Estudo de Viabilidade Ambiental Mooca Plaza Shopping
-
Upload
chico-macena -
Category
News & Politics
-
view
1.790 -
download
3
description
Transcript of Estudo de Viabilidade Ambiental Mooca Plaza Shopping
ESTUDO DE VIABILIDADE AMBIENTAL – EVA
SUBESTAÇÃO MOOCA PLAZA SHOPPING
Empreendedor: Shopping Center Mooca Empreendimento S.A.
Empresa responsável: FMP Engenharia Ltda.
Março de 2011
2
APRESENTAÇÃO
O presente Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA) trata da reinstalação de
Subestação de transformação de energia no terreno anteriormente ocupado pela
Ford Motors do Brasil, na Rua Capitão Pacheco Chaves, 313, Parque da Mooca,
São Paulo, para o novo uso como alimentação do futuro Mooca Plaza Shopping, que
substituirá a antiga unidade fabril que outrora ocupou este terreno. Foi desenvolvido
em conformidade a Resolução N.º 61/CADES/2001, de 05 de outubro de 2001, que
dispõe sobre o Licenciamento Ambiental no âmbito da SVMA – Secretaria Municipal
do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de São Paulo.
O artigo 1º da referida resolução estabelece a obrigação do prévio licenciamento
ambiental pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura
Municipal de São Paulo – SVMA/PMSP para a implantação, ampliação ou reforma
de empreendimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, considerados
efetiva ou potencialmente poluidores ou degradadores do meio ambiente, e que
ocasionem impactos ambientais locais, aí incluídos aqueles relacionados em seu
Anexo I, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis.
Portanto, o presente EVA, visa à obtenção da Licença Ambiental exigida nestes
termos, considerando, ainda, as disposições do Capítulo II, da Portaria 80/2005, da
Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente do Município de São Paulo, a
saber:
“(...) II - Do licenciamento Ambiental
1 - Sujeitam-se ao licenciamento ambiental na SVMA a reforma com ampliação da
tensão ou da corrente nominal ou a implantação de novas unidades de Linhas de
Transmissão e Subestações dos sistemas de geração, de Subtransmissão e de
distribuição de energia elétrica, localizadas no Município de São Paulo, com tensão
nominal igual ou superior a 69 kV.
2 - O licenciamento ambiental de que trata o Item anterior se dará nos termos da
Resolução 61/CADES/2001, com a prévia apresentação dos seguintes estudos
ambientais:
2.1 - EIA-RIMA (Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório) para
utilidades com tensão nominal superior a 230kV;
3
2.2 - EVA (Estudo de Viabilidade Ambiental) para utilidades com tensão nominal
de 69kV a 230kV (“...)”.
• Objeto do Estudo de Viabilidade Ambiental
Constitui objeto do presente Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA) a implantação
de Subestação de energia para atender à demanda decorrente do novo uso a ser
desenvolvido no terreno da antiga fábrica da Ford Motors do Brasil, constituído de
empreendimento comercial composto pelo Shopping Center e conjunto de edifícios
comerciais. Para suprir esta nova demanda, deverão ser instalados um Ramal de
Subtransmissão e uma Subestação de energia na tensão de 88-138kV e a potência
instalada de 2x20MVA, aproveitando a mesma condição locacional da antiga
entrada de energia que alimentara a unidade fabril, tanto para a posição da
Subestação propriamente dita, quanto para o caminhamento do Ramal de
Subtransmissão.
A alimentação para as cabines e os circuitos de distribuição será efetuada por meio
de rede subterrânea operando em tensão de 13,8kV.
Desta forma, o presente EVA deverá ser objeto de avaliação e deliberação pelo
Departamento de Controle da Qualidade Ambiental - DECONT, da SVMA,
previamente à concessão da licença ambiental solicitada.
Os objetivos a serem alcançados com a elaboração deste EVA são:
• Objetivo Geral
� Estudar a Viabilidade Ambiental para a emissão de licença ambiental para a
implantação da nova entrada de energia por meio de Subestação de
transformação da Avenida Henry Ford, 1787, atual Rua Capitão Pacheco
Chaves, 313, Parque da Mooca no município de São Paulo.
• Objetivos Específicos
� Elaborar a avaliação ambiental do empreendimento, considerando o cronograma
das obras;
� Selecionar o melhor local e a tecnologia mais apropriada para a implantação do
empreendimento visando à otimização do espaço, vis-à-vis com a proximidade
dos novos usos com as cargas instaladas;
4
� Apresentar a justificativa de execução, as alternativas de diretrizes e a
identificação e análise dos eventuais impactos ambientais advindos dos novos
usos a serem desenvolvidos no local;
� Elaborar uma avaliação ambiental integrada e definir medidas mitigadoras e
compensatórias que contribuam para a sua viabilidade ambiental;
� Subsidiar o processo de Licenciamento Ambiental no âmbito do DECONT /SVMA
para a obtenção da Licença Ambiental da Subestação; e,
� Promover consultas aos órgãos municipais e outros agentes participantes do
processo de avaliação ambiental, bem como aos órgãos municipais competentes
para a obtenção de autorização para o funcionamento do empreendimento,
visando a aperfeiçoar a concepção do projeto e a avaliação de custos e
benefícios sociais, ambientais e econômicos.
5
ESTUDO DE VIABILIDADE AMBIENTAL – EVA: SUBESTAÇÃO MOOCA
PLAZA SHOPPING
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 2
ÍNDICE DE FIGURAS ................................................................................................. 8
ÍNDICE DE TABELAS ................................................................................................ 9
ÍNDICE DE ANEXOS ................................................................................................ 10
SUMÁRIO ................................................................................................................. 11
1 INFORMAÇÕES GERAIS .................................................................................. 14
1.1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR ...................................................... 14
1.2 IDENTIFICAÇÃO DAS EMPRESAS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO
ESTUDO DE VIABILIDADE AMBIENTAL - EVA ............................................................... 15
1.3 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................................................... 16
1.4 JUSTIFICATIVAS E OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO .............................. 17
1.5 LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA SUBESTAÇÃO ....................................... 17
1.6 CRONOGRAMA ..................................................................................... 21
2 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................................................. 22
2.1 CONCEPÇÃO GERAL ............................................................................. 22
2.1.1 Principais Características da Subestação ..................................... 22
2.1.2 Implantação da Subestação e Ramal de Subtransmissão ........... 22
2.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ................................................................ 23
2.2.1 Ramal de Subtransmissão Aéreo de Entrada da Subestação ...... 24
2.2.2 Características e Implantação da Subestação .............................. 31
2.2.3 Obras de Implantação ...................................................................... 36
3 ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS, URBANÍSTICAS E LOCACIONAIS ........ 38
4 PROJETOS CO-LOCALIZADOS ....................................................................... 40
5 ASPECTOS JURÍDICOS – LEGISLAÇÃO ........................................................ 42
6 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ............................................................................. 45
6.1 ANÁLISE DO AMBIENTE ELETROMAGNÉTICO ........................................... 46
6
6.2 GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA ............................................................. 47
6.3 RECURSOS HÍDRICOS ........................................................................... 49
6.4 FAUNA SINANTRÓPICA .......................................................................... 50
6.5 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E TENDÊNCIAS ........................................... 50
6.6 ORGANIZAÇÕES SOCIAIS NÃO GOVERNAMENTAIS .................................. 50
6.7 PATRIMÔNIOS ARQUEOLÓGICOS, CULTURAIS E HISTÓRICOS. ................... 51
6.8 ÁREAS CONTAMINADAS ........................................................................ 51
6.9 VIAS DE ACESSO E SISTEMAS DE TRANSPORTE ...................................... 56
7 IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS ..................... 57
7.1 AÇÕES NA FASE DE IMPLANTAÇÃO: ....................................................... 57
7.2 AÇÕES NA FASE DE OPERAÇÃO ............................................................ 57
7.3 IMPACTOS AMBIENTAIS POTENCIAIS ...................................................... 58
7.3.1 Impactos Potenciais na Fase de Implantação ............................... 58
7.3.2 Impactos de Operação da Subestação e do Ramal de Subtransmissão ............................................................................... 58
7.4 SUPRESSÃO ARBÓREA ......................................................................... 58
7.5 INTERFERÊNCIAS COM INFRAESTRUTURAS URBANAS .............................. 59
7.6 IMPACTOS DECORRENTES DA IMPLANTAÇÃO DA SUBESTAÇÃO ................ 59
7.6.1 Impermeabilização do Solo, Erosão e Assoreamento de Corpos D’água ............................................................................................... 59
7.6.2 Geração de Material Excedente Decorrente das Obras da Subestação ....................................................................................... 59
7.7 INTERFERÊNCIA NA AVIFAUNA E FAUNA SINANTRÓPICA ........................... 60
7.8 IMPACTOS DECORRENTES DA OPERAÇÃO DA SUBESTAÇÃO E DO RAMAL DE
SUBTRANSMISSÃO .................................................................................................... 61
7.8.1 Impactos na Paisagem Urbana e no Uso do Solo ......................... 61
7.8.2 Geração de Vibrações e Ruídos de Baixa e Média Freqüência .... 61
7.8.3 Impacto Decorrente das Emissões de Campo Elétrico e Eletromagnético ............................................................................... 63
7.8.4 Risco de Contaminação do Solo e Corpos D’Água por Vazamentos de Transformadores ................................................... 78
7.8.5 Risco de Acidentes e Incidentes com Trabalhadores .................. 78
8 MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS, DE RECUPERAÇÃO E/OU COMPENSATÓRIAS .......................................................................................... 80
8.1 SUPRESSÃO ARBÓREA ......................................................................... 82
7
8.2 INTERFERÊNCIAS COM INFRAESTRUTURAS URBANAS .............................. 82
8.2.1 Impactos no Sistema Viário Devido às Obras de implantação da Subestação e do Ramal de Subtransmissão ................................. 82
8.2.2 Interferências da instalação do Ramal nas Infraestruturas Urbanas ............................................................................................. 82
8.3 IMPACTOS DECORRENTES DA OBRA DE IMPLANTAÇÃO DA SUBESTAÇÃO .. 82
8.3.1 Medidas Mitigadoras Para Impermeabilização do Solo, Erosão e Assoreamento de Corpos D’água ................................................... 82
8.3.2 Medidas de Controle da Geração, Transporte e Destinação dos Resíduos ........................................................................................... 83
8.4 INTERFERÊNCIA NA AVIFAUNA E FAUNA SINANTRÓPICA .......................... 86
8.5 IMPACTOS DECORRENTES DA OPERAÇÃO DA SUBESTAÇÃO E DO RAMAL DE
SUBTRASMISSÃO ...................................................................................................... 87
8.5.1 Impactos na Paisagem Urbana e no Uso do Solo ......................... 87
8.5.2 Geração de Ruídos de Baixa e Média Freqüência ......................... 87
8.5.3 Medidas Mitigadoras para o Impacto Decorrente das Emissões Eletromagnéticas ............................................................................. 87
8.5.4 Risco de Contaminação do Solo e Corpos D’Água por Vazamentos de Óleo Isolante dos Transformadores .................... 88
8.5.5 Risco de Acidentes e Incidentes com Trabalhadores .................. 88
8.6 SÍNTESE DOS IMPACTOS E MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS .. 90
9 PLANOS E PROGRAMAS AMBIENTAIS DE MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO ....................................................................................... 93
9.1 PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA 93
9.2 PROGRAMA DE CONTROLE E MONITORAMENTO AMBIENTAL .................... 94
10 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ............................................................. 96
8
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 – LOCALIZAÇÃO DA SUBESTAÇÃO MOOCA PLAZA SHOPPING ....... 19
Figura 2 – CONTEXTUALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................................. 20
Figura 3- IMPLANTAÇÃO ESQUEMÁTICA ............................................................ 23
Figura 4 – PERFIL A-A RAC MOOCA PLAZA SHOPPINGA 5-6 (Atual RAC Ford
Ipiranga 5-6) ...................................................................................................... 25
Figura 5 – PERFIL DAS ESTRUTURAS DE TRANSMISSÃO ................................ 26
Figura 6 – DISPOSIÇÃO GEOMÉTRICA DOS CABOS – SEÇÃO TRANSVERSAL
........................................................................................................................... 28
Figura 7 – ESQUEMA GERAL DOS BLOCOS DE COROAMENTO DAS ESTACAS
– ESTRUTURAS DE TRANSMISSÃO ............................................................. 30
Figura 8 – ARRANJO GERAL (PLANTA BAIXA DO TÉRREO DA SUBESTAÇÃO)
........................................................................................................................... 31
Figura 9 – CARACTERIZAÇÃO DO ENTORNO DA SUBESTAÇÃO E RAMAL DE
SUBTRANSMISSÃO ......................................................................................... 32
Figura 10- DISTÂNCIA DA SUBESTAÇÃO ÀS EDIFICAÇÕES LINDEIRAS ......... 35
Figura 11 – CORTE TRANSVERSAL DA SUBESTAÇÃO ...................................... 36
Figura 12 – SITUAÇÃO PRETENDIDA PARA SUBESTAÇÃO E RAMAL DE
SUBTRANSMISSÃO ......................................................................................... 39
Figura 13 – ÁREA DE INFLUÊNCIA DA SUBESTAÇÃO E RAMAL DE
SUBTRANSMISSÃO ......................................................................................... 45
Figura 14 – MAPA GEOLÓGICO DA AID (Fonte: Emplasa, 1980) ........................ 48
Figura 15 – TRECHO DO MAPA DO IBGE ............................................................. 49
Figura 16 – PLANOS DE ESTUDO DOS CAMPOS ELÉTRICO E MAGNÉTICO ... 64
Figura 17 – RESULTADOS DE DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO – PLANO A
– 88KV ............................................................................................................... 65
Figura 18 – RESULTADOS DE DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO – PLANO A
– 88KV ............................................................................................................... 66
9
Figura 19 – RESULTADOS DE DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO – PLANO C
– 88KV ............................................................................................................... 67
Figura 20 – RESULTADOS DE DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO – PLANO C
– 88KV ............................................................................................................... 68
Figura 21 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO A – 88KV.............. 69
Figura 22 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO B – 88KV.............. 70
Figura 23 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO C – 88KV.............. 71
Figura 24 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO D – 88 KV............. 72
Figura 25 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO A – 138 KV ........... 73
Figura 26 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO B – 138 KV ........... 74
Figura 27 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO C – 138 KV ........... 75
Figura 28 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO D – 138 KV ........... 76
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 – Coordenadas do empreendimento (Projeção Cartográfica UTM -
Datum Planimétrico SAD69 - Fuso 23k - Hemisfério Sul) ............................. 20
Tabela 2 – Cronograma das obras de implantação da Subestação e Ramal de
Subtransmissão. .............................................................................................. 21
Tabela 3 – Potências de transmissão. ................................................................... 29
Tabela 4 – Síntese das medidas de ordem preventiva, mitigadora, de controle
e/ou compensatórias. ...................................................................................... 81
Tabela 5 – Classificação dos resíduos da construção pela resolução CONAMA
307/2002. ........................................................................................................... 85
Tabela 6 – Matriz de Impactos Ambientais. ........................................................... 92
10
ÍNDICE DE ANEXOS
ANEXO 01 IMPLANTAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO ......................................... 98
ANEXO 02 PROJETO EXECUTIVO DA SUBESTAÇÃO ............................................... 100
ANEXO 03 PROJETO ELETROMECÂNICO DO RAMAL DE CONSUMIDOR ..................... 118
ANEXO 04 DIAGRAMA UNIFILAR .......................................................................... 120
ANEXO 05 FOLHA DE DADOS DO TRANSFORMADOR (WEG) ................................... 122
ANEXO 06 ENSAIO NÍVEL DE RUÍDO (WEG) .......................................................... 127
ANEXO 07 RELATÓRIO DE ESTUDOS DOS CAMPOS ELÉTRICO E MAGNÉTICO ........... 129
ANEXO 08 ART – ANOTAÇÕES DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA .......................... 155
11
SUMÁRIO
O presente EVA visa apresentar o projeto de adequação das instalações na tensão
de subtransmissão, em 88-138kV para atendimento das instalações do Mooca Plaza
Shopping, que anteriormente atendiam as instalações da fábrica da Ford Motors do
Brasil na área, na tensão de 88kV e com potência instalada de 3x12,5MVA,
totalizando 37,5MVA e com carga contratada de 14MW.
A instalação da Subestação Mooca Plaza Shopping e do Ramal Aéreo para tomada
de energia na Linha de Transmissão de Alta Tensão - LTA Sul-Wilson visa a atender
a necessidade de potência para o empreendimento em implantação no terreno
situado no Rua Capitão Pacheco Chaves, 313, Parque da Mooca.
A potência a ser contratada para atendimento da carga atual de energia a ser
instalada, será:
Primeiro ano 9,0MW
Terceiro ano 14,0MW
Quinto ano 22,0MW
Portanto, se faz necessária a implantação de uma Subestação com 2x20MVA em
condições normais e 2x25MVA em condições de ventilação forçada, sendo um
transformador em operação regular e outro em regime de contingência. Esta
implantação busca garantir o suprimento de energia para as atividades comerciais e
de prestação de serviços previstas para o local.
Para a localização do empreendimento considerou-se a demanda de comércio e de
atividade de prestação de serviços, traduzidas pelo flagrante déficit habitacional, de
comércio e serviços existentes naquela região. Por outro lado, a existência do
terreno objeto do presente licenciamento, cuja localização, tamanho e condição
topográfica, se adéquam, perfeitamente, às exigências técnicas exigíveis para
projetos desta natureza, constitui adequada solução para o atendimento ao
apontado déficit.
Foi ainda levada em consideração área e o traçado de menor supressão possível de
exemplares arbóreos, uma vez que foi selecionado um terreno previamente
12
desmatado, onde, há mais de 40 anos se desenvolvia a atividade industrial e com
entorno dotado de infra-estrutura urbana consolidada, quer seja no que diz respeito
ao sistema viário e à disponibilidade de transporte público, quer seja quanto à
disponibilidade de infra-estrutura urbana, traduzida em serviços urbanos e estrutura
de saneamento básico, aí contemplados o abastecimento de água, o esgotamento
sanitário e a drenagem de águas pluviais.
Como pontos de controle mais vulneráveis para a instalação da Subestação e do
Ramal, foram considerados os edifícios residenciais e prédios industriais instalados
ao lado da faixa de servidão do Ramal de Subtransmissão e o prédio do shopping e
estacionamentos, que fazem divisa com a Subestação. Os estudos do campo eletro-
magnético conforme analisado no Item 7.5.3 não demonstraram interferências
significativas para esta escolha locacional.
Os estudos de impacto foram desenvolvidos com base em uma Área de Influência
Direta onde foram considerados todos os edifícios do entorno a uma distância de
100 metros da Subestação e do Ramal.
Na fase de construção do Ramal Aéreo de Subtransmissão, o principal impacto se
dará em um trecho de aproximadamente 135 metros ao longo da faixa de servidão
entre os imóveis de números 1040 e 1070 da Avenida Dianópolis, com a
readequação e manutenção a ser realizada nas estruturas do Ramal de
Subtransmissão, sendo uma na tomada de energia na LTA Sul-Wilson, da AES
Eletropaulo, e duas na própria área de servidão. Para mitigar este impacto, que
consiste apenas na transposição dos cabos a serem substituídos do Ramal de
Subtransmissão, previamente à readequação do ramal, serão realizadas consultas e
solicitações de diretrizes, assim como providenciada a documentação pertinente de
competência da Secretaria Municipal de Transportes (SMT) e da Companhia de
Engenharia de Tráfego (CET). Os demais interessados serão previamente
informados da realização destas intervenções e das respectivas interferências.
Não haverá supressão da arborização existente atualmente na faixa de Servidão.
Será autuado processo de poda dos exemplares que interferem na rede elétrica na
Subprefeitura do Ipiranga.
Quanto à fase de operação, os principais impactos ocorrerão sobre a paisagem
urbana e o uso do solo, a geração de vibração e ruído de média e alta freqüência, a
13
geração de campo elétrico e magnético, a ocorrência de risco de contaminação do
solo e dos corpos d’água, a ocorrência de risco de acidentes e incidentes com
trabalhadores. Em contrapartida, porém, identifica-se o impacto positivo de
atendimento a antiga demanda por comércio e serviços na região, destacando-se
como principal benefício, a reabilitação de área urbana central, com a implantação
de empreendimento moderno e compacto cuja principal característica será a
reabilitação urbana da região.
Entre outras medidas mitigadoras e preventivas, foi selecionada a área que atenda
aos objetivos do empreendimento com o menor impacto ambiental. Ruídos e
vibrações, bem como o risco a usuários e freqüentadores do empreendimento serão
mitigados com a utilização de transformadores de tecnologia avançada e com a
implantação de anteparos físicos no entorno da Subestação.
As medidas mitigadoras propostas neste estudo deverão ser aplicadas durante o
projeto, simultaneamente à instalação e à operação da Subestação e do Ramal de
Subtransmissão com a finalidade de reduzir ao máximo seus eventuais impactos.
Como programas de monitoramento, deverão ser analisadas, constantemente, as
condições dos solos e das águas subterrâneas na área de implantação da
Subestação, as emissões de ruído dos transformadores, bem como, ser efetuado o
monitoramento de emissões eletromagnéticas.
Assim, conclui-se que o empreendimento é ambientalmente viável, desde que
aplicadas as medidas mitigadoras, compensatórias e de monitoramento ambiental
ora apresentadas neste estudo.
14
1 INFORMAÇÕES GERAIS
1.1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
Nome Fantasia: Mooca Plaza Shopping
Razão Social: Shopping Center Mooca Empreendimento Imobiliário S.A.
Endereço para correspondência do empreendedor:
Av. Borges de Medeiros, 633, 1º Andar, Leblon, Rio de Janeiro, RJ;
Telefone: (11) 2062-6042
Inscrição Estadual:
CNPJ: 07.785.392/0002-71
Representante legal (nome, fone, fax e e-mail)
Nome: Claudio Jordani Filho
E-mail: [email protected]
Fone: (11) 3065-4444
Pessoa de contato (nome, fone, fax e e-mail)
Nome: Cyro da Silva Lafemina
E-mail: [email protected]
Fone: (11) 2062-6042
Representantes da contratada:
Nome: Fernando Miragaia Peruzzo
E-mail: [email protected]
Fone: (11) 9332-7550
15
1.2 IDENTIFICAÇÃO DAS EMPRESAS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO ESTUDO DE
VIABILIDADE AMBIENTAL - EVA
Razão Social: FMP Engenharia Ltda.
Endereço: Rua José Simões Neves, 180, Jardim Mosteiro, Itanhaém, SP, 11740-
000
Telefone: (11) 9332-7550
C.N.P.J: 07.716.725/0001-20
Representante legal:
Nome: Fernando Miragaia Peruzzo
Email: [email protected]
Fone: (11) 9332-7550
Será apresentada a anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do coordenador
da equipe de especialistas, conforme Parágrafo 2º do Art.19, Cap. III, da Lei nº.
9509/97.
Equipe técnica:
• Coordenação e Responsável Técnico:
Engenheiro Fernando Miragaia Peruzzo, CREA/SP 0600428169
Engenheiro Eletricista
Pós – Graduado em Gestão de Negócios de Energia Elétrica – USP/FGV
Pós – Graduado em Gestão Ambiental em Negócios no Setor Energético –
IEE/USP
• Especialista em Construção Civil e Edificações:
Engenheiro Civil Dario Rocha Miragaia Peruzzo – CREA/SP 5061979904.
• Especialista em Meio Ambiente Biótico: Vegetação e Fauna:
Engenheiro Florestal Roberto Winter Caracas – CREA/SP 5062528130.
• Especialista em Impactos dos Campos Elétrico e Magnético:
16
Engenheiro Mecânico e Eletricista Prof. Duílio Moreira Leite – CREA/SP
600126479.
• Produção de mapas e imagens:
Arquiteta e Urbanista: Mariah Rocha Peruzzo.
Anotações de Responsabilidade Técnica
1. Responsável Técnico pelo EVA;
2. Responsável Técnico pelos projetos e laudos de manejo vegetal;
3. Responsável Técnico pelo Diagnóstico e Análise do Campo Magnético.
Organizações contratadas que contribuíram para a elaboração do EVA:
Encontre Engenharia Ltda.
Ministro Ferreira Alves, n° 294 sala A – São Paulo / SP
Telefone: (11) 5565-0808 - Fax: (11) 5565-0809
CNPJ: 60.534.286/0001-17 - Inscrição Municipal CCM: 9.621.342-6
RWC Ambiental Ltda.
Rua Itapirapuã, nº 119 - CEP 01440-040 – São Paulo / SP
Telefone: (11) 3483-1279 / (11) 9193-8997 / (11) 9128-8997
CNPJ: 10.878.592/0001-00 - Inscrição Municipal: CCM 3.924.503-9
1.3 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Trata-se da implantação de nova entrada de energia para o Mooca Plaza Shopping,
que está sendo empreendido na Rua Henry Ford, 1787, atual Rua Capitão Pacheco
Chaves, 313, Parque da Mooca, em 88-138kV, a fim de atender o consumo do novo
empreendimento, cujo fornecimento está projetado em 13,8kV.
O escopo do projeto prevê a execução das obras divididas em duas atividades
principais:
• Construção de Subestação na tensão de 88-138kV no interior do
terreno;
17
• Implantação do Ramal de entrada pela área de servidão entre os
imóveis de números 1040 e 1070 da Avenida Dianópolis, com
caminhamento de 135m até a tomada na LTA Sul-Wilson,
contemplando a readequação das três estruturas do ramal existente.
1.4 JUSTIFICATIVAS E OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO
O terreno anteriormente ocupado pela Ford Motors do Brasil possuía cabine de
entrada composta por 3x12,5MVA, com entrada de 88-138kV e saída de 13,8kV
para a alimentação das diversas cabines que existiam na planta fabril
Com a proposta da recente implantação do empreendimento comercial, constituído
do Mooca Plaza Shopping e futuramente de edifícios comerciais, a carga prevista
indica uma demanda estimada de 22.000kW na fase final do projeto. Portanto, se faz
necessária a implantação de uma Subestação com 2x20MVA, sendo um
transformador operando em regime constante e outro para uso em contingência.
Nesse sentido, o empreendedor contratou o projeto para readequação do Ramal de
Subtransmissão e construção de nova Subestação de energia. Por meio de consulta
à concessionária de energia e de reuniões técnicas multidisciplinares foram obtidas
as seguintes conclusões:
1. Pelas condições físicas e de localização do terreno, torna-se mais viável a
reutilização do ramal existente na tensão de 88kV, readequando-o para as
tensões de 88-138kV;
2. O local mais apropriado encontrado tem mesma localização onde se
encontrava a antiga Subestação da Ford Motors do Brasil, já que será
possível aproveitar a faixa de servidão existente entre os números 1040 e
1070 da Avenida Dianópolis. A utilização desta área não obrigará o
empreendedor a encontrar novo terreno para o caminhamento do Ramal de
Subtransmissão, aproveitando, inclusive, o contexto da vegetação, que
necessitará, apenas, de poda para a nova implantação.
1.5 LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA SUBESTAÇÃO
O local definido para a implantação da nova Subestação de transformação encontra-
se inserido na área do terreno do Rua Capitão Pacheco Chaves, 313, com o ramal
18
de subtransmissão caminhando pela área de servidão existente entre os números
1040 e 1070 da Avenida Dianópolis.
As características do local e do entorno são apresentadas a seguir:
• A área do Mooca Plaza Shopping possuirá dois acessos, sendo o principal
pelo Rua Capitão Pacheco Chaves, 313 e o secundário pela Av. Henry Ford.
O prédio que abrigará a Subestação estará destacado da edificação do
shopping propriamente dito, na porção mais ao norte da área. O acesso à
Subestação dar-se-á pelo arruamento interno do estacionamento do
shopping, como pode ser conferido no Anexo 01 – Implantação Geral do
Empreendimento;
• A área apresenta posicionamento estratégico no interior do terreno, mantendo
eqüidistância entre o Shopping Center e o núcleo de prédios residenciais;
• A área de servidão, por já existir na antiga entrada de energia da Ford Motors
do Brasil, será aproveitada em função da sua proximidade com a LTA Sul-
Wilson e permitirá o aproveitando das características já apresentadas, com a
minoração na necessidade de manejo vegetal, somente com poda dos
exemplares existentes;
• O Ramal apresenta uma distância de 135 metros, na direção norte-sul,
atravessando a faixa de servidão entre os imóveis de números 1040 e 1070
da Avenida Dianópolis, cruzando esta mesma avenida e atingindo a faixa de
segurança da LTA Sul-Wilson.
A solução adotada constitui a alternativa de menor impacto ambiental e de menor
custo, pelos motivos acima apontados. A localização da Subestação no contexto
regional é apresentada a seguir:
19
A localização geográfica da Subestação encontra-se representada na Figura 2 e tem
suas coordenadas explicitadas na Tabela 1 a seguir.
Brasil São Paulo
Figura 1 – LOCALIZAÇÃO DA SUBESTAÇÃO MOOCA PLAZA SHOPPING
20
Tabela 1 – Coordenadas do empreendimento (Projeção Cartográfica UTM - Datum Planimétrico
SAD69 - Fuso 23k - Hemisfério Sul)
Figura 2 – CONTEXTUALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO (1) Subestação de transformação;
(2) Ramal de subtransmissão;
(3) Linha de transmissão de alta tensão (LTA) Sul – Wilson.
21
1.6 CRONOGRAMA
Tabela 2 – Cronograma das obras de implantação da Subestação e Ramal de Subtransmissão.
22
2 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
2.1 CONCEPÇÃO GERAL
2.1.1 Principais Características da Subestação
A nova entrada de energia para o Mooca Plaza Shopping será constituído de uma
Subestação para em 88-138kV, com 2 transformadores de 20MVA para atender uma
demanda final estimada de 7,5MW no primeiro ano da implantação, 9,0MW no segundo
ano, 14,0MW no terceiro e quarto ano e 22MW a partir do quinto ano. Um transformador
irá operar em regime constante e outro para uso em contingência. As características
técnicas que identificam o porte do empreendimento em questão são apresentadas nos
itens a seguir.
2.1.2 Implantação da Subestação e Ramal de Subtransmissão
Conforme já citado no Item 1.4, objetivo de obter o melhor aproveitamento do terreno
disponível e condições ambientais mais favoráveis, optou-se pela implantação
apresentada na Figura 3. O projeto executivo de implantação encontra-se anexado a este
relatório (Anexo 02)
23
O escopo de execução dos serviços divide-se em duas atividades principais:
• Construção de Subestação na tensão de 88-138/13,8kV;
• Readequação e modernização do Ramal de Subtransmissão já existente
da, já descomissionada, Ford Motors do Brasil pela área de servidão entre
os imóveis de números 1040 e 1070 da Avenida Dianópolis.
2.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
São apresentadas a seguir as principais características técnicas da nova entrada de
energia do Mooca Plaza Shopping: Subestação e Ramal de Subtransmissão.
Figura 3- IMPLANTAÇÃO ESQUEMÁTICA
24
2.2.1 Ramal de Subtransmissão Aéreo de Entrada da Subestação
O Ramal de Subtransmissão de alta tensão que alimentará a nova Subestação, como já
citado, derivará da linha de transmissão de alta tensão (LTA) Sul-Wilson, do sistema
pertencente à AES Eletropaulo. No Anexo 03 é apresentado o Projeto Eletromecânico do
Ramal de Consumidor.
O caminhamento do ramal continuará no mesmo caminhamento da antiga Subestação
da Ford Motors do Brasil, ou seja, pela faixa de servidão já existente entre os imóveis de
números 1040 e 1070 da Avenida Dianópolis, cruzando esta mesma avenida, e seguindo
por faixa de servidão paralela ao imóvel de número 1239 e atingindo a LTA Sul-Wilson.
Este caminhamento visa a aproveitar as características originais da entrada de energia
da Ford Motors do Brasil, minorando a necessidade de manejo vegetal e outros
impactos.
Nas Figuras 04 e 05 a seguir são apresentadas o perfil esquemático do Ramal de
Subtransmissão e as estruturas a serem readequadas.
25
Características técnicas do Ramal de Subtransmissão
Figura 4 – PERFIL A-A RAC MOOCA PLAZA SHOPPINGA 5-6 (Atual RAC Ford Ipiranga 5-6)
Escala vertical 1:200
Escala Horizontal 1:1000
26
O Ramal de Subtransmissão é composto por 3 estruturas, sendo uma do tipo EAP e
duas do tipo EAR, já existentes que, por estarem desativadas, serão readequadas para
atender as necessidades técnicas do projeto.
O Anexo 03 apresenta o projeto eletromecânico do Ramal de Subtransmissão onde
destacamos as seguintes características eletromecânicas:
• Tipo do cabo condutor: CAA 336,4MCM (LINNET);
Figura 5 – PERFIL DAS ESTRUTURAS DE TRANSMISSÃO
27
• Diâmetro do cabo condutor: 0,01829m;
• Tipo do cabo pára-raios: CAA 134,6MCM (LEGHORN);
• Diâmetro do cabo pára-raios: 0,01345m;
• Tensão de operação: 88kV;
• Tensão de projeto: 138kV;
• Disposição geométrica dos cabos na faixa: vide seção transversal conforme figura
6 abaixo.
28
• Parâmetros meteorológicos para cálculo da ampacidade dos cabos:
o Tempo: com sol;
o Temperatura ambiente = 25ºC;
o Vento = 0,61m/s.
Figura 6 – DISPOSIÇÃO GEOMÉTRICA DOS CABOS – SEÇÃO TRANSVERSAL
29
Ramal
Potências Máximas Transmitidas
Nº
de C
ondu
tore
s po
r fa
se Temperatura média do cabo =
40º C Temperatura máxima do cabo =
75º C
Correntes por condutor (A)
Potência por circuito (MVA)
Correntes por condutor (A)
Potência por circuito (MVA)
88-138 kV 88 kV 138 kV 88-138 kV 88 kV 138 kV
Mooca Plaza Shopping
1 291 44 70 547 83 131
Tabela 3 – Potências de transmissão.
2.2.1.1 Condições de carregamento dos circuitos
A alimentação das subestações de distribuição para o Shopping será por circuitos com
cabos blindados, em dutos subterrâneos e anexos a estrutura do prédio na tensão de
13,8kV
A alimentação de energia as cargas será efetuado por Subestação na tensão
13,8kV/220-127V próximas aos centros de carga, subestações blindadas localizadas na
cobertura do prédio.
2.2.1.2 Execução das Fundações das Estruturas de Subtransmissão
Cada estrutura de subtransmissão possui quatro apoios fixados por meio de parafusos à
Stubs, que são peças metálicas concretadas juntamente com os blocos de coroamento
das estacas.
Cada um dos blocos de coroamento possuirá quatro estacas conforme apresentado na
Figura 07 a seguir.
30
Dimensionamento dos Blocos:
• Diâmetro das estacas: 26 cm
• Dimensões do bloco são definidas:
o Distância entre estacas = 2,5*0,26 = 0,65 m, adotado 0,70 m;
o Comprimento (a): (2,5*0,26 + 2.c)= 1,17 m; adotado 1,20 m;
o Altura (h) = [(0,85x1.41)/2x0,50 m - adotado h=0,70 m;
• Volume de escavação para cada bloco: 2,53 m³;
• Volume de reaterro para cada bloco: 1,53 m³.
Figura 7 – ESQUEMA GERAL DOS BLOCOS DE COROAMENTO DAS ESTACAS – ESTRUTURAS DE TRANSMISSÃO
31
2.2.1.3 Procedimento de Lançamento dos Cabos Condutores e Pára-Raios
O procedimento para o lançamento dos cabos pára-raios e, posteriormente, os cabos
condutores na travessia sobre a via de acesso aos prédios no entorno, será a instalação
de estruturas provisórias especiais, tipo cavalete, para que os cabos condutores e para
raios não venham a interferir no funcionamento destas infra-estruturas.
2.2.1.4 Paralelismo com Outras Linhas de Transmissão
Não há outras linhas de transmissão paralelas ao novo ramal a ser implantado.
2.2.2 Características e Implantação da Subestação
Figura 8 – ARRANJO GERAL (PLANTA BAIXA DO TÉRREO DA SUBESTAÇÃO)
32
2.2.2.1 Acessos, Uso do Solo e Entorno da Subestação
2.2.2.2 Topografia e Movimento de Terra
Não haverá necessidade de grande movimento de solo, já que o projeto arquitetônico do
Mooca Plaza Shopping previu manter a topografia original do terreno, que é bastante
plana em função de sua ocupação pretérita.
Na faixa de servidão também não haverá movimento de terra. Haverá pequena
quantidade de solo excedente em função da execução das fundações e infra-estrutura de
concreto que sustentarão as estruturas metálicas de transmissão e a subestação
propriamente dita.
Figura 9 – CARACTERIZAÇÃO DO ENTORNO DA SUBESTAÇÃO E RAMAL DE SUBTRANSMISSÃO
900 1010 1040 1070 1278
900 – La Place Motel
1010 – Espacial Suprimentos de Informática Ltda.
1040 – Jomaço Ferro e Aço Ltda.
1070 - A Azevedo Industria de Comércio e Óleo Ltda.
1278 – Votorantim Metais – Centro de Distribuição
Residências unifamiliares
Edifícios residenciais
Residências unifamiliares
33
2.2.2.3 Execução das Fundações
As fundações da Subestação propriamente dita e das estruturas de transmissão serão do
tipo pré-moldadas de concreto, cravadas no solo sem necessidade escavação e bota-
fora de solo excedente.
2.2.2.4 Contenção de Óleo Mineral Isolante
O sistema de contenção de vazamento de óleo isolante dar-se-á com a instalação de
poço de contenção de óleo isolante, com capacidade volumétrica de conter todo o óleo
dos transformadores em eventuais vazamentos. Destaca-se, ainda, que os
transformadores atuais são providos de sistemas e válvulas de segurança, de forma a
aliviar a sobre-pressão interna.
A dimensão do poço será de 2,24 m x 3,7 m com profundidade de 1,5 m com capacidade
para 12,44 m3.
2.2.2.5 Instalação da Subestação
Conforme apresentado na Implantação Geral do Empreendimento, Anexo 01, a
edificação que abrigará a Subestação será construída em estrutura de concreto armado
e alvenaria e possuirá três pavimentos, sendo um térreo, abrigado; 1º pavimento,
também abrigado; e cobertura, não abrigada, também chamada de 2º pavimento no
projeto executivo.
A estrutura deverá está projetada em concreto armado com lajes nos tetos. A vedação
será efetuada em alvenaria de blocos de concreto, com emboço e pintura texturizada.
Deverá ser provida de iluminação e ventilação naturais, através de esquadrias metálicas
e de portas metálicas, de abrir para fora.
O térreo abrigará os dois transformadores de tensão e a cabine de comando, sendo esta
isolada por paredes da área dos transformadores.
A cabine de comando foi projetada e será construída na forma necessária para abrigar os
equipamentos: painéis, cubículos 13,8 kV, quadros, bateria e carregador (os quais
deverão ser apoiados em rodapés), no andar térreo da Subestação.
Sob os cubículos de 13,8 kV e painéis, deverão ser construídas canaletas de cabos para
entrada e saídas dos alimentadores de média tensão e cabos de comando.
34
A interligação entre a sala de cubículos e as diversas cabines de transformação do novo
empreendimento, se dará pela vias internas do terreno, por meio de eletrodutos
galvanizados.
A sala dos cubículos/painéis/quadros e do operador deverá ter piso em concreto
desempenado, com acabamento em placas de piso vinílico de 3,2mm, para tráfego
pesado.
O 1º e 2º pavimentos abrigarão as entradas dos dois circuitos provenientes do Ramal de
Subtransmissão, acondicionando as chaves seccionadoras. Cada uma dos circuitos
ocupará separadamente os pavimentos.
Estas informações podem ser conferidas nas diferentes folhas do Projeto Executivo
apresentado no Anexo 02.
35
Figura 10- DISTÂNCIA DA SUBESTAÇÃO ÀS EDIFICAÇÕES LINDEIRAS
36
2.2.2.6 Normas de Segurança no Trabalho:
O projeto da Subestação atenderá aos requisitos da Norma NR10 quanto à segurança de
trabalhadores e inspetores.
2.2.3 Obras de Implantação
2.2.3.1 Canteiro de Obras
A obra civil da Subestação, bem como as fundações das estruturas do Ramal de
Subtransmissão serão executados pela mesma construtora que está realizando as obras
do Mooca Plaza Shopping; portanto, será utilizada a mesma estrutura de canteiros de
obra.
Figura 11 – CORTE TRANSVERSAL DA SUBESTAÇÃO
37
Será também cedido um espaço neste mesmo canteiro para abrigar as instalações
provisórias da empresa que realizar a montagem eletromecânica do Ramal de
Subtransmissão e Subestação, sendo todas estas instalações provisórias locadas dentro
do terreno da antiga Ford Motors do Brasil, atual Mooca Plaza Shopping.
2.2.3.2 Previsão de Mão-de-Obra Empregada
A mão-de-obra associada à execução e operação da nova entrada de energia é
determinada em função da seqüência da obra, sendo:
Montagem eletro mecânica: 20 pessoas
Execução de obras civis: 10 pessoas
Operação da nova entrada de energia: 02 pessoas
2.2.3.3 Horário de Funcionamento das Obras
O horário de operação do canteiro de obras da Subestação em área interna ao Mooca
Plaza Shopping é das 7:00 às 17:00 horas, de segunda a sábado. As obras de
implantação das torres serão realizadas em períodos acordados com os órgãos de
controle de vias públicas e trânsito do município de São Paulo.
38
3 ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS, URBANÍSTICAS E LOCACIONAIS
A demanda de carga prevista para o projeto de implantação total do empreendimento
que é de 22.000 kW indica a necessidade de atendimento em tensão de subtransmissão.
Nesta condição a melhor alternativa foi a da readequação do Ramal já existente e
implantação de nova subestação compacta e semi abrigada. Destaca-se que na época
de operação da unidade fabril da Ford Motors do Brasil no local a potência instalada era
de 37,5 MVA, muito próximo do valor atual que será de 40 MW.
Para qualquer outra opção seria necessária a desapropriação de área de servidão para a
implantação do ramal de subtransmissão que acarretaria muito mais impacto no entorno.
Na opção adotada, não serão gerados novos impactos, apenas o gerenciamento dos
impactos existentes.
Para atendimento em tensão de distribuição para a carga requerida seriam necessários
investimentos e plano de obras no sistema elétrico de distribuição, que acarretaria
grandes impactos na região considerada.
O local selecionado para a instalação da Subestação dentro do perímetro do
empreendimento e próximo à entrada de energia foi considerada a de menor geração de
impactos para a região, de assegurar maior segurança operacional e melhor opção de
custos.
39
Figura 12 – SITUAÇÃO PRETENDIDA PARA SUBESTAÇÃO E RAMAL DE SUBTRANSMISSÃO
40
4 PROJETOS CO-LOCALIZADOS
A Área de Influência Direta do empreendimento, aí contempladas todas as edificações,
vias e espaços a uma distância de 100 metros do limite da Subestação ou Ramal de
Subtransmissão foi analisada, levando-se em conta, como a Área de Influência Indireta
do empreendimento, a Subprefeitura da Mooca. Desta forma, foram analisados os
projetos co-localizados, compreendidos pelo Plano Regional Estratégico – PRE da
Subprefeitura Mooca, da Lei Municipal nº 13.885/2004.
Próximo à área do empreendimento está prevista a realização da Operação Urbana ao
longo da via férrea. A maior influência desta Operação Urbana sobre o entorno do
empreendimento será a implantação de um Parque Linear ao longo do ramal ferroviário
paralelo à Avenida Presidente Wilson. Esta intervenção urbana não prevê a utilização,
mesmo que parcial, do terreno do empreendimento. Entretanto, causará influência
benéfica direta sobre o empreendimento e este, complementarmente, influenciará,
beneficamente o parque linear previsto nos projetos de urbanização pública da região,
com impacto positivo, uma vez que tendem a favorecer a acessibilidade e a intensificar a
sua economia, contribuindo com os preceitos básicos de desenvolvimento previstos pelo
poder público municipal para o tradicional Bairro da Mooca.
Com efeito, o Plano Regional Estratégico e o Plano Urbanístico Ambiental da
Subprefeitura da Mooca, apresentam como objetivos:
• recuperação do ambiente urbano, em especial das áreas degradadas;
• melhoria da circulação e dos transportes;
• reversão da valorização imobiliária e recuperação da função residencial;
• transformação do perfil econômico e social, por meio de ações que induzam o fomento
à pluralidade econômica, a inclusão social, a segurança urbana e o fomento à cultura;
• estimular a diversidade de usos e a diversidade social;
• assegurar o direito á moradia digna para a população que vive em cortiços, favelas e
ocupações irregulares da região;
• priorizar a oferta de equipamentos setoriais na região; e,
41
• melhorar as condições ambientais por meio da: a) manutenção das áreas verdes
existentes; b) criação de áreas verdes; c) criação de áreas permeáveis, eliminando os
riscos ambientais (inundações, deslizamentos, desabamentos e outros); e, d)
recuperação de áreas contaminadas.
Inequivocamente, um empreendimento do porte daquele ora proposto para o local, em
terreno contíguo a um parque, não só atende a todos os objetivos preconizados no Plano
Regional Estratégico e o Plano Urbanístico Ambiental da Subprefeitura da Mooca, como
também, constitui importante vetor de indução para o desenvolvimento e recuperação do
bairro.
42
5 ASPECTOS JURÍDICOS – LEGISLAÇÃO
• Lei Federal nº 3.924, de 26/07/1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos
e pré-históricos, denominando-os, bem como dispõe das escavações arqueológicas;
• Lei 4.771/1965, que define as Áreas e Vegetação de Preservação Permanente;
• Lei Estadual n° 118/73, com redação alterada pela Lei Estadual 13.542/09, que
determina que a supressão de vegetação e intervenções em áreas consideradas de
Preservação Permanente necessita de autorização expedida pela CETESB;
• Lei Municipal nº 10.365 / 1987 e Decreto Municipal nº 26.535/1998, que disciplina o
corte e a poda de vegetação de porte arbóreo existente no Município de São Paulo;
• Portaria IPHAN nº 07, de 01/12/1988, que estabelece procedimentos necessários à
comunicação prévia, às permissões e às autorizações para pesquisas e escavações
arqueológicas em sítios arqueológicos previstas na Lei Federal n° 3.924, de
26.07.61;
• Decreto Estadual nº 30.443/1989 e Decreto Estadual nº 39.743/1994, que considera
patrimônio ambiental e declara imunes de corte exemplares arbóreos, situados no
Município de São Paulo;
• Resolução Nº 05/CONPRESP/1991 – resolve, nos termos e para os fins da Lei nº
10.032/85, com as alterações introduzidas pela Lei no 10.236/86, tombar "ex-officio"
os bens por esta resolução discriminados.
• Lei Estadual nº 7.663, de 30/12/1991, estabelece normas de orientação à Política
Estadual de Recursos Hídricos e ao Sistema Integrado de Gerenciamento de
Recursos Hídricos;
• Lei Municipal 11.380 / 93 e seu Decreto Regulamentador 41.633/02, para execução
de movimento de terra, solicitando a licença expedida pela Subprefeitura;
• Decreto Federal n° 750, de 10.02.93, que dispõe sobre o corte, a exploração e a
supressão de vegetação primária ou nos estágios avançado e médio de regeneração
da Mata Atlântica, e dá outras providências;
• Resolução Conjunta SMA/IBAMA-SP nº 1, de 17.02.94, definição da vegetação
primária e secundária nos estágios pioneiro, inicial, médio e avançado de
43
regeneração da Mata Atlântica em cumprimento ao disposto no artigo 60, do Decreto
n° 750, de 10.02.93, na Resolução CONAMA n° 10, de 10.10.93, e a fim de orientar
os procedimentos de licenciamento de exploração da vegetação nativa no Estado de
São Paulo;
• Portaria DEPRN nº 44, de 25.09.95, disciplina os procedimentos para a autorização
do corte de árvores isoladas (Revogada pela Portaria DEPRN nº 30/06);
• Portaria DEPRN nº 36, de 13/07/1995, define os tipos de documentos emitidos pelo
DEPRN e suas respectivas finalidades;
• Decreto Estadual nº 41.258, de 31/10/1996, regulamenta as outorgas de direto de
uso dos recursos hídricos;
• Portaria DEPRN nº 17, de 30.03.98, estabelece documentação inicial a ser entregue
pelo interessado e novos procedimentos para processos de licenciamento no âmbito
do DEPRN;
• Decreto nº 46.076 / 2001, que dispõe sobre as medidas de segurança contra
incêndio nas edificações e áreas de risco e que deve auxiliar na elaboração do Plano
de Emergências;
• Lei Federal nº 10.257 de 10 de Julho de 2001, Estatuto das Cidades;
• Resolução n.º 61 /CADES/2001, de 05 de outubro de 2001, dispõe sobre a
aprovação do Relatório Final da Comissão Especial de Estudos sobre a Competência
do Município de São Paulo para o Licenciamento Ambiental na 46ª Reunião Ordinária
do CADES;
• Resolução no. 14/ CONPRESP /2001 – Abertura do processo de tombamento dos
três Marcos Quilométricos localizados no Município de São Paulo;
• Resolução CONAMA nº 303 de 20/03/2002, dispõe sobre parâmetros, definições e
limites de Áreas de Preservação Permanente – APP;
• Lei Municipal nº 13.430 de 13 de Setembro de 2002, institui o Plano Diretor
Estratégico e o Sistema de Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Urbano do
Município de São Paulo;
• Resolução CONAMA nº 307 / 2002, quanto à classificação dos resíduos gerados na
Repotenciação da Subestação;
44
• Resolução SMA n° 34 / 2003, que dispõe sobre as medidas necessárias à proteção
do patrimônio arqueológico e pré-histórico;
• Resolução SMA nº 34, de 27/08/2003, que dispõe das medidas necessárias à
proteção do patrimônio arqueológico e pré-histórico quando do licenciamento
ambiental de empreendimento e atividades potencialmente causadores de
significativo impacto ambiental, sujeitos à apresentação de EIA/RIMA.
• Lei Municipal 13.885 de 25/08/2004, Estabelece normas complementares ao Plano
Diretor Estratégico, institui os Planos Regionais Estratégicos das Subprefeituras,
dispõe sobre o parcelamento, disciplina e ordena o Uso e Ocupação do Solo do
Município de São Paulo;
• Resolução Conjunta SMA-SERHS nº 1, de 23/02/2005, regula procedimentos para
Licenciamento Ambiental Integrado às Outorgas de Recursos Hídricos;
• Portaria nº 80 / SVMA / 2005, que estabelece as condições para implantação e
operação de linhas de transmissão e subestações de energia elétrica no Município
de São Paulo;
• Resolução CONAMA n° 369/2006, que dispõe sobre os casos excepcionais, de
utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, que possibilitam a
intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente –
APP;
• Portaria 26/SVMA-G/2008, ou a que vier a substituí-la, para a supressão da
vegetação existente dentro da área do empreendimento, solicitando a manifestação
técnica junto à Divisão Técnica de Proteção e Avaliação Ambiental do
DEPAVE/DPAA da SVMA;
• Lei Municipal nº 14.933/2009, que institui a Política de Mudança do Clima no
município de São Paulo.
45
6 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
Para a caracterização ambiental da AID foram considerados os seguintes componentes:
• Ambiente Eletromagnético após a instalação da Subestação e Ramal;
• Características Geológicas e Geotécnicas;
• Ruídos e Vibrações decorrentes das obras e operação da Subestação;
• Caracterização da Vegetação existente na Área Afetada pelo empreendimento;
• Impactos na fauna e flora local;
• Uso e Ocupação do Solo no entorno da Subestação; e,
(1) Subestação de transformação;
(2) Ramal de subtransmissão;
(3) Linha de transmissão de alta tensão (LTA) Sul – Wilson.
(4) AID – Área de Influência Direta
Figura 13 – ÁREA DE INFLUÊNCIA DA SUBESTAÇÃO E RAMAL DE SUBTRANSMISSÃO
46
• Especificidades da região.
6.1 ANÁLISE DO AMBIENTE ELETROMAGNÉTICO
Foi considerado que o ponto de tomada de energia na LTA Sul – Wilson 5-6 da AES
Eletropaulo, já é monitorado pela concessionária de energia e controlado pela SVMA.
Os demais equipamentos do Ramal de Subtransmissão e Subestação de Energia serão
readequados na faixa onde está implantado o ramal de subtransmissão que alimentava a
antiga unidade fabril da Ford Motors do Brasil, cujo terreno está dando lugar ao novo
empreendimento do Mooca Plaza Shopping. Em vista disto, não foi realizada medição de
campo elétrico e magnético. Propõe-se que esta medição seja efetuada na fase inicial de
operação de modo a comprovar os estudos realizados na atual fase.
A aproximadamente 135 metros da LTA Sul – Wilson 5-6, em local onde estava instalada
a subestação da Ford Motors do Brasil, a futura Subestação para atender a demanda de
energia do Mooca Plaza Shopping, será implantada em tensão primária de 138-88/13,8
kV.
Com o objetivo de identificar impactos de emissões de campo elétrico e magnético nas
divisas da faixa de servidão do trajeto do ramal de subtransmissão e no interior do Mooca
Plaza Shopping.
Para identificar o atendimento aos limites estabelecidos de impacto de campo elétrico a
1,5 m do solo inferior a 4,17 kV/m e de campo eletromagnético para os locais de
permanência de pessoas por 4 horas ou mais, a 1, 5 m do Solo de 3 µT como valor
médio em 24 horas e para os locais de acesso ao público em geral de 83,3 µT como
valor máximo em qualquer circunstância apresenta-se a seguir os planos para os quais
foram desenvolvidos os estudos.
Plano A Após a tomada de energia entres os números 1189 e 1239 da Avenida
Dianópolis, ambos residenciais;
Plano B Entre o nº 1040, Distribuidora de Ferro e Aço e o nº 1070 Distribuidora de
óleos vegetais;
Plano C Estacionamentos do futuro Shopping na entrada de energia da subestação;
Plano D Corte transversal na subestação.
47
6.2 GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
A área em estudo localiza-se sobre terrenos sedimentares da Formação Resende,
unidade pertencente à Bacia Sedimentar de São Paulo. Adjacentes a esta unidade, nota-
se a presença de sedimentos quaternários, conforme mostra a Figura 14.
A Formação Resende possui idade oligocênica atribuída por Melo et al.(1986), Riccomini
(1989), Lima & Melo (1989) e Lima et al. (1994) através de análises palinológicas18 e
corresponde a depósitos de leques aluviais, sendo representada predominantemente por
conglomerados, brechas e diamictitos na fácies proximal e lamitos com ocorrências ou
não de lentes arenosas na fácies distal. Além deste tipo de sistema deposicional, na
Formação Resende também são encontrados conglomerados de sistema fluvial
entrelaçado.
Os sedimentos quaternários correspondem a depósitos aluviais distribuídos ao longo das
drenagens regionais e sobrepostos aos sedimentos da Formação Resende. São
caracterizados por grãos mal selecionados, com granulometria variando de cascalho até
argila, passando por silte e areia fina, média e grossa, há
arredondamento/retrabalhamento dos grãos e seixos de quartzo em função da
intensidade do transporte sofrido por eles, comum presença de matéria orgânica
encontrada nas argilas orgânicas, além de estruturas como estratificações cruzadas nas
areias.
48
LEGENDA
Local em
Pateógeno - Neógeno
Aluviões fluviais: argila, areia e
Quaternário
Formação Resende: diamictito, conglomerados,
Ferrovia
Sentido da drenagem superficial
Figura 14 – MAPA GEOLÓGICO DA AID (Fonte: Emplasa, 1980)
49
6.3 RECURSOS HÍDRICOS
O terreno em estudo encontra-se na cota 775 m acima do nível do mar, próximo ao
divisor de águas regional (cota 800 m onde se situa o reservatório de águas da Sabesp),
entre as bacias dos Rios Tamanduteí e da Mooca. Ressalta-se que, nesta região, o
divisor de águas é coincidente com o traçado da Av. Paes de Barros.
De acordo com a Figura 17, o imóvel encontra-se na sub-bacia de córrego, cujo nome
não foi possível identificar, que deságua na margem direita do Rio da Mooca, contribuinte
da margem direita do Rio Tamanduateí.
Estima-se que o fluxo subterrâneo nesta região tenha sentido NW-SE, em concordância
com a topografia local.
Figura 15 – TRECHO DO MAPA DO IBGE Escala original 1:50.000
50
6.4 FAUNA SINANTRÓPICA
Animais sinantrópicos são aqueles que se adaptaram a viver junto ao homem, a despeito
da vontade deste. Estes animais são atraídos pela disponibilidade de alimento e abrigo,
que na maioria das vezes é conseqüência direta da ação humana.
Destaca-se, dentre os animais sinantrópicos, aqueles que podem transmitir doenças,
causar agravos à saúde do homem ou de outros animais, e que estão presentes na
cidade de São Paulo, tais como: Abelha; Aranha; Barata; Carrapato; Escorpião; Formiga;
Lacraia ou Centopéia; Morcego; Mosca; Mosquito; Pombo; Pulga; Rato; Taturana e
Vespa.
6.5 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E TENDÊNCIAS
O Bairro da Mooca constitui um dos mais tradicionais bairros da Capital paulista, que
teve seu desenvolvimento alcançado com a intensificação da imigração italiana em São
Paulo.
Entretanto, após um grande surto de desenvolvimento, com grande ocupação urbana,
tanto de uso residencial como de uso industrial, especialmente ao longo do ramal
ferroviário, ocorreu um esvaziamento do uso industrial, com o gradativo e preocupante
abandono dos galpões industriais de áreas tradicionalmente ocupadas anteriormente.
O Plano Regional Estratégico e o Plano Urbanístico Ambiental da Subprefeitura da
Mooca têm por objetivo a recuperação urbana deste bairro, com a ocupação de áreas
dotadas de infra-estrutura urbana, adequando o uso do solo atual às demandas da
população e à realidade da metrópole.
Neste sentido, os planos acima citados preconizam, entre outros benefícios, a
implantação de um parque ao longo da via férrea, com a disponibilidade de proporcionar
área verde e de lazer à população do bairro. A implantação de um centro comercial e de
serviços em área anexa ao parque, como proposto no projeto ora em análise,
complementa os objetivos de desenvolvimento, de recuperação urbana e de revitalização
de área hoje subutilizada.
6.6 ORGANIZAÇÕES SOCIAIS NÃO GOVERNAMENTAIS
Não foram identificadas Organizações Sociais Não Governamentais na Área de
Influência Direta.
51
6.7 PATRIMÔNIOS ARQUEOLÓGICOS, CULTURAIS E HISTÓRICOS.
Não foram identificados na Área de Influência Direta patrimônios arqueológicos, culturais
e históricos.
6.8 ÁREAS CONTAMINADAS
O terreno no qual se encontra em implantação o Mooca Plaza Shopping é considerado
área contaminada, de acordo com a Relação de Áreas Contaminadas e Reabilitadas no
Estado de São Paulo, referente ao mês de novembro de 2009, publicada pela
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB.
A área foi utilizada pela empresa Ford Motors do Brasil entre os anos de 1953 e 2000,
para o desenvolvimento da atividade de fabricação de caminhões.
Os serviços de avaliação da qualidade do solo e da água subterrânea no local tiveram
início durante a desativação de antigos tanques de combustível, quando se verificou
contaminação do solo.
Em 2004 foi realizada Investigação Confirmatória, na qual foram avaliadas as áreas de
produção; SAO; estamparia; armazenagem; infiltração (incluindo armazenamento de
capacitores e transformadores e subestação elétrica); e ETE. Os resultados da
Investigação Confirmatória indicaram contaminação por Bifenilas Policloradas – PCBs no
solo e por compostos orgânicos (fenantreno e Hidrocarbonetos Totais de Petróleo – TPH)
e metais (arsênio, chumbo, manganês e mercúrio) na água subterrânea, além da
presença de fase livre em alguns poços de monitoramento.
Em prosseguimento ao gerenciamento da contaminação, entre agosto de 2004 e agosto
de 2005, foi realizada a etapa de Investigação Detalhada. Nesta etapa a área da Ford
Motors do Brasil foi dividida em 8 setores em função das atividades desenvolvidas
anteriormente no local, denominados:
• Setor 1: Armazenamento de Transformadores e Capacitores;
• Setor 2: Subestação Elétrica;
• Setor 3: Tanques Semi Enterrados;
• Setor 4: Tanques Aéreos;
• Setor 5: Casa de Tintas;
• Setor 6: Estoque de Estampos;
52
• Setor 7: Armazenamento de Tambores;
• Setor 8: Antiga área de Pintura (complementação do Setor 5), sendo que o
Setor 1 da antiga fábrica da Ford Motors do Brasil não pertence à
área objeto do empreendimento Mooca Plaza Shopping.
Na área na qual se pretende a instalação da Subestação Elétrica (antigo Setor 2) foram
realizadas sondagens rasas na base dos 3 transformadores existentes no setor, para
análise de PCBs e TPH e instalados 3 poços de monitoramento de água subterrânea.
No solo foi observada contaminação por PCBs na amostra TR-02-01 (1,2 mg/Kg) e TPH
na amostra TR-01-06 (17.000 mg/Kg). Na água subterrânea foi verificada contaminação
por PCBs no poço PM-27 (0,12 µg/L). Também foi observada a presença de óleo
sobrenadante junto ao transformador TR-01. A análise de rico não verificou riscos para
PCBs em ambiente externo através da água subterrânea e no cenário hipotético de
ingestão de água subterrânea.
Neste setor foram removidos 0,5 m³ de solo ao redor do ponto próximo ao transformador
TR-02, onde foi observada a contaminação por PCBs.
Em 2007, foi realizada uma avaliação complementar do solo impactado por PCBs. Os
resultados analíticos indicaram concentração máxima de 0,673 mg/kg para a amostra S-
26 coletada junto ao transformador TR-03, superior ao valor de intervenção da CETESB.
Diante destes resultados, entre os meses de março e setembro de 2007, foi efetuada a
remoção do solo e da brita impactados por PCB e TPH no entorno dos transformadores,
totalizando 985 m³ (considerando também os resíduos removidos do Setor 1). Os
resíduos foram destinados para incineração.
No Setor 3 foi observada a presença de fase livre e fase dissolvida de hidrocarbonetos,
tendo sido instalados sistemas de Extração Multifásica – MPE e Air Sparging – AS, para
eliminação destes impactos na água subterrânea. Os sistemas promoveram a eliminação
de toda a fase livre residual.
No Setor 4 foi efetuada a remoção da tubulação usada para transporte do óleo diesel
para os tanques do Setor 3. O óleo residual nas tubulações (1.000 L) e no interior dos
tanques (600 L) e a camada de brita dos diques de contenção (150 m³), contendo óleo
diesel, foram removidos.
Os resultados analíticos indicaram contaminação no solo pelo composto benzo(a)pireno
e na água subterrânea por benzeno e TPH.
53
No Setor 8 foi observada contaminação na água subterrânea pelos compostos xilenos,
1,2,4-trimetilbenzeno, 1,3,5-trimetilbenzeno, etilbenzeno, naftaleno e TPH. Para redução
das concentrações neste setor fora empregadas a técnica de remediação MPE/AS e
Oxidação Química, tendo sido realizadas 4 campanhas de injeção de Reagente Fenton.
As Campanhas de Monitoramento Analítico das Águas Subterrâneas tiveram início em
junho de 2008. Na 1ª campanha, no Setor 2, não foi detectada contaminação. No Setor 3
foi detectada iridiscência de produto nos poços de monitoramento PM-14, PM-15 e PM-
47. Nestes poços foi identificada, através dos resultados analíticos, contaminação por
TPH. Também foi observada contaminação por TPH em poços de monitoramento
localizados nos setores 4 (PM-18) e 8 (PM-22, PM-23, e PM-75).
Os resultados analíticos da 2ª campanha de monitoramento analítico da água
subterrânea no Setor 8 indicaram a presença dos compostos orgânicos n-propilbenzeno,
1,3,5-trimetilbenzeno, 1,2,3-trimetilbenzeno e naftaleno em concentrações superiores aos
valores de intervenção considerados (US-EPA e CETESB). Foi observado risco tóxico
para o composto naftaleno na via de exposição ingestão de água subterrânea.
Nas campanhas de monitoramento realizadas até janeiro de 2009 foi observada
presença de contaminação por TPH nos setores 3, 4 e 8. Desta forma, foi realizado um
estudo de tratabilidade, por meio da utilização de produtos que possibilitam a redução da
massa dos contaminantes (ORC, peróxido de hidrogênio, e solução de fertilizantes NPK),
sendo que o ORC (Oxygen Release Compound) apresentou os melhores resultados.
Os estudos de Avaliação Ambiental, relacionados com o gerenciamento da contaminação
na área do Shopping Mooca, estão sendo acompanhados pela equipe do Grupo Técnico
Permanente de Áreas Contaminadas – GTAC, do Departamento de Controle da
Qualidade Ambiental – DECONT, por meio do Processo Administrativo nº 2008-
0.323.415-1.
O GTAC se manifestou a respeito dos trabalhos apresentados por meio do Parecer
Técnico nº 107/GTAC/2009, o qual conclui que a execução do empreendimento
pretendido no local é possível desde que as obras não interfiram no processo de
remediação e que seja evitado o contato dos trabalhadores com a água subterrânea
contaminada, por meio do uso de EPIs. Adicionalmente, o GTAC condicionou a
implantação do Shopping à operação contínua do sistema de remediação a ser
implantado e à manutenção da rede de monitoramento necessária para a avaliação da
eficiência deste sistema. A ocupação do imóvel será permitida depois de atingidas as
54
metas de remediação. Deverá ser realizado o monitoramento para comprovar a eficiência
da remediação, através de 4 campanhas de amostragens semestrais, coincidentes com
os períodos de maior (março/abril) e menor (setembro/outubro) elevação do aqüífero
freático.
Com o objetivo de avaliar o desenvolvimento das atividades de remediação na área do
Shopping foi emitido o Comunique-se nº 219/DECONT-2/09, o qual solicita a
apresentação dos resultados da campanha de monitoramento realizada após a aplicação
de ORC e peróxido de hidrogênio, dos resultados da análise do solo removido e tratado
com ORC e de nova proposta de remediação da água subterrânea, caso os resultados
obtidos não sejam satisfatórios.
De acordo com os documentos protocolados no GTAC em 2010, no Setor 8 foi realizada,
em março de 2009, uma avaliação complementar da qualidade do solo, na qual foram
verificadas elevadas concentrações de VOCs in situ nos pontos de medições situados ao
lado dos poços de monitoramento PM-22 e PM-75A. Foi coletada uma amostra de solo
nas proximidades do PM-75A, cuja concentração de TPH foi de 2.802 mg/kg, inferior ao
valor de intervenção.
Em maio de 2009 foi realizada injeção do produto O-SOX nos poços de monitoramento
PM-14, PM-15 e PM-47 do Setor 3. No entorno dos poços de injeção foi realizada a
abertura de duas valas, nas quais foi adicionado o produto ORC. O solo removido foi
tratado com peróxido de hidrogênio e, após o tratamento, utilizado para cobertura das
cavas. A campanha de monitoramento da eficiência do processo de remediação,
realizada em setembro de 2009, indicou que as concentrações de TPH permaneciam
acima do valor de intervenção.
Em novembro de 2009 foi realizada uma ação de escavação no entorno dos poços de
monitoramento PM-14, PM-15 e PM-47. Por meio das cavas abertas, foi injetado
Reagente Fenton no solo e na água subterrânea expostos. O solo removido foi tratado
com Reagente Fenton e, após o tratamento, utilizado para cobertura das cavas abertas.
Os resultados da campanha de monitoramento da eficiência do processo de remediação,
realizada em dezembro de 2009, indicaram que em todos os poços foram verificadas
concentrações de TPH inferiores ao valor de intervenção.
No Setor 4 foram realizados, em maio e julho de 2009, estudos de tratabilidade com ORC
e uma ação de escavação no entorno do PM-18, com tratamento da água subterrânea e
do solo expostos na cava aberta com ORC. O solo removido, que apresentava indícios
55
da presença de óleo adsorvido, foi tratado com peróxido de hidrogênio e reagente ORC,
e, após o tratamento, utilizado para cobertura das cavas abertas. Em novembro de 2009
foi realizada campanha de injeção de Reagente Fenton. As campanhas de
monitoramento da eficiência dos processos de remediação, realizadas em setembro e
dezembro de 2009, indicaram concentrações de TPH inferiores ao valor de intervenção.
Em fevereiro de 2010 foi realizada nova campanha de monitoramento, a qual indicou que
as concentrações de TPH nos poços dos setores 3 e 4 permaneciam abaixo do valor de
intervenção.
No Setor 8 foi realizada em julho de 2009 uma ação de escavação no entorno dos poços
PM-22 e PM-75A, com tratamento do solo e da água subterrânea expostos na cava
aberta com ORC e peróxido de hidrogênio. Adicionalmente foi efetuada a instalação de 3
novos poços de monitoramento. A campanha de monitoramento da eficiência deste
processo de remediação, realizada em setembro de 2009, indicou as concentrações de
TPH acima do valor de intervenção (PM-75B e PM-82) e de naftaleno superiores à meta
de remediação para a via de exposição ingestão de água subterrânea (PM-75B, PM-80 e
PM-82).
Em novembro de 2009 foi realizada nova ação de escavação no entorno dos poços PM-
75B, PM-80 e PM-82. O solo e a água subterrânea expostos na cava aberta foram
tratados com o Reagente Fenton. O solo removido do entorno do poço PM-82, que
apresentava indícios tácteis visuais e odor foi tratado com Reagente Fenton. Em janeiro
de 2010 foi realizada campanha de injeção de Reagente Fenton, em 21 poços de injeção
instalados e nos poços PM-22B, PM-23A, PM-75B, PM-80 e PM-82. A campanha de
monitoramento da eficiência destes processos de remediação, realizada em fevereiro de
2010, indicou as concentrações de TPH acima do valor de intervenção e de naftaleno
superiores à meta de remediação para ingestão de água subterrânea nos poços de
monitoramento PM-75B e PM-82.
Considerando que dentre os parâmetros químicos contemplados na avaliação de risco à
saúde humana, não foram detectadas concentrações superiores às metas de remediação
calculadas para as vias hipotéticas futuras que se completarão, como a inalação de
vapores orgânicos provenientes da água subterrâneas em ambientes fechados, e que as
ocorrências anômalas de TPH são pontuais e apresentam padrão de redução,
recomenda-se: o monitoramento analítico semestral para os parâmetros químicos VOCs
e TPH, a ser realizado de modo global, contemplando os poços PM-10, PM-20, PM-22B,
56
PM-23A, PM-74, PM-75B, PM-80 e PM-82; que sejam evitadas obras que interceptem o
aquífero freático local; a análise de todo solo gerado durante as escavações para
determinação de sua utilização e destinação; e a restrição da utilização das águas
subterrâneas do aqüífero freático em toda a área dos terrenos avaliados. As campanhas
de monitoramento estão previstas para serem realizadas nos meses de setembro de
2010, março e setembro de 2011 e março de 2012.
6.9 VIAS DE ACESSO E SISTEMAS DE TRANSPORTE
A Rua Capitão Pacheco e Chaves pode ser considerado o principal acesso ao terreno
que dará lugar ao empreendimento do Mooca Plaza Shopping. A oeste, esta via permite
o acesso à Avenida do Estado e à Av. Presidente Wilson.
No sentido leste pode-se acessar a Av. Paes de Barros, importante via dentro do
contexto do bairro da Mooca.
No sentido norte-sul, existem as Avenidas Henry Ford e Dianópolis, em um contexto de
interligação mais local, seguem paralelas à linha ferroviária da CPTM.
57
7 IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS
Neste Item são avaliados os principais impactos resultantes da implantação e operação
da Subestação e Ramal de Subtransmissão.
As principais ações potencialmente geradoras de impactos nas fases de implantação e
operação do empreendimento são:
7.1 AÇÕES NA FASE DE IMPLANTAÇÃO:
• Limpeza do terreno;
• Instalação e operação de canteiro de obras;
• Movimentação de máquinas e veículos;
• Terraplenagem e movimento de terra;
• Poda de vegetação arbórea;
• Execução de escavações;
• Construção da edificação da Subestação;
• Instalação do Ramal de Subtransmissão;
• Transferência de energia para os novos cabos;
• O canteiro de obras será implantado no próprio terreno onde se está edificando o
novo empreendimento, Mooca Plaza Shopping, com instalações para um
contingente de 20 trabalhadores. As instalações sanitárias serão conectadas à
rede pública de esgoto.
7.2 AÇÕES NA FASE DE OPERAÇÃO
• Operação da Subestação e do Ramal de Subtransmissão.
58
7.3 IMPACTOS AMBIENTAIS POTENCIAIS
As ações potencialmente impactantes nas fases de obras e operação do
empreendimento poderão gerar os seguintes impactos ambientais
7.3.1 Impactos Potenciais na Fase de Implantação
• Poda Arbórea;
• Interferências com Infra-estruturas Urbanas decorrentes das Obras;
• Impermeabilização do Solo, Erosão e Assoreamento de Corpos d’água;
• Geração de resíduos e materiais decorrentes da obra de implantação da
Subestação e Ramal de Subtransmissão.
• Interferência na avifauna e fauna sinantrópica
7.3.2 Impactos de Operação da Subestação e do Ramal de Subtransmissão
• Alteração da Paisagem Urbana e no Uso do Solo;
• Geração de Vibração e Ruído de Média e Alta Freqüência durante a operação;
• Geração de Campo Elétrico e Magnético;
• Risco de contaminação do solo e corpos d’água por vazamentos de
transformadores;
• Risco de acidentes e incidentes com trabalhadores;
• Aumento da oferta de serviços e empregos na região.
A seguir serão analisados e avaliados cada um dos impactos potenciais decorrentes do
empreendimento.
7.4 SUPRESSÃO ARBÓREA
O projeto de caminhamento, conforme já mencionado no presente estudo, foi elaborado
considerando o máximo aproveitamento das características da antiga entrada de energia
que alimentava a Ford Motors do Brasil.
Com esta premissa, foi possível conceber a readequação do Ramal de Subtransmissão
de maneira a não necessitar de supressão de exemplares arbóreos.
59
O único manejo necessário será a poda em alguns exemplares cuja autorização será
requisitada pelo empreendedor à Subprefeitura do Ipiranga.
7.5 INTERFERÊNCIAS COM INFRAESTRUTURAS URBANAS
a) Impactos no Sistema Viário Devido às Obras de implantação e operação da
Subestação e do Ramal de Subtransmissão;
b) Interferências da instalação da Subestação e Ramal nas Infraestruturas Urbanas
7.6 IMPACTOS DECORRENTES DA IMPLANTAÇÃO DA SUBESTAÇÃO
7.6.1 Impermeabilização do Solo, Erosão e Assoreamento de Corpos D’água
Não se aplica ao presente estudo, já que as características da antiga entrada de energia
da Ford Motors do Brasil estão sendo mantidas, sem qualquer alteração na topografia do
terreno de implantação da Subestação ou na área de servidão do Ramal de
Subtransmissão.
7.6.2 Geração de Material Excedente Decorrente das Obras da Subestação
Material para Bota - Fora e Resíduos Diversos
Durante as obras de implantação da Subestação não deverão ser geradas grandes
quantidades de resíduos da construção civil, uma vez que a obra será executada sobre a
topografia pré-existente e o solo removido para execução das fundações será reutilizado
no nivelamento do terreno Os resíduos possivelmente gerados serão compostos pelas
quatro classes contidas na Resolução CONAMA Nº. 307/2002.
Devido à baixa quantidade a ser gerada, este impacto é considerado adverso de baixa a
média magnitude, imediato, porém temporário e de impacto regional.
Uma vez que o terreno já se encontra aplainado, o movimento de terra necessário para a
implantação será apenas decorrente da execução das fundações da edificação, a
Subestação propriamente dita, as fundações e bases das estruturas de transmissão do
Ramal de Subtransmissão, possíveis reaterros e da instalação da caixa de óleo.
A movimentação do solo foi devidamente calculada em função do projeto executivo da
Subestação e Ramal de Subtransmissão, e estão descriminados conforme dados abaixo.
Caixa de óleo 40,82 m³
60
Estacas não haverá geração de solo, pois serão do
tipo pré-moldadas de concreto
Infraestruturas 45,00 m³
Bases das estruturas de transmissão 7,59 m³
Total de movimento de terra 93,41 m³
Reaterro e aplainamento 28,40 m³
MATERIAL EXCEDENTE 65,61 m³
O impacto decorrente da Geração de Material Excedente é negativo considerado de
média importância, e o material excedente deverá seguir a destinação adequada para
locais devidamente licenciados. Além disso, poderá ocorrer dispersão de material
particulado, em decorrência da movimentação do solo durante a fase de obras, porém de
pouca importância.
7.7 INTERFERÊNCIA NA AVIFAUNA E FAUNA SINANTRÓPICA
As concessionárias de energia elétrica registram incidentes em subestações de energia
com aves de médio porte, principalmente, Pombos em área urbana próximas de locais
onde é oferecido alimento fácil e Anus em regiões de plantação de cereais e de maior
porte, Urubus e locais próximos de matadouros. Tais ocorrências não são observadas no
local de implantação do Empreendimento (Subestação e Ramal). Mesmo assim, será
implantada de imediato os protetores pré-formados de pássaros no ramal de
subtransmissão em execução.
Além do disposto anteriormente, são registrados também incidentes em subestações de
energia com gatos e gambás devido à presença de áreas urbanas e, no limite destas.
Está situação será reduzida no empreendimento devido à utilização de telas e grades de
proteção nas ventilações do prédio da Subestação.
Além do risco de morte por parte dos animais, existe o risco de doenças dos
trabalhadores ocasionadas pelo contato destes com tais animais.
Este impacto é considerado adverso, de baixa a média magnitude, permanente e de
impacto regional. Medidas para prevenção deverão ser adotadas.
61
7.8 IMPACTOS DECORRENTES DA OPERAÇÃO DA SUBESTAÇÃO E DO RAMAL DE
SUBTRANSMISSÃO
A operação da Subestação e Ramal de Subtransmissão poderá apresentar os seguintes
impactos ambientais potenciais decorrentes de sua operação examinados a seguir:
• Alteração da Paisagem Urbana;
• Alteração no Uso do Solo;
• Geração de Ruído de Média e Baixa Freqüência durante a operação;
• Geração de Campo Elétrico e Magnético;
• Risco de contaminação do solo e corpos d’água por vazamentos de
transformadores;
• Risco de acidentes e incidente com trabalhadores.
7.8.1 Impactos na Paisagem Urbana e no Uso do Solo
Ao tratar-se do Ramal de Subtransmissão, não haverá qualquer impacto adicional já que
o caminhamento será o mesmo utilizado pela entrada de energia da Ford Motors do
Brasil por mais de 50 anos.
Quanto ao impacto causado pela construção do prédio que abrigará a subestação, não
pode ser analisado sem considerar o complexo comercial como um todo, em função da
implantação do Mooca Plaza Shopping, substituindo o antigo uso fabril.
Neste cenário o impacto é extremamente positivo já que a unidade já não se prestava
mais ao uso industrial, reconvertendo o terreno a um uso de maior necessidade regional,
considerando ainda o melhor aspecto visual e aos novos índices urbanísticos
considerados adequados atualmente.
7.8.2 Geração de Vibrações e Ruídos de Baixa e Média Freqüência
A geração de ruído e vibrações em decorrência ao tráfego de caminhões e utilização de
maquinas durante a instalação da Subestação e Ramal deverá impactar negativamente o
entorno das obras, sendo este considerado de média relevância, temporário e imediato
Não deverá existir interferência significativa do ruído da operação da subestação em
relação ao entorno. Os imóveis suscetíveis a sofrer algum incômodo pela operação dos
equipamentos poderiam ser o próprio shopping e as instalações comerciais da Avenida
62
Dianópolis vizinhas à faixa de servidão. Porém em virtude das características de
construção da Subestação, com os transformadores abrigados, e a distância aos
imóveis, reduzirão significantemente a intensidade de ruído. Ressalta-se ainda que o tipo
de ocupação destes vizinhos mitigue a suscetibilidade aos usuários, já que possuem uso
exclusivamente comercial.
São dois os tipos de ruído provenientes da operação de subestações de energia elétrica:
• Ruído de baixa freqüência, proveniente da vibração do ferro do transformador,
emitido na freqüência da rede elétrica, no caso previsto para 60 hz;
• Ruído de média freqüência, proveniente dos ventiladores instalados na parte
externa dos transformadores, cuja função é provocar uma ventilação forçada nos
radiadores de óleo para resfriá-los quando atingem temperaturas elevadas
prejudiciais ao funcionamento e/ou aos componentes deste.
O ruído proveniente de freqüências mais baixas é o mais difícil de ser mitigado, por
apresentar comprimento de onda muito alto. Já as freqüências médias e altas são mais
fáceis de serem mitigadas, mediante a instalação de atenuadores de ruído.
A Caramuru, fornecedora dos transformadores, prevê no projeto um nível de ruído
máximo de 71db nas condições de Ventilação Natural (freqüência baixa), e 73db nas
condições Ventilação Forçada (freqüências baixas e médias), atendendo a NBR 5.356,
que orienta os projetos construtivos de Transformadores de Potência definindo a emissão
máxima de ruídos na faixa de 77db na fonte. Nos ensaios realizados com transformador
semelhante ao que foi projetado para ao Mooca Plaza Shopping, os ensaios
demonstraram que os níveis acima citados foram atendidos e o ruído perceptível no
ambiente durante os ensaios foi de 48db.
A Norma Técnica para Avaliação do Ruído em áreas habitadas, visando o conforto da
comunidade, é a NBR 10.151, e os níveis máximos esperados para área mista,
predominantemente residencial são de 50db no período noturno e 55db no período
diurno.
Considerando que estes níveis de ruídos são esperados próximo da fonte geradora
(transformadores), a distância da fonte aos prédios lindeiros o fato de não existirem
residências contíguas à área da subestação e ainda as características construtivas da
subestação que será abrigada por construção de concreto, considerou-se que não
haverá impacto do ruído gerado pelos transformadores ao entorno do empreendimento.
63
Dessa forma, o impacto de operação quanto à geração de ruído de baixa e média
freqüência é negativo, permanente, adverso, imediato e atuará somente a nível local,
sendo considerado de pequena relevância. O nível de ruído futuro é mitigável e sua
absorção será ampliada com o posicionamento adequado dos transformadores.
7.8.3 Impacto Decorrente das Emissões de Campo Elétrico e Eletromagnético
7.8.3.1 Cálculo Matemático Teórico dos Campos Elétrico e Magnético
Os cálculos dos campos elétricos e magnéticos nas imediações do Ramal e da futura
Subestação a ser construída no local serão feitos com base em softwares desenvolvidos
pela PROELCO, especificamente para essa finalidade.
De modo a comprovar a precisão dos mesmos, as ilustrações apresentadas a seguir
comparam os valores de campo elétrico e magnético calculados com essa metodologia
com os valores publicados pelo CIGRE para algumas configurações de torres de alta
tensão.
7.8.3.2 Pontos Analisados para os Campos Elétrico e Magnético.
A Figura 16 a seguir indica a localização da SE e RAMAIS com destaque ao
posicionamento das áreas para cálculo dos campos.
64
Figura 16 – PLANOS DE ESTUDO DOS CAMPOS ELÉTRICO E MAGNÉTICO
65
7.8.3.3 Resultados Campo Densidade de Fluxo Magnético - B[UT].
Figura 17 – RESULTADOS DE DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO – PLANO A – 88KV
Local
Detalhe Sistema Elétrico
22.000kW
AA
40− 20− 0 20 400.01
0.1
1
10
100
trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5trace 6trace 7
AFASTAMENTO DO EIXO DA LINHA [m]
DE
NS
IDA
DE
DE
FL
UX
O
[uT
]
ALTURAS0m1m2m10m30m3uT80uT
Plano A 320,86 A circuito inferior
ALTURAS0m1m2m10m30m3uT80uT
Plano A 320,86 A circuito inferior
Potência Máxima de Operação 22.000kW
66
Local 22.000kW
AA
40− 20− 0 20 400.01
0.1
1
10
100
trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5trace 6trace 7
AFASTAMENTO DO EIXO DA LINHA [m]
DE
NS
IDA
DE
DE
FL
UX
O [
uT]
ALTURAS0m1m2m10m30m3uT80uT
Plano A 320,86 A circuito superior
ALTURAS0m1m2m10m30m3uT80uT
Plano A 320,86 A circuito superior
Detalhe Sistema Elétrico
Potência Máxima de Operação 22.000kW
Figura 18 – RESULTADOS DE DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO – PLANO A – 88KV
67
Local 22.000kW
C DC D
Detalhe Sistema Elétrico40− 20− 0 20 40
0.01
0.1
1
10
100
1 103
×
trace 1
trace 2
trace 3
trace 4trace 5
trace 6
trace 7
AF ASTAMENTO DO EIXO DA LINHA [m]D
EN
SID
AD
E D
E F
LU
XO
[u
T]
ALTURAS0m1m2m10m30m3uT80uT
Plano C 320,86 A circuito inferior
Potência Máxima de Operação 22.000kW
Figura 19 – RESULTADOS DE DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO – PLANO C – 88KV
68
Local 22.000kW
C DC D
Detalhe Sistema Elétrico
40− 20− 0 20 400.01
0.1
1
10
100
trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5trace 6trace 7
AFASTAMENTO DO EIXO DA LINHA [m]
DEN
SID
AD
E D
E F
LU
XO
[uT
]
ALTURAS0m1m2m10m30m3uT80uT
Plano C 320,86 A circuito superior
Potência Máxima de Operação 22.000kW
Figura 20 – RESULTADOS DE DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO – PLANO C – 88KV
69
Local
Detalhe Sistema Elétrico
AA
40− 36− 32− 28− 24− 2 0− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 2 4 28 32 36 401
10
100
1 103×
1 104
×
trace 1trace 2
trace 3trace 4
trace 5
Campo Elétrico [V/m]
DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]
E [
V/m
]
ALTURAS0m1m2m10m30m
Plano A 88kV circuitos 5 e 6 ativados
4,7x103
Figura 21 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO A – 88KV
70
Local
Detalhe Sistema Elétrico 40− 36− 32− 28− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 1 2 16 20 24 28 32 36 4 01
10
100
1 103
×
1 104
×
trace 1
trace 2trace 3
trace 4trace 5
Campo Elétrico [V/m]
DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]
E [
V/m
]
ALTURAS0m1m2m10m30m
Plano B 88kV circuitos 5 e 6 ativados
ALTURAS0m1m2m10m30m
Plano B 88kV circuitos 5 e 6 ativados
BB
4,7x103
Figura 22 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO B – 88KV
71
Local
C DC D
Detalhe Sistema Elétrico 40− 36− 32− 28− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 1 2 16 2 0 24 28 32 36 401
10
100
1 103
×
1 104
×
1 105×
trace 1trace 2
trace 3trace 4
trace 5
Campo Elétrico [V/m]
DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]
E [
V/m
]
ALTURAS0m1m2m10m30m
Plano C 88kV circuitos 5 e 6 ativados
4,7x103
Figura 23 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO C – 88KV
72
Local
C DC D
Detalhe Sistema Elétrico 40− 36− 32− 28− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 3 2 36 4 00.1
1
10
100
1 103×
1 104
×
trace 1trace 2
trace 3trace 4trace 5
Camp o Elétrico [V/m]
DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]
E [
V/m
]
ALTURAS0m1m2m10m30m
Plano D 88kV circuitos 5 e 6 ativados
ALTURAS0m1m2m10m30m
Plano D 88kV circuitos 5 e 6 ativados
4,7x103
Figura 24 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO D – 88 KV
73
Local
Detalhe Sistema Elétrico
AA
40− 36− 3 2− 28− 2 4− 20− 1 6− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 401
10
100
1 103×
1 104
×
trace 1trace 2
trace 3trace 4
trace 5
Campo Elétrico [V/m]
DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]
E [
V/m
]
ALTURAS0m1m2m10m30m
Plano A 138kV circuitos 5 e 6 ativados
ALTURAS0m1m2m10m30m
Plano A 138kV circuitos 5 e 6 ativados
4,7x103
Figura 25 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO A – 138 KV
74
Local
Detalhe Sistema Elétrico 40− 36− 32− 28− 24− 20− 1 6− 1 2− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 401
10
100
1 103×
1 104×
trace 1trace 2
trace 3trace 4trace 5
Campo E létrico [V/m]
DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]
E [
V/m
]
ALTURAS0m
1m2m10m30m
Plano B 138kV circuitos 5 e 6 ativados
ALTURAS0m
1m2m10m30m
Plano B 138kV circuitos 5 e 6 ativados
BB
4,7x103
Figura 26 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO B – 138 KV
75
Local
C DC D
Detalhe Sistema Elétrico 40− 36− 32− 28− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 4010
100
1 103
×
1 10 4×
1 10 5×
trace 1trace 2trace 3
trace 4trace 5
Campo Elétrico [V/m]
DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]
E [
V/m
]
ALTURAS0m1m2m10m30m
Plano C 138kV circuitos 5 e 6 ativados
4,7x103
Figura 27 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO C – 138 KV
76
Local
C DC D
Detalhe Sistema Elétrico 40− 36− 32− 2 8− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 401
1 0
10 0
1 103×
1 104×
trace 1trace 2
trace 3trace 4trace 5
Campo E létrico [V/m]
DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]
E [
V/m
]
ALTURAS0m1m2m10m30m
Plano D 138kV circuitos 5 e 6 ativados
4,7x103
Figura 28 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO D – 138 KV
77
7.8.3.4 Conclusão Sobre os Campos Causados pela Subestação e pelo Ramal de Subtransmissão
Os Campos Elétrico e Magnético nos limites da futura Subestação do Mooca Plaza
Shopping e do Ramal de Subtransmissão em 88-138 kV estão dentro dos limites de
emissão preconizados pela Portaria 80 da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da
Prefeitura da Cidade de São Paulo (SVMA/PMSP).
Os limites considerados foram os seguintes:
Para os Campos Elétricos:
• A 1,5m do solo, 4,17 kV/m.
Para os Campos Magnéticos:
• Para os locais de permanência de pessoas por 4 horas ou mais, a 1,5 m do solo: 3
µT como valor médio em 24 horas;
• Para os locais de acesso ao público em geral: 83,3 µT, valor máximo em qualquer
circunstância.
Observação: As distâncias às partes energizadas a partir das quais esses limites são
obedecidos estão indicadas nas páginas 10 a 20 do Relatório anexado ao presente
trabalho (Anexo 14).
Os limites fixados pela Portaria 80 e indicados acima foram considerados nos cálculos.
Os impactos causados pelo campo elétrico e magnético serão negativos, permanente, de
média magnitude e localizado.
A Figura 29 a seguir indica os limites onde não haverá permanência de pessoas por
período superior a 4 (quatro) horas, de forma a atender a Portaria 80. O estudo
elaborado pela Encontre Engenharia Ltda. confirmou que estes limites foram plenamente
atendidos.
78
7.8.4 Risco de Contaminação do Solo e Corpos D’Água por Vazamentos de Transformadores
A Subestação contará com dois transformadores que utilizam 12.440 litros de óleo
mineral isolante cada um. Desse modo a utilização desse equipamento pode vir a causar
impacto adverso uma vez que apresenta risco de vazamento, podendo contaminar o solo
e corpos d’água. O impacto causado pela contaminação de solo e corpos d’água é
considerado de alta magnitude, porém reversível.
7.8.5 Risco de Acidentes e Incidentes com Trabalhadores
Durante a execução das obras existirá risco de acidente e incidentes com trabalhadores
quanto obras e o manejo de cargas altas de eletricidade. Serão observadas as normas
próprias existentes no âmbito da SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO, sendo
previstos funcionários especializados em segurança (engenheiro e técnicos).
FIGURA 29 – ÁREA DE PERMANÊNCIA DE PESSOAS POR TEMPO INFERIOR A 4 HORAS/DIA
Construção do
Shopping
Área com permanência de pessoas por tempo inferior a
quatro horas/dia
79
Este impacto será negativo, de alta magnitude, constante, uma vez que haverá risco
durante a operação da Subestação, porém passível de controle. Será aplicado plano
próprio da empresa na área de segurança. Serão mantidos esquemas importantes para o
atendimento de situações emergenciais, tais como convênios com hospitais e clínicas
próximas à obra, que poderão inclusive, em pouco tempo enviar uma ambulância para
traslados urgentes.
80
8 MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS, DE RECUPERAÇÃO E/OU
COMPENSATÓRIAS
A tabela 4 a seguir apresenta uma síntese das medidas de ordem preventiva, mitigadora,
de recuperação e, eventualmente, compensatórias a respeito de cada impacto
identificado nas fases de implantação e operação da Subestação e Ramal de
Subtransmissão do Mooca Plaza Shopping.
Nos subitens seguintes são detalhadas cada medida exposta na tabela.
81
IMPACTO IDENTIFICADO TIPO DE MEDIDA AÇÃO
Supressão arbórea Preventiva Aproveitamento do antigo caminhamento do ramal da antiga entrada de energia da Ford Motors do Brasil, reduzindo o manejo a apenas poda de alguns exemplares.
Sistema viário Preventiva Comunicação aos órgãos responsáveis como SMT e CET. Adequação dos horários de interdição com menor impacto ao trânsito local.
Impermeabilização do solo, erosão e assoreamento dos corpos d’água
Mitigadora Manutenção das características existentes de topografia. Implantação de rede de drenagem em todo o empreendimento. Aprovação dos projetos arquitetônicos sob a atual ótica de ocupação urbana.
Geração, transporte e destinação de resíduos da construção civil
Controle Atendimento à Resolução CONAMA Nº. 307/2002, procurando, preferencialmente, destinar os resíduos para reutilização ou reciclagem como estabelece tal normativa.
Interferências na avifauna e fauna sinantrópica Preventiva
Utilização de tecnologias que permitem mitigar o risco de possíveis curto circuitos nas instalações. Implantação de barreiras físicas (telas, grades, etc.) evitando a entrada de animais dentro das instalações da subestação.
Interferência na paisagem urbana N/A
Impacto pode ser considerado positivo já que haverá reconversão para uso mais nobre, considerando, no projeto, atuais diretrizes urbanísticas estabelecidas pela municipalidade.
Geração de ruídos Mitigadora Utilização de tecnologias a fim de diminuir tal impacto. Distância às edificações lindeiras. Construção de prédio abrigado para os transformadores.
Geração de campos elétrico e magnético Preventiva Elaboração de modelo matemático a fim de definir a área de abrangência dos
limites estabelecidos pela Portaria 80 da SVMA/PMSP.
Contaminação de solo e corpos d’água por vazamento de óleo isolante
Mitigadora Construção de poço de retenção de óleo no pavimento onde serão abrigados os transformadores.
Acidentes com trabalhadores Preventiva Adoção de normas e procedimentos que regem as medidas preventivas quanto à Segurança do Trabalho.
Tabela 4 – Síntese das medidas de ordem preventiva, mitigadora, de controle e/ou compensatórias.
82
8.1 SUPRESSÃO ARBÓREA
Em função das características do projeto de implantação do Ramal de Subtransmissão a
necessidade de manejo vegetal ficou restrita à poda de alguns exemplares arbóreos, não
justificando a necessidade de medidas compensatórias.
O empreendimento do Mooca Plaza Shopping como um todo está, todavia, levando em
consideração as compensações necessárias preconizadas pela SVMA/DEPAVE no que
tange o quesito do manejo de vegetação existente dentro do complexo.
8.2 INTERFERÊNCIAS COM INFRAESTRUTURAS URBANAS
8.2.1 Impactos no Sistema Viário Devido às Obras de implantação da Subestação e do Ramal de Subtransmissão
Deverão ser realizadas as consultas necessárias e solicitação de documentação
pertinente à Secretaria Municipal de Transportes (SMT) e à Companhia de Engenharia
de Tráfego (CET) para a interferência que será gerada na Av. Dianópolis para o
remanejamento do cabeamento do Ramal de Subtransmissão.
A mitigação dos impactos gerados é de natureza preventiva. As medidas serão
realizadas pelo empreendedor e terão curto prazo de permanência, uma vez que o
impacto será causado em durante a implantação do empreendimento.
Importante ainda salientar que há Estudo de Impacto de Vizinhança realizado pelo
empreendedor para o empreendimento como um todo, considerando o pólo gerador de
trânsito do novo Mooca Plaza Shopping.
8.2.2 Interferências da instalação do Ramal nas Infraestruturas Urbanas
Não se aplica ao presente estudo, já que se está aproveitando o mesmo caminhamento
do antigo ramal de entrada de energia da Ford Motors do Brasil.
8.3 IMPACTOS DECORRENTES DA OBRA DE IMPLANTAÇÃO DA SUBESTAÇÃO
8.3.1 Medidas Mitigadoras Para Impermeabilização do Solo, Erosão e Assoreamento de Corpos D’água
Conforme já citado no presente estudo, a premissa de utilização das mesmas
características da antiga entrada de energia da Ford Motors do Brasil evitará qualquer
83
tipo de movimentação de terra, tanto na área de implantação da Subestação
propriamente dita, quanto na faixa de servidão de caminhamento do Ramal de
Subtransmissão.
Todavia, cabe ressaltar que o empreendimento do Mooca Plaza Shopping como um todo
foi aprovado junto à municipalidade em todos os âmbitos e secretarias necessários,
atendendo a legislação vigente, mais restritiva do ponto de vista urbanístico e ambiental
do que o preconizado na época da construção da unidade fabril.
Desta maneira, entende-se que todas as medidas a fim de assegurar os índices de
permeabilidade e as questões de segurança geotécnica foram atendidas.
8.3.2 Medidas de Controle da Geração, Transporte e Destinação dos Resíduos
As empresas envolvidas na implantação da Subestação devem obedecer à Resolução
CONAMA Nº. 307/2002 que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a
gestão dos resíduos da construção civil.
Segundo a aludida Resolução, tais resíduos podem ser classificados em 4 classes: A, B,
C e D, priorizando sempre que possível a reutilização e reciclagem dos materiais
provenientes dos processos de demolição e desmonte.
Quando não for possível proceder à reutilização e reciclagem dos materiais, estes
resíduos deverão ser Classificados de acordo com NBR 10.004/2004, para serem
dispostos de forma adequada, em aterros devidamente licenciados.
Para todas as empresas de coleta, transporte e remoção de entulho deve haver um
Contrato de Prestação de Serviços, definindo de forma clara as responsabilidades e
obrigações em relação ao transporte e destinação dos entulhos demolição (definir quais
são as áreas de destinação dos resíduos nos Contratos). Também se faz necessário
certificar que os aterros estejam devidamente licenciados pelos órgãos responsáveis, tais
como Licenças de Operação emitidas pela CETESB e Alvarás de Funcionamento
emitidos pela Prefeitura.
A empresa contratada para execução da Subestação deverá certificar-se, através de
contrato ou ordem de serviço, que os agentes envolvidos na gestão dos resíduos devem
ter as licenças e autorizações específicas inerentes a cada atividade:
• Fornecedores de dispositivos e acessórios: No caso da aquisição de
bombonas e bags reutilizados, será verificado se o fornecedor tem licenças
84
específicas para remover os resíduos dos recipientes, higienizando e tratando
adequadamente os efluentes decorrentes da higienização. O fornecedor deve
possuir licenças dos órgãos de controle ambiental competentes, em São
Paulo, CETESB;
• Empresas Transportadoras: As empresas contratadas para o transporte dos
resíduos deverão estar cadastradas nos órgãos municipais competentes e
isentas de quaisquer restrições cadastrais;
• Destinatários dos resíduos: A destinação dos resíduos deverá estar vinculada
de acordo com as classes A, B, C ou D, conforme tabela 4, sendo que, caso
classificados como classe D, serão devidamente amostrados e analisados
para classificação segundo a norma NBR 10.004/2004.
Como medida de controle, o transporte dos resíduos para os locais de destinação final
deverá obedecer às classes determinadas na tabela 5.
Classificação Resíduo Triagem, acondicionamento, transporte e destinação
Classe A (resíduos que podem ser reutilizados ou reciclados em forma de agregado)
Solo (terra, alteração de rocha, rocha, camada vegetal superficial)
Os materiais provenientes da escavação do terreno devem ser removidos e transportados até áreas estabelecidas no canteiro para bota-fora devidamente legalizado pelos órgãos municipais e estaduais. Também é possível a sua incorporação às áreas de aterro.
O solo proveniente de pequenas escavações (baldrames, poços, caixas de inspeção, etc.) poderá ser disposto em caçambas, cujos fornecedores devem ser credenciados pela prefeitura.
Entulho (concreto, argamassa, tijolo, telha, material cerâmico e outros)
Os entulhos não poderão ser dispostos como resíduos urbanos, ou seja, em sacos de lixo para a coleta pelo serviço público de coleta de lixo.
Todo entulho é coletado, armazenado e retirado em caçambas fornecidas por empresa especializada, que deve ser obrigatoriamente cadastrada na prefeitura.
Atendendo às leis municipais, todo o entulho gerado pela construção civil deve ser escoado em áreas devidamente legalizadas pela prefeitura.
Os entulhos classificados como “Classe A” podem ser reutilizados no canteiro como material reciclado em forma de agregado ou áreas de enchimento e regularização.
Classe B (resíduos que podem ser reutilizados e reciclados)
Resíduos recicláveis
(metal, borracha, tecidos, papelão, plásticos, madeira)
É proibida a queima de lixo ou qualquer outro material no interior do canteiro de obras.
Os materiais tidos como recicláveis (papel, papelão, plástico, metal, madeira e outros) podem ser separados no canteiro em baias e entregues a agentes que comercializam resíduos recicláveis (sucateiros, cooperativas, grupos de coleta seletiva) ou destinados para as Áreas de Transbordo e Triagem (ATT´s) licenciadas pelo município.
85
Classificação Resíduo Triagem, acondicionamento, transporte e destinação
Classe C (resíduos sem tecnologia disponível para recuperação)
Entulho oriundo do gesso
O entulho proveniente do gesso é coletado, armazenado e retirado em caçambas fornecidas por empresa especializada, que deve ser obrigatoriamente cadastrada na prefeitura.
Atendendo às leis municipais, todo o entulho gerado pela construção civil deve ser destinado para áreas devidamente legalizadas pela prefeitura.
Classe D (resíduos tidos como perigosos)
Resíduos como tintas, óleos, solventes, materiais que contenham amianto, etc.
Os resíduos classificados como perigosos devem ser coletados, armazenados e retirados conforme normas técnicas específicas.
Para os resíduos perigosos é preciso que haja um CADRI junto a CETESB, além de amostragem e análises laboratoriais para classificação segundo a NBR 10.004/87 e destino para Aterro Industrial.
Material proveniente das áreas de vivência do canteiro (papel, recipientes plásticos, trapos, restos de alimentos)
Os resíduos gerados nas áreas de vivência devem ser colocados em recipientes (cestos de lixo), recolhidos e armazenados em sacos plásticos e dispostos em local adequado para o recolhimento pelo serviço público de coleta de lixo.
Deverão ser disponibilizados cestos de lixo no escritório da obra, nos sanitários e nos refeitórios. Pode ser realizada a coleta seletiva nas áreas de vivência e escritório das obras.
Resíduos leves de construção (poeira e respingos de argamassa, pó de gesso, pó de terra)
Deverão ser disponibilizados os equipamentos de limpeza necessários à remoção de poeira e resíduos leves (vassouras, enxadas, carrinhos de mão, etc.) nas frentes de serviços e nas áreas de vivência.
Nos arruamentos e caminhos de circulação em que o solo estiver extremamente seco deve-se aspergir com água a área para evitar o levantamento de poeira durante a circulação de caminhões e máquinas.
Durante a remoção de entulho, descarregamento e transporte de materiais devem ser tomados cuidados de forma a evitar o levantamento excessivo de poeira e os seus conseqüentes riscos.
Os resíduos leves devem ser removidos, armazenados e posteriormente dispostos em caçambas fornecidas por empresa especializada, que deve ser obrigatoriamente cadastrada na prefeitura.
Esgotos e águas servidas
Os esgotos e águas servidas (pluviais, de escavações, etc.) deverão ser coletados separadamente, através de sistemas próprios independentes.
Todo esgoto gerado pelo canteiro será coletado através de ligação provisória realizada no início da obra até algum Ramal dentro do próprio instituto.
Os vasos sanitários, lavatórios, mictórios e ralos serão ligados diretamente à rede de esgoto com interposição de sifões hidráulicos, atendendo às especificações da SABESP.
Tabela 5 – Classificação dos resíduos da construção pela resolução CONAMA 307/2002.
86
As medidas mitigadoras para a geração de material excedente decorrente das obras da
Subestação serão:
• Destinação do material excedente para aterro ou bota-fora devidamente
licenciado;
• Umectação constante do solo durante as obras para evitar a emissão de material
particulado;
• Recomposição do terreno original.
Após a compactação do reaterro deverá ser executada a recomposição do terreno nas
condições originais, isto é, gramado, calçamento, etc., de forma a evitar possível erosão,
principalmente nas áreas adjacentes ao prédio da Subestação. Quanto à possibilidade de
geração de material particulado durante a implantação do empreendimento, será
realizada a umectação do terreno em épocas sem chuvas.
A mitigação dos impactos gerados é de natureza corretiva e será adotada somente
durante a implantação do empreendimento onde se concentram a geração de resíduos e
emissão de material particulado. A medidas serão realizadas pelo empreendedor e terão
curto prazo de permanência.
8.4 INTERFERÊNCIA NA AVIFAUNA E FAUNA SINANTRÓPICA
Os animais sinantrópicos necessitam de três fatores para sua sobrevivência: água,
alimento e abrigo. A água não pode ser um fator limitante, visto sua disponibilidade
natural, porém, é possível interferir nos outros dois fatores - alimento e abrigo - de modo
que espécies indesejáveis não se instalem em locais de convívio humano.
Dessa forma, visando que animais indesejáveis se mantenham distantes das obras e da
Subestação durante a sua operação, devem ser preservadas as condições de limpeza
destes locais, evitando assim a disponibilidade de alimento a estes animais. Outra ação
preventiva é impossibilitar a criação de abrigos com a instalação de barreiras,
principalmente nas proximidades dos transformadores.
Com o objetivo de evitar incidentes no ramal de subtransmissão, serão implantados os
protetores pré-formados de pássaros no ramal de subtransmissão.
Caso, durante a operação da Subestação, ocorra incidente com os animais acima
citados, existem soluções mitigadoras como a implantação de barreiras metálicas para
87
evitar a subida de animais nos equipamentos e a ampliação da área isolada dos cabos
de entrada e saída dos transformadores, situação de menos distância entre as fases, de
forma a reduzir riscos provocados por aves que, ao abrirem as asas, provoquem curto-
circuito entre as fases.
A mitigação dos impactos gerados é de natureza preventiva e será adotada somente
durante a implantação e operação do empreendimento. As medidas serão realizadas
pelo empreendedor e terão longo prazo de permanência, uma vez que o impacto poderá
ocorrer também durante a operação da Subestação.
8.5 IMPACTOS DECORRENTES DA OPERAÇÃO DA SUBESTAÇÃO E DO RAMAL DE
SUBTRASMISSÃO
8.5.1 Impactos na Paisagem Urbana e no Uso do Solo
O impacto será positivo, já que se trata de uma reconversão do uso passado industrial,
atualmente degradado, para o uso comercial, recuperando o potencial urbano do terreno
e implantado uma edificação sobre as premissas de uso e ocupação vigentes pela
legislação atual.
8.5.2 Geração de Ruídos de Baixa e Média Freqüência
Quando da elaboração do projeto da Subestação foi considerada a experiência da
empresa projetista especializada, afim de que, desde sua concepção, fosse considerada
a questão da emissão de ruído e, assim, reduzi-lo ao máximo, medidas estas expostas a
seguir:
• Uso de transformadores com tecnologicamente mais modernos, que apresentam
níveis de emissão mais baixos;
• Concepção do projeto de obra civil considerando abrigo dos transformadores.
8.5.3 Medidas Mitigadoras para o Impacto Decorrente das Emissões Eletromagnéticas
O estudo de emissões de Campo Elétrico e Magnético do Ramal de Subtransmissão em
88-138 kV e da subestação de 2x20MVA demonstra que as emissões estão dentro dos
parâmetros exigidos pela Portaria 80 da SVMA.
88
Durante a fase de projeto do empreendimento foi considerada a localização da área onde
será realizada a readequação dos equipamentos e das torres já existentes, de forma a
minimizar os impactos de emissões de campo elétrico e magnético.
A mitigação dos impactos gerados é de natureza preventiva, uma vez que este impacto
regrou a escolha da localização do empreendimento. As medidas serão realizadas pelo
empreendedor e terão longo período de permanência.
8.5.4 Risco de Contaminação do Solo e Corpos D’Água por Vazamentos de Óleo Isolante dos Transformadores
Quanto à possibilidade de vazamento de óleo, uma vez instalado o sistema de contenção
e feita a devida manutenção o risco de contaminação pode ser desconsiderado.
A Figura 8 – Arranjo Geral (Planta Baixa Do Térreo Da Subestação) apresenta as
dimensões do poço de retenção de óleo, a ser implantado no piso térreo da subestação.
8.5.5 Risco de Acidentes e Incidentes com Trabalhadores
Para a operação da Subestação e Ramal de Subtransmissão são aplicadas técnicas
consagradas de mitigação para segurança operacional e do público em geral, conforme
exposto a seguir:
No Ramal de Subtransmissão:
• seqüência de faseamento das ações;
• altura de segurança do 1o cabo;
• distância de segurança para os limites da faixa da LTA;
• cabos pára-raios;
• malha de aterramento.
Para a Subestação:
• montagem estrutural de barramento e equipamentos;
• layout da Subestação;
• muros de divisa;
• malha de aterramento.
Como procedimentos de Inspeção e manutenção, procedimentos de emergência, de
fiscalização e controle de subestações são aplicadas as seguintes medidas:
Plano de Manutenção Preventiva dos equipamentos e atividades de manutenção nas
linhas e subestações, conforme relacionados a seguir:
89
Ramal de Subtransmissão
São realizadas as seguintes atividades de Inspeção e Manutenção:
• Inspeção (Tipo e freqüência): Mensal e trimestral para verificação técnica e
semanal para fiscalização patrimonial (terrestre). Há também e inspeções aéreas
quadrimestrais ou semestrais;
• Substituição de isoladores e ferragens;
• Manutenção geral nas estruturas;
• Reparos e substituição em cabos condutores e pára-raios;
• Poda e supressão seletivas das árvores lindeiras à faixa;
• Supressão e poda de vegetação sob a linha;
• Roçada e manutenção da faixa de domínio;
• Limpeza de cabos pára-raios;
• Pintura de estruturas (corrosão/oxidação);
• Construção de muros de divisa, contenção de possíveis processos erosivos
próximos às torres, dentre outras obras civis, etc.
Nos equipamentos da Subestação, descritos a seguir, são realizados os seguintes níveis
de manutenção:
Equipamentos
• Capacitores: Líquido impregnante biodegradável (Benzil – dibenzitolueno);
• Chaves;
• Baterias: Eletrólitos com solução de ácido sulfúrico e água destilada e solução de
hidróxido de potássio;
• Disjuntores: Hexafluoreto de enxofre – SF6;
• Pára-raios;
• Retificadores;
• Transformadores de Corrente: Óleo mineral isolante;
• Transformador de Potencial: Óleo mineral isolante;
90
• Transformador de Serviços Auxiliares: Óleo mineral isolante;
• Transformadores de Potência: Óleo mineral isolante.
Tipos de Manutenção Utilizados
Manutenção Nível 1
Uma manutenção classificada como nível 1, envolve atividades efetuadas
necessariamente sem desligamento do equipamento ou da instalação. Englobam
basicamente inspeções visuais, para verificação das condições operacionais (indicadores
de temperatura, nível de óleo, vazamentos, estado geral de conservação, etc.).
Manutenção Nível 2
Uma intervenção classificada como nível 2, engloba as atividades de nível 1, mais
inspeções instrumentais complementares (termovisão, rádio interferência, grandezas
elétricas e mecânicas, análise de óleo, etc.), testes, calibração, lubrificação, re-aperto e
limpeza. Neste nível, as intervenções podem ou não ser realizadas, sem o desligamento
dos equipamentos ou da instalação.
Manutenção Nível 3
A intervenção classificada como nível 3, engloba além das atividades relacionadas nos
níveis acima, serviços de maior complexidade, envolvendo desmontagem do
equipamento, reparos e substituição de componentes desgastados ou defeituosos.
Portanto, neste nível, as intervenções são realizadas necessariamente com o
desligamento do equipamento ou instalação.
Manutenção Nível 4
Uma manutenção nível 4, corresponde a uma manutenção corretiva de um equipamento
ou instalação, o que se pressupõe a existência de uma avaria do mesmo. Em geral,
envolve a necessidade de remoção e substituição do equipamento para reparo em
oficina.
8.6 SÍNTESE DOS IMPACTOS E MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS
A seguir, são apresentados os critérios utilizados nas análises dos impactos e a Matriz de
Impactos da Subestação e Ramal de Subtransmissão, que contém os impactos gerados
e as respectivas medidas mitigadoras ou potencializadoras e de compensação ambiental.
91
Critérios de Análise de Impacto Critérios Adotados na Análise de Impactos do Estudo de Viabilidade Ambiental
Componente Ambiental: F=Meio Fisico
Natureza:
P=Positiva
Magnitude:
A=Alta
Temporalidade:
P=Permanente
B=Meio Biótico N= Negativa
B=Média T=Temporário
SE=Meio Sócio Econômico C=Baixa
INSTALAÇÃO DA SUBESTAÇÃO E RAMAL DE SUBTRANSMISSÃO – ETAPA DE OBRAS
DISCRIMINAÇÃO DOS IMPACTOS MEIO NATUREZA MAGNITUDE TEMPORALIDADE MEDIDAS MITIGADORAS, COMPENSATÓRIAS E DE
MONITORAMENTO AMBIENTAL RESPONSÁVEL
F B SE P N A M B P T
1. Poda de Vegetação
Compensação estabelecida pela Subprefeitura. Empreendedor
2. Interferências com Infraestruturas Urbanas decorrentes das Obras
Estruturas Temporárias de Apoio, Horários Adequados de Serviço, Desvios de Tráfego, Sinalização
Empreendedor
3. Impermeabilização do Solo, Erosão e Assoreamento de Corpos d’água
Adequação do projeto de implantação ás características já existentes da antiga entrada da Ford Motors do Brasil.
Empreendedor
5. Geração de Material Excedente Decorrente das Obras da Nova Subestação e Adequação do Ramal de Subtransmissão
Destinação adequada do material excedente, umectação e recomposição do terreno. Instaladora.
6.Interferência na avifauna e fauna sinantrópica
Manter a limpeza da obra e Subestação e criar barreiras para impossibilitar o acesso dos animais aos equipamentos. Instalação protetores preformados de pássaros no ramal de subtransmissão.
Empreendedor
7. Interferência em APPs Não aplicável 8. Perda de Vegetação Não aplicável Não aplicável
92
OPERAÇÃO DA SUBESTAÇÃO E RAMAL DE SUBTRANSMISSÃO – ETAPA DE FUNCIONAMENTO
DISCRIMINAÇÃO DOS IMPACTOS MEIO NATUREZA MAGNITUDE TEMPORALIDADE MEDIDAS MITIGADORAS, COMPENSATÓRIAS E DE
MONITORAMENTO AMBIENTAL RESPONSÁVEL
F B SE P N A M B P T
6. Alteração da Paisagem Urbana e Uso do Solo
Impacto positivo. Empreendedor
7. Geração de Ruído de Baixa e Média Freqüência durante a operação
Localização da Subestação e posicionamento dos transformadores. Monitoramento Periódico dos níveis de Ruído.
Empreendedor
8. Geração de Campo Elétrico e Magnético
Tecnologia adotada para o projeto e construção da Subestação, seus equipamentos e Ramal de Subtransmissão e a distância das outras edificações.
Empreendedor
9. Contaminação do solo e corpos d’água por vazamentos de transformadores
Instalação do sistema de contenção de óleo do transformador no caso de vazamento.
Instaladora
10. Acidentes e incidentes com trabalhadores
Respeito às regras de segurança para operação de Subestações.
Empreendedor /instaladora
Tabela 6 – Matriz de Impactos Ambientais.
93
9 PLANOS E PROGRAMAS AMBIENTAIS DE MONITORAMENTO E
ACOMPANHAMENTO
Como medidas de controle poderão ser implantadas as seguintes ações para o
monitoramento ambiental do empreendimento, com periodicidade estabelecida pelo
órgão ambiental:
• Monitoramento de solo e águas subterrâneas na área de implantação da
Subestação;
• Monitoramento das emissões de ruído dos transformadores;
• Monitoramento das emissões de Campo Elétrico e Magnético;
• Executar possível compensação arbitrada pela Subprefeitura em função da poda
de exemplares arbóreos;
• Orientações educativas para o controle da segurança do Ramal e Subestação;
• Estabelecer e manter a sinalização adequada sobre os riscos do sistema elétrico
nos locais onde haja presença de população lindeira. Para isso, é indicado a
implementação dos seguintes planos e programas ambientais:
9.1 PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA
O Programa de Gerenciamento de Riscos é composto por:
• Procedimentos operacionais;
• Disponibilização de informação;
• Instruções técnicas;
• Normas técnicas.
Objetivos:
• Melhoria da segurança operacional;
• Diminuição das condições propícias a ocorrência de acidentes;
• Garantia da segurança dos trabalhadores e da população lindeira;
• Minimização dos impactos ambientais.
94
Ações:
• Treinamento e capacitação dos funcionários envolvidos com as atividades
operacionais e de manutenção do sistema;
• Plano de Ação de Emergências voltado aos riscos.
Etapa 1: Informações de Segurança do Sistema
• Programas de educação e conscientização ambiental e de segurança,
desenvolvidos junto aos freqüentadores das áreas lindeiras;
• Instalação de placas sinalizadoras de perigo para população lindeira à Subestação
e ao Ramal de Subtransmissão;
• Sistemas de detecção e proteção de anormalidades operacionais;
• Procedimentos de segurança para realização das operações no sistema;
• Procedimentos de segurança para proteção ambiental.
Etapa 2: Plano de Ação de Emergência
Para o Plano de Ação de Emergências deverão ser estabelecidos, passo a passo, o
conjunto de ações emergenciais voltadas ao atendimento de situações de anormalidade
operacional que possam ocorrer na Subestação e Ramal de Subtransmissão, que
possam causar risco à população, ao meio ambiente e aos funcionários.
9.2 PROGRAMA DE CONTROLE E MONITORAMENTO AMBIENTAL
O Programa de Controle e Monitoramento Ambiental tem como objetivo estabelecer as
diretrizes básicas para o controle, supervisão e monitoramento ambiental e fornecer
orientações gerais voltadas à mitigação dos impactos ambientais que possam ocorrer
durante a operação da Subestação e Ramal de Subtransmissão, especialmente:
• Monitoramento de emissões de ruído e de campo magnético;
• Gerenciamento de riscos.
Objetivos:
• Monitorar e documentar a operação para a mitigação, minimização e/ou
compensação dos impactos;
• Estabelecer indicadores de desempenho e gestão ambiental.
95
Meta:
• Monitoramento ambiental periódico do empreendimento instalado.
Ações:
Implantar supervisão e monitoramento ambiental englobando as seguintes ações
• supervisão ambiental periódica das atividades de operação;
• registros formais no caso de eventos importantes e documentação das ações;
• treinamento dos funcionários.
Responsabilidade:
• Mooca Plaza Shopping.
96
10 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Após os estudos realizados pode-se afirmar que os impactos gerados pelas obras de
readequação do Ramal de Subtransmissão e a implantação da Subestação para atender
à demanda do Mooca Plaza Shopping são de pequena e média magnitude e poderão se
tornar insignificantes, uma vez seguidas as recomendações para a sua prevenção e
mitigação.
Na fase de operação haverá impactos positivos de alta importância em relação à geração
de vetor de desenvolvimento na região e geração de empregos.
Durante a operação da Subestação e do Ramal de Subtransmissão poderão ocorrer
impactos negativos relevantes relacionados à possibilidade de contaminação do solo e
corpos d’água e acidentes com trabalhadores. Porém, tais impactos são facilmente
mitigáveis, a partir da aplicação das medidas propostas de controle e prevenção, de
comprovada eficácia e que deverão ser monitoradas periodicamente pelo empreendedor.
Ao mesmo tempo em que a instalação do empreendimento irá gerar impactos negativos
permanentes, porém minimizados pelas condições tecnológicas agregadas e pela gestão
ambiental do empreendimento, a reinstalação do sistema elétrico em pauta não gerará
novos impactos, visto que se trata de uma readequação de sistema elétrico existente,
nas condições de tensão e potências próximas aos valores de operação anteriormente
verificados nas instalações da Ford Motors do Brasil.
Assim, com base nos resultados apresentados em relação à análise dos impactos
decorrentes da implantação e operação da Subestação do Mooca Plaza Shopping e do
Ramal de Subtransmissão, conclui-se que o empreendimento é ambientalmente viável a
partir da aplicação das medidas mitigadoras, compensatórias, potencializadoras e de
monitoramento ambiental apresentadas no presente estudo.
97
BIBLIOGRAFIA CITADA E CONSULTADA
• Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia Elétrica -
CIGRÉ-Brasil;
• Proposta Estratégica na Operação Urbana Diagonal Sul – Urban Age South
America Conference - São Paulo SP Brasil, 2008 [Carlos Leite, Bernd Rieger e
Eduardo Della Manna];
• Site <http://www.prefeitura.sp.gov.br>, vários acessos;
• Site < http://www.cetesb.sp.gov.br>, vários acessos;
• EMPLASA – Empresa Metropolitana de Planejamento da Grande São Paulo
(1980). Carta geológica da Região Metropolitana de São Paulo - Escala 1:100.000
• IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Mapa de recursos Hídrico
do Município de São Paulo;
• INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA N° 109, DE 03/08/2006 - Regulamenta o
controle da fauna sinatrópica nociva e de seu manejo ambiental;
• Relatório de Áreas Contaminadas do Município de São Paulo - Departamento de
Controle da Qualidade Ambiental Grupo Técnico Permanente de Áreas
Contaminadas;
98
ANEXO 1
Implantação do Empreendimento
100
ANEXO 2
Projeto Executivo da Subestação
118
ANEXO 3
Projeto Eletromecânico do Ramal de Consumidor
120
ANEXO 4
Diagrama Unifilar
122
ANEXO 5
Folha de Dados do Transformador (Weg)
WEG Equipamentos Elétricos S/A - Transformadores Rua Dr. Pedro Zimmermann, 6751 - 89068-001 - Blumenau - SC - Fone 0 xx 47 3337-1000 - Fax 0 xx 47 3337-1090 – www.weg.net Documento: 10001078217 – Páginas 1 de 4
FOLHA DE DADOS
DO
TRANSFORMADOR
WEG Equipamentos Elétricos S/A - Transformadores Rua Dr. Pedro Zimmermann, 6751 - 89068-001 - Blumenau - SC - Fone 0 xx 47 3337-1000 - Fax 0 xx 47 3337-1090 – www.weg.net Documento: 10001078217 – Páginas 2 de 4
1 IDENTIFICAÇÃO Cliente: SHOPPING MOOCA Referência: TRANSFORMADOR Especificação/Norma: NBR-5356/2007 Código do produto: 11587288 Quantidade: 01 Tipo: Força 2 CARACTERÍS TICAS DO AMBIENTE Instalação: Ao tempo Altitude máxima de instalação [m]: 1000 Atmosfera: Não Agressiva Temperatura máxima do ambiente [ºC]: 40 3 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
Freqüência [Hz] : 60 Número de fases : 3 Grupo de ligação: Dyn1 – Yyn0d1
Potência [MVA] Enrolamento : ONAN ONAF1 ONAF2 Tensão [kV] Ligação Comutação
Alta tensão : 20 25 - 80 +12 x 1,0kV / -4 x 1,0kV 138,564 +4x1,732Kv / -12x1,732Kv D/Y CDC
Baixa tensão : 20 25 - 13,8 Y - Terciário : * * - * (D) - *Terciário apenas para compensação e estabilização, acessível por 2 buchas.
Elevação de temperatura do enrolamento [°C] Média 65 Ponto mais quente 80 Elevação de temperatura no topo do óleo [°C] 65 Classe do material isolante E
Alta tensão Baixa tensão Terciá
rio Fase Neutro Fase Neutro Fase Nível de isolamento [kV] 145 - 15 15 7,2 Tensão de impulso [kV] Onda plena 550 - 110 110 -
Onda cortada 605 - 121 495 - Onda de manobra NA - NA NA NA
Tensão aplicada [kV] 185 - 34 34 20 Tensão induzida [kV] 230 - 34 conseq conseq Tensão induzida de longa duração [kV] NA - NA - -
90% 100% 110% Perda a vazio [k W] - 21** - Corrente de excitação [%] (Base de 25MVA) - 0,5** -
Base Impedância Perda em
Carga Posição [kV] Potência [MVA] @ 75°C [%] @ 75°C [kW] - - - - Alta tensão/Baixa tensão 138, 564/13, 8 25 11** 167** - - - -
**Valores informativos
WEG Equipamentos Elétricos S/A - Transformadores Rua Dr. Pedro Zimmermann, 6751 - 89068-001 - Blumenau - SC - Fone 0 xx 47 3337-1000 - Fax 0 xx 47 3337-1090 – www.weg.net Documento: 10001078217 – Páginas 3 de 4
ONAN ONAF1 ONAF2 Nível de ruído [dB] 73 75 - Nível de tensão de rádio -interferência [µV] 2500 Descargas parc iais [pC] 300
Base: Tensão 138, 564/13, 8kV Regulação [%] Potência 25MVA Cos ø = 0,8 Cos ø = 0,9 Cos ø = 1 ONAN 5,92 4,6 0,92 ONAF1 7,47 5,85 1,27 ONAF2 - - -
Fator de Rendimento [%] Base: Tensão 138, 564/13, 8kV / Potência 25MVA Carga Cos ø = 0,8 Cos ø = 0,9 Cos ø = 1
[%] ONAN ONAF1 ONAF2 ONAN ONAF1 ONAF2 ONAN ONAF1 ONAF2
25 99,31 99,38 - 99,39 99,44 - 99,45 99,50 - 50 99,41 99,38 - 99,47 99,45 - 99,53 99,50 - 75 99,33 99,24 - 99,40 99,32 - 99,46 99,39 -
100 99,21 99,07 - 99,29 99,17 - 99,36 99,25 - 125 99,07 98,88 - 99,17 99,01 - 99,25 99,11 -
4 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
Forma construtiva: Com conservador (com bolsa de borracha) Líquido isolante: Óleo mineral Naftenico Buchas de alta tensão: Na tampa Buchas de baixa tensão: Lateral tanque (com caixa flangeada) Buchas de Neutro baixa tensão: Lateral tanque (com caixa flangeada) Buchas do Terciário: Na tampa Pintura de acabamento: Cinza Munsell N6, 5
Massa Dimensão [mm] [kg] Comprimento Largura Altura Parte ativa 18320 Líquido isolante 12440 l 11070 Tanque e acessórios 16455 Transformador completo 45845 6130 4570 5570 Maior peça para transporte 36545 5800 3100 3630
5 ACESSÓRIOS
Indicador magnético de nível de óleo: Sim (com 2 contatos NA) Secador de ar com sílica gel: Sim Termômetro do óleo: Sim Termômetro do enrolamento: Sim Monitor de temperatura: Não Transdutor de temperatura: Não Válvula de alívio de pressão: Sim (com 2 contatos NA/NF) Centelhadores para alta tensão: Não Centelhadores para baixa tensão: Não Centelhadores para terciário: Não
WEG Equipamentos Elétricos S/A - Transformadores Rua Dr. Pedro Zimmermann, 6751 - 89068-001 - Blumenau - SC - Fone 0 xx 47 3337-1000 - Fax 0 xx 47 3337-1090 – www.weg.net Documento: 10001078217 – Páginas 4 de 4
Relé de pressão súbita: Não Manômetro: Não Motoventiladores: Sim Relé de gás tipo Buchholz: Sim (com 2 contatos NA/NF) Radiadores destacáveis: Sim (não zincados e com pintur a) Apoios para macaco: Sim Janela de inspeção: Sim Janela de visita: Não Ganchos de suspensão: Sim Caixa de circuitos auxiliares: Sim Blindagem eletrostática: Não Placa de identificação: Sim (em aço inoxidável) Placa diagramática: Não Placa de identificação para buchas: Não Conector de aterramento: Sim (50 a 120 mm2) Base para arraste ou apoio: Sim (apoio) Rodas: Sim (Bidirecionais Lisas) Fiação dos acessórios: Sim Conectores de alta tensão (fase): Sim Conectores de alta tensão (neutro): Não aplicável Conectores de baixa tensão (fase): Sim Conectores de baixa tensão (neutro): Sim Conectores de terciário: Não Para raios para alta tensão: Não Para raios para baixa tensão: Não Para raios para terciário: Não
6 ENSAIOS (ABNT/NBR -5356/2007) Rotina: Sim
Revisões
Número Descrição Data Responsável Aprovado 00 Emissão inicial 17/12/2010 Edson H. Corrêa
127
ANEXO 6
Ensaio Nível de Ruído (WEG)
Cliente: Nº Série: Data:
Potência: MVA Item: 60 Hz
Tensão do Primário: 72,45 kV Tensão Sec. : 13,80 kV - kV
Ligação: Dyn1 Temperatura ambiente: 27,00 ºC Umidade: 59,00 %
71 dB
Marca :
Tipo:
Curva:
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Média
73 dB
Marca :
Tipo:
Curva:
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Média 50,0 68,5 50,0
69,0
69,0
70,0
69,0
68,0
67,0
Ambiente depoisTransformador
50,0
66,0
50,0
67,0
68,0
69,0
70,0
70,0
48,0
Características do Instrumento :
65,8
48,0
65,0
66,0
66,0
67,0
66,0
67,0
Ambiente depois
2205
Ponderada A
PosiçãoONAN
Transformador
Características do Instrumento :Valor Máximo:
Bruel e Kjaer NBR 5356/93
Ambiente antes
48,0
48,0
65,0
65,0
65,0
66,0
67,0
65,0
Valor Máximo:
Bruel e Kjaer NBR 5356/93
2205
Ponderada A
Posição Ambiente antesONAF
ENSAIO DE NÍVEL DE RUÍDO
20 / 25
17-fev-11
VALORES MEDIDOS
1010060624ENERGISA SERGIPE
11595218 Freqüência:
Tensão Terciário:
Observações
Inspecionado por: Responsável: JOÃO / WAGNER
VALORES MEDIDOS
129
ANEXO 7
Relatório de Estudos dos Campos Elétrico e Magnético
1 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP
�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br
DISTRIBUIÇÃO DE CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS NA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO
DA SUBESTAÇÃO DO MOOCA PLAZA SHOPPING
Objetivo: fornecer subsídios para a avaliação dos impactos ambientais, do ponto de vista
eletromagnético, identificando os níveis dos campos elétrico e magnético nos locais
indicados na Figura 1, com vistas a atender os limites estabelecidos pela Portaria 80 da
Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de São Paulo.
Estudo elaborado pelos Professores:
Duílio Moreira Leite e Antonio Roberto Panicali
Localização: Mooca Plaza Shopping – Bairro da Mooca, São Paulo-SP
2 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP
�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br
ÍNDICE
1 VALIDAÇÃO DOS SOFTWARES UTILIZADOS PARA OS CÁLCULOS .................. 3
2 INFORMAÇÕES DO SISTEMA ELÉTRICO ANALISADO .......................................... 6
3 CROQUI DE LOCALIZAÇÃO E ELEVAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO ................... 7
3.1 Localização do Ramal: Posicionamento dos Perfis Para Cálculo dos Campos7
3.2 Diagrama Unifilar. ................................................................................................... 8
3.3 Elevação Original e Elevação com Escalas Horizontal e Vertical Igualadas ... 9
4 RESULTADOS – DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO CONSIDERANDO A OPERAÇÃO DE UM CIRUCUITO COM CARGA DE CADA VEZ – B[UT] .............. 11
5 RESULTADOS DOS CÁLCULOS DE CAMPO ELÉTRICO - E[V/M] ....................... 14
6 CONCLUSÃO SOBRE OS CAMPOS CAUSADOS PELA SUBESTAÇÃO E PELO RAMAL EM 88/138 KV .............................................................................................. 22
3 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP
�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br
1 VALIDAÇÃO DOS SOFTWARES UTILIZADOS PARA OS CÁLCULOS
Os cálculos dos campos elétricos e magnéticos nas imediações da LT e da futura
subestação a ser construída no local serão feitos com base em softwares desenvolvidos
pela PROELCO, especificamente para essa finalidade.
De modo a comprovar a precisão dos mesmos, as ilustrações apresentadas a seguir
comparam os valores de campo elétrico e magnético calculados com essa metodologia
com os valores publicados pelo CIGRE para algumas configurações de torres de alta
tensão.
4 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP
�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br
CIGRÉ 124, WG 36.04, Dec. 1997, Pg. 21
40 20 0 20 40 0
2000
4000
6000
8000
1 10 4 Campo E
Deslocamento transversal do eixo [m]
E [V/m]
5 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP
�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br
CIGRÉ 124, WG 36.04, Dec. 1997, Pg. 21
40 30 20 10 0 10 20 30 400
5
10
15
20
25
Campo B[uT] (CIGRÉ)
deslocamento com relação ao eixo [m]
B [
uT]
6 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP
�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br
2 INFORMAÇÕES DO SISTEMA ELÉTRICO ANALISADO
Este estudo teve por base os seguintes dados:
Dados preliminares
Este estudo teve por base os seguintes dados:
1- Localização e configuração básica do ramal de alimentação do novo Shopping Center,
conforme plantas constantes do ANEXO deste relatório.
2- Tensões nominais: 88kV (atual) 138kV(futura); todas as fases energizadas.
3- Tipo do cabo condutor: CAA 336,4 MCM (LINNET);
Diâmetro do cabo condutor: 0,01829 m;
4- Tipo do cabo pára-raios: CAA 134,6 MCM (LEGHORN);
Diâmetro do cabo pára-raios: 0,01345 m;
5- FASEAMENTO - Circuitos 5 e 6
Superior - Branco (BR)
Intermediário - Vermelho (VM)
Inferior - AZUL (AZ)
6- Cargas
Demanda
contratada
Demanda
Contratada
Corrente Máxima
88kV
Corrente Máxima
138kV
kW (Amperes) (Amperes)
ago/11 ago/13 7.500 100,27 63,94
ago/13 ago/14 14.000 187,17 119,35
ago/14 ago/15 24.000 320,86 204,6
7 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP
�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br
3 CROQUI DE LOCALIZAÇÃO E ELEVAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO
3.1 Localização do Ramal: Posicionamento dos Perfis Para Cálculo dos Campos
8 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP
�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br
3.2 Diagrama Unifilar.
9 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP
�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br
3.3 Elevação Original e Elevação com Escalas Horizontal e Vertical Igualadas
10 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP
�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 1- Os perfis de campo elétrico no plano D (sobre a subestação) foram calculados tomando-se por referência o plano correspondente a cobertura da SE, isto é, 3m abaixo dos cabos do circuito 6. 2- O eixo de referência (afastamento do eixo da linha) foi tomado como sendo o mesmo para todos os planos (A, B, C e D). 3- Assim sendo os valores de campo elétrico nos planos C e D só devem ser levados em conta no trecho para afastamentos do eixo entre -9m e -32m. 4- Os valores de campo magnético foram calculados apenas para o pior caso: corrente de 320,86 A
11 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP
�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br
4 RESULTADOS – DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO CONSIDERANDO A
OPERAÇÃO DE UM CIRUCUITO COM CARGA DE CADA VEZ – B[uT]
40− 20− 0 20 400.01
0.1
1
10
100
trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5trace 6trace 7
AFASTAMENTO DO EIXO DA LINHA [m]
DE
NS
IDA
DE
DE
FL
UX
O [
uT]
ALTURAS
0m 1m 2m 10m 30m 3uT 80uT
Plano A 320,86 A circuito inferior
12 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP
�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br
40− 20− 0 20 400.01
0.1
1
10
100
trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5trace 6trace 7
AFASTAMENTO DO EIXO DA LINHA [m]
DE
NS
IDA
DE
DE
FL
UX
O [
uT]
ALTURAS
0m 1m 2m 10m 30m 3uT 80uT
Plano A 320,86 A circuito superior
13 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP
�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br
40− 20− 0 20 400.01
0.1
1
10
100
trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5trace 6trace 7
AFASTAMENTO DO EIXO DA LINHA [m]
DE
NS
IDA
DE
DE
FL
UX
O [
uT]
ALTURAS
0m 1m 2m 10m 30m 3uT 80uT
Plano C 320,86 A circuito superior
14 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP
�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br
5 Resultados dos cálculos de campo elétrico - E[V/m]
40− 36− 32− 28− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 401
10
100
1 103
×
1 104
×
trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5
Campo Elétrico [V/m]
DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]
E [
V/m
]
ALTURAS
0m 1m 2m 10m 30m
Plano A 88kV circuitos 5 e 6 ativados
4,17x103
15 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP
�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br
40− 36− 32− 28− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 401
10
100
1 103
×
1 104
×
trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5
Campo Elétrico [V/m]
DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]
E [
V/m
]
ALTURAS
0m 1m 2m 10m 30m
Plano B 88kV circuitos 5 e 6 ativados
4,17x103
16 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP
�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br
40− 36− 32− 28− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 401
10
100
1 103
×
1 104
×
1 105
×
trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5
Campo Elétrico [V/m]
DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]
E [
V/m
]
ALTURAS
0m 1m 2m 10m 30m
Plano C 88kV circuitos 5 e 6 ativados
4,17x103
17 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP
�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br
40− 36− 32− 28− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 400.1
1
10
100
1 103
×
1 104
×
trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5
Campo Elétrico [V/m]
DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]
E [
V/m
]
ALTURAS
0m 1m 2m 10m 30m
Plano D 88kV circuitos 5 e 6 ativados
4,17x103
18 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP
�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br
40− 36− 32− 28− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 401
10
100
1 103
×
1 104
×
trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5
Campo Elétrico [V/m]
DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]
E [
V/m
]
ALTURAS
0m 1m 2m 10m 30m
Plano A 138kV circuitos 5 e 6 ativados
4,17x103
19 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP
�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br
40− 36− 32− 28− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 401
10
100
1 103
×
1 104
×
trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5
Campo Elétrico [V/m]
DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]
E [
V/m
]
ALTURAS
0m 1m 2m 10m 30m
Plano B 138kV circuitos 5 e 6 ativados
4,17x103
20 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP
�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br
40− 36− 32− 28− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 4010
100
1 103
×
1 104
×
1 105
×
trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5
Campo Elétrico [V/m]
DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]
E [
V/m
]
ALTURAS
0m 1m 2m 10m 30m
Plano C 138kV circuitos 5 e 6 ativados
4,17x103
21 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP
�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br
40− 36− 32− 28− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 401
10
100
1 103
×
1 104
×
trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5
Campo Elétrico [V/m]
DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]
E [
V/m
]
ALTURAS
0m 1m 2m 10m 30m
Plano D 138kV circuitos 5 e 6 ativados
4,17x103
22 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP
�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br
6 CONCLUSÃO SOBRE OS CAMPOS CAUSADOS PELa Subestação e PELO
RAMAl EM 88/138 KV
Os Campos Elétrico e Magnético nos limites da futura subestação do Mooca Plaza
Shopping e do ramal em 88/138 kV estão dentro dos Limites da Portaria 80 da Secretaria
do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura da Cidade de São Paulo.
Os Limites Considerados Foram os Seguintes:
6.1 Para os Campos Elétricos:
6.1.1 A 1,5m do Solo, 4,17 kV/m.
6.2 Para os Campos Magnéticos:
6.2.1 Para os Locais de Permanência de Pessoas por 4 Horas ou Mais, a 1,5m do
Solo: 3 µT como Valor Médio em 24 Horas.
6.2.2 Para os Locais de Acesso ao Público em Geral: 83,3 µT, Valor Máximo em
qualquer circunstância.
Observação: As distâncias às partes energizadas a partir das quais esses limites são
obedecidos estão indicadas nas páginas 10 a 20.
Considerando que as características das estruturas do Ramal de Subtransmissão são
semelhantes, o calculo de emissões de campo eletromagnético para o Plano B é igual ao
do Plano A.
Os limites fixados pela portaria 80 e indicados acima foram considerados nos cálculos.
São Paulo, 04 de Março de 2011.
Professor Duílio Moreira Leite
AVISO DE LANÇAMENTODO CONNECT BANK Pagamento de Títulos
Emissão 16/03/2011 - 07:34:28
Nome F M P ENGENHARIA LTDA EPP
Conta Corrente 0181-15334-66
Data de Vencimento24/03/2011
Linha Digitável 00199.22210 29222.122011 10254.068215 5 49160000011600
Data do Pagamento16/03/2011
Valor 116,00
Informações Complementares
Ficha de Compensação Título de outro banco
Número do Documento0581832
O HSBC não se responsabiliza por encargos e/ou multas que possam ocorrer pela devolução do título pelo banco destinatário ou pelo cedente, nos casos de insuficiência ou erro no número, data de vencimento, valor, data do pagamento ou em outro dado informado pelo cliente. A devolução deste título será estornada a crédito da conta corrente debitada. Guardar este aviso de lançamento, juntamente com o título original, pelo prazo mínimo de 180 (cento e oitenta) dias a contar da data do pagamento. Para mais informações, ou esclarecer qualquer dúvida com relação a este lançamento, entre em contato com o Phone Centre do HSBC - Pessoa Jurídica, pelo telefone 4004-3779, para as capitais e as seguintes cidades: Bauru, Cachoeiro de Itapemirim, Campinas, Cascavel, Caxias do Sul, Coari, Divinópolis, Feira de Santana, Governador Valadares, Ilhéus, Imperatriz, Joinville, Juazeiro do Norte, Juiz de Fora, Lages, Londrina, Marabá, Maringá, Montes Claros, Pato Branco, Pelotas, Petrolina, Picos, Poços de Caldas, Ponta Grossa, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Verde, Rondonópolis, Santa Maria, Santarém, Santos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Sorocaba, Uberlândia, Vitória da Conquista e nas demais localidades: 0800-701-3779 , ou com o gerente de sua conta corrente.
Page 1 of 1HSBC Bank Brasil - Banco Múltiplo | Aviso de Lançamento - Pagamento de Títulos
16/03/2011https://wwws5.hsbc.com.br/OFB-PAGAMENTOS/comprovantes/Titulos_Print.htm?medi...
155
ANEXO 8
ART – Anotação de Responsabilidade Técnica
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Av. Brig. Faria Lima, 1059 - Pinheiros - São Paulo - SP CEP 01452-920 Tel.: 0800 17 18 11
ART 1- Nº DA ART Anotação de Responsabilidade Técnica Lei Federal Nº. 6.496 de 07/12/77 92221220110253014
CONTRATADO2 - Nº DO CREASP DO PROFISSIONAL 0600428169
3 - Nº DO CPF DO PROFISSIONAL 67406602804
4 - NOME DO PROFISSIONAL FERNANDO MIRAGAIA PERUZZO
5 - TÍTULO DO PROFISSIONAL Engenheiro Eletricista
ART6 - TIPO DE ART 1-Obra/Servico
7 - VINCULADA A ART Nº 8 - HÁ OUTRAS ARTs VINCULADAS 1 - Não
9 - ALTERAÇÃO/COMPL./SUBST. DA ART 1 - Não
10 - SUBEMPREITADA 1 - Não
ANOTAÇÃO11 - CLASSIFICAÇÃO DA ANOTAÇÃO 1 - Responsabilidade Principal
12 - ÁREA DE ATUAÇÃO 99 - Outros
13 - TIPO DE CONTRATADO 2- Pessoa Física
EMPRESA CONTRATADA14 - Nº DE REGISTRO NO CREA
15 - NOME COMPLETO
16 - CGC/CNPJ
17 - CLASSIFICAÇÃO
CONTRATANTE18 - NOME DO CONTRATANTE DA OBRA / SERVIÇO Shopping Center Mooca Emp. Imob. S.A.
19 - TELEFONE P/ CONTATO (11)20626042
20 - CPF/CNPJ 07785392000271
DADOS DA OBRA / SERVIÇO OBJETO DO CONTRATO21 - ENDEREÇO DA OBRA / SERVIÇO Rua Capitao Pacheco e Chaves. 313
22 - CEP 03126-000
CLASSIFICAÇÃO 23 - NATUREZA 24 - UNIDADE 25 - QUANTIFICAÇÃO 26 - ATIVIDADES TÉCNICAS1A1713 99 1 4 2 3 27 - DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS EXECUTADOS SOB SUA RESPONSABILIDADE OU DO CARGO/FUNÇÃOEVA - Estudo de Viabilidade Ambiental com estudo dos limites dos Campos Eletrico e Magnetico
RESUMO DO CONTRATO Nº E ESCOPO DO CONTRATO, CONDIÇÕES, PRAZO, CUSTOS, ETC...Proposta FPM-023/2010 Data de efetiva participação do profissional:28/02/2011 28 - VALOR DO CONTRATO
29 - DATA DO CONTRATO
30 - DATA INÍCIO DA EXECUÇÃO
31 - 10% ENTIDADE DE CLASSE
32 - VALOR DA ART A PAGAR
30.000,00 09/09/2010 01/10/2010 24 158,00
ASSINATURADeclaro não ser aplicável, dentro das atividades assumidas nesta ART e nos termos aqui anotados, o
atendimento às regras de acessibilidade previstas nas Normas Técnicas de Acessibilidade da ABNT e na legislação específica, em especial o Decreto nº.5.296/2004, para os projetos de construção, reforma ou ampliação de edificações de uso público ou coletivo, nos espaços urbanos ou em mudança de destinação
(usos) para estes fins. 33 - LOCAL E DATA PROFISSIONAL CONTRATANTE
Sao Paulo 12/03/2011 __________________________
Fernando Miragaia Peruzzo
_________________________
Shopping Center Mooca Emp. Imob. S.A.
Obs: - O comprovante deverá ser anexado a ART para comprovação de quitação - A ART deverá ser devidamente assinada pelo profissional - Linha digitável:
Página 1 de 1-->Sistema de ART - Preenchimento de ART<--
12/03/2011http://servonline.creasp.org.br/prodonline/prodart/prodart5_corpo.php?NRART=9222...
BANCO DO BRASIL Recibo do SacadoCREA-SP CONS. REG. ENG. ARQ. AGRON. DO ESTADO DE SÃO PAULO Agência/Código do Cedente 3336-7/401783-8 Nosso Número 92221220110253014 SACADO: FERNANDO MIRAGAIA PERUZZO CREASP:0600428169 Data de Emissão: 12/03/2011 Data de Vencimento: 21/03/2011
ART Nº 92221220110253014 VALOR 158,00
- O comprovante de pagamento deverá ser anexado a ART para comprovação de quitação -Depósitos ou transferências entre contas não serão reconhecidos por nossos sistemas. - A quitação do título ocorrerá somente após a informação do crédito bancário.
Autenticação Mecânica
------------------------------------------------------------------ Corte aqui ----------------------------------------------------------------------
BANCO DO BRASIL | 001-9 | 00199.22210 29222.122011 10253.014210 1 49130000015800
Local de Pagamento
PAGUE PREFERENCIALMENTE NAS AGÊNCIAS DO BANCO DO BRASIL Vencimento
21/03/2011 Cedente
CREA-SP CONS. REG. ENG. ARQ. AGRON. DO ESTADO DE SÃO PAULO Agência/Código do Cedente
3336-7/401783-8 Data de Emissão
12/03/2011 Número do Documento
92221220110253014 Espécie Doc
RC Aceite
N Data do Processamento
12/03/2011 Nosso Número/Código Documento
92221220110253014 Uso do Banco Carteira
18/27 Espécie Moeda
R$ Quantidade
Valor
(=) Valor do Documento
158,00 Instruções: Texto (ou instruções de responsabilidade do cedente)
BOLETO REFERENTE A ART Nº92221220110253014 NÃO RECEBER APÓS O VENCIMENTO Unidade Cedente: 3336
(-)Desconto/Abatimento
(-) Outras Deduções
(+) Mora/Multa
(+) Outros Acrécimos
(=) Valor Cobrado
Sacado FERNANDO MIRAGAIA PERUZZO
Sacador/Avalista Código de BaixaFicha de Compensação/Autenticação Mecânica
------------------------------------------------------------------ Corte aqui ----------------------------------------------------------------------
Página 1 de 1Boleto de Cobrança
12/03/2011http://servonline.creasp.org.br/includes/boleto/boleto_corpo.php
Transação exclusiva para pagamento de Ficha de Compensação. Pagamento válido somente se informados corretamente os dados do título. A veracidade dessas informações é de responsabilidade do Cliente, que se obriga a apresentar os títulos para verificação sempre que solicitado, nos termos da lei. Havendo divergências entre a informação ora oferecida e o valor efetivamente devido, será facultado ao banco efetuar ou não o pagamento, ficando, no caso de efetivação, desde já autorizado a debitar ou creditar na conta do cliente a diferença encontrada.
Fernando Miragaia Peruzzo Agência: 0051 Conta Corrente: 01-001388-9
Código de Barras: 00199 22210 29222 122011 10253 014210 1 49130000015800
Favorecido: CREA-SP CONS. REG. ENG. ARQ. AGRON. DO ESTADO DE SAO PAULO
Cliente: FERNANDO MIRAGAIA PERUZZO
Data do vencimento: 21/03/2011
Valor do título: R$ 158,00
Data/Hora do Pagamento: 12/03/2011 - 12:13 h
Autenticação bancária: 56A633D762AC96573B89765
Superlinha 4004-3535 (Capitais e Regiões Metropolitanas)0800-702-3535 (Demais Localidades)
SAC 0800-762-7777Ouvidoria 0800-726-0322
Page 1 of 1Internet Banking
12/03/2011https://www.santandernet.com.br/ibpf/transacoes/BoletoBancario/BoletoBancarioCompro...