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    Magmatismo rochas magmticas

    As rochas magmticas formam-se, em rera, nos limites convergentes e

    divergentes de placas. Estes limites correspondem a regies onde ascondies de presso e temperatura permitem a fuso parcial das rochas cacrusta e do manto superior, originando magmas.

    Para qualquer rocha, h temperaturas em que esta se encontra no estadoslido e outras em que se encontra no estado slido. Porm, h uma parteem que estes estados coe!istem. Esta parte, em ve" de ser umponto#temperatura de fuso um intervalo de fuso porque as rochas somisturas de su$st%ncias, cada uma com a sua temperatura de fuso. &'ocaso do calcrio e do sal-gema, como estas rochas so apenas constitu(daspor ) material, no temos intervalo de fuso.*

    + peridotito a tocha que se pensa ser a mais a$undante no conunto dalitosfera. e a temperatura se mantivesse constante medida que aumentaa profundidade, o peridotito estaria sempre no estado slido.

    + gradiente geotrmico apenas uma mdia da interao da temperaturacom a profundidade. Por isso, em determinadas circunst%ncias, pode havero in(cio de uma fuso inicial do peridotito &a curva apenas uma mdia*.

    /ma rocha que estea a grande profundidade, se encontrar condies que opermitam, vai ascender em direo superf(cie. + que se vai alterar vai sero n(vel de presso, ao su$ir vai diminuindo a presso, mas a temperatura a mesma sensivelmente. Assim, vai encontrar uma "ona em que a faseslida e l(quida coe!istem. Assim se forma o magma0 fuso pordescompresso.

    Em !), a rocha comeou a su$ir. Estava no estado slido. Ao chegar a !1, vaifundir. 'esse local, a constituio da rocha vai ser diferente de ! )porquealguns materiais fundiram. A constituio s seria igual se a fuso se desseao mesmo tempo em todos os constituintes da rocha.

    A ra"o pela qual as rochas superf(cie so todas diferentes, at o prprioperidotito, so as condies de descompresso pelas quais o prprioperidotito passou.

    'o gr2co a$ai!o, a curva do gradiente geotrmico feita admitindo que operidotito est completamente seco 3 no e!iste 41+. Em "onas de rifte, pore!emplo, h 41+ presente &aca$a sempre por entrar alguma gua*.

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    A presena de gua fa" diminuir o ponto de fuso, o que signi2ca que emdeterminadas regies o gradiente geotrmico tenha condies diferentes,havendo em alguns pontos, coe!ist5ncia de estados e 6. Por esta ra"o,em "onas de rifte, h uma maior fuso de rochas, nomeadamente operidotito.

    A uno de gua aos materiais mantlicos desloca o ponto de fuso paratemperaturas mais $ai!as. Assim, o material comea a fundir a uma

    temperatura inferior quela em que fundiria na aus5ncia de gua. Esteprocesso pode ocorrer nos limites convergentes das placas. Aqui, a gua condu"ida untamente com os sedimentos da placa su$ductada. + materialfundido, por ser menos denso do que as rochas envolventes, ascende. Podeascender at superf(cie e originar rochas e!trusivas ou pode cristali"ar emprofundidade e gerar rochas intrusivas.

    7uer a diminuio de presso resultante do movimento divergente dasplacas que ocorre nas "onas de rifte quer a diminuio de presso que severi2ca nas plumas trmicas, ao atingirem n(veis mais super2ciais,condu"em fuso das rochas, originando magmas.

    4 diferentes tipos de rochas magmticas, que dependem da te!tura e dacomposio qu(mica. 8odas as rochas prov5m de 9 tipos de magmas0

    :aslticos 3 ;agmas Andes(ticos 3 ?

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    A viscosidade do magma depende da densidade, da rique"a em s(lica, datemperatura e da quantidade de Buidos que contm. Em muitos casos,porm, o magma proveniente do manto acumula-se em c%marasmagmticas a uma profundidade de )< a 9< Cm, permitindo gnese derochas plutnicas chamados ga$ros.

    7uando a velocidade de ascenso do magma superior de arrefecimento,o magma pode chegar superf(cie sem ter consolidado e, neste caso,veri2cam-se erupes de lava que, por solidi2cao, originam rochasvulc%nicas. >uitas ve"es, essas rochas so $asaltos cua te!tura revela duasfases de formao0 uma durante a ascenso, que possi$ilita a gnese decristais em desenvolvimento, e outra mais rpida, superf(cie ou pr!imodela, conducente formao de cristais microscpicos e, por ve"es, mesmode algum material no cristali"ado.

    As rochas formadas for i &sil(cio* e + &o!ignio* so os silicatos. Estes 1elementos so os mais a$undantes do magma.

    Domponentes do magma0 +1- iFG >g1G He1G Da1G Al9G

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    i+ 1

    Alta 8

    iF+I

    su$s. 1 i por 1 Al

    Al1i1+I

    carga 1-

    esta$ili"ao como Da1G

    DaAl1i1+I

    Anortite

    7uando a 8 $ai!a, oAl d maisesta$ilidade nasligaes. Assim,

    su$stitui-se ) Al por )i

    Ali9+I

    Jiferena de cargasK)eletro, por isso nopodemos manter l o

    Da1G

    'aAli9+I

    Al$ite

    $ai!a 8

    Anortite0DaAl1-i1+I

    :itounite 6a$radori

    te

    Andesina

    +ligoclase

    Al$ite0'aAl-i9+I

    'este Lltimo esquema, so solues slidas porque as trocas de tomosdo-se no estado slido &srie isomr2ca*. o chamados plagioclases. 4

    apenas alterao qu(mica. M uma srie cont(nua porque os materiais no sedesintegram para dar origem a outros, vo sofrendo alteraes.

    7uanto maior a 8, maior a = Da. 7uanto menor a 8, maior a = 'a.

    'aAli9+I N quando a 8 $ai!a, o Al dei!a de ter ligaes estveis e su$stitu(do por ) i.

    iF+IN no fa" parte das plagiclases porque no tem Al

    i+1 N 8emos agora outra ve" uma situao estvel, o quart"o

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    +livina Piro!enas Anf($olas :iotiteHeldpato

    depotssio

    >oscovite 7uart"o

    +livinas &He, >g*1i+FO>ineral de ponto de fuso mais elevado.OElevada energia cintica das part(culas dos elementos qu(micos.O'o poss(vel formar minerais cuos elementos tenham muita

    pro!imidade porque no so estveis ligaes de curta dist%ncia.O+s tetraedros de s(lica encontram-se to separados que no formam

    ligaes.O medida que a temperatura $ai!a, como a olivina s estvel a alta

    temperatura, torna-se instvel. A estrutura cristalina da olivina desagrega-se, e os seus elementos dissolvem-se no magma.

    Piro!enas &He, >g*i+9ODomo as temperaturas so mais $ai!as aora, as ligaes qu(micas so

    mais pr!imas e as piro!enas tornam-se agora mais estveis.OQ h lligaes entre tetraedros.O>enos e!igentes em He e >g do que as olivinas.ODom a diminuio da temperatura, a estrutura das piro!enas aca$a por

    colapsar e os elementos dissolvem-se no magma.

    Anf($olas

    O'o eram estveis temperatura das piro!enas devido pro!imidade dostomos de i.O>enos e!iigentes em He e >R do que as piro!enas.O7uando a temperatura $ai!a, dei!am de ser estveis.

    :iotite

    ODomo a temperatura $ai!ou, so estveis.OM a que so$revive a temperaturas mais $ai!as, por isso mesmo que a

    temperatura do magma $ai!e ela consegue manter a sua esta$ilidade.

    Ao mesmo tempo que se forma a anortite, forma-se a olivina &tam$m a 8altas*. Ao $ai!ar a 8, a anortite mantm a sua estrutura, mas a olivina noconsegue e funde, 2cando dissolvida no magma.

    Domo estes materiais no aguentam a descida da temperatura,transformam-se. Dristali"am quando a temperatura lhes permite estarslidos, e fundem quando a temperatura $ai!a demais para eles. A

    estrutura mineral neste caso no cont(nua. Pode ser semelhante mas no cont(nua.

    + feldspato, a moscovite e o quart"o so estveis temperaturasuper2cial, e estes tanto se podem formar a partir da $iotite como da al$ite.

    Dristali"ao0 como o magma formado por diferentes elementos qu(micos, normal que as rochas formadas a partir da( seam todas diferentes porquecada elemento qu(mico tem o seu ponto de fuso.

    4 uma determinada ordem de cristali"ao, comeando pelos que t5mponto de fuso mais elevado, ou sea, cristali"am a maiores temperaturas.

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    eria de pensar que a olivina no e!istisse slida superf(cie, porque setransformaria em $iotite. Porm e!iste nos $asaltos. Para que isso acontea,os primeiros minerais 3 de olivina 3 t5m de consumir todos os elementosqu(micos do magma envolvente, 2cando sem meio l(quido volta. e nohouver magma l(quido sua volta, a olivina no se dissolver,permanecendo no estado slido.

    7uando os $asaltos com olivinas ascendem superf(cie, a gua da chuvaaca$a por lev-las#desintegr-las devido sua insta$ilidade. +ra, quandode$ai!o da terra, quando no h gua nem magma l(quido nem nenhumaoutra condio que permita a desagregao das olivinas, elas 2camagregadas constituindo o $asalto. Pode so$rar l(quido magmtico voltadas olivinas se forem constru(das poucas olivinas. o constitu(das poucasolivinas se e!istir pouco He e >g. 6ogo, quanto mais He e >g mais olivinas seconstruiro. + sil(cio aumenta quando o ferro e o magnsio diminuem. Jestaforma, o tipo de magma de2ne o tipo de rochas que se forma.

    As olivinas so fruto da cristali"ao do magma, diminuindo portanto aquantidade l(quida de magma e!istente. medida que a temperatura $ai!a,os minerais vo ser desta$ili"ados e vo devolver material ao l(quidomagmtico, material esse que utili"ado para fa"er outros minerais. Porisso chamamos srie descont(nua#ferromagnesiana#descont(nua de :oSen.

    A $iotite e a al$ite so minerais que conseguem manter a esta$ilidademesmo que a temperatura $ai!e, aca$ando por se manter#so$rar no meiol(quido. Esse meio l(quido que so$rou originar0 feldspato de potssio,moscovite e quart"o &este Lltimo composto por i+F*.

    As areias das praias so essencialmente qurt"icas porque a estruturacristalina a mais resistente de todas s temperaturas mais $ai!as.

    M raro encontrar anortite nas rochas, mas poss(vel se no e!istir sdio&'a* para su$stituir o clcio &Da*.

    As olivinas tam$m so raras de encontrar, porm se aquando da suaformao no restar l(quido magmtico sua volta, elas no se decompeme o processo aca$a ali. 7uanto mais He e >g e!istir no magma, mais olivinasse formam, logo menos l(quido so$ra.

    M poss(vel que nem todas as olivinas se desintegrem, mas apenas algumas,

    no caso de so$rar algum l(quido. Essas que se desintegram daro origem apiro!enas

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    @. vulc%nicas @. plutnicas8onalidade

    +livinas Anortite :asalto Ra$ro>elanocrata

    Piro!enas

    Andesito Jiorito>esocrata

    Anf($olas

    :iotite Al$ite

    Heldspato @ilito Rranito6eucocrata

    >oscovite

    7uart"ito &i+1*

    Jo ponto de vista mineralgico, o $asalto igual ao ga$ro. A diferena estno local de cristali"ao e, por tanto, no tamanho dos cristais.

    Jistino de minerais0

    7uando t5m muito He#>g K cor escura K minerais m2cos.

    7uando no t5m muito He#>g K cor clara K minerais flsicos.

    @. Tulc%nicas @. Plutnicas 8onalidade =i=He,>g

    :asalto Ra$ro >elanocrata :sica

    Andesito Jiorito >esocrata Untermdia

    @ilito Rranito 6eucocrata Vcida

    He>

    iHeldspat

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    &8. agranular* &8. granular*

    Em termos volumtricos, cerca de W< a W;= da crosta constitu(da porsil(cio e o!ignio. Je resto h Al, 'a, >g, X, DY

    + sil(cio pode esta$elecer F ligaes com tomos de o!ignio por estaremmais perto dando origem ao i+F. Estas ligaes do feitas de tal forma queos tomos de o!ignio formem um tetraedro regular, perfeitamenteespaados.

    Donsolidao de magmas

    'uma rocha magmtica, a gnese dos diferentes minerais que a constituemno simult%nea, porque os diferentes minerais t5m diferentestemperaturas de cristali"ao.

    +s principais fatores e!ternos que condicionam a formao de cristais so0agitao do meio em que se formam tempo espao dispon(veltemperatura. 7uanto mais calmo estiver o meio, quanto mais lento for oprocesso e quanto maior e espao dispon(vel, mais desenvolvidos eperfeitos sero os cristais o$tidos. A forma dos cristais dependente das condies envolventes, mas a estruturacristalina constante e independente dessas condies.

    A estrutura cristalina formada por 2adas de part(culasordenadas ritmicamente segundo diferentes direes doespao. Essas 2adas de2nem, assim, uma rede em quee!istem unidades de forma paralelepipdica queconstituem a malha elementar#motivo cristalino, unidades essas que serepetem.

    A malha elementar sempre um paralelep(pedo, mas este difere de espciemineral para espcie mineral. Pode diferir nas dimenses das suas arestas enos %ngulos que estas formam entre si.

    +s segmentos que unem as part(culas pretendem apenas materiali"ar as

    foras de ligao e!istentes entre elas. Ja repetio da malha elementarnas tr5s dimenses do espao resulta o sistema reticular que constitui umcristal.

    Por ve"es, as part(culas no chegam a ocupar posies apropriadas de umarrano regular, isto , no chegam a atingir o estado cristalino. A estrutura2ca desordenada, como a dos l(quidos, em$ora apresente rigide" e a $ai!acompressi$ilidade dos slidos. A matria nestas condies tem estruturaamorfa#v(trea.

    ilicatos 3 principais constituintes das rochas

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    iFG- )!FKF

    i+F $alano de cargas K -F

    +

    1-

    - F!&-1*K-I

    + i+F ter de encontrar ies positivos que compensem as cargas e asesta$ili"em. Dada tetraedro vai ligar-se a He e >g &am$os com carga 1G*, eformam-se assim malhas.

    8Z K E cintica K apro!imao dos tetraedros K ligao originado pol(meros

    7uando os tetraedros se ligam, h partilha de tomos. 'o caso do i+ FF-, otomo de + partilhado. 7uanto menor a E cintica, mais tomos de +sero partilhados, e assim o pol(mero ser formado.

    temperatura inicial, a proporo era F+K)i, mas agora como h +compartilhados, ser 1+K)i &no 2m*.

    Estas estruturas, do ponto de vista eltrico, so mais pr!imas daneutralidade. Esta nova molcula &i+1* ento o quart"o. + quart"o formauma rede cristalina de tal forma resistente que no tem Buide". Adistri$uio dos tomos muito regular.

    Usomor2smo e polimor2smo

    Usomor2smo0 ocorr5ncia de su$st%ncias minerais com composio qu(micadiferente e estrutura cristalina semelhante &su$st%ncias isomorfas*.

    >isturas isomorfas0 nas su$st%ncias isomorfas originais, haviam tomos queforam su$stitu(dos por outros de carga igual e cuo raio no ultrapassava);= de diferena. E!emplo0 plagioclases.

    Polimor2smo0 ocorr5ncia de su$st%ncias minerais com a mesma composioqu(mica e redes cristalinas diferentes. E!emplo0 car$onato de clcio Kcalcite#aragonite.

    Jeformao das rochasJeformaes0 alteraes na forma e#ou volume de uma rocha.

    7ualquer rocha pode ser deformada, mas h algumas que t5m maispredisposio para tal. M necessrio um fator e!terno para que a rochaaltere a forma#volume, nomeadamente foras. + limite de placas tectnicas o principal agente, apesar de os magmas tam$m deformarem as rochas.

    8enso0 intensidade da fora por unidade de rea.

    7uanto maior a tenso, maior a deformao.

    e a tenso dei!ar de ser aplicada, a rocha volta ao seu estado inicial.7uando isto acontece, a rocha comporta-se elasticamente0 comportamento

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    elstico. 4 um limite de elasticidade. 7uando atingido pode dar-se arotura &deformao de2nitiva 3 vidro* ou o material continua a deformar-se0comportamento plstico. >esmo nesta segunda hiptese, mais cedo oumais tarde, atinge-se o limite de plasticidade, em que a rocha que$ra.

    + que de2ne se o material colapsa a temperatura. Por e!emplo0 o vidro,se, temperatura am$iente, aplicarmos alguma fora, ele que$ra. Porm,se o aquecermos, ele torna-se mais plstico e facilmente moldvel.Assim, o aumento da presso e da temperatura contri$uem para ocomportamento plstico dos materiais, assim como a presena de gua e aporosidade.

    + tempo tam$m um fator que inBuencia muito0 ao aplicar uma foraconstante, ao 2m de uns anos, essa fora vai deformar o material, assimcomo os livros numa prateleira.

    superf(cie, a 8 $ai!a e a P tam$m, tendo comportamento elsticoalcanando o ponto do limite de elasticidade facilmente K regime frgil.

    Em profundidade, a 8 e a P so maiores e a rocha ser deformada K regimedLctil, as rochas so mais maleveis. Essas rochas ao chegar superf(cieestaro deformadas de acordo com a tenso a que foram alvo.

    Limites0

    Jivergentes 3 distenso &fora distensiva*o uperf(cie 3 ruturas#fraturaso Profundidade 3 estiramentos

    Donvergentes 3 compresso &fora compressiva*o uperf(cie 3 ruturas#fraturaso Profundidade 3 do$ras

    Donservativo 3 cisalhamento &fora cisalhante*o uperf(cie 3 fratura#ruturao Profundidade 3 do$ra deitada

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    'as falhas, o plano de falha tem mudanas de direo por inBu5ncia do tipode material constituinte da rocha. Por e!emplo, numa rocha sedimentar, o

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    plano de falha $astante irregular devido aos diferentes tipos de materiaisconstituintes dos estratos.

    + tipo de falhas depende do tipo de foras.

    7uando os estratos se inclinam numa s direo chamam-se monoclinais.Eles inclinam-se devido a algum tipo de presso. A inclinao para ondeum o$eto colocado em cima do plano tende a desli"ar.

    Jo$rasJo$ra0 estrutura geolgica resultante de processo de deformaocaracteri"ada pelo do$ramento das camadas. + processo de do$ramentoleva imenso tempo. M feito em regimes em que as rochas se encontram noestado slido.

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    informa0 quando a do$ra fecha em $ai!o # os Bancosconvergem para $ai!o # a do$ra a$re em cima.

    A "ona de $ai!o da do$ra foi a que sofreu mais presso. 'a"ona de charneira facilmente atingida a rotura dasrochas, ultrapassando o limite de plasticidade quando acurva muito pronunciada.

    Antiforma0 quando a do$re fecha em cima # os Bancosconvergem para cima # a do$ra a$re em $ai!o.

    di"emos que so antiforma e sinforma genericamente, di"em apenasrespeito forma. e sou$ermos, por datao radiomtrica ou por conteLdofossil(fero, que o que est por cima mais recente do que o que est por

    $ai!o &ter certe"a a$soluta*, chamamos anticlinal e sinclinal,respetivamente.

    +s termosanticlinal e

    sinclinal aplicam-se, essencialmente, a sries de rochas sedimentares ou asequ5ncias vulc%nicas.

    + plano direito do antiforma o plano esquerdo do sinforma. As sucessesde do$ras so comuns.

    7uando h presses provenientes de vrias direes forma-se um doma0estrutura arredondada. Usto acontece quando a fora compressiva. 7uandoa fora distensiva, forma-se uma $acia. Usto resulta de um a$atimento dasrochas.

    Jo$ras neutras#deitadas0 no poss(vel de2nir se so sinforma ouantiforma.

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    A :

    D D

    A 3 como temos aqui uma do$raantiforma, caminhamos deestratos mais recentes para maisantigos &admitindo que se podeaplicar o princ(pio da

    so$reposio*.: 3 como temos uma do$rasinforma, caminhamos dos maisantigos para os mais recentes.

    D 3 o plano a!ial vai estar numa"ona que divida a do$ra a!ial em1 Bancos.

    Ao ter as inclinaes, se convergirem para o mesmo lado, sa$emos quetemos no meio das duas o plano a!ial.

    Metamorfsmo@ochas metamr2cas0 rochas que vo para alm da sua morfologia rochaque sofreu algum tipo de alterao qu(mica, te!tural, mineralgica, etc edeu origem a outra rocha.

    Hatores de meteori"ao0

    8empo0 os fenmenos de metamor2smo so e!tremamente lentos,pelo que o tempo um fator importante na medida em que permite

    uma maior alterao.

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    8emperatura0 apesar de tam$m alterar a te!tura, alteraprincipalmente a composio mineralgica. As temperaturaselevadas, mesmo no sendo su2cientes para os fundir, provocamalteraes importantes nos minerais constituintes das rochas.

    Hlu(dos0 o meio envolvente altera as caracter(sticas da rocha. 7uanto

    mais instveis so os materiais da rocha, mais prop(cios esto aserem alterados pelos qu(micos circundantes. +s Bu(dos podemmudar a composio qu(mica da rocha porque vo alterar a estruturados que e!istiam na rocha0 saem uns e entram outros para ossu$stituir.

    Presso0 medida que as rochas aumentam de profundidade nacrusta terrestre, so sueitas a campos de tenses quer devido aopeso e!ercido pela coluna de material supraacente quer devido aosmovimentos tectnicos. 7ualquer estrutura cristalina est ligada eordenada de uma certa forma. Ao alterar a presso, as dist%ncias deligaes mais estveis podem ser diferentes, mudando o arrano

    destes mesmos tomos. Aos minerais que mudaram de forma com apresso chamamos minerais polimorfos.

    o Presso litosttica0 uma presso que e!iste na litosfera, queest parada uma presso em que um qualquer o$eto situadona litosfera afetado no est relacionada com omovimento de placas#limite de placas. + o$eto o$rigado a comprimir, mas como as foras derivam detodos os lados, a forma no ser alterada, mas sim ovolume.

    o Presso no litosttica#dirigida0 presso devida aoslimites de placas. 'estes locais, a presso no provenientede todos os lados, ra"o pela qual os materiais iro alterar asua forma.

    Ne tivermos uma rocha constitu(da por vriosmateriais, ao sofrer presso, os minerais voorgani"ar-se perpendicularmente direo da

    fora, formando [folhas\ orientadas. Esta organi"ao das rochas conferecaracter(sticas novas rocha, tornando-a diferente do que era inicialmente.

    As alteraes do metamor2smo so caracteri"adas por se darem sempre noestado slido. 8am$m chamamos metassomatismo.

    + tipo de rocha que temos presente di"-nos, consoante a organi"aomineralgica, as condies de formao da rocha 3 so paleotermmetros epaleo$armetros0 indicam-nos os intervalos de temperatura e de pressoem que a rocha foi formada. s ve"es, poss(vel e!istir numa mesma rochadiferentes organi"aes mineralgicas , porque $asta uma pequenadiferena de temperatura para diferenciar o tipo de organi"aomineralgica, tendo assim, com a mesma frmula qu(mica, diferentescristais &por causa da organi"ao cristalina*.

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    Argilito ]isto

    argiloso Ardsia Hilito >ica!ist

    o Rnaisse >igmatit

    o Rranito

    Rochas metamrfcas

    +s minerais que constituem as rochas so mais estveis em am$ientessemelhantes queles que estiveram presentes durante a sua formao.7uando essas condies se alteram, os minerais podem e!perimentar

    transformaes.

    As rochas metamr2cas quanto superf(cie, podem ser meteori"adas e osseus sedimentos, por possu(rem minerais diferentes, so dif(ceis deidenti2car quanto sua origem.

    @ecristali"ao0 quando h mudanas de 8#P, os cristais mudam a suaestrutura interna e tornam-se outros cristais. 8am$m pode acontecerdevido circulao de Buidos, visto que estes alteram a composioqu(mica do cristal.

    Aumento da temperatura :ai!o grau de >dio grau de Alto grau de

    metamor2smo metamor2smo metamor2smo

    N >igmatito0 a rocha sofre fuso parcial alguns minerais de $ai!atemperatura chegam a entrar em fuso na rocha 2nal h uma espcie de

    [veios\ que mostram que houve correntes l(quidas.N Rranito0 como partimos de argilito &nature"a cida* no 2m teremosgranito &nature"a cida*.

    N + metamor2smo d-se principalmente em fundos oce%nicos &a presso maior* ou em limites de placas.

    Podemos distinguir o granito metamr2co do magmtico atravs das rochasvi"inhas. e houver rochas metamr2cas volta, o granito metamr2co.e houver rochas magmticas, magmtico plutnico. 4aver certamentediferenas mineralgicas ao n(vel dos pequenos minerais e!istentes.

    Jo migmatito para o granito no houve recristali"ao mas simsolidi2cao.

    >ineral (ndice0 indicia determinadas condies de 8 e de P em quedeterminada rocha foi formada demonstram determinado am$ientemetamr2co. Huncionam como paleotermmetros e paleo$armetros.

    As diferentes "onas metamr2cas so delimitadas por superf(cies de igualgrau de metamor2smo, chamadas isgradas, sendo de2nidas pelos pontosonde ocorrem pela primeira ve" determinados minerais (ndice.

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    Hcies metamr2ca0 com determinados intervalos de 8 e P, temos uma certaassociao mineralgica. e alterarmos a 8 ou a P vamos ter outrosminerais. 'as "onas de transio, nem sempre fcil distinguir as rochas.

    @ochas metamr2cas0 te!tura

    Holiada0 h uma orientao preferencial dos mineraisindependentemente da sua dimenso.

    o Dlivagem0 a rocha quase que cliva &parte* o$servam-se muito$em folhas e muito fcil separar a rocha.

    ]isto argiloso0 cor clara, no te $rilho. Ardsia0 cor escura, no tem $rilho. Hilito0 cor clara ou escura, tem $rilho porque alguns

    minerais que reBetem a lu" comeam a ser maiores eem maior nLmero.

    o ]istosidade0 como os minerais cresceram, temos mineraisvis(veis, e mais dif(cil separar as camadas porque aocrescerem, os minerais passaram para outras camadas ecompactaram.

    >ica!isto0 tem $rilho.o :andado gnaissico0 est fora de questo a clivagem.

    Rnaisse0 h minerais claros e escuros. 'o foliada0 orientao mais ou menos aleatria dos mesmos

    minerais &grano$lstica*.o Dorneana0 termo geral, quando no h uma de2nio muito

    concreta chamamos corneana. >rmore0 proveniente do calcrio, reage com cido

    clor(drico &4Dl*, cor geralmente clara, mas quando temimpure"as pode ser escura. 7uart"ito0 proveniente de arenito.

    + quart"ito no um mineral de quart"o. 8rata-se de um conunto deareias#arenito que tinham quart"o e ao solidi2car 2cou com o quart"o. +quart"o, devido ao seu elevado grau de resist5ncia, comummenteencontrado nas areias.

    Tipos de metamorfsmo

  • 7/26/2019 Filosofia animais

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    ).

    >etamor2smo de contacto0 ser tanto maior quanto mais pr!imo da fonte decalor e quanto maior for a temperatura dessa fonte. As rochasmetamor2"adas desta forma chamam-se rochas corneanas, e dif(cil porve"es sa$er qual era a rocha antes do metamor2smo.

    + quart"ito e o arenito so am$os provenientes da areia, porm no quart"itoos gros so to pequenos e esto to [soldados\ que nem se v5m.

    Este metamor2smo resulta do aumento da temperatura, porm isto no

    um sistema fechado. + magma que causou a metamorfose tem agentesqu(micos que so e!traordinariamente importantes. + metamor2smo decontacto altera no s 2sicamente como tam$m quimicamente.

    1. >etamor2smo regional0 afeta grandes regies do glo$o0 limitesconvergentes. + aumento da presso leva ao aumento da temperatura,devido ao atrito das placas.

    'o metamor2smo regional, devido ao da presso, os minerais voadquirir uma orientao, 2cando com te!tura foliada. 'o metamor2smo decontacto, como a presso no est a ser e!ercida, apenas a temperatura,no vai haver orientao preferencial dos minerais.

    Podemos ter mrmores formados por metamor2smo de contacto ouregional.

    Pod(amos ento pensar no caso de haver apenas aumento da presso, masnaturalmente no vivel, no se veri2ca, porque com o aumento depresso temos diminuio de volume, o que fa" com que a energia cinticadas part(culas 2que acumulada num volume mais pequeno, havendoportanto um aumento de temperatura.

    As rochas metamr2cas so dif(ceis de metamor2"ar, principalmente as dometamor2smo regional, a no ser que a P e a 8 a que a rocha

    metamor2"ada seam superiores s que a metamor2"aram. Asmetamr2cas de contacto so mais prop(cias a um novo metamor2smo, por

  • 7/26/2019 Filosofia animais

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    ao da presso. Je todos os tipos de rocha, as sedimentares so as maisfceis de metamor2"ar.