Faculdade Pitágoras (U. Barreiro) Curso de Ciências Contábeis Aula:1 Economia.
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Faculdade Pitágoras (U. Barreiro)
Curso de Ciências Contábeis
Aula:1
Economia
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Aula:
Microeconomia:
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Teoria dos preços
• Teoria do consumidor– Lei da demanda
• Teoria do produtor – Lei da oferta
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Microeconomia
• Lei da demanda (teoria do consumidor)
• Essa lei diz que à medida que o preço de um bem aumenta, os consumidores estarão dispostos a consumi-lo em menor quantidade, considerando que todas as demais variáveis que podem influenciar o seu comportamento se mantêm constantes, ou seja, na hipótese de Ceteris Paribus
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Microeconomia
Lei geral da demanda
0
i
d
p
Q
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Curva de demanda
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Curva de demanda
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Curva de demanda
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Curva de demanda
Essa relação entre preço e quantidade pode ser demonstrada pela função de demanda:
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Curva de demanda
),,,( , GRpppfQ csid
consumidor do aspreferênci e hábitos gosto,
consumidor do renda
arescomplement bens dos preço
ssubstituto bens dos preço
i bem do preço
i bem do demandada quantidade
G
R
p
p
p
Q
c
s
i
d
Obs.: Para estudar o efeito de cada uma das variáveis, deve-se recorrer à hipótese ceteris paribus.
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Deslocamento da curva de demanda
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Deslocamento da DemandaDeslocamento da Demanda
Aumento da Renda
A curva de demanda desloca-se para a direita
Ao preço P1, compra-se Q2
Ao preço P2, compra-se Q1
Para qualquer preço, a quantidade comprada em D’ é maior do que em D
D
Q1
P2
Q0
P1
D’
Q2 Q
P
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Curva de oferta• Lei da oferta (teoria da firma)
• Essa lei diz que à medida que o preço de um bem aumenta, os produtores estarão dispostos a vendê-lo em maior quantidade, considerando que todas as demais variáveis que podem influenciar o seu comportamento se mantêm constantes, ou seja, na hipótese de Ceteris Paribus
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Curva de oferta Tudo o mais constante (ceteris paribus), se o preço
do bem aumenta, estimula as empresas a produzirem mais.
0
ip
Qs
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Curva de oferta
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Curva de oferta
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Curva de ofertaEssa relação entre preço e quantidade pode ser
demonstrada pela função de oferta:
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Curva de oferta
),( ,,, MTpppfQs nfpi
empresário do objetivos e metas
a tecnologi
prosução na ssubstituto bens,n outros de preço
produção de insumos e fatores dos preço
i bem do preço
i bem do ofertada quantidade
M
T
p
p
pi
Qs
n
fp
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Deslocamento curva de oferta
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P S
Deslocamento da OfertaDeslocamento da Oferta
P1
P2
Q1Q0 Q
S’
Q2
O custo das matérias-primas cai
A Curva de Oferta desloca-se para a direita (S’)
Ao preço P1, produz-se Q2
Ao preço P2, produz-se Q1
Para qualquer preço, a produção em S’ é maior do que em S
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Para relembrar• Deslocamento ao longo das curvas– Haverá um deslocamento ao longo das curvas
sempre que houve uma variação no preço do bem
• Deslocamento das curvas– Haverá um deslocamento das curvas sempre
que um dos fatores que afeta a demanda ou a oferta seja alterado
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Para relembrar• Deslocamentos da Demanda
– Renda– Gostos– Preço dos bens relacionados– Expectativas
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Para relembrar• Deslocamentos da Oferta
– Tecnologia– Custos– Expectativas
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Exercícios• curva de demanda do mercado é dada pela:
• a) soma das demandas individuais multiplicada pelos preços dos bens.
• b) soma das demandas individuais dos bens superiores.• c) soma das demandas individuais.• d) soma das demandas individuais dos bens inferiores e
subtração das demandas individuais dos bens superiores.
• e)subtração das demandas individuais dos bens inferiores e soma das demandas individuais dos bens superiores.
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Exercícios• curva de demanda do mercado é dada pela:
• a) soma das demandas individuais multiplicada pelos preços dos bens.
• b) soma das demandas individuais dos bens superiores.• c) soma das demandas individuais.• d) soma das demandas individuais dos bens inferiores e
subtração das demandas individuais dos bens superiores.
• e)subtração das demandas individuais dos bens inferiores e soma das demandas individuais dos bens superiores.
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Equilíbrio de Mercado
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Equilíbrio de Mercado• O cálculo do ponto de equilíbrio
Quantidade
D
S
P0
Q0
Qs = 200 +30pPreço($ por unidade)
Qd = 1000 -50p
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Equilíbrio de Mercado
• O cálculo do ponto de equilíbrio
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O ponto de equilíbrio
• Por que todas as vendas e compras se dão ao mesmo preço?
• Por que o preço de mercado cai se ele está acima do preço de equilíbrio?
• Por que o preço de mercado aumenta se ele está abaixo do preço de equilíbrio?
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Equilíbrio de Mercado
Quantidade
Preço(R$ por unidade)
S
D
P1
ExcessoDe Oferta
Q1 Q2
P2
Q3
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Equilíbrio de Mercado• Excesso de Demanda e Excesso de Oferta
Quantidade
Preço(R$ por unidade)
S
D
P2
Q1 Q2
Excesso de
demanda
P3
Q3
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Equilíbrio de mercado
Dinâmica de mercado:
deslocamento da demanda ou da oferta
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Deslocamento da demanda
D’ SDP
Q1
P1
Q2Q3
P3
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Deslocamento da oferta
PS
P1
P2
Q1Q0
S’
Q2
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Deslocamento da demanda e oferta
P D
P1
Q1
SD’
P2
Q2
S’
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ELASTICIDADES• Podemos dizer que uma medida de elasticidade
refere-se à resposta , medida em termos de variação percentual, de uma determinada variável a mudanças, também em valores percentuais, em alguns de seus componentes
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Tipos de elasticidade
• A Elasticidade-preço demanda representa uma mudança percentual na quantidade demandada de um bem dividida pela mudança percentual do preço em um dado ponto da curva de demanda.
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Tipos de elasticidade
• A Elasticidade-preço da oferta representa uma mudança percentual na quantidade, ofertada de um bem dividida pela mudança percentual do preço em um dado ponto da curva de oferta.
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Elasticidade no ponto
D
DD
D
p Q
P
P
Q
PP
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Interpretação da elasticidade preço-demanda
• Elasticidade preço maior que 1, demanda elástica (sensível);
• Elasticidade preço igual a 1, demanda de elasticidade unitária;
• Elasticidade preço menor que 1, demanda inelástica (insensível).
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Interpretação da elasticidade preço-demanda
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Interpretação da elasticidade preço-demanda
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Exemplo numérico
• Digamos que para um determinado bem, a demanda era de 1000 unidades enquanto seu preço era igual a R$ 10, e que devido a um aumento em R$ 5 no seu preço, a demanda se reduza para 800. Nesse caso temos que a elasticidade desse bem seria?
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Exemplo numérico
• Digamos que para um determinado bem, a demanda era de 1000 unidades enquanto seu preço era igual a R$ 10, e que devido a um aumento em R$ 5 no seu preço, a demanda se reduza para 800. Nesse caso temos que a elasticidade desse bem seria?
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Tipos de elasticidade
Elasticidade Renda e Elasticidade-preço cruzada
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Tipos de elasticidade
• A Elasticidade-preço cruzada da demanda a razão entre a mudança percentual na quantidade demanda de um bem e a mudança percentual no preço do outro bem; é uma medida do efeito preço de um bem sobre a quantidade demandada do outro.
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Tipos de elasticidade
Dx
y
y
Dx
y
y
Dx
Dx
PC Q
P
P
Q
PP
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Tipos de elasticidade
• Elasticidade-preço cruzada positiva:– Bens substitutos
• Elasticidade-preço cruzada negativa:– Bens complementares
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Tipos de elasticidade
• A Elasticidade-renda da demanda a razão entre a mudança percentual na quantidade demanda de um bem ou serviço dividida pela variação percentual da renda do consumidor.
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Tipos de elasticidade
Dx
DxDx
Dx
PC Q
R
R
Q
RR
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Tipos de elasticidade
• Elasticidade-renda positiva:
– Bens normais
• Elasticidade-renda negativa:
– Bens inferiores
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Elasticidade-preço da demandaNome Valores Possíveis Significado
Demanda perfeitamente elástica 0 O preço não tem efeito sobre a quantidade demanda da (curva de
demanda vertical)
Demanda inelástica Entre 0 e 1 Um aumento no preço Aumenta a receita total
Demanda de elasticidade unitária Exatamente1 Mudanças no preço não Afetam a receita total
Demanda Elástica Maior que 1 e menor que
∞
Um aumento no preço reduza receita total
Demanda perfeitamente elástica ∞ Um aumento no preço faz com que a quantidade demandada caia a 0.
Uma queda no preço leva a quantidade demandada ao
infinito (curva de demanda horizontal).
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Elasticidade-preço cruzada da demanda
Nome Valores Possíveis
Significado
Complementos Negativo A quantidade demanda de um bem cai quando o preço do outro sobe
Substitutos Positivo A quantidade demandada de um bem sobe quando o Preço do outro bem sobe
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Elasticidade-renda da demandaNome Valores Possíveis Significado
Bem Inferior Negativo A quantidade demandadacai quando a renda sobe
Bem normal inelástico emRelação à renda
Positivo,menor que 1
A quantidade demandadasobe quando a renda sobe,mas não tão rapidamentequanto a renda.
Bem normal elástico emRelação à renda
Maior que 1 A quantidade demandadasobe quando a renda sobe,e mais rapidamente que arenda
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ExercíciosCom a abertura econômico-financeira da economia brasileira aliado ao advento da globalização. A procura por ensino superior aumentou consideravelmente. Porém, o custo para a abertura de uma faculdade é muito elevado. Desse forma, temos o aumento de ambos, mas com a procura se deslocando mais. Represente esse cenário no plano cartesiano.
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ExercíciosA equação de demanda e oferta de um certo mercado são Qd = 450 -8p, Qo = 265 + 12p. Calcule:
a) O preço de mercado?
b) A demandada desse mercado?
c) A oferta desse mercado?
d) Represente no gráfico, preço, oferta e demanda.
e) Há equilíbrio, excesso de demanda ou de oferta?
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ExercíciosCalcule a elasticidade preço da demanda da empresa x quando o preço sobre de P1 para P2. P1 = 5; P2 = 7; Q1 = 15; Q2 = 12. Utilizar o cálculo do ponto médio (média). Observação: o resultado deve ser dado em módulo.
a) A curva de demanda é elástica, unitária ou inelástica?
b) Caso esse produtor resolver aumentar ainda mais o preço do seu bem, a receita total irá aumentar, cair ou permanecer constante? Justifique a sua resposta.
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ExercíciosMarque (V) para verdadeiro e (F) para falso
a) Demanda perfeitamente inelástica é quando o não preço tem efeito sobre a quantidade demandada a curva de demanda é vertical
b) Bens substitutos. A quantidade demandada de um bem sobe quando o preço do outro bem sobe.
c) Bens complementares. Quando a quantidade demandada de um bem cai quando o preço do outro bem sobe.
d) Demanda perfeitamente elástica é quando um aumento no preço faz com que a quantidade demandada caia a 0.
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Produção e Custos
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Teoria da Produção
Introdução
A teoria da produção e a teoria dos custos de produção constituem a teoria da oferta da firma individual, seus princípios são importantes para a análise dos preços, do emprego dos fatores e de sua alocação. As teorias servem de base para a análise das relações entre produção e custo de produção.
Teoria da produção: preocupa-se com a relação técnica ou tecnológica entre a quantidade física de produtos (outputs) e de fatores de produção (inputs).
Teoria dos custos de produção: relaciona a quantidade física de produtos com os preços dos fatores de produção.
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Conceitos básicos da teoria da produção
Produção: processo de transformação dos fatores adquiridos pela empresa em produtos para a venda no mercado.
• processos de produção: intensivos em mão-de-obra, intensivos em capital ou intensivos em terra.
• processo de produção simples: produção de um único produto.
• processo de produção múltiplo: quando é mais de um produto.
• eficiência do método: uso de menor quantidade de insumos para produzir uma quantidade equivalente de produtos.
• eficiência econômica: é associada ao método de produção mais barato para produzir uma determinada quantidade de produto.
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Função de produção: relação que mostra quantidade física obtida do produto a partir da quantidade física utilizada dos fatores de produção em determinado período de tempo.
q= f (N, K)
N= quantidade utilizada de mão-de-obra;K= quantidade utilizada de capital.
Fatores fixos e fatores variáveis de produção > curto e longo prazos
• fatores de produção variáveis: quantidades utilizadas variam quando se altera o volume da produção.
• fatores de produção fixos: quantidades não muda quando a quantidade do produto varia.
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Relações entre quantidade produzida e quantidade utilizada dos fatores:
• curto prazo: período em que pelo menos um fator de produção se mantém fixo, na função de produção.
• longo prazo: quando todos os fatores da função de produção são considerados variáveis.
Análise de curto prazo: a curto prazo, a quantidade produzida só depende de uma variação da quantidade usada do fator variável.
Conceitos de produto total, produtividade média e produtividade marginal
• produto total: quantidade de produto obtido da utilização do fator variável, mantendo-se fixa a quantidade dos demais fatores.
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• produtividade média do fator: resultado do quociente da quantidade total produzida pela quantidade utilizada desse fator.
a) produtividade média da mão-de-obra= quantidade de produtos sobre/número de trabalhadores
b) produtividade média do capital= quantidade de produto/quantidade de máquinas
•produtividade marginal:
a)Produtividade marginal de mão-de-obra= variação de produto/acréscimo de 1 unidade de capital
b)Produtividade marginal do capital= variação de produto/acréscimo de 1 unidade de capital
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No caso da agricultura:
c) produtividade média da terra= quantidade produzida/área cultivada
d) produtividade marginal da terra= variação de produto/acréscimo de 1 unidade de área cultivada
Lei dos rendimentos decrescentes: elevando-se a quantidade do fator variável, permanecendo fixa a quantidade dos demais fatores, a produção inicialmente aumentará a taxas crescentes;
• e depois de certa quantidade do fator variável, continuará a crescer, mas a taxas decrescentes;
• continuando o incremento da utilização do fator variável, a produção total chegará a um máximo, para então decrescer.
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Produto Total, Produtividade Média e Produtividade Marginal
• O produto médio do trabalho (PM)
• Produtividade Média do Capital
L
Q
Trabalho
Produto PM
K
Q
capital
Produto PM
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Produto Total, Produtividade Média e Produtividade Marginal
• Produtividade Marginal da Mão-de-obra
Produtividade Marginal do Capital
L
Q
rabalhoT
rodutoP PMgL
K
Q
Capital
rodutoP PMgL
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Produção com um insumo variável (Trabalho)
Quantidade de Trabalho (L)
Quantidade de Capital (K)
Produto Total (Q)
Produto Médio
Produto Marginal
0 10 0 --- ---
1 10 10 10 102 10 30 15 203 10 60 20 304 10 80 20 205 10 95 19 156 10 108 18 13
7 10 112 16 48 10 112 14 09 10 108 12 -4
10 10 100 10 -8
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Produção com um insumo variável (Trabalho)
•Quando PMg = 0, PT encontra-se no seu nível máximo•Quando PMg > PM, PM é crescente•Quando PMg < PM, PM é decrescente•Quando PMg = PM, PM encontra-se no seu nível máximo
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Produção com um insumo variável (Trabalho)
Produto Médio
8
10
20
Produçãopor mês
0 2 3 4 5 6 7 9 101 Trabalho por mês
30
E
Produto Marginal
Observações:À esquerda de E: PMg > PM & PM crescenteÀ direita de E: PMg < PM & PM decrescenteE: PMg = PM & PM máximo
![Page 71: Faculdade Pitágoras (U. Barreiro) Curso de Ciências Contábeis Aula:1 Economia.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062512/552fc145497959413d8e0eb6/html5/thumbnails/71.jpg)
Efeitos da inovação tecnológica
Trabalho por período de tempo
Produção por período
de tempo
50
100
0 2 3 4 5 6 7 8 9 101
A
O1
C
O3
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• A lei do rendimento crescente é um fenômeno de curto prazo, com pelo menos um insumo fixo.
• desemprego disfarçado: agricultura de subsistência.
Análise de longo prazo: hipótese de que todos os fatores são variáveis. A suposição de que todos os fatores de produção variam dá origem aos conceitos de economias ou deseconomias de escala.
q= f (N,K)
Economias de escala: resposta da quantidade produzida auma variação da quantidade utilizada de todos os fatores de produção.
a) rendimentos crescentes de escala: quanto a variação na quantidade do produto total é mais do que proporcional à variação da quantidade dos fatores de produção.
![Page 73: Faculdade Pitágoras (U. Barreiro) Curso de Ciências Contábeis Aula:1 Economia.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062512/552fc145497959413d8e0eb6/html5/thumbnails/73.jpg)
Causas dos rendimentos crescentes de escala:
• maior especialização no trabalho;
• existência de indivisibilidades entre os fatores de produção.
b) rendimentos constantes de escala: quando a variação do produto total é proporcional à variação da quantidade utilizada dos fatores de produção.
c) rendimentos decrescentes de escala: quando a variação do produto é menos do que proporcional à variação da utilização dos fatores.
Pode ocorrer uma descentralização das decisões que faça com que o aumento de produção não compense o investimento feito.
![Page 74: Faculdade Pitágoras (U. Barreiro) Curso de Ciências Contábeis Aula:1 Economia.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062512/552fc145497959413d8e0eb6/html5/thumbnails/74.jpg)
Estruturas de mercado
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Introdução
As estruturas de mercado dependem de três características:
• número de empresas que compõem esse mercado;• tipo do produto: idênticos ou diferenciados;• se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado.
Concorrência pura ou perfeita: tipo de mercado em que há grande número de vendedores que uma empresa isoladamente não afeta a oferta do mercado, nem seu equilíbrio, elas são apenas tomadores de preços.
• mercado atomizado;• produtos homogêneos;• não existem barreiras para novas empresa;• transparência do mercado.
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Monopólio
Mercado monopolista: apresenta condições opostas às da concorrência perfeita, não há concorrência, nem produto concorrente.
Barreiras para novas empresas:
• monopólio puro ou natural;• patentes;• controle de matérias-primas básicas;• monopólio estatal;
Os lucros extraordinários devem persistir também no longo prazo em mercados monopolizados.
![Page 77: Faculdade Pitágoras (U. Barreiro) Curso de Ciências Contábeis Aula:1 Economia.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062512/552fc145497959413d8e0eb6/html5/thumbnails/77.jpg)
Oligopólio: estrutura formada por pequeno número de empresas que dominam a oferta de mercado.
• cartel: organização de produtores dentro de um setor que determina política de preços para todas as empresas que a ela pertencem;
• liderança de preços: empresas líderes e empresas satélites.
• oligopólios com produtos diferenciados;
• oligopólios com produtos homogêneos;
• objetivos: na teoria marginalista é a maximização de lucros e na teoria da organização industrial é maximizar o Mark-up.
Mark-up= receita de vendas – custos diretos
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Preço calculado no modelo de mark-up: p= (1+m)C
Taxa de mark-up: fixada de forma a cobrir custos diretos e custos fixos e atender a carta taxa de rentabilidade desejada pelos acionistas.
Teoria: as empresas não conseguem prever a demanda por seu produto e, portanto, suas receitas, mas conhecem bem seus custos. Elas fixam preços a partir de uma base mais objetiva, nos seus custos.
Concorrência monopolística: estrutura de mercado intermediária entre concorrência perfeita e monopólio. Características:
• número relativamente grande de empresas com certo poder de concorrência, porém com segmentos de mercados e produtos diferenciados;
• margem de manobra para fixação dos preços não muito ampla, uma vez que existem produtos substitutos no mercado.
![Page 79: Faculdade Pitágoras (U. Barreiro) Curso de Ciências Contábeis Aula:1 Economia.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062512/552fc145497959413d8e0eb6/html5/thumbnails/79.jpg)
Estruturas do mercado de fatores de produção: mão-de-obra, capital, terra e tecnologia, apresenta diferentes estruturas e possui demanda derivada.
Concorrência perfeita no mercado de fatores: mercado cuja oferta do fator de produção é abundante, tornando o preço desse fator constante.
Monopólio no mercado da fatores: quando há um monopolista na venda de insumos.
Oligopólio no mercado de fatores: quando poucas empresas produzem um determinado insumo.
Monopsônio: forma de mercado na qual há somente um comprador para muitos vendedores dos serviços dos insumos.
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Oligopsônio: mercado em que há poucos copradores negociando com muitos vendedores na compra de insumos.
Monopólio bilateral: quando um monopsonista, defronta com um monopolista na venda de um fator de produção.
Grau de concentração econômica no Brasil: para verificar o grau calcula-se a proporção do faturamento das quatro maiores empresas de cada ramo de atividade sobre o total faturado no ramo respectivo. Quanto mais próximo de 100%, maior o grau de concentração do setor.
A ação governamentale e os abusos do poder: Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência é constituído de órgãos (Cade, SDE, SEAE) que julgam processos administrativos relativos a abusos de poder econômico e analisa fusões de empresas.
![Page 81: Faculdade Pitágoras (U. Barreiro) Curso de Ciências Contábeis Aula:1 Economia.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062512/552fc145497959413d8e0eb6/html5/thumbnails/81.jpg)
Referência Bibliográfica
• E.VASCONCELLOS, M. A. S. G. . M.Fundamentos de Economia. São Paulo: Saraiva, 2002. (capítulos 5, 6 e 7).