Exercícios resolvidos - VARIAN.capitulo 1 ao 3

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Daniel Ferreira Castro Resolução de exercícios - Microeconomia - Uma Abordagem Moderna - 8 a Ed. 2012 - Varian, Hal R. Rio de Janeiro Maio de 2012

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Daniel Ferreira Castro

Resolução de exercícios - Microeconomia - UmaAbordagem Moderna - 8a Ed. 2012 - Varian, Hal R.

Rio de Janeiro

Maio de 2012

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ESTUDO PARA EXAME DA ANPEC - 2013RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS

Livro texto: Microeconomia - Uma Abordagem Moderna - 8a Ed. 2012 - Varian, Hal R.

Daniel Ferreira Castro

RIO DE JANEIRO, RJ – BRASIL

AGOSTO DE 2012

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1 Capítulo 1

1.1 Questões de Revisão

1. Inserir figura

2. Havendo 24 apartamentos para alugar a uma demanda de 26 o preço de equilíbrio manter-

se-á a US$ 500,00 pois existem 25 pessoas com preço de reserva de US$ 500,00 e 24

dispostos a pagar este preço.

Havendo 26 apartamentos para alugar a uma demanda de 26 isso iria provocar uma queda

no preço do aluguel para US$ 200,00 em função do fato de que agora não há mais preço

de reserva constante.

Havendo 25 apartamentos para alugar a uma demanda de 26 vai provocar a que o preço

fique no intervalo de US$ 200 e US$ 500

3. A curva de demanda tem inclinação negativa devido ao comportamento do consumidor

ter disposição a consumir mais em função de preços cada vez menores. Isso pode ser visto

sob a ótica do equilíbrio também:Se quisermos ofertar mais um apartamento no mercado

precisaremos oferecer um preço inferior para atrair o consumo não saciado. O número de

pessoas com preço de reserva p então irá aumentar a medida que o preço p declina.

4. A oferta de apartamentos terá se reduzido, mas a demanda mantida. Isso vai promover

um aumento no preço de equilíbrio dos apartamentos do círculo interno.

5. Neste caso eu retirei duas unidades de oferta de aluguel, desabastecendo dos locatários

e produzi uma unidade para a venda, que atende a um ex-locatário. O preço do aluguel

então vai subir em função da redução da oferta e inremento da demanda.

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6. No longo prazo a oferta pode mudar. Um imposto irá elevar o custo de alugar um aparta-

mento bem como reduzir a receita líquida gerada pelos inquilinos. Isso vai com certeza

deprimir a expansão da oferta.

7.

D = 100−2 · p (1.1)

p =100−D

2(1.2)

Seja D a quantidade demandada e agora denotada pela letra Q

RT = p ·Q (1.3)

RT =100Q−Q2

2= 50− Q2

2(1.4)

O monopolista tentará maximizar sua receita total, portanto precisaremos encontrar a

derivada de RT e igualá-la a 0

dRTdQ

= 50−q = 0 (1.5)

Substituindo a quantidade na equação da demanda teremos

50 = 100−2 · p⇒{p =US$25,00;RT =US$1250,00} (1.6)

Portanto o monopolista irá alugar a quantidade de 50 apartamentos pois esta amximiza

sua receita total, ao preço de US$ 25,00 gerando uma Receita Total de US$1250,00

(1.7)

Se o monopolista tiver apenas 40 apartamentos, o seu preço de aluguel será dado pela

resolução da equação da demanda para Q = 40 Isso vai resultar em um preço p=US$

30,00. Note que o monopolista tem menos quantidade de imóveis do que a quantidade

que maximiza a receita total. Portanto ele vai ofertar ao maior preço que for possível suas

40 unidades.

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8. Todos que tiverem um preço de reserva superior ao preço de equilíbrio. E seria eficiente

no sentido de Pareto.

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2 Capítulo 2

2.1 Questões de Revisão

1. Inserir figura

p1x1 + p2x2 = m (2.1)

x2 =mp2− p1

p2· x1 (2.2)

Faremos passo a passo as alterações sugeridas pelo problema

O preço do bem um duplica

x2 =mp2− 2p1

p2· x1 (2.3)

O preço do bem dois octuplica

x2 =m

8p2− p1

8p2· x1 (2.4)

A renda quadruplica

x2 =4mp2− p1

p2· x1 (2.5)

x2 =m

2p2− p1

4p2· x1 (2.6)

(2.7)

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2.

x2 =mp2− p1

p2· x1 (2.8)

p′2 > p2 (2.9)

(2.10)

Se apenas o preço do bem 2 aumentar, isso vai tornar esta reta mais horizontal.

3. Se o preço do bem 1 duplicar, o intercepto horizontal será menor, deixando a reta mais

inclinada

Se o preço do bem dois triplicar, o intercepto vertical será menor, deixando a reta mais

horizontal

Para resolver isso precisaremos lançar mão do coeficiene angular e compará-los.

O novo coeficiente angular será 2/3 do coeficiente angular anterior, portanto mais hori-

zontal.

4. Numerário é o preço que foi ajustado para o valor unitário e em relação ao qual medimos

o outro preço e a renda.

5. Uma taxa líquida no valor de US$ 0,08 o galão.

6.

x2 =mp2− p1

p2· x1 (2.11)

Aplicando um imposto de montante fixo, u, a renda será reduzida no valor do imposto,

então teremos

x2 =m−u

p2− p1

p2· x1 (2.12)

Aplicando um imposto, t, sobre a quantidade consumida do bem x1 irá aumentar o seu

preço pelo fato do imposto

x2 =m−u

p2− p1 + t

p2· x1 (2.13)

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Aplicando um subsidio, s, sobre a quantidade consumida do bem x2 irá reduzir o seu

preço pelo fato do imposto

x2 =m−up2− s

− p1 + tp2− s

· x1 (2.14)

(2.15)

7. Com sua renda aumentada e os preços menores, todas as cestas que o consumidor conse-

guiria comprar antes ele consegue comprar agora e ainda mais, portanto ele está sim mais

próspero.

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3 Capítulo 3

3.1 Questões de Revisão

1. Não, pois as preferências são:

- completas - permitindo que ordenemos elas; - transitivas - se A cesta é preferível a B e

a cesta B é preferível a C então a cesta A é preferível a cesta C

- reflexiva - Qualquer cesta é tão preferível quanto a ela mesma;

- possui uma taxa marginal de substituição decrescente - a cada vez que tem-se mais bens

de um tipo deseja-se menos deste bem.

O caso citado pode ser uma situação de preferência fraca no qual o consumidor é indife-

rente entre as cestas citadas.

2. Sim, é transitivo e completo.

3. Ao considerar que é estritamente maior, teremos:

- completa - falso. Pode ocorrer de duas pessoas terem a mesma altura.

- transitividade - verdade. Continuamos a poder ordenar as pessoas seguindo sua altura

entre si.

- reflexiva - falso. uma pessoa agora não pode ser mais alta que ela mesma.

4. - completa - falso. Não consigo ordenar se um dos jogadores for grande e lento comparado

ao outro.

- transitividade - verdade. Continuamos a poder ordenar as pessoas seguindo sua altura

entre si.

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5. Sim. Uma curva de indiferença pode se cruzar. Ela não pode cruzar outra curva de

indiferença.

6. Duas curvas de indiferença não podem se cortar pois violariam a propriedade da transi-

tividade. E também não poderiam se unir a formar uma única curva pois as cestas tem

quantidades diferentes de bens ao todo.

7. Inclinação negativa, porém neste caso o aumento de utilidade se dá indo em direção a

orígem.

8. As preferências são monotônicas, mas existe o fenômeno da saciedade, em que chega-se

a um ponto em que mais não é melhor que menos. A consequência da monotonicidade é a

concavidade e sua inclinação negativa. A segunda hipótese é que as médias são preferíveis

aos valores extremos, que é o objeto desta questão. Portanto, se pegarmos duas cestas

(x1,x2)e(y1,y2) pertencentes a mesma curva de indiferença, então então a média entre

estas cestas será fracamente preferível as duas cestas. (tx1+(1− t)y1, tx2+(1− t)y2)�

(x1,x2) e isso colocará a cesta média dentro da região convexa da curva de indiferença,

o que de fato a torna fracamente mais preferível as cestas extremas pertencentes a esta

curva. Desta forma, a cesta média tem mais utilidade do que as cestas extremas.

9. T MS$1,$5 =−5

10. 0, pois se você retirar alguma quantidade do bem 1 o consumidor não desejará uma con-

trapartida do bem 2.

11. Qualquer combinação de itens que sejam estanhos. No meu caso, feijão e strogonoff,

adoro ambos, mas não juntos.