Figuras de linguagem - Parte 1
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Figuras de linguagem
Todas as vezes que utilizamos a linguagem para embelezar o que se pretende dizer; para fazer
conotar as palavras, estamos utilizando uma figura de linguagem. Elas fogem da convencionalidade do
dia a dia, por suas formas incomuns de transmitirem as mensagens.
Comparação ou símile
Consiste em aproximar dois seres em função de alguma semelhança existente entre eles, de maneira que seja possível atribuir as características de um a outro, e sempre por meio de um elemento comparativo explícito, que pode ser: como, que nem, semelhante a, tal qual, entre outros.
Comparação ou símile
“Meu coração tombou na vida tal qual uma estrela ferida pela flecha de um caçador”.
Cecília Meireles
Comparação
• “Para a florista, as flores são como beijos são como filhas, são como fadas disfarçadas”
Metáfora
• “Para a florista, as flores são beijos são filhas são fadas disfarçadas”.
• Roseana Murray
Metáfora
Consiste em empregar uma palavra num sentido que não lhe é comum ou próprio, numa relação de semelhança entre dois
termos.
Metáfora
• “O samba é o pai do prazer O samba é filho da dor”.
(Caetano Veloso)
• “Sua boca é um cadeado E meu corpo é uma fogueira”.
• (Chico Buarque)
• Uma lata existe para conter algo Mas quando o poeta diz: "Lata" Pode estar querendo dizer o incontível
• Uma meta existe para ser um alvo Mas quando o poeta diz: "Meta" Pode estar querendo dizer o inatingível
• Por isso, não se meta a exigir do poeta Que determine o conteúdo em sua lata Na lata do poeta tudonada cabe Pois ao poeta cabe fazer Com que na lata venha caber O incabível
• Deixe a meta do poeta, não discuta Deixe a sua meta fora da disputa Meta dentro e fora, lata absoluta Deixe-a simplesmente metáfora
Catacrese
• Trata-se de uma metáfora que, dado seu uso contínuo, cristalizou-se. A catacrese costuma ocorrer quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, toma-se outro "emprestado". Assim, passamos a empregar algumas palavras fora de seu sentido original.
Catacrese
• “asa da xícara”
• “maçã do rosto”
• “braço da cadeira”
• “batata da perna”
• “pé da mesa”
Aliteração
• É a repetição de sons consonantais idênticos, sílabas e até de palavras inteiras na frase poética para obter a repetição intencional de sons, gerando uma melodia.
Aliteração
• “Acho que a chuva ajuda a gente se ver” (Caetano Veloso)
• "Vozes veladas, veludosas vozes, Volúpias dos violões, vozes veladas Vagam nos velhos vórtices velozes Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas." Cruz e Souza
Agora, vamos criar 3 frases com cada uma das figuras indicadas:
METÁFORA
COMPARAÇÃO
CATACRESE
Slide preparado pela
professora Ana P. Castro
para as aulas de
Literatura do UPT
Cândido Sales - 2013