguidas pelos congregados são as da pag. 23 deste folheto. 0 sacerdote revestido de pluvial negro aproxima-se da cça; o ministro fixa-se do lado opposto ao altar c de frente para este, trazendo uma cruz entre dois acólytos, com candelabros acccsos. Q Presidente reza com os congregados as mesmas orações que o Sacerdote. O Rcspon- sorio “ Libera-me” pódc ser dialogado entre os congregados. De muito maior cffcilo, porém, seria, se fosse cantado • pelos mesmos. Para esse fim collocamos, neste folheto, o texto latino ao lado do texto português, (pag 24).
Terminada a uítima oração, os congregados entoam “ In paradisum” (pag. 26) ou, *\Rc- quiescal in pace — Amcn” com a maior piedade e sentimento. Terminam assim as cerimonias. _
29) Para acompanhar o luto da Congregação e como prova de sentimento de fraternidade, os congregados usarão durante 3 dias, após a morte do companheiro, uma pequena fita preta na la- pella do dislinctivo.
30) A Congregação não deve omillir os pcsnmcs que devem ser enviados ã família do fallccido.
■ ficando isso a cargo da Dircctoria.31) Os diplomas do congregado fallecido costu
mam ser remettidos á Congregação depois dofallecimento do mesmo, pela própria família do finado, principalmente quando a morte se deu cm lugar distante do da Congregação. E’ o signal da taorte e o pedido dos suffragios a que o congregado tem direito. Esse diploma
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' ficará archivado como piedosa lembrança.32) Todas as indulgências que são ou forem con
cedidas á Congregação, cxccpção feita das da hora da morte, podem applicar-se ás almas do Purgatório.
A Santa Missa celebrada por alma de um congregado tem o privilegio de sempre merecer-lhe a indulgência do "altar privilegiado
Chama-se altar privilegiado aquelle a que o Soberano Ponlificc concedeu indulgências plcnarias applicavcis aos defuntos, pelas almas dos quacs ncUc se. celebrarem Missas, em qua- cjquer dias ou cm dias determinados.
33) A sepultura é lambem cousa digna de atten- ção. Quaesquer symbolos não servem para a campa de um christão e menos ainda de um congregado mariano. São symbolos pagãos: a clcpsydra (antigo rclogio de agua) a columna partida, n urna coberta por um véu, a foice, o facho apagado a fumegar, os gemeos alados e outros. O Cardeal Van Roey, Arcebispo de Malinas, cm um aviso sobre a liturgia dos mortos, prohibiu também o emblema fúnebre da caveira c dos ossos cruzados na ornamentação fúnebre das Igrejas, das eças e dos lumulos. (Revista Liturgica, março de 1930). O symbolo christão é, por excellencia, a Cruz. Outros ha,
. porém, usados desde as catacumbas romanas. Tacs são: a phenix que, emboramylhologica, parece muito appropriada a representar n morte e a resurreição christã. Esta ave fabulosa que, segundo a lenda, vivia muitos séculos uos desertos da Arobia, quando sen-
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lin avizinhar-se n morte, construía um ninKo (lc plantas uromaticas que os raios do sol incendiavam c ncllc se deixava consumir. Da mcdulln de seus ossos nascia um verme que se transformava cm nova phenix. Alem deste, a figura suave da ovelhinha, significando a docilidade: a poniba com o ramo de oliveira no bico, significando a paz c a fidelidade; o delfim (espécie de cetáceo que os antigos consideravam como amigo do homem) unido a um tridente ou a uma ancora e representando Jesus Cbristo como nossa salvação c esperança; o monograma de Chrislo; a imagem do Bom Pastor c outros. Para o tumulo de um mariano, é muito adaptado o monograma de Maria cercado de doze cslrcllas, a imagem da Virgem, cspecialmentc segundo a encantadora visão de Calliarine Labourc, o escudo da Congregação, o emblema da Ave Maria, os symbolos das virtudes marianas e outros. Plantem-se lyrios sobre a suo campa e delles se faça o motivo predominante da ornamentação, afim de lembrar aos marianos que a própria morte oonla com a sua pureza. Bem lbe deveria ficar o seguinte cpitaphio que encontramos alhures:
“ O’ casto lyrio branco, despedaçado Pela íuria cruel da tempestade.Caisle. Mas subiu á immcnsidadc Teu aroma subtil e delicado.Baixou teu corpo á terra inanimado Mas tua alma, em mais viço e majestade, Volveu aos ceus, buscando a divindade, Como a filba saudosa o pae amado.
Toldou-sc, ao despontar, fulgente aurora, Sumiu-se a flor mais bclla dos rosaes, Onde a brisa da tarde, a passar, chora.
A alegria do lar não volta mais. Extinguiu-se o prazer. Só resta agora:O éco dolorido dos teus a i s ! . . . ”
3-1) O uso das flores, como decoração fúnebre, nos cemitérios e nos faneracs, não c prohibido pela Igreja mas tolerado. A Sagrada Congregação dos Ritos respondeu a uma pergunta formulada nesse sentido o seguinte: — tolerari potest — pode ser tolerado (16 de junho de 1893). Entre os Padres da Igreja antiga, S. Ambrasio, S. Je- ronymo, S. Basilio e outros, condemnaram o abuso, o excesso deste costume que, muitas vezes, degenera cm luxo e exhibicionismo impróprios do espirito christão. E’ preciso sem duvida que as cousas sensiveis não tomem o lugar das cousas cspirituaes; a medida, porém, existe para ellas e deve ser observada.
No final do Cap. transcrevemos, para maior commodidadc, a letra de alguns cânticos maria- nos que podem ser aproveitados por occasião das exéquias.
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CAPITULO ir
ORDEM DAS EXEOUIAS (1)I
O Parocho revestido de sobrepeliz e estola negra ou ainda com pluvial da mesma côr, precedido de um clérigo conduzindo a cruz e outro a agua benta, segue para a casa do finado.
O Parocho, antes da saida do cadaverf asperge-o com agua benta e logo depois o Presidente repete:)
P — Senhor! Senhor! Si considerardes as iniquidades quem subsistirá?
Psálmo 129I). Clamei por vós,. Senhor, das profundezas do
abysmo; Senhor, ouvi minha vóz.II) Que os vossos ouvidos se inclinem á minha vóz
deprecante.I) Senhor! Senhor! Se considerardes as iniquida
des quem subsistirá?II) Mas comvosco esta o perdão, para que se man
tenha a vossa lei.I) Minha alma confia era sua palavra, minh’alma
espera no Senhor.II) Desde io nascer do sol até a noite, espera Israel
no Senhor.I) Porque' em Deus está a misericórdia e copiosa
foi n*Elle a redempção.II) E Ellc redimirá Israel de todas as suas iniqui
dades.P — Dae-lhes, Senhor, o descanso eterno T — E a luz perpetua os allumie
1) vêr Instrucções pag. 7.— 20 —
P —*Scnhor! Senhor! Se considerardes as iniquidades, quem subsistirá?
(A seguir, o endaver é conduzido e o Paro• c/io, sainda da casa, entoa em vós grave a An- tiphona que io Presidente repete:)
P — Exultarão no Senhor.Psalmo 50
I) Tende piedade de mim, Senhor etc., pag. 65.(Se a extensão do caminho o exigir, digam-
se os Psalmos graduaes “ Clamo ao Senhor na tribulação pa. 33 ou outros psalmos do officio de finados; no fim de todos os psalmos se diz:
“ Dàe-lhe, Senhor, o descanso eterno etc*; estes psalmos devem ser recitados até á Igreja, devotamente, distinctamente e em vós baixa. Na entrada da Igreja repete-se a Antiphonaz
P — Exultarão no Senhor os ossos humilhadosIII
(Entrando na Igreja, rezam o Responso* rio seguinte: o Presidente começa e os congregados respondem alternadamente oomo seguei)
P — Vinde Santos de Deus! Acudi Anjos do Senhor; recebei a sua alma e apresentae-a diante do Altíssimo.
T — Receba-te Christo que te chamou e os Anjos conduzam-te ao seio de Abrahão.
P — Recebei a sua alma e apresentae-a diante do Al- tissimo.
T — Dae-lhes, Senhor, o descanso eterno e a luz perpetua os allumie.
P — Apresentae-a diante do Altíssimo.
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IV(Deposita-se o feretro no meio da Igreja,
de modo que os pés do cadaver, se fôr leigo, estejam voltados para o altar-mór; se for de sacerdote, esteja a cabeça voltada para o mesmo
’ ’ ?r e cirios acessos ao redor do corpo. Im~ famcntc, a não ser que alguma cousa o
diz>se o Officio de Finadost com o ln- com os 3 Nocturnos c com Laudcs,
% e duplicqmlo.se as Antiphonas. do Officioj os cânticos:'s e Eu sou a ressureição e a vida us e “ Eu sou a resurrcição e u 7).
V
\cis cair cm tentação nos do mal.
. inferaSenhor, a sua alma
~anse em paz Assim seja.
F — Senhor, ouvi minha oraçãoT — E chegue até vós o meu clamor.P — 0 Senhor esteja comvoscoT — E com o leu espirito
OREMOSP — Livrae, Senhor, nós vos pedimos, a alma de vos-
6o servo N. (ou da vossa serva N) de todo o vinculo de peccados, para que, rcsuscitado, descanse na gloria da ressurreição, entre os vossos santos c eleitos. Por Nosso Senhor Jesus Chris- to, vosso Filho, que comviosco vive c reina, em
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unidade com o Espirito Santo Deus, por todos os séculos dos séculos.
T — Assim seja .
VII
(O Sacerdote prepara-se com os ministros para celebrar a Missa solcmne pelo finado, (pg. 71) se for tempo proprio, como o dia da deposição').
VIII
ABSOLVIÇÃO
Acabada a Missa, o Sacerdote, revestido de pluvial negro, aproxima-se do féretro; o ministro fixa-se á cabeceira do defunto, com uma crus, entre os dois acolythos, tendo, esfes, candelabros accesos. 0 Sacerdote para cm frente á Cruz, aos pés do defunto c diz, logo após, a seguinte oração que o Presidente repete:)
ORAÇÃO
P — Senhor, não entreis em juizo contra o vosso servo, a não ser que lhe queiraes dar a remissão de lodos os peccados, pois, homem algum diante de vós será justificado — Não opprima- es, pois, nós vo-lo pedimos, com a sentença do vosso juizo, aqucllc pelo qual a verdadeira sup- plica christa vos implora, mas, com o socorro de vossa graça, cllc, que durante a sua vida foi marcado com o signal da Santissima Trindade,
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consiga evitar a sentença do vosso juizo. Vós que viveis e reinaes pelos séculos dos séculos
T — Assim seja:
(A seguir, os congregados cantam ou rezam o seguinte:)
Responsorio 1.
Libera-me, Domine, de morte aelerna, in dic illa tremenda: quando coeli mo vendi sunt et terra! Dum véneris judicarc sc- culum per ignem.
Trémens factus sum ego, et límeo, dum discussio véneris, atquc ventura ira quando coeli movendi sunt et terra.Dies illa, dies irac, calamitatis et misc- riae, dies magna e amara valdc.Dum véneris judicarc soeculum per ignem.
Requiem aeternam dona eis Domine: cl lux perpetua luceat eis.Libenwne, Domine, de morte aelerna, in die illa tremenda, quando coeli movendi sunt et terra.
Responsorio 1.T. Livrae-me, Senhor, da morte eterna, na- quelle dia tremendo: quando ceus c terra houverem de ser abalados; quando viér- des a julgar o século pelo fogo.
P. Eu tremo e temo á vinda do juizo c da ira que ha de vir, quando ceus c terra houverem de abalar-se.
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T. Dia de ira aquelle, dia de calamidade e de miséria, grande dia cheio de amargura.P. Quando vierdes a julgar o scculo pelo fogo.T. Dnc-lhcs, Senhor, o eterno descanso c a luz perpetua os allumic.T. Livrae-mc,Senhor, da morte eterna, na- qucllc dia tremendo: quando ceus e terra verem de abalar-se.
P. Quando vierdes a julgar o século, pelo fogo.
(Emquanlo se canta o Responsorio anterior, o Sacerdote, auxiliado pelo acolytho e pelo Diácono, lira o incenso da navicula e colloca no thurybuloi)I Senhor, tende piedade de nós.
II Senhor, tende piedade de nós.I Senhor, tende piedade de nós.
(Logo depois, o Sacerdote diz em vóz alta e o Presidente repele)
P. Padre-Niosso....(Neste interim, o Sacerdote asperge e incensa o corpo do defunto)
P. E não nos deixeis cair em tentaçãoT. Mas livrae-nos do malP. Da porta inferaT. Afastae, Senhor, a sua almaP. Descanse em pazT. Assim seja.
— 25 —
P. Ouvi, Senhor, a minha oraçãoT. E chegue ate vós o meu clamor.P. O Senhor esteja comvoscoT. E com o teu espirito.
Oremoi:
P. O’ Deus de quem é proprio compadecer-se e perdoar: exoramo-vos suppliccs pela alma de vosso servo N (ou de vossa serva N) que hoje mandastes sair deste mundo, afim de que não a entregueis nas mãos do inimigo, nem a csqueçncs no final dos tempos, mas que ordeneis seja cila amparada pelos santos Anjos e conduzida á Palria celeste, afim de que não soffra as penas do Inferno quem cm vós creu c esperou, mas possua a terna alegria.
Por Chrislo Nosso Senhor.T. Assim seja.
IX
(Acabada a oração o corpo é levado ao se- pulcliro, se o deve ser, nesse momento; emquanlo é conduzido, os congregados cantam) :
T. In paradisum deducant te Angeli: in tuo advento suscipianl te Marlyres cl pcrducant te in civitatem sanctam Jerusalem. Chorus An- gelorum te suscípial, et cum Lázaro quondam paupere astemam habcas requiem.
T. Os anjos conduzam-te ao Paraizo, a tua chegada, recebam-te os Marlyres e conduzam-te á cidade santa de Jerusalem. O coro dos Anjos proteja-te e, como outrora o pobre Lazaro, te-
— 26 —
nlias o eterno descanso.(Chegando ao sepulchro, se não está ben• /o, o Sacerdote o benze, dizendo esta oração que o Presidente repete;)
ORAÇÃOP. 0 ’ Dons, que pela vossa missericordia dacs des
canso ás almas dos fieis, dignac-vos abençoar este tumulo c cntrcgar-lhc a guarda ao vosso santo Anjo; c absolver de todos *os vínculos do pcc- ca d o as almas daqucllcs (1) c daqucllas cujos corpos estão aqui sepultados, para que se ale- arem sem fim cm vós, com os vossos santos. Por Cbristo Nosso Senhor.
T. Assim seja.(Rezada a oração, o Sacerdote asperge com agua benta c depois incensa o corpo do defunto c o tumulo. Se o corpo, porém, não deve ser logo sepultado, tendo omittido “ In Paradisum” isto é, “ Os Anjos conduzam-te ao Paraiso (pag. 26) e a bênção do Sepulchro, se este já está bento, prosi- ga-se o officio, como abaixo, o que nunca se omitte.).
CÂNTICO DE ZACHARIAS1) Bcmdilo seja o Senhor Detis de Israel, porque
visitou c fez a redempção do seu povo.II) Suscitou-nos um poderoso Salvador na casa de
David seu servo.I) Assim foi dito pela bocca dos seus santos e
prophclas dos antigos tempos.
1) Sc o sepulchro é destinado a um só, diz-se: daquelle cujo corpo aqui está sepultado etc.).
— 27 —
II) Que nos salvaria contra todos os nossos inimigos e da mão. de todos os que nos odeiam.
I) Que usaria de misericórdia com os nossos pacs e seria fiel a sua santa alliança.'
Ii) Segundo o juramento que fez a Abrahão, nosso pac, que se daria a nós.
I) Para que, livres das mãios dos nossos inimigos e sem temor o sirvamos.
II) Com santidade e justiça, cm sua presença, durante todos os dias de nossa vida.
I) £ tu, ó menino, serás chamado o Prophcta do Altis6Ínio, porque irás adiante do Senhor a preparar seus caminhos.
II) Para dar o conhecimento da salvação do seu povo, pela remissão dos peccados.
I) Pelas entranhas de miserioordia de nosso Deus, pela- qual nos visitou vindo do alto do Ccu.
II) Para illuminar aquelles que jazem nas trevas e nas sombras da morte e para dirigir os nossos passos pelo caminho da paz.
I) Dae-lhes, Senhor, o descanso eterno.IÍO E a luz perpetua os allumie.P. Eu sou a resurreição e a vida: quem crê cm
mim, mesmo que tenha morrido viverá c todo o que vive e crê em mim, não morrerá eterna- mente.
• I) Senhor, tende piedade de nós.II) Christo, tende piedade de nós.I) Senhor, tende piedade de nós.
P. Padre Nosso (O Sacerdote asperge o corpo) . . .E não nos deixeis cair em tentação.
T. Mas livrae-nos do mal.P. Da porta infera,P. Afastae, Senhor, a sua alma
P. Descanse em paz.
— 28
T. Assim seja.P. Ouvi, Senhor, a minha oração T. E chegue a Vós o meu clamor.P. 0 Senhor esteja coravosco T- E com o teu espirito.
Oremos:
P. Fazei, Senhor, nós vos pedimos, esta misericórdia com o vosso servo defunto, para que não receba nas penas o revez de suas acções, quem manteve nos votos a vossa vontade: afim de que, aquclle a quem a verdadera fc uniu, aqui, á multidão dos fieis, assim, alli, a vossa misericórdia o associe aos córos angclicòs.Por Jesus Chrislo Nosso Senhor.
T. Assim seja.P. Dac-lhe, Senhor, o descanso eterno T. E a luz perpetua e allumic P. Descanse cm paz T. Assim seja.P. Sua alma c a alma de todos os fieis defuntos, por
misericórdia de Deus, descansem em paz.
X( Voltando da sepultura para a Igreja ou para a Sacristia, digam a Antiphona “ Senhor, Senhor, se observardes as iniquidades e tc ” com o Psalmo “ Das Profundezas do abysmo clamei a vós Senhor, etc. Depois — “ Dae-íhes Senhor o descanso eterno etc. como acima, (pag. 20). A seguir repete-se a Antiphona: Senhor! Senhor! se observardes etc^ e os congregados dizem as seguintes preces:)
— 29 —
I) Senhor, tende piedade de nós fl) Chrislo, tende piedade de nós 1) Senhor, tende piedade de nós P. Padre Nosso . . . (secretamente)
Não nos deixeis cair cm tentação T. Mas livrac-nos do mal.P. Da porta infera T. Afastac Senhor as suas almas P. Descansem cm paz T. Assim seja.P. Senhor, ouvi a minha oração T. E chegue até vós o meu clamor P. 0 Senhor esteja comvosco T. E com o teu espirito.
Oremos:
P. O’ Deus Creador e Redcmplor de lodos os fiéis, concedei a remissão de todos os pecca- dos ás almas de lodos os vossos servos c das vossas servas, afim de que consigam, por estas piedosas supplicas, a indulgência que sempre desejaram. Vós, que viveis e reinais por todos o» séculos dos séculos.
T. Assim seja.T. Dac-lhes, Senhor, o descanso eterno T. E a luz perpetua os allumie.P. Descansem em pafe.T. Assim seja.
— 30 —
C a p i t u l o III
OFFICTO DÊ DEFUiNTOS (1)
T — ORAÇÃO
Deccrrac, Senhor, os meus lábios para louvar o
•vosso santo iiouic, purificac o meu coração de Iodas
as más cogitações, illuminae a minha iulelligencia c
inflanimae a minha vontade para que possa digna
ai tenta c dcvotamcntc, recitar este santo officio e me
reça ser ouvido na presença de vossa divina majes
tade.
Por Jesus Christo Nosso Senhor
Assim seja.
1) vêr Inslrucçõcs pag. 7.
V e s p e r a s ( 1 )
Antiphona I (2)
P — Agradarei ao Senhor na terra dos viventes.
Psàljvio 114I) Amo a Deus pois Ellc ouve o clamor dc
minha oração.II) Porque inclina para mim os seus ouvidos, cu
o invocarei emqúanto viver.
(1) Todas as vezes que as Vesperas não venham immediatamente depois do transporte do cadáver para a Igreja, do Responsorio “ Subvenite'* ou do Officio do dia corrente, diz-se, em vóz baixa, Padre Nosso e Ave Maria; de outra feita, começa-se immediatamente pela Antipho-
(2) As Antiphonas são duplicadas no dia da deposição, no dia depois daquelle em que se recebeu a noticia da morte, no terceiro, no sétimo, no trigésimo, no anniversario, ou noutro escolhido além, e todas as vezes que se celebre solemnemente o Officio. Nà fim de todos os Psalmos sempre se diz: fCDae-lhes Senhor \o descanso eterno. — E a luz perpetua os allumie,>; ainda que por um sómente se reze o Officio• Começam-se os Psalmos como está explicado acima, (nota 1) ainda quando não se dupliquem as antiphonas.
I) Circumdavam-sc as dores da morte e os perigos da sepultura approxiraavam-sc de mim.
II) Só encontrava a tribulação c a dôr: invoquei, então, o nome do Senhor:
I) O’ Senhor salvai-mc! — O Senhor é piedoso c justo; o nosso Deus tem misericórdia de nós.
II) O Senhor é o protcctor dos pequeninos: eslava em perigo c Elle me valeu.
I) Volta, ó minh’alnia, ao teu repouso, pois o Senhor te beneficiou.
II) Porque livrou ininh’alma das garras da morte, os meus olhos das lagrimas e -os meus pés do deslise.
I) Eu agradarei ao Senhor na terra dos viventes.II) Dac-lhes, Senhor, o descanso eterno.I) E o luz perpetua os allumic.
(O P . repete a Anliphona e o mesmo se faz depois de cada um dos Psalmos) .
Anliphona II
P — Ai de mini, que se prolonga o meu exilio!
Psalmo 119
I) Clamo ao Senhor a tribulação c Elle me al- Icndc.
II) Senhor, livrac a minh’alma dos lábios mentirosos e da lingua pérfida.
1) Que cousa te será dada ou te seria offerecida, lingua pérfida?
II) As seitas agudas do Omnipotente e carvões desoladores.
— 33 —
I) Ai de mim, que se prolonga o meu cxilio e moro com os habitantes de Ccdar!
II) Demasiado tenho >ivido com aquclles que odeiam a paz. Eu sou pacifico; nias, cm lhes falando, já elles me fazem guerra.
I) Dae-lhcs, Senhor, o descanso eterno.II) E a luz perpetua os allumic.
Antipliona III
P — 0 Senhor te guardará de todo o mal. O Senhor guardará a tua alma.
Psalmo 120
I) Elevo os olhos para as montanhas. Donde me virá o auxilio?
II) O auxilio me vem do Senhor que fez o ccu e a terra.
I) Elle não deixará vacillar o teu pé: Aquelle que te guarda não dorme.
II) Não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel.
I) O Senhor é quem te guarda, o Senhor é o teu abrigo e está sempre á lua mão direita.
II) De dia o sol não te molestará, nem a lua durante a noite.
I) O Senhor te guardará de todo o mal; o Senhor guardará a tua alma.
II) O Senhor protegerá o leu ingresso e o leu regresso, de agora e por lodos os séculos.
I) Dac-lhcs, Senhor, o descanso eterno.II) E a luz perpetua os allumie.
— 34 —
P — Senhor! Senhor! Sc considerardes as iniquidades, quem subsistirá?
Psalmo 129
I) Clamo por vós, Senhor, das profundezas do abysmo; Senhor, ouvi minha vóz!
II) Que os vossos ouvidos se inclinem á minha vóz deprecante.
I) Senhor! Senhor! Sc considerardes as iniquidades, quem subsistirá?
II) Mas comvosoo está o perdão, para que se mantenha 'a vossa lei.
I) Minha alma confia em sua palavra, minh’alma espera no Senhor.
II) Desde o nascer do sol até a noite, espera Israel no Senhor.
I) Porque em Deus está a misericórdia e copiosa foi n’Elle a redempção.
II) E Elle redimirá Israel de todas a9 suas iniquidades.
I) Dac-lhes, Senhor, o descanso eterno.II) E a luz perpetua os allumic.
Antiphona V
P — Não adieis o complemento da obra de vossas mãos.
A n tip hom IV
Psalmo 137
I) Quero louvar-vos, Senhor, de lodo o meu coração, porque ouvistes as palavras de minha bocca.
— 35 —
II) Cantar-vos um psalmo'diante dos anjos; adorar-vos no vosso santo templo c louvar o vosso nome pela vossa misericórdia c fidelidade.
I) Porque exaltastes, sobre todos os vossos altri- bulos, a fidelidade.
II) Ouvindo-mc no dia em que vos invoquei, mui- '*> tiplicando cm minha alma a vossa força.
T) Todos os reis da terra vos louvarão, quando •ouvirem as palavras de vossa bocca.
II) E celebrarão os caminhos do Senhor, pois grande é a sua gloria.
I) Porque o Senhor, excelso como é, olha para os humildes mas, só de longe, observa os soberbos.
II) Quando estou á mingua de recursos, vós me vivificacs; extendeis a vossa mão contra a ira dos meus inimigos e a vos-a dextra me assegura a salvação.
I) 0 Senhor ha de oomplelar o que fez por mim. Senhor! Reine a vossa misericórdia para sempre;' não adieis o complemento da obra de vossas mãos.
II) Dae-lhes, Senhor, o descanso eterno.I) E a luz perpetua os allumic.
L — Ouvi uma voz do ceu que me dizia:T*— Felizes dos mortos que morrem no Senhor.
Antiphona VI
P — Tudo o que me dá o Pae a mim virá; e não lançarei' fóra este que vem a mim.
I) Minh’alma glorifica o Senhor.
II) E o meu espirito exulta cm Deus meu Salvador.
I) Porque pôz Deus os olhos na humildade de sua serva; eis que todas as gerações me chamarão bemaventurada.
II) Pois o que c poderoso operou cm mim grandes cousas. Aqucllc cujo nome é santo.
I) E sua misericórdia se cxlcndc de geração cm geração sobre os' que o temem.
II) Ostentou a força de seu braço; dispersou 09 que mantinham orgulhosos pensamentos no coração.
I) Depôz os poderosos do lhron<o e exaltou os humildes.
II) Aos famintos cnchcu-os de bens c aos ricos despediu-os com as mãos vasias.
I) Quiz exaltar a Israel, seu povo, lembrando-se de sua misericórdia.
II) Assim como tinha promctlido aos nossos paes, a Abrahão e aos seus descendentes, para sempre.
I) Dae-lhes, Senhor, o descanso eterno.II) E u luz perpetua os allumic.
(As preces abaixo dizem-se de joelhos; do mesmo modo em Laudes),
P — Padre nosso... (secreto) .E não nos deixeis cair em tentação.
T — Mas livrac-nos do mal.
(O Psalmo que segue, <eMinh'álma louva o Senhor, não se diz no dia do óbito ou deposição do defunto e nem quando o Offi• cio c recitado pelo rito duplo).
— 37 —
PSALMO 146
I) Miniralma louva o Senhor: louvarei o Senhor na minha vida: cantarei hyninos ao meu Deus, cmquanto eu existir.
II) Não confieis nos príncipes, nos filhos dos homens, nos quacs não está a salvação.
I) Sairá o seu espirito e regressará para a terra: nesse dia, perecerão todas as suas cogi-
• tações.II) 'Feliz daquellc de quem o Deus de Jacob c
protector; sua esperança está cm Deus Senhor que fez o ccu c a terra, o mar e todas as cousas que nelle estão.
I) Aqucllc que guarda a verdade para sempre, faz justiça a-os que a reclamam, da de comer a quem tem fome.
II) O Senhor liberta os caplivos. O Senhor illu- mina os cegos.
I) O Senhor reergue os caídos. O Senhor ama os justos.
II) O Senhor guarda os forasteiros, protege o or- phão c a viuva, destróc os planos dos pcc- cadores.
I) Reinará o Senhor para sempre, — o teu Deus, o Sião, por todas as gerações.
II) Dae-lhes, Senhor, o descanso eterno.I)E a luz perpetua os allumie.
P — Da porta infera.T — Afastae, Senhor, a sua alma. P — Descanse em paz.T — Amen.
— 38 —
P — Senhor, iouvi minha oração.T — E chegue até vós o meu clamor.P — O Senhor esteja comvosco.T — E com o teu espirito.
Oração.
P — O* Deus, dispensador liberal de graças e desejoso da salvação das almas. Supplicamos ã vossa cie- meneia, afim de que conccdaes poderem chegar á participação da eterna felicidade, todos os irmãos de nossa Congregação, os amigos e bemfeitores que se foram deste mundo; pela intercessão da Santa Virgem Maria e de todos os vossos santos. Por nosso Senhor Jesus Christo.
íDepois da oração se diz sempre no plural):P — Dae-lhcs, Senhor, o descanso eterno.T — E a luz perpetua os allumie.P — Descansem cm paz.T — Amen.
— 39 —
Matinas (1)
Invitatorio (2)P — Eli Rei par»i quem tudo existe, vinde adore
mos.Psalmo
I) Vinde, exultemos no Senhor, alegremo-nos cm Deus, nosso Salvador; diante d’Ellc c louvemos e nos psalmos o festejemos.
(1) Todas as vezes que as Matinas não venham im- mediatamente depois do transporte do cadaver á Igreja e do Responsorio Subvenite ou de Mu- tinas e Laudes do dia corrente, diz-se, secreta• mente Padre Nosso, Ave Maria e Credo; de outra feitat começa-se immediatamenle pelo Invitatorio ou pela Antiphona do Nocturno.
(2) O seguinte InvitaUorio é dito sempre, no Offi-cio de Finados, se se rezam os tres Nocturnos, mesmo com o rito semiduplo, ou quando se diz um Nocturno sómente, se .o rito é duplo. Nos outros casos, porém, omitte-se- OsNocturnos collocados abaixo, excepto no dia da commemoração de todos os jieis defuntos, podem ser todos recitados ou somente um; assim, além do dia da deposição, em que sempre se diz o primeiro Nocturno, — Domingo, Segunda e Quarta-feira, diz-se o primeiro — Terça — e Sexta-feira, o segundo — Quarta feira e Sabbado, o terceiro Nocturno,
T — EI Rei para quem ludo existe, vinde adore* mos.
II) EI Rei para quem tudo existe, vinde adoremos.
I ) Porque Deus c um grande Senhor c o grande Rei superior a lodos os deuses: pois, não re- rcpellc o seu povo c cm suas mãos estão todos os confins da terra c sob seus olhos estão na alturas dos nionlcs.
II) Vinde adoremos.I) E’ d’EIlc o mar porque o fez. E’ d’EUc a
terra porque a fez.IT) Vinde adoremos.I) Curvemo-nos perante Deus c imploremos ao
Senhor que nos creou.II) Porque EUc é o Deus c Senhor nosso: nós
somos o seu povo c as ovelhas do seu rebanho.
I) EI Rei para quem ludo existe, vinde adoremos.
II) Se ouvirdes hoje a sua vóz, não queiraes resistir cm vossos corações.
1) Como no segundo dia da tentação no deserto, onde vossos paes em exacerbação me tentaram c onde me experimentaram, lendo visto as minhas obras.
II) Vinde adoremos.I) Durante quarenta annos estive proximo desta
geração e disse: — Estes erram sempre no coração.
II) A estes que desprezam os meus mandamentos, jurei, na minha cólera, não entrarem no lugar do meu repouso.
I) EI Rei para quem ludo existe.II) Vinde adoremos.
— 41 —
I) Dae-lhes, Scnlior, o descanso clcrno. II) E a luz perpetua os allumic.I) Vinde adoremos.
II) El Rei para quem tudo cxislc.I) Vinde adoremos.
— 42 —
%
l . ° NoCTURiNO
(Para Domingo, Segunda-feira c Quinta-feira)
Ánliphona I
P — Dirigi, Senhor meu Deus, o meu caminho em vossa presença.
PSALMO 5
I) Ouvi, Senhor, minhas palavras e allcndei ao meu clamor.
II) Aileudci a vóz de minha oração, meu Rei e meu Deus.
I) Porque é a vós, Senhor, que imploro: logo pela manhã, ouvis a minha oração, ó Senhor!
II) Logo *pcla manhã me apresento a vós e aguardo; porque não sois um Deus que teuhaes prazer na iniquidade.
I) Nem o mau habitará junto de vós, nem permanecerão os fanfarrões deante de vossos olhos.
II) Odeacs todos os que operam iniquidades e exterminaes lodos os que proferem mentiras.
I) 0 Senhor abomina o homem sanguinário e ardiloso, mas eu, graças a multidão de vossas misericórdias, entro cm vossa casa.
II) Entro na vossa casa; prostro-me no vosso santo templo, com o temor que vos é devido.
I) Senhor, conduzi-me na vossa justiça, aplainae os meus caminhos diante de mim, contra os que me espiam.
II). Porque4 a 'verdade não cstã na sua bocca c o seu coração- está vasio.
I) Sua garganta c um scpulchro aberto, ainda que lisonjeiem com as suas linguas. Decla- rae-os culpados, ó Deus.
II) Desistam de suas tramas e destrui-os etn virtude dos seus muitos crimes, porque se revoltaram contra vós.
I) Mas alegrem-se lodos os que em vós confiam. Hão de exultar eternamente.
II) E todos os que amam o vosso nome sc gloriarão em vós, porque vós os cobris com ;i vossa protccçõo.
I) Porque abençoaes o justo e nos rodcacs do vosso favor como de um escudo.
II) Dae-lhcs, Senhor, o descanso eterno*I) E a luz perpetua «os allumie.
Anliphona II
P — Olhae-me Senhor, e salvae-me, porque na morte não ha lembrança de vós.
Psalmo 6
I) Senhor, não me exprobeis no vosso furor nem me accuscis na vossa ira.
II) Tende misericórdia de mim, Senhor, porque estou desfallccido; curae-me, Senhor, porque meus ossos se conturbaram.
I) E a minha alma está cheia de espanto. Mas vós Senhor... até quando?
II) Mais uma vez, Senhor, libertae a minha alma; salvae-me por vossa misericórdia.
I) Porque na morte não lia lcftibrança de vós: no sepulchro, quem vos louvará?
— 44 —
II) Canso-mc de gemer iodas as noites; banho o meu leito cm pranto c.humideço a minha ca- ma cm lágrimas.
I) Já sc consumiu minha vista pela magoa c tem envelhecido por motivo dos meus inimigos.
II) Affastac-vos de mim lodos vós que pralicacs a iniquidade, porque o Senhor ouviu o clamor do meu pranto.
1) O Senhor ouviu a minha supplica. 0 Senhor aitcndc a minha oração.
II) Os meus inimigos vão ser confundidos c cheios de espanto. Sem qiic o esperem, vão ser mais uma vez confundidos.
I) Dae-lhcs, Senhor, o descanso eterno.II) E a luz perpetua os allumic.
Antipliona III
P — Para que cllc não possa arrebatar rainha alma como um leão, sem que haja quem a redima e quem a possa salvar.
Psalmo 7
I) Senhor meu Deus, esperei em vós, salvae-me de lodos os que me perseguem e livrae-me.
II) Para que elle não possa jamais arrebatar min.h’alma como um leão, sem que haja quem me redima ou quem me salve.
I) Senhor meu Deus, se fiz isto, se manchei minhas mãos na iniquidade.
II) Se retribui com o mal aos que me favoreciam, se molestei o que me atacou sem motivos...
I) Persiga o inimigo a minha alma e se apodere delia e calque aos pés a minha vida sobre a terra e reduza a pó a minha gloria.
— 45 —
II) Lcvantac-vos, Senhor, cm vossa ira; erguei-vos irado acima dos meus inimigos.
I) Levantae-vos, Senhor Deus meu, 'para o julgamento do que ordenastes. Rodeie-vos a col- lectividadc dos povos.
I) Depois, voltac ao alto, elevando-vos acima dclles! Senhor julgac os povos!
I) Julgae-me, Senhor, segundo a vossa justiça e segundo a innocencia que ha cm miiu.
II) Destrui a malicia dos peccadorcs c fortalecei o justo, vós que prescrulacs os corações e os rins.
I) 0 meu auxilio está com o Senhor que salva os corações rcctos.
II) Deus é juiz justo, forte c paciente; porventura, estará sempre disposto a punir o mal?
I) Sim. A não ser que o bomem se converta, , Elle vibrará o seu gladio. Ei-lo que recurvou
e preparou já o seu arco.II) Preparou armas mortíferas c enviou flexas in
cendiarias.I) Eis que o impio está nos transes do parto da
iniquidade; concebeu a maldade e gerou uma decepção.
II) Abriu uma cova, aprofundou-a c .. cahiu 11a cova que fez.
I) O mal que pratica rccaír-lhe-á na cabeça e no alto da mesma baterá a sua iniquidade.
II) Louvarei o Senhor pela sua justiça; e cantarei o<o nome do Senhor Altíssimo.
I) Dae-lhes, Senhor, o descanso eterno.II) E a luz perpetua os allumic.
P — Da porta infera.T — Apartae, Senhor, as suas almas.
— 46 —
Padre nosso... (todo secretamente) . (As liçõessão lidas sem absolvição, bênção e titulo) .
Lição I(Job 7)
L — Pcrdoac-mc Senhor: pois, nada são os meus dias. Que c o homem para que lhe deis tanto valor e ponhaes sobre cllc o vosso coração? Cada manhã o visilues c a cada momento o provacs? Até quando me adiareis o perdão e a absolvição, para que eu possa engulir a minha saliva? Sc pequei, que farei a vós, ó guarda dos homens? Porque me oollocastes contrario a vós, para que a mim mesmo me seja pesado? Porque não perdoaes o meu pcccado c não apagacs a minha iniquidade? Eis que no pó dormirei agora c, se amanhã me chamardes, não estarei lá.
(As lições terminam sem *‘ Tu autem” ou outra con•clusão) .Resp. 1. ' -I IIIT — Creio que o meu Redemplor vive e que no
ultimo dia resurgirei da terra: c, com a minha carne, verei a Deus meu Salvador.
L — 0 qual cu mesmo é que verei: cu proprio e nenhum outro. E são meus olhos que verão.
E, com a minha carne, irei a Deus meu Salvador.
Lição II(Job 10)
L — Minh’alma tem tedio de minha vida. Queixar-
— 47 —
/
mc-ei contra mim mesmo c falarei da amargu ra de minh’alma. Direi a Deus: — não nic condcmncis; dizci*nic porque assim contcndac* commigo?' Porventura parece-vos bem que cu seja calumniado e que me opprimaes a mim, crcado por vós, e ajudeis os desígnios dos ímpios? Porventura tendes olhos cnrnacs? Vedes vós assim como vê o homem? Porventura serão os dias do homem como os vossos dias c os vossos annos como a existência humana, para que assim perscruteis a rainha iniquidade e investigueis o meu pcccado? Bem sabeis que nada de ímpio cu tenho feito; entretanto, ninguém ha que me arranque de vossas mãos.
Resp. 2
T— Vós que resuscilastes Lazaro do fétido tumulo: dae-lhes, Senhor, o descanso c o lugar do per
dão.L — Vós que haveis de vir a julgar os vivos e os
mortos e o século pelo fogo: dae-lhes, Senhor, o descanso c o lugar do perdão.
Lição III
L — As vossas mãos fizeram-me e plasmaram-me t-o- do; c assim repentinamente me consumis? Peço-vos que vos lcmhreis de que, de barro me formastes c de que a pó me reduzireis. Pois, não me emulsionastes como o leite c, como a caseína, não me solidificastes? Com pclle e carne me revestistes, de ossos e nervos me compuzestes. Destes-me vida e misericórdia e o vosso cuidado guardou o meu espirito.
— 48 —
T — Rcsp. 3
Senhor, quando vierdes a julgar a terra, onde me esconderei da expressão da vossa ira? Pois, muito pequei na minha vida.
L — Apavoram-me os meus crimes c, diante de vós, enrubeço: quando vierdes como juiz, nãoqueiraes condcmnar-mc. Pois, muito pequei na minha vida.
T — Dac-lhes, Senhor, o descanso eterno c a luz perpetua os allumic. Pois, muito pequei na minha vida.
(No dia da deposição do finado não se dizem Laudos ; tuas depois do 3.° Responsorio dizem-se Padre Nosso e as preces, como foi feito acima, pag. 38, cm baixo.
49 —
2.° N octurno
(Para terças c sextas-feiras)
Antipliona I
P — Acampa-me cm verdejantes prados.
Psalmo 22
I) O Senhor me rege c nada me falta. Acampa- me em verdejantes prados.
II) Guia-me a aguas tranquillas c refrigerantes c restaura minh*alma.
I) Conduz-me pelas sendas da justiça, pelo amôr de seu nome.
II) Ainda que cu andasse pelo vallc das sombras da morte, não temeria nenhum mal, porque vós estaes commigo.
I) O vosso báculo e o vosso cajado c que me animam.
II) Preparastes-me a mesi na presença dos meus proprios inimigos.
I) Ungistes de oleo a minha cabeça c, como c luminoso o cálice inebriante que me destes!
II) E a vossa misericórdia, ccrtamcnle, 111c seguirá em todos os dias da minha vida.
I) E habitarei a casa do Senhor por largos dias.U) Dac-lhes, Senhor, o descanso eterno-I) E a luz perpetua os allumie.
Antipliona II
P — Dos dclictos da minha mocidade e dos meas pcccados, não vos recordeis, Senhor!
Psalmo 24I) A vós, Senhor, elevo a minha alma; Deus
meu, cm vós confio; não me deixeis confun- dido.
II) Nem possam zombar de mim meus inimigos, pois, não será confundido quem cm vós espere.
I) Serão, sim, confundidos, todos os que, sem motivo, procedem mal.
II) Mostrac-mc, Senhor, vossos caminhos; guiae me pelas vossas sendas.
I) Dirigi-me na vossa verdade e illuminac-me, pois, vós sois o meu Deus e Salvador e em vós espero conlinuamente.
II) Lcmbrae-vos, Senhor, das vossas misericórdias e das vossas benevolências, porque são eternas.
I) Dos deliclos da minha mocidade e dos meus pcccados não vos recordeis. ,
II) Lembrae-vos de mim na vossa misericórdia e segundo a vossa bondade, Senhor.
I) 0 Senhor é suave e justo e, por isso, ensinará o bom caminho aos pcccadores.
II) Conduzirá os dóceis pelo direito e ensinará aos humildes as suas sendas.
I) Todos os caminhos do Senhor são a misericórdia e a verdade para os que guardam a sua alliança e os seus mandamentos.
II) Pelo amor dc vosso nome, ó Senhor, perdoae os meus peccados que são enormes.
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I) Alguém teme o Senhor? Éllc lhe ensinara a trilhar o caminho que deve escolher.
II) Sua alma se apegará ao bem c seus descendentes herdarão a terra.
I) O Senhor c o sustentáculo dos que o temem. Para estes é que manifesta a sua alliança.
II) Meus olhos estão sempre voltados pfcra o Senhor, porque somente EUe tirara os laços de meus pés.
I) Olhae para mim c compadecei-vos, porque sou pobre e só.
II) As atribulações de meu coração multiplica- ram-se: livrae-me de minhas angustias.
I) Vede a rainha humilhação e os meus soffíi- mentos c pcrdoac todos os meus erros.
II) Vêde como os meus inimigos são numerosos e como me odeiam de morte.
I) Guardae-me e livrae-me. Não me deixeis confundido, porque cm vós cu espero.
II) Os innocentes e os justos junlaram-sc a mim, porque em vós confio.
I) O’ Deus, livrae Israel de todas as suas" tri-- bulações.II) Dae-lhcs, Senhor, o descanso eterno. *•I) E a luz perpetua os allumie.
Antiphona III
P — Creio que ainda verei as maravilhas do Senhor, na terra dos viventes.
Psalmo 26
I) O Senhor é minha luz e minha salvação: a quem temerei?
II) 0 Senhor c o proteclor da minha vida: de que me inquietarei?
I) Ao aproximaram-se de mim os malfeitores para devorar-me a carne.
II) São esses inimigos que me perseguem que enfraquecem c caem.
I) Mcsjpio que exércitos acampem contra mim, meu coração não temerá.
II) Sc romperem combate contra mim, ainda assim terei confiança.
I) Uma cousa sómente pedi eu ao Senhor c essa não dispensarei: habitar a casa do Senhorlodos os dias da minha vida.
IL) Para que cu sinta o encanto do Senhor, cuidando do seu sanluario.
I) Porque Elle me occulta na sua morada nos, dias maus; esconde-me no mais rccondito de
sua lenda.II) ' Colloca-me sobre um rochedo e, agora, ergue
a minha cabeça acima dos meus inimigos que nic cercam.
I) "Offerecerci, no seu sanluario, sacrifícios de triuinpho; cantarei e entoarei hymnos ao Senhor;*
II) Ouvi, Senhor, a minha voz supplicante; tende misericórdia de mim: esculae-me.
I) Meu coração invoca o que dissesstes: “ procura a minha face” — a minha face vos procurou; Senhor; eu procurarei sempre a vossa face.
II) Não volteis de mim o vosso rosto; na vossa cólera, não afasteis de vós o vosso servo.
I) Sede o meu auxilio: não me abandoneis nem me desprezeis, ó Deus, meu Salvador.
II) Ainda que meu pae c minha mãe me abandonassem, o Senhor me recolheria.
I) Moslrac-mc, Senhor, o vosso caminho c dirigi-me por uma estrada plana, pois, os meus
« inimigos eslão alerta.II) Não me abandoneis á mercê dos meus ad
versários, pois, falsos testemunhos levantaram- se contra mim c a iniquidade mentiu n si mesma.
I) Eu creio que verei as maravilhas do Senhor na terra dos viventes.
II) Espera no Senhor, age virilmcnlc, leu coração seja confortado. Sim. Espera no Senhor.
I) Dae-lhes, Senhor, o descanso eterno.II; E a luz perpetua os allumie.
P — 0 Senhor Os colloquc com os principcs.T — Com os principes do seu povo.
P — Padre Nosso (todo secretamente) .
Lição IV(Job 13)
L — Respondei-me: quantas culpas c pcccados lenho eu? Nolificae-mc os meus crimes e erros. Porque escondeis o vosso rosto e me tendes por vosso inimigo? Moslraes a vossa força contra a folha que é arrebatada pelo vento ou perseguis a palha resequida? Escreveis cousas amargas contra mim e quereis consumir-me pelos peccados de minha adolescência? Também pondes os meus pés cm cepos, observaes todos os meus caminhos e marcaes os vestígios de meus pés, apesar de ser cu como uniu . cousu podre que se consome c como o vestido que a traça róe.
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T — Lcnibrae-vos de mim, ó Deus, porque a minha vida é um sôpro; nem me allinja o olhar do homem.
L — Clamei por vós, Senhor, das profundezas do ahysnio. Senhor, ouvi minha vóz. Nem me allinja o olhar d> homem.
Lição V
L — 0 homem nascido de mulher, vivendo por breve tempo, eslá cheio de muitas misérias.E’ como a flôr que desabrocha e fenece; foge como a sombra c não permanece estável. E quereis, desta forma, segui-lo com vossos olhos c conduzi-lo a juizo? Quem pódc tirar o puro do impuro gérmen? Porventura, não sois vós o unico? Breves são os dias do homem e o numero dos seus mêses vos pertencem; não poderão ultrapassar os limites que lhes puzes- tcs. Dcixac que clle repouse até que, como o jornaleiro, venha a ter contentamento no seu dia.
T — Ai de mim. Senhor, que muito pequei na mi- - nha vida: que farei, miscro que sou? Para onde fugirei, se não fòr para vós, meu Deus? Compadecei-vos de mim, quando vierdes, no ultimo dia.
L — Minha alma conturbou-se demais; porem, vós, Senhor, soccorrci-a.
T - - Compadecei-vos de mim, quando vierdes no ultimo dia.
Lição VI(Job 15)
L — Oxalá me escondêsseis na sepultura, me
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occultnsscis ate que vossa ira se desviasse c estabelecesses o tempo cm que vos rccordcricis de mim! Porventura julgacs morto o homem ainda que viva? Em todos os dias cm que agora milito, esperaria até que viesse a minha mudança. Vós me chamaríeis c cu vos responderia. Tcricis amparado aqucllc que vós creastcs. Embora lenhacs contado os meus passos, esquecei, porém, os meus pcccados.
Resp.
T — Não vos recordeis dos meus pcccados. Senhor, quando vierdes a julgar o século pelo fogo.
L — Dirigi, Senhor Deus meu, cm vossa presença, o meu caminho.
T — Quando vierdes a julgar o século pelo fogo.L — Dac-lhcs, Senhor, o descanso c a luz eterna.
E a luz perpetua os allumic.T - - Quando vierdes a julgar o século pelo fogo.
(Passe-se a Landes quando se diz um Nocturno somente) .
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3.° Nocturno
(Para quarta-feira c sabbado)
Anliphona I
P — Seja do vosso agrado salvar-me Senhor.Olliac para mim c ajudac-mc.
Psalmo 39I) Esperei firnicmcnlc no Senhor c cllc me at-
tendeu.II) E escutou as minhas preces. Libertou-me do
ahysmo das misérias c do charco lamacento.I) E collocou os meus pés sobre a rocha c fir
mou os meus passos.II) E collocou 11a minha bocca um novo cântico,
um poema ao nosso Deus.I) Muitos o vêm c se enchem de respeito c con
fiam no Senhor.II) Feliz do homem para quem o nome do Se
nhor é a esperança e não olha para as vaidades c para os desvarios da mentira.
I)< Senhor meu Deus, muitas maravilhas fizestes c, nos vossos pensamentos, não ha quem vos seja igual.
II) Quizera publica-las e annuncia-las mas são mais do que se podem contar.
I) Não quizestes sacrifícios nem offcrtas mas destes-me ouvidos perfeitos.
II) Não exigistes holocausto nem viclima pelo pcccado. Então disse cu: — aqui estou!
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I) No livro da lei estuo cscriptas cousas quo se referem a mim. Pois, a mim me apraz cumprir a vossa vontade, ó meu Deus, c a vossa lei está no fundo do meu coração.
II; Annuncici a vossa justiça na grande assembleia, não me calei, vós o sabeis, Senhor!
I) Não occultci a vossa justiça cm meu coração. {Divulguei a vossa fidelidade c a vossa salvação.
II) Não escondi a vossa misericórdia c 'a vossa fidelidade no grande conselho.
I) Vós, porem, Senhor, não aparteis de mim a vossa commiseração: que a vossa misericórdia c a vossa verdade sempre me amparem.
II) Porque males sem numero me rodeiam; minhas iniquidades ccrcaram-mc c não posso vêr.
I) São mais numerosos que os cabcllos de mi nha cabeça, c o meu coração abandona-me.
21) Que vos praza, a vós, Senhor, salvar-me. Apressae-vos a me ajudar.
I) Sejam confundidos e intimidados ao mesmotempo os que me querem tirar a vida.
II) Recuem e confundam-se aquelles que me querem mal.
I) Fujam immedialamcnle envergonhados os que me dizem: bem feito! bem feito!
II) Exultem e alegrem-se cm vós, lodos os que vos procuram; c os que amam a vossa salvação digam sempre: seja louvado o Senhor.
I) Eu, porém, sou mendigo c pobre: 0 Senhor de mim cuide.
II) Vós sois minha ajuda c minha prolecção; Senhor, não vos demoreis.
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I) Dac-Ihes, Senhor, 0 descanso clcrno.II) £ a luz perpetua os allumic.
Anliphoua II
P — Curac, Senhor, a minh’alma, porque pequei contra vós!
Psalmo 40
I) Feliz de quem cuida do doente c do pobre: no dia do seu mal o Senhor o livrará.
II) O Senhor o conserve c o vivifique e o faça feliz na terra e não o entregue nas mãos dos seus inimigos.
I) O Senhor lhe traga recursos sobre o Jeito de sua infermidade c lhe afofe a cama na doença.
U) Eu, porem, digo: Senhor tende piedade de mim: curac a minha alma porque pequei contra vós!
I) Os meus inimigos falaram malignamente de mim: Quando morrerá cllc? quando desap- parecerá o seu nome?
II) E se algum dclles vem ver-me fala com hypo- crisia c seu coração é um cumulo de malicia.
I> Logo que saem falauí contra mim.II) Contra mim murmuram lodos os meus inimi
gos; c cxaggcrani o meu mal.I) Contra mim assentaram uma sentença iniqua:
parece que o que está doente não poderá mais levantar-se...
II) Até o homem de minha estima em quem con« fiei, que comia á minha mesa, urdiu a trahi- ção contra mim.
I) Vós, porem, Senhor, tende misericórdia de mim e lcvantac-me e eu retribuirei a ellcs.
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II) Nisto conheço que me favoreceis: o meu inimigo não triumphará contra mim.
1) Sim. Em attenção á minha innoccncia, resta- bclccei-me c ponde-me firme na vossa presença, para sempre.
II) Bcmdito seja o Senhor, Deus de Israel, de século a século, assim seja, assim seja.
I) Dac-Ihes, Senhor, o descanso eterno.II) E a luz perpetua os allumie.
Anliphona III
P — Minh*alnia tem sede de Deus vivo. Quando poderei ir ver a face do Senhor?
PSAI.MO 41
I) Como o cervo deseja a fonte das aguas, assim miniralma deseja a vós, Senhor.
II) Minh’alma tem sede de Deus vivo: quandopoderei ir vêr a face do Senhor?
I) Meu alimento são ns lagrimas, noite c dia, cmquanto quotidianamente me repetem: onde está o teu Deus?
II) Lembrando-me, desabafo a miniralma. de quando entrava no admiravel tabernáculo, 11a casa de Deus.
I) Entre vozes de alegria c de louvor, c sons de festim.
II) Porque estás triste, miniralma, e porque me perturbas?
I j Espera em [Deus, pois ainda o hei de louvar. Elle é a minha salvação e o meu Deus.
II) A minha alma está acabrunhada dentro de mim; por isso me lembro de vós. Daqui, da
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terra do Jordão c do Hcrmon, (lcsdc o monte niodico.
I) O abysmo chama o abysmo quando rugem as vossas ralaractas.
I) Todas as vossas mais altas cachoeiras c ondaspassam por sobre mim.
I) Que o Senhor me mande de dia a sua misericórdia e de noite a sua luz.
II) Dirijo a minha oração ao Deus da minha vida. Direi a Deus: — Sois meu amparo.
I) Porque vos esqueceis de mim? Porque hei de andar affliclo e sob a oppressão do inimigo?
II) Qucbram-sc-mc os ossos, quando os inimigos que me perseguem nie exprobam.
I) Dizendo-me lodo o dia: Onde está o teuDeus?
II) Porque estás triste, minha alma? Porque me perturbas? Espera cm Deus, pois ainda o liei de louvar, a Ellc, minha salvação c meu peus.
I ) Dac-lbes, Senhor, o descanso eterno.II) E a luz perpetua os allumic.
P — Não entregueis ás íéras as almas dos que vos confessam.
T — No final dos tempos, não vos csqucçacs das almas dos vossos pobres.
Padre Nosso... (todo secretamente) .
Lição VII(Job 17)
L — 0 meu espirito enfraquece, os meus dias abreviam-se c só o sepulchro me resta.
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Não pequei c provei tantas amarguras. Livrac- me, Senhor, de qualquer mão que pugne contra mim c collocac-me junto de vós. Que passem os meus dias, dissipem-se as cogitações que me torturam o cordção. Converta-se a noite cm dia c outra vez, depois das trevas, venha a luz. Se minha casa passar a ser a sepultura e se nas trevas passar a extender o meu leito; se a podridão passasse a representar meu pac c os vermes minha mãe e minha irmã, onde estaria agora a minha esperança c quem consideraria a minha paciência?
T — Resp. 1:Peccando quotidianamente c não me penitenciando, o temor da morte me perturba, pois, no inferno, não ha nenhuma redempção. Tende misericórdia de mim, ó Deus, c sal- vac-mc.
L — Oh! Deus, salvac-me pelo vosso nome c li- bertac-me pela vossa força.
T — Pois, no inferno, não ha nenhuma redempção.
Lição VIII(Job 19)
L — Consumidas as carnes, minha pelle adhcriu aos meus ossos e apenas ficaram livres os lábios ao redor dos meus dentes. Compadecei- vos de mim, compadecei-vos de mim, pelo menos vós, amigos meus, porque a mão de Deus me tocou. Porque me perseguis assim como Deus, e da minha carne vos não farlacs? Quem me déra, agora, que as minhas palavras fossem escriptas! Quem me déra que fossem gravadas num livro, com estilete de
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fcri*o c lamina dc chumbo c, para sempre, fossem esculpidas 11a rocha! Pois sei que o meu Redemptor vive c que, no ultimo dia, res urgi rei da terra: e, novamente, serei envolvido pela minha pcllc c, com a minha carne, verei a meu Deus. Eu mesmo é que o hei dc vêr c os meus olhos é que observarão c não outros: esta esperança esta collocada no intimo do meu coração.
Resp. 8
T — Senhor, não me queiraes julgar pelos meus actos. Nada fiz dc digno cm vossa presença: por isso, recorro ao vosso poder, implorando- vos que apagueis as minhas iniquidades.
L — Livrae-mc inteiramenlc, Senhor, dc minhas injustiças c purificac-me dos meus delictos.
T — Apagac a minha iniquidade.
Lição IX
L — Porque me retirastes do ventre materno? Antes tivesse eu perecido para que nenhum olhar me visse e fosse então, como se nun- ca tivesse existido, trasladado do útero para o tumulo. Porventura e exiguidade de meus dias nã*o terminará em breve? Cessae e dei- xac-mc, para que eu, por nm pouco, tome alento, antes que cu vá, para nunca mais voltar, á terra tenebrosa e coberta pelas sombras da morte, á terra da miséria e das trevas, onde está a sombra da morte c não ha ordem, mas habita o sempiterno horror.(Quando se tiver recitado sómente o terceiro
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Noctumo diz-se, a seguir, o seguinte !Respon- sorio:)
Rcs. 1
T — Livrae-me, Senhor dos caminhos do inferno, vós .que rompestes as brônzeas portas c visitas* tes o inferno e illuininaslcs nos que estavam nas penas das trevas, para que vos vissem.
L — Os quaes clamavam c diziam: Viestes, nossoRcdemptor.Dae-lhes, Senhor, o descanso eterno*
T — E a luz perpetua os allumie.(Quando tiverem sido rezados os ires Noctur-
turnos, colloca-se o seguinte Rcsponsorio em lugar do precedente:)
Rcsp. 1
T — Livrac-me, Senhor, da morte eterna, naquclle dia tremendo, quando ccus c terra hão de aba- lar-sc c vierdes a julgar o século pelo fogo.
L — Temo e tremo pelo juizo c pela ira que ha de vir. Quando ccus c terra hão dc abalar-se.
T — Aquelle dia, dia de ira, de calamidade c dc miséria, o grande dia e muito amargo... quan. do vierdes a julgar o século pelo fogo.
L — Dae-lhes, Senhor, o dscanso eterno.T — E a luz perpetua os allumie.
Livrae-mc, Senhor, da morte eterna, naquclle dia tremendo, quando ceus e terra hão dc abalar-se e vierdes a julgar o século pelo fogo.
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Laudes
Antipliona 1
P — Os ossos humilhados exultarão no Senhor.
Psalmo 50
I) Tende piedade de mim, Senhor, segundo a vossa grande benevolência.
II) Pela grandeza de vossa misericórdia, apagae os vestígios dos meus peccados.
I) Lavac-mc complctamentc de minha iniquidade e purificae-mc do meu pcccado.
II) Pois cu reconheço as minhas transgressões e tenho sempre presente o meu peccado.
I) Contra Vós pequei — contra Vós só — e fiz o mal na vossa presença: confesso-o para que vos reconheçam justo cm vossas palavras e triumphcis de qualquer juizo.
II) Pois, se me formei entre iniquidades e, em pcccado, me concebeu minha mãe!
I) Por isso que amacs a verdade, revelastes-me as cousa incertas e occultas de vossa sabedoria.
II) Aspergi-me com o hyssopo para que eu fique puro, e, então, me tornarei mais alvo do que a neve.
I) Que vós deis aos meus ouvidos gôzo e alegria c estes ossos humilhados exultarão.
II) Desviac os vossos olhos dos meus peccados c apagae todas as minhas iniquidades.
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I) Crcnc cm mim, Senhor, um coração puro c rcnovnc, dentro de mim, uni espirito rcclo.
II) • Não aparteis de mini a vossa face c não retireis de mim o vosso Santo Espirito.
I) Reslilui-mc a alegria do vosso salutar auxilio c suslcntac cni mim uni espirito superior.
II) E cu ensinarei os vossos caminhos aos transgressores e os impios voltarão a vós.
I) Livrac-me, Senhor, do sangue derramado, ó Deus, meu Salvador: c a minha liugua celebrará com cxullação a vossa justiça.
II) Senhor, movei os meus lábios e que a minha lingua annuncic os vossos louvores!
I) Pois, se quizesseis sacrifício, cu vo-lo of- fereccria, mas cu bem sei que os sacrifícios não vos são ngraduveis.
I I / 0 sacrifício para Deus c um espirito mortificado: não desprezeis, Senhor, um coração cou- tricto c humilhado. **'’
I) Sêdc, em vossa bondade, favoravcl a Sião! Recdificae os muros de Jerusalém!
II) Então, acccilarcis juslos sacrifícios, os holocaustos e as offerlas: então, offcrccer-se-ão novilhos sobre o vosso altar.
1) Dac-lbes, Senhor, o descanso eterno.II) E a luz perpetua os allumic.
Ánliphona 2
P — Ouvi, Senhor, a minha oração: ioda a carne vem a vós.
Psalmo 64
I) A vós, Senhor, se devem hymnos em Sião c
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a vós ■se cumprem votos cm Jerusalém.II) Com admiravel equidade nos ouvis, ó Deus,
nosso Salvador, esperança dos confins da terra e cfos mares longínquos.
I) 0 ’ Vós, que, com a vossa força, dacs bases firmes ás montanhas c que, armado com o vosmi poder, abalaes as profundezas do mar c os rumos de suas vagas.
II) Pcrturbacg as nações c atemorizacs, com os vossos prodígios, lodos os que habitam os confins da terra; mas tornacs agradaveis o despertar da manhã c o cair da tarde.
II; Ouvi a minha oração: toda a carne vem a vós.
I) As palavras dos iníquos prevaleceram contra nós. mas vós nos perdoareis as nossas iniquidades.
IlH*Fcl iz de quem escolheis, c admiuis a frequentar os vossos átrios!
1) Nó* nos furtaremos dos bens da vossa casa, no vosso santo templo.
I) Visitastes a terra c inebriaste-la: multiplicastes as suas riquezas.
II) Sim, o rio de Deus estava cm cheia. Prepa- raslcs-lhes assim o alimento c o preparastes da seguinte forma:
1) Abeberastes os sulcos da terra, multiplicastes os seus germens; com o distillar das chuvas ella se regozijará brotando.
II) Coroastes de bênçãos o anno da vossa bondade e vossos campos se encheram de uberdade.
I) Os prados do deserto vegetaram formosos c asx collinas se engalanaram exultando.
II) Os cordeirinhos das ovelhas se vestem c os
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vnlles rcgorgilam dc (rigo: tudo Iin dc clamar, entoando-vos um hymno.
I) Dac-lhcs, Senhor, o descanso eterno.II) E a luz perpetua o$ allumie.
Anliphona 3
P — Senhor, a vossa dextra me amparou.
Psalmo 62I) Senhor, meu Deus, com que ardor vos pro
curo!II) Minh*nima tem sede de Vós c ate minha car
ne definha por vós.I) Em terra deserta, invia c resequida, appareci-
deante de vós, para contemplar o vosso poder c a vossa gloria, como vos vi no sanluario.
II) Porque vossa benevolcncia vale mais do que a vida, os meus lábios proclamarão o vosso louvor.
I) Sim, hei dc bemdizer-vos durante a vida, erguer as mãos invocando o vosso nome.
II) Minh’alma será saciada como do melhor c mais farto e a minha bocca vos louvará com lábios exultantes.
I) Assim como me lembrei de vós durante a noite, nas manhans meditarei em vós.
II) Porque sois o meu defensor, eu me rejubilo á sombra de vossas azas.
I) Minh*alma apegou-se a vós e vossa dextra me amparou.
II) Mas os que procuram tirar-me a vida hão dc sumir-se nas profundezas da terra.
I) Serão entregues ao poder da espada c serão feitos pastos das raposas.
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I) El-rci, porem, alegrar-se-á no Senhor e serão louvados todos os que lhe juram fidelidade, pois, foi fechada a bocca dos que preferiam mentiras.
I) Dac-lhcs, Senhor, o descanso eterno.II) E a luz perpetua os allumie.
Antiphona 4P — Da porta da morte livrae, Senhor, a minha
alma.Cântico de Ezequias
I) Eu dizia: Vou-me, na metade de meus dias, ás portas da morte.
II) Perco o resto dos meus annos. Eu dizia: — não mais verei a Deus na terra dos viventes.
I) Não mais verei homem algum entre os habitantes deste mundo!
II) Á minha habitação sobre a terra foi arrebatada e arrastada como uma tenda de pastor.
I) Emquanto cu, como um tecelão, tecia a minha vida, cila foi cortada, quando ainda a começava .
II) Da manhã á noite porá fim aos meus dias.I) Esperarei até chegar a manhã: mas o mal,
como um leão, despedaçava-me todos os ossos.II) Da manhã á noite porá fim aos meus dias.
Clamava como um filhote de andorinha e gemia como uma pomba.
I) Meus olhos cansaram-se de olhar para o alto.II) Senhor, estou opprimido, vinde acudir-me!
III) Que digo?! Que me responde, diante disto
que Elle faz?
II) Passo cm revista, diante de vós, lodos os an- nos da niinlia vida, com amargura de minlTal- ma.
I) Senhor, assim c a vida; deste modo vive o mea espirito: casligacs-mc c vivificacs-mc. Por isso se muda cm paz minha afflicção dolorosis- sima.
II) Segurastes minha alma para que não perecesse. Lançastes, para traz das costas, todos os meus pcccados.
I) Pois o 'scpulchro não vos louva nem a morte vos glorifica. Os que descem para a cova já não celebram a vossa fidelidade.
II) O vivente, o vivente sim ... esse é que vos louva, como cu hoje faço.O pac narrara aos filhos a vossa fidelidade.
I) Salvae-me, Senhor, c nós cantaremos, por toda a nossa vida, os vossos liymnos, na casa do Senhor.
II) Dac-lhes, Senhor, o descanso eterno.I) E a luz perpetua os allumic.
Anliphona 5
P — Tudo o que vive louve ao Senhor.
Psalmo 150
I) Louvae a Deus no seu santuário: louvac-o na firmeza de sua força.
II) Louvac-o pelos seus feitos; louvac-o pela im- mensidade de suas grandeza.
I) Louvac-o ao som da trombeta; louvac-o 11a harpa e na cilhara.
II) Louvac-o com dansas no som do tambor; lou- vae-o nas lyrag e no orgão.
— 70 —
1) Louvac-o com cimbalos harmoniosos; louvação com cimbalos de jubilo; tudo o que vive louve ao Senhor.
II) Dac-lhcs, Senhor, o descanso eterno.I) E a luz perpetua os allumic.
P — Ouvi uma vóz do ccu que me dizia.T — Felizes dos mortos que morrem no Senhor.
Ánliphona 6
P — Eu sou a resurreição e a vida: quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo o que vive c crê cm mim não morrerá eterna, mente.
Cântico de Zacharias
I) Bcmdilo seja o Senhor Deus de Israel, porque visitou c fez a redempção do seu povo.
II) Suscitou-nos um poderoso Salvador, na casa de David, seu servo.
I) Assim foi dito pela bocca dos seus santos prophctas dos antigos tempos.
II) Que nos salvaria contra lodos os nossos inimigos c da mão de todos os que nos odeiam.
I) Que usaria de misericórdia com os nossos pacs e seria fiel á sua santa alliança.
II) Segundo o juramento que fez a Abrahão, nosso pae, que se daria a nós:
I) Para que, livres, das mãos dos nossos inimigos e, sem temor, o sirvamos.
II) Com santidade e justiça, em sua presença, durante todos os dias de nossa vida.
— 71 —
I) E tú, õ menino, serás cliamado o Prophcta do Altíssimo, porque irás, adiante do Senhor, a preparar seus caminhos.
II) Para dar o conhecimento da salvação ao seu povo, pela remissão dos seus peccados.
I) Pelas entranhas de misericórdia de nosso Deus, pela qual nos visitou, vindo do alto do ceu.
II) Para illuminar aquclles que jazem nas trevas e nas sombras da morte c para dirigir os nossos passos pelo caminho da paz.
I) Dne-lhes Senhor o descanso eterno.II) E a luz perpetua os allumic.
(A seguir diz-se, secretamente e de joelhos, o Padre Nosso etc.)
P — Não nos deixeis cair cm tentação.T — Mas livrae-nos do mal.
Psalaio 129
(Não se diz no dia da morte ou da deposição dodefunto, nem quando se recita o Officio em ritoduplo) .
I) Clamo por Vós, Senhor, das profundezas do abysmo. Senhor, ouvi minha vóz!
II) Que os vossos ouvidos se inclinem á minha voz deprecante.
I) Senhor! Senhor! Sc considerardes as iniquidades, quem subsistirá?
I ) ) Mas comvosco está o perdão, para que se mantenha a vossa lei.
I) Minha alma confia cm sua palavra, minha alma espera no Senhor.
— 72 —
II) Desde o nascer do sol ale a noite, espera Israel no Senhor.
I) Porque em Deus está a miscrioordia e copiosa foi nclle a redempção.
II) E cllc redimirá Israel de todas as suas iniquidades.
I) Dac-lhes, Senhor, o descanso eterno*II) E a luz perpetua os allumie.
(A seguir dizem-se as Preces e Orações con- venientes ao Officio, como nas V esperas
pag. 38; nas Exéquias, entretanto, estado presente o corpo, dizem-se estas Preces e Orações no fim de Laudes, (pag. 72).
S
— 73 —
Capitulo IV
MISSA DE 7.° DIA (1)
íntroducção
P. Em nome do Padre, do Filho c do Espirito Santo. Amen.
I) Irei ao altar de Deus.II) Do Deus que alegra a minha mocidade.I) 0 nosso auxilio está no nome do Senhor.
II) Çue fez ,o ceu e a terra.T. Eu me confesso a Deus todo poderoso... etc.T. Deus omnipotente se compadeça de nós, per
doe os nossos pcccados e conduza-nos á vida eterna.Assim seja.
I) Deus omnipotente c misericordioso nos conceda indulgência, absolvição c remissão dos nossos peccados.
II) Assim seja .(benzem-se) .I) O* Deus, se volverdes a nós o vosso rosto,
dar-nos-eis a vida.11) ̂ E o vosso povo se alegrará cm vós.
i'.' : •v '■ 1) vêr Instrúcções pag. 7.% As missas de 30 dia e annivérsario poderão
l ser seguidas por esta .com as modificações necessaruis.
I) Fazei-nos sentir, Senhor, a vossa misericórdia.II) E dac-nos o nosso Salvador
• I) Senhor, ouvi a minha oração.II) E chegue até vós nosso clamor.II), O Senhor esteja comvosco.II) E com* o teu espirito.1; Nós vos imploramos, Senhor, perdoac as nossas
iniquidades, para que possamos entrar no Santo dos Santos com a* almas justificadas. Por Cbris- to Nosso Senhor. Assim seja. (O Sacerdote beija o altar),
P. Nós vos pedimos, Senhor, pelos méritos dòs Santos, cujas reliquias aqui estão c de todos os Santos: concedei-nos o perdão dos pcccados.
T. Assim seja.
(O Sac, colloca-sc diante do missal á direita e faz o signal da cruz),
'..) Dae-Ihes, Senhor, o descanso eterno e a luz * perpetua os allumic.
II) Em Sion, vos dirijam hymnos e cm Jerusalém vos offcreçam votos. Ouvi minha oração. Toda a carne irá para vós.
T. Dae-lhes, Senhor, o descanso eterno.E a luz perpetua os allumie.
I) Senhor, tende piedade de nós (3 vezes), II) Cliristo, tende piedade de nós (3 fezes).
I
Introiio
Kyrie
75
i
I) Scnbor, tende piedade de nós (3 vezes).(O Sac. beija o altar e volta-se para os fieis)
I) O Senhor esteja comvosco.II) £ com o teu espirito.
Oremos
(O Sac. está diante do missal, á direita, com os braços abertos).
P. Dignae-vos, Senhor, associar nos vossos santos c eleitos a alma do vosso servo (N ), de cujo fal- lecimenlo celebramos o 7.° {ou trigésimo dia) ; e dcrramac constantcmcntc sobre cila o orvalho de vossa misericórdia.
Por Nosso Senhor Jesus Christo vosso Filho que vive e reina comvosco, em união com o Espirito Santo Deus, por todos os séculos dos séculos.
1) Assim seja.
Epistola
P. (O Sac. está á direita, diante do missal).Irmãos: Não queremos que ignoreis nada a' respeito dos que dormem, para que não vos entris- teçaes como aquelles que nã>o tem esperança. Se acreditarmos que Jesus morreu c rcsuscitou, devemos também crer que Deus levará com Jesus aquelles que por Elle morreram. Dize- mo-vos, pois, baseados na palavra do Senhor, que nós que vivemos e sobrevivemos, na vinda do Senhor, não antecederemos aquelles que morreram. Pois, o mesmo Senhor descerá do céu, com toda autoridade e em voz
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dc Archanjo c com a trombeta de Deus, fará rc^uscitar, primeiro, os que morreram cm Chrislo, dupois, nós, que vivemos e que ficamos, seremos arrebatados juntamenle com elles, nas nuvens, ao encontro dc Chrislo nos ares, c assim sempre estaremos com o Senhor. Com estas palavras, consolae~vos uns aos outros.
Gradual
I) Dac-lhcs, Senhor, o descanso eterno e a luz perpetua os allumie.
11) O Justo terá memória eterna e não temerá de ouvir más palavras.
Traclo
I) Livrac- Senhor as almas de todos os fieis defuntos de todo o vinculo de peccados.
II) E pelo auxilio de vossa graça, mereçam escapar ao juizo da vingança.
I) E gozar da felicidade da luz perpetua.
Sequencia
I) Dics irac, dies illa,Solvei sacculum in favilla:Teste David cum Sybilla-
I) Dia de ira! pobre argilaO orbe, em cinza, elle aniquila Diz David com a Sybilla.
II) Quantus tremor est fulurus,
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Quando judex cst venturas,Cuncla slrictc discussurus.
II) Que terror ao viajor!.Quando o Eterno julgador Vier julgá-lo cm seu rigor!
I) Tuba mirum spargens sonum Per scpulcra regionum,Coget omnes ante thronum
I) Eis que a turba esparge o tono E, despertos do atro sonuio, Correm lodos ante o tlirono.
II) Mors stupebit et nalura Cum resurget creatura Judicanli 'responsura.
I?) Treme a morte co’a nalura, Resurgindo a crcat.ura Para o feito que a procura
I) Liber scriplus proferetur,In quo tolum conlinclur,Unde mundus judicetur
I) Um livro escripto é presente; Nelle tudo esta patente Que ao mundo faz delinquente.
II) Judex ergo cum sedebit.Quidquid latel apparcbil:Nil inullum remanebil.
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II) Do Juiz postado o vulto.Scrú clnro o que era ocruho Nada ao fim sobeja inulto.
I) Quid sum miscr lunc diclurus? Quem palronum rogalurus,Cum vi\ justus sil securus?
? f \ - * / .I) Que direi em meu abono?
A quem rogarei patrono, Vendo o justo no abandono?
II) Rcx tremendae majcslalis, Qui salvandos salvas grátis, Salva inc, fons pictatis.
II) Rei, tremendo cm majestade Que, em salvando tens bondade Vem salvar-me cm tua piedade.
I) Rccordarc, Jesu pieQuiod sum causa tuae viac:Ne me perdaà illa dic. '
I) Ah! recorda, ó bom Jesus,Que por mim soffrcsle a cruz, Não me prives da tua luz!
II) • Quocrens me, sedisti lassns:Rcdimisli cruccm passus:Tantus' labor non sil cassus,
II) Em buscando a mim cansaste! Sobre a cruz manso expiaste; Baldo é quanto elaboraste?
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I) Juste judcx ullionis,Donum fnc rcmissionis,Ante diem rationis.
I) Justo Juiz vingador,Faze a graça ao peccador, Antes do dia do horror.
II) Ingcniisco, tainquam rcus:Culpa ruhct vultus meus: Supplicanti parce, Deus.
II) Como réo, eu gemo affliclo; Enrubcscc-mc o delicio;
'Poupa a quem ora conlriclo.
I. Qui Mariam absolvisti,Et latroncm exaudisti,Mihi quoque spem dedisti
I) Se Maria indullastc.E, ao ladrão, meigo, escutaste, A mim lambem esperançaste.
II) Preces meae non sunt dignac:Sed tu bonus fac benigne,Ne perenni cremcr igne.
II) Minhas preces não são dignas Afas me guardam mãos benignas De elemaes fragoas malignas
I) Inter oves locum praesta, Et ab haedis me sequestra, Statuens in parte dextra.
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I) Dá-mc cslar co'a ovelha mansa, Não dos capros na alliança;De tua dextra á visinhança!
II) Confutalis malcdictis,Flammis acribus addiclis:Voca me cum bcnedictis.II) Quando os mãos, alfim desfeilos
Gemam sobre os igneos leitos.Da que cu seja entre os eleitos.
I) Oro supplex et acclinis,Cor contritum quasi cinis:Gere curam mei finis.I( Oro supplicc e prostrado,
Coração bem triturado;De meu fim, ah! tem cuidado.
SI) Lacrimosa dies illa,Qua resurget cx favilla.Judicandus homo rcus:
II) Dia aqucllc de amargura;Sae do pó da sepultura P’ra o juizo, a creatura.
I) Huic ergo parce, Deus:Pie Jesu, Domine Dona eis réquiem.
I) Delia, ó Deus, enxuga o pranto Dá, Jesus dentro em teu * manto Desses o repouso santo.
II) Amen.(Traducção portuguesa de Mendes de Aguiar, apud Gojfiné)
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A n te s d o E va n gelh o
I) O’ Deus, todo poderoso, que purificastes os lábios do propheta Isnins com um brasa, puri- ficae os nossos corações para que possamos ouvir dignamcnlc as lições do vosso santo Evangelho.O Senhor esteja comvosco.
II) E com o teu espirito I) Sequência do Santo Evangelho, segundo João.
M) Gloria a vós, Senhor.P. Naqucllc tempo, disse Martha a Jesus: Senhor,
se estivésseis aqui, meu irmão não teria morrido; mas sei que, mesmo agora, tudo que
pedirdes a Deus, Deus vô-lo dará. Jesus lhe disse: Teu irmão rcsuscilará. Disse-lhe Martha: Sei que rcsuscilará no ultimo dia. Disse- lhe Jesus: Eu sou a rcsurcição c a vida; quem crê cm mim, mesmo depois de morto viverá e todo aqucllc que vive c crê cm mim, não morrerá para sempre. Cres isto? Disse ella: —Sim, Senhor, creio que vós sois o Christo Filho de Deus vivo que a este mundo viestes.
I) Louvor a vós, ó Christo!
MISSA DOS FIEIS 1* PARTE Offcrlorio
(O Sac. volta-se para os fieis:)I) O Senhor esteja comvosco
II) E com o teu espiritoP. Senhor Jesus Christo, Rei da Gloria, livrae as
almas de todos os fieis defuntos das penas do
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inferno c do profundo Ingo: livrac-as da bocca do leão, não as absorva o Tártaro c não caiam nos ahysmos sombrios; mas S. Miguel, vosso porta-estandarte, apresente-as á santa luz que oulrora promcltcstcs a Abrahão e á sua descendência.
1) Nós vos loffcrcccmos, Senhor, hóstias c orações de louvor; acccilac-as por aquollas almas, das quaes celebramos hoje a lembrança: fazei-as,Senhor, passar da morte á viela.
11) Que oulrora promctlcsles a Abrahão c á sua descendência.
P. (O Sac. offerecc a hóstia sobre a patena)Recebei, Pac Santo, Deus eterno c omnipotente, esta immaculada hóstia que cu, vosso indigno servo, vos offercço a vós, meu Deus vivo c verdadeiro, por meus innumeravcis pcc- cados, minhas offcnsas c negligencias, por lodos os assistentes, assim como por todos os fieis, vivos c defuntos, afim de que a mim e a cllcs aproveite para a salvação e a vida eterna.
T Assim seja.(O Soe. colloca vinho no calix)
P — 0 ’ Deus, que formastes maravilhosamente a dignidade da natureza humana c niais admiravelmente a reformastes, concedei-nos que, pelo myslerio desta agua e s deste vinho, sejamos participantes da Divindade d*Aquelle 'que se dignou reveslir-sc de nossa humanidade, Jesus Chrislo, vosso Filho, Senhor Nosso, que como Deus que é, vive c reina comvosco, era unidade com o Espirito Santo, por todos os séculos dos séculos.
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T — Assim seja.(O Sac, ojjerccc o cálix:)
I) Senhor, nós vos offcrcccmos o Calix da salvação, supplicando á vossa clemência que suha com suave fragrancia a presença de vossa divina Majestade, pela nossa salvação c pela salvação de todo o mundo. Assim seja.
(O Sac. depõe o calix)15) Em espirito de humildade e com animo con-
tricto, sejamos recebidos por vós, Senhor, c o nosso sacrificio se realize de tal forma, hoje, que vos agrade, o' Deus, Senhor!
(O Sac. benze a hóstia e o calix)I) Vinde santificador omnipotente c eterno Deus
e abençoae este sacrificio preparado em louvor do vosso santo nome.
(O Sac. lava as mãos)I) Lavarei minhas mãos como os innoccnles e
andarei, Senhor,ao redor do vosso Altar.II) Para ouvir a voz de louvor e cantar todas as
vossas maravilhas.I) Senhor, eu amei a bclleza de vossa casa c o
lugar onde reside a vossa gloria.II) Meu Deus, não deixeis perder-se a minha al
ma com os impios, nem a minha vida com os homens sanguinários.
|) Que têm as mãos manchadas de iniquidades e a dextra cheia de presentes illicitos.
II) Eu, porém, entrei com innocencia; salvae-mc e tende piedade de mim.
I) Meus pés não se afastaram do caminho recto; bemdizer-vos-ei, Senhor, nas reuniões dos fieis.
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(0 Snc. colloca-se no meto do aliar e in•clina-se:)
P — Recebei, ó Trindade Santíssima, esta oblação que vos ofícrcccmos em memória da Paixão, Ressurreição c Asccnção de Jesus Christo, Senhor Nosso, e em honra da Bemaventprada Sempre Virgem Maria e do Bemaventurado São João Baptista e dos sanlos apostolos Pedro e Paulo, destes (1) c de todos os santos; para que lhes sirva de gloria e para nós de salvação c para que aqucllcs cuja memória celebramos na terra, se dignem interceder por nós no ceu. Pelo mesmo Christo Senhor Nosso. Amen.
( Volta-se para a assistência)Rogae, irmãos, que o meu e o vosso sacri
fício seja favoravelmente recebido por Deus Pac omnipotente
T — O Senhor receba «o sacrifício de tuas mãos, para louvor e gloria de seu nome e para utilidade nossa e de toda a sua santa Igreja.
P — Por todos os séculos dos séculosT — Assim seja .
(Secreta)P — Olhae, Senhor, favoravelmente, para o dom que
vos offercccmos por alma do vosso servo N ... para que, purificada por estes celestes remédios, descanse em paz na vossa misericórdia, por Nosso Senhor, Jesus Christo, vosso Filho que comvosco vive e reina em unidade do Espirito Santo Deus.
(1) (Refere-se aos martyres cujas relíquias estão noaltar»).
85 —
I I P A R T E
Prefacio
I) Por todos os séculos dos séculos II) AmcnI) O Senhor esteja comvosco
II) E com o teu espiritoI) Elcvae os corações no alto
II) Elevados .os temos para o Senhor.I) Demos graças ao Senhor Nosso Deus
IT) E’ digno c justo.P — Verdadeiramente é digno c* justo, racional c
salutar que sempre c cm todo o lugar vos demos graças, õ Senhor Santo, Pac omnipotente c eterno Deus, por Jesus Chrislo Nosso Senhor pelo qual temos a esperança da feliz resurrei- ção, dc modo que, embora nos entristeçamos com a certeza da morte, nos consolemos com a promessa de immorlalidade futura, uma vez que para os vossos fieis, Senhor, a vida apenas se transforma mas não se acaba c, desfeita esta morada terrena, obtem-se a habitação eterna nos ceus. Por isso, pois, com os anjos c archanjos, com os thronos e dominações e com toda a milicia celeste, cantamos o liymno dc vossa gloria, dizendo sem cessar:
T — Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus dos Exércitos. Os ceus e a terra estão cheios dc vossa gloria. Hosanna nas alturas. Bcmdilo seja o que vem em nome do Senhor. Hosanna nas alturas
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C anon
(O Sac. no meio (lo altar, eleva as mãos c depois se inclino).
P — A vós, portanto, clementíssimo Pac, humildo- mente pedimos c rogamos por Jesus Christo, vosso Filho, c Senhor Nosso que acccitcis c ahcnçoacs estes dons, estas dádivas, estes sacrifícios santos c illibados que vos offcrecemos, cm primeiro lugar, pela vossa Santa Igreja Catho- lica: dignac-vos guarda-la cm pnz c união e go- vcrna-la cm lodo o mundo com vosso Servo o nosso Papa N. c com o nosso Bispo N. e com todos os fieis observantes da fc catholica e apostólica.
Memória dos vivos
T — Lembrae-vos, Senhor, dos vossos servos e servas N. N. e de todos os presentes, dos quaes conheceis a devoção e a piedade c pelos quaes vos offcrecemos ou cllcs mesmos vos offere- cem este sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redempção de suas almas, esperança de sua salvação c conservação c que vos fazem seus votos como a seu Deus eterno, vivo c verdadeiro.
P — Unidos cm communhão com todos os Santos, veneramos a memória, primeiramente, da gloriosa sempre Virgem Mãe de Deus, Nosso Senhor Jesus Christo c a dos Bemaventurados Apostolos c Marlyres Pedro e Paulo, André, Thiago, João, Thomé, Felippe, Bartholomeu,
— 87 —
Malheus, Simão c Thndcu; Lino, Ciclo, Clemente, Xisto, Corneiio, Cypriano, Lourenço, Chrysogono, João c Paulo Cosme e Damião e de todos os vossos Santos; c dos seus méritos c preces vos pedimos nos concedacs, cm todas as cousas, o soccorro de vtossa protccção- Por Jesus Christo, Nosso Senhor. Assim seja.
(O Sac. estende as mãos sobre a hóstia c o calix).
T — Nós vos pedimos, pois. Senhor, que rccebaes propicio esta ofíerta, feita pela nossa servidão e por toda a vossa familia, e que deis aos nossos dias a vossa paz c nos livreis da eterna condcmnação c nos queiraes contar no numero dos vossos escolhidos. P.or Christo Nosso Senhor. Assim seja.
P — Offerla esta que vos pedimos, Senhor, façaes cm tudo abençoada, approvada, confirmada, rc- cional e acceitavcl a vosso olhos, para que se converta para nós no Corpo e Sangue do vosso dilectissimo Filho, Nosso Senhor Jesus Christo
CONSAGRAÇÃO
(O Sac. consagra a hóstia e o calix. Neste momento, convém haver um profundo c respeitoso silencio. Dirija-se o olhar para as santas especies, offerecendo a Deus a Divina Victima e invocando a misericórdia e a bondade do Pae Celeste.)
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D e p o is da Consagração
P — Por esta razão, Senhor, nós, vossos servos e todo vosso santo povo, lembrados da bema- venturada Paixão, do mesmo Christo vosso Filho e Nosso Senhor, assim como de sua Re* surreição dos mortos c da sua gloriosa Ascen* ção aos Ccus, offcrcccmos a vossa augusta Ma* jestade, os mesmos dons que nos fizestes, a Hóstia pura, a Hóstia santa, a Hóstia imma* culada, >0 Hão santo da vida eterna e o Calix da salvação perpetua.
I) Dignae-vos olhar, com semelhante propicio e sereno para estes dons e tê-los por acceitos, como vos dignastes acceitar as offertas do vos* so filho, o justo Abel, e o sacrifício do vosso Patriarcha A b rabã o c aqucllc que vos offerc* ceu o Summo Sacerdote Melchisedech, sacrifício santo — hóstia immaculada.
II) Nós vos rogamos supplices, ó Deus omnipotente, ordeneis que sejam estas nossas offertas conduzidas pelas mãos do vosso santo Anjo, ao vosso sublime Altar, á presença de vossa divina Majestade, afim de que, todos nós, que participamos deste altar e recebemos o Corpo e o Sangue de vosso Filho, sejamos repletos de toda a graça e bênçãos celestes. Pelo mesmo Christo Senhor Nosso. Assm seja.
Memória dos defuntos.
I) Lembrae*os, Senhor, dos vossos servos c servas (N. e N.) que nos precederam com «o signal da Fé e agora descansam no somno da paz.
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Para estes, Senhor, c para lodos que repousam cm Christo, pedimos conccdacs lugar da refrigério de luz e de paz. Pelo mesmo Christo Senhor Nosso.
II) Assim seja.(O Sac. bate no peito:)
P — Também a nós, peccadorcs, vossos servos, que esperamos na multidão de vossas misericórdias, dignaevos conceder alguma parte da vossa herança c sociedade com os vossos santos apos- tolos c marlyrcs: João, Estevam, Malhias, Bania- bé, Ignacio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpetua, Agueda, Lucia, Igncs, Cecília, Annstacia e com lodos os vossos santos, em cuja companhia vos pedimos que nos re- cebaes, não pelos nossos méritos mas como merecedores de vossa misericórdia. Por Christo Nosso Senhor. Pelo qual Senhor sempre crca- cs, santificaes, vivificaes, abcnçoaes c nos concedeis todos estes bens- Por Elle, pois, com EUc c n’Elle, vos pertence, ó Deus, Pae omnipotente, cm unidade do Espirito Santo, toda a honra c gloria.
I I I P A R T E
COMMUNHÃO*
P — Por todos os séculos dos séculos.T — Araen.P — Oremos.
instruídos pelos salutares preceitos e amestrados pelo ensino do Salvador ousamos dizer:
T — Padre nosso... e le ...
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P - - Livrar-nos, Senhor, de lodos oh males passados, presentes c futuros; c, pela intercessão da Bem- aventurada senípre Virgem Maria, JVIãc de Deus c dos Bcmavcnlurados Apostolos Pedro, Paulo c André, c de todos os Santos, dac-nos, benigno, a paz cm nossos dias: para que, ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pcccado c seguros contra toda a perturbação. Pelo mesmo Jesus Christo, vosso Filho, que, como Deus, comvosco vive c reina, cm unidade com o Espirito Santo. Por todos os séculos dos séculos..
T — Assim seja.P — A paz do Senhor esteja sempre comvosco.T — E com o leu espirito
(O S«c. parte a hóstia c colloca uma parte dentro do cálix),
P — Que esta união c consagração do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Christo seja para nós. que o recebemos, a eterna vida. •
T — Assim seja.(O Stic. inclina-sc c bate tres vezes no peito),
I) Cordeiro de Deus que tiracs os pcccados do mundo: dac-lhes o descanso.
T — Cordeiro de Deus que tiracs os pcccados do mundo: dac-lhes o descanso.
D Cordeiro de Deus que tiracs os pcccados do mundo: dac-lhes o descanso sempiterno.
PREPARAÇÃO PARA A COMMUNHÀO
P — Senhor Jesus Christo, Filho de Deus vivo, que, por vontade do Pac c cooperando o Espirito
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Santo, vivificastes o mundo; livrac-mc, por este vosso sacrosanto Corpo c Sangue, de todas as iniquidades e de todos os males; c fazei que eu sempre obedeça aos vossos mandamentos c não permittacs nunca que cu me separe de vós, que, em Deus Pae e no Espirito Santo viveis c rcinaes, como Deus, por todos os séculos dos séculos.
T — Assim seja.P — 0 vosso Corpo, Senhor Jesus Christo, que cu,
embora indigno, pretendo receber, não seja pa- ra mim motivo de juizo c oondemnação, mas por vossa misericórdia, sirva de defesa á minha alma e ao*meu corpo e de remedio aos meus males. Vós que viveis e reinaes, com Deus Pae, cm unidade com o Espirito Santo, por todos os séculos dos séculos.
T — Assim seja.P*— Receberei o Pão do Ceu c invocarei o nome
do Senhor.(O Sac. bate tres vezes no peito),
T — Senhor, eu não sou digno de que entreis cm minha morada; mas dizei uma só palavra c minha alma será salva
II) Senhor, eu não digno de que entreis em minha morada; mas dizei uma só palavra e minha alma será salva'
I) Senhor, eu não sou digno de que entreis cm minha morada; mas dizei uma só palavra c minha alma será salva.
(Communhão do Sacerdote)P — 0 Corpo de Nosso Senhor Jesus Christo, guar
de a nossa alma para a vida eterna.
T — Assim seja.P — Que rctirhuirei ao Senhor por tudo o que me
tem feito? Tomarei o calix da salvação e invocarei o nome do Senhor. Louvando, invocarei o Senhor c salvar-me-ei de meus inimigos
(Communhão do S. S. Sangue)T — 0 Sangue de Nosso Senhor Jesus Christo guar
de a minha alma para a vida eterna. Assim seja.(Segue-se a communhão dos fieis)
ACÇÃO DE GRAÇAS (O Sac. recebe vinho no calix)
T — Senhor, que nós guardemos com a alma pura o que temos recebido e desta dadiva temporal seja feito para nós o remedio sempiterno.
(O Sac. purifica os dedos)
P — O vosso Corpo Senhor que cu recebi o vosso Sangue que bebi, adhiram intimamente á minha natureza; c fazei que em mim, que fui refeito, por tão santos e puros sacramentos, não fique mancha de peccados; vós, que viveis e rcinnes por todos os séculos dos séculos.
T — Assim seja.
Communio
P — Que a luz eterna os allumie, eternamente, junto de vossos santos, porque sois piedoso, Senhor.
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T — Dac-lhcs, Senhor, o descanso eterno c a luz perpetua os alluniic, junto de vossos Santos, eternamente, porque sois misericordioso, Senhor.
P — O Senhor esteja comvosco.T — E coni o leu espirito.
Posl-comm u n i o
P — Allcndci ás nossas supplicas, Senhor, por alma de vosso servo N ..., para que, se possúe ainda macula dos contágios terrestres, o vosso misericordioso perdão as apague. Por Nosso Se
nhor Jesus Christo vosso Filho, que comvosco vive c reina cm unidade do Espirito Santo. Deus. Por todos os séculos dos séculos.
1’ — Assim seja.(O Sac. colloca-sc no meio do altar e volta-
se para o povo) .P — O Senhor esteja comvosco T — E com o teu espirito P — Descansem cm paz T' — Assim seja.
(O Sac. inclina-se para o altar)P — Que vos agrade, ó Trindade Sanlissima, o ohsc-
* quio de minha servidão c fazei com que o sa- ficio que eu, ainda que indigno, offcrcci aos olhos ^e vossa Majestade, seja acccitavel a vós e pela vossa misericórdia seja >propiciatório para mim e para todos pelos quaes o offcrcci. Por Christo Nosso Senhor.
T — Assim seja.
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EVANGELHO FINAL.
P — O Senhor esteja comvoscoT — E com o teu espiritoT — Gloria a vós, Senhor.P — Inicio do Santo Evangelho segundo JoãoI) No principio era o Verbo c o Verbo estava
em Deus c Deus era o Verbo.li) Este, no prinepio estava cm Deus. Todas as
cousas foram feitas por Ellc; c sem EUc nada do que existe foi feito.
I) Com Ellc estava a vida c a vida era a luz dos homens.
II) E a luz resplandece nas trévas e as trévas não a comprchcndcram.
I) Um homem chamado João foi enviado por Deus. Este vciu por testemunha para apresentar testemunho da luz c para que todos cressem por meio dclle.
II) EUc não era a luz mas veiu para dar testemunho da luz.
I) A luz verdadeira era a que illuniina a lodo o homem que vem a este mundo.
Iv,) Estava no mundo c o mundo foi feito por EUe c o mundo não o conheceu.
I) Veiu para o que lhe pertencia c os seus não o receberam.
D.) A todas, porém, que o receberam, deu-lhes o* poder de serem filhos de Deus, aquelles que crêm no seu nome, que não nasceram do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus
I) (Ajoelham-se) E o Verbo se fez homem e habitou entre nós.
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II) E vimos a sua gloria como do Filho unigénito do Pac, cheio de graça c verdade.
T — Demos graças a Deus.
ORAÇÕES FINAES
Sac. — Ave Maria... (3 vezes)T — Santa Maria... (3 vezes)
Salve Rainha. . . etc. . .Sac. — Senhor, nosso refugio c fortaleza, lançac pro
picio o vosso benigno olhar sobre o povo, que reclama o vosso auxilio; c pela intercessão da gloriosa e immaculada Virgem Maria, Mãe de Deus, e pela.de seu Bemavcnlurado esposo São José e dos gloriosos apostolos São Pedro e São Paulo e demais santos, allcndci com misericórdia c benignidade ãs supplicas que vos dirigimos pura alcançar a conversão dos peccado- res, o triumpho e a liverdade da Santa Madre Igreja- Por Christo Nosso Senhor.
T — Assim seja.Sac. — E vós, S. Miguel Archanjo, defendei-nos c
sede nosso amparo no combale contra a malignidade e trahições do demonio. Ao império de Deus e pela virtude do mesmo Senhor, preipitae no inferno, humildemente vo-lo sup- plicamos, ó Príncipe da milicia celeste, a Sa- tanaz e aos demais espirilos malignos que andam pelo mundo para perdição das almas.
(300 dias de indulgência)
Sac. — Sagrado Coração de Jesus (tres vezes.).T — Tende piedade de nós
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Terminada a Missa segue-se em geral a AbsoU vição (ver pg. 23) Depois da Absolvição os Congregados podem cantar “ Com minha Mae estarei” ou .outro cântico appropriado.
CÂNTICOS MAIS APPRIPRIADOS
Cântico da esperança
(Melodia antiga)
Com minha Mãe estarei Na santa gloria um dia Junto á Virgem Maria No ceu triumpharei
No ceu, no ceu Com minha Mãe estarei
Com minha Mãe estarei Mas já que hei offendido Ao seu Jesus querido As culpas chorarei.
No ceu, no ceu Com minha Mãe estarei
Com minha Mãe estarei Palavra deliciosa
' Que em hora trabalhosa Fiel recordarei.
No ceu, no ceu Com minha Mãe estarei
— 97 —
II) E vimos a sua gloria como do Filho unigc- niio do Pac, cheio dc graça c verdade.
T — Demos graças a Deus.
ORAÇÕES FINAES
Sac. — Ave Maria... (3 vczc9)T — Santa Maria... (3 vezes)
Salve Rainha... e tc ...Sac. — Senhor, nosso refugio e fortaleza, lançac pro
picio o vosso benigno olhar sobre o povo, que reclama o vosso auxilio; c pela intercessão da gloriosa c immaculada Virgem Maria, Mac de Deus, c pela.de seu Bemavcnlurado esposo São José e dos gloriosos apostolos São Pedro e São Paulo e demais santos, allcndci com miscricor- dia c benignidade ás supplicas que vos dirigimos para alcançar a conversão dos peccado- res, o triumpho e a liverdade da Santa Madre Igreja- Por Christo Nosso Senhor.
T — Assim seja.Sac. — E vós, S. Miguel Archanjo, defendei-nos e
sede nosso amparo no combale contra a malignidade e Irahições do demonio. Ao império de Deus e pela virtude do mesmo Senhor, preipitae no inferno, liumildcincnle vo-lo sup- plicatnos, ó Principe da milicia celeste, a Sa- tanaz c aos demais espíritos malignos que andam pelo mundo para perdição das almas.
(300 dias de indulgência)
Sac. — Sagrado Coração de Jesus (tres vezes.).T — Tende piedade de nós \
— 96 —
Terminada a Missa segue-se em geral a Absolvição (ver pg. 23) Depois da Absolvição os Congregados podem cantar “ Com minha Mac estarei” ou .outro cântico uppropriado.
CÂNTICOS MAIS APPRIPRIADOS
Cântico da esperança
(Melodia antiga)
Com minlia Mãe estarei Na santa gloria um dia Junto á Virgem Maria No ccu triumpliarei
No ceu, no ceu Com minha Mãe estarei
Com minha Mãe estarei Mas já que hei offcndido Ao seu Jesus querido As culpas chorarei.
No ceu, no ccu Com minha Mãe estarei
Com minha Mãe estarei Palavra deliciosa Que cm liora trabalhosa Fiel recordarei.
No ceu, no ceu Com minha Mãe estarei
Com minha Mãe estarei Em ultima agonia Ao terno olhar de Maria Feliz expirarei.
No ccu, no ceu Com minha Mãe estarei
Com minha Mãe estarei Na Santa gloria nm dia Janto á Virgem Maria No ccu triumpharei
No ccu, no ccu Com minha Mãe estarei
No ceu verei Maria*
Espero ler n ditn No ceu, na patria santa De ver a Mãe bcmdita Que a toda a terra encanta
No ccu, no ceu, no ceu, ( bis Um dia a irei vêr (
No ceu a irei vêr No ceu que feliz dia E Filho de Maria Eterna mente sêr.
/No ceu, no ceu, no ceu, ( bis Um dia a irei ver (
— 98 —
No ccu a irei ver Em eterna alegria Ao lado de Maria A morte hei de vencer
No ccu, no ccu, no ccu, ( bis Um dia a irei ver (
Na ccu a irei verCo’os meus irmãos queridosA seus pés reunidosP’ra sempre eu hei de sêr
No ccu, no ceu, no ceu, ( bis Um dia a irei vêr (
Eu prometti
Eu prometti sou filho de Maria • Do meu Jesus por Mãe a recebi Amá-la-ei na dôr e na alegria E’ minha Mãe, aniôr lhe prometti.
Eu promelti, fiel serei Por toda a vida Oh! minha Mãe querida Eu promelti fiel serei Que ditosa alegria Filho sou de Maria.
Eu promelti, á Mãe Immaculada Do vão prazer fugir quero o ardor Com teu poder, 6 Virgem illibada, Quebrantarei do inferno o furor.
— 99 —
Eu prometti, cm ultima agonia Chamar-vos-ei, 6 Mãe do coração E voarei que dita, que alegria,Em vosso nome á celeste mansão.
HYMNO A’ SANTÍSSIMA VIRGEM PELOS MORTOS
(Pode ser cantado com a musica de “ Hóstia Santa Immaculada, tendo o cuidado de repetir o quarto
verso de cada estroplic)
Fonte pura c salutar Que lavas nossos pcccados Banha as almas dos finados,Allivin o seu penar,
0 ’ Maria!
Attcndc a essa grei tão pia;Sua afflicção c intensa,Ergue-as á tua presença,Dá-lhes a eterna alegria,
0 ’ Maria!
E*s esperança da Igreja Em prol dessa multidão Move teu Filho ao perdão,Dá-lhe a coroa que almeja,
0 V Maria!
Que este pranto, esta prece,Indo ao Summo Jalgador,Desse fogo abrasador Livre a Igreja que padece,
0 ’ Maria!
— 100 —
E do dia de juízo,Quando Jesus nos. julgar, Terna Mãe lhe bas de rogar Que nos leve ao Paraíso,
0 ’ Maria!
DO MESMO AUTOR
Por que deveis amar a Congre
gação Mariana .
Officio de Defuntos (trad. e adapt. ás C. M . ) .................................
!$000
1$000
S Á O P A U L O
■ * -* -**•■ ̂ " M W "
A
------ Coleção "ESTRELA DO MAR" -----Opúsculos publicados:
1 — VIDA MARIANA — Pe. Paulo J. de Souza, S. J.,Vice-Diretor da Confederação Nacional das CC.MM. do Brasil. — Catecismo de orientação mariana.
2 — AS CC.MM.’ NA VIDA ATUAL DA IGREJA — quatroconferências sôbre a natureza das CC.MM., pronunciadas no Brasil, pelo Pe. Luiz Paulussen, S. J., Vice- Diretor da Federação Mundial das CC.MM. e Diretor do Secretariado Central das CC.MM. Precede a con-
' ferência de Sua Excia. Revdma. D. José Gawlina, Diretor da Federação Mundial das CC.MM. pronunciada na Concentração Mariana na Praça do Congresso durante o 36.° C. E. I.
3 — MEDJJj^ÇAO — Pe. Valério Alberton, S. J.„ Diretorda Fedei ação das CC.MM. de Curitiba. — Orientação para a meditação diária do congregado.
4 — EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS — Pe. Leonel Franca, S.J. — Ligeiro folheto do grande pensador Jesuita contendo rápida análise sôbre os Exercícios Espirituais de Santo Inácio — Breves dados estatísticos sôbre os retiros fechados no Rio de Janeiro.
5 — DIZE-ME O QUE LÊS — Pe. Valério Alberton, S. J.— Orientação sôbre a boa leitura e a leitura espiritual diária.
B — MANUAL DO CANDIDATO — Pe. Paulo J. do Souza. S. J. — Breve catecismo para Exame dos Candidatos— Principais regras dos congregados e Ofício da Imaculada Conceição com algumas notas explicativas.
A sain7 — PARA SER DIRIGENTE — Antonio Maia — Secretá-
1 rio da Confederação Nacional das CC.MM. do Brasil e da "Estrela do Mar" — aulas e esquemas para serem desenvolvidos — Organização e programação de reuniões, concentrações, retiros etc. — Explicação de insígnias e símbolos — Orientação para os cargos — Histórico das CC.MM. no mundo e no Brasil — Documentos Pontifícios — Características do Dirigente.