Física e futebol: ciência aplicada nos dribles, chutes e defesas
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Física e futebol: ciência aplicada nos dribles, chutes e defesas
Física e futebol: ciência aplicada nos dribles, chutes e defesas
Acompanhe o Ciência em Jogo para enxergar o outro lado dos esportes, o lado científico. Aqui a física vai além da educação física.
Física e futebol: ciência aplicada nos dribles, chutes e defesas
Esporte não é apenas correr, pedalar, nadar,
escalar ou jogar. Esporte também é química, física, biologia, matemática, sociologia. Esporte é ciência. As Leis da Física estão presentes em cada partida e em cada movimento.
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Drible: Driblar um adversário requer o princípio da inércia (formulada por nosso patrono Galileu e confirmada por Newton): todo corpo em movimento tende a permanecer em movimento. Outro artifício da física presente na finta é a Força, que é o resultado da massa x aceleração (F = m x a). Portanto, quanto mais pesado for o jogador ou a bola, maior a aceleração aplicada para realizar um drible e um maior consumo energético.
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Por isso jogadores leves, com menos de 70 kg, como Neymar (64 kg) e Messi (67 kg), passam facilmente por zagueiros mais pesados. E fortes, uma bola oficial de futebol pesa entre 410g e 450g, mas já chegou a pesar quase 2 quilos nos tempos da deficiência tecnológica, uma época difícil para os dribla dores.
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Neymar -64 kg Messi - 67 kg
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Dribles: Isso explica porque jogadores que ganharam peso perdem agilidade. O que acontece, na verdade, é que eles ganham massa e precisam aplicar mais força para terem velocidade - o que acaba não acontecendo. Caso de Ronaldinho Gaucho e Ronaldo fenômeno e Walter ex-Flu atualmente no Atlético Paranaense.
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Atletas fora dos padrões de média %G
Imagens: web
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Defesa de pênalti: Aqui a matemática entra em jogo: um gol oficial mede 7,32 metros de largura e 2,44 metros de altura, o que significa 17,86m² de área total.
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Ficha técnica: Nome: Nelson de Jesus Silva(Dida)
Nascimento: 07/10/1973 (Irará-BA) Altura: 1,96m
Manuel Neuer, goleiro campeão do mundo pela Alemanha, mede 1,93. Com essa altura, para chegar ao lado extremo da baliza, ele levaria em média 0,7 segundo. Goleiro com baixa estatura, aumenta o grau de dificuldade para realizar a defesa no chute, pênalti, faltas e saídas com bolas alçadas na área.
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Cobrança de falta-Defesa: Faltas com barreira são as mais difíceis de serem contornadas literalmente falando. Para isso, o cobrador terá que aplicar Força para alterar o vetor velocidade da bola e desviá-la da barreira rumo ao gol. Aplicando o princípio de inércia, perceberemos que a bola em movimento tende a continuar em movimento retilíneo uniforme.
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Cobrança de falta com a Defesa do Goleiro
Imagens: web
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Para realizar um chute com curva, o cobrador deve pegar de raspão na bola com a parte interna do pé, exercendo a maior Força possível. Quem não se lembra do gol incrível do Roberto Carlos contra a França, em 1997?link acim Nesse caso, devemos considerar a distância da falta. A bola atingiu 127 km/h durante os 35 metros percorridos até o gol, isso fez a bola sair em linha reta, perder energia cinética ao longo do percurso e ficar mais lenta, o que causou o Efeito Magnus.
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NESSE LINK, VOÇE PODE VER COM PRECISÃOhttps://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=XdL7EDKr_rk#t=0[SOCCER VIDEO] Roberto Carlos [AMAZING] free kick, Roberto Carlos contra a França, em 1997
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Especialistas em cobranças de falta também são equilibristas. Um bom batedor de falta nunca cobrará com os dois braços colados no corpo. O movimento do braço inverso ao pé do chute para o alto fornece o equilíbrio necessário para o chute perfeito.
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Faltas Certeiras: Chutar a bola nessa velocidade já é um difícil, direcionar o chute é ainda mais desafiador. Porém, se o cobrador conseguir colocar a bola onde a coruja dorme é feito pra poucos.
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Esse efeito acontece quando um objeto
cilíndrico (nesse caso a bola) gira enquanto está em movimento. Isso faz com que o fluxo de ar seja mais rápido na direção de giro da bola, e mais lento na direção contrária, gerando o efeito da curva.
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Chutes de Longas Distancias: A força gravitacional também entra em jogo quando falamos
de chutes de longa distância. Ela é responsável por puxar a bola para baixo, fazendo o chute formar um arco. Chutes com curva são explicados a partir do Efeito Magnus, descoberto pelo físico alemão Heinrich Gustavo Magnus. Esse efeito acontece quando um objeto cilíndrico (nesse caso a bola) gira enquanto está em movimento. Isso faz com que o fluxo de ar seja mais rápido na direção de giro da bola, e mais lento na direção contrária, gerando o efeito da curva.
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A BOLA COM EFEITO GIRATÓRIO, DURANTE O CHUTE DE LONGAS DISTÂNCIAS OU FALTAS.
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PÊNALTI: Ken Bray, professor de física da
Universidade de Bath, calculou o alcance do goleiro diante um pênalti e descobriu a zona indefensável: "Pouco mais de 80% dos chutes a gol, cerca de quatro em cada cinco, lançados nesta área foram bem-sucedidos".
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A partir de um pênalti, a 11 metros do gol, a
bola pode chegar ao gol em menos de 0,5 segundo. Ou seja, os goleiros especialistas em penalidades máximas devem escolher um canto, se antecipar ao cobrador e pular antes mesmo da bola ser chutada - tudo isso em frações de segundos.
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O pênalti com paradinha foi proibido exatamente por conta disso: se o jogador faz que vai chutar a bola e não chuta, o goleiro salta mesmo sem chute. Outro modo de bater na bola é a “cavadinha”, que não é proibida e acaba sendo muito eficiente, pois desloca o goleiro da mesma maneira.
Obs: Em algumas situações, o chute pode ser despretensioso: Luciano Sousa
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O curioso é que um estudo, de 2005, revelou que a maneira mais eficiente de defender uma penalidade máxima é ficar parado. Foram analisados 286 cobranças das maiores ligas européias e constataram que permanecer no centro do gol é a forma mais segura de agarrar. Mas os goleiros escolhem saltar para direita ou para esquerda, pois preferem agir e errar do que não defender - vale lembrar que permanecer em inércia no centro do gol também é uma ação e uma escolha, goleiros.
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Cobrança de pênalti
Cobrar um pênalti com perfeição e precisão, também envolve ciência. A penalidade indefensável é no ângulo (cerca de meio metro do travessão e da trave), numa velocidade de 104 km/h. Escrevendo e lendo parece fácil, mas não é.
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Vidal, do Juventus-ITA, Chute certeiro
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GOL: ÀREA DE ZONA IDEFENSÁVELChutar a bola nessa velocidade já é um difícil, direcionar
o chute é ainda mais desafiador. Porém, se o cobrador conseguir colocar a bola onde a coruja dorme (como Vidal, do Juventus-ITA, no gif acima pode ficar tranqüilo, é impossível para qualquer goleiro alcançar esse local do gol - até mesmo para Diego Alves, Dida...
Ken Bray, professor de física da Universidade de Bath, calculou o alcance do goleiro diante um pênalti e descobriu a zona indefensável: "Pouco mais de 80% dos chutes a gol, cerca de quatro em cada cinco, lançados nesta área foram bem-sucedidos".
GOL: ÁREA DE ZONA IDEFENSÁVEL DURANTE A PENALIDADE
(Foto: Reprodução/University of Bath/Ken Bray)
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GOL: ÁREA DE ZONA IDEFENSÁVEL
• GOL: AREA DE ZONA IDEFENSAVEL
ADAPTAÇÃO ILUSTRATIVA: LUCIANO SOUSA
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SOCRATES( MAGRÃO),JOGADOR DO CORINTIANS E DA SELEÇÃO BRASILEIRA EM 1986. ERA ESPECIALISTA EM COBRANÇA DE PÊNALTI.
FONTE: GALILEU,27/02/2015 AUTOR:FERNANDOBUMBEERS
ADAPTAÇOES ILUSTRATIVAS:LUCIANO SOUSA
Contato: Email:[email protected] Facebook: luciano sousa luciano sousa