FARMÁCIA VARELA RENOVADA - Moscavide | Portela · Pedro Campos. Para tal, a nova Varela terá,...

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ANO I Nr.06 BIMESTRAL OUTUBRO 2014 - PUB Distribuição Gratuita Farmácia Varela com horário alargado Varela, Paula de Campos, Ascenso e Zira trabalham em conjunto Farmácia Varela no Sunset Moscavide A renovada Farmácia Varela, na Avenida de Moscavide, tem novo horário alargado, estando agora aberta até às oito da noite e ao sábado à tarde. A renovada Farmácia Varela trabalha agora em rede com Farmácias Paula de Campos, Ascenso e Zira, garantindo assim mais produtos, mais serviços e melhor acompanha- mento aos seus clientes. Um dia animado com rastreios, mini-faciais e outros mimos para os clientes, que ficaram surpreendidos com o novo espaço renovado. pub pub Teste grátis antes de comprar: na Varela pode! A população de Moscavide pode agora testar os melhores produtos de beleza e saúde gratuitamente e beneficiar de descontos especiais. Pág. 10 FARMÁCIA VARELA RENOVADA Mais produtos, novos serviços e melhor atendimento na renovada Farmácia Varela, na Avenida de Moscavide.

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ANO I Nr.06 BIMESTRAL OUTUBRO 2014 - PUBDistribuição Gratuita

Farmácia Varela com horário alargado

Varela, Paula de Campos, Ascenso e Zira trabalham em conjunto

Farmácia Varela no Sunset Moscavide

A renovada Farmácia Varela, na Avenida de Moscavide, tem novo horário alargado, estando agora aberta até às oito da noite e ao sábado à tarde.

A renovada Farmácia Varela trabalha agora em rede com Farmácias Paula de Campos, Ascenso e Zira, garantindo assim mais produtos, mais serviços e melhor acompanha-mento aos seus clientes.

Um dia animado com rastreios, mini-faciais e outros mimos para os clientes, que ficaram surpreendidos com o novo espaço renovado.

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Teste grátis antes de comprar: na Varela pode!A população de Moscavide pode agora testar os melhores produtos de beleza e saúde gratuitamente e beneficiar de descontos especiais.

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FARMÁCIA VARELA RENOVADAMais produtos, novos serviços e melhor atendimento na renovada Farmácia Varela, na Avenida de Moscavide.

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A renovada Farmácia VarelaA Farmácia Varela, na Avenida de Moscavide, assinala as suas bodas de diamante - ao fazer 75 anos – com mais produto, mais serviços e novos horários. Esta Farmácia, que se confunde com a história da freguesia de Moscavide, tem desde Maio uma nova gerência e os resul-tados estão à vista.“Mudámos a imagem da Farmácia, para que o nosso cliente se sinta melhor quando aqui está, mas tam-bém temos novos serviços como nutrição ou tratamento de pés, e alargámos os horários. Agora, esta-mos abertos até às oito da noite e ao Sábado à tarde, para maior comodidade dos nossos clientes”, refere Pedro Campos, proprietário da renovada Farmácia Varela. Atualmente ao balcão da Varela estão duas gerações de farmacêuti-cos que prestam serviço ao público, porque a nova gerência quis man-ter o conhecimento adquirido dos farmacêuticos históricos daquele espaço.“O farmacêutico é alguém próxi-mo, que acompanha a população quando ela mais precisa. Decidimos que esse laço, criado durante anos, tinha de ser mantido e, por isso, a equipa antiga da Varela trabalha, agora, lada a lado, com uma nova geração”, adianta.

Visão da nova gerência em rede

A nova Farmácia Varela vai valo-rizar o papel do farmacêutico na promoção da saúde e bem-estar da população, trabalhando em rede com outras farmácias de proximida-de, nomeadamente as Farmácias Paula de Campos (Portela), Zira e Ascenso (Bairro da Encarnação).“Inovação, acompanhamento far-macêutico, variedade de produto, relação de proximidade são as nos-sas principais apostas”, acrescenta Pedro Campos. Para tal, a nova Varela terá, entre outras novidades, serviço de nutrição, com técnicos especializados para ajudar os clien-tes a manterem uma alimentação equilibrada, tratamentos de pés, ou a Freemácia Box – a grande aposta da nova gerência - um produto onde pode, de forma gratuita, encontrar amostras de produtos de beleza e saúde, descontos e aconselha-mento.

Já a preparar Moscavide para o Inverno, a nova Varela vai avançar com uma campanha de Vacinação contra a gripe com condições espe-ciais para quem aderir ao cartão de cliente da Farmácia Varela.

Nova imagem, novos serviços, muita experiência.

Idalina Carvalho62 anos | Casada | 1 filho40 anos de serviço farmacêuticoTécnica de Farmácia

Mafalda Esteves37 anos | Casada | 2 filhos10 anos de serviços farmacêuticoTécnica de Farmácia

Rita Machado34 anos | Casada | 2 filhos10 anos de serviço farmacêuticoDiretora técnica da Farmácia Varela desde 2008

Tiago Garcia25 anos | Solteiro2 anos de serviço farmacêuticoFarmacêutico Adjunto

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ANO I Nr.06 BIMESTRAL OUTUBRO 2014 - Director: Pedro Santos PereiraDistribuição Gratuita

Câmara abre discus-são do Orçamento à população

Tribunal - a confusão mantém-se

Fernanda Banha em entrevista

Nuno Delgado e Carla Couto em Moscavide

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Numa medida inédita no concelho de Loures, a edilidade trou-xe para a rua a discussão do Orçamento, onde a população teve a oportunidade de sugerir eventuais alterações.

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A reforma emplementada trouxe a Loures contentores. Este local de trabalho gera o caos.

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Condecoração da CM Loures reconhece trabalho e dedicação à população de Moscavide.

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Ética no desporto em debate no Clube Desportivo Olivais e Moscavide.

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UM SUCESSOFestas da Portela e Sunset Moscavide juntam milhares de pessoas. Moscavide e Portela agregaram a sua população, assim como as das freguesias limítrofes.

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2 MP EDITORIAL

Moscavide e Portela saíram à rua. A Junta de Freguesia de criou um evento (o Sunset Moscavide) e deu sequência a outro (Festas da Portela), que trouxeram a população para a rua. Milhares de moscavidenses e portelenses, para além dos visitantes, tive-ram a oportunidade de conviver e interagir, dentro da sua fre-guesia, dando uma forte dinâmi-ca, saudável e divertida a estas duas localidades. De salientar a variedade de animações, para

todas as idades, disseminando qualquer tipo de enfado ou abor-recimento a todos aqueles que se predispuseram a participar. De aplaudir, também, o desta-que dado a comerciantes, em Moscavide e a associações, na Portela. Muitas das forças vivas da Freguesia estiveram presen-tes e puderam, também elas, contribuir e usufruir dos eventos.Um outro destaque vai para a entrevista dada pela presidente Manuela Dias, num suplemento

da Junta de Freguesia no Notícias de Loures, onde refere as dívidas do anterior executivo da Junta de Freguesia de Moscavide à Caixa Geral de Aposentações, que está a prejudicar o actual executivo na gestão autárquica. Primeiro por-que as dívidas transitaram, natu-ralmente, para este mandato e depois porque, associada a essa situação, a autarquia tem estado a pagar a reforma de três funcio-nárias, em função do Estado só assumir essa responsabilidade

quando a dívida anterior for sana-da. Uma situação que o MP tem tentado esclarecer com o anterior presidente da autarquia, Daniel Lima, mas não foi possível obter qualquer declaração até à data de fecho de edição. Esperamos ter no próximo MP um esclareci-mento do anterior executivo.Por fim, a sessão de esclare-cimento da Loures Parque em relação aos parquímetros. Uma sessão que permitirá à popu-lação fazer as suas sugestões,

tendo em conta que é um dos problemas que os moradores mais questionam. Esperemos que a sessão seja esclarecedora e profícua para a Freguesia. Para já há a destacar a disponibilidade da empresa municipal em deba-ter o assunto e ouvir a população. Prometemos focar este assunto na próxima edição.

Pedro Santos PereiraDirector Editorial

Sunset Moscavide Festas da Portela

Em festa

Director: Pedro Santos Pereira Redacção: Ana Rodrigues, André Julião, Filipe Amaral, Francisco Rocha, Joyce Mendonça, Martim Santos Colaborações: António dos Santos, Filipa Monteiro Fernandes, Filipe Godinho, João Alexandre, José Luís Nunes Martins, Maria Margarida Oliveira, Ricardo Andrade, Rita Paulos, Rita Santos Fotografia: Cátia Isaías, João Pedro Domingos, Nuno Luz Director Comercial: Luís Bendada Ilustrações: Bruno Bengala Criatividade e Imagem: Nuno Luz Impressão: Grafedisport - Impressão e Artes Gráficas, SA - Estrada Consiglieri Pedroso - 2745 Barcarena Tiragem: 13 500 Exemplares Proprietário: Filipe Esménio CO: 202 206 700 Sede Social, de Redacção e Edição: Rua Júlio Dinis n.º 6, 1.º Dto. 2685-215 Portela LRS Tel: 21 945 65 14 E-mail: [email protected] Nr. de Registo ERC - 121 952 Depósito Legal nº 119 760 / 98Fi

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3MPACTUALIDADE

Nos dias 3, 4 e 5 de Outubro a Portela esteve ao rubro. As fes-tas tiveram enorme aderência, justificando a aposta da Junta de Freguesia, servindo para a comunhão entre Moscavide e Portela e reencontros entre pessoas que há muito não se viam. O clima foi agradável e prolongado, acabaram sem-pre de madrugada e a oferta gastronómica, cultural e de animação bastante apreciável. Desde as farturas, aos pães com chouriço, o leitão, os ham-burgueres, a comida africana, as bifanas, o bolo do caco, as imperiais ou a ginginha de Óbidos todos estiveram pre-sentes. Destaque ainda para a participação das associa-ções locais, forças vivas da Freguesia, que estiveram pre-

sentes, desde a Associação dos Moradores da Portela à Associação de Moradores da Quinta da Vitória, passando pelas várias associações de pais das diversas escolas do Agrupamento de Escolas de Portela e Moscavide. Uma forma encontrada pela autar-quia de subsidiar o associa-tivismo, uma vez que não cobrou qualquer verba pela sua presença, permitindo que estas associações pudes-sem realizar algum lucro. Também de referir as várias barraquinhas de artesanato, os diversos grupos musicais que animaram a população, as diversas demonstrações de dança, a discoteca em recin-to fechado, o espaço reser-vado aos mais novos, com

insufláveis e outras zonas de lazer. Tudo funcionou e per-mitiu que todos os escalões etários tivessem entreteni-mento. Segundo a presidente da autarquia, Maria Manuela Dias, "foi um sucesso. Este ano o espaço dedicado às fes-tas foi maior e revelou-se um evento agregador de toda esta zona. Além das pessoas da Freguesia, que aderiram em peso, também tivemos o pra-zer de ser visitados por habi-tantes do Parque das Nações e Olivais, mostrando que Moscavide e Portela podem ser uma referência não só na zona ocidental do concelho de Loures, como na zona oriental de Lisboa".

Pedro Santos Pereira

Música, comida e diversãoAs Festas da Portela voltaram a ter uma enorme aderência. Dentro do espaço da Junta de Freguesia havia espaço para todos se entreterem, desde os espectáculos, a gastronomia, o artesanato, as animações e, acima de tudo, a interacção entre pessoas. Apesar de serem as Festas da Portela, pode-se assistir a uma comunhão entre moscavidenses e portelenses, tal como já havia acontecido no Sunset Moscavide.

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4 MP ACTUALIDADE

Tribunal de Loures mergulhado no caos

O novo mapa judiciário, que entrou em funcionamento a 1 de Setembro, lançou o caos no Tribunal de Loures, que passou a constituir a Comarca de Lisboa Norte, reunindo ainda as competências dos tri-bunais de Alenquer, Cadaval, Lourinhã, Torres Vedras e também, ainda que pro-visoriamente, o Tribunal de Comércio. Para fazer face a esta situação, o Ministério da Justiça alugou contentores para albergar parte dos ser-viços da nova comarca. Mas a solução está longe de ser satisfatória e colocou os fun-cionários do tribunal em «pé de guerra». Para piorar ainda mais a situação, o Citius – o sistema informático onde são enviadas e recebidas as peças processuais – ficou inopera-cional, introduzindo atrasos nos processos que ainda nin-guém poderá contabilizar.

Justiça lenta e metida nos contentores

Divididos em três locais – palácio, tribunal velho e con-tentores – os funcionários do, até agora, Tribunal de Loures enfrentam condições de tra-balho, no mínimo, indignas. «Relativamente a espaço, pio-rou-se muito, pois é como pôr o Rossio na Rua da Betesga», contou um dos funcionários

ao «Moscavide Portela» (MP). Além disso, «o volume extraor-dinário de processos vindo dos outros tribunais tomou literalmente o lugar dos funcio-nários», acrescentou a mesma fonte. Isto, apesar de, desde o início, «a divisão das secretá-rias estar mal feita, tendo em conta a arquitetura de raiz», disse ainda o mesmo funcio-nário. Por outro lado, «não há ar condicionado nos corredo-res dos contentores», funcio-nando apenas nos locais das secretárias, o que, nos dias mais quentes «é incomodativo para quem circula», assegura aquela fonte.João Lopes, dirigente do Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) corrobora estas informações. Para aque-le responsável, «a situação no Tribunal de Loures é muito semelhante à dos restantes tribunais, incluindo a confu-são processual originada pela inoperacionalidade do sistema informático». Particularizando, João Lopes defende que, em Loures, «a juntar a todo este caos, acresce a situação não desejável de instalar tribunais em contentores», o que, «para além das deficientes condi-ções de trabalho que provoca, pode pôr em causa a própria dignidade da Justiça».O responsável acrescenta ainda que as actuais infraes-

truturas do Tribunal de Loures não estão preparadas para receber a acumulação de comarcas e competências, «ou não seria necessário ins-talar serviços do tribunal em contentores, previsivelmente por muito tempo». A acrescen-tar a esta situação, decorrem diversas obras de adaptação, com os «naturais inconvenien-tes que acarretam para quem se desloca ao tribunal e para quem lá trabalha».

Greve no Tribunal de Loures em Outubro

Alertas e diligências que fazem com que o SFJ seja totalmente contra esta reforma do mapa judiciário, que, na opinião de João Lopes, «devia ter sido repensada, avaliando a sua dimensão e a ruptura que viria provocar». Para aquele diri-gente sindical, esta reforma «não faz sentido no concelho de Loures, como não faz sen-tido no país, uma vez que o sistema que vigorava até ao dia 1 de Setembro precisava certamente de alguns ajusta-mentos, mas era adequado às necessidades e objectivos da Justiça».Além disso, a nova Comarca de Lisboa Norte «tem uma enorme necessidade de refor-ço dos quadros, assim como o preenchimento dos lugares

de chefia com oficiais de jus-tiça devidamente habilitados», sustenta João Lopes. O défi-ce de funcionários, segundo o SFJ, «ronda já os mil – núme-ro assumido pelo Ministério da Justiça – em todo o país, já com uma redução do quadro de outros mil».Para mostrar a indignação dos funcionários judiciais face a toda esta situação, o sindicato está a organizar, durante todo o mês de Outubro, greves par-ciais diárias em cada uma das novas comarcas. Na comarca de Lisboa Norte, a greve será no dia 16. «Toda esta situação criou um sentimento de revol-ta e desmotivação nos ofi-ciais de justiça e a nossa luta tem como objectivo exigir do Governo os meios necessá-rios para o desempenho com dignidade da nossa função, que, como agora se revelou, é fundamental para o bom funcionamento do sistema de justiça», afirma João Lopes. «Estas greves não têm como objectivo imediato acabar com a situação, pois isso não é possível, mas se os tribunais forem dotados de pessoal sufi-ciente e se as progressões de carreira forem implementadas, conseguiremos certamente resolver a situação mais rapi-damente», acrescenta o diri-gente sindical.

O que muda em Loures com o novo mapa judiciário?

O novo mapa judiciário, que entrou em vigor a 1 de Setembro, foi uma inicia-tiva do actual Ministério da Justiça e pretende reformar o sistema de justiça português, através da concentração geo-gráfica e da especialização de comarcas. Divide o país em 23 comarcas, com sede nas 18 capitais de distrito e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, com um novo modelo de gestão. O objectivo principal é agili-zar a distribuição e afetação dos processos e dos recursos humanos. Dos 311 tribunais existentes, 20 fecharam portas, segun-do o critério estabelecido de volume processual mínimo - equivalente a 250 proces-sos anuais - para justificar a existência de uma comarca. Foram também tidas em conta pelo Ministério da Justiça, as condições rodoviárias e os transportes para as popula-ções.

André Julião

Funcionários em pé de guerra, obras a decorrer ao mesmo tempo das sessões, estacionamento caótico são algumas das incidências diárias da Comarca de Lisboa Norte, a nova designação do Tribunal de Loures. Os funcionários judiciais vão partir para a greve.

(Im)pressõesEm Boa-Forma ou em Tecno-Forma?

“Chamamos de Ética o conjunto de coisas que as pessoas fazem quando todos estão olhando. O conjunto de coisas que as pessoas fazem quan-do ninguém está olhando chama-se Caráter!” Oscar Wilde

Conforme era esperado, depois do dia 28 de Setembro nada será como dan-tes na política e na forma de a fazer! O Partido Socialista através de um processo interno de disputa pela lide-rança, deu um passo em frente na aproximação dos cidadãos à vida polí-tica, sem os obrigar à vida partidária!A extraordinária forma como decorre-ram as primeiras eleições primárias em Portugal, demonstra que este é o caminho acertado para a credibiliza-ção dos partidos e o aprofundamento da vida democrática. Agora, espera-se que não seja utilizado apenas na esco-lha do candidato a Primeiro-Ministro mas se estenda a outros cargos polí-ticos.Os partidos têm de se abrir para o exterior e dar aos cidadãos a possibi-lidade de sentirem que são precisos e que contam com eles para as grandes decisões.A credibilização e o compromisso que os partidos (até agora só o PS) assu-mem neste caminho é uma revolução que faz o seu percurso, amplamente participada, que permite que doravan-te as suas escolhas sejam feitas de uma forma mais exigente, mais livre, e em pé de igualdade; em oposição ao atual modelo fechado e opaco das máquinas partidárias, dos sindicatos de voto obscuros! A cidadania, por sua vez, reganha o direito a ter direito!A expressiva adesão popular, de 28 de Setembro, legitima ainda mais o can-didato a Primeiro-Ministro - António Costa - e é hoje uma vantagem com-petitiva sobre todos os outros possí-veis/ futuros candidatos. Foi uma campanha dura e exigente que teve um claro vencedor - o Partido Socialista. O PS está em boa-forma e isso em muito se deve, por ironia, ao ‘derrotado’ António José Seguro.Os meses estivais trouxeram igual-mente, para não variar, outros acon-tecimentos e factos que demonstram a má-forma governamental. Como se não bastasse tudo o mais, caiu sobre o Primeiro-Ministro uma suspeita que atingiu aquele que era tido como o seu principal ponto-forte – a honora-bilidade. O modo desastrado como geriu esta crise – conjugado com o ‘deixar pontas’ que não deixarão de ser exploradas até à exaustão – evi-denciou que, apesar das férias, o Primeiro-Ministro está em má-forma, em tecno-forma!Imagine-se o que seria se, à seme-lhança do que aconteceu no PS, uma qualquer figura de peso do PSD se atrevesse a desafiar Passos Coelho para umas primárias!?

João Borges Neves

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5MPLOCAL

“Sentimos os comerciantes satisfeitos e a Avenida com movimento”

Nas comemorações dos 50 anos da Vila de Moscavide, a Junta de Freguesia de Moscavide e Portela organizou o “Sunset Moscavide” no dia 13 de Setembro entre as 16 e as 24 horas. A Avenida de Moscavide encheu-se de luzes e muita animação.O “Sunset Moscavide” tornou a Avenida de Moscavide diferente do habitual. Uma rua com lojas abertas até às 24 horas, espaços de lazer para crianças e adultos, espaços de saúde, cosmética, beleza, moda, produtos alimenta-res e tasquinhas. O evento teve como objectivo desenvolver e apelar ao comér-cio local, que tem vindo a ser esquecido. A Junta de Freguesia de Moscavide e Portela, desde da tomada de posse em Outubro, “tem procurado dinamizar a Vila”, disse Manuela Dias, presiden-te da Junta de Freguesia de Moscavide e Portela.A Avenida contou com a exis-tência de dois palcos em pontos opostos que garantiram anima-

ção durante todo o evento como a presença de “DJ Pedrinho” e o “Mágico Banana” e a Mascote do Panda”. Houve também “stand up comedy”, aulas de zumba, danças tradicionais, entre outros. Estiveram 165 locais abertos, dos quais 73 foram as lojas late-rais à Avenida de Moscavide. Foi o caso da “Lane Estética” que na sua barraquinha demonstrou tratamentos corporais, faciais e concretização de verniz de gel. A responsável da “Lane Estética”, Idelane Silva, afirmou que “a ini-ciativa foi óptima e que deve con-tinuar nos próximos anos”.O evento ainda proporcionou aos visitantes promoções, descon-tos especiais e o momento da “Happy Hour”. A barraquinha da loja “ Zona Óptica” fez rastreios visuais gratuitos e oferecia ras-padinhas cujos prémios foram consultas, descontos ou uma armação para os óculos. Susana Rodrigues, funcionária da Zona Óptica, afirmou que “a ideia foi excelente, dando a opor-

tunidade de ver a Avenida de Moscavide cheia de pessoas o que não é normal. É preciso vol-tar a dar vida a esta vila”. “A Avenida está cheia, como já não a víamos há muitos anos. De facto, é pena ter vindo a ser esquecida, porque esta Avenida oferece todo o género de serviço, com funcionários cheios de histó-ria”, comentaram Maria Ana, de 35 anos e Ricardo, de 38 anos. Marta Rodrigues, de 18 anos, também esteve presente no “Sunset” de Moscavide e realçou que a “a Vila de Moscavide só tem a beneficiar com este género de iniciativas, é preciso apelar mais ao comércio na rua. Hoje em dia, as pessoas procuram mais os centros comerciais, mas se olharmos em redor a Avenida consegue estar à altura de vários gostos e feitios”.A iniciativa trouxe muita alegria à Avenida e “é para continuar de preferência de seis em seis meses. A ideia é ter um “Sunset” de Verão e outro de Inverno, por-

que com esta experiência senti-mos os comerciantes satisfeitos e a Avenida com movimento”, realçou a presidente Manuela Dias.Segundo Bernardino Soares, Presidente da Câmara Municipal de Loures, “a ideia para a con-cretização surgiu da Freguesia Portela e Moscavide que sentia

a necessidade de dar vida à fre-guesia e apoiar o comércio local. A Câmara Municipal de Loures, como já tinha colaborado com projectos semelhantes concreti-zados em outras vilas, apoiou da melhor forma. Será uma ideia para replicar em outras fregue-sias do concelho de Loures”.

Ana Rodrigues

Foi com esta frase que a presidente da Junta de Freguesia de Moscavide e Portela, Manuela Dias, descreveu o “Sunset Moscavide”. Um evento para repetir, de preferência, duas vezes por ano, segundo a própria.

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6 MP BREVES

Assumir responsabilidades

Vivemos hoje a nossa vida a uma velocidade que outrora nem sabíamos ser possível. Olhamos mui-tas vezes para o dia-a-dia como se ele fosse o fim de um percurso e nunca o início de algo, ou uma etapa daquilo que pode ser um caminho a construir.Sentimos hoje muito do que fazemos com um egoísmo, que não coincide com imensos dos ensi-namentos que nos foram transmitindo as gerações antes de nós. O centro do mundo deixou de ser a sociedade como um todo e passou a ser o umbigo de cada um de nós.No entanto continuamos, como em outros tem-pos, a apontar ao próximo, como erro, o pensar única e exclusivamente no seu pequeno universo. Persistimos ainda num raciocínio de exigir a quem nos governa um espírito de altruísmo que nem sem-pre estamos dispostos a abraçar.Todas estas expressões comportamentais, em conjunto com outros tantos mecanismos mentais que se foram criando, apenas fazem com que não saíamos de um ciclo vicioso, em que o ser indivi-dual se sobrepõe ao conjunto da sociedade. Em que, quem aceita dirigir os destinos do todo acabe, muitas vezes, por não conseguir fugir ao que é a sociedade dos nossos dias, recusando uma tam-bém natural tendência em colocar-se ao serviço de um bem comum.Como alterar então este estado das coisas? Como acentuar na sociedade o espírito de serviço aos outros? Como recusar o caminho para a alienação individual e aceitar um caminho de abnegação em prol do bem comum?Não existem, por certo, respostas inquestionáveis nem receitas milagrosas. Mas a força e o empenho que colocamos num regresso a valores a que já assistimos no passado são, com certeza, um bom contributo para que possamos, a breve trecho, trilhar um caminho que nos volte a fazer acreditar que, quer cada um de nós quer as nossas classes dirigentes, podem ser, uma vez mais, tudo quanto esperamos. Então será porventura mais fácil, quando cada um de nós se comportar como pretendermos verda-deiramente, podermos exigir aos responsáveis em quem depositamos os nossos destinos que sejam tão ciosos do bem público quanto nós somos do bem da sociedade.Se, um a um, formos a mudança que pretendemos ver na sociedade, teremos ainda mais legitimidade para não aceitar que outros com responsabilidades públicas sejam o oposto daquilo que pretendemos. Se todos exigirmos o mesmo de nós que recla-mamos dos outros, seremos mais coerentes mas, também, legitimamente mais justos com os nossos verdadeiros valores e princípios morais.Cabe então a cada um de nós assumir, com cora-gem e determinação, que seremos cada vez mais exigentes na forma como nos comportamos, para podermos exigir tudo o que pretendemos de quem dirige os nossos destinos.

Ao cuidado dos automobilistasSegundo informação veiculada pela Lusa, as câmaras pas-saram a poder processar e aplicar multas por estaciona-mento indevido na sequência de uma portaria assinada esta sexta-feira pelo ministro da Administração Interna.A portaria visa “ultrapas-sar constrangimentos” que tinham sido levantados pela Associação Nacional de Municípios Portugueses.Em comunicado, o Ministério da Administração Interna (MAI) esclarece que a nova regula-mentação tem como objectivo promover uma maior rotativi-

dade do estacionamento nos centros urbanos e garantir melhores condições ambien-tais e de mobilidade.O processamento de contra--ordenações por estaciona-mento proibido e a aplicação das respectivas coimas vão poder ser efectuados pelas autarquias através do Sistema de Contra-ordenações de Trânsito (SCoT), gerido pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária para uma gestão eficiente do pro-cesso, explica o ministério tutelado por Miguel Macedo.

O Centro de Dia teve obras de remodelação e manutenção que orçou entre os 15 e os 18 mil euros. Estas obras vão permitir uma maior comodida-de e segurança nas diversas actividades realizadas neste espaço. Um espaço que já tem um serviço de tratamento de roupa aberto a todos os interessados, não só para ido-sos, mas todos aqueles que necessitarem a preços reduzi-dos. Este serviço engloba lava-gem, secagem e engomado-ria e segundo Maria Manuela Dias, presidente da Junta, “não tem lógica que eu tenha vários

casais jovens em Moscavide ou de idade menos nova e que este serviço seja apenas para idosos com algumas características”. Acrecentando ainda “vai ser aberto a todos, o que implica uma mudança do quadro normativo. São pagas quantias irrisórias porque é um tratamento de roupa, não uma lavandaria. Se eu disser que a conta da electricidade do Centro de Dia ronda sempre os mil euros por mês, dá para perceber que lucro não dá, porque o tratamento de roupas tem de ter máquinas de lavar, de secar e engomadoras”.

Obras no Centro de Dia

Um sorriso desde o fundo de mim

Cada homem vive inserido numa determinada circunstância, um contexto que o condiciona mas que não lhe anula a liberdade. Esta não pode ser entendida como a capacidade de todas as pos-sibilidades, mas antes a possibilidade de alguém se fazer a si mesmo. De se dar a si mesmo, e ao mundo, uma vida carregada de sentido. Claro que sempre haverá quem prefira a segu-rança tranquila de uma qualquer gaiola ou aquário à vertigem da liberdade autêntica. Ao ver em cada dificuldade um limite, e não um degrau, diminui-se aparentemente a responsabi-lidade individual, mas apenas e só na aparência, porque ainda que no pior dos cenários é sem-pre dado ao homem escolher, e escolhendo, escolher-se. Uma vida humana implica uma administração, mais ou menos corajosa, dos encontros e desen-contros com os outros. Do meu mundo fazem parte os outros homens. Vivo um pouco as suas vidas assim como também eles vivem a minha. Tende-se a julgar que são as semelhanças que nos aproximam do outro, mas talvez sejam, admiravelmente, as diferenças que o fazem de forma ainda mais profunda. Afinal, todos somos únicos e essa é a maior das semelhanças que há entre todos. A autenticidade da minha existência revela-se no encontro com o outro, onde as diferenças são mais evidentes. Não numa lógica de complementaridade, mas antes numa linha de originalidade. Eu sou quem sou, porque não sou como tu. Partilhamos os mundos e as vidas uns dos outros. Esta partilha ativa que supõe um gesto generoso que expressa o meu interior, permite--me ser mais. Porque sou mais de cada vez que o centro da minha vida não sou eu, alargo-me e torno-me maior, vivo mais vida, porque sou e estou em mais coisas... Partilhar é a essência da vida. Romper a solidão e criar o encontro. Libertar-se de si mesmo para ser... mais.A vida humana constrói-se no difícil equilíbrio entre a esperança e a realidade... há momentos em que devemos largar tudo e rumar ao melhor de nós mesmos, abdicando da segurança da solidão para arriscar tudo no abraço ao desco-nhecido. Ao ver-me no espelho, vejo o melhor de mim? Não. A minha face ao espelho revela-me um eu já feito, só o rosto do outro me apresenta um eu a fazer... Nesta existência nada se repete, tudo é sempre novo, original. Devemos pois ser capazes de não perder a pureza de admirar a beleza de cada pedaço de tudo. ... e sorrir, principalmente quando nem o mundo nem os outros nos sorrirem... pois que o gran-de combate a travar é contra o desespero e a angústia com que tantas vezes nos anulamos... Ninguém está verdadeiramente sozinho. Mesmo quando o mundo parece impossível e os outros teimam em ser desencontros, no fundo de nós há um sorriso que, depois de descoberto, ilumina um mundo inteiro... o corpo do homem é sempre muito pequeno comparado com a alma que nele habita.

Ricardo AndradeComissário de Bordo

José Luís Nunes MartinsInvestigador

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8 MP ACTUALIDADE

Câmara debate Orçamento Municipal com a população

CML aprova SIMAR

A Câmara Municipal de Loures promoveu, de 17 de setembro a 3 de Outubro, sessões públicas, em todas as freguesias do concelho, com o intui-to de debater com os habitantes o Orçamento Municipal para 2015. O objectivo das 18 sessões já efectuadas foi ouvir as opiniões e sugestões dos munícipes, dando a conhecer à população a real situação financeira do Município, bem como os constrangimentos existentes à gestão municipal, resultantes das decisões do Governo e da situação económica e social que o país atravessa.Em cada uma das sessões foram apresentadas as prioridades propostas para o próximo ano, abrindo espaço para as opiniões e sugestões da população, de forma a construir um orçamento mais próximo das suas necessidades.Sendo os recursos escassos, a sua aplicação deve ser transparente e a sua gestão rigorosa, com objectivos bem definidos, promovendo-se, assim, a participação democrática em decisões da maior importância na vida do concelho de Loures.Em Moscavide e Portela as sessões foram profí-cuas, tendo a assembleia questionado várias das opções, assim como sugerido outras medidas.

A Câmara Municipal de Loures aprovou, no dia 24 de Setembro, as propostas finais para a criação dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR).

Em reunião extraordinária o execu-tivo camarário aprovou também a nomeação dos dois representantes da autarquia no novo conselho de administração dos SIMAR.

No decorrer da discussão das pro-postas, Bernardino Soares, presi-dente da Câmara de Loures, lem-brou que "este é um momento importante na vida do concelho, sendo o fim de um processo que marca este mandato". Desta forma, acrescentou, "conseguimos garantir que a gestão pública seja a melhor para acudir às necessidades da população".

Depois desta aprovação, que decor-reu em simultâneo em Odivelas, o processo segue agora para as respetivas assembleias munici-pais, para posterior publicação em Diário da República. No dia 25 de Setembro realizou-se a primeira reunião do novo conselho de admi-nistração dos SIMAR, que aprovou os tarifários e o regulamento da empresa.

O processo regressou às câmaras municipais a 8 de Outubro, para aprovação dos tarifários e do novo regulamento. Os SIMAR de Loures e Odivelas deverão estar a funcio-nar em pleno até 15 de Outubro.

Mel de Cicuta

A idade do gelo

Quando nascemos respiramos de forma abdominal. Quando crescemos passamos a respirar de forma toráci-ca ou clavicular, indiciando maiores níveis de stress e um menor aprovei-tamento dos nossos pulmões.Quando nascemos, sorrimos e rimos de forma natural. Quando crescemos, muitas vezes, perdemos a vontade de rir… Em certos locais de trabalho, as pessoas contrariam o riso, o sorriso… acham que é perda de tempo…Quando crescemos ficamos sérios e trabalhadores, esquecemos a verda-deira essência da vida. O caminho para o bem-estar.Estudamos e usamos essa formação como uma “arma”, a arma que arre-messamos num mercado de concor-rência em que nos induzem a lutar por um posto de trabalho. A lutar por bens materiais, a lutar por algo que não nos serve. Que nos tira o sorriso, que nos tira anos de vida, que nos castra os sonhos.Construímos uma sociedade bélica sem que, na verdade, sirva à maioria.Criamos uma sociedade que nos dá umas tréguas à nascença e umas tréguas à partida… e mesmo isso só as sociedades com mais poder econó-mico, que são… a minoria.Passamos a maior parte do nosso tempo numa idade do gelo… Passamos a maior parte do tempo estupidificados em nós. Sem que con-sigamos de forma colectiva dar um rumo verdadeiramente mais justo à sociedade. “É assim...”, dizem-nos…E muitos de nós acreditamos no que nos dizem.Confúcio afirmava “Exige muito de ti e espera pouco dos outros. Assim, evita-rás muitos aborrecimentos”.Baixar as expectativas, trabalhar a fazer o que gostamos mesmo que seja menos remunerado, pensarmos nos que amamos e nos amam, contribuir não só para o PIB mas também para a acção social, tudo isto nos engrande-ce, mesmo que não tenhamos dinheiro para todos os gadgets.Sim, pode parecer estúpido mas acho que podemos rir mais, trabalhar em coisas que nos fazem mais felizes e ter menos coisas que nos desfocam da felicidade. Ria, respire abdominalmente e, acima de tudo, como dizia Raúl Solnado, «Façam o favor de ser felizes».

Filipe EsménioComunição

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9MPCARTOON

AF_AA3_Limo_ExpocarExpo_126x170.pdf 9/12/14 5:43:34 PMAF_AA5_mapa_ExpocarExpo_126x170.pdf 9/12/14 5:49:11 PM

Bruno BengalaCartoonista

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10 MP OPINIÃO

O governo determinou, no iní-cio deste ano, a abertura do debate com vista à revisão do sistema de promoção e proteção das crianças e jovens em risco e do regime jurídico da adoção. Nos passados dias 2 e 3 de outubro decorreu o I Congresso Intermunicipal de Proteção de Crianças e Jovens, organizado pelas Câmaras Municipais de Esposende, Barcelos e Vila Nova de Famalicão com o objetivo de contribuir, com especialistas de

várias áreas e, nomeadamente, com trabalho no terreno, para a reflexão que pede a reforma daquelas leis. Foram levantadas muitas questões, desde o salien-tar das boas práticas (em termos de democraticidade e organiza-ção, por exemplo) das comissões de proteção de crianças e jovens a alguns aspetos a melhorar, por exemplo, nos processos que seguem para tribunal. O tema, no entanto, que julgo mais preocu-par cidadãos e cidadãs que são

leigos nestas matérias é o siste-ma “enraizado” de adoção que temos em Portugal. Um sistema em que a adoção ou a coloca-ção em famílias de acolhimento temporário são muito desprivi-legiadas comparativamente com a institucionalização ou o retor-no à família de origem (mesmo com a manutenção do perigo!). Os processos de adoção são de tal maneira morosos que podem durar 2 a 5 anos, por vezes decorrendo, entre o seu início e

fim, períodos fundamentais do desenvolvimento da criança ado-tada, nos quais o cuidado e o afeto individualizado fazem toda a diferença. Uma investigadora nesta área contava-me que no estrangeiro o choque é extraor-dinário quando relata a realidade portuguesa. Diz-se em surdina que a manutenção deste status quo é de interesse das próprias instituições de acolhimento, por-que recebem “à cabeça”. Uma técnica relatava-me que entre juí-

zes há ainda quem dê primazia à “família” biológica, como um valor em si, e nem um processo tem o resultado de institucionalização e/ou adoção. A pergunta que é urgente repetir: o que justifi-ca verdadeiramente este tipo de políticas quando a investigação indica tão claramente que é do superior interesse de uma crian-ça ou de um jovem em perigo ser acolhido numa família, seja temporária ou definitiva, em detri-mento da institucionalização?

Rita PaulosDiretora da Casa Qui - Associação

de Solidariedade Social

A Secundarização da “Família”

As farmácias Paula de Campos da Portela, Ascenso e Zira dos Olivais e Varela de Moscavide acabam de lançar a Freemácia Box, uma oferta integrada e gratuita de aconselha-mento farmacêutico que tem como objetivo responder às dúvidas mais comuns dos clientes em áreas espe-cíficas: a saúde oral, a beleza do rosto, a acne, a saúde do coração, a gravidez e a maternidade.Cada Freemácia Box contém um folheto com informações e suges-tões relevantes, amostras de pro-dutos e vales de desconto para pro-dutos e serviços relacionados com cada um dos temas, e estará dispo-nível em todas estas Farmácias.O Grupo Freemácia, que integra as referidas farmácias, tem tido um papel ativo nas comunidades onde se insere, nomeadamente através do desenvolvimento e participação em sessões de esclarecimento nas

escolas e bibliotecas, apoio a even-tos das paróquias locais, parcerias com IPSS e dinamização do comér-cio local. A Freemácia Box é mais uma iniciativa que se enquadra no espírito de Missão deste Grupo, dedicado ao serviço de aconselha-mento farmacêutico.“A Freemácia Box é um produto desenvolvido com a participação dos nossos farmacêuticos, ao longo de um ano. Mais do que dispensar medicamentos, entendemos que o farmacêutico tem um papel funda-mental na promoção de hábitos sau-dáveis de vida. Queremos que as nossas farmácias reflitam esta visão e assim nasceu a Freemácia Box: é a materialização do conhecimento técnico dos farmacêuticos, num pro-duto gratuito, à disposição da comu-nidade.”, referiu Pedro Campos, gestor do Grupo Freemácia.

Farmácias Paula de Campos, Ascenso, Zira e Varela apresentam projecto inovador de aconselhamento farmacêutico

Freemácia Box dá acesso a produtos de beleza e saúde gratuitos

Troque pontos por produtos na Farmácia As Farmácias Paula de Campos da Portela, Ascenso e Zira dos Olivais e Varela em Moscavide partilham um Cartão de Cliente que permite a acumulação de pontos e a troca destes por uma gama variada de produtos. O Cartão Cliente pode ser solicitado aos bal-cões de qualquer uma destas farmácias gratuitamente.

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11MPBREVES

A Junta de Freguesia ofereceu livros a 60 crianças do 1º ciclo, que por dificuldades económicas teriam difi-culdade em os obter. Uma oferta de cariz social que custou cerca de 4 mil euros. Mas os investimentos na Educação não ficaram por aqui, pois foi colocado um novo parque infantil

na Creche/JI, visto o anterior não cumprir as normas de segurança, num investimento de mais 4 mil euros. Ainda há a acrescer os 5 mil euros gastos em reparações por diversas escolas do 1º ciclo, o que acumulado significa 13 mil euros.

Ainda não está definido qual será o novo horário, mas a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal já têm estado a trabalhar nessa área. O objectivo é tornar este espaço comer-cial mais abrangente e em que todos tenham oportunidade de o frequentar, em especial os que trabalham duran-te o dia. No suplemento da Junta de Freguesia da Portela no Notícias de Loures a presidente, Maria Manuela

Dias, refere o que pretende "temos que abrir áreas novas, mas também manter as áreas já existentes. Vai ter de haver uma mudança de horá-rio, porque aqueles estabelecimentos que estão abertos até às 13 horas não servem os trabalhadores. Porque um trabalhador chega tarde a casa e quando quer ir às compras para casa está tudo fechado, portanto é uma aposta que vamos fazer”.

Freguesia oferece livros a 60 crianças carenciadas

Mercado com novo horário

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12 MP ENTREVISTA

O início

Na Avenida de Moscavide, da União das Freguesias de Moscavide e Portela, no núme-ro 22-A, encontra-se a Farmácia Banha, cujo alvará de constitui-ção data de 1917, sendo assim a farmácia mais antiga da fre-guesia. Maria Fernanda Banha Duarte Castro Fontes, neta do fundador da Farmácia, seguiu as pisadas do avô e do pai e hoje é pro-prietária e técnica da Farmácia Banha.Descreve-se como tímida, mas gosta de comunicar. Arranja com facilidade amigos e ouvir as pes-soas é umas das suas maiores qualidades. O seu genro cha-ma-a “cara de travesseiro”. Às vezes, mesmo com pressa, pára para ouvir qualquer pessoa. É calma e não “desconfia de nin-guém, sendo por vezes um defei-to”, afirmou.O seu pai, Fernando Duarte, era o mais velho de quatro irmãos e começou a trabalhar muito cedo. Em 1922 principiou a trabalhar na Farmácia Banha como técnico de farmácia e assim foi até à sua morte. O pai da actual proprietária da Farmácia Banha teve um papel fundamental na imagem da Farmácia, sendo conheci-do como o “médico da terra”.

“O meu pai não era uma pes-soa faladora, mas era divertido. Gostava de estar perto das pes-soas, ajudou muitos utentes em questões financeiras e também era um bom conselheiro. A sua personalidade ajudou muitos a tornarem-se bons profissionais”, contou Maria Fernanda Banha. A proprietária e técnica da Farmácia Banha cresceu a aju-dar o pai e “quando era miúda achava engraçado vir encher as caixinhas, pois era o que podia fazer decentemente”.

A paixão pelas CiênciasFarmacêuticas

Licenciada em Farmácia, Maria Fernanda Banha começou os pri-meiros anos em Lisboa, mas con-cluiu os estudos na Universidade do Porto. “Tinha muitos amigos em Lisboa e quando fui para a Universidade do Porto, ia com algum receio mas vivi os melho-res anos da minha vida. Fez agora 60 anos que terminei a última cadeira e, ainda hoje, a Universidade do Porto me envia o boletim. Sinal que se interes-sam realmente pelos alunos”, contou. Tornou-se assim colega de tra-balho de seu pai “ e foi um orgu-lho trabalhar ao seu lado. Tenho muito orgulho em dizer que sou filha dele”. Quando começou a

exercer a profissão não lhe surgi-ram complicações técnicas, mas apareceram dificuldades em ver utentes repetindo situações erra-das, sem entender a razão.

A vontade de ajudar

Residente em Moscavide, sem-pre procurou estar disponível para apoiar todos os que pre-cisassem, dando continuidade aos desígnios de seu pai com o LEMA DA AJUDA, na resolu-ção das inúmeras dificuldades com que se deparam os seus utentes, muitas vezes ligadas à questão financeira. “Procurei sempre ajudar dentro das pos-sibilidades. Antigamente o meio era mais pequeno, podendo chegar a todos. Hoje num meio maior é mais complicado. Nunca nego um conselho e fico contente quando sinto que ajudei alguém. Em relação à parte financeira, nos dias que correm é bastante pior, mas também é preciso ter cuidado, há situações que sei que são complicadas e fecho os olhos. Há coisas que não me custam nada”, sublinha Maria Fernanda Banha. Aos 82 anos a sua determinação, disponibilidade e coragem são balizas de actuação. Assegurou sempre turnos nocturnos e só recentemente abdicou desta fun-ção. “Fiz em Abril 82 anos e

decidi que era o último turno nocturno. Sempre gostei de os fazer, sou uma pessoa da noite, mas hoje já me custa. Gostava muito de fazer turno à noite, porque os problemas são mais fáceis, não há telefones, ninguém nos chama”, sublinhou a farma-cêutica. Recordou um dos episódios que aconteceu quando fazia turnos nocturnos. “Houve uma vez que me apareceram à porta da Farmácia uns rapazes entre os seus dezanove/ vinte anos com um ferimento. Mostraram-mo e disse-lhes que não podia abrir a porta, mas dei-lhes o material necessário e recomendei uma ida ao hospital. Passados uns dias, apareceram-me aqui na Farmácia todos recompostos e disseram-me: Muito obrigado, nunca mais nos vamos esque-cer. São estas atitudes que são agradáveis de ouvir”. Mãe de 2 filhos e avó de 4 netos, Fernanda Banha privilegia o contacto directo com as pes-soas, considerando-o a melhor forma de prestar serviço público. Actualmente, prefere o “trabalho de bastidores”, devido às difi-culdades em ouvir e porque há muito trabalho que precisa de ser feito, mas ainda há utentes que preferem ser atendidos pela “Menina Fernandinha”. “As pes-soas conhecem-me desde miúda

e há uma relação de confiança de muitos anos, mas também já lhes procuro mostrar que tenho uma equipa fantástica e compe-tente”.

Carreira profissional

A consolidação da sua carreira profissional dá-se pela colabo-ração com especialistas nacio-nais e estrangeiros, em trabalho na área da saúde não tendo nada escrito. “Tudo o que fiz foi em modo voluntário, mas o trabalho que mais me marcou foi numa ida com o meu marido a Nova Iorque, ia fazer umas con-ferências e eu fiquei no campus. Encontrei um rapaz açoriano a trabalhar com um rapaz america-no e outro canadiano em assun-tos relacionados com a Genética. Os livros estavam traduzidos em Francês e, como dominava bem a língua, pediram-me para aju-dar. Apesar de não ser relacio-nado com a minha área, li e con-tribuí da melhor forma que pude. Durante muitos anos colaborei para a investigação deles em Portugal e graças às leituras que fiz, alarguei os meus horizontes. Devido a este trabalho percebi as dificuldades de uma investi-gação e hoje quando oiço que um medicamento é caro, começo a pensar no trabalho que existiu até finalizar-se.”

Maria Fernanda Banha foi condecorada pela Câmara Municipal de Loures com a Medalha de Honra do Concelho. Este foi o pretexto para a entrevista à proprietária da farmácia mais antiga de Moscavide, o alvará data de 1917. Uma conversa onde Fernanda Banha, com 82 anos, ainda demonstra grande dinamismo e vontade de ajudar o próximo, um conceito que herdou do pai.

“Fico contente quando sinto que ajudei alguém”

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13MPENTREVISTA

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Condecoração

A farmacêutica Maria Fernanda Banha Duarte Castro Fontes foi condecorada com a Medalha de Honra do Concelho no 128º aniversário, celebrado no dia 26 de Julho, junto aos Paços do Concelho.Foi a primeira vez que Maria Fernanda Banha foi distinguida com a Medalha de Honra do Concelho e, nas suas palavras, a noite “ foi vivida com muita alegria e junto da família”.“Foi uma honra receber a medalha. Nessa noite senti-me uma pessoa importante e, principalmente, feliz, porque vi a minha família muito satisfeita com esta conde-coração.”A medalha para Fernanda Banha tem um valor especial, porque sentiu que satisfaz todos os seus utentes. A actual proprietária da Farmácia ainda sublinha: “a percepção de que não fui eu que fiz algo heróico, mas sim a Farmácia que sempre se preocupou em estar disponível para os seus utentes. É um orgulho esta condecoração, pois sei que estamos a trabalhar com sucesso”. A medalha ficará num quadro, exposta na Farmácia Banha.Ao longo da sua vida já ganhou mais medalhas, mas todas relacionadas com o Liceu ou Universidade. Fernanda Banha chama-lhes as “medalhas dos marrões”. “Não era, nem nunca fui marrona. Tive sorte, gostava das coisas e corriam-me bem, mas claro que sentia orgulho em ser das melhores”.

Moscavide

Residiu sempre em Moscavide e afirmou que “viver em Moscavide é óptimo, fica à beira de Lisboa e é uma terra pequena, em que as pessoas se conhecem. Até as novas etnias integraram-se bastante bem”. A farmacêutica conta ainda que tem um amigo holandês, que quando conheceu Moscavide, ficou encantando e já lhe prometeu, quando se reformar, que a sua direcção é em sentido a Moscavide.

Futuro

E para o futuro? Maria Fernanda Banha espera continuar, mas abrandar um pouco. “Não posso estar a trabalhar sem-pre até às duas da manhã. Estou habitua-da a ter horas e responsabilidades, mas tenho que recuar. Parar é que nunca, dá para passear e trabalhar ao mesmo tempo. O que mais gosto é de viver”.

Ana Rodrigues

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14 MP ACTUALIDADE

Muitas são as artes marciais importadas. Em que é que con-siste o Jujutsu e porquê na nossa freguesia?O Jujutsu é uma das mais antigas e completas artes marciais existentes. Foi a arte marcial desenvolvida pelos Samurais do antigo Japão que está na origem do Judo, do Karaté Wado Ryu e do Aikido. Embora o projecto juventude, é assim que o chamamos, tenha surgido este ano, o Jujutsu já existe na Freguesia há mais de 30 anos, já passaram pelas nossas escolas mais de 500 alunos da fre-guesia de Moscavide e da Portela e freguesias vizinhas. Alguns dos nossos mestres mais graduados são filhos desta magnifica Freguesia.

Mencionou o projecto juventude, em que consiste e porque é que tem tido tanta aderência?Ao longo destes últimos anos as famílias portuguesas foram forte-mente afectadas pelas dificuldades económicas que todos conhecemos, como consequência observámos que uma grande parte das crianças fre-quentavam os nossos DOJOS (local para a prática de artes marciais) deixaram de o fazer. Sabendo nós das mais-valias, da prática do des-porto em geral e das artes marciais em especial, não poderíamos deixar de fazer qualquer coisa. Todos nós temos a obrigação de fazer algo para proporcional melhores condições de vida às crianças, no nosso caso procuramos que as crianças tenham acesso ao desporto e às artes mar-ciais.Neste sentido, estabelecemos um protocolo com o nosso principal DOJO e arrancámos com este pro-jecto piloto. Atualmente, este pro-jecto, consiste em oferecer aulas gratuitas para as crianças dos 1º e 2º ciclos, o único custo existente será a quota anual da Federação, que inclui o seguro desportivo e um Quimono (fato para a prática deste desporto).No caso do 3º ciclo, até aos 15 anos, as crianças terão um desconto de

50% sobre a mensalidade do DOJO.

Ainda têm lugar para mais crian-ças?Começámos a apresentar este pro-jecto junto da Junta de Freguesia de Moscavide e da Portela, nas esco-las da Freguesia e das Associações de Pais em meados de Agosto. Naturalmente foi muito bem acolhido por todos e agora com o início do ano lectivo as crianças começaram a aparecer, têm experimentado e acabam por ficar.O factor crítico de sucesso deste projecto foi o investimento feito no DOJO do Mestre Luís Fernando, nos Bombeiros da Portela (Piso -1). O DOJO foi totalmente renovado e está actualmente totalmente dedicado à prática do Jujutsu.Temos ainda alguns lugares disponí-veis, não muitos, mas se confirmar-mos o sucesso desta acção, temos intenção de o alargar o projecto a outros DOJOS.

As crianças do 1º ciclo são muito jovens, não corremos o risco de aumentar a agressividade das crianças?De todo, não corremos risco nenhum. As crianças mais novas, principal-mente os rapazes, lutam naturalmen-te entre si, faz parte do seu cresci-mento e afirmação como membros da sociedade. A partir do momento em que têm um espaço próprio para o efeito, naturalmente e gradualmen-te vão deixando de o fazer fora deste espaço.Também temos de perceber que as técnicas marciais vão sendo ensina-das ao longo do crescimento natural das crianças. Para as crianças mais novas, incidimos sobre o aumento dos níveis de resistência, da força e flexibilidade, ao mesmo tempo que proporcionamos o enriquecimento motor, melhorando a sua condição física.Sendo uma arte marcial japonesa, permite o contacto com os princípios éticos próprios da modalidade, pro-

move comportamentos que o valori-zam humana e socialmente como o caso da saudação aos colegas de treino, assim como aprende todos os códigos de conduta e honra que são muito próprios desta cultura.Temos tido muito sucesso com crian-ças desde as idades mais tenras até à adolescência.

Sendo este um projecto que pro-porciona ensino gratuito para crianças, funcionará somente este ano? Que garantias temos de que haverá continuidade para os próxi-mos anos? Vocês têm algum apoio financeiro que garanta a continui-dade nestes moldes?A nossa ideia é ter um projecto de longa duração. A questão que nos coloca também foi colocada por nós quando começámos a pensar nesta acção. Este projecto só é viável enquanto o DOJO onde ele funciona for economicamente sustentável, que é o caso deste DOJO, que já existe há muito anos o que proporciona um bom equilíbrio.Por isso só avançamos com este DOJO, os restantes ainda têm um caminho a percorrer. Mas lá chega-remos.Mencionou a questão dos apoios, mas não existe qualquer apoio finan-ceiro, é totalmente financiado por nós. O único apoio, se assim o pode-mos chamar, incide sobre a divulga-ção do projecto e do trabalho que temos vindo a realizar.

Para além desta iniciativa, existe mais alguma que envolva a socie-dade da Freguesia?Temos mais umas surpresas que irão arrancar ainda este ano, já não no âmbito das artes marciais, mas ainda é cedo para revelar. Estamos a traba-lhar com a Junta de Freguesia antes de podermos torná-las públicas. Mas não tenham dúvidas que serão de alto valor acrescentado para os habi-tantes da Freguesia.

Pedro Santos Pereira

”O Jujutsu é uma das mais antigas e completas artes marciais existentes”

O Jujutsu está em Moscavide e na Portela, mais precisamente no piso -1 do edifício dos Bombeiros. Fomos falar com João Ribeiro, um portelense que é o presidente da Direcção da Federação Portuguesa de Jujutsu, uma entidade cuja sede é na Portela.

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15MPACTUALIDADE

Primeiro Hombu Dojo do País na PortelaO Jujutsu é uma das mais antigas e completas artes marciais existentes. É a arte marcial desenvolvida pelos Samurais do Antigo Japão que está na origem do Judo, do Karaté, do Wado Ryu e do Aikido. A Federação Portuguesa de Jujutsu e Disciplinas Associadas está sediada no nosso concelho, mais concretamente no edifício dos Bombeiros Voluntários de Moscavide e Portela. No passado dia 27 teve lugar neste local a inauguração do Hombu Dojo, o único em Portugal, que teve uma cerimónia tipicamente japonesa seguida de estágio multidisciplinar. Um evento que contou com representantes da Embaixada do Japão, da Câmara Municipal de Loures, da Junta de Freguesia de Moscavide e Portela, com quem assinaram protocolos e do senhorio, os Bombeiros Voluntários de Moscavide e Portela. Este Dojo estará a cargo do Mestre Luís Fernando.

No âmbito do programa especial para crianças, a FPJDA está a promover a prática do Jujutsu para crianças do 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico com as seguintes condições: Aulas de artes marciais sem qualquer mensalidade (1º e 2º ciclos) – 2x semana. Mensalidade com desconto de 50% (3º ciclo, até aos 15 anos inclusive) – 3x semana. Oferta de Quimono para a prática da modalidade. Oferta do seguro de prática desportiva. Pagamento apenas de Quota anual da FPJDA.

Artes Marciais para Crianças

JujutsuO Jujutsu é uma arte marcial de ele-vado valor educativo. O praticante de Jujutsu, para além de melho-rar a sua condição física, contacta com os princípios éticos próprios da modalidade, adopta comporta-mentos que o valorizam humana e socialmente, como o caso da sau-dação aos colegas de treino, assim como aprende todos os códigos de conduta e honra que são protago-nizados pelos samurais. O Jujutsu, sendo uma arte marcial originária de muitas outras (Judo, Karaté, Aikido, etc.), tem por objetivo a defesa pessoal do indivíduo, que consiste em vencer o adversário através da utilização de técnicas de murros e pontapés, de projecção, imobilização e estrangulamento e de luxação da articulação. A prática do Jujutsu desenvolve altos níveis de resistência, força e flexibilidade, ao mesmo tempo que proporciona a aquisição motora de técnicas efi-

cazes de defesa pessoal, aumenta exponencialmente a autoconfiança. O Jujutsu é um estado de espírito e uma Filosofia de Vida. A Federação Portuguesa de Jujutsu e Disciplinas Associadas (FPJDA) é uma entidade sem fins lucrativos, tem como objectivo a divulgação e a prática das Artes Marciais tradicio-nais japonesas, com uma experiên-cia de mais de 30 anos de existên-cia e de gestão técnica de clubes de artes marciais. Agora desenvolveu um programa especial dirigido às crianças, permitindo o ensino gra-dual e evolutivo das técnicas mar-ciais, para que os seus praticantes aprendam técnicas ajustadas à sua idade e que lhes proporcione o melhor equilíbrio ao longo do seu crescimento como pessoa e mem-bro ativo da sociedade.

Pedro Santos Pereira

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16 MP PSICOLOGIA

Maria Margarida OliveiraPsicoterapeuta

Esta é a problemática da Vítima/Manipulador, uma realidade de agora, graças a Deus, bem divulgada, falada e estudada na nossa cultura Ocidental.Se esta estatística popular – meio por meio – está certa, não sabemos! É um conhecimento adquirido através dos séculos de vida coletiva.Mas o que já sabemos é que não existe vítima sem manipulador. Quando me queixo, faço-o de alguém ou de alguma circuns-tância e situação. Se me queixo de mim mesmo, entro no campo da psicopatologia designada por masoquismo – prazer em sofrer -, o que constitui o fim de uma ação prolongada de manipulação por parte de alguém, que pode ser um dos progenitores. A situação de manipulação está envolvida numa espécie de penumbra, que envolve a vítima numa confusão de sentimentos e de ideias, o que a torna bem difícil de discernir. Para o mani-pulador a situação é premedita-da, é consciente. Ele sabe o que vai fazer e como o vai fazer! Ele engana verdadeiramente!

Mas para esta desigualdade e diferenciação de papéis nas relações humanas, têm sido dadas muitas explicações através dos tempos, tendo-se assim criado uma espécie de mitos que importa, em primeiro lugar, tornar conscientes:

1º - “Sempre houve ricos e pobres!”. Assim o pobre, o que sofre, tem que aceitar essa ine-vitabilidade e pouco há a fazer! Os ricos são necessários pois sem eles não haveria trabalho e consequentemente “pão”! Há mais de um século que Karl Marx, e outros historiadores e economistas, mostraram e con-firmaram cientificamente, que os ricos existem porque “roubam” aos pobres, não lhes pagando o justo pelo seu trabalho. E que o dinheiro gera dinheiro entran-do numa espiral demoníaca, que não olha a meios para chegar aos seus fins – ser cada vez mais rico -. Em que o que está em jogo é uma ausência de valores humanos básicos, como o respei-to pela vida do outro ser humano – “não matarás” -.

2º - “Que os pobres terão a sal-vação depois da morte”, o que poderá estar vedado aos ricos. Este aproveitamento falacioso

das palavras de Cristo sobre a Felicidade (Lucas, 5), procu-ra tranquilizar e domesticar os pobres e nada preocupa os ricos que se encontram pouco crentes da existência do Reino de Deus, ou da vida depois da morte. Como se Cristo viesse validar a situação de pobreza e não fosse verdadeiramente sensível à injustiça e à falta de moralidade dos seres humanos! Essa foi a sua maior luta – humanizar esta Terra -.

3º - “O sofrimento é o melhor caminho para a salvação huma-na”. Aqui confunde-se a evolução espiritual com a evolução mate-rial. O sofrimento do corpo, das relações humanas e sociais, con-duz inexoravelmente à doença e não à evolução. E o ser humano doente e pobre fica ainda mais à mercê dos outros! E isso é usado pelos manipuladores de uma forma consciente.A Psicoterapia, ao longo de mais de um século de existência, conhece bem o sofrimento da alma que é manipulada e que não encontra forças para evoluir.

Os maus tratos, desde o nasci-mento, vão destruindo a alegria e felicidade do ser humano. Isso era feito em nome de “educar”, mas o que se pretendia em última instância é que a criança obede-cesse, primeiro aos pais e pos-teriormente ao coletivo. Temos criado assim escravos!

Mas na sua essência da relação individual, como se caracteriza esta – vítima/manipulador?

1ª - A primeira característica é que esta relação se estabelece através de uma espécie de íman, de atração, assim sendo mais do campo energético do que mate-rial. Como se diz, “os opostos atraem-se!”

2ª – Ambas as partes se pro-põem salvar a outra! A vítima capta o sofrimento intrínseco do manipulador – que nada mais poderá ser que a sua projeção -, e dispõem-se a ajudá-lo, não tendo consciência do preço que terá de pagar. O manipulador capta que essa poderá ser a pessoa certa para atingir os seus

propósitos e objetivos, mas sabe que terá de mentir e de fingir perante a vítima para alcançar os seus fins. O seu fim é assim convencer e convencer-se que a sua cosmovisão é a certa que o Bem não existe. Mais, que ele está acima de qualquer poder e tudo fará para o ter em absoluto.Existe assim, na nossa perspe-tiva, um problema emocional e ético neste tipo de relação. Da parte da vítima uma muito baixa auto estima e mesmo depressão reativa, que lhe dá uma procura incessante de amor, sacrifican-do mesmo os seus valores em troca de algum afeto; da parte do manipulador uma quase ausên-cia de sentimentos e mesmo de emoções o que o coloca muito próximo da psicopatia.Assim, para a vítima, só o Amor a pode curar! E para o manipu-lador?

3ª A relação é vivida sob a égide do medo. Quando a vítima entre-ga a sua alma ao manipulador, é possuída, sem disso ter cons-ciência, por um receio que se vai transformando em medo e

por uma quebra da sua energia, como se esta fosse, ou seja, sugada, pelo outro. O seu nível mental, afetivo, moral e ener-gético, vai-se nivelando pelo do manipulador chegando quase a identificar-se com este, para seu gaudio, que assim se conside-ra estar certo. O Povo tem um ditado que retrata esta situação - “Junta-te aos bons e serás como eles; junta-te aos maus e serás pior do que eles!”

No nível coletivo esta situação torna-se ainda mais difícil de tornar consciente, mas notáveis progressos se estão a dar com o desmascarar das muitas men-tiras que os políticos, banqueiros e outros homens do poder estão constantemente a infringir-nos.Estamos ainda na denúncia e no apoio nas relações individuais, mas não tarda que estas melho-rias alcançadas ao nível dos indi-víduos se reflitam nos coletivos, como acontece com todos os fenómenos.

Que assim seja!

“Anda meio Mundo a enganar o outro meio!” (Ditado Popular)

Psicologia para todos

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17MPCULTURA

Dá-me a tua lista de exigências, dir-te-ei que és mesmo freak!

João AlexandreMúsico e Autor

O tema não é novo e já, por diversas vezes, fomos confron-tados com a lista de pedidos mais bizarros que alguns artistas fazem para os bastidores dos seus espectáculos.Baseado numa publicação, do semanário inglês New Musical Express, apresentamos aqui alguns desses mais estranhos pedidos, não sem antes refe-rir, que estes artistas oriundos da pop do rock e hip hop são pessoas como todos nós com restrições alimentares, com ou sem religião e hábitos de consu-mo mais ou menos fidelizados. Aliás, uma boa parte dos pedidos destes artistas não é mais que uma lista de compras constituída por guloseimas e álcool, normal-mente muito, das suas marcas preferidas. Tudo normal até aqui. Não tão normal é o que se segue (risos).Van Halen, entre outras exi-gências, pede M&M’s! Nada de

estranho pois não?! Errado pois o pedido tem um aviso expresso para retirar todo e qualquer M&M castanho!Prince, por seu turno, exige a presença continuada de um médico, que lhe administre várias seringas de vitamina B12. A vita-mina anti-depressão e envelhe-cimento.Eminem não faz nenhum espec-táculo sem a companhia da sua carpa de estimação, tendo inclu-sivamente num festival requerido a construção de uma lagoa de madeira.Jennifer Lopez, apesar de parca nos seus pedidos, J. Lo exige que o seu café apenas seja mexi-do no sentido inverso ao dos ponteiros de relógio.Os fantásticos Mogwai, da Escócia, exigem que seja emol-durada nos camarins a foto da princesa Leia da Guerra das Estrelas.Dos excêntricos Motley Crue vem uma interminável lista de pedi-

dos, entre os quais se destacam uma jibóia com 12 metros, uma metralhadora e o calendário das reuniões locais dos alcoólicos anónimos, a fazer jus ao seu conhecido passado de lança-mento de tv’s pelas janelas dos quartos de hotel onde estavam alojados.Marilyn Manson, que não é pro-priamente o artista mais con-vencional do planeta pede uma acompanhante careca e des-dentada. Além disso o camarim deverá manter-se a temperaturas próximas dos 0 graus.Mais previsíveis os pedidos de Mariah Carey, Beyoncé ou Barbra Streisand a requererem, respectivamente, papel higiénico cor-de-rosa, papel higiénico ver-melho e pétalas de rosa a cada descarga de autoclismo, embora no caso da primeira se junte o pedido de coelhinhos, gatinhos e cachorros reais para decoração do camarim.Se James Blunt nos seus discos

aparenta um ar clean, polido e quase “betinho”, quando se trata de pedir a “coisa” muda de figura e por isso no camarim se exi-gem 120 cervejas, 12 garrafas de cidra, 4 garrafas de vodka, 3 de vinho branco e 2 de champagne.Trent Reznor dos Nine Inch Nails, banda associada a um rock alter-nativo quase industrial, requer 2 pacotes de farinha Maizena mas não para comer, são antes para ajudar a despir as justas calças de cabedal.Para os Stereophonics tudo tem de ser esterilizado pois os rapa-zes são reis das alergias.Há também um episódio caricato acontecido com os Metallica que, em 1991 no Rock in Rio, queriam gravar um videoclip com prosti-tutas no cais do porto do Rio de Janeiro. Apesar dos avisos da organização eles insistiram na realização do vídeo e quando as prostitutas, umas senhoras gor-das e desdentadas, viram aque-les rapazes altos e loiros, corre-

ram freneticamente atrás deles e foi ver então aqueles rockers metálicos a fugir, correndo para o carro, desesperados, com medo das prostitutas.Elton John vai pelo detalhe de exigir camarins alcatifados e à temperatura de 19 graus, um outro com espaço para 10 malas gigantes, 40 kg de gelo e toalhas de linho nas mesas.Já mais recentemente no Rock in Rio Lisboa, os Rolling Stones exigiram uma pista de atletismo e talvez por isso se mantenham em tão boa forma física.É apenas uma amostra do que é pedido por estes ilustres. Muitas vezes aqui se jogam manobras de marketing idealizadas por managers ou criativos das edi-toras, mas o capricho não é raro nestas estrelas mundiais.

Seja feita a vontade delas!

No passado dia 4 de Outubro o tenor Pedro Tavares foi figura de cartaz no XIII Jantar Concerto da Sociedade Velha Filarmónica Riachense. Um jantar para 340 pessoas em que Pedro Tavares pôs a nu todas as suas qua-lidades vocais, acom-panhado pela Banda da Sociedade Velha Filarmónica Riachense, dirigida pelo Maestro Carlos Manuel Pereira Mendes. Mais uma actuação de suces-so deste habitante da Freguesia, desta feita em Riachos, Torres Novas.Mas para quem tiver interesse em ouvir Pedro Tavares pode fazê-lo todas as sex-tas-feiras, pelas 21 e

30 horas no Hotel Vila Galé Ópera, em Lisboa. Pedro Tavares iniciou-se nas lides musicais, na ordem de São Francisco Xavier aos 15 anos, continuando mais tarde a sua forma-ção em solfejo e piano no Conservatório regio-nal de Loures. Um ano depois, apenas com 16 anos, integra o Coro de Santo António dos Cavaleiros como tenor, sob a regência do maestro José Rocha. Aos 19 anos entra para o Teatro Nacional de S. Carlos, nas aulas de educação vocal sob a orientação do profes-sor e maestro Cortes Medina, com quem tra-balhou nove anos.Continuando a investir na sua carreira musical

frequenta em 2001 um Master Class de canto, realizado pela Escola Profissional de Música de Almada com o maes-tro e professor Helmut Lips. Em 2002, partici-pa num workshop de Canto Gregoriano em Évora organizado pela Escola de Música da Sé de Évora. Durante um ano teve aulas de “Aperfeiçoamento do Canto Lírico” com a professora Anabela Duarte. No ano de 2003 Pedro Tavares integra a Banda Sinfónica da PSP, ao ser convida-do pelo subintenden-te Ernesto Esteves, o maestro titular à época. A não perder, para quem gosta de uma boa voz.

Ninho de Cucos

Os Clark, a banda de João Alexandre, Marco Carvalho, Miguel Sapateiro e Bruno Fernandes continuam na senda de um cada vez maior reconhecimento sustentado em passos e conquistas alcançadas com o último trabalho. O álbum "Bipolar" segue o seu per-curso de afirmação com mais de 12.000 downloads/streaming em todo o mundo. Deste álbum destacam-se dois temas sincronizados em duas tele-novelas portuguesas, actualmente em exibição na TVI. O tema "Brilho assassino" faz parte da banda sonora da novela "Mulheres" e o tema "Peculiar" integra com destaque a novela "Jardins proibidos".

Pode ouvi-los em http://youtu.be/BJ9_3z3VXaA ou www.youtube.com/user/FarolMusica ou www.facebook.com/clarkoficial

Clark em destaque na TVI

Pedro Tavares no Vila Galé Ópera

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18 MP DESPORTO

Proposta de Sócio

Caros leitores, Iniciou-se no passado dia 4 de Outubro mais um Campeonato Nacional da Segunda Divisão de Futsal que conta, pelo primeiro ano, com a participação de 60 equipas, dividas em 6 grupos de 10 equipas cada (à data que escrevo esta crónica ainda não sei qual o nosso resultado e por isso não me pronuncio sobre o nosso início).A Federação Portuguesa de Futebol, quem sabe confundida pelos principescos salá-rios que paga aos seus Diretores (segundo notícias do Correio da Manhã o respon-sável pelo Futsal, Dr. Pedro Dias aufere um salário na ordem dos € 8.150 men-sais, mais despesas), decidiu mais uma vez aumentar os custos de organização dos jogos, nomeadamente os relacionados com policiamento, inscrições, seguros e arbitragem; decisão certamente tomada em prol da modalidade, e como medida de proteção dos clubes com menos recursos. Por isso, este ano, para além dos desafios dentro de campo, teremos que vencer os desafios que se jogam fora dele, o que só será possível através de um enorme espíri-to de sacrifício de todo o grupo de trabalho (jogadores, treinadores e dirigentes). É costume em Portugal agradecer-se às pessoas apenas no fim e, muitas vezes, só quando os resultados aparecem.Eu, porque discordo deste mau hábito, e porque acompanho de forma atenta (como não podia deixar de ser) a nossa equipa, que, relembramos, é composta por pessoas que abraçam esta modali-dade por paixão e muitas das vezes a ela se dedicam depois de um dia inteiro de trabalho, prescindindo do tempo com a família, dos fins-de-semana e até das férias. Permito-me aproveitar estas linhas para agradecer publicamente, em nome da AMP aos nossos Treinadores José Amado, Pedro Mendonça, Nuno Mendes e Tiago Matias pelo profissionalismo, ao nosso Coordenador Armando Jorge pelo seu empenho, aos nossos Delegados Beto e Renato pela sua dedicação, ao nosso fisio-terapeuta Luís Mateus por conseguir, com os poucos recursos de que dispõe, manter os atletas aptos para a competição e claro, aos jogadores pelos sacrifícios diários que fazem na defesa das nossas cores. Por último, mas não menos importante, agradeço também a todas as famílias, que de forma altruísta permitem-nos que conti-nuemos a dedicar grande parte do nosso tempo livre a esta paixão. Faço-o, de forma simbólica, através de um sentido agradeci-mento à minha mulher e aos meus filhos, vítimas, como muitos outros, desta loucura apaixonada.

Rui RegoAdvogado

Director da Associação dos Moradores da Portela

AMP FutsalSeniores

A AMP está inserida na série E no campeonato nacional da 2ª divisão que irá ser disputado, este ano, por 60 equipas distribuídas por 6 séries. As equipas de cada série que terminarem nos dois 1ºs lugares irão disputar a subida de divisão, ficarão doze equipas das seis séries e serão divididas em dois grupos, Zona Norte e Zona Sul. Apenas o primeiro de cada grupo subirá para a 1ª divisão, ainda disputando a final entre eles para apurar o campeão.As restantes 48 equipas disputarão outra fase onde serão divididas também em seis séries. Esta fase será disputada apenas a uma volta e 20 equipas descerão aos distritais.No início do campeonato a AM Portela recebeu o Atlético CP, dois históricos do futsal que já disputaram inúmeros jogos entre si. Podemos afir-mar que já tiveram melhores dias, mas que num passado recente também já estive-ram em pior situação, jogan-do em divisões inferiores à que disputam actualmente, a 2ª divisão nacional. A AMP começou com uma vitória, 3-2 e o golo da vitória a ser obtido no último segundo do jogo. Ainda nesta jornada o Tires venceu no campo do UPVN por 4-3 e o Vinhais, a jogar em casa, ganhou ao Sassoeiros, também por 4-3. Os jogos Matraquilhos-AMSAC e Posto Santo-Leceia foram adiados para 11 de Outubro permitindo assim menos viagens às ilhas porque na 2ª jornada, no dia 12 de Outubro joga-se Matraquilhos- Leceia e Posto Santo- AMSAC. Ainda na 2ª jornada teremos o Tires- AM Portela, duas equipas que venceram os respectivos jogos na 1ª jornada. Mais um teste para a equipa da nossa freguesia.

Juniores

A disputar a divisão principal distrital, a Divisão de Honra e já com 3 jornadas decorri-das a AMP tem zero pontos. Derrotas em casa com os Leões de Porto Salvo (3-4) e Vila Verde (5-6) e fora contra o Belenenses (1-7). Os resul-tados tardam em aparecer

mas melhores dias virão para a equipa de Kiko.

Juvenis

A disputar a divisão prin-cipal, a Divisão de Honra, esta equipa está também com zero pontos. Derrotas em casa com o Bairro da Boavista (5-8) e Quinta dos Lombos (2-3) e fora contra o Belenenses (0-2). Acácio Santos saberá dar a volta neste momento menos agra-dável e levar a equipa a bom porto.

Luís Bendada

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19MPDESPORTO

Ética no Desporto no Olivais e MoscavideA apresentação do Plano Nacional de Ética no Desporto (PNED) contou com a presença da embaixadora da Federação Portuguesa de Futebol e ex--internacional lusa Carla Couto, o judoca Nuno Delgado e com o Técnico da Direcção Regional de Lisboa e Vale do Tejo do IPDJ, I.P., José Branco.Carla Couto, a futebolista por-tuguesa mais internacional de sempre com 145 jogos, partilhou a sua experiência vivida durante 24 anos afirmando que “durante toda a carreira procurei reger--me por valores que me foram incutidos pelas várias pessoas presentes na minha vida como familiares, amigos, treinadores, colegas e adversários”. Dos vários valores que devem ser praticados no desporto, a

atleta Carla Couto, sublinhou o respeito, a lealdade, o desporti-vismo, a dedicação e a honesti-dade. “Não vou dizer que nunca falhei, mas ter consciência que erramos numa situação esporá-dica é diferente do que fazer isso continuamente no desporto. Em momentos de mais stress, confesso, tive momentos menos bons”, relembra a ex-futebolista.A Educação dada pelos pais às crianças foi um dos tópicos abor-dados durante o evento. A Ética Desportiva não se aplica apenas aos atletas, mas também a diri-gentes, treinadores e, principal-mente, aos pais. É importante que os pais conheçam a Ética no Desporto, porque são eles que educam os seus filhos. O desporto é uma mais-valia nas crianças e nos jovens e para

o seu desenvolvimento devem--lhes ser incutidas boas práticas desportivas.“No nosso país fala-se muito de desporto, mas é preciso praticar mais e a solução está em cada um de nós. Temos de fazer com que o outro sinta vontade de praticar desporto. Principalmente se forem os nossos filhos”, disse Nuno Delgado, antigo judoca olímpico. Sublinhou ainda que “todas as pessoas são atletas nem que sejam apenas atletas da vida. Desde que nascemos temos objectivos, temos conquistas e vontade de ganhar, é assim que vejo o desporto por isso é que o acho fulcral para a nossa for-mação.”Com um ponto final na carreira, Carla Couto salientou que no

“feminino só dedicar não chega. É preciso força para depois do trabalho conseguir treinar. É uma modalidade muito amadora e em muitos grupos faltam condições para estar a 100%. Acreditar e, se são felizes a jogar futebol, continuem e desfrutem, porque quem trabalha e se dedica é recompensado. Sempre sonhei, e com trabalho e dedicação con-quistei. Não é fácil estarmos inse-ridas nesta modalidade, mas não é impossível”.A mensagem que se quis trans-mitir aos jovens é que “o desporto é uma ferramenta extraordiná-ria de inserção na sociedade. Pratiquem desporto e mesmo sem ganhar, fazer parte deste meio já é uma conquista/vitória”, reforçou José Branco.O evento contou ainda com

demonstrações e zonas de experimentação de algumas das modalidades desportivas que podem ser praticadas na zona oriental de Lisboa.

O PNED

O Plano Nacional de Ética no Desporto (PNED) é um conjunto de iniciativas estruturadas e pla-nificadas, que visam divulgar e promover a vivência dos valores éticos inerentes à prática despor-tiva como a verdade, o respeito, a responsabilidade, a amizade, a cooperação, entre muitos outros. A assimilação destes valores e a sua vivência na prática despor-tiva é o que se pretende com o PNED.

Ana Rodrigues

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20 MP SAÚDE

A gripe é uma doença contagiosa provocada por um vírus transmis-sível pessoa-a-pessoa por contacto com par-tículas de saliva, cujos sintomas mais frequen-tes são a febre de início súbito, acompanhada de sensação de mal-estar generalizado e/ou dores no corpo. Pode ter com-plicações graves como a pneumonia, particular-mente nos idosos e nal-guns doentes crónicos.O método mais eficaz de evitar esta doença é a vacinação. A vacina

contra a gripe sazonal é gratuita para todos os cidadãos com idade igual ou superior a 65 anos e para os doentes hemo-dialisados, sem neces-sidade de receita médi-ca ou de pagamento de taxa moderadora. A campanha de vacina-ção iniciou-se no mês de Outubro e decorre até ao final de Dezembro. Os utentes devem dirigir-se à sua unidade de saúde, na UCSP Moscavide a campanha decorrerá todos os dias das 9h-13h e das 13h30-16h30.

O Hospital Beatriz Ângelo foi o anfitrião das come-morações dos 35 anos do Serviço Nacional de Saúde (SNS). No Auditório do HBA foram apresentados os resulta-dos do estudo "Evolução dos Indicadores de Saúde ao longo dos 35 anos do SNS". Com a presença de Bernardino Soares, Presidente da Câmara Municipal de Loures, Célia Cravo, Vogal da ARS-LVT, a Dra. Ileine Lopes, Directora Executiva do ACES Odivelas-Loures e Artur Vaz, do Conselho de Administração do HBA, formaram uma mesa que sublinhou a importância do SNS para os portugue-

ses, ressalvando a saúde como um bem precioso a que todos devem ter acesso. Após esta pri-meira fase foi apresen-tado um estudo da Prof. Doutora Paula Santana da Universidade Coimbra sobre a evolução nesta área nos últimos 35 anos. A apresentação foi efec-tuada pela Dra. Ângela Freitas, que descreveu as várias alterações, tanto a nível de doenças como de cuidados médicos nos últimos 35 anos. O ponto forte foi a descida da mor-talidade infantil, um dado que põe Portugal como um dos países mais evo-luídos no mundo neste indicador. Também foram

comparados dados locais e ficou a saber-se que a diabetes, a morte por falta de cuidados médi-cos primários, o aumen-to do consumo de taba-co e álcool no concelho de Loures aumentaram acima da média nacional nos últimos anos. Dados preocupantes da saúde dos lourenses, que nos devem levar a reflectir. Quando questionada pelo NL sobre a forma como as autarquias (município e freguesias) poderiam ajudar na prevenção des-tas situações, a vereado-ra Maria Eugénia Coelho, presente na plateia, fez questão de referir que pela parte da Câmara já

existe essa preocupa-ção. Deu como exemplo a ementa das escolas sobre a égide do municí-pio, que foram elaboradas por nutricionistas ao servi-ço da edilidade, de forma a que fossem equilibra-das e prevenir a diabe-tes. Referiu também que a Saúde deve continuar a ser uma preocupação do Estado, pois os muni-cípios não têm condições para a suportar. A comen-tar este estudo estiveram presentes o Prof. Doutor Rui Maio, Director Clínico do Hospital Beatriz Ângelo e a Dra. Helena Canada, Presidente do Conselho Clínico do ACES Odivelas-Loures.

No âmbito das comemo-rações do Dia Nacional dos Surdos, 24 de Setembro, a Earthwnd, vem lançou a app 112, sistema de apoio de emergência em botão e videochamada para os cidadãos. Este é um sistema de teleassistência de acesso a todos os cidadãos surdos, s u r d o s - c e g o s , idosos, com defi-ciência e sem defi-ciência. Uma aplica-ção que pode salvar vidas em qualquer hora

e em qualquer lugar, em todo o mundo.Para mais informações fica aqui o website: www.app112.pt

Obesidade

A obesidade é uma doença crónica e um importante factor de risco modificável para inúmeras doenças como a dia-betes mellitus, a hipertensão arterial, a doença coronária, o refluxo gastro-esofágico, a litíase da vesícula biliar, o fígado gordo, a osteoartrose, a síndrome da apneia no sono, vários tipos de cancro (colo-rectal, da mama e do pâncreas entre outros) e doença psicossocial pelo seu estigma.Resulta do aumento do peso para valores superiores ao desejado para determinada estatura. Para quantificar utiliza-se o índice de massa corporal (peso/estatura2), pois apresenta uma boa correlação com o risco cardio-vascular; o excesso de peso é definido por um IMC entre 25 e 29,9 kg/m2 e a obesidade por IMC maior ou igual a 30 kg/m2. Na maioria dos casos a obesidade não tem uma causa médica, resulta do aumento da ingestão de calorias e da vida sedentária. Quando ingerimos mais calorias do que as que gastamos, no nosso metabolismo basal e nas actividades quotidianas, o nosso corpo armazena este excedente de energia sob a forma de gordura. Quando precisamos de mais energia, a sensação de fome e a actual disponibilidade de alimentos fazem com que, difi-cilmente, o organismo recorra a estas reservas. O tecido adiposo acumula gordura e tem importantes funções fisiológicas (termorregulação, protecção de estruturas, síntese de hormonas, armazenamento de energia), con-tudo quando em excesso provoca alterações metabólicas que favorecem o aparecimento de tensão alta, glicémias alteradas e sobrecarrega as articulações de carga, como as ancas e os joelhos.Para agravar a situação o nosso paladar está vocaciona-do para alimentos doces ou salgados, com alto conteúdo calórico e temos hoje alimentos com valores absurdos de calorias por porção, saborosos e acessíveis. Pedir a opção saudável implica mudar a nossa atitude face à alimentação, reconhecendo ser obeso.Existem suplementos alimentares, supostamente auxilia-res do emagrecimento, no entanto não há evidência da sua eficácia e são inúmeros os riscos destes produtos. Em medicina o cenário não é melhor, com apenas um fármaco a mostrar alguma eficácia e sem efeitos adversos relevantes nos doentes com indicação.Resta a recomendação de sempre, alimentação saudável, com um total de calorias ligeiramente inferior às nossas necessidades, associada a um aumento do gasto de energia através do incremento do exercício físico. Os apoios de nutricionista e do médico assistente são úteis para que as restrições calóricas não resultem em desequilíbrios nutricionais e em mais uma “dieta”, preten-de-se que o plano alimentar de emagrecimento evolua no sentido de uma alimentação adequada e o peso se mantenha normal.Em casos de obesidade grave, associada a múltiplas doenças e a várias tentativas de redução ponderal infrutí-feras, pode estar recomendada a cirurgia bariátrica.Uma palavra final para a prevenção. É necessário ensinar as crianças e os jovens a alimentarem-se corretamente, assegurar que cantinas e estabelecimentos de restaura-ção apresentam nos expositores opções saudáveis, con-sumir em pequenas porções os alimentos mais calóricos e guardar a fast-food e os doces para dias excepcionais.

Rita Manuela SantosMédica

Campanha de vacina da gripe na UCSP de Moscavide

Serviço Nacional de Saúde comemorou 35 anos

Nova app que pode salvar vidas

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21MPCULTURA

Teatro anima MoscavideMais uma vez o Grupo de Teatro Musical da Portela subiu a palco, para interpretar a peça musical “Tanto Mar”, da autoria da Maestrina Maria Salomé Guerreiro. Esta apresentação aconteceu no dia 23 de Setembro, no Centro Cultural de Moscavide, por volta das 15h30m. Esta peça foi criada com base na famosa lenda das algas, que tenta fazer uma homenagem a todos os marinheiros, pescadores e pessoas ligadas ao mar em Portugal. Tentando enaltecer o papel que o mar e as suas gentes lusas têm tido ao longo da nossa história, sendo um tributo à nossa génese, como sendo um povo que esteve, está e vai estar sempre ligado ao mar. O ambiente que se vivia no Centro Cultural de Moscavide era de animação e boa disposição. A sala de espectáculos estava pratica-mente cheia, sendo que o público presente na sala era maioritariamente sénior. O palco, os adereços e os trajes, dos quase 20 actores que compõem este elenco, estavam muito bem apresentados, conferindo a esta actuação uma boa qualidade cénica e teatral. A peça foi sempre acompanhada pela música do ilustre acordeonista José Joaquim Carrilho. O público gostou do espectáculo, aplaudindo o elenco durante toda a duração desta peça musical, chegando mesmo a trau-tear algumas das músicas por todos nós conhecidas. Quando a peça chegou ao final, o elenco recebeu uma grande ovação por parte do público presente em Moscavide. Moscavide que este ano comemora o seu 50º aniversário como Vila. Entre o público estavam pessoas da Portela, de Moscavide, membros do staff da nossa Junta de Freguesia, técnicos que dão apoio a idosos, entre outros. Correu tudo bem. A satisfação entre a assistência e entre os actores era visível. Este tipo de iniciativas é de valorizar, pois aproxima as pessoas e dá mais vida à nossa Freguesia e aos nossos fregueses. Cá ficamos à espera de mais uma bela actuação do Grupo de Teatro Musical da Portela, que tanto tem feito brilhar o nome da Portela por todo o nosso Portugal.

António dos Santos

Tertúlia de poesia no CCPA Charcutaria Le Canard, no 1º andar do Centro Comercial da Portela, está a organizar um jantar e tertúlia de poesia no dia 23 de Outubro, quinta-feira, a partir das 20 horas. O repasto terá como principais actores queijo e vinho, enquanto a tertúlia é livre a todos os participantes. As reservas podem ser efec-tuadas através do nº de telefone 211 932 772 ou pelo e-mail: [email protected]. Uma oportunidade, rara na Portela, para todos aqueles que gostam de poesia disfrutarem e partilharem essa paixão.

No dia 4 de Outubro, pelas 17h00, foi apresentado o livro "Lagoas, Dunas & Diversos" de Luís Boavida, um portelense membro do Grupo Coral da Portela. A apresentação foi feita na livraria "Ler Devagar", no LX Factory em Alcântara e foi efectuada por Luís Filipe Parrado, João Carlos Callixto e, pela esposa, Maria de Lurdes Boavida. O livro, dividi-do em três partes como sugere o título, percorre os lugares-memória do autor, vistos pelos olhos de Lisboa. Luís Boavida descreve-nos o motivo que o levou a escrever esta obra: "Tinha muito material escrito inédito. Contudo, a génese deste projecto não partiu de mim. Gente nova que leu os meus poemas decidiu que os queria publicar, fazer uma edição diferen-te e cuidada e organizar o seu lançamento. Confesso que gosto do livro e gostei do lançamento. Este cru-zar de gerações foi afinal o que fiz durante a minha vida profissional e foi-me grato ver o livro apre-sentado por um ex-aluno e ver músicos jovens a comporem sobre os meus poemas. Juntamente com o coro a que pertenço e que me fez a surpresa de participar no evento. Gosto disto". Quando con-frontado sobre os destina-tários deste livro respon-deu: "É difícil julgar em causa própria. Socorro-me das palavras escritas pelo poeta José do Carmo Francisco, no seu blogue Transporte Sentimental, no dia a seguir ao lança-mento de Lagoas, Dunas & Diversos. E dizia ele “Luís Boavida poderia ter intitulado este livro «Biografia interior», por-que os poemas escolhem na sua tessitura o lado de dentro das coisas e das pessoas, da paisa-gem e do povoamento (..,) um feliz intervalo entre o «sangue pisado» da vida e o «estilo» da literatura.”

Biografia

É alpetriniense, nas-cido em Penamacor, embora passando por Coimbra. Licenciou-se em Filologia Românica, na Universidade de Lisboa e foi professor de Português, Literatura Portuguesa e Francês, no Ensino Secundário. "Lagoas, Dunas & Diversos" é o seu segundo livro, depois do livro de poesia "Alegria Ardente de Mastigar". Colaborou em televisão tendo escrito textos para

o programa da RTP2 "Palavras Herdadas", cujo tema era Literatura Portuguesa. Publicou poe-mas na revista "Colóquio Letras" e numa "Antologia do Desporto na Poesia", organizada pelo poeta José do Carmo Francisco.

A relação com a Freguesia

Quando questionado sobre a relação com a Freguesia é peremptó-rio na resposta "vivo na Portela há 39 anos. Por ter

sido professor nas escolas desta área, especialmente na Escola Secundária de Sacavém e por ter desem-penhado vários cargos de orientação e chefia nessa escola, conheci bem os aspectos positivos e os problemas desta zona, que dentro das minhas limitações, procurei ajudar a resolver. Os longos anos de ensino permitiram-me conhecer esta freguesia por uma outra perspecti-va: a dos jovens que eu ajudava a formar".

Portelense lança livro no LX Factory

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22 MP OPINIÃO

Na última edição do MP, deixei a seguinte pergunta em aberto: “O que poderei fazer para ter mais qualidade de vida e contribuir para uma sociedade mais produ-tiva e feliz?”. Pensou realmente no que poderia fazer, reduzindo os seus níveis de stress, para ser mais feliz e melhorar a sua qualidade de vida pessoal e pro-fissional?A verdade é que passamos gran-de parte do nosso tempo, olhan-do para o exterior, criticando-o, sem muitas vezes pensarmos de forma construtiva nas soluções para os reais acontecimentos da vida. A verdade é que “nada é por acaso” e “um cristão não acredita em coincidências”. A verdade é que muito se fala em felicidade

e no que fazer para conquistá--la. No entanto, dependendo do assunto, é muito mais proveitoso parar de fazer algumas coisas do que adicionar novas atitudes à sua rotina. 10 acções que pode começar a eliminar da sua vida para melhorá-la! Nesta edição conheça as primeiras 5 acções e coloque-as em prática:1. Culpar - As pessoas come-tem erros... é muito fácil culpar os erros dos outros! No entan-to, há que ter parte da culpa. Ou será que esta “morreu sol-teira”? Assumir a responsabili-dade quando as coisas estão erradas em vez de culpar os outros não é masoquista, mas recompensador. Assim, para a próxima, conhecendo e respon-

sabilizando-se pelo seu erro, e ao encontrar soluções para não mais o repetir, procurará fazer tudo melhor, e dar um passo para a frente, na direcção de uma vida mais feliz.2. Impressionar - Ninguém pre-cisa de gostar das suas roupas, dos seus carros,... Tratam-se de “coisas”, e mesmo se alguém gostar delas, não significa que vai gostar de si. Claro, aparentemen-te pode parecer que sim, mas apenas superficialmente e não de maneira profunda. Sem subs-tância é impossível ter um rela-cionamento real. Construa ver-dadeiros relacionamentos! Pare hoje de impressionar os outros e passe a ser você mesmo!3. Agarrar-se - Quando as pes-

soas sentem medo ou inseguran-ça, é mais provável que elas se agarrem àquilo que já conhecem, mesmo sabendo que isso pode não ser particularmente o melhor. Por isso, é importante ir atrás do que você quer! Se acabar por não conquistar aquilo que dese-java, o simples acto de “ir atrás do que quer” já é suficiente para o ajudar a sentir-se melhor sobre si mesmo.4. Interromper - Interromper os outros não é apenas rude. Quando interrompe o discurso de alguém, o que quer realmente dizer é: “Não estou a ouvi-lo para entendê-lo, estou a ouvi-lo para poder decidir o que eu quero dizer”. Quer que as pessoas gos-tem de si? Passe a escutá-las e

concentre-se no que elas dizem. Assim, passarão a gostar (ainda mais) de si, e verá que vai gostar de como isso vai fazê-lo sentir--se.5. Reclamar – Tudo o que diz, todas as suas palavras têm força, especialmente, sobre si. Reclamar sobre os seus proble-mas faz com que se sinta pior! Se algo está errado, não gaste mais tempo a reclamar. Use esse mesmo esforço para fazer a situação melhorar! Assim sendo, não converse sobre o que está errado, mas sim sobre como é possível melhorar! Comece hoje mesmo a mudar a sua vida, para ajudar a vida daqueles que mais gosta!

Filipa Monteiro FernandesPsicóloga Organizacional

Seja a mudança que quer ver no mundo: Comece por si!

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A Farmácia Varela associou-se ao Sunset Moscavide e realizou, gratuitamente, rastreios de tensão arterial, de colesterol e tratamentos mini-faciais. “A Junta de Freguesia da Portela e Moscavide está de parabéns pelo grande êxito do evento. Quisemos contribuir para este dia de festa, fazendo com que cada um dos nossos clientes se sentisse especial. Por isso apostámos, quer na disponibilização de serviços gratuitos, quer nas ofertas entregues, pessoalmente, por cada membro da nossa equipa”, comenta Rita Machado, Directora Técnica da Farmácia Varela.

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