FUNDAÇÃO DE MEDICINA TROPICAL DOUTOR HEITOR … · HEPATITE B VIR 03 DETECÇÃO E ... Evelyn...
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FUNDAÇÃO DE MEDICINA TROPICAL DOUTOR HEITOR VIERA DOURADO
PROJETO PAIC 2015/2016
TOTEN 03
DST DST/AIDS
DST 01
AVALIAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE TARV PARA TRATAMENTO DE HIV/AIDS DE ACORDO COM ÚLTIMO CONSENSO BRASILEIRO2013 EM PACIENTES ATENDIDOS
NA FMT-HVD
DST 02 NUTRIÇÃO E AIDS UMA PROPOSTA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
VIR VIROLOGIA
VIR 01 AVALIAÇÃO DA COMPETÊNCIA VETORIAL DE POPULAÇÕES DE AEDES AEGYPTI DE
MANAUS AO DENGUE VIRUS 4
VIR 02 CARACTERIZAÇÃO DE MUTAÇÕES DE RESISTÊNCIA ANTIVIRAIS DO VÍRUS
HEPATITE B
VIR 03 DETECÇÃO E MONITORAMENTO DA CARGA VIRAL DE HERPES SIMPLEX VIRUS
TIPO 1E 2 POR REAL TIME PCR EM AMOSTRAS DE LIQUIDO CEFALORRAQUIDIANO
VIR 04 IDENTIFICAÇÃO DAS RESPOSTAS PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS EM PACIENTES COM
DENGUE ATENDIDOS EM UMA UNIDADE TERCIARIA DE SAÚDE.
VIR 05
INFECÇÃO DO GBV-C EM PACIENTES INFECTADOS PELO HIV-1 ATENDIDOS NA FUNDAÇÃO DE MEDICINA TROPICAL DOUTOR HEITOR VIEIRA DOURADO,
MANAUS, AMAZONAS.
VIR 06
INVESTIGAÇÃO DA PRESENÇA DO MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS EM AMOSTRAS DE LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO NOS CASOS DE MENINGITE
ASSÉPTICA
VIR 07 MONITORAMENTO DOS SOROTIPOS CIRCULANTES EM PACIENTES COM DENGUE
ATENDIDOS EM UMA UNIDADE TERCIÁRIA DE SAÚDE
VIR 08 PESQUISA DE ADENOVIRUS E PARVOVIRUS B19 EM AMOSTRAS DE LCR
SUGESTIVOS DE MENINGITES ASSÉPTICA.
Padrão CE LTNPs
Níveis de células T-
CD4+ (cél/mm³)
>500 >500
Carga viral
(cópias/ml)
< 50 < 10.000
TARV Não utiliza Não utiliza
Anos sem AIDS Meses – anos > 7 – 20 anos
AVALIAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE TARV PARA TRATAMENTO DE HIV/AIDS DE ACORDO COM O CONSENSO BRASILEIRO – 2013 EM
PACIENTES ATENDIDOS NA FMT-HVD Msc Noaldo Oliveira de Lucena¹, Dr Jorge Augusto de Oliveira Guerra¹, Yago Brandão de Lima², Reginaldo Monteiro de Bessaᵌ Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado¹, Universidade Do Estado do Amazonas², Universidade Nilton Linsᵌ
INTRODUÇÃO Com o advento do Tratamento Antirretroviral (TARV), o HIV/AIDS se tornou uma doença crônica. Recentes estudos demonstraram que para aqueles pacientes que mantem ao longo do tempo uma adesão adequada ao esquema antirretroviral utilizado, a expectativa de vida é muito semelhante ao do não HIV infectado e o mais interessante é que esses pacientes com níveis de carga viral indetectável demonstram uma menor possibilidade de transmissão (MS, 2014). O Ministério da Saúde (MS) preconiza que todos os pacientes devem começar a utilizar o TARV após diagnóstico confirmado (PCDT, 2013). Entretanto existem alguns grupos especiais, Controladores de Elite (CE) e Progressores Lentos (LTNPs), que mantém Carga Viral (CV) baixa e Linfócitos TCD4+ alto, mesmo sem uso do TARV (Mikhail, 2003). Abaixo, o quadro com os critérios para cada grupo:
OBJETIVOS Avaliar a existência de Controladores de Elite e Progressores Lentos baseados na carga viral, CD4 e resposta ao tratamento com esquema TARV.
MATERIAIS E MÉTODOS Estudo analítico e retrospectivo, onde foi realizado um levantamento no banco de dados do SISCEL/AM e SICLOM/AM para a identificação de pacientes atendidos na FMT entre os anos de 2012 a 2015, que não estão fazendo uso de TARV, para posterior enquadramento, dependendo dos critérios, em grupos especiais, Controladores de Elite ou Progressores Lentos.
RESULTADOS Projeto em finalização. Após cruzar os dois banco de dados (SISCEL e SICLOM), foram identificados 1404 pacientes que realizaram exames laboratoriais, mas não fazem uso de TARV, destes 778 entraram nos critérios de inclusão (maior que 16 anos), para posterior enquadramento nos grupos de elite.
CONCLUSÃO Projeto em andamento e em fase final de conclusão. Os dados encontrados apontam para um possível maior número que o esperado para o grupo conhecido como controladores de elite.
AGRADECIMENTOS Aos Dr. Noaldo Oliveira de Lucena, Dr. Jorge Augusto de Oliveira Guerra. Aos seguintes setores da FMT – HVD: DAM ( Diretoria de Assistência Médica), gerência de Epidemiologia, em especial a Psicóloga Christiane Benevides, e ainda as gerências de Dermatologia, Farmácia e Laboratório de Análises Clínicas.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS MS, BRASIL. Programa de DST/AIDS - DADOS EPIDEMIOLOGICOS 2014. Protocolo Clínico E Diretrizes Terapêuticas Para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos, 2013.
Nutrição e AIDS- Uma proposta de avaliação nutricional e classificação de risco
Ana Carolina Barros da Silva Nogueira¹, Dra. Eda Cristina Chagas², Dra. Mariane de Souza Campos³ Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado¹, Universidade Federal do Amazonas²
INTRODUÇÃO A Aids traz repercussões para o estado nutricional dos indivíduos infectados causando alterações complexas e multifatoriais que levam a uma maior morbidade e mortalidade, sendo necessária uma avaliação nutricional rotineira (SAMPAIO,2012). Segundo a Organização Mundial de Saúde a dieta e a nutrição melhoram a adesão e a efetividade da terapia antirretroviral e contribuem com a melhoria das anormalidades metabólicas (FALCO et al, 2012). Muitos autores defendem a importância da alimentação e nutrição, devido às características da infecção pelo HIV e pelos efeitos adversos dos medicamentos antirretrovirais (AMORIM et al, 2012), sendo assim, a avaliação nutricional é fundamental para determinação da terapêutica clínica ou dietética, pois evidencia deficiências de nutrientes e possibilita a classificação dos indivíduos em níveis graduados de estado nutricional, a fim de tentar corrigir o déficit observado (BARBOSA; FORNÉS, 2003).
OBJETIVOS GERAL Avaliar o risco nutricional de pacientes com diagnóstico de HIV/Aids internados na FMT – HVD. ESPECÍFICOS a. Classificar o risco nutricional dos pacientes; b. Identificar o perfil sócio econômico do paciente; c. Propor instrumento de avaliação do risco nutricional; d. Padronizar conduta clínica diante de paciente com
risco nutricional aumentado
MATERIAIS E MÉTODOS Trata-se de um estudo observacional descritivo, de corte transversal. A amostra foi constituída de 220 pacientes internados na Unidade Hospitalar Nelson Antunes da Fundação de Medina Tropical com diagnóstico de HIV/Aids que preencheram os critérios de elegibilidade e assinavam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). O estudo compreendeu coleta de dados e avaliação nutricional em formulário específico. Utilizou-se o Programa Epi-info para análise estatística.
RESULTADOS A amostra foi constituída por 220 pacientes, sendo 70,45% homens e 29,55% mulheres; 44,09% eram naturais de Manaus e 10,91%possuíam ensino médio completo. A faixa etária dos entrevistados compreendia 18 a 30 anos (31,36%), 31 a 40 anos (35,91%) e maiores que 40 anos (22,27%).
Em relação a tempo de diagnóstico de HIV: 47,27% tinham tempo menor ou igual um ano; 13,18% mais de cinco anos e 19,09% maior ou igual 10 anos. A respeito do peso, 95,45% relataram alteração nos últimos seis meses; 39,55% dos pacientes tiveram perda superior a 10% do seu peso habitual. 85,91% referiram mudança da dieta e 95,91% queixaram sintomas gastrointestinais. O exame físico nutricional mostrou-se alterado em 71,82%. Conforme preenchimento da ficha de avaliação nutricional; 37,73% dos indivíduos foram classificados com grau de desnutrição leve a moderada (≥17 pontos); 1,36% com desnutrição grave (>22 pontos) e 60,91% em bem nutridos (<17 pontos). Avaliação do Índice de Massa Corporal (IMC), verificou-se que 45% estavam abaixo do peso (IMC < 18,5); 40,91% estavam eutróficos (IMC: 18,5 a 25) e 13,18% dos pacientes se encontravam acima do peso (IMC: 25 a 29,9).
CONCLUSÃO Alterações nutricionais e metabólicas nos pacientes internados indicam a necessidade de acompanhamento nutricional, a fim de melhorar a qualidade de vida e a eficácia do plano terapêutico, pois a combinação de terapias medicamentosas e nutricional favorece significante melhora do estado de saúde das pessoas que vivem com HIV/AIDS, diminuindo a taxa de mortalidade.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS FALCO, M.; CASTRO, A. C. O.; SILVEIRA, E. A. Terapia
Nutricional nas alterações metabólicas em pessoas vivendo com
HIV/Aids. Rev. Saúde Pública vol.46 no.4 São
Paulo Aug. 2012 Epub July 10, 2012.
AMORIM, L. D. O. et al. Identificação de fontes de informação
em assistência nutricional às pessoas que vivem com HIV/Aids e a
importância para a atuação do profissional de saúde. Rev Med
Minas Gerais 2010; 20(3): 285-293.
COPPINI L. Z. C., Jesus R. P. In Projeto diretrizes: Terapia
Nutricional na Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
(HIV/AIDS). Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral.
Associação Brasileira de Nutrologia. Setembro, 2011.
LADEIRA, P. O. C.; SILVA, D. C. G. Estado Nutricional e Perfil
Alimentar de Pacientes Assistidos pelo Programa de DST/Aids e
Hepatites Virais de um Centro de Saúde de Itaperuna-RJ. DST - J
bras Doenças Sex Transm 2012;24(1):28-31.
AVALIAÇÃO DA COMPETÊNCIA VETORIAL DE POULAÇÕES DE Aedes aegypti DE MANAUS AO Dengue vírus 4
Evelyn Beatriz C. Vaz¹, Bárbara A. Chaves¹, Dr. Paulo P. Pimenta¹,², Dra. Maria das
Graças Vale Barbosa¹, Dra. Nágila F. Secundino², Nelson Ferreira Fé¹ , Dra. Regina Maria P. Figueiredo¹
Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado¹, Centro de Pesquisas René Rachou²
INTRODUÇÃO A Dengue é a principal arbovirose que atinge o homem. Há aproximadamente 50 milhões de pessoas infectadas com dengue a cada ano e cerca de 500.000 desses indivíduos são hospitalizados. Notavelmente, apesar dos esforços que visam o controle, o número médio anual de casos de Dengue no mundo, registrados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), vem aumentando¹. O Aedes aegypti, principal vetor da doença, tem sido objeto de numerosos estudos com foco em genética de populações e competência vetorial, visando compreender a dinâmica de transmissão da Dengue e auxiliando no desenvolvimento de estratégias eficazes de controle de vetores.
OBJETIVO Caracterizar a Competência Vetorial das diferentes
populações de Ae. aegypti da cidade de Manaus ao
DENV4.
MATERIAIS E MÉTODOS Tipo e local do estudo: Estudo experimental que foi
desenvolvido na Fundação de Medicina Tropical Dr.
Heitor Vieira Dourado.
Coleta de ovos e manutenção dos mosquitos:
Foram feitas coletas de ovos de Ae. aegypti na
cidade de Manaus. Os ovos foram cuidados, para se
tornarem adultos.
Células e Vírus: A cepa viral DENV-4 foi
multiplicada em células C6/36 em meio L-15
suplementado com antibioticos e soro fetal bovino. Verificação da Taxa de Infecção Cálculos dos Índices da Competência Vetorial² :
RESULTADOS
Houve diferenças nos índices de Competência Vetorial das distintas populações de Aedes aegypti de Manaus.
Em relação a Taxa de Competência Vetorial a regional Centro apresentou a menor taxa, 42,50% enquanto a regional Leste teve a maior taxa, 75%. Em relação ao número de cópias de cDNA viral as regionais que apresentaram maior mediana foram Sul (7,2 x10³) e Leste (2,5 x10³).
CONCLUSÃO A espécie Aedes aegypti proveniente da cidade de Manaus é susceptível ao DENV4 e há diferenças na susceptibilidade das diferentes populações analisadas. Os mosquitos provenientes das regionais Sul e Leste parecem ser vetores mais competentes em relação ao DENV4.
AGRADECIMENTOS FAPEAM, CAPES/CNPq e FMT-HVD
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. World Health Organization (WHO): [http://www.who.int/campaigns/world-health-day/2014/en//] 2. Bennett KE, Olson KE, Muñoz ML, Fernandez-Salas I, Farfan-Ale JA, Higgs S, Black WC, Beaty BJ. (2002) Variation in vectorcompetence for dengue 2 virus among 24 collections of Aedes aegypti from Mexico and the United States. Am J Trop Med Hyg.; 67 (1): 85-92. .
Infecção Experimental
• Fêmeas de 3 a 5 dias
• DENV-4
Dissecção
• 14º dia após infecção
Extração de RNA viral
• Qiamp Mini kit Qiagen
RT-qPCR
• Quantificação absoluta
Índices de Competência Vetorial de populações deAedes aegypti ao DENV-4
Norte Sul Leste Oeste Centro0
50
100TI
TID
CV
Distritos de Manaus
Po
rcen
tag
em
(%
)
CARACTERIZAÇÃO DE MUTAÇÕES DE RESISTÊNCIA ANTIVIRAIS DO VIRUS HEPAPITE B
Vânia Valesca Aguiar da Nóbrega¹, Bruna da Silva Monteiro², Márcia da Costa Castilho²᾿³, Wornei Silva Miranda Braga², Heline Vasconcelos², Cintia Mara Costa Oliveira²᾿⁴. Centro Universitário do Norte¹, Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado², Universidade Nilton Lins³, Universidade Federal do Amazonas⁴.
RESULTADOS
No período de Agosto/2015 a Junho/2016, foram processadas 92 amostras de pacientes com a infecção pelo VHB provenientes do estado do Amazonas com idade média de 39 anos. Destas, 59 (63,5%) pertencentes ao gênero feminino e 34 (35,1%) ao masculino. 10 (10,86%) amostras foram sequenciadas para caracterização genotípica e de mutações de resistência. Obtendo-se 6 do genótipo A e 4 genótipo F. Duas amostras apresentaram mutações de resistência F2 =A181T e A1= M204I.
CONCLUSÃO
O genótipo A foi o mais frequente; as mutações encontradas conferem resistência a Lamivudine, Telbivudine e Entecavir. . Nenhum dos pacientes faziam uso de anti-viral.
AGRADECIMENTOS
A minha orientadora por toda a paciência e tempo. Ao laboratório de virologia com seus colaboradores. A Socorro Almeida que sempre esteve a disposição dos PAICs da FMT. A Fundação de Medicina Tropical e a FAPEAM pela oportunidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LINDH M, HANNOUN C, DHILLON AP, NORKRANS G, HORAL P. Core promoter mutations and genotypes in relation to viral replication and liver damage in East Asian hepatitis B virus carriers. J Infect Dis 1999; 179: 77582. VALLA DC; Easl international consensus conference on hepatitis B. Journal of Hepatology 38, 533-540. 2003. WRIGHT M, MAIN J, THOMAS HC. Drugresistant viral hepatitis. J Infect 2000; 41: 14. Fig.1http://pt.depositphotos.com/3958426/stock-iludstration-diagram-of-hepatitis-b-virus.html
OBJETIVOS
Identificar perfis de mutações de resistência ao uso de antivirais em pacientes portadores do VHB no estado do Amazonas; identificar os diferentes genótipos e subgenótipos do VHB por análise filogenética e determinar as mutações de resistência aos antivirais utilizados no tratamento de pacientes portadores crônicos.
MATERIAIS E MÉTODOS Estudo analítico descritivo, aplicado aos portadores dos vírus das hepatites B, independente da faixa etária e sexos, atendidos na Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD). Amostras com carga viral ≥ a 300UI/mL foram amplificadas o DNA VHB por PCR (Fig.2) e sequenciadas para genotipagem e analise de mutações de resistência.
INTRODUÇÃO
O vírus da hepatite B é um membro da família Hepadnaviridae, pertence ao gênero Orthohepadnavirus. É um vírus envelopado, que possui genoma de DNA circular, parcialmente dupla fita de aproximadamente 3200 pares de base (VALLA, 2003). Fig.1. O desenvolvimento das técnicas de biologia molecular levou a descoberta de variantes genéticos do vírus da hepatite B (VHB), essa variabilidade genética é observada tanto como uma expressão da evolução dos genótipos virais, quanto pelo surgimento de mutações que levam a
resistência antiviral (WRIGHT et al., 2000; LINDH et al., 1999). A detecção dessas mutações de resistência emergente é importante para o monitoramento da dinâmica viral associada ao tratamento, tornando melhor a decisão terapêutica eficaz.
Fonte: Ferreira MS e Borges A S, 2007.
DETECÇÃO E MONITORAMENTO DA CARGA VIRAL DO HERPES
SIMPLEX VIRUS TIPO 1 E 2 POR REAL TIME PCR EM AMOSTRAS DE LIQUIDO CEFALORRAQUIANO.
Evely Menezes de Souza¹, Rossicleia Lins Monte2, Guilherme Pivoto2, Valeria Munique Kramer2, Ronaldo Marques2,3, Vitor Mar2 e Michele de Souza Bastos². 1- Centro Universitário do Norte/UNINORTE; 2- Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado/FMT-HVD; 3- Hospital Universitário Getúlio Vargas/HUGV.
INTRODUÇÃO
O Herpes Simplex Vírus (HSV) pertence à família herpesviridae e subfamília alfaherpesvirinae e, dentro dessa subdivisão, estão o HSV-1, que causa lesão labial e o HSV-2, que causa lesão genital (Madigan et al., 2000). Estes vírus possuem a habilidade de se manterem em estado de latência nos gânglios nervosos, podendo então ter fácil acesso ao sistema nervoso central, podendo causar síndromes neurológicas como meningite, encefalite e meningoencefalites (Roizman et al., 2013).
OBJETIVOS
Padronizar metodologia de real-time PCR para monitorar a carga viral dos herpes simplex vírus tipo 1 e 2.
MATERIAIS E MÉTODOS
Estudo descritivo retrospectivo, do tipo serie de casos, utilizando amostra de líquor (LCR) de paciente com suspeita clínica de infecção no sistema nervoso central. Para o diagnóstico foi utilizado o método SybrGreen para tempo real, um método que se baseia no aumento da fluorescência detectado pela presença de DNA fita dupla amplificado na reação. (Figura 1 e 2)
RESULTADOS
Foram analisados 122 amostras de líquido cefalorraquidiano, no período de Agosto de 2015 a Maio de 2016. Foi detectado apenas 1,7% (2/122) amostras positivas para HSV-1 e 0,8% (1/122) para HSV-2, representados na figura 3. A idade destes pacientes variou de 0 a 73 anos, com media de 33,7 anos. 21% destes pacientes são HIV. (Tabela 1)
CONCLUSÃO
Este estudo permitiu monitorar os casos de síndrome neurológica sugestivas de infecção viral causada por dois importantes vírus da família Herpesviridae, através de uma metodologia rápida e sensível.
AGRADECIMENTOS
A Dra. Michele Bastos pela oportunidade, apoio e paciência. A FAPEAM pela bolsa. A FMT-HVD, a gerencia de virologia e a toda equipe do PAIC da FMT.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS -Madigan, M., J. Martinko, e J. Parker, 2000. Brock – Biology of Microorganisms (9th edition). Prentice Hall; New Jersey, USA.
- Roizman B, Knipe D, Whitley R. Herpes Simplex Viruses. In: Knipe D, Howley P, editors. Fields Virology. two: Wolters Kluwer Health 2013. p. 2456.
Figura 2: Metodologia SYBR Green.
Tabela 1: Distribuição dos casos de herpes simplex de acordo com gênero, idade, presença ou ausência de HIV e sintomas observados entre os pacientes atendidos na FMT-HVD.
Fon
te:
Smit
h e
t al
., 20
08.
Fon
te:
Men
ezes
, 201
6.
Figura 3: Curva de dissociação representando o pico positivo dos controles em relação as amostras.
Figura 1: Fluxograma da metodologia
IDENTIFICAÇÃO DAS RESPOSTAS PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA EM PACIENTES COM DENGUE ATENDIDOS EM DUAS UNIDADES
TERCIÁRIAS DE SAÚDE
INTRODUÇÃO A dengue é uma doença infecciosa aguda causada por um arbovírus, pertencente à família Flaviviridae e genêro Flavivírus, sendo conhecidos quatro sorotipos: DENV I, DENV II, DENV III e DENV IV. De acordo com a OMS (2009) a dengue pode ser classificada em Dengue sem Sinais de Alarme, Dengue com Sinais de Alarme e Dengue Grave. Entre os métodos imunológicos que ajudam no diagnóstico da doença, há o ELISA de Captura IgM e ELISA de Captura IgG. Este teste é usado para detecção qualitativa de anticorpos IgM ou IgG elevados para os quatro sorotipos do vírus da dengue (DIAS et al., 2010; OMS, 2009).
OBJETIVOS Identificar as respostas imunológicas, primária e secundária, em pacientes com suspeita de dengue, atendidos em duas unidades terciárias de saúde em Manaus-AM.
MATERIAIS E MÉTODOS Trata-se de uma coorte clínica prospectiva em que todos os participantes foram acompanhados até o desfecho final. Foram incluídos pacientes que assinaram o TCLE e que apresentaram sinais clínicos para a dengue.
RESULTADOS Foram submetidas 320 amostras à detecção de IgM. Foi possível submeter 72% (82), das amostras positivas, à detecção de IgG.
Atendimento ao paciente
•TCLE •Questionário
Sorologia ELISA de Captura IgM
Sorologia ELISA de Captura IgG
Coleta de Amostra biológica
Figura 1: Fluxograma da metodologia
CONCLUSÃO
Concluiu-se que, dos participantes estudados, a maioria apresentou infecção primária, justificando a ausência de formas graves na população estudada, conforme Halstead (2012), que afirma que a forma grave da doença está mais associada à infecção secundária.
AGRADECIMENTOS
À minha orientadora Dra. Lucia Alves e à co orientadora Dra. Michele Bastos. Ao Msc. João Bosco Gimaque. À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas/FAPEAM e ao Ministério da Saúde. À Socorro Almeida. Ao setor de virologia da FMT – HVD, ao CCIH – PSCZO e aos meus colegas do PAIC.
.
36%
64%
IgM + IgM -
8%
92%
IgG + IgG -
Sarkia da Silva Monteiro², Lúcia Alves da Rocha¹,³, Michele De Souza Bastos Barrionuevo¹, João Bosco Gimaque¹, Marinete Conceição Dutra³, Bruna da Silva Monteiro¹, José Carlos de Matos Areosa² Fundação de Medicina Tropical do Amazonas¹; UNINORTE Laureate²; Hospital Pronto Socorro da Criança, Zona Oeste³
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DIAS, L. B. D. A. et al. Dengue: transmissão, aspectos clínicos, diagnóstico e tratamento. Medicina, v. 43, n. 2, p. 143–152, 2010. HALSTEAD, S. B.; GUZMAN, M. G.; ALVAREZ, M. Secondary infection as a risk factor for dengue hemorrhagic fever/dengue shock syndrome. v. 158, n. 7, p. 1445–1459, 2012. OMS, O. M. DA S.-. DENGUE: GUIDELINES FOR DIAGNOSIS, TREATMENT, PREVENTION AND CONTROL. Geneva: [s.n.]. Disponível em: <http://www.who.int/tdr/publications/documents/dengue-diagnosis.pdf>.
Fonte: Monteiro, S.S 2016
Fonte: Monteiro, S.S 2016
Figura 2: Resultado Sorologia
INFECÇÃO DO GBV-C EM PACIENTES INFECTADOS PELO HIV-1 ATENDIDOS NA FUNDAÇÃO DE MEDICINA TROPICAL DOUTOR
HEITOR VIEIRA DOURADO, MANAUS, AMAZONAS
Bruna da Silva Monteiro1, Márcia da Costa Castilho2,3, Maria Luana C. R. Silva¹, Cintia Mara C. de Oliveira2, Heline Vasconcelos2, Wornei S. M. Braga2 e Amilcar Tanuri4
1-Centro Universitário do Norte; 2-Fundação de Medicina Tropical Dr Heitor Vieira Dourado; 3-Universidade Nilton Lins; 4-Universidade Federal do Rio de Janeiro
INTRODUÇÃO O GB vírus C (GBV- C) vírus da hepatite G (HGV) foi descrito em pacientes com um quadro semelhante de hepatite aguda de etiologia desconhecida (hepatite A, não-B , não-E) (ARROYAVE et al, 2013). O GBV-C é um RNA-vírus da família Flaviviridae que é estruturalmente e epidemiologicamente mais próximo ao vírus da hepatite C (HCV), entretanto, nenhuma doença foi relacionada à presença do GBV-C. Estudos demonstram que a coinfeção GBV-C e o HIV tem uma progressão mais lenta para a síndrome da imunodeficiência adquirida (aids) (TILLMANN et al, 2001). Taxas de prevalência (± 50%) são encontras entre as populações de elevado risco da via parenteral (SCHWARZE-ZANDER, et al, 2012). No entanto, a prevalência de GBV-C em indivíduos portadores do HIV no Estado do Amazonas é desconhecida.
OBJETIVOS O presente estudo tem como objetivo principal identificar e caracterizar a coinfecção do GBV-C em indivíduos sem uso de terapia antirretroviral, atendidos na Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), referência para o diagnóstico e tratamento de portadores do HIV-1, na cidade de Manaus, estado do Amazonas.
MATERIAIS E MÉTODOS Trata-se de um estudo descritivo com a determinação da prevalência de infecção do GBV-C, em amostras de voluntários que estivessem em acompanhamento clínico na Fundação de Medicina Tropical (FMT-HVD), onde a amostras de 50 pacientes infectados pelo HIV-1, soronegativos para os marcadores de infecção para os vírus da hepatite B (VHB) e C (VHC), foram submetidas a detecção do RNA do GBV-C pela reação da transcrição reversa em cadeia da polimerase (RT-PCR). O sequenciamento direto e análise filogenética foram realizados para determinar os genótipos (Figura 1).
RESULTADOS Dos 50 voluntários recrutados, 33 (66%) pertencem ao gênero masculino e 17 (34 %) ao feminino; destes 47 (94%) residem em Manaus e 3 (6%) em outros municípios do estado. A mediana de idade foi 29 anos, variando de 18 a 60 anos. Das 50 amostras analisadas este estudo revelou uma prevalência de portadores do GBV-C de 12% (6/50). Na análise filogenética, duas amostras positivas das sequencias isoladas, agruparam-se ao grupo 1 subgrupo a, e outra com o grupo 2 e subgrupo b (Figura 2).
FIGURA 2: Análise Filogenética, método Neighbor-Joining, modelo Kimura-Ney – MEGA 6.0
CONCLUSÃO Este é o primeiro estudo a descrever a ocorrência do GBV-C na região norte do Brasil. A prevalência do GBV-C entre os pacientes soropositivos para o HIV-1, em Manaus, Amazonas pode ser considerada baixa, em comparação a estudos semelhantes realizados em outras regiões do Brasil e do Mundo.
AGRADECIMENTOS A Fundação de Medicina Tropical FMT-HVD; FAPEAM aos colaboradores e amigos da Gerência de Virologia.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARROYAVE, et al. Interacción entre el virus de la inmunodeficiencia humana y el virus GB tipo-C durante el estado de co-infección. Rev. chil. Infectol; 2013;30:31-41. SCHWARZE-ZANDER, et al. Role of GB virus C in modulating HIV disease.Expert Rev Anti Infect Ther. 2012;10:563-72. TILLMANN, et al. Infection with GB virus C and reduced mortality among HIV-infected patients. N Engl J Med 2001;345:715–724.
FIGURA 1: Fluxograma de atividades
INVESTIGAR A PRESENÇA DO Mycobacterium tuberculosis EM AMOSTRAS DE LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO NOS CASOS DE MENINGITE ASSÉPTICA Naiara Oliveira de Melo¹; Rosicléia Lins Monte2; Guilherme Pivoto2; Ronaldo Marques2,3; Vitor Mar2;
Michele de Souza Bastos2 Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO1; Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado/FMT-HVD2; Hospital Universitário Getúlio Vargas/HUGV3; Fundação de Amparo a Pesquisa
do Amazonas-FAPEAM e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq
INTRODUÇÃO A meningite tuberculosa (MTB) acomete
aproximadamente 5% dos casos de tuberculose extrapulmonar acometendo em especial crianças, mas também pacientes imunocomprometidos. (HARRISON, 2006)
O bacilo Mycobacterium tuberculosis é considerado uma das principais causas de meningite crônica. (MENEZES,2005)
OBJETIVOS Investigar a presença do agente Mycobacterium
tuberculosis em amostras de líquido cefalorraquidiano (LCR) com suspeitas de meningite asséptica.
MATERIAIS E MÉTODOS As amostras de LCR analisadas , após a extração de
DNA foram testadas em PCR com primers específicos para Mycobacterium tuberculosis.
RESULTADOS Foi detectada a presença do Mycobacterium
tuberculosis em uma das 62 amostras analisadas. Entre estas 37% são HIV (23/62). Em três amostras 4,8% (3/62), foi detectada a presença de outras espécies do gênero Mycobacterium.
CONCLUSÃO O estudo permitiu uma análise rápida e
sensível, possibilitando a detecção do complexo Mycobacterium tuberculosis e do gênero Mycobacterium simultaneamente nas amostras de LCR.
AGRADECIMENTOS Ao Doutores Guilherme Pivoto, Rosicléia
Lins, Ronaldo Marques e Vitor Mar. A minha orientadora Dra. Michele Bastos por sempre acreditar no meu potencial. A Fundação de Medicina Tropical FMT-HVD, a Fundação de Amparo a Pesquisa do Amazonas-FAPEAM e a todos do setor de Virologia e aos colegas PAIC pela ótima equipe que formamos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HARRISON Braunwald E, Fauci AS, Hauser SL,
Longo DL, Larry J. Medicina Interna. 10th ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill; 2006;
MENEZES, Everardo Albuquerque. Meningite Causada por Mycobacterium Tuberculosis em Pacientes com SIDA. NewsLab. 2005;(72).
1
Figura 2: Eletroforese em gel de agarose a 1,5 %. Representando os amplicons detectados. Poços 1, 2 e 3 representam amostras sugestivas do gênero Mycobacterium tuberculosis com 122 pb, primers TAQM3 e TAQM4.
LCR sugestivo de MTB
Extração de DNA Kit QiAmp QIAGEN
PCR com os primers
específicos. Brocollo et al.
2003
Amostras testadas em gel de eletroforese
Figura 1: Fluxograma da Metodologia Aplicada
2 M 3 Ct+
Figura 3: Curva de dissociação representando o controle positivo em relação a amostra sugestiva da espécie
Mycobacterium tuberculosis.
Amostras Ano Sexo Idade LCR
Aspecto HIV
LCR
Proteína
mg/dL
LCR
Lactato
Mmol/L
LCR
Cloreto
Mmol/L
1 2013 M 24 Xantocrômico - 71 4 106
2 2015 M 10 Xantocrômico - 98 12 110
3 2015 F 9 Xantocrômico - 19 3 105
4 2016 M 35 Incolor + 18 2 115
Tabela 1: Dados Clínicos dos casos com o genoma do agente Mycobacterium tuberculosis detectado no LCR.
122 pb
MONITORAMENTO DOS SOROTIPOS CIRCULANTES EM PACIENTES COM DENGUE ATENDIDOS EM DUAS UNIDADES
TERCIÁRIAS DE SAÚDE
INTRODUÇÃO A dengue é a uma arbovirose causada pelo vírus da família Flaviviridae, gênero Flavivirus, com quatro sorotipos conhecidos: DENV-1, DENV-2, DENV-3, DENV-4. O conhecimento dos sorotipos circulantes é essencial para prever possíveis surtos e a gravidade da doença. De acordo com aos critérios da Organização Mundial da Saúde (2009), é possível classificar a doença em Dengue sem Sinais de Alarme, Dengue com Sinais de Alarme e Dengue Grave. Seu diagnóstico é feito pela clínica e exames laboratoriais específicos e inespecíficos. Dentre os específicos, temos os métodos moleculares, e um dos mais utilizados é a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR).
OBJETIVOS Identificar os sorotipos circulantes de dengue na população por meio da PCR em duas unidades terciárias de saúde em Manaus/AM. .
MATERIAIS E MÉTODOS Trata-se de uma coorte clínica prospectiva em que todos os participantes foram acompanhados até o desfecho final.
RESULTADOS Foram submetidas ao teste de diagnóstico molecular o total de 69 amostras, que se encontravam no período adequado. Destas, 9 amostras foram positivas.
CONCLUSÃO Foi possível identificar a circulação do sorotipo DENV-4, com predomínio, que, de acordo com Halstead e Nishiura (2007), este sorotipo está associado à sinais e sintomas leves, e a circulação do sorotipo DENV-1 , um alerta para uma possível epidemia entre a população jovem, pois, este sorotipo circulou, em Manaus, em 1998 sendo responsável pela primeira epidemia de dengue na cidade.
AGRADECIMENTOS À minha orientadora Dra. Lucia Alves e à co orientadora Dra. Michele Bastos. Ao Msc. João Bosco Gimaque. À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas/FAPEAM e ao Ministério da Saúde. À Socorro Almeida. Ao setor de virologia da FMT – HVD, ao CCIH – PSCZO e aos meus colegas do PAIC.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Bronzoni Rv et al. 2005. Duplex Reverse
Transcription-PCR followed by nested PCR
assays for detection and identification of
Brazilian Alphaviruses and Flaviviruses. J.
Clin. Microbiol. 43: 696-702.
Nishiura H, Halstead SB. 2007. Natural history
of dengue vírus (DENV)-1 and DENV-4
infections: Reanalysis of classic studies. J
Infect. Dis 195:1007–1013. OMS, O. M. DA S.-. DENGUE: GUIDELINES FOR DIAGNOSIS, TREATMENT, PREVENTION AND CONTROL. Geneva: [s.n.]. Disponível em: <http://www.who.int/tdr/publications/documents/dengue-diagnosis.pdf>.
13%
87%
PCR + PCR -
DENV IV 78%
DENV I 22%
Atendimento ao paciente
TCLE e Questionário
Extração de RNA e Formação de cDNA
Coleta de Amostra biológica
PCR
Figura 1: Fluxograma da metodologia
José Carlos de Matos Areosa Alves², Lúcia Alves da Rocha¹,³, Michele De Souza Bastos Barrionuevo¹, Marinete Conceição Dutra³, Valeria Munique Kramer¹, Sarkia da Silva Monteiro² Fundação de Medicina Tropical do Amazonas¹; UNINORTE Laureate²; Hospital Pronto Socorro da Criança, Zona Oeste³
Figura 2: Resultado PCR
Pesquisa de Adenovírus e Parvovírus B19 em amostras de LCR sugestiva de Meningite Asséptica
Valderjane Aprigio da Silva¹ ², Michele de Souza Bastos Barrionuevo² , Rossicléia Lins Monte², Guilherme Pivoto², Ronaldo Rabelo² Faculdade Metropolitana de Manaus¹, Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado /FMT-HVD²
INTRODUÇÃO Dentre as infecções que acometem o sistema nervoso central, tem-se as meningites, encefalites e meningoencefalites, que podem ser causadas por vírus. Fonte:www.slidesplay.com Fonte:Kaufamnn et al,1978
OBJETIVOS Ampliar o monitoramento dos casos suspeitos de infecção viral no sistema nervoso central em Manaus, incluindo a detecção de dois novos vírus, os adenovírus e parvovírus B19 (PV B19) ao monitoramento por técnicas moleculares.
MATERIAIS E MÉTODOS Estudo descritivo retrospectivo, do tipo série de casos, utilizando amostra de líquor de pacientes com suspeita clínica de infecção no sistema nervoso central. As amostras foram selecionadas no período de 2012 a 2014 conforme tabela 1. Foi utilizado o diagnóstico molecular para a detecção do genoma de PV B19. (figura 1). Tabela 1 – Triagem das amostras de líquido cefalorraquidiano do banco de líquor da Gerência de Virologia da FMT-HVD para investigação do PV B19 Fonte: Banco de dados gerência de virologia 1PCR S-N-PCR
.
Fonte: Aprigio,2016/FMT-HVD
Figura 1 – Fluxograma da metodologia
RESULTADOS Foi possível detectar a presença do genoma Parvovirus B19 no liquido cefalorraquidiano de cinco pacientes pediatricos com clinica sugestiva de meningoencefalite viral. (Figura 2)
Fonte: Aprigio,2016/FMT-HVD
Figura 2 – Gel de agarose, mostrando amplicons obtidos por S-N-PCR para PV B19. Linha 1,2,4,5 e 6 amostras positivas. M marcador de 100 bp. 7 controle positivo. 8 controle negativo.
Tabela 2 – Descrição dos casos com presença do genoma do PV B19, de acordo com idade, gênero e perfil liquórico, de pacientes atendidos na FMT-HVD.
Fonte: Banco de dados gerência de virologia
CONCLUSÃO Este estudo permitiu incluir ao protocolo de investigação viral a detecção deste importante vírus, responsável por casos de doença febril exantemática na infância que vem causando surtos esporádicos na cidade de Manaus e que também pode estar relacionado a infecção neurológica principalmente em crianças.
AGRADECIMENTO Fundação de Medina Tropical/FMT-HVD; Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Amazonas/FAPEAM, a gerência de virologia, ao Dr. José Nelson Couceiro/ UFRJ, e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico/CNPq.
REFERÊNCIAS Faraj Barah, P. J. (2001). Association of human parvovirus with acute meningoencephalitis. THE LANCET • Vol 358 • September 1, 2001, 358, 729-730. Watanabe, H. K. (2015). Acute encephalitis and encephalopathy associated with human parvovirus B19 infection in children. World J Clin Pediatr 2015 November 8; 4(4): 126-134, 4(4), 126-134..
ANO REGENTE NÚMERO DE
AMOSTRAS
DISTRIBUIÇÃO
POR GÊNERO
2012 12 5 MASC/ 5 FEM
2013 23 15 MASC/ 8 FEM
2014 32 16 MASC/ 16 FEM
TOTAL 65 36 MASC/ 29 FEM
1 2 3 4 M 5 6 7 8
329 pb
N. IDADE/ GENÊRO
CITOMETRI
A PROTÉIN
A GLICOSE
01 01/M 03 11 84
02 12/F 165 76,24 61
03 14d/F 144 113,6 76
04 01/M 74 106 42
05 01/M 266 47 61