Fundamentos da Avaliação da Aprendizagem:
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FUNDAMENTOS DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:
Concepções e práticas
Ana Paula Martins GerinoNatália Luiza da Silva
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OBJETIVOS
• Apresentar alguns princípios norteadores de práticas avaliativas formativas;
• Apresentar possibilidades e dificuldades do processo cognitivo na avaliação formativa;
• Refletir sobre possibilidades para a construção de práticas de avaliação formativa nas diferentes etapas do processo de ensino e aprendizagem.
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E sonhei. Um sonho muito leve, muito doce e muito bonito.Eu ia andando por um caminho liso quando, de repente, me surgiu uma escola diante dos olhos. Era uma escola diferente da que eu conhecia — grande, numa grande casa que parecia um palácio.Para chegar à porta, atravessava-se um largo jardim florido. Tinha-se a impressão de que o jardim continuava lá dentro, tantas flores lá dentro havia nos jarros, nas mesas e nos outros móveis. Pelas janelas abertas, o sol entrava luminosamente. As paredes, cobertas de mapas, quadros e desenhos, davam aos olhos um efeito deslumbrante. Havia um mundo de crianças nas salas. E tudo alegre, risonho, em liberdade. Uns escreviam, outros desenhavam, outros organizavam coleções de insetos, ou liam, ou traçavam figuras no quadro-negro.Estavam sentados apenas os que precisavam estar sentados; moviam-se os que tinham necessidade de se mover. E todos trabalhavam. Sentia-se que aquela gente cuidava gostosamente dos seus deveres, sem receio de castigo, sem medo de ninguém.
(Corrêa, 2000, p. 38-39)
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Já que a avaliação está tão comprometida com o sistema, no sentido da marginalização e inculcação ideológica, é melhor eliminá-la!
A questão básica é ter ou não avaliação ou o tipo de avaliação que estamos fazendo?
APONTAMENTOS INICIAIS
Essa é a ação desejada?
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MUDANÇA DA SOCIEDADE, DA EDUCAÇÃO, DA AVALIAÇÃO
Dialeticidade entre o geral e o particular
Estar a serviço da transformação,
Ação política;
Não há neutralidade...
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LIMITES E POSSIBILIDADES DA AVALIAÇÃO NA SOCIEDADE
CAPITALISTAPostura voluntarista Postura determinista
Muitos querem a mudança desde que não precisem mudar É necessário o compromisso efetivo
Postura crítica
“há necessidade de análise, para se saber as reais possibilidades de mudança, tendo-se em conta tanto as determinações da realidade, quanto a força consciente e voluntária da coletividade” (Vasconcellos, 1995, p.19).
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TRÊS RAZÕES SUFICIENTES PARA MUDAR A AVALIAÇÃO
1. Desenvolvimento das teorias de aprendizagem:
As aprendizagens significativas são aquelas reflexivas, construídas ativamente pelo aluno e auto-reguladas. Conhecer, segundo essa nova visão, significa interpretar e relacionar.
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TRÊS RAZÕES SUFICIENTES PARA MUDAR A AVALIAÇÃO
2. Desenvolvimento das teorias de currículo:
Novo modelo curricular, cujos princípios são: todos podem aprender; os conteúdos devem ser desafiadores, orientados para a resolução de problemas e para processos complexos do pensamento; deve haver igualdade de oportunidades; criação de hábitos de reflexão e atitudes favoráveis à aprendizagem; socialização dos alunos às disciplinas acadêmicas.
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TRÊS RAZÕES SUFICIENTES PARA MUDAR A AVALIAÇÃO
3. Democratização dos sistemas educativos:
A avaliação poderá ser tanto propulsora da aprendizagem (se praticada segundo uma concepção formativa), quanto elemento desmotivador (se for meramente classificatória). Nesse sentido, as práticas avaliativas tanto podem ser utilizadas a favor da efetiva democratização quanto para uma exclusão mascarada (uma exclusão por dentro do sistema).
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NÃO DÁ PARA MUDAR APENAS A AVALIAÇÃO
Mudança de postura do professor, da escola, dos pais, da sociedade...
Não é meramente uma mudança técnica, mas de concepções;
Aprendemos na interação;
Aluno é um sujeito interativo;
Conhecimento nao está pronto e acabado;
Conhecimento significativo;
Re-significar Educação
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PROPOSTA:
A avaliação formativa alternativa:
“é um processo eminentemente pedagógico, plenamente integrado ao ensino e à aprendizagem, deliberado, interativo, cuja principal função é a de regular e de melhorar as aprendizagens dos alunos. Ou seja, é a de conseguir que os alunos aprendam melhor, com compreensão, utilizando e desenvolvendo suas competências, nomeadamente as do domínio cognitivo e metacognitivo” (Fernandes, 2009, p.59).
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JUSTIFICATIVA
A avaliação formativa, tal como era entendida nos anos 60 e 70 do século XX (ver, por exemplo, Scriven, 1967; Bloom, Hastings & Madaus, 1971), pouco tem a ver com a avaliação formativa dos dias de hoje (ver, por exemplo, Earl, 2003; Harlen & James, 1997; Sadler, 1998; Torrance & Prior, 2001). No primeiro caso, estamos perante uma visão mais restritiva, muito centrada em objectivos comportamentais e nos resultados obtidos pelos alunos, pouco interactiva e, por isso, normalmente realizada após um dado período de ensino e de aprendizagem.
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AVALIAÇÃO FORMATIVA
Quando se utiliza a designação avaliação formativa pode colocar-se a questão de saber a qual delas nos estaremos a referir já que, para muitos professores, é a que se mencionou em primeiro lugar, que está mais presente nas suas práticas e que, apesar de todos os desenvolvimentos dos últimos anos, continua a manter uma assinalável predominância nos sistemas educativos.
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AVALIAÇÃO ALTERNATIVA
A partir dos anos 90 do século XX, a expressão avaliação alternativa tem sido largamente utilizada na literatura como uma espécie de guarda-chuva sob o qual se abriga todo e qualquer processo de avaliação destinado a regular e a melhorar as aprendizagens, focado nos processos, mas sem ignorar os produtos, participado, transparente, que não seja essencialmente baseado em testes de papel e lápis e integrado nos processos de ensino e de aprendizagem (ver, por exemplo, Archbald & Newmann, 1992; Berlak, 1992a, 1992b; Gipps, 1994; Gipps & Stobart, 2003).
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AVALIAÇÃO ALTERNATIVA
Embora a designação avaliação alternativa esteja associada a um conjunto de características e práticas próprias da avaliação formativa de inspiração cognitivista e construtivista, nem sempre é claro do que se está realmente a falar quando é utilizada. De facto, parece ser uma designação demasiado vaga e que não contribui para a clarificação conceptual que se deseja, pois pode significar coisas distintas para diferentes autores.
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AVALIAÇÃO FORMATIVA ALTERNATIVA (AFA)
Tendo em conta as considerações acima explicitadas, parece que actualmente será mais apropriada a utilização da expressão Avaliação Formativa Alternativa (AFA) em vez de Avaliação Alternativa ou de qualquer uma das outras designações acima referidas, tais como Avaliação Autêntica ou Avaliação Formadora.
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Ao destacar as designações Formativa e Alternativa, sublinham-se dois factos que
parecem ser bastante relevantes:a) o facto de estarmos a lidar com uma avaliação cuja principal função é a de melhorar e regular as aprendizagens e o ensino e que, por isso, é necessária para o desenvolvimento dos sistemas educativos (avaliação formativa) e b) o facto de estarmos perante uma avaliação formativa que é alternativa à avaliação formativa de inspiração behaviourista e a todo o espectro de avaliações mais ou menos indiferenciadas ditas de intenção ou de vontade formativa (avaliação alternativa).
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AVALIAÇÃO FORMATIVA ALTERNATIVA
Esforço de articulação entre a contribuição da literatura francófona sobre avaliação (que dá maior ênfase à avaliação como fonte regulação dos processos de aprendizagem) e a perspectiva anglo-saxônica, que destaca a relevância do feedback para a melhoria das aprendizagens.
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PRESSUPOSTOS • Todos são capazes de aprender;• Partilha de responsabilidades entre alunos e professores;• Abrir mão do uso autoritário da avaliação; • Avaliação no processo; • Paulatina diminuição da ênfase na avaliação;• Avaliação está relacionada a uma concepção de homem, de sociedade – Pedagogia da autonomia... libertadora;• Projeto político pedagógico... Para onde este ônibus está indo?
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NOVO SENTIDO PARA A AVALIAÇÃO
• Superar a lógica do detetive e construir a lógica do professor que acompanha o crescimento do aluno, procurando dar-lhe as melhores condições de desenvolvimento; • O erro faz parte do processo de aprendizagem;• Construção da autonomia... A avaliação é uma referência para a própria criança; • O conhecimento deve ajudar o aluno a entender e intervir no mundo em que vive;• Recuperar a dimensão humana, estar junto, acreditar no outro, reconstruir o espaço coletivo.
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PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO FORMATIVA
• Deve proporcionar um feedback aos alunos, visando a melhoria de suas aprendizagens, que será determinante para ativar os processos cognitivos e metacognitivos, bem como para aumentar sua motivação e autoestima;
• A comunicação e a interação entre professor e alunos deve assumir papel central;
• Deve haver envolvimento dos alunos no processo de ensino e aprendizagem de modo deliberado, ativo e sistemático;
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Principais características da avaliação formativa
• Deve haver seleção criteriosa e diversificação das tarefas propostas aos alunos, tanto de avaliação quanto de aprendizagem;
• As tarefas propostas devem refletir uma relação estreita entre as didáticas específicas das disciplinas e a avaliação;
• Deve ser construída na sala de aula uma cultura positiva de sucesso com base na premissa de que todos podem aprender.
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NO BRASIL
• Villas Boas (2011) sintetiza o entendimento da avaliação formativa “como a que promove as aprendizagens dos estudantes e professores e o desenvolvimento da escola.”
• A autora comenta que expressões como avaliação mediadora, emancipatória, dialógica, fundamentada ou cidadã têm sido utilizadas para se falar de avaliação formativa no Brasil.
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Formativa
Diagnóstica
Mediadora
Dialética
AVALIAÇÃO
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AVALIAÇÃO MEDIADORA
• Perspectiva mediadora da avaliação: objetivos para desenvolvimento máximo dos alunos
Permanente “vir a ser”,
Objetivos claramente delineados,
Desencadeadores da ação educativa
Essência: prestar atenção no aluno – autonomia moral e intelectual
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AVALIAÇÃO MEDIADORA• Perspectiva mediadora: resultado da avaliação =
momento de reflexão das dificuldades e/ou facilidades
Caráter problematizador e dialógico
Avaliação exige: observação individual de cada aluno
• Relação de muitas tarefas: interpretação, reflexão e investigação teórica
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AVALIAÇÃO MEDIADORA• Princípios da avaliação mediadora:
Oportunizar momentos de expressão de idéias;
Diversificar tarefas: individuais e em grupo;
Oportunizar discussão dos alunos a partir de situações problemáticas;
Ponto de partida para ação educativa;
Registros de avaliação devem ser transformados em anotações significativas sobre acompanhamento do aluno
(HOFFMANN, 1998).
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AVALIAÇÃO DIALÉTICA
• Processo abrangente da existência humana:
Implica uma reflexão crítica sobre a prática, no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer para superar os obstáculos.
• É antes de tudo, uma questão política, está relacionada ao poder, aos objetivos, às finalidades, aos interesses que estão em jogo no trabalho educativo.
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AVALIAÇÃO DIALÉTICA• Numa sociedade de classes não há espaço para
neutralidade: posicionar-se como neutro, diante de interesses conflitantes, é estar a favor da classe dominante, que não quer que outros interesses prevaleçam sobre os seus. Afinal de contas, a favor de quem, contra quem se coloca nossa escola, o trabalho de cada educador? Se não sabemos para onde queremos ir, como podemos avaliar se estamos indo bem ou não?
(VASCONCELLOS, 2000)
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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA• Também chamada de prognóstica;• Identificar características do aprendiz;• Fazer verificação de sua situação;• Reflexão sobre ação realizada;• Identificar os conhecimentos prévios dos alunos;• Requer saber observar, analisar e pesquisar com
embasamento teórico as dificuldades dos alunos;• Realizada no início do processo ou no início de
cada situação de aprendizagem;
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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA• Funções: 1) Preventiva: verificar como o aluno está em
relação ao proposto;• Saber o quê e como trabalhar para alcançar
os objetivos;• Ajudar a aprender e não dizer o que o aluno
não sabe.
2) Determinar as causas das dificuldades persistentes em certos alunos.
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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
• “Toda avaliação pode ser diagnóstica, na medida que em que identifica certas características do aprendiz e faz um balanço, certamente mais ou menos aprofundado, de seus pontos fortes ou fracos” (HADJI, 2001).
• Ao longo do trabalho a função diagnóstica se torna reincidente, a cada momento que iniciamos uma unidade ou um tema novo.
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FILME: O TRIUNFO
Matthew Perry é um jovem professor impaciente, porém talentoso, que deixa sua casa na zona rural da Carolina do Norte para se aventurar a dar aulas nas escolas de Nova York. Enquanto luta para manter seu otimismo ao se defrontar com um obstáculo após o outro, ele desistirá de tudo para retornar à sua casa com os rabos entre as pernas, ou realizará sua ambição e transformará o futuro de alguns dos mais difíceis e vulneráveis garotos da cidade?
(Fonte: http://www.cineplayers.com/filme/o-triunfo/2599)
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PARA UMA PRÁTICA DE AVALIAÇÃO FORMATIVA
A) Integração ensino- aprendizagem- avaliação: As tarefas, que simultaneamente são utilizadas para ensinar, aprender, avaliar e contextualizar a avaliação, permitem regular o ensino e aprendizagem. Trata-se de um uso alternativo da avaliação, como parte integrante do processo de aprendizagem, em que as atividades avaliativas estão estreitamente ligadas às finalidades do ensino;
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PARA UMA PRÁTICA DE AVALIAÇÃO FORMATIVA
B) Seleção de tarefas:Permitirá o desenvolvimento de uma avaliação melhor elaborada, contextualizada, integrada à aprendizagem e interativa. Não é necessária uma quantidade excessiva de tarefas, mas são necessárias tarefas de melhor qualidade (mais ricas), que envolvam um conjunto mais amplo de aprendizagens.
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PARA UMA PRÁTICA DE AVALIAÇÃO FORMATIVA
C) Funções: Ganham maior ênfase a motivação, a regulação e a auto-regulação, o apoio à aprendizagem, a orientação e o diagnóstico.
D) Triangulação:• Triangulação de métodos (procedimentos);• Triangulação de atores;• Triangulação de espaços e tempos.
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PARA UMA PRÁTICA DE AVALIAÇÃO FORMATIVA
E) Transparência:Os objetivos do trabalho educativo, bem como os processos de avaliação e seus critérios devem ser claramente expressos e estar disponíveis para acesso de todos que o desejem.
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PARA UMA PRÁTICA DE AVALIAÇÃO FORMATIVA
F) Papel e natureza do feedback:Deve esclarecer aos alunos seu nível atual perante os objetivos da aprendizagem e dar-lhes informações que os ajudem a melhorar esse nível. Além disso, deve conduzir os alunos à ação. Pode assumir diversas formas, conteúdos e processos.
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DESAFIOS
• Rever o papel e o sentido da avaliação;
• Superar a mentalidade tradicional de avaliação;
• Compreender os métodos avaliativos como parte do processo. Superar o entendimento restrito: avaliação = instrumento ou mecanismo técnico;
• Superar a ausência de conhecimento sobre avaliação por parte da comunidade escolar como um todo.
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DESAFIOS
• Alterar a metodologia de trabalho em sala de aula;
• Redimensionar o uso da avaliação (forma e conteúdo);
• Alterar a postura diante dos resultados. Mudança de práticas: de mera verificação para avaliação de fato (decisões sobre o que fazer).
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DIFICULDADES
• Uso da prática avaliativa restrita à medida;• Pobreza de interpretação das informações
coletadas;• Falta de viabilidade didática: adaptação das
atividades de ensino e de aprendizagem em função da interpretação das informações coletadas;
• Salas cheias;• Planejamentos engessados;• ...
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AÇÕES CONCRETAS
• Diversificar os tipos de questões e contextualizá-las;
• Elaborar atividades interdisciplinares;
• Propor que os alunos elaborem questões ou propostas de trabalhos para avaliações;
• Introduzir novas práticas de reflexão sobre suas experiências de avaliação.
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REFERÊNCIAS• DONATONI, A. R. (org). Avaliação Escolar e formação de professores. Campinas, SP: Editora Alínea, 2010. 2º
edição.
• FERNANDES, D. Para uma teoria da avaliação no domínio das aprendizagens. Estudos em Avaliação Educacional, v. 19, n. 41, p. 347-372, set./dez. 2008.
• FERNANDES, D. Avaliar para aprender: fundamentos, práticas e políticas. São Paulo: Edi-tora UNESP, 2009. 221 p.
• VASCONCELLOS, C. dos S. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. 17ª ed./ São Paulo: Libertad, 2007. 133 p.
• VILLAS BOAS, B. M. de F. Virando a escola do avesso por meio da avaliação. 2. ed. Campinas: Papirus, 2009. 144 p. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).
• VILLAS BOAS, B. M. de F. (org.). Avaliação formativa: Práticas inovadoras. Campinas: Papirus, 2011. 192 p. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).
• HOFFMANN, J. M.L. Avaliação Mediadora: Uma relação Dialógica na Construção do Conhecimento. Site: Centro de referencia do professor