FELIZMENTE HÁ LUAR. A evocação das personagens do passado é pretexto (ou a máscara imposta pela...
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FELIZMENTE HÁ LUAR
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“A evocação das personagens do passado é pretexto (ou a máscara
imposta pela censura) para falar do presente, não porque a história se
repete mas para dela tirar exemplo”
Luiz Francisco Rebello
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Sttau Monteiro e obra
•“Ela foi-me visitar ao Aljube e levou-me umas sanduíches embrulhadas em papel de jornal. Fiquei indignado com a história do papel de jornal. Depois percebi: é que o jornal que embrulhava as sanduíches vinha a noticia do prémio.”
•Foi uma espécie de espírito contra tudo que me irritava.”
•“Os portugueses acagaçam-se. E o nojo por isso surge na peça, até mais do o resto.”
•“Para mim há uma coisa sagrada: ser livre como o vento...”
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Salazar e o Estado Novo
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“Para os outros e para nós, como resposta para tudo e caminho único,
este grito supremo, que já não significa o nome de um homem mas a síntese
duma ideia redentora, a abreviatura dum sistema: Salazar!”
António Ferro, SPN
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Salazar e o Estado Novo
• General Carmona passa a Presidente da República;
• Carmona chama um professor de ciências económicas para ministro, Salazar;
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Salazar e o Estado Novo
•Os dez mandamentos do “Estado Novo”
Cartaz propaganda nacional
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Salazar e o Estado Novo
Cartazes propaganda nacional.
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Reformas
• A assembleia da república é anulada; A oposição é perseguida
• É imposta uma economia agrícola, que tem como slogan poupar;
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Forças Armadas
• O regime faz reformas nas forças armadas, “domesticando-as”, tomando controle total da força militar;
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Igreja
• A Igreja é chamada a funcionar como o instrumento legitimador, impondo os valores definidos pelo estado novo;
Cardeal Cerejeira – cardeal patriarca de Lisboa
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Milícias do Estado
• São criadas milícias do estado, como a Mocidade Portuguesa e a Legião, para garantir a continuidade do Estado Novo e dos seus ideais;
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Milícias do Estado
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Educação
• É criado plano educacional chamado “Educação Nacional” que se baseava em moldar os jovens, aprendendo os valores do nacionalismo;
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A PIDE
• A polícia política e as milícia foram criadas para impor o medo, para que os “ventos de revolução” vindos de Espanha não pusessem em causa os princípios do estado;
• Esta polícia usa a censura para garantir a defesa do estado
• Cria-se a polícia política, Polícia de Vigilância e Defesa do Estado (PVDE), que mais tarde passa a Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE)
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A censura
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A censura
Ary – poeta perseguido pela censura
Zeca Afonso – músico revolucionário
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Revolucionários
Movimentos revolucionários e presos políticos.
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Humberto Delgado
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Humberto Delgado
• Delgado, Humberto. Militar e político português, nascido a 15-5-1906. Concluiu cursos de Artilharia, Piloto e Observador.
•Foi considerado muito apto para o curso de Altos comandos. Foi representante português para acordos secretos com a Inglaterra.
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Humberto Delgado
• Em 1958 candidatou-se, pela oposição, à presidência da república.
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Humberto Delgado
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Humberto Delgado
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Humberto Delgado
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Humberto Delgado
•Perde as eleições, contestando os resultados (25% dos votos expressos)
•Demite-se das forças armadas e pede asilo político na embaixada do Brasil.
• Encabeça um movimento contra o estado Português. Em 1961 orientou o assalto ao paquete Santa Maria.
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Humberto Delgado
• Foi assassinado pela PIDE no dia 13 de Fevereiro de 1965*, numa armadilha montada por António Rosa Casaco, ex-chefe da PIDE.
*quatro anos após a publicação de “Felizmente há luar”
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Primeiro quartel do séc. XIX
Anos 60 do séc. XX
Regime absolutista Regime Salazarista/Estado novo
Existência de desigualdades sociais, vivendo o povo numa situação miserável
O povo acredita na libertação do terror e
opressão, mas tem medo de agir, faltando-lhe um líder.
Há vozes que se insurgem contra o regime, no entanto
são logo asfixiadas.
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Traidores do povo – Vicente, Andrade Corvo
Existência de “bufos”, ou seja, denunciantes.
Os dois polícias constituem a força policial na qual se apoia o regime.
A PIDE é a força policial que se encontra ao serviço do poder político.
Beresford, Principal Sousa e D. Miguel Forjaz são os representantes do poder.
Salazar, Cardeal Cerejeira e Rosa Casaco eram os órgãos supremos do regime.
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As execuções, afinal, consciencializam as pessoas e
encorajam-nas a lutar pelo Futuro
A condenação sem provas. Existência de inúmeros processos de condenação, não obstante a falta de
provas O General Gomes Freire de Andrade O General Humberto Delgado