Estímulos Nervosos

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Estímulos Nervosos

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para 9º ano

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Estímulos Nervosos

Estímulos

Os estímulos são factores, internos ou externos, que provocam uma reacção do organismo, como por exemplo a luz, o medo ou a fome.

Os estímulos são captados por receptores.

Os receptores de estímulos externos são os órgãos dos sentidos: olhos, ouvidos, nariz, língua e pele

Os receptores de estímulos internos fornecem informação sobre o estado do organismo (fome ou sede, por exemplo)

Os receptores são excitados por estímulos e enviam o influxo nervoso ao cérebro através dos nervos sensitivos. O cérebro transforma os influxos nervosos em sensações.

Audição

Posição da cabeça

Pressão na superfície, dor

Ouvido interno

Ouvido interno

Pele

Variação da pressão

Gosto

Olfacto

Papilas gustativas

Parede nasal internaSubstâncias químicas

Calor, frio, dorPele, parte superior do tubo digestivo

Temperatura

VisãoRetinaLuz

SensaçõesLocalização dos receptores

Estímulos

Estímulos e Sensações

Alguns exemplos:PaladarOs receptores de paladar estão localizados na língua, agrupados em pequenas saliências chamadas papilas gustativas (cerca de 10.000), visíveis com lente de aumento.

Existem quatro tipos de receptores gustativos, capazes de reconhecer os quatro sabores básicos: doce, azedo, salgado e amargo. Esses receptores estão localizados em diferentes regiões da língua. No desenho abaixo, os receptores estão representados pela cor amarela.O sabor dos alimentos não é produzido apenas pela estimulação das células gustativas, mas também pelas células olfativas. É por isso que quando o sentido do olfato é prejudicado por um forte resfriado, por exemplo, a percepção do paladar diminui.

Olfato

O sentido de olfato é produzido pela estimulação do epitélio olfativo, localizado no teto das cavidades nasais. O olfato humano é pouco desenvolvido em relação ao de outros mamíferos.

O epitélio olfativo humano contém cerca de 20 milhões de células sensoriais, cada qual com seis pêlos sensoriais; um cachorro, tem mais de 100 milhões de células sensoriais, cada uma com pelo menos 100 pêlos sensoriais.

O epitélio olfativo é tão sensível que poucas moléculas são suficientes para estimulá-lo, produzindo a sensação de odor.

Audição

As estruturas responsáveis pela audição são o ouvido externo, o ouvido médio e a cóclea.

O ouvido externo é um canal que se abre para um meio exterior na orelha. O epitélio que reveste o canal auditivo externo é rico em células secretadoras de cera, que retém partículas de poeira e microorganismos. O ouvido médio, separado do ouvido externo pelo tímpano, é um canal estreito e cheio de ar. Em seu interior, existem três pequenos ossos (martelo, bigorna e estribo), alinhados do tímpano ao ouvido interno.

O ouvido médio possui uma comunicação com a garganta através de um canal flexível (a Trompa de Eustáquio), que equilibra as pressões do ouvido e do meio externo. A cóclea é a parte do ouvido interno responsável pela audição. É um longo tubo cônico, enrolado como a concha de um caracol. No interior da cóclea há uma estrutura complexa (órgão de Corti), responsável pela captação dos estímulos produzidos pelas ondas sonoras, localizada na parede externa da cóclea.

Como ouvimos os sons

A orelha capta os sons e os direcciona para o canal auditivo, que faz vibrar e é transmitida ao tímpano. A membrana timpânica vibra, movendo o osso martelo, que faz vibrar o osso bigorna que, por sua vez, faz vibrar o osso estribo, onde sua base se conecta a uma região da membrana da cóclea (a janela oval), que faz vibrar, comunicando a vibração ao líquido coclear.

O movimento desse líquido faz vibrar a membrana basiliar e as células sensoriais. Os pêlos dessas células, ao encostar na membrana tectórica, geram impulsos nervosos que são transmitidos pelo nervo auditivo ao centro de audição do córtex cerebral.

Visão

Cada olho gira suavemente dentro de sua órbita. Essa movimentação é controlada por três pares de músculos, que mantém preso o globo ocular. O movimento do olho é limitado pelo nervo óptico, um feixe de fibras nervosas que parte do interior do globo ocular em direcção ao encéfalo, passando por uma abertura óssea do fundo da órbita ocular.

Os raios luminosos atravessam as córneas e o humor aquoso; passam pela pupila, atravessam o cristalino e o corpo vítreo; chegam à retina, onde estimulamos cones e bastonetes. Nesse ponto, a energia luminosa é transformada em impulsos nervosos, por meio de um mecanismo químico. Esses impulsos nervosos, por sua vez, penetram nos neurónios da retina, que os conduzem, através do nervo óptico, aos centros de visão do cérebro.

Tacto

A pele é nosso maior órgão sensorial. Ela recebe, a todo instante, diversos tipos de estímulos que são enviados ao encéfalo. Há uma grande área do córtex cerebral responsável pela coordenação das funções sensoriais da pele, em particular das mãos e dos lábios. Muitos dos receptores sensoriais da pele são terminações nervosas livres. Algumas delas detectam dor, outras detectam frio e outras, calor.

Principais receptores sensoriais

» Corpúsculo de Meissner - Tacto (presentes nas regiões mais sensíveis da pele)» Corpúsculo de Pacini - Pressão forte» Corpúsculo de Krause – Frio» Corpúsculo de Ruffini – Calor» Terminações nervosas livres - Dor

O mecanismo de resposta a um estímulo é composto por uma série de estruturas:

receptores sensoriais → recebem o estímulo

fibras nervosas sensitivas → transmitem os impulsos nervosos aos centros nervosos

centros nervosos → analisam a informação e elaboram respostas

fibras nervosas motoras → transmitem a informação dos centros nervosos para os órgãos efectores

órgãos efectores → executam a resposta