FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO FLEXÍVEL BPI BRASIL … · III - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO...
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FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO FLEXÍVEL – BPI
BRASIL
RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO
EM 30 DE JUNHO DE 2017
Fundo de Investimento Aberto Flexível – BPI Brasil
Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de junho de 2017
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RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017
CONTEÚDO PÁGINA
I - RELATÓRIO DE GESTÃO.............................................................................................................. 3
II - BALANÇO E CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS DO FUNDO DE INVESTIMENTO
ABERTO FLEXÍVEL – BPI BRASIL REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE
JUNHO DE 2017 ........................................................................................................................ 11
III - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO
ABERTO FLEXÍVEL – BPI BRASIL REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE
JUNHO DE 2017 ........................................................................................................................ 14
IV - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO FUNDO DE INVESTIMENTO
ABERTO FLEXÍVEL – BPI BRASIL REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE
JUNHO DE 2017 ........................................................................................................................ 16
V - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2017 ........................ 18
VI - RELATÓRIO DE AUDITORIA .................................................................................................... 28
I - RELATÓRIO DE GESTÃO
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BPI Brasil
DIVERSIFICAÇÃO
Tipo de Fundo: Fundo de Investimento Aberto Flexível
Data de Início: 8 de Fevereiro de 2000
Objetivo: Proporcionar aos seus participantes o acesso a uma gestão diversificada de acções ou títulos de dívida emitidos por entidades brasileiras ou por entidades cuja atividade principal esteja situada na República Federativa do Brasil.
Política de Distribuição de Rendimentos: Fundo de capitalização
Banco Depositário: Banco BPI, S.A.
Locais de Comercialização: Banco Português de Investimento, S.A.; Banco BPI, S.A..
Canais Alternativos de Comercialização à Distância:
Internet – www.bpionline.pt; www.bpinet.pt; www.activobank7.pt; www.bancobest.pt;www.bancobig.pt Telefone - BPI Directo (800 200 500)
Durante o primeiro trimestre, o Índice Bovespa beneficiou das mesmas condições macroeconómicas que impulsionaram o mercado brasileiro para um dos melhores desempenhos a nível global em 2016: a valorização de matérias-primas como o minério de ferro, e um continuo aumento de confiança no ambiente político devido a um governo disposto a fazer as reformas estruturais que são essenciais para a sustentabilidade do Estado e economia do país no médio prazo. A partir do final de Fevereiro, receios de uma desaceleração na economia chinesa fizeram com que os preços das matérias-primas recuassem, o que impactou negativamente os activos brasileiros e a moeda local. No entanto, os resultados do primeiro trimestre revelaram-se bastante fortes, o que confirmou a expectativa do mercado de que, após a maior recessão da história do Brasil, as empresas reduziram os custos e simplificaram as operações em resposta à crise. Isso fez com que o mercado recuperasse significativamente até meados de Maio quando deflagrou a mais recente crise da política brasileira, que penalizou todas as empresas indiscriminadamente. Em Maio deu-se o facto mais determinante para a performance dos activos Brasileiros no semestre. A 17 de Maio o jornal O Globo noticiou que o presidente do Brasil, Michel Temer, deu o seu aval a um empresário para que fossem feitos pagamentos a Eduardo Cunha, antigo presidente do congresso e um dos principais defensores do impeachment de Dilma Roussef, agora em prisão preventiva. O mercado de acções reagiu de forma bastante negativa com o Índice Bovespa a cair mais de 8,5% no dia, enquanto o ETF iShares MSCI Brazil, denominado em euros, caiu mais de 13%, eliminando quase todos os ganhos desde o início do ano. Ambos os índices tiveram o seu pior dia desde Outubro de 2008. O primeiro semestre de 2017 mostrou como a política no Brasil continua com capacidade de surpreender negativamente os investidores, mesmo após mais de três anos do início da Operação Lava Jato, que já resultou num impeachment presidencial, 157 condenações de políticos, funcionários públicos e empresários e um total de mais de 1500 anos de penas judiciais até ao momento.
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Devido ao atual ambiente de incerteza, os analistas políticos e economistas voltam a atenção para as eleições presidenciais de Outubro de 2018. Lula da Silva, réu em cinco investigações na Operação Lava Jato, mantém a liderança nas sondagens, seguido por Marina Silva e Jair Bolsonaro. Independentemente da atual crise política, continuamos a acreditar no grande potencial que os activos brasileiros têm para o investidor de longo prazo, já que se trata de uma economia com enorme potencial de crescimento e que nos últimos anos fez reformas estruturais que tiveram um impacto positivo sobre o potencial crescimento a longo prazo. Notamos também que, embora possa aumentar as incertezas no curto prazo, a luta contra a corrupção é muito benéfica para o Brasil no longo prazo pois irá aumentar a credibilidade e transparência das instituições brasileiras. O BPI Brasil foi diretamente afetado pelo choque nos activos brasileiros. No entanto, a equipa está a acompanhar todos os movimentos no mercado e tem aproveitado para fortalecer as posições em empresas que foram fortemente penalizadas, mas que mantêm qualidade e boas perspetivas de crescimento de geração de caixa no futuro.
Distribuição dos activos do Fundo em
30-06-2017
Dívida (34%) Acções (60%) Liquidez (6%)
Principais títulos em carteira
Acções
ITAU UNIBANCO HOLDING 4,91
BANCO BRADESCO-PREF 4,56
PETROBRAS - PETROLEO BRADIL-PREF. 4,15
AMBEV SA 3,93
VALE SA - PREF A 2,63
Obrigações
LETRA TESOURO NACIONAL-CZ-01.07.2017 9,82
LETRA TESOURO NACIONAL-CZ-01.10.2017 9,25
NOTA DO TESOURO NACIONAL-10%-01.01.2017 7,18
LETRA TESOURO NACIONAL-CZ-01.01.2017 5,75
LETRA TESOURO NACIONAL-CZ-01.04.2017 1,86
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Condições de Investimento em 30.06.2017
Subscrição Inicial 250 euros Pré-aviso de reembolso 5 dias úteis
Entregas Adicionais 25 euros
Subscrição 0% Gestão 2,225%
- 1% até 180 dias
decorridos sobre a
data de subscrição
- 0,5% entre 180 e
360 dias após a data
de subscrição
- 0% acima de 360
dias .
Resgate Depositário 0,025%
Comissões:
O Fundo investe nos mercados indicados na Política de Investimentos constante nos prospetos do mesmo, tendo para tal uma equipa de trading direcionada para a best execution das suas ordens, bem como a negociação das taxas mais baixas desses mercados.
Rentabilidade e Risco
2007 27,57% 21,19% 6
2008 -29,61% 34,00% 7
2009 66,46% 16,73% 6
2010 17,74% 19,51% 6
2011 -13,71% 20,53% 6
2012 -1,95% 13,16% 5
2013 -18,87% 16,70% 6
2014 0,80% 20,55% 6
2015 -31,84% 22,16% 6
2016 57,20% 27,57% 7
2017_1S -5,92% 24,74% 6
CLASSE DE RISCOANOS RENDIBILIDADE RISCO
Rentabilidades anualizadas a 30-06-2017
YTD -5,9%
3 Anos -2,5%
5 Anos -3,4%
Desde o início 2,4%
*(Milhares de euros)
Movimentos de unidades de participação 2017
UP em circulação no início do período 3.798.686
UP emitidas em 2017 190.460
UP resgatadas em 2017 666.994
UP em circulação no final do período 3.322.153
Advertência: Os dados que serviram de base no apuramento dos riscos e da rendibilidade histórica são factos passados e, como tal, poderão não se verificar no futuro. O valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco, que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo).
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Evolução do fundo nos últimos 5 anos
2013 2014 2015 2016 2017
Valor líquido global * 67.327 48.208 23.622 30.415 25.024
Valor da UP 7,41282 7,47211 5,09328 8,00679 7,53260
Número de UP 9.082.525 6.451.670 4.637.895 3.798.686 3.322.153
*(Milhares de euros)
0
30.000
60.000
90.000
2013 2014 2015 2016 2017
M.e.
Evolução do activo do Fundo nos últimos
5 anos
7,50
7,80
8,10
8,40
8,70
9,00
jan fev mar abr mai jun
Eur
Evolução do valor da unidade de
participação em 2017
Demonstração do Património do Fundo
(Valores em Euro)
2017 2016
Valores mobiliários 22.857.390 24.560.339
Saldos Bancários 681.477 2.000.175
Outros activos 1.642.115 4.015.721
Total dos activos 25.180.982 30.576.235
Passivo 156.551 160.948
Valor líquido de Inventário 25.024.431 30.415.287 Distribuição de títulos em carteira
(Valores em Euro)
Descrição dos títulos Preço de aquisição Valor da carteiraJuros
corridosSOMA %
VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS
M.C.O.B.V. Estados Membros UE 459.268 462.043 32.603 494.645 2,16%
M.C.O.B.V. Estados Não Membros UE 18.861.771 22.395.347 - 22.395.347 97,84%
TOTAL 19.321.039 22.857.390 32.603 22.889.992 100,00%
Movimentos de títulos no período(Valores em Euro)
Compras Vendas
M.C.O.B.V. Estados Membros UE 513.866 -
M.C.O.B.V. Estados Não Membros UE 9.640.923 10.316.947
Outros Valores - 314.151
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Regras de valorimetria
a) Valores mobiliários
i) A valorização dos valores mobiliários admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados será feita com base na última cotação disponível no Momento de Referência do dia em que se esteja a proceder à valorização da carteira do Fundo; não havendo cotação do dia em que se esteja a proceder à valorização, ou não podendo a mesma ser utilizada, designadamente por ser considerada não representativa, tomar-se-á em conta a última cotação de fecho disponível, desde que a mesma se tenha verificado nos 15 dias anteriores ao dia em que se esteja a proceder à valorização. Encontrando-se negociados em mais do que um mercado, o valor a considerar na avaliação dos instrumentos financeiros reflecte o preço praticado no mercado onde os mesmos são normalmente transaccionados pela Sociedade Gestora.
ii) Quando a última cotação tenha ocorrido há mais de 15 dias, os títulos são considerados como não
cotados para efeito de valorização e serão aplicados os seguintes critérios de valorização: A valorização de acções não admitidas à cotação ou negociação em mercados regulamentados será
feita com base em valores de ofertas de compra firmes difundidas por um market maker da escolha da Sociedade Gestora disponibilizadas para o Momento de Referência do dia em que se esteja a proceder à valorização da carteira do Fundo ou, na sua falta, com base em modelos teóricos, tais como o modelo dos cash-flows descontados, que sejam considerados adequados pela Sociedade Gestora para as características do activo a valorizar. Exceptua-se o caso de acções em processo de admissão à cotação em que se tomará por base a última cotação conhecida no momento de Referência das acções da mesma espécie, emitidas pela mesma entidade e admitidas à cotação, tendo em conta as características de fungibilidade e liquidez entre as emissões.
No caso de valores representativos de dívida e quando a Sociedade Gestora considere que,
designadamente por falta de representatividade das transacções realizadas no mercado em que esses valores estejam cotados ou admitidos à negociação, a cotação não reflicta o seu presumível valor de realização ou nos casos em que esses valores não estejam admitidos à cotação ou negociação numa bolsa de valores ou mercado regulamentado, será utilizada a cotação que no entender da Sociedade Gestora melhor reflicta o presumível valor de realização dos títulos em questão no Momento de Referência. Essa cotação será procurada, alternativamente nas seguintes fontes:
1) Em sistemas internacionais de informação de cotações como o Finantial Times Interactive Data,
oISMA – International Securities Market Association, a Bloomberg, a Reuters ou outros que sejam considerados credíveis pela Sociedade Gestora;
2) Junto de market makers da escolha da Sociedade Gestora, onde será utilizada a melhor oferta de compra dos títulos em questão, ou na impossibilidade da sua obtenção o valor médio das ofertas de compra; Apenas são elegíveis para este efeito:
a) As ofertas de compra firmes de entidades que não se encontrem em relação de domínio ou
de grupo com a entidade responsável pela gestão; b) As médias que não incluam valores resultantes de ofertas das entidades referidas na alínea
anterior ou cuja composição e critérios de ponderação não sejam conhecidos. 3) Através de fórmulas de valorização baseadas em modelos teóricos de avaliação de obrigações,
onde os fluxos de caixa estimados para a vida remanescente do título são descontados a uma taxa de juro que reflicta o risco associado a esse investimento específico, recorrendo-se ainda à comparação directa com títulos semelhantes para aferir da validade da valorização.
b) Instrumentos do mercado monetário Tratando-se de instrumentos do mercado monetário, sem instrumentos financeiros derivados incorporados,
que distem menos de 90 dias do prazo de vencimento, pode a entidade responsável pela gestão considerar para efeitos de avaliação o modelo do custo amortizado, desde que:
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a) Os instrumentos do mercado monetário possuam um perfil de risco, incluindo riscos de crédito e de
taxa de juro, reduzido; b) A detenção dos instrumentos do mercado monetário até à maturidade seja provável ou, caso esta
situação não se verifique, seja possível em qualquer momento que os mesmos sejam vendidos e liquidados pelo seu justo valor;
c) Se assegure que a discrepância entre o valor resultante do método do custo amortizado e o valor de
mercado não é superior a 0,5% c) Instrumentos derivados
i) Na valorização de instrumentos derivados admitidos à negociação em mercados regulamentados, utilizar-se-á o último preço divulgado pelos respectivos Mercados no Momento de Referência do dia em que se esteja a proceder à valorização da carteira do Fundo;
ii) Não existindo cotação porque se trata de um instrumento derivado não admitido à negociação, ou no
caso de a cotação existente não ser considerada representativa pela Sociedade Gestora utilizar-se-á, alternativamente, uma das seguintes fontes:
1) Os valores disponíveis no Momento de Referência do dia em que se esteja a proceder à
valorização da carteira do Fundo das ofertas de compra e venda difundidas por um market-maker da escolha da Sociedade Gestora;
2) Fórmulas de valorização que se baseiem nos modelos teóricos usualmente utilizados que, no
entender da Sociedade Gestora sejam consideradas mais adequadas às características do instrumento a valorizar. Estes modelos traduzem-se no cálculo do valor actual das posições em carteira através da atualização dos cash-flows a receber no futuro, líquidos dos pagamentos a efectuar, descontados às taxas de juro implícitas na curva de rendimentos para o período de vida do instrumento em questão.
INFORMAÇÃO DOS CUSTOS E PROVEITOS DO OIC NOS ÚLTIMOS 3 ANOS
Proveitos
Juros e Proveitos Equiparados 582 256 311 533 720 204
Rendimento de Títulos 534 166 814 487 1 214 459
Ganhos em Operações Financeiras 76 509 483 98 089 159 133 764 650
Reposição e Anulação de Provisões 9 408 3 143 133 7 730 337
Outros Ganhos e Proveitos Correntes 4 012 3 200 6 309
Outros Ganhos e Proveitos Eventuais 2 528 0 0
Total 77 641 854 102 361 511 143 435 959
Custos
Juros e Custos Equiparados 31 0 0
Comissões e Taxas 653 514 871 926 1 435 776
Perdas em Operações Financeiras 64 535 073 110 942 831 132 879 401
Impostos 183 450 422 750 782 877
Provisões para encargos 654 2 803 717 7 730 870
Outros Custos e Perdas Correntes 573 1 709 2 404
Outros Custos e Perdas Eventuais 0 0 0
Total 65 373 296 115 042 934 142 831 327
Resultado do Fundo 12 268 558 -12 681 423 604 632
2015 2014Descritivo 2016
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Eventos subsequentes
Para o período ocorrido entre o termo do exercício e a elaboração do presente Relatório não existiu nenhum evento assinalável. Lisboa, 11 de agosto de 2017
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(valores em Euro) Data: 30.06.2017
ATIVO PASSIVO
30.06.2017 31.12.2016
Código Designação Bruto Mv mv/P Líquido Líquido Código Designação 30.06.2017 31.12.2016
Outros Ativos
32 Ativos Fixos Tangíveis das SIM
33 Ativos Intangíveis das SIM Capital do OIC
61 Unidades de Participação 16 610 762 18 993 428
Total de Outros Ativos das SIM 62 Variações Patrimoniais 17 243 603 18 958 487
64 Resultados Transitados (7 536 627) (19 805 186)
Carteira de Títulos 65 Resultados Distribuídos
21 Obrigações 7 156 113 320 459 7 476 573 6 369 366 67 Dividendos Antecipados das SIM
22 Ações 12 164 926 3 548 340 (332 448) 15 380 817 18 190 972 66 Resultados Líquidos do Período (1 293 307) 12 268 558
23 Outros Títulos de Capital
24 Unidades de Participação Total do Capital do OIC 25 024 431 30 415 287
25 Direitos
26 Outros Instrumentos da Dívida
Total da Carteira de Títulos 19 321 039 3 868 800 (332 448) 22 857 390 24 560 339
Outros Ativos Provisões Acumuladas
31 Outros ativos 481 Provisões para Encargos 2 965 4 068
Total de Outros Ativos Total das Provisões Acumuladas 2 965 4 068
Terceiros Terceiros
411+…+418 Contas de Devedores 1 609 513 1 609 513 4 015 721 421 Resgates a Pagar a Participantes 101 457 76 365
422 Rendimentos a Pagar a Participantes
Total dos Valores a Receber 1 609 513 1 609 513 4 015 721 423 Comissões a Pagar 47 387 56 331
424+…+429 Outras contas de Credores 4 443 23 779
43+12 Empréstimos Obtidos
44 Pessoal
Disponibilidades 46 Acionistas
11 Caixa
12 Depósitos à Ordem 681 477 681 477 2 000 175 Total dos Valores a Pagar 153 286 156 475
13 Depósitos a Prazo e com Pré-aviso
14 Certificados de Depósito Acréscimos e diferimentos
18 Outros Meios Monetários 55 Acréscimos de Custos
56 Receitas com Proveito Diferido
Total das Disponib ilidades 681 477 681 477 2 000 175 58 Outros Acréscimos e Diferimentos 300 405
59 Contas transitórias passivas 1
Acréscimos e diferimentos
51 Acréscimos de Proveitos 32 603 32 603 Total do Acréscimos e Diferimentos Passivos 300 406
52 Despesas com Custo Diferido
53 Outros acréscimos e diferimentos
59 Contas transitórias ativas 1
Total do Acréscimos e Diferimentos Ativos 32 603 32 603 1
TOTAL DO ATIVO 21 644 631 3 868 800 (332 448) 25 180 982 30 576 235 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO 25 180 982 30 576 235
Total do Número de Unidades de Participação em circulação 3 322 152 3 798 686 Valor Unitário da Unidade Participação 7.5326 8.0068
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(valores em Euro) 30.06.2017
DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS
Código Designação 30.06.2017 31.12.2016 Código Designação 30.06.2017 31.12.2016
Operações Cambiais Operações Cambiais
911 À vista 911 À vista
912 A prazo (forwards cambiais) 912 A prazo (forwards cambiais)
913 Swaps cambiais 913 Swaps cambiais
914 Opções 914 Opções
915 Futuros 915 Futuros
Total Total
Operações Sobre Taxas de Juro Operações Sobre Taxas de Juro
921 Contratos a prazo (FRA) 921 Contratos a prazo (FRA)
922 Swap de taxa de juro 922 Swap de taxa de juro
923 Contratos de garantia de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro
924 Opções 924 Opções
925 Futuros 925 Futuros
Total Total
Operações Sobre Cotações Operações Sobre Cotações
934 Opções 934 Opções
935 Futuros 935 Futuros
Total Total
Compromissos de Terceiros Compromissos Com Terceiros
942 Operações a prazo (reporte de valores) 941 Subscrição de títulos
944 Valores cedidos em garantia 942 Operações a prazo (reporte de valores)
945 Empréstimos de títulos 943 Valores cedidos em garantia
Total Total
TOTAL DOS DIREITOS TOTAL DAS RESPONSABILIDADES
99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA
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(valores em Euro) Data: 30.06.2017
CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS
Código Designação 30.06.2017 30.06.2016 Código Designação 30.06.2017 30.06.2016
Custos e Perdas Correntes Proveitos e Ganhos Correntes
Juros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados
711+718 De Operações Correntes 26 917 28 812+813 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos 35 459
719 De Operações Extrapatrimoniais 811+814+827+818 De Operações Correntes 183 750
Comissões e Taxas 819 De Operações Extrapatrimoniais
722+723 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos 6 707 22 680 Rendimento de Títulos
724+…+728 Outras Operações Correntes 334 093 280 994 822+…+824+825 Na Carteira de Títulos e Outros Ativos 292 150 243 649
729 De Operações Extrapatrimoniais 829 De Operações Extrapatrimoniais
Perdas em Operações Financeiras Ganhos em Operações Financeiras
732+733 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos 29 017 515 32 761 255 832+833 Na Carteira de Títulos e Outros Ativos 27 822 853 40 225 577
731+738 Outras Operações Correntes 831+838 Outras Operações Correntes
739 Em Operações Extrapatrimoniais 538 266 1 140 120 839 Em Operações Extrapatrimoniais 511 402 1 317 736
Impostos Reposição e Anulação de Provisões
7411+7421 29 283 102 277 851 Provisões para Encargos 1 103 6 763
7412+7422 Impostos Indirectos 7 464 6 661 87 Outros Proveitos e Ganhos Correntes 4 256 1 159
7418+7428 Outros impostos
Provisões do Exercício Total dos Proveitos e Ganhos Correntes (B) 28 667 223 41 978 635
751 Provisões para Encargos 654
77 Outros Custos e Perdas Correntes 284 850
Total dos Outros Custos e Perdas Correntes (A) 29 960 530 34 315 519 88 Proveitos Ganho eventuais
79 Outros Custos e Perdas das SIM 89 Outros Proveitos e Ganhos das SIM
Total dos Outros Custos e Perdas das SIM (C) Total dos Outros Proveitos Ganhos das SIM (D)
Custos e Perdas Eventuais Proveitos e Ganhos Eventuais
781 Valores Incobráveis 881 Recuperação de Incobráveis
782 Perdas Extraordinárias 882 Ganhos Extraordinários
783 Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores 883 Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores 1 871
788 Outras Custos e Perdas Eventuais 888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais
Total dos Custos e Perdas Eventuais (E) Total dos Proveitos e Ganhos Eventuais (F) 1 871
63 Imposto Sobre o Rendimento do Exercício
66 Resultado Líquido do Período (se>0) 7 664 986 66 Resultado Líquido do Período (se<0) 1 293 307
TOTAL 29 960 530 41 980 505 TOTAL 29 960 530 41 980 505
(8*2/3/4/5)-(7*2/3) Resultados da Carteira de Títulos e Outros Ativos (873 760) 7 685 291 F - E Resultados Eventuais 1 871
8*9 - 7*9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais (26 865) 177 616 B+D+F-A-C-E+74 Resultados Antes do Imposto s/ Rendimento (1 256 560) 7 773 924
B-A Resultados Correntes (1 293 307) 7 663 115
B+D+F-A-C-
E+7411/8+7421/8 Resultados Líquidos do Período (1 293 307) 7 664 986
Impostos Sobre o Rendimento de Capitais e
Incrementos Patrimoniais
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IV - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO FLEXÍVEL
– BPI BRASIL REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017
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(valores em Euro) Data: 30.06.17
30.06.17 31.12.16
Operações sobre as unidades do OIC
Recebimentos: 1 582 765 1 352 860
Subscrições de unidades de participação 1 578 525 1 348 812
Comissão de resgaste 4 240 4 048
Pagamentos: (5 650 966) (6 845 617)
Resgates de unidades de participação ( 5 650 966) (6 845 617)
Fluxo das Operações sobre as Unidades do OIC (4 068 201) (5 492 757)
Operações da carteira de títulos e outros activos
Recebimentos: 12 546 674 32 962 385
Venda de títulos e outros ativos da carteira 12 088 123 32 212 398
Rendimento de títulos e outros activos da carteira 356 808 484 625
Juros e proveitos similares recebidos 101 743 265 362
Pagamentos: (9 725 926) (25 811 998)
Compra de títulos e outros ativos da carteira ( 9 692 488) (25 747 423)
Juros e custos similares pagos ( 26 732)
Comissões de Bolsa suportadas ( 1 888) (2 175)
Comissões de corretagem ( 4 820) (28 078)
(34 322)
Fluxo das operações da carteira de títulos e outros ativos 2 820 748 7 150 387
Operações a prazo e de divisas
Recebimentos: 730 447 356 151
Juros e proveitos similares recebidos
Operações cambiais 371 940 31 514
Outros recebimentos operações a prazo e de divisas 358 507 324 637
Pagamentos: (392 298) (537 840)
Operações cambiais ( 22 708) (32 383)
Outros pagamentos operações a prazo e de divisas ( 369 591) (505 457)
Fluxo das Operações a Prazo e de Divisas 338 149 (181 689)
Operações de gestão corrente
Recebimentos: () 640 172
Juros de depósitos bancários ( ) 640 172
Pagamentos: (409 394) (835 631)
Comissão de gestão ( 337 078) (603 278)
Comissão de depósito ( 3 787) (6 778)
Juros devedores de depósitos bancários ( 185) (31)
Impostos e taxas ( 67 672) (223 727)
Outros pagamentos correntes ( 672) (1 816)
Fluxo das Operações de Gestão Corrente (409 394) (195 459)
Operações Eventuais
Fluxo das Operações Eventuais - -
Saldo dos Fluxos de caixa do período (1 318 698) 1 280 482
Disponibilidades no início de período 2 000 175 719 693
Disponibilidades no fim do período 681 477 2 000 175
Discriminação dos Fluxos
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V - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2017
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INTRODUÇÃO
A constituição do BPI Brasil Fundo de Investimento Aberto Flexível (OIC) foi autorizada por deliberação do
Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários de 21 de Outubro de 1999, tendo
iniciado a sua actividade em 8 de Fevereiro de 2000. É um organismo de investimento colectivo aberto,
constituído por tempo indeterminado, e tem como principal objectivo a realização de investimentos em
instrumentos representativos de dívida ou de capital emitidos por entidades Brasileiras ou cuja actividade
principal esteja situada na República Federativa do Brasil.
O OIC é administrado, gerido e representado pela BPI Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos
de Investimento Mobiliário, S.A. (Sociedade Gestora). As funções de banco depositário são exercidas pelo
Banco BPI, S.A..
As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Organismos
de Investimento Colectivo. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis, ou a sua
apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.
1. CAPITAL DO OIC
O capital do OIC está formalizado através de unidades de participação desmaterializadas, em regime
de co-propriedade aberto aos participantes titulares de cada uma das unidades, com um valor inicial
de subscrição de cinco Euros cada. O valor de subscrição e de resgate das unidades de participação
é calculado com base no valor do capital do OIC por unidade de participação, no dia em que são
subscritas ou em que é solicitado o seu resgate, respectivamente.
Durante o período findo em 30 de junho de 2017 o movimento ocorrido no capital do OIC foi o
seguinte:
(Valores em Euro)
Descrição 31.12.16 Subscrições Resgates
Distribuição
de
Resultados
Outros
Resultados
do
Exercício
30.06.17
Valor base 18 993 428 952 303 ( 3 334 968) 16 610 762
Diferença p/Valor Base 18 958 487 626 222 ( 2 341 106) 17 243 603
Resultados distribuídos - -
Resultados acumulados ( 19 805 186) 12 268 558 ( 7 536 627)
Resultados do período 12 268 558 ( 12 268 558) ( 1 293 307) ( 1 293 307)
SOMA 30 415 287 1 578 525 ( 5 676 074) - - ( 1 293 307) 25 024 431
Nº de Unidades participação 3 798 686 190 461 ( 666 994) 3 322 152
Valor Unidade participação 8.0068 8.2879 8.5099 7.5326
Em 30 de junho de 2017, existiam 13 499 unidades de participação com pedidos de resgate em curso.
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O valor líquido global do OIC, o valor de cada unidade de participação e o número de unidades de
participação em circulação foram os seguintes:
Data Valor UP VLGFNº UP em
circulação
Ano 2017 30-06-17 7.5326 25 024 431 3 322 152
31-03-17 8.5724 30 253 213 3 529 159
Ano 2016 31-12-16 8.0068 30 415 287 3 798 686
30-09-16 7.4177 29 252 449 3 943 625
30-06-16 6.8608 28 966 111 4 221 958
31-03-16 5.7766 25 567 513 4 426 041
Ano 2015 31-12-15 5.0933 23 622 117 4 637 895
30-09-15 5.0103 24 279 483 4 845 964
30-06-15 6.8983 37 257 074 5 400 940
31-03-15 6.8071 39 180 666 5 755 892
Em 30 de junho de 2017, os participantes do OIC podem agrupar-se de acordo com os seguintes
escalões:
Escalões N.º participantes
Ups>= 25% -
10%<= Ups < 25% -
5%<= Ups < 10% 1
2%<= Ups < 5% 2
0.5%<= Ups < 2% 13
Ups<0.5% 4 105
TOTAL 4 121
3. CARTEIRA DE TÍTULOS E DISPONIBILIDADES
Em 30 de junho de 2017, esta rubrica tem a seguinte composição:
(valores em Euro)
Descrição dos títulosPreço de
aquisiçãoMais valias
Menos
valias
Valor da
carteira
Juros
corridosSOMA
1.VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS
M.C.O.B.V. Estados Membros UE
-Obrigações diversas
INTL BK RECON DEVEL11.75%04.11.2020 459 268 2 774 - 462 043 32 603 494 645
459 268 2 774 - 462 043 32 603 494 645
M.C.O.B.V. Estados Não Membros UE
-Títulos dívida Pública
NOTA DO TESOURO NACIONAL10%01.01.2018 3 251 001 194 775 - 3 445 776 - 3 445 776
LETRA TESOURO NACIONALCZ01.07.2019 1 718 829 66 098 - 1 784 928 - 1 784 928
LETRA TESOURO NACIONALCZ01.07.2020 1 727 014 56 812 - 1 783 826 - 1 783 826
6 696 845 317 685 - 7 014 530 - 7 014 530
-Acções
BRADESPAR PREF. 58 917 50 657 - 109 574 - 109 574
EMPRESA BRAS DE AERONAUTICA 395 848 - (199 882) 195 966 - 195 966
ITAUSA INVESTIMENTOS ITAU PR 568 301 76 090 - 644 390 - 644 390
GERDAU S.A. PREF. 75 541 129 238 - 204 780 - 204 780
PETROBRAS PETROLEO BRASIL.ORD. 184 216 208 274 - 392 489 - 392 489
ULTRAPAR PARTICIPACOESPREF . 238 884 29 137 - 268 021 - 268 021
COSAN SA INDUSTRIA E COMERCIO. 166 865 73 171 - 240 037 - 240 037
CIA ENERGETICA MINAS GERPREF 98 577 34 012 - 132 589 - 132 589
BANCO DO BRASIL 418 806 101 513 - 520 319 - 520 319
CIA TRANSM.ENERG.ELEC.PAULISTAPF 133 342 6 945 - 140 288 - 140 288
LOJAS AMERICANAS SA PREF 368 267 - (38 001) 330 266 - 330 266
CIA BRASIL.DIST.GRUPO.PAO ACUCARPREF.A 133 924 2 060 - 135 983 - 135 983
ENGIE BRASIL ENERGIA SA 127 601 3 207 - 130 809 - 130 809
PETROBRAS PETROLEO BRADILPREF. 572 914 500 908 - 1 073 821 - 1 073 821
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(valores em Euro)
Descrição dos títulosPreço de
aquisiçãoMais valias
Menos
valias
Valor da
carteira
Juros
corridosSOMA
1.VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS
M.C.O.B.V. Estados Não Membros UE
-Acções
B3 SA 1 003 475 1 884 - 1 005 359 - 1 005 359
ITAU UNIBANCO HOLDING 1 268 051 476 274 - 1 744 325 - 1 744 325
BANCO BRADESCOPREF 875 687 604 344 - 1 480 031 - 1 480 031
VALE SA ORD. 205 552 247 958 - 453 511 - 453 511
VALE SA PREF A 417 911 423 742 - 841 653 - 841 653
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS . 100 149 24 932 - 125 081 - 125 081
BANCO SANTANDER BRASIL 163 659 71 048 - 234 707 - 234 707
CIELO SA 140 816 - (144) 140 671 - 140 671
FIBRIA CELULOSE SA 125 125 - (10 027) 115 098 - 115 098
BRF SA. 283 279 - (31 294) 251 985 - 251 985
HYPERMARCAS SA 172 291 5 156 - 177 447 - 177 447
TELEFONICA BRASIL S.A. 274 880 - (13 361) 261 519 - 261 519
CCR SA 232 437 - (1 411) 231 027 - 231 027
RAIA DROGASIL SA 400 264 118 103 - 518 367 - 518 367
EQUATORIAL ENERGIA SA ORD 151 882 77 230 - 229 112 - 229 112
TIM PARTICIPACOES SAPREF 131 105 - (4 043) 127 062 - 127 062
COMP.SANEAMENTO BASICO DE SP 88 860 19 761 - 108 621 - 108 621
BB SEGURIDADE PARTICIPACOES SA 323 093 30 156 - 353 248 - 353 248
SUZANO PAPEL E CELULOPREF A 309 572 - (14 891) 294 681 - 294 681
WEG SA. 201 916 34 101 - 236 017 - 236 017
AMBEV SA 1 203 477 14 187 - 1 217 664 - 1 217 664
KLABIN SAUNIT. 132 055 - (19 395) 112 660 - 112 660
KROTON EDUCACIONAL SA . 148 129 78 796 - 226 926 - 226 926
LOJAS RENNER SA STOCK SPLIT 269 257 105 455 - 374 713 - 374 713
12 164 926 3 548 340 (332 448) 15 380 817 - 15 380 817
TOTAL 19 321 039 3 868 800 (332 448) 22 857 390 32 603 22 889 993
O movimento ocorrido nas rubricas de disponibilidades durante o período findo em 30 de junho de
2017 foi o seguinte:
(valores em Euro)
Descrição 31.12.16 Aumentos Reduções 30.06.17
Depósitos à ordem 2 000 175 29 670 184 30 988 882 681 477
TOTAL 2 000 175 34 756 910 36 075 608 681 477
4. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do OIC,
mantidos de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Coletivo, estabelecido
pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta
entidade, no âmbito das competências que lhe estão atribuídas através da Lei nº 16/2015, de 24 de
fevereiro, o qual aprova o novo Regime Jurídico dos Organismos de Investimento Coletivo, com
entrada em vigor após 24 de Junho de 2015, tendo revogado Decreto-Lei nº 63-A/2013, de 10 de
maio.
As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações
financeiras, foram as seguintes:
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a) Especialização de períodos
O OIC regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de
períodos, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do
seu recebimento ou pagamento.
Os juros de aplicações são registados pelo montante bruto na rubrica “Juros e proveitos
equiparados”.
Os juros corridos relativos a títulos adquiridos são registados na rubrica “Juros e custos
equiparados”, atendendo a que a periodificação dos juros a receber é efetuada desde o início do
período de contagem de juros dos respetivos títulos.
b) Carteira de títulos:
As compras de títulos são registadas na data da transação pelo seu valor efetivo de aquisição.
Os valores mobiliários em carteira são avaliados ao seu valor de mercado, ou presumível de
mercado, de acordo com as seguintes regras:
i) Os ativos da carteira do OIC são valorizados diariamente a preços de mercado, de acordo
com as regras referidas nas alíneas seguintes. O momento de referência da valorização
ocorre pelas 17 horas de Lisboa para a generalidade dos instrumentos financeiros (valores
mobiliários, mercado monetário, exchange-traded fund (ETF’s) e derivados) e pelas 22
horas de Lisboa para unidades de participação, ações, ETF’s, instrumentos financeiros
derivados sob ações e/ou índices de ações admitidos à negociação no continente
americano.
No que respeita à valorização de títulos de dívida, se em casos excecionais não for possível
obter preço pelas 17 horas de Lisboa, será considerado o preço divulgado posteriormente o mais
próximo possível daquele momento de referência;
ii) Os valores mobiliários admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados
são valorizados diariamente com base na última cotação disponível no momento de
referência do dia em que se esteja a proceder à valorização da carteira do OIC. Caso não
exista cotação nesse dia ou cujas cotações não sejam consideradas pela Sociedade
Gestora como representativas do seu presumível valor de realização, utiliza-se a última
cotação de fecho disponível, desde que se tenha verificado nos 15 dias anteriores;
iii) As ações não admitidas à cotação ou negociação em mercados regulamentados, são
valorizadas com base em valores de oferta de compra, difundidos por um “market maker” da
sua escolha, disponibilizados para o momento de referência do dia em que se esteja a
proceder à valorização da carteira do OIC;
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iv) Os valores representativos de dívida não admitidos à cotação ou negociação numa bolsa de
valores ou mercado regulamentado, ou cujas cotações não sejam consideradas
representativas do seu presumível valor de realização, são valorizados diariamente com
base na cotação que no entender da Sociedade Gestora melhor reflita o seu presumível
valor de realização. Essa cotação é procurada em sistemas internacionais de informação de
cotações tais como o Financial Times Interactive Data, o ISMA – International Securities
Market Association, a Bloomberg, a Reuters ou outros que sejam considerados credíveis
pela Sociedade Gestora. Alternativamente, a cotação pode ser obtida junto de “market
makers” da escolha da Sociedade Gestora, ou através de modelos teóricos de avaliação de
obrigações; e
v) Os certificados de depósito são valorizados diariamente tendo por base o Índice de
Depósito Interfinanceiro (DI), o qual corresponde à média das taxas negociadas entre
bancos brasileiros para empréstimos no mercado interbancário de curto prazo.
As mais e menos-valias apuradas de acordo com os critérios de valorização descritos
anteriormente são reconhecidas na demonstração dos resultados do exercício nas rubricas
“Ganhos ou Perdas em operações financeiras”, por contrapartida das rubricas “Mais-valias” e
“Menos-valias” do ativo.
Os dividendos são registados quando atribuídos na rubrica “Rendimento de títulos e outros
ativos” da demonstração dos resultados.
Para efeitos da determinação do custo dos títulos vendidos é utilizado o critério FIFO.
c) Valorização das unidades de participação
O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor do capital do OIC pelo
número de unidades de participação em circulação. O capital do OIC corresponde ao somatório
das rubricas unidades de participação, variações patrimoniais, resultados transitados e resultado
líquido do exercício.
A rubrica “Variações patrimoniais” resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate e o
valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate. A diferença apurada é
repartida entre a fração imputável a exercícios anteriores e a parte atribuível ao exercício.
d) Comissão de subscrição
O OIC está isento de comissão de subscrição.
e) Comissão de resgate
A partir de novembro de 2013, a comissão de resgate passou a ser uma receita da OIC.
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A comissão de resgate é calculada em função do período de permanência da aplicação nos
termos a seguir indicados:
- 1% para períodos de permanência até 180 dias;
- 0,5% para períodos de permanência de 181 a 360 dias; e
- 0% para períodos de permanência superiores a 360 dias.
Para efeito de apuramento do valor da comissão de resgate é utilizado o critério FIFO, sendo
resgatadas as unidades de participação que tiverem sido subscritas há mais tempo.
f) Comissão de gestão
A comissão de gestão corresponde à remuneração da sociedade responsável pela gestão do
património do OIC. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada,
diariamente, por aplicação de uma taxa anual de 2,225% ao capital do OIC, sendo a sua
liquidação efetuada mensalmente. Este custo é registado na rubrica “Comissões e taxas”.
g) Comissão de depósito
A comissão de depósito corresponde à remuneração do banco depositário. De acordo com o
regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada, diariamente, por aplicação de uma
taxa anual de 0,025% ao capital do OIC, sendo a sua liquidação efetuada mensalmente. Este
custo é registado na rubrica “Comissões e taxas”.
h) Taxa de supervisão
A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, constitui um
encargo do OIC, sendo calculada por aplicação de uma taxa sobre o valor global do OIC no final
de cada mês e registada na rubrica “Comissões e taxas”.
A taxa mensal aplicável ao OIC é de 0,012‰, com um limite mensal mínimo e máximo de 100
Euros e 12.500 Euros, respetivamente.
i) Operações em moeda estrangeira
Os ativos e passivos em moeda estrangeira são convertidos para Euros com base no câmbio
indicativo para as operações à vista (“fixing”) divulgado pelo Banco de Portugal na data de
encerramento do balanço. As mais e menos-valias resultantes da reavaliação cambial são
registadas como proveitos e custos do exercício, respetivamente.
j) Impostos
A partir de 1 de Julho de 2015, o Fundo é tributado em IRC, à taxa geral prevista no Código do
IRC (atualmente fixada em 21%), encontrando-se isento de derrama municipal e estadual. O
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lucro tributável do Fundo corresponde ao resultado líquido do exercício, apurado de acordo com
as normas contabilísticas legalmente aplicáveis, não sendo, em regra, considerados os
rendimentos de capitais, prediais e mais-valias, os gastos ligados aqueles rendimentos ou
previstos no artigo 23.º-A do Código do IRC, bem como os rendimentos, incluindo os descontos,
e gastos relativos a comissões de gestão e outras comissões que revertam para o Fundo.
Os prejuízos fiscais apurados em determinado período de tributação são deduzidos aos lucros
tributáveis, havendo-os, de um ou mais dos 12 períodos de tributação posteriores, aplicando-se o
disposto no n.º2 do artigo 52.º do Código do IRC.
O Fundo passa a encontrar-se sujeito a tributação autónoma às taxas previstas no Código do
IRC.
O Fundo passa também a encontrar-se sujeito, com as necessárias adaptações, às obrigações
previstas nos artigos 117.º a 123.º, 125.º, 128.º e 130.º do Código do IRC. (e.g. declaração
Modelo 22 do IRC, IES, documentação fiscal, organização e centralização da contabilidade).
No que respeita ao Imposto do Selo, os Fundos serão tributados em sede deste imposto sobre o
valor líquido global dos seus ativos à taxa de 0,0025%, por trimestre, relativamente aos Fundos
que invistam exclusivamente em instrumentos de mercado monetário e depósitos bancários e à
taxa de 0,0125%, por trimestre, para os restantes.
O OIC, em 30 de junho de 2015, no âmbito do regime transitório previsto no Decreto-Lei n.º
7/2015, procedeu ao registo de impostos diferidos passivos sobre o valor total das mais-valias
apuradas à data de referência assumindo a compensação de mais e menos valias potenciais,
cujo montante foi refletido na rubrica de “provisões para encargos”. O valor apurado é exigível à
medida que ocorra a respetiva alienação dos títulos que deram origem ao imposto apurado.
11. EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL
Em 30 de junho de 2017, as posições cambiais mantidas pelo OIC podem resumir-se da seguinte
forma:
Forward Futuros Swaps Opções Total a prazo
BRL 93 786 322 - - - - - 93 786 322
USD 6 435 - - - - - 6 435
Contravalor Euro 24 981 412 - - - - - 24 981 412
Moedas À VistaA Prazo Posição
Global
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12. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO
Em 30 de junho de 2017, os ativos com taxa de juro fixa detidos pelo OIC podem resumir-se da
seguinte forma:
(Valores em Euro)
Saldo
FRA Swaps (IRS) Futuros Opções (A)+(B)
de 0 a 1 ano 3 445 776 - - - - 3 445 776
de 1 a 3 anos 1 784 928 - - - - 1 784 928
de 3 a 5 anos 2 278 471 - - - - 2 278 471
de 5 a 7 anos - - - - - -
mais de 7 anos - - - - - -
MaturidadesMontante em
Carteira
Extra-Patrimoniais (B)
13. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE COTAÇÕES
Em 30 de junho de 2017, a exposição ao risco de cotações resume-se da seguinte forma:
(Valores em Euro)
Futuros Opções
Ações 15 380 817 - - 15 380 817
AÇÕES E VALORES SIMILARESMONTANTE
(Euros)
EXTRA-PATRIMONIAISSALDO
15. CUSTOS IMPUTADOS
Os custos imputados ao OIC durante o período findo em 30 de junho de 2017 apresentam a seguinte
composição:
(Valores em Euro)
Descritivo Valor % VLGF*
Comissão de Gestão 328 211 2.220%
- Componente fixa 328 211 2.220%
Comissão de Depósito 3 688 0.025%
Taxa de Supervisão 2 096 0.014%
Custos de Auditoria 284 0.002%
Outros custos 98 0.001%
TOTAL 334 378
TAXA DE ENCARGOS CORRENTES (TEC) 2.262%
*Média relativa ao período de referência
De acordo com o artigo 68.º do Regulamento da CMVM n.º 2/2015, de 12 de junho de 2015, a taxa de
encargos correntes consiste no quociente entre a soma da comissão de gestão fixa, comissão de
depósito, taxa de supervisão, custos de auditoria e outros custos correntes, num dado exercício, e o
seu valor líquido global médio nesse mesmo exercício. Adicionalmente, o cálculo da taxa de encargos
correntes de um Fundo que preveja investir mais de 30% do seu valor líquido global noutros fundos
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inclui as taxas de encargos correntes dos fundos em que invista. Por outro lado, a taxa de encargos
correntes não inclui os seguintes encargos: (i) componente variável da comissão de gestão; (ii) custos
de transação não associados à aquisição, resgate ou transferência de unidades de participação; (iii)
juros suportados; e (iv) custos relacionados com a detenção de instrumentos financeiros derivados.
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VI - RELATÓRIO DE AUDITORIA