ESTUDO PRELIMINAR SOBRE OS SARCOFAGÍDEOS (INSECTA,DIPTERA) NA BASE PETROLÍFERA DE PORTO URUCU,...
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ESTUDO PRELIMINAR SOBRE OS ESTUDO PRELIMINAR SOBRE OS SARCOFAGÍDEOS (INSECTA,DIPTERA) NA BASE SARCOFAGÍDEOS (INSECTA,DIPTERA) NA BASE
PETROLÍFERA DE PORTO URUCU, COARI, PETROLÍFERA DE PORTO URUCU, COARI, AMAZONASAMAZONAS..
Fernando da Silva Carvalho Filho (UFPA)Fernando da Silva Carvalho Filho (UFPA)
Maria Cristina Esposito (UFPA)Maria Cristina Esposito (UFPA)
II Workshop de Avaliação Técnica e Científica da Rede CTPetro Amazônia
27 a 30 de novembro de 2006
... Aqui [Brasil], na fertilidade de um clima ... Aqui [Brasil], na fertilidade de um clima como este, são tantos os atrativos que não como este, são tantos os atrativos que não se pode nem mesmo dar um passo sem se pode nem mesmo dar um passo sem lamentar a perda de uma novidade lamentar a perda de uma novidade qualquer.”qualquer.”
Charles Darwin, Charles Darwin,
Viagem de um naturalista ao redor do mundoViagem de um naturalista ao redor do mundo
IntroduçãoIntrodução Família SarcophagidaeFamília Sarcophagidae
IntroduçãoIntrodução
IntroduçãoIntrodução
ObjetivosObjetivos
Caracterizar a fauna de sarcofagídeos em Caracterizar a fauna de sarcofagídeos em termos de composição e abundância nos termos de composição e abundância nos três ambientes amostrados (mata primária, três ambientes amostrados (mata primária, clareira natural e clareira artificial). clareira natural e clareira artificial).
Material e MétodosMaterial e Métodos
Duas campanhas de coleta: 21 a 28 setembro de 2004 e Duas campanhas de coleta: 21 a 28 setembro de 2004 e 23 a 30 de junho de 2005.23 a 30 de junho de 2005.
Três ambientes: Três ambientes: 1.1. clareira natural (5): Nat 1, 2, 3, 8 e 9clareira natural (5): Nat 1, 2, 3, 8 e 92.2. clareira artificial (5): Jaz 19, 46, 40, 28 e Luc 40 clareira artificial (5): Jaz 19, 46, 40, 28 e Luc 40 3.3. Mata (5)Mata (5)
Armadilha empregadaArmadilha empregada
Material e MétodosMaterial e Métodos
Material e MétodosMaterial e Métodos
Triagens no laboratório de Ecologia e Zoologia de Invertebrados Triagens no laboratório de Ecologia e Zoologia de Invertebrados do CCB, UFPa e no laboratório de Entomologia do MPEG. do CCB, UFPa e no laboratório de Entomologia do MPEG. Espécimes depositados na Coleção Entomológica do MPEGEspécimes depositados na Coleção Entomológica do MPEG
Utilização do teste do Qui-quadrado, com p<0,01, para verificar Utilização do teste do Qui-quadrado, com p<0,01, para verificar as diferenças nos padrões de abundância das famílias e espécies as diferenças nos padrões de abundância das famílias e espécies nos três ambientes amostrados.nos três ambientes amostrados.
Resultados e DiscussãoResultados e Discussão
Tabela 1. Padrões de abundância e riqueza de Sarcophagidae; nos três ambientes amostrados da Província Petrolífera de Porto Urucu nos
meses de setembro de 2004 e junho de 2005.
Clareiraartificial
Clareiranatural Mata Total
N° de espécies 7 3 10 12
N° de indivíduos 365 57 93 515
Espécies Clareira artificial
Clareira natural Mata Total
Peckia (Pattonella) intermutans (Thomson, 1869) 3 21 12 36
Peckia (Peckia) chrysostoma (Wiedemann, 1830) 33 8 13 54
Peckia (Squamatodes) ingens (Walker, 1849) --- --- 1 1
Peckia (Squamatodes) trivittatus (Curran, 1927) --- --- 1 1
Peckia (Euboettcheria) collusor (Curran & Walley, 1934) 4 --- 1 5
Peckia (Euboettcheria) sp1 --- --- 7 7
Tabela 2. Padrões de abundância das espécies de Sarcophagidae, nos três ambientes amostrados da Província Petrolífera de Porto Urucu nos meses de setembro de 2004 e junho de 2005.
Espécies Clareira artificial
Clareira natural Mata Total
Sarcodexia lambens (Townsend, 1892) 108 --- 8 116
Nephochaetopteryx pallidiventris Townsend,
1934 --- 1 --- 1
Helicobia sp1 Coquillet, 1895 --- --- 3 3
Oxysarcodexia spp. 1 --- 17 25
O. amorosa (Schiner, 1868) 2 --- 1 3
O. thornax (Walker, 1849) 2 --- --- 2
Não identificados 210 27 29 266
(Continuação) Tabela 2. Padrões de abundância das espécies de Sarcophagidae, nos três ambientes amostrados da Província Petrolífera de Porto Urucu nos meses de setembro de 2004 e junho de 2005.
Espécie Fêmeas Machos Total
Nephochaetopteryx pallidiventris 1(100%) 0 1
Peckia (Euboettcheria) collusor 5(100%) 0 5
Peckia (Euboettcheria) sp1 0 7 (100%) 7
Peckia (Squamatodes) ingens 0 1(100%) 1
Peckia (Peckia) chrysostoma 42(77,7%) 12(22,3%) 54
Peckia (Pattonella) intermutans 36(100%) 0 36
Peckia (Squamatodes) trivittatus 0 1(100%) 1
Sarcodexia lambens 94(81%) 22(19%) 116
Helicobia sp1 3(100%) 0 3
Tabela 3. Números absolutos e porcentagens de fêmeas e de machos de dípteros Sarcophagidae coletados na Província Petrolífera de Porto Urucu nos meses de setembro de 2004 e junho de 2005.
Clareira artificial93%
Clareira natural0%
Mata7%
S. innota
Clareiraartificial
61% Clareiranatural
15%
Mata24%
Peckia (Pattonella) intermutans
Clareiraartificial
61% Clareiranatural
15%
Mata24%
Peckia (Peckia) chrysostoma
Resultados e DiscussãoResultados e Discussão
Resultados e Discussão Resultados e Discussão
Comparação com outros levantamentos:Comparação com outros levantamentos:1.1. Lopes & Tibana (1991) na Ilha de Maracá, Lopes & Tibana (1991) na Ilha de Maracá,
Roraima=25 espéciesRoraima=25 espécies
2. Couri et al.2. Couri et al. (2000) Serra do Navio, Amapá =12 (2000) Serra do Navio, Amapá =12 espécies.espécies.
3. Esposito & Linhares (2002) na Floresta 3. Esposito & Linhares (2002) na Floresta Nacional de Caxiuanã, Pará=6 espécies.Nacional de Caxiuanã, Pará=6 espécies.
4. Leandro & Almeida (2005) na Mata Atlântica, 4. Leandro & Almeida (2005) na Mata Atlântica, Rio de Janeiro=22 espécies. Rio de Janeiro=22 espécies.
Resultados e Discussão Resultados e Discussão
• Outros métodos empregados na captura de moscas Sarcophagidae
Resultados e DiscussãoResultados e Discussão
As espécies As espécies Nephochaetopteryx pallidiventris, Peckia Nephochaetopteryx pallidiventris, Peckia ((SquamatodesSquamatodes)) ingens ingens e e Peckia Peckia ((SquamatodesSquamatodes)) trivittatus trivittatus são novos registros para a região.são novos registros para a região.
Não foi possível a identificação em nível específico dos Não foi possível a identificação em nível específico dos espécimes do gênero espécimes do gênero HelicobiaHelicobia..
A espécie A espécie Peckia Peckia ((EuboettcheriaEuboettcheria) sp1 apresenta padrões ) sp1 apresenta padrões distintos e únicos na genitália do macho. Possivelmente distintos e únicos na genitália do macho. Possivelmente trata-se de uma espécie ainda não descrita.trata-se de uma espécie ainda não descrita.
Genitália masculina de Genitália masculina de Peckia Peckia ((Euboetticheria) Euboetticheria) sp1.; A) sp1.; A) vista lateral; B) vista frontalvista lateral; B) vista frontal
A B
A espécie A espécie S. lambensS. lambens é uma das mais abundantes na é uma das mais abundantes na região amazônica, como observado nas coletas região amazônica, como observado nas coletas intensivas realizadas em Monte Dourado/PA (Esposito & intensivas realizadas em Monte Dourado/PA (Esposito & Melo, dados não publicados) e Ilha de Maracá/RR Melo, dados não publicados) e Ilha de Maracá/RR (Lopes & Tibana, 1991). (Lopes & Tibana, 1991).
Os dípteros sarcofagídeos parecem ser beneficiados Os dípteros sarcofagídeos parecem ser beneficiados pela abertura de clareiras pela atividade antrópica tendo pela abertura de clareiras pela atividade antrópica tendo em vista o predomínio dos mesmos em clareiras em vista o predomínio dos mesmos em clareiras artificiais.artificiais.
O predomínio das fêmeas está relacionado O predomínio das fêmeas está relacionado com a necessidade das mesmas em obterem nutrientes (proteína) necessários ao desenvolvimento de seus ovócitos e a procura de substratos de oviposição.
Resultados e DiscussãoResultados e Discussão
OBRIGADO PELA ATENÇÃO !