ESTRATEGIAS SOCIOCULTURALES DE SUBSISTENCIA EN L AsTmmUÑTdÁD ES ATmARATÁLTQAN'ÍTI^ÑÁsT"

s ' EN EL INTERIOR DE LA PROVINCIA DE ARICA, PARINACOTA

Mil ka Castro Lucic* v''T3/)

R E S U M E N

En zl zxXAejTtO no<ltz dz C¡liíz, al iyjteAiosi dz la pAovi>:cÁa dz A-tica, y ¿cbfiz 4.C00 m ¿nm, ¿e wcuzntta. zl altiplano, una zona kó¿til al dcsoAAollo humano y dz limitador AZCUXÓc¿ ap.'icvc.c'rjibl&i. La población local, ayrr.cJuí, ¿ e dú>VuJbuyz bajo u>i pcutlón de a¿ ejitarr.iziito di^pzsuon, condXcÁxsnado po-t zl manejo dzl ártico KZCULUO explotable: zl oa nado ccjnílÁÁc y en mzn.oM mzdida ovino¿. Una z&ici.zntz utilización dz e-i-te SLZCUUO , ta: ¿JU> térra dz intercambio econótrUco y patAonZÁ cultn-xaJlz¿> tuadicionale¿> confiosimaAian la bcaz icb<*z ¿a. cual ka log.tadc ¿ub¿i¿tisl zl komb^z andino, zn el án:za dz estudio.

' El conjunto dz mzcani¿mc¿ dz ¿ubiiitzncia ojb con¿idzAado cono adaptación al mz-dic ambiente.. En este. ¿zntido, zl eco¿i¿tema andino, lia expeAimzntado ¿eJiici cambie¿ a friavéA del ticsr.po, p-iincipalr,zntz a paJuLLi dz la ó.poca lili pana, acentuándose en la. i últimas d£cad-z¿ ,

A B S T R A C T

The a 11 i p j ar.c , reg: ion abov e 4.000 m in the A n d e s in the north of C h i l e e xhibits er.

tre: me envircr. m e n t a l cor. .cit ior.s fer human h a b i t a t i o n and has limited natural resources.

The native ay —ara popul ation 1 iving in isolated settlements exploirts llama and alpa-

cas primarly for surviv a l . Th e efficient use of this r e s o u r c e , an economic system ba

sed on ir.terchar.ge of materials and produets and t r a d i t i o n a l cultural pattercs provi-ce the b a s i s for subsister.ee in the study a r e a . T r i s combination of survival secha-nisms or a d a p t a t i o n s to the natural e n v i r o n m e n t , h a s undergone prefound changes since

ÍNTROVUCCJCH

Este trabajo es un aporte al conocimiento de los procesos culturales a d a p t a t i v o s ,

en poblaciones h u m a n a s a l t o a n d i n a s , a un n e d i o h o s t i l y de limitados recursos. Las res

puestas a d a p t a t i v a s constituyen un mecanismo b á s i c o ce subsistencia y pueden conside-

rarse como una c o m p l e j a interacción de ajustes b i o c u i t u r a l e s (Thomas, 1976) Más aún

los pueblos no v i v e n a i s l a d o s , deben aprender a m a n e j a r dos tipos de relaciones: con

la naturaleza y con otros grupos s o c i a l e s , a m b o s m o l d e a n la sociedad.

El h o m b r e andino posee características p s í q u i c a s y biológicas (morfológicas, ge-

néticas y f i s i o l ó g i c a s ) que le son propias (Frisancho y B a k e r , 1970: en este mismo ve

lumen ver: R o t h h a m m e r , F . ; P a l o m i n o s , H . ) .

Las c o n d i c i o n e s de vida están representadas p o r los componentes b i ó t i c o s , a b i ó t i

(*) D e p a r t a m e n t o de A n t r o p o l o g í a , Universidad de C h i l e , Santiago, Chile.

ESTRATEGIAS SOCIOCULTURALES DE SUBSISTENCIA EN LAS COMUNIDADES AYMARAS ALTOANDINAS,

EN EL INTERIOR DE LA PROVINCIA DE ARICA, PARINACOTA

Mil ka Castro Lucic*

R E S U M E N

En zl zxtAdriO noAtz dz C¡ilíz, al injteAiosi dz la pAovi>:cÁa dz khlca, y ¿cbfiz 4.C00 m ¿nm, ¿z wcuzntia. zl altiplano, una zona kó¿til al de.saAA.ollo humano y dz limitador AZCUIÓC¿ apAovzchablz¿. La población local, ayrr.asiá, ¿z DÚ>VuJbuyz bajo LU: pcutlón de a¿ zntarr.lziito di¿pzA¿on, condXcxxsnado poA zl manejo dzl únlee KZCUUO explotable: zl oa nado ccjnílÁÁc y en rnen.oA. medida ovi¡io¿. Una z&ici.zntz utilización dz e-i-te SLZCUUO, ta: ¿i¿.íz/na dz intercambio econórrUco y patAcnz¿ cultiL-ralz¿ &mcücionale¿ con^oAmoAian la bcaz icb<*z la. cual ka log.tadc ¿ub¿-íótlA zl kombAz andino, zn el dn:za dz estudio.

El conjunto dz mzcani¿mc¿ dz ¿ubiiitencia ojb caula'eAado cono adaptación al mz-dlc ambiente.. En atz ¿zntido, zl zco¿i¿tema andino, lia zxpeAimzntado ¿ZSLÍC¿ cambie¿ a tiav£¿ dzl ticrr.po, p-iincipalr,zntz a paJuLLi dz la época lili pana, acentuándole en las última¿ décadas.

A B S T R A C T

The a 11 i p j ar.c , reg: ion abov e 4.000 m in the A n d e s in the north of C h i l e e xhibits er.

tre: me er.vircr. mental cor. .cit ior.s fer human habitation and has limited natural resources.

The native ay —ara popul ation 1 iving in isolated settlements exploirts llama and alpa-

cas primarly for surviv a l . Th e efficient use of this resource, an economic system ba

sed on ir.terchar.ge of materials and produets and traditional cultural p a t t e m s provi-ce the basis for subsister.ee in the study area. Tris combination of survival secha-r.isms or adaptations to the natural envi ronment, h a s undergone prefound changes since

ÍNTROVUCCJCH

Este trabajo es un aporte al conocimiento de los procesos culturales adaptativos,

en poblaciones humanas altoandinas, a un nedio h o s t i l y de limitados recursos. Las res

puestas adaptativas constituyen un mecanismo b á s i c o ce subsistencia y pueden conside-

rarse como una compleja interacción de ajustes biocuiturales (Thomas, 1976) Más aún

los pueblos no viven a i s l a d o s , deben aprender a manejar dos tipos de relaciones: con

la naturaleza y con otros grupos sociales, ambos m o l d e a n la sociedad.

El hombre andino posee características psíquicas y biológicas (morfológicas, ge-

néticas y fisiológicas) que le son propias (Frisancho y Baker, 1970: en este mismo ve

lumen ver: R o t h h a m m e r , F.; Palominos, H . ) .

Las condiciones de vida están representadas por los componentes bióticos, abióti

(*) Departamento de Antropología, Universidad de C h i l e , Santiago, Chile.

eos, s o c i a l e s y la c u l t u r a . Esta u l t i m a a c t ú a como un f i l t r o , en la i n t e r a c c i ó n ce

nombre c o n los c o m p o n e n t e s (Boyden, 1 9 7 6 ) . En dicho filtro se ubican p r i n c i p a l m e n t e

,los e l e m e n t o s de la cultura que p e r t e n e c e n a l n i v e l "ideal": n o r m a s , v a l o r e s y creer,

c i a s . L o s c o m p o n e n t e s c i t a d o s i n t e g r a n e l m e d i o a m b i e n t e g l o b a l , en el q u e d i s t i n g u

remos d o s n i v e l e s e s t r e c h a m e n t e r e l a c i o n a d o s : u n o , conformado por los r e c u r s o s y com

n i d a a e s c e la r e g i ó n , y o t r o , de l í m i t e s m a s f l e x i b l e s r e p r e s e n t a d o por las e s t r u c t u

ras ce o r g a n i z a c i ó n en m o m e n t o s h i s t ó r i c o s d e t e r m i n a d o s .

Un i n d i c a d o r i m p o r t a n t e para e s t a b l e c e r la red de r e l a c i o n e s de un a s e n t a m i e n t o

a l t o a n d i n o con otros g r u p o s s o c i a l e s , es la p r o p i a u b i c a c i ó n e s p a c i a l de la c o m u n i c a

q u e , por e s t a r m a r g i n a d a e c o l ó g i c a m e n t e de A r i c a , el núcleo urbano m a s c e r c a n o , la pr

d i s p o n e a i n t e g r a r s e en o t r o s s i s t e m a s d e p r o d u c c i ó n d i f e r e n c i a d a . D e b i d o a ello e

las c o m u n i d a d e s é t n i c a s a l t o a n d i n a s se e s t a b l e c e una r e l a c i ó n m á s fuerte con los sis

temas e c o n ó m i c o s y c u l t u r a l e s de los v a l l e s p r e c o r d i l l e r a n o s y de las c o m u n i d a d e s a

l l e n d e la f r o n t e r a . Con p r o p i e d a d , se p u e d e h a b l a r de un gran ecosistema a l t o a n d i n o

Sin e m b a r g o , se o b s e r v a un p r o c e s o a c u l t u r a t i v o en aquellas c o m u n i d a d e s (poblados p r i

c i p a l e s ) q u e m a n t i e n e n m a y o r c o n t a c t o con l a sociedad u r b a n a , debido a los s e r v i c i o s

ccn que e s t á n e q u i p a d a s . E s t o s a n t e c e d e n t e s e v i d e n c i a n una heterogénea s i t u a c i ó n .

El c o m p o n e n t e s o c i a l p u e d e , t a m b i é n , a c t u a r i n d i r e c t a m e n t e como ha o c u r r i d o en

las ccm r.idades e s t u d i a d a s , p r o v o c a n d o c a m b i o s .en la e x p l o t a c i ó n de los r e c u r s o s c e :

v a c o s ce la m a y o r demanda u r b a n a por d e t e r m i n a d o s p r o d u c t o s o a t r a y e n d o p o b l a c i ó n cua

do a u m e n t a la d e m a n d a de m a n o de o b r a .

II a n á l i s i s a n t e r i o r i n d i c a , por t a n t o , que el h o m b r e se enfrenta a d o s tipos c

reiacicr.es: con su m e d i o n a t u r a l y su m e d i o s o c i a l , de similar o d i f e r e n t e cultura- A.

bos d e m a n d a n una a d a p t a c i ó n , de a h í que la s i t u a c i ó n a c t u a l de estas c o m u n i d a d e s deb

ser e x p l i c a d a a la luz de dos p e r s p e c t i v a s : d i a c r ó n i c a y s i n c r ó n i c a . A s í p o d r í a m o s

e x a m i n a r l o s estados de o r g a n i z a c i ó n por l o s que han atravesado estas c o m u n i d a d e s e

el curso c e su h i s t o r i a , h a s t a l l e g a r a su e s t a d o a c t u a l . Este trabajo r e p r e s e n t a u

intento c e a c e r c a r n o s a las c o m u n i d a d e s a n d i n a s bajo la p e r s p e c t i v a del e s q u e m a rese-

ñado a n t e r i o r m e n t e .

MATERIAL V METOVO

La i n v e s t i g a c i ó n se r e a l i z ó en la r e g i ó n a l t o a n d i n a de la p r o v i n c i a de A r i c a . S

centró en la c o m u n i d a d de Pa/L¿NA.COÍ£L_ (4.3C0 m s n m ) y el poblado g r e c o r d i l l e r a n o ce r

c a p i t a l de la p r o v i n c i a de F a r i n a c o t a , de r e c i e n t e f u n d a c i ó n (1980).

C c n e l objeto de c o n t a r con e l e m e n t o s d e c o m p a r a c i ó n , también fueron p r o s p e c t a

dos d i v e r s o s a s e n t a m i e n t o s d e l a l t i p l a n o , c o m p r e n d i d o s entre V i s v i r i (17°, 37 ' L a t S

y G u a l l a t i r i (18° 30' Lat S ) .

I n i c i a m o s este estudio con u n a i n v e s t i g a c i ó n b i b l i o g r á f i c a a fin de o b t e n e r un

m a r c o ce r e f e r e n c i a a c e r c a de la o r g a n i z a c i ó n en la época pre'nispánica, y c o n o c e r al

g u n o s o r c c e s o s cue h u b i e s e n i n f l u i d o en l o s p a t r o n e s t r a d i c i o n a l e s . L u e g o c o n t i n u a

m o s con e l trabajo en el t e r r e n o , d o n d e l a s e n t r e v i s t a s y la o b s e r v a c i ó n participar,

te f u e r e n n u e s t r a s h e r r a m i e n t a s , a p o y a d a s c o n g r a b a c i o n e s y m a t e r i a l f o t o g r á f i c o .

E x a m i n a m o s p r i m e r a m e n t e la o r g a n i z a c i ó n s o c i a l que está en la b a s e ce una común

dad dedicada a la g a n a d e r í a , p o s t e r i o r m e n t e se indagó a c e r c a de l a s r e l a c i o n e s d e l hcm

b r e con los r e c u r s o s n a t u r a l e s d e la z o n a . F i n a l m e n t e , n o s a b o c a m o s a l e s t u d i o de las

r e l a c i o n e s entre una c o m u n i d a d a l t o a n d i n a y o t r o s centros d e p r o d u c c i ó n d i f e r e n c i a d a ,

e n términos de m e c a n i s m o s para s u p e r a r la e s c a s e z d e r e c u r s o s .

ANTECEDENTES HISTORICOS

La p o b l a c i ó n a s e n t a d a en el i n t e r i o r de la p r o v i n c i a d e A r i c a es a y m a r á h a b l a n t e

d e b i e n d o provenir d e l L a g o T i t i c a c a , d o n d e , en tiempos p r e i n c a i c o s , e x i s t í a n n u m e r o -

sas etnias: los CCtioA en el N.O. del lago; los ¿upacaA al los pacajes al S.; los crr¿LAuyo¿ al N . ; los carj!LÍ> y canchÍA m a s a l N . , y hacia el o c c i d e n t e , los GcZJLa.Qua¿ ij u cuJVL6 (Lumbreras, 1 9 7 9 ) . T o d a s t e n í a n en común la l e n g u a a y m a r a , o Haquz rAU, con di_

f e r e n c i a s d i a l e c t a l e s . S i g u i e n d o , p r o b a b l e m e n t e , una t r a d i c i ó n Q u e se r e m o n t a a la e

p o c a T i w a n a c u d i c h o s r e i n o s t e n í a n e n c l a v e s c o l o n i a l e s en v a r i o s p u n t o s e c o l ó g i c a m e n -

te d i v e r s i f i c a d o s . A l O c c i d e n t e se l o c a l i z a b a n en los v a l l e s de A r e q u i p a , M o q u e g u a y

T a c n a , y en los v a l l e s d e l n o r t e d e C h i l e hasta la cuenca d e l río L o a , h a c i a el orie_n

te y el n o r t e a l c a n z a r o n la f a j a l i m í t r o f e con las selvas b o l i v i a n a s ; y , por el sur ,

h a s t a el n o r o e s t e A r g e n t i n o . La e x p a n s i ó n debió e f e c t u a r s e e n t r e los a ñ o s 1.000 y

1 . 5 0 0 D . C . (Lumbreras o p . c i t . ) . ( V e r F i g s . 1, 2 , 3 y 4)

Los reinos l i m í t r o f e s con C h i l e eran los l u p a c a s , los p a c a j e s y c a r a n g a s que lije

g a b a n h a s t a la p a r t e m e r i d i o n a l d e l S a l a r d e S u r i r e (18°52' L a t S ) (Larraír., 1974) ;al

sur ce éstos estaban los l i p e z , f r e n t e al a l t i p l a n o de P i s a g u a e I q u i q u e . En a l g u n o s

s e c t o r e s aun quedar, r e m a n e n t e s de la o r g a n i z a c i ó n t r a d i c i o n a l . E l d o m i n i c altiplár.i-

co se extendía m á s a l l á d e la zona n u c l e a r d o n d e q u e d a b a el g r u e s o d e la p o b l a c i ó n ( M u

r r a , 1975); c o n f o r m a n d o u n s i s t e m a e c o n ó m i c o que c o m b i n a b a d i f e r e n t e s c i c r o c l i m a s , es

c a l o ñ a d o s entre la c o s t a y el a l t i p l a n o , con una c o m p l e j a red de p r á c t i c a s socioeconó_

m i c a s que a s e g u r a b a n y m a n t e n í a n la p r o d u c c i ó n y d i s t r i b u c i ó n . La e x p l o t a c i ó n de re-

c u r s o s se e f e c t u a b a p o r m e d i o de c o l o n i z a d o r e s que v i v í a n y t r a b a j a b a n p e r m a n e n t e m e n -

te en c i e r t o s p i s o s e c o l ó g i c o s , c o m p a r t i d o s por las d i f e r e n t e s e t n i a s . De t i e m p o er.

tieaipc t r a s n p o r t a b a n l o s p r o d u c t o s a los c e n t r o s p r i n c i p a l e s d e p o b l a c i ó n (Murra o p .

c i t . ; M a y e r , 1 9 7 4 ) . E x i s t í a , p u e s , u n m o d e l o de c o l o n i z a c i ó n i n t e r e c o l c g i c a que per-

m i t í a o b t e n e r r e c u r s o s p r o d u c i d o s e n d i v e r s o s m i c r o c l i m a s : m a í z y a j í e n v a l l e s ca i-

c c s y p r o t e g i d o s ; coca en á r e a s c a l i e n t e s f o r e s t a l e s l l u v i o s a s . P a p a s y c e r e a l e s an-

d i n o s se o b t e n í a n d e s d e l a s m e d i a n a s h a s t a las g r a n d e s a l t i t u d e s . R e b a ñ o s c e l l a m a s

y a l p a c a s p a s t a b a n en m e s e t a s d e P u n a a l t a .

El v a l l e ce L l u t a , en la c o s t a d e la p r o v i n c i a de A r i c a , p o s e í a c o l o n i a s del rei_

r.c l a c u s t r e l u p a c a , s i e n d o , p o s i b l e m e n t e , c o m p a r t i d o con los p a c a j e s (Murra c p . cit.).

L o s l u p a c a s , ce a c u e r d o a f u e n t e s e t n o n i s t ó r i c a s , tenían p o s e s i o n e s a g r í c o l a s en las

p a r t e s b a j a s de los v a l l e s d e l sur p e r u a n o (Sama y L c c u m b a ) y n o r t e d e C h i l e (Lluta y

A z a p a ) ; las que se m a n t u v i e r o n d u r a n t e el Imperio I n c a i c o (Larraín o p . c i t . ) .

Es p o s i b l e que en t i e m p o s p r e i n c a i c o s la c i r c u l a c i ó n de b i e n e s se e f e c t u a r a a tra.

v e s ce a c t o s r i t u a l e s , n e x o s d e p a r e n t e s c o y lazos p o l í t i c o s , y n o a t r a v é s d e l comer_

c i ó ; l u e g o , bajo la d o m i n a c i ó n i n c a i c a , se p r o c e d e a e x t r a e r los e x c e d e n t e s de p r o d u c

cicr. sin a l t e r a r la a u t o s u f i c i e n c i a d e la p o b l a c i ó n , para u t i l i z a r l o s en la a l i m e n t a -

c i ó n del e j é r c i t o , d e q u i e n e s s e r v í a n en la m i t a o en la m a n t e n c i ó n de los s e r v i c i o s

r e l i g i o s o s . M a y e r (op. c i t . ) p i e n s a , sin e m b a r g o , que e x i s t i ó u n c o m e r c i o libre admji

r.istracj por i n d i v i d u o s y no p o r e l s i s t e m a p o l í t i c o . E s t o s m e r c a d o s p e r i f é r i c o s furi

cionaban cono una a l t e r n a t i v a para suavizar las irregularidades en la economía redis-

tributiva del grupo local y d e l Estado (Inca), transándose p r o d u c t o s provenientes de

todas las zonas ecológicas d i f e r e n c i a d a s .

Bajo el dominio e s p a ñ o l , los territorios del norte de C h i l e formaron parte del Co_ rregirr.iento de A r i c a , sujeto a la jurisdicción de la A u d i e n c i a d e Lima (10-XI-1542), y

dependencia de la p r o v i n c i a de A r e q u i p a . Esta dependencia dura h a s t a 1782 cuando A-

rica desciende al rango de p a r t i d o , entre los siete que f o r m a b a n la Intendencia de A-

reauipa (Urzüa, 1969). E l c o r r e g i m i e n t o de Arica tuvo por l í m i t e N o r t e el río Locum-

ba (17 0 52' L a t . S) hasta el río Loa (21°25' L a t . S); de el d e p e n d í a n los Tenientazgos

o Distritos de Tacna (incluía el actual departamento de A r i c a ) , T a r a p a c á y L o c u m b a .

Por el Oriente limitaba con los corregimientos de Lipez y C a r a n g a s , esta delimitación

"ordenada por el V i r r e y T o l e d o " , seguramente no f u e arbitraria y d e b i ó ceñirse mas o

menos estrictamente a los l í m i t e s de las propias p a r c i a l i d a d e s indígenas y de sus re£

pectivos c a c i c a z g o s , con sus estancias y dependencias a n e x a s " (Larraín o p . cit.). Er.

1578 "el virrey Toledo e s t a b l e c e los m o j o n e s divisorios r e c o n o c i d o s válidos durante to_

da la Colonia y sirvieron de b a s e con pequeñas m o d i f i c a c i o n e s - al actual trazado ce

la frontera chileno b o l i v i a n a , los pueblos altiplánicos se r e c o n o c í a n anexos y depen-

dientes ce los pueblos a g r i c u l t o r e s de los valles o c c i d e n t a l e s y j a m a s de los pueblos

pastores del altiplano o r i e n t a l " (Larraín, o p . c i t . ) .

La política hispana e s t a b l e c i ó centros de poder en la precordillera, quedando las

estancias menores en r e l a c i ó n de dependencia con estos p o b l a d o s p r i n c i p a l e s .

Desee los comienzos d e l dominio e s p a ñ o l , se inició el sistema ce encomiendas o re.

partimiento de puebles ce i n d i o s con sus respectivas tierras (ver F i g . 5 ) . El extre-

mo norte de Chile fue e n t r e g a d o a Lucas Martínez E e g a z o , de A r e q u i p a , y comprendía les

territorios ce T a r a p a c á , C a m i n a , A z a p a , Lluta con 1.344 indios d e l territorio chileno,

y en el sur p e r u a n o , ios v a l l e s ce Sama y Locumba con 438 i n d i o s , en conde habían 21-

mitimaes del área de Lluta y A z a p a desde épocas p r e h i s p á n i c a s . Entre el área compren_

dida entre el valle de L l u t a y río Camarones por el sur se ha calculado una población

de 934 habitantes (Larraín, o p . c i t . ) .

En el año 1573 dos o r d e n a n z a s vinieron a alterar la e s t r u c t u r a de población, la

práctica de la "mita" en C h u c u i t o , para surtir de operarios al cerro Potosí: los nat_i

ves situados hasta un radio d e 150 m i l l a s de P o t o s í estaban obligad es a someterse a es

ta m e d i d a , cada ayllu d e b í a a p o r t a r 1/7 de su población m a s c u l i n a acuita en los traba

jos de extracción de la p l a t a . El radio m e n c i o n a d o incluiría las poblaciones altipió_

nicas, preccrdillerar.as y c o s t e r a s del extremo norte del país; los caseríos chilenos

más cercanos al cerro apenas d i s t a n 300 k m . P r o b a b l e m e n t e por el impacto de esta me-

cida, que tuvo un v e r d a d e r o e f e c t o d e m o l e d o r , se realizó una r e d u c c i ó n de los "mítisa_

yos" o indios de m i t a en 1 5 8 8 . La otra m e d i d a tomada en e l año c i t a d o , fue el inicio

ce reducción a p u e b l e s en las p r o v i n c i a s de Pacajes y C a r a n g a s , limítrofes con el sec_

ter altiplár.ico de A r i c a , t a l situación también se presentó en la alta precordilleray

altiplano cel interior de A r i c a y no habría afectado al sector a l t i p i á n i c o de Iquicue

y Pisagua (Larraín, 1 9 7 4 ) .

Un intenso tráfico p o b l a c i o n a l se i n i c i a , también en el siglo X V I , al ser emana-

da la orden del Virrey T o l e d o que establecía que: "todo el tráfico ce los azogues ( o

m e r c u r i o , elemento i n d i s p e n s a b l e en el m i n e r a l de plata) p r o c e d e n t e de Almadén (Espa -

ña) o de H u a n c a v e l i c a (Perú) hacia P o t o s í se efectuara a través de Arica; y en el mis_

iro canino, o s l a i n v e r s a , h u b i e r o n de seguir las r e m e s a s de la plata hacia el Collao"

(Casassas, 1974). E l transporte se hacía mediante r e c u a s que conducían arrieros espe

cializaaos.

En A r i c a , desde 1587, estaban las Cajas Reales (Tesorería) y desde 1606, los Al-

macenes Reales (Aduana) "que permitían el depósito y trajín de los azogues, de la pía

ta, y otras m e r c a d e r í a s de subida para el Perú (Casassas o p . c i t . ) . Esta situación se

m a n t u v o , salvo a l g u n a s m o d i f i c a c i o n e s , hasta comienzos d e l siglo X I X , cuando se suprji

•en los corregimientos y se crean las Intendencias d i v i d i d a s en Partidos y se trasla-

dan las Cajas Reales a T a c n a . El tráfico comercial c o n t i n u ó en parte por Arica y en

parte se desvió a B u e n o s A i r e s , al crearse el V i r r e i n a t o de la P l a t a .

Estas medicas c o l o n i a l e s influyeron p r i n c i p a l m e n t e en la desorganización del sis_

tema económico ("control v e r t i c a l " , M u r r a , o p . cit.) y en los aspectos biológicos de

la población al i m p o n e r , directa o i n d i r e c t a m e n t e , m o v i m i e n t o s poblacionales, origi -

nando un alto p o r c e n t a j e de m e s t i z a j e ; el español d e s a p a r e c e de los pueblos del inte-

rior a partir de la m i t a d d e l siglo X V I I I cuando d e c a e la producción minera de Choque

limpie, Oruro y P o t o s í (Wormald, 1975).

Los cambios en su cultura podríamos intentar e x p l i c a r l o s a la luz de la influen-

cia religiosa q u e , ademas de la e v a n g e l i z a c i ó n , i m p l i c a b a la centralización, el aglu-

tamier.to de la p o b l a c i ó n d i s p e r s a , en un jpueblo .principal ccn_un_Santo Patrono a quien

anualmente se le d e b í a rendir culto en m e d i o de fiestas que mezclaban lo tradicional

y lo n u e v o . Esta p r a c t i c a se extendió a todos los a y l l u s ; aun podemos observar cue en

cada "estancia" se v e n e r a ' u n Santo JPa.trona.diferente, a d e m á s el va trono d e l . p u e b l e ,

hablándose c o n s t r u i d o , a tai e f e c t o , tiempos de .menores m a g n i t u d e s . En 1618 ya habían

iglesias en algunos m u e b l e s como L l u t a , Socorcma y P u t r e , entre otras (Vascuez de Es-

pinoza, 1948).

En el origen de los pueblos d e l área andina está p r e s e n t e el factor religioso. ?u

tre se habría creado en 1600 cuando los primeros p o b l a d o r e s , la familia C á c e r e s , lle-

gados de A r e q u i p a , a r r i b a r o n con la imagen de la P u r í s i m a de Concepción. A ellas se

agregaron las familias C o n d o r i y C h o q u e , de P u n o , q u i e n e s traían la imagen de San Agus

tín. Se unieron y trabajaron juntos la tierra. P o s t e r i o r m e n t e , de Solivia llegó la

familia L u q u i , con la imagen de A s u n t a . Se erigió a P u t r e como Viceparroauia, se le

asignó como rituales a San Ildefonso y a la V i r g e n A s u n t a , y se construyó la primera I

giesia.

La extracción m i n e r a también influye en este p u e b l o y ella justificaría la pobla

ción blanca ce P u t r e (Wormald o p . cit.). La historia de todos los pueblos es similar

cue la de Putre, es d e c i r están presente la r e l i g i ó n , la extracción m i n e r a , y una po-

blación m i x t a , p r o c e d e n t e de Perú y de S o l i v i a . La a t r a c c i ó n que ha ejercido el pucr

to de A r i c a desde la llegada ce los e s p a ñ o l e s , implicaba que llegaran mercaderes de va

riades centros m i n e r o s : La P a z , O r u r o , La Plata ( S u c r e ) , P o t o s í , Lipez. que serían ,

en opinión ce E r e z i e r en 1712, las regiones más ricas d e l m u n d o (Urzúa o p . cit.). A

partir cel sizlo p a s a d o la afluencia b o l i v i a n a ha sido n o t a b l e , ellos han significado

mano de obra barata (clandestina) en labores a g r í c o l a s ; la atracción que ejercieron

los centros m i n e r o s (plata, salitre, azufre) i m p l i c ó , en algunos casos, el abandono

de las zonas p r o d u c t i v a s originando precisamente una falta de mano de obra por emigra,

ción, la que habría sido notablemente superada por la p r e s i ó n d e m o g r á f i c a e j e r c i d a des

ce el altiplano a los v a l l e s b a j o s , "la m a y o r p o b l a c i ó n andina de techos altos sirvió

para r e p o b l a r v a l l e s y o a s i s de la v e r t i e n t e o c c i d e n t a l , o r i g i n a n d o una p e r m a n e n t e av

m a r i z a c i ó n d e l á r e a en t i e m p o s r e c i e n t e " ( N u ñ e z , 1 9 7 2 ) .

LAS C0MUN1VAVES ANV1HAS EW LA ACTUAL1VAV

E l i n t e r i o r d e la p r o v i n c i a d e A r i c a , e n la I R e g i ó n del territorio c h i l e n o , p o -

see tres p i s o s e c o l ó g i c o s c l a r a m e n t e d i f e r e n c i a d o s d e s d e la p e r p e c t i v a de las p o s i b i -

l i d a d e s e x p l o t a t i v a s : zona d e v a l l e s b a j o s , p r e c o r d i l l e r a (economía a g r o g a n a a e r a ) y a l

t i p l a n o ( e c o n o m í a g a n a d e r a ) (ver F i g . 6).-.

En el a l t i p l a n o , n u e s t r o o b j e t o de e s t u d i o , la a l t u r a p r o m e d i o de la u b i c a c i ó n -

de los a s e n t a m i e n t o s h u m a n o s es 4 . 3 0 0 m srim, y el ú n i c o recurso e x p l o t a b l e por la p o -

b l a c i ó n l o c a l lo c o n s t i t u y e el g a n a d o c a m é l i d o , c o m p u e s t o de llamas (Lama. aZar.a) y a ^

p a c a s (Loira. pac.LLi); a l q u e en m e n o r m e d i d a s e a g r e g a n el ganado o v i n o ( i n t r o d u c i d o ) .

L a s f u e r t e s h e l a d a s d e I n v i e r n o , q u e a l c a n z a n -24°C, no p e r m i t e n n i n g ú n tipo d e

c u l t i v o ; no o b s t a n t e , es n o t a b l e el u s o que h a c e n d e la flora n a t u r a l . En este sentji

d o , h e m o s r e a l i z a d o un e s t u d i o e t n o b o t á n i c o ( C a s t r o et a l . , en este m i s m o v o l u m e n ) , a

través d e l c u a l se c o m p r o b ó u n alto c o n o c i m i e n t o d e la f l o r a , o r i e n t a d o hacia u n a per_

c e p c i ó n i n s t r u m e n t a l o de r e l a c i ó n con el m e d i o c o m o f u e n t e de r e c u r s o s .

CAgaiu.zacU.0N SOCAXLZ

E l p a t r ó n ce a s e n t a m i e n t o es d i s p e r s o . L a p o b l a c i ó n g a n a d e r a estimada en 1.418

i n d i v i d u o s ( A p e n d i c e 1) r e s i d e en el lugar c o n d e e x i s t e n r e c u r s o s f o r r a j e r o s ; d e b i d o a

e l l o , la m a y o r p a r t e c e la p o b l a c i ó n se l o c a l i z a e n la m i t a d norte d e l t e r r i t o r i o zo-

na c e a b u n d a n t e s b o f e d a i e s (juncáceas y g r a m í n e a s ) (Figs. 7 y 8).

La u n i d a d p r o d u c t i v a es la f a m i l i a , s i n e m b a r g o , c a b e d e s t a c a r , que su e s t r u c t u -

r a , en la a c t u a l i d a d , no es u n i f o r m e ; la h e t e r o g e n e i d a d se m a n i f i e s t a en la e x i s t e n -

cia c e a s e n t a m i e n t o s con f a m i l i a s n u c l e a r e s , e x t e n s a s y p o b l a d o s f r a t e r n a l e s . A d e m á s ,

se e s t á p r o d u c i e n d o d e s m e m b r a m i e n t o d e los t e r r e n o s , la s e p a r a c i ó n d e los m i e m b r o s c e

una f a m i l i a y c o n f l i c t o s p o r las t i e r r a s d e s u c e s i ó n . En el caso e s p e c í f i c o de P a r i -

n a c o t a , cada f a m i l i a p u e d e l o g r a r el a c c e s o a la t i e r r a por m e d i o c e la compra, a r r i e n

do o h e r e n c i a ; p e r o t a m b i é n es común q u e v a r i a s f a m i l i a s c o m p a r t a n t e r r e n o s ¿e suce -

s i ó n , con r e l a c i o n e s g e n e r a l m e n t e c o n f l i c t i v a s . O t r a p o s i b i l i d a d la c o n s t i t u y e el o -

f i c i o de p a s t o r , q u e i m p l i c a c u i d a r los a n i m a l e s d e p e r s o n a s que h a n e m i g r a d o , y en pa

go o b t i e n e n el d e r e c h o a o c u p a r la v i v i e n d a , los t e r r e n o s de p a s t i z a l e s y r e c i b i r la

mitad de las c r í a s . a n u a l e s .

En las r e g i o n e s m á s a l e j a d a s c e la i n f l u e n c i a u r b a n a aun se c o n s e r v a n a n t i g u o s -

p a t r o n e s o r g a n i z a c i o n a l e s . E x i s t e p r o p i e d a d c o m u n i t a r i a de la t i e r r a , por parte d e u n

g r u p o f a m i l i a r c o n s t i t u i d o por los h e r m a n o s v a r o n e s con sus e s p o s a s , h i j o s y v i u d a s -

de sus h e r m a n o s . E l n u m e r o d e m i e m b r o s f a m i l i a r e s q u e a l c a n z a n estos asentar.!entos -

es s u f i c i e n t e p a r a f o r m a r lo q u e , en t e r m i n o l o g í a u r b a n a , sería un p o b l a d o , c o m o es e l

caso de C h u j I l u t a . C o l p i t a s , A n c c l a c a n e , _ A n c u t a , _ q u e h e m o s v i s i t a d o . D e h e c h o tam

bien e x i s t e n f a m i l i a s n u c l e a r e s , p r e c i s a m e n t e en a q u e l l a s zonas m á s t r a n s c u i t u r i z a d a s

d o n d e la t i e r r a se ha d i v i d i d o o d o n d e por la e m i g r a c i ó n d e n l o s m á s j ó v e n e s han p e r c a

n e c i a o solo los p a d r e s ce a v a n z a d a edad a c a r g o d e l o s a n i m a l e s . En estos c a s o s l a s

y

f a m i l i a s g e n e r a l m e n t e , se integran a un p o b l a d o cabecera como V i s v i r í , C a q u e n a , Pari-

r.acota y C-uallatiri, para_efectos de o r g a n i z a c i ó n religiosa y nexo con la sociedad glc

bal."' ' ' " ~

En las familias que hemos d e n o m i n a d o e x t e n s a s , se han incorporado los convivien-

tes de hijas o hijos en una relación de tipo condicional, es d e c i r , si la pareja deci

de no continuar j u n t a , se separa y sus p a d r e s tomaran los hijos bajo su protección, in

cluso a l g u n o s llegan a r e c o n o c e r l o s l e g a l m e n t e . Esta institución es un remanente de

la t r a d i c i o n a l prueba del m a t r i m o n i o : " s e r v i n a c u " , en Bolivia y " t i n c u n a k u s p a " , en ?e_

rú (Romero. 1923).

O t r o tipo de r e l a c i ó n , aunque e s c a s a , es la poliginia y poligina s o r o r a l , implí-

c i t a m e n t e justificada en r e l a c i ó n a l a p o s e c i ó n de grandes terrenos y la n e c e s i d a d ce

mano de obra para cuidar el g a n a d o , t a r e a s realizadas preferentemente por la m u j e r .

E n t r e determinados a s e n t a m i e n t o s f a m i l i a r e s , hay relaciones endógamas que se vie

nen r e p i t i e n d o a través d e l tiempo (Ver F i g . 9). E x i s t i r í a , puesTüná tendencia a ccn

formar u n i d a d e s territoriales a través d e lazos de parentesco cuando los terrenos ce

p a s t u r a s están cercanos. Dicha unidad tendría una determinada estructura social cen- '

tralizaca en un núcleo que podrá crecer c n o , y alcanzar un grado de complejidad ma -

ycr y de estabilidad, según se c o m p o r t e n v a r i o s componentes, entre o t r o s , la calidad

y cantidad de forraje, los procesos m i g r a t o r i o s , los conflictos por d i v i s i ó n de la tie

r r a , y la densidad y composición interna d e l g a n a d o .

La er.d a culturación dentro del n ú c l e o familiar está orientada fundamentalmente a

las a c t i v i d a d e s de p a s t o r e o , hasta los c i n c o años el niño acompaña a la m a d r e a cui -

car el ganado mientras p a s t a ; a partir de los seis y hasta los diez se va incorporan-

do al sistema y ayuda en p e q u e ñ a s tareas d o m é s t i c a s (conseguir llareta (Azc-teX¿£ ccr-pacxxt) , para combustible; a c a r r e r a r a g u a ) , estas actividades las comparte con sus c-

b l i g a c i o n e s escolares; desde los once a ñ o s y hasta los quince debe aprender a hilar ,

se le exige mas en las a c t i v i d a d e s p a s t o r i l e s y usualmente los h o m b r e s , a p r e n d e n a t£

car a l g ú n instrumento m u s i c a l ; a p a r t i r d e los dieciseis años debe buscar su__propio -

trabajo dentro o fuera de la c o m u n i d a d . G e n e r a l m e n t e se ofrecenjiara pastear ganado

de otra f a m i l i a , r e m u n e r á n d o s e l e s en a l i m e n t a c i ó n y en el derecho de utilizar las zo -

ñas de p a s t o r e o , "para~To~~cual traslada e l ganado de su familia; finalmente existe la

p o s i b i l i d a d de trabajar en los v a l l e s de la precordillera o de la costa, y lo que es

m á s a t r a c t i v o , en la ciudad de A r i c a , h a c i a donde existe un fuerte m o v i m i e n t o migrato^

r i o .

La última posibilidad m e n c i o n a d a , la ciudad de A r i c a , es m á s frecuente donde las

tierra_s__estín muy s u b d i v i d i d a s , y se ha transformado en una nueva función ce la fami-

l i a , el m i e m b r o que emigra no rompe los l a z o s con su lugar de o r i g e n , por el contra -

r i o , se convierte en el r e p r e s e n t a n t e en la ciudad que hace p o s i b l e la continuidad ce

e s t u d i o s ce sus parientes o h e r m a n o s , o c u e envía m e d i c a m e n t o s , ropa y cualquier ele-

m e n t o n e c e s a r i o en el á m b i t o r u r a l , que i m p u e s t o por el m e d i o u r b a n o , es a c c e s i b l e s_o

l a m e n t e dentro de este s i s t e m a .

E l p a s t o r e o , cuidado de los animales y de la c a s a , y labores domésticas, son tarea

de la m u j e r : las o b l i g a c i o n e s d e l h o m b r e están centradas p r i n c i p a l m e n t e en la comer -

cializacicr. o intercambio de p r o d u c t o s , y en la búsqueda de ingresos m o n e t a r i o s ofre-

ciendo su propia fuerza de trabajo d e n t r o y fuera del sistema a n d i n o . Una activicac

compartida por el h o m b r e y la m u j e r es el h i l a d o , que se realiza m i e n t r a s se vigila el

g a n a d o , y el tejido, aunque éste se realiza en telares d i f e r e n t e s .

La Vivienda

El tamaño de las v i v i e n d a s es h e t e r o g é n e o , y se encuentran: aisladas (una vivien

da de uso o c a s i o n a l ) , en a g r u p a c i o n e s de cua_tng o cinco habitacio~ñes (familias exten-

s a s ) , conformando un pequeño p o b l a d o (familias e m p a r e n t a d a s ) , y en los pueblos princi_

pales como V i s y i r i , C a q u e n a , P a r i n a c o t a y G u a l l a t i r i .

Parinacota p o s e e 49 v i v i e n d a s de variadas formas y tamaño (ver tabla N° 1); las

casas mas pequeñas y aisladas o b e d e c e n a razones de antigüedad y ocupación esporádica

Las viviendas de uso p e r m a n e n t e (solamente cuatro) tienden a un tamaño m a y o r y homog_é

neo

TABLA 1. ANALISIS DEL TAMAÑO DE VIVIENDAS EN LA LOCALIDAD DE PARINACOTA

MEDIDAS CASA 1 CASA 2 CASA 3 CASA 4 CASA 5 CASA 6 CASA

A l t o total 3.15 3.00 2.10 4.00 3.55 3.55 3.00

Alto pared 1.90 1.80 1.55 2.40 2.00 2.10 1.55

Largo ó.80 9.50 7.50 8.30 8.90 7.40 5.30

A n c h o 3.30 4.80 3.60 4.80 4.55 4.00 3.10

Alto puerta 1.55 1.40 1.40 1.55 1.55 1.40 1.10

A n c h o puerta 0.70 0 . 6 0 0.65 0.85 0.68 0.60 0.50

Alto ventana 0.30 - - - - - -

A n c h o ventana 0.20 — — — — — -

centro del p u e b l o , y cada familia c o n s t r u y e al menos dos h a b i t a c i o n e s . Tocas las fa-

m i l i a s que pertenecen a la c o m u n i c a d de Parinacota poseen una vivienda en el pueblo -

cue ocupan solamente en o c a s i ó n de las festividades r e l i g i o s a s , p e r m a n e c i e n d o el res-

to del año d e s h a b i t a d a . En el a l t i p l a n o no hay poblados cuyo total de v i v i e n d a s se c_

cupen en forma permanente d u r a n t e todo el a ñ o .

La construcción es de p i e d r a , adobes o "tapialera" (adobes de 1 x 2 m ) , depende

de los recursos que ofrezca el m e d i o n a t u r a l i n m e d i a t o . Se inicia la faena haciendo

una excavación de 30 c m , base de la v i v i e n d a , donde se colocaran p i e d r a s de gran tama

ño (ver Fotos 10, 11,12,13)y s o b r e ellas, que sobresalen 20 cm de la s u p e r f i c i e , se

inicia la erección de los m u r o s . L a s puertas estar, ubicadas hacia el nororiente y su

altura varía entre 1 ra a 1.50 m , e l ancho es alrededor de 60 c m , la m a y o r í a de las ca_

sas no tiene v e n t a n a s .

La techumbre esta c o n f o r n a d a por una estructura de " q u e ñ o a " (PcZÁJLtp-ói ¿GAa.pG.ca-na) , ataca con cueros de c a m é l i d o s ( " t i e n t o s " ) . Esta e s t r u c t u r a se cubre con 60 cm de

"paja brava" (F&¿¿UCG OAÍCplujZÁ¿l) , d i s p u e s t a en tres c a p a s : p r i m e r a m e n t e colocan una

capa o r d e n a d a , d e b i d a m e n t e e n t r e l a z a d a , llamada "lluspaya", e n s e g u i d a a p r o x i m a d a m e n t e

50 cm de paja r e v u e l t a , la q u e g o l p e a n para c o m p a c t a r l a , " c h i j m a y a " , y f i n a l m e n t e co-

locan el " p e i n e " , m a n o j o s d e p a j a brava c u i d a d o s a m e n t e e n t r e l a z a d o s , de tal f o r m a , que

resisten las fuertes l l u v i a s y v i e n t o s de la r e g i ó n (ver Fig.~ 13, 14).

T r a d i c i o n a l m e n t e se h a u s a d o como l e c h o , una e s t r u c t u r a d e piedra o a d o b e s , de a_

p r o x i m a d a m e n t e 50 cm de 2 l t o por 3 m de largo y 1 o 2 m de a n c h o ; este ultimo tipo se

usa en a l g u n o s s e c t o r e s q u e a u n c o n s e r v a n la c o s t u m b r e q u e l o s h i j o s m e n o r e s ce diez

a ñ o s , a p r o x i m a d a m e n t e , d u e r m a n j u n t o a sus p a d r e s . Estas e s t r u c t u r a s , denominadas "pa_

tajas", p u e d e n r e l l e n a r s e cor. p i e d r a s , tierra o e s t i é r c o l c u b i e r t o con 10 cm de tie -

rra (este último p r o c e d i m i e n t o p e r m i t i r í a g u a r d a r m a y o r calor); encima se colocan cue-

ros, llamados " t e n d i ó " , s o b r e los que se a c u e s t a n y se c u b r e n con m a n t a s de lana con-

feccionadas por ellos m i s m o s . L a pataja no t i e n e , en la a c t u a l i d a d , uso generalizado,

se m a n t i e n e g e n e r a l m e n t e en s e c t o r e s a l e j a d o s de los p o b l a d o s p r i n c i p a l e s , conde es me

ñor el c o n t r o l s o c i a l u r b a n o .

Las p i e d r a s que u s a n e n la c o n s t r u c c i ó n , d e n o m i n a d a s " p i e d r a s a z u l e s " , ccrrespo_n

den a riolita y a n d e s i t a ; s o n p i n t a d a s g e n e r a l m e n t e con tierra b l a n c a (caolín y arci-

lla) disuelta en a g u a . La a p l i c a c i ó n de esta pintura se h a c e con un instrumento que

consiste en un palo de a p r o x i m a d a m e n t e un m e t r o , en cuyo e x t r e m o se ata una porción ce

lana; esta p a r t e se i n t r o d u c e en la pintura p r e p a r a d a y se v a g o l p e a n d o contra las p_a

r e d e s . Otro sistema o b s e r v a d o , c o n s i s t e en p r e p a r a r la m e z c l a líquida y lanzarla di-

rectamente d e s d e el r e c i p i e n t e a las s u p e r f i c i e s que se d e s e a n p i n t a r .

A la h e t e r o g e n e i d a d e s t r u c t u r a l de la v i v i e n d a s se o p o n e una función cue es com-

partida en todos los h o g a r e s , en el i n f a l t a b l e fogón d e l h o g a r , ella es la de reunir

a toda la familia por la m a ñ a n a , y a l p o n e r s e el s o l , m o m e n t o en que cesan las a c t i v i

dades d i a r i a s .

?e,iccpc¿c¡i dsJL amb¿aUe. IULÍHAJzZ

En las c o m u n i d a d e s £;.maraes, esta v i g e n t e la c o n c e p c i ó n d u a l i s t a del universo, en

nuestra área de estudio se p r e s e n t a un d u a l i s m o c o n c é n t r i c o , q u e hace referencia a su

m e d i o a m b i e n t e . T a n t o en l a s c o m u n i d a d e s de la llamada p r e c o r d i l l e r a o d e l a l t i p l a n o ,

este dualismo esta r e f l e j a d o p r i n c i p a l m e n t e en la d i v i s i ó n c l i m á t i c a , de l u g a r , o se-

x u a d a , de los r e c u r s o s m á s i m p o r t a n t e s de su m e d i o a m b i e n t e .

El p r i n c i p i o e s t r u c t u r a l de la c o s m o v i s i ó n a n d i n a , g e n e r a d i v e r s o s n i v e l e s de o-

posicion cue f o r m a n u n i d a d e s c o m p l e m e n t a r i a s .

La c o n c e p c i ó n d u a l c o n c é n t r i c a está r e f e r i d a a un n ú c l e o y u n a p e r i f e r i a , en téjr

m i n o s de un sistema a b i e r t o , c o n d e la p e r i f e r i a es el á r e a de e s c a s o s recursos v e g e t a

les, pero no m e n o s ú t i l e s a la p o b l a c i ó n a n d i n a .

En P u t r e , e n la p r e c c r c i l l e r a (ver F i g . 15) , el núcleo lo c o n f o r m a la "marca'^o pue_

Dio; e l ~ o r i e n t e , es la p a r t e a l t a , m á s fría y no m u y apta j5ar¡T c u l t i v o s , d e n o m i n a d a -

"marca p a t a " ; el p o n i e n t e c o r r e s p o n d e a la p a r t e b a j a , m á s c á l i d a y ce m e j o r e s poten-

c i a l i d a d e s a g r í c o l a s , le llaman l ^ a r c a _ E i m P a " • E s t e n ú c l e o p r i n c i p a l e s t á rodeado

por un área de t e r r e n o s c u l t i v a b l e s que se c a r a c t e r i z a por la d i s p e r s i ó n de la propie

dad i n d i v i d u a l , c a c a f a m i l i a p o s e e v a r i o s p e q u e ñ o s t e r r e n o s ("retazos"); este sistema

de p r o p i e d a d surge c o n o u n a a l t e r n a t i v a q u e les p e r m i t e superar las a d v e r s i d a d e s de la

n a t u r a l e z a (entre o t r o s , c a m b i o d e l curso d e las a g u a s , f u e r t e s h e l a d a s que a r r u i n a n

los c u l t i v o s de c i e r t o s s e c t o r e s s o l a m e n t e ) , o b t e n e r u n a p r o d u c c i ó n d i f e r e n c i a d a (pa-

p a s , a l f a l f a y h a b a s p r e f e r e n t e m e n t e ) , p u e s t o q u e d e la u b i c a c i ó n d e l t e r r e n o depende"

la v o c a c i ó n y , por ú l t i m o , se c o n s i d e r a n e c e s a r i o d e j a r d e s c a n s a r algunos t e r r e n o s . A

c o n t i n u a c i ó n de e s t a á r e a de c u l t i v o s , e s t á n las t i e r r a s c o m u n i t a r i a s , d e p a s t o r e o , en

los c e r r o s . El a m b i e n t e que l i m i t a esta á r e a , es h e t e r o g é n e o , sus r e c u r s o s depende:*-

del p u n t o g e o g r á f i c o a q u e se a l u d a . Es i m p o r t a n t e d e s t a c a r que todo a s e n t a m i e n t o h_u

m a n o está p r o t e g i d o por las m á s a l t a s c u m b r e s que lo r o d e a n , en ellas r e s i d e n p o d e r e s

s o b r e n a t u r a l e s ; lo u s u a l es que cuando e x i s t e n d o s c e r r o s j u n t o s poseen n o m b r e s masc_u

lino y f e m e n i n o , p e r o sus n o m b r e s sólo se p r o n u n c i a n c u a n d o se les desea i n v o c a r .

En el a l t i p l a n o es m u y similar el s i s t e m a (ver F i g . 16), sin e m b a r g o , caco que les

recursos d i s p o n i b l e s son d i f e r e n t e s , se t i e n e por c e n t r o o n ú c l e o , el l l a m a d o b o f e -

d a l , _ e n la p a r t e de a b a j o , c a r a c t e r i z a d o por l a . a b u n d a n c i a d e s a g u a y e s p e c i e s v e g e t a -

les que lo c o n f o r m a n (en este m i s m o v o l u m e n : C a s t r o et a l ) . A este n ú c l e o se o p o n e n

los c e r r o s , que p o r la c a r a c t e r í s t i c a de los r e c u r s o s f o r r a j e r o s q~ue p o s e e n , le lla-

man "el seco"; en e s t a s p a r t e s a l t a s , e x i s t e n a f l o r a m i e n t o s de r e c u r s o s h í d r i c o s ais-

lados que p r o p o r c i o n a n p a s t u r a s s e m e j a n t e s a la e x i s t e n t e en los b c f e d a l e s , ambos ti-

pos de r e c u r s o s sen u t i l i z a d o s en I n v i e r n o . P a r a tal e f e c t o , p o s e e n una v i v i e n d a en

este m i c r o a m b i e n t e q u e d e n o m i n a n " m a j a d a s " . R o d e a n t o d o este s i s t e m a , los g r a n d e s ce

rros p r o t e c t o r e s y r e s p o n s a b l e s de--la r i q u e z a o p o b r e z a de los p a s t o r e s . T r a d i c i o n a l

m e n t e cada f a m i l i a e n su "estancia"- (caserío de f a m i l i a s g a n a d e r a s ) , p o s e e un cerro

p r o t e c t o r ; los g r a n d e s cerros--como el v o l c á n P a r i n a c o t a , T a c o r a o H u a l l a t i r e , entre c

t r o s , p u e d e n ser i n v o c a d o s por la c o m u n i d a d en g e n e r a l .

La d i v i s i ó n c u a l d e s c r i t a r e f l e j a la u t i l i z a c i ó n d e los recursos p r o p i o s de la e

c olocía de la zona: " b o f e a a l e s " (agua) / c e r r o s ( s e c o ) ; esta d i v i s i ó n se p r o y e c t a en

el tipo de a s e n t a m i e n t o f a m i l i a r . C u a n d o se i n i c i a el p e r í o d o de lluvias ( d i c i e m b r e a

m a r z o ) la f a m i l i a se i n s t a l a , cerca d e l _ b o f e d a l con t o d o s los a n i m a l e s ; en los m e s e s ce

a b r i l y m a v o , _ s e t r a s l a d a n con el g a n a d o a los c e r r o s d o n d e por efecto de las lluvias

e s t i v a l e s _ h a n crecido a l g u n a s e s p e c i e s f o r r a j e r a s . A p a r t i r d e } j u n i ó / l o s a l p a c o s v u e l

ven a los_ bof e c a l e s , y los l l a m o s p e r m a n e c e n en los c e r r o s ; éstos a d i f e r e n c i a de los

a l p a c o s , p u e d e n c c m e r c u a l q u i e r tipo ce p a s t o s i n c l u s o s e c o s ~ y ~ d u r o s f ~ p o s e e n por lo

tanto un área ce d i s p e r s i ó n m a y o r que los' a l p a c o s . En s e p t i e m b r e y o c t u E r e-s e

-; p r o d u -

ce el d e s c o n g e l a m i e n t o de los b o f e d a l e s ( l a " c o n g e ! a c i ó n d e estas s u p e r f i c i e s alcanza

1 m ce p r o f u n d i d a d ( a p r o x i m a d a m e n t e ) , ello s i g n i f i c a u n r e b r o t e de la v e g e t a c i ó n que

es a p r o v e c h a d o per l l a m o s y a l p a c o s . ^Noviembre y p a r t e de d i c i e m b r e , es la época peor

para el g a n a d o , se h a n a g o t a d o los p a s t o s , lo q u e p r o d u c e m o r t a n d a d de los a n i m a l e s .

Esta p e r c e p c i ó n de las p o t e n c i a l i d a d e s f o r r a j e r a s , ha llevado al h o m b r e andino a

pensar q u e para m a n t e n e r u n a m a s a g a n a d e r a m i x t a ( l l a m o s y a l p a c o s ) es n e c e s a r i o po -

seer u n a " c i n t a " c e t e r r e n o s , q u e i n c l u y a p a s t o s " d e l s e c o " y " d e l b o f e d a l " .

La p r e c o r d i l l e r a y el a l t i p l a n o , f o r m a n un t o d o d o n d e ambos s i s t e m a s se comple -

mentar;, p o r q u e sus p r o d u c c i o n e s d i f e r e n c i a d a s p a r e c e n e x i g i r l o , y en este sistema m a -

y o r , el a l t i p l a n o e s " a r r i b a " y la p r e c o r d i l l e r a " a b a j o " . L a s c o m u n i d a d e s r e s p e c t i -

v a s se r e l a c i o n a n t a n t o a n i v e l e c o n ó m i c o como c u l t u r a l e i n c l u s o a n i v e l ce a i f e r e n -

c i a c i ó n r ó l i c a a r t e s a n a l ; a n t i g u a m e n t e " l o s d e a b a j o " no tejían 'porque lo h a c í a n "los

de a r r i b a " .

OízmcÁcu y si¿tun¿e¿>

La c o n c e p c i ó n de las d e i d a d e s a n d i n a s , r e f l e j a una actitud a n t e la n a t u r a l e z a , u

na d e p e n d e n c i a de las f u e r z a s s o b r e n a t u r a l e s q u e la g o b i e r n a n ; por e l l o , las c e r e ñ o -

n i a s p r o p i c i a t o r i a s están p r e s e n t e s en c a d a n u e v a a c t i v i d a d que se i n i c i a . El h o m b r e

a n d i n o n e c e s i t a p r o t e g e r s e c o n t r a las i n c l e m e n c i a s de la n a t u r a l e z a , la s e q u í a , las en

f e r m e d a d e s , l o s r a y o s y los p r e a a d o r e s ; e s t o lo l l e v a a r e a l i z a r , en c u a l q u i e r é p o c a

del a ñ o , c e r e m o n i a s p r o p o c i a t o r i a s . P a r a t a l e f e c t o , sacrifica uno o m á s a n i m a l e s , -

r e a l i z a q u e m a s r i t u a l e s (de a n i m a l e s y m i n i a t u r a s ) , e f e c t ú a ritos d e sangre y d i a l o g a

con las d i v i n i d a d e s : los c e r r o s p r o t e c t o r e s y la M a d r e T i e r r a ( P a c h a m a m a ) .

L o s c o m p o n e n t e s de la n a t u r a l e z a y los a c c i d e n t e s d e l p a i s a j e p o s e e n n o n b r e s y cua

l i d a d e s ; a l g u n o s son p o s e e d o r e s d e p o d e r e s s o b r e n a t u r a l e s . Cuando se les a t r i b u y e un

alma o e s p í r i t u , f u e r t e y p o d e r o s o , b e n i g n o o m a l i g n o , sus r i t u a l e s se r e a l i z a n c o n un

fin u t i l i t a r i o , es d e c i r a las d i v i n i d a d e s se l e s a l i m e n t a y o f r e n d a para p o d e r t e n e r

a c c e s o a sus b o n d a d e s . L o s r i t u a l e s son c o m p l e j o s y v a r i a d o s en r e l a c i ó n a p a r t i c i -

p a n t e s , p e t i c i o n e s y o f r e n d a s , p e r o un d e n o m i n a d o r común es la a c c i ó n de " c h a l l a r " :

..." c o n c u a l q u i e r t r a g o . . . c o n n o m b r e d e e l l o s . . . con dos c o p i t a s . . . a San P e d r o

T a c o r a : te v o y a c o n v i d a r , tu m e v a s a d a r plata y g a n a d o . . . c h a l l a m o s p a r a

q u e cunda el g a n a d o . . . A s í a n o s o t r o s los p a d r e s e n s e ñ a r o n " . . . a h o r a ya no

se a c u e r d a n . . . "

(Relato de un p a s t o r de V i s v i r i )

L a s c e r e m o n i a s son f a m i l i a r e s ; cada g r u p o f a m i l i a r en su a s e n t a m i e n t o y l u g a r e s

s a g r a d o s , s o l i c i t a a través de la r e a l i z a c i ó n d e los r i t u a l e s , el éxito en la fecund_i

dad de su g a n a d o y a b u n d a n c i a d e a g u a y p a s t o s q u e a s e g u r e n la s u b s i s t e n c i a . El m u n -

do s o b r e n a t u r a l a n d i n o es m u y a m p l i o y c o m p l e j o , y a pesar de que está e s t r e c h a m e n t e

r e l a c i o n a d o c o n las a c t i v i d a d e s c o t i d i a n a s b á s i c a s , ha sido poco e s t u d i a d o .

En el c u r s o d e n u e s t r a i n v e s t i g a c i ó n , f u e r o n s u r g i e n d o en cada tema q u e se a b o r -

d a b a , e l e m e n t o s de este m u n d o m á g i c o r e l i g i o s o ; considerarnos que este s i s t e m a d e r i -

tos y c r e e n c i a s es una a l t e r n a t i v a de s u b s i s t e n c i a que p e r m i t e , j u n t o a la e x p l o t a -

ción de r e c u r s o s , el d e s a r r o l l o h u m a n o en e s t a r e g i ó n

acMin dz ¿o¿ /teco/ti

En l a s zcr.as a l t o a n d i n a s , p o r las r e s t r i c c i o n e s c l i m á t i c a s a n t e s s e ñ a l a d a s , u n a

p o s i b i l i d a d d e c o m p l e m e n t a r la d i e t a a l i m e n t i c i a es la r e c o l e c c i ó n de e s p e c i e s vegeta^

les s i l v e s t r e s , por ello una e t a p a i m p o r t a n t e e n n u e s t r o trabajo es el e s t u d i o e t n o b o

tánico s e ñ a l a d o m á s a r r i b a . D e la f a u n a e x i s t e n e u t i l i z a n h u e v o s d e a v e s y p e c e s de

los r í o s L a u c a y Caquexia, CODO " c h a u l l a " o " c o r v i n i l l a " o " b a g r e " o " b u r r u c h a u l l a " U?

-5p.) y " p u r a c a s o " o " s u c h e " (TAA.chomjcX.eALU, ip.) . La c a z a , p r a c t i c a d a a n t i -

guaciente, se e n c u e n t r a p r o h i b i d a p o r q u e el t e r r i t o r i o p e r t e n e c e al P a r q u e N a c i o n a l Lau_

c a , una r e s e r v a ce 484 m i l h e c t á r e a s d e s t i n a d a a la p r e s e r v a c i ó n de los r e c u r s o s n a t u

r a l e s ; e s t o n o s i g n i f i c a q u e a q u e l l a p r á c t i c a e s t a r í a a u s e n t e , d e h e c h o e x i s t e n a l g u -

n a s e s p e c i e s q u e s o n r e c o n o c i d a s c o m o a l i m e n t i c i a s y o t r a s como p r e d a d o r a s .

A •• 1 •

La base de esta economía ganadera e s t á en los camélidos y en la máxima utiliza-

ción de los recursos que éstos p r o p o r c i o n a n . Esta utilización se realiza en dos di-

recciones: i. prácticas de i n t e r c a m b i o , a las que nos referiremos más a d e l a n t e , y

2. utilización d i r e c t a , esto es: en a l i m e n t a c i ó n , v e s t u a r i o , vivienda, rituales,trans

porte y comercie. La lana es el p r o d u c t o m á s comercializable, especialmente de alpa-

ca; la carne le sigue en i m p o r t a n c i a , pero es un producto más bien restringido a la po

blación nativa.

Entregamos a continuación el d e t a l l e más específico de utilización: con la lana

confeccionan telas, frazadas y p o n c h o s , en telares; con palillos tejen gorros ("coi -

pas"), chalecos y guantes; y e n t r e l a z a n d o la lana con las m a n o s , confeccionan sogas y

h o n d a s , trabajo realizado por el h o m b r e . El cuero con el pelaje se utiliza para cu-

brir las "patajas" o los a s i e n t o s , en e s t e sentido dicen utilizarlo para el "tendió";

también confeccionan " t i e n t o s " , largas tiras de cuero para amarrar la estructura de

"aueñoa" (Pc¿¿£e.p¿ó tCslap acccna.) de los techos de sus viviendas; por último, hacen "rea.

tas", riendas ce cuero trenzado para c i n c h a r b u r r o s , y calzado (ojotas, "polkos" y a-

b a r c a s ) . La carne se consume fresca o seca ("charqui"). Con la sangre hacen "prie-

tas", que resultan de rellenar el mondongo'; mezclada con harina hacen tortillas; y

constituye el elemento r i t u a l m á s i m p o r t a n t e , como ofrenda a las d i v i n i d a d e s . La gra

sa se usa para freir y hacer pan; c o n s t i t u y e un importante remedio contra la " s a r n a "

(producida por Sa/tccp.t¿¿ Scabex. var a n c h e m i d a e y PóCSiopisLt, Commtu.e¿ var ar.chemicae) pa ra este efecto se mezcla con ceniza y se aplica m u y caliente a los animales en las par_

tes afectadas; también c o n f e c c i o n a n l a m p a r i l l a s , colocan trozos de grasa en un plato

y er. el centro una mecha de a l g o d ó n ; por ú l t i m o , constituye un elemento ritual en las

"vilar.chas" (sacrificio y c r e m a c i ó n de u n animal) . Las visceras se consumen frescas o

s e c a s . Los huesos, enteros o m o l i d o s en m o r t e r o s de p i e d r a , "batanes", se utilizan -

en s o p a s . Les fetos poseen un v a l o r m á g i c o , son por tanto, c o m e r c i a l i z a b l e s . El es-

tiércol, cuando está seco, se utiliza como c o m b u s t i b l e , antiguamente se uso en la coc_

cicr. ce i cerámica. La leche es el ú n i c o producto no u t i l i z a d o . El llamo macho es

el único .nimal que se usa como m e d i o de transporte ce carga porque resiste un peso a_

prcximac: ce 46 k g , pero s o l a m e n t e d u r a n t e 25 a 30 kilómetros de c a m i n o . Actualmente

se u t i l i z a n burros e híbridos de b u r r o y caballo ("muías" y "machos").

Siízcjr.a ¿c ccnp¿cjr,z>iJ:a,uJLe.dad

La alimentación básica está c o m p u e s t a de carne, y diversas v a r i e d a d e s de maíz y

p a p a s ; estos últimos productos se o b t i e n e n a través de tradicionales sistemas de in -

t e r c a m b i o , o por compra, en p o b l a d o s a g r o g a n a d e r o s de la p r e c o r d i l l e r a , y/o en ferias

y p o b l a d o s ce países l i m í t r o f e s . D e b i d o a las grandes distancias cue debe recorrer el

h o m b r e andino para obtener los p r o d u c t o s v e g e t a l e s , surge por una p a r t e , la necesidad

de realizar al m e n o s un v i a j e a n u a l , y p o r o t r a , emplear técnicas que p r o l o n g u e n la cu

rabílicac de los p r o d u c t o s , lo que se l o g r a con procesos de d e s e c a m i e n t o .

El maíz seco y tostado es un r e c u r s o h a b i t u a l en la dieta del p a s t o r , en épocas

pasadas reemplazó el p a n . La papa se c o n s u m e f r e s c a , pero también s e c a , para este e-

fecto la semeten a un p r o c e s o de d e s h i d r a t a c i ó n por cambios bruscos de temperatura en

los m e s e s ce Invierno j u n i o y j u l i o , f e c h a en que los habitantes del a l t i p l a n o reali-

zan un v i a j e especial a la p r e c o r d i l l e r a para o b t e n e r l a s . Con este p r o c e d i m i e n t o el

período de conservación apta para el c o n s u m o se prolonga por veinte a ñ o s . La papa se_ ca recibe el nombre de "papa c h u ñ o " . T a m b i é n la carne es preservada por un proceso ce

d e s e c a m i e n t o , convirtiéndose en " c h a r q u i " .

Las actividades económicas c o n la precordillera se efectúan de acuerdo a los gra

des ciclos climáticos anuales: u n a época de lluvias y una época de sequía (Tabla 2)

Se inician las actividades de intercambio inmediatamente después d e l período de llu

v i a s , beneficiándose con esta f e c h a la población de los dos pisos ecológicos; en el a

tiplano los animales han a l c a n z a d o su mejor peso ante la existencia de abundante fo

r r a j e , hecho que c o i n c i d e , a f o r t u n a d a m e n t e , con la época de cosecha de papas en la pr

c o r d i l l e r a , favoreciendo en c o n s e c u e n c i a , la complementación. E l trueque se realiz

con equivalencias reconocidas en todo el territorio (ver Tabla 3 ) .

Actualmente hemos d e t e c t a d o en el altiplano una fuerte demanda por los producto

del valle precordillerano de S o c o r o m a ; en tiempos a n t e r i o r e s , sin e m b a r g o , la comple

mentariedad tenía otras d i r e c c i o n e s e incluía valles del sur p e r u a n o (ver Fig. S). E

valle costero de L l u t a , parece h a b e r tenido gran importancia en tiempos remotos; exi

ten muchos caminos que unen a s e n t a m i e n t o s altiplánicos y este v a l l e ; y en ellos, ccm

testigo de un intenso tráfico e s t á n las "apachetas" (montículos formados por la a c u ;

lación de piedras d e p o s i t a d a s p o r los v i a j e r o s a través del t i e m p o , dejando con ella

el cansancio ae ese l u g a r ) . La a t r a c c i ó n que ejercía el valle se debía especialmen:

a la producción de m a í z .

Las prácticas de intercambio también se realizan en el a l t i p l a n o , en ferias mu

próxima a los límites i n t e r n a c i o n a l e s ; en nuestra área de estudio tienen lugar tres

la primera en el extremo n o r t e c e l p a í s , en una planicie dividida por los límites i

Perú y S o l i v i a , a 200 m a p r o x i m a d a m e n t e del territorio chileno; esta feria se efectú

todos los días domingo por la m a ñ a n a . Cada país ofrece productos diferentes en su t

rritoric: Pero ofrece c o m e s t i b l e s (vegetales), v e s t u a r i o , fármacos y artefactos de 1

línea electrónica; Solivia l l e v a , p r e f e r e n t e m e n t e , coca, alcohol y lana; Chile es u

p a r t i c i p a n t e a m b u l a n t e , que o f r e c e l a n a . Esta feria se conoce con el nombre de "Tri

p a r t i t a " , porque participan tres p a í s e s ; para facilitar la venta en dinero acuden pe

senas que se dedican al cambio ce m o n e d a s (pesos, soles y b o l i v i a n o s ) . Pasado el me

ciodía termina la venta al p u b l i c o , los camiones se instalan frente a frente al lími

te y se da comienzo al trueque. L a s otras ferias se efectúan más al sur, una en la 1

calidad denominada L a u c a , y otra en Palpune (ver F i g . 17).

El traslado de m e r c a d e r í a s h a c i a estos l u g a r e s , se efectúa en camiones, pero de

de el altiplano chileno la p o b l a c i ó n que acude individualmente lo h a c e en bicicleta.

Los numerosos camiones que se dedican al comercio en esta z o n a , pertenecen a pe

sonas de origen a n d i n o , los que c o n o c e n las necesidades de la p o b l a c i ó n local, esto e

la escasez de r e c u r s o s , y en c o n s e c u e n c i a , la urgencia de complementar la dieta ali

m e n t i c i a , caminando grandes d i s t a n c i a para lograrlo. La presencia ce estos camiones

c o m e r c i a n t e s que llegan desde A r i c a al altiplano para trocar y/o v e n d e r diversos prc

ductos y a n i m a l e s , ha provocado c a m b i o s en el sistema de c o m p l e m e n t a r i e d a d , afectar.c

de este m o d o , i n d i r e c t a m e n t e a l a s p o b l a c i o n e s de la precordillera que se han visto

privadas o b i e n , han disminuido e l consumo de recursos proteicos a l t i p l á n i c o s . Est

se explica porque la venta de e s t o s p r o d u c t o s se realiza d i r e c t a m e n t e hacia Arica

que la población, Putre en este c a s o , se dedica solamente a la ganadería ovina, dest

nada p r i n c i p a l m e n t e también el m e r c a d o u r b a n o , y tradicionalmente h a n utilizado ccm

componente habitual en su a l i m e n t a c i ó n , la carne de llamos y a l p a c o s .

F i n a l m e n t e , queremos señalar otra posibilidad que utiliza al hombre andino cuan

do no posee tierras suficientes n i a n i m a l e s . En este caso ofrece su propia fuerza c

trabajo en la p r e c o r d i l l e r a , en los períodos de mayor a c t i v i d a d agrícola (siembra y co

secha), en estos lugares la remuneración es en especies o d i n e r o . La posibilidad ce

trabajo asalariado en v a l l e s bajos o c o s t e r o s , en obras d e construcción en el sector

rural (caminos p r i n c i p a l m e n t e ) o u r b a n o , es una fuente de ingresos frecuentemente usa

d a .

En s í n t e s i s , h e m o s v i s t o que las relaciones e c o n ó m i c a s que se imponen son el true

q u e , intercambio t r a d i c i o n a l y recientemente también se o b s e r v a una fuerte intrusión

del mercado m o d e r n o . En casos aislados, es posible o b s e r v a r el intento del hombre a.n_

diño por manejar sus p r o p i o s terrenos de cultivo en la p r e c o r d i l l e r a . Para este efecto

hace largos viajes para d e d i c a r s e a la siembra y cultivo d e papas principalmente, en

ciertas épocas d e l a ñ o . Otra posibilidad consiste un u t i l i z a r lazos de parentesco o

relaciones de c o m p a d r a z g o , en las relaciones de i n t e r c a m b i o . En general, en la zona

estudiada es claramente o b s e r v a b l e en todos los a s p e c t o s de la cultura el fuerte pro-

ceso de t r a n s c u l t u r a c i ó n , que se refleja en una h e t e r o g e n e i d a d cultural.

TABLA 2. ACTIVIDADES EN EL CICLO PRODUCTIVO: PRECORDILLERA Y ALTIPLANO

EPOCA DE LLUVIA (diciembre a rr,arzo)

EPOCA DE SEQUIA (abril a noviembre)

ALTIPLANO

U s o de b o f e d a l e s por lla-

m o s y a l p a c o s

Período de engorda del g_a

nado

P a r i c i ó n c a m é l i d o s

Cruza cel g a n a d o

Esquila

M a r c a c i ó n

C a s t r a c i ó n

Ceremonias p r o p i c i a t o r i a s

ALTIPLANO

V i a j e s a la precordillera:

- trueque (papas)

- trabajar en la cosecha

- trueque (productos secos:

m a í z y c h u ñ o )

- trabajar en la siembra

Pviego de b o f e d a l e s

Carnear a n i m a l e s

Tej er

Uso de p a s t o s de altura

PRECORVJ LLERA

Cosecha de m a í z

Limpieza de c a n a l e s ( fe-

b r e r o )

P r e p a r a c i ó n de campos de

cultivos

PRECORVJLLERA[

Siembra de orégano y alfalfa

Riego

Cosecha d e p a p a s

A l m a c e n a m i e n t o de semillas

E l a b o r a c i ó n d e papa chuño

Limpieza de canales (julio)

Uso de p a s t o s de altura

Siembra de m a í z

Siembra de papas

F e r t i l i z a c i ó n (guano, de la

cjDs_t_a_m_ezclado corPestiércol

de o v i n o s ) .

TABLA 3 . EQUIVALENCIA ESTABLECIDAS EN EL SISTEMA DE INTERCAMBIO.

CARMES:

1 llamo o aloaco

1 kg de c a r n e

1 arroba de carne

TEJIDOS

1 soga (3 a 4 m largo)

1 chalina (tejido 1 x 4 m )

1 frazada

1 saco de harina

1 qq de maíz

5 arrobas de papas

1 kg maíz

1 kg papa chuño

1 kg habas

2 kg papas

2 arrobas de papas

1 arroba de papas

3 arrobas de m a í z

1 qq de maíz

3 arrobas ce habas

3 arrobas de chuño

1 qq de chuño

1 qq de harina

1 qq de papas

1 dc de chuño

DISCUSION y CONCLUSIONES

A l c o m e n z a r este trabajo, h e m o s p r e n t e n d i d o dar cuenta através de los a n t e c e d e n -

tes h i s t o r í e o s , a grandes rasgos y sin p r e t e n s i ó n de un análisis exhaustivo, de hechos

relevantes que han influido en la o r g a n i z a c i ó n de las comunidades andinas al interior

de la p r o v i n c i a de Arica y por e n d e , e v i d e n c i a r o n que procesos adaptativos a sistemas

sociales m a y o r e s han ocurrido en el seno de la cultura ajanará, moldeándola en su his-

toria hasta llegar al estado a c t u a l .

D e s d e una perspectiva e c o l ó g i c a , la estructura que poseen las comunidades altoa_n

dinas r e f l e j a la organización de a c t i v i d a d e s de subsistencia y mantenimiento; es la fojr

ma en que la población se ha organizado y d i s t r i b u i d o espacialmente para subsistir

(Hawley, 1 9 7 5 ) . Por lo tanto, existiría un p a t r ó n tradicional, sobre el que han ope-

rado una serie de cambios a d a p t a t i v o s , a m e d i d a que se han multiplicado las influen -

cias externas y el aislamiento protector va d e s a p a r e c i e n d o . El efecto de este proce-

so, se m a n i f i e s t a por una p a r t e , en la h e t e r o g e n e i d a d de las estructuras f a m i l i a r e s y,

en la h o m o g e n e i d a d (no a b s o l u t a ) de la m o r f o l o g í a de los patrones de a s e n t a m i e n t o , a_i

gunos a b a n d o n a d o s ( v e r F i g s . 18, 19 y 20).

E x a m i n a n d o características b á s i c a s de organización social, se encontró r e m a n e n -

tes del a y l l u andino "núcleo e n d ó g a m o , que reúne cierto número de linajes con posesión

colectiva de un territorio d e l i m i t a d o " ( W a c h t e l , 1973). Dentro d e l linaje p a t r í l i

neal la familia extendida compuesta por un h o m b r e , sus h e r m a n o s , e s p o s a s , hijos y her

manas s o l t e r a s , conforma en a l g u n o s lugares la unidad básica y el más importante gru-

po e c o n ó m i c o ; características que también han sido descritas por Tschopik (1946) para

la sociedad a y m a r a .

En g e n e r a l , sor. relaciones de p a r e n t e s c o las que rigen la organización del traba_

j o . La estructura familiar t r a d i c i o n a l se ha v i s t o forzada a cambiar por f a c t o r e s de

orden interno y/o externo. Entre los p r i m e r o s , es relevante la expulsión de los hi-

jos cuando no significan un aporte p r o d u c t i v o , puesto que la tendencia a p e r m a n e c e r -

dentro de la familia se v e f o r t a l e c i d a sólo cuando existe alguna cooperación para la

producción (Lir.ton, 1972) . Entre las causas e x t e r n a s , la ciudad juega un rol impertan^

te, a través ce la atracción que ejerce en el ámbito rural y por la necesidad de lle-

gar a e l l a , como consecuencia de la creciente dependencia de productos y cultura urba

n o s . Los cambios o c u r r e n dentro de la e s t r u c t u r a familiar: por lo tanto, las investí^

gacior.es futuras d e b e r á n c e n t r a r s e en los p r o c e s o s adaptativos de cada f a m i l i a , consji^

derar.do su u b i c a c i ó n y d e l i m i t a n d o los c o m p o n e n t e s y relaciones con su medio a m b i e n t e

g l o b a l .

La c o n c e p c i ó n dualista del m e d i o a m b i e n t e n a t u r a l , definida en base a c a r a c t e r e s

ecológicos d i c o t ó m i c o s u s a d o s por los i n f o r m a n t e s , corresponde a una e s t r u c t u r a c i ó n a.

s i m é t r i c a , propia de un dualismo c o n c é n t r i c o , d o n d e la desigualdad se explica por si

m i s m a ( L e v i - S t r a u s s , 1 9 7 0 ) . L o s e l e m e n t o s están ordenados en relación al m i s m o ténsi.

no de r e f e r e n c i a : al centro (en n u e s t r o caso e l agua y m e j o r e s r e c u r s o s ) . Este c e n -

tro que es la base de las c o n c e p c i o n e s d u a l i s t a s geográficas y c l i m á t i c a s , está rela-

cionado d i r e c t a m e n t e con los ciclos de l l u v i a s . Las precipitaciones proc_eden_de la Ko

ya a m a z ó n i c a _ y p o r lo g e n e r a l , i n f l u y e n hasta a p r o x i m a d a m e n t e los 23°50' L a t . S.^como

límite m á x i m o , c u r a n t e cuatro m e s e s estivales (diciembre Constituyen per lo

tantó7~~la única posibilidad pluvial" de~la c u a l - d e p e n d e n a b s o l u t á m e n t e l a agricultura—

y el pastorec_ sobre 2.000 m s m (GaeJ^_J.97_4JL_ En consecuéñcTa~Ho es de e x t r a ñ a r s e ,

que dada la fuerte dependencia d e l hombre a n d i n o de los recursos n a t u r a l e s , d i v i d e ei

año en dos grandes e s t a c i o n e s ; también Tschopik ha señalado que la sociedad av

mara hace esta d i v i s i ó n en una e s t a c i ó n lluviosa ("green time" or "rainy ti -

m e " ) y una estación s e c a , d e s d e m a y o a septiembre ("dry time" or "ice time").

En Paratía (Perú), Flores O c h o a (1968) ha descrtio la existencia ce "ahijade-

r o s ^ ^ ^ i u g a r e s de pastoreo e s t a c i o n a l ) , la mayoría de la población posee dos:

uno para la7~4'epo"ca ae lluviag"*' y otro para la "época de secas".

Es probable que esta e s t r u c t u r a c i ó n dual se refleje en la o r g a n i z a c i ó n so -

cial u otros aspectos de la c u l t u r a , o que defina relaciones dentro de la co-

munidad o entre c o m u n i d a d e s . La existencia áe símbolos que explican la antí-

tesis de las m i t a d e s ( a r r i b a - a b a j o , a g u a - s e c o , m a c h o - h e m b r a , s a g r a d o - p r o f a n o )

bien podrían ser formas a u n q u e a p a r e n t e s , de estructuras de mayor complejidad

En este sentido, es v a l i o s a la s u g e r e n c i a de L e v i Strauss (op. c i t . ) cuando di.

ce que formas aparentes de d u a l i s m o podrían ser distorciones s u p e r f i c i a l e s de

estructuras cuya n a t u r a l e z a r e a l es diferente y mucho mas c o m p l i c a d a .

El sistema de c r e e n c i a s , las expresiones rituales y religiosas conforman

un complejo tema de i n v e s t i g a c i ó n . En el proceso de adaptación del hombre an

ciño a condiciones energéticas s u m a m e n t e limitadas e inestables, surgió una am

plia gama de creencias y r i t u a l e s (mezclada con elementos de la r e l i g i ó n cató

lica a partir del período c o l o n i a l ) , que se refleja en: elementos estructura-

les morfológicos de la o r g a n i z a c i ó n social, relaciones entre grupos sociales,

en las actividades p r o d u c t i v a s y en los procedimientos utilizados para contro

lar las fuerzas de la n a t u r a l e z a . Un aporte en este sentido, es d e c i r desta-

cando la atención p r e f e r e n t e que el hombre presta al espacio y su r e l a c i ó n con

el nivel sagrado y s o c i a l , es un estudio realizado por Martínez (1976) en Is-

luca (etr.ia a\-mara) . Este autor d e s c r i b e un sistema de lugares s a g r a d o s y sos

tiene que p e r s i s t e n sistemas de h o m o l o g a c i ó n de naturaleza y cultura que se sir

v e n ce signos extraídos del e s p a c i o n a t u r a l , para simbolizar s i g n i f i c a c i o n e s

ce la vida social; ademas se i n t e r r e l a c i o n a con las actividades p r o d u c t i v a s y

los grupos s o c i a l e s .

El hombre altoandino d e p e n d e fundamentalmente de sus a n i m a l e s , ambos se-

rían parasitarios de los r e c u r s o s v e g e t a l e s , en la medida que por parte d e l hcm

b r e no hay acciones tendientes a la recuperación de ellos, el tipo de relacr.o

r.es cue se da entre el h o m b r e y el ganado serían de tipo s i m b i ó t i c a s , el ga a

do entrega productos u t i l i z a b l e s y el pastor le proporciona a l i m e n t a c i ó n y pro

teccicr. (Krader, 1 9 7 4 ) . La u t i l i z a c i ó n de los productos se realiza directa e

indirectamente. Esta última i m p l i c a relaciones de intercambio o v e n t a ; cree -

mes que san p a r t i c u l a r m e n t e i m p o r t a n t e s las relaciones de c o m p l e m e n t a r i e d a d -

ccr. poblados a g r o g a n a d e r o s de la p r e c o r d i l l e r a . Conocer el sistema a l cual per_

terecen, permitiría establecer e l grado de dependencia entre dos o m a s comuni

cades y se podría prever las i m p l i c a n c i a s de un c a m b i o , introducido en una de

e l l a , en los n i v e l e s ce s u b s i s t e n c i a (Castre, 19S0).

la gran red de r e l a c i o n e s q u e existe en el área a n d i n a , los m o v i m i e n t o s

poblacionales en las zonas a l t a s , signfican una alta densidad s o c i a l (ir.terco

mur.icación) , no o b s t a n t e la baja densidad física. La alta densidad social,¿i

ce Havley (cp. c i t . ) , f o m e n t a r í a el desarrollo de la o r g a n i z a c i ó n . Sin embar_

g o , este m o v i m i e n t o que en s e n t i d o amplio incluye todas las formas de trans -

porte espacial (individuos, m a t e r i a s e ideas), reviste dos f o r m a s , un movi-

aientc recurrente o r u t i n a r i o o f u n c i o n a l , y un m o v i m i e n t o no recurrente, que

implica una r e d i s t r i b u c i ó n de algunos individuos en un sistema diferente de re

laciones. Entre los p r i m e r o s podríamos situar los m o v i m i e n t o s estacionales y

en general todos los m o v i m i e n t o s que ayudan a mantener el sistema de pastoreo.

Pero a partir d e l c o n t a c t o h i s p á n i c o , surgen nuevos m o v i m i e n t o s como respues-

ta de los i n d i v i d u o s a estímulos y situaciones n u e v a s , y se expresan en cam-

bios ce m o v i m i e n t o s y en v a r i a c i o n e s en la estructura de p o b l a c i ó n . En nues-

tra área de estudio se p r o d u j o una declinación d e m o g r á f i c a , una disminución -

de la frecuencia de los v i a j e s tradicionales y en la ultima decada se observa

una tendencia a la s u p r e s i ó n total de e s t o s . Estos efectos evidencian la ur-

gencia de c a r a c t e r i z a r la naturaleza del c o n t a c t o , c o n o c e r las causas de l a s e

v i l i d a d , es d e c i r , e n f o c a r el problema e s t r u c t u r a l e m n t e , a n i v e l de las rela-

ciones s o c i a l e s .

El impacto d e l c e n t r o urbano m á s cercano, la ciudad de A r i c a , se acrecen,

tó a partir de 1952 c u a n d o se inicia un acelerado proceso de desarrollo por li

beración de f r a n q u i c i a s a d u a n e r a s , y con la construcción de caminos hacia el

interior. El p r o c e s o m i g r a t o r i o ha sido más activo entre las m u j e r e s , proba-

blemente p o r q u e el t r a b a j o lo buscan en el servicio d o m é s t i c o , donde hay una

oferta p e r m a n e n t e ( A p é n d i c e 2). En todo proceso m i g r a t o r i o campo ciudad, la

mujer alcanzaría un p r o m e d i o m á s alto y tendería más que los hombres a elegir

sus cónyuges dentro de la población urbana (Heintz, 1 9 6 0 ) . La atracción que

ejerce la ciudad o p e r a s e l e c t i v a m e n t e , muchas personas se resisten a migrar a

la ciudad, no logran c o m p r e n d e r que por recursos tan v i t a l e s como l u z , c a l o r y

agua, se deba c a n c e l a r e l e v a d o s p r e c i o s , y que en g e n e r a l , para subsistir d_e

ben poseer d i a r i a m e n t e u n a cantidad de d i n e r o . En los ú l t i m o s años transcu -

rricos, hemos d e t e c t a d o m o v i m i e n t o s de retorno hacia el i n t e r i o r , debido a la

escasez de trabajo q u e i n e v i t a b l e m e n t e los expulsa de la c i u d a d , d o n d e , mien-

tras han r e s i d i d o , s e a s e n t a r o n en los sectores p e r i f é r i c o s , usualmente en po_

blacicr.es de tipo e s p o n t á n e o y ocupando un lugar bajo en la estructura social,

la mayoría son s u b e m p l e a d o s . Debemos destacar que este p r o c e s o no es una re-

gla g e n e r a l , e x i s t e n ce h e c h o , personas de origen andino que h a n logrado obte

ner una p r o f e s i ó n u n i v e r s i t a r i a y/o un trabajo e s t a b l e , e s t a b l e c i é n d o s e en A -

r i c a , en otro p u n t o d e l terriotirio nacional y fuera de él; por lo tanto no pue

den ser incluidos en el m o v i m i e n t o pendular campo-ciudad d e s c r i t o anteriormen

te.

La acción i n d i r e c t a d e l m e d i o urbano se m a n i f i e s t a en la c :emanda por de-

terminados p r o d u c t o s , la e x p l o t a c i ó n m i n e r a , el desvío de las aguas hacia cen_

traies h i d r o e l é c t r i c a s (río L a u c a ) , los precios fluctuantes en el mercado na-

cional o i n t e r n a c i o n a l d e p r o d u c t o s del interior: lana y o r é g a n o principalme_n

te; y como se ha s e ñ a l a d o , por demanda de mano de o b r a .

Las n e c e s i d a d e s c r e a d a s por e l ámbio u r b a n o , como a q u e l l a s remanentes de

la cultura t r a d i c i o n a l p u e d e n ser satisfechas a través de las ferias que se -

realizan en el a l t i p l a n o boliviano y p e r u a n o . Estudios q u e se h a n efectuado,

demuestran la i m p o r t a n c i a , en la a c t u a l i d a d , de m e r c a d o s , f e r i a s , vendedores

ambulantes, c o m e r c i a n t e s y transacciones de trueque o d i n e r o (Mayer, 1974).En

P e r ú , se ha d e s c r i t o la v e n t a ambulatoria de casa en c a s a , m e r c a d o s diarios en

aldeas y p u e b l o s , m e r c a d o s semanales en pueblos p r i n c i p a l e s , m e r c a d o s rotati-

v o s , ferias a n u a l e s en a l d e a s coincidiendo con f i e s t a s , y sistemas de trueque

A -

(Valcárcel 19A6; T s c h o p i k , 1947; M a y e r , 1970; F o n s e c a , 1972; citados por Ma -

ver o p . c i t . ) . E n C h i l e , P r o v o s t e (1977) ha d e s c r i t o u n a feria en Pisiga Col

q u e , en el s e c t o r d e Isluga (19°15' L a t . S . ) . En S o l i v i a , Solc (1969) d e s c r T

bió tres s i s t e m a s d e i n t e r c a m b i o y f e r i a s s e m a n a l e s e n a l g u n o s d í a s del año y

con ocasión de la f i e s t a a n u a l d e l p u e b l o .

La p e r i o d i c i d a d con que se r e a l i z a n l a s f e r i a s en la zona de estudio e s t á

en r e l a c i ó n a la d e m a n d a y a las g r a n d e s d i s t a n c i a s q u e d e b e r e c o r r e r la po -

b l a c i ó n q u e a g l u t i n a n e s t a s f e r i a s . E s t e s i s t e m a d e c o m e r c i o e s , de h e c h o , u

na a l t e r n a t i v a t r a d i c o n a l q u e se ha ido a j u s t a n d o a l a s n u e v a s s i t u a c i o n e s re

l a c i o n a d a s con la a p e r t u r a d e l c o m e r c i o y u t i l i z a c i ó n d e m o d e r n o s m e d i o s de -

t r a n s p o r t e .

El a b a s t e c i m i e n t o a c t u a l de e s t a s c o m u n i d a d e s , no ha sido d e b i d a m e n t e con

trolado; e l l a s e s t á n a m e r c e d de c u a l q u i e r c o m e r c i a n t e i n e s c r u p u l o s o cue a t r a x

do por carne o lana i m p o n g a p r e c i o s o n u e v o s p r o d u c t o s d e acuerdo a sus intere

s e s . El p r o c e s o d e a c u l t u r a c i ó n no p l a n i f i c a d o , se r e f l e j a también en la he-

t e r o g e n e i d a d c u l t u r a l q u e o b s e r v a m o s e n el t e r r i t o r i o a l t o a n d i n o , en la frag -

m e n t a c i ó n ce las u n i d a d e s p r o d u c t i v a s , en el q u i e b r e c e la a u t o s u f i c i e n c i a , e n

los p r o c e s o s m i g r a t o r i o s y , la i n t r u s i ó n no p l a n i f i c a d a de la economía de mer_

c a c o .

Estas z o n a s q u e p a r e c e n i n d i f e r e n t e s p a r a la s o c i e d a d g l o b a l , t i e n e n sin

e m b a r g o el m é r i t o d e l h o m b r e que las h a b i t ó , de h a b e r l o g r a d o el d e s a r r o l l o -

h u m a n o en un m e d i o tan h o s t i l y p o b r e m e n t e p r o d u c t i v o , por m e d i o de a n c e s t r a -

les p a u t a s ce m a n e j o c e l m e d i o , que v a n d e s d e u n a p e r f e c t a o r g a n i z a c i ó n vert_i

cal ( M u r r a , 1 9 7 5 ) , h a s t a los s i s t e m a s q u e h e m o s d e s c r i t o en el p r e s e n t e traba-

jo; d i v e r s o s m e c a n i s m o s le p e r m i t i e r o n e x t e n d e r la z o n a p r o d u c t i v a más alia de

los 4 . 0 0 0 m s n m , d o n d e los r e c u r s o s n a t u r a l e s e x i s t e n t e s no p u e d e n ser u t i l i -

z a d o s d i r e c t a m e n t e p o r el h o m b r e (ver F i g . 9 ) .

El e s t a d o a c t u a l de e s t a s c o m u n i d a d e s no c o r r e s p o n d e r í a , según la p e r s -

p e c t i v a u r b a n a , a u n n i v e l b a j o en la e s t r a t i f i c a c i ó n s o c i a l , por el hecho de

p o s e e r un c a p i t a l e n a n i m a l e s ; sin e m b a r g o las c o n d i c i o n e s de alimentación, sa

l u d , de a b r i g o y s a n i t a r i a s son p r e c a r i a s en m u c h a s f a m i l i a s . E s t a c o n t r a d i c

ción está s e ñ a l a n d o q u e los i n d i c a d o r e s u r b a n o s no p u e d e n ser u t i l i z a d o s en es

te m e d i o tan d i f e r e n t e , d o n d e el c a p i t a l q u e r e a l m e n t e poseer, c o n s t i t u y e la ú

nica a l t e r n a t i v a d e s u b s i s t e n c i a . C r e e m o s q u e p a r a c o n o c e r el estado r e a l de

e s t a s c o m u n i d a d e s , es n e c e s a r i o e x a m i n a r en p r o f u n d i d a d los m e c a n i s m o s de sub

s i s t e n c i a , lo que i m p l i c a , entre o t r o s , d e t e r m i n a r la p r o p o r c i ó n de p r o d u c t o s

d e s t i n a d o s al aut¡ c o n s u m o , a las v e n t a s y a l i n t e r c a m b i o , I g u a l m e n t e n e c e s a -

rio es c o n o c e r e l p o r c e n t a j e de p é r d i d a d e a n i m a l e s p o r f a l t a d e p a s t o s y por

e p i z o o t i a s , f a c t o r e s q u e c o n v i e r t e n a la m a s a g a n a d e r a en un c a p i t a l muy ine_s

t a b l e .

L o s p r o b l e m a s s a n i t a r i o s que a f e c t a n a l g a n a d o s o n n u m e r o s o s (Lar.ir.o, -

1 9 7 7 ) , m e r e c e d e s t a c a r s e la " s a r n a " , ésta m a l o g r a el c u e r o , retarda el creci-

m i e n t o ce la l a n a e i n c l u s o l l e g a a c a u s a r la m u e r t e d e l a n i m a l ; la d i a r r e a ba

c i l a r , er.teroxemia o c l o s t r i d i o s i s d e l a s c r í a s , a f e c t a las crías entre 10 a

¿0 d í a s de edad y p r e s e n t a u n a alta m o r t a l i d a d , el a g e n t e e t i c l ó g i c o es CLü-6-t^dum ti'zZclusl; u n g r a d o de i n f e s t a c i ó n n o t a b l e se p r e s e n t a per p a r á s i t o s gas_

t r o i n t e s t i n a l e s , d e los g é n e r o s B u n o s t o m u n , T r i c h u r i s , N e m a t o d i r u s , S t r o n g y l o i d e s , T r i

c h o s t r o n g y l u s , M o n i e z i a , F a s c i o l a y A s c a r i s , y l a r v a s d e D y t i o c a n l u s .

L a s c o m u n i d a d e s a n d i n a s , tienen el m é r i t o de h a b e r s a b i d o e n f r e n t a r con d i v e r s a s

e s t r a t e g i a s , las a d v e r s i d a d e s d e l m e d i o a m b i e n t e n a t u r a l y s o c i a l , por ello i n s i s t i -

m o s en la n e c e s i d a d de r e a l i z a r e s t u d i o s c o n s i d e r a n d o e s t o s dos a s p e c t o s , de este m o -

do p o d r í a m o s i n t e n t a r p r e d e c i r a l g u n a s c o n s e c u e n c i a s q u e o c a s i o n a r í a n al i n t r o d u c i r s e

un c a m b i o " d e s d e a f u e r a " . No es p o s i b l e , sin e m b a r g o , e v i t a r que las c o m u n i d a d e s con_

t i n ú e n su p r o c e s o d e c a m b i o s no p l a n i f i c a d o s ; las r e l a c i o n e s con el m e d i o u r b a n o , prje

c o r d i l l e r a n o , a l t i p l a n i c o b o l i v i a n o y p e r u a n o , y la i n t e r a c c i ó n con f u n c i o n a r i o s pu -

b l i c o s , c o m e r c i a n t e s , a r r i e r o s y r e l i g i o s o s , i n e v i t a b l e m e n t e , h a n ido m o l d e a n d o a es-

tas c o m u n i d a d e s que b u s c a n m e j o r e s o p o r t u n i d a d e s d e s u b s i s t e n c i a e c o n ó m i c a y social ,

m e d i a n t e c o n t i n u a s r e a d a p t a c i o n e s a l m e d i o g l o b a l .

N u e s t r o t r a b a j e , ha p r e t e n d i d o e n t r e g a r un a p o r t e a l c o n o c i m i e n t o de los p u e b l o s

a n d i n o s c h i l e n o s , d e s d e u n a p e r s p e c t i v a a n t r o p o l ó g i c a , p e r o también ofrecer a n t e c e d e n

tes y s u g e r e n c i a s a p l i c a b l e s en f u t u r o s p l a n e s de d e s a r r o l l o para la zona-.provincia de

P a r i n a c o t a , de r e c i e n t e c r e a c i ó n .

AGRADECIMIENTOS

- E s p e c i a l m e n t e a los r e s i d e n t e s d e l a l t i p l a n o y p r e c o r d i l l e r a : la

:r,ara. A los p r o f e s o r e s d e V i s v i r i , C h u j l l u t a , P a r i n a c o t a , C-uallatiri y

sor.al de c a r a b i n e r o s .

- A la C o r p o r a c i ó n N a c i o n a l F o r e s t a l , por su a p o y o l o g í s t i c o .

- A l S r . O s v a l d o S i l v a G a l d a m e s y S r . C a r l o s T h o m a s W . , por r e v i s a r este m a n u s -

c r i t o .

- A los a l u m n o s y e g r e s a d o s d e l D e p a r t a m e n t o d e A n t r o p o l o g í a por su c o l a b o r a c i ó n

en t e r r e n o : A l i c i a d e l C a m p o , M a r c e l o Maturar.a, M a r i o M u ñ o z , C e c i l i a D í a s , M . T . Ara-

n e d a , P r i s c i l a D é l a n o , J u a n L e - B e r t y J u a n E . M a l d o n a d o .

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las Q u e b r a d a s ce A r o m a y T a r a p a c á . UoKÍZ GAandz. S a n t i a g o de C h i l e . I, 2; 125 -

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210 p á g .

7 -

APENDICE 1

DISTRIBUCION DE LA POBLACION DEL ALTIPLANO POR LOCALIDAD Y EDADES

Poblados y caseríos situados al norte de Parinacota (91,96% del total)

GRUPOS DE EDADES

LOCALIDAD i '-i 0-5 6-¿24 15-44 45 O + TOTAL AÑOS AÑOS AÑOS AÑOS

G e n e r a l Lagos 0 7 7 2 16 Caquena 69 37 77 60 243 Chañapalca 7 2 1 1 11

V i s v i r i 30 50 73 27 180

Guacollo 23 22 30 18 93

Cosapilla 74 31 36 12 153

ChujIluta 19 9 9 7 44

N a s a h u e n t o 10 5 7 3 25

Cnañopalca 18 6 22 - 46

A n c o l a c a n e 12 18 41 8 79

Tacora 0 4 6 3 13

Humapalca i 4 6 3 14

V i l l a I n d u s t r i a l O L 0 4 1 i 7 A n e a r a 4 0 7 1 12

A l c e r r e c a 35 (32") 46 28 11 123

Chislluna 13 16 12 3 . 44

Chucuyo 23 15 18 75

Parinacota 34 . 22 36 24 J 116

1.304 ( h Z ^ )

Poblados y caseríos situados al sur de Parinacota (8,04% del total)

V i l u b i o 2 1 6 5 14

Chungará 2 4 6 6 18

H u a l l a t i r e 2 6 12 3 23

A n c u t a - 1 2 4 7

J a p u 2 2 5 1 10

L a u c a 2 4 2 4 12

M i s i t u n e 4. 3 4 6 17

U n g a l l i r e 9 4 11 7 1 3

APENDICE 2

ANALISIS DEL ORIGEN Y DESTINO DE UN GRUPO DE HABITANTES DEL ALTIPLANO (Parinacota).

Se considero el origen de una generación compuesta por ocho familias d i f e r e n t e s , cuyos miembros nacieron a fines d e l siglo X I X .

N A C I D O S EN NACIDOS EN N A C I D O S EN A L T I P L A N O CHILENO BOLIVIA P R E C O R D I L L E R A

Hombres 8% 42.0% Muj eres 42% — 8.0%

Los descendientes de esta g e n e r a c i ó n , nacieron entre 1920 y 1 9 4 0 , se investigó a_

cerca de su actual lugar de r e s i d e n c i a :

A L T I P L A N O ARICA F A L L E C I D O S

Hombres 16% 13,0% 19.0% Muj eres 13% 32.2% 6.4%

La tercera generación n a c i ó entre 1940 y 1978; se separó en d o s grupos para homo

geneicar las edades: n a c i d o s e n t r e 1940 y 1960, y nacidos desde 1960 a 1978 ( menores

de 18 a ñ o s ) . Igual que la s e g u n d a generación nacieron todos en e l a l t i p l a n o , se in -

v e s t i g ó su actual r e s i d e n c i a

NACIDOS ENTRE 1940 - 1 9 6 0

A L T I P L A N O ARICA FALLECIDOS

Hombres 12,2% 15,2%

Muj eres 15,2% 12,2% -

NACIDOS ENTRE 1960 - 1978

A L T I P L A N O ARICA F A L L E C I D O S

Hombres 2 4 , 3 %

Muj eres 18,2%

LEYENDAS DE FIGURAS

Fig. 1. Obsérvese la forma de transportar la c a r g a .

F i g . 2. Vestimenta típica en el área de P a r i n a c o t a .

F i g . 3. Forma de llevar los niños

F i g . 4. Niños del p u e b l o P a r i n a c o t a

Fig. 5. Movimientos p o b l a c i o n a l e s de m i t i m a e s , en la I Región (1520-1540)

Fig. 6. Perfil g e o m o r f o l ó g i c o , I R e g i ó n , C h i l e , Escala h o r i z . aprox. 1:750

Escala v e r t . aprox. 1:150

.000

.000

F i g . 7. Relación entre d i s p o n i b i l i d a d de recursos hídricos y asentamientos h u m a n o s .

Fig- 8. Recursos f o r r a j e r o s de la precordillera y el a l t i p l a n o .

Fig. 9. Uniones m a t r i m o n i a l e s entre familias de caseríos cercanos

Fig. 10. P a r i n a c o t a , p o b l a d o cabecera a l t i p l á n i c o . Formas de construir las

d a s .

vivien -

F i g . 11. Sistema de t a p i a l e r a s .

Fig- 12. Construcción con a d o b e s .

Fig. 13. Construcción con p i e d r a s .

F i g . 14. Estructura de la v i v i e n d a : A detallada la techumbre; E "Pataja":

dicional de la v i v i e n d a a y m a r á .

lecho tra

F i g . 15. Dualismo d i a m e t r a l y concéntrico: P u t r e , poblado precordillerano.

Fig. 16. Dualismo d i a m e t r a l y concéntrico: A l t i p l a n o .

Fig. 17. Red de sistemas de Intercambio (Complementariedad).

Fig. 18. Cinco viviendas ce una familia e x t e n s a .

Fig. 19. C o l p i t o s , p o b l a d o de tres h e r m a n o s .

Fig. 20. A s e n t a m i e n t o en laderas de cerros muy frecuente en el altiplano.

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VíCeí > ^ • y i't v.,>

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Fij.6

2 . 5 0 9 K m 2 ¡ 7 . 5 6 5 Km v

Precord i l le ra A l t i p lano

Robledo olt ipldnico:

1 5 0 - 2 5 0 hab.

Q 7 5 - 1 2 5 „

e 45

. 2 0 - 2 5

x 7 - I S

Poblado precordi l lera

O 6 0 0 hab.

0 120-220 ,,

Sistemas h idrográf icos 1 Caquena Cosapil la 2 Louca 3

ARICA

6 . 4 4 3 K m 2

Pampos y v a l l e s bajos

Fig. 7

rsj 0 f > S U R £ L 1

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CHUJLLUTA ANCOPUJO CHIJWALLA

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Fig. 9 Uniones matr imonia les entre fami l ias de caseríos ce rcanos .

S imbc ícg ía :

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o de ot ras l oca l i dade .

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TIENTOS O AMARRAS

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Fig. 15

Simb o ¡c 5 :a :

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Fig. 16