ETU 114.1 - Postes de Concreto Armado para Rede de ... Tcnicas/ETU 114.1 - Postes de Concreto Armado...
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ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
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Especificação Técnica Unificada ETU – 114.1 Versão 2.0 – Dezembro / 2019
Postes de Concreto Armado para
Rede de Distribuição
ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº174/2018
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Apresentação
Esta Especificação Técnica apresenta as diretrizes necessárias para a padronização
das características técnicas construtivas e requisitos mecânicos mínimos exigidos
para fornecimento de postes de concreto armado para redes aéreas de distribuição
aérea de média e baixa tensão, nas concessionárias do Grupo Energisa.
Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em
referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ou outras normas internacionais reconhecidas,
acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes
materiais nas empresas do grupo Energisa.
As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são
controladas.
A presente revisão desta norma técnica é a versão 2.0, datada de dezembro de 2019.
Cataguases - MG, dezembro de 2019.
GTD – Gerência Técnica de Distribuição
Esta norma técnica, bem como as alterações,
poderá ser acessada através do código abaixo:
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Equipe técnica de revisão da ETU 114.1 (versão 2.0)
Danilo Maranhão de Farias Santana Paulo Victo Nascimento de Souza
Grupo Energisa Grupo Energisa
Gustavo Machado Goulart Ricardo Campos Rios
Grupo Energisa Grupo Energisa
Leonardo Chahim Pereira Ricardo Machado de Moraes
Grupo Energisa Grupo Energisa
Orcino Batista de Melo Junior
Grupo Energisa
Aprovação técnica
Ademálio de Assis Cordeiro Jairo Kennedy Soares Perez
Grupo Energisa Energisa Borborema / Energisa Paraíba
Alessandro Brum Juliano Ferraz de Paula
Energisa Tocantins Energisa Sergipe
Amaury Antonio Damiance Paulo Roberto dos Santos
Energisa Mato Grosso Energisa Mato Grosso do Sul
Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes
Energisa Rondônia Energisa Acre
Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha
Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Sul-Sudeste
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Sumário
1. OBJETIVO ............................................................................... 6
2. CAMPO DE APLICAÇÃO ............................................................... 6
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ......................................................... 6
3.1. Legislação e Regulamentação Federal ............................................ 7
3.2. Normas Técnicas Brasileiras ........................................................ 7
3.3. Normas Técnicas Internacionais ................................................... 8
4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES ...................................................... 10
5. CONDIÇÕES GERAIS .................................................................. 15
5.1. Condições do Serviço ................................................................ 15
5.1.1. Ambientes agressivos ............................................................... 16
5.2. Elementos Característicos .......................................................... 16
5.3. Identificação .......................................................................... 17
5.4. Acabamento ........................................................................... 19
5.5. Furação ................................................................................ 19
5.5.1. Aterramento .......................................................................... 19
5.6. Tolerâncias ............................................................................ 20
5.7. Comprimento do Engastamento ................................................... 20
5.8. Dimensionamento das Seções do Poste .......................................... 20
5.9. Transporte ............................................................................ 21
5.10. Garantia ................................................................................ 22
5.11. Meio Ambiente ....................................................................... 22
5.12. Incorporação ao Patrimônio ....................................................... 23
6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ............................................................ 24
6.1. Fabricação ............................................................................. 24
6.2. Durabilidade .......................................................................... 25
6.3. Absorção de Água .................................................................... 25
6.4. Elasticidade ........................................................................... 26
6.4.1. Flechas ................................................................................. 26
6.4.2. Flecha Residual ....................................................................... 26
6.4.3. Fissuras ................................................................................ 26
6.5. Retilineidade do Poste .............................................................. 27
6.6. Carga de Ruptura (Cr) ............................................................... 27
6.7. Armadura .............................................................................. 27
6.7.1. Cobrimento ............................................................................ 27
6.7.2. Espaçamento e Emendas ........................................................... 28
6.8. Cura ..................................................................................... 28
6.8.1. Cura com Agua ........................................................................ 29
6.8.2. Cura Térmica ......................................................................... 29
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6.8.3. Cura Química ......................................................................... 31
6.9. Liberação para Manuseio e Transporte .......................................... 31
7. INSPEÇÃO E ENSAIOS ................................................................ 31
7.1. Generalidades ........................................................................ 31
7.2. Classificação dos ensaios ........................................................... 35
7.2.1. Ensaios de tipo ....................................................................... 35
7.2.2. Ensaios de Rotina .................................................................... 36
7.2.3. Ensaios de Recebimento ............................................................ 37
7.3. Descrição dos Ensaios ............................................................... 38
7.3.1. Inspeção Geral ........................................................................ 38
7.3.2. Ensaios do Momento Fletor (MA) no Plano de Aplicação da Carga Nominal
e Ensaio da Carga Vertical .......................................................... 38
7.3.3. Elasticidade ........................................................................... 38
7.3.4. Carga de Ruptura .................................................................... 39
7.3.5. Cobrimento, espaçamento e afastamento da armadura ...................... 39
7.3.6. Absorção de água .................................................................... 39
7.3.7. Ensaio de resistência mecânica à compressão ................................. 39
7.4. Relatórios dos Ensaios ............................................................... 40
8. PLANOS DE AMOSTRAGEM .......................................................... 41
9. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ............................................................. 41
10. NOTAS COMPLEMENTARES .......................................................... 42
11. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ................................... 42
12. VIGÊNCIA ............................................................................... 42
13. TABELAS ............................................................................... 43
14. DESENHOS ............................................................................. 64
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1. OBJETIVO
Esta especificação tem por objetivo especificar, padronizar, assim como estabelecer
os critérios e as exigências técnicas mínimas relativas à fabricação, recebimento e
ensaios de postes e contra-postes de concreto armado, em seção circular e duplo T,
destinados ao suporte de redes aéreas urbanas e rurais de distribuição de energia
elétrica.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Os materiais previstos nesta padronização se aplicam às montagens das estruturas
para rede de distribuição de média e baixa tensão, urbanas e rurais, de distribuição
de energia elétrica, previstas nas normas técnicas em vigência nas empresas do grupo
Energisa.
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Esta norma foi baseada no seguinte documento:
ABNT NBR 8451-1 - Postes de concreto armado e protendido para redes de
distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 1: Requisito
ABNT NBR 8451-2 - Postes de concreto armado e protendido para redes de
distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 2: Padronização de postes
para redes de distribuição de energia elétrica
ABNT NBR 8451-5 - Postes de concreto armado e protendido para redes de
distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 5: Postes de concreto para
entrada de serviço até 1 kV.
Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, os para-
raios devem satisfazer às exigências desta, bem como de todas as normas técnicas
mencionadas abaixo.
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Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social -
Capítulo VI: Do Meio Ambiente
Lei nº 7.347, de 24/07/85 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por
danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e das outras providências
Lei nº 9.605, de 12/02/98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências
Decreto nº 6.514, de 22/07/08 - Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas
ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração
destas infrações, e dá outras providências
Resolução CONAMA nº 1, de 23/01/86 - Dispõe sobre os critérios básicos e diretrizes
gerais para o Relatório de Impacto Ambiental – RIMA
Resolução CONAMA nº 237, de 19/12/97 - Regulamenta os aspectos de licenciamento
ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente
ABNT NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos -
Procedimento
ABNT NBR 5427 - Guia de utilização da norma ABNT NBR 5426 - Planos de amostragem
e procedimento na inspeção por atributos - Procedimento
ABNT NBR 5738 - Concreto - Procedimentos para moldagem e cura de corpos-de-
prova
ABNT NBR 5739 - Concreto - Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos
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ABNT NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto - Procedimento
ABNT NBR 7211 - Agregado para concreto - Especificação
ABNT NBR 7480 - Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado -
Especificação
ABNT NBR 7481 - Tela de aço soldada - Armadura para concreto - Especificação.
ABNT NBR 7482 - Fios de aço para estruturas de concreto protendido - Especificação
ABNT NBR 7483 - Cordoalhas de aço para concreto protendido - Especificação.
ABNT NBR 8451-3 - Postes de concreto armado e protendido para redes de
distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 3: Ensaios mecânicos,
cobrimento da armadura e inspeção geral
ABNT NBR 8451-4 - Postes de concreto armado e protendido para redes de
distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 4: Determinação da absorção
de água
ABNT NBR 8451-5 - Postes de concreto armado e protendido para redes de
distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 5: Postes de concreto para
entrada de serviço até 1 kV.
ABNT NBR 9062 - Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado.
ABNT NBR 12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento
- Procedimento
ABNT NBR 15900-1 - Água para amassamento do concreto - Parte 1: Requisitos
ABNT NBR 16697 - Cimento Portland – Requisitos
ASTM A82 - Standard specification for steel wire, plain, for concrete reinforcement
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ASTM A496 - Standard specification for steel wire, deformed, for concrete
reinforcement
ASTM A996 - Standard specification for rail-steel and axle-steel deformed bars for
concrete reinforcement
ASTM C136 - Standard test method for sieve analysis of fine and coarse aggregates
ASTM C150 - Standard specification for Portland cement
NOTA:
1. Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do
inspetor da Energisa no local da inspeção.
2. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta norma,
mas que são usuais ou necessários para a operação eficiente do equipamento,
considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser fornecidos pelo fabricante
sem ônus adicional.
3. A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas será
permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual, ou melhor, que as
anteriormente mencionadas e não contradigam a presente norma.
4. As siglas acima referem-se a:
o ABNT - Associação brasileira de normas técnicas
o ASTM - American society for testing and materials
o ISO - International standardization organization
o NBR - Norma brasileira registrada
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4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
Processo pelo qual a água tende a ocupar os poros permeáveis de um corpo sólido
poroso. Para os efeitos desta norma é também o incremento de massa de um corpo
sólido poroso devido à penetração de água em seus poros permeáveis, em relação à
massa em estado seco.
Comprimento nominal (L) menos o comprimento do engastamento (e), ou seja, H =
L - e.
Altura do poste menos a distância (d) do topo ao plano de aplicação da carga
nominal, ou seja, h = H – d.
Distância entre barras longitudinais.
Conjunto de barras de aço, fios e cordoalhas dispostos longitudinalmente e estribos
de aço compondo a parte transversal ao eixo, sendo solidarizados por solda ou
amarração.
Qualquer armadura que não seja usada para produzir forças de protensão, isto é, que
não seja previamente alongada.
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Acoplamento permanente de partes metálicas ao solo com o propósito de formar um
caminho condutor de eletricidade, assegurando continuidade elétrica e capacidade
de possibilitar uma condução segura a qualquer que seja o tipo de corrente.
Seção transversal extrema da parte inferior do poste.
Valor da carga que o poste suporta continuamente, na direção e sentido indicados,
sem apresentar fissuras acima dos limites admissíveis estabelecidos nesta norma, ou
flecha superior à especificada.
Carga que provoca o colapso do poste seja por ter ultrapassado o limite plástico da
armadura ou por esmagamento do concreto. A carga de ruptura é definida pela carga
máxima registrada no aparelho de medida dos esforços.
Carga máxima de eventual utilização do elemento estrutural, correspondente a uma
sobrecarga sobre a carga nominal. Nestas condições de carga, o limite elástico da
armadura não é ultrapassado, garantindo-se após a retirada do esforço, o
fechamento das fissuras, exceto as capilares e a flecha residual menor ou igual à
máxima admitida.
Espessura da camada de concreto entre a superfície da armadura e a superfície
externa mais próxima do concreto.
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Classificação geral, para efeito de projeto, do tipo de ambiente no qual o poste será
instalado.
Comprimento calculado e indicado para realizar o engastamento do poste ao solo.
Distância entre o topo e a base do poste.
Concreto com armadura ativa pré-tracionada (protensão com aderência inicial).
Concreto com armadura ativa pós-tracionada sem aderência (protensão sem
aderência).
Falta de conformidade a qualquer dos requisitos especificados nesta norma.
Defeito que não reduz substancialmente a utilidade da unidade de produto para o
fim a que se destina ou não influi substancialmente no uso efetivo ou operação.
Defeito considerado não crítico, que pode resultar em falha ou reduzir
substancialmente a utilidade da unidade de produto, para o fim a que se destina.
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Defeito que pode produzir condições perigosas ou inseguras para quem usa ou
mantém o produto. É também o defeito que pode impedir o funcionamento ou
desempenho de uma função importante do produto.
Direção na seção transversal na qual o poste apresenta a maior ou menor momento
de inércia.
Distância entre estribos.
Ato de fixar o poste ao solo/fundação para transferência dos esforços solicitantes
(cargas horizontais, verticais e momentos).
O poste duplo T é caracterizado pelas faces A e B, posicionadas de acordo o esquema
abaixo:
Desagregamento do concreto e/ou corrosão do aço em um poste de concreto.
Abertura na superfície do poste, na qual se pode distinguir a separação entre as
bordas.
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Abertura na superfície do poste menor do que 0,10 milímetros, com medição através
de fissurômetro de lâminas de penetração, conforme ABNT NBR 8451-3.
Medida do descolamento de um ponto em um determinado ponto provocado pela
ação de uma carga.
Flecha que permanece após a remoção da carga aplicada.
Conjunto de postes com os mesmos elementos característicos, apresentado de uma
só vez para o seu recebimento.
Poste que apresenta, em um mesmo plano transversal, momentos resistentes
variáveis com as direções e sentidos considerados.
Poste que apresenta, em um mesmo plano transversal, momentos resistentes
variáveis ou não com as direções consideradas, porém iguais para sentidos opostos.
Recomposição da seção do poste.
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Desvio máximo permitido do poste relativo a uma rede ao longo do seu comprimento
total. Este desvio corresponde à distância máxima medida entre a face externa do
poste e uma rede estendida da base ao topo, na face considerada.
Plano normal ao eixo longitudinal do poste.
Seção transversal extrema da parte superior do poste.
5. CONDIÇÕES GERAIS
Os postes de concreto tratados nesta Especificação devem ser adequados para operar
nas seguintes condições:
a) Altitude não superior a 1.000 m acima do nível do mar;
b) Temperatura:
o Máxima do ar ambiente: 40 ºC
o Média, em um período de 24 horas: 30 ºC;
o Mínima do ar ambiente: 0 ºC;
c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²), valor correspondente a uma
velocidade do vento de 122,4 km/h, e exposição direta aos raios solares e à
chuva;
d) Umidade relativa do ar até 100%;
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e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;
f) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros;
g) Instalação em postes, em ambientes externos, expostos diretamente aos raios
de sol e fortes chuvas;
A agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que
atuam sobre as estruturas de concreto, independentemente das ações mecânicas,
das variações volumétricas de origem térmica, da retração hidráulica e outras
previstas no dimensionamento das estruturas.
A agressividade ambiental deve ser classificada de acordo com o apresentado na
Tabela 09 e pode ser avaliada, simplificadamente, segundo as condições de
exposição da estrutura ou de suas partes.
São considerados áreas de ambiente agressivos, as áreas litorâneas de Sergipe e
Paraíba, conforme NDU 027 (Critérios para utilização de equipamentos e materiais
em área de corrosão atmosférica).
Elementos que definem um poste de concreto:
a) Formato
o Circular
o Duplo T
b) Comprimento nominal, em metros
c) Carga nominal, em daN
Estabelecidos o formato e as dimensões do poste, de acordo com:
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Poste de concreto armado seção circular, Casse II, Tabela 01 e Desenho 02;
Poste de concreto armado seção circular, Classe IV, Tabela 02 e Desenho 02;
Poste de concreto armado seção duplo T, Classe II, Tabela 03 e Desenho 03;
Poste de concreto armado seção duplo T, Classe IV, Tabela 04 e Desenho 03;
Os postes devem apresentar a identificação deve ser gravada de forma legível e
indelével, diretamente no concreto e deve atender aos seguintes requisitos:
a) As dimensões dos caracteres devem ser de 40 a 50 milímetros e eles devem
ser gravados em baixo-relevo, com profundidade entre 03 e 05 milímetros, de
forma legível e indelével, antes do endurecimento do concreto, no sentido da
base para o topo, conforme a Desenho 01.
b) A identificação deve conter a seguinte sequência:
o Traço demarcatório do engastamento: a distância a considerar para a gravação
deve ser estabelecida conforme item 5.7;
o Traço de referência a uma distância de (3 000 ± 50) milímetros da base;
o Para os casos de classe de agressividade II ou IV, conforme 5.8, a nomenclatura
deve seguir a seguinte orientação;
CAA II: para classe de agressividade ambiental II;
CAA IV: para classe de agressividade ambiental IV;
c) A identificação deve conter ainda:
o Comprimento nominal em metros (m);
o Carga nominal em decanewtons (daN) (da face B, se o poste for duplo T);
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o Nome ou marca comercial do fabricante;
o Data (dia, mês e ano) de fabricação: DD/MM/AA;
o Número de série sequencial por tipo de poste, reiniciando a cada ano;
o Sinal demarcatório indicando a posição do centro de gravidade. O sinal
demarcatório deve ser composto de dois traços de no mínimo 30 milímetros
de comprimento cada, marcados das bordas do poste para o centro ou
composto de um “X” inscrito em um círculo com 40 milímetros de diâmetro,
conforme a Desenho 01.
NOTA:
1. Na identificação dos postes não é necessária a indicação das unidades de
medida.
d) A identificação da classe de agressividade, deve iniciar após o traço de
referência.
e) As demais identificações devem se iniciar a (4.000 ± 50) milímetros e ter no
máximo 2.000 milímetros de comprimento, todas alinhadas paralelamente ao
eixo do poste, exceto para postes com comprimento igual ou menor que 8 m, nos
quais, as marcações devem iniciar após o traço de referência (3.000 milímetros);
f) A identificação deve ficar defasada 90° em relação aos furos para saída do cabo
de aterramento, conforme a Desenho 01. No caso de o poste ser duplo T, a
identificação deve ficar na face lisa mais próxima dos furos para passagem do
cabo de aterramento. Para o poste de seção circular, a identificação pode ficar
alinhadas com a furação de saída do cabo de aterramento, conforme a Desenho
01;
Devem ser identificadas com tinta, na seção da base do poste no mínimo as seguintes
informações:
Comprimento;
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Carga nominal;
Data de fabricação.
Os postes devem apresentar superfícies externas lisas e ser isentos de ninhos de
concretagem, trincas, rugosidades ou quaisquer defeitos prejudiciais. São permitidas
pequenas fissuras capilares, não orientadas segundo o comprimento do poste e
inerentes ao próprio material. A armadura não deve ficar exposta. Não é permitido
qualquer tipo de arremate (pintura, nata, argamassa, etc.), com exceção aos
considerados na identificação. A marca deixada pela junta da forma deve ser
uniforme e lisa.
Os furos destinados à fixação de equipamentos e passagem de cabos devem ser
cilíndricos ou ligeiramente tronco-cônicos, permitindo-se o arremate na sua saída
para garantir a obtenção de uma superfície tal que não dificulte a colocação do
equipamento ou cabo.
Os furos devem atender às seguintes exigências:
a) Ter eixo perpendicular ao eixo longitudinal do poste;
b) Ser totalmente desobstruídos e não deixar exposta nenhuma parte da armadura;
c) Os furos para passagem de cabos devem estar de acordo com os Desenhos 04.
Os postes circulares e duplo T devem dispor de furos para passagem de cabos de
aterramento no topo e na base com posições e dimensões definidas:
a) Poste circular no Desenho 02;
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b) Poste duplo T nos Desenhos 03 e 04.
As tolerâncias admissíveis serão:
a) Comprimento nominal: ± 50 milímetros para o traço de referência e sinal
demarcatório;
b) Dimensões transversais: ± 5 milímetros;
c) Diâmetro dos furos: +2 e –1 milímetros;
d) Posição entre eixos dos furos: ± 2 milímetros;
e) Espessura: + 10 milímetros ou – 5 milímetros.
NOTA:
1. As tolerâncias não são acumulativas.
Adota-se o seguinte comprimento de engastamento, em metros:
𝒆 = (𝑳
𝟏𝟎) + 𝟎, 𝟔𝟎(𝒎)
Onde:
e - Comprimento de engastamento, em metros;
L - Comprimento do poste, em metros.
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Todo poste deve ser dimensionado de modo a atender ao diagrama de momento
fletor resultante em cada direção considerada, visando resistir às cargas
excepcionais de instalação de componentes da estrutura no topo do poste.
Para as seções próximas ao topo, o momento fletor nominal (MA) ou de carga vertical
que o poste deve resistir no plano de aplicação da carga nominal deve estar de acordo
com as Tabelas 05 a 09.
Para os postes de concreto protendido deve ser previsto o uso de uma armadura
passiva, com seção mínima de 0,45 % da seção do concreto no nível do engastamento.
Esta armadura deve ter 5 m de comprimento, começando a 1 m abaixo da parte
superior do engastamento.
O fabricante será responsável pela entrega do material no local indicado pela
Energisa.
No transporte dos postes devem ser observadas, no mínimo, as seguintes
recomendações:
a) Sempre que possível devem ser utilizados veículos maiores que os postes a serem
transportados;
b) O veículo deve possuir travas de aço laterais e catracas para fixação e
tracionamento do cabo ao redor dos postes;
c) Os postes da base devem ser firmemente calçados;
d) O veículo deve ser carregado e descarregado através de guincho ou ponte
rolante, que devem ser fixados no centro de gravidade dos postes;
e) Os postes não devem sofrer esforços bruscos, quando suspensos, para evitar
trincas, muitas vezes imperceptíveis; a subida e a descida devem ser suaves;
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f) Durante o transporte deve-se evitar altas velocidades, freadas bruscas e
movimentos laterais repentinos;
g) Não deve ser utilizada rampa para o rolamento dos postes durante o
descarregamento;
h) Devem ser observadas as normas estaduais e federais que regem esse tipo de
transporte.
Os postes devem ter vida média mínima de 35 anos a partir da data de fabricação.
Não se admitem falhas de fabricação nos primeiros cinco anos, neste período, os
postes que apresentarem falhas devem ser repostos pelo fornecedor sem ônus para
a Energisa.
Admite-se um percentual de falhas de 0,5% a cada 5 (cinco) anos subsequentes,
totalizando 6% no final do período de 35 anos, tendo como parâmetro o lote
adquirido.
Entende-se por falha do poste de concreto, o desagregamento do concreto e/ou a
deterioração do aço.
A aceitação do pedido de compra pelo fabricante implica na aceitação incondicional
de todos os requisitos desta norma.
No fornecimento nacional e internacional, os fabricantes/fornecedores devem
cumprir rigorosamente, em todas as etapas da fabricação, ao manuseio e ao
transporte dos postes, até a entrega no local indicado pelas empresas do Grupo
Energisa.
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Os fabricantes/fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental
vigente nos seus países de origem e a legislação ambiental brasileira e as demais
legislações estaduais e municipais aplicáveis.
NOTA:
1. O fabricante/fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas
ações decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, que possam incidir
sobre a Energisa, quando derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus
subfornecedores.
No transporte dos postes, devem ser atendidas as exigências do Ministério dos
Transportes e dos órgãos ambientais competentes, especialmente as relativas à
sinalização da carga.
A Energisa poderá verificar nos órgãos oficiais de controle ambiental, a validade das
licenças de operação da unidade industrial e de transporte dos fornecedores e
subfornecedores.
Somente serão aceitos postes de distribuição, em obras particulares, para
incorporação ao patrimônio da Energisa que atendam as seguintes condições:
a) Somente serão aceitos postes provenientes de fabricantes
cadastrados/homologados pela Energisa;
b) Os postes deverão ser novos (período máximo de 24 meses da data de
fabricação), não se admitindo em hipótese nenhuma, postes usado ou
recuperado;
c) Deverá acompanhar os postes, a nota fiscal de origem do fabricante bem como
os relatórios de ensaios em fábrica comprovando sua aprovação nos ensaios de
rotina previstos nesta norma;
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d) O poste deverá, a critério da Energisa, ser aprovado nos ensaios realizados no
laboratório próprio ou em laboratório por ela designado, para comprovação dos
resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos nesta norma.
6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Na fabricação dos postes os componentes devem ser verificados segundo as seguintes
normas:
a) Cimento - conforme a norma ABNT NBR 16697. O consumo mínimo de cimento
deve atender a ABNT NBR 12655;
b) Agregado - conforme ABNT NBR 7211;
c) Água - destinada ao amassamento do concreto, deve ser isenta de teores
prejudiciais, de substâncias estranhas, conforme ABNT NBR 15900-1;
d) Barras, fios e cordoalhas de aço utilizado para a armadura devem obedecer às
normas ABNT NBR 7480, ABNT NBR 7481, ABNT NBR 7482 ou ABNT NBR 7483, com
exceção da característica de dobramento que é dispensada para as barras
longitudinais;
e) Concreto - dosagem e controle tecnológico do concreto conforme a ABNT NBR
12655.
A resistência à compressão do concreto, no período de 28 dias, não deve ser inferior
a:
25 Mpa para Classe II;
40 Mpa para Classe IV.
NOTA:
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ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
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1. Discriminar o material utilizado, no lote, por m³, como:
o Massa de água em kg;
o Massa de agregado miúdo em kg;
o Massa e dimensões do agregado graúdo, em kg;
o Massa de cimento em kg, marca e tipo.
A durabilidade do poste de concreto é a sua capacidade de resistir à ação das
intempéries, ataques de fungos, abrasão ou qualquer outro processo de
deterioração, isto é, o poste de concreto durável deve conservar a sua forma original,
qualidade e capacidade de utilização quando exposto ao meio ambiente pelo período
de vida útil estabelecido nesta norma.
A qualidade do concreto deve atender aos ensaios comprobatórios do desempenho
da durabilidade da estrutura frente ao tipo e ao nível de agressividade previsto em
projeto devem estabelecer os parâmetros mínimos a serem atendidos.
A qualidade do concreto deve atender ao prescrito em 5.3.2.1 da ABNT NBR 12655,
que trata da correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto.
Para condições especiais de exposição, atender ao apresentado em 5.3.2.2 da ABNT
NBR 12655.
De forma a proteger as armaduras do concreto, o valor máximo da concentração de
íons de cloreto no concreto endurecido, considerando a contribuição de todos os
componentes do concreto no aporte de cloretos, não pode exceder os limites
estabelecidos em 5.3.2.4 da ABNT NBR 12655, o índice de absorção de água e o
cobrimento da armadura também devem atender ao prescrito na referida norma.
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O teor de absorção de água pelo concreto do poste, segundo as classes de
agressividade ambiental, observados nos ensaios das amostras conforme ABNT NBR
8451-4, não pode exceder os valores constantes da Tabela 08.
Os postes submetidos a uma tração de valor igual à sua carga nominal não devem
apresentar no plano de aplicação dos esforços reais, flechas superiores a:
3,5 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de maior
inércia do poste de seção duplo T (face B) e circular;
5 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de menor
inércia (face A) do poste de seção duplo T.
A flecha residual medida depois que se anula a aplicação de um esforço
correspondente à carga de limite elástico (140% da carga nominal para concreto
armado e 150% para concreto protendido) no plano de aplicação da carga nominal
dos esforços reais, não deve ser superior a:
0,5% do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de menor
inércia (face A - cavada) no poste de seção duplo T; para poste de concreto
protendido este valor é reduzido para 0,35%;
0,35% do comprimento nominal quando a tração for aplicada na direção de maior
inércia do poste de seção duplo T (face B) e circular; para postes de concreto
protendido este valor é reduzido para 0,25%.
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Todos os postes submetidos à carga nominal não podem apresentar fissuras
superiores a 0,3 milímetros para CAA II e a 0,2 milímetros para CAA IV, com medições
através de fissurômetro de lâminas. Para postes de concreto protendido este valor é
reduzido para 0,1 milímetros.
As fissuras que aparecem durante a aplicação do esforço correspondente a 140%
(concreto armado) e 150% (concreto protendido) da carga nominal, após a retirada
destes esforços, devem fechar-se ou tornarem-se capilares.
As fissuras que aparecem quando da aplicação das cargas definidas para os ensaios
de momento fletor (MA) e de carga vertical nominal não podem ser superiores a 0,3
milímetros para CAA II e a 0,2 milímetros para CAA IV, medidas através de
fissurômetro de lâminas; após a retirada deste esforço devem fechar-se ou tornarem-
se capilares; para postes protendidos este valor é reduzido para 0,1 milímetros para
todas as classes.
Os postes devem apresentar, em qualquer trecho, tolerância de retilineidade de até
0,25% de seu comprimento nominal.
A carga de ruptura não pode ser inferior a duas vezes a carga nominal.
Os postes de seção duplo T deve ter, na direção de menor inércia, resistência igual
a 50 %, da indicada para a direção de maior inércia.
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Qualquer parte das armaduras longitudinal e transversal deve ter cobrimento de
concreto com espessura mínima de 15 milímetros, com exceção dos furos, que não
podem ter armadura exposta.
As extremidades da armadura longitudinal devem estar localizadas a 20 milímetros
da base e do topo do poste, admitindo-se uma tolerância de + 10 milímetros e – 5
milímetros.
Para postes destinados ao uso em classes de agressividade ambiental IV, o
cobrimento da armadura deve ser de no mínimo 25 milímetros e deve ser prevista
proteção dos furos com cobrimento mínimo de 5 milímetros.
NOTA:
1. Os postes de seção de duplo T, tipo D, não se aplicam para as classes de
agressividade IV.
O afastamento entre as barras longitudinais pode ter disposição especial, cuja
eficiência deve ser comprovada pelos ensaios previstos na ABNT NBR 8451-3.
Os estribos devem ser distribuídos ao longo de todo o poste, necessariamente até as
extremidades da armadura longitudinal.
Recomenda-se espaçamento máximo entre os estribos de 300 milímetros. No caso de
postes protendidos, os estribos podem ser dispensados, desde que os esforços
cortantes sejam adequadamente compensados pelo estado duplo de tensões, exceto
na parte onde existir armadura passiva e no topo (fixação da cruzeta).
As emendas das barras longitudinais devem atender às exigências da ABNT NBR 6118.
As armaduras longitudinais e transversais (estribos) devem ser dimensionadas para
carga nominal, cargas de manuseio e montagem.
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Após a pega do cimento, o concreto continua a ganhar resistência desde que não
falte água necessária para a continuidade das reações de hidratação. Por esse
motivo, nos serviços de execução de estruturas em concreto, a cura é uma das etapas
mais importantes, pela influência que exerce não só no desenvolvimento da
resistência como também na durabilidade do concreto.
Cura é o processo usado para manter um adequado teor de umidade a uma
temperatura favorável no interior do concreto, durante a hidratação dos materiais
aglomerantes, de modo a propiciar o adequado desenvolvimento de suas
propriedades.
A cura deve ser iniciada logo após a concretagem do poste, podendo ser realizada
com o auxílio de coberturas (lonas plásticas, exceto as de cor preta) colocadas sobre
as fôrmas ou outros processos equivalentes, até o momento da desforma, quando
deve ser iniciada a cura definitiva, conforme orientações a seguir.
Recomenda-se a cura com água por ser o processo mais indicado para aplicação, por
sua facilidade de execução e grande eficiência, além de favorecer a dissipação
superficial da temperatura, que se desenvolve na massa do concreto devido à
hidratação do cimento.
O estabelecimento do período de duração da cura está intimamente ligado ao tipo
de cimento utilizado na fabricação do concreto, devendo ter duração mínima de 3
dias.
Pode ser iniciada antes da desforma.
É recomendado nas situações em que a cura pode ser acelerada por meio de
tratamento térmico adequado e devidamente controlado, devendo ser observadas as
medidas de proteção previstas no item 6.8.
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O tratamento térmico deve ser cuidadosamente controlado levando-se em
consideração as seguintes fases:
o Tempo de espera entre o fim da concretagem e o início de aplicação de calor;
o Velocidade máxima da elevação de temperatura;
o Temperatura máxima;
o Tempo de aplicação de calor;
o Esfriamento.
As condições de cada uma destas fases devem ser criteriosamente estabelecidas
através de ensaios experimentais, que devem levar em consideração os tipos de
aglomerantes, agregados e aditivos utilizados, o fator água/cimento, assim como as
resistências mecânicas que devem ser atingidas pelo concreto por ocasião da
aplicação da protensão, da desmoldagem, do manuseio e transporte, da montagem
e do uso final.
Na cura a vapor sob pressão atmosférica devem ser tomados cuidados especiais para
que os postes de concreto sejam aquecidos uniformemente.
A cura térmica deve ser efetuada em ambiente vedado por material isolante (lonas,
lençóis plásticos ou outro material adequado) de maneira a garantir a saturação de
vapor e impedir perda de calor e umidade. A vedação deve impedir, também, a
formação de correntes de ar frio do exterior.
As saídas dos pontos de alimentação de vapor devem ser posicionadas de forma a
evitar a descarga direta sobre a superfície do concreto e das fôrmas ou sobre os
corpos de prova.
As temperaturas da câmara de vapor e do poste de concreto devem ser
convenientemente controladas. Ao se utilizar a cura a vapor deve-se obedecer a
curva de temperatura em função do tempo mais conveniente para o processo de
produção.
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Processo de cobrimento com produto químico, aplicado após a desforma da peça,
capaz de formar película plástica (barreira física) que impede a saída da água do
interior da massa de concreto.
O prazo entre as datas de fabricação e de recebimento deve ser de 28 dias. É
permitida a liberação prévia do elemento estrutural desde que sua resistência,
medida em ensaio, atenda ao requisito previsto para fck em função da classe de
agressividade ambiental conforme 6.2, respeitando o tempo mínimo de 7 dias.
Os postes devem ser içados em pontos adequados definidos em projeto pelo
fabricante, por intermédio de máquinas, equipamentos e acessórios apropriados, de
maneira a não provocar fissuras, exceto as capilares, evitando-se choques e
movimentos abruptos. As máquinas para içamento, balancins, cabos de aço, ganchos
e outros dispositivos devem ser compatíveis com o peso próprio do poste e seus
esforços solicitantes.
Recomenda-se que o tempo para retirada do poste recém-fabricado do leito seja
condicionado à comprovação da resistência à compressão na data requerida para
atender às condições de projeto. Para postes de concreto protendido deverá ser
obedecido o estabelecido em 9.2.5.4.1 da ABNT NBR 9062.
NOTA:
1. O manuseio, armazenagem e transporte de postes de concreto armado e
protendido devem seguir as orientações do Anexo B da norma ABNT NBR 8451-
1.
7. INSPEÇÃO E ENSAIOS
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a) Os postes de distribuição deverão ser submetidos à inspeção e ensaios na
fábrica, de acordo com esta norma e as da ABNT aplicáveis, na presença de
inspetores credenciados pela Energisa.
b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar os materiais utilizados
durante o período de sua fabricação, antes do embarque ou a qualquer tempo
em que julgar necessário.
O fabricante deverá proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às
instalações onde o material em questão estiver sendo fabricado, fornecendo-lhe
as informações desejadas e realizando os ensaios necessários. O inspetor poderá
exigir certificados de procedências de matérias-primas e componentes, além de
fichas e relatórios internos de controle.
c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de
Inspeções e Testes, onde devem ser indicados os requisitos de controle de
qualidade para utilização de matérias-primas, fornecimento de terceiros, assim
como as normas técnicas empregadas na fabricação e inspeção dos postes de
distribuição. O fabricante deve apresentar ainda o Cronograma de Previsão de
Ensaios Dia a Dia.
d) Antes de serem fornecidos os postes de distribuição, um protótipo de cada tipo
deve ser aprovado, através da realização dos ensaios previstos no item 7.2.
e) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou
totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico
aprovado.
Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve submeter um relatório
completo dos ensaios indicados no item 7.2, com todas as informações
necessárias, tais como métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual
dispensa destes ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito. A
decisão final, quanto à aceitação dos dados de ensaios de tipos existentes, será
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tomada posteriormente pela Energisa, em função da análise dos respectivos
relatórios de ensaios. As cópias dos ensaios de tipo devem ser autenticadas.
f) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem, próprios ou contratados,
necessários à execução dos ensaios (em caso de contratação de laboratório de
terceiros, deverá haver a aprovação prévia da Energisa).
g) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-se,
em detalhes, com as instalações e os equipamentos a serem utilizados, estudar
todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar ensaios, conferir
resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e exigir a repetição de
qualquer ensaio. Todas as normas, especificações e desenhos citados como
referência devem estar à disposição do inspetor da Energisa no local da inspeção.
h) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios, etc.,
devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo
INMETRO ou órgão internacional equivalente, válidos por um período máximo de
um ano. Por ocasião da inspeção, o fornecedor deve apresentar ao inspetor da
Energisa, estes certificados que devem estar ainda dentro deste período,
podendo acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa
exigência.
i) A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:
o Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecer o material de
acordo com os requisitos desta norma;
o Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da
qualidade do material e/ou fabricação.
Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e
submetido a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em sua
presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta norma,
o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fabricante.
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j) Após a inspeção nos postes de distribuição, o fabricante deverá encaminhar à
Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos testes efetuados, em uma
via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor credenciado pela Energisa. O
relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu completo
entendimento, tais como: métodos, instrumentos, constantes e valores
utilizados nos testes e os resultados obtidos.
k) Todas as unidades do produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem
ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do fabricante, sem
ônus para a Energisa.
l) A rejeição do lote, em decorrência de falhas constatadas nos ensaios, não
dispensa o fornecedor de cumprir as datas de entrega contratadas. Se, na opinião
da Energisa, a rejeição tornar impraticável a entrega do material nas datas
previstas, ou tornar evidente a incapacidade do fornecedor de atender as
exigências técnicas estabelecidas nesta norma, a Energisa se reserva no direito
de rescindir todas as suas obrigações e de obter o material de outro fornecedor
de acordo com as condições contratuais.
m) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução dos
ensaios de tipo para verificar se os materiais estão mantendo as características
de projeto pré-estabelecidas por ocasião da aprovação dos protótipos.
n) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.
o) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já
aprovados. Nesse caso as despesas serão de responsabilidade da Energisa, se as
unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso contrário,
correrão por conta do fabricante.
p) Os custos da visita do inspetor da Energisa (locomoção, hospedagem,
alimentação, homem-hora e administrativos) correrão por conta do fabricante,
se:
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o Na data indicada na solicitação de inspeção o material não estiver pronto;
o O laboratório de ensaio não atender às exigências dos itens 7.1.f até 7.1.h;
o O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou
inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade
diferente da sua sede;
o O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;
o Os ensaios de recebimento forem efetuados fora do território brasileiro.
Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 14.
São os ensaios a serem realizados pelo fornecedor, em protótipo ou em algumas
unidades construídas de cada projeto para verificação de determinadas
características de projeto e do material.
São os discriminados abaixo:
a) Inspeção geral, conforme item 7.3.1;
b) Momento fletor no plano de aplicação dos esforços reais, conforme item 7.3.2;
c) Elasticidade com carga nominal em faces de maior esforço, conforme item 7.3.3;
d) Ensaio de ruptura em ambas as faces, conforme item 7.3.4;
e) Ensaio de cobrimento e afastamento da armadura, conforme item 7.3.5;
f) Ensaio de absorção d'água, conforme item 7.3.6;
g) Ensaio de resistência mecânica à compressão, conforme item 7.3.7;
______________________________________________________________________________
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h) Determinação da abrasão (Los Angeles), conforme ABNT NBR NM 51.
São os ensaios realizados nas instalações do fornecedor ou da Energisa na presença
de inspetor, por ocasião do recebimento de cada lote.
São os discriminados abaixo:
a) Ensaios dos agregados;
o Absorção de água em agregados miúdos, conforme ABNT NBR NM 30;
o Determinação do material fino que passa através da peneira 75 micrometros,
por lavagem, conforme ABNT NBR NM 46;
o Inchamento, conforme ABNT NBR 6467;
o Massa específica, conforme ABNT NBR NM 52;
o Massa específica aparente, conforme ABNT NBR NM 53;
o Massa unitária no estado solto e compactado, conforme ABNT NBR NM 45;
o Teor de partículas leves, conforme ABNT NBR 9936;
o Umidade superficial, conforme ABNT NBR 9775.
b) Água;
o Ácidos, conforme ABNT NBR 15900-3;
o Cor, conforme ABNT NBR 15900-3;
o Detergentes, conforme ABNT NBR 15900-3;
o Matéria orgânica, conforme ABNT NBR 15900-3;
o Máximo solido, conforme ABNT NBR 15900-3;
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o Odor, conforme ABNT NBR 15900-3;
o Óleo e/ou gordura, conforme ABNT NBR 15900-3;
c) Cobrimento e afastamento da armadura, conforme item 7.3.6;
d) Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis, conforme ABNT
NBR 7218;
e) Absorção de água (corpo e prova), conforme ABNT NBR 8451-4;
f) Resistência à compressão, conforme ABNT NBR 12655;
g) Teor de materiais pulverulentos, conforme ABNT NBR NM 46;
h) Determinação da composição granulométrica, ABNT NBR NM 248 e ABNT NBR
7211;
i) Reatividade Álcali-agregado, conforme ABNT NBR 15577-5;
j) Slump Test, conforme ABNT NBR NM 67;
k) Corpo de Prova, conforme ABNT NBR 5738:2015.
São os ensaios realizados nas instalações do fornecedor ou da Energisa na presença
de inspetor, por ocasião do recebimento de cada lote.
São os discriminados abaixo:
a) Inspeção geral, conforme item 7.3.1;
b) Momento fletor no plano de aplicação dos esforços reais, conforme item 7.3.2;
c) Elasticidade com carga nominal em faces de maior esforço, conforme item 7.3.3;
d) Ensaio de ruptura em ambas as faces, conforme item 7.3.4;
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Antes de iniciar os ensaios, o comprador deve fazer uma inspeção geral para
comprovar se os postes estão em conformidade com os elementos característicos
requeridos, verificando:
a) Dimensões, conforme item 5.2;
b) Identificação, conforme item 5.3;
c) Acabamento, conforme item 5.4;
d) Furação (posição, diâmetro e desobstrução), conforme item 5.5;
e) Retilineidade, conforme item 6.5.
O poste deve satisfazer os requisitos do momento fletor (MA) no plano de aplicação
da carga nominal e o da carga vertical previstos no item 5.8.2, utilizando-se os
dispositivos apropriados, conforme descritos na ABNT NBR 8451-3.
O poste deve satisfazer os requisitos de flechas e fissuras previstos no item 6.4,
quando ensaiado conforme a ABNT NBR 8451-3.
NOTA:
1. O fabricante deverá disponibilizar à Energisa, memorial de cálculo, registrado
em órgão competente (ART/TRT) que ateste que o sistema necessário à
realização do Ensaio de Elasticidade (Cabos, parafusos, ferragens, fundação
______________________________________________________________________________
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da base de fixação do poste, sistema de fixação do mecanismo de aplicação
da força) está dimensionado para suportar X¹ daN.
¹ - Fornecedor deve informar qual a capacidade do sistema de Ensaio de Elasticidade
que o mesmo dispõe em fábrica
O poste deve satisfazer os requisitos de carga de ruptura previstos no item 6.6,
quando ensaiado conforme a ABNT NBR 8451-3.
O poste deve satisfazer os requisitos de cobrimento, espaçamento e afastamento da
armadura previstos nos itens 6.7.1 e 6.7.2, quando ensaiado conforme a ABNT NBR
8451-3.
O poste deve satisfazer os requisitos de absorção de água previstos no item 6.3,
quando ensaiado conforme a ABNT NBR 8451-4.
O ensaio de absorção de água deve ser realizado em amostra de poste, conforme
ABNT NBR 8451-4.
O plano de amostragem deve obedecer ao estabelecido no item 7.6.
NOTA:
1. Convém que os espaçadores, quando de argamassa ou concreto, atendam o
mesmo requisito de absorção estabelecido para o poste.
O corpo-de-prova deve satisfazer os requisitos ensaiado conforme a ABNT NBR
12655:2015.
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Constitui falha o não atendimento ao disposto no item 6.1, no que tange à
compressão mínima do concreto.
Nos relatórios de ensaios devem constar todas as indicações necessárias à sua
perfeita compreensão e interpretação, além dos requisitos mínimos abaixo:
a) Nome e/ou marca comercial do fabricante;
b) Número do OCM;
c) Tipo, comprimento e carga nominal do poste;
d) Dia, mês e ano de fabricação;
e) Formato e dimensões das peças ensaiadas;
f) Descrição sucinta dos ensaios;
g) Indicação de normas técnicas aplicáveis;
h) Instrumentos/equipamentos utilizados nos ensaios;
i) Memórias de cálculo, com resultados e eventuais observações;
j) Condições ambientes do local dos ensaios;
k) Tamanho do lote, número e identificação das unidades amostradas e ensaiadas;
l) Datas de início e término dos ensaios;
m) Nome do laboratório onde os ensaios foram executados;
n) Nomes legíveis e assinatura do inspetor da Energisa e do responsável pelos
ensaios.
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Os postes somente serão liberados pelo inspetor após ser entregue a ele uma via dos
relatórios de ensaios.
8. PLANOS DE AMOSTRAGEM
As amostras para os ensaios devem ser coletadas nos lotes prontos para entrega.
Considera-se como um lote o conjunto de postes de mesmo tipo construtivo, mesma
tensão e potência nominais.
As quantidades de unidades de postes para compor as amostras para os ensaios de
tipo, rotina, recebimento e especiais devem estar de acordo com as Tabelas 12 e 13.
Para analisar a aceitação ou rejeição de um lote, os postes devem ser inspecionados
segundo as categorias de inspeção estabelecidas nesta norma.
Detectado um defeito este deve ter uma graduação (crítico, grave ou tolerável). A
seguir o poste é classificado como em conformidade ou defeituoso, conforme a
seguir:
a) Poste em conformidade bom: poste isento de qualquer defeito;
b) Poste defeituoso crítico: é o poste que contém um ou mais defeitos críticos,
podendo conter defeitos toleráveis e graves;
c) Poste defeituoso grave: é o poste que contém um ou mais defeitos graves,
podendo conter defeitos toleráveis, mas não críticos;
d) Poste defeituoso tolerável: é o poste que contém um ou mais defeitos toleráveis,
não contendo defeitos graves nem críticos.
Consultando-se o critério de aceitação e rejeição das Tabelas 12 e 13, o lote deve
ser aceito ou rejeitado.
9. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
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Todos os postes rejeitados nos ensaios de recebimento devem ser substituídos por
unidades novas e perfeitas pelo fabricante, sem qualquer ônus para o comprador.
A aceitação de um determinado lote, não exime o fabricante da responsabilidade de
fornecer os postes em conformidade com os requisitos desta Norma, nem invalida as
reclamações que o comprador possa fazer a respeito da qualidade do material
empregado e/ou fabricação dos postes.
10. NOTAS COMPLEMENTARES
Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma poderá sofrer
alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido às
modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão,
periodicamente, consultar a Concessionária.
11. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO
Data Versão Descrição das Alterações Realizadas
01/09/2018 1.0
Está 1ª edição cancela e substitui na Norma de
Distribuição Unificada (NDU) 010, Classe 54, Desenhos
003 e 004, a qual foi tecnicamente revisada.
01/12/2019 2.0 Correção de erros e inclusão dos postes 15 e 17 metros
utilizados para travessia de rodovias, ferrovias e etc.
12. VIGÊNCIA
Esta Norma entra em vigor na data de 01/12/2019 e revoga as versões anteriores em
31/05/2020.
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43
13. TABELAS
TABELA 01 - Características dos postes de concreto seção circular
TABELA 02 - Características dos postes de concreto seção duplo T
TABELA 03 - Características dos contra-postes de concreto seção duplo T
TABELA 04 - Características dos postes auxiliares de concreto seção duplo T
TABELA 05 – Momento fletor e força adicional em poste de seção circular
Tabela 06 – Momento fletor e força adicional em poste de seção duplo T, na direção
de maior inércia
Tabela 07 – Momento fletor e força adicional em poste de seção duplo T, na direção
de menor inércia
Tabela 08 - Teores de absorção de agua
Tabela 09 - Classe de agressividade ambiental
TABELA 10 - Grau de defeito para inspeção geral
TABELA 11 - Grau de defeito para elasticidade
Tabela 12 - Plano de amostragem - Ensaio de elasticidade
Tabela 13 - Plano de amostragem -Inspeção geral
TABELA 14 - Relação dos ensaios
______________________________________________________________________________
ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
44
TABELA 01 - CARACTERÍSTICAS DOS POSTES DE CONCRETO SEÇÃO
CIRCULAR
Classe de agressividade (CAA) II
Código
Energisa
Comprimento Carga
nominal
Dimensões
L ± 0,05 Tipo
A ± 5 B ± 5 F ± 20 J ± 20 e ± 15
(m) (daN) (mm)
90183 10 C-19 600 190 390 975 1.100 1.600
90186
11
C-19 600 190 410
1.875 1.200 1.700 90184 C-23 1.000 230 450
90185 C-29 1.500 290 510
90189
12
C-19 600 190 430
2.775 1.300 1.800 90187 C-23 1.000 230 470
90188 C-29 1.500 290 530
90192
13
C-19 600 190 450
2.775 1.400 1.900 90190 C-23 1.000 230 490
90191 C-29 1.500 290 550
NOTA:
1. Conicidade: 20 milímetros/m.
______________________________________________________________________________
ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
45
Classe de agressividade (CAA) IV
Código
Energisa
Comprimento Carga
nominal
Dimensões
L ± 0,05 Tipo
A ± 5 B ± 5 F ± 20 J ± 20 e ± 15
(m) (daN) (mm)
90674
11
C-19 600 190 410
1.875 1.200 1.700 90675 C-23 1.000 230 450
90676 C-29 1.500 290 510
90677
12
C-19 600 190 430
2.775 1.300 1.800 90678 C-23 1.000 230 470
90679 C-29 1.500 290 530
90680
13
C-19 600 190 450
2.775 1.400 1.900 90681 C-23 1.000 230 490
90682 C-29 1.500 290 550
NOTA:
1. Conicidade: 20 milímetros/m.
_________________________________________________________________________________________________________________________
ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
46
TABELA 02 - CARACTERÍSTICAS DOS POSTES DE CONCRETO SEÇÃO DUPLO T
Classe de agressividade (CAA) II
Código
Energisa
Comprimento Carga nominal Dimensões
L ± 0,05 tipo
Face A Face B
Face A Face B
F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15 Topo Base Topo Base
a ± 5 A ± 5 b ± 5 B ± 5
(m) (daN) (mm)
90193
10
D 75 150 120 280 100 200
975 1.100 1.600 3.025 3.000 90194 B 150 300 140 420 110 310
90195 B 300 600 140 420 110 310
90198
11
B 150 300 140 448 110 330
1.875 1.200 1.700 4.525 4.500 90199 B 300 600 140 448 110 330
90196 B-1,5 500 1.000 182 490 140 360
90197 B-3 750 1.500 224 532 170 390
90202 12
B 150 300 140 476 110 350 2.775 1.300 1.800
4.525
4.500
90203 B 300 600 140 476 110 350
_________________________________________________________________________________________________________________________
ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
47
Código
Energisa
Comprimento Carga nominal Dimensões
L ± 0,05 tipo
Face A Face B
Face A Face B
F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15 Topo Base Topo Base
a ± 5 A ± 5 b ± 5 B ± 5
(m) (daN) (mm)
90200 B-1,5 500 1.000 182 518 140 380
90201 B-3 750 1.500 224 532 170 390
90206 13 B 300 600 140 504 110 370 2.775 1.400 1.900 4.525 4.500
90200 13
B-1,5 500 1.000 196 560 150 410 2.775 1.400 1.900 4.525 4.500
90205 B-3 750 1.500 224 532 170 390
690841(*) 15
B 300 600 140 560 110 410 2.775 1.600 2.100 4.525 4.500
690842(*) B-1,5 500 1.000 182 602 140 440
690843(*) 17
B 300 600 140 476 110 350 2.775 1.800 2.300 4.525 4.500
690850(*) B-1,5 500 1.000 182 518 140 380
(*) Uso exclusivo para travessias.
_________________________________________________________________________________________________________________________
ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
48
Classe de agressividade (CAA) IV
Código
Energisa
Comprimento Carga nominal Dimensões
L ± 0,05 tipo
Face A Face B
Face A Face B
F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15 Topo Base Topo Base
a ± 5 A ± 5 b ± 5 B ± 5
(m) (daN) (mm)
91044 10
B 150 300 140 420 110 310 975 1.100 1.600 3.025 3.000
91045 B 300 600 140 420 110 310
90665
11
B 150 300 140 448 110 330
1.875 1.200 1.700 4.525 4.500 90667 B 300 600 140 448 110 330
90668 B-1,5 500 1.000 182 490 140 360
91046 B-3 750 1.500 224 532 170 390
90669
12
B 150 300 140 476 110 350
2.775 1.300 1.800 4.525 4.500 90670 B 300 600 140 476 110 350
90671 B-1,5 500 1.000 182 518 140 380
91047 B-3 750 1.500 224 532 170 390
90672 13 B 300 600 140 504 110 370 2.775 1.400 1.900 4.525 4.500
_________________________________________________________________________________________________________________________
ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
49
Código
Energisa
Comprimento Carga nominal Dimensões
L ± 0,05 tipo
Face A Face B
Face A Face B
F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15 Topo Base Topo Base
a ± 5 A ± 5 b ± 5 B ± 5
(m) (daN) (mm)
90673 B-1,5 500 1.000 196 560 150 410
91043 B-3 750 1.500 224 532 170 390
690844 15 B 300 600 140 560 110 410 2.775 1.600 2.100 4.525 4.500
690845 15 B-1,5 500 1.000 182 602 140 440 2.775 1.600 2.100 4.525 4.500
690846 17
B 300 600 140 476 110 350 2.775 1.800 2.300 4.525 4.500
690847 B-1,5 500 1.000 182 518 140 380
(*) Uso exclusivo para travessias.
_________________________________________________________________________________________________________________________
ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
50
TABELA 03 - CARACTERÍSTICAS DOS CONTRA-POSTES DE CONCRETO SEÇÃO DUPLO T
Classe de agressividade (CAA) II
Código
Energisa
Comprimento Carga nominal Dimensões
L ± 0,05 tipo
Face A Face B
Face A Face B
F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15 Topo Base Topo Base
a ± 5 A ± 5 b ± 5 B ± 5
(m) (daN) (mm)
90663 9 B 300 600 140 392 110 290 75 1.000 1.500 3.025 3.000
Classe de agressividade (CAA) IV
Código
Energisa
Comprimento Carga Nominal Dimensões
L ± 0,05 tipo
Face A Face B
Face A Face B
F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15 Topo Base Topo Base
a ± 5 A ± 5 b ± 5 B ± 5
(m) (daN) (mm)
90664 9 B 300 600 140 392 110 290 75 1.000 1.500 3.025 3.000
______________________________________________________________________________
ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
51
TABELA 04 - CARACTERÍSTICAS DOS POSTES AUXILIARES DE
CONCRETO SEÇÃO DUPLO T
Classe de agressividade (CAA) II
Código
Energisa
Comprimento Carga nominal Dimensões
L ± 0,05 tipo
Face A Face B
Face A Face B
e ± 15 Topo Base Topo Base
a ± 5 A ± 5 b ± 5 B ± 5
(m) (daN) (mm)
690465 7 B
50 100 100 205 100 170 1.300
690467 150 300
Classe de agressividade (CAA) IV
Código
Energisa
Comprimento Carga Nominal Dimensões
L ± 0,05 tipo
Face A Face B
Face A Face B
e ± 15 Topo Base Topo Base
a ± 5 A ± 5 b ± 5 B ± 5
(m) (daN) (mm)
690466 7 B
50 100 100 205 100 170 1.300
690468 150 300
______________________________________________________________________________
ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
52
TABELA 05 – MOMENTO FLETOR E FORÇA ADICIONAL EM POSTE DE
SEÇÃO CIRCULAR
Identificação
Carga
nominal
Momento fletor
no plano de
aplicação da Cn
(MA)
Força adicional
no plano de
aplicação da Cn
(FA) Compr.
Tipo
(m) (daN) (daN.m) (daN)
10 C-19 600 900 312
11
C-19 600
900
322
C-23 1.000 602
C-29 1.500 952
12
C-19 600
900
331
C-23 1.000 611
C-29 1.500 960
13
C-19 600
900
330
C-23 1.000 610
C-29 1.500 968
NOTA:
1. Os valores da coluna MA foram obtidos experimentalmente.
2. Os valores de FA foram calculados pela expressão FA = (0,7ME – MA)/h, sendo
ME o momento de engastamento (ME = Cn ⋅ hu).
______________________________________________________________________________
ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
53
TABELA 06 – MOMENTO FLETOR E FORÇA ADICIONAL EM POSTE DE
SEÇÃO DUPLO T, NA DIREÇÃO DE MAIOR INÉRCIA
Identificação
Carga nominal
Momento fletor
no plano de
aplicação da Cn
(MA)
Força adicional
no plano de
aplicação da Cn
(FA) Compr.
Tipo
(m) (daN) (daN.m) (daN)
9 B 600 600 339
10
D 150 225 78
B 300 400 162
B 600 600 348
11
B 300 400 167
B 600 600 355
B-1,5 1.000 900 602
B-3 1.500 900 1.300
12
B 300 400 170
B 600 600 361
B-1,5 1.000 900 611
B-3 1.500 900 1.311
13
B 600 600 365
B-1,5 1.000 900 653
B-3 1.500 900 1.402
15 B 600 600 365
B-1,5 1.000 900 653
17 B 600 600 365
B-1,5 1.000 900 653
______________________________________________________________________________
ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
54
NOTA:
1. Os valores da coluna MA foram obtidos experimentalmente.
2. Os valores de FA foram calculados pela expressão FA = (0,7ME – MA)/h, sendo
ME o momento de engastamento (ME = Cn ⋅ hu).
______________________________________________________________________________
ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
55
TABELA 07 – MOMENTO FLETOR E FORÇA ADICIONAL EM POSTE DE
SEÇÃO DUPLO T, NA DIREÇÃO DE MENOR INÉRCIA
Identificação
Carga nominal
Momento fletor
no plano de
aplicação da Cn
(MA)
Força adicional
no plano de
aplicação da Cn
(FA) Compr.
Tipo
(m) (daN) (daN.m) (daN)
9 B 300 400 156
10
D 75 150 34
B 150 300 69
B 300 400 162
11
B 150 300 72
B 300 400 167
B-1,5 500 600 285
B-3 750 600 382
12
B 150 300 78
B 300 400 170
B-1,5 500 600 291
B-3 750 600 394
13
B 300 400 174
B-1,5 500 600 299
B-3 750 600 402
15 B 300 400 174
B-1,5 500 600 299
17 B 300 400 174
B-1,5 500 600 299
______________________________________________________________________________
ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
56
NOTA:
1. Os valores da coluna MA foram obtidos experimentalmente.
2. Os valores de FA foram calculados pela expressão FA = (0,7ME – MA)/h, sendo
ME o momento de engastamento (ME = Cn ⋅ hu).
______________________________________________________________________________
ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
57
TABELA 08 - Teores de absorção de agua
Classe de
agressividade
ambiental
(CAA)
Resultados dos corpos de prova que
compõem a amostra
Média Individual
(%)
CAA II ≤ 5,5 ≤ 7,0
CAA IV ≤ 4,0 ≤ 5,5
TABELA 09 - Classe de agressividade ambiental
Classe de
agressividade
ambiental
Agressividade
Classificação geral
do tipo de
ambiente para
efeito de projeto
Risco de
deterioração da
estrutura
I Fraca Rural
Insignificante Submersa
II Moderada Urbana Pequeno
III Forte Marinha
Grande Industrial
IV Muito Forte Industrial (2)
Elevado Respingo de Maré
NOTA:
1. Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda
(um nível acima) em obras em regiões de clima seco, com unidade relativa do
ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas de chuva em
ambientes predominantemente secos, ou regiões onde chove raramente.
______________________________________________________________________________
ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
58
2. Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia,
branqueamento em indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes
e indústrias químicas.
______________________________________________________________________________
ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
59
TABELA 10 - GRAU DE DEFEITO PARA INSPEÇÃO GERAL
Crítico Grave Tolerável
Acabam
ento
Presença de: * Presença de ninho de
concretagem
* Presença de reparos
* fissura não capilar
* fratura
* pintura
* armadura aparente
Dim
ensõ
es
(Anexos
A e
B
da A
BN
T N
BR
8451-2
) Não atendimento aos
requisitos de:
Não atendimento aos
requisitos de:
Não atendimentos aos
requisitos de:
* distância entre furos * topo * identificação fora de
posição
* simetria das seções * base * comprimento da
identificação fora do
estabelecido * cotas da geometria da
peça
* retilineidade ≤ 0,25%
Fura
ção
* diâmetro dos furos Obstrução de furos -
* falta de furos
* alinhamento dos furos
em relação à geometria
da peça
Identi
ficação
Falta das informações
mínimas indicadas em
4.1 da ABNT NBR 8451-
1:2011
- * características gerais
das informações
mínimas fora do
estabelecido no Anexo
A da ABNT NBR 8451-
1:2011
NOTA:
1. A classificação dos defeitos previstos nesta tabela deve ser realizada de
acordo com os requisitos previstos nesta Especificação.
______________________________________________________________________________
ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
60
TABELA 11 - GRAU DE DEFEITO PARA ELASTICIDADE
Crítico Grave
Flecha sob carga nominal Valor acima do
especificado em 6.4.1 -
Flecha residual Presença de fissura não
capilar
Valor acima do
especificado em 6.4.2
TABELA 12 - PLANO DE AMOSTRAGEM - ENSAIO DE ELASTICIDADE
Tamanho do
Lote
Ensaios
(Amostragem Normal e Simples)
Nível Geral de Inspeção - S3
NQA 1,5% Crítico NQA 4,0% Grave
Tamanho Ac Re Tamanho Ac Re
2 a 15
8 0 1 3
0 1
16 a 50 1 2
51 a 150
151 a 500 13 1 2
NOTA:
1. Esta tabela deve ser utilizada conforme item 6.3.
2. Ac - Número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote.
3. Re - Número de peças defeituosas que implica na rejeição do lote.
______________________________________________________________________________
ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
61
TABELA 13 - PLANO DE AMOSTRAGEM - INSPEÇÃO GERAL
Tam. do
Lote
Inspeção Geral
(Amostragem Dupla Normal)
Nível Geral de Inspeção I
NQA 1,5% Crítico NQA 4,0% Grave NQA 10,0% Tolerável
Amostra
Ac Re
Amostra
Ac Re
Amostra
Ac Re Seq. Tam. Seq.
Tam
. Seq.
Tam
.
2 a 25 Única 8 0 1 Únic
a 3 0
1 1ª 3
0 2
1 2ª 1 2
26 a 90 Única 8 0 1 Únic
a 3 0
1 1ª 3
0 2
1 2ª 1 2
91 a 150 Única 8 0 1 1ª
8 0 2 1ª
5 0 3
2ª 1 2 2ª 3 4
151 a 280 Única 8 0 1 1ª
8 0 2 1ª
8 1 4
2ª 1 2 2ª 4 5
281 a 500 1ª
20 0 2 1ª
13 0 3 1ª
13 2 5
2ª 1 2 2ª 3 4 2ª 6 7
NOTA:
1. O crítico de classificação de defeitos, para a inspeção geral, deve estar de
acordo com o item 8.
2. Ac – número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote.
3. Re – número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote.
______________________________________________________________________________
ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
62
TABELA 14 - RELAÇÃO DOS ENSAIOS
Item Descrição dos ensaios Tipos de
ensaios
7.3.1 Inspeção geral T / RE
7.3.2 Momento fletor no plano de aplicação dos
esforços reais T / RE
7.3.3 Elasticidade com carga nominal em faces de
maior esforço T / RE
7.3.4 Ensaio de ruptura em ambas as faces T / RE
7.3.6 Absorção d'água T
7.3.7 Resistência mecânica à compressão T
ABNT NBR NM 51 Determinação da abrasão (los angeles) T
- Ensaios dos agregados
ABNT NBR NM 30 ● Absorção de água em agregados miúdos RO
ABNT NBR NM 46 ● Determinação do material fino que passa
através da peneira 75 micrometros, por lavagem RO
ABNT NBR 6467 ● Inchamento RO
ABNT NBR NM 52 ● Massa específica RO
ABNT NBR NM 53 ● Massa específica aparente RO
ABNT NBR NM 45 ● Massa unitária no estado solto e compactado RO
ABNT NBR 9936 ● Teor de partículas leves RO
ABNT NBR 9775
● Agregado miúdo – Determinação do teor de
umidade superficial por meio do frasco de
Chapman
RO
- Água
ABNT NBR 15900-3
● Ácidos RO
● Cor RO
● Detergentes RO
● Matéria orgânica RO
______________________________________________________________________________
ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
63
Item Descrição dos ensaios Tipos de
ensaios
● Máximo solido RO
● Odor RO
● Óleo e/ou gordura RO
7.3.5 Cobrimento e afastamento da armadura RO
ABNT NBR 7218 Determinação do teor de argila em torrões e
materiais friáveis RO
ABNT NBR 8451-4 Absorção de água (corpo e prova) RO
ABNT NBR 12655 Resistência à compressão RO
ABNT NBR NM 46 Teor de materiais pulverulentos RO
ABNT NBR NM 248
e ABNT NBR 7211 Determinação da composição granulométrica RO
ABNT NBR 15577-5 Reatividade álcali-agregado RO
ABNT NBR NM 67 Slump test RO
ABNT NBR
5738:2015. Corpo de prova RO
Legenda:
T – Ensaio de tipo;
RO – Ensaio de rotina;
RE – Ensaio de recebimento.
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14. DESENHOS
Desenho 01 - Identificação para postes
Desenho 02 - Poste de seção circular
Desenho 03 - Poste e contra-poste de seção duplo T
Desenho 04 – Poste e contra-poste de seção duplo T – Detalhe de topo
Desenho 05 –Poste auxiliar de seção duplo T
Desenho 06 – Gráfico de momentos fletores
Desenho 07 – Diagramas dos momentos fletores
Desenho 08 - Ensaio de carga vertical
Desenho 09 – Armazenagem de postes de concreto seção circular
Desenho 10 - Armazenagem de postes de concreto seção duplo T
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DESENHO 01 - IDENTIFICAÇÃO PARA POSTES
NOTAS:
1. O nome Energisa deverá ser inscrita antes do traço de referência do
engastamento;
2. Manter o traço horizontal entre os dados exemplo: CA II - Nº 9.999.
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DESENHO 02 - POSTE DE SEÇÃO CIRCULAR
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DESENHO 03 - POSTE DE SEÇÃO DUPLO T
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NOTA:
1. Para os postes com L = 10, 11 e 13 metros aceita-se que as últimas cavas
tenham 1.000 mm.
2. Admite-se para postes com "L" de 10, 11 e 13 metros a base modelo "b".
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DESENHO 04 - POSTE E CONTRA-POSTE DE SEÇÃO DUPLO T –
DETALHE DO TOPO
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DESENHO 05 - POSTE AUXILIAR DE SEÇÃO DUPLO T
NOTA:
1. Dimensões em milímetro, exceto onde indicado em outra unidade de medida.
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DESENHO 06 - GRÁFICO DE MOMENTOS FLETORES
NOTA:
1. Gráfico de momento fletor resultante nominal que os postes de concreto
devem satisfazer em qualquer direção e sentido considerados.
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DESENHO 07 - DIAGRAMAS DOS MOMENTOS FLETORES
NOTA:
1. FA = [ ( 0,7 x ME ) - MA ] / h
2. Braço rígido com B = 1,0 metros
3. Os valores de MA e FA são dados nas tabelas 01 a 07.
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DESENHO 08 - ENSAIO DE CARGA VERTICAL
Lista de material necessário para a realização do ensaio
Quant. Descrição Quant. Descrição
8 Arruelas quadradas 2 Seção de cruzeta
2 Mão-francesa perfilada 1 Poste de seção duplo T
2 Parafuso de cabeça quadrada 1 Parafuso de rosca dupla
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DESENHO 09 - ARMAZENAGEM DE POSTES DE CONCRETO SEÇÃO
CIRCULAR
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DESENHO 10 - ARMAZENAGEM DE POSTES DE CONCRETO SEÇÃO
DUPLO T