FEBRE HEMORRÁGICA
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FEBRE HEMORRÁGICAFEBRE HEMORRÁGICA
Definição de caso suspeito– Quadro febril agudo, menos de 3
semanas de evolução, cursando com um ou mais fenômenos hemorrágicos
– Hemoptise, epistaxe, gengivorragia, melena, sufusões, equimoses não traumáticas, exantema purpúrico
FEBRE HEMORRÁGICAFEBRE HEMORRÁGICA
Material para diagnóstico– Soro– Líquidos orgânicos– Biópsias– Necrópsias– Culturas
FEBRE HEMORRÁGICAFEBRE HEMORRÁGICA
Estudos laboratoriais– Hemograma, glicose, uréia, creatinina,
ions, TGO, TGP, bilirrubinas, GGT, LDH, FA, amilase, proteínas, coagulograma, hemoculturas, gasometria, Rx tórax, culturas, ultra-som, tomografia
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Exames específicos– Antígenos– Anticorpos– Genoma– Detecção de parasitas
FEBRE HEMORRÁGICAFEBRE HEMORRÁGICAFluxograma
Caso suspeito
Sinais + sintomas + epidemiologia
Diagnóstico diferencial
Material biológico coletado
Diagnóstico etiológico
FEBRE HEMORRÁGICAFEBRE HEMORRÁGICA
Febre amarela–Introdução
–Vírus: arbovírus – flavivirus
–Vetor: Aedes (urbano) Haemagogus e Sabethes (silvestre)
–Hospedeiro: homem, macaco
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Febre amarela–Quadro clínico
Incubação: 3-6 diasAnorexiaFebre, calafriosCefaléia, dor muscularCongestão conjuntival
FEBRE HEMORRÁGICAFEBRE HEMORRÁGICA
Febre amarela–Cura espontânea – 2-3 dias–20%: evolui para formas graves
Exacerbação dos sintomasDor abdominal, diarréia, vômitos, icterícia, febre alta/bradicardia (sinal de Faget), dor lombossacra, prostração, hemorragias e alts. Urinárias
FEBRE HEMORRÁGICAFEBRE HEMORRÁGICAFebre amarela
– Diagnóstico laboratorialHemogramaCoagulogramaFunção hepática
– Diagnóstico etiológicoSorologia (ELISAHemaglutinação, IFI, FCIsolamento viral (PCR)
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Febre amarela–Tratamento
HidrataçãoCorreção da hipotensãoHemotransfusãoCuidados intensivos
FEBRE HEMORRÁGICAFEBRE HEMORRÁGICA
Febre amarela–Prevenção
NotificaçãoCombate ao vetorVacinação
–Contra-indicação: gestantes e imunodeprimidos
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Dengue–Virus: arbovíus – Flavivírus–Vetor: Aedes–Hospedeiro: homem–Incubação: 2-8 dias
FEBRE HEMORRÁGICAFEBRE HEMORRÁGICADengue
–Quadro clínicoForma clássica:
–Assintomática–Febre alta (6-8d), cefaléia, dor
retroorbital, mialgiam artralgia, microadenopatia, náuseas, vômitos, diarréia, dor abdominal e MMII, alts na pele, manifestações hemorrágicas
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Dengue–Quadro clínico
Forma hemorrágica–Mesmas da forma clássica
–Fenômenos hemorragicos
–Hepatomegalia
–Choque, CID
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Dengue–Diagnóstico laboratorial
Hemograma (Ht > 20%)Plaquetopenia (<100.000) Função hepáticaHipoproteinemia, hiponatremia, acidose metabólica
Prova do laço
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Dengue–Classificação do DH
Grau I: <plaq, >Ht, P.laçoGrauII: “ “ sang.espontGrauIII: “ “ ins.circulat*
GrauIV: choque profundo*Pulso fino, queda de 20mmHg ou mais na PA,
extemidades frias e pegajosas e agitação
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Dengue–Diagnóstico etiológico
Sorologia–ELISA
–HemaglutinaçãoDetecção do vírus
–Inoculação – cultura
–PCR
FEBRE HEMORRÁGICAFEBRE HEMORRÁGICA
Dengue–Tratamento
SintomáticoHidrataçãoHemotransfusãoAminas vasopressoras
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Dengue–Tratamento do choque
Sinais de alerta:Dor abdominal intensa e contínua, vômitos
persistentes, hepatomegalia dolorosa, derrames cavitários, cianoes, hipotensão, oligúria, agitação, letargia, pulso fino e fraco, extremidades frias, hipotermia com sudorese, taquicardia, > Ht
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Dengue–Tratamento choque
Reconhecimento do choque:Alts. Consciencia, taquicardia, taquipnéia,
<perfusão periférica, <débito urinário, cianose perioral, extremidades frias, pulso fino, hipotensão
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Dengue–Tratamento choque
Abordagem:– Monitorização, oxigênio, acesso venoso, SVD– Infusão de cristalóides (SF, ringer 20ml/Kg/h)– Avaliação laboratorial– Avaliação clínica de 15-30 mi, Ht e vol ur. 2/2h– Reposição hídrica (24-72h) – queda do Ht
(reduzir infusão p/ 30ml/kg/dia - 1/3SF 2/3SGI)
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Dengue–Tratamento choque
Abordagem:– Queda do Ht – pesquisar sangramento interno– Hemotransfusão– Solicitar Rx tórax– Drogas vasoativas
FEBRE HEMORRÁGICAFEBRE HEMORRÁGICADengue
–Tratamento choqueAbordagem:
– Drogas vasoativas• Noradrenalina (1amp. 4mg/ml+246ml SGI = 16mcg/ml)
0,03-0,3mcg/kg/mi – aumentar gradativamente
• Dopamina (100ml+400ml SGI = 1mg/ml) 10 mcg/kg/mi
• Adrenalina (2 amp1:1000 + 248ml SGI = 8mcg/ml) 0,02-2mcg/kg/mi
• Dobutamina (20 ml + 230ml SGI = 1mg/ml) 2-40 mcg/kg/ mi
FEBRE HEMORRÁGICAFEBRE HEMORRÁGICADengue
–Tratamento choqueCritérios de alta
– Ausência de febre por > 24h – Melhora dos sintomas– Sinais vitais estáveis– Prova do laço negativa, Ht normal e estável 24h– Plaquetas em ascensão > 50.000– Estabilização hemodinâmica– Ausência de sangramento
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Leptospirose–Agente: espiroqueta leptospira
–Fonte: suino, caprino, ovino, equinos, cão – rato: portador são universal
–Incubação: 7 – 10 dias
Maioria das vezes oligo ou assintomática
em 10% dos casos formas graves
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Leptospirose–Forma anictérica
InaparenteQuadro gripalForma bifásica
FEBRE HEMORRÁGICAFEBRE HEMORRÁGICA
Leptospirose–Forma anictérica
Forma bifásica–Primeira fase(leptospiremia) 4-7dSúbita, febre alta contínua, calafrios
Mialgia intensa e generalizada (panturrilhas)
Dor abdominal, artralgia, fotofobia
Náuseas, vômitos, diarréia
Hiperemia conjuntival, linfadenomegalia
Hemorragias subconjuntivais, faringite, tosse
FEBRE HEMORRÁGICAFEBRE HEMORRÁGICA
Leptospirose–Forma anictérica
Forma bifásica–Segunda fase (imune)3 dias após a primeira fase:
Meningite, encefalite (=virótica), convulsões, nistágmo, radiculite, paralisias focais, avc
Exantema macular, papular, ertitematoso, urticariforme, petequial e hemorrágico
Uveíte (3semanas a 1 ano após)
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Leptospirose–Forma ictérica (Sind.de Weil)
10% dos casos Não tem forma bifásica 3º dia – icterícia Manifestações hemorrágicas Hemorragia pulmonar – óbito Insuficiência renal (desidratação,hemorragia) –
nefrite intersticial – disfunção miocárdica Hepatomegalia Morte: fenômenos hemorrágicos, alts cardíacas
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Leptospirose–Diagnóstico etiológico
Sorologia– Microaglutinação– Macroaglutinação– ELISA
Cultura– Sangue ou líquor 1ª semana – Urina 2ª semana
FEBRE HEMORRÁGICAFEBRE HEMORRÁGICALeptospirose
–Tratamento (5 – 7 dias)HidrataçãoDiálise (uréia acima de 200mg/dl)AntibióticoterapiaAntes do 4º dia de doençaPenic.cristalina 6-12 milhões/dia – 6 dosesDoxiciclina 100 mg 12/12hAmpicilina 50 mg/kg/dia ( crianças e gest.)Eritromicina 30mg/kg/dia – alergicos a pen.
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Rickettioses–Agente: bacilo gram neg–Vetor: carrapato, piolho, pulga
ou ácaro–Doença: febre maculosa, tifo
No brasil – carrapato amblyoma
FEBRE HEMORRÁGICAFEBRE HEMORRÁGICARickettioses
–Quadro clínicoIncubação: 2-14 dias (média 7d)Vasculite linfo-histiocitária – microtrombos - >permeabilidade vascular
FEBRE HEMORRÁGICAFEBRE HEMORRÁGICARickettioses
–Quadro clínicoCefaléia, febre, calafrios, dor lombarManifest.gastrointestinaisMialgia, artralgiaExantema – 80-90% dos casos (3º-5ºd) –
máculo-papular, sem prurido (palma das mão, planta dos pés – grave: necrose e gangrena
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Rickettioses–Diagnóstico laboratorial
Exames de rotinaSorológico
– Imunoflurescência indireta
– ELISA
– Reação de WEIL-FELIX
– Cultura (biópsia de pele)
– PCR
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Rickettioses–Tratamento
Cloranfenicol (50 mg/kg/dia)Doxiciclina (100mg 12/12 h)
Deve ser mantido por 3 dias após o desaparecimento da febre
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Hantavirose–Agente: Hantavírus–Portadores: roedores–Mecanismo:
Inalação de aerossóis (saliva, urina e fezes) dos roedores
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Hantavirose–Quadro clínico
Síndrome Pulmonar–Primeira fase (3-5 dias)Febre, mialgia, dor abdominal, astenia,
náuseas, vômitos e cefaléia
–Segunda fase (cardio-pulmonar 2-3d)
Ins.respiratória aguda grave
Choque (causa freq. de óbito)
FEBRE HEMORRÁGICAFEBRE HEMORRÁGICA
Hantavirose–Quadro clínico
Síndrome Pulmonar–Terceira fase (fase de diurese – dias a
semanas)
Eliminação rápida de líquidos do edema pulmonar
Resolução do choque e da febre
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Hantavirose–Quadro clínico
Síndrome Renal–Primeira fase (3-8d)Febre, calafrios, mialgia, malestar,
congestão da face, pescoço, conjuntiva e palato
Petéquias
FEBRE HEMORRÁGICAFEBRE HEMORRÁGICA
Hantavirose–Quadro clínico
Síndrome Renal–Segunda fase (1 -3d)
(fase hipotensiva)Choque hipovolêmico, dor abdominal e no dorso, náuseas e vômitos
Óbito: choque, edema pulmonar, hipopotassemia e infecção pulmonar
FEBRE HEMORRÁGICAFEBRE HEMORRÁGICAHantavirose
–Quadro clínicoSíndrome Renal
–Terceira fase (dias ou semanas) (fase diurética)Diurese de 3-8 litros dia, dist.hidroelet.Óbito: 1/3 dos casos
–Quarta fase (convalescencia)Até 12 semanas
FEBRE HEMORRÁGICAFEBRE HEMORRÁGICA
Hantavirose–Diagnóstico
Exames de rotinaSorologia
–ELISA
FEBRE HEMORRÁGICAFEBRE HEMORRÁGICA
Hantavirose–Tratamento
Balanço hidroeletrolíticoTratamento dialítico