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Formação Modular
Curso Técnico Auxiliar de Saúde – Nível 3
Ana Margarida Santos
FT 9 – Noções gerais sobre células,
imunidade, tecidos e órgãos:
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
1
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
2
3
Planos Anatómicos
Quando falamos em Anatomia e Fisiologia, um dos aspetos a
apreender é a localização de todos os componentes, em
relação ao espaço.
Assim, estão definidos conceitos universalmente aceites, por
forma a facilitar o entendimento e garantir a compreensão do
seu estudo.
4
Planos Anatómicos
Posição Anatómica – Corresponde ao corpo humano na vertical, olhando
em frente e com as palmas das mãos voltadas para a frente.
Direito e Esquerdo – Quando está de frente para o doente, a esquerda do
doente corresponde à sua direita. Ao descrever o que faz a um doente deve
referir sempre o lado direito ou esquerdo deste.
Anterior e Posterior – Anterior significa a parte da frente e posterior a
parte de trás.
5
Planos Anatómicos
Linha Média – É uma linha vertical imaginária que divide o corpo em lado
esquerdo e direito. O que fica para além da linha média chama-se lateral.
Superior e Inferior – Superior significa acima de e inferior significa abaixo
de. Ex: O nariz é superior em relação à boca. A boca é inferior em ralação
aos olhos.
Proximal e Distal – Proximal significa próximo de um ponto de referência.
Distal significa afastado de um ponto de referência. Estes termos são
usados principalmente para os membros superiores e inferiores
relativamente ao ombro e à anca, como ponto de referência.
6
Planos Anatómicos
São igualmente importantes noções acerca das posições que o
corpo humano pode adotar.
Exemplo:
-Ereto – Significa em pé na vertical.
-Decúbito Dorsal – Posição de deitado, de costas para baixo e face para cima.
-Decúbito Ventral – Posição de deitado sobre o estômago, face para baixo.
-Decúbito Lateral – Deitado lateralmente sobre o lado esquerdo ou direito.
7
Planos Anatómicos
Planos Anatómicos:
Correspondem a uma linha imaginária traçada em diversos locais do corpo
humano, possibilitando uma divisão que permite uma relação das duas
partes com o centro.
Exemplo:
-Plano Sagital – Permite dividir o corpo em duas partes, direita e esquerda.
-Plano Horizontal – Permite divisão em duas partes, superior e inferior.
-Plano frontal – Permite dividir o corpo humano, por forma a determinar a
localização anterior e posterior.
8
Planos Anatómicos
9
Osteologia
Estudo dos ossos e articulações.
Este sistema garante o suporte e os movimentos do corpo.
Ao conjunto de ossos damos o nome de esqueleto, que tem como funções:
1) Suporte
2) Proteção
3) Movimento
4) Hematopoiese
5) Homeostase mineral
10
Funções do Esqueleto
1)Suporte
Confere suporte aos tecidos corporais através da estrutura
esquelética; também dão forma e contornos ao corpo.
11
2) Proteção
Protege os órgãos do corpo. Exemplo:
- Caixa óssea do crânio protege o cérebro;
- Ossos do tórax e da pelve protegem o coração, os pulmões
e os órgãos reprodutores.
Funções do Esqueleto
12
3) Movimento
Através das ligações musculares ao osso e dos movimentos
articulares.
Funções do Esqueleto
13
Funções do Esqueleto
4) Hematopoiese
• A medula de alguns ossos possui uma função hematopoiética.
• Geralmente, após o nascimento, a produção de hemácias ocorre apenas
na medula óssea. A hematopoiese extramedular é, na maioria dos casos,
sinal de doença.
• A medula dos ossos do crânio, das vértebras, das costelas, do esterno,
cintura escapular e pélvica produzem hemácias. A função hematopoietica
do osso mantém-se ao longo da vida. As células do sangue são produzidas
para substituir as perdidas por doença, hemorragia e envelhecimento
celular.
• Um aumento da produção de hemácias pode ser desencadeado por
anemia, hemorragia, infeção, stresse e outras doenças que reduzem o que
está em armazenamento.
14
5) Homeostase mineral
Os ossos armazenam cálcio, fosfato, carbonato e magnésio,
que são necessários para a função celular normal; cerca de
99% do cálcio corporal estão armazenados no esqueleto.
Funções do Esqueleto
15
Diáfise :
Constituída por osso cortical (compacto) e uma
cavidade medular (onde se encontra a medula
óssea).
Cavidade diafisária contém tecidos adiposos e
medula amarela (não possui capacidade
hematopoiética).
Epífise:
Contém medula vermelha e é responsável pela
hematopoiese.
Constituída por osso esponjoso (trabéculas),
coberto com uma fina camada de osso cortical
(compacto).
Constituição do osso
16
Estrutura do Osso
17
Classificação dos Ossos
Os ossos podem ser classificados quando à sua forma em:
- Curtos (ex: ossos do carpo)
- Compridos (ex: fémur)
- Planos (ex: frontal)
- Irregulares (vértebras)
18
Divisões do Esqueleto:
Para facilitar o seu estudo, o esqueleto encontra-se dividido em seis partes:
-Crânio e Face
-Coluna Vertebral
-Tórax
-Bacia ou Cintura Pélvica
-Membros superiores
-Membros inferiores
Classificação dos Ossos
19
Crânio e Face A cabeça é composta por vinte e dois ossos, oito dos quais completamente
unidos formam o Crânio, o qual contém o encéfalo.
Os outros catorze ossos formam a Face.
No Crânio e Face o único osso móvel é o maxilar inferior ou mandíbula.
20
Coluna Vertebral A coluna vertebral é constituída por uma série de ossos independentes,
denominados vertebras.
As vertebras estão ligadas entre si, permitindo obter uma coluna semi-
flexível e com curvaturas. (estrutura excecionalmente forte)
Região Cervical – 7 vertebras cervicais,
que se seguem à base do crânio.
Região Torácica –12 vertebras torácicas,
a seguir às cervicais.
Região Lombar – 5 vertebras lombares,
situadas abaixo das torácicas.
Região Sacro-coccígea – união do Sacro
(5 vertebras) e do Cóccix (4 vertebras).
O tórax é formado por 12 pares de costelas, que se articulam com as 12
vertebras torácicas e o esterno.
Devido à ação de vários músculos, as costelas podem executar movimentos
que permitem aumentar e diminuir a capacidade torácica, permitindo o
mecanismo de ventilação.
Classificam-se em:
21
Tórax
Costelas verdadeiras – 7 pares superiores
de costelas, ligadas ao esterno por
cartilagens próprias e individuais.
Costelas falsas – 3 pares de costelas
ligadas ao esterno por uma única
cartilagem.
Costelas flutuantes – 2 pares inferiores
de costelas que não se ligam ao esterno.
22
Bacia ou cintura pélvica
A pélvis tem a forma de uma bacia óssea e liga a coluna lombar com as
vertebras inferiores da coluna, isto é, o Sacro e o Cóccix.
É constituída por dois ossos largos em forma de asas (Ilíacos) e em cada
um deles encaixa o Fémur, formando a articulação da anca.
23
Membros superiores Os membros superiores encontram-se divididos em três partes essenciais:
Braço (da raiz do membro à articulação do cotovelo);
Antebraço (do cotovelo à articulação do punho);
Mão (porção mais distal do membro superior.
Os ossos que o constituem são:
Os membros inferiores são habitualmente divididos em três partes:
Coxa (da raiz do membro à articulação do joelho)
Perna (da articulação do joelho à articulação do tornozelo)
Pé (porção mais distal do membro)
Os ossos que o constituem são:
24
Membros inferiores
25
Sistema Muscular
Os músculos são órgãos geradores da força que permitem o movimento,
graças à capacidade que as fibras musculares têm de se contrair e
alongar.
Este deslizamento entre as fibras musculares produz movimento.
Contudo, para que o movimento seja possível, os músculos têm
necessariamente que estar ligados aos ossos, ligação que se faz através
do tendão.
O movimento é possível graças à atividade produzida pelos músculos, que se
encontram ligados aos ossos pelos tendões e com o auxilio das articulações,
que funcionam como dobradiças.
O tónus muscular corresponde à capacidade que o musculo tem de adquirir
determinada forma e posição, o que permite manter uma determinada
posição dos ossos e articulações, mesmo sem esforço.
Os músculos:
-Mantêm e facilitam posições
-Permitem movimentos
-Produzem calor, pela sua contração que liberta energia sob a forma de calor.
26
Sistema Muscular
27
Sistema Muscular
A classificação dos músculos, baseia-se na capacidade do músculo ser ou
não movimento voluntariamente.
Músculo Esquelético – É enervado por fibras nervosas a partir do sistema
cérebro-espinal. Encontram-se ligados aos ossos e permitem movimentos
voluntários.
Músculo Liso – Controlado pelo sistema nervoso autónomo, não sendo de
controlo voluntário (ex: camada muscular dos intestinos)
Músculo Cardíaco – Não é controlado voluntariamente. Tem capacidade
de ser automático e rítmico.
28
Sistema Muscular
29
Sistema Muscular
O esqueleto é composto por vários ossos que se mantêm unidos, em
diferentes partes das suas superfícies por articulações.
As articulações podem ser:
-Imóveis – As zonas de ligação dos ossos estão em íntimo contacto com uma
fina camada de tecido fibroso que os une de forma muito forte. (Ex: ossos do crânio)
-Semi-móveis – Onde é necessário um ligeiro movimento combinado com
grande força, as superfícies articulares são cobertas por finas cartilagens
fibrosas e elásticas. Permitem movimentos de pequena amplitude (Ex: movimentos intervertebrais)
-Móveis – Os ossos são revestidos pela Cápsula Articular, formada por
Membranas Sinoviais, que segregam o Líquido Sinovial (lubrificante).
Permitem movimentos de grande amplitude. (Ex: Joelho)
30
Articulações
31
Cartilagem
-A cartilagem é composta por fibras embebidas num gel firme.
-É um material forte mas flexível, que não é vascularizado.
-Os nutrientes chegam até às células da cartilagem por difusão, através do
gel, desde os capilares localizados na cobertura fibrosa da cartilagem ou
(no caso da cartilagem articular) através do líquido sinovial.
Existem vários tipos de cartilagem, que são classificados relativamente ao
número de fibras de colagénio que a cartilagem possui.
Exemplo:
-Cartilagem Fibrosa
-Cartilagem Hialina
-Cartilagem Articular
32
Cartilagem
Cartilagem Fibrosa
- Compõe os discos intervertebrais
33
Cartilagem
Cartilagem Hialina
- É esponjosa e elástica
- Permite prevenir agressões durante
o suporte de pesos
Cartilagem Articular
-Reduz fricção na articulação.
-Não contém vasos sanguíneos,
tecido linfático ou nervos, pelo que é
insensível à dor e não recupera fácil
e espontaneamente após uma
agressão.
-Regeneração ocorre na junção da
membrana sinovial com a cartilagem,
devido ao aporte sanguíneo
adjacente e aos nutrientes fornecidos
pela membrana sinovial.
34
Cartilagem
35
Ligamentos -Ligamentos são bandas paralelas de tecido conjuntivo fibroso denso, flexível e duro.
-Ligam as extremidades articulares dos ossos e fornecem estabilidade.
-Permitem movimentos em algumas direções e limitam o movimento noutras,
prevenindo a agressão das articulações.
Exemplo:
- Ligamentos médios e laterais do joelho, que
fornecem estabilidade mediolateral à articulação
do joelho.
36
Tendões -Os tendões são bandas de tecido denso fibroso, que formam a origem e a inserção do
músculo no osso.
-A distribuição longitudinal das fibras fornece aos tendões a sua força de tensão,
enquanto evita que o tendão se danifique.
-Os tendões também são lubrificados através da membrana sinovial.
Biofísica dos principais
movimentos dos
membros
37
38
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Biofísica dos principais movimentos dos membros.
Os movimentos possíveis de uma dada articulação relacionam-se com
a sua estrutura .
Algumas limitam-se a um tipo de movimento, outras podem mover-se
em variadas direções.
Normalmente, o movimento é descrito em relação à posição anatómica.
39
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Biofísica dos principais movimentos dos membros.
1- Movimentos de Deslizamento
Tipo de movimentos mais simples
Ocorrem em articulações planas, entre duas superfícies achatadas que
deslizam uma sobre a outra.
EX: movimentos ligeiros entre os ossos do carpo
40
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Biofísica dos principais movimentos dos membros.
2- Movimentos Angulares
Movimentos em que uma parte de uma estrutura linear (ex: corpo no
seu todo ou um membro), se dobram em relação a outra parte da mesma
estrutura, modificando o ângulo entre as duas partes.
Movimento de uma haste sólida (ex: um membro), ligado ao corpo na
outra extremidade, de modo a alterar o ângulo que faz com o corpo.
Ex:
- Flexão
- Extensão
- Abdução
- Adução
41
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Biofísica dos principais movimentos dos membros.
Flexão e Extensão
A definição literal é dobrar e esticar, respetivamente.
A Flexão move uma parte do corpo na direção anterior.
A Extensão move uma parte do corpo numa direção posterior.
42
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Biofísica dos principais movimentos dos membros.
Flexão e Extensão do Cotovelo
43
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Biofísica dos principais movimentos dos membros.
Flexão e Extensão do Ombro
44
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Biofísica dos principais movimentos dos membros.
Flexão e Extensão do Pescoço
45
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Biofísica dos principais movimentos dos membros.
Flexão e Extensão do Tronco
Flexão e Extensão do Joelho
Excepção
• Flexão desloca a perna para a direção posterior
• Extensão desloca para a direção anterior
46
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Biofísica dos principais movimentos dos membros.
47
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Biofísica dos principais movimentos dos membros.
Dorsiflexão e Flexão Plantar do Pé
•Extensão (Flexão Plantar)
Movimento dos pés para o lado plantar (como estar em bicos de pés)
•Flexão (Dorsiflexão)
Movimentos dos pés na direção da perna
48
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Biofísica dos principais movimentos dos membros.
Abdução e Adução
•Abdução (significa retirar)
Movimento que afasta da linha mediana
•Adução (significa reunir)
Movimento em direção à linha mediana
49
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Biofísica dos principais movimentos dos membros.
Abdução e Adução do Membro Superior
50
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Biofísica dos principais movimentos dos membros.
Abdução e Adução dos dedos da mão
51
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Biofísica dos principais movimentos dos membros.
3 – Movimentos Circulares
Rotação de uma estrutura em torno de um eixo
ou
Movimento em arco de uma estrutura
Ex:
- Rotação
- Pronação
- Supinação
- Circundação
52
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Biofísica dos principais movimentos dos membros.
Rotação Interna e Externa do Braço
Pronação e Supinação - Refere-se exclusivamente à rotação do antebraço.
•Prono:
Significa estar deitado de cara para baixo
• Supino:
Significa estar deitado de cara para cima
53
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Biofísica dos principais movimentos dos membros.
“Pronação e Supinação do Pé”
• Eversão ou Pronação do pé: Virar o tornozelo de modo a que a superfície plantar fique voltada para o exterior
• Inversão ou Supinação:
Virar o tornozelo de modo que a superfície plantar do pé fique voltada para o interior
54
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Biofísica dos principais movimentos dos membros.
55
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Biofísica dos principais movimentos dos membros.
Circundação
É a combinação de:
•Flexão
•Extensão
•Abdução
•Adução
56
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Biofísica dos principais movimentos dos membros.
4 – Movimentos Especiais
São exclusivos de duas articulações (mandíbula/ombros)
Não se encaixam totalmente nas outras categoria
Ex:
-Elevação
-Abaixamento
-Projeção
-Retração
-Didução
57
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Biofísica dos principais movimentos dos membros.
Elevação
Move uma estrutura para cima
Abaixamento
Move uma estrutura para baixo
Projeção
Movimento da estrutura na direção anterior
Retração
Traz a estrutura de volta à posição anatómica ou ainda mais para trás
58
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Biofísica dos principais movimentos dos membros.
Didução ou movimento de lateralidade
Designa o movimento da mandibula para a direita ou para a esquerda
59
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Biofísica dos principais movimentos dos membros.
Oponência e Retorno à Posição Neutra
Movimento exclusivo do polegar
60
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Biofísica dos principais movimentos dos membros.
61
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Locomoção
Capacidade de uma pessoa para se movimentar e interagir no seu
ambiente.
Permite satisfação das atividades de vida diárias.
62
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Avaliar a marcha
“Estilo de Deambulação”
Padrão alterado na marcha indica processo patológico.
Percorrer a distância de 6-7 metros é suficiente para observar o tipo de
coxear, articulações envolvidas, equilíbrio, capacidade para carregar
peso ou presença de deformidades.
63
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
O planeamento dos cuidados para qualquer pessoa com um problema
músculo-esquelético deve ter em conta os seguintes aspetos:
1- Idade
Pode ser indicadora de problemas comuns associados a determinado
grupo etário.
Ex:
Idosos são mais suscetíveis a quedas e têm risco aumentado de
osteoporose.
Jovens maior risco de traumatismo.
64
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
O planeamento dos cuidados para qualquer pessoa com um problema
músculo-esquelético deve ter em conta os seguintes aspetos:
1- Idade
Pode ser indicadora de problemas comuns associados a determinado
grupo etário.
Ex:
Idosos são mais suscetíveis a quedas e têm risco aumentado de
osteoporose.
Jovens maior risco de traumatismo.
65
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
2 – Estatura e Peso
Qual o peso ideal da pessoa e o seu índice de massa corporal?
Alguma modificação recente na estatura?
66
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
3 - Nutrição
Ingestão diária de cálcio, vitamina D, minerais, calorias totais, “Dietas
da Moda”?
67
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
4 - Ocupação
(passado e presente)
Sedentária, movimentos repetitivos, erguer pesos?
68
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
5 – Regime de exercício
Tipo, frequência, duração, atividade de levantar peso?
69
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
6 – Capacidade para desempenhar Atividades de Vida Diárias
Banho -Independente
-Uso de dispositivos de ajuda
-Função é desempenhada por outra pessoa
-Estilo de banho: banheira, duche, cama
Vestir -Independente
-Uso de dispositivos de ajuda (abotoador)
-Função é desempenhada por outra pessoa
-Tipo de roupa ou modificações (ex: cintos de velcro)
Eliminação
-Independente
-Equipamento especial (arrastadeira, assento sanitário)
-Problemas funcionais (incontinência, obstipação, diarreia)
70
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
6 – Capacidade para desempenhar Atividades de Vida Diárias
Sono
-Sem problemas
-Medicamentos usados para induzir o sono e seus efeitos
-Afetado por dor ou incapacidade de se movimentar livremente
Relação com os outros
-Interações positivas e negativas com família, amigos ou profissionais
de saúde
71
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
7 – Capacidade de Locomoção
72
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
8 – Fatores psicossociais
Apoio familiar
Métodos e eficácia para lidar com o stress
Atividades de laser
73
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
9 – Disposição física da casa
Escadas
Acessibilidade
74
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
10 – Medicamentos, álcool, uso de drogas
75
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
11 – Uso de auxiliares de marcha
São fundamentais à autonomia e integração das pessoas com limitação motora.
Destinam-se a compensar essa limitação ou a atenuar-lhes as consequências.
Asseguram manutenção da vida quotidiana.
A sua utilização exige de quem cuida, uma clarificação dos hábitos de vida (modo de deslocação, organização do espaço…)
É importante ensinar a pessoa a servir-se destes instrumentos corretamente.
76
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
11 – Uso de auxiliares de marcha
a) Bengala
b) Muletas
c) Andarilho
77
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
11 – Uso de auxiliares de marcha
a) Bengala
-Aumenta base de sustentação
-Diminui carga sobre o Membro inferior
-Estrutura o equilíbrio
-Dá informações sensitivas adicionais
-Auxilia a aceleração e desaceleração durante a marcha.
78
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
11 – Uso de auxiliares de marcha
a) Bengala é indicada para:
-Melhorar o equilíbrio
-Reduzir a dor
-Diminuir a força de sustentação do peso sobre articulações ou estruturas
traumatizadas ou infetadas
-Reconhece o ambiente
79
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
11 – Uso de auxiliares de marcha
a) Bengala:
-Comprimento
Bordo superior do trocânter até à parte inferior do salto
do sapato (cotovelo fletido a 20-30º com ombros nivelados)
-Material
Madeira
Alumínio
Pontos de borracha
-Cabo
Curvo
Reto
80
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
11 – Uso de auxiliares de marcha
a) Bengala utilização:
Andar
1º Segura a bengala com a mão oposta ao membro afetado
2º Bengala e membro afetado avança juntos
Subir Escadas
Avança com o membro com mais força
Descer Escadas
Avança com o membro com menos força + a bengala
81
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
11 – Uso de auxiliares de marcha
b) Muletas:
-Servem para sustentação do peso, mais do que para
equilíbrio ou auxiliar sensitivo.
82
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
11 – Uso de auxiliares de marcha
b) Muletas:
-Comprimento
Peça manual deve ficar colocada de forma a
permitir uma flexão dos cotovelos de 20-30º.
-Apoio da muleta:
Posicionam-se 20 cm para a frente dos pés.
83
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
11 – Uso de auxiliares de marcha
c) Andarilho
-Tem base de sustentação mais estável do que a
bengala ou as muletas
-Indicação para utentes com assistência máxima de
equilíbrio
-Boa preensão mas requer força nos braços
bilateralmente
-Risco de dependência
84
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
12 – Uso de dispositivo de compensação
Cadeira de Rodas
- Ajuda mecânica que é dada ao individuo por não conseguir desenvolver a
marcha.
85
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Cadeira de Rodas
-Promove mobilidade/independência
-Aspetos a considerar
• Função estética
• Mecânicos
• Económicos
12 – Uso de dispositivo de compensação
• Tamanho
• Peso
• Nível de deficiência
• Altura do doente
86
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Cadeira de Rodas, Acessórios:
-Tábua em “U”
-Almofada
-Alças na parte posterior dos pedais
-Estreitador de cadeira
12 – Uso de dispositivo de compensação
87
Sistema Ósteo-Articular e Muscular
Cadeira Higiénica
12 – Uso de dispositivo de compensação
88
Fim
Contactos:
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DELEGAÇÃO REGIONAL DE LISBOA E VALE DO TEJO
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO SEIXAL
Site : www.iefp.pt
Tel.: 351-212 268 960
Fax: 351-212 268 961
89