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CONTRATO Nº 66/2016
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP
RELATÓRIO TÉCNICO R5
“PRÉ-DIMENSIONAMENTO E ANÁLISE DE ALTERNATIVAS ”
Revisão 1 Setembro/2017
1
CLIENTE:
BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A TÍTULO:
Contrato nº. 66/2016
Estudo de Concepção do Sistema de Esgotos Sanitário s de Rio Claro/SP
NOME DO DOCUMENTO:
RELATÓRIO TÉCNICO R5 – “PRÉ-DIMENSIONAMENTO E ANÁLI SE DE ALTERNATIVAS”
TOMO ÚNICO
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS
0
1
Emissão Inicial.
Revisão geral conforme solicitação da BRK de 01/08/2017: na Sede Municipal foram removidas as alternativas que consideravam a reversão parcial do Subsistema Jardim Flores para o Subsistema Jardim Palmeiras e acrescentada alternativa com reversão do Subsistema Jardim Palmeiras para o Subsistem Jardim Novo; revisado pré-dimensionamento e estimativa de custos das seguintes unidades conforme projetos existentes e informações da BRK: CTs Bacia 12, Bacia 05, Dom Bosco, Industrial 1 e 2, Bacia 03, Bacia 04, Linha de Recalque das EEEs Boa Vista 2 e Maria Cristina; inserida EEE Margarete e Linha de Recalque; revisados custos conforme seguintes orçamentos fornecidos pela BRK: EEE Margarete, melhoria da aeração, reforma dos UASBs e automação da ETE Jardim Flores, e ampliação da unidade UV, automação da ETE Jardim Conduta e finalização de obras da ETE Jardim Novo; revisada base de custo para EEEs acima de 85 L/s; revisada expansão de redes coletoras: considerado somente substituição e manutenção geral (mantida implantação na Bacia 14 e Alan Grey); inserido custos de projeto e aprovação das obras previstas; revisado cronograma de implantação das obras conforme planejamento conjunto entre SEREC e BRK; revisão da análise técnica econômica e ambiental com base nas modificações realizadas; revisão da solução final proposta.
REV. 0 REV.1
DATA Maio/2017 Setembro/17
EXECUÇÃO ILO ILO
VERIFICAÇÃO JASJ JASJ
APROVAÇÃO CEZ CEZ
2
APRESENTAÇÃO
Contratada com a responsabilidade de coletar, afastar e tratar todo o esgoto gerado no
Município de Rio Claro, a BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A é diretamente responsável pela
operação de aproximadamente 731 km de sistema coletor (redes, coletores principais e
emissários), incluindo 11 (onze) Estações Elevatórias de Esgotos – EEEs, e as Estações de
Tratamento de Esgotos – ETEs Flores, Palmeiras, Conduta, Ajapi, Ferraz, Batovi e Assistência,
além da nova ETE Jardim Novo, que se encontra em fase final de conclusão das obras.
Também faz parte de seus investimentos o compromisso de universalizar os serviços de coleta,
afastamento e tratamento de esgoto em sua área de concessão.
O resultado da eficiência na gestão é claro: desde 2007, o índice de entupimento nas redes de
esgoto reduziu em 46%, e os retornos de esgoto em mais de 63% desde 2013. A previsão, com
a conclusão das obras da nova ETE e demais obras de menor porte em fase de licenciamento
é de que o trabalho da BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A em Rio Claro atinja, em breve, seu
objetivo, tornando-se referência em atendimento e qualidade dos serviços prestados.
Atualmente, considerando o período até Janeiro de 2017, o sistema de esgotamento sanitário
permite o tratamento de aproximadamente 55% do esgoto gerado em abrangência de imóveis
e 70% em volumes medidos.
Neste sentido, o objeto do Contrato Nº 66/2016 , firmado entre a BRK AMBIENTAL RIO
CLARO S/A e a SEREC – Serviços de Engenharia Consultiva Ltda., prevê a prestação de
serviços de engenharia consultiva referente à elaboração do Estudo de Concepção do Sistema
de Esgotos Sanitários do Município de Rio Claro, que contemplará as ações, investimentos e
intervenções necessárias para a adequada manutenção deste sistema até o ano meta de 2037.
Deve-se ressaltar que o desenvolvimento deste estudo denota a ação decisiva da BRK
AMBIENTAL RIO CLARO S/A no intuito de cumprir com os compromissos acordados com o
Município para a implementação de dispositivos que visem estabelecer diretrizes corretas para
a preservação dos recursos hídricos que veiculam nas áreas sob sua concessão.
3
Ainda, com este propósito, os corpos d’água que cortam o Município de Rio Claro estão
inseridos na Unidade de Gerenciamento de Recurso Hídricos – UGRHI 05, cujos serviços
públicos de saneamento básico, dos municípios associados atualmente, são regulados e
fiscalizados pela Agência Reguladora – ARES PCJ e, portanto, constituem mananciais que
contribuem para abastecimento de água de várias cidades à jusante, na bacia do Rio
Piracicaba, razão pela qual requerem preservação ainda maior que a naturalmente já requerida
pelo senso natural e obrigatório de preservação ambiental.
Conforme acordado nos termos contratuais, serão emitidos 6 (seis) relatórios técnicos com
base nas atividades consideradas as mais importantes e que sintetizam cada etapa do
trabalho, admitindo-se a seguinte estrutura:
- Relatório Técnico R1 – Serviços Preliminares;
- Relatório Técnico R2 – Quantificação do Sistema;
- Relatório Técnico R3 – Diagnóstico do Sistema Existente;
- Relatório Técnico R4 – Formulação de Alternativas;
- Relatório Técnico R5 – Pré-dimensionamento e Análise de Alternativas;
- Relatório Técnico R6 – Estudo de Concepção de Esgotos.
O presente documento, 5º evento a ser submetido à análise da BRK AMBIENTAL RIO CLARO
S/A, corresponde ao Relatório Técnico R5: Pré-Dimensionamento e Análise de Alternativas, em
cujo conteúdo se destaca o dimensionamento preliminar dos sistemas alternativos e sua
análise técnico-econômica e ambiental, consolidando assim a melhor alternativa para
universalização do sistema de esgotos sanitários do município de Rio Claro.
É importante destacar que os assuntos ora abordados poderão sofrer ajustes com o
desenvolvimento efetivo dos trabalhos, os quais, na medida de suas ocorrências e se
necessário, serão justificados à Fiscalização e, somente serão implementados, após a devida
aprovação dos mesmos.
4
ÍNDICE
5
ÍNDICE
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................................................................. 7
1.1. UNIDADES COMUNS ...................................................................................................................................... 8
1.2. SISTEMAS ALTERNATIVOS ......................................................................................................................... 10
1.2.1. Alternativa 1 (Sede) ............................................................................................................................. 10
1.2.2. Alternativa 2 (Sede) ............................................................................................................................. 10
1.2.3. Alternativa A (Alan Grey) .................................................................................................................... 10
1.2.4. Alternativa B (Alan Grey) .................................................................................................................... 10
2. PRÉ-DIMENSIONAMENTO ................................................................................................................................. 13
2.1. UNIDADES COMUNS .................................................................................................................................... 16
2.1.1. Subsistema Jardim Flores (Sede) ....................................................................................................... 16
2.1.2. Subsistema Jardim Palmeiras (Sede) ................................................................................................. 18
2.1.3. Subsistema Jardim Conduta (Sede) ................................................................................................... 20
2.1.4. Subsistema Jardim Novo (Sede) ........................................................................................................ 22
2.1.5. Ferraz .................................................................................................................................................. 23
2.1.6. Alan Grey ............................................................................................................................................ 24
2.1.7. Ajapi..................................................................................................................................................... 24
2.2. SISTEMAS ALTERNATIVOS ......................................................................................................................... 24
2.2.1. Alternativa 1 (Sede) ............................................................................................................................. 24
2.2.2. Alternativa 2 (Sede) ............................................................................................................................. 25
2.2.3. Alternativa A (Alan Grey) .................................................................................................................... 25
2.2.4. Alternativa B (Alan Grey) .................................................................................................................... 26
3. CRONOGRAMAS DE IMPLANTAÇÃO DAS OBRAS ......................................................................................... 27
4. ANÁLISE TÉCNICA-ECONÔMICA E AMBIENTAL DAS ALTERNATIVAS ........................................................ 31
4.1. ASPECTOS TÉCNICOS ................................................................................................................................ 32
4.1.1. Interligação das Novas Unidades com o Sistema Existente ............................................................... 32
4.1.2. Obras Civis e Tecnologias Disponíveis ............................................................................................... 33
4.1.3. Complexidade Operacional ................................................................................................................. 33
4.1.4. Complexidade de Execução da Obra ................................................................................................. 34
4.1.5. Análise Técnica das Alternativas ........................................................................................................ 35
6
4.2. LEVANTAMENTO DE CUSTOS .................................................................................................................... 35
4.2.1. Unidades Comuns ............................................................................................................................... 36
4.2.2. Sistemas Alternativos .......................................................................................................................... 39
4.2.3. Análise Econômica das Alternativas ................................................................................................... 41
4.3. ASPECTOS AMBIENTAIS DAS ALTERNATIVAS ........................................................................................ 45
4.3.1. Levantamento dos Impactos Ambientais ............................................................................................ 45
4.3.2. Análise Ambiental das Alternativas ..................................................................................................... 46
5. ESCOLHA DA SOLUÇÃO .................................................................................................................................... 48
6. ANEXOS ............................................................................................................................................................... 51
ANEXO 01 – PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS UNIDADES LINEARES E ELEVATÓRIAS
ANEXO 02 – PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO
ANEXO 03 – ESTIMATIVA DE CUSTOS
ANEXO 04 – MATRIZ DE ANÁLISE AMBIENTAL
ANEXO 05 – ESTUDO DE ALTERNATIVAS DESENVOLVIDO PELA BRK AMBIENTAL
7
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
8
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Conforme detalhado anteriormente no Relatório Técnico R4 – “Formulação de Alternativas”,
foram propostos dois sistemas alternativos para a Sede municipal de Rio Claro (Alternativas 1 e
2), e dois sistemas alternativos para as localidades isoladas (Alternativas A e B).
No caso da Sede, os sistemas diferem essencialmente na manutenção ou não da ETE Jardim
Palmeiras existente: caso seja mantido o tratamento, a instalação deverá ser reformulada e
ampliada para atendimento das demandas previstas; se desativada, a estação de tratamento
será substituída por uma estação elevatória de grande porte, revertendo os esgotos para
tratamento no Subsistema Jardim Novo.
Na localidade isolada de Alan Grey, as alternativas consideram a implantação de uma
elevatória para reversão dos esgotos de Alan Grey para tratamento na ETE Ajapi existente, ou
implantação de uma ETE Compacta em Alan Grey. Na sequência insere-se a descrição
resumida das obras comuns e sistemas alternativos a serem considerados no presente estudo.
1.1. UNIDADES COMUNS
- Geral (Sede e demais Localidades):
- Substituição e Reforma de Redes Coletoras;
- Subsistema Jardim Flores (Sede):
- Implantação da EEE Boa Vista 2 e Linha de Recalque;
- Implantação do novo Coletor-Tronco CT Bacia 03;
- Implantação do Coletor-Tronco CT Bacia 12;
- Desativação da EEE Boa Vista, São Caetano, Regina Picelli, Progresso 1 e Progresso 2;
- Ampliação da capacidade de tratamento da ETE Jardim Flores;
- Melhorias na aeração existente da ETE Jardim Flores e automação plena da estação;
- Reforma dos UASBs existentes da ETE Jardim das Flores;
- Substituição da Linha de Recalque da EEEB da ETE Jardim Flores existente;
- Substituição de trechos danificados do Emissário Cervezão existente;
- Reforço dos Emissários Cervezão, Panorama e Coletor-Tronco CT Vila Olinda existente;
9
- Subsistema Jardim Palmeiras (Sede):
- Implantação da EEE Maria Cristina e Linha de Recalque;
- Implantação do Coletor-Tronco CT Bacia 04;
- Implantação do Coletor-Tronco CT Dom Bosco;
- Implantação da EEE Nova Rio Claro e Linha de Recalque;
- Implantação do Coletor-Tronco CT Bacia 05;
- Substituição de trechos danificados do Coletor-Tronco CT Bacia 04A existente;
- Subsistema Jardim Conduta (Sede):
- Implantação das redes coletoras da Bacia 14;
- Implantação dos Coletores-Tronco CT Industrial 1 e CT Industrial 2;
- Reforma ou substituição da EEE Industrial e Linha de Recalque existente;
- Ampliação da Desinfecção por UV da ETE Jardim Conduta existente;
- Automação plena das unidades existentes da ETE Jardim Conduta;
- Melhorias, adequações e ampliação da ETE Jardim Conduta existente;
- Implantação da EEE Margarete e Linha de Recalque;
- Reforço do Coletor-Tronco CT Ulisses Guimarães 1 existente;
- Substituição de trechos danificados do Emissário Conduta existente;
- Subsistema Jardim Novo (Sede):
- Finalização das obras de implantação ETE Jardim Novo (arquitetura e urbanização);
- Implantação do Coletor-Tronco CT Vila Rica;
- Implantação da EEE Vila Rica e Linha de Recalque;
- Extensão do Coletor-Tronco CT Bacia 06 existente;
- Ferraz:
- Implantação da Estação Elevatória EEE Ferraz e Linha de Recalque;
- Recuperação da vala de infiltração e execução do sistema de drenagem de águas pluviais
da ETE Ferraz;
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- Ajapi:
- Recuperação do tratamento preliminar, caixas distribuidoras de vazão, lagoas de
tratamento e caixas de passagem; implantação do sistema de drenagem de águas pluviais;
melhoria do acesso à ETE Ajapi;
- Alan Grey:
- Implantação de redes coletoras;
1.2. SISTEMAS ALTERNATIVOS
1.2.1. Alternativa 1 (Sede)
- Implantação da EEE Palmeiras e Linha de Recalque, que substituirá a ETE Palmeiras
existente e reverterá todo o esgoto gerado neste subsistema para o Subsistema Jardim
Novo (via conexão com o ramal principal do CT Jardim Novo);
- Ampliação da capacidade da ETE Jardim Novo.
1.2.2. Alternativa 2 (Sede)
- Reformulação e ampliação da capacidade de tratamento da ETE Jardim Palmeiras.
1.2.3. Alternativa A (Alan Grey)
- Implantação das novas elevatórias EEE Alan Grey 1 e 2 e Linhas de Recalque, com
bombeamento dos esgotos gerados para o novo Coletor-Tronco CT Alan Grey;
- Implantação do Coletor-Tronco CT Alan Grey com interligação ao Coletor-Tronco CT ETE
Ajapi.
1.2.4. Alternativa B (Alan Grey)
- Implantação da nova ETE Alan Grey (instalação compacta com unidades pré-fabricadas).
Os Quadros Q-1/1 e Q-1/2 apresentados na sequência resumem as obras comuns e
alternativas para os Subsistemas da Sede Municipal e demais Localidades isoladas da Sede.
11
Quadro Q-1/1 – Resumo das Obras por Subsistema na S ede Municipal.
Localidade Obras Comuns Alternativa 1 Alternativa 2
- Substituição e reforma de
Redes Coletoras
- Novo CT Bacia 03;
- Nova EEE Boa Vista2 e Recalque;
- Novo CT Bacia 12;
- Desativação EEEs existentes:
Boa Vista, São Caetano, Regina
Picelli, Progresso 1 e 2;
- Ampliação e melhorias na ETE
Jardim Flores existente;
- Substituição do Recalque da
EEEB da ETE Jd. Flores existente;
- Substituição de trechos do
Emissário Cervezão existente
- Reforço dos Emissários
Cervezão, Panorama e CT Vila
Olinda existentes;
- Novo CT Bacia 04; - Nova EEE Palmeiras e Recalque; - Reforma e ampliação da ETE
- Nova EEE Maria Cristina e Recal. - Desativação da ETE Jardim Jardim Palmeiras existente;
- Novo CT Bacia Dom Bosco; Palmeiras existente
- Novo CT Bacia 05;
- Nova EEE Nova Rio Claro e Rec.
- Substituição de trechos do CT
Bacia 04A existente;
- Novo CT Industrial 1;
- Novo CT Industrial 2;
- Novas Redes Coletoras e
Ligações de Esgoto da Bacia 14;
- Ampliação da EEE Industrial e
Recalque existente;
- Nova EEE Margarete e Recalque;
- Ampliação e melhorias na ETE
Jardim Conduta existente;
- Substituição de trechos do
Emissário Conduta existente;
- Reforço CT U. Guim. existente;
- Obras de finalização da ETE - Ampliação da ETE
Jardim Novo existente; Jardim Novo existente;
- Novo CT Vila Rica;
- Nova EEE Vila Rica e Recalque;
- Extensão do CT Bacia 06
existente;
Jardim
Flores
(Sede)
Geral - -
- -
Jardim
Palmeiras
(Sede)
Jardim
Conduta
(Sede)
- -
Jardim
Novo
(Sede)
-
12
Quadro Q-1/2 – Resumo das Obras nas Localidades Iso ladas da Sede.
Localidade Obras Comuns Alternativa A Alternativa B
- Nova EEE Ferraz e Recalque;
- Melhorias na ETE Ferraz
existente (sem ampliação);
- Melhorias na ETE Ajapi
existente (sem ampliação);
- Novas Redes Coletoras e - Novas EEEs Alan Grey 1 e 2 e - Nova ETE Alan Grey (compacta);
Ligações de Esgoto; Recalques;
- Novo CT Alan Grey (reversão
para CT ETE Ajapi);
Alan Grey
Ferraz - -
Ajapi --
13
2. PRÉ-DIMENSIONAMENTO
14
2. PRÉ-DIMENSIONAMENTO
O pré-dimensionamento das unidades teve como base todas as informações levantadas nas
etapas anteriores do trabalho, em especial as distâncias e cotas aproximadas extraídas dos
desenhos de projeto, e as vazões de esgotos constantes das planilhas apresentadas
anteriormente nos Relatórios Técnicos R2, R3 e R4.
Para a estimativa das extensões de substituição e manutenção de redes coletoras de esgoto,
foi considerado 100 metros de rede por mês, conforme padrão médio efetuado pela BRK
AMBIENTAL RIO CLARO S/A em Rio Claro desde o início da concessão.
Para as novas redes coletoras a serem implantadas nas localidades atualmente atendidas por
fossas sépticas – Bacia 14 no Subsistema Jardim Conduta (Sede) e toda a localidade de Alan
Grey, foi utilizado coeficiente de extensão de redes específico (m/km²), conforme apresentado
no Quadro Q-2/1 a seguir.
Quadro Q-2/1 – Estimativa de Expansão de Redes Cole toras.
LocalidadesÁrea Atual
(km²)(1)
Extensão
Atual (m)(2)
Densidade
Atual
(m/km²)
Área a
Expandir
(km²)
Extensão a
Expandir
(m)
Sub-Sistema Flores 15,88 105.088 6.616,97 - -
Sub-Sistema Palmeiras 7,44 35.390 4.755,13 - -
Sub-Sistema Jardim Novo 21,46 248.663 11.586,43 - -
Sub-Sistema Jardim Conduta 21,51 247.305 11.497,40 1,91 21.951
Ferraz 0,86 2.583 3.012,79 - -
Ajapi 1,30 10.499 8.090,21 - -
Alan Grey(3) 0,67 - - 0,67 5.651
Batovi 0,26 3.046 11.879,27 - -
Assistência 0,61 6.337 10.345,50 - -
Total 69,99 658.911 8.473 2,58 27.602
(4) Nas localidades sem extensão a expandir, novas redes serão de responsabilidade do loteador.
(1) Corresponde à área de concessão da BRK AMBIENTAL;
(3) Utilizada a densidade média para a área total de concessão;
(2) Corresponde a extensão atual de redes coletoras implantadas (desconsiderando coletores-tronco);
Deve-se destacar que, com exceção da Bacia 14 e Alan Grey, nas demais áreas de expansão
futura a implantação das novas redes coletoras e ligações de esgoto serão de responsabilidade
dos empreendedores, como contrapartida para aprovação dos loteamentos.
15
Para estimativa do número de novas ligações de esgoto, foi utilizada a projeção de novas
economias multiplicada pelo índice de ligações/economias, atualmente igual a 0,86 no
município de Rio Claro (conforme histogramas de consumo apresentados no Relatório R2).
Para as unidades lineares, foi realizado o carregamento das vazões pontuais trecho a trecho,
conforme as memórias de cálculo apresentadas no Anexo 01 deste documento. O pré-
dimensionamento do diâmetro dos tubos coletores levou em conta sua declividade mínima
calculada com base nas vazões de autolimpeza de início de plano; no caso das extensões e
profundidades foram considerados projetos existentes quando disponíveis, e nos demais casos
foram estimados com base em traçados preliminares e curvas de nível com base no IBGE.
Também no Anexo 01 constam os pré-dimensionamentos das EEEs, cujas vazões de recalque
adotadas são aproximadamente 20% superiores às vazões máximas horárias de esgoto
esperadas em final de plano. Para estimativa das potências dos motores, foi utilizado
coeficiente de rendimento global dos conjuntos igual a 50%. Os diâmetros das linhas de
recalque foram fixados buscando-se velocidades no interior da tubulação próximas de 1,0 m/s.
Já no caso das estações de tratamento de esgoto, para o seu pré-dimensionamento foi
desenvolvido estudo específico apresentado no Anexo 02 do presente documento, de onde foi
possível extrair suas características básicas relevantes para a análise de alternativas.
Em especial o pré-dimensionamento para ampliação da ETE Jardim Palmeiras ou ETE Jardim
Novo conforme cada alternativa para a Sede municipal, em função da existência de Termo de
Confidencialidade contratual aplicável para o processo de tratamento da ETE Jardim Novo, foi
desenvolvido estudo específico pela BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A apresentado no
Anexo 05 do presente documento, de onde é possível extrair suas características básicas
relevantes para a análise de alternativas.
Na sequência, insere-se a descrição resumida do pré-dimensionamento de cada unidade
proposta para universalização do sistema de esgotos sanitários de Rio Claro, organizadas
entre as Unidades Comuns e os Sistemas Alternativos.
16
2.1. UNIDADES COMUNS
2.1.1. Subsistema Jardim Flores (Sede)
2.1.1.1. Coletor-Tronco CT Bacia 03
- Diâmetro / Extensão: ............................................................................... Ø 500 mm / 2.370 m
- Terreno: ................................................................................................... sem pavimentação;
- Profundidade média: ................................................................................................... 3,50 m;
- Escoramento: ........................................................................................................... Contínuo.
2.1.1.2. Estação Elevatória EEE Boa Vista 2
- Vazão de Recalque: ................................................................................................. 100,0 l/s;
- Potência do Motor: ....................................................................................................... 100 cv;
- Diâmetro / Extensão da Linha de Recalque: ........................................... Ø 400 mm / 1.420 m;
- Terreno: ....................................................................................................................... asfalto;
- Profundidade média: ................................................................................................... 2,50 m;
- Escoramento: ........................................................................................................... Contínuo.
2.1.1.3. Coletor-Tronco CT Bacia 12
- (Trecho 1):
Diâmetro / Extensão: .............................................................................. Ø 200 mm / 1.615 m;
Terreno: ................................................................................................... sem pavimentação;
Profundidade média: .................................................................................................. 3,00 m;
Escoramento: .......................................................................................................... Contínuo.
- (Trecho 2):
Diâmetro / Extensão: ............................................................................... Ø 400 mm / 3.454 m
Terreno: ................................................................................................... sem pavimentação;
Profundidade média: .................................................................................................. 3,97 m;
17
Escoramento: ........................................................................................................... Especial.
2.1.1.4. ETE Jardim das Flores (Ampliação)
- Implantação de novo Tratamento Preliminar do tipo estação compacta (gradeamento e caixa
de areia em único módulo);
- Implantação de mais 02 (dois) novos reatores UASB, similares aos existentes;
- Implantação de mais 01 (um) novo tanque de aeração, similar ao existente;
- Implantação de mais 02 (dois) novos decantadores lamelares, similares aos existentes;
- Implantação de um sistema de desinfecção do efluente final por UV;
- Adequação do sistema de desaguamento de lodo para o final de plano (2037);
2.1.1.5. ETE Jardim das Flores (Melhorias)
- Melhorias no sistema de aeração existente;
- Reforma de 03 (três) reatores UASB existentes;
- Automação das unidades existentes.
2.1.1.6. Linha de Recalque – EEEB da ETE Jardim Flores (Substituição)
- Diâmetro / Extensão: ................................................................................ Ø 500 mm / 480 m;
- Terreno: ................................................................................................... sem pavimentação;
- Profundidade média: ................................................................................................... 1,70 m;
- Escoramento: ..................................................................................................... Descontínuo.
2.1.1.7. Emissário Cervezão (Substituição de trechos PV-04 ao PV-13)
- Diâmetro / Extensão: .............................................. Ø 150 mm / 524 m e Ø 400 mm / 572 m;
- Terreno: ....................................................................................................................... asfalto;
- Profundidade média: ................................................................................................... 2,00 m;
- Escoramento: ........................................................................................................... Contínuo.
18
2.1.1.8. Emissário Cervezão (Reforço PV-01 à EEEB)
- Diâmetro / Extensão: .................................................................................. Ø 300 mm / 74 m;
- Terreno: ................................................................................................... sem pavimentação;
- Profundidade média: ................................................................................................... 2,58 m;
- Escoramento: ........................................................................................................... Contínuo.
2.1.1.9. Emissário Panorama (Reforço PV-06 ao PV-07)
- Diâmetro / Extensão: .................................................................................. Ø 150 mm / 61 m;
- Terreno: ....................................................................................................................... asfalto;
- Profundidade média: ................................................................................................... 2,05 m;
- Escoramento: ..................................................................................................... Descontínuo.
2.1.1.10. Coletor-Tronco CT Vila Olinda (Reforço PV-03 ao PV-04)
- Diâmetro / Extensão: .................................................................................. Ø 300 mm / 63 m;
- Terreno: ....................................................................................................................... asfalto;
- Profundidade média: ................................................................................................... 2,85 m;
- Escoramento: ........................................................................................................... Contínuo.
2.1.2. Subsistema Jardim Palmeiras (Sede)
2.1.2.1. Coletor-Tronco CT Bacia 04
- (Trecho 1):
Diâmetro / Extensão: .............................................................................. Ø 300 mm / 1.743 m;
Terreno: ................................................................................................... sem pavimentação;
Profundidade média: .................................................................................................. 2,00 m;
Escoramento: .................................................................................................... Descontínuo.
- (Trecho 2 – Método Não-Destrutivo):
Diâmetro / Extensão: .................................................................................... Ø 300 mm / 40 m
19
Terreno: ................................................................................................... sem pavimentação;
Profundidade média: .................................................................................................. 3,03 m;
Escoramento: ................................................................................................................ MND.
- (Trecho 3):
Diâmetro / Extensão: .................................................................................. Ø 500 mm / 694 m
Terreno: ................................................................................................... sem pavimentação;
Profundidade média: .................................................................................................. 5,00 m;
Escoramento: ............................................................................................. Metálico-Madeira.
2.1.2.2. Estação Elevatória EEE Maria Cristina
- Vazão de Recalque: ................................................................................................... 80,0 l/s;
- Potência do Motor: ......................................................................................................... 50 cv;
- Diâmetro / Extensão da Linha de Recalque: .......................................... Ø 300 mm / 1.044 m;
- Terreno: ................................................................................................... sem pavimentação;
- Profundidade média: ................................................................................................... 1,50 m;
- Escoramento: ........................................................................................................ Pontaletes.
2.1.2.3. Coletor-Tronco CT Dom Bosco
- Diâmetro / Extensão: .................................................................................. Ø 200 mm / 460 m
- Terreno: ................................................................................................... sem pavimentação;
- Profundidade média: ................................................................................................... 1,42 m;
- Escoramento: ........................................................................................................ Pontaletes.
2.1.2.4. Coletor-Tronco CT Bacia 05
- Diâmetro / Extensão: .................................................................................. Ø 300 mm / 459 m
- Terreno: ................................................................................................... sem pavimentação;
- Profundidade média: ................................................................................................... 4,00 m;
- Escoramento: ............................................................................................................ Especial.
20
2.1.2.5. Estação Elevatória EEE Nova Rio Claro
- Vazão de Recalque: ................................................................................................... 21,0 l/s;
- Potência do Motor: ........................................................................................................ 7,5 cv;
- Diâmetro / Extensão da Linha de Recalque: ............................................. Ø 150 mm / 142 m;
- Terreno: ................................................................................................... sem pavimentação;
- Profundidade média: ................................................................................................... 1,20 m;
- Escoramento: ........................................................................................................ Pontaletes.
2.1.2.6. Coletor-Tronco CT Bacia 04A (Substituição de trechos PV-01 ao PV-11)
- Diâmetro / Extensão: ................................................................................ Ø 400 mm / 720 m;
- Terreno: ................................................................................................... sem pavimentação;
- Profundidade média: ................................................................................................... 3,00 m;
- Escoramento: ........................................................................................................... Contínuo.
2.1.3. Subsistema Jardim Conduta (Sede)
2.1.3.1. Redes Coletoras Bacia 14
- Diâmetro / Extensão: ........................................................................... Ø 150 mm / 21.951 m;
- Terreno: ...................................................................... 50% sem pavimentação / 50% asfalto;
- Profundidade média: ................................................................................................... 1,75 m;
- Escoramento: ................................................................. 50% Pontaletes / 50% Descontínuo;
- Ligações de Esgoto: ................................................................................................... 710 un.
2.1.3.2. Coletor-Tronco CT Industrial 1
- Diâmetro / Extensão: ............................................................................... Ø 200 mm / 1.368 m
- Terreno: ................................................................................................... sem pavimentação;
- Profundidade média: ................................................................................................... 1,50 m;
- Escoramento: ........................................................................................................ Pontaletes.
21
2.1.3.3. Coletor-Tronco CT Industrial 2
- Diâmetro / Extensão: ............................................................................... Ø 200 mm / 2.058 m
- Terreno: ................................................................................................... sem pavimentação;
- Profundidade média: ................................................................................................... 4,10 m;
- Escoramento: ............................................................................................................ Especial.
2.1.3.4. Estação Elevatória EEE Industrial (Reforma/Ampliação)
- Vazão de Recalque: ................................................................................................... 30,0 l/s;
- Potência do Motor: ...................................................................................................... 15,0 cv;
- Diâmetro / Extensão da Linha de Recalque: ............................................. Ø 200 mm / 310 m;
- Terreno: ....................................................................................................................... asfalto;
- Profundidade média: ................................................................................................... 2,00 m;
- Escoramento: ..................................................................................................... Descontínuo.
2.1.3.5. ETE Jardim Conduta (Ampliação e Melhorias)
- Implantação de mais 02 (dois) módulos UV, de mesmas características do existente;
- Complementação da automação das unidades existentes;
- Instalação de 01 (uma) grade fina como reserva, similar à existente;
- Implantação de mais 02 (dois) reatores UASB, similares aos existentes;
- Implantação de mais 02 (dois) tanques de aeração, similares aos existentes;
- Implantação de mais 02 (dois) decantadores secundários, similares aos existentes;
- Ajuste da vazão de recirculação interna do processo;
- Revisão do sistema de remoção de lodo dos decantadores (recomenda-se utilizar solução
similar ao atualmente adotado na ETE Jardim Flores, descartando-se a simetria hidráulica e
instalação de válvulas de controle individual por decantador);
- Implantação de um sistema de adensamento mecânico de lodo secundário, sem passagem
do lodo pelos reatores UASB.
22
2.1.3.6. Estação Elevatória EEE Margarete
- Vazão de Recalque: ..................................................................................................... 3,0 l/s;
- Potência do Motor: ........................................................................................................ 3,0 cv;
- Diâmetro / Extensão da Linha de Recalque: ............................................. Ø 100 mm / 542 m;
- Terreno: ....................................................................................................................... asfalto;
- Profundidade média: ................................................................................................... 1,50 m;
- Escoramento: ..................................................................................................... Descontínuo.
2.1.3.7. Coletor-Tronco CT Ulisses Guimarães 1 (Reforço PV-02 ao PV-03)
- Diâmetro / Extensão: .................................................................................. Ø 300 mm / 91 m;
- Terreno: ....................................................................................................................... asfalto;
- Profundidade média: ................................................................................................... 1,75 m;
- Escoramento: ..................................................................................................... Descontínuo.
2.1.3.8. Emissário Conduta (Substituição de trechos PV-31 ao PV-55)
- Diâmetro / Extensão: ............................................................................. Ø 400 mm / 2.232 m;
- Terreno: ................................................................................................... sem pavimentação;
- Profundidade média: ................................................................................................... 1,85 m;
- Escoramento: ..................................................................................................... Descontínuo.
2.1.4. Subsistema Jardim Novo (Sede)
2.1.4.1. Coletor-Tronco CT Vila Rica
- Diâmetro / Extensão: ............................................................................... Ø 150 mm / 1.074 m
- Terreno: ................................................................................................... sem pavimentação;
- Profundidade média: ................................................................................................... 2,59 m;
- Escoramento: ........................................................................................................... Contínuo.
23
2.1.4.2. ETE Jardim Novo (Finalização de Obras)
- Conclusão das obras de implantação da ETE Jardim Novo (arquitetura, urbanização e
paisagismo).
2.1.4.3. Estação Elevatória EEE Vila Rica
- Vazão de Recalque: ..................................................................................................... 5,0 l/s;
- Potência do Motor: ........................................................................................................ 7,5 cv.
- Diâmetro / Extensão da Linha de Recalque: .......................................... Ø 100 mm / 1.163 m;
- Terreno: ................................................................................................... sem pavimentação;
- Profundidade média: ................................................................................................... 1,20 m;
- Escoramento: ........................................................................................................ Pontaletes.
2.1.4.4. Coletor-Tronco CT Bacia 06 (Prolongamento)
- Diâmetro / Extensão: ............................................................................... Ø 300 mm / 1.222 m
- Terreno: ................................................................................................... sem pavimentação;
- Profundidade média: ................................................................................................... 1,51 m;
- Escoramento: ..................................................................................................... Descontínuo.
2.1.5. Ferraz
2.1.5.1. Estação Elevatória EEE Ferraz
- Vazão de Recalque: ..................................................................................................... 5,0 l/s;
- Potência do Motor: ........................................................................................................ 1,0 cv.
- Diâmetro / Extensão da Linha de Recalque: ............................................. Ø 100 mm / 260 m;
- Terreno: ................................................................................................... sem pavimentação;
- Profundidade média: ................................................................................................... 1,20 m;
- Escoramento: ........................................................................................................ Pontaletes.
24
2.1.5.2. ETE Ferraz (Melhorias)
- Recuperação das Valas de Infiltração;
- Implantação de um sistema de drenagem de águas pluviais.
2.1.6. Alan Grey
2.1.6.1. Redes Coletoras
- Diâmetro / Extensão: ............................................................................. Ø 150 mm / 5.651 m;
- Terreno: ...................................................................... 50% sem pavimentação / 50% asfalto;
- Profundidade média: ................................................................................................... 1,75 m;
- Escoramento: ................................................................. 50% Pontaletes / 50% Descontínuo;
- Ligações de Esgoto: ................................................................................................... 121 un.
2.1.7. Ajapi
2.1.7.1. ETE Ajapi (Melhorias)
- Recuperação do tratamento preliminar, caixas distribuidoras de vazão, lagoas de tratamento
e caixas de passagem;
- Implantação do sistema de drenagem de águas pluviais e melhoria do acesso à ETE.
2.2. SISTEMAS ALTERNATIVOS
2.2.1. Alternativa 1 (Sede)
2.2.1.1. ETE Jardim Novo (Ampliação)
- Implantação de mais 01 (um) módulo Nereda (ver estudo BRK AMBIENTAL RIO CLARO
S/A no Anexo 05 do presente documento).
25
2.2.1.2. Estação Elevatória EEE Palmeiras
- Vazão de Recalque: ................................................................................................. 130,0 l/s;
- Potência do Motor: ....................................................................................................... 150 cv;
- Diâmetro / Extensão da Linha de Recalque: .......................................... Ø 400 mm / 1.870 m;
- Terreno: ....................................................................................................................... asfalto;
- Profundidade média: ................................................................................................... 3,00 m;
- Escoramento: ........................................................................................................... Contínuo.
2.2.2. Alternativa 2 (Sede)
2.2.2.1. ETE Jardim Palmeiras (Reformulação e Ampliação)
- Implantação de novo processo de tratamento do tipo CFIC ou MBBR (ver estudo BRK
AMBIENTAL RIO CLARO S/A no Anexo 05 do presente documento).
2.2.3. Alternativa A (Alan Grey)
2.2.3.1. Estação Elevatória EEE Alan Grey 1
- Vazão de Recalque: ..................................................................................................... 5,0 l/s;
- Potência do Motor: ......................................................................................................... 10 cv;
- Diâmetro / Extensão da Linha de Recalque: ............................................. Ø 100 mm / 864 m;
- Terreno: ................................................................................................... sem pavimentação;
- Profundidade média: ................................................................................................... 1,30 m;
- Escoramento: ........................................................................................................ Pontaletes.
2.2.3.2. Estação Elevatória EEE Alan Grey 2
- Vazão de Recalque: ..................................................................................................... 5,0 l/s;
- Potência do Motor: ......................................................................................................... 10 cv;
- Diâmetro / Extensão da Linha de Recalque: ............................................. Ø 100 mm / 768 m;
- Terreno: ................................................................................................... sem pavimentação;
26
- Profundidade média: ................................................................................................... 1,30 m;
- Escoramento: ........................................................................................................ Pontaletes.
2.2.3.3. Coletor-Tronco CT Alan Grey
- Diâmetro / Extensão: ............................................................................... Ø 150 mm / 1.816 m
- Terreno: ................................................................................................... sem pavimentação;
- Profundidade média: ................................................................................................... 1,35 m;
- Escoramento: ........................................................................................................ Pontaletes.
2.2.4. Alternativa B (Alan Grey)
2.2.4.1. Estação de Tratamento ETE Alan Grey
- Implantação de uma nova ETE com unidades compactas pré-fabricadas, formada por EE de
esgoto bruto, reator anaeróbio seguido de filtro biológico aerado submerso, e sistema de
desinfecção por cloração.
27
3. CRONOGRAMAS DE IMPLANTAÇÃO DAS OBRAS
28
3. CRONOGRAMAS DE IMPLANTAÇÃO DAS OBRAS
Para efeito da análise técnico-econômica, os Quadros Q-3/1 ao Q-3/5 apresentados na
sequência, resumem os cronogramas de implantação das obras propostas, organizados entre
sistemas alternativos e unidades comuns e, em cada caso, foi estabelecido o ano aproximado
para implantação das obras. Para cada quadro, foi realizada também a separação conforme as
localidades onde ocorrerão as intervenções.
Quadro Q-3/1 – Cronograma de Implantação das Obras – Alternativa 1 (Sede).
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EEE Palmeiras
CT Palmeiras
JARDIM NOVO (SEDE) ETE Jardim Novo(1)
(1) Ampl iação da capacidade da ETE exis tente.
LOCALIDADE OBRA
ANO
JARDIM PALMEIRAS
(SEDE)
Quadro Q-3/2 – Cronograma de Implantação das Obras – Alternativa 2 (Sede).
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JD. PALMEIRAS (SEDE) ETE Jd. Palmeiras(1)
(1) Ampl iação e reformulação completa da ETE exis tente.
LOCALIDADE OBRA
ANO
Quadro Q-3/3 – Cronograma de Implantação das Obras – Alternativa A (Alan Grey).
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CT Alan Grey
EEE Alan Grey
LOCALIDADE OBRA
ANO
ALAN GREY
Quadro Q-3/4 – Cronograma de Implantação das Obras – Alternativa B (Alan Grey).
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ALAN GREY ETE Alan Grey
LOCALIDADE OBRA
ANO
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Quadro Q-3/5 – Cronograma de Implantação das Obras Comuns.
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GERAL Redes(1)
ETE Jd. Flores(2)
CT Bacia 03
EEE Boa Vista 2
Substit. E. CervezãoReforço E. PanoramaReforço CT V. Olinda
LR EEE ETE FloresCT Bacia 12
Reforço E. Cervezão
CT Bacia 04
EEE Maria CristinaCT Dom Bosco
CT Bacia 05EEE Nova Rio Claro
Substit. CT Bacia 04
ETE Jd. Novo(3)
CT Vila RicaEEE Vila Rica
CT Bacia 06(4)
Redes Bacia 14CT Industrial 1CT Industrial 2
EEE Industrial(5)
EEE Margarete
ETE Jd. Conduta(6)
Reforço CT U. Gui. 1Substit. E. Conduta
EEE Ferraz
ETE Ferraz(7)
AJAPI ETE Ajapi(7)
ALAN GREY Redes
(1) Extens ões e manutenções pontua is ; (5) Ampl iação e reforma da Elevatória existente;
(2) Reforma UASBs exis tentes e automação da ETE; (6) Ampl iação, melhorias e automação da ETE existente;
(3) Fina l i zação das obras de implantação; (7) Melhorias na ETE exis tente.
(4) Extens ão do Coletor-Tronco existente;
FERRAZ
JARDIM FLORES
(SEDE)
JARDIM CONDUTA
(SEDE)
ANOOBRALOCALIDADE
JARDIM PALMEIRAS
(SEDE)
JARDIM NOVO
(SEDE)
A indicação do ano previsto para implantação de cada unidade foi estimada com base na
projeção das vazões de esgotos ao longo do plano. No caso da substituição e manutenção de
redes coletoras, foi considerada sua distribuição gradual ao longo do período de planejamento.
30
Em especial na Bacia 14 do Subsistema Jardim Conduta (Sede) e Alan Grey, a implantação
das redes deverá ocorrer pontualmente quando da substituição do sistema de fossas sépticas
individual por lotes.
Destaca-se que os cronogramas apresentados anteriormente é resultado de longas discussões
entre os técnicos da SEREC e BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A envolvidos nesta
problemática e consideram, além do embasamento técnico que norteou a definição das
intervenções, também outros a aspectos essenciais, como a previsão de investimentos contida
no Plano de Obras do aditivo contratual existente para o atendimento das obrigações do Termo
de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público em 2012 (com base nas
proposições estabelecidas no Antigo Estudo de Concepção), e também a capacidade de
investimentos a curto, médio e longo prazo para o novo cenário definido no presente Estudo de
Concepção de Esgotos, o que impacta diretamente no sistema tarifário do serviço.
31
4. ANÁLISE TÉCNICA-ECONÔMICA E AMBIENTAL DAS ALTERNATIVAS
32
4. ANÁLISE TÉCNICA-ECONÔMICA E AMBIENTAL DAS ALTERN ATIVAS
4.1. ASPECTOS TÉCNICOS
Foi analisada a viabilidade da cada alternativa proposta, em nível preliminar e tendo em vista o
dimensionamento preliminar já descrito, relativamente aos seguintes aspectos: interligação das
novas unidades com as existentes; estruturas civis; tecnologias disponíveis no mercado;
complexidade de execução das obras; e operacionalidade da instalação.
4.1.1. Interligação das Novas Unidades com o Sistem a Existente
No caso da Sede do Município, as alternativas analisadas estão restritas à reversão, ou não, do
Subsistema Jardim Palmeiras para o Subsistema Jardim Novo. Neste contexto, os cuidados a
serem tomados e as dificuldades para a interligação dos novos sistemas com as unidades
existentes serão semelhantes para todas as alternativas.
Com relação à interferência das novas estruturas com as edificações já existentes, as
alternativas destacam-se pelas seguintes singularidades:
- Alternativa 1: prevê a implantação da EEE Palmeiras em substituição à ETE Jardim
Palmeiras existente que deverá ser desativada; a EEE Palmeiras deverá ser interligada ao
ramal principal do Coletor-Tronco CT Jardim Novo através de linha de recalque e um trecho
por gravidade (CT Palmeiras); a nova elevatória poderá ser implantada em espaço
disponível na área da ETE, podendo sua obra ser toda executada paralelamente à
operação da estação existente, o que facilita a sua interligação às unidades existentes; com
relação à ampliação da ETE Jardim Novo existente, o amplo espaço disponível e as
características das obras (implantação de um novo módulo Nereda e soprador) facilitam a
interligação das novas unidades ao sistema existente;
- Alternativa 2: prevê a ampliação e reforma da ETE Jardim Palmeiras, incluindo a
reformulação completa do processo atual de tratamento, fato que pode trazer alguma
dificuldade, em especial para a manutenção das unidades de tratamento existentes em
operação paralelamente às obras das novas unidades de tratamento.
No caso da localidade isolada de Alan Grey, as alternativas analisadas estão restritas à
reversão, ou não, para o sistema existente na localidade de Ajapi:
33
- Alternativa A: implantação da nova EEE Alan Grey, Linha de Recalque e Coletor com
interligação ao CT-ETE Ajapi existente o que pode trazer alguma dificuldade, em especial
para a manutenção da unidade existente em operação durante as obras;
- Alternativa B: implantação da nova ETE Alan Grey, sem interligação a nenhum sistema
existente, o que traz certa facilidade já que nenhuma unidade de coleta, afastamento e
tratamento de esgotos está implantada nesta localidade.
Por fim, cabe destacar que, independente da alternativa analisada, as demolições / remoções /
interligações previstas são perfeitamente viáveis através de tecnologias e procedimentos
amplamente conhecidos no mercado e comumente utilizados em obras dos mais diversos
segmentos da engenharia civil.
4.1.2. Obras Civis e Tecnologias Disponíveis
As obras civis previstas, em todas as alternativas, não apresentam maiores dificuldades de
execução. Tratam-se basicamente de estruturas em concreto armado e montagens ordinárias,
não havendo diferenciação significativa de dimensões (altura ou profundidade) das unidades
propostas segundo cada alternativa que implique em diferenças construtivas relevantes. Para
todas as alternativas deve haver o mesmo controle tecnológico dos processos executivos.
Com relação às tecnologias avaliadas e propostas para a nova ETE Alan Grey e ampliações
das ETEs existentes, os materiais e equipamentos previstos nos processos de tratamento
cogitados, são amplamente utilizados em outras instalações de mesmo porte, sendo todos os
procedimentos executivos, bem como os próprios equipamentos, perfeitamente difundidos e
não restritos a poucas empresas do mercado, com exceção do processo Nereda da ETE
Jardim Novo, mas neste caso já em operação pela equipe da BRK AMBIENTAL RIO CLARO
S/A e, portanto, de conhecimento adquirido por esta Concessionária.
4.1.3. Complexidade Operacional
Com relação à capacitação dos operadores e demais funcionários para a operação das
elevatórias e ETEs, as alternativas não encerram grandes diferenças em sua complexidade
operacional. Todos os processos alternativos operarão como sistemas de aeração com alguma
variação, demandando o mesmo nível de mão-de-obra, tanto em quantidade como em
qualificação técnica.
34
Sob o aspecto operacional, a Alternativa 1 apresenta alguma vantagem sobre a Alternativa 2,
já que seria desativada e ETE Jardim Palmeiras, unidade de tratamento que exigiria atenção
adicional quando comparada com a nova EEE Palmeiras.
A Alternativa A que propõe elevatórias ao invés de uma nova ETE em Alan Grey, apresenta
alguma vantagem sob o ponto de vista operacional, já que a BRK AMBIENTAL RIO CLARO
S/A deixaria de destinar equipe operacional específica nesta localidade, restando apenas as
rotinas de manutenção das elevatórias de esgoto, cuja operação é mais simplificada.
4.1.4. Complexidade de Execução da Obra
As obras de ampliação, melhorias e universalização do SES de Rio Claro deverão ser
executadas de forma a manter em operação o sistema pré-existente. Para qualquer alternativa
é prevista a execução de todas as novas unidades propostas e, somente após a conclusão das
obras e a realização dos testes de estanqueidade e funcionamento é que deverá ser realizada
a interligação dos novos sistemas às unidades existentes.
Com relação ao espaço disponível para implantação dos novos sistemas, em especial no caso
das unidades de tratamento, cabe salientar os seguintes aspectos relevantes:
- No caso da implantação da EEE Palmeiras e ampliação da ETE Jardim Novo (Alternativa 1),
considera-se a ampliação perfeitamente viável e sem maiores dificuldades, já que na ETE
Jardim Palmeiras existe espaço disponível para as obras da elevatória e o local de
implantação da ETE Jardim Novo dispõe de grande espaço para execução do novo módulo
de tratamento;
- No caso da ampliação e reforma da ETE Jardim Palmeiras (Alternativa 2), serão mais
unidades de maior porte a serem implantadas nas áreas adjacentes às unidades da estação
existente, devendo ser executadas paralelamente à operação do processo de tratamento, o
que deverá demandar uma logística de implantação mais complexa;
- Por fim, para a localidade de Alan Grey, a implantação de uma nova EEE ou de uma nova
ETE seria similar em termos de espaço físico, por se tratar de unidades compactas de
tratamento no caso da ETE, em função das reduzidas vazões de esgoto.
35
4.1.5. Análise Técnica das Alternativas
Embora existam pequenas diferenças operacionais e de implantação conforme cada tecnologia
comparada, tecnicamente todas as alternativas podem ser consideradas aptas para a
implantação diante dos elementos condicionantes do caso em questão.
No caso da implantação da EEE Palmeiras e ampliação da ETE Jardim Novo (Alternativa 1), o
espaço exigido para implantação da nova elevatória na ETE Jardim Palmeiras e do novo
módulo na ETE Jardim Novo são reduzidos, o que facilita a execução das obras e sua
interligação com as unidades existentes já em operação.
Deve-se ressaltar que, muito embora o espaço disponível para a ampliação da ETE Jardim
Palmeiras seja reduzido, a Alternativa 2 é perfeitamente viável. Acrescenta-se ainda o fato de
que a ampliação desta estação pode ser realizada através de processos compactos (CFIC ou
MBBR), cujas obras civis e equipamentos são perfeitamente difundidos no mercado.
Já no caso da localidade isolada de Alan Grey, muito embora a reversão dos esgotos possa
causar alguma dificuldade de interligação ao sistema existente, esta seria uma condição
transitória, e neste caso entende-se ser mais vantajosa do que a criação de um novo polo de
tratamento, que dispenderia equipe específica permanente após sua implantação.
Desta forma, sob o ponto de vista técnico, estritamente, considerando todos os aspectos
relativos à implantação e operação da estação, na Sede é indicada como primeira opção a
Alternativa 1 – “reversão do Subsistema Jardim Palmeiras para o Subsistema Jardim Novo”,
restando a Alternativa 2 em segunda e última opção.
Na localidade de Alan Grey, sob o ponto de vista técnico, estritamente, é indicada como
primeira opção a Alternativa A – “reversão total para Ajapi”, restando a Alternativa B –
“implantação de nova ETE” em segunda e última opção.
4.2. LEVANTAMENTO DE CUSTOS
Como instrumento de auxílio para a análise econômico-financeira, e visando unicamente esse
propósito, foram realizados os levantamentos de custos de implantação e despesas de
exploração pertinentes às alternativas cotejadas.
36
A diretriz básica adotada para esta fase do trabalho é a separação das unidades não comuns e
dos sistemas alternativos e, em cada caso, estabelecer as dimensões e capacidades
características das unidades afetadas, a partir das quais é possível apropriar os custos
diferenciais envolvidos.
Para a estimativa de custos de implantação, utilizaram-se os preços unitários disponíveis nas
curvas de custos SABESP, para redes, coletores-tronco, linhas de recalque e elevatórias, e
acervo próprio da SEREC no caso das ETEs (projetos similares, recentemente elaborados).
Esses preços unitários foram aplicados aos quantitativos de serviços estimados com base nos
pré-dimensionamentos efetuados em nível de concepção, e sua apropriação consta em
detalhes no Anexo 03 do presente documento.
As despesas operacionais com energia foram estimadas com base nas tarifas médias de
energia elétrica praticadas pela Elektro (concessionária de energia de Rio Claro). A apropriação
destes custos consta em detalhes também no Anexo 03 do presente documento.
Em especial nas Alternativas 1 e 2 da Sede Municipal (ampliação da ETE Jardim Palmeiras ou
ETE Jardim Novo), em função da existência de Termo de Confidencialidade contratual aplicável
para o processo de tratamento da ETE Jardim Novo, foi desenvolvido estudo específico pela
BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A apresentado no Anexo 05 do presente documento, de
onde é possível extrair os valores finais comparativos entre as alternativas, incluindo a
implantação das obras e operação das unidades ao longo do plano.
Ainda nas Alternativas da Sede, cujos projetos existentes atualmente aguardando aprovação
dos órgãos competentes teriam de ser descartados e/ou revisados, foi considerada a perda do
investimento de projeto no valor de 3% sobre o custo total de uma obra nova, utilizando para
tanto as estimativas com base na metodologia supracitada.
4.2.1. Unidades Comuns
O levantamento de custos de implantação das unidades comuns teve como base os
dimensionamentos preliminares das unidades propostas, aplicando-se os preços constantes
das curvas de custos SABESP para o caso de redes, coletores-tronco, linhas de recalque e
elevatórias, sempre atualizados para março/2017 através do Índice Nacional de Custo da
Construção – INCC.
37
Quando prevista a necessidade de utilização de método não-destrutivo (MND) para travessias
subterrâneas de tubulação, foi considerado o custo por metro linear de perfuração e execução
dos poços de emboque e desemboque, conforme orçamento do Coletor-Tronco CT10
(Guarulhos/SP) detalhado pela SEREC: diâmetros de 300 e 600 mm – tubo cravado.
Os custos de implantação das ampliações da ETE Jardim Conduta, incluindo obras civis,
materiais e equipamentos eletromecânicos e instalações elétricas/automação, foram estimados
a partir de sua participação proporcional por vazão de esgoto tratado, considerados os custos
médios dos seguintes orçamentos de instalações similares já detalhadas pela SEREC:
- ETE Souzas (Campinas/SP): Qmédia = 99 L/s – reatores UASB seguidos por lodos ativados
por convencional, e desinfecção por cloração;
- ETE Rio Preto (São José do Rio Preto/SP): Qmédia = 1.005 L/s – reatores UASB seguidos
de lodos ativados convencional com nitrificação e desnitrificação; desinfecção por cloração;
- ETE Várzea do Palácio (Guarulhos/SP): Qmédia = 200 L/s – reatores UASB seguidos de
lodos ativados convencional com nitrificação e desnitrificação, e desinfecção por UV;
- ETE Perus (São Paulo/SP): Qmédia = 684 L/s – reatores UASB seguidos de lodos ativados
por aeração prolongada, e desinfecção por cloração.
Em especial para automação das unidades existentes e ampliação do sistema de Desinfecção
por UV da ETE Jardim Conduta, melhoria do sistema de aeração, reforma dos UASBs e
automação das unidades existentes na ETE Jardim Flores, finalização das obras da ETE
Jardim Novo, bem como o custo de implantação da EEE Margarete, foi considerado orçamento
atual e específico para cada caso, realizado pela BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A junto a
tradicionais fornecedores de cada sistema.
No caso das melhorias previstas na ETE Ferraz, foi considerado o custo de execução de
fossas sépticas considerando área proporcional à vala, e implantação de meia-cana de
concreto, com base no banco de preços SABESP atualizados para março/2017 através do
Índice Nacional de Custo da Construção – INCC.
Também na ETE Ajapi, para as melhorias previstas foi considerado o custo de urbanização
geral da ETE DAEE (Campos Novos Paulista/SP) detalhada pela SEREC: Qmédia = 16,7 L/s –
lagoas australianas, e os custos de reparo de concreto e implantação de meia-cana de
concreto, com base no banco de preços SABESP atualizados para março/2017 através do
Índice Nacional de Custo da Construção – INCC.
38
Já a avaliação das despesas operacionais ficou centrada nas demandas e consumos de
energia elétrica das seguintes unidades:
- Subsistema Jardim Flores – Sede: EEE Boa Vista 2 e Ampliação da ETE Jardim Flores;
- Subsistema Jardim Palmeiras – Sede: EEE Nova Rio Claro e EEE Maria Cristina;
- Subsistema Jardim Conduta – Sede: EEE Industrial, EEE Margarete e Ampliação da ETE
Jardim Conduta;
- Subsistema Jardim Novo – Sede: EEE Vila Rica;
- Localidade de Ferraz: EEE Ferraz.
Para cada elevatória foi admitido o seu tempo médio de funcionamento para efeito da
quantificação do consumo anual (potência, em kW, multiplicada pelo tempo de funcionamento,
em horas/ano), além da potência instalada para efeito de cálculo da demanda (potência
instalada, em kW/mês, multiplicada pelo tempo de instalação, em meses/ano).
No caso das ETEs Jardim Conduta e Jardim Flores, foram utilizadas como referência as
potências instaladas e consumidas por vazão de esgoto tratado na ETE Várzea do Palácio
(Guarulhos/SP): Qmédia = 200 L/s, reatores UASB seguidos de lodos ativados convencional
com nitrificação e desnitrificação, e desinfecção por ultravioleta UV, considerando a sua
participação proporcional à capacidade de tratamento.
As tarifas adotadas, para consumo e demanda, foram calculadas com base nas médias
praticadas pela Elektro, "na ponta" e "fora da ponta” e para a faixa de tensão adequada para
este tipo de serviço.
A metodologia completa do levantamento de custos, incluindo as memórias de cálculo
demonstrando todos os aspectos básicos interferentes na composição, bem como as planilhas
detalhadas dos custos envolvidos, é apresentada no Anexo 03 deste estudo, sendo que os
custos de projeto, implantação e operação das obras comuns encontram-se totalizados no
Quadro Q-4/1, segundo cada localidade.
39
Quadro Q-4/1 – Custos de Implantação e Operação das Unidades Comuns.
IMPLANTAÇÃO PROJETOSOPERAÇÃO
(ENERGIA)TOTAL
REDES (GERAL) 2.920.000,00 - - 2.920.000,00
JD.FLORES (SEDE) 14.087.000,00 574.000,00 2.313.000,00 16.974.000,00
JD. PALMEIRAS (SEDE) 3.526.000,00 177.000,00 429.000,00 4.132.000,00
JD. CONDUTA (SEDE) 11.834.000,00 643.000,00 651.000,00 13.128.000,00
JD. NOVO (SEDE) 5.111.000,00 49.000,00 25.000,00 5.185.000,00
FERRAZ 201.000,00 11.000,00 5.000,00 217.000,00
ALAN GREY 932.000,00 47.000,00 - 979.000,00
AJAPI 225.000,00 12.000,00 - 237.000,00
TOTAL 38.836.000,00 1.513.000,00 3.423.000,00 43.772.000,00
Nota: Orçamentos apresentados em Valor Presente Líquido (Março/2017).
CUSTOS (R$)
LOCALIDADE
4.2.2. Sistemas Alternativos
Conforme descrito anteriormente, nas Alternativas 1 e 2 da Sede Municipal em função da
existência de Termo de Confidencialidade contratual aplicável para o processo de tratamento
da ETE Jardim Novo, foi desenvolvido estudo específico pela BRK AMBIENTAL RIO CLARO
S/A apresentado no Anexo 05 do presente documento, de onde é possível extrair os valores
finais comparativos entre as alternativas, incluindo a implantação das obras e operação das
unidades ao longo do plano. Estes valores estão resumidos também no Anexo 03 .
Já o levantamento de custos de implantação das Alternativas A e B teve como base os
dimensionamentos preliminares das unidades, aplicando-se os preços das curvas de custos
SABESP para redes, coletores-tronco, linhas de recalque e elevatórias, sempre atualizados
para março/2017 através do Índice Nacional de Custo da Construção – INCC.
No caso da ETE Compacta na localidade de Alan Grey, os custos de implantação em geral,
incluindo obras civis, materiais e equipamentos eletromecânicos e instalações
elétricas/automação, foram estimados a partir do orçamento da ETE DAEE Louveira
(Louveira/SP) detalhada pela SEREC: Qmédia = 2,0 L/s; reatores UASB seguidos por filtros
biológicos aerados submersos, e desinfecção por cloração.
Já a avaliação das despesas operacionais ficou centrada nas demandas e consumos de
energia elétrica das seguintes unidades:
40
- Alternativa A (Alan Grey): EEEs Alan Grey 1 e 2;
- Alternativa B (Alan Grey): ETE Alan Grey.
Para cada elevatória foi admitido o seu tempo médio de funcionamento para efeito da
quantificação do consumo anual (potência, em kW, multiplicada pelo tempo de funcionamento,
em horas/ano), além da potência instalada para efeito de cálculo da demanda (potência
instalada, em kW/mês, multiplicada pelo tempo de instalação, em meses/ano).
No caso da ETE Alan Grey, foram utilizadas como referência as potências instaladas e
consumidas por vazão de esgoto tratado na ETE Várzea do Palácio (Guarulhos/SP): Qmédia =
200 L/s, reatores UASB seguidos de lodos ativados convencional com nitrificação e
desnitrificação; desinfecção por ultravioleta UV, a partir da participação proporcional.
As tarifas adotadas, para consumo e demanda, foram calculadas com base nas médias
praticadas pela Elektro, "na ponta" e "fora da ponta” e para a faixa de tensão adequada para
este tipo de serviço.
A metodologia completa do levantamento de custos, incluindo as memórias de cálculo
demonstrando todos os aspectos básicos interferentes na composição, bem como as planilhas
detalhadas dos custos envolvidos é apresentada no Anexo 03 , e o estudo específico
desenvolvido pela BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A para as Alternativas 1 e 2 na Sede
Municipal é apresentado no Anexo 05 .
Os custos de implantação e operação das obras propostas encontram-se totalizados nos
Quadros Q-4/2 ao Q-4/4, segundo cada sistema alternativo.
Quadro Q-4/2 – Custos de Implantação dos Sistemas A lternativos.
COLETORESESTAÇÕES
ELEVATÓRIAS
ESTAÇÕES DE
TRATAMENTOTOTAL
ALTERNATIVA 1 (SEDE) - 2.706.900,00 10.569.000,00 13.275.900,00
ALTERNATIVA 2 (SEDE) - - 18.071.000,00 18.071.000,00
ALTERNATIVA A (ALAN GREY) 235.000,00 552.000,00 - 787.000,00
ALTERNATIVA B (ALAN GREY) - - 494.000,00 494.000,00
Notas: Orçamentos apresentados em Valor Presente Líquido (Março/2017).
Inclusos custos de novos projetos e perda de projetos existentes.
CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO (R$)
SISTEMA ALTERNATIVO
41
Quadro Q-4/3 – Custos de Operação dos Sistemas Alte rnativos.
ALTERNATIVA 1 (SEDE) 1.200.000,00
ALTERNATIVA 2 (SEDE) 1.872.000,00
ALTERNATIVA A (ALAN GREY) 101.000,00
ALTERNATIVA B (ALAN GREY) 71.000,00
Nota: Orçamentos apresentados em Valor Presente Líquido (Março/2017).
SISTEMA ALTERNATIVO CUSTOS DE OPERAÇÃO (R$)
Quadro Q-4/4 – Custos Totais dos Sistemas Alternati vos.
IMPLANTAÇÃO OPERAÇÃO TOTAL
ALTERNATIVA 1 (SEDE) 13.275.900,00 1.200.000,00 14.475.900,00
ALTERNATIVA 2 (SEDE) 18.071.000,00 1.872.000,00 19.943.000,00
ALTERNATIVA A (ALAN GREY) 787.000,00 101.000,00 888.000,00
ALTERNATIVA B (ALAN GREY) 494.000,00 72.000,00 566.000,00
Nota: Orçamentos apresentados em Valor Presente Líquido (Março/2017).
SISTEMA ALTERNATIVO
CUSTOS TOTAIS (R$)
4.2.3. Análise Econômica das Alternativas
As estimativas dos custos diferenciais correspondentes a cada sistema alternativo proposto são
apresentadas no Anexo 03 , constante deste estudo, sendo que os Quadros Q-4/2 ao Q-4/4
apresentados anteriormente contém um resumo dos investimentos nas instalações e das
despesas de exploração concernentes aos aspectos diferentes segundo cada sistema
alternativo, convertidos a valor presente mediante taxa de desconto de 11%ªª.
O Quadro Q-4/5 na sequência, mostra a classificação das alternativas cotejadas, em termos de
custos de Obras Civis, sendo que à alternativa de menor valor presente foi atribuído o índice
100, e para os demais o valor proporcional.
42
Quadro Q-4/5 – Classificação das Alternativas / Obr as Civis.
ALTERNATIVA 1 (SEDE) 13.275.900,00 100,00
ALTERNATIVA 2 (SEDE) 18.071.000,00 136,12
ALTERNATIVA A (ALAN GREY) 787.000,00 159,31
ALTERNATIVA B (ALAN GREY) 494.000,00 100,00
Nota: Orçamentos apresentados em Valor Presente Líquido (Março/2017).
SISTEMA ALTERNATIVO
CUSTOS DE
IMPLANTAÇÃO
(R$)
ÍNDICE
Com vista ao Investimento em Obras Civis, na Sede Municipal a Alternativa 1 apresenta o
menor custo, sendo que a Alternativa 2 aparece com custos de investimento inicial 36,12%
superior à primeira; em Alan Grey a Alternativa B apresenta o menor custo, sendo que a
Alternativa A apresenta custos de investimento inicial 59,31% superior à primeira.
Já o Quadro Q-4/6, a seguir, mostra a classificação quanto às despesas operacionais:
Quadro Q-4/6 – Classificação das Alternativas / Des pesas Operacionais.
ALTERNATIVA 1 (SEDE) 1.200.000,00 100,00
ALTERNATIVA 2 (SEDE) 1.872.000,00 156,00
ALTERNATIVA A (ALAN GREY) 101.000,00 142,25
ALTERNATIVA B (ALAN GREY) 71.000,00 100,00
Nota: Orçamentos apresentados em Valor Presente Líquido (Março/2017).
SISTEMA ALTERNATIVO
CUSTOS DE
OPERAÇÃO
(R$)
ÍNDICE
Com relação às despesas operacionais, tanto na Sede Municipal como em Alan Grey, o
Quadro Q-4/6 mostra maior atratividade também para as Alternativas 1 e B, sendo que a
Alternativa 2 aparece com custo 56% superior e Alternativa A com custo 42,25% superior.
Por fim, o Quadro Q-4/7 sintetiza a classificação das alternativas cotejadas totalizando os
custos de implantação e operação dos sistemas alternativos.
43
Quadro Q-4/7 – Classificação das Alternativas / Cus to Diferencial Total.
ALTERNATIVA 1 (SEDE) 14.475.900,00 100,00
ALTERNATIVA 2 (SEDE) 19.943.000,00 137,77
ALTERNATIVA A (ALAN GREY) 888.000,00 156,89
ALTERNATIVA B (ALAN GREY) 566.000,00 100,00
Nota: Orçamentos apresentados em Valor Presente Líquido (Março/2017).
SISTEMA ALTERNATIVOCUSTOS TOTAIS
(R$)ÍNDICE
Como esperado, observa-se que a solução de menor valor presente é a combinação das
Alternativas 1 (Sede) e B (Alan Grey); as Alternativa 2 (Sede) e A (Alan Grey) aparecem com
custos totais 37,77% e 56,89% superiores, respectivamente, às primeiras colocadas.
Muito embora as estimativas de custos tenham sido elaboradas a partir de levantamentos de
quantidades extraídas de pré-dimensionamentos, e com base de preços em bancos de dados
confiáveis, optou-se por efetuar uma análise de sensibilidade, admitindo, por hipótese, desvios
de 20% para mais ou para menos dos orçamentos em relação aos custos reais.
Para tanto, os orçamentos foram subdivididos em dois grupos: custos de implantação e
despesas operacionais, conforme resume o Quadro Q-4/8.
Quadro Q-4/8 – Análise de Sensibilidade / Grupos de Análise.
ALTERNATIVA 1 (SEDE) 13.275.900,00 1.200.000,00
ALTERNATIVA 2 (SEDE) 18.071.000,00 1.872.000,00
ALTERNATIVA A (ALAN GREY) 787.000,00 101.000,00
ALTERNATIVA B (ALAN GREY) 494.000,00 71.000,00
Nota: Orçamentos apresentados em Valor Presente Líquido (Março/2017).
SISTEMA ALTERNATIVO
CUSTOS DE
IMPLANTAÇÃO
(R$)
CUSTOS DE
OPERAÇÃO
(R$)
O Quadro Q-4/9 permite observar em termos percentuais o que aconteceria com a comparação
das alternativas, caso os orçamentos referentes aos custos de implantação apresentassem
variações de 20% para mais ou para menos, em relação às estimativas deste trabalho.
44
Quadro Q-4/9 – Classificação das Alternativas com V ariação nos Custos de Implantação.
ALT. 1 (SEDE) 15.931.080,00 1.200.000,00 100,00 11.063.250,00 1.200.000,00 100,00
ALT. 2 (SEDE) 21.685.200,00 1.872.000,00 137,51 15.059.166,67 1.872.000,00 138,06
ALT. A (ALAN GREY) 944.400,00 101.000,00 157,49 655.833,33 101.000,00 156,80
ALT. B (ALAN GREY) 592.800,00 71.000,00 100,00 411.666,67 71.000,00 100,00
Nota: Orçamentos apresentados em Valor Presente Líquido (Março/2017).
SISTEMA ALTERNATIVO
20% MAIS 20% MENOS
IMPLANTAÇÃO
(R$)
OPERAÇÃO
(R$)ÍNDICE
IMPLANTAÇÃO
(R$)
OPERAÇÃO
(R$)ÍNDICE
Nota-se que uma variação de 20% para mais ou para menos nos custos de implantação em
nada mudaria a classificação das alternativas. Entende-se, portanto, que a atratividade em
termos econômicos das Alternativas 1 e B mantêm-se inalterada.
Por sua vez, o Quadro Q-4/10 mostra o que aconteceria com a comparação das alternativas,
caso os orçamentos referentes às despesas operacionais apresentassem variações de 20%
para mais ou para menos, em relação às estimativas deste trabalho.
Quadro Q-4/10 – Classificação das Alternativas com Variação em Despesas Operacionais.
ALT. 1 (SEDE) 13.275.900,00 1.440.000,00 100,00 13.275.900,00 1.000.000,00 100,00
ALT. 2 (SEDE) 18.071.000,00 2.246.400,00 138,06 18.071.000,00 1.497.600,00 137,07
ALT. A (ALAN GREY) 787.000,00 121.200,00 156,80 787.000,00 84.166,67 157,49
ALT. B (ALAN GREY) 494.000,00 85.200,00 100,00 494.000,00 59.166,67 100,00
Nota: Orçamentos apresentados em Valor Presente Líquido (Março/2017).
SISTEMA ALTERNATIVO IMPLANTAÇÃO
(R$)
OPERAÇÃO
(R$)ÍNDICE
IMPLANTAÇÃO
(R$)
OPERAÇÃO
(R$)ÍNDICE
20% MAIS 20% MENOS
Da mesma forma que nas simulações anteriores, nota-se que na variação de 20% para mais ou
para menos, em despesas operacionais, não haveria troca de posições. Portanto, na análise de
sensibilidade, a atratividade econômica das Alternativas 1 e B manteve-se inalterada.
Assim, sob o ponto de vista econômico, estritamente, considerando todos os aspectos relativos
à implantação e operação da estação, na Sede é indicada como primeira opção a Alternativa 1
– “reversão do Subsistema Jardim Palmeiras para o Subsistema Jardim Novo”, restando a
Alternativa 2 – “manutenção do Subsistema Jardim Palmeiras”, em segunda e última opção.
45
Na localidade de Alan Grey, sob o ponto de vista técnico, estritamente, é indicada como
primeira opção a Alternativa B – “implantação de nova ETE”, restando a Alternativa A –
“reversão total para Ajapi” em segunda e última opção.
4.3. ASPECTOS AMBIENTAIS DAS ALTERNATIVAS
Além da necessidade de atendimento à legislação, a inserção do aspecto ambiental na
avaliação das alternativas justifica-se pela necessidade de aferição das repercussões de cada
uma delas, sobretudo, destacando a tecnologia que apresenta maior viabilidade ambiental.
A avaliação dos impactos ambientais das alternativas permite a identificação dos principais
aspectos ambientais afetados pela implantação do empreendimento, bem como a avaliação do
grau de interferência sobre cada um deles.
A partir desta análise, é possível estabelecer uma graduação das alternativas com relação à
magnitude do impacto em cada aspecto identificado, sendo indicada a alternativa com maior
viabilidade ambiental aquela que, no geral, apresentar resultados mais satisfatórios nos
critérios relevantes para caracterizá-la.
Considere-se que apesar de permitir o cotejo ambiental entre as alternativas propostas, a
presente análise é condicionada pelo grau de definição e detalhamento técnico em nível de
concepção das alternativas, o que pode ocasionar eventuais imperfeições e/ou variações da
análise, sem, contudo, comprometer os resultados finais.
Ressalta-se, ainda, que as análises realizadas pretendem apenas indicar as diferentes
repercussões ambientais de cada uma das alternativas e, assim, possibilitar o cotejo entre elas.
A classificação das alternativas em termos de viabilidade ambiental tem como único objetivo
gerar um parâmetro de análise que auxilie a tomada de decisão, a qual deverá ainda levar em
conta os aspectos técnicos e econômicos das alternativas cotejadas.
4.3.1. Levantamento dos Impactos Ambientais
A metodologia utilizada para identificação e avaliação dos impactos ambientais do
empreendimento em questão foi o método conhecido como "Matrizes de Impactos", e encontra-
se detalhada no Anexo 04 do presente Estudo. Esse método corresponde basicamente a uma
análise de critérios ou aspectos pré-selecionados que melhor representam os principais
impactos ambientais das alternativas comparadas.
46
Os critérios foram discriminados em cada uma das fases do empreendimento (planejamento e
projeto, implantação e operação) e a avaliação foi feita através da definição de valores relativos
ao grau potencial de geração de determinado impacto sobre o aspecto considerado em cada
alternativa. Os valores são relativos, adotados em função de parâmetros inerentes aos
sistemas ambientais, e situam-se dentro de uma escala arbitrária.
Ao final da análise, é possível organizar os dados em uma tabela resumo, a “Matriz
Consolidada de Impactos Ambientais das Alternativas”, apresentada a seguir, no Quadro Q-2/1,
a qual relaciona os critérios e sua respectiva relevância de impacto segundo cada alternativa.
Quadro Q-2/1 – Matriz Consolidada de Impactos Ambie ntais.
1.1 0,60 1,00 0,60 1,001.2 0,45 0,85 1,00 0,601.3 0,53 0,93 0,60 1,001.4 0,53 0,93 0,80 0,80
2,10 3,70 3,00 3,40
2.1 0,15 0,15 1,00 0,602.2 0,30 0,70 1,00 0,602.3 0,08 0,48 0,80 0,802.4 0,00 0,40 1,00 0,602.5 0,08 0,48 1,00 0,602.6 0,38 0,78 1,00 0,602.7 0,08 0,48 0,80 0,80
1,05 3,45 6,60 4,60
3.1 0,58 0,78 0,80 0,803.2 0,58 0,78 0,80 0,803.3 0,58 0,78 0,80 0,803.4 0,45 0,85 0,60 1,00
2,18 3,18 3,00 3,40
5,33 10,33 12,60 11,40
Processos erosivosAssoreamento
AmbientalFASE 3 - OPERAÇÃO
Sub-total
AmbientalAmbiental
Sub-total
Ambiental
Sócio-Econômico
Supressão de vegetaçãoMovimento de terraGeração de ruídos
Ambiental
Ambiental
Corpo receptorÁrea para instalação
Isolamento urbanísticoDesvalorização imobiliária
FASE 1 - PLANEJAMENTO E PROJETO
FASE 2 - IMPLANTAÇÃO
Meio: Meio de análise (Ambiental e Sócio-Econômico);Relevância:Varia de 0 a 1. Peso 0 impacto adverso menos significativo, peso 1 impacto adverso mais significativo.O sub-total corresponde à soma das relevâncias na respectiva fase do empreendimento. Pode variar de 0 a 7.
Sócio-EconômicoAmbiental
TOTAL
Sub-total
Sócio-EconômicoSócio-Econômico
AmbientalAmbientalAmbiental
O total corresponde à soma dos sub-totais. Pode variar de 0 a 15.
Impacto adverso: critério de análise (nas áreas de influência do empreendimento);
Ambiental
Item MeioRelevância
Impacto AdversoALT. 2ALT. 1 ALT. A ALT. B
Alteração da paisagemAumento do tráfego local
Geração de ruídosGeração de odores
Aumento do tráfego localConsumo de energia
4.3.2. Análise Ambiental das Alternativas
O Quadro Q-2/2, a seguir, resume a classificação das alternativas com relação à viabilidade
ambiental, sendo que a pontuação final, explicitada na terceira coluna, reflete o resultado da
relevância global dos impactos avaliados - ou seja, quanto menor este valor, maior a viabilidade
da alternativa.
47
Quadro 2/2 – Classificação das Alternativas quanto à Viabilidade Ambiental.
Classificação Alternativa Relevância
1º. 1 5,332º. 2 10,33
1º. B 11,402º. A 12,60
Os valores totais apresentados decorrem de ponderações estabelecidas para cada impacto
considerado, conforme explicitados no Anexo 04 , e permitem comentar o que segue:
- Em termos globais, as Alternativas 1 (Sede) e B (Alan Grey) apresentaram a maior
viabilidade ambiental;
- A Alternativa 2 apresentou-se menos vantajosa em todos os critérios e fases de
planejamento;
- A Alternativa B apresentou-se maior relevância nas fases de planejamento e operação,
entretanto reduzida relevância na fase de implantação, o que reduziu expressivamente sua
relevância global.
Assim, sob o prisma ambiental, considerando todos os aspectos relevantes do
empreendimento, na Sede é indicada como primeira opção a Alternativa 1 – “reversão do
Subsistema Jardim Palmeiras para o Subsistema Jardim Novo”, restando a Alternativa 2 –
“manutenção do Subsistema Jardim Palmeiras”, em segunda e última opção.
Na localidade de Alan Grey, sob o ponto de vista ambiental, estritamente, é indicada como
primeira opção a Alternativa B – “implantação de nova ETE”, restando a Alternativa A –
“reversão total para Ajapi”, em segunda e última opção.
48
5. ESCOLHA DA SOLUÇÃO
49
5. ESCOLHA DA SOLUÇÃO
A análise global dos sistemas alternativos para definir a solução mais adequada para a
universalização do sistema de esgotos sanitários do município de Rio Claro foi efetuada sob os
aspectos técnicos, econômicos e ambientais.
Do ponto de vista técnico, foi analisada a viabilidade da cada alternativa proposta, em termos
de: interligação com as unidades existentes; estruturas civis; tecnologias disponíveis no
mercado; complexidade de execução das obras; e operacionalidade das instalações.
A análise econômica das alternativas teve como base dois indicadores: investimento inicial
para os custos de implantação, considerando execução das obras civis e aquisição de
materiais e equipamentos eletromecânicos e automação; e investimento ao longo do plano
para os custos de operação com energia elétrica, estimado a valor presente mediante taxa de
desconto de 11%ªª.
Por sua vez, a análise ambiental das alternativas utilizou como referência a metodologia
tradicional de matriz de impactos e levou em conta a viabilidade ambiental comparativa entre
as alternativas cotejadas.
A análise conjunta destes três fatores permite a definição da melhor solução, sendo que, na
sequência, a análise global encontra-se descrita com maior profundidade. O Quadro Q-5/1
resume a classificação das alternativas com relação às viabilidades técnica, econômica e
ambiental.
Quadro Q-5/1 – Classificação das Alternativas - Via bilidade Técnica, Econômica e Ambiental.
1 2 A B
TÉCNICA 1ª 2ª 1ª 2ªECONÔMICA 1ª 2ª 2ª 1ªAMBIENTAL 1ª 2ª 2ª 1ª
AlternativasSede Alan GreyViabilidade
As análises realizadas no presente documento permitiu elencar as alternativas com relação às
viabilidades técnica, econômica e ambiental.
Na Sede Municipal, observa-se que a Alternativa 1 mostrou maior atratividade em todos os
aspectos técnicos e ambiental, e nos custos de implantação e operação.
50
Já em Alan Grey, a Alternativa B apresentou elevada atratividade com relação aos aspectos
econômicos e ambientais, muito embora não seja muito vantajosa com relação ao quesito
técnico quando comparada com a Alternativa A.
Face ao exposto, o presente estudo indica como primeira opção de tecnologia para a
universalização do sistema de esgotos sanitários de Rio Claro a combinação das Alternativas 1
e B – “Reversão do Subsistema Jardim Palmeiras para o Subsistema Jardim Novo” na Sede
Municipal, e “Implantação de uma nova ETE compacta” em Alan Grey.
Evidentemente que a indicação da alternativa foi em princípio uma recomendação da projetista,
com impacto direto no planejamento de investimentos e sistema tarifário a ser praticado pela
BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A com a anuência do Poder Público, e foi devidamente
consolidada depois de discussão com os demais técnicos envolvidos nesta definição.
Deve-se salientar que, no âmbito da análise ambiental, não existem aspectos relevantes que
pudessem alijar quaisquer das alternativas do presente estudo. O cotejo realizado é relativo
entre as possibilidades propostas, porém todas as alternativas compreendem obras com
magnitude global dos impactos ambientais muito semelhantes.
Cabe, por fim, a ressalva de que, qualquer que seja a alternativa eleita, pequenas variações
em relação aos leiautes e dimensionamento preliminares aqui apresentados, podem ser
avaliadas na fase inicial de desenvolvimento dos projetos básicos, sem grandes distorções das
conclusões apresentadas no presente estudo.
51
6. ANEXOS
52
ANEXO 01 – PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS UNIDADES LINEARES E ELEVATÓRIAS
EXECUTADO:
DATA: REV:
1
1,20 inicial: 0,10
final: 0,10
COLETORES:
PVj Qi Qi Qi Qi Qi PVj PVj PVj 2035 Vi
PVm Qf Qf Qf Qf Qf PVm PVm PVm 2037 Vf
0 0,10 0,237 39,08 39,08 39,32 549,00 543,98 5,02 0,56 0,54
1 0,10 0,237 64,70 64,70 64,94 548,00 546,30 1,70 0,53 0,62
0 0,10 0,069 20,15 36,78 36,85 548,00 539,47 8,53 0,53 0,54
1 0,10 0,069 38,86 69,41 69,48 542,00 540,17 1,83 0,55 0,63
1 0,00 0,000 0,00 16,63 16,63 542,00 540,17 1,83 0,47 0,51
2 0,00 0,000 0,00 30,55 30,55 542,00 540,29 1,71 0,70 0,59
2 0,10 0,101 4,96 16,53 16,63 542,00 540,29 1,71 0,43 0,57
3 0,10 0,101 9,14 30,45 30,55 544,00 542,29 1,71 0,63 0,66
3 0,10 0,069 11,50 11,50 11,57 544,00 542,29 1,71 0,37 0,49 1,33
4 0,10 0,069 21,24 21,24 21,31 545,00 543,50 1,50 0,52 0,58
0 0,10 0,157 0,97 9,98 10,14 556,00 552,86 3,14 0,23 0,50 1,02
1 0,10 0,157 1,58 27,72 27,88 559,00 555,86 3,14 0,38 0,64 1,57
1 0,10 0,115 4,76 8,89 9,01 559,00 555,86 3,14 0,21 0,49 0,99
2 0,10 0,115 8,96 26,02 26,14 561,00 558,11 2,89 0,36 0,64 1,56
2 0,10 0,073 2,94 4,06 4,13 561,00 558,11 2,89 0,13 0,46 0,94
3 0,10 0,073 12,17 16,99 17,06 565,00 560,18 4,82 0,26 0,65 1,73
3 0,10 0,162 0,96 0,96 1,12 565,00 560,18 4,82 0,17 0,43 1,10
4 0,10 0,162 4,66 4,66 4,82 570,00 568,60 1,40 0,32 0,60 1,86
0 0,10 0,043 5,75 5,75 5,79 544,00 542,56 1,44 0,67 0,47 1,05
1 0,10 0,043 10,62 10,62 10,66 545,00 543,60 1,40 0,60 0,55 1,33
0 0,10 0,046 9,41 9,41 9,46 544,00 537,62 6,38 0,60 0,49 1,05
1 0,10 0,046 17,62 17,62 17,67 540,00 538,50 1,50 0,45 0,57 1,33
0 0,10 0,137 1,33 1,33 1,46 584,00 582,31 1,69 0,18 0,42 0,99
1 0,10 0,137 3,90 3,90 4,03 590,00 588,60 1,40 0,29 0,55 1,51
0 0,10 0,019 1,33 2,84 2,86 580,00 574,50 5,50 0,26 0,44 1,02
1 0,10 0,019 3,90 7,98 8,00 580,00 575,15 4,85 0,45 0,57 1,56
1 0,10 0,187 1,33 1,33 1,51 580,00 575,15 4,85 0,18 0,41 0,99
2 0,10 0,187 3,90 3,90 4,08 585,00 583,60 1,40 0,29 0,55 1,50
0 0,10 0,107 0,22 0,22 0,33 562,50 558,67 3,83 0,22 0,54 1,80
1 0,10 0,107 1,82 1,82 1,93 570,00 568,65 1,35 0,24 0,57 2,00
0 0,10 0,122 7,88 7,88 8,00 552,50 550,97 1,53 0,52 0,48 1,02
1 0,10 0,122 33,44 33,44 33,56 555,00 553,50 1,50 0,66 0,69 1,80
EEEB 0,10 0,007 9,30 9,30 9,31 - - 3,40 0,47 0,64 1,83
1 0,10 0,007 33,49 33,49 33,50 - - 1,75 0,53 0,88 3,10
6 0,10 0,006 2,01 2,01 2,01 - - 1,28 0,27 0,52 1,63
7 0,10 0,006 7,23 7,23 7,24 - - 2,82 0,54 0,74 2,75
2 0,10 0,006 8,48 8,48 8,48 - - 2,72 0,40 1,29 8,13
4 0,10 0,006 30,52 30,52 30,53 - - 2,97 0,53 1,79 13,99
2 0,10 0,009 9,56 9,56 9,56 - - 2,00 0,38 0,38 1,00
3 0,10 0,009 34,40 34,40 34,41 - - 1,50 0,51 0,53 1,00
31 0,10 0,223 8,00 14,44 14,66 - - 1,99 0,49 0,43 1,00
55 0,10 0,223 8,00 51,98 52,20 - - 1,70 0,68 0,58 1,17
91 - 0,0019 0,0010 300
63 - 0,0020 0,0280 300
Reforço CT-Ulisses Guimarães 1
61 - 0,0040 0,0070 150
Reforço CT-Vila Olinda
CT-Dom Bosco
CT-Industrial 1
CT-Industrial 2
CT-Vila Rica
Complemento CT-Bacia 06
0,0034 0,0034 200
Reforço Emissário Cervezão
74 - 0,0019 0,0040
0,0093 0,0093 150
300
Reforço Emissário Panorama
200
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE
PRÉ-DIMENSIONAMENTO NOVOS CTS
1.222 0,0020 0,0021 0,0021 300
1.368 0,0044 0,0046 0,0046
0,0070
1.866 0,0027 0,0045 0,0045
1.074
430 0,0023 0,0024 0,0024 200
459 -0,0087 0,0019 0,0019 300
0,0054
0,0019
0,0017
Decliv.
Mínima
Coletor
(m/m)
0,0019
CT-Bacia 12
1.571 4000,0019
Recebe
lançame
ntoØ
(mm)
Decliv.
Adotada
(m/m)
Lâmina
Líquida
(Y/D)
Cota
Terreno
(m)
Cota
Ger. Inf.
(m)
Decliv.
Terreno
(m/m)
Veloc.
Crítica
(m/s)
1.615 0,0031 0,0052 0,0052 200
734 4000,00280,0028
Setembro/2017
Prof.
Coletor
(m)
Veloc.
(m/s)
Taxa Contribuição Linear (l/s.km)Recobrimento Mínimo (m)
Trecho Ext.
(m)
Contr.
Linear
(l/s.km)
Contr.
Trecho
(l/s)
Vazão a
Montan
te (l/s)
- 0,0016 0,0010 400
Vazão a
Jusante
(l/s)
CT-Bacia 05
1.149 4000,00200,0020
200
0,0000192
Reforço Emissário Conduta
2.232
CT-Bacia 03
2.370 -0,0004 0,0010 0,0010 500 1,27
CT-Bacia 04
694 -0,0086 0,0010 0,0010 500 1,33
1,69
82 0,0000 0,0015 0,0015 300 1,30
0,0017 300
DIMENSIONADO PELA BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A
Substituição CT Bacia 04A
1.007 0,0020 0,0015 0,0020 300
Substituição Emissário Cervezão
694 0,0014 0,0017
DIMENSIONADO PELA BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A
Substituição Emissário Conduta
DIMENSIONADO PELA BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A
EXECUTADO:
DATA: REV:
1
1,20 inicial: 0,10
final: 0,10
COLETORES:
PVj Qi Qi Qi Qi Qi PVj PVj PVj 2035 Vi
PVm Qf Qf Qf Qf Qf PVm PVm PVm 2037 Vf
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE
PRÉ-DIMENSIONAMENTO NOVOS CTS
Decliv.
Mínima
Coletor
(m/m)
Recebe
lançame
ntoØ
(mm)
Decliv.
Adotada
(m/m)
Lâmina
Líquida
(Y/D)
Cota
Terreno
(m)
Cota
Ger. Inf.
(m)
Decliv.
Terreno
(m/m)
Veloc.
Crítica
(m/s)
Setembro/2017
Prof.
Coletor
(m)
Veloc.
(m/s)
Taxa Contribuição Linear (l/s.km)Recobrimento Mínimo (m)
Trecho Ext.
(m)
Contr.
Linear
(l/s.km)
Contr.
Trecho
(l/s)
Vazão a
Montan
te (l/s)
Vazão a
Jusante
(l/s)
ELEVATÓRIAS:
EEE Vila Rica 1,93 l/s EEE Industrial 25,41 l/s
5,00 l/s 30,00 l/s
1163 m 310 m
100 mm 200 mm
47,00 mca 17,00 mca
50 % 50 %
6,27 cv 13,60 cv
7,50 cv 15,00 cv
17,62 l/s 1,13 l/s
21,00 l/s 5,00 l/s
142 m 260 m
150 mm 100 mm
12,00 mca 7,00 mca
50 % 50 %
6,72 cv 0,93 cv
7,50 cv 1,00 cv
83,30 l/s 69,48 l/s
100,00 l/s 80,00 l/s
1573 m 1355 m
400 mm 300 mm
30,00 mca 19,00 mca
50 % 50 %
80,00 cv 40,53 cv
100,00 cv 50,00 cv
Potência Calculada:
Potência Adotada:
Potência Adotada:
Rendimento adotado: Rendimento adotado:
Potência Calculada:
Potência Adotada:
Rendimento adotado:
Vazão máxima afluente:
Vazão de recalque adotada:
Extensão Linha Recalque:
Diâmetro Linha Recalque:
Altura manométrica:
EEE Nova Rio
Claro
Vazão máxima afluente:
Vazão de recalque adotada:
Altura manométrica: Altura manométrica:
Extensão Linha Recalque: Extensão Linha Recalque:
Diâmetro Linha Recalque: Diâmetro Linha Recalque:
Potência Calculada:
EEE FerrazVazão máxima afluente:
Vazão de recalque adotada:
Vazão máxima afluente:
Vazão de recalque adotada:
Extensão Linha Recalque:
Diâmetro Linha Recalque:
Altura manométrica:
Rendimento adotado:
Potência Calculada:
Potência Adotada:
Altura manométrica:
EEE Boa Vista 2Vazão máxima afluente:
Vazão de recalque adotada:
Extensão Linha Recalque:
Diâmetro Linha Recalque:
Potência Adotada:
Rendimento adotado:
Potência Calculada:
Potência Adotada:
EEE Maria
Cristina
Vazão máxima afluente:
Vazão de recalque adotada:
DIMENSIONADO PELA BRK AMBIENTAL RIO CLARO
S/A
EEE Margarete
Extensão Linha Recalque:
Diâmetro Linha Recalque:
Altura manométrica:
Rendimento adotado:
Potência Calculada:
EXECUTADO:
DATA: REV:
1
Recobrimento Mínimo (m) 1,20
Taxa Contribuição Linear (l/s.km) inicial: 0,10
final: 0,10
COLETOR ALTERNATIVA A:
PVj Qi Qi Qi Qi Qi PVj PVj PVj 2035 Vi
PVm Qf Qf Qf Qf Qf PVm PVm PVm 2037 Vf
0 0,10 0,182 1,20 1,20 1,38 670,00 668,65 1,35 0,25 0,44
1 0,10 0,182 3,08 3,08 3,26 680,00 678,65 1,35 0,47 0,62
ELEVATÓRIAS (Alternativa A): ELEVATÓRIA (Alternativa 1):
1,63 l/s 111,55 l/s
5,00 l/s 130,00 l/s
864 m 1.870 m
100 mm 400 mm
61,00 mca 40,00 mca
50 % 50 %
8,13 cv 138,67 cv
10,00 cv 150,00 cv
1,63 l/s
5,00 l/s
768 m
100 mm
61,00 mca
50 %
8,13 cv
10,00 cvPotência Adotada:
Vazão máxima afluente:
Vazão de recalque adotada:
Extensão Linha Recalque:
Diâmetro Linha Recalque:
Altura manométrica:
Diâmetro Linha Recalque:
Vazão de recalque adotada:
Rendimento adotado:
Extensão Linha Recalque:
Trecho Ext.
(m)
Contr.
Linear
(l/s.km)
Contr.
Trecho
(l/s)
Recebe
lançame
nto
Vazão a
Montan
te (l/s)
EEE Alan Grey 1EEE Palmeiras
Extensão Linha Recalque:
Potência Calculada:
EEE Alan Grey 2Vazão máxima afluente:
Vazão de recalque adotada:
Cota
Ger. Inf.
(m)
Prof.
Coletor
(m)
Lâmina
Líquida
(Y/D)
Potência Calculada:
Potência Adotada:
Altura manométrica:
Rendimento adotado:
Vazão máxima afluente:
CT-Alan Grey
1.816
Veloc.
(m/s)
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE
PRÉ-DIMENSIONAMENTO - SISTEMAS ALTERNATIVOS
Veloc.
Crítica
(m/s)
Setembro/2017
Vazão a
Jusante
(l/s)
Cota
Terreno
(m)Decliv.
Terreno
(m/m)
0,0047 0,0055 150 1,99
Decliv.
Mínima
Coletor
(m/m)
Decliv.
Adotada
(m/m)
Ø
(mm)
Diâmetro Linha Recalque:
Altura manométrica:
Rendimento adotado:
0,0055
Potência Calculada:
Potência Adotada:
53
ANEXO 02 – PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO
1
1. ETE JARDIM CONDUTA
1.1. CARACTERÍSTICAS DO AFLUENTE À ETE
As principais características do afluente à ETE Jardim Conduta ao longo do tempo são as
apresentadas no Quadro que se segue:
2017 2025 2030 2037
População Atendida Hab 52.781 53.146 52.977 52.462
Vazão média L/s 166,18 171,25 177,12 187,24
Vazão média m3/dia 14.358 14.796 15.303 16.478
Vazão máxima L/s 299,13 308,26 318,82 337,04
Carga de DBO Kg/dia 5.111 5.267 5.447 5.759
Concentração de DBO mg.O2/L 356 356 356 356
Carga de DQO Kg/dia 9.755 10.053 10.398 10.992
Concentração de DQO mg.O2/L 679 679 679 679
Carga de N.NKT Kg.N/dia 746 769 795 841
Concentração de N.NKT mg.N/L 52 52 52 52
Carga de P Kg.P/dia 98 101 104 110
Concentração de P mg.P/L 6,82 6,82 6,82 6,82
PARÂMETRO UNID.ANO
1.2. A ETE JARDIM CONDUTA EXISTENTE
A ETE Jardim Conduta existente é composta de:
- Tratamento Preliminar – através de gradeamento fino, medidor de vazão e controle de
escoamento na grade e desarenador;
- Tratamento Biológico Anaeróbio – através de reatores tipo UASB para 70% da vazão
afluente à ETE;
- Tratamento biológico aeróbio – através de sistema de lodo ativado com reator anóxico
(recebendo 30% de esgoto afluente proveniente do tratamento preliminar e 70% do esgoto
afluente à ETE proveniente dos reatores tipo UASB) seguido de reator aeróbio e
decantadores secundários, com retorno de lodo dos decantadores para os reatores
anóxicos, retorno do efluente dos reatores aeróbios para os reatores anóxicos e sistema de
descarte do excesso de lodo da linha de recirculação de lodo. O descarte do excesso de
2
lodo ativado vai para estabilização nos reatores tipo UASB, podendo também ir diretamente
para o tanque de lodo para desaguamento;
- Medição de vazão efluente – através de Calha Parshall;
- Desinfecção – através de radiação UV;
- Desaguamento do lodo – através de poço de recebimento de lodo, bombas de alimentação
e decanters centrífugos.
As principais características das unidades da ETE Jardim Contenda são apresentadas a seguir:
1.2.1. Tratamento Preliminar
- Grade Fina Automatizada:
Quantidade ................................................................................................................... 01 un;
Espaçamento da grade .............................................................................................. 3,0 mm;
Largura do canal ............................................................................................................ 1,0 m;
- Calha Parshall:
Quantidade ................................................................................................................... 01 un;
Largura nominal ............................................................................................ 30 cm (W = 12”);
- Desarenadores:
Quantidade ................................................................................................................... 02 un;
Tipo ................................................................................ caixa de areia de tanque quadrado;
Dimensões laterais ........................................................................................... 4,60 x 4,60 m;
Área superficial unitária ....................................................................... 21,16 m² por unidade;
Área superficial total ................................................................................................. 42,32 m²
1.2.2. Tratamento Biológico Anaeróbio
- Reatores UASB:
Número de unidades implantadas .................................................. 06 un (08 un projetadas);
Formato em planta ................................................................................................ retangular;
Comprimento .............................................................................................................. 15,0 m;
3
Largura ....................................................................................................................... 8,90 m;
Profundidade útil ......................................................................................................... 5,50 m;
Área por unidade ................................................................................................... 133,50 m²;
Volume por unidade ................................................................................................... 734 m³;
Descarte de lodo .............................. por gravidade até o poço de lodo para desaguamento;
1.2.3. Tratamento Biológico Aeróbio
- Número de linhas em paralelo implantadas .................................... 02 un (04 un projetadas);
- Reatores Anóxicos:
Número de reatores implantados ...................................................... 02 un (01 un por linha);
Comprimento ................................................................................................................ 8,0 m;
Largura ....................................................................................................................... 17,5 m;
Profundidade útil ........................................................................................................... 5,5 m;
Volume por unidade ..................................................................... 770 m³ (1.540 m³ no total);
Homogeneização dos tanques ........................................................ misturadores mecânicos;
- Reatores Aeróbios:
Número de reatores implantados ...................................................... 02 un (01 un por linha);
Comprimento .............................................................................................................. 20,0 m;
Largura ....................................................................................................................... 17,5 m;
Profundidade útil ........................................................................................................... 5,5 m;
Volume por unidade .................................................................. 1.925 m³ (3.850 m³ no total);
Aeração dos tanques .................................................................... ar difuso com bolhas finas;
Recirculação interna ........................ tanques aerados para a entrada dos tanques anóxicos;
Número de bombas ........................................................................ 02 un (01 un por tanque);
Capacidade de recirculação ....................................................................................... 270 L/s;
- Decantadores Secundários:
Tipo .................................................................... lamelares com módulos de lonas plásticas;
4
Número de unidades implantadas ............ 04 un (projeto previa 04 un para o final de plano);
Comprimento ................................................................................................................ 8,0 m;
Largura ......................................................................................................................... 6,5 m;
Profundidade útil ........................................................................................................... 4,6 m;
Área por decantador ..................................................................................................... 51 m²;
- Recirculação de Lodo:
Número de bombas (com inversor de frequência) ....................................................... 02 un;
Capacidade de recirculação ................................................................................. até 162 L/s;
- Descarte de Excesso de Lodo Ativado:
Número de bombas ...................................................................................................... 01 un;
Tipo de bomba ................................................................................... deslocamento positivo;
Capacidade ................................................................................................................. 7,1 L/s;
1.2.4. Desinfecção
- Tipo .................................................................................... radiação UV – módulos tubulares;
- Número de módulos implantados ................................................... 01 un (03 un projetados);
- Capacidade do módulo implantado ............................................................... Qmax = 162 l/s;
1.2.5. Desaguamento do Lodo
- Decanters centrífugos:
Número de decanters centrífugos ................................................................................ 02 un;
Capacidade de cada decanter centrífugo ............................................. 5 m³/h e 141 kg.SS/h;
Número de bombas de alimentação das centrífugas ................................................... 02 un;
Tipo de bombas .................................................................................. deslocamento positivo;
Capacidade de cada bomba ........................................................................................ 5 m³/h;
5
1.3. CAPACIDADE DA ETE EXISTENTE
A ETE Jardim Conduta foi dimensionada para uma primeira etapa para atender a uma
população de 78.228 habitantes com vazão média de 161 L/s e para em final de plano atender
a uma população de 106.831 habitantes com vazão média de 213 L/s.
1.3.1. Tratamento Preliminar
Os desarenadores do tipo gravitacional, a montante de reatores UASB, de acordo com a NBR
12.209/2011 tem taxa de escoamento superficial limitada a 1.000 m³/m².dia, para a vazão
máxima horaria. Para uma área de desarenadores implantada de 42,32 m², a capacidade é de
até 42,32 x 1.000 / 86,4 = 490 L/s de vazão máxima.
A calha Parshall tem capacidade para até 455 L/s.
A grade fina mecanizada aparentemente tem capacidade superior aos 455 L/s, compatível com
uma vazão média de projeto de 213 L/s.
Assim, o tratamento preliminar teria capacidade adequada para atender à vazão máxima
estimada de 337 L/s estimada para a ETE em 2037. Apenas seria recomendável se ter um
sistema de grade fina como unidade de reserva.
1.3.2. Tratamento Biológico Anaeróbio
O tratamento anaeróbio foi dimensionado para receber apenas 70% da vazão afluente à ETE.
Pelo projeto original, cada reator UASB teria capacidade de receber pelo menos 18,8 L/s de
vazão média.
Os principais parâmetros utilizados para dimensionamento de reatores tipo UASB, atendendo à
NBR 12.209/2011 da ABNT, são:
- Velocidade de subida na câmara de reação ≤ 0,7 m/h para a vazão média;
- Velocidade de passagem do líquido da zona de reação para a zona de decantação – vp ≈ 4
m/h, para Qmáx e vp ≈ 2,5 m/h, para Qmédia;
Taxa de escoamento superficial na zona de decantação – qA ≈ 1,2 m³ / m².h para Qmáx;
- Profundidade útil – h = 4,0 a 6,0 m;
- Tempo de detenção hidráulico ≥ 5 a 6 h para vazão máxima;
6
- Tempo de detenção hidráulico ≥ 8 h para vazão média;
Para atender à vazão média de projeto de 18,8 L/s (67,7 m3/h), os UASBs implantados, com
volume individual de 734 m³ e área de 133,5 m², resultam em tempos de retenção hidráulica de
10,8 h e velocidade ascensional na zona de reação de 0,51 m/h, atendendo com folga às
recomendações da NBR 12.209/2011.
Todavia, recebendo atualmente uma vazão afluente à ETE de 151,5 L/s, o que implica em uma
vazão de alimentação dos UASBs de 106 L/s (70% da vazão afluente à ETE), ou cerca de 17,7
L/s por reator implantado, que é um valor muito próximo à vazão de projeto dos reatores
UASBs, a operação da ETE informou que a operação desses reatores tem apresentado
problemas, com elevadas concentrações de SS no efluente desses reatores.
Em realidade, as recomendações da NBR 12.209/2011 são para reatores UASBs recebendo
esgoto sanitário tipicamente doméstico, sem considerar o encaminhamento do excesso de lodo
ativado para estabilização nos UASBs. Ainda, a experiência recente de operação de reatores
UASBs recebendo lodo secundário para estabilização (várias ETEs no Paraná, ETE de São
José do Rio Preto, etc., com os UASBs dimensionados para receber 100% da vazão afluente à
ETE) vem apresentando expressivas perdas de SS com o efluente, especialmente nas horas
de maior vazão afluente.
Controlando o envio de lodo secundário para os UASBs apenas nas horas de menor vazão
afluente, o problema é minimizado, e quando o sistema de tratamento secundário é por lodo
ativado o efluente final não é prejudicado (com o tratamento secundário por filtros biológicos
percoladores o efluente final tem sido prejudicado).
Para o caso da ETE Conduta, o efeito do envio do lodo secundário para estabilização nos
UASBs é muito mais expressivo, uma vez que os UASBs foram dimensionados para receber
apenas 70% do esgoto afluente à ETE, com os restantes 30% sendo encaminhado para o
sistema de lodo ativado sem prévio tratamento, aumentando a produção de lodo secundário
em cerca de 60% quando comparado ao tratamento secundário de 100% da vazão passando
pelos UASBs.
Uma vez que os UASBs foram dimensionados para receber apenas 70% da vazão afluente à
ETE, por unidade de volume de reator, no caso da ETE Conduta, os reatores recebem cerca de
2,3 vezes mais lodo do que no caso de UASBs dimensionado para tratar 100% do lodo afluente
à ETE, e onde já se verifica o efeito adverso do envio do lodo secundário para os UASBs.
7
Considerando a capacidade de projeto dos UASBs, pelo menos 07 unidades seriam
necessárias para atender ao ano 2037, sendo o uso das 08 projetadas daria maior flexibilidade
à ETE. Todavia, o lodo secundário teria que ser melhor administrado, possivelmente não mais
sendo encaminhado para estabilização nos UASBs.
1.3.3. Tratamento Biológico Aeróbio
O sistema de lodo ativado foi projetado para, em uma primeira etapa, receber 161 L/s de vazão
média (70% efluente de reatores UASBs e 30% de esgoto apenas gradeado e desarenado)
para remoção de matéria orgânica e de Nitrogênio – N por nitrificação e desnitrificação. Em
uma segunda etapa, a vazão média total seria de 213 L/s e se teria ainda a remoção de fósforo
pela aplicação de cloreto férrico no sistema.
Para as condições de inverno de Rio Claro, sendo o afluente ao sistema de lodo ativado com
70% da vazão proveniente de reatores UASB, para se ter basicamente completa nitrificação e
pelo menos razoável desnitrificação, é necessário que se opere o sistema de lodo ativado com
idade de lodo ≥ 10 dias (idade de lodo de 12 dias seria mais seguro, que corresponde a uma
Relação A/M ≈ 0,18 kg.DBO/kg.SSVTA.dia).
Para a previsão de afluente à ETE em 2017, com vazão média de 166,18 L/s, DBO de 356
mg.O2/L e N-NKT de 52 mg.N/L, passando 70% da vazão pelos UASBs e considerando uma
eficiência de remoção de DBO nos UASBs de 65% e remoção de N-NKT nos UASBs de 5%, o
afluente ao sistema de lodo ativado ficaria com concentração de DBO = 194 mg.O2/L (2.785
kg.DBO/dia) e N-NKT = 50 mg.N/L (720 kg.N/dia).
Para o volume de reatores implantados de 5.390 m3, sendo a fração anóxica de 29%, para
idade de lodo de 12 dias, a concentração de SSTA ficaria próxima a 4,4 kg/m3 e o potencial de
desnitrificação ficaria limitado a cerca de 200 kg.N/dia, resultando em uma concentração de N-
NKT no efluente abaixo de 3,0 mg.N/L, mas de N-nitrato de cerca de 26 mg.N/L.
Apenas o N-nitrato levado aos reatores anóxicos pelo retorno de lodo (retorno de 100% da
vazão afluente) seria suficiente para atender ao potencial de desnitrificação no inverno,
dispensando o reciclo interno. Já para o verão, o potencial de desnitrificação seria de cerca de
330 kg.N/dia, produzindo um efluente com concentração de N-nitrato de cerca de 18 mg.N/L,
requerendo reciclo interno de apenas cerca de 30% da vazão afluente para vazão de retorno
de lodo igual à vazão afluente.
8
Em relação aos decantadores secundários, a taxa de aplicação hidráulica com os 4
decantadores em operação ficaria em 70 m3/m2.dia para a vazão média e 127 m3/m2.dia para a
vazão máxima. Com a retirada de operação de um dos decantadores para limpeza, como
ocorre com frequência, a taxa de aplicação hidráulica ficaria em 94 m3/m2.dia para a vazão
média e 169 m3/m2.dia para a vazão máxima.
Essas taxas podem ser consideradas elevadas para decantadores secundários lamelares. O
sistema de lodo ativado já estaria trabalhando além do limite do sistema implantado.
Para a previsão de afluente à ETE em 2037, com vazão média de 187,24 L/s, DBO de 356
mg.O2/L e N-NKT de 52 mg.N/L, passando 70% da vazão pelos UASBs e considerando uma
eficiência de remoção de DBO nos UASBs de 65% e remoção de N-NKT nos UASBs de 5%, o
afluente ao sistema de lodo ativado ficaria com concentração de DBO = 194 mg.O2/L (3.138
kg.DBO/dia) e N-NKT = 50 mg.N/L (799 kg.N/dia).
Para o volume de reatores do projeto original com 4 linhas de 5.390 m3, sendo a fração anóxica
de 29%, para idade de lodo de 12 dias, a concentração de SSTA ficaria próxima a 2,5 kg/m3 e
o potencial de desnitrificação ficaria limitado a cerca de 220 kg.N/dia, resultando em uma
concentração de N-NKT no efluente abaixo de 3 mg.N/L, mas de N-nitrato de cerca de 26
mg.N/L.
Apenas o N-nitrato levado aos reatores anóxicos pelo retorno de lodo (retorno de 100% da
vazão afluente) seria suficiente para atender ao potencial de desnitrificação no inverno,
dispensando o reciclo interno. Já para o verão, o potencial de desnitrificação seria de cerca de
370 kg.N/dia, produzindo um efluente com concentração de N-nitrato de cerca de 18 mg.N/L,
requerendo reciclo interno de apenas cerca de 30% da vazão afluente para vazão de retorno
de lodo igual à vazão afluente.
Em relação aos decantadores secundários, a taxa de aplicação hidráulica com os 4
decantadores em operação ficaria em 79 m3/m2.dia para a vazão média e 143 m3/m2.dia para a
vazão máxima. Com a retirada de operação de um dos decantadores para limpeza, como
ocorre com frequência, a taxa de aplicação hidráulica ficaria em 106 m3/m2.dia para a vazão
média e 190 m3/m2.dia para a vazão máxima. Essas taxas podem ser consideradas muito
elevadas para decantadores secundários lamelares.
9
Note-se que para a segunda etapa já estaria prevista a aplicação de cloreto férrico no sistema
de lodo ativado para a remoção de fósforo, que com dosagens de cerca de 40 mg/L de FeCl3, o
que elevaria a concentração de SSVTA para cerca de 3,2 kg/m3, que seria um valor bem
aceitável. Todavia, seria recomendável aumentar o número de decantadores secundários (para
pelo menos 6 unidades) e corrigir os defeitos apresentados pelos decantadores existentes.
Com relação à situação atual, com vazão média afluente à ETE com cerca de 151 L/s, portanto
relativamente próxima à vazão estimada para 2017, o sistema de lodo ativado vem
apresentando um efluente com concentração de DBO ≤ 10 mg.O2/L (exceto quando se tem
problemas de perdas de sólidos do decantador secundário), porém, observa-se que em
algumas amostragens a nitrificação é instável (concentração de N-NKT ≥ 30 mg.N/L),
provavelmente por se trabalhar com uma idade de lodo inferior à necessária para uma boa
nitrificação. Infelizmente não existem dados de nitrato no efluente, não sendo possível avaliar a
desnitrificação no sistema de lodo ativado.
1.3.4. Sistema de Desinfecção
A desinfecção atualmente é feita por um único módulo tubular de lâmpadas UV com
capacidade para uma vazão máxima de 162 l/s. Para a vazão máxima de fim de plano de 337
l/s será necessário mais dois módulos iguais ao existente.
1.3.5. Desaguamento do Lodo
O sistema de desaguamento do lodo é basicamente através de 2 (dois) decanters centrífugos e
seus acessórios, com capacidade, cada um para até 5 m3/h e até 140 kg.SS/h.
Para o afluente previsto para o ano 2017 (166,18 L/s e carga de DBO de 5.111 kg.DBO/dia) a
estimativa de produção de lodo é de cerca de 3.000 kg.SS/dia (1.000 kg.SS/dia do tratamento
anaeróbio e 2.000 kg.SS/dia de excesso de lodo ativado). Se todo o lodo for retirado dos
UASBs, com cerca de 30 kg.SS/m3, o volume de lodo para desaguamento seria de ≈ 100
m3/dia.
Nestas condições, as duas máquinas funcionando simultaneamente deveriam operar
aproximadamente 10,6 h/dia ou uma única centrífuga deveria operar cerca de 21,2 horas por
dia, condição bem aceitável. Todavia, para a condição de não de encaminhar o excesso de
lodo ativado para os UASBs, seria necessário implantar adensamento mecanizado para o
excesso de lodo ativado.
10
Para o ano de 2037 (187,24 L/s e carga de DBO de 5.759 kg/dia) considerando-se a dosagem
de 40 mg/L para a remoção de fósforo para efluente com ≈ 1,0 mg.P/L, a produção estimada de
lodo é de cerca de 4.000 kg.SS/dia. Neste caso, com as duas centrífugas em operação se
teriam cerca de 14 h/dia de trabalho de desaguamento. Com uma centrífuga fora de operação
já seria necessário acumular lodo nos UASBs, o que já fica mais difícil em vista das condições
de projeto dessas unidades e das quantidades de lodo a eles enviada.
Assim, para o ano de 2037, com aplicação de cloreto férrico no sistema de lodo ativado, seria
recomendável se fazer um adensamento mecanizado do lodo removido do tratamento
secundário (cerca de 3.250 kg.SS/dia). Poderiam ser usados 1+1 tambor rotativo, cada um com
capacidade para 3.250 kg.SS/dia.
Admitindo uma captura de sólidos de 90% no adensamento irá para as centrifugas 2.925
kg.SS/dia. Uma centrífuga existente operaria por cerca de 20,9 h/dia e com 2 centrífugas 10,4
h/dia, o que é razoável.
Ainda, para o ano 2037, com 4 linhas de reatores biológicos, mas sem adição de cloreto férrico
para remoção de fósforo, é possível operar o sistema como aeração prolongada, com idade de
lodo de 18 dias, produzindo o excesso de lodo ativado já estabilizado.
1.4. CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE A ETE CONDUTA
Da análise da capacidade da ETE implantada e das necessidades de atendimento da ETE para
o final de plano, em 2037, pode-se considerar que:
- O tratamento preliminar tem capacidade para atender ao ano de 2037, apenas requerendo
uma reserva para a grade fina;
- O tratamento anaeróbio requer ampliação (recomendado, em princípio, o uso de 08
UASBs). Os reatores UASBs acabam recebendo uma carga excessiva de lodo secundário,
especialmente com a aplicação de cloreto férrico no tratamento secundário, sendo
recomendado se estudar o não encaminhamento do lodo secundário para os UASBs;
- Para o tratamento biológico aeróbio, incluindo a remoção química de fósforo, por aplicação
de cloreto férrico, pode ser feita com as 4 linhas de reatores biológicos previstas no projeto
original da ETE, sendo necessário rever a vazão de recirculação interna, que está
superdimensionada. Pelo menos mais 2 decantadores secundários devem ser implantados.
A hidráulica do sistema de remoção de lodos deverá ser estudada no Projeto Básico, talvez
11
adotando a concepção existente na ETE Jardim Flores, que segundo a BRK AMBIENTAL
RIO CLARO S/A opera de forma razoável;
- O sistema de desinfecção existente deverá ser ampliado com a instalação de mais dois
módulos de UV semelhantes ao existente;
- O sistema de manuseio do lodo e o desaguamento do lodo necessita ser revisto,
possivelmente incluindo adensamento do lodo secundário e encaminhamento para
desaguamento sem passar pelos UASBs.
12
2. ETE JARDIM FLORES
2.1. CARACTERÍSTICAS DO AFLUENTE À ETE
As principais características do afluente à ETE Jardim Flores ao longo do tempo são as
apresentadas no Quadro que se segue:
2017 2025 2030 2037
População Atendida Hab 41.403 40.999 40.459 39.520
Vazão média L/s 108,68 114,81 119,56 126,04
Vazão média m3/dia 9.390 9.920 10.330 10.890
Vazão máxima L/s 195,62 206,65 215,2 226,87
Carga de DBO Kg/dia 3.661 3.868 4.028 4.246
Concentração de DBO mg.O2/L 390 390 390 390
Carga de DQO Kg/dia 6.894 7.283 7.585 7.996
Concentração de DQO mg.O2/L 734 734 734 734
Carga de N.NKT Kg.N/dia 520 550 572 604
Concentração de N.NKT mg.N/L 55 55 55 55
Carga de P Kg.P/dia 53 56 59 62
Concentração de P mg.P/L 5,7 5,7 5,7 5,7
PARÂMETRO UNID.ANO
2.2. A ETE JARDIM DAS FLORES EXISTENTE
A ETE Jardim Flores existente é composta de:
- Tratamento Preliminar – através de peneira estática seguida de desarenador de fluxo
vertical com aeração e dispositivo de remoção de gorduras;
- Tratamento Biológico Anaeróbio – através de reatores tipo UASB;
- Tratamento biológico aeróbio – através de sistema de lodo ativado com tanques de aeração
seguidos de decantadores secundários do tipo lamelar, com retorno de lodo dos
decantadores para os tanques de aeração e sistema de descarte do excesso de lodo
ativado da linha de retorno de lodo. O descarte do excesso de lodo ativado vai para
estabilização nos reatores UASB, podendo também ir diretamente para o tanque de lodo
para desaguamento;
13
- Desaguamento do lodo – através de poço de recebimento de lodo, bombas de alimentação
e decanters centrífugos.
As principais características das unidades da ETE Jardim Flores são apresentadas a seguir:
2.2.1. Tratamento Preliminar
- Peneira Estática:
Número de unidades ...................................................................... 01 un (02 un projetadas);
Abertura da peneira: .................................................................................................... 1,0 cm;
- Desarenadores:
Número de unidades ...................................................................... 01 un (02 un projetadas);
Tipo ............... caixa de areia de fluxo vertical, com aplicação de ar para remoção gorduras;
Diâmetro ....................................................................................................................... 4,8 m;
Área superficial .......................................................................................................... 18,1 m²;
Obs. o desarenador está fora de operação.
2.2.2. Tratamento Biológico Anaeróbio
- Reatores UASB:
Número de unidades implantadas .................................................. 04 un (08 un projetadas);
Formato em planta ................................................................................................ retangular;
Comprimento .............................................................................................................. 14,0 m;
Largura ......................................................................................................................... 9,0 m;
Profundidade útil ........................................................................................................... 4,9 m;
Área por unidade ..................................................................................................... 126,0 m²;
Volume por unidade ................................................................................................... 617 m³;
- Descarte de lodo dos UASBs:
- Tipo ................................................... por gravidade até o poço de lodo para desaguamento;
Obs. os reatores UASB da ETE estão em processo de recuperação, com a reforma de um
de cada vez. No momento 3 unidades estão em operação.
14
2.2.3. Tratamento Biológico Aeróbio
- Número de linhas em paralelo implantadas .................................... 01 un (02 un projetadas);
- Tanques de Aeração
Número de tanques implantados ....................................................... 01 un (01 un por linha);
Comprimento .............................................................................................................. 41,0 m;
Largura ....................................................................................................................... 17,0 m;
Profundidade útil ........................................................................................................... 3,4 m;
Volume por unidade ................................................................................................ 2.370 m³;
Aeração ........................ aeradores mecânicos de baixa rotação + aerador com injeção de ar;
Número de aeradores mecânicos ............................................................ 03 un (30 cv cada);
Número de aeradores com injeção de ar ..................................................................... 01 un;
- Decantadores Secundários:
Tipo .................................... decantadores lamelares com módulos plásticos pré-fabricados;
Número de unidades implantadas ..................................................... 02 un (02 un por linha);
Comprimento ................................................................................................................ 8,5 m;
Largura ....................................................................................................................... 15,0 m;
Profundidade útil ........................................................................................................... 4,6 m;
Área útil para os módulos, no total ............................................................................. 235 m2;
- Recirculação de Lodo:
Número de bombas (com inversor de frequência) ....................................................... 02 un;
Capacidade das bombas ....................................................................... 16,7 m3/h e 5,6 m3/h;
- Descarte de Excesso de Lodo Ativado
Número de bombas ...................................................................................................... 01 un;
Tipo de bomba ...................................................................................................... centrífuga;
Capacidade ......................................................................................................... 16,7 m³/dia;
15
2.2.4. Desaguamento de Lodo
- Decanters Centrífugos:
Número de decanters centrífugos ................................................................................ 02 un;
Capacidade de cada decanter centrífugo ............................................ 1,5 m3/h e 60 kg.SS/h;
Número de bombas de alimentação das centrífugas ................................................... 02 un;
Tipo de bombas .................................................................................. deslocamento positivo;
Capacidade de cada bomba ..................................................................................... 1,5 m3/h;
2.3. CAPACIDADE DA ETE EXISTENTE
A ETE Jardim das Flores foi dimensionada para uma primeira etapa para atender a uma
população de 36.210 habitantes com vazão média de 91/s e para em final de plano atender a
uma população de 72.420 habitantes com vazão média de 182 L/s.
2.3.1. Tratamento Preliminar
O tratamento preliminar da ETE Jardim Flores, especialmente a caixa de areia tem se mostrado
inoperável e necessita ser totalmente reformulado. Atualmente apenas a peneira estática está
em operação.
A montante de reatores UASB a NBR 12.209/2011 recomenda o uso de peneiras com abertura
máxima de 6,0 mm quando a vazão máxima afluente for superior a 100 L/s, que é o caso.
Considerando que o desarenador existente é inoperável e que a abertura da peneira deve ser
de no máximo 6,0 mm, recomenda-se abandonar o sistema de tratamento preliminar existente
e implantar novo sistema de tratamento preliminar, utilizando, em princípio, sistema pré-
fabricado contendo em uma única unidade a peneira e o desarenador com aplicação de ar para
remoção de escuma.
Nessas unidades (conhecidas como tratamento preliminar completo) o material retido na
peneira já pode ser lavado e compactado e a areia retida é removida através de parafuso sem
fim. Os principais fornecedores desses equipamentos são a Huber, a Estruágua, a Prominas
Brasil, a WAM, a Johnson Screens, entre outras.
16
Recomenda-se implantar de imediato um sistema pré-fabricado de tratamento preliminar
completo com abertura da peneira de 3,0 mm, com capacidade para uma vazão máxima de
240 L/s, que atenderia até o ano de 2037. Para segurança do sistema, considerando que o
sistema é mecanizado, mais uma unidade deverá ser implantada em uma segunda etapa.
2.3.2. Tratamento Biológico Anaeróbio
Pelo projeto original, cada reator UASB teria capacidade de receber pelo menos 22,8 L/s de
vazão média (capacidade de 91 L/s para a primeira etapa com 4 unidades implantadas).
Os principais parâmetros utilizados para dimensionamento de reatores tipo UASB, atendendo à
NBR 12.209/2011 da ABNT, são:
- Velocidade de subida na câmara de reação ≤ 0,7 m/h para a vazão média;
- Velocidade de passagem do líquido da zona de reação para a zona de decantação – vp ≈ 4
m/h, para Qmáx e vp ≈ 2,5 m/h, para Qmédia;
Taxa de escoamento superficial na zona de decantação – qA ≈ 1,2 m³ / m².h para Qmáx;
- Profundidade útil – h = 4,0 a 6,0 m;
- Tempo de detenção hidráulico ≥ 5 a 6 h para vazão máxima;
- Tempo de detenção hidráulico ≥ 8 h para vazão média;
Para atender às recomendações da NBR 12.209/2011, de 8 h de retenção para a vazão média
afluente a cada reator UASB (V = 617,4 m3) seria limitada a 617,4/8 = 77 m3/h = 21,4 L/s.
Em realidade, as recomendações da NBR 12.209/2011 são para reatores UASB recebendo
esgoto sanitário tipicamente doméstico, sem considerar o encaminhamento do excesso de lodo
ativado para estabilização nos UASBs. Ainda, a experiência recente de operação de reatores
UASB recebendo lodo secundário para estabilização (várias ETEs no Paraná, ETE de São
José do Rio Preto, etc.) podem apresentar expressivas perdas de SS com o efluente,
especialmente nas horas de maior vazão afluente.
Controlando o envio de lodo secundário para os UASBs apenas nas horas de menor vazão
afluente, o problema é minimizado e quando o sistema de tratamento secundário é por lodo
ativado, o efluente final não é prejudicado.
17
Para o caso da ETE Jardim Flores, que vem recebendo vazão média de 77,4 L/s e operando
com 3 reatores (25,8 L/s), para maior segurança, visando atender às vazões médias de 108,68
L/s para o ano de 2017 e de 126,04 L/s em 2037, recomenda-se usar um total de 05 reatores
para atender até 2020 e 06 reatores a partir de 2025 até 2037.
2.3.3. Tratamento Biológico Aeróbio
O sistema de lodo ativado foi projetado para, em uma primeira etapa, receber 91 L/s de vazão
média para remoção de matéria orgânica apenas. Em uma segunda etapa, a vazão média total
seria de 182 L/s e se continuaria apenas com remoção de matéria orgânica, sem necessidade
de nitrificação.
Todavia, para a nova situação de ampliação da ETE Jardim Flores, com vazão média estimada
em 126,04 L/s para o ano 2037 deverá somar a vazão da ETE Jardim Palmeiras, com vazão
média estimada de 108,26 L/s para lançamento dos efluentes tratados no Rio Corumbataí, que
tem vazões mínimas estimadas de Q7,10 = 1.050 L/s junto à ETE Jardim das Flores e Q7,10 =
1.324 L/s junto à ETE Jardim Palmeiras.
Sendo o Rio Corumbataí enquadrado em classe 2, o limite de N-amoniacal no rio é de 3,7
mg.N/L. Considerando apenas o efluente da ETE Jardim Flores, o limite de N-amoniacal no
efluente ficaria em 34 mg.N/L, valor este que poderá ser ultrapassado se a ETE não propiciar
alguma nitrificação. Se somados os efluentes das duas ETEs, o limite de N-amoniacal ficaria
em 24 mg.N/L, o que indica necessidade pelo menos parcial de nitrificação nas duas ETEs.
Assim, será feita uma análise da operação da ETE Jardim Flores com nitrificação. Importante
notar que em sistemas de lodo ativado é muito difícil se fazer a operação com nitrificação
apenas parcial. Assim, será considerada a nitrificação plena na ETE. Para tal, após os reatores
UASBs, para se garantir nitrificação no inverno é recomendável uma idade de lodo de ≈10 dias
ou uma relação A/M ≈ 0,18 kg.DBO/kg.SSVTA.dia.
Para a previsão de afluente à ETE em 2017, com vazão média de 108,68 L/s, DBO de 390
mg.O2/L e N-NKT de 55 mg.N/L, e considerando uma eficiência de remoção de DBO nos
UASBs de 65% e remoção de N-NKT nos UASBs de 5%, o afluente ao sistema de lodo ativado
ficaria com concentração de DBO = 136 mg.O2/L (1.281 kg.DBO/dia) e N-NKT = 53 mg.N/L
(494 kg.N/dia).
18
Para o volume de reator implantado de 2.370 m3, totalmente aerados, para idade de lodo de 10
dias, a concentração de SSTA ficaria próxima a 4,4 kg/m3, que é um valor alto para o
tratamento de efluente de UASBs. Assim seria recomendável a implantação do segundo
módulo do sistema de lodo ativado já para a primeira etapa de ampliação da ETE.
Com a implantação do segundo módulo, com volume de tanques de aeração de 4.740 m3, a
concentração de SSTA ficaria próxima a 4,4 kg/m3. A concentração de N-amoniacal seria < 3
mg.N/L e a de N-nitrato de cerca de 45 mg.N/L, desde que se forneça oxigênio suficiente para
os processos de oxidação da matéria orgânica e nitrificação. A necessidade de oxigênio para
atender às demandas de pico é estimada em cerca de 200 kg.O2/h.
Em relação aos decantadores secundários, a taxa de aplicação hidráulica com os 2 módulos de
lodo ativado instalados (4 decantadores em operação) ficaria em 20 m3/m2.dia para a vazão
média e 36 m3/m2.dia para a vazão máxima.
Essas taxas podem ser consideradas até conservadoras para decantadores secundários
lamelares. O sistema de lodo ativado, com as 2 linhas projetadas, com aumento adequado da
capacidade de transferência de oxigênio seria necessário para atender ao ano de 2017.
Para a previsão de afluente à ETE em 2037, com vazão média de 126,04 L/s, DBO de 390
mg.O2/L e N-NKT de 55 mg.N/L, e considerando uma eficiência de remoção de DBO nos
UASBs de 65% e remoção de N-NKT nos UASBs de 5%, o afluente ao sistema de lodo ativado
ficaria com concentração de DBO = 136 mg.O2/L (1.486 kg.DBO/dia) e N-NKT = 53 mg.N/L
(573 kg.N/dia).
Para o volume dos 2 tanques de aeração projetados de 4.740 m3, para idade de lodo de 10
dias, a concentração de SSTA ficaria próxima a 2,6 kg/m3. A concentração efluente de N-
amoniacal seria < 3,0 mg.N/L e a de N-nitrato de cerca de 45 mg.N/L, desde que se forneça
oxigênio suficiente para os processos de oxidação da matéria orgânica e nitrificação. A
necessidade de oxigênio para atender às demandas de pico é estimada em cerca de 230
kg.O2/h.
Em relação aos decantadores secundários, a taxa de aplicação hidráulica com os 4
decantadores projetados em operação ficaria em 23 m3/m2.dia para a vazão média e 42
m3/m2.dia para a vazão máxima. Essas taxas podem ser consideradas até conservadoras para
decantadores secundários lamelares.
19
O sistema de lodo ativado operando com as 2 linhas projetadas para a ETE, com aumento
adequado da capacidade de transferência de oxigênio poderia atender ao ano de 2037, até
com certa folga.
Com relação à situação atual, com vazão média afluente à ETE de cerca de 77,4 L/s, portanto
cerca de 71% da vazão estimada para 2017, o sistema de lodo ativado implantado, com
apenas 1 módulo, vem apresentando um efluente com concentração de DBO ≤ 15 mg.O2/L,
porém, observa-se que o sistema opera sem nitrificação (concentração de N-NKT = 30 a 45
mg.N/L), provavelmente por falta de oxigênio nos tanques de aeração e por trabalhar com
idade de lodo abaixo daquela necessária para a nitrificação.
Note-se que os aeradores mecânicos implantados não são suficientes para atender à demanda
da ETE, tendo sido necessário implantar aerador suplementar com injeção de ar em cada
tanque de aeração. Os 3 aeradores mecânicos do projeto original, com 30 cv cada, conseguem
transferir no máximo 70 kg.O2/h.
Ainda, se exigida uma remoção química de fósforo, com dosagem estimada de 35 mg/L de
cloreto férrico, seria possível operar o sistema de lodo ativado, com SSVTA de cerca de 3,3
kg.SS/m3.
2.3.4. Sistema de Desinfecção
A desinfecção atualmente não é feita na ETE Jardim Flores. Todavia, poderá ser exigida pela
CETESB quando da solicitação de licença para ampliação da ETE. Seria recomendável se
prever um sistema de desinfecção para implantação quando exigida.
2.3.5. Desaguamento de Lodo
O sistema de desaguamento do lodo é basicamente através de 2 decanters centrífugos e seus
acessórios, com capacidade, cada um para até 1,5 m3/h e até 60 kg.SS/h.
Para o afluente previsto para o ano 2017 (108,68 L/s e carga de DBO de 3.661 kg.DBO/dia) a
estimativa de produção de lodo é de cerca de 2.100 kg.SS/dia (1.050 kg.SS/dia do tratamento
anaeróbio e 1.050 kg.SS/dia de excesso de lodo ativado). Se todo o lodo for retirado dos
UASBs, com cerca de 30 kg.SS/m3, o volume de lodo para desaguamento seria de ~70 m3/dia.
Para o ano de 2037 (126,04 L/s e carga de DBO de 4.181 kg/dia) a produção estimada de lodo
é de cerca de 2.400 kg.SS/dia.
20
2.4. CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE A ETE JARDIM DAS FLORES
Da análise da capacidade da ETE implantada e das necessidades de atendimento para o final
de plano, em 2037, pode-se considerar que:
- O tratamento preliminar necessita ser totalmente substituído por um novo sistema,
recomendando-se o uso de um sistema pré-fabricado do tipo tratamento preliminar
completo (peneira de abertura de 3,0 mm e desarenador com aeração para remoção de
escuma, em uma única unidade), com capacidade para vazão máxima de 240 L/s. Uma
unidade deve ser implantada de imediato;
- O tratamento anaeróbio requer ampliação (recomendado, em princípio, o uso de 6 reatores
UASB) para atender até 2037;
- Para o tratamento biológico aeróbio, pode ser utilizado o sistema completo do projeto da
ETE, com 2 módulos do sistema de lodo ativado (2 tanques de aeração e 4 decantadores
lamelares), porém, com a substituição do sistema de aeração de modo a se ter uma
capacidade de transferência de oxigênio de pelo menos 230 kg.O2/h, para atender às
demandas de pico.
- É recomendável que o sistema de desinfecção seja previsto para implantação quando
exigida pelo órgão ambiental.
- O sistema de desaguamento do lodo necessita ser adequado para o final de plano (2037).
21
3. ETE JARDIM DAS PALMEIRAS - ALTERNATIVA 1
3.1. CARACTERÍSTICAS DO AFLUENTE À ETE
As principais características do afluente à ETE Jardim Palmeiras ao longo do tempo são as
apresentadas no Quadro que se segue:
2017 2025 2030 2037
População Atendida Hab 18.250 21.507 22.998 24.267
Vazão média L/s 48,62 52,63 57,27 61,97
Vazão média m3/dia 4.201 4.634 4.948 5.354
Vazão máxima L/s 87,52 96,54 103,09 111,35
Carga de DBO Kg/dia 2.269 2.502 2.672 2.891
Concentração de DBO mg.O2/L 540 540 540 540
Carga de DQO Kg/dia 3.987 4.398 4.696 5.081
Concentração de DQO mg.O2/L 949 949 949 949
Carga de N.NKT Kg.N/dia 252 278 297 321
Concentração de N.NKT mg.N/L 60 60 60 60
Carga de P Kg.P/dia 29 32 34 36
Concentração de P mg.P/L 6,8 6,8 6,8 6,8
PARÂMETRO UNID.ANO
3.2. A ETE JARDIM DAS PALMEIRAS EXISTENTE
A ETE Jardim Palmeiras existente é composta de:
- Tratamento Preliminar – através de grades de barras, calha Parshall e desarenador de
limpeza manual;
- Tratamento Biológico Anaeróbio – através de reator anaeróbio compartimentado sequencial;
- Tratamento biológico aeróbio – através de lagoa aerada seguida de lagoa de decantação;
- Medição de vazão efluente através de Calha Parshall equipada com medidor ultrassônico;
- Desaguamento do lodo através de poço de recebimento de lodo, bombas de alimentação e
decanters centrífugos.
As principais características das unidades da ETE Jardim Palmeiras são apresentadas a
seguir:
22
3.2.1. Tratamento Preliminar
- Grades de barras:
Número de unidades ...................................................................................... 02 un em série;
Abertura da primeira grade .......................................................................................... 4,0 cm;
Abertura da segunda grade ......................................................................................... 1,5 cm;
Largura do canal das grades ........................................................................................ 0,6 m;
- Calha Parshall:
Largura nominal ............................................................................................. 7,0 cm (W = 3”);
- Desarenadores:
Tipo ............................................................................................................................... canal;
Número de unidades .................................................................................................... 02 un;
Comprimento .............................................................................................................. 3,80 m;
Largura ......................................................................................................................... 0,3 m;
Área por unidade ....................................................................................................... 1,14 m2;
Profundidade do depósito de areia ............................................................................. 0,25 m;
Volume do depósito de areia ..................................................................................... 0,57 m3;
3.2.2. Tratamento Biológico Anaeróbio
- Reator anaeróbio compartimentado sequencial:
Número de unidades implantadas ................................................................................ 01 un;
Formato em planta ................................................................................................ retangular;
Número de câmaras em série ...................................................................................... 03 un;
- Dimensões da 1ª. Câmara:
Comprimento ................................................................................................................ 7,0 m;
Largura ......................................................................................................................... 7,0 m;
Profundidade útil ........................................................................................................... 4,6 m;
Volume da Câmara .................................................................................................. 225,4 m³;
23
- Dimensões da 2ª. Câmara:
Comprimento .............................................................................................................. 12,0 m;
Largura ......................................................................................................................... 7,0 m;
Profundidade útil ........................................................................................................... 2,8 m;
Volume da Câmara .................................................................................................. 235,2 m³;
- Dimensões da 3ª. Câmara:
Comprimento ................................................................................................................ 7,0 m;
Largura ......................................................................................................................... 7,0 m;
Profundidade útil ........................................................................................................... 4,2 m;
Volume da Câmara .................................................................................................. 205,8 m³;
- Descarte de lodo dos compartimentos ............................ por gravidade, porém sem destino;
3.2.3. Tratamento Biológico Aeróbio
- Número de linhas implantadas ......................................................... 01 un (01 un projetada);
- Lagoa Aerada:
Número de tanques implantados .................................................................................. 01 un;
Comprimento interno na crista ................................................................................... 52,0 m;
Comprimento ao N.A. ................................................................................................. 50,0 m;
Comprimento ao fundo ............................................................................................... 35,0 m;
Largura interna na crista ............................................................................................. 36,5 m;
Largura ao N.A. .......................................................................................................... 34,5 m;
Largura ao fundo ........................................................................................................ 19,5 m;
Profundidade útil ........................................................................................................... 3,0 m;
Inclinação dos taludes internos ................................................................................. 1V:2,5H;
Borda livre .................................................................................................................... 0,4 m;
Volume da lagoa aerada ......................................................................................... 3.440 m³;
Aeração da lagoa ................................. por aeradores mecânicos flutuantes de alta rotação;
24
Número de aeradores mecânicos ................................................................................ 10 un;
Potência de cada aerador ............................................................................................ 5,0 cv;
Potência total instalada ................................................................................................. 50 cv;
- Lagoa de Decantação:
Número de tanques implantados .................................................................................. 01 un;
Comprimento interno na crista ................................................................................... 33,0 m;
Comprimento ao N.A. ................................................................................................. 31,0 m;
Comprimento ao fundo ............................................................................................... 13,5 m;
Largura interna na crista ............................................................................................. 33,0 m;
Largura ao N.A. .......................................................................................................... 31,0 m;
Largura ao fundo ........................................................................................................ 13,5 m;
Profundidade útil ........................................................................................................... 3,5 m;
Inclinação dos taludes internos ................................................................................ 1V:2,5H;
Borda livre .................................................................................................................... 0,4 m;
Volume da lagoa de decantação ............................................................................. 1.730 m³;
Remoção de lodo da lagoa ....................................................................... por bombeamento;
- Medição de vazão de efluente
Tipo .......................................................... calha Parshall com medidor ultrassônico de nível;
Largura nominal da Parshall .......................................................................... 7,0 cm (W = 3”);
3.2.4. Tratamento de Lodo
- Não existe na ETE unidade de tratamento de lodo. O lodo encontra-se acumulado na lagoa
de sedimentação desde o início de operação da ETE.
3.3. CAPACIDADE DA ETE EXISTENTE
A ETE Jardim Palmeiras foi dimensionada para uma vazão de 19 L/s e está recebendo
atualmente para tratamento uma vazão média de ≈ 14 L/s.
25
Além da capacidade da ETE ser de apenas 18% da vazão estimada para o ano de 2037, o
processo utilizado, com lagoa aerada seguida de lagoa de decantação em sua etapa final,
produz um efluente com DBO na faixa de 30 a 50 mg.O2/L e sem qualquer nitrificação.
Após receber o efluente da ETE Jardim Flores pouco a montante, mesmo com DBO < 30
mg.O2/L e N-amoniacal < 3,0 mg/L, o Rio Corumbataí, com vazão mínima estimada de Q7,10 =
1.324 L/s junto à ETE Jardim Palmeira e enquadrado na Classe 2, teria concentrações de DBO
próxima de 3,0 a 4,0 mg.O2/L e N-amoniacal entre 0,5 e 1,0 mg.N/L antes de receber o efluente
da ETE Jardim Palmeiras.
Essa situação recomendaria que o efluente da ETE Jardim Flores apresentasse um efluente
com concentração de DBO < 30 mg.O2/L e N-amoniacal < 40 mg.N/L, que dificilmente seria
obtido com tratamento anaeróbio seguido de lagoa aerada e lagoa de decantação. Ainda, a
área disponível para ampliação da ETE não seria suficiente para esse processo com a vazão
estimada para o ano de 2037.
Assim, a única unidade que poderia ser aproveitada na ampliação da ETE para atender ao ano
de 2037 seria o tratamento anaeróbio, como parte de um eventual tratamento anaeróbio do
novo processo de tratamento da ETE.
3.4. A NOVA ETE JARDIM DAS PALMEIRAS PROPOSTA
A nova ETE Jardim das Palmeiras deverá produzir um efluente com DBO < 30 mg.O2/L e com
N-amoniacal < 40 mg.N/L. Todavia, por se ter um afluente com concentração de N-NKT de 58
mg.N/L, dependendo do sistema de tratamento adotado, este limite de N-amoniacal no
efluente pode ser um pouco ultrapassado, caso não se tenha alguma nitrificação no tratamento.
Considerando-se que em outras duas ETEs importantes de Rio Claro (Jardim Conduta e
Jardim Flores) utilizam a concepção de tratamento biológico anaeróbio seguido de tratamento
biológico aeróbio por lodo ativado e visando utilizar o máximo possível as unidades existentes
na ETE, propõe-se, para a ETE Jardim Palmeiras a concepção que se segue:
- Tratamento Preliminar – através de sistema pré-fabricado do tipo “tratamento preliminar
completo”;
- Tratamento biológico anaeróbio – através de reatores tipo UASB;
- Tratamento biológico aeróbio, utilizando a atual lagoa aerada alteada, como tanque de
aeração e implantando decantadores secundários;
26
- Desinfecção por radiação UV;
- Desaguamento do lodo por decanter centrífugo, usando o atual reator anaeróbio
compartimentado como poço de lodo para desaguamento.
As principais características das unidades da nova ETE Jardim Palmeiras são as apresentadas
a seguir:
3.4.1. Tratamento Preliminar
A montante dos reatores UASB a NBR 12.209/2011 recomenda o uso de peneiras com
abertura máxima de 6,0 mm quando a vazão máxima afluente for superior a 100 L/s, que é o
caso da ETE Jardim Palmeiras.
Considerando que o tratamento preliminar existente não pode ser aproveitado na nova ETE
recomenda-se implantar novo sistema de tratamento preliminar, utilizando, em princípio,
sistema pré-fabricado contendo em uma única unidade peneira com abertura de 3,0 mm e
desarenador com aplicação de ar para remoção de escuma.
Nessas unidades (conhecidas como tratamento preliminar completo) o material retido na
peneira já pode ser lavado e compactado e a areia retida é removida através de parafuso sem
fim. Os principais fornecedores desses equipamentos são a Huber, a Estruágua, a Prominas
Brasil, a WAM, a Johnson Screens, entre outras.
Recomenda-se implantar sistema pré-fabricado de tratamento preliminar completo com
abertura da peneira de 3,0 mm, com capacidade para uma vazão máxima de 120 L/s, que
atenderia até o ano de 2037. Para segurança do sistema, considerando que o sistema é
mecanizado, 2 unidades deverão ser implantadas.
3.4.2. Tratamento Biológico Anaeróbio
Os principais parâmetros utilizados para dimensionamento de reatores tipo UASB, atendendo à
NBR 12.209/2011 da ABNT, são:
- Velocidade de subida na câmara de reação ≤ 0,7 m/h para a vazão média;
- Velocidade de passagem do líquido da zona de reação para a zona de decantação – vp ≈ 4
m/h, para Qmáx e vp ≈ 2,5 m/h, para Qmédia;
Taxa de escoamento superficial na zona de decantação – qA ≈ 1,2 m³ / m².h para Qmáx;
27
- Profundidade útil – h = 4,0 a 6,0 m;
- Tempo de detenção hidráulico ≥ 5 a 6 h para vazão máxima;
- Tempo de detenção hidráulico ≥ 8 h para vazão média;
Para atender às recomendações da NBR 12.209/2011, serão utilizados:
- 04 reatores UASBs com as principais dimensões:
Comprimento .............................................................................................................. 14,0 m;
Largura ......................................................................................................................... 8,0 m;
Altura útil ...................................................................................................................... 4,7 m;
Área por reator ........................................................................................................... 112 m2;
Volume por reator ....................................................................................................... 526 m3;
Área da zona de decantação ..................................................................... 86,4 m2 por reator;
Área de passagem para a zona de decantação ........................................ 25,6 m2 por reator.
Para 2037 os parâmetros operacionais serão:
- Tempo de retenção para a vazão média ..................................................................... 9,43 h;
- Velocidade ascensional na zona de digestão para vazão média ............................. 0,50m/h;
- Velocidade de passagem para zona de decantação para Qmáx. ............................. 3,9 m/h;
- Taxa de escoamento superficial na decantação para Qmáx. .................................. 1,16 m/h;
Considerando-se que a vazão estimada para 2017 é de 84% daquela estimada para 2037, os 4
reatores devem ser implantados de imediato.
Eficiências dos reatores anaeróbios considerada:
- Remoção de DBO ........................................................................................................... 65%;
- Remoção de DQO .......................................................................................................... 60%;
- Remoção de N .................................................................................................................. 5%;
28
3.4.3. Tratamento Biológico Aeróbio
Como já referido, considerando o tratamento para a ETE Jardim Palmeiras sem nitrificação, é
difícil se garantir que o corpo receptor atenda a seu enquadramento na Classe 2, embora se
fique próximo do limite superior do parâmetro N-amoniacal de 3,7 mg.N/L.
Para maior segurança será considerado o sistema biológico aeróbio com nitrificação. De
qualquer maneira, a real necessidade de se ter nitrificação na ETE Jardim Palmeiras deverá
ser discutida com a CETESB quando da elaboração do Projeto Básico de ampliação.
Assim, será feita uma análise da operação da ETE Jardim Palmeiras com nitrificação.
Importante notar que em sistemas de lodo ativado é muito difícil se fazer a operação com
nitrificação apenas parcial. Assim, será considerada a nitrificação plena na ETE. Para tal, após
reatores UASBs, para se garantir nitrificação no inverno é recomendável uma idade do lodo de
≈ 10 dias ou uma relação A/M ≈ 0,18 kg.DBO/kg.SSVTA.dia.
Para a previsão de afluente à ETE em 2037, com vazão média de 61,97 L/s, DBO de 540
mg.O2/L e N-NKT de 60 mg.N/L, e considerando uma eficiência de remoção de DBO nos
UASBs de 65% e remoção de N-NKT de 5%, o afluente ao sistema de lodo ativado ficaria com
concentração de DBO = 166 mg.O2/L (1.012 kg.DBO/dia) e N-NKT = 57 mg.N/L (305 kg.N/dia).
Tanque de Aeração
Utilizando-se a atual lagoa aerada, com volume de 3.440 m³. Para o volume de reator 3.440
m3, totalmente aerados, para idade de lodo de 10 dias, a concentração de SSTA ficaria próxima
a 2,3 kg/m3. A concentração de N-amoniacal seria < 3,0 mg.N/L e a de N-nitrato de cerca de 46
mg.N/L, desde que se forneça oxigênio suficiente para os processos de oxidação da matéria
orgânica e nitrificação. A necessidade de oxigênio para atender às demandas de pico é
estimada em cerca de 145 kg.O2/h.
A aeração seria feita através de aeradores mecânicos superficiais flutuantes. Admitindo uma
eficiência de 0,85 kg.O2/cv.h para este tipo de aeração seriam necessários 6 aeradores de 30
cv.
Decantação Secundária
- Serão utilizados 02 decantadores secundários com:
Diâmetro ..................................................................................................................... 13,5 m;
29
Profundidade à parede lateral ...................................................................................... 3,6 m;
Área por unidade ..................................................................................................... 143,2 m2;
Taxa de escoamento superficial média .......................................................... 18,7 m3/m2.dia;
Retorno de lodo ........................................... 03 un (2+1R) bombas, cada uma para ≈ 30 L/s;
Produção de excesso de lodo ativado ........... ∆X ≈ 780 kg.SS/dia (2037) - QW ≈ 130 m3/dia;
- Descarte do excesso de lodo ativado
Será para a entrada dos UASBs, durante à noite, 8h/dia
Usar 02 un (1+1R) bombas para 17 m3/h cada.
Obs. Para o caso de ser necessária a aplicação de cloreto férrico no sistema de lodo
ativado para se ter concentração de fósforo no efluente ≤ 1,0 mg.P/L, é estimada uma
dosagem de FeCl3 de ≈ 35 mg/L. Neste caso, a concentração de SSTA no tanque de
aeração ficaria em ≈ 2,9 kg.SS/m3 e a produção de excesso de lodo subiria para ≈ 1.000
kg.SS/dia.
3.4.4. Sistema de Desinfecção
A desinfecção deverá ser feita através de radiação UV, quando for exigida pelo órgão
ambiental.
3.4.5. Tratamento do Lodo
O lodo será removido dos reatores UASBs, por bombas e encaminhados para o reator
anaeróbio compartimentado que operará como tanque de lodo para desaguamento.
A produção total de lodo para desaguamento em 2037 é estimada em:
- ∆XT ≈ 1560 kg.SS/dia;
- QLodo ≈ 52 m3/dia;
O desaguamento de lodo será, em princípio, através de decanters centrífugos. Para operação
com 2 decanters durante 8 horas/dia, seriam necessários:
- Número de decanters centrífugos ................................................................................. 02 un;
- Capacidade de cada decanter ...................................................... > 98 kg.SS/h e > 3,3 m3/h;
- Consumo de polieletrólito ...................................................................................... ≈ 13 kg/dia;
30
- Preparo e dosagem de polieletrólito ....................... 2 un para 0,85 kg.pol/h aplicado a 0,2%;
- Quantidade de lodo desaguado (estimada 2037) ....................... 7,2 m³/dia a 20% de sólidos;
Para o caso de uso de cloreto férrico no sistema de lodo ativado, para remoção de P, haveria
um aumento ≈ 13% na produção total de lodo, no consumo de polímero e no número de horas
de operação das centrífugas.
3.5. CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE A ETE PALMEIRAS – ALTERNATIVA 1
Da análise da capacidade da ETE implantada e das necessidades de atendimento para o final
de plano, em 2037, pode-se considerar que:
- O tratamento preliminar necessita ser totalmente substituído por um novo sistema,
recomendando-se o uso de um sistema pré-fabricado do tipo tratamento preliminar
completo (peneira de abertura de 3,0 mm e desarenador com aeração para remoção de
escuma, em uma única unidade), com capacidade para vazão máxima de 120 L/s. Uma
unidade deve ser implantada de imediato;
- O tratamento anaeróbio requer ampliação (recomendado, em princípio, o uso de 4 reatores
UASBs) para atender até 2037;
- Para o tratamento biológico aeróbio, pode ser utilizada a lagoa de aeração existente como
tanque de aeração com a implantação de decantadores e EE de recirculação e de lodo
excedente;
- É recomendável que o sistema de desinfecção seja previsto para implantação quando
exigida pelo órgão ambiental;
- O sistema de desaguamento do lodo necessita ser implantado com capacidade para 2037.
31
4. ETE JARDIM PALMEIRAS – ALTERNATIVA 2
4.1. CARACTERÍSTICAS DO AFLUENTE À ETE
As principais características do afluente à ETE Jardim Palmeiras ao longo do tempo são as
apresentadas no Quadro que se segue:
2017 2025 2030 2037
População Atendida Hab 33.067 36.088 37.321 38.190
Vazão média L/s 90,75 97,25 102,03 108,26
Vazão média m3/dia 7.841 8.402 8.815 9.354
Vazão máxima L/s 163,35 175,05 183,65 194,86
Carga de DBO Kg/dia 3.685 3.969 4.177 4.447
Concentração de DBO mg.O2/L 470 472 474 475
Carga de DQO Kg/dia 6.658 7.163 7.533 8.016
Concentração de DQO mg.O2/L 849 852 855 857
Carga de N.NKT Kg.N/dia 453 486 511 542
Concentração de N.NKT mg.N/L 58 58 58 58
Carga de P Kg.P/dia 49 53 56 59
Concentração de P mg.P/L 6,3 6,3 6,3 6,3
PARÂMETRO UNID.ANO
4.2. A ETE JARDIM DAS PALMEIRAS EXISTENTE
Idem à descrição da ETE Jardim Palmeiras – Alternativa 1.
4.3. CAPACIDADE DA ETE EXISTENTE
Idem à descrição da ETE Jardim Palmeiras – Alternativa 1.
4.4. A NOVA ETE JARDIM PALMEIRAS PROPOSTA
A nova ETE Jardim das Palmeiras deverá produzir um efluente com DBO < 30 mg.O2/L e com
N-amoniacal < 40 mg.N/L. Todavia, por se ter um afluente com concentração de N-NKT de 58
mg.N/L, dependendo do sistema de tratamento adotado, este limite de N-amoniacal no
efluente pode ser um pouco ultrapassado, caso não se tenha alguma nitrificação no tratamento.
32
Considerando-se que em outras duas ETEs importantes de Rio Claro (Jardim Conduta e
Jardim Flores) utilizam a concepção de tratamento biológico anaeróbio seguido de tratamento
biológico aeróbio por lodo ativado e visando utilizar o máximo possível as unidades existentes
na ETE, propõe-se, para a ETE Jardim Palmeiras a concepção que se segue:
- Tratamento Preliminar – através de sistema pré-fabricado do tipo “tratamento preliminar
completo”;
- Tratamento biológico anaeróbio – através de reatores tipo UASB;
- Tratamento biológico aeróbio, utilizando a atual lagoa aerada alteada, como tanque de
aeração e implantando decantadores secundários;
- Desinfecção por radiação UV;
- Desaguamento do lodo por decanter centrífugo, usando o atual reator anaeróbio
compartimentado como poço de lodo para desaguamento.
As principais características das unidades da nova ETE Jardim Palmeiras são as apresentadas
a seguir:
4.4.1. Tratamento Preliminar
A montante de reatores UASB a NBR 12.209/2011 recomenda o uso de peneiras com abertura
máxima de 6,0 mm quando a vazão máxima afluente for superior a 100 L/s, que é o caso da
ETE Jardim Palmeiras.
Considerando que o tratamento preliminar existente não pode ser aproveitado na nova ETE,
recomenda-se implantar novo sistema de tratamento preliminar, utilizando, em princípio,
sistema pré-fabricado contendo em uma única unidade peneira com abertura de 3,0 mm e
desarenador com aplicação de ar para remoção de escuma.
Nessas unidades (conhecidas como tratamento preliminar completo) o material retido na
peneira já pode ser lavado e compactado e a areia retida é removida através de parafuso sem
fim. Os principais fornecedores desses equipamentos são a Huber, a Estruágua, a Prominas
Brasil, a WAM, a Johnson Screens, entre outras.
Recomenda-se implantar sistema pré-fabricado de tratamento preliminar completo com
abertura da peneira de 3,0 mm, com capacidade para uma vazão máxima de 210 L/s, que
atenderia até o ano de 2037. Para segurança do sistema, considerando que o sistema é
mecanizado, 2 unidades deverão ser implantadas.
33
4.4.2. Tratamento Biológico Anaeróbio
Os principais parâmetros utilizados para dimensionamento de reatores tipo UASB, atendendo à
NBR 12.209/2011 da ABNT, são:
- Velocidade de subida na câmara de reação ≤ 0,7 m/h para a vazão média;
- Velocidade de passagem do líquido da zona de reação para a zona de decantação – vp ≈ 4
m/h, para Qmáx e vp ≈ 2,5 m/h, para Qmédia;
Taxa de escoamento superficial na zona de decantação – qA ≈ 1,2 m³ / m².h para Qmáx;
- Profundidade útil – h = 4,0 a 6,0 m;
- Tempo de detenção hidráulico ≥ 5 a 6 h para vazão máxima;
- Tempo de detenção hidráulico ≥ 8 h para vazão média;
Para atender às recomendações da NBR 12.209/2011, serão utilizados:
- 04 reatores UASBs com as principais dimensões:
Comprimento .............................................................................................................. 14,0 m;
Largura ....................................................................................................................... 14,0 m;
Altura útil ...................................................................................................................... 4,7 m;
Área por reator ........................................................................................................... 196 m²;
Volume por reator .................................................................................................... 960,4 m³;
Área da zona de decantação ................................................................... 151,2 m² por reator;
Área de passagem para a zona de decantação ...................................... 44,80 m² por reator.
Para 2037 os parâmetros operacionais serão:
- Tempo de retenção para a vazão média ..................................................................... 9,45 h;
- Velocidade ascensional na zona de digestão para vazão média .............................. 0,5 m/h;
- Velocidade de passagem para zona de decantação para Qmáx. .............................. 3,9 m/h;
- Taxa de escoamento superficial na decantação para Qmáx .................................... 1,16 m/h;
Considerando-se que a vazão estimada para 2017 é de 84% daquela estimada para 2037, os
04 reatores devem ser implantados de imediato.
34
Eficiências dos reatores anaeróbios considerada:
- Remoção de DBO ........................................................................................................... 65%;
- Remoção de DQO .......................................................................................................... 60%;
- Remoção de N .................................................................................................................. 5%;
4.4.3. Tratamento Biológico Aeróbio
Como já referido, considerando o tratamento para a ETE Jardim Palmeiras sem nitrificação é
difícil se garantir que o corpo receptor atenda a seu enquadramento na Classe 2, embora se
fique próximo do limite superior do parâmetro N-amoniacal de 3,7 mg.N/L.
Para maior segurança será considerado o sistema biológico aeróbio com nitrificação. De
qualquer maneira, a real necessidade de se ter nitrificação na ETE Jardim Palmeiras deverá
ser discutido com a CETESB quando da elaboração do projeto de ampliação da ETE.
Assim, será feita uma análise da operação da ETE Jardim Palmeiras com nitrificação.
Importante notar que em sistemas de lodo ativado é muito difícil se fazer a operação com
nitrificação apenas parcial. Assim, será considerada a nitrificação plena. Para tal, após os
reatores UASB, para se garantir nitrificação no inverno é recomendável uma idade de lodo de ≈
10 dias ou uma relação A/M ≈ 0,18 kg.DBO/kg.SSVTA.dia.
Para a previsão de afluente à ETE em 2037, com vazão média de 108,26 L/s, DBO de 475
mg.O2/L e N-NKT de 58 mg.N/L, e considerando uma eficiência de remoção de DBO nos
UASBs de 65% e remoção de N-NKT de 5%, o afluente ao sistema de lodo ativado ficaria com
concentração de DBO = 166 mg.O2/L (1.556 kg.DBO/dia) e N-NKT = 55 mg.N/L (515 kg.N/dia).
Tanques de Aeração
Uma das possibilidades é a transformação das lagoas aerada e de decantação em tanques de
aeração. As duas lagoas possuem um volume de total = 3.440+1.730 = 5.170 m³.
Para o volume de reator 5.170 m3, totalmente aerados, para idade de lodo de 10 dias, a
concentração de SSTA seria da ordem de 2,3 kg/m3. A concentração de N-amoniacal seria <
3,0 mg.N/L e a de N-nitrato de cerca de 46 mg.N/L, desde que se forneça oxigênio suficiente
para os processos de oxidação da matéria orgânica e nitrificação. A necessidade de oxigênio
para atender às demandas de pico é estimada em cerca de 220 kg.O2/h.
35
Face à pequena profundidade das lagoas, entre 3,0 e 3,5 m de profundidade, a aeração com ar
difuso é impraticável devido à baixa eficiência. Assim, é proposto o uso de aeradores
mecânicos superficiais e, por facilidade construtiva, do tipo flutuante.
A carga orgânica afluente ao 1º. tanque de aeração (atual lagoa aerada) seria da ordem de
66,5 % da carga total, ou seja 1.556 x 0,665 = 1.035 kg.DBO/dia, e a necessidade de oxigênio
para atender às demandas de pico da ordem de 147 kg.O2/h. Para o 2º tanque de aeração
(atual lagoa de decantação) a carga orgânica afluente seria da ordem de 33,5 % da carga total,
ou seja 1.556 x 0,335 = 521 kg.DBO/dia, e a necessidade de oxigênio para atender às
demandas de pico da ordem de 74 kg.O2/h
Considerando uma eficiência da aeração mecânica superficial flutuante de 0,85 kg.O2/cv.h,
seriam necessários: no 1º tanque 6 aeradores de 30 cv; no 2º tanque 4 aeradores de 25 cv.
Decantadores Secundários
- Serão utilizados 02 decantadores secundários com:
Diâmetro ..................................................................................................................... 18,0 m;
Profundidade à parede lateral ...................................................................................... 3,6 m;
Área por unidade ..................................................................................................... 254,3 m2;
Taxa de escoamento superficial média .......................................................... 18,4 m3/m2.dia;
Retorno de lodo .............................................. 03 un (2+1) bombas, cada uma para ≈ 50 L/s;
Produção de excesso de lodo ativado ........ ∆X ≈ 1.200 kg.SS/dia (2037) - QW ≈ 200 m3/dia;
- Descarte do excesso de lodo ativado:
Será para a entrada dos UASBs, durante a noite, 8h/dia;
Usar 02 un (1+1R) bombas para 25 m3/h cada;
Obs. Para o caso de ser necessária a aplicação de cloreto férrico no sistema de lodo
ativado para se ter concentração de fósforo no efluente ≤ 1,0 mg.P/L, é estimada uma
dosagem de FeCl3 de ≈ 35 mg/L. Neste caso, a concentração de SSTA no tanque de
aeração ficaria em ≈ 2,9 kg.SS/m3 e a produção de excesso de lodo subiria para ≈ 1.540
kg.SS/dia.
36
4.4.4. Sistema de Desinfecção
A desinfecção deverá ser feita através de radiação UV, quando for exigida pelo órgão
ambiental.
4.4.5. Tratamento do Lodo
O lodo será removido dos reatores UASB, por bombas e encaminhados para o atual reator
anaeróbio compartimentado que operará como tanque de lodo para desaguamento.
A produção total de lodo para desaguamento em 2037 é estimada em:
- ∆XT ≈ 2.400 kg.SS/dia;
- QLodo ≈ 80 m3/dia;
O desaguamento de lodo será, em princípio, através de decanters centrífugos. Para operação
com 02 decanters durante 8 horas/dia, seriam necessários:
- Número de decanters centrífugos ................................................................................ 02 un;
- Capacidade de cada decanter ..................................................... >150 kg.SS/h e > 5,0 m3/h;
- Consumo de polieletrólito ..................................................................................... ≈ 20 kg/dia;
- Preparo e dosagem de polieletrólito ............. 02 unidades para 1,5 kg.pol/h aplicado a 0,2%;
- Quantidade de lodo desaguado (estimada em 2037) ................. 11 m³/dia a 20% de sólidos;
Para o caso de uso de cloreto férrico no sistema de lodo ativado, para remoção de P, haveria
um aumento de ≈ 13% na produção total de lodo, no consumo de polímero e no número de
horas de operação das centrífugas.
4.5. CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE A ETE PALMEIRAS – ALTERNATIVA 2
Da análise da capacidade da ETE implantada e das necessidades de atendimento para o final
de plano, em 2037, pode-se considerar que:
- O tratamento preliminar necessita ser totalmente substituído por um novo sistema,
recomendando-se o uso de um sistema pré-fabricado do tipo tratamento preliminar
completo (peneira de abertura de 3,0 mm e desarenador com aeração para remoção de
escuma, em uma única unidade), com capacidade para vazão máxima de 210 L/s. Uma
unidade deve ser implantada de imediato;
37
- O tratamento anaeróbio requer ampliação (recomendado, em princípio, o uso de 04 reatores
UASB) para atender até 2037;
- Para o tratamento biológico aeróbio, podem ser utilizadas as lagoas existentes como
tanques de aeração com a implantação de decantadores e EE de recirculação e de lodo
excedente;
- É recomendável que o sistema de desinfecção seja previsto para implantação quando
exigida pelo órgão ambiental;
- O sistema de desaguamento do lodo necessita ser implantado com capacidade para 2037.
54
ANEXO 03 – ESTIMATIVA DE CUSTOS
Io = Julho/2016
PASSEIO EM TERRA
PASSEIO CIMENTADO
PASSEIO EM TERRA
PASSEIO CIMENTADO
PASSEIO EM TERRA
PASSEIO CIMENTADO
PASSEIO EM TERRA
PASSEIO CIMENTADO
PASSEIO EM TERRA
PASSEIO CIMENTADO
s/ Pav. 230,24 290,24 465,85 585,83 598,19 718,17 730,51 850,49 966,13 1.146,11
c/ Asfalto - - 542,76 662,74 867,38 987,36 1.191,98 1.311,96 1.504,50 1.684,48
c/ Paralele - - 531,42 651,40 827,69 947,67 1.123,95 1.243,93 1.425,14 1.605,12
Io = Julho/2016
S/ ESCORAM PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL S/ ESCORAM PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL
Hm = 1,20 m Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 2,70 m Hm = 3,50 m Hm = 1,20 m Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 2,70 m Hm = 3,50 m
150 PVC 35,66 97,92 136,49 235,60 387,33 701,05 174,83 213,40 326,93 483,47 806,80
200 PVC 56,09 100,22 139,43 239,58 393,44 710,03 181,94 221,15 335,72 494,38 820,59
Io = Julho/2016
PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL MET/MAD PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL MET/MAD
Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 3,00 m Hm = 4,00 m Hm = 5,00 m Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 3,00 m Hm = 4,00 m Hm = 5,00 m
300 - PVC 158,24 141,02 253,93 484,91 861,46 1.805,62 232,35 359,68 595,47 986,44 1.930,60
400 - A3 100,80 168,45 290,15 543,52 947,98 1.927,41 293,43 429,55 687,73 1.106,61 2.086,04
500 - A3 141,60 182,93 309,33 574,05 992,42 1.992,36 317,52 458,34 727,87 1.160,66 2.160,60
600 - A3 182,40 205,27 339,89 624,43 1.067,16 2.099,78 368,70 517,74 807,09 1.264,24 2.296,86
800 - A3 310,44 252,54 396,07 703,21 1.173,70 2.245,87 435,20 593,15 905,10 1.390,01 2.462,18
1000 - A3 483,29 - - 828,27 1.350,95 2.545,11 - - 1.049,39 1.591,29 2.804,68
1200 - A3 615,88 - - 958,10 1.527,98 2.793,33 - - 1.198,44 1.787,55 3.072,13
Io = Julho/2016
VAZÃO (L/s)
TIPODIÂMETRO
(m)PROF.
(m)
5 A - 0 1,50 6,70
25 A - 1 2,00 6,20
30 A - 2 2,50 6,15
55 A - 3 3,00 6,10
85 A - 4 3,80 6,05
Io = Julho/2016
PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL MET/MAD PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL MET/MAD
Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 3,00 m Hm = 4,00 m Hm = 5,00 m Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 3,00 m Hm = 4,00 m Hm = 5,00 m
100 219,07 72,19 164,99 - - - 149,10 251,51 - - -
150 271,64 78,15 171,11 - - - 155,06 257,63 - - -
Io = Julho/2016
PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL MET/MAD PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL MET/MAD
Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 3,00 m Hm = 4,00 m Hm = 5,00 m Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 3,00 m Hm = 4,00 m Hm = 5,00 m
200 322,92 87,10 190,21 326,02 - - 168,82 286,35 426,96 - -
250 393,98 92,75 195,78 332,90 - - 179,27 296,72 438,65 - -
300 466,56 97,56 203,48 342,03 - - 188,89 309,23 452,59 - -
400 649,76 106,39 215,55 357,29 570,52 - 207,33 330,92 477,46 695,50 -
500 857,42 117,54 231,69 377,64 596,19 - 228,10 356,67 507,43 730,78 -
600 1.110,41 - 248,89 397,66 619,42 1.339,67 - 383,48 537,06 763,63 1.493,49
700 1.621,86 - 284,79 442,56 674,36 1.415,78 - 453,03 615,61 852,21 1.603,25
800 1.991,80 - 305,87 467,29 703,31 1.453,06 - 483,72 649,95 890,78 1.650,14
900 2.297,99 - 329,25 494,63 734,87 1.493,65 - 516,72 686,91 931,95 1.700,35
1000 2.722,52 - 360,97 526,11 771,09 1.537,96 - 562,86 728,00 977,79 1.754,27
BASE DE CUSTOS DAS OBRAS - PDE RIO CLARO - Rev.1
LIGAÇÃO DOMICILIAR DE ESGOTO (DN 100 mm)
PAVIM. DA RUA
REDE NO PASSEIO REDE NO TERÇO
CUSTOS DE LIGAÇÕES, REDES, COLETORES E LINHAS DE RE CALQUE POR METRO LINEAR (R$/m)
REDE NO EIXO REDE NO TERÇO OPOSTO REDE NO PASSEIO OPOSTO
Fonte:Estudo de Custos de Empreendimentos - TE/TEV (SABESP)
COLETORES TRONCO DE ESGOTOS
Ø (mm) - MATFORN. DE MATERIAL
EXECUÇÃO - SEM PAVIMENTAÇÃO EXECUÇÃO - COM PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTOS
REDE COLETORA DE ESGOTOS
Data Base: Julho/2016
Ø (mm) - MATFORN. DE MATERIAL
EXECUÇÃO - SEM PAVIMENTAÇÃO EXECUÇÃO - COM PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
VALOR (R$)
129.458,09
234.040,99
279.590,09
433.501,51
568.732,19
REDE DE DISTRIBUIÇÃO EM FERRO FUNDIDO
Ø (mm) - MATFORN. DE MATERIAL
EXECUÇÃO - SEM PAVIMENTAÇÃO EXECUÇÃO - COM PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
ADUTORA EM FERRO FUNDIDO
Ø (mm) - MATFORN. DE MATERIAL
EXECUÇÃO - SEM PAVIMENTAÇÃO EXECUÇÃO - COM PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
1,029157
Io = Mar/2017
PASSEIO EM TERRA
PASSEIO CIMENTADO
PASSEIO EM TERRA
PASSEIO CIMENTADO
PASSEIO EM TERRA
PASSEIO CIMENTADO
PASSEIO EM TERRA
PASSEIO CIMENTADO
PASSEIO EM TERRA
PASSEIO CIMENTADO
s/ Pav. 236,95 298,70 479,43 602,91 615,63 739,11 751,81 875,29 994,30 1.179,53
c/ Asfalto - - 558,59 682,06 892,67 1.016,15 1.226,73 1.350,21 1.548,37 1.733,59
c/ Paralele - - 546,91 670,39 851,82 975,30 1.156,72 1.280,20 1.466,69 1.651,92
580,75
Critério
Io = Mar/2017
S/ ESCORAM PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL S/ ESCORA M PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL
Hm = 1,20 m Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 2,70 m Hm = 3, 50 m Hm = 1,20 m Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 2,70 m Hm = 3,50 m
150 PVC 36,70 100,78 140,47 242,47 398,62 721,49 179,93 219,62 336,46 497,57 830,32
200 PVC 57,73 103,14 143,50 246,57 404,91 730,73 187,24 227,60 345,51 508,79 844,52
271,46
Critério
Io = Mar/2017
PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL MET/MAD PONTALETE DESCO NT CONTÍNUO ESPECIAL MET/MAD
Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 3,00 m Hm = 4,00 m Hm = 5, 00 m Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 3,00 m Hm = 4,00 m Hm = 5,00 m
150 PVC 36,70 140,47 242,47 398,62 721,49 - 219,62 336,46 497,57 830,32 -
200 PVC 57,73 143,50 246,57 404,91 730,73 - 227,60 345,51 508,79 844,52 -
300 PVC 162,85 145,13 261,33 499,05 886,58 1.858,27 239,12 370,17 612,83 1.015,20 1.986,89
400 A3 103,74 173,36 298,61 559,37 975,62 1.983,61 301,99 442,07 707,78 1.138,88 2.146,86
500 A3 145,73 188,26 318,35 590,79 1.021,36 2.050,45 326,78 471,70 749,09 1.194,50 2.223,60
600 A3 187,72 211,26 349,80 642,64 1.098,28 2.161,00 379,45 532,84 830,62 1.301,10 2.363,83
800 A3 319,49 259,90 407,62 723,71 1.207,92 2.311,35 447,89 610,44 931,49 1.430,54 2.533,97
1000 A3 497,38 - - 852,42 1.390,34 2.619,32 - - 1.079,99 1.637,69 2.886,46
1200 A3 633,84 - - 986,04 1.572,53 2.874,78 - - 1.233,38 1.839,67 3.161,70
Critério
Io = Mar/2017
VAZÃO (L/s)
TIPODIÂMETRO
(m)PROF.
(m)
5 A - 0 1,50 6,70 133.232,70
25 A - 1 2,00 6,20 240.864,92
30 A - 2 2,50 6,15 287.742,10
55 A - 3 3,00 6,10 446.141,11
85 A - 4 3,80 6,05 585.314,71
Critério
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTOS ATÉ 85 L/S
BASE DE CUSTOS DAS OBRAS - PDE RIO CLARO - Rev.1
Atualização custos SABESP através do INCC - Índice Nacional de Custo da Construção - Julho/2016 para Março/2017Variação do INCC no período:
LIGAÇÃO DOMICILIAR DE ESGOTO (DN 100 mm)
PAVIM. DA RUA
REDE NO PASSEIO REDE NO TERÇO REDE NO EIXO REDE NO TERÇO OPOSTO REDE NO PASSEIO OPOSTO
Adotado custo de Rede Coletora de Esgotos para Coletores com diâmetros de 150 e 200 mm. Custo aplicado caso a caso, com base no diâmetro, terreno no local de implantação, e profundidade estimada de cada trecho.
VALOR (R$)
CUSTO ADOTADO (R$/un)
Adotado custo único por ligação, considerada rede coletora no terço, com 50% das ligações executadas em redes localizadas em ruas sem pavimentação e 50% em ruas com pavimentação asfáltica, e ainda com 50% dos ramais prediais em passeios cimentados e 50% em passeios de terra.
REDE DE COLETORA DE ESGOTOS
Ø (mm) - MATFORN. DE MATERIAL
EXECUÇÃO - SEM PAVIMENTAÇÃO EXECUÇÃO - COM PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
CUSTO ADOTADO (R$/m)
Adotado custo único por metro linear, considerada rede típica no diâmetro de 150 mm, com 50% das valas com escoramento por pontaleteamento e 50% com escoramento descontínuo, e ainda que, 50% estariam localizadas em ruas sem pavimentação e 50% em ruas com pavimentação asfáltica;
COLETORES TRONCO DE ESGOTOS
Ø (mm) - MATFORN. DE MATERIAL
EXECUÇÃO - SEM PAVIMENTAÇÃO EXECUÇÃO - COM PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
Custo aplicado caso a caso, considerando o custo da elevatória com vazão imediatamente superior ao calculado no pré-dimensionamento.
1,029157
Io = Mar/2017
PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL MET/MAD PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL MET/MAD
Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 3,00 m Hm = 4,00 m Hm = 5,00 m Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 3,00 m Hm = 4,00 m Hm = 5,00 m
100 225,46 74,29 169,80 - - - 153,45 258,84 - - -
150 279,56 80,43 176,10 - - - 159,58 265,14 - - -
200 332,34 89,64 195,76 335,53 - - 173,74 294,70 439,41 - -
250 405,47 95,45 201,49 342,61 - - 184,50 305,37 451,44 - -
300 480,16 100,40 209,41 352,00 - - 194,40 318,25 465,79 - -
400 668,71 109,49 221,83 367,71 587,15 - 213,38 340,57 491,38 715,78 -
500 882,42 120,97 238,45 388,65 613,57 - 234,75 367,07 522,23 752,09 -
600 1.142,79 - 256,15 409,25 637,48 1.378,73 - 394,66 552,72 785,90 1.537,04
700 1.669,15 - 293,09 455,46 694,02 1.457,06 - 466,24 633,56 877,06 1.650,00
800 2.049,87 - 314,79 480,91 723,82 1.495,43 - 497,82 668,90 916,75 1.698,25
900 2.364,99 - 338,85 509,05 756,30 1.537,20 - 531,79 706,94 959,12 1.749,93
1000 2.801,90 - 371,49 541,45 793,57 1.582,80 - 579,27 749,23 1.006,30 1.805,42
Critério
CT-10 300 40.000,00 3.000,00 01/02/2013 1,32 54.540,11 4.090,51CT-10 600 40.000,00 6.100,00 01/02/2013 1,32 54.540,11 8.317,37
Critério
SOUZAS 99 01/03/2004 2,49RIO PRETO 1.005 01/02/2005 2,26
V.PALÁCIO(4) 200 01/06/2008 1,83PERUS 684 01/02/2013 1,32
Critério
DAEE 2 01/12/2009 1,65
Critério
(4) CANTEIRO DE OBRAS: UTILIZADO O VALOR DE 3% SOBRE O CUSTO GLOBAL DA OBRA.
Custo aplicado na ETE Jardim Conduta.
(1) VAZÃO MÉDIA PARA FINAL DE PLANO;
(2) CONSULTA FORNECEDOR - SANEVIX;
CUSTO MÉDIO POR CAPACIDADE DE TRATAMENTO (R$/[L/S]) 338.440,87
VALOR CORRIGIDO
(R$)
CUSTO
(R$/[l/S])
NOVA ODESSA/SP 409.013,00 676.881,75 338.440,87
ETE MUNICÍPIOCAPACIDADE
(L/S)(1) ORÇAMENTO (R$)(2) DATA BASEVARIAÇÃO
INCC(3)
Custo aplicado na ETE Alan Grey.
(2) ORÇAMENTOS DE PROJETO ELABORADO PELA SEREC;
ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETE COMPACTAFonte: Orçamentos Estimativos de Projetos Similares (Banco de Dados SEREC)Data Base: Atualizado para Março/2017 via INCC
(3) UTILIZADO ÍNDICE NACIONAL DE CUSTO DA CONSTRUÇÃO (INCC) - VARIAÇÃO A PARTIR DA DATA BASE DOS ORÇAMENTO PARA A DATA ATUAL (01/03/2017);
MUNICÍPIOCAPACIDADE
(L/S)(1) ORÇAMENTO (R$)(2) DATA BASE
ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - UASB SEGUIDO DE LODOS ATIVADOS
78.471.617,87
215.431,65
Fonte: Orçamentos Estimativos de Projetos Similares (Banco de Dados SEREC)
CUSTO
(R$/[l/S])
(4) CANTEIRO DE OBRAS: UTILIZADO O VALOR DE 3% SOBRE O CUSTO GLOBAL DA OBRA.
CAMPINAS/SP
S. J. DO RIO PRETO/SP
CUSTO MÉDIO POR CAPACIDADE DE TRATAMENTO (R$/[L/S]) 228.170,01
40.571.386,22
(1) VAZÃO MÉDIA PARA FINAL DE PLANO;
21.327.733,43
175.456.678,18
8.565.354,79
77.635.698,31
BASE DE CUSTOS DAS OBRAS - PDE RIO CLARO - Rev.1
Atualização custos SABESP através do INCC - Índice Nacional de Custo da Construção - Julho/2016 para Março/2017Variação do INCC no período:
LINHA DE RECALQUE EM FERRO FUNDIDO
Ø (mm) - MATFORN. DE MATERIAL
151.436,46
EXECUÇÃO - SEM PAVIMENTAÇÃO
Fonte: Orçamentos Estimativos de Projetos Similares (Banco de Dados SEREC)Data Base: Atualizado para Março/2017 via INCC
EXECUÇÃO - COM PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
MÉTODO NÃO-DESTRUTIVO (MND)
Adotado custo de Rede de Distribuição para linhas com diâmetros de 100 e 150; e Adutora de Água Tratada para diâmetros de 200 a 1000 mm. Custo aplicado caso a caso, com base no diâmetro, terreno no local de implantação, e profundidade estimada de cada trecho.
MUNICÍPIOØ (MM) /
EXT. (M)DATA BASE
VARIAÇÃO
INCC(2)POÇOS
(R$/M)
PERF. / MAT.
(R$/M)
(3) CANTEIRO DE OBRAS: UTILIZADO O VALOR DE 3% SOBRE O CUSTO GLOBAL DA OBRA.
74.245.636,78
103.582.535,59SÃO PAULO/SP
GUARULHOS/SP
ETEVARIAÇÃO
INCC(3)
VALOR CORRIGIDO
(R$)
GUARULHOS/SP
(3) UTILIZADO ÍNDICE NACIONAL DE CUSTO DA CONSTRUÇÃO (INCC) - VARIAÇÃO A PARTIR DA DATA BASE DOS ORÇAMENTO PARA A DATA ATUAL (01/03/2017);
(2) UTILIZADO ÍNDICE NACIONAL DE CUSTO DA CONSTRUÇÃO (INCC) - VARIAÇÃO A PARTIR DA DATA BASE DOS ORÇAMENTO PARA A DATA ATUAL (01/03/2017);
Data Base: Atualizado para Março/2017 via INCC
Custo aplicado caso a caso, considerando o custo da perfuração com diâmetro imediatamente superior ao calculado no pré-dimensionamento.
174.583,76
371.228,18
VALOR CORRIGIDO
POÇOS
(R$/M)
PERF. / MAT.
(R$/M)
(1) ORÇAMENTOS DE PROJETO ELABORADO PELA SEREC;
ORÇAMENTO(1)
OBRA
GUARULHOS/SP
91 01/03/2017 -
161 01/03/2017 -
Critério
271 01/03/2017 -
Critério
188 143.073,00 100% 286.146,00 01/03/2017 3,80
Critério
91 01/03/2017 -
Critério
HUMAITÁ 160 01/11/2011 1,44
Critério
(1) VAZÃO MÉDIA DA INSTALAÇÃO EXISTENTE;
(2) ORÇAMENTO FORNECIDO PELA BRK AMBIENTAL
Custo aplicado na ETE Jardim Novo.
ETE ORÇAMENTO (R$)(2)
JARDIM NOVO 4.252.399,00
VALOR CORRIGIDO
(R$)
CUSTO ADOTADO
(R$)
4.252.399,00 4.252.399,00
FINALIZAÇÃO DAS OBRAS DA ETE JARDIM NOVOFonte: BRK AMBIENTALData Base: Março/2017
CAPACIDADE
(L/S)(1) DATA BASE -
ETE
JARDIM CONDUTA
CAPACIDADE
(L/S)(1)
ORÇ. FINAL
(EURO)(2)
COTAÇÃO
(EURO-R$)
VALOR CORRIGIDO
(R$)
ORÇ.
(EURO)(2)
CUSTO ADOTADO(3)
(R$)
JARDIM FLORES 650.000,00 650.000,00 650.000,00
AERAÇÃO ETE JARDIM FLORESFonte: BRK AMBIENTALData Base: Março/2017
DATA BASE
(1) VAZÃO MÉDIA DA INSTALAÇÃO EXISTENTE;
(2) ORÇAMENTO FORNECIDO PELA BRK AMBIENTAL
Custo aplicado na ETE Jardim Flores.
ETE
JARDIM CONDUTA
UV ETE JARDIM CONDUTAFonte: BRK AMBIENTALData Base: Março/2017
(1) VAZÃO MÉDIA DA INSTALAÇÃO EXISTENTE;
TAXA.
IMPORT.(2)
1.750.000,00
VALOR CORRIGIDO
(R$)
CUSTO ADOTADO
(R$)
SÃO VICENTE/SP 469.680,00 675.923,06
ORÇAMENTO (R$)(2) DATA BASE -VALOR CORRIGIDO
(R$)CUSTO ADOTADO(3)
(R$)
894.885,20 1.080.000,00
(2) ORÇAMENTOS FORNECIDOS PELA BRK AMBIENTAL
1.452.566,501.452.566,50
ETE
JARDIM FLORES
(3) UTILIZADO ÍNDICE NACIONAL DE CUSTO DA CONSTRUÇÃO (INCC) - VARIAÇÃO A PARTIR DA DATA BASE DOS ORÇAMENTO PARA A DATA ATUAL (01/03/2017);
676.000,00
(3) VALORES MAJORADOS EM 20% SOBRE O ORÇAMENTO EXISTENTE;
Custo aplicado na ETE Jardim Flores e ETE Jardim Conduta.
1.087.354,80 1.100.000,00
(2) CONSULTA FORNECEDOR - HUBER; ACRESCENTADO 20% DE OBRAS CIVIS E MONTAGEM, E 3% PARA CANTEIRO DE OBRAS.
CUSTO
(R$/[l/S])
894.885,20
TRATAMENTO PRELIMINAR - ETE JARDIM FLORESFonte: Orçamentos Estimativos de Projetos Similares (Banco de Dados SEREC)Data Base: Atualizado para Março/2017 via INCC
ETE MUNICÍPIOCAPACIDADE
(L/S)(1) ORÇAMENTO (R$)(2) DATA BASEVARIAÇÃO
INCC(3)
VALOR CORRIGIDO
(R$)
CAPACIDADE
(L/S)(1) ORÇAMENTO (R$)(2) DATA BASE -
AUTOMAÇÃO ETEs JARDIM FLORES E JARDIM CONDUTAFonte: BRK AMBIENTAL.Data Base: Março/2017
CAPACIDADE
(L/S)(1)
BASE DE CUSTOS DAS OBRAS - PDE RIO CLARO - Rev.1
(1) VAZÃO MÉDIA DA INSTALAÇÃO EXISTENTE;
(2) ORÇAMENTO FORNECIDO PELA BRK AMBIENTAL
Custo aplicado na ETE Jardim Conduta.
(1) VAZÃO MÁXIMA;
Custo aplicado na ETE Jardim Flores.
91 01/03/2017 -
Critério
01/03/2016 1,06
01/03/2016 1,06
Critério
01/03/2016 1,06
01/03/2016 1,06
01/03/2016 1,06
01/10/2009 1,66
Critério
85 01/03/2017 -
Critério
3,33 01/03/2017 -
Critério
DATA BASE -
585.314,71 585.314,71
EEE
Custo aplicado caso a caso, considerando o custo médio por capacidade de bombeamento.
ELEVATÓRIAS DE ESGOTO ACIMA DE 85 L/S
(1) ORÇAMENTO BASE CURVA DE CUSTOS SABESP, JÁ CORRIGIDO PARA MARÇO/2017;
CUSTO MÉDIO POR CAPACIDADE DE BOMBEAMENTO (R$/[L/S]) 6.886,06
6.886,06
VALOR CORRIGIDO
(R$)
CUSTO
(R$/[l/S])
A-4
RECALQUE
(L/S)ORÇAMENTO (R$)(1)
Data Base: Atualizado para Março/2017 via INCCFonte: Curva de Custos SABESP
URBANIZAÇÃO E DRENAGEM ETE FERRAZFonte: Orçamentos Estimativos (Banco de Dados SABES P)Data Base: Atualizado para Março/2017 via INCC
FOSSA SÉPTICA - DIÂMETRO 1,20 M
SERVIÇO ORÇAMENTO (R$/M)(1) DATA BASEVARIAÇÃO
INCC(2)
REFORMA UASBs ETE JARDIM FLORES Fonte: BRK AMBIENTAL.
VALOR CORRIGIDO
(R$)
CUSTO
(R$)
863,60 917,48 72.664,35
(1) PREÇO BANCO DE DADOS SABESP
(2) UTILIZADO ÍNDICE NACIONAL DE CUSTO DA CONSTRUÇÃO (INCC) - VARIAÇÃO A PARTIR DA DATA BASE DOS ORÇAMENTO PARA A DATA ATUAL (01/03/2017);
URBANIZAÇÃO E DRENAGEM ETE AJAPIFonte: Orçamentos Estimativos (Banco de Dados SABES P)Data Base: Atualizado para Março/2017 via INCC
ORÇAMENTO (R$) DATA BASE
Custo aplicado na ETE Ferraz.
MEIA-CANA DE CONCRETO DIÂMETRO 300 MM 42,75 45,42 5.450,06
URB. GERAL E RECUP. LAGOAS TRATAMENTO(5) 178.618,86 296.634,13 296.634,13
CUSTO TOTAL 78.114,40
TUBO DREN.CA, 600MM, PROF.MÉDIA 1,50 M (m)(3) 537,52 571,05 57.105,36
SERVIÇOVARIAÇÃO
INCC(1)
VALOR CORRIGIDO
(R$)
CUSTO
(R$)
(4) CONSIDERADO REPARO DE 20 CAIXAS 1,0X1,0X1,5, ESP. 5cm - PREÇO SABESP;
CUSTO TOTAL 419.737,22
APLIC. ARGAMASSA DRY PACK P/ REPAROS (m³)(4) 4.559,00 4.843,43 38.747,45
(3) UTILIZADO CUSTO DE EXECUÇÃO DE COLETOR-TRONCO - EXTENSÃO 100m- METODOLOGIA EXPLICITADA ANTERIORMENTE;
(1) UTILIZADO ÍNDICE NACIONAL DE CUSTO DA CONSTRUÇÃO (INCC) - VARIAÇÃO A PARTIR DA DATA BASE DOS ORÇAMENTO PARA A DATA ATUAL (01/03/2017);
Data Base: Março/2017
ETECAPACIDADE
(L/S)(1) ORÇAMENTO (R$)(2) DATA BASE -VALOR CORRIGIDO
(R$)
CUSTO ADOTADO
(R$)
JARDIM FLORES 1.492.313,36 1.492.313,36 1.500.000,00
Fonte: BRK AMBIENTAL
Custo aplicado na ETE Ajapi.
(2) CONSIDERADO 600m - PREÇO SABESP;
(5) CONSIDERADO CUSTO DE URBANIZAÇÃO GERAL ETE CAMPOS NOVOS PAULISTA - DAEE (LAGOAS AUSTRALIANAS - QMÉDIA = 16,7 L/S).
(1) VAZÃO MÉDIA DA INSTALAÇÃO EXISTENTE;
(2) ORÇAMENTOS FORNECIDOS PELA BRK AMBIENTAL
Custo aplicado na ETE Jardim Flores.
ELEVATÓRIA EEE MARGARETE
MEIA-CANA CONCRETO DIÂMETRO 300 MM (m)(2) 42,75 45,42 27.250,28
243.000,00
Data Base: Março/2017
EEERECALQUE
(L/S)ORÇAMENTO (R$)(1) DATA BASE -
VALOR CORRIGIDO(2)
(R$)
CUSTO
(R$)
(2) VALORES MAJORADOS EM 20% SOBRE O ORÇAMENTO EXISTENTE;
BASE DE CUSTOS DAS OBRAS - PDE RIO CLARO - Rev.1
(1) ORÇAMENTO FORNECIDO PELA BRK AMBIENTAL
Custo aplicado na EEE Margarete.
MARGARETE 201.893,00 242.271,60 243.000,00
CUSTO (R$)
EXECUTADO:
DATA: REV:
1
CUSTOS DAS OBRAS COMUNS A VALOR PRESENTE LÍQUIDO:
GERAL (REDES) - CUSTOS A VALOR PRESENTE LÍQUIDO:
2017 2017
2018 2018
2019 2019
2020 2020
2021 2021
2022 2022
2023 2023
2024 2024
2025 2025
2026 2026
2027 2027
2028 2028
2029 2029
2030 2030
2031 2031
2032 2032
2033 2033
2034 2034
2035 2035
2036 2036
2037 2037
1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 1. Taxa juros crescente: 11% a.a.
2. Verificar memória de cálculo na sequência. 2. Verificar memória de cálculo na sequência.
47.000,00 -
225.000,00
Valor Presente
[R$]Ano
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE
CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS
Setembro/2017
AJAPI
5.111.000,00
201.000,00
932.000,00
SUB. JD.FLORES
SUB. JD. PALMEIRAS
SUB. JD. CONDUTA
SUB. JD. NOVO
FERRAZ
ALAN GREY
16.974.000,00
OPERAÇÃO (ENERGIA)
2.313.000,00
643.000,00
IMPLANTAÇÃO
14.087.000,00
3.526.000,00
11.834.000,00
5.000,00 217.000,00
CUSTO A VALOR PRESENTE LÍQUIDO (R$)LOCALIDADE
574.000,00
177.000,00 429.000,00 4.132.000,00
PROJETOS TOTAL
979.000,00
12.000,00 - 237.000,00
651.000,00 13.128.000,00
49.000,00 25.000,00 5.185.000,00
11.000,00
1.513.000,00 3.423.000,00 43.772.000,0038.836.000,00TOTAL
CUSTOS DE PROJETO
AnoCusto
[R$]
Custo
[R$]
Valor Presente
[R$]
GERAL (REDES) 2.920.000,00 - - 2.920.000,00
CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO
325.752,00 293.470,27 - -
325.752,00 264.387,63 - -
325.752,00 238.187,05 - -
325.752,00 214.582,93 - -
325.752,00 193.317,96 - -
325.752,00 174.160,32 - -
325.752,00 156.901,19 - -
325.752,00 141.352,42 - -
325.752,00 127.344,53 - -
325.752,00 114.724,80 - -
325.752,00 103.355,67 - -
325.752,00 93.113,22 - -
325.752,00 83.885,78 - -
325.752,00 75.572,78 - -
325.752,00 68.083,58 - -
325.752,00 61.336,56 - -
325.752,00 55.258,16 - -
325.752,00 49.782,13 - -
325.752,00 44.848,77 - -
325.752,00 40.404,29 - -
TOTAL CALCULADO 2.919.822,06 TOTAL CALCULADO -
TOTAL ADOTADO 2.920.000,00 TOTAL ADOTADO -
325.752,00 325.752,00 - -
EXECUTADO:
DATA: REV:
1
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE
CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS
Setembro/2017
SUBSISTEMA JARDIM FLORES - CUSTOS A VALOR PRESENTE LÍQUIDO:
2017 2017
2018 2018
2019 2019
2020 2020
2023 2023
2036 2036
1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 1. Taxa juros crescente: 11% a.a.
2. Verificar memória de cálculo na sequência. 2. Verificar memória de cálculo na sequência.
2017 2017
2018 2018
2019 2019
2020 2020
2021 2021
2022 2022
2023 2023
2024 2024
2025 2025
2026 2026
2027 2027
2028 2028
2029 2029
2030 2030
2031 2031
2032 2032
2033 2033
2034 2034
2035 2035
2036 2036
2037 2037
1. CPFL - Tarifa demanda "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 22,76 R$/kW 1. CPFL - Tarifa de consumo "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 289,20 R$/MWh
Média para "ponta" e "fora de ponta" (MARÇO/2017). Médio para "ponta" e "fora de ponta" (MARÇO/2017).
2. Taxa juros crescente: 11% a.a. 2. Taxa juros crescente: 11% a.a.
3. Para os valores de demanda, verificar memória de cálculo na sequência. 3. Para os valores de consumo, verificar memória de cálculo na sequência.
TOTAL CALCULADO 573.605,55
TOTAL ADOTADO 574.000,00
48.980,60 6.743,53
TOTAL CALCULADO 14.086.239,74
TOTAL ADOTADO 14.087.000,00
CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO
AnoCusto
[R$]
Valor Presente
[R$]
275.000,00 275.000,00
CUSTOS DE PROJETO
AnoCusto
[R$]
5.956.485,75 5.366.203,38
2.732.106,37 2.217.438,82
2.660.475,14 1.945.316,49
Custo Demanda
[R$]
Valor Presente
[R$]
Custo Consumo
[R$]
Valor Presente
[R$]
- -
Valor Presente
[R$]
- -
236.574,29 213.129,99
2.449,03 337,18
104.938,65 85.170,56
101.357,09 74.111,43
AnoConsumo
[MW.h]
Demanda
[kW]Ano
7.997.027,60 4.275.537,52 375.684,71 200.856,39
CUSTOS DE OPERAÇÃO (ENERGIA - DEMANDA) CUSTOS DE OPERAÇÃO (ENERGIA - CONSUMO)
- - - -
2.824 64.267,40 57.898,56 538 155.679,96 140.252,22
2.824 64.267,40 52.160,86 551 159.410,32 129.380,99
2.824 64.267,40 46.991,77 564 163.140,69 119.287,06
2.824 64.267,40 42.334,93 576 166.443,94 109.641,78
2.824 64.267,40 38.139,57 586 169.530,13 100.607,88
3.527 80.257,93 42.909,17 807 233.477,04 124.826,36
3.527 80.257,93 38.656,91 824 238.406,67 114.830,58
3.527 80.257,93 34.826,04 841 243.336,30 105.590,07
3.527 80.257,93 31.374,81 865 250.237,58 97.824,07
3.527 80.257,93 28.265,60 889 257.138,87 90.560,32
3.527 80.257,93 25.464,50 913 264.040,15 83.775,53
3.527 80.257,93 22.940,99 937 270.941,44 77.446,12
984 284.436,95 65.987,90
3.527 80.257,93 20.667,56 961 277.842,72 71.548,46
3.527 80.257,93 16.774,26 1.006 291.031,18 60.826,78
3.527 80.257,93 18.619,43
3.527 80.257,93 15.111,94 1.029 297.625,40 56.040,54
1.075 310.813,86 47.499,25
3.527 80.257,93 13.614,36 1.052 304.219,63 51.605,57
40.273,86
3.527 80.257,93 11.049,72 1.099 317.757,11 43.748,05
1.731.553,39
TOTAL ADOTADO 581.000,00 TOTAL ADOTADO 1.732.000,00
3.527 80.257,93 9.954,71 1.123 324.700,37
TOTAL CALCULADO 580.020,90 TOTAL CALCULADO
3.527 80.257,93 12.265,19
EXECUTADO:
DATA: REV:
1
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE
CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS
Setembro/2017
SUBSISTEMA JARDIM PALMEIRAS - CUSTOS A VALOR PRESENTE LÍQUIDO:
2019 2019
2020 2020
1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 1. Taxa juros crescente: 11% a.a.
2. Verificar memória de cálculo na sequência. 2. Verificar memória de cálculo na sequência.
2017 2017
2018 2018
2019 2019
2020 2020
2021 2021
2022 2022
2023 2023
2024 2024
2025 2025
2026 2026
2027 2027
2028 2028
2029 2029
2030 2030
2031 2031
2032 2032
2033 2033
2034 2034
2035 2035
2036 2036
2037 2037
1. CPFL - Tarifa demanda "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 22,76 R$/kW 1. CPFL - Tarifa de consumo "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 289,20 R$/MWh
Média para "ponta" e "fora de ponta" (MARÇO/2017). Médio para "ponta" e "fora de ponta" (MARÇO/2017).
2. Taxa juros crescente: 11% a.a. 2. Taxa juros crescente: 11% a.a.
3. Para os valores de demanda, verificar memória de cálculo na sequência. 3. Para os valores de consumo, verificar memória de cálculo na sequência.
Valor Presente
[R$]
TOTAL CALCULADO 3.525.446,45
TOTAL ADOTADO 3.526.000,00
TOTAL CALCULADO
1.015 23.096,10
144.369,20 TOTAL CALCULADO 283.187,55
TOTAL ADOTADO 145.000,00 TOTAL ADOTADO 284.000,00
2.864,70 177,44 51.315,89 6.364,91
1.015 23.096,10 3.179,82 175,50 50.754,40 6.987,75
1.015 23.096,10 3.529,60 173,56 50.192,91 7.670,59
1.015 23.096,10 3.917,85 171,71 49.659,87 8.423,93
1.015 23.096,10 4.348,82 169,87 49.126,83 9.250,20
1.015 23.096,10 4.827,18 168,03 48.593,79 10.156,31
1.015 23.096,10 5.358,18 166,19 48.060,75 11.149,85
1.015 23.096,10 5.947,57 164,34 47.527,71 12.239,06
1.015 23.096,10 6.601,81 162,33 46.945,76 13.419,01
1.015 23.096,10 7.328,01 160,32 46.363,81 14.710,46
1.015 23.096,10 8.134,09 158,31 45.781,85 16.123,66
1.015 23.096,10 9.028,84 156,29 45.199,90 17.669,76
1.015 23.096,10 10.022,01 154,28 44.617,95 19.360,91
1.015 23.096,10 11.124,43 152,78 44.183,73 21.281,47
1.015 23.096,10 12.348,12 151,28 43.749,52 23.390,28
1.015 23.096,10 13.706,41 149,78 43.315,30 25.705,52
1.015 23.096,10 15.214,11 148,27 42.881,08 28.247,10
1.015 23.096,10 16.887,67 146,77 42.446,86 31.036,78
- - - - - -
- - - - - -
Custo Consumo
[R$]
Valor Presente
[R$]
- - - - - -
AnoDemanda
[kW]
Custo Demanda
[R$]
Valor Presente
[R$]Ano
Consumo
[MW.h]
CUSTOS DE OPERAÇÃO (ENERGIA - DEMANDA) CUSTOS DE OPERAÇÃO (ENERGIA - CONSUMO)
2.285.075,76 1.670.827,70
AnoCusto
[R$]
Valor Presente
[R$]
TOTAL ADOTADO 177.000,00
TOTAL CALCULADO 176.272,32
114.253,79 83.541,39
CUSTOS DE PROJETO
Custo
[R$]Ano
CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO
2.285.075,76 1.854.618,75 114.253,79 92.730,94
EXECUTADO:
DATA: REV:
1
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE
CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS
Setembro/2017
SUBSISTEMA JARDIM CONDUTA - CUSTOS A VALOR PRESENTE LÍQUIDO:
2017 2017
2018 2018
2019 2019
2021 2021
2022 2022
2023 2023
2024 2024
2025 2025
1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 1. Taxa juros crescente: 11% a.a.
2. Verificar memória de cálculo na sequência. 2. Verificar memória de cálculo na sequência.
2018 2018
2019 2019
2020 2020
2021 2021
2022 2022
2023 2023
2024 2024
2025 2025
2026 2026
2027 2027
2028 2028
2029 2029
2030 2030
2031 2031
2032 2032
2033 2033
2034 2034
2035 2035
2036 2036
2037 2037
1. CPFL - Tarifa demanda "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 22,76 R$/kW 1. CPFL - Tarifa de consumo "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 289,20 R$/MWh
Média para "ponta" e "fora de ponta" (MARÇO/2017). Médio para "ponta" e "fora de ponta" (MARÇO/2017).
2. Taxa juros crescente: 11% a.a. 2. Taxa juros crescente: 11% a.a.
3. Para os valores de demanda, verificar memória de cálculo na sequência. 3. Para os valores de consumo, verificar memória de cálculo na sequência.
TOTAL CALCULADO 163.299,87 TOTAL CALCULADO 486.139,68
TOTAL ADOTADO 164.000,00 TOTAL ADOTADO 487.000,00
1.639 37.298,19 4.626,24 671,07 194.073,79 24.071,73
1.639 37.298,19 5.135,13 633,08 183.087,65 25.207,08
1.639 37.298,19 5.699,99 594,98 172.067,97 26.295,80
1.639 37.298,19 6.326,99 562,13 162.568,25 27.576,88
1.639 37.298,19 7.022,96 529,28 153.068,52 28.821,61
1.639 37.298,19 7.795,48 496,43 143.568,80 30.006,50
1.639 37.298,19 8.652,99 463,59 134.069,07 31.103,33
1.639 37.298,19 9.604,82 430,71 124.560,03 32.075,98
1.639 37.298,19 10.661,35 402,73 116.468,69 33.291,51
1.639 37.298,19 11.834,09 374,75 108.377,36 34.386,33
1.639 37.298,19 13.135,84 346,77 100.286,03 35.319,18
1.639 37.298,19 14.580,79 318,79 92.194,70 36.041,19
1.639 37.298,19 16.184,67 290,95 84.142,50 36.511,66
1.639 37.298,19 17.964,99 275,93 79.798,16 38.435,45
318 7.230,08 3.865,50 49,20 14.228,99 7.607,40
318 7.230,08 4.290,70 49,03 14.178,68 8.414,36
318 7.230,08 4.762,68 48,85 14.128,37 9.306,80
48,45 14.012,85 11.373,14
318 7.230,08 5.286,57 48,68 14.078,06 10.293,76
Consumo
[MW.h]
Custo Consumo
[R$]
Valor Presente
[R$]
318 - - 48,23 - -
CUSTOS DE OPERAÇÃO (ENERGIA - CONSUMO)
AnoDemanda
[kW]
Custo Demanda
[R$]
Valor Presente
[R$]Ano
TOTAL ADOTADO 11.834.000,00
CUSTOS DE PROJETO
1.433.508,97
TOTAL CALCULADO 11.833.129,42
944.296,76
695.643,62 335.062,60
449.022,60 194.842,80
AnoCusto
[R$]
Valor Presente
[R$]
CUSTOS DE OPERAÇÃO (ENERGIA - DEMANDA)
318 7.230,08 5.868,10
3.333.508,97 1.978.275,32
9.026.553,35 4.825.964,03
71.675,45 47.214,84
269.072,15 129.600,86
131.775,28 118.716,47
2.425,24 1.968,38
171.675,45 101.881,02
22.451,13 9.742,14
TOTAL CALCULADO 642.150,01
TOTAL ADOTADO 643.000,00
150.000,00 150.000,00 7.500,00 7.500,00
3.735.505,54 3.365.320,31
421.827,67 225.526,30
48.504,82 39.367,60
Custo
[R$]
Valor Presente
[R$]
CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO
Ano
EXECUTADO:
DATA: REV:
1
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE
CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS
Setembro/2017
SUBSISTEMA JARDIM NOVO - CUSTOS A VALOR PRESENTE LÍQUIDO:
2017 2017
2018 2018
2021 2021
1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 1. Taxa juros crescente: 11% a.a.
2. Verificar memória de cálculo na sequência. 2. Verificar memória de cálculo na sequência.
2021 2021
2022 2022
2023 2023
2024 2024
2025 2025
2026 2026
2027 2027
2028 2028
2029 2029
2030 2030
2031 2031
2032 2032
2033 2033
2034 2034
2035 2035
2036 2036
2037 2037
1. CPFL - Tarifa demanda "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 22,76 R$/kW 1. CPFL - Tarifa de consumo "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 289,20 R$/MWh
Média para "ponta" e "fora de ponta" (MARÇO/2017). Médio para "ponta" e "fora de ponta" (MARÇO/2017).
2. Taxa juros crescente: 11% a.a. 2. Taxa juros crescente: 11% a.a.
3. Para os valores de demanda, verificar memória de cálculo na sequência. 3. Para os valores de consumo, verificar memória de cálculo na sequência.
TOTAL CALCULADO 48.342,15
TOTAL ADOTADO 49.000,00
TOTAL CALCULADO 16.628,03 TOTAL CALCULADO 7.382,62
TOTAL ADOTADO 17.000,00 TOTAL ADOTADO 8.000,00
132 3.012,53 373,66 9,76 2.822,91 350,14
132 3.012,53 414,76 9,08 2.627,27 361,72
132 3.012,53 460,38 8,41 2.431,62 371,61
132 3.012,53 511,02 7,92 2.291,87 388,78
132 3.012,53 567,24 7,44 2.152,12 405,23
132 3.012,53 629,63 6,96 2.012,37 420,60
132 3.012,53 698,89 6,48 1.872,63 434,44
132 3.012,53 775,77 5,99 1.732,88 446,24
132 3.012,53 861,11 5,49 1.587,54 453,78
132 3.012,53 955,83 4,99 1.442,20 457,59
132 3.012,53 1.060,97 4,48 1.296,86 456,74
132 3.012,53 1.177,67 3,98 1.151,53 450,16
132 3.012,53 1.307,22 3,48 1.006,19 436,61
132 3.012,53 1.451,01 3,29 950,29 457,71
132 3.012,53 1.610,62 3,09 894,39 478,18
132 3.012,53 1.787,79 2,90 838,49 497,60
Valor Presente
[R$]
132 3.012,53 1.984,45 2,71 782,59 515,52
5.111.000,00
CUSTOS DE OPERAÇÃO (ENERGIA - DEMANDA) CUSTOS DE OPERAÇÃO (ENERGIA - CONSUMO)
AnoDemanda
[kW]
Custo Demanda
[R$]
Valor Presente
[R$]Ano
Consumo
[MW.h]
Custo Consumo
[R$]
CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO
AnoCusto
[R$]
Valor Presente
[R$]
CUSTOS DE PROJETO
AnoCusto
[R$]
Valor Presente
[R$]
1.467.735,81
TOTAL CALCULADO 5.110.233,03
TOTAL ADOTADO
966.843,04 73.386,79 48.342,15
3.152.399,00 3.152.399,00 - -
1.100.000,00 990.990,99 - -
EXECUTADO:
DATA: REV:
1
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE
CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS
Setembro/2017
FERRAZ - CUSTOS A VALOR PRESENTE LÍQUIDO:
2020 2020
2022 2022
1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 1. Taxa juros crescente: 11% a.a.
2. Verificar memória de cálculo na sequência. 2. Verificar memória de cálculo na sequência.
2020 2020
2021 2021
2022 2022
2023 2023
2024 2024
2025 2025
2026 2026
2027 2027
2028 2028
2029 2029
2030 2030
2031 2031
2032 2032
2033 2033
2034 2034
2035 2035
2036 2036
2037 2037
1. CPFL - Tarifa demanda "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 22,76 R$/kW 1. CPFL - Tarifa de consumo "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 289,20 R$/MWh
Média para "ponta" e "fora de ponta" (MARÇO/2017). Médio para "ponta" e "fora de ponta" (MARÇO/2017).
2. Taxa juros crescente: 11% a.a. 2. Taxa juros crescente: 11% a.a.
3. Para os valores de demanda, verificar memória de cálculo na sequência. 3. Para os valores de consumo, verificar memória de cálculo na sequência.
ALAN GREY - CUSTOS A VALOR PRESENTE LÍQUIDO:
2021 2021
2022 2022
2023 2023
1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 1. Taxa juros crescente: 11% a.a.
2. Verificar memória de cálculo na sequência. 2. Verificar memória de cálculo na sequência.
AJAPI - CUSTOS A VALOR PRESENTE LÍQUIDO:
2023 2023
1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 1. Taxa juros crescente: 11% a.a.
2. Verificar memória de cálculo na sequência. 2. Verificar memória de cálculo na sequência.
TOTAL CALCULADO 11.220,43
20.986,86 11.220,43
7.720,20
3.905,72
TOTAL ADOTADO 12.000,00
CUSTOS DE PROJETO
AnoCusto
[R$]
Valor Presente
[R$]
47.000,00
20.053,64 11.900,86
46.553,80
CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO
AnoCusto
[R$]
Valor Presente
[R$]
CUSTOS DE PROJETO
AnoCusto
[R$]
Valor Presente
[R$]
10.558,39
TOTAL ADOTADO
TOTAL CALCULADO
211.167,70
CUSTOS DE PROJETO
AnoCusto
[R$]
Valor Presente
[R$]
20.053,64 13.209,95
40.107,28 21.442,99
154.404,00
CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO
AnoCusto
[R$]
Valor Presente
[R$]
Consumo
[MW.h]
TOTAL CALCULADO 200.761,10
78.114,40 46.357,10 2.317,85
Custo Consumo
[R$]
Valor Presente
[R$]
TOTAL ADOTADO 201.000,00
CUSTOS DE OPERAÇÃO (ENERGIA - DEMANDA) CUSTOS DE OPERAÇÃO (ENERGIA - CONSUMO)
AnoDemanda
[kW]
Custo Demanda
[R$]
Valor Presente
[R$]Ano
18 401,67 293,70 0,71 204,96 149,87
18 401,67 264,59 0,71 206,45 136,00
18 401,67 238,37 0,72 207,95 123,41
18 401,67 214,75 0,72 209,44 111,97
18 401,67 193,47 0,73 210,93 101,59
18 401,67 174,30 0,73 212,42 92,17
18 401,67 157,02 0,74 213,91 83,62
18 401,67 141,46 0,74 215,40 75,86
18 401,67 127,44 0,75 216,89 68,82
18 401,67 114,81 0,76 218,38 62,42
0,77 222,85 51,70
18 401,67 103,44 0,76 219,87 56,62
18 401,67 83,95 0,78 225,83 47,20
18 401,67 93,19
18 401,67 75,63 0,79 228,81 43,08
18 401,67 68,14 0,80 231,80 39,32
18 401,67 61,38 0,81 234,78 35,88
18 401,67 55,30 0,81 234,78 32,32
18 401,67 49,82 0,81 234,78 29,12
TOTAL CALCULADO 2.510,77 TOTAL CALCULADO 1.340,98
TOTAL ADOTADO 3.000,00 TOTAL ADOTADO 2.000,00
401.072,80 264.199,08
401.072,80 238.017,19
CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO
AnoCusto
[R$]
Valor Presente
[R$]
TOTAL CALCULADO 931.076,06
TOTAL ADOTADO 932.000,00
802.145,61 428.859,80
225.000,00TOTAL ADOTADO
224.408,66TOTAL CALCULADO
419.737,22 224.408,66
TOTAL CALCULADO 10.038,05
TOTAL ADOTADO 11.000,00
EXECUTADO:
DATA: REV:
1
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE
CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS
Setembro/2017
MEMÓRIAS DE CÁLCULO IMPLANTAÇÃO:
Ø
(MM)
EXT /
UN.TERR.(1)
PROF.
MÉDIA
(M)ESC.(2)
150 25.200 SP/ASF 1,75 P/D
500 2.370 SP 3,50 C
200 1.615 SP 3,00 C
400 3.454 SP 3,97 E
400 1.420 ASF 2,50 C
500 480 SP 1,70 D
150 420 ASF 2,00 C
400 572 ASF 2,00 C
300 74 SP 2,58 C
150 61 ASF 2,05 D
300 63 ASF 2,85 C
300 1.743 SP 2,00 D
300 40 SP 3,03 MND
500 694 SP 5,00 MM
200 460 SP 1,42 P
300 459 SP 4,00 E
300 1.044 SP 1,50 P
150 142 SP 1,20 P
400 720 SP 3,00 C
200 1.368 SP 1,50 P
200 2.058 SP 4,10 E
200 310 ASF 2,00 D
100 542 ASF 1,50 D
300 91 ASF 1,75 D
400 2.232 SP 1,85 D
150 21.951 SP/ASF 1,75 P/D
100 710 SP/ASF 1,00 -
150 1.074 SP 2,59 C
300 1.222 SP 1,51 D
100 1.163 SP 1,20 P
100 260 SP 1,20 P
150 5.651 SP/ASF 1,75 P/D
100 121 SP/ASF 1,00 -
(1) Terreno: SP - Sem Pavimentação / ASF - Asfalto;
(2) Escoramentos: P - Pontaletes / D - Descontínuo / C - Contínuo / E - Especial.
Q
(L/S)
Nº.
CJ.
Hm
(MCA)
POT.
(CV)
100 1+1R 30,0 100
21 1+1R 12,0 7,5
80 1+1R 19 50
30 1+1R 17 15
3 1+1R 12 3,0
5 1+1R 47,0 7,5
5 1+1R 7,0 1,0
114.013,20
811,52 464.190,11
SUBSISTEMA
JARDIM
FLORES
(SEDE)
EEE MARIA CRISTINA 585.314,71SUBSIST. JD. PALMEIRAS (SEDE)
SUBSIST. JD. FLORES (SEDE) EEE BOA VISTA 2
580,57 606.115,08
SUBSTITUIÇÃO CT BACIA 04A 811,52 584.295,24
SUBSISTEMA
JARDIM
PALMEIRAS
(SEDE)
- 490.860,96CT-BACIA 04
688.605,55
CT-BACIA 03 736,52 1.745.552,40
424,19 739.363,17
SUBSTITUIÇÃO EM. CERVEZÃO271,46
2.196,18 1.524.148,92
TOTAL
RECALQUE EEE BOA VISTA 2 1.160,09 1.647.327,80
162.464,50
SUBTOTAL
TOTAL
LIGAÇÕES DE ESGOTO 580,75
LOCALIDADE
133.232,70
EEE FERRAZ 133.232,70FERRAZ
UNIDADE
EEE NOVA RIO CLARO
EEE INDUSTRIAL (REFORMA)
LOCALIDADE
ALAN GREY
359,99 51.118,58
RECALQUE EEE INDUSTRIAL 627,03 194.379,30SUBSISTEMA
JARDIM
CONDUTA (SEDE)
201,22 275.268,96
788,46
2.311.992,68
EEE VILA RICASUBSIST. JD. NOVO (SEDE)
240.864,92
287.742,10
77.935,00SUBTOTAL
SUBTOTAL
33.105.123,24
580,75 412.332,50
QUADRO RESUMO - ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
CUSTO ADOTADO
(R$/EEE)
FERRAZ
1.622.650,68
533,02
SUBTOTAL
RECALQUE EEE VILA RICA 299,75
1.334.503,11
48.504,82
COMP. CT BACIA 06
REF. CT U. GUIM. 1
299,75
UNIDADE
CT-BACIA 12
RECALQUE EEEB FLORES
1.604.291,21
1.079,36
462,64
3.728.109,44
CT VILA RICA
RECALQUE EEE MARIA CRISTINA
747.163,60
4.570.151,52
SUBTOTAL 9.572.464,42
CT INDUSTRIAL 1
CT INDUSTRIAL 2
QUADRO RESUMO - UNIDADES LINEARES
9.104.985,98
SUBTOTAL
REFORÇO EM. CERVEZÃO
CUSTO ADOTADO
(R$/M)CUSTO FINAL (R$)
538.017,601.120,87
REFORÇO EM. PANORAMA
REFORÇO CT VILA OLINDA
SUBSISTEMA
JARDIM
NOVO
(SEDE)
CT DOM BOSCO
CT BACIA 05
SUBSTIT. EMISSÁRIO CONDUTA
RECALQUE EEE NOVA RIO CLARO
RECALQUE EEE MARGARETE
REDES COLETORAS 271,46 1.534.020,46
271,46 5.958.818,46
435,32 467.533,68
424,19
REDES COLETORAS
661,90 48.980,60
1.049,43 481.688,37
70.270,75
373,16 22.762,76
201,22 92.561,20
48.868,47
402,35 898.045,20
RECALQUE EEE FERRAZ 299,75 77.935,00
518.360,18
348.609,25
LIGAÇÕES DE ESGOTO
775,69
SUBTOTAL
EEE MARGARETE 243.000,00SUBSIST. JD. CONDUTA (SEDE)
GERAL REDES COLETORAS 271,46 6.840.792,00
6.840.792,00
EXECUTADO:
DATA: REV:
1
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE
CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS
Setembro/2017
Q
(L/S)
91
91
91
36
161
188
52
271
1,25
11,8
MEMÓRIAS DE CÁLCULO - CUSTOS DE PROJETO E APROVAÇÕES NOVAS UNIDADES (5% VALOR DA OBRA):
Ø
(MM)
EXT /
UN.TERR.(1)
PROF.
MÉDIA
(M)ESC.(2)
500 2.370 SP 3,50 C
200 1.615 SP 3,00 C
400 3.454 SP 3,97 E
400 1.420 ASF 2,50 C
500 480 SP 1,70 D
150 420 ASF 2,00 C
400 572 ASF 2,00 C
300 74 SP 2,58 C
150 61 ASF 2,05 D
300 63 ASF 2,85 C
300 1.743 SP 2,00 D
300 40 SP 3,03 MND
500 694 SP 5,00 MM
200 460 SP 1,42 P
300 459 SP 4,00 E
300 1.044 SP 1,50 P
150 142 SP 1,20 P
400 720 SP 3,00 C
200 1.368 SP 1,50 P
200 2.058 SP 4,10 E
200 310 ASF 2,00 D
100 542 ASF 1,50 D
300 91 ASF 1,75 D
400 2.232 SP 1,85 D
150 21.951 SP/ASF 1,75 P/D
100 710 SP/ASF 1,00 -
150 1.074 SP 2,59 C
300 1.222 SP 1,51 D
100 1.163 SP 1,20 P
100 260 SP 1,20 P
150 5.651 SP/ASF 1,75 P/D
100 121 SP/ASF 1,00 -
(1) Terreno: SP - Sem Pavimentação / ASF - Asfalto;
(2) Escoramentos: P - Pontaletes / D - Descontínuo / C - Contínuo / E - Especial.
SUBSTITUIÇÃO CT BACIA 04A 811,52 29.214,76
SUBSISTEMA
JARDIM
PALMEIRAS
(SEDE) RECALQUE EEE MARIA CRISTINA 580,57 30.305,75
RECALQUE EEE NOVA RIO CLARO 359,99 2.555,93
CT-BACIA 04
424,19 36.968,16
- 24.543,05
2.196,18 76.207,45
SUBSTITUIÇÃO EM. CERVEZÃO271,46 5.700,66
811,52 23.209,51
RECALQUE EEEB FLORES
CT-BACIA 03 736,52 87.277,62
RECALQUE EEE BOA VISTA 2 1.160,09 82.366,39
186.405,47
ETE JD. FLORES (AMPLIAÇÃO) 228.170,01 8.214.120,45
SUBSIST. JD. FLORES (SEDE)ETE JD. FLORES (AERAÇÃO) - 650.000,00
QUADRO RESUMO - ESTAÇÕES DE TRATAMENTO
LOCALIDADE
RECALQUE EEE MARGARETE 299,75 8.123,23
1.750.000,00ETE JD. FLORES (AUTOM.EXISTENTE) -
1.080.000,00
SUBSIST. JD. CONDUTA (SEDE) ETE JARDIM CONDUTA (UV) -
ETE JD. CONDUTA (AUTOM.EXISTENTE) -
SUBTOTAL 80.214,56
TOTAL 1.313.216,56
SUBTOTAL 3.896,75
ALAN GREYREDES COLETORAS 271,46 76.701,02
LIGAÇÕES DE ESGOTO 580,75 3.513,54
299,75 17.430,46
SUBTOTAL 66.725,16
FERRAZ RECALQUE EEE FERRAZ 299,75 3.896,75
SUBTOTAL 478.623,22
SUBSISTEMA
JARDIM
NOVO
(SEDE)
CT VILA RICA 435,32 23.376,68
COMP. CT BACIA 06 424,19 25.918,01
RECALQUE EEE VILA RICA
REDES COLETORAS 271,46 297.940,92
LIGAÇÕES DE ESGOTO 580,75 20.616,63
REF. CT U. GUIM. 1 533,02 2.425,24
SUBSTIT. EMISSÁRIO CONDUTA 402,35 44.902,26
SUBSISTEMA
JARDIM
CONDUTA (SEDE)
CT INDUSTRIAL 1 201,22 13.763,45
CT INDUSTRIAL 2 788,46 81.132,53
RECALQUE EEE INDUSTRIAL 627,03 9.718,97
CT DOM BOSCO 201,22 4.628,06
CT BACIA 05 1.049,43 24.084,42
REFORÇO CT VILA OLINDA 775,69 2.443,42
SUBTOTAL 455.249,30
SUBSISTEMA
JARDIM
FLORES
(SEDE)
REFORÇO EM. CERVEZÃO 661,90 2.449,03
REFORÇO EM. PANORAMA 373,16 1.138,14
UNIDADECUSTO ADOTADO
(R$/M)CUSTO FINAL (R$)
CT-BACIA 12462,64 37.358,18
1.079,36
QUADRO RESUMO - UNIDADES LINEARES
LOCALIDADE
1.120,87 26.900,88
SUBTOTAL 228.507,58
419.737,22419.737,22
ETE JARDIM CONDUTA (AMPLIAÇÃO)
ETE FERRAZ (MELHORIAS) 78.114,40
228.170,01
1.500.000,00
FERRAZ
1.100.000,00
TOTAL
ETE AJAPI (MELHORIAS)
UNIDADE
AJAPI
CUSTO ADOTADO
(R$/[L/S])
30.909.211,72
11.864.840,64
78.114,40
CUSTO FINAL
(R$/ETE)
ETE JD. FLORES (REFORMA UASBs) -
SUBSIST. JD. NOVO (SEDE) 4.252.399,00ETE JARDIM NOVO (FINALIZAÇÃO OBRAS) -
EXECUTADO:
DATA: REV:
1
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE
CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS
Setembro/2017
Q
(L/S)
Nº.
CJ.
Hm
(MCA)
POT.
(CV)
100 1+1R 30,0 100
21 1+1R 12 7,5
80 1+1R 19 50
30 1+1R 17 15
3 1+1R 12 3
5 1+1R 47 7,5
5 1+1R 7 1,0
Q
(L/S)
91
91
91
36
161
188
52
271
1,25
11,8
MEMÓRIAS DE CÁLCULO ENERGIA ELÉTRICA:
1. EEE BOA VISTA 2 (1+1R - MOTOR 100CV)
1. As potências de demanda estão calculadas para a potência nominal instalada para o número total de equipamentos.
2. As potências de consumo estão calculadas para a potência instantânea para número de equipamentos funcionando.
TOTAL 35.304,00 5.704,81
296,76
2037 46,28 4.054,13 200 100 1.765,20 298,18
2036 46,06 4.034,86 200 100 1.765,20
294,01
2035 45,84 4.015,58 200 100 1.765,20 295,35
2034 45,63 3.997,36 200 100 1.765,20
291,33
2033 45,42 3.979,14 200 100 1.765,20 292,67
2032 45,22 3.960,92 200 100 1.765,20
288,65
2031 45,01 3.942,70 200 100 1.765,20 289,99
2030 44,80 3.924,48 200 100 1.765,20
285,63
2029 44,57 3.903,98 200 100 1.765,20 287,14
2028 44,33 3.883,48 200 100 1.765,20
282,61
2027 44,10 3.862,98 200 100 1.765,20 284,12
2026 43,86 3.842,49 200 100 1.765,20
280,06
2025 43,63 3.821,99 200 100 1.765,20 281,11
2024 43,47 3.807,80 200 100 1.765,20
277,98
2023 43,31 3.793,61 200 100 1.765,20 279,02
2022 43,14 3.779,41 200 100 1.765,20
275,89
2021 42,98 3.765,22 200 100 1.765,20 276,93
2020 42,82 3.751,03 200 100 1.765,20
272,97
2019 42,59 3.731,18 200 100 1.765,20 274,43
2018 42,37 3.711,32 200 100 1.765,20
Consumo
[MW.h/ano]
2017 42,14 - - - - -
ETE JD. FLORES (AMPLIAÇÃO) - 410.706,02
SUBSIST. JD. FLORES (SEDE)
AnoVazão Méd.
[L/s]
Funcionamento
[h/ano]
Potência Demanda
[cv]
Potência
Consumo [cv]
Demanda
[kW/ano]
EEE MARIA CRISTINA 29.265,74SUBSIST. JD. PALMEIRAS (SEDE)
ETE JD. FLORES (AERAÇÃO) - 32.500,00
EEE MARGARETE 12.150,00SUBSIST. JD. CONDUTA (SEDE)
EEE NOVA RIO CLARO
SUBSIST. JD. FLORES (SEDE) EEE BOA VISTA 2 34.430,28
12.043,25
EEE INDUSTRIAL (REFORMA)
AJAPI ETE AJAPI (MELHORIAS) 419.737,22 20.986,86
- -
- -
TOTAL 1.061.340,64
228.170,01 593.242,03
FERRAZ ETE FERRAZ (MELHORIAS) 78.114,40 3.905,72
SUBSIST. JD. CONDUTA (SEDE)
ETE JD. CONDUTA (AUTOM.EXISTENTE)
ETE JARDIM CONDUTA (UV) - -
ETE JARDIM CONDUTA (AMPLIAÇÃO)
QUADRO RESUMO - ESTAÇÕES DE TRATAMENTO
LOCALIDADE UNIDADECUSTO ADOTADO
(R$/[L/S])
CUSTO FINAL
(R$/ETE)
ETE JD. FLORES (REFORMA UASBs) - -
ETE JD. FLORES (AUTOM.EXISTENTE)
TOTAL 115.599,63
SUBSIST. JD. NOVO (SEDE) EEE VILA RICA 6.661,64
FERRAZ EEE FERRAZ 6.661,64
14.387,11
QUADRO RESUMO - ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
LOCALIDADE UNIDADECUSTO ADOTADO
(R$/EEE)
SUBSIST. JD. NOVO (SEDE) ETE JARDIM NOVO (FINALIZAÇÃO OBRAS) - -
EXECUTADO:
DATA: REV:
1
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE
CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS
Setembro/2017
2. ETE JARDIM FLORES (ampliação - vazão média 36 l/s)
1. As potências de demanda estão calculadas para a potência nominal instalada para o número total de equipamentos.
2. As potências de consumo estão calculadas para a potência instantânea para número de equipamentos funcionando.
3. Referência ETE Várzea do Palácio - capacidade = 200 L/s / potência consumo = 711 cv / potência demanda 1.109 cv
4. Adotado 24h/dia de funcionamento em final de plano, e proporcional à vazão nos anos anteriores.
3. EEE NOVA RIO CLARO (1+1R - MOTOR 7,5CV)
1. As potências de demanda estão calculadas para a potência nominal instalada para o número total de equipamentos.
2. As potências de consumo estão calculadas para a potência instantânea para número de equipamentos funcionando.
TOTAL 31.723,29 11.515,84
801,98
2037 35,04 8.760,00 200 128 1.761,85 824,57
2036 34,08 8.520,00 200 128 1.761,85
757,93
2035 33,12 8.280,00 200 128 1.761,85 779,39
2034 32,21 8.052,00 200 128 1.761,85
715,01
2033 31,30 7.824,00 200 128 1.761,85 736,47
2032 30,38 7.596,00 200 128 1.761,85
672,08
2031 29,47 7.368,00 200 128 1.761,85 693,54
2030 28,56 7.140,00 200 128 1.761,85
627,37
2029 27,61 6.902,50 200 128 1.761,85 649,73
2028 26,66 6.665,00 200 128 1.761,85
582,66
2027 25,71 6.427,50 200 128 1.761,85 605,02
2026 24,76 6.190,00 200 128 1.761,85
544,30
2025 23,81 5.952,50 200 128 1.761,85 560,30
2024 23,13 5.782,50 200 128 1.761,85
308,23
2023 22,45 5.612,50 200 128 1.761,85 528,30
2022 21,77 5.442,50 120 77 1.059,12
288,22
2021 21,09 5.272,50 120 77 1.059,12 298,60
2020 20,41 5.102,50 120 77 1.059,12
265,34
2019 19,60 4.900,00 120 77 1.059,12 276,78
2018 18,79 4.697,50 120 77 1.059,12
Consumo
[MW.h/ano]
2017 17,98 - - - - -
AnoVazão Méd.
[L/s]
Funcionamento
[h/ano]
Potência Demanda
[cv]
Potência
Consumo [cv]
Demanda
[kW/ano]
9,69 4.042,11 15,00 7,50
22,53
2036
TOTAL 2.647,80 407,10
22,30
2035 9,59
2037 9,79 4.083,83 15,00 7,50 132,39
132,39
2034 9,48 3.955,35 15,00 7,50
22,07
132,39
4.000,40 15,00 7,50 132,39
21,57
21,32
2031 9,16
132,39 21,82
2033 9,37 3.910,30 15,00 7,50
2032 9,27 3.865,25 15,00 7,50 132,39
2030 9,05 3.775,14 15,00 7,50
21,07
132,39
3.820,19 15,00 7,50 132,39
20,61
20,39
2027 8,77
132,39 20,82
2029 8,96 3.735,93 15,00 7,50
2028 8,86 3.696,72 15,00 7,50 132,39
2026 8,67 3.618,30 15,00 7,50
20,18
132,39
3.657,51 15,00 7,50 132,39
19,74
19,55
2023 8,42
132,39 19,96
2025 8,58 3.579,09 15,00 7,50
2024 8,50 3.544,88 15,00 7,50 132,39
2022 8,33 3.476,47 15,00 7,50
19,37
132,39
3.510,67 15,00 7,50 132,39
18,99
18,80
2019 8,06
132,39 19,18
2021 8,25 3.442,26 15,00 7,50
2020 8,17 3.408,06 15,00 7,50 132,39
3.362,17 15,00 7,50 132,39
18,29
18,55
Potência Demanda
[cv]
Potência
Consumo [cv]
Demanda
[kW/ano]
Consumo
[MW.h/ano]
2018 7,95 3.316,29 15,00 7,50 132,39
AnoVazão Méd.
[L/s]
Funcionamento
[h/ano]
2017 -----7,84
EXECUTADO:
DATA: REV:
1
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE
CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS
Setembro/2017
4. EEE MARIA CRISTINA (1+1R - MOTOR 50CV)
1. As potências de demanda estão calculadas para a potência nominal instalada para o número total de equipamentos.
2. As potências de consumo estão calculadas para a potência instantânea para número de equipamentos funcionando.
5. EEE INDUSTRIAL (1+1R - MOTOR 15CV)
1. As potências de demanda estão calculadas para a potência nominal instalada para o número total de equipamentos.
2. As potências de consumo estão calculadas para a potência instantânea para número de equipamentos funcionando.
154,91
TOTAL 15.886,80 2.536,78
2037 38,47 4.212,47 100 50 882,60
151,49
2036 38,05 4.165,93 100 50 882,60 153,20
2035 37,62 4.119,39 100 50 882,60
148,30
2034 37,22 4.076,03 100 50 882,60 149,90
2033 36,83 4.032,67 100 50 882,60
145,11
2032 36,43 3.989,30 100 50 882,60 146,71
2031 36,04 3.945,94 100 50 882,60
141,72
2030 35,64 3.902,58 100 50 882,60 143,52
2029 35,19 3.853,74 100 50 882,60
138,13
2028 34,75 3.804,91 100 50 882,60 139,93
2027 34,30 3.756,07 100 50 882,60
134,54
2026 33,86 3.707,23 100 50 882,60 136,33
2025 33,41 3.658,40 100 50 882,60
131,91
2024 33,08 3.622,70 100 50 882,60 133,22
2023 32,76 3.587,00 100 50 882,60
129,29
2022 32,43 3.551,30 100 50 882,60 130,60
2021 32,11 3.515,61 100 50 882,60
-
2020 31,78 3.479,91 100 50 882,60 127,97
2019 31,35 - - - -
-
2018 30,93 - - - - -
2017 30,50 - - - -
AnoVazão Méd.
[L/s]
Funcionamento
[h/ano]
Potência Demanda
[cv]
Potência
Consumo [cv]
Demanda
[kW/ano]
Consumo
[MW.h/ano]
264,78
264,78
264,78
TOTAL 5.295,60 827,73
43,59
2037 13,58 3.965,36 30,00 15,00 264,78 43,75
2036 13,53 3.950,76 30,00 15,00 264,78
43,15
2035 13,48 3.936,16 30,00 15,00 264,78 43,43
2034 13,39 3.911,05 30,00 15,00 264,78
42,59
2033 13,31 3.885,94 30,00 15,00 42,87
2032 13,22 3.860,82 30,00 15,00 264,78
42,04
2031 13,14 3.835,71 30,00 15,00 264,78 42,32
2030 13,05 3.810,60 30,00 15,00 264,78
41,42
2029 12,95 3.782,57 30,00 15,00 41,73
2028 12,86 3.754,54 30,00 15,00 264,78
40,80
2027 12,76 3.726,50 30,00 15,00 264,78 41,11
2026 12,67 3.698,47 30,00 15,00 264,78
40,32
2025 12,57 3.670,44 30,00 15,00 40,49
2024 12,52 3.654,67 30,00 15,00 264,78
39,97
2023 12,46 3.638,90 30,00 15,00 264,78 40,15
2022 12,41 3.623,14 30,00 15,00 264,78
39,62
2021 12,35 3.607,37 30,00 15,00 264,78 39,80
2020 12,30 3.591,60 264,78
3.571,16 30,00 15,00 264,78
30,00 15,00
39,40
30,00 15,00
-
2018 12,16 3.550,72 264,78 39,17
2019 12,23
2017 12,09 - - - -
AnoVazão Méd.
[L/s]
Funcionamento
[h/ano]
Potência Demanda
[cv]
Potência
Consumo [cv]
Demanda
[kW/ano]
Consumo
[MW.h/ano]
EXECUTADO:
DATA: REV:
1
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE
CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS
Setembro/2017
6. EEE MARGARETE (1+1R - MOTOR 3,0CV)
1. As potências de demanda estão calculadas para a potência nominal instalada para o número total de equipamentos.
2. As potências de consumo estão calculadas para a potência instantânea para número de equipamentos funcionando.
7. ETE JARDIM CONDUTA (ampliação - vazão média 27 l/s)
1. As potências de demanda estão calculadas para a potência nominal instalada para o número total de equipamentos.
2. As potências de consumo estão calculadas para a potência instantânea para número de equipamentos funcionando.
3. Referência ETE Várzea do Palácio - capacidade = 200 L/s / potência consumo = 711 cv / potência demanda 1.109 cv
4. Adotado 24h/dia de funcionamento em final de plano, e proporcional à vazão nos anos anteriores.
1,56 4.103,78 6,00 3,00
9,05
2021 1,56 4.103,78 6,00 3,00 52,96 9,05
52,96 9,05
2020 1,56 4.103,78 6,00 3,00 52,96
2019 1,56 4.103,78 6,00 3,00 52,96 9,05
-
2018 1,56 4.103,78 6,00 3,00
2017 1,56 - - - -
Demanda
[kW/ano]
Consumo
[MW.h/ano]
618,43
TOTAL 18.499,38 5.678,40
1.321,38
- -
2037 26,24 8.760,00 150 96
7.688,37 150 96 542,78
2036 24,64 8.224,18 150 96 1.321,38 580,60
2035 23,03 1.321,38
477,63
2034 21,65 7.227,00 150 96 1.321,38 510,20
2033 20,27 6.765,63 150 96 1.321,38
412,49
445,062032 18,88 6.304,26 150 96 1.321,38
379,92
2029 14,95
2031 17,50 5.842,89 150 96 1.321,38
2030 16,12 5.381,52 150 96 1.321,38
2028 13,77 4.597,66 150 96
352,25
1.321,38
4.989,59 150 96 1.321,38
296,91
269,24
2025 10,25
1.321,38 324,58
2027 12,60 4.205,73 150 96
2026 11,42 3.813,80 150 96 1.321,38
2024 9,62 3.211,55 150 96
241,57
-
3.421,88 150 96 1.321,38
-
-
2021 7,73
1.321,38 226,73
2023 8,99 - - -
- - -
-
2022 8,36 - - - -
-
2019 6,46 - -
- - - -
-
-
2018 5,82 -
- -
- -
2017 5,18 -
-2020 7,10
AnoVazão Méd.
[L/s]
Funcionamento
[h/ano]
Potência Demanda
[cv]
Potência
Consumo [cv]
Demanda
[kW/ano]
Consumo
[MW.h/ano]
- - -
52,96 9,05
AnoVazão Méd.
[L/s]
Funcionamento
[h/ano]
Potência Demanda
[cv]
Potência
Consumo [cv]
2023 1,56 4.103,78 6,00 3,00 52,96 9,05
2022
52,96 9,05
2024 1,56 4.103,78 6,00 3,00 52,96
4.103,78 6,00 3,00 52,96
9,05
2025 1,56 4.103,78 6,00 3,00
9,05
2027 1,56 4.103,78 6,00 3,00 52,96 9,05
2026 1,56
52,96 9,05
2028 1,56 4.103,78 6,00 3,00 52,96
4.103,78 6,00 3,00 52,96
9,05
2029 1,56 4.103,78 6,00 3,00
9,05
2031 1,56 4.103,78 6,00 3,00 52,96 9,05
2030 1,56
52,96 9,05
2032 1,56 4.103,78 6,00 3,00 52,96
4.103,78 6,00 3,00 52,96
9,05
2033 1,56 4.103,78 6,00 3,00
9,05
2035 1,56 4.103,78 6,00 3,00 52,96 9,05
2034 1,56
52,96 9,05
2036 1,56 4.103,78 6,00 3,00 52,96
TOTAL 1.059,12 181,10
9,05
2037 1,56 4.103,78 6,00 3,00
EXECUTADO:
DATA: REV:
1
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE
CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS
Setembro/2017
8. EEE VILA RICA (1+1R - MOTOR 7,5CV)
1. As potências de demanda estão calculadas para a potência nominal instalada para o número total de equipamentos.
2. As potências de consumo estão calculadas para a potência instantânea para número de equipamentos funcionando.
9. EEE FERRAZ (1+1R - MOTOR 1,0CV)
1. As potências de demanda estão calculadas para a potência nominal instalada para o número total de equipamentos.
2. As potências de consumo estão calculadas para a potência instantânea para número de equipamentos funcionando.
- -
-
2018 0,21
TOTAL 317,74
0,63 1.103,76 2,00 1,00
13,66
0,81
2037 17,65 0,81
2036 0,63 1.103,76 2,00 1,00 17,65
0,80
2035 0,63 1.103,76 2,00 1,00 17,65 0,81
2034 0,62 1.089,74 2,00 1,00 17,65
0,78
2033 0,61 1.075,73 2,00 1,00 17,65 0,79
2032 0,61 1.061,71 2,00 1,00 17,65
0,76
2031 0,60 1.047,70 2,00 1,00 17,65 0,77
2030 0,59 1.033,68 2,00 1,00 17,65
0,75
2029 0,59 1.026,67 2,00 1,00 17,65 0,76
2028 0,58 1.019,66 2,00 1,00 17,65
0,74
2027 0,58 1.012,66 2,00 1,00 17,65 0,74
2026 0,57 1.005,65 2,00 1,00 17,65
0,73
2025 0,57 998,64 2,00 1,00 17,65 0,73
2024 0,57 991,63 2,00 1,00 17,65
0,72
2023 0,56 984,62 2,00 1,00 17,65 0,72
2022 0,56 977,62 2,00 1,00 17,65
0,71
2021 0,55 970,61 2,00 1,00 17,65 0,71
2020 0,55 963,60 2,00 1,00 17,65
-
2019 0,54 - - - - -
2018 0,54 - - - -
Consumo
[MW.h/ano]
2017 0,53 - - - - -
9,76
TOTAL 2.250,63 96,45
AnoVazão Méd.
[L/s]
Funcionamento
[h/ano]
Potência Demanda
[cv]
Potência
Consumo [cv]
Demanda
[kW/ano]
2037 1,01 1.769,52 15,00 7,50 132,39
8,41
2036 0,94 1.646,88 15,00 7,50 132,39 9,08
2035 0,87 1.524,24 15,00 7,50 132,39
7,44
2034 0,82 1.436,64 15,00 7,50 132,39 7,92
2033 0,77 1.349,04 15,00 7,50 132,39
6,48
2032 0,72 1.261,44 15,00 7,50 132,39 6,96
2031 0,67 1.173,84 15,00 7,50 132,39
5,49
2030 0,62 1.086,24 15,00 7,50 132,39 5,99
2029 0,57 995,14 15,00 7,50 132,39
4,48
2028 0,52 904,03 15,00 7,50 132,39 4,99
2027 0,46 812,93 15,00 7,50 132,39
3,48
2026 0,41 721,82 15,00 7,50 132,39 3,98
2025 0,36 630,72 15,00 7,50 132,39
3,09
2024 0,34 595,68 15,00 7,50 132,39 3,29
2023 0,32 560,64 15,00 7,50 132,39
2,71
2022 0,30 525,60 15,00 7,50 132,39 2,90
2021 0,28 490,56 15,00 7,50 132,39
-
2020 0,26 - - - - -
2019 0,24 -
- -
-
- -
- -
2017 0,19 - -
-
AnoVazão Méd.
[L/s]
Funcionamento
[h/ano]
Potência Demanda
[cv]
Potência
Consumo [cv]
Demanda
[kW/ano]
Consumo
[MW.h/ano]
EXECUTADO:
DATA: REV:
1
2018
2017
2019
2020
2019
2020
2020
2021
1. Taxa juros crescente: 11% a.a.
2. Verificar Estudo BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A - Anexo 05.
MEMÓRIAS DE CÁLCULO PERDA PROJETOS EXISTENTES (3% DO VALOR DA OBRA):
Ø
(MM)
EXT /
UN.TERR.(1) PROF.
(M)ESC.(2)
400 1.923 ASF 2,50 C
(1) Terreno: SP - Sem Pavimentação / ASF - Asfalto;
(2) Escoramentos: P - Pontaletes / D - Descontínuo / C - Contínuo / E - Especial.
PALMEIRAS RECALQUE EEE PALMEIRAS
- 6.733.283,50
6.733.283,50
6.733.283,50
734.189,73
-
ETE Jd. Novo
(Ampliação)
734.189,73
- -
2.409.055,86
66.925,59
792.916,16
714.338,88
4.435.422,40
14.474.695,80
595.884,85
536.833,20
4.923.318,86
TOTAL
EEE Palmeiras
LOCALIDADE UNIDADECUSTO ADOTADO
(R$/M)
66.925,59
CUSTO FINAL
(R$)
1.160,09 66.925,59
QUADRO RESUMO - CUSTOS PERDA PROJETO EXISTENTE DAS UNIDADES LINEARES
Custo de
Implantação
Custo de Projeto
Novo Perda
Implantação +
Projeto
Custos de
Operação
Geral
-
976.952,00
976.952,00
734.189,73
734.189,73
-
Rec. EEE
Palmeiras
CUSTOS (R$):
- - 976.952,00
Unidade Custo VPLAno
1.343.071,00 - 1.343.071,00 1.330.981,00
-
-
- - 976.952,00 -
- 66.925,59 66.925,59
-
-
-
-
-
6.733.283,50
-
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE
CUSTOS ESTIMATIVOS - ALTERNATIVA 1 (SEDE)
Setembro/2017
TOTAL 16.888.850,45 1.343.071,00 66.925,59 18.298.847,04 1.330.981,00
EXECUTADO:
DATA: REV:
1
2018
2017
2017
2018
2019
1. Taxa juros crescente: 11% a.a.
2. Verificar Estudo BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A - Anexo 05.
MEMÓRIAS DE CÁLCULO PERDA PROJETOS EXISTENTES (3% DO VALOR DA OBRA):
Ø
(MM)
EXT /
UN.TERR.(1) PROF.
(M)ESC.(2)
400 1.923 ASF 2,50 C
(1) Terreno: SP - Sem Pavimentação / ASF - Asfalto;
(2) Escoramentos: P - Pontaletes / D - Descontínuo / C - Contínuo / E - Especial.
Q
(L/S)
Nº.
CJ.
Hm
(MCA)POT. (CV)
130 1+1R 38 150
- 300.000,00 - 300.000,00 2.076.920,00 2.141.369,37
- 66.925,59 66.925,59 - 66.925,59
- 9.314.917,57
- 26.855,62 26.855,62 - 26.855,62
19.941.885,77
10.339.558,50 - - 10.339.558,50 - 8.391.817,63
Perda
20.679.117,00 300.000,00 93.781,21 21.072.898,21 2.076.920,00
10.339.558,50 - - 10.339.558,50
Custos de
OperaçãoCusto VPL
Geral
Rec. EEE Palmeiras
EEE Palmeiras
Unidade Ano Custo de
Implantação
Custo de Projeto
Novo
ETE Palm.
(Reformulação)
TOTAL
1.160,09 66.925,59
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE
CUSTOS ESTIMATIVOS - ALTERNATIVA 2 (SEDE)
Setembro/2017
CUSTOS (R$):Implantação +
Projeto
TOTAL 66.925,59
QUADRO RESUMO - CUSTOS PERDA PROJETO EXISTENTE DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
PALMEIRAS
QUADRO RESUMO - CUSTOS PERDA PROJETO EXISTENTE DAS UNIDADES LINEARES
LOCALIDADE UNIDADECUSTO ADOTADO
(R$/M)
CUSTO FINAL
(R$)
RECALQUE EEE PALMEIRAS
TOTAL 26.855,62
LOCALIDADE UNIDADECUSTO ADOTADO
(R$)
PALMEIRAS EEE PALMEIRAS 26.855,62
EXECUTADO:
DATA: REV:
1
2020
2021
2020
2021
2020
2021
2020
2021
2020
2021
1. Taxa juros crescente: 11% a.a.
2. Verificar memória de cálculo na sequência.
2021 2021
2022 2022
2023 2023
2024 2024
2025 2025
2026 2026
2027 2027
2028 2028
2029 2029
2030 2030
2031 2031
2032 2032
2033 2033
2034 2034
2035 2035
2036 2036
2037 2037
1. CPFL - Tarifa demanda "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 22,76 R$/kW 1. CPFL - Tarifa de consumo "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 289,20 R$/MWh
Média para "ponta" e "fora de ponta" (MARÇO/2017). Médio para "ponta" e "fora de ponta" períodos "seco" e "úmido" (MARÇO/2017).
2. Taxa juros crescente: 11% a.a. 2. Taxa juros crescente: 11% a.a.
3. Para os valores de demanda, verificar memória de cálculo na sequência. 3. Para os valores de consumo, verificar memória de cálculo na sequência.
MEMÓRIAS DE CÁLCULO IMPLANTAÇÃO:
Ø
(MM)
EXT /
UN.TERR.(1) PROF.
(M)ESC.(2)
150 1.816 SP 1,35 P
100 864 SP 1,30 P
100 768 SP 1,30 P
(1) Terreno: SP - Sem Pavimentação / ASF - Asfalto;
(2) Escoramentos: P - Pontaletes / D - Descontínuo / C - Contínuo / E - Especial.
Q
(L/S)
Nº.
CJ.
Hm
(MCA)POT. (CV)
5 1+1R 61 10
5 1+1R 61 10
TOTAL CALCULADO 44.351,14 TOTAL CALCULADO
TOTAL
299,75
RECALQUE EEE ALAN GREY 2
55.989,33
353 8.035,19 996,64 44,07 12.745,04 1.580,82
353 8.035,19 1.106,27 44,07 12.745,04 1.754,71
353 8.035,19 1.227,96 44,07 12.745,04 1.947,72
353 8.035,19 1.363,03 42,94 12.417,10 2.106,34
353 8.035,19 1.512,96 41,80 12.089,15 2.276,29
353 8.035,19 1.679,39 40,67 11.761,21 2.458,14
353 8.035,19 1.864,12 39,53 11.433,27 2.652,46
353 8.035,19 2.069,18 38,40 11.105,33 2.859,78
353 8.035,19 2.296,79 37,42 10.822,10 3.093,40
353 8.035,19 2.549,43 36,44 10.538,88 3.343,81
353 8.035,19 2.829,87 35,46 10.255,66 3.611,88
353 8.035,19 3.141,15 34,48 9.972,43 3.898,47
353 8.035,19 3.486,68 33,50 9.689,21 4.204,41
353 8.035,19 3.870,22 32,47 9.391,08 4.523,29
8.794,82 5.219,30
353 8.035,19 4.295,94 31,44 9.092,95 4.861,46
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE
CUSTOS ESTIMATIVOS - ALTERNATIVA A (ALAN GREY)
Custo Demanda
[R$]
Valor Presente
[R$]
Valor Presente
[R$]
Demanda
[kW]
CUSTOS DE OPERAÇÃO:EEEs (ENERGIA - DEMANDA)
Ano
Setembro/2017
QUADRO RESUMO - CUSTOS DAS UNIDADES LINEARES
LOCALIDADE UNIDADECUSTO ADOTADO
(R$/M)
CUSTO FINAL
(R$)
Consumo
[MW.h]
Custo Consumo
[R$]
353 8.035,19
Ano
299,75 230.208,00
TOTAL 810.932,72
ALAN GREY E
AJAPI
CT ALAN GREY 177,17 321.740,72
5.293,03
266.465,40
QUADRO RESUMO - CUSTOS DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
LOCALIDADE UNIDADECUSTO ADOTADO
(R$)
ALAN GREYEEE ALAN GREY 1 133.232,70
EEE ALAN GREY 2 133.232,70
RECALQUE EEE ALAN GREY 1 258.984,00
EEEs (ENERGIA - CONSUMO)
29,38 8.496,69 5.597,03
353 8.035,19 4.768,49 30,41
CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO:
Unidade Ano Custo de
Implantação (R$)
Custo de Projeto (R$) Implantação +
Projeto (R$)Custo VPL (R$)
Novo Perda
160.870,36 8.043,52 - 168.913,88 111.268,80
160.870,36 8.043,52 - 168.913,88 123.508,37
89.565,41
129.492,00 6.474,60 - 135.966,60 99.417,61
5.755,20 120.859,20
129.492,00 6.474,60 - 135.966,60
- 69.947,17
79.613,70Rec. EEE Alan Grey 2
115.104,00 5.755,20 - 120.859,20 88.371,21
115.104,00
66.616,35 69.947,17 46.076,37
66.616,35 3.330,82 - 69.947,17 46.076,37
66.616,35 3.330,82
Rec. EEE Alan Grey 1
69.947,17 51.144,77
TOTAL 1.077.398,12 53.869,91 0,00 1.131.268,03 786.187,36
51.144,77
EEE Alan Grey 1
EEE Alan Grey 2
CT Alan Grey
66.616,35 3.330,82 -
3.330,82 -
-
EXECUTADO:
DATA: REV:
1
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE
CUSTOS ESTIMATIVOS - ALTERNATIVA A (ALAN GREY)
Setembro/2017
MEMÓRIAS DE CÁLCULO PROJETOS E APROVAÇÕES (5% DO VALOR DA OBRA):
Ø
(MM)
EXT /
UN.TERR.(1) PROF.
(M)ESC.(2)
150 1.816 SP 1,35 P
100 864 SP 1,30 P
100 768 SP 1,30 P
(1) Terreno: SP - Sem Pavimentação / ASF - Asfalto;
(2) Escoramentos: P - Pontaletes / D - Descontínuo / C - Contínuo / E - Especial.
Q
(L/S)
Nº.
CJ.
Hm
(MCA)POT. (CV)
5 1+1R 61 10
5 1+1R 61 10
MEMÓRIAS DE CÁLCULO ENERGIA ELÉTRICA:
1. EEE ALAN GREY 1 (1+1R - MOTOR 10CV)
1. As potências de demanda estão calculadas para a potência nominal instalada para o número total de equipamentos.
2. As potências de consumo estão calculadas para a potência instantânea para número de equipamentos funcionando.
2. EEE ALAN GREY 2 (1+1R - MOTOR 10CV)
1. As potências de demanda estão calculadas para a potência nominal instalada para o número total de equipamentos.
2. As potências de consumo estão calculadas para a potência instantânea para número de equipamentos funcionando.
TOTAL 13.323,27
QUADRO RESUMO - CUSTOS DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
LOCALIDADE UNIDADECUSTO ADOTADO
(R$)
ALAN GREYEEE ALAN GREY 1 6.661,64
EEE ALAN GREY 2 6.661,64
299,75 12.949,20
RECALQUE EEE ALAN GREY 2 299,75 11.510,40
TOTAL 40.546,64
QUADRO RESUMO - CUSTOS DAS UNIDADES LINEARES
LOCALIDADE UNIDADECUSTO ADOTADO
(R$/M)
CUSTO FINAL
(R$)
ALAN GREY E
AJAPI
CT ALAN GREY 177,17 16.087,04
RECALQUE EEE ALAN GREY 1
22,03
TOTAL 3.000,84 318,28
2037 1,71 2.995,92 20,00 10,00 176,52
22,03
2036 1,71 2.995,92 20,00 10,00 176,52 22,03
2035 1,71 2.995,92 20,00 10,00 176,52
20,90
2034 1,67 2.918,83 20,00 10,00 176,52 21,47
2033 1,62 2.841,74 20,00 10,00 176,52
19,77
2032 1,58 2.764,66 20,00 10,00 176,52 20,33
2031 1,53 2.687,57 20,00 10,00 176,52
18,71
2030 1,49 2.610,48 20,00 10,00 176,52 19,20
2029 1,45 2.543,90 20,00 10,00 176,52
17,73
2028 1,41 2.477,33 20,00 10,00 176,52 18,22
2027 1,38 2.410,75 20,00 10,00 176,52
16,75
2026 1,34 2.344,18 20,00 10,00 176,52 17,24
2025 1,30 2.277,60 20,00 10,00 176,52
15,72
2024 1,26 2.207,52 20,00 10,00 176,52 16,24
2023 1,22 2.137,44 20,00 10,00 176,52
14,69
2022 1,18 2.067,36 20,00 10,00 176,52 15,21
2021 1,14 1.997,28 176,5220,00 10,00
-
2020 1,10 - - - - -
2019 1,07 - - - -
-
2018 1,03 - - -
2017 1,00 - - - -
- -
TOTAL 3.000,84 318,28
AnoVazão Méd.
[L/s]
Funcionamento
[h/ano]
Potência Demanda
[cv]
Potência
Consumo [cv]
Demanda
[kW/ano]
Consumo
[MW.h/ano]
22,03
2037 1,71 2.995,92 20,00 10,00 176,52 22,03
2036 1,71 2.995,92 20,00 10,00 176,52
21,47
2035 1,71 2.995,92 20,00 10,00 176,52 22,03
2034 1,67 2.918,83 20,00 10,00 176,52
20,33
2033 1,62 2.841,74 20,00 10,00 176,52 20,90
2032 1,58 2.764,66 20,00 10,00 176,52
19,20
2031 1,53 2.687,57 20,00 10,00 176,52 19,77
2030 1,49 2.610,48 20,00 10,00 176,52
18,22
2029 1,45 2.543,90 20,00 10,00 176,52 18,71
2028 1,41 2.477,33 20,00 10,00 176,52
17,24
2027 1,38 2.410,75 20,00 10,00 176,52 17,73
2026 1,34 2.344,18 20,00 10,00 176,52
16,24
2025 1,30 2.277,60 20,00 10,00 176,52 16,75
2024 1,26 2.207,52 20,00 10,00 176,52
15,21
2023 1,22 2.137,44 20,00 10,00 176,52 15,72
2022 1,18 2.067,36 20,00 10,00 176,52
-
2021 1,14 1.997,28 176,52 14,69
2020 1,10 - - - -
-
2019 1,07 - - - - -
2018 1,03 -
20,00 10,00
-- -
Consumo
[MW.h/ano]
2017 1,00 - - - - -
AnoVazão Méd.
[L/s]
Funcionamento
[h/ano]
Potência Demanda
[cv]
Potência
Consumo [cv]
Demanda
[kW/ano]
EXECUTADO:
DATA: REV:
1
2020
2021
1. Taxa juros crescente: 11% a.a.
2. Verificar memória de cálculo na sequência.
2021 2021
2022 2022
2023 2023
2024 2024
2025 2025
2026 2026
2027 2027
2028 2028
2029 2029
2030 2030
2031 2031
2032 2032
2033 2033
2034 2034
2035 2035
2036 2036
2037 2037
1. CPFL - Tarifa demanda "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 22,76 R$/kW 1. CPFL - Tarifa de consumo "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 289,20 R$/MWh
Média para "ponta" e "fora de ponta" (MARÇO/2017). Médio para "ponta" e "fora de ponta" períodos "seco" e "úmido" (MARÇO/2017).
2. Taxa juros crescente: 11% a.a. 2. Taxa juros crescente: 11% a.a.
3. Para os valores de demanda, verificar memória de cálculo na sequência. 3. Para os valores de consumo, verificar memória de cálculo na sequência.
MEMÓRIAS DE CÁLCULO IMPLANTAÇÃO:
Q
(L/S)
2
MEMÓRIAS DE CÁLCULO PROJETOS E APROVAÇÕES (5% DO VALOR DA OBRA):
Q
(L/S)
2
TOTAL 33.844,09
QUADRO RESUMO - CUSTOS DAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO
LOCALIDADE UNIDADECUSTO ADOTADO
(R$/[L/S])
CUSTO FINAL
(R$)
ALAN GREY ETE ALAN GREY (NOVA) 338.440,87 33.844,09
CUSTOS DE OPERAÇÃO:ETE (ENERGIA - DEMANDA)
TOTAL CALCULADO 12.296,35 TOTAL CALCULADO
ALAN GREY ETE ALAN GREY (NOVA) 338.440,87
58.199,44
676.881,75
TOTAL 676.881,75
98 2.227,76 276,32 45,81 13.248,13 1.643,22
98 2.227,76 306,71 45,81 13.248,13 1.823,97
98 2.227,76 340,45 45,81 13.248,13 2.024,61
98 2.227,76 377,90 44,63 12.907,25 2.189,49
98 2.227,76 419,47 43,45 12.566,36 2.366,15
98 2.227,76 465,61 42,27 12.225,47 2.555,18
98 2.227,76 516,83 41,09 11.884,58 2.757,16
98 2.227,76 573,68 39,92 11.543,69 2.972,67
98 2.227,76 636,78 38,90 11.249,29 3.215,51
98 2.227,76 706,83 37,88 10.954,89 3.475,80
98 2.227,76 784,58 36,86 10.660,49 3.754,46
98 2.227,76 870,89 35,84 10.366,08 4.052,36
98 2.227,76 966,68 34,83 10.071,68 4.370,37
98 2.227,76 1.073,02 33,75 9.761,78 4.701,84
98 2.227,76 1.191,05 32,68 9.451,88 5.053,36
30,54 8.832,09 5.817,97
98 2.227,76 1.322,07 31,61 9.141,99 5.425,32
AnoDemanda
[kW]
QUADRO RESUMO - CUSTOS DAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO
LOCALIDADE UNIDADECUSTO FINAL
(R$)
CUSTO ADOTADO
(R$/[L/S])
98 2.227,76 1.467,49
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE
CUSTOS ESTIMATIVOS - ALTERNATIVA B (ALAN GREY)
Consumo
[MW.h]
Custo Consumo
[R$]
Valor Presente
[R$]
ETE (ENERGIA - CONSUMO)
Setembro/2017
Custo Demanda
[R$]
Valor Presente
[R$]Ano
355.362,92
CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO:
Unidade Ano Custo de
Implantação (R$)
Custo de Projeto (R$) Implantação +
Projeto (R$)Custo VPL (R$)
Novo Perda
234.088,56ETE Alan Grey
338.440,87 16.922,04 - 355.362,92 259.838,30
338.440,87 16.922,04 -
493.926,86TOTAL 676.881,75 33.844,09 0,00 710.725,84
EXECUTADO:
DATA: REV:
1
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE
CUSTOS ESTIMATIVOS - ALTERNATIVA B (ALAN GREY)
Setembro/2017
MEMÓRIAS DE CÁLCULO ENERGIA ELÉTRICA:
1. ETE ALAN GREY (nova - vazão média 2,0 l/s)
1. As potências de demanda estão calculadas para a potência nominal instalada para o número total de equipamentos.
2. As potências de consumo estão calculadas para a potência instantânea para número de equipamentos funcionando.
3. Referência ETE Várzea do Palácio - capacidade = 200 L/s / potência consumo = 711 cv / potência demanda 1.109 cv
4. Adotado 24h/dia de funcionamento em final de plano, e proporcional à vazão nos anos anteriores.
TOTAL 1.663,97 661,69
45,81
2037 1,71 8.760,00 11 7 97,88 45,81
2036 1,71 8.760,00 11 7 97,88
44,63
2035 1,71 8.760,00 11 7 97,88 45,81
2034 1,67 8.534,60 11 7 97,88
42,27
2033 1,62 8.309,19 11 7 97,88 43,45
2032 1,58 8.083,79 11 7 97,88
39,92
2031 1,53 7.858,39 11 7 97,88 41,09
2030 1,49 7.632,98 11 7 97,88
37,88
2029 1,45 7.438,32 11 7 97,88 38,90
2028 1,41 7.243,65 11 7 97,88
35,84
2027 1,38 7.048,98 11 7 97,88 36,86
2026 1,34 6.854,32 11 7 97,88
33,75
2025 1,30 6.659,65 11 7 97,88 34,83
2024 1,26 6.454,74 11 7 97,88
31,61
2023 1,22 6.249,82 11 7 97,88 32,68
2022 1,18 6.044,91 11 7 97,88
-
2021 1,14 5.840,00 11 7 97,88 30,54
2020 1,10 - - - -
-
2019 1,07 - - - - -
2018 1,03
Consumo
[MW.h/ano]
2017 1,00 - - -
Potência
Consumo [cv]
Demanda
[kW/ano]
- - - -
- -
AnoVazão Méd.
[L/s]
Funcionamento
[h/ano]
Potência Demanda
[cv]
55
ANEXO 04 – MATRIZ DE ANÁLISE AMBIENTAL
IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS
- Qualidade do corpo receptor; - Necessidade de área para instalação; - Isolamento urbanístico; - Desvalorização imobiliária; - Desapropriação imobiliária.
Fase 2 - Implantação
- Supressão de vegetação; - Movimento de terra; - Geração de ruídos; - Desenvolvimento de processos erosivos; - Assoreamento dos corpos d'água; - Alteração da paisagem; - Aumento do tráfego local.
Fase 3 - Operação
- Geração de ruídos; - Geração de odores; - Consumo de energia; - Geração de lodo; - Aumento do tráfego local.
MATRIZ DE ANÁLISE AMBIENTAL - METODOLOGIA - rev.1
APRESENTAÇÃO
Fase 1 - Planejamento e Projeto
Os métodos existentes hoje para a avaliação de impactos ambientais, em grande parte, evoluíram de outros métodos jáexistentes. Apesar dessa origem, os métodos passaram a se tornar cada vez mais específicos para cada caso, à medida que oaprofundamento dos estudos ambientais permitiu a melhor quantificação dos efeitos das ações antrópicas em diferentessegmentos do meio ambiente.
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP
A seleção da melhor alternativa para o SES de Rio Claro, deve ser entendida como um processo de tomada de decisão quedeve repercutir positivamente sobre a variável ambiental. Este processo consiste na busca pela alternativa que mostrar a maiorviabilidade ambiental em relação as outras. Desta forma, uma alternativa será considerada melhor do que a outra se os critériosrelevantes para caracterizá-la apresentarem os resultados, em média, mais satisfatórios.
No caso de Rio Claro, a metodologia utilizada para identificação e avaliação dos impactos do sistema a ser implantado é ométodo universalmente conhecido como "Matrizes de Impactos". Esse método corresponde basicamente a uma análise dediversos critérios pré-selecionados que melhor representam os principais impactos ambientais das alternativas a seremcomparadas.
Dentro desta metodologia, a avaliação dos critérios é feita através da definição de parâmetros inerentes aos sistemasambientais, de forma a criar uma escala que classifica as alternativas quanto ao grau potencial de geração de determinadoimpacto. A descrição detalhada da metodologia utilizada é mostrada a seguir.
METODOLOGIA
Esta etapa consiste no levantamento dos principais impactos ambientais decorrentes do empreendimento em questão. Paramelhor entendimento e avaliação, estes impactos foram discriminados dentro das fases de planejamento, implantação eoperação das unidades. O levantamento dos impactos teve como ponto de partida a promoção de reuniões com a participaçãode técnicos e profissionais especializados da SEREC, os quais têm conhecimentos teóricos e práticos nesta tipologia deempreendimento. Desta forma, após conversas e reuniões entre a equipe técnica, foram pré-selecionados os impactos maisrepresentativos, como segue abaixo:
MATRIZ DE ANÁLISE AMBIENTAL - METODOLOGIA - rev.1
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP
PARÂMETROS DE ANÁLISE DOS IMPACTOS
AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS
Cálculo da intensidade:
Deve-se ressaltar que os sistemas alternativos para a Sede de Rio Claro (Alternativas 1 e 2) foram comparados isoladamente dos sistemas alternativos da localidade isolada de Alan Grey (Alternativas A e B).
Intensidade:
Duração:
Reversibilidade:
Abrangência:
Consiste no período de duração dentro do qual determinado impacto estará agindo. Para este estudo, aduração foi considerada como sendo temporária ou permanente. Impactos com duração temporáriareceberão nota 0 e impactos com duração permanente receberão nota 1.
A reversibilidade indica se o efeito de determinado impacto pode ser revertido ou não. Impactosreversíveis receberão nota 0, impactos irreversíveis receberão nota 1.
Os impactos são classificados entre as alternativas, recebendo notas de 0 a 1. Impactos considerados mais relevantes receberãonotas maiores (próximas a 1), e aqueles que são avaliados como menos significativos receberão notas menores (próximas a 0).Para avaliação dos impactos, foram levados em consideração cinco parâmetros de análise:
A Intensidade representa a magnitude do impacto adverso sobre o meio. A escala adotada varia de 0 a 1.Vale ressaltar que a escala adotada aqui é sempre relativa entre as alternativas comparadas. Destaforma, a alternativa considerada com maior potencial de geração de determinado impacto receberá nota1, e aquela considerada com menor potencial de geração receberá nota 0.
A abrangência define a esfera de influência dos impactos. Como esfera de influência, entende-se adefinição áreas diretamente afetadas, áreas de influência direta e áreas de influência indireta. Para esteestudo será considerada área diretamente afetada (ADA), a região delimitada pelos limites da área dasunidades. A área de influência direta (AID) é delimitada pelos limites do município. E área de influênciaindireta (AII) os municípios localizados no entorno da cidade. Os impactos com abrangência definida naADA receberão nota 0; os impactos influentes na AID receberão nota 0,5; e finalmente os impactoslocalizados na AII receberão nota 1.
A avaliação dos impactos consiste no preenchimento das notas de cada impacto para as alternativas comparadas, com base nosparâmetros adotados.
A seguir são mostradas as tabelas com os valores de intensidade para cada impacto identificado. Na primeira coluna estãorepresentadas as alternativas. A segunda coluna representa o parâmetro físico, químico ou biológico no qual se baseou aanálise. Por fim, tem-se a intensidade calculada para cada alternativa.
Este parâmetro indica se o efeito de determinado impacto pode ser minimizado por ações preventivas oucorretivas. Aqui os impactos serão considerados apenas como mitigáveis e não-mitigáveis. Os impactosmitigáveis receberão nota 0, e impactos não-mitigáveis receberão nota 1.
Capacidade de mitigação:
MATRIZ DE ANÁLISE AMBIENTAL - METODOLOGIA - rev.1
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP
FASE 1 - PLANEJAMENTO E PROJETO
- Qualidade do corpo receptor
6,52 0,006,49 1,00
7,98 0,007,92 1,00
- Necessidade de área para instalação
9.496 0,0015.000 1,00
14.592 1,00400 0,00
- Isolamento Urbanístico
- 0,000,30 1,00
- 0,000,05 1,00
- Desvalorização Imobiliária
1 0,00 0,00 0,002 1,00 1,00 1,00
A 1,00 0,00 0,50B 0,00 1,00 0,50
AB
AB
AB
Isolamento urbanístico
Intensidade
Distância (km)
2
Área [m²]
Quadro Q-2 - Necessidade de área para instalação
Intensidade
AlternativaÁrea para instalação
Na Alternativa 2, deverá ser mantida a ETE Palmeiras, um polo de incômodo para a população vizinha, eneste caso recebeu nota 1. A Alternativa 1 recebeu nota 0.
Intensidade
Corresponde à depreciação dos valores de terrenos e imóveis próximos a unidades do sistema. Aintensidade deste impacto é um valor médio calculado em função da intensidade da necessidade de áreapara instalação e da intensidade do isolamento urbanístico.
Quadro Q-1 - Qualidade do corpo receptor
A intensidade deste impacto refere-se aos processos de tratamento adotados, é dada em termos deoxigênio dissolvido (mg/L), medido logo após todos os lançamentos das ETEs do sistema:
É representada diretamente pelo espaço necessário para a implantação das unidades de cada alternativa(para unidades lineares considerou-se faixa de servidão de 4,0 metros, EEEs e ETE compacta, área de
400m2):
Quadro Q-3 - Isolamento urbanístico
Quadro Q-4 - Desvalorização imobiliária
2
Alternativa
1
1
12
IntensidadeAlternativaOxigênio
Dissolvido [mg/L]
Alternativa
MATRIZ DE ANÁLISE AMBIENTAL - METODOLOGIA - rev.1
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP
FASE 2 - IMPLANTAÇÃO
- Supressão de Vegetação
- 0,00- 0,00
5.600 1,000,00 0,00
- Movimento de terra
5.767 0,007.500 1,00
412 1,00200 0,00
- Geração de ruídos
1 0,00 0,00 0,002 1,00 1,00 1,00
A 1,00 0,00 0,50B 0,00 1,00 0,50
- Desenvolvimento de processos erosivos
0,00 0,001,00 1,00
1,00 1,000,00 0,00
AB
A
Entende-se que nas alternativas onde existirá uma maior movimentação de terra, a intensidade dosimpactos decorrentes dessa ação serão maiores. Desta forma, relacionou-se a intensidade dodesenvolvimento de erosão diretamente à intensidade do movimento de terra.
Movimento de terra
Alternativa
1
AB
Quadro Q-6 - Movimento de terra
Quadro Q-5 - Supressão de vegetação
Considerada a supressão de vegetação das obras lineares, sendo a extensão dos trechos queatravessam vegetação, com faixa de serviço de 4,0 metros.
Intensidade
Quadro Q-8 - Desenvolvimento de processos erosivos
B
Quadro Q-7 - Geração de ruídos
Isolamento urbanístico
Área [m²] Intensidade
Na fase de implantação, considera-se como sendo a maior fonte geradora de ruídos os motores damáquinas e caminhões utilizados para movimentação de terra. Sendo assim, esta intensidade foicalculada como sendo o valor médio entre a intensidade do movimento de terra e a intensidade doisolamento urbanístico (que representa os distúrbios à população vizinha).
12
1
Intensidade
Volume escavado
[m³]
Movimento de terra
Os impactos da movimentação de terra são considerados mais intensos onde existe um maior volume deescavação. Desta forma, a intensidade foi calculada com base no volume de terra escavado.
Intensidade
2
Alternativa
Alternativa
Alternativa
2
MATRIZ DE ANÁLISE AMBIENTAL - METODOLOGIA - rev.1
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP
- Assoreamento dos corpos d'água
0,00 0,001,00 1,00
1,00 1,000,00 0,00
- Alteração da paisagem
1 0,00 0,00 0,002 1,00 1,00 1,00
A 1,00 1,00 1,00B 0,00 0,00 0,00
- Aumento do tráfego local
1 0,00 0,00 0,002 1,00 1,00 1,00
A 1,00 0,00 0,50B 0,00 1,00 0,50
AB
IntensidadeAlternativa
Quadro Q-9 - Assoreamento dos corpos d'água
Assim como os processos erosivos, o assoreamento dos corpos d'água também é um processo natural,resultado do carreamento de partículas de solo pelo escoamento das águas de chuva, o qual pode seragravado pelas ações antrópicas no meio. Este processo culmina no acúmulo dos sedimentos no fundodos rios, trazendo impactos significativos ao ecossistema. Também neste caso, associou-se a intensidadedeste impacto diretamente com a intensidade da movimentação de terra, já que os processos deescavação e aterro desagregam as partículas de solo, facilitando o seu carreamento pelas águas.
Área para instalação
Isolamento Urbanístico
Movimento de terra
Intensidade
Movimento de terra
A intensidade deste impacto está relacionada à quantidade de terra movimentada (escavações) e anecessidade de área para instalação.
Quadro Q-10 - Alteração da paisagem
Quadro Q-11 - Aumento do tráfego local
Intensidade
12
Alternativa
Alternativa
Na fase de implantação, existe um significativo acréscimo no tráfego de máquinas e caminhões utilizadosna movimentação de terra. Este impacto está diretamente relacionado ao incômodo da população local.Sendo assim, esta intensidade foi calculada como sendo o valor médio entre a intensidade do movimentode terra e a intensidade do isolamento urbanístico.
Movimento de Terra
MATRIZ DE ANÁLISE AMBIENTAL - METODOLOGIA - rev.1
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP
FASE 3 - OPERAÇÃO
- Geração de ruídos
1 0,00 1,00 0,502 1,00 1,00 1,00
A 0,00 1,00 0,50B 1,00 0,00 0,50
- Geração de odores
1 0,00 1,00 0,502 1,00 1,00 1,00
A 0,00 1,00 0,50B 1,00 0,00 0,50
- Aumento do Tráfego Local
1 0,00 1,00 0,502 1,00 1,00 1,00
A 0,00 1,00 0,50B 1,00 0,00 0,50
- Consumo de energia
1.330.981 0,002.076.920 1,00
636,57 0,00661,69 1,00
Utilizado mesmo critério da geração de ruídos no item anterior.
B
Utilizado mesmo critério da geração de ruídos no item anterior.
A
Consumo Total [R$]
Isolamento urbanístico
IntensidadeAlternativa
Alternativa
Alternativa
Quadro Q-15 - Consumo de energia
Intensidade
IntensidadeIsolamento urbanístico
Quadro Q-13 - Geração de odores
Quadro Q-12 - Geração de ruídos
Isolamento urbanístico
Quadro Q-14 - Aumento do tráfego local
IntensidadeNúcleos tráfego
Os impactos gerados pelos empreendimentos do setor elétrico são altos e, desta forma, calcula-se que asalternativas mais econômicas energeticamente contribuirão em menor grau para o crescimento dademanda energética e consequentemente terão reduzido grau de impacto ambiental. A análise daintensidade foi baseada na estimativa de consumo total de energia elétrica ao longo do plano.
Núcleos odores
As Alternativas 1 e 2 deverão gerar ruído nas mesmas localidades (ETE Jd. Palmeiras ou EEE Palmeiras) e receberam nota 1. A Alternativa A gera ruído em dois polos (EEEs Alan Grey 1 e 2) e recebeu nota 1, já a Alternativa B gera ruído em um único polo (ETE Alan Grey) e recebeu nota 0. Para este impacto deve ser considerado também o isolamento urbanístico, já que para o meio sócio-econômico os transtornos à população são relevantes.
12
Alternativa
Núcleos ruídos
MATRIZ DE ANÁLISE AMBIENTAL - METODOLOGIA - rev.1
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP
Cálculo das Relevâncias:
Quadro Q-16 - Qualidade do corpo receptor
4,0 1,5 1,5 1,5 1,5 100,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,601,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
0,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,601,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
Quadro Q-17 - Necessidade de área para instalação
4,0 1,5 1,5 1,5 1,5 100,00 1,00 1,00 0,00 1,00 0,451,00 1,00 1,00 0,00 1,00 0,85
1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,000,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,60
Quadro Q-18 - Isolamento urbanístico
4,0 1,5 1,5 1,5 1,5 100,00 1,00 1,00 0,50 1,00 0,531,00 1,00 1,00 0,50 1,00 0,93
0,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,601,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
Quadro Q-19 - Desvalorização imobiliária
4,0 1,5 1,5 1,5 1,5 100,00 1,00 1,00 0,50 1,00 0,531,00 1,00 1,00 0,50 1,00 0,93
0,50 1,00 1,00 1,00 1,00 0,800,50 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80
AB
Capacidade Mitigação
Intensidade
AB
A
12
Peso
DuraçãoReversi- bilidade
1
Abran- gência
Peso
Intensidade Duração
Relevância
Peso
Reversi- bilidade
Abran- gência
Capacidade Mitigação
Relevância
Relevância
Alternativa
2
A
A relevância de determinado impacto pode ser definida como sendo a agregação das notas dos diversosparâmetros em um único valor. Esta agregação consiste na soma ponderada das notas de cadaparâmetro através adoção de pesos. Isto porque entende-se que no momento do cálculo da relevância,alguns parâmetros podem ter importâncias maiores ou menores do que outros. A adoção de pesos, maisuma vez, foi realizada com base em diversas discussões entre técnicos e profissionais especializados daSEREC, os quais têm conhecimentos teóricos e práticos nesta tipologia de empreendimento. Desta forma,as diversas opiniões das pessoas envolvidas, chegaram ao seguinte consenso: a intensidade dosimpactos recebeu peso 4 enquanto os outros parâmetros receberam peso 1,5. A soma dos pesos chega aum total de 10.
Reversi- bilidade
Definidos os pesos de cada parâmetro, foi possível construir tabelas de cálculo das relevâncias dosimpactos para cada alternativa. A aplicação das notas para os parâmetros Duração, Reversibilidade,Abrangência e Capacidade de Mitigação, foi feita de maneira direta, inserindo-se as notas no quadro,conforme metodologia já descrita em "Parâmetros de Análise". A seguir serão apresentadas as tabelascontendo as notas para os cinco parâmetros selecionados, já incluindo o cálculo da relevância.
Alternativa
Reversi- bilidade
Abran- gência
Capacidade Mitigação
Abran- gência
DuraçãoIntensidade
Capacidade Mitigação
Relevância
B
B
Intensidade Duração
Peso
12
12
Alternativa
Alternativa
MATRIZ DE ANÁLISE AMBIENTAL - METODOLOGIA - rev.1
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP
Quadro Q-20 - Supressão de vegetação
4,0 1,5 1,5 1,5 1,5 100,00 0,00 1,00 0,00 0,00 0,150,00 0,00 1,00 0,00 0,00 0,15
1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,000,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,60
Quadro Q-21 - Movimento de terra
4,0 1,5 1,5 1,5 1,5 100,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,301,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,70
1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,000,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,60
Quadro Q-22 - Geração de ruídos
4,0 1,5 1,5 1,5 1,5 100,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,081,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,48
0,50 1,00 1,00 1,00 1,00 0,800,50 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80
Quadro Q-23 - Desenvolvimento de processos erosivos
4,0 1,5 1,5 1,5 1,5 100,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,001,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,40
1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,000,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,60
Quadro Q-24 - Assoreamento de corpos d'água
4,0 1,5 1,5 1,5 1,5 100,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,081,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,48
1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,000,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,60
Quadro Q-25 - Alteração da paisagem
4,0 1,5 1,5 1,5 1,5 100,00 1,00 0,00 0,50 1,00 0,381,00 1,00 0,00 0,50 1,00 0,78
1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,000,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,60B
Capacidade Mitigação
Intensidade
2
Alternativa
Intensidade
A
12
Relevância
Peso
Peso
DuraçãoReversi- bilidade
Abran- gência
DuraçãoReversi- bilidade
Abran- gência
Capacidade Mitigação
Relevância
Relevância
Peso
Duração
1
AB
Capacidade Mitigação
Alternativa
Peso
Peso
DuraçãoReversi- bilidade
Abran- gência
Reversi- bilidade
Abran- gência
Intensidade
Intensidade
1
Relevância
Peso
1
Capacidade Mitigação
RelevânciaReversi- bilidade
Abran- gência
RelevânciaCapacidade Mitigação
Intensidade
Intensidade DuraçãoReversi- bilidade
Abran- gência
Capacidade Mitigação
Duração
21
B
Alternativa
2
12
Alternativa
2
Alternativa
A
Alternativa
AB
AB
AB
MATRIZ DE ANÁLISE AMBIENTAL - METODOLOGIA - rev.1
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP
Quadro Q-26 - Aumento do tráfego local
4,0 1,5 1,5 1,5 1,5 100,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,081,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,48
0,50 1,00 1,00 1,00 1,00 0,800,50 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80
Quadro Q-27 - Geração de ruídos
4,0 1,5 1,5 1,5 1,5 100,50 1,00 1,00 0,50 0,00 0,581,00 1,00 1,00 0,50 0,00 0,78
0,50 1,00 1,00 1,00 1,00 0,800,50 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80
Quadro Q-28 - Geração de odores
4,0 1,5 1,5 1,5 1,5 100,50 1,00 1,00 0,50 0,00 0,581,00 1,00 1,00 0,50 0,00 0,78
0,50 1,00 1,00 1,00 1,00 0,800,50 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80
Quadro Q-29 - Aumento do tráfego local
4,0 1,5 1,5 1,5 1,5 100,50 1,00 1,00 0,50 0,00 0,581,00 1,00 1,00 0,50 0,00 0,78
0,50 1,00 1,00 1,00 1,00 0,800,50 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80
Quadro Q-30 - Consumo de energia
4,0 1,5 1,5 1,5 1,5 100,00 1,00 1,00 1,00 0,00 0,451,00 1,00 1,00 1,00 0,00 0,85
0,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,601,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
A
AB
A
B
DuraçãoAlternativa
B
AB
A
Peso
IntensidadeAlternativa
1
Relevância
Relevância
Peso
Intensidade DuraçãoReversi- bilidade
Capacidade Mitigação
Alternativa
Capacidade Mitigação
2
Capacidade Mitigação
Intensidade
2
Peso
Alternativa
B
1
Reversi- bilidade
Abran- gência
RelevânciaDuraçãoReversi- bilidade
Abran- gência
Peso
2
Capacidade Mitigação
RelevânciaReversi- bilidade
Abran- gência
Duração
Relevância
Peso
Abran- gência
Alternativa
1
Capacidade Mitigação
Intensidade DuraçãoReversi- bilidade
12
2
Intensidade
Abran- gência
1
MATRIZ DE ANÁLISE AMBIENTAL - METODOLOGIA - rev.1
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP
Matriz Consolidada de Análise das Alternativas
1.1 0,60 1,00 0,60 1,001.2 0,45 0,85 1,00 0,601.3 0,53 0,93 0,60 1,001.4 0,53 0,93 0,80 0,80
2,10 3,70 3,00 3,40
2.1 0,15 0,15 1,00 0,602.2 0,30 0,70 1,00 0,602.3 0,08 0,48 0,80 0,802.4 0,00 0,40 1,00 0,602.5 0,08 0,48 1,00 0,602.6 0,38 0,78 1,00 0,602.7 0,08 0,48 0,80 0,80
1,05 3,45 6,60 4,60
3.1 0,58 0,78 0,80 0,803.2 0,58 0,78 0,80 0,803.3 0,58 0,78 0,80 0,803.4 0,45 0,85 0,60 1,00
2,18 3,18 3,00 3,40
5,33 10,33 12,60 11,40
ALT. B
Alteração da paisagemAumento do tráfego local
Geração de ruídosGeração de odores
Aumento do tráfego local
FASE 1 - PLANEJAMENTO E PROJETO
FASE 2 - IMPLANTAÇÃO
Ambiental
Item
Matriz Consolidada de Análise de Impactos
A matriz consolidada de impactos é mostrada a seguir, com a tabela de classificação das alternativas em ordem decrescente de viabilidade ambiental.
Por fim, após a avaliação dos impactos levantados, os dados gerados podem ser reunidos em uma matrizconsolidada de análise de alternativas. Esta matriz tem como objetivo mostrar todos os valores derelevância dos impactos nas respectivas alternativas. A análise global é feita através de uma somasimples dos valores de relevância dos impactos nas três etapas do empreendimento. A alternativa queapresentar o menor valor de soma, será a alternativa com maior viabilidade ambiental.
MeioRelevância
Impacto Adverso ALT. 2ALT. 1 ALT. A
Posição1º.2º.
Sócio-EconômicoSócio-Econômico
AmbientalAmbientalAmbiental
O total corresponde à soma dos sub-totais. Pode variar de 0 a 15.
Impacto adverso: critério de análise (nas áreas de influência do empreendimento);Meio: Meio de análise (Ambiental e Sócio-Econômico);Relevância:Varia de 0 a 1. Peso 0 impacto adverso menos significativo, peso 1 impacto adverso mais significativo.O sub-total corresponde à soma das relevâncias na respectiva fase do empreendimento. Pode variar de 0 a 7.
Sócio-EconômicoAmbiental
TOTAL
Sub-totalConsumo de energia
2º. A
Posição Alternativa (Alan Grey)1º. B
Ambiental
Corpo receptorÁrea para instalação
Isolamento urbanísticoDesvalorização imobiliária
AmbientalAmbiental
Supressão de vegetaçãoMovimento de terraGeração de ruídos
Classificação das Alternativas:
Alternativa (Sede) 1
FASE 3 - OPERAÇÃOSub-total
Sócio-Econômico
AmbientalAmbiental
Sub-total
2
Processos erosivosAssoreamento
Ambiental
56
ANEXO 05 – ESTUDO DE ALTERNATIVAS DESENVOLVIDO PELA BRK AMBIENTAL
ALTERNATIVAS PARA
AMPLIAÇÃO DO SISTEMA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
PALMEIRAS
São Paulo, 29 junho de 2017
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 3
2 ALTERNATIVAS AMPLIAÇÃO ETE PALMEIRAS ....................................................................... 5
3 CARACTERÍSTICAS DO CORPO RECEPTOR ............................................................................. 6
3.1. Cálculo da vazão crítica (Q 7,10) .......................................................................................... 6
3.1. Caracterização do corpo receptor ..................................................................................... 9
3.2. Simulação de lançamento dos efluentes .......................................................................... 9
3.2.1. Modelo de Street e Phelps .......................................................................................... 10
3.2.2. Oxigênio Dissolvido ..................................................................................................... 10
3.2.3. DBO ............................................................................................................................. 11
3.2.4. Nitrogênio Total .......................................................................................................... 11
3.2.5. Fósforo Total ............................................................................................................... 12
3.2.6. Definição de K1 e K2 .................................................................................................... 12
3.2.7. Considerações CONAMA ............................................................................................. 15
3.2.8. Resultados ................................................................................................................... 15
4 PROCESSOS ANALISADOS .................................................................................................... 21
4.1 Sistema CFIC (Continuous Flow Intermittent Cleaning) - Biowater Technology ......... 21
4.1.1 Tratamento preliminar ........................................................................................ 22
4.1.2 Tratamento secundário CFIC ............................................................................... 22
4.1.1 Tratamento de lodo............................................................................................. 22
4.1.2 Desinfecção final do efluente .............................................................................. 23
4.2 Sistema de tratamento ECTAS..................................................................................... 23
4.2.1 Peneira rotativa ................................................................................................... 24
4.2.2 Desarenador de fundo cônico ............................................................................. 24
4.2.3 Distribuição de vazão .......................................................................................... 24
4.2.4 Reator anóxico .................................................................................................... 24
4.2.5 Reator MBBR ....................................................................................................... 24
4.2.6 Tanque de floculação .......................................................................................... 25
4.2.7 Decantador lamelar ............................................................................................. 25
4.2.8 Tanque de desinfecção ........................................................................................ 25
4.2.9 Bomba dosadora de hipoclorito, antiespumante, alcalinizante e coagulante .... 25
4.2.10 Adensador de lodo .............................................................................................. 25
4.2.11 Filtro prensa de lodo ........................................................................................... 26
4.2.12 Calha parshall com medidor de vazão ultrassônico – entrada e saída ............... 26
5 AMPLIAÇÃO DA ETE JARDIM NOVO: PROCESSO NEREDA................................................... 27
6 CAPEX .................................................................................................................................. 28
6.1 Premissas ..................................................................................................................... 28
6.1.1 Processo NEREDA – Royal Haskoning DHV.......................................................... 28
6.1.2 Sistema de tratamento ECTAS ............................................................................. 29
6.1.3 Sistema CFIC (Continuous Flow Intermittent Cleaning) - Biowater Technology . 29
7 OPEX .................................................................................................................................... 31
7.1 Premissas ..................................................................................................................... 31
8 CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 32
Índice de Quadros
Figura 3.1-1 - Ponto de Mistura .................................................................................................... 6
Figura 3.1-2 - Bacia de Contribuição ............................................................................................. 7
Figura 3.1-3 - Q7,10 ......................................................................................................................... 8
Figura 3.2.6-1 - Estação fluviométrica ......................................................................................... 13
Figura 3.2.6-2 - Curva Chave considerada ................................................................................... 13
Figura 3.2.8-1 - Perfil OD Cenário 1 ............................................................................................. 16
Figura 3.2.8-2 - Perfil DBO Cenário 1 .......................................................................................... 16
Figura 3.2.8-3 - Perfil do NTK Cenário 1 ...................................................................................... 17
Figura 3.2.8-4 - Perfil OD Cenário 2 ............................................................................................. 17
Figura 3.2.8-5 - Perfil DBO Cenário 2 .......................................................................................... 18
Figura 3.2.8-6 - Perfil NTK Cenário 2 ........................................................................................... 18
Figura 3.2.8-7 - Resumo dos Resultados. .................................................................................... 19
Figura 3.2.8-8 - Distância até encontro com Rio Piracicaba........................................................ 20
Figura 4-2 - Desenho esquemático do sistema de tratamento ECTAS........................................ 23
Índice de Tabelas
Tabela 1-1 - Resumo dos resultados do estudo ............................................................................ 4
Tabela 2-1 - Janela operacional ..................................................................................................... 5
Tabela 3.1-1 - Dados de Qualidade Rio Corumbataí ..................................................................... 9
Tabela 3.2-1 - Vazão ETE Palmeiras............................................................................................... 9
Tabela 3.2-2 - Dados de Qualidade Efluente ETE Palmeiras ....................................................... 10
Tabela 3.2.2-1 - Coeficiente K1 ................................................................................................... 11
Tabela 3.2.2-2 - Coeficiente K2 ................................................................................................... 11
Tabela 3.2.6-1 - Considerações Área Seção Transversal ............................................................. 14
Tabela 3.2.6-2 - Coeficiente K2 de Cálculo .................................................................................. 14
Tabela 6-1 - Estimativa de custo sistema de transposição ......................................................... 29
Tabela 6-2 - CAPEX alternativas estudadas ................................................................................. 30
Tabela 7-1 - Custos de OPEX para as tecnologias estudadas ...................................................... 31
Tabela 8-1 - Comparação das Alternativas.................................................................................. 32
Avaliação de Alternativas e Seleção do Processo de Tratamento - ETE Jardim Palmeiras
1 APRESENTAÇÃO
Na concepção original do Plano Diretor de Esgotos (2007) a ETE Palmeiras tinha previsão de ser
desativada e os esgotos desta bacia encaminhados para a ETE Jardim Novo.
Na revisão do Plano Diretor de Esgotos de Rio Claro, foram avaliadas alternativas para esta
concepção.
As alternativas avaliadas diferem essencialmente pela manutenção, ou não, da ETE Jardim
Palmeiras existente. Caso esta seja mantida, a instalação deverá ser reformulada e ampliada
para atendimento das demandas previstas. Em caso de sua desativação, esta estação será
substituída por uma estação elevatória de grande porte, para reversão dos esgotos para
tratamento na ETE Existente Jardim Novo.
Este relatório apresenta o estudo técnico para seleção da alternativa mais adequada para
ampliação do Sistema Jardim Palmeiras.
O sistema de tratamento existente na ETE Jardim Palmeiras é composto por reator UASB,
seguido de lagoa aerada em operação com o único propósito de evitar emanação de odores e
finalmente um decantador para sólidos sedimentáveis remanescentes e tem capacidade de
tratamento de 14 L/s.
Observa-se que a ETE Jardim Palmeiras situa-se em área densamente habitada e considera-se
que a tecnologia de Reatores UASB para tratamento de vazão maior que a atualmente praticada
poderia gerar aumento de reclamações da vizinhança.
A ETE Jardim Novo, para receber a vazão da Bacia da ETE Palmeiras precisa também de uma
adequação em sua capacidade de tratamento.
Assim, foram estudadas três alternativas a saber:
• Ampliação da ETE Jardim Palmeiras com tecnologia CFIC da empresa
MEMPHIS/Biowater;
• Ampliação da ETE Jardim Palmeiras com tecnologia modulável compacta da empresa
ECTAS;
• Ampliação da ETE Jardim Novo com mais um módulo da tecnologia SBR com Lodo
ativado Granular NEREDA da empresa RHDHV;
A tabela abaixo resume os resultados do estudo.
Tabela 1-1 - Resumo dos resultados do estudo
Fornecedor Royal Haskoning DHV Memphis - Biowater ECTAS
Rota Tecnológica Nereda CFIC MBBR
Químicos ('000 R$/ano) 162.191 910.441 910.441
Energia Elétrica ('000 R$/ano) 441.572 439.261 439.261
Transporte e Disposição de lodo ('000
R$/ano)727.217 727.217 727.217
TOTAL OPEX ('000 R$/ano) 1.330.981 2.076.920 2.076.920
CA
PEX
CAPEX + Royalties ('000 R$/ano) 18.231.921 26.047.728 20.979.117
VPL taxa 11% -26.523.513 -39.224.338 -34.658.022
OPE
X
2 ALTERNATIVAS AMPLIAÇÃO ETE PALMEIRAS
Foram avaliadas duas alternativas de processo para ampliação da ETE Jardim Palmeiras. Sistema
CFIC da empresa MEMPHIS/Biowater e ETE Compacta ECTAS. Foi solicitada cotação com a
empresa PAQUES para implantação do UBOX porem esta informou que não conseguiria atender
a janela operacional solicitada.
As alternativas em análise utilizaram como parâmetros de processo a seguinte janela
operacional.
Tabela 2-1 - Janela operacional
Parâmetros Unidade
Vazão Média L/s
Vazão de pico L/s
Características do esgoto Média Minima MáximaEsgoto
Tratado
Demanda Química de Oxigênio - DQO mg/L 949 510 1020 -
Demanda Bioquímica de Oxigênio - DBO mg/L 539 300 600 10
Sólidos Suspensos Totais - SST mg/L 250 100 280 20
Nitrogênio Amoniacal - NH4+ -N mg/L 40 34 47
Nitrogênio Total mg/L 55 35 60 15
Fósforo Total - P mg/L 8 3 15 1
Óleos e graxas mg/L 45 15 50 Virt. ausente
Temperatura o C 24 18 30
pH 7 5 8,5
Média 2045
62
112
3 CARACTERÍSTICAS DO CORPO RECEPTOR
O lançamento do efluente tratado da estação de tratamento de efluentes – ETE Jardim Palmeiras
será realizado no Rio Corumbataí próximo às coordenadas 22°25’49,21”S e 47°35’30,03”O.
3.1. Cálculo da vazão crítica (Q 7,10) Para o cálculo da vazão crítica do Rio Corumbataí na seção de interesse foi definida a área da
bacia até o ponto de lançamento da ETE. Para tal, utilizou-se a o software ArqGIS com o Modelo
Digital de Elevação de Terreno da área na região da Bacia do Rio Corumbataí. Após a execução
destes procedimentos, foi obtida a área da bacia de contribuição de 486 km²:
A figura a seguir apresenta o ponto de lançamento, localizado na Latitude 22°25’49,21”S e
47°35’30,03”O.
Figura 3.1-1 - Ponto de Mistura
Figura 3.1-2 - Bacia de Contribuição
Com os dados de entrada da localização do exutório e área da bacia, foi utilizada a ferramenta
de Regionalização Hidrológica do DAEE (http://143.107.108.83/cgi-bin/regnet.exe?lig=podfp)
para obtenção do valor da vazão mínima a ser utilizada no modelo de autodepuração. Como
dados de entrada, além da localização geográfica do ponto de análise e área da bacia necessita-
se também do meridiano central, que foi obtido pela seguinte equação.
𝑀𝐶 = (6 ∗ (𝐿𝑜𝑛𝑔
6)) + 3
Onde,
MC = Meridiano Central;
Long = Longitude do ponto de referência em Graus Decimais (47,5916750)
Desta forma o Meridiano Central considerado foi 45 graus. A tabela a seguir apresenta os dados
de entrada no modelo de Regionalização Hidrológica:
A seguir são apresentadas as saídas do modelo em relação ao Q7,10:
Figura 3.1-3 - Q7,10
Assim, verifica-se que para o ponto de estudo a vazão Q7,10 a ser considerada é de 1,299 m³/s.
3.1. Caracterização do corpo receptor Para os dados de qualidade, utilizou-se como referência os parâmetros médios a montante da
ETE Jardim Palmeiras no ano de 2016, enviados pela BRK Rio Claro.
Tabela 3.1-1 - Dados de Qualidade Rio Corumbataí
3.2. Simulação de lançamento dos efluentes Para as simulações de tratamento dos efluentes e mistura com as águas do corpo receptor,
foram utilizados os dados disponibilizados, descritos no item anterior.
As vazões de esgotos a serem lançadas no corpo receptor estão apresentadas na tabela a baixo:
Tabela 3.2-1 - Vazão ETE Palmeiras
Os dados de qualidade do esgoto tratado usados na simulação estão apresentados na tabela a
seguir.
Parâmetro Valor Unid.
pH 7,20 -
OD 6,00 mg/L
Temp 21,70 °C
DBO 5,00 mg/L O2
NO3-N 0,90 mg/L
NO2-N 0,10 mg/L
NTK 2,30 mg/L
P Total 0,30 mg/L
Rio Corumbataí - Montante ETE Palmeiras
Média Máx. Diária Máx. Horária
2017 48,62 58,35 87,52
2020 50,84 61,01 91,51
2025 53,63 64,36 96,54
2030 57,27 68,73 103,09
2035 60,58 72,7 109,05
2037 61,97 74,37 111,55
AnoVazão de Esgoto (LPS)
Tabela 3.2-2 - Dados de Qualidade Efluente ETE Palmeiras
3.2.1. Modelo de Street e Phelps O modelo de Streeter e Phelps foi utilizado para simulação da autodepuração do corpo receptor
para os parâmetros Oxigênio Dissolvido (OD), Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e NTK.
Para o Fósforo, foi considerado somente o valor de mistura entre manancial e efluente tratado.
3.2.2. Oxigênio Dissolvido A equação da concentração de OD ao longo do tempo ou distância, é representada por:
𝑪 = 𝑪𝒔 −𝒌𝟏 ∗ 𝑳𝒐𝑫𝑩𝑶 + 𝒌𝟏𝑵 ∗ 𝑵𝒐
𝒌𝟐 − 𝒌𝟏∗ (𝒆−𝒌𝟐∗𝒕 ∗ 𝒆−𝒌𝟏∗𝒕) − (𝑪𝒔 − 𝑪𝒐) ∗ 𝒆−𝒌𝟐∗𝒕
Onde,
𝑪𝒔 = Concentração de Saturação de OD;
𝑪𝒔 = 𝟏𝟒, 𝟔𝟓𝟐 − (𝟒, 𝟏𝟎𝟐𝟐 ∗ 𝟏𝟎−𝟏 ∗ 𝑻) + (𝟕, 𝟗𝟗𝟏 ∗ 𝟏𝟎−𝟑 ∗ 𝑻𝟐) − (𝟕, 𝟕𝟕𝟕𝟒 ∗ 𝟏𝟎−𝟓 ∗ 𝑻𝟑)
𝑻 = Temperatura;
Um multiplicador deve ser utilizado para a correção do valor de Cs:
𝒇𝒉 = (𝟏 −𝑨𝒍𝒕𝒊𝒕𝒖𝒅𝒆
𝟗𝟒𝟓𝟎)
𝑳𝒐 = DBO da mistura;
𝑳𝒐 =𝑸𝒓 ∗ 𝑫𝑩𝑶𝒓+ 𝑸𝒆 ∗ 𝑫𝑩𝑶𝒆
𝑸𝒓 + 𝑸𝒆
𝑸 = Vazão ;
𝑫𝑩𝑶 = Carga de DBO;
𝑪𝒐 = Concentração da mistura de OD, mesma forma de cálculo de 𝑳𝒐, mas com OD no lugar da
DBO.
𝒌𝟏 = Coeficiente de desoxigenação, determinado de acordo com a tabela a seguir.
DBO < 10 mg/L
DQO - mg/L
Nitrogênio Total < 15 mg/L
P < 1 mg/L
EFLUENTE TRATADO
Tabela 3.2.2-1 - Coeficiente K1
A partir do valor obtido na tabela acima, o coeficiente deve ser corrigido para a temperatura
local de acordo com a fórmula abaixo.
𝒌𝟏𝑻 = 𝑲𝟏𝟐𝟎 ∗ 𝟏, 𝟎𝟒𝟕𝑻−𝟐𝟎
𝒌𝟐 = Coeficiente de reaeração, determinado de acordo com a tabela abaixo.
Tabela 3.2.2-2 - Coeficiente K2
Onde,
V = Velocidade do corpo d’água;
H = Altura do nível d’água;
De forma similar ao 𝒌𝟏, deve ser corrigido para a temperatura da mistura, mas com a seguinte
fórmula.
𝒌𝟐𝑻 = 𝑲𝟐𝟐𝟎 ∗ 𝟏, 𝟎𝟐𝟒𝑻−𝟐𝟎
3.2.3. DBO A equação da concentração de DBO ao longo do tempo ou distância, é representada por:
𝑳 = 𝑳𝒐 ∗ 𝒆−𝑲𝟏∗𝒕
Os parâmetros 𝑳𝒐 e 𝒌𝟏 são estão já descritos na metodologia do OD.
3.2.4. Nitrogênio Total A equação que representa a concentração de Nitrogênio Total ao longo do tempo/distância é
similar à citada anteriormente para DBO, a única alteração consiste no coeficiente de
desoxigenação.
Origem
Esgoto bruto concentrado
Esgoto bruto de baixa concentração
Efluente primário
Efluente secundário
Curso d'água com águas limpas 0,08 - 0,20
0,12 - 0,24
0,30 - 0,40
K1 20°C (dia⁻¹)
0,35 - 0,45
0,30 - 0,40
Pesquisador Fórmula Faixa de Aplicação
O'Connor & Dobbins (1958)
Owens et al (apud Branco, 1976)
Churchill et al (1962)
3, 3 ∗ , ∗ − ,
, ∗ , ∗ − ,
,3 ∗ , ∗ − ,
,6 ,
, ,
,6 ,
, ,
, ,6
, ,
𝑵 = 𝑵𝒐 ∗ 𝒆−𝑲𝟏𝑵∗𝒕
Eduardo Pacheco Jordão e Constantino Arruda Pessôa citam, no livro “Tratamento de Esgotos
Domésticos”, que “a taxa de reação devido aos organismos nitrificantes é bem menor que a
relativa aos da demanda carbonácea. Assim, a desoxigenação devida à presença da matéria
nitrogenada será mais lenta em relação à devida aos compostos de carbono.”, e por fim,
recomendam uma faixa de valor a ser adotado, “como indicação geral kn pode variar de 0,10 a
0,60 dˉ¹”.
O coeficiente adotado para DBO (composto de carbono) foi 0,18, para a taxa de reação devido
aos compostos nitrificantes, adotou-se coeficiente de 0,10.
3.2.5. Fósforo Total Como citado anteriormente, não foi considerado relevante a capacidade de depuração de
Fósforo que o corpo d’água possui, com isso, o valor de saída para análise é a concentração logo
após a mistura do rio com o efluente tratado, de acordo com a equação abaixo.
𝑷 =𝑸𝒓 ∗ 𝑷𝒓 + 𝑸𝒆 ∗ 𝑷𝒆
𝑸𝒓 + 𝑸𝒆
Onde:
𝑷 = Carga de Fósforo
3.2.6. Definição de K1 e K2 Para aplicação do modelo de Streeter Phelps deve-se definir os parâmetros K1 e K2
apresentados anteriormente. Para K1, considerou-se que o valor de 0,18 (intermediário para
efluente tratado) a 20°C e valor de 0,195 corrigido para a temperatura de 21,7°C que
corresponde ao efluente secundário conforme Tabela 3.2.2-1.
Para o coeficiente K2 há a necessidade de estimar a velocidade da água no leito e altura da
lamina corresponde a vazão mínima. Na ausência de dados de medição fluviométrica no ponto
de emissão do efluente tratado, foram utilizados os dados referentes a estação fluviométrica
mais próxima disponível no banco de dados da ANA (Estação 62708000) que possuía medição
de cota e vazão, localizada a montante do ponto de estudo e a uma distância de
aproximadamente 6,5 km como mostra a figura abaixo:
Figura 3.2.6-1 - Estação fluviométrica
Foram consolidados os dados médios de vazão e cota durante o período de 06/12 até 10/14
para obter a curva chave do Rio Corumbataí. Neste ponto é admitido que a seção transversal
entre os pontos é geometricamente homogênea. O gráfico a seguir mostra o resultado da
compilação dos dados da Estação.
Figura 3.2.6-2 - Curva Chave considerada
Onde a equação da curva obtida é:
𝑄 = 𝑎 ∗ ( − )𝑏
A = 14,73;
B = 1,157;
H0 = 0,996.
Foi considerada uma largura média do leito de 15 metros e uma altura de lâmina para cada
vazão de estudo (Q7,10 + Qméd) de 1,12 m e área calculada de forma retangular com um
coeficiente de redução relativo a forma de 80%.
Tabela 3.2.6-1 - Considerações Área Seção Transversal
Com os valores de velocidade e altura da lâmina, utilizou-se a fórmula de O’Connor & Dobbins
(1958) para obtenção de K2. Como há a dependência da vazão para a cálculo do parâmetro e o
presente estudo avaliou os cenários da vazão média atual (Cenário 1) e futura (Cenário 2), a
tabela a seguir apresenta os valores considerados em cada cenário com os valores de altura da
lâmina para a vazão estimados a partir da equação da curva chave mostrada anteriormente.
Tabela 3.2.6-2 - Coeficiente K2 de Cálculo
Recomenda-se que a medição de vazão, cota e perfil da seção transversal do corpo hídrico seja
efetuada logo a montante do ponto de lançamento para em futuros estudos a estimativa de
velocidade e nível para a vazão mínima seja mais precisa.
Dados de entrada: Valor Unidade
Largura Média 15,00 m
Área Média da Seção 16,80 m²
Coef. Corretivo de Área 80% %
Área de Cálculo 13,44 m²
Cenário 1 Cenário 2
K2 a 20°C 0,996 1,001
K2 Corrigido 1,037 1,043
3.2.7. Considerações CONAMA
O Rio Corumbataí é um corpo hídrico com enquadramento Classe 2. Para rios desta classe de
enquadramento a Resolução 357/05 menciona:
“
(...)
Art 15. Aplicam-se às águas doces de classe 2 as condições e padrões da classe 1 previstos no artigo anterior, à exceção do seguinte:
I - não será permitida a presença de corantes provenientes de fontes antrópicas que não sejam removíveis por processo de coagulação, sedimentação e filtração convencionais;
II - coliformes termotolerantes: para uso de recreação de contato primário deverá ser obedecida a Resolução CONAMA no 274, de 2000. Para os demais usos, não deverá ser excedido um limite de 1.000 coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 (seis) amostras coletadas durante o período de um ano, com frequência bimestral. A E. coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente;
III - cor verdadeira: até 75 mg Pt/L;
IV - turbidez: até 100 UNT;
V - DBO 5 dias a 20°C até 5 mg/L O2;
VI - OD, em qualquer amostra, não inferior a 5 mg/L O2;
VII - clorofila a: até 30 μg/L;
VIII - densidade de cianobactérias: até 50000 cel/mL ou 5 mm3 /L; e, 10
IX - fósforo total: a) até 0,030 mg/L, em ambientes lênticos; e, b) até 0,050 mg/L, em ambientes intermediários, com tempo de residência entre 2 e 40 dias, e tributários diretos de ambiente lêntico.”
Para o Fósforo Total, considerou-se como limite de referência o valor de 1 mg/L, pois foi
considerado valor aceitável para negociação com o órgão ambiental por ser economicamente e
tecnicamente viável e devido a diluição do corpo receptor. Para o NTK, o limite considerado para
referência foi 15 mg/L, seguindo a mesma justificativa da referência do Fósforo Total.
3.2.8. Resultados Cenário 1
Este cenário analisa o comportamento do corpo hídrico com a vazão média do ano de 2017
(48,62 LPS), os dados de qualidade do esgoto tratado seguem a Tabela 3.2-2 e em relação a OD
foi considerado como premissa saída de 0 mg/L.
Figura 3.2.8-1 - Perfil OD Cenário 1
Figura 3.2.8-2 - Perfil DBO Cenário 1
Figura 3.2.8-3 - Perfil do NTK Cenário 1
Cenário 2
Este cenário analisa o comportamento do corpo hídrico com a vazão média do ano de 2037
(61,97 LPS), os dados de qualidade do esgoto tratado seguem a Tabela 3.2-2 e em relação a OD
foi considerado como premissa saída de 0 mg/L.
Figura 3.2.8-4 - Perfil OD Cenário 2
Figura 3.2.8-5 - Perfil DBO Cenário 2
Figura 3.2.8-6 - Perfil NTK Cenário 2
Resumo dos cenários
A tabela abaixo apresenta o resumo dos resultados das modelagem para o ponto de mistura e
a distância para depuração em cada parâmetro.
Figura 3.2.8-7 - Resumo dos Resultados.
Vê-se pela tabela que no ponto de mistura, os parâmetros de OD e Nitrogênio Total (NTK)
atendem os parâmetros de qualidade de referência. Para o caso de DBO, a depuração ocorre
após 1,7 km para o Cenário 1 e 2,0 km para o Cenário 2 e para o fósforo o ponto de mistura
apresenta o valor de 0,33 mg/L em ambos cenários. Especificamente para o Nitrogênio Total
(NTK), a concentração no ponto de mistura é de 2,76 mg/L no primeiro cenário e 2,88 mg/L no
segundo cenário, entretanto a depuração ao valor inicial de 2,30 mg/L ocorre a 16 km no
primeiro cenário e 19 km no segundo.
Vale-se comentar ainda que o Rio Corumbataí deságua no Rio Piracicaba a uma distância de
aproximadamente 66 km do ponto de mistura (Figura 3.2.8-8), e como o Rio Piracicaba é
classificado como Classe 2, a emissão não afetará a qualidade deste último nos parâmetros
estudados pois a depuração já terá acontecido.
Unidade Cenário 1 Cenário 2
L/s 48,62 61,97
L/s 1299 1299
Concentração no Esgoto mg/L 0 0
Concentração no Rio mg/L 6,00 6,00
Concentração na Mistura mg/L 5,78 5,73
Distância para Depuração km 1,7 2,5
Concentração no Esgoto mg/L 10,00 10,00
Concentração no Rio mg/L 5,00 5,00
Concentração na Mistura mg/L 5,18 5,23
Distância para Depuração km 1,7 2,0
Concentração no Esgoto mg/L 15,00 15,00
Concentração no Rio mg/L 2,300 2,300
Concentração na Mistura mg/L 2,76 2,88
Distância para Depuração km * *
Concentração no Esgoto mg/L 1,00 1,00
Concentração no Rio mg/L 0,300 0,300
Concentração na Mistura mg/L 0,33 0,33
Distância para Depuração km * *
Fósforo
Vazão Esgoto
Parâmetros
OD
DBO
Nitrogênio
Vazão Rio
Figura 3.2.8-8 - Distância até encontro com Rio Piracicaba
4 PROCESSOS ANALISADOS
4.1 Sistema CFIC (Continuous Flow Intermittent Cleaning) - Biowater
Technology
O sistema CFIC utiliza a tecnologia de biofilmes, onde o crescimento deste se dá em peças de
polietileno, chamadas de “biomedia”. A “biomedia” proporciona uma superfície segura para o
crescimento bacteriano. O biofilme formado nesta biomedia á capaz de absorver altas cargas
orgânicas e de nutrientes, sem o problema de obstruir o fluxo.
Figura 4-1 - Biomedia CFIC
A “biomedia” do reator CFIC é altamente compacta (tipicamente 90-99% de preenchimento
volumétrico) que dificulta o movimento das peças que normalmente ocorre nos reatores MBBR.
O processo CFIC® é projetado para aumentar a capacidade de tratamento, reduzindo a área e
os custos globais de energia.
Benefícios:
• Redução substancial do consumo de energia em até 20-30%.
• Excelente qualidade de efluentes.
• Baixo custo de investimento devido ao menor volume de tanques
• Flexível – ampliação de sistemas SBR, MBR ou MBBR existentes para fornecer
capacidade adicional.
O processo de tratamento proposto para ETE Jardim Palmeiras inclui o processo biológico
patenteado pela Biowater, o CFIC® (“Continuous Flow Intermitent Cleaning”), com um reator
pré-anóxico em modo MBBR/CMFF, dois reatores em série CFIC®, um para DBO e outro para
nitrificação.
Para a remoção de fósforo total, foi incluída uma câmara de floculação com dosagem de sal
metálico Al ou Fe, e um decantador terciário. O lodo decantado será enviado para o adensador
de lodo, junto com o excesso de lodo biológico.
A ETE apresenta duas linhas em paralelo (31 L/s de vazão média cada uma), e possui as seguintes
características gerais.
4.1.1 Tratamento preliminar
Tratamento Preliminar, constituído de duas grades finas de 5 mm, e de duas caixas de areia
mecanizadas, em paralelo (uma para cada linha paralela). Para efeitos de equalização das
propostas, muito embora não previsto na proposta da Memphis, foi considerado sistema de
remoção de O&G, com seus respectivos acréscimos de CAPEX e OPEX. O fornecimento nessa
fase é de todos os materiais e equipamentos para o fim de plano (230 L/s).
4.1.2 Tratamento secundário CFIC
Tratamento Secundário, constituído de duas linhas paralelas, cada linha é constituída de reator
anóxico, reator aeróbio para a remoção de DBO, e de reator aeróbio para a nitrificação, todos
com a tecnologia de biofilme em leito fixo da Biowater – CFIC® (“Continuous Flow Intermitent
Cleaning”). Na saída do efluente, é instalada a elevatória com bombas de recirculação do
efluente (nitratos) para a entrada do reator pré-anóxico.
4.1.1 Tratamento de lodo
Tratamento dos lodos gerados no CFIC® e do lodo terciário: a água da lavagem do CFIC é
encaminhada para um adensador de lodo, de onde o sobrenadante do mesmo é retornado para
a chegada do esgoto bruto, e o lodo acumulado no fundo do tanque adensador será bombeado
diretamente para a desidratação em centrifuga, passando antes por dosagem de polímero
(preparação automática) para a floculação.
Serão dois adensadores, um sistema automático de preparação e dosagem de polímero e uma
centrífuga.
A estação de tratamento terá a sua operação parcialmente automática, exigindo um mínimo de
atenção de operadores.
4.1.2 Desinfecção final do efluente
O efluente final recebe a dosagem de hipoclorito de sódio na entrada da câmara de contato de
cloro, para a sua desinfecção. A estação de tratamento terá a sua operação parcialmente
automática, exigindo um mínimo de atenção de operadores.
4.2 Sistema de tratamento ECTAS
A tecnologia de tratamento adotada foi a denominada MBBR (Moving Bed Biofilm Reactor). As
principais vantagens intrínsecas a este tipo de tratamento são: reduzida possibilidade de
geração de odor, insetos e vermes; possibilidade de remoção biológica de N e P; elevada
eficiência na remoção de DBO; nitrificação usualmente obtida; flexibilidade operacional; baixo
requisito de área.
O sistema proposto é modular com capacidade para tratar uma vazão média de final de plano
de 61,97L/s e concentração de DBO de 539 mg/L. O sistema biológico proposto poderá ser
implantado em etapas a fim de acompanhar o aumento gradativo da vazão afluente
(possibilidade: 1ª ETAPA 20L/s; 2ª ETAPA 40L/s; 3ª ETAPA 61,97L/s). Os demais dados
considerados para dimensionamento estão descritos na abaixo.
Figura 4-2 - Desenho esquemático do sistema de tratamento ECTAS
As unidades propostas pela ECTAS para compor o sistema de tratamento, são:
4.2.1 Peneira rotativa
A peneira rotativa é empregada como tratamento preliminar para estações de tratamento de
efluentes sanitários e industriais. Possui como função reter sólidos em suspensão com
diâmetros superiores à abertura da tela adotada. Este equipamento possui raspadores para
efetuar a limpeza e retirada do material aderido à tela da peneira.
4.2.2 Desarenador de fundo cônico
O desarenador, também conhecido comumente como caixa de areia, é um equipamento que
proporciona a remoção da areia e outros detritos por sedimentação. A remoção de areia evita
a abrasão nos equipamentos e tubulações, reduz a possibilidade de obstrução em tubulações,
tanques, orifícios, sifões, e facilita o transporte do líquido, principalmente a transferência de
lodo, em suas diversas fases.
4.2.3 Distribuição de vazão
Esta unidade serve para distribuir a vazão de efluente proveniente do Desarenador para os
Reatores MBBR. Neste distribuidor ocorre o ajuste e controle do pH do efluente através da
dosagem de alcalinizante (opcional), a qual é feita através de uma bomba dosadora com sonda
de pH.
4.2.4 Reator anóxico
Esta unidade possui como característica a ausência de oxigênio e presença de elevada
concentração de nitrato no efluente. O objetivo deste tanque é promover a conversão de nitrato
para gás nitrogênio, processo denominado desnitrificação. A remoção de nitrogênio (nutriente)
é de extrema importância para evitar que ocorra a eutrofização dos lagos e lagoas.
4.2.5 Reator MBBR
Nesta unidade ocorrem processos de degradação biológica, sendo os microrganismos aeróbios
os responsáveis por efetuarem a remoção da matéria carbonácea e outros componentes
presentes no efluente. A fim de aumentar a concentração de bactérias ativas no reator, são
inseridos meios suportes (mídias) com elevadas áreas superficiais, possibilitando o crescimento,
fixação e formação de biofilme em toda sua extensão de área (para dimensionamento
considera-se apenas área interna). Neste reator são monitorados parâmetros como:
concentração de oxigênio dissolvido, pH, concentração de sólidos e temperatura.
4.2.6 Tanque de floculação
Nesta unidade o efluente proveniente do reator MBBR recebe a dosagem de coagulante, a
adição e homogeneização deste produto com o efluente, proporciona melhora nas
características e formação do lodo e consequentemente favorece e otimiza a separação
sólido/líquido no decantador secundário, além de possibilitar a remoção de fósforo.
4.2.7 Decantador lamelar
São tanques em fibra de vidro dotado de um sistema de lamelas de decantação que facilitam a
decantação dos flocos provenientes do reator MBBR. Parte do lodo decantado no fundo deste
tanque retorna para o Reator MBBR e o lodo excedente é encaminhado para o Adensador de
Lodo. O efluente, por sua vez, é encaminhado para o sistema de desinfecção.
4.2.8 Tanque de desinfecção
Trata-se de um tanque por onde o efluente é mantido em contato com uma solução
desinfetante, propiciando a eliminação quase que total dos coliformes presentes no efluente
tratado. O produto utilizado é o Hipoclorito de Sódio e o mesmo é adicionado no sistema através
de bomba dosadora.
4.2.9 Bomba dosadora de hipoclorito, antiespumante, alcalinizante e
coagulante
Equipamento responsável por efetuar a dosagem automática de produto químico na estação de
tratamento de esgoto. A adição destes produtos é importante para manutenção das
características adequadas no sistema, bem como para obtenção de elevada eficiência de
tratamento. No sistema proposto haverá bomba dosadora de Hipoclorito de Sódio, coagulante,
antiespumante e alcalinizante.
4.2.10 Adensador de lodo
É utilizado para adensar lodos provenientes de ETA’s e ETE’s do tipo físico químico ou biológico,
de construção simples e estruturada em fibra de vidro. Com formato dimensionado para obter
uma melhor sedimentação de partículas. Atua como um decantador “especial” terciário,
aumentando a densidade do lodo e permitindo que um grande volume de água clarificada
retorne ao processo, água com elevada concentração de produtos químicos, coagulantes,
polímeros e outros que reduzem o custo operacional no tratamento secundário físico–químico
e/ou biológico. Porém, a maior economia se obtém pelo fato de tratar um volume menor de
lodo nas etapas seguintes de desidratação de lodo (filtros prensa, prensas desaguadoras, leitos
de secagem, etc.) ou secadores centrífugos ou térmicos, para destinação o lodo adensado reduz
o custo de transporte.
4.2.11 Filtro prensa de lodo
Consiste na introdução do lodo em câmaras onde mantas filtrantes estão alojadas e por
aplicação de pressões diferenciais comprime-se o material, fazendo com que a água seja
removida pela manta e reste apenas a mistura com elevado teor de sólidos, denominada torta
de lodo.
4.2.12 Calha parshall com medidor de vazão ultrassônico – entrada e
saída
A Calha Parshall uma estrutura mecânica utilizada para medir a vazão instantânea de entrada e
saída de água e efluentes, geralmente instalada em canais abertos nas estações de tratamento
de água e efluentes. Pode ser usada também, como misturador rápido aproveitando-se da
ocorrência do “turbilhonamento” no trecho imediatamente a jusante de sua garganta (W).
5 AMPLIAÇÃO DA ETE JARDIM NOVO: PROCESSO NEREDA
Como alternativa à ampliação da ETE Jardim Palmeiras foi também avaliada a ampliação da ETE
Jardim Novo que tem implantada a tecnologia Nereda.
O sistema Nereda utiliza a tecnologia de lodo biológico granular, onde as bactérias que tratam
o esgoto estão concentradas em grânulos compactos com excelentes propriedades de
sedimentação. Devido à grande variedade de processos biológicos que ocorrem
simultaneamente na biomassa granular, o processo Nereda é capaz de atingir padrões restritos
de tratamento.
Devido à alta capacidade de sedimentação do lodo e características operacionais, este sistema
torna-se compacto, reduzindo a necessidade de grandes áreas para implantação e econômico
em relação ao consumo de energia. Trata-se de um sistema bastante similar a um SBR
convencional, excetuando-se que, pelo fato da alimentação ser feita na base do sistema e o
recolhimento do esgoto tratado ser por vertedores na parte superior, sendo que o reator não é
em nenhum momento esvaziado.
A ETE Jardim Novo foi dimensionada para atendimento de vazão média de 270 l/s. Suas unidades
biológicas são compostas por três reatores com volume unitário de 3.500 m³.
As dimensões acima sugerem uma ampliação que mantenha a unidade distribuída
geometricamente, ou seja com a implantação de mais um modulo de iguais dimensões, ou
equalizarmos o esgoto a partir da construção de um tanque equalizador.
Para efeito dessa comparação já foi discutido com a empresa proprietária da tecnologias Nereda
(RHDHV) e foi considerado perfeitamente possível o atendimento de 62 L/s adicionais.
O sistema de pré-tratamento existente e os buffers de lodo não necessitariam ser ampliados
para receber essa nova vazão, cabendo somente a implantação de mais uma unidade de
soprador e mais um tanque de igual tamanho aos tanques existentes.
6 CAPEX
6.1 Premissas
Abaixo estão listadas as premissas utilizadas para estimar os custos de investimento para as
alternativas estudadas:
• Os investimentos estimados utilizaram como base orçamentos internos à ODEBRECHT,
incluindo serviços iniciais e projetos. Para obra civil foram utilizados valores SABESP
atualizados para janeiro de 2017.
• Foi utilizado BDI de 24% para serviços e 14% para materiais.
• O pacote elétrico e de automação foi considerado similar para as duas tecnologias
avaliadas de ampliação da ETE Palmeiras. Este inclui subestação, gerador,
transformadores, painéis elétricos, e automação completa incluindo centro de controle
e operação (CCO).
• Não foram considerados custos de movimentação de terra para terraplanagem geral
dos terrenos para ambas alternativas, somente foi considerada a movimentação de
terra referente a implantação das estruturas.
• Por não haver ainda sondagens do terreno, foi estimado que os tanques serão apoiados
e as fundações com estacas.
6.1.1 Processo NEREDA – Royal Haskoning DHV
Para estimativa de custos da ampliação da ETE Jardim Novo com tecnologia Nereda, foram
utilizados os custos de implantação desta ETE, atualizados. Para obras civis, foram utilizadas as
dimensões do tanque novo e valores SABESP atualizados para janeiro de 2017. Foi utilizado BDI
de 24% para serviços e 14% para materiais.
Custo da ampliação da ETE Jardim Novo com tecnologia Nereda foi estimado em R$15.076.487.
Nesta estimativa estão incluídos os custos de mais um Reator Nereda com fornecimento e
montagem de equipamentos. Está sendo também avaliado pela RHDHV a possibilidade de
execução de um tanque de equalização, assim, não havendo a necessidade de mais um reator.
Esta alternativa reduziria substancialmente os custos de investimento para ampliação da ETE
Jardim Novo.
Para estimativa dos custos do sistema de transferência dos esgotos da Bacia Palmeiras para a
ETE Jardim Novo, foram extraídas informações do projeto da ETEP – Dimensionamento das
Estações Elevatórias de Rio Claro (Setembro de 2011). Este projeto detalha a concepção original
Plano Diretor de Esgotos antigo. A capacidade da Estação Elevatória, extensão e diâmetro da
linha de recalque e emissário necessários para a transposição estão apresentados na tabela
abaixo. Os custos unitários para estimativa da linha de recalque e trecho por gravidade foram
extraídos da revisão do Plano Diretor de Esgotos elaborado pela SEREC. A tabela abaixo resume
os custos estimados.
Tabela 6-1 - Estimativa de custo sistema de transposição
6.1.2 Sistema de tratamento ECTAS
A tecnologia compacta modular MBBR foi cotada com o provedor ECTAS, que apresentou os
custos para fornecimento e montagem dos equipamentos desde a etapa de pré-tratamento
(gradeamento fino) até o desaguamento de lodo. Os custos das obras civis, foram elaborados
com base nas dimensões dos tanques e estruturas informados na proposta da ECTAS. A proposta
detalhada da empresa ECTAS está em anexo.
No preço informado pela empresa ECTAS, também é apresentada a possibilidade de
implantação em 4 etapas.
Custo da ampliação da ETE Jardim Palmeiras com tecnologia ECTAS foi estimado em R$
20.979.117.
6.1.3 Sistema CFIC (Continuous Flow Intermittent Cleaning) - Biowater
Technology
A tecnologia CFIC foi cotada com o provedor da tecnologia Memphis, representante no Brasil da
Biowater Technology, que apresentou os custos para fornecimento e montagem dos
equipamentos desde a etapa de pré-tratamento (gradeamento fino) até o desaguamento de
Estrutura Unidade Extensão Custo Unitário Custo total
Linha de recalque diam 400mm m 1458 1160 1.691.280,00R$
Trecho gravidade diam 400mm m 566 464 262.624,00R$
EEE vazão máxima L/s 122,76 Ref EEE Boa Vista 2 1.468.379,45R$
3.422.283,45R$
lodo. Os custos das obras civis, foram elaborados com base nas dimensões dos tanques e
estruturas informados na proposta da Memphis. A proposta detalhada da empresa Memphis
está em anexo.
Custo da ETE Jardim Palmeiras com tecnologia CFIC foi estimado em R$ 26.047.728.
A tabela abaixo compara o custo de implantação das três alternativas estudadas.
Tabela 6-2 - CAPEX alternativas estudadas
Fornecedor Royal Haskoning DHV Memphis - Biowater ECTAS
Rota Tecnológica Nereda CFIC MBBR
Estudos e Projetos R$ 1.343.071 R$ 600.000 R$ 300.000
Obras Civis/ Equipamentos/Montagem R$ 13.466.567 R$ 24.231.258 R$ 19.462.647
Fornecimento e Montagem Elétrica e Automação R$ 1.216.470 R$ 1.216.470
Transposição ETE Jardim Palmeiras/Jardim Novo 3.422.283,45R$
TOTAL CAPEX R$ 18.231.921 R$ 26.047.728 R$ 20.979.117
7 OPEX
7.1 Premissas
Para estimativa do custo de operação foi considerado que as tecnologias CFIC e ECTAS terão o
mesmo custo pois ambas são processos aeróbios com uso de biomedia para atingir os mesmos
níveis de tratamento.
Para a tecnologia Nereda foram utilizados custos estimados de energia, tratamento e disposição
de lodo proporcionais a vazão a ser tratada de 62 L/s (calculados com base na ETE Tijuco Preto
em Sumaré, que apresenta uma configuração similar a ETE Jardim Novo).
Para estimativa de custo de energia na Estação Elevatória de transposição, utilizou-se a potência
calculada para esta elevatória segundo projeto da ETEP (2011) de 125 kW para uma vazão média
de 68 L/s e vazão máxima de 152 L/s.
Abaixo estão listadas as premissas utilizadas para estimar os custos de operação das alternativas
estudadas:
• Custo de energia elétrico médio adotado foi de R$ 0,40/kWh.
• Custo do transporte e disposição em aterro do lodo: R$ 160 / tonelada.
• Custo de produtos químicos:
o Polímero catiônico: R$ 23/Kg
o Cloreto férrico a 40%: R$ 0,69/Kg
A tabela a seguir apresenta os custos de operação para as alternativas estudadas.
Tabela 7-1 - Custos de OPEX para as tecnologias estudadas
Fornecedor Royal Haskoning DHV Memphis - Biowater ECTAS
Rota Tecnológica Nereda CFIC MBBR
Químicos ('000 R$/ano) 162.191 910.441 910.441
Energia Elétrica ('000 R$/ano) 441.572 439.261 439.261
Transporte e Disposição de lodo ('000
R$/ano)727.217 727.217 727.217
TOTAL OPEX ('000 R$/ano) 1.330.981 2.076.920 2.076.920
OPE
X
8 CONCLUSÃO
Para avaliar a melhor alternativa foram comparados os valores de investimentos e operação
para as três concepções.
Pode se observar conforme tabela apresentada abaixo que a ampliação da ETE Jardim Novo é a
melhor alternativa. Esta alternativa será ainda mais vantajosa no caso da utilização de um
tanque de equalização para o esgoto bruto, substituindo a eventual construção de mais um
tanque Nereda.
A partir desta avaliação recomenda-se o detalhamento da solução de ampliação da ETE Jardim
Novo com a implantação de um tanque de equalização.
Tabela 8-1 - Comparação das Alternativas
Fornecedor Royal Haskoning DHV Memphis - Biowater ECTAS
Rota Tecnológica Nereda CFIC MBBR
Químicos ('000 R$/ano) 162.191 910.441 910.441
Energia Elétrica ('000 R$/ano) 441.572 439.261 439.261
Transporte e Disposição de lodo ('000
R$/ano)727.217 727.217 727.217
TOTAL OPEX ('000 R$/ano) 1.330.981 2.076.920 2.076.920
CA
PEX
CAPEX + Royalties ('000 R$/ano) 18.231.921 26.047.728 20.979.117
VPL taxa 11% -26.523.513 -39.224.338 -34.658.022
OPE
X
Anexo I Proposta ECTAS
PROPOSTA COMERCIAL
Estação de Tratamento
ECTAS Saneamento S.A. [email protected]
(47) 3033-1200
BRK AMBIENTAL ETE Palmeiras
Rio Claro - SP
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Rua Hans Dieter Schmidt, 1803 – Distrito Industrial Norte - Joinville SC. CEP: 89.219-504
Fone: (47) 3033-1200 [email protected]
ODEBRECHT AMBIENTAL RIO CLARO ETE Palmeiras
05/04/2017
CONTROLE DE REVISÃO DATA
01 Condições de pagamento. 13/04/2017
02 Adaptações e inclusão de sistema de remoção de nutrientes (anóxico e floculador). 25/05/2017
Prezados Senhores,
A ECTAS empresa especializada no tratamento e disposição final do esgoto vem respeitosamente apresentar uma Proposta Técnica e Comercial para o fornecimento de um sistema de tratamento para o município de Rio Claro-SP, ETE Palmeiras.
Conforme informações repassadas consideramos um sistema de tratamento modular com capacidade para tratar uma vazão média de final de plano de 61,97L/s e concentração de DBO de 539 mg/L. O sistema biológico proposto poderá ser implantado em etapas a fim de acompanhar o aumento gradativo da vazão afluente (possibilidade: 1ª ETAPA 20L/s; 2ª ETAPA 40L/s; 3ª ETAPA 61,97L/s). Os demais dados considerados para dimensionamento estão descritos na TABELA 1 da presente proposta.
Adotou-se como tecnologia de tratamento o MBBR (Moving Bed Biofilm Reactor). Esta tecnologia de tratamento é uma otimização do processo de Lodos Ativados, foi desenvolvida na Noruega e é baseada no princípio do aumento da concentração dos microrganismos através da fixação dos mesmos no interior do meio suporte inserido no reator biológico. Portanto uma ETE por MBBR é bem similar a uma de Lodos Ativados em termos de operação e manutenção. A ECTAS também trabalha com o sistema de Lodos Ativados e se for solicitado, podemos alterar o projeto. O sistema por MBBR apresenta como principal vantagem o baixo requisito de área, ocupando de 30 a 50% da área que seria necessária para implantar um sistema por Lodos Ativados e consequentemente menor necessidade de obras civis e bases, além da alta eficiência de tratamento.
Ressalta-se que a ECTAS utiliza o processo PREMOGEL para a fabricação de seus equipamentos. Esta tecnologia adotada permite que a qualquer momento sejam adicionados novos equipamentos, a fim de adequar o sistema de tratamento para receber possíveis aumentos de contribuição na vazão projetada.
Além do fornecimento de todos os equipamentos que farão parte da estação de tratamento, propomos também, a elaboração de projeto do sistema de tratamento, o acompanhamento da instalação, start-up e o treinamento para operação do sistema. O detalhamento dos equipamentos e demais itens inclusos nesta proposta estão detalhados nas TABELAS 2 e 3, respectivamente.
Certos de estarmos apresentando uma alternativa de tratamento viável e eficaz, agradecemos a oportunidade ofertada e ficamos à disposição para eventuais esclarecimentos necessários.
Atenciosamente,
Flavio Sisti Diretor Comercial
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1. VANTAGENS DA TECNOLOGIA DE TRATAMENTO ECTAS
Seja qual for à necessidade, a equipe ECTAS está pronta para atendê-la.
O investimento em desenvolvimento contínuo de
novas tecnologias propicia à ECTAS estar sempre
conectada com o que há de melhor e mais moderno no
mercado. A busca por melhorias contínuas reflete em
equipamentos cada vez melhores e ainda mais eficientes.
Desde o formato geométrico do tanque, até o
posicionamento dos difusores de ar para melhor
transferência de oxigênio. Tudo é pensado para
proporcionar a melhor eficiência, durabilidade e
operacionalidade.
Permite a ampliação gradativa do sistema, através da
implantação de módulos de tratamento que poderão ser
instalados de acordo com o crescimento do
empreendimento, progressão populacional de
determinada região, ou até mesmo com os recursos
disponíveis para investimento. Reduzindo
consideravelmente o investimento inicial da obra.
Possui aberturas de inspeção amplas que permitem o
acesso ao interior do reservatório, além de dispositivo de
vedação total, projetadas para evitar exalação de
possíveis odores. Os tanques não possuem emendas
externas, colagens ou nervuras postiças, características
que garantem um sistema muito mais seguro, estanque e
impermeável. Seu formato octogonal, patenteado, gera
linhas de reforços longitudinais, áreas planas com maior
área de contato, facilitando posicionamento no solo bem
como a mobilidade de operação sobre os reservatórios.
FACILIDADE DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
MODULARIZAÇÃO
DESENVOLVIMENTO, TECNOLOGIA E EFICIÊNCIA
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2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS: TANQUES E RESERVATÓRIOS ECTAS
2.1. MATERIAL UTILIZADO PARA FABRICAÇÃO DOS TANQUES:
A evolução dos polímeros nos últimos anos deu-lhe características de material de engenharia, sua
utilização está cada vez mais presentes na construção de reservatórios, cisternas e também em outros
projetos como, construções de embarcações, turbinas, pavilhões, aeronaves, etc. O material utilizado
pela ECTAS para fabricação de seus tanques é o Polímero Reforçado com Fibra de Vidro – PRFV, esta
matéria prima tem sido utilizada mundialmente neste ramo, devido suas características, como: elevada
resistência mecânica; durabilidade; estanqueidade; resistência a intempéries e luz ultravioleta; baixo
peso específico; entre outras.
2.2. ESPECIFICAÇÕES DOS TANQUES E RESERVATÓRIOS:
Os tanques construídos pela ECTAS possuem geometria diferenciada, são octogonais. Este
formato garante maior estabilidade aos tanques e, proporciona faces planas que facilitam a fixação das
tubulações e locomoção do operador sobre o tanque. O acabamento superficial interno (feito com gel
coat-isoftálico) e também a pintura externa propiciam ao sistema resistência contra ataques químicos
e biológicos, bem como resistência aos danos causados pelos raios ultravioletas.
Resistência mínima à ruptura dos tanques de 120Mpa.
(Ensaio de tração realizado por instituição de pesquisa, conforme norma ASTM D3039/3039M).
TECNOLOGIA *PREMOGEL: Sabendo das necessidades dos nossos clientes e da responsabilidade com o meio ambiente a ECTAS desenvolveu um conceito inovador para a construção de seus reservatórios. Trata-se do sistema “PREMOGEL”, desenvolvido para atender estas necessidades, sejam elas estéticas, funcionais, operacionais, mas principalmente de resistência. Esta tecnologia nos permitiu dar um salto qualitativo importante, marcando assim uma nova geração de equipamentos de alto desempenho em fibra de vidro.
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3. TECNOLOGIA DE TRATAMENTO
Tendo em vista a característica do efluente a ser tratado, optou-se pela tecnologia de
tratamento denominada de MBBR (Moving Bed Biofilm Reactor). Esta tecnologia de tratamento é
uma otimização do processo de Lodos Ativados, desenvolvida na Noruega e é baseada no princípio do
aumento da concentração dos microrganismos através da fixação dos mesmos no interior do meio
suporte inserido no reator biológico. O meio suporte (mídias) é construído com material inerte e
possui elevada área interna, propiciando o estabelecimento das bactérias e formação do biofilme. O
biofilme também fornece um substrato mais estável para as bactérias se desenvolverem, requerendo
assim menor espaço quando comparado com outros sistemas biológicos e muito menos controles. As
principais vantagens intrínsecas a este tipo de tratamento são: reduzida possibilidade de geração de
odor, insetos e vermes; possibilidade de remoção biológica de N e P; elevada eficiência na remoção de
DBO; nitrificação usualmente obtida; flexibilidade operacional; baixo requisito de área.
Figura 01. Desenho esquemático do sistema de tratamento através de MBBR.
4. UNIDADES DE TRATAMENTO PROPOSTAS PELA ECTAS
4.1. FLUXOGRAMA DO PROCESSO TOTAL:
No Fluxograma, Figura 02, é possível visualizar as unidades básicas de tratamento proposta pelas
ECTAS. Vale salientar que existem outros equipamentos não inclusos nesta proposta, mas, que
poderão ser adquiridos pelo cliente caso haja interesse. Observar item 11.
Figura 02. Desenho esquemático do sistema de tratamento de efluente.
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4.2. UNIDADES DE TRATAMENTO PROPOSTAS
As unidades propostas pela ECTAS para compor o sistema de tratamento, são:
4.2.1. PENEIRA ROTATIVA:
A peneira rotativa é empregada como tratamento preliminar para estações de tratamento de
efluentes sanitários e industriais. Possui como função reter sólidos em suspensão com diâmetros
superiores à abertura da tela adotada. Este equipamento possui raspadores para efetuar a limpeza e
retirada do material aderido à tela da peneira.
4.2.2. DESARENADOR DE FUNDO CÔNICO:
O desarenador, também conhecido comumente como caixa de areia, é um equipamento que
proporciona a remoção da areia e outros detritos por sedimentação. A remoção de areia evita a
abrasão nos equipamentos e tubulações, reduz a possibilidade de obstrução em tubulações, tanques,
orifícios, sifões, e facilita o transporte do líquido, principalmente a transferência de lodo, em suas
diversas fases.
4.2.3. DISTRIBUIDOR DE VAZÃO:
Esta unidade serve para distribuir a vazão de efluente proveniente do Desarenador para os
Reatores MBBR. Neste distribuidor ocorre o ajuste e controle do pH do efluente através da dosagem
de alcalinizante (opcional), a qual é feita através de uma bomba dosadora com sonda de pH.
4.2.4. REATOR ANÓXICO:
Esta unidade possui como característica a ausência de oxigênio e presença de elevada
concentração de nitrato no efluente. O objetivo deste tanque é promover a conversão de nitrato para
gás nitrogênio, processo denominado desnitrificação. A remoção de nitrogênio (nutriente) é de
extrema importância para evitar que ocorra a eutrofização dos lagos e lagoas.
4.2.5. REATOR MBBR:
Nesta unidade ocorrem processos de degradação biológica, sendo os microrganismos aeróbios
os responsáveis por efetuarem a remoção da matéria carbonácea e outros componentes presentes no
efluente. A fim de aumentar a concentração de bactérias ativas no reator, são inseridos meios
suportes (mídias) com elevadas áreas superficiais, possibilitando o crescimento, fixação e formação de
biofilme em toda sua extensão de área (para dimensionamento considera-se apenas área interna).
Neste reator são monitorados parâmetros como: concentração de oxigênio dissolvido, pH,
concentração de sólidos e temperatura.
4.2.6. TANQUE DE FLOCULAÇÃO:
Nesta unidade o efluente proveniente do reator MBBR recebe a dosagem de coagulante, a
adição e homogeneização deste produto com o efluente, proporciona melhora nas características e
formação do lodo e consequentemente favorece e otimiza a separação sólido/líquido no decantador
secundário, além de possibilitar a remoção de fósforo.
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4.2.7. DECANTADOR LAMELAR:
São tanques em fibra de vidro dotado de um sistema de lamelas de decantação que facilitam a
decantação dos flocos provenientes do reator MBBR. Parte do lodo decantado no fundo deste tanque
retorna para o Reator MBBR e o lodo excedente é encaminhado para o Adensador de Lodo. O
efluente, por sua vez, é encaminhado para o sistema de desinfecção.
4.2.8. TANQUE DE DESINFECÇÃO:
Trata-se de um tanque por onde o efluente é mantido em contato com uma solução
desinfetante, propiciando a eliminação quase que total dos coliformes presentes no efluente tratado.
O produto utilizado é o Hipoclorito de Sódio e o mesmo é adicionado no sistema através de bomba
dosadora.
4.2.9. BOMBA DOSADORA: HIPOCLORITO, ANTIESPUMANTE, ALCALINIZANTE E COAGULANTE:
Equipamento responsável por efetuar a dosagem automática de produto químico na estação
de tratamento de esgoto. A adição destes produtos é importante para manutenção das características
adequadas no sistema, bem como para obtenção de elevada eficiência de tratamento. No sistema
proposto haverá bomba dosadora de Hipoclorito de Sódio, coagulante, antiespumante e alcalinizante.
4.2.10. ADENSADOR DE LODO:
É utilizado para adensar lodos provenientes de ETA’s e ETE’s do tipo físico químico ou
biológico, de construção simples e estruturada em fibra de vidro. Com formato dimensionado para
obter uma melhor sedimentação de partículas. Atua como um decantador “especial” terciário,
aumentando a densidade do lodo e permitindo que um grande volume de água clarificada retorne ao
processo, água com elevada concentração de produtos químicos, coagulantes, polímeros e outros que
reduzem o custo operacional no tratamento secundário físico–químico e/ou biológico. Porém, a maior
economia se obtém pelo fato de tratar um volume menor de lodo nas etapas seguintes de
desidratação de lodo (filtros prensa, prensas desaguadoras, leitos de secagem, etc.) ou secadores
centrífugos ou térmicos, para destinação o lodo adensado reduz o custo de transporte.
4.2.11. FILTRO PRENSA DE LODO:
Consiste na introdução do lodo em câmaras onde mantas filtrantes estão alojadas e por
aplicação de pressões diferenciais comprime-se o material, fazendo com que a água seja removida pela
manta e reste apenas a mistura com elevado teor de sólidos, denominada torta de lodo.
4.2.12. CALHA PARSHALL COM MEDIDOR DE VAZÃO ULTRASSÔNICO – ENTRADA E SAÍDA:
A Calha Parshall uma estrutura mecânica utilizada para medir a vazão instantânea de entrada e
saída de água e efluentes, geralmente instalada em canais abertos nas estações de tratamento de água
e efluentes. Pode ser usada também, como misturador rápido aproveitando-se da ocorrência do
“turbilhonamento” no trecho imediatamente a jusante de sua garganta (W).
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5. DADOS PARA DIMENSIONAMENTO
De acordo com os dados repassados à ECTAS apresentamos a Tabela 01 com os parâmetros
utilizados para o dimensionamento da estação de tratamento de efluente para final de plano, no
entanto, como mencionado anteriormente o sistema biológico poderá ser implantado em três etapas
distintas, sendo cada etapa para 20L/s (vazão média). Os dados deverão ser analisados e confirmados
pelo cliente, caso haja alteração de qualquer premissa contida nesta Tabela será necessário um novo
dimensionamento.
PARÂMETROS DE PROJETO
TABELA 1
Tipo de empreendimento ETE Palmeiras
Tipo de efluente Sanitário
Vazão diária total 5354,21 m³/dia
Vazão horária média 223,09 m³/h
Vazão horária máxima 401,57 m³/h
Vazão horária mínima 111,55 m³/h
Concentração de DBO 539 mg/L
Concentração de DQO 949 mg/L
Concentração de Amônia 40 mg/L
Concentração de Fósforo 8 mg/L
Concentração de Óleos e Graxas 45 mg/L
pH médio 7
Temperatura 21-31 °C
k1 1,20
k2 1,50
Tempo de detenção hidráulica | Anóxico 1,50h
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10 ECTAS. Saneamento S.A.
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Fator de preenchimento | MBBR 0,50
Área superficial da mídia | MBBR 525,00 m²/m³
Massa aderida | MBBR 0,012 kgSSV/m²
Taxa de decantação | Decantador Lamelar 2,50 m³/m².h
5.1. EFICIÊNCIA NO TRATAMENTO:
O sistema de tratamento foi projetado para obter os seguintes índices de eficiência:
PARÂMETRO EFICIÊNCIA
DBO 93 – 98%
DQO 90 – 95%
Coliformes Termotolerantes 90 - 99%
Sólidos em Suspensão 85 – 95%
Nitrogênio Amoniacal 90 – 95%
Fósforo 90%
6. CONSIDERAÇÕES:
- Considerou-se que a montante do sistema de tratamento de efluentes haverá uma estação
elevatória de esgoto e gradeamento e que portanto o efluente chegará a peneira rotativa com cota
suficiente para adentrar a unidade. Salienta-se que é imprescindível que haja um gradeamento com
limpeza mecanizada precedendo a peneira e que caso necessário a ECTAS poderá incluir esta unidade
em seu escopo.
- Conforme mencionado anteriormente o sistema biológico (reator e decantadores) poderá ser
implantado de forma gradativa a fim de acompanhar o crescimento da vazão afluente. No entanto,
vale salientar que o tratamento preliminar implantado na etapa inicial possuirá capacidade para a
vazão final de plano.
- A falta de informação quanto ao aumento ou diminuição de vazão pode acarretar no mau
funcionamento da ETE e nos exime de qualquer responsabilidade quanto a sua eficiência. O efluente
tratado atenderá aos padrões de lançamento desde que a ETE seja operada corretamente (conforme
manual e procedimentos que serão fornecidos) e a caracterização do efluente bruto seja condizente ao
que foi considerado em projeto.
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11 ECTAS. Saneamento S.A.
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7. ESCOPO DE FORNECIMENTO
Na Tabela 02, são descritos os equipamentos fornecidos pela ECTAS para o correto
funcionamento da etapa final do sistema de tratamento proposto. No entanto, a estação poderá ser
implantada de forma modular e assim acompanhar o aumento gradativo da vazão afluente.
EQUIPAMENTOS DA ETE COMPACTA | ETAPA FINAL TABELA 02
ITEM QUANT. MOD. DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
7.1. 01 -
Peneira rotativa com limpeza mecaniza, tambor em aço inoxidável
com abertura de 3 mm, caixa em aço carbono e moto redutor com
proteção IP55.
7.2. 01 - Gradeamento fino para canal reserva, barras construídas em aço
inoxidável e limpeza manual.
7.3. 01 CJ
Conjunto de Calhas Parshall construídas em PRFV. Possui escala
graduada fabricada em vinil revestido com fios de fibra impregnado
em resina cristal.
7.4. 02 -
Medidor de vazão ultrassônico com display para
configuração/programação e aferição instantânea, possui registrador
digital com memória para armazenamento e interface infravermelho
para USB para conexão a PC.
7.5. 02 D303
Desarenador com fundo cônico construído em PRFV com abertura de
inspeção e limpeza de acesso fácil, com tampa de vedação absoluta e
ferragens aço inox. Possui sistema de remoção de areia Air Lift.
7.6. 01 - Separador de areia mecanizado, construído em aço inox AlSl 304,
possui rosca helicoidal transportadora.
7.7. 01 CJ
Conjunto de distribuidores equitativos de vazão - construído em
Polímero Reforçado com Fibra de Vidro, de alta resistência mecânica,
com proteção UV, de leito autoportante, estacionário. Aberturas de
inspeção e limpeza de acesso fácil, com tampas de vedação absoluta e
ferragens aço inox.
7.8. 06 H309
Reator Biológico Anóxico - Tanque octogonal construído em Polímero Reforçado com Fibra de Vidro, de alta resistência mecânica, com proteção UV, de leito autoportante, estacionário. Aberturas de inspeção e limpeza de acesso fácil, com tampas de vedação absoluta.
7.9. 06 - Sistema de recirculação e mistura do efluente do reator anóxico.
7.10. 03 V303
Tanque de Recirculação- octogonal construído em Polímero Reforçado com Fibra de Vidro, de alta resistência mecânica, com proteção UV, de leito autoportante, estacionário. Aberturas de inspeção e limpeza de acesso fácil, com tampas de vedação absoluta.
7.11. 12 - Bomba centrífuga para recirculação do efluente. Possui inversor de frequência para ajuste da vazão.
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12 ECTAS. Saneamento S.A.
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7.12. 18 H313
Reator MBBR - Tanque octogonal construído em Polímero Reforçado
com Fibra de Vidro, de alta resistência mecânica, com proteção UV, de
leito autoportante, estacionário. Aberturas de inspeção e limpeza de
acesso fácil, com tampas de vedação absoluta e ferragens aço inox.
7.13. 18 -
Sistema de distribuição e difusão de ar por difusores em aço inox,
montados no fundo do reator biológico, dimensionado e construído
para se obter o máximo em transferência de oxigênio.
7.14. 18 - Soprador de ar para alimentação do sistema de aeração.
7.15. 18 - Inversor de frequência para acionamento dos sopradores de ar.
7.16. 18 - Cesto em aço inox para retenção do meio suporte móvel – mídias
plásticas.
7.17. 03 V303
Floculador - Tanque octogonal construído em Polímero Reforçado com
Fibra de Vidro, de alta resistência mecânica, com proteção UV, de leito
autoportante, estacionário. Aberturas de inspeção e limpeza de acesso
fácil, com tampas de vedação absoluta e ferragens aço inox.
7.18. 03 -
Agitador mecânico lento para tanque de floculação. Lanterna base
flangeada, acoplamento rígido, caixa de mancal auto compensador e
vedação. Haste auxiliar, haste principal, flange de ligação e turbina.
Partes em contato com o efluente em AISI 304 decapado.
7.19. 12 D304
Decantador Lamelar - Tanque octogonal construído em Polímero
Reforçado com Fibra de Vidro, de alta resistência mecânica, com
proteção UV, de leito autoportante, estacionário.
7.20. 12 - Sistema de recirculação e descarte do lodo.
7.21. 02 H309
Desinfecção - Tanque octogonal construído em Polímero Reforçado
com Fibra de Vidro, de alta resistência mecânica, com proteção UV, de
leito autoportante, estacionário. Aberturas de inspeção e limpeza de
acesso fácil, com tampas de vedação absoluta e ferragens aço inox.
7.22. 02 -
Bomba dosadora eletromagnética para desinfecção. Diafragma de
regulagem eletrônica do número de pulsações, com válvula de purga
para retirada do ar, válvula de sucção e descarga com dupla esfera.
Cabeçote PVDF.
7.23. 01 -
Bomba dosadora eletromagnética para antiespumante. Diafragma de
regulagem eletrônica do número de pulsações, com válvula de purga
para retirada do ar, válvula de sucção e descarga com dupla esfera.
Cabeçote PVDF.
7.24. 01 -
Bomba dosadora de alcalinizante. Eletromagnética de diafragma,
digital micro processada com display retro iluminado com sonda para
aferição do pH. Possui válvula de purga para retirada do ar, válvula de
sucção e sensor de nível.
7.25. 03 - Bomba dosadora eletromagnética para coagulante. Diafragma de
regulagem eletrônica do número de pulsações, com válvula de purga
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para retirada do ar, válvula de sucção e descarga com dupla esfera.
7.26. 03 -
Tanque para diluição e preparo da solução (antiespumante,
alcalinizante e coagulante), fabricado em polietileno, com parede
interna lisa e resistente a ácidos.
7.27. 02 -
Agitador mecânico de pás com turbina de fluxo axial, para tanque de
diluição e preparo de produto químico (alcalinizante e coagulante).
Partes em contato com o produto construído em AISI 304, decapado e
apassivado com posterior polimento.
7.28. 04 D304
Adensador de Lodo - Tanque octogonal construído em Polímero
Reforçado com Fibra de Vidro, de alta resistência mecânica, com
proteção UV, de leito autoportante, estacionário. Aberturas de
inspeção e limpeza de acesso fácil, com tampas de vedação absoluta e
ferragens aço inox.
7.29. 01 -
Painel elétrico de controle conforme NR 10. Possui leds indicadores,
botão de emergência, com programação de comando individual e
geral do fornecimento de energia.
Meio Suporte - Biomídias
7.30. 01 - Conjunto de meio suporte plástico cilíndrico, com área superficial
protegida de 525 m²/m³.
Desidratação do lodo
7.31. 01 -
Sistema de desidratação de lodo composto por tanque de preparo,
bomba pneumática de alimentação, compressor de ar e filtro prensa
semi automático/manual.¹
COMENTÁRIO: ¹ O sistema proposto exige operação diária. Existem outras opções que requerem
menor operação se comparado ao filtro prensa, tais como a prensa desaguadora de lodo e
centrífuga de lodo. A critério do cliente a ECTAS poderá cotar e fornecer alguma destas unidades.
8. ESCOPO DE SERVIÇO
Na Tabela 03, estão descritos os serviços fornecidos pela ECTAS para a correta instalação e operação da estação de tratamento de efluente proposta.
SERVIÇOS OFERECIDOS, INCLUSOS NA PROPOSTA
TABELA 03
ITEM DESCRIÇÃO
8.1. Memorial descritivo e de cálculo da estação de tratamento de esgoto, disponibilizado em modelo digital e também impresso.
8.2. Projeto em AutoCAD da estação de tratamento de esgoto, contendo: planta de alocação, planta de montagem e planta do perfil hidráulico, disponibilizados em modelo digital e também impresso.
8.3. Anotação de responsabilidade técnica (ART) emitida por profissional qualificado e devidamente registrado no CREA.
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8.4. Acompanhamento técnico para a instalação da ETE *.
8.5. Start-up da ETE e treinamento de operação *.
8.6. Manual de operações.
8.7. Mão de obra para interligação de todos os equipamentos fornecidos *, em condições normais de trabalho**.
*Exceto deslocamentos e estadias para distâncias acima de 100 km –da base da empresa ECTAS Saneamento em Joinville- SC.** Não se aplica em condições especiais de trabalho ou que excedam o tempo normal.
9. ESCOPO DO CLIENTE
A Tabela 04 descreve os itens adicionais necessários para a instalação da Estação de
Tratamento de Esgoto, cuja responsabilidade fica a cargo do cliente, sob nossa orientação.
ESCOPO CONTRATANTE TABELA 04
ITEM DESCRIÇÃO
9.1. Descarregamento e posicionamento dos equipamentos conforme instruções técnicas.
9.2. Aquisição dos materiais hidráulicos e elétrico de interligação entre os equipamentos fornecidos; entre o ponto de geração do efluente e a entrada da ETE e interligação do efluente tratado ao corpo receptor (de acordo com as orientações técnicas e de projeto).
9.3. Obras civis necessárias, sendo casa de operação, preparação do solo, base de concreto, e outras obras civis pertinentes conforme orientação da ECTAS.
9.4. Fornecimento de energia elétrica para energização dos painéis de comando, e fornecimento de água para preenchimento dos reservatórios após instalação.
9.5. Ambiente de trabalho adequado, com segurança necessária para armazenamento de ferramentas e equipamentos da obra.
10. IMAGENS ILUSTRATIVAS
Abaixo layout esquemático e indicação da área para implantação da ETE,bem como fotos de
estações já implantadas.
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11. EQUIPAMENTOS OPCIONAIS
Além dos equipamentos propostos pela ECTAS e inclusos neste orçamento, possuímos também
outras unidades e dispositivos que poderão ser adquiridos para otimizar o processo de tratamento
e/ou sua operacionalidade.
EQUIPAMENTOS OPCIONAIS
TABELA 05
ITEM QUANT. DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
11.1. - Gradeamento e Estação Elevatória de Efluente bruto.
11.2. - CLP com IHM e outros acessórios para automação do sistema.
11.3. - Prensa desaguadora ou centrífuga de lodo (em substituição do filtro prensa).
12. INFORMAÇÕES COMERCIAIS
12.1. VALORES
Valor total para fornecimento de serviços e equipamentos listados nas TABELAS 02 E 03: Apresentamos abaixo a possibilidade de aquisição do sistema de tratamento em etapas, sendo a primeira etapa dimensionada para receber e tratar 20L/s. Para as etapas posteriores foi apresentado o valor médio para aquisição. Caso o cliente opte por implantação em etapa única, considerar a somatória de todos os valores abaixo:
1ª ETAPA 20 L/s – Itens 7.1 ao 7.29 e 8.1 ao 8.7 Valor geral dos serviços e equipamentos para Estação de Tratamento de Esgoto, incluindo pré tratamento e tratamento e secagem de lodo
R$ 3.291.011,00
1ªETAPA - Conjunto de meio suporte plástico cilíndrico, com área superficial protegida de 525 m²/m³. Compra direta de terceiros, sob nossa orientação.
R$ 712.152,00
1ª ETAPA – Sistema de desidratação de lodo composto por tanque de preparo, bomba pneumática de alimentação, compressor de ar e filtro prensa semi automático/manual.
OBS.: Este equipamento atenderá as etapas seguintes.
R$ 214.870,00
DEMAIS ETAPAS (2 e 3) – Valor médio para serviços e equipamento para implantação das etapas seguintes. Valor por etapa.
R$ 2.314.929,00
DEMAIS ETAPAS – Conjunto de meio suporte plástico cilíndrico, com área superficial protegida de 525 m²/m³. Valor por etapa. Compra direta de terceiros, sob nossa orientação
R$ 712.152,00
Impostos Inclusos, exceto DIFAL para consumidor final não contribuinte. FOB – Joinville
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12.2. CONDIÇÕES DE PAGAMENTO
À combinar
12.3. GARANTIAS
Os produtos fabricados em PRFV têm 10 anos de garantia contra defeitos de fabricação. O seu
funcionamento eficiente está condicionado a sua utilização dentro dos parâmetros apresentados para
execução do orçamento. Para os acessórios que acompanham os tanques a garantia será de 4 anos
contra defeito de fabricação. A garantia dos equipamentos elétricos (bombas submersas, aeradores,
bombas centrifugas, etc.), será dada de acordo com cada fabricante.
12.4. VALIDADE DA PROPOSTA: 20 dias.
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ANEXO I – INFORMAÇÕES UTILIZADAS COMO REFERÊNCIA
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Anexo II Proposta Memphis
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1
BRK AMBIENTAL “Estação de Tratamento de Rio Claro, SP” Processo de Tratamento – CFIC® (“Continuous Flow Intermitent Cleaning”), Para Remoção de DBO, N e P. Proposta Técnica e Comercial 23.maio. 2017
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2
ÍNDICE PÁGINA 1- OBJETIVO, DESCRIÇÃO RESUMIDA E FASEAMENTO DA OBRA .................................................................................. 03 2- DADOS BÁSICOS E GARANTIAS PROCESSUAIS ........... 05 3- DESCRITIVO DO PROCESSO ............................................. 07 4 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ........................................... 14 5 – PROPOSTA COMERCIAL .................................................. 22 6 – ESCOPO DE FORNECIMENTO ......................................... 24
7 – FORA DE ESCOPO ............................................................ 26
8 – PRAZOS ............................................................................. 27 9 – CONFIDENCIALIDADE ...................................................... 27 10 – VALIDADE ........................................................................ 27 11 – DESENHOS/CATÁLOGOS .............................................. 28.
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3
1- OBJETIVO, DESCRIÇÃO RESUMIDA DA CONCEPÇÃO DO PROJETO E FASEAMENTO DA OBRA A ETE proposta, envolve o projeto para a vazão média de 61,9 L/s. O processo de tratamento da ETE inclui o biológico patenteado pela Biowater, o CFIC® (“Continuous Flow Intermitent Cleaning”), com um reator pré-anóxico e dois reatores em série CFIC®, um para DBO e outro para nitrificação. Para a remoção de fósforo total, incluímos uma câmara de floculação com dosagem de sal metálico de Al3+ ou Fe3+, e um decantador terciário. O lodo terciário decantado será enviado para os adensadores de lodo, junto com o excesso de lodo biológico. A ETE apresenta duas linhas em paralelo (31 L/s de vazão média cada uma), e possui as seguintes características gerais: -Tratamento Preliminar, constituído de duas grades finas de 5 mm, e de duas caixas de areia mecanizadas, em paralelo (uma para cada linha paralela). -Tratamento Secundário, constituído de duas linhas paralelas, cada linha é constituída de reator anóxico, reator aeróbio para a remoção de DBO, e de reator aeróbio para a nitrificação, todos com a tecnologia de biofilme em leito fixo da Biowater – CFIC® (“Continuous Flow Intermitent Cleaning”). Na saída do efluente, é instalada a elevatória com bombas de recirculação do efluente (nitratos) para a entrada do reator pré-anóxico. -Tratamento dos lodos gerados no CFIC® e do lodo terciário: a água suja da lavagem dos CFIC é encaminhada para um adensador de lodo, de onde o sobrenadante do mesmo é retornado para a chegada do esgoto bruto, e o lodo acumulado no fundo do tanque adensador será bombeado diretamente para a desidratação em centrifuga, passando antes por dosagem de polímero (preparação automática) para a floculação. Serão dois adensadores, um sistema automático de preparação e dosagem de polímero e uma centrífuga.
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4
-Desinfecção final do efluente: o efluente final recebe a dosagem de hipoclorito de sódio na entrada da câmara de contato de cloro, para a sua desinfecção. -A estação de tratamento terá a sua operação parcialmente automática, exigindo um mínimo de atenção de operadores.
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2- DADOS BÁSICOS E GARANTIAS PROCESSUAIS 2.1 - DADOS DE ENTRADA Vazão média de projeto ............................................. : 61,9 L/s . Vazão máxima de projeto ........................................... : 111,4 L/s DBO esgoto bruto (mg/L) ............................................ : 539 DQO esgoto bruto (mg/L) ............................................ : 949 Sólidos Suspensos Totais (mg/L)................................. : 250 Nitrogênio Total (mg/L)................................................. : 65 Nitrogênio Amoniacal (mg/L)........................................ : - Fósforo Total (mg/L) .................................................... : 6,8 Temperatura mínima do esgoto (oC) ............................: 18 (adotado). 2.2 - DADOS DE SAÍDA (GARANTIAS DO TRATAMENTO, DE ACORDO COM O ITEM 2.1 ACIMA) pH............................................................: 5 - 9 DBO.........................................................: < 10 mg/L Nitrogênio Total........................................: < 15 mg/L
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Fósforo total............................................: < 1,0 mg/L Sólidos Sedimentáveis............................: < 1,0 ml/L SST.........................................................: < 20 mg/L Óleos e Graxas.......................................: virt. ausentes.
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3- DESCRITIVO DO PROCESSO Estamos propondo o uso de um processo de tratamento composto por reatores pré-anóxico e dois aeróbios em série (DBO e Nitrificação) com recirculação interna de nitratos, o Biowater CFIC®, e terciário com coagulação, floculação e decantação com dosagem de sal metálico Al ou Fe, para a precipitação do fósforo total. A Unidade CFIC® proposta será construída com a finalidade de remoção da DBO e do Nitrogênio (nitrificação/desnitrificação), e retenção dos sólidos suspensos no interior do próprio reator, que necessita de uma operação de lavagem do excesso de sólidos retidos apenas uma vez por dia, e de forma totalmente automática. Utiliza-se o próprio esgoto bruto afluente para a operação de lavagem, que é processada pelo simples aumento do nível no reator, mediante o fechamento da válvula de saída do efluente tratado, e abertura da válvula de descarga de água suja instalada acima da primeira. O efluente desta lavagem é encaminhado diretamente para o adensador de lodo. O sobrenadante do adensador retorna para a elevatória de retorno, e o lodo adensado no fundo do tanque é bombeado para a desidratação. Haverá a recirculação de efluente da saída do R3 para a entrada do R1, na razão de 300 % da vazão média afluente, para que os nitratos formados retornem à câmara de desnitrificação (pré-anóxica), levando à produção de N2 (gás) que se desprende para a atmosfera. Como o efluente do processo CFIC® possui baixa concentração de sólidos, não há a necessidade de clarificação/sedimentação após o reator. A decantação terciária aqui apresentada é para a precipitação de fósforo total, coagulado e floculado mediante a adição de sais metálicos de Al ou Fe.
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O processo de biofilme proposto BioWater CFIC® inclui o enchimento plástico (Biomedia) BWTX para os reatores anóxico e os aeróbios. O enchimento ocupa cerca de 60% do volume útil dos reatores anóxicos, e cerca de 90% do volume útil dos reatores CFIC® durante a fase de filtração;; durante o período de lavagem a biomedia move-se livremente no biorreator devido à energia provida pelo sistema de aeração e pelo fluxo contínuo de efluente e de recirculação. Esta mobilidade é que provoca a remoção dos sólidos acumulados no enchimento. A superfície específica protegida da biomedia, importante pois trata-se da área onde a biomassa (microrganismos que vão se alimentar da matéria orgânica presente no esgoto) se desenvolve, é de 650 m2/m3. Os reatores anóxicos serão fornecidos com misturadores submersíveis tipo hiperbólicos, e os reatores aeróbios serão fornecidos com sistemas de aeração de bolhas médias, que fornecerão o oxigênio necessário para o processo biológico aeróbio, e a energia suficiente para a mistura e movimentação do enchimento plástico. O sistema de aeração é composto de tubulações em aço inox, e cobrirá toda a superfície do fundo do reator. Portanto, é um reator isento de paralizações para manutenção de difusores. O enchimento plástico tem vida útil garantida de 30 anos par os CFIC, sendo que cerca de 10% da biomedia do anóxico deverá ser substituída/reposta após 20 anos. Os reatores ainda dispõem de telas de retenção, construídas em aço inox, colocadas no interior dos reatores junto à saída dos mesmos e de forma a manter o enchimento no interior dos mesmos, e tubos furados de alimentação do esgoto no fundo dos reatores aeróbios.
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3.1 - REATORES BIOLÓGICOS Anóxicos e Aeróbios-CFIC®: Os reatores biológicos tem os seguintes volumes totais/úteis/biomedia (%, para Qmédia = 61,9L/s), em m3, por linha paralela: 1. R1-pré-anóxico = 288/252/164(60) 2. R2-CFIC® (DBO) = 294/200/180(90) 3. R3- CFIC® (Nitrificação) = 263/179/161(90).
A altura de lâmina de água durante o ciclo de filtração dos CFIC® é de 5,45 m (90% de grau de enchimento), sendo de 6,96 m no ciclo de lavagem, com altura total do tanque de 8,0 m (borda livre de 1,0 m). Nos anóxicos, temos no R1 altura total de 8,0 m e nível líquido de 6,96 m. O fornecimento de oxigênio necessário biologicamente é feito através de sopradores de ar, e é introduzido mediante uma malha de fundo composta por tubulação perfurada em aço inox. A vazão total de ar fornecida para os reatores CFIC® é de 3.800 Nm³/h para cada linha paralela, sendo um soprador em operação para cada linha, e um terceiro soprador como reserva comum (a 100%). Os sopradores estão dimensionados para atender aos 61,9 L/s de vazão média, assim como os sistemas de difusão de ar. Será instalado um analisador de oxigênio dissolvido na saída do primeiro reator CFIC®, em cada linha, comandando inversores de frequência que controlarão as rotações e consequentemente o fornecimento de ar dos sopradores. No interior dos reatores, serão instaladas telas em aço inox, para a alimentação do esgoto pré-tratado na unidade anterior, e para a retenção da biomedia no interior dos reatores CFIC®.
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3.2 – FLOCULAÇÃO/DECANTAÇÃO TERCIÁRIA DO FÓSFORO A remoção de fósforo total presente no esgoto será feita através da coagulação, floculação e precipitação com sais metálicos de Al (ex.: PAC – policloreto de alumínio) ou de Fe (ex.: cloreto férrico). Para tanto, será feita a dosagem na saída dos reatores R3, na tubulação de adução para as câmaras de floculação. A floculação é dimensionada para um tempo de contato de quinze minutos, e cada câmara será munida de um floculador mecânico (tipo gaiola, ou de fluxo axial), comandado por um inversor de frequência, de forma a regular o gradiente de velocidade par manter valores entre 30 e 100 /s (a serem regulados quando da partida da planta). Será instalado um tanque de armazenamento do produto a ser dosado, com volume de 10 m3, com uma bomba dosadora para cada linha, e uma terceira bomba de reserva comum. A precipitação do fosfato de alumínio, ou de ferro, ocorrerá em decantador terciário, dimensionado para a taxa hidráulica superficial máxima de 2,0 m3/m2/h em relação à vazão de pico. A floculação e a decantação estão dimensionadas para a vazão média de 61,9 L/s, sendo uma unidade para cada linha paralela. 3.3 – ADENSADOR DE LODO A produção total de lodo do processo biológico, é de 2.415 kg SST/dia (matéria seca, equivalente a 11,0 ton/dia @ 22%-sólidos, após centrífugas). Serão instalados dois adensadores de lodo, um para cada linha paralela, com diâmetro = 5,0 m, que serão responsáveis pelo aumento da concentração de sólidos do lodo biológico aeróbio e que nesta etapa passará para cerca de 2,5-3,0% em peso de sólidos. O lodo adensado será bombeado para o tratamento de desidratação na centrífuga de lodo, recebendo antes uma dosagem de polieletrólito em linha para a sua floculação.
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3.4 – DESIDRATAÇÃO DO LODO POR CENTRÍFUGA Os sólidos provenientes dos adensadores, serão bombeados diretamente para a centrífuga, com um preparador automático de polímero, para a sua desidratação até cerca de 20/22%-sólidos. A centrífuga trabalhará cerca de 8,0 hs/dia. Resumo da produção total de lodo e polieletrólito para desidratação: 1. LODO PRODUZIDO = 2.415 kg-sólidos secos /dia 2. LODO ADENSADO @ 3% = 80 m3/dia 3. LODO CENTRIFUGADO = 11,0 m3/dia @ 22%-sólidos 4. CONSUMO POLIMERO (3 a 6 kg/ton-SST) = 7,2-14,4 kg/dia.
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RESUMO = O consumo de energia elétrica (Qmédia = 61,9 L/s) é de 0,447 KW/m3 de esgoto afluente (ou R$ 0,134/m3, @ R$ 0,30/KWh). 3.5.2 – LODO CENTRIFUGADO = 11,0 m3/dia @ 22%-‐sólidos 3.5.3 – CONSUMO POLIMERO (3 a 6 kg/ton-‐SST) = 7,2-‐14,4 kg/dia.
3.5 -‐
ESTIMATIVA DE CONSUMOS OPERACIONAIS (OPEX) -‐
ETE RIO CLARO, SP Qmédia=5.357 m3/dia (61,9 L/s)
3.5.1 – ENERGIA ELÉTRICA
EQUIPAMENTO QUANTIDADE
BHP (KWH) HORAS/DIA TOTAL
EM
OPERAÇÃO KWH/DIA
GRADES FINAS 2 1,76
18
63,4 CX. DE AREIA 2 1,76 18 63,4 SOPRADORES CFIC 2 49 21 2.058
ADENSADOR LODO 2 1,76 21 73,9 B. RECIRCULAÇÃO 2 2,8 24 134,4
BOMBAS DE LODO ADENS. 1 2 8 16
CENTRÍFUGA 1 11 8 88
B. DRENAGEM LODO 1 1,76 8 14,08 B. DOSADORAS 2 0,33 24 15,84
TOTAL = 2.392,6
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3.5.4 – CLORETO FÉRRICO @ 40% = 82 L/dia. Na prática, poderá ser alterado, com vantagens técnicas para a operação, para sulfato de alumínio líquido. 3.5.5 – REPOSIÇÃO DE BIOMEDIA: 10% do volume da biomedia contida na câmara anóxica, ou seja, 33 m3, deverão ser substituídos no ano 20 da operação da ETE (o preço atual é de 480 Euros/m3, VAT-‐Ex sorks, porto de Roterdam). O restante da biomedia é garantida por 30 anos, de acordo com a nossa experiência (a planta mais antiga em operação de MBBR no mundo, está completando 27 anos, com a mesma biomedia. Podemos visitar a qualquer momento, na Noruega).
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4 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 4.1 – TRATAMENTO PRELIMINAR Grades Finas, Quantidade: 2 pçs. Dados básicos: Vazão máxima por grade 55,5 L/s
Largura do Canal 500 mm
Profundidade do Canal 600 mm
Altura de saída do gradeamento 800 mm
Abertura 3 mm
Inclinação 60°
Potência 2 kW
Material: As grades e a estrutura são feitas de aço inoxidável AISI
304. Caixa de areia ........................................ ..: Tipo quadrada Quantidade .............................................. ..: 02 , em paralelo
Complemento.............................................: com raspador e parafuso
classificador de areia
Área individual............................................: 3,3 m2/cada
Dimensões..................................................: 1,83x1,83x0,45 m
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Vazão de pico .......................................... ...: 55,5 l/s (cada uma)
Fabricante.................................................. : Atlantico Sul, ou outro
Rosca coletora de areia .......................... ..: 01 unidade (cada uma).
4.2 - REATORES BIOLÓGICOS SECUNDÁRIO E TERCIÁRIO PARA A REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA E DE NITROGÊNIO (CFIC®), CONSTRUÍDOS PARA VAZÃO MÉDIA AFLUENTE=61,9 L/s Quantidade.............................................................. : 03 unidades em série, sendo divididas em duas linhas em paralelo (total = 6 reatores) Material dos Tanques ............................................. : Concreto Volume total dos tanques ....................................... : 1.690 m³ Volume total útil ...................................................... : 1.479 m³ Volume útil cada linha paralela................................ : 739,5 m3, R1+R2+R3+R4 Dimensões reatores R1.............................................: 6,0 x 6,0 m Dimensões reatores R2.............................................: 6,06 x 6,06 m Dimensões reator R3.................................................: 5,73 x 5,73 m Nível líquido mínimo R2 e R3....................................: 5,45 m Nível líquido máximo R2 e R3...................................: 6,96 m Altura total R1............................................................: 8,0 m Altura total R2 e R3...................................................: 8,0 m Acessórios ................................................................: malha de aeração de fundo –tubulação inox 304 perfurada nos CFIC, e mixers nos CMFF Telas para retenção da biomedia .............................: 2 conjuntos em aço inox 304, cada reator Telas para entrada do esgoto ...................................: 2 conjuntos em aço inox 304, cada reator Tubulação de entrada, saída e dreno de fundo.........: aço-carbono (fora dos reatores) Tubulação de alimentação de ar dos sopradores......: 1 conjunto cada linha, em separado, em aço inox 304.
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4.3 - BIOMEDIA Quantidade total (R1+R2+R3).................................. : 1.100 m³ Volume R1.................................................................: 328 m3 Volume R2 e R3........................................................: 682 m3 Fornecedor................................................................: Biowater Tipo............................................................................: BWT –X Área superficial protegida..........................................: 650 m2/m3 Material .....................................................................: PEAD Peso específico (bulk)................................................: 0,95 kg/l. 4.4 – MISTURADORES SUBMERSÍVEIS PARA OS PRÉ-ANÓXICOS Quantidade ................................................................. : 2 unidades Tipo.............................................................................. : “Hiperbólico Marca .......................................................................... : Invent, ou similar Posição........................................................................ : submersos Motor (pot. Absorvida).................................................. : 2 KW, 380/440V Acessórios.................................................................... : completo (suportes, guias, correntes, base). 4.5 - SOPRADORES DE AR PARA OS REATORES CFIC® Quantidade .................................................................. : 3 (2+1) unidades, sendo duas por linha e a quinta de reserva comum Tipo............................................................................... : Parafuso Marca ........................................................................... : AtlasCopco Modelo........................................................................... : ZS 75 H VSD
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Vazão unitária na saída................................................. : 1.900 Nm³/h Vazão máxima na saída................................................ : 2.167 Nm³/h Pressão diferencial máxima .......................................... : 9,0 mca Cabine acústica ............................................................. : sim Motor................................................................................: 45 KW, IP 55 Potência absorvida para Qmédia = 62 L/s.......................: 56 KW Acessórios........................................................................: completo (filtro, silenciador, polias, correias, proteção para o acionamento, base compacta, pés-amortecedores, válvula de segurança para pressão, manômetro, junta flexível). 4.6 - BOMBAS DE RECIRCULAÇÃO R3-R1 (c/ Inversor) Quantidade .............................................. : 03 (2+1R)
Tipo ......................................................... : centrífuga MEGANORM
Vazão ...................................................... : 335 m³/h
Inversor de Frequência : þ sim ¨ não
Motor ....................................................... :220/380/440V,trifásico,60 Hz
Grau de proteção IP ................................ : IPW55, classe F
Potência do Motor ................................... : 20 CV
BHP..........................................................: 7,4 CV
Pressão ................................................... : 10 mca
Rotação ................................................... : 1.160 rpm
Rotor ........................................................ : Aço inox
Vedação do eixo ...................................... : Gaxetas.
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4.7 – CÂMARAS DE FLOCULAÇÃO Quantidade .............................................. : 02
Construção ..............................................: concreto
Volume ...................................................: 56 m3 (cada uma)
Construção ..............................................: concreto
Tipo de floculador .................................... : gaiola, ou axial
Potência .................................................. : 2,0 kW
Comando .................................................: inversor de frequência.
4.8 – DECANTADOR TERCIÁRIO Quantidade.............................................................. : 02 unidades Material doTanque .................................................. : Concreto Diâmetro........... ...................................................... : 12,6 m Volume útil .............................................................. : 498 m³ Nível líquido............................................................. : 4,0 m Bomba de extração de lodo .................................... : 10 m3/h Quantidade de bombas de lodo ...............................: 03 (2+1).
4.9 – ADENSADOR DE LODO Quantidade.............................................................. : 02 unidades Material doTanque .................................................. : Concreto
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Diâmetro........... ...................................................... : 5,0 m Volume útil .............................................................. : 69 m³ Nível líquido............................................................. : 3,5 m Altura total................................................................ : 4,5 m. 4.10 - BOMBAS DE LODO ADENSADO PARA A CENTRÍFUGA Quantidade .............................................. : 03 (2+1R)
Tipo ......................................................... : helicoidal
Vazão ...................................................... : 4-10 m³/h
Inversor de Frequência : þ sim ¨ não
Motor ....................................................... : 220 - 380 V /trifásico/60 Hz
Grau de proteção IP ................................ : IP55
Potência do Motor ................................... : 2,0 CV
Pressão ................................................... : 20 mca
Rotação ................................................... : 300 rpm
Partes giratórias ...................................... : Aço inox AISI 420
Rotor ........................................................ : Aço inox AISI 420 com
cromo duro
Vedação do eixo ...................................... : Selo mecânico.
4.11 – PREPARADOR DE POLIMERO AUTOMÁTICO Quantidade .....................................................: 01
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Modelo ............................................................: CAP15CE02 Dimensões ......................................................: 800x400x2.000 mm Peso.................................................................: 2.050 kg Vazão de polímero...........................................: 1,0 m3/h Diluição do polímero .......................................: 0,05 a 0,50% Potência do motor principal ............................: 1,0 kW Painel elétrico local de comando.....................: incluído. 4.12 - CENTRÍFUGAS PARA DESAGUAMENTO DE LODO Quantidade .............................................. .......: 01
Fabricante ............................................... .......: Pieralisi, ou outro
Modelo.............................................................: MAIOR 3 HS
Dimensões ......................................................: 1.245x1.460x2.977 mm Capacidade.....................................................: 10 m3/h @ 3%-sólidos
Motor principal.................................................: 11 Kw
Painel de partida ............................................ : 01 unidade/CADA
Sistema de preparo e dosagem de polímero..: Q = 2.000 l/h
Lodo desaguado ...................................... .......: 20-22%-sólidos
Consumo de polímero ............................. .......: 3-6 kg/T SST.
4.13 – BOMBAS DE RETORNO/DRENAGENS Quantidade .............................................. : 2 (1+1R)
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Tipo ......................................................... : centrífuga horizontal
Modelo..................................................... : THNORM
Vazão ...................................................... : 25 m³/h
Motor ....................................................... : 220/380/440 V/4Polos /60Hz
Grau de proteção IP ................................ : IP55
Potência do Motor ................................... : 3 CV
Pressão ................................................... : 10 mca
Rotação ................................................... : 1.750 rpm
4.15 – DESINFECÇÃO FINAL COM HIPOCLORITO DE SÓDIO Quantidade....................................................: 01 sistema de dosagem composto de três bombas dosadoras, e tanque de acúmulo em PRFV, V = 10.000 L, com nível visual Capacidade...................................................: 100 kg Cl2/dia Vazão de dosagem.......................................: 30-60 L/hora.
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5 – PREÇOS DO PROCESSO DOS FORNECIMENTOS PARA A ETE RIO CLARO-SP, PROCESSO AEROBIO CFIC®, FORNECIMENTO “TURN-KEY”, SEM C. CIVIL 5.1 - Implantação para Vazão média = 61,9 L/s (equipamentos e materiais hidro-eletro-mecânicos, projeto, montagem, manuais, startup, conforme descrição da proposta técnica): Preço Total = R$ 12.600.000,00.
5.2 – CONDIÇÕES DE PAGAMENTO (incluindo a biomedia):
Sugerimos as condições a seguir para a parte Memphis, ou outras a combinar:
• 10% com o pedido • 15% com o projeto básico e dimensional para a c. civil • 25% com o início da importação (ordem de compra para a biomedia na Noruega)
• 25% com início da montagem, ou o mais tardar 60 dias após o evento anterior
• 20% com o final da montagem, ou o mais tardar 60 dias após o evento anterior
• 5% com o final da partida e atingimento das garantias de processo, ou o mais tardar 60 dias após o evento anterior
Local da entrega:
Em Rio Claro, SP.
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Impostos:
Todos os impostos estão incluídos, de acordo com a legislação atual:
-: 12% ICMS, 0% IPI, PIS, COFINS (incluídos).
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6 – ESCOPO DE FORNECIMENTO DO PROCESSO AEROBIO CFIC® Todos os equipamentos, materiais e serviços, conforme especificações da proposta técnica e da comercial, estão incluídos em nosso fornecimento do processo CFIC®. Referem-se basicamente aos seguintes: - Projeto do processo - Acompanhamento às reuniões com o órgão ambiental - Detalhamento do projeto hidro-eletro-mecânico da ETE, incluindo o projeto dimensional com planos de carga para a construção civil
- Manuais de operação e manutenção - Montagem hidro-eletro-mecânica dos equipamentos fornecidos - Treinamento e partida da unidade (previstos 15 dias no campo, divididos em períodos acordados com o pessoal da operação)
- Equipamentos e materiais do pré-tratamento, dos reatores biológicos anóxicos e dos aeróbios CFIC®, do tratamento terciário e do tratamento do lodo (conforme a proposta técnica)
- Biomedia (“carriers”, ou enchimento plástico) - Difusores de ar e telas de retenção da biomedia no interior dos reatores
- Sopradores de ar marca Atlas Copco (ou outro similar) - 1 Painel elétrico central de alimentação dos motores, com inversores de frequência, e cabos de alimentação, desde o painel até os motores, incluindo IHM
- Tubulações de alimentação do ar soprado e difusão de ar no fundo dos reatores CFIC®, desde os sopradores até a entrada e descida para os reatores
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- Equipamentos para o tratamento do lodo - Acompanhamento do processo até serem atingidas as performances garantidas, com visitas periódicas.
Para a execução das obras civis, não incluídas em nosso escopo de fornecimento (tanques, edifícios, canaletas, bases, chumbadores, etc), todas as interfaces com os materiais e equipamentos fornecidos pela Memphis/ Biowater, e que sofrerão montagem de campo, serão realizadas em concordância com os desenhos de implantação, detalhes e de tubulações a serem fornecidos pela Memphis/ Biowater durante o projeto de detalhamento, onde aplicáveis. Os serviços de engenharia, equipamentos e materiais descritos, montagem, supervisão de partida, manuais e treinamento estão incluídos em nosso fornecimento.
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7 – FORA DE ESCOPO
Tudo o que não estiver descrito na proposta técnica, principalmente: trabalhos de construção civil, tais como: edifícios, tanques, canais, canaletas, bases dos equipamentos, arruamento, paisagismo, sondagens e fundações, operação das unidades, análises físico-químicas e insumos para o funcionamento do tratamento, e qualquer outro serviço não descrito na Proposta Técnica, inclusive os seguintes itens:
1. Permissões legais relativas ao empreendimento, projetos estruturais, de arquitetura, drenagem e terraplenagem. 2. Alimentação elétrica, cabine de entrada e transformadores, supervisório e automação, gerador de emergência. 3. Descarga dos equipamentos e materiais no local da obra, e equipamentos de elevação (guindaste) para montagem de campo. 4. Segurança do local e guarda de materiais e equipamentos. 5. Sistema de proteção elétrica, para-raios e iluminação. 6. Interligação com outros CCM e CLP. 7. Sondagens, estaqueamentos e fundações, terraplenagens, escadas, guarda-corpos, cercas, portões e alambrados, ou quaisquer outros trabalhos de construção civil. 8. Análises dos efluentes e de controle do processo de tratamento. 9. Operação da ETE. 10. Fornecimento de produtos químicos e materiais de consumo diversos. 11. Fornecimento de peças de reserva e sobressalentes. 12. Tubulações de entrada do esgoto na ETE e de descarga do efluente tratado, tubulações e válvulas de by-pass da ETE. 13. Destino final do lodo da ETE. 14. Fornecimento e montagem de escritório e laboratório, materiais e aparelhos de análises de laboratório, computadores pessoais. 15. Quaisquer outros itens não descritos acima e não especificados na proposta técnica.
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8 – PRAZOS
• Projeto dimensional com cargas para a construção civil.....................................................................................45 dias
• Projeto detalhado.............................................................120 dias • Entrega dos principais materiais no local da instalação..180 dias • Início da montagem ........................................................180 dias • Início do comissionamento/Partida..................................240 dias • Final da Partida................................................................270 dias.
9 – CONFIDENCIALIDADE Os termos, dados e todas as informações constantes desta proposta incluem a confidencialidade total e recíproca entre Memphis e BRK Ambiental-Rio Claro, SP. 10 – VALIDADE DA PROPOSTA A presente proposta é válida até 31/julho/2017. São Paulo, 23 de maio de 2017. Rubens Francisco Jr. Memphis Empreendimentos Ltda. / Biowater Technology AS.