Flúor e suas implicações Profª Ms Maria da Conceição Andrade Oliveira.
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Flúor e suas implicaçõesFlúor e suas implicações
Profª Ms Maria da Conceição Andrade OliveiraProfª Ms Maria da Conceição Andrade Oliveira
FlúorFlúor
• Elemento natural encontrado na natureza (solo, água e alimentos) que desempenha papel importante no controle da cárie dentária.
• Reage com elementos menos eletronegativos, possibilitando a formação de grande número de compostos orgânicos.
• Na natureza encontra-se associado ao cálcio, fósforo, alumínio e silicatos.
• Água – variadas concentrações.
• Alimentos – ingestão proveniente da dieta varia de 0,2 a 1,0 ppm – Chá, legumes e raízes.
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• Absorção através do trato gastrintestinal – facilmente absorvido pela parede do estômago e intestino (HF). Com o aumento da acidez a absorção é mais rápida. É mais efetiva quando ingerido com alimento, porque fica retido por mais tempo. O fluoreto de sódio é 100% absorvido.
• Absorção através da mucosa bucal – é insignificante quando comparada à absorção gastrintestinal.
FlúorFlúor
Metabolismo – na boca parte reage com o esmalte dental, porém a maior parte é ingerida. Uma pequena quantidade é absorvida pela corrente sangüínea da mucosa bucal. Há uma acúmulo nos ossos. A excreção de parte é feita pelos rins, fezes e suor.
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Mecanismo de ação
• Período Pré-eruptivo• Alguma redução na solubilidade do esmalte em ácido pela incorporação pré-eruptiva de flúor ao cristal de hidroxiapatita.
• Período Pós-eruptivo• Promoção de remineralização e inibição da desmineralização de lesões cariosas iniciais.
• Inibição da glicólise, o processo pelo qual as bactérias cariogênicas metabolizam carboidratos fermentáveis.
FlúorFlúor
Toxicidade
• DCL (dose certamente letal): 32 a 64 mgF/Kg
• DST (dose seguramente tolerada): 8 a 16 mgF/Kg
• DPT (dose provavelmente tóxica): 5 mgF/Kg
• INTOXICAÇÃO CRÔNICA - Fluorose
Toxicidade – Ingestão acidental de grandes quantidades:
• Gastrintestinais (náuseas, vômitos, diarréia, dores abdominais e cólica);
• Neurológicos (parestesia, tetania, depressão do SNC);
• Cardiovasculares (pulso fraco, hipotensão, palidez, choque, irregularidade de batimentos cardíacos);
• Bioquímica Sangüínea (acidose, hipocalcemia e hipomagnesemia).
FlúorFlúor
FlúorFlúor
Tratamento de emergência para diferentes níveis de ingestão excessiva de flúor
• Até 4 mg/Kg – sintomas gastrintestinais – leite ou outros alimentos com cálcio. Pode ser induzido vômito.
• De 5mg a 15mg/Kg – hospitalização, lavagem gástrica, monitorização cardíaca, intubação, exame sanguíneo, infusão de gluconato de cálcio.
FluoroseFluorose
• A fluorose é uma anomalia do desenvolvimento e ocorre por ingestão prolongada de flúor durante o período de formação dos dentes e maturação do esmalte.
• Aumento da porosidade do esmalte, fazendo com que este pareça opaco.
• Forma branda: Finas linhas ou manchas branco giz que aparecem no esmalte dentário ou nas pontas de cúspides - são comuns em locais cuja água de abastecimento público é fluoretada.
• Forma mais severa - observada, geralmente, em locais onde o flúor está presente em altas concentrações, nos mananciais de água ou por ingestão concomitante de flúor de várias fontes.
FluoroseFluorose
Principais Fatores de RiscoPrincipais Fatores de Risco
• Presença de flúor em teores acima do recomendado nas águas de abastecimento público, originado do processo de fluoretação ou naturalmente existente nos mananciais;
• Uso concomitante de duas ou mais formas de ingestão de flúor (sistêmico). Ex: água fluoretada e uso de medicamentos contendo flúor.
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Principais Fatores de RiscoPrincipais Fatores de Risco
• Ingestão de creme dental na fase de formação dentária em locais com água fluoretada.
• Ausência de sistema de vigilância dos teores de flúor nas águas de abastecimento público e nas águas minerais embaladas.
• Uso abusivo de formas tópicas de aplicação do flúor (ocorrendo ingestão das mesmas) em locais com uso sistêmico de flúor.
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Abordagem ColetivaAbordagem Coletiva
• Vigilância, controle e orientação à população quanto às várias formas de utilização do flúor.
• Implantação de sistemas de vigilância dos teores de flúor nas águas de abastecimento público, cremes dentais e de produtos odontológicos que contenham flúor.
FluoroseFluorose
Abordagem ColetivaAbordagem Coletiva
• Inclusão da fluorose dentária nos estudos epidemiológicos rotineiros.
• Vigilância epidemiológica dos casos de fluorose dentária.
• Elaboração de protocolos com recomendações sobre o uso individual e coletivo de substâncias fluoretadas no âmbito da assistência odontológica.
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Abordagem IndividualAbordagem Individual
• Manchas esbranquiçadas podem tornar-se amareladas ou marrons pela impregnação de corantes dos alimentos, até várias formas de erosão.
• A severidade da fluorose está na dependência da dose (teores e quantidade), da idade em que ocorreu a ingestão, tempo de exposição e pode levar a perdas de partes do esmalte com deformidade anatômica dos dentes.
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Abordagem IndividualAbordagem Individual
• Diagnóstico e tratamento
• A fluorose é sempre simétrica, dentes homólogos apresentam fluorose nos mesmos níveis. O diagnóstico diferencial mais importante é com mancha branca decorrente de cárie e com outras opacidades;
• Tratamento consiste em lixar o esmalte poroso externo até que a mancha, provocada pela impregnação do esmalte poroso por pigmentos da alimentação, seja removida.
• Em casos mais graves, é necessária a confecção de coroas ou facetas.
OBRIGADA!!!!!