Febre Tifóide Profª Maria das Neves Porto de Andrade Infectologista Doenças Infecciosas e...
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Febre Tifóide
Profª Maria das Neves Porto de Andrade Infectologista
Doenças Infecciosas e Parasitárias
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Febre Tifóide
Conceito:
• Doença bacteriana aguda causada pela Salmonella enterica sorotipo Typhi da Família Enterobacteriaceae.
• Distribuição mundial, não apresenta alterações cíclicas ou de sazonalidade.
• Baixos níveis socioeconômicos: associada às precárias condições de saneamento, abastecimento d’água, higiene pessoal e ambiental.
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HISTÓRICO DA FEBRE TIFOIDE
1659 - Thomas Willis Hipocrates e Antônio Musa1880 - Pierre Louis Joseph Eberth1986 - Widal1948 - Woodward
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ETIOPATOGENIA
• Etiologia• Característica do
Bacilo• Antígenos• Patogenia
H
O
IV
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Peculiaridades do Agente Etiológico
Tempo de sobrevida
• Água doce: 3 a 4 semanas em condições favoráveis (oxigênio, baixa temperatura).
• Esgoto: 40 dias, aproximadamente (condições experimentais).
• Água do mar: é necessário altíssima contaminação.• Ostras, mariscos e outros moluscos: até 4 semanas.• Alimentos (laticínios): até 2 meses.• Carnes e enlatados: se ocorrer, sobrevida alta,
maior do que a vida útil desses alimentos
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EPIDEMIOLOGIA
• Distribuição Geográfica• Idade, sexo, raça, profissão• Fontes de Infecção• Transmissão e Transmissibilidade• Suscetibilidade
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Casos Confirmados de Febre Tifóide.Brasil, 1999 - 2008*
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Casos Confirmados de Febre Tifóide porRegião. Brasil, 1999 - 2008*
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Casos Confirmados de Febre Tifóide,por mês. Brasil, 2008*
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Casos Confirmados de Febre Tifóide,por mês. Brasil, 2008*
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Coeficiente de Incidência e Taxa deLetalidade da Febre Tifóide.
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Número de Casos e Óbitos por Febre Tifóide.
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EPIDEMIOLOGIA
• Distribuição Geográfica• Idade, sexo, raça, profissão• Fontes de Infecção• Transmissão e Transmissibilidade• Suscetibilidade
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EPIDEMIOLOGIA
• Distribuição Geográfica• Idade, sexo, raça, profissão• Fontes de Infecção• Transmissão e Transmissibilidade• Suscetibilidade
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Reservatório e Fontes de Infecção
• Reservatório natural: o homem• Reservatório experimental:
chimpanzés, camundongos e outros animais
• Fontes de infecção: portadores e indivíduos doentes
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EPIDEMIOLOGIA
• Distribuição Geográfica• Idade, sexo, raça, profissão• Fontes de Infecção• Transmissão e Transmissibilidade• Suscetibilidade
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Modo de Transmissão
• Direta: contato direto com as mãos do doente ou portador
• Indireta:– água (sua distribuição e utilização)– alimentos contaminados com fezes ou
urina de doente ou portador “Doença das mãos sujas”
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EPIDEMIOLOGIA
• Distribuição Geográfica• Idade, sexo, raça, profissão• Fontes de Infecção• Transmissão e Transmissibilidade• Suscetibilidade
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QUADRO CLÍNICO
• Período de incubação• Período inicial• Período de estado• Período de declínio• Convalescença
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• Brucelose• Gastroenterite• Disenteria Bacilar• Abcessos Hepáticos ou
Subfrênicos• Apendicite Aguda• Peritonite• Outras Salmonelas• Meningoencefalites• Mononucleose Infecciosa• Hodgkin
• Febre Reumática• Endocardite Bacteriana• Septicemias• Infecção Urinária• Pneumonia• Tb Miliar• Malária (falciparum)• Esquistossomose• Doença de Chagas• Leptospirose
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DIAGNÓSTICO
– Exames Específicosa) Hemoculturab) Coproculturac) Mieloculturad) Uroculturae) Cultura de fragmentos de
roséola tifóidicaf) Cultura de bile ou aspirado
duodenalg) Culturas de outros materiais
– Provas Sorológicasa) Reação de Widalb) Contra-Imunoeletroforesec) Testes Imunoenzimático
• CLÍNICO• EPIDEMIOLÓGICO• LABORATORIAL:
– Exames Inespecíficosa) Hemogramab) VHS
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1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana
SEMANAS
DE
DOENÇA
TÍTULO DE
AGLUTININAS
1 / 800
1 / 400
1 / 100
Período Inicial
Período de Estado Período de Declínio
Período de Convalescença
H
O
IV
Fonte: Adaptado e: Issanchou, A. N. Le Séro – Diagnóstico de Vidal et Félix: Um Mirior A Deux Faces. Bordeaux Medical, 9 (21): 1686, 1976.
Reação de Widal
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TRATAMENTO• Tratamento Inespecífico
Medidas Gerais
• Tratamento Específico
• Tratamento das Complicações
• Tratamento dos Portadores
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PROFILAXIA
• Medidas Gerais• Medidas Pessoais• Vacinação
– As vacinas contra a febre tifóide, atualmente registradas, não apresentam valor prático para o controle de surtos por não possuírem alto poder imunogênico e conferirem imunidade de curta duração.
• Medidas em Caso de Epidemias
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MEDIDAS EM CASO DE EPIDEMIAS
Recomenda-se:
a) Descobrir os casosb) Evitar o consumo de todo alimento suspeitoc) Ferver ou pasteurizar o leite, proibir o consumo do
mesmo ou de outros alimentos suspeitos d) Clorar, com supervisão competente, ou proibir o
consumo de água de abastecimento suspeito. Toda água deve ser clorada ou fervida
e) Não se recomenda o emprego da vacina em presença de um surto por dificultar o diagnóstico dos casos suspeitos
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O Controle Está em Suas Mãos