Estudo de mercado

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estudo de mercado Hábitos de Compra da População Residente no Distrito da Guarda

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estudo de

mercadoHábitos de Compra da

População Residente no Distrito da Guarda

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A Associação do Comércio e Serviços do Distrito da Guar-da (ACG) propôs ao Instituto Politécnico da Guarda (IPG) a elaboração de um estudo de modo a identifi car os há-bitos de compra dos habitantes do distrito da Guarda. O objetivo era atualizar um estudo já elaborado uns anos antes e de alguma forma enquadrá-lo nos novos com-portamentos de compra dos indivíduos da sociedade atual.

As crescentes pressões de um ambiente económico alta-mente competitivo tornam imperativo que as empresas compreendam os seus consumidores, e em particular a sua tomada de decisão de modo a ganharem vanta-gem competitiva (Kotler et al, 2009; Kotler et al, 2008; Hooley et al, 2008). O sucesso da gestão, hoje, depende mais do que nunca da interação de todos os aspetos da empresa (produto, publicidade, serviço pós-venda etc.) para a satisfação das necessidades dos clientes (Kotler et al, 2009).Isto é a essência da orientação para o con-sumidor como uma perspetiva integrada da gestão, ou seja de marketing.Este conceito de marketing não é baseado em altruísmo, ele enfatiza os lucros da empresa assim como a satisfa-ção dos compradores mostrando que os lucros seguem-se ao serviço. No entanto, a gestão orientada para o con-sumidor também não é uma opção. É essencial para as empresas serem competitivas numa sociedade em que os consumidores gozam níveis de rendimento que lhes permitem escolher (Kotler et al, 2008).Então como consumidores desempenhamos um papel vital para a economia. As decisões que tomamos no que diz respeito ao nosso comportamento de consumo afec-ta a procura de matérias-primas, transporte, produção e banca; afecta o emprego e a aplicação desses recursos. Por isso, o comportamento do consumidor é um factor integrante na teia e fl uxo de todos os negócios numa so-ciedade orientada para o consumo como é a nossa (Peter e Olson, 2009 ).

O comportamento do consumidor refere-se ao compor-tamento que os consumidores desempenham quando compram, usam, avaliam e dispõem dos produtos ou serviços que consideram que satisfazem as suas neces-sidades (Peter e Olson, 2009). O estudo do comporta-mento do consumidor é o estudo de como os indivíduos fazem as suas decisões em gastar os seus recursos em artigos de consumo ou relacionados: como compram, porque compram, aonde compram, a que preço com-pram e o que compram.

Neste sentido, a necessidade da ACG proporcionar este tipo de informação atualizado aos seus associados de modo a que eles possam compreender aonde e como os seus clientes efetuam as suas compras é fundamental e o primeiro passo para o delinear de uma estratégia em-presarial mais efi caz de modo a aumentarem a competi-tividade dos seus negócios.Deste modo a ACG e o IPG acordaram na realização de um estágio curricular para um estudante da licenciatura de Marketing, de modo a que a operacionalização do estudo fosse mais facilmente concretizável.

Este estudo foi realizado à população residente do distri-to da Guarda, tendo sido para isso realizado um questio-nário que tivesse em conta o estudo anteriormente efe-tuado e as novas questões para as quais a ACG pretendia encontrar respostas.

Este trabalho consiste, pois, na apresentação do relatório deste estudo e está estruturado de modo a que se possa compreender a importância deste tipo de análises para o delinear da atividade comercial e para o conhecimen-to do mercado fi nal dos associados da ACG, e perceber como foi defi nido e implementado o estudo, através da identifi cação dos seus objetivos e metodologia, termi-nando por analisar os dados obtidos, transformando-os em informações úteis para a ACG e seus associados.

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OBJETIVOS DO ESTUDO

Perceber se os residentes optam por comprar no distrito ou não | Identifi car a sua preferência quanto à tipologia do ponto de venda | Diferenciar compor-tamentos de compra de acordo com o tipo de produtos a adquirir | Avaliar a utilização de pontos de venda eletrónicos por parte da população residente do distrito da Guarda.

Os inquéritos presenciais foram lançados em cada concelho do distrito da Guarda, junto às respetivas Câmaras Municipais , à exceção do concelho da Guarda, onde se procurou diferenciar os locais de recolha de informação de modo a diminuir o seu grau de infl uência nas respostas obtidas. A população alvo do presente estudo é constituída pelos residentes do distrito da Guarda (nos seus 14 concelhos), com idade igual ou superior a 18 anos.

No desenrolar da realização do estudo é referido várias vezes a nomenclatura de “grandes superfícies” e “comércio de proximidade”. Entenda-se por “grandes superfícies” os espaços comerciais referidos vulgarmente como “centros comerciais”, os supermercados e hipermercados. O “comércio de proximidade” refere-se aos pontos de venda localizados nas ruas da cidade, vulgarmente referidos como “pequeno comércio”.

Construção do questionário

Tendo em conta os objetivos e as características do estudo, foram defi nidas um conjunto de questões que se procurou que fossem todas fechadas para permitir uma resposta mais objetiva // foi necessário efetuar uma pequena adaptação aos questionários fora do concelho da Guarda, nomeadamente para permitir identifi car se os hábitos de compra variavam com o concelho de residência da população em análise.

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LOCAL DE COMPRAOs resultados indicam que a maioria dos inquiridos residentes no distrito da Guarda, efetuam aqui as suas compras (63%). Apesar de só se ter registado que 6% dos inquiridos efetuam compras fora do distrito, 32% compram no distrito, mas também fora dele

Gráfi co 1 – Onde costuma comprar (totalidade dos inquiridos)

ANÁLISE DOS RESULTADOS

OBTIDOS

Se analisarmos as distribuição das respostas obtidas diferenciando por concelho, os inquiridos residentes em cada um dos concelhos, na sua maioria seguem esta tendência, ou seja, à exceção dos inquiridos residentes em Fornos de Algodres, todos, na sua maioria, efetua as suas compras dentro do distrito.Podemos ainda salientar que, para além dos inquiridos em Fornos de Algodres que realizam as suas compras dentro e fora do distrito (67%) os inquiridos de Gouveia também registam um comportamento idêntico (49%), em particular quando vemos que os inquiridos do Sabugal são os que menos compram dentro e fora (15%).

Podemos observar, ainda que os inquiridos que realizam as suas compras fora do distrito fazem-no mais em Viseu (36%), Castelo Branco (21%) e Coimbra (15%).

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Gráfico 2 – Onde costuma comprar por Concelho

Gráfico 3 – Fora do Distrito onde costuma comprar

Se analisarmos os dados obtidos referentes a esta questão, observamos que os inquiridos que mais efetuam as suas compras em Viseu residem em Aguiar da Beira (90%), Fornos de Algodres (77%), Trancoso (68%), Gouveia (58%) e Vila Nova de Foz Côa (44%); em Castelo Branco são os que residem em Seia (43%), Manteigas (32%) e Sabugal (33%), e em Coimbra são os que residem em Manteigas (27%), Trancoso e Gouveia (26%, respetivamente) e Almeida (25%).

Gráfico 4 - Fora do Distrito onde costuma comprar (por concelho)

Ao cruzarmos as características dos inquiridos que realizam compras fora do distrito com o local onde as fazem verificámos que há comportamentos di-ferentes de acordo com faixa etária e o número de agregado familiar, não se diferenciando relativamente ao género do inquirido.

Os inquiridos de maior faixa etária fazem mais compras dentro do seu distrito de residência (76%), enquanto não se diferencia grandemente o comporta-mento dos inquiridos pertencentes a outras faixas etárias. Dos que compram fora do distrito, em qualquer faixa etária, nota-se uma preferência por Viseu, Castelo Branco e Coimbra, tal como quando não se diferencia por idade.

Gráfico 5 - Onde costuma comprar por faixa etária

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Por agregado familiar observamos que o local preferencial dos inquiridos di-vide-se entre dentro e fora do distrito (no total, 38% e 32%, respetivamente) tendo a mesma preferência local do que no caso anterior, mas as famílias mais numerosas são as que menos efetuam compras fora do distrito.

Gráfi co 6 - Onde costuma comprar por agregado familiar

Inquirimos os residentes do distrito da Guarda relativamente ao período da semana em que preferem realizar as suas compras, observámos que a maio-ria prefere fazer as suas compras durante a semana, mas o sábado também é escolhido por 45,9% dos inquiridos. O domingo é o dia menos elegido para efetuar compras.

45,9%

42%

12,1%

Durante a Semana Sábado Domingo0

10

20

30

40

50

PERC

ENTA

GEM

Gráfi co 7 - Período de preferência de realização de compras

Ao cruzarmos esta preferência com a idade dos inquiridos, podemos visualizar que a população residente no distrito da Guarda com idade jovem tem como hábito comprar mais durante a semana (87 inquiridos), apesar do elevado nú-mero que também elege o sábado para comprar (78 inquiridos). A faixa etária dos 32-49 anos preferem comprar ao sábado (180 inquiridos versus os 151 que prefere durante a semana) e os de maior faixa etária prefere claramente realizar as suas compras durante a semana.

Gráfi co 8 - Dias de preferência para realização das compras por faixa etária

Relativamente ao sexo e ao agregado familiar não encontrámos resultados relevantes de registo na medida em que eram fatores não correlacionados de acordo com o resultado do teste de qui-quadrado.

Tendo em consideração que o comércio tradicional na Guarda encontra-se aberto de segunda a sexta-feira das 9h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h00, e ao sábado até às 13h00 e que o comércio de grandes superfícies está aberto das 10h00 às 23h00 e durante todo o fi m de semana, analisámos as opções de horário dos inquiridos para a realização das suas compras.

A partir dos dados obtidos, observámos que 43,1% dos inquiridos prefere fa-zer compras durante o período da tarde, 31,9% optam por comprar durante a manhã, 7,6% durante o período de almoço e 17,4% depois das 19h00.

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Gráfico 9 - Horário de compras semanal

Ao cruzarmos o horário semanal preferido dos inquiridos para realizar as com-pras com as suas caraterísticas, pode-se visualizar que os que têm idades com-preendidas entre os 18-31 e 32-49 anos são os que vão mais vezes às compras durante o período da tarde. Por outro lado, os inquiridos com 50 ou mais anos optam por comprar durante a manhã.

Gráfico 10 – Horário de compras por faixa etária

Ao sábado, 51,9% dos inquiridos compram no período da manhã. Contudo, cer-ca de 37,2% dos inquiridos optam por comprar durante a tarde, 7% depois das 19h e 3,9% durante o período de almoço.

Gráfico 11 - Horário de compras ao sábado

Ao cruzar a faixa etária dos inquiridos com o a escolha do dia de sába-do para fazer compras observámos que a população inquirida opta por comprar no período da manhã, no geral, mas registámos que os inquiri-dos entre os 32-49 anos compram mais durante a tarde (148 inquiridos).

Gráfico 12 – Horário de compras ao sábado por faixa etária

Relativamente ao domingo, a população do distrito da Guarda (42,7%) prefere fazer compras de manhã. Contudo, um número significativo de consumidores (42,4%) prefere comprar durante a tarde, uma minoria (4,8%) faz compras du-rante o período de almoço, e 10,1% faz compras depois da 19h.

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Gráfico 13 - Horário de compras ao domingo

Quanto à preferência dos inquiridos a comprar ao domingo, relacionada com as suas respetivas idades, pode-se concluir que a população mais jo-vem (18-31 anos) tem por costume comprar durante a tarde. Os inquiridos entre os 32-49 anos de idade também optam por comprar mais à tarde. Já os inquiridos com 50 ou mais anos tendem a comprar mais durante a manhã de domingo.

Gráfico 14 – Horários de compras ao domingo por faixa etária

Relativamente às preferências de horário e dias de semana relativamente ao género e ao número de elementos no agregado familiar, verificámos que não existe uma diferenciação relevante pelo índice de correlação de fatores obtido (teste do qui-quadrado) entre estas caraterísticas dos inqui-ridos e as questões referidas.

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ANÁLISE POR CATEGORIA DE

BENS

Analisando os dados obtidos relativamente à forma como os inquiridos residentes no distrito da Guarda efetuam as suas compras, no que diz respeito à categoria de bens que adquirem, obtivemos resultados que diferenciámos entre os obtidos nas compras dentro do distrito e fora dele.

Podemos observar, pela leitura do gráfico 15 que compila os resultados encontrados, que os inquiridos que efetuam as suas compras dentro do distrito da Guarda fazem-no preferencialmente nos bens alimentares (77,6%), de higiene e limpeza (76,6%) e produtos agrícolas (80,2%).

Gráfico 15 – Onde efetua as suas compras por categoria de bens

Não esquecendo que o distrito é a escolha preferencial da maioria dos inquiridos para realização das suas compras, por isso as compras de todas as categorias de bens são mais expressivas neste local. Os inquiridos que adquirem os seus bens fora do distrito fazem-no, essencialmente em produtos de vestuário e calçado (17,7%), informática (15,7%), perfumes e cosmética (13,9%) e livros e CDs (15,6%).Se analisarmos esta questão relativamente aos inquiridos que efetuam compras dentro e fora do distrito da Guarda, para além dos produtos referidos quanto a quem compra fora do distrito (vestuário e calçado - 32,9%; informática - 25,3%; perfumes e cosmética - 25,9%; e livros e CDs - 28,5%) temos de acrescentar os brinquedos (28,7%), bijutaria (29,9%), móveis (25,6%) e eletrodomésticos (23,7%).

Ao observarmos os dado obtidos relativamente à frequência mensal de compras por parte dos inquiridos, devemos salientar em primeiro lugar que quando o gráfico 16 refere a “nenhuma” significa que os inquiridos compram menos do que uma vez por mês, ou seja são compras não mensais.

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Gráfi co 16 - Número de idas às compras por mês – para compras efetuadas no Distrito da Guarda

Assim, e pela leitura do gráfi co anterior podemos visualizar que a categoria de bens que mais leva os inquiridos às compras são os produtos alimentares. Cerca de 38,4% dos inquiridos vão, normalmente, “4 a 6 vezes” às compras, 36,5% vão “1 a 3 vezes”, 23,6% vão “7 ou mais vezes”, e por fi m, uma minoria de 1,5% vão menos de uma vez por mês às compras.

Quanto às restantes categorias de bens observamos que os produtos de higiene e limpeza, o vestuário e calçado e bens de perfumaria e cosmética são adquiridos maioritariamente entre “1 a 3 vezes” por mês (75,7%, 68,4% e 57,4%, respetivamente), e os produtos agrícolas, eletrodomésticos, bijutaria, móveis, brinquedos, informática e livros e CDs, são compras que se fazem, na maioria das vezes, menos de uma vez por mês (59,9%, 77,7%, 71,8%, 83,5%, 76,5%, 71,3%, 58,8%, respetivamente).

Gráfi co 17 - Número de idas às compras por mês – para compras efetuadas fora do Distrito da Guarda

De um modo geral podemos observar pelos dados recolhidos que os inquiridos residentes no distrito da Guarda preferem efetuar as suas compras nas grandes superfícies.

Gráfi co 18 – Preferências por tipologia de comércio

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Se efetuarmos uma análise por concelho inquirido podemos observar que a preferência dos inquiridos já é diferente na medida em que a opção por ambos os tipos de comércio é maior em alguns concelhos.

Na Guarda e Aguiar da Beira (gráfico 19) e Pinhel (gráfico 20), a preferência dos inquiridos, independentemente da categoria dos produtos vai para as grandes superfícies, enquanto que em Figueira Castelo Rodrigo (gráfico 19) existe um equilíbrio generalizado na opção pelos tipos de comércios para todos os bens. Tal como é o caso de Almeida, para a maioria das categorias de bens (gráfico 19).

Gráfico 19 – Preferência por tipologia de comércio por Concelho: Guarda; Celorico; Fornos; Aguiar da Beira; Figueira Castelo Rodrigo e Almeida

0 50 100 150 200

Prod.AlimentaresHigiene e limpeza

Prod. AgricolasEletrodomésticos

InformáticaPerfumeria e cosmética

Livros e CdsVestuário e Calçado

BrinquedosMóveis

Bijuteria

Guarda Ambos

Guarda GrandesSuperfícies

Guarda Comércio deProximidade

0 5 10 15 20 25

Prod.AlimentaresHigiene e limpeza

Prod. AgricolasEletrodomésticos

InformáticaPerfumeria e cosmética

Livros e CdsVestuário e Calçado

BrinquedosMóveis

Bijuteria

Celorico da Beira Ambos

Celorico da Beira GrandesSuperfícies

Celorico da BeiraComércio de Proximidade

0 2 4 6 8 10

Prod.AlimentaresHigiene e limpeza

Prod. AgricolasEletrodomésticos

InformáticaPerfumeria e cosmética

Livros e CdsVestuário e Calçado

BrinquedosMóveis

Bijuteria

Fornos de AlgodresAmbos

Fornos de AlgodresGrandes Superfícies

Fornos de AlgodresComércio de Proximidade

0 5 10 15

Prod.AlimentaresHigiene e limpeza

Prod. AgricolasEletrodomésticos

InformáticaPerfumeria e cosmética

Livros e CdsVestuário e Calçado

BrinquedosMóveis

Bijuteria

Aguir da Beira Ambos

Aguir da Beira GrandesSuperfícies

Aguir da Beira Comérciode Proximidade

0 5 10 15 20

Prod.AlimentaresHigiene e limpeza

Prod. AgricolasEletrodomésticos

InformáticaPerfumeria e cosmética

Livros e CdsVestuário e Calçado

BrinquedosMóveis

Bijuteria

FCR Ambos

FCR Grandes Superfícies

FCR Comércio deProximidade

0 5 10 15 20

Prod.AlimentaresHigiene e limpeza

Prod. AgricolasEletrodomésticos

InformáticaPerfumeria e cosmética

Livros e CdsVestuário e Calçado

BrinquedosMóveis

Bijuteria

Almeida Ambos

Almeida GrandesSuperfícies

Almeida Comércio deProximidade

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Em Celorico da Beira e Fornos de Algodres (gráfico 19) e Mêda (gráfico 20), os inquiridos utilizam ambos os tipos de comércio para adquirirem, alimentos, produtos de higiene e limpeza, produtos agrícolas, vestuário e calçado (em Mêda também acontece para os brinquedos).

Em Sabugal e Seia (gráfico 20) e Trancoso, Gouveia, Foz Côa e Manteigas (gráfico 21), já se nota uma apetência pelo comércio de proximidade, em que os inquiridos compram essencialmente produtos agrícolas, observando-se em Trancoso a aquisição dos móveis neste tipo de comércio e no Sabugal também se optar por este comércio para a aquisição de alimentos.Em Seia a preferência pelo comércio de proximidade é forte pois os inquiridos também aqui compram os produtos de informática, eletrodomésticos, para além dos referidos para Trancoso.

Gráfico 20 – Preferência por tipologia de comércio por Concelho: Sabugal; Seia; Mêda; e Pinhel

Os produtos alimentares, de higiene e limpeza, vestuário e calçado são os que mais se adquirem em ambos os tipos de comércio nos concelhos de Trancoso (aqui também a bijutaria), Gouveia, Foz Côa, Manteigas (e a bijutaria) e Sabugal.

0 5 10 15

Prod.AlimentaresHigiene e limpeza

Prod. AgricolasEletrodomésticos

InformáticaPerfumeria e cosmética

Livros e CdsVestuário e Calçado

BrinquedosMóveis

Bijuteria

Sabugal Ambos

Sabugal GrandesSuperfícies

Sabugal Comércio deProximidade

0 5 10 15 20 25

Prod.AlimentaresHigiene e limpeza

Prod. AgricolasEletrodomésticos

InformáticaPerfumeria e cosmética

Livros e CdsVestuário e Calçado

BrinquedosMóveis

Bijuteria

Seia Ambos

Seia Grandes Superfícies

Seia Comércio deProximidade

0 5 10 15

Prod.AlimentaresHigiene e limpeza

Prod. AgricolasEletrodomésticos

InformáticaPerfumeria e cosmética

Livros e CdsVestuário e Calçado

BrinquedosMóveis

Bijuteria

Meda Ambos

Meda Grandes Superfícies

Meda Comércio deProximidade

0 5 10 15 20 25

Prod.AlimentaresHigiene e limpeza

Prod. AgricolasEletrodomésticos

InformáticaPerfumeria e cosmética

Livros e CdsVestuário e Calçado

BrinquedosMóveis

Bijuteria

Pinhel Ambos

Pinhel GrandesSuperfícies

Pinhel Comércio deProximidade

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Gráfico 21 – Preferência por tipologia de comércio por Concelho: Trancoso; Foz Côa; Gouveia; e Manteigas

Se procurarmos diferenciar por categorias de bens verificamos que só relativamente aos produtos agrícolas é que os inquiridos preferem o comércio de proximidade, mas com uma elevada percentagem de compras também nas grandes superfícies.

Ao analisarmos os gastos mensais que os inquiridos referenciaram por categoria de produto, observamos que, na sua maioria, para os bens de higiene e limpeza (58,1%), produtos agrícolas (81,6%), eletrodomésticos (87,1%), informática (86,9%), perfumaria (87,1%) e cosmética, livros e CDs (86,6%), brinquedos (92,9 %), móveis (92,6%) e bijuteria (94,7 %), gastam entre “0 a 50€ mês”.

Relativamente aos produtos alimentares, a maioria dos inquiridos (19,2%) refere que gasta entre “151-200€”, 16,8% gasta normalmente entre “101-150€” e 14,9% gasta entre “51-100€” por mês, e para o vestuário e calçado, 44,6% gasta entre “0-50€ por mês”, 37,7% gasta entre “51-100€por mês”.

0 5 10 15

Prod.AlimentaresHigiene e limpeza

Prod. AgricolasEletrodomésticos

InformáticaPerfumeria e cosmética

Livros e CdsVestuário e Calçado

BrinquedosMóveis

Bijuteria

Foz Côa Ambos

Foz Côa GrandesSuperfícies

Foz Côa Comércio deProximidade

0 5 10 15

Prod.AlimentaresHigiene e limpeza

Prod. AgricolasEletrodomésticos

InformáticaPerfumeria e cosmética

Livros e CdsVestuário e Calçado

BrinquedosMóveis

Bijuteria

Trancoso Ambos

Trancoso GrandesSuperfícies

Trancoso Comércio deProximidade

0 5 10 15 20

Prod.AlimentaresHigiene e limpeza

Prod. AgricolasEletrodomésticos

InformáticaPerfumeria e cosmética

Livros e CdsVestuário e Calçado

BrinquedosMóveis

Bijuteria

Gouveia Ambos

Gouveia GrandesSuperfícies

Gouveia Comércio deProximidade

0 5 10 15

Prod.AlimentaresHigiene e limpeza

Prod. AgricolasEletrodomésticos

InformáticaPerfumeria e cosmética

Livros e CdsVestuário e Calçado

BrinquedosMóveis

Bijuteria

Manteigas Ambos

Manteigas GrandesSuperfícies

Manteigas Comércio deProximidade

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Para cada tipologia de espaço comercial poderá encontrar-se valorização de atributos diferentes, no entanto esse não foi o caso dos resultados obtido por este inquérito.

Através da análise do gráfico 22 pode-se concluir que de um modo geral os inquiridos dão importância aos mesmos atributos, independentemente do tipo de comércio a que se estão a referir. Em ambos os casos os atributos mais referenciados são: qualidade; preço, localização; simpatia; e localização. Existem pequenas diferenças nas percentagens destes atributos mas não são significativas para se poder afirmar que são diferenças muito relevantes. Só relativamente à simpatia e à localização é que poderemos notar alguma diferença na prioridade dada a cada um destes atributos relativamente à tipologia de comércio. Ou seja, no “comércio de proximidade” dão mais relevância à localização do que à simpatia e o inverso acontece para o comércio do tipo “grandes superfícies”.

VALORIZAÇÃO DE ATRIBUTOS NA ESCOLHA DO PONTO DE VENDA

Gráfico 22 – Valorização de atributos por tipologia de comércio

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COMPRA ONLINE

A opinião dos inquiridos residentes no distrito da Guarda relativamente à possibilidade das lojas terem a opção de vendas online, observou-se que a maioria (70,9%) afi rma que as lojas locais não devem ter essa opção, enquanto que só 29,1% são de opinião contrária.

SimN ão

29,1%

70,9%

0

20

40

60

80

PERC

ENTA

GEM

G ráfi co 23 - Opinião dos inquiridos relativamente às lojas online

Quem respondeu de forma positiva a esta questão, teve de dar a sua opinião em relação aos produtos que deveriam ser comercializados e que eventualmente a pessoa compraria de forma online.

Os produtos que os inquiridos mais mencionaram que comprariam se as lojas locais tivessem lojas online foram: vestuário e calçado (16,6%), produtos informáticos (15,2%) e livros e cd´s (15%). A seguir mencionaram os produtos de perfumaria e cosmética (12,6%), eletrodomésticos (9,7%), brinquedos (7,4%) e produtos de bijutaria (7,2%). Por fi m, surgem os produtos de higiene e limpeza com 5,6%, os móveis com 4,4%, os produtos alimentares com 4,2% e a última opção com 2,1% são os produtos agrícolas.

Gráfi co 24 - Tipo de produtos que os inquiridos comprariam online

Não foram detetadas diferenças nas respostas entre os inquiridos relativamente ao seu género ou faixa etária. Em ambos os casos a grande maioria dos inquiridos afi rmaram não comprar nenhuma categoria de bens online, notando-se, apenas, valores pequenos nos inquiridos da faixa etária entre os “32 e os 49 anos”, sem grande signifi cado estatístico, relativamente aos bens de informática (76 inquiridos), vestuário e calçado (77 inquiridos), brinquedos (45 inquiridos).A adesão dos inquiridos às lojas online já existentes foi igualmente negativa, em que apenas 29,6% responderam afi rmativamente à questão de que já tinham feito este tipo de compra. No entanto, só 14,5% respondeu positivamente à questão de que conheciam as lojas online das lojas locais.

Para estas questões não se registaram diferenças nas respostas quanto ao género dos inquiridos, porém observou-se uma pequena diferença relativamente à faixa etária em dos inquiridos entre os 32 e os 49 anos, mostrando que são os que têm mais prática neste tipo de compras.

Gráfi co 25: Compras online por faixa etária

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CONSIDERAÇÕES FINAISCOMPARAÇÃO COM O ESTUDO DE 2007

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Perante os resultados apresentados pode-se verifi car que a maioria dos inquiridos pertence ao sexo feminino, que os elementos do seu agregado familiar são maioritariamente constituídas por “1 a 3 elementos” e que o escalão etário mais inquirido foi o de “32-49 anos”.

A grande maioria efetua as suas compras no seu distrito e quando prefere comprar fora (uma ou três vezes por mês) fá-lo, preferencialmente em Viseu, Castelo Branco e Coimbra. Quem compra mais fora do distrito tem a idade compreendida no escalão dos “32 aos 39 anos”. Esta situação poderá ser derivada da procura de uma proximidade geográfi ca para realizarem as suas compras.

As compras dos inquiridos efetuam-se, essencialmente durante a semana, da parte da tarde e ao sábado de manhã, apesar de que os inquiridos de mais idade concentram as suas compras durante a semana e da parte da manhã. Este horário de compras poderá ter relação com a atividade profi ssional dos inquiridos, embora também comprem aos domingos da parte da tarde.

Quanto à frequência mensal de ida às compras, continuam a ser os bens de primeira necessidade que levam os inquiridos mais vezes às lojas.Pelo exposto, poderemos observar que os artigos considerados de primeira necessidade são aqueles que geram mais hábitos de compra na localidade dos indivíduos, enquanto os artigos em que a compra está mais associada ao lazer têm tendencialmente uma orientação maior para a compra fora da Guarda.

Os gastos mensais dos inquiridos, de maior vulto são nos produtos alimentares, vestuário e calçado e produtos de higiene e limpeza, ou seja, ao que parece, produtos de primeira necessidade.A qualidade, o preço, a simpatia e a localização são os atributos mais

apreciados pelos inquiridos quer para as grandes superfícies como para o comércio de proximidade. Consideramos que seria interessante analisar se se adaptam às características dos negócios ou se é realmente indiferente. Não nos poderemos alhear do facto de que os inquiridos poderão ter dado respostas rápidas para todos os critérios sem refl etir, mas que apreciem as diferenças deste tipo de comércio.

O tipo de comércio que os inquiridos recorrem com mais frequência são as grandes superfícies comerciais, mas chamamos à atenção para a disparidade de opção pelo local de compra entre os distintos concelhos. Esta situação leva-nos a ponderar que as opções poderão estar condicionadas à oferta de lojas comerciais existentes em cada um.Por outro lado, o conforto e a comodidade que os grandes espaços comerciais oferecem aos consumidores, só poderão ser superados por estratégias de atratividade efi cazes que ou lhes compensem a falta de comodidade ou lhes proporcionem comodidade e conforto equivalentes.

Quanto à frequência de lojas online percebe-se que os inquiridos ainda não aderem muito. No entanto, ao questionar se as lojas locais deveriam ter loja online, as respostas não foram muito positivas. Só os inquiridos com 32-49 anos são os que mais aderem a este tipo de loja. Também se verifi ca que os inquiridos não têm muito conhecimento sobre as lojas online já existentes do comércio local, o que signifi ca que é necessário desenvolver uma estratégia de comunicação para ajudar a divulgá-los, salientando as mais-valias que este tipo de compras poderá trazer.

Esta conclusão apresenta resultados contraditórios da realidade mundial que sente continuamente o domínio das ferramentas tecnológicas para o dia-a-dia da população, mesmos que referindo-se às suas compras.

CONSIDERAÇÕESFINAIS

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Page 19: Estudo de mercado

COMPARAÇÃO COM O ESTUDO DE 2007

A população residente no concelho da Guarda continua a preferir efetuar as suas compras dentro do distrito da Guarda, em particular os de mais idade, e dos que optam por fora do distrito continuam a preferir Viseu, Castelo Branco e Coimbra como local de compras.

Comparativamente aos hábitos de compras em termos de horário mantêm-se as práticas de 2007. A população do concelho da Guarda prefere efetuar as suas compras durante a semana, da parte da tarde e ao sábado, mas agora mais de manhã do que de tarde. Dos que compram ao domingo o horário de preferência passou a ser para de manhã e o número de inquiridos que opta por este dia diminui bastante.

A distribuição das respostas por categoria de bens dá primazia, tal como em 2007, aos produtos alimentares, são os que mais se adquirem, seguidos dos de higiene e limpeza. Todas as categorias de produtos são ainda adquiridas maioritariamente dentro do distrito e as que se compram fora, também em 2007, são o vestuário e calçado, perfumaria e cosmética, bijutaria, livros e CDs.

A maior diferença que se nota comparando estes dois estudos tem a ver com a preferência pelo tipo de loja. Hoje os guardenses preferem realizar as suas compras nas grandes superfícies, independentemente da sua categoria e em 2007 registaram-se diferenças entre o local de compra e a categoria de bens em causa.Relativamente aos atributos que a população inquirida valoriza no local de compra podemos observar que a ordem de preferência dos atributos valorizados foi alterada. Em 2007 os inquiridos assinalaram a qualidade, simpatia, preço e serviço e hoje mencionaram a qualidade, preço, localização e simpatia.Não foi possível efetuar mais comparações na medida em que o estudo de 2007 tinha um âmbito territorial e de questões defi nidas bastante mais reduzido.

As respostas às questões relacionadas com as compras efetuadas online não alcançaram as nossas expectativas e de algum modo contrariam a tendência do comportamento de compra atual. Poderíamos confrontar estas questões com dados sobre o número de computadores existentes em cada casa no concelho da Guarda e analisar se poderia ser uma explicação para este não comportamento, ou seja, a falta de equipamento tecnológico condicionar este tipo de compra. Mas também teremos de ponderar que sendo as últimas questões a serem colocadas poder-se-á ter obtido respostas condicionadas pela exaustão em responderem ao inquérito.Acreditamos que esta questão terá de ter outro tipo de análise mais aprofundada de modo a se conseguir perceber o real comportamento da população inquirida e assim comprovar ou contrariar as respostas obtidas.

Ao efetuarmos uma comparação com o estudo que foi realizado em 2007, só podemos analisar se houve alteração de comportamento de compra ou não da população residente no concelho da Guarda, porque, nesse ano só essa população é que foi inquirida.

Assim, temos uma população inquirida bastante semelhante em termos de características, pois apresentam uma distribuição semelhante quanto ao género e elementos do agregado familiar, notando-se em 2007 uma distribuição mais equilibrada entre as diferentes faixas etárias.

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Page 20: Estudo de mercado

Associação do Comércio e Serviços do Distrito da Guarda

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