Estratégias para as Mudanças de Estruturas orientadas para as tarefas.
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Estratégias para as Mudanças de Estruturas orientadas para as
tarefas
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Estratégias voltadas para as tarefas
A vida e as obras de São Vicente de Paulo nos serviram de inspiração para a criação de inúmeros serviços de caridade ao longo destes quatro últimos séculos. É claro que uma das chaves do sucesso foi seu talento organizacional e sua capacidade de transmitir sua visão aos que o seguiam, ajudando-os a se tornarem líderes servidores e dando-lhes ânimo para enfrentarem os desafios.
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Estratégias voltadas para as tarefas
A estada de São Vicente em Châtillon-les-Dombes mostra o começo de uma enorme rede de caridade que soube canalizar a boa
vontade das pessoas para um serviço efetivo.
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Estratégias voltadas para as tarefas
Reflexão Pe. Eli Chaves:
...é necessário ‘avaliar e rever nossa linguagem e nossa atitude’... “Se olharmos
os Pobres de cima para baixo com superioridade, não se cria uma relação de
aliança e sim de dependência. O Pobre não pode ser objeto da nossa ação”.
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Estratégias voltadas para as tarefas
Reflexão Pe. Eli Chaves:• Sobre a ajuda aos vulneráveis, enfatizou:
“Não é o Pobre que precisa de nós, nós é que precisamos dele. Precisamos acolhe-lo como
um parceiro necessário. Deus quis precisar dele para revelar sua misericórdia. O seguimento de
Jesus só será completo se houver uma harmonia e justiça social pelos Pobres”.
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Estratégias voltadas para as tarefas
Sob o conceito de estratégias orientadas para as tarefas, a Comissão para promover mudanças nos sistemas de estruturas agrupou seis que
encontrou nos projetos, cujas histórias foram narradas no livro Sementes da Esperança.
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Estratégias voltadas para as tarefas
1- Começar com uma profunda análise da realidade local, que brote de dados concretos e adapte todos os projetos a
essa realidade.
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Estratégias voltadas para as tarefas
2- Ter uma visão holística quando se trate de necessidades humanas básicas, individuais e
sociais, espirituais e materiais, sobretudo quando se trate de emprego, saneamento,
moradia, educação, crescimento espiritual, - com um tratamento integral visando a
prevenção e o desenvolvimento sustentável.
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Estratégias voltadas para as tarefas
3 - Executar estratégias coerentes, começando modestamente e
delegando tarefas e responsabilidades, realizando assim serviços de qualidade
que respeitem a dignidade humana.
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Estratégias voltadas para as tarefas
4 - Sistematizar, institucionalizar e avaliar o projeto e seus procedimentos, descrevendo indicadores e resultados
que se possam medir.
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Estratégias voltadas para as tarefas
5 - Fazer com que o projeto seja autossustentável, garantindo que terá
os recursos humanos e financeiros necessários para sua continuidade.
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Estratégias voltadas para as tarefas
6 - Ser transparente, convidando a participar na preparação do orçamento
e a comentar os relatórios fiscais. Manter registros exatos sobre o
dinheiro e sua aplicação.
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Experiências da FV em âmbito internacional
Albergue Noturno “Clancy Night Shelter” - Atendendo às necessidades dos mais
pobres de Dublin
Estratégias voltadas para as tarefas
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Experiências da FV em âmbito internacional
O Projeto Mindoro nas Filipinas - Para participar plenamente na vida,
construindo comunidades de base.
Estratégias voltadas para as tarefas
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ASSUMIR O PROCESSO DA VIDA HUMANA
JUNTO AOS POBRES!
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Assumir:1.Sua evolução;
2. Seu crescimento; 3. Seus altos e baixos;
4. Suas tentações; 5. Suas crises;
6. Suas perplexidades; 7. Suas rotinas e monotonias.
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ASSUMIR O PROCESSO HISTÓRICO DO POBRE... - Suas angústias e esperanças, suas lutas de
libertação. É preciso manter sempre acesa a chama da esperança para que o Pobre não venha a ser destruído. É a luta contra a destruição do pobre.
Ver a forma que Jesus utilizou e abraçar este projeto.
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Estratégias voltadas para as tarefas
É necessário o deslocamento para a periferia, para as fronteiras,
para o deserto. Ir para a Galiléia, a Galiléia dos
pobres.
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O deslocamento(mobilidade) para as regiões marginais das cidades e do campo para atender aos mais necessitados e buscar uma vida
mais simples e evangélica.
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A Igreja, para ser mais evangélica e evangelizadora precisa passar por esse êxodo. Fazer a experiência doCorpo Místico de Cristo que deve
entrar onde esteve o Corpo Histórico de Jesus.
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Em Jesus, Deus assumiu uma cultura, inculturou-se (aproximar-se da realidade dos Pobres!):
Que sejamos o que somos e o sejamos onde estivermos!
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A meta da inculturação é a libertação, e o caminho da libertação é a inculturação. Inculturação que deve ser a expressão
de uma solidariedade sociocultural.
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Inculturação: Relação entre Encarnação e presença cristã no contexto
sociocultural. Visa uma aproximação radical e crítica entre evangelho e culturas. Esta aproximação é um
pressuposto para a comunicação da Boa Notícia do amor de Deus nas diferentes
culturas e a base para mudança de estruturas baseada nas tarefas.
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Em Jesus, Deus entrou no processo histórico dos povos.
Jesus fez-se cidadão judeu. Não ficou à margem do processo social. Colocou sua influência na
correlação de forças sociais. Pronunciou-se. Definiu-se autenticamente a favor do povo, dos
mais Pobres.
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É preciso que haja INSERÇÃO, é preciso acompanhar a caminhada, partilhar avanços e retrocessos. Definir-se ao lado dos projetos
populares, confrontar-se com todo e qualquer “Império”.
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Se crermos no Deus de Jesus, no Deus Encarnado, não é possível não
entrar numa “POLÍTICA” de vida digna para os mais pobres.
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A história real que possui seus processos, misérias, ditaduras, democracias
formais, imperialismo de mercado, dívida externa, políticas de ajuste,
neoliberalismo, lucro privado, falta de saída para os Pobres, a falta de bem-
estar para a maioria.
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Não podemos seguir a Deus por outro caminho do que aquele que Ele seguiu: o caminho da história
concreta e real na dinâmica do Profetismo (anúncio e denúncia).
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Em Jesus, Deus se fez Companheiro do povo, dos
pobres, dos marginalizados. Logo é necessário o conhecimento da realidade do
pobre. Acompanhamento...
Uma das nossas primeiras tarefas é levantar o inventário histórico-cultural dos pobres com que
trabalhamos.? Sindicância ?
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De onde veio? O que trabalha? De que vive? O que come? Onde dorme? Como se
locomove? Como descansa, sonha e se diverte? Como é a relação entre pais,
filhos vizinhos? A que invocam nos apuros da vida?
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Em quem confiam? Quais são suas razões para viver? Destas perguntas surge o
perfil de seu “segundo meio ambiente”, sua cultura, que lhes permite resistir
contra o sofrimento e viver com esperança.
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Em Jesus, Deus revelou ao mundo que a história de Deus acontece a partir do
reverso, a partir dos pequenos. Seguir Jesus é continuar tecendo a história a
partir de seus verdadeiros sujeitos históricos, os Pobres.
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Em Jesus, Deus assumiu o conflito porque a história é um conflito. Deus “sujou as mãos”! Não exigiu assepsia para a Encarnação. Assumiu sem repugnância “uma condição carnal e pecadora como a nossa[1]”. Não mostrou desinteresse nem lavou as mãos. Não se furtou ao conflito. Teve medo mas seguiu adiante. Previu que o conflito seria mortal, mas não arredou-se. Não “morreu”, tiraram-lhe a vida. Sabia que a arriscava e a entregou conscientemente[2]. Foi marginalizado pelo Templo, tido por louco[3], perseguido, mandaram prendê-lo[4], foi excomungado pelas autoridades religiosas, ameaçado de linchamento[5], preso, executado.
[1] Rm 8, 3.[2] Jo 10, 18.[3] Jo, 10,20. Mc 3, 21.[4] Jo 11, 57.[5] Lc 4, 28-29; Jo 8,59.
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É preciso uma espiritualidade de Encarnação apaixonada pela realidade, sempre
dependendo dos sinais dos tempos para escutá-los, analisando a realidade, numa
preocupação constante em encarnar nessa realidade a fé, em inculturar e adaptar a mensagem de Jesus a cada situação[1].
[1] GS 43.
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A exemplo de São Vicente, com a graça de Deus,
buscaremos vivenciar
profundamente a presença viva do Verbo Encarnado
nos nossos irmãos excluídos e fazer
deste novo encontro com o Cristo uma
experiência mística geradora de nossa
Espiritualidade Missionária.
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Ponto de partida: revestir-se do espírito de Cristo, “vida de nossa vida e única pretensão de nossos corações” (SV VI, 562).Imprimir seus sentimentos no coração para expressá-los na vida concreta.
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“Como?! Ser cristão e ver seu irmão sofrendo sem chorar com ele? Sem ficar doente com ele? É não ter caridade; é
ser cristão de fachada; é não ser humano, é ser pior que os animais” (SV
XII, 271).
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Sociedade de São Vicente de Paulo
Rua R
iachuelo, Nº 75, C
entro – Rio de Janeiro/ R
J – CE
P 20230-010 - [email protected]
Tel. (21) 2242-3834 / 2242-8060 / Fax (21) 2232-3914
Com Cristo nos Pobres: Caridade e Missão!
Finalizo com um pensamento de Vicente:
“ Ainda que a firmeza seja necessária para atingir o fim a que nos propomos em nossas boas obras é contudo, necessário empregar muita ternura nos meios”
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Louvado Seja Nosso
Senhor Jesus
Cristo!