Sistema Digestório Humano Professor: João Paulo. Sistema Digestório Humano.
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FICHA PARA CATÁLOGO
PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA - 2010
Título: Conhecendo os efeitos da ingestão de álcool sobre o organismo humano.
Autor Darci Eichlt
Escola de Atuação Colégio Estadual Marechal Gaspar Dutra Ensino Fundamental e Médio
Município da escola Nova Santa Rosa
Núcleo Regional de Educação Toledo
Orientador Helaine Maruska Vieira Silva
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Oeste do Paraná Campus-Cascavel
Disciplina/Área (entrada no PDE) Ciências
Produção Didático-pedagógica
Relação Interdisciplinar
(indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)
Público Alvo
(indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvolveu o trabalho: professores, alunos, comunidade...)
Alunos da 7ª série do ensino fundamental
Localização
(identificar nome e endereço da escola de implementação)
Avenida Tucunduva, 1200
Nova Santa Rosa
Apresentação:
(descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)
RESUMO: O projeto intitulado “Conhecendo os efeitos da ingestão de álcool sobre o organismo humano” tem como proposta a implementação de um conjunto de ações pedagógicas, para trabalhar a temática consumo de álcool; alcoolismo. Hoje, a faixa etária para os primeiros goles teria caído para 12 e 13 anos, idade em que alunos se encontram no ensino fundamental. O alcoolismo foi e continua sendo um grande problema de saúde pública. Neste
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cenário, encontram-se os adolescentes participando deste consumo. O presente estudo visa desenvolver um trabalho educativo junto à comunidade escolar sobre os malefícios do álcool sobre o organismo humano, fim de que se incentive valorizar o auto-cuidado com a saúde, e a resiliência, O uso abusivo do álcool por adolescentes é uma questão que preocupa os envolvidos com a educação, uma vez que as consequências desse fato podem gerar sérios prejuízos ao processo ensino-aprendizagem. A proposta tem a intenção de provocar mudanças das abordagens pedagógicas dos professores da escola, com a participação efetiva e consciente dos alunos para o conhecimento sobre os problemas acarretados pelo alcoolismo. Ao final da intervenção pedagógica espera-se que sejam formados multiplicadores do saber, para que a discussão seja ampliada às comunidades escolar e familiar.
Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Adolescente; Álcool; Ensino fundamental
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SUMÁRIO
1 ATIVIDADES ESPECÍFICAS...................................................................................4
2 QUESTIONANDO O CONSUMO DE ÁLCOOL.......................................................5
2.1 O que é embriaguez?.......................................................................................6
2.2 Absorção e metabolização do álcool .............................................................7
2.3 Atividades.........................................................................................................8
2.4 Efeito do álcool sobre o organismo humano ................................................8
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................13
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1 ATIVIDADES ESPECÍFICAS
Discutir a questão do alcoolismo no ambiente escolar, demanda tratar o
conteúdo específico Sistema Nervoso, Digestório, Respiratório, Circulatório, Urinário,
Endócrino e Genital (reprodução humana) que poderá ser abordado em sua
complexidade conceitual, por meio de estratégias que procurem estabelecer
relações interdisciplinares e contextuais conforme orienta a Diretriz Curricular da
Educação Básica – Ciências.
Propõe-se desenvolver um trabalho educativo junto aos alunos da 7ª série
do Colégio Estadual Marechal Gaspar Dutra Ensino Fundamental e Médio
matriculados no ano letivo de 2011. Os alunos farão buscas de informações em
material confiável como folhetos, livros, internet, revistas científicas e outros, com
intuito de compreender o efeito do álcool no organismo humano, servindo como um
“alerta” aos adolescentes quanto à nocividade do álcool, para que estes não sejam
as futuras vítimas da dependência do alcoolismo.
A Proposta de Intervenção acontecerá por meio de atividades que devem
ser realizadas de forma individual e coletiva na sala de aula ou no laboratório de
ciências.
Será realizado um debate inicial dando aos alunos a oportunidade de discutir
as conseqüências maléficas do álcool no organismo humano.
Além das atividades trabalhadas em sala de aula serão propostas
atividades no laboratório de ciências com os alunos, ou seja, aula prática no
laboratório sobre influência do álcool sobre o organismo. Será incluída às atividades
uma Palestra sobre o uso abusivo de álcool por jovens e adolescentes com
profissional (médico, enfermeiro ou corpo de bombeiro), pois cabe alertar as
crianças e adolescentes quanto à nocividade do álcool, para que estes não sejam as
futuras vítimas da dependência do alcoolismo.
Formar alunos multiplicadores do saber, que serão os responsáveis para
promover a integração e interação entre a 7ª série.
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2 QUESTIONANDO O CONSUMO DE ÁLCOOL
Os problemas associados com o consumo abusivo de bebidas alcoólicas
permeiam questionamentos a respeito de ser esta a principal causa, direta ou
indireta de uma série de patologias, tanto físicas como mentais, e que vem se
constituindo como uma das principais causas de mortalidade na maioria dos países
(MENÉDEZ e PARDO, 2005).
A Organização Mundial de Saúde (OMS, 2004) classifica os prejuízos
causados pelo álcool em crônicos e agudos. Englobam os prejuízos crônicos
doenças e problemas sociais; já os agudos permeiam violências, acidentes e
doenças agudas (EDITORA COLUNA DO SABER, 2010).
Confirma Resende (1999) que o alcoolismo ocasiona tanto problemas
sociais, psicológicos, quanto físicos. A dependência da bebida alcoólica traz
conseqüências físicas, como por exemplo: pancreatite, cirrose, cardiopatia,
hipertensão, úlcera; problemas psicológicos de memória, depressão, ansiedade,
nervosismo, irritabilidade, insônia, etc. também geram problemas sociais, como:
desemprego, problemas familiares e conjugais, violência social e doméstica,
acidentes laborais e de trânsito, entre outros. (EDITORA COLUNA DO SABER,
2010).
O consumo de álcool, independentemente da quantidade e freqüência, pode
gerar danos à saúde do usuário. O uso em demasia e freqüente pode ocasionar
doenças do fígado, certos tipos de câncer, alterações cardiovasculares, síndrome
fetal alcoólica, problemas de saúde mental, etc. (EDITORA COLUNA DO SABER,
2010).
Suas propriedades euforizantes e intoxicantes são conhecidas desde
tempos pré-históricos e praticamente todas as culturas têm ou tiveram alguma
experiência com sua utilização. É seguramente a droga psicotrópica de uso e abuso
mais amplamente disseminada em grande número e diversidade de países na
atualidade. Há uma relação entre os efeitos do álcool e os níveis das substâncias no
sangue, que variam em razão do tipo de bebida utilizada, da velocidade do
consumo, da presença de alimentos no estômago e de possíveis alterações no
metabolismo da droga por diversas situações. Por exemplo, na insuficiência
hepática, em que a degradação da sustância é mais lenta (EDITORA UnB
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BRASÍLIA, 2006).
Alteração comportamental ocasionada pelo consumo de álcool
Nível de álcool no sangue: Baixo
• Desinibição do comportamento;
• Diminuição da crítica;
• Hilariedade e labilidade afetiva (a pessoa ri ou chora por motivos pouco
significativos);
• Certo grau de incoordenação motora;
• Prejuízo das funções sensoriais.
Nível de álcool no sangue: Médio
• Maior incoordenação motora (ataxia);
• A fala torna-se pastosa, há dificuldade de marcha e aumento importante
do tempo de resposta (reflexos mais lentos);
• Aumento da sonolência, com prejuízo das capacidades de raciocínio e
concentração.
Nível de álcool no sangue: Alto
• Podem surgir náuseas e vômitos;
• Visão dupla (diplopia);
• Acentuação da ataxia e da sonolência (até o coma);
• Pode ocorrer hipotermia e morte por parada respiratória (EDITORA UnB
BRASÍLIA, 2006).
2.1 O que é embriaguez?
A atuação do álcool nas sinapses do córtex cerebral produz o quadro de
embriaguez, que inclui desorientação, diminuição de reflexos, perda da coordenação
motora e redução da capacidade de julgar situações. O fígado fica intoxicado, a
pessoa sente náuseas, tonturas e pode vomitar. Pode até desmaiar e precisar de
atendimento médico. O álcool é um depressor do sistema nervoso, e, embora a
sensação inicial possa ser de ligeira euforia, o aumento da sua concentração no
sangue leva ao comprometimento de atividades vitais, podendo conduzir a estado
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de coma, parada respiratória e morte. (CANTO, 2004).
Minutos depois de se ingerir uma bebida alcoólica, o álcool passa para o
sangue e se espalha pelo corpo. Efeitos do álcool: relaxamento, perda de inibição.
Perda do ritmo respiratório e da temperatura corporal. Prejuízo aos reflexos, à
coordenação motora, à visão, fala e à capacidade de realizar julgamentos. O uso
prolongado causa danos ao fígado, ao pâncreas, ao coração e ao sistema nervoso.
(CANTO, 2004).
2.2 Absorção e metabolização do álcool
Alguns minutos depois da ingestão de uma bebida alcoólica, o álcool passa
do estômago para o sangue, representando 20% do etanol absorvido. Os 80%
restantes via intestino delgado são transferidos para a corrente sanguínea e, por
meio dela, se espalham pelo corpo. Ao passar pelo fígado começa a ser
metabolizado, ou seja, a ser transformado em substâncias diferentes do álcool e que
não possuem os seus efeitos. A primeira substância formada pelo álcool chama-se
acetaldeído, que é depois convertido em acetato por outras enzimas; essas
substâncias, assim com o álcool excedente são eliminadas pelos rins; as que
eventualmente voltam ao fígado acabam sendo transformadas em água e gás
carbônico expelido pelos pulmões. Na passagem do intestino, já o processo de
degradação do álcool pelo fígado obedece a um ritmo fixo podendo ser ultrapassado
pela quantidade consumida. Quando isso acontece temos a intoxicação pelo álcool,
o estado de embriaguez. Isto significa que há muito álcool circulando e agindo sobre
o sistema nervoso além dos outros órgãos. Como a quantidade de enzimas é
regulável, um indivíduo com uso contínuo de álcool acima das necessidades estará
produzindo mais enzimas metabolizadoras do álcool, tornado-se assim mais
“resistente” ao álcool. A presença de alimentos no intestino letífica a absorção do
álcool. Quanto mais gordura houver no intestino, mais lenta se tornará a absorção
do álcool. Apesar de o álcool ser altamente calórico (um grama de álcool tem 7,1
calorias; o açúcar tem 4,5), ele não fornece material estocável; assim a energia
oferecida pelo álcool é utilizada enquanto ele circula ou é perdida. A famosa “barriga
de chop” é dada mais pelos aperitivos que acompanham a bebida (MAROT, 2004).
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2.3 Atividades
1. Um dos problemas associados ao consumo do álcool é que uma pessoa
embriagada pode vir a fazer coisas que não faria normalmente. Elabore uma lista
de coisas que uma pessoa embriagada pode eventualmente fazer e que
coloquem em risco:
a) a sua própria vida;
b) a vida alheia.
2. O álcool oferece risco apenas para quem o utiliza? Justifica sua resposta.
3. Você julga que exista relação entre as mortes violentas que acontecem com
adolescentes e o consumo de álcool e de outras drogas? Justifique sua opinião.
4. Se o álcool faz mal à saúde, por que são permitidas as propagandas que
incentivam as pessoas a beber?
5. O que os alunos pensam a respeito dos perigos inerentes ao hábito de beber
bebida alcoólica?
6. Quais os efeitos que a bebida alcoólica causa no organismo humano?
7. De forma a complementar a discussão é interessante incluir às atividades uma
palestra sobre o uso abusivo de álcool por jovens e adolescentes com
profissional (médico, enfermeiro ou corpo de bombeiro), permitindo perguntas
abertas da platéia e como alternativa o uso de uma estratégia para arrecadar
perguntas escritas, fim de manter o sigilo daqueles escolares que poderiam
sentir-se inibidos em expressar oralmente sua dúvida.
2.4 Efeito do álcool sobre o organismo humano
Os órgãos mais atingidos pelo consumo excessivo de álcool são: o cérebro,
trato digestório, coração, músculos, sangue, glândulas hormonais. Como o álcool
dissolve o muco do trato digestório, provoca irritação na camada externa de
revestimento que pode acabar provocando sangramentos. A maioria dos casos de
pancreatite aguda (75%) é provocada por alcoolismo. As afecções sobre o fígado
podem ir de uma simples degeneração gordurosa à cirrose que é um processo
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irreversível e incompatível com a vida. O desenvolvimento de patologia cardíaca
pode levar 10 anos por abusos de álcool e ao contrário da cirrose pode ser revertida
com a interrupção do vício. Os alcoólatras tornam-se mais susceptíveis a infecções
porque suas células de defesas são em menor número. O álcool interfere
diretamente com a função sexual masculina, com infertilidade por atrofia das células
produtoras de testosterona, e diminuição dos hormônios masculinos. O predomínio
dos hormônios femininos nos alcoólatras do sexo masculino leva ao surgimento de
características físicas femininas como aumento da mama (ginecomastia). O álcool
pode afetar o desejo sexual e levar a impotência por danos causados nos nervos
ligados à ereção. Nas mulheres o álcool pode afetar a produção hormonal, levando
diminuição da menstruação, infertilidade e afetando as características sexuais
femininas (MAROT, 2004).
No sistema nervoso, a intoxificação do tecido nervoso pelo álcool eleva o
risco de derrames, ainda, pode causar loucura alcoólica, doença semelhante ao mal
de Alzheimer, tendo como sintomas perda de memória, diminuição progressiva da
coordenação motora e alterações de humor, hipersensibilidade, dormência,
formigamento nos membros superiores e inferiores com enfraquecimento
progressivo e atrofia dos grupos musculares. O álcool induz ao estado de euforia
patológica, depressão, estado de ansiedade na abstinência alcoólica, delírios e
alucinações, perda de memória e comportamento desajustado. Resultados de
necropsia revelam que pessoas alcoolistas têm o cérebro menor, mais leve e
encolhido, sendo as áreas mais afetadas o cerebelo que é responsável pela
coordenação motora e o córtex pré – frontal região responsável pelo intelecto.
Resultados de exames post-mortem (necropsia) mostram que pacientes com
histórico de consumo prolongado e excessivo de álcool têm o cérebro menor, mais
leve e encolhido do que o cérebro de pessoas sem histórico de alcoolismo. Esses
achados continuam sendo confirmados pelos exames de imagens como a
tomografia, a ressonância magnética e a tomografia por emissão de fótons. O dano
físico direto do álcool sobre o cérebro é um fato já inquestionável confirmado. A
parte do cérebro mais afetada costuma ser o córtex pré-frontal, região responsável
pelas funções intelectuais superiores, como o raciocínio, capacidade de abstração
de conceitos e lógica. Os mesmos estudos que investigam as imagens do cérebro
identificam uma correspondência linear entre a quantidade de álcool consumida ao
longo do tempo e a extensão do dano cortical. Quanto mais álcool mais dano.
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Depois do córtex, regiões profundas seguem na lista de mais acometidas pelo
álcool: as áreas envolvidas com a memória e cerebelo que é a parte responsável
pela coordenação motora (MAROT, 2004).
No sistema cardiovascular, o álcool causa frequentes lesões no coração,
arritmias, derrames, enfraquecimento progressivo, que pode virar atrofia e causar
hipertensão. Em relação ao tecido sanguíneo costuma promover anemia e
alterações nos leucócitos e plaquetas, o que favorece hemorragia.
O efeito do etanol no sistema gastrointestinal, ao nível de esôfago, causa
varizes, podendo causar hemorragia e rasgadura na ligação entre o esôfago e o
estômago, sendo muitas vezes fatal. No estômago provoca gastrite aguda, enjôo,
vômitos, perda de peso e câncer. Enfraquece o fígado, que começa a acumular
gordura e incha; um único episódio abusivo de álcool (vulgarmente denominado
“porre”) pode causar hepatite aguda, que leva à necrose das células hepáticas e
conseqüentemente à morte do indivíduo. O consumo crônico de álcool comumente
resulta em cirrose, condição que pode levar à óbito . No pâncreas, alcoólatras
desenvolvem pancreatite crônica, que é a destruição do órgão pelos próprios sucos
digestivos; também se trata de um episódio fatal. No intestino pode causar síndrome
de má absorção.
O etanol afeta também, o metabolismo dos hormônios sexuais, provocando
no homem, lesões testiculares, prejudicando a produção de testosterona e a síntese
de esperma causando-lhe a impotência e nas mulheres reduz a fertilidade.
Digno de nota em relação ao consumo durante a gravidez é a síndrome fetal
alcoólica, descrita cientificamente a partir de 1968; é um dos casos mais bem
estudados e documentados de efeito teratogênico. Trata-se de um conjunto de
sintomas que incluem deficiência de crescimento pré-natal e pós-natal, microcefalia
(diâmetro cefálico menor que o normal), retardo mental e face característica.
Anomalias cardíacas também podem ocorrer. A microcefalia é decorrência dos
danos ao tecido cerebral causados pela exposição do concepto ao álcool. A face
típica inclui fissuras palpebrais curtas, nariz achatado e, arcada dentária pouco
desenvolvida. (CANTO, 2004).
A deficiência no crescimento pós-natal é marcante no início da infância e
frequentemente está associada a vômitos. Problemas no desenvolvimento da fala e
da linguagem são comuns em crianças mais velhas. Distúrbios comportamentais
estão presentes nos portadores e incluem hiperatividade e reduzida capacidade de
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atenção, o que contribui para baixa potencialidade de aprendizagem (CANTO,
2004).
Graus menores de consumo de álcool durante a gestação estão associados
a deficiências no crescimento intra-uterino, anormalidades neurológicas e
comportamentais e alto risco de incidência de anomalias congênitas nas
extremidades do corpo e no trato urogenital. Já foram relatados casos de recém-
nascidos com síndrome de abstinência alcoólica, nascidos de mães que estavam
intoxicadas pelo álcool na época do parto. (CANTO, 2004).
Os efeitos adversos do álcool relacionam-se ao estágio em que o concepto é
exposto a ele e à quantidade de álcool ingerida pela gestante. Não há, até o
momento, nenhum estudo que comprove haver uma “quantidade segura” de álcool
que possa ser ingerida pela gestante sem comprometer a saúde do concepto
(CANTO, 2004).
Oficina pedagógica: trabalhar com grupo de até 10 adolescentes para
executar as seguintes ações:
• Consultar referencial bibliográfico (espaço na biblioteca, laboratório de
informática e laboratório de ciências);
• Lançar o desafio de elaborar cartaz ilustrativo como recurso visual de
sensibilização dos demais alunos da escola. Para tanto, são necessárias
reuniões preparatórias, para que os alunos planejem atividades e
discutam a melhor forma para expor um conteúdo ao público escolar;
• Descrever a intenção de um momento de recreação organizado pelos
alunos, em forma de gincana, abordando a temática consumo de álcool
por adolescentes, contemplando desta forma, a formação de
multiplicadores do saber;
• Organizar em grupo os alunos para elaboração de experiência no
laboratório de ciências com gema de ovo e álcool etílico. Para tal, é
necessário uma gema, 100 ml de álcool e um Becker de 200 ml. Para a
experiência deve-se primeiro colocar a gema e depois o álcool aos
poucos e ir mexendo com espátula, até perceber que a gema começa a
ficar dura. Fazer com que o aluno perceba o que acontece com a gema
(que é uma célula) é o mesmo que acontece com as células do fígado
(SILVA, Abigail Ferreira. Simulação: efeitos nocivos do álcool. Em:
<http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=lcn&cod=_biologias
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imulacaoefeitos>. Acesso em: 06 ago. 2011).
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3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Paulo, 2008. SILVA, Abigail Ferreira. Simulação: efeitos nocivos do álcool. Em: <http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=lcn&cod=_biologiasimulacaoefeitos>. Acesso em: 06 ago. 2011. Site Álcool e Drogas sem Distorção (www.einstein.br/alcooledrogas) / NEAD - Núcleo Einstein de Álcool e Drogas do Hospital Einstein.