Evangelhos sinóticos aula 2
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Pr. Moisés Sampaio de PaulaIBBC - Aula 2
Evangelhos SinóticosContexto Cultural
É um perído de cerca de 400 anos, entre o antigo e o novo testamento. Abrangendo desde Malaquias até o
surgimento de Cristo
Período Interbíblico - Relembrando
Pr. Moisés Sampaio de Paula2
Malaquias Jesus400 anos
O período interbíblico é estudado sobre 3 contextos:1. Contexto Histórico2. Contexto Religioso3. Contexto Cultural
Pr. Moisés Sampaio de Paula3
Período Interbíblico - contextos
Pr. Moisés Sampaio de Paula4
Contexto Religioso Relembrando
1. Fariseus2. Saduceus3. Escribas4. Essênios5. Zelotes6. Herodianos7. Zadoqueus8. Samaritanos9. Publicanos
Pr. Moisés Sampaio de Paula5
Contexto Religioso e Político - Relembrando
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FARISEUS
Ensinavam que a alma era imortal, que haveria um arrebatamento, uma ressurreição corporal e julgamento futuro com galardão ou castigo.
Acreditavam na existência de seres celestiais e aguardavam o Messias (At 23.8).
Tinham duas escolas doutrinárias: Hillel (liberal) e Shamai (conservadora).
Seguiam rigorosamente a Lei de Moisés, as tradições e costumes (Mt 23.25-28).
Foi o único partido que sobreviveu à destruição do templo em 70 d.C., são os genitores espirituais do judaísmo.
Jesus não criticou sua doutrina e sim a sua prática hipócrita (Mt 23:1-7);
Contexto Religioso - Fariseus
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SADUCEUS
Eram a elite sacerdotal, política e social. Negavam a ressurreição, o juízo final, a existência de anjos e
espíritos e a vinda do Messias. Não se davam com os Fariseus (At 23.6-8). Enfatizavam a liberdade da vontade humana, rejeitando o
determinismo e o azar. Tinham a Torah como única fonte de fé e prática. Diziam-se descendentes do Sumo-Sacerdote Zadoque (1Rs
2:35, 2 Sm.15:24); o nome Saduceu vem do hebraico tzadokim = “descendentes de Zadoque”.
Enquanto os fariseus eram nacionalistas os saduceus iam na direção da filosofia e cultura gregas.
Com a destruição do Templo, em 70 d.C., o partido se extinguiu.
Contexto Religioso - Saduceus
Pr. Moisés Sampaio de Paula7
Uma comparação entre Fariseus e Saduceus :
Pr. Moisés Sampaio de Paula8
Fariseus:a- Constituíram o núcleo da aristocracia religiosa e acadêmica.b- Ensinavam que a alma era imortal, que havia uma ressurreição corporal ejulgamento futuro com galardão ou castigo.c- Acreditavam na existência de anjos e espíritos bons e maus.d- Predestinatários, mas aceitaram que o homem tinha livre arbítrio e responsávelmoralmente.e- Coordenaram a tradição e a Lei escrita numa massa de regras de fé e a prática evoluindo com os tempos.
Saduceusa- Constituíram o núcleo da aristocracia sacerdotal, política e social.b- Ensinaram que não há nem galardão nem castigo.c- Negaram a existência de espíritos e anjos.d- Enfatizaram a liberdade da vontade humana, rejeitando o determinismo e o azar.e- Mantinham que a Torah era única fonte infalível de fé e prática.
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Tinham rigorosa observância da lei, mas consideravam o sacerdócio do templo corrupto, rejeitavam boa parte do rito e do sistema sacrificial.
Acrescentaram ritos ( por ex, cabala, castas de anjos,...).O termo vem do aramaico essenoi e do latim esseni, ambos
com o significado de “médico”;No período hasmoneu, foram perseguidos e passaram a viver
no deserto da Judéia;Muitos aceitam que a comunidade de Qumran, onde foram
encontrados os rolos do mar Morto, era de essênios. Vestiam-se de branco, não se casavam e aboliram a
propriedade privada.
Contexto Religioso - Essênios
Pr. Moisés Sampaio de Paula9
Escribas
Os escribas não eram, estritamente falando, uma seita, mas sim, membros de uma profissão.
Eram, em primeiro lugar, copistas da Lei. Vieram a ser considerados autoridades quanto às
Escrituras, e por isso exerciam uma função de ensino.
Sua linha de pensamento era semelhante à dos fariseus, com os quais aparecem frequentemente associados no N.T.
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Herodianos
Os herodianos eram mais um partido político que uma seita religiosa, e criam que os melhores interesses do judaísmo estavam na cooperação com os romanos, porém sem se submeterem diretamente a eles. Essa cooperação “indireta” aconteceria através do reinado títere da dinastia herodiana. Seu nome foi tirado de Herodes I, o Grande.
A opressão política romana, simbolizada por Herodes, e as reações religiosas expressas nas reações sectárias dentro do judaísmo pré-cristão forneceram o referencial histórico no qual Jesus veio ao mundo. Frustrações e conflitos prepararam Israel para o advento do Messias de Deus, que veio na “plenitude do tempo” (Gálatas 4.4)
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O nome do hebraico qanna: “zeloso” ou “devoto”; Finéias foi o modelo dos zelotes (Nm 25:10 a 13);Partido extremista com origem no final do sec. I a.C, eram
conhecidos como “sicários”, pois usavam uma adaga (sicca) contra os seus adversários;
Legalistas e intolerantes contra o jugo de Israel pelos romanos, não aceitavam o pagamento de impostos;
Um dos discípulos de Jesus, cognominado Simão, o Zelote, pertencia a esse partido (Lc 6:15);
Lideraram a revolta contra Roma, em 66 d.C., que levou à Lideraram a revolta contra Roma, em 66 d.C., que levou à destruição de Jerusalém e do Templo;destruição de Jerusalém e do Templo;
Sua última fortaleza, Massada, caiu em 73 d.C. e o partido se extinguiu.
Zelotes
Pr. Moisés Sampaio de Paula12
ORGANIZAÇÃO SOCIAL NA ÉPOCA DE JESUS
SUMO SACERDOTESUMO SACERDOTE
SACERDOTESSACERDOTES
ESCRIBASESCRIBAS
POVOPOVO
MULHERES, ENFERMOS, PECADORES…
MULHERES, ENFERMOS, PECADORES…
SADUCEUSSADUCEUS
FARISEUSFARISEUS
ZELOTESZELOTES
ESSÊNIOSESSÊNIOS
Pr. Moisés Sampaio de Paula13
Samaritanos
Após diversas rebeliões de Israel (como, após a divisão causada pelo filho de Salomão, era chamado o Reino do Norte), o rei da Assíria Salmaneser tomou a capital, Samaria, em 722 aC. e deportou a população para outras regiões do seu império.
Ao mesmo tempo trouxe para Israel populações de outras regiões. Todos esses acontecimentos são relatados em II Reis 17. De acordo com o relato, estes povos aprenderam a servir ao Senhor, Deus de Israel, porém continuaram a servir os seus próprios deuses.
Pr. Moisés Sampaio de Paula14
Samaritanos
Os “samaritanos” mencionados no Novo Testamento são a população resultante da miscigenação desta população, e certamente incluía alguns Israelitas que escaparam à deportação.
Sua inimizade com os Judeus era decorrente de seu culto e de sua origem mistos, e da oposição que, liderados por um homem chamado Sambalate, fizeram aos judeus durante a reconstrução das muralhas de Jerusalém (Neemias 4.1-3; 6.1-9.
Pr. Moisés Sampaio de Paula15
Pr. Moisés Sampaio de Paula16
Os tributos
Estando direta ou indiretamente submissos ao governo romano, os judeus deviam pagar tributos ao império.
Esses tributos eram de duas espécies: 1.os que eram cobrados sobre propriedades
(tributum agri) ou 2.Sobre pessoas (tributum capitis) e os
demais ingressos do estado (vectigalia).
Pr. Moisés Sampaio de Paula17
Os tributos
Entre os “Vectigalia”, entre outros, destaca-se o “portório”, que era o imposto cobrado pelo trânsito de mercadorias pelo império, e que era o correspondente romano de três impostos modernos:
1. o alfandegário, cobrado pela introdução de mercadorias no território ou pela saída delas,
2. o de consumo, cobrado pelo trânsito de mercadorias dentro do território,
3. e o pedágio, cobrado pelo trânsito de pessoas e mercadorias por determinadas regiões (pontes ou estradas, por exemplo).
Pr. Moisés Sampaio de Paula18
Os tributos
Em Roma, já em 212 aC existia uma classe de oficiais que se encarregavam de uma série de contratos oficiais – a “ordo publicanorum”.
Posteriormente, com o aumento do império, passaram a atuar em diversas províncias onde suas atividades incluíam a cobrança de impostos.
Sempre foram considerados como dados a abusos e malversação dos recursos obtidos, e mencionados como “gatunos e aproveitadores”.
Pr. Moisés Sampaio de Paula19
Os tributos - ordo publicanorum
Pr. Moisés Sampaio de Paula20
Os Publicanos
A palavra “publicano” foi aplicada não apenas aos membros da “ordo publicanorum”, mas a todos os contratados por esta para trabalharem na cobrança de impostos para o império.
O desprezo de que os publicanos eram alvo por parte dos judeus vinha de duas razões principais, sempre aliadas à revolta pelos abusos cometidos:
1. Eles eram considerados “imundos”, por causa do constante contato com os romanos, gentios e pagãos. Os escritos dos rabinos não apenas os declaravam impuros, mas até mesmo transmissores de impureza pela simples presença.
2. Eles eram considerados traidores e agentes da dominação estrangeira.
Pr. Moisés Sampaio de Paula21
Elementos na preparação para a vinda de Cristo:
Judaicos, Helenos e Romanos
Elementos na preparação para a vinda de Cristo: Judaicos
a- Um povo divinamente preparadob- Um povo escolhido para ser testemunha entre as
naçõesc- Escrituras proféticas predizendo a vinda do
Messiasd- A dispersão dos judeus em todo o mundo
conhecidoe- Sinagoga onde se estudava as Escrituras que
forneceriam local para a pregação do evangelhof- Proselitismo que trouxe muitos gentios para o
judaísmoPr. Moisés Sampaio de Paula22
2- Elementos na preparação para a vinda de Cristo: Judaicosg- Era o povo do Livro, Interessado na prática da religião e na
busca da salvação
h- Uma esperança da vinda do Messias foi oferecida pelos judeus a um mundo de religiões pagãs. Também o judaísmo ofereceu , pela parte moral da Lei Judaica, o sistema de ética mais puro do mundo. Mas o mais importante é que os judeus prepararam o caminho para vinda de Cristo pelo fornecimento de um Livro Sagrado, o Velho Testamento.
Pr. Moisés Sampaio de Paula23
Elementos na preparação para a vinda de Cristo: Judaicos
a- A filosofia grega que se aproximava do monoteísmo, tendência para a imortalidade, ênfase sobre a consciência e dignidade humana e liberalismo de pensamento.
Pr. Moisés Sampaio de Paula24
Elementos na preparação para a vinda de Cristo: Helena
b- A língua grega, tradução do A . Testamento, para a pregação do evangelho e a escrita do N.T. junto com os termos adotados por Paulo e outro pregadores do Novo Testamento para explicar o evangelho. No primeiro século os romanos cultos conheciam grego e também latim. O dialeto grego usado no quinto século a. C. , na época da glória de Atenas, tornou-se o dialeto “Koiné” ( comum ) do primeiro século . O dialeto da literatura clássica de Atenas foi modificado e enriquecido pelas mudanças que sofreu nas conquistas de Alexandre Magno no período entre 338 e 146 a .C. . O NT. Foi escrito nesse dialeto vulgar ( comum ).Pr. Moisés Sampaio de Paula25
Elementos na preparação para a vinda de Cristo: Helena
c- A cultura helenística em geral com seu espírito cosmopolita, transcendendo as barreiras, o judeu helenizado que serviria como ponte entre o judeu e gentio e a busca da salvação do mundo romano.
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Elementos na preparação para a vinda de Cristo: Helena
a- Cristo veio ao mundo época do Império Romano. Todo o mundo ficou sob um governo único, uma lei universal, era possível obter cidadania romana, ainda que a pessoa não fosse romana. O império Romano mostrou as tendência de unificar os povos de raças diferentes numa organização política.
Pr. Moisés Sampaio de Paula27
Elementos na preparação para a vinda de Cristo: Romana
b- Havia paz na terra quando Cristo nasceu . Os soldados romanos asseguravam a paz nas estradas da Ásia, África e Europa.
Pr. Moisés Sampaio de Paula28
Elementos na preparação para a vinda de Cristo: Romana
c- Construíram excelentes estradas ligando Roma a todas as partes do Império. As estradas principais foram construídas de concreto. As estradas romanas e as cidades estratégicas localizadas nos caminhos eram indispensáveis a evangelização do mundo no primeiro século.
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Elementos na preparação para a vinda de Cristo: Romana
Pr. Moisés Sampaio de Paula30
As estrada Romanas
Pr. Moisés Sampaio de Paula31
Contexto Cultural
1. Helenismo2. A lingua Grega3. A literatura Judaica4. Autores seculares – filosofia e
ciências antigas5. Autores judeus6. Autores latinos
Pr. Moisés Sampaio de Paula32
Contexto Cultural
Pr. Moisés Sampaio de Paula33
Contexto Cultural Helenismo
Contexto Cultural - Helenismo
Os gregos não chamam sua pátria de Grécia, mas de Hellás e a si mesmos de helenos, nome derivado de uma tribo que, na época das migrações indo-européias, se estabelece em parte da Tessália.
Pr. Moisés Sampaio de Paula34
O período conhecido como helenístico foi um marco entre o domínio da cultura grega e o advento da civilização romana.
Os sopros inspiradores da Grécia se disseminaram, nesta época, por toda uma região exterior conquistada por Alexandre Magno, rei da Macedônia.
Com suas investidas bélicas ele incorporou ao universo grego o Egito, a Pérsia e parte do território oriental, incluindo a Índia.
Pr. Moisés Sampaio de Paula35
Contexto Cultural - Helenismo
Filosofia : as mais importantes doutrinas filosóficas helenísticas foram o estoicismo e o epicurismo
Os estócios, criado por Zenon, afirmavam que:1. o homem não é senhor do seu destino, só
encontrando a felicidade na aceitação do destino que lhe está reservado.
2. Negavam a existência de diferenças sociais e 3. pregavam que todos os homens são irmãos, pois
são filhos do mesmo deus.
Pr. Moisés Sampaio de Paula36
Contexto Cultural - Helenismo
Os epicuristas, criado por Epicuro, afirmavam que:
1. a alma é matéria, 2. que o universo age por si só e que 3. as questões humanas não sofrem intervenção dos
deuses.4. Faziam a apologia dos prazeres. Não apenas dos
prazeres gastronômicos e sexuais, mas também dos prazeres intelectuais. Diziam que o mais alto prazer consiste na serenidade da alma, na ausência completa da dor física e moral.Pr. Moisés Sampaio de Paula37
Contexto Cultural - Helenismo
Ceticismo (derivado do verbo grego σκέπτομαι, transl. sképtomai, "olhar à distância", "examinar", "observar")
1. É a doutrina que afirma que não se pode obter nenhuma certeza a respeito da verdade,
2. o que implica uma condição intelectual de questionamento permanente e na
3. inadmissão da existência de fenômenos metafísicos, religiosos e dogmas.
Pr. Moisés Sampaio de Paula38
Contexto Cultural - Helenismo
Pr. Moisés Sampaio de Paula39
Contexto Cultural A lingua Grega
O Veículo fundamental de difusão do modo de vida grego no Oriente é a língua grega, conhecida neste período sob a forma de koiné.
Koiné significa "comum", e designa a língua única, comum a todos, que substitui, após as conquistas de Alexandre Magno, a pluralidade dos dialetos gregos.
Esta língua, mais simples do que o grego clássico e mais flexível na absorção de elementos novos, torna-se instrumento indispensável para a comunicação dos povos tão diferenciados que constituem as monarquias helenísticas.
Pr. Moisés Sampaio de Paula40
Contexto Cultural - A lingua Grega
Qual é a origem da koiné?No fim do III milênio ou começo do II milênio a.C.
tribos vindas do norte introduzem o indo-europeu na Grécia. Embora os gregos falassem vários dialetos, quando é criado o império ateniense no século V a.C. acontece uma tendência unificadora com predominância do dialeto ático.
Com a conquista macedônia adota-se um dialeto único, baseado no ático, que é a koiné diálektos, a koiné do mundo helenístico.
Pr. Moisés Sampaio de Paula41
Contexto Cultural - A lingua Grega
A importância da koiné como instrumento de helenização:Os modos de circulação da koiné são os jogos, as artes
(poetas, músicos, atores), o comércio, a ciência, a filosofia, o exército, a administração...
Os mercadores gregos negociavam nela [na koiné], tanto na Báctria, nas fronteiras da Índia, quanto em Marselha;
As leis eram promulgadas nela e os tratados elaborados segundo determinado esquema;
Era a língua do diplomata e do homem de letras; e qualquer um que almejasse respeitabilidade social ou apenas a reputação de ser um homem educado deveria ter um impecável conhecimento dela.
Pr. Moisés Sampaio de Paula42
Contexto Cultural - A lingua Grega
Septuaginta – maior legado para o cristianismo
Septuaginta é o nome da versão da Bíblia hebraica para o grego koiné, traduzida em etapas entre o terceiro e o primeiro século a.C. em Alexandria.
Dentre outras tantas, é a mais antiga tradução da bíblia hebraica para o grego.
A tradução ficou conhecida como a Versão dos Setenta (ou Septuaginta, palavra latina que significa setenta, ou ainda LXX), pois setenta e dois rabinos (seis de cada uma das doze tribos) trabalharam nela e, segundo a história, teriam completado a tradução em setenta e dois dias.
A Septuaginta, desde o século I, é a versão clássica da Bíblia hebraica para os cristãos de língua grega 1 e foi usada como base para diversas traduções da Bíblia.
Pr. Moisés Sampaio de Paula43
Pr. Moisés Sampaio de Paula44
Contexto Cultural A literatura Judaica
Muitas obras foram escritas no período interbíblico entre 200 a.C e 200 d.C.
A tradição oral recebeu a forma escrita.
História, ficção, sabedoria e lit. Apocaliptica foram escritas.
Os escritos foram classificados como: Talmude, Apócrifos e PseudepígrafosPr. Moisés Sampaio de Paula45
Contexto Cultural - A literatura Judaica
Talmude (Talmud) É o Livro Sagrado dos judeus , um registro das discussões rabínicas que
pertencem à lei, ética, costumes e história do judaísmo.
É um texto central para o judaísmo rabínico.
Pr. Moisés Sampaio de Paula46
Contexto Cultural - Talmude
O Talmude tem dois componentes: 1. a Mishná (c. 200 d.C.), o primeiro compêndio escrito
da Lei Oral judaica; e 2. o Guemará (c. 500 d.C.), uma discussão da Mishná e
dos escritos tanaíticos que frequentemente abordam outros tópicos, e são expostos amplamente no Tanakh.
Os termos Talmud e Guemará são utilizados frequentemente de maneira intercambiável. A Guemará é a base de todos os códigos da lei rabínica, e é muito citada no resto da literatura rabínica; já o Talmude também é chamado frequentemente de Shas - as "seis ordens" da Mishná.
Pr. Moisés Sampaio de Paula47
Contexto Cultural - Talmude
O termo hebraico Midrash (em hebraico:plural midrashim, "história" de "investigar" ou "estudo")
Eram comentários so bre a Lei e outras escrituras do AT
A primeira foi compilada pelos escribas no IV século a.C.
É dividida em:1. HALACHOTH – Regras baseadas no Pentateuco e 2. HAGADOTH - baseada nas escirutas como um
todo.Pr. Moisés Sampaio de Paula48
Contexto Cultural – Talmude - Midrash
Os Livros apócrifos (grego: απόκρυφος; latim: apócryphus; português: oculto ), também conhecidos como Livros Pseudo-canônicos,
São os livros escritos por comunidades cristãs e pré-cristãs (ou seja, há livros apócrifos do Antigo Testamento) nos quais os pastores e a primeira comunidade cristã não reconheceram a Pessoa e os ensinamentos de Jesus Cristo e, portanto, não foram incluídos no cânon bíblico.
O termo "apócrifo" foi criado por Jerônimo, no quinto século, para designar basicamente antigos documentos judaicos escritos no período entre o último livro das escrituras judaicas, Malaquias e a vinda de Jesus Cristo. São livros que não foram inspirados por Deus e que não fazem parte de nenhum cânon.
Pr. Moisés Sampaio de Paula49
Contexto Cultural – Livros Apócrifos
Destes fazem parte os livros: I e II Esdras, Tobias, Judite, I e II Macabeus, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico (também chamado Sirácide ou Ben Sirá), Baruc (ou Baruque) e Epistolas de Jeremias Oração de Azarias, Oração de Manasses também as adições em Ester e em Daniel - nomeadamente os
episódios da História de Susana e de Bel e o dragãoPr. Moisés Sampaio de Paula50
Contexto Cultural – Livros Apócrifos
Pseudepigrafia (do grego ψευδεπιγραφία) é o estudo dos pseudepígrafos ou pseudo-epígrafos, que são textos antigos, aos quais é atribuída falsa autoria.
I e II EnoqueII e III BaruqueTestamento de JóVida de Adão e Eva e etc.
Pr. Moisés Sampaio de Paula51
Contexto Cultural – Livros Pseudepígrafos
Pr. Moisés Sampaio de Paula52
Contexto Cultural Autores seculares – filosofia e ciências
antigas
Sócrates (470 a.C. - 399 a.C.) (em grego Σωκράτης, Sōkrátēs) foi um filósofo ateniense e um dos mais importantes ícones da tradição filosófica ocidental.
Aristóteles de Estagira, 384 a.C. – 322 a.C. filósofo grego, um dos maiores pensadores de todos os tempos e considerado o criador do pensamento lógico, nasceu em Estagira, na Calcídica, território macedônico.
Epicuro de Samos, filósofo grego do período helenístico. Epicuro nasceu em Atenas, em 341 a.C. e morreu em em 270 a.C.
Platão de Atenas, 428/27 a.C. - 347 a.C., filósofo grego. Plutarco de Queroneia (45-120 ?), filósofo e prosador grego do
período greco-romano, estudou na Academia de Atenas (fundada por Platão).
Pr. Moisés Sampaio de Paula53
Contexto Cultural - Autores seculares – filosofia e ciências antigas
Tales de Mileto (em grego Θαλής ο Μιλήσιος) foi o primeiro filósofo ocidental de que se tem notícia, nasceu em Mileto, antiga colônia grega, na Ásia Menor, atual Turquia, por volta de 625/4 a.C. e faleceu aproximadamente em 558/6 a.C..
Antístenes de Atenas (Atenas, c 444 a.C. — id., 365 a.C.). Filósofo grego, foi o fundador do cinismo e mestre de Diógenes.
Parmênides de Eléia (cerca de 530 a.C. - 460 a.C.) nasceu em Eléia, hoje Vélia, Itália. Foi o fundador da escola eleática.
Pr. Moisés Sampaio de Paula54
Contexto Cultural - Autores seculares – filosofia e ciências antigas
Heráclito de Éfeso (datas aproximadas: 540 a.C. - 470 a.C. em Éfeso, na Jônia), filósofo pré-socrático, recebeu o cognome de "pai da dialética".
Empédocles (Agrigento, 483 a.C. — Peloponeso, 430 a.C.) foi um filósofo, médico, legislador, professor, místico além de profeta, foi defensor da democracia e sustentava a idéia de que o mundo seria constituído por quatro princípios: água, ar, fogo e terra.
Anaxágoras de Clazômenas (Clazômenas, c. 500 a.C. - Lâmpsaco, 428 a.C.), filósofo grego do período pré-socrático. Nascido em Clazômenas, na Jônia, fundou a primeira escola filosófica de Atenas, contribuindo para a expansão do pensamento filosófico e científico que era desenvolvido nas cidades gregas da Ásia.
Pr. Moisés Sampaio de Paula55
Contexto Cultural - Autores seculares – filosofia e ciências antigas
Pr. Moisés Sampaio de Paula56
Contexto Cultural Autores judeus
Fílo de Alexandria foi um filósofo judeo-helenista (25 a.C. —50 d.C) que viveu durante o período do helenismo.
Tentou uma interpretação do Antigo Testamento à luz das categorias elaboradas pela filosofia grega e da alegoria. Foi autor de numerosas obras filosóficas e históricas, onde expôs a sua visão platónica do judaísmo.
Surge como o primeiro pensador a tentar conciliar o conteúdo bíblico à tradição filosófica ocidental. Neste sentido, é mais conhecido por sua doutrina do logos, sobre a qual ainda se encontram à espera de solução inúmeras controvérsias.
Pr. Moisés Sampaio de Paula57
Contexto Cultural - Autores judeus
Flávio Josefo, ou apenas Josefo (em latim: Flavius Josephus; 37 ou 38 d.C. a 100 d.C. ), também conhecido pelo seu nome hebraico Yosef ben Matityahu (José, filho de Matias") e, após se tornar um cidadão romano, como Tito Flávio Josefo (latim: Titus Flavius Josephus),
Foi um historiador e apologista judaico-romano, descendente de uma linhagem de importantes sacerdotes e reis, que registrou in loco a destruição de Jerusalém, em 70 d.C., pelas tropas do imperador romano Vespasiano, comandadas por seu filho Tito, futuro imperador. As obras de Josefo fornecem um importante panorama do judaísmo no século I.
Pr. Moisés Sampaio de Paula58
Contexto Cultural - Autores judeus
Flávio Josefo - Suas duas obras mais importantes são Guerra dos Judeus (c. 75) e Antiguidades Judaicas (c. 94).
O primeiro é fonte primária para o estudo da revolta judaica contra Roma (66-705 ),
O segundo conta a história do mundo sob uma perspectiva judaica.
Estas obras fornecem informações valiosas sobre a sociedade judaica da época, bem como sobre o período que viu a separação definitiva do cristianismo do judaísmo e as origens da Dinastia Flaviana, que reinaria de 69 a 96.
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Contexto Cultural - Autores judeus
Pr. Moisés Sampaio de Paula60
Contexto Cultural Autores latinos
Públio (Caio) Cornélio Tácito (em latim Publius (Gaius) Cornelius Tacitus) ou simplesmente Tácito, (55 — 120) foi um historiador, orador e político romano. Ocupou os cargos de questor, pretor (88), cônsul (97) e procônsul da Ásia (aproximadamente 110-113).
É considerado um dos maiores historiadores da Antiguidade. Suas obras principais foram os Annales ("Anais") e as Historiae ("Histórias"), que tinham por tema, respectivamente, a história do Império Romano no primeiro século, desde a morte de Augusto e a chegada ao poder do imperador Tibério até à morte de Nero (Annales), e da morte de Nero à de Domiciano (Historiae).
Pr. Moisés Sampaio de Paula61
Contexto Cultural - Autores latinos
Caio Plínio Cecílio Segundo (em latim: Caius Plinius Caecilius Secundus; Como, 61 ou 62 — Bitínia?), também conhecido como Plínio, o Jovem, o Moço ou o Novo, foi orador insígne (Panegírico de Trajano, 100), jurista, político, e governador imperial na Bitínia (111-112).
Sobrinho-neto de Plínio, o Velho, que o adaptou, estava com o mesmo no dia da grande erupção do Vesúvio (79 d.C.), mas não o acompanhou na viagem de barco até o vulcão em erupção que se revelaria mortal. Seus escritos sobre esse dia, no qual Pompeia se afogou em cinzas, são o principal documento escrito que versam a respeito de como sucedeu tal erupção. Hoje, as erupções desse tipo são chamadas de erupções plinianas.
Pr. Moisés Sampaio de Paula62
Contexto Cultural - Autores latinos
Seus escritos abordam o tema do cristianismo, um dos primeiros documentos não neotestamentários sobre a igreja primitiva. Eles disse:
“...[os cristãos] têm como hábito reunir-se em um dia fixo, antes do nascer do sol, e dirigir palavras a Cristo como se este fosse um deus; eles mesmos fazem um juramento, de não cometer qualquer crime, nem cometer roubo ou saque, ou adultério, nem quebrar sua palavra, e nem negar um depósito quando exigido. Após fazerem isto, despedem-se e se encontram novamente para a refeição...” (Plínio, Epístola 96).
Pr. Moisés Sampaio de Paula63
Contexto Cultural - Autores latinos - Plínio
Caio Suetónio Tranquilo (em latim: Gaius Suetonius Tranquillus, ou simplesmente SuetónioPE ou SuetônioPB; Roma, 69 — ca. 141) foi um escritor latino.
Suetónio se situa num vasto escalão intermediário da literatura latina. Não teve a grandeza dos autores do apogeu, como Virgílio, Horácio, Cícero, Ovídio, Tito Lívio, aos quais foi posterior. Nem de um Juvenal, que lhe foi posterior. Foi amigo de Plínio.
Filho de um tribuno da décima-terceira legião, dedicou-se às armas e às letras. Escreveu as Vidas dos Doze Césares, tendo sido contemporâneo na idade adulta apenas do último de seus biografados, Domiciano. Viveu a era dos cinco bons imperadores (Nerva, Trajano, Adriano, Antonino Pio e Marco Aurélio).
Pr. Moisés Sampaio de Paula64
Contexto Cultural - Autores latinos
Pr. Moisés Sampaio de Paula65