ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE LEIRIA CURSO DE LICENCIATURA ... · CURSO DE LICENCIATURA EM...
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ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE LEIRIA
CURSO DE LICENCIATURA EM FISIOTERAPIA – TL4
Maria Magali Tochio Bordini
Marina Fonseca Neves
Leiria, junho de 16
Comparação Do Brief Core Set E Comprehensive Core Set da CIF Para a
Esclerose Múltipla, a Partir Da Perspetiva Da População Portuguesa.
I
ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE LEIRIA
CURSO DE LICENCIATURA EM FISIOTERAPIA – TL4
MONOGRAFIA
Maria Magali Tochio Bordini 5130242
Marina Fonseca Neves 5120205
Unidade Curricular: Monografia
Orientador: Professor Doutor José Alves-Guerreiro
Leiria, junho de 16
Comparação Do Brief Core Set E Comprehensive Core Set da CIF Para a
Esclerose Múltipla, a Partir Da Perspetiva Da População Portuguesa.
II
AGRADECIMENTOS
Agradecemos ao nosso orientador, Professor Doutor José Alves-Guerreiro, pela
disponibilidade de, não só além-mar, esclarecer as nossas dúvidas e prestar a sua ajuda e
apoio para que este projeto pudesse ser concretizado.
Agradecemos a todos os nossos mestres por nos proporcionar о conhecimento não
apenas racional, mas а manifestação do caráter е afetividade da educação no processo
da nossa formação como fisioterapeutas nãо somente por nos terem ensinado, mas por
nos terem feito aprender. А palavra mestre, nunca fará justiça аоs que se dedicaram e,
sеm nominar, terão оs nossos eternos agradecimentos.
O nosso agradecimento às pessoas que colaboraram e aceitaram participar neste estudo.
Foram e são o ponto fulcral para que tudo isto fosse possível de realizar.
À Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla de Leiria, Coimbra e Viseu, à Santa
Casa da Misericórdia de Leiria e ao Hospital de Santo António por terem aceitado
colaborar connosco neste projeto e nos receber de braços abertos com todo o apoio que
necessitávamos.
Ao grupo de trabalho que, apesar de encontrarmos momentos menos fáceis, superou
barreiras e, de corpo e alma, se entregou a este trabalho para que obtivesse momentos de
muita aprendizagem, partilha e companheirismo.
Às nossas famílias pelo amor, apoio e dedicação incondicional.
Aos nossos amigos e outras pessoas que, direta ou indiretamente, contribuíram nos mais
variados momentos desta investigação.
III
LISTA DE ABREVIATURAS, ACRÓNIMOS E SIGLAS
AVD – Atividades da Vida Diária
CIF– Classificação Internacional de Funcionalidade e Incapacidade em Saúde
CoS – Core Set
CS – Condição de Saúde
CS-CIF – Core Set da CIF
EDSS - Expanded Disability Status Scale
EM – Esclerose Múltipla
FP – Fator Pessoal
ICIDH - International Classification of Impairments, Disabilities and Handicaps
MMSE- Mini Mental State Examination
NA – Não Aplicável
ND – Não Definido
ND – CS – Não definido – Condição de Saúde
ND – SM – Não definido – Saúde Mental
OMS – Organização Mundial de Saúde
QOL – Quality of life
RPS-Form - Rehabilitation Problem Solving Form
SACQ - Self-Administered Comorbidity Questionnaire
SPEM – Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla
IV
SPSS - Statistical Package for the Social Sciences
IV
RESUMO
Introdução: O desenvolvimento dos Core Sets pretende identificar e agrupar as
categorias da CIF que mostram os principais problemas de funcionalidade de indivíduos
com uma condição de saúde específica. Este instrumento simplifica o número de
categorias da CIF, facilitando a sua utilização na prática clínica.
Objetivos: O objetivo deste estudo consiste em identificar em que medida os problemas
percecionados pelos indivíduos portugueses com EM encontram-se representados na
versão atual dos Comprehensive And Brief Core Set da CIF para esta condição de saúde,
desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde.
Metodologia: Foi realizado um estudo qualitativo, com uma amostra de 27 indivíduos
com EM, com a recorrência a entrevistas segundo o protocolo de Coenen (2008). Foram
utilizadas as escalas Mini Mental State Examination, Self-Administered Comorbidity
Questionnaire e a Expanded Disability Status Scale para caraterização da amostra.
Resultados: Foram incluídos no estudo 25 indivíduos, com mediana de idades de 52
anos, dos quais 68% são mulheres e 32% são homens. Foram identificadas 45 das 123
categorias de 2º nível do Comprehensive Core Set e 13 das 19 categorias do Brief Core
Set. O teste Qui-Quadrado apresentou um valor de p=0,034, mostrando relação entre as
variáveis componentes da CIF identificadas e incapacidade.
Conclusões: Os resultados obtidos sugerem que o Comprehensive Core Set é
demasiado específico para alguns problemas identificados e demasiado extenso pois,
inclui categorias não relevantes para a população estudada. O Brief Core Set mostrou
ser relevante com a perspetiva dos indivíduos. As variáveis incapacidade e componentes
da CIF mostram relação de dependência.
Palavras-Chave: CIF Core Sets, CIF, Esclerose Múltipla, Cuidados Centrados no
Indivíduo, Modelos de Saúde e Doença.
V
ABSTRACT
Introduction: The Core Sets development intends to identify and group the ICF
categories that shows the main problems of functionality of patients with a specific
health condition. This instrument simplifies the ICF categories numbers, turning easy its
use on daily practice.
Aims: The aim of this study consists in identify how the perceived problems by
portuguese people with multiple sclerosis are shown on the most recent version
Comprehensive And Brief ICF Core Set for this health condition, developed by World
Health Organization.
Methods: It was made a qualitative study with interviews on 27 portuguese individuals
with multiple sclerosis (MS), based on Coenen (2008) protocol. It was used the Mini
Mental State Examination, the Self-Administered Comorbidity Questionnaire and the
Kurtzke Expanded Disability Status Scale to portray the population.
Results: From the 25 interviews, 45 categories belongs to 123 categories of the
Comprehensive Core Set and 13 belongs to 19 categories of the Brief Core Set. Contents
Fourteen categories referenced by individuals were not presented in the Comprehensive
ICF Core Set for MS. The Chi-Square test showed a p-value=0,034 proving relationship
between the variables levels of disability and ICF identified components.
Conclusions: The results suggest that the Comprehenive Core Set is far specific for
some identified problems. This tool is also too extensive because it does not include
relevant categories to the population studied. The Brief Core Set proved to be relevant
from the individuals perspective. The variable level of disability and ICF components
proved disability’s relationship.
Key Words: ICF Core Sets, ICF, Multiple Sclerosis, Patient Centered Care, Health
and Disease Models.
VI
ÍNDICE
INTRODUÇÃO 13
1 ENQUADRAMENTO TEÓRICO 15
2 METODOLOGIA 25
2.1 OBJETIVO DO ESTUDO 25
2.2 TIPO DE ESTUDO 25
2.3 POPULAÇÃO-ALVO E AMOSTRA 25
2.4 INSTRUMENTOS E RECOLHA DE DADOS 26
2.5 PROCEDIMENTOS FORMAIS E ÉTICOS 28
2.6 ANÁLISE DE DADOS 28
2.6.1 Análise Qualitativa dos Dados 28
2.6.2 Linking para a CIF 29
2.6.3 Comparação com os Core Sets da CIF 29
2.7 PRECISÃO DOS DADOS 30
2.7.1 Análise de Dados Contínua 30
2.7.2 Codificação Múltipla 30
2.7.3 Revisão Por Pares 30
2.8 TRATAMENTO DOS DADOS 31
3 RESULTADOS 33
3.1 CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA 33
3.2 DADOS RELATIVOS À IDENTIFICAÇÃO DOS CONCEITOS 35
3.3 DADOS RELATIVOS AO LINKING DA PERSPETIVA DO INDIVÍDUO
COM A CIF 35
3.3.1 Linking da perspetiva do indivíduo com a componente das funções do
corpo 38
3.3.2 Linking da perspetiva do indivíduo com a componente das estruturas
do corpo 39
VII
3.3.3 Linking da perspetiva do indivíduo com a categoria das atividades e
participação 40
3.3.4 Linking da perspetiva do indivíduo com a categoria dos fatores
ambientais 41
3.4 COMPARAÇÃO DA PERSPETIVA DO indivíduo COM O
COMPREHENSIVE E BRIEF CORE SETS DA CIF PARA A EM 43
3.5 RELAÇÃO ENTRE OS PROBLEMAS IDENTIFICADOS EM CADA
DOMÍNIO DA CIF E O GRAU DE INCAPACIDADE DOS INDIVÍDUOS 46
4 DISCUSSÃO 47
4.1 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 47
4.2 DISCUSSÃO DA METODOLOGIA 50
5 CONCLUSÃO 52
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 53
ANEXOS
ANEXO I - Termo de Consentimento Informado
ANEXO II - Ficha de definição da amostra
ANEXO III - Escala Expandida Do Estado De Incapacidade – EDSS
ANEXO IV - Escala Mini Mental State Examination
ANEXO V - Self-Administered Comorbidity Questionnaire
ANEXO VI - Guião de entrevista individual
ANEXO VII - Carta de Pedido de Colaboração
ANEXO VIII - Regras para a transcrição de entrevistas e identificação de conceitos
ANEXO IX - Transcrição das entrevistas e conceitos por ambos os investigadores
ANEXO X - Concordância dos conceitos entre os investigadores
VIII
ANEXO XI - Regras para a realização do linkig para a CIF
ANEXO XII - Linking para a CIF realizado pelos investigadores
ANEXO XIII - Concordância entre os investigadores sobre o linking para a CIF
ANEXO XIV - Cálculo do Kappa de Coehen para a concordância dos Conceitos
ANEXO XV - Cálculo do Kappa de Coehen para a concordância do Linking para a
CIF
ANEXO XVI - Tabela com sistematização de todas as frequências absolutas obtidas
em cada uma das categorias da CIF
ANEXO XVII - Tabelas de frequências absolutas e relativas em relação à
comparação da perspetiva do indivíduo, com os Comprehensive e Brief Core Sets da
CIF
ANEXO XVIII - Teste Estatístico do Qui-Quadrado
ANEXO XIX - Gráfico da determinação do Ponto de Saturação
ANEXO XX - Comprehensive Core Set da CIF para EM
ANEXO XXI - Brief Core Set da CIF para EM
9
ÍNDICE DE GRÁFICOS
GRÁFICO 1 Conceitos da CIF codificados por níveis 36
GRÁFICO 2 Frequências absolutas obtidas na categoria das funções do corpo 39
GRÁFICO 3 Frequências absolutas obtidas em cada código da categoria estruturas do
corpo 40
GRÁFICO 4 Frequências absolutas obtidas em cada código da categoria atividades e
participação 41
GRÁFICO 5 Frequências absolutas obtidas em cada código da componente fatores
contextuais 42
10
ÍNDICE DE FIGURAS
FIGURA 1 Modelo Biopsicossocial Integrativo de Funcionalidade, Incapacidade e
Saúde 16
FIGURA 2 Modelo da Boa Prática 17
FIGURA 3 Modelo da Tomada de Decisão 18
FIGURA 4 Estrutura Hierárquica da CIF 19
11
ÍNDICE DE QUADROS
QUADRO 1 Core Sets Existentes 20
QUADRO 2 Fases de criação de um Core Set 21
QUADRO 3 Exemplos da identificação dos conceitos retirados das entrevistas aos
participantes 35
12
ÍNDICE DE TABELAS
TABELA 1 Dados dos participantes 33
TABELA 2 Dados percentuais dos participantes incluídos 34
TABELA 3 Linking dos conceitos identificados com os códigos da CIF, dividido por
capítulo e níveis 36
TABELA 4 Frequências absolutas e relativas das categorias da CIF 42
TABELA 5 Comparação entre a perspetiva dos indivíduos e os Core Sets da CIF
(Comprehensive e Brief) por códigos 43
TABELA 6 Total de consenso obtido entre a perspetiva do indivíduo e os Core Sets da
CIF 45
TABELA 7 Relação entre o grau de incapacidade com as categorias da CIF 46
13
INTRODUÇÃO
A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF)
providencia uma visão de incapacidade e funcionalidade com diferentes perspetivas de
saúde. Este modelo tem sido usado para identificar os problemas do indivíduo quer em
condições crónicas, quer em condições agudas. Os conceitos no âmbito das medidas de
estado de saúde têm sido associados com categorias da CIF utilizando as linking rules.
Os Core Sets (CoS) têm sido desenvolvido para a utilização em estudos clínicos e
orientação de diagnósticos multidisciplinares. É importante ligar as categorias da CIF
com a perspetiva e experiência da pessoa que vive com uma condição de saúde, em
termos da sua limitação na atividade e restrição da participação (Khan et al., 2007).
A Esclerose Múltipla (EM) pode seguir vários percursos clínicos, e os indivíduos
enfrentam várias limitações durante a evolução da doença. O impacto é significativo
sobre a sua independência, empregabilidade, desempenho das atividades da vida diária
(AVD) e participação social. A incapacidade compreende a alteração de funções do
corpo e estruturas, a limitação nas atividades e restrição na participação, influenciados
por fatores contextuais, como fatores ambientais e pessoais (Coenen et al., 2011). Em
Portugal, esta patologia inflamatória, crónica e degenerativa que afeta o sistema nervoso
central atinge 54-100 mil pessoas, de acordo com o estudo EMCode: Esclerose Múltipla
– Conhecer e Desmistificar, (2011). Haverá 4.287 indivíduos em Portugal continental,
acima dos 18 anos com diagnóstico da patologia. Cerca de 3.500 estão em tratamento
em hospitais, e o seu custo anual oscila entre os 12-15 mil euros cada (DGS, 2011).
Durante os últimos anos tem havido recomendações para o profissional de saúde
concentrar-se numa perspetiva abrangente sobre o funcionamento e a incapacidade na
pesquisa e prática clínica. Seria, portanto, valioso ter uma ferramenta que abrangesse
todo o espetro de sintomas e limitações no funcionamento das pessoas com EM, tendo
em conta os fatores ambientais. Para este efeito, é necessário haver algo que classifique,
que seja utilizado como linguagem universal entendida pelos profissionais de saúde,
pesquisadores, indivíduos e instituições (Coenen et al., 2011). A criação dos CS-CIF
14
veio consolidar a ideia de que a funcionalidade e incapacidade são consequência de uma
patologia específica, sendo possível caracterizá-las, tendo por base os domínios da CIF
(Ustun et al., 2004). Mead et al., (2000) realçam a necessidade da realização de estudos
que validem instrumentos de medida, que se proponham a avaliar diferentes dimensões
da perspetiva do indivíduo, de modo a proporcionarem resultados adequados ao ponto
de vista dos mesmos. Assim sendo, é essencial selecionar os instrumentos de avaliação
que vão ao encontro das necessidades específicas de cada indivíduo, auxiliando o
profissional de saúde a interpretar a perceção do indivíduo relativamente à sua condição
(Veltras et al., 2011). Assim, torna-se pertinente comparar os CS-CIF para a EM, tendo
em conta a perspetiva do indivíduo, em Portugal.
O início deste estudo teve por base a questão investigacional: “O que faz os portugueses
querer estudar os problemas de indivíduos com EM?” Isto remonta-nos a uma segunda
questão: “Será que os problemas percecionados pelos indivíduos portugueses com EM
estão contemplados no Comprehensive e Brief CS-CIF, criados para esta condição de
saúde?”. A importância de estudar esta relação prende-se com a necessidade de
promover uma abordagem centrada no indivíduo, em que é protagonista da sua
condição e os seus objetivos devem ser considerados, para obtenção de melhores
resultados na prática clínica (Mead et al., 2000). Para a realização da fundamentação,
recorremos à base de dados: Pubmed. Utilizamos as palavras-chave: Multiple Sclerosis,
ICF core sets, patient perspective, ICF, Core Set for multiple sclerosis. Coenen et al.,
(2008) sugerem que os métodos utilizados nesse estudo sejam usados em estudos
semelhantes, para estabelecer uma perspetiva de diferentes formas culturais.
De forma a cumprir os objetivos estipulados iremos realizar um estudo do tipo
qualitativo com recurso a entrevistas individuais. A metodologia foi desenhada tendo
por base o protocolo de comparação dos CS-CIF, de acordo com a perspetiva do
indivíduo desenvolvido por Coenen et al., (2008). O trabalho encontra-se dividido em 4
partes. A 1ª parte é referente ao enquadramento teórico do estudo. Na 2ª parte é
apresentada a metodologia utilizada, nomeadamente objetivos e tipo de estudo,
população e amostra, instrumentos, procedimentos formais e éticos e o tratamento
estatístico de dados. A 3ª parte inclui a apresentação dos resultados do estudo. Por
último é realizada a discussão dos resultados obtidos e da metodologia utilizada e
posteriormente a conclusão.
15
1 ENQUADRAMENTO TEÓRICO
O paradigma biomédico tradicional tem as suas raízes na divisão cartesiana entre a
mente e o corpo e considera a doença como uma falha no “soma”, resultando em lesão,
infeção e similares. Embora este modelo tenha sido produtivo para a medicina, o seu
aspeto reducionista impede, de forma adequada, a contabilização de todos os aspetos
médicos relevantes de saúde e doença (Engel, 1977). Uma das consequências mais
criticadas na adoção do modelo biomédico é que este apenas contempla uma parcial
definição do conceito de saúde. Se o conceito de doença consiste apenas em patologia
somática, saúde deve ser o estado em que sinais e sintomas somáticos não estão
presentes. De acordo com este ponto de vista, a Organização Mundial de Saúde (OMS)
definiu saúde simplesmente como a "ausência de doença" (Alonso, 2004).
Engel (1980), advertido de uma crise no paradigma biomédico, criou um novo modelo
que se refere aos aspetos sociais e psicológicos, obtendo uma maior compreensão acerca
do processo de doença. Nos últimos anos, o modelo biopsicossocial obteve uma ampla
aceitação nos domínios académicos e institucionais, como a educação para a saúde,
psicologia da saúde, saúde e opinião pública. É, atualmente, aceite que doença e saúde
são o resultado de uma interação entre fatores biológicos, psicológicos e sociais e,
devem também ser incluídos aspetos mentais e sociais nas suas definições de saúde. O
modelo biopsicossocial tem sido aplicado com sucesso para obter uma melhor
compreensão dos processos de doença e suas causas, para fins de saúde pública ou para
melhorar a relação profissional de saúde-indivíduo (Alonso, 2004).
Ao longo do tempo, o desenvolvimento da tecnologia e instrumentação em saúde
cooperou para o controlo, na sua maioria, de doenças agudas sendo que, posteriormente,
o foco dos profissionais de saúde centrou-se na preocupação com as condições crónicas
e as suas consequências (Sampaio et al., 2005). Neste contexto, surgiu a Classificação
Internacional de Deficiências, Incapacidades e Desvantagens (ICIDH), no sentido de
traçar essa nova realidade na área da saúde (Organização Mundial de Saúde, 1980).
Uma das críticas feitas à ICIDH refere-se ao fato de que, as suas classificações estavam
alinhadas com as sequelas das doenças, ou seja, descreviam apenas os aspetos negativos
16
das condições de saúde. No ano 2000 surgiu a ICIDH-2, que engloba o modelo
biopsicossocial e a síntese das abordagens médica e social no processo de incapacidade
(Sampaio et al., 2005), contudo não indicava com clareza o papel do ambiente físico e
social no processo de incapacidade (Organização Mundial de Saúde, 1980).
A OMS aprovou, em 2001, o sistema de classificação definitivo para o entendimento da
funcionalidade e da incapacidade humana: a CIF. O título mostra a mudança de uma
abordagem baseada nas consequências das doenças para uma abordagem que prioriza a
funcionalidade como componente da saúde. Considera o ambiente como facilitador ou
barreira para o desempenho de ações e tarefas e, a sua nomenclatura, baseia-se nas
descrições positivas de função, atividade e participação. Na sua versão final, a
funcionalidade engloba todas as funções do corpo e a capacidade do indivíduo de
realizar atividades e tarefas relevantes da sua rotina diária, bem como a sua participação
na sociedade. Ad instar, incapacidade abrange as diversas manifestações de uma
doença, como: danos nas funções do corpo, dificuldades no desempenho de AVD e
desvantagens na interação do indivíduo com a sociedade (OMS/OPAS, 2003).
A CIF (Figura 1), apesar de pode ser aplicada em vários aspetos da saúde, também
fornece uma descrição de situações relacionadas às funções humanas e suas restrições,
servindo como uma estrutura para organizar essas informações de forma significativa,
integrada e facilmente acessível (OMS/ OPAS, 2003). Posto isto, a CIF tem diversos
fins: fornecer uma base científica para o entendimento e o estudo da saúde, estabelecer
uma linguagem comum a ser utilizada pelos usuários e profissionais da saúde além de,
influenciar e motivar a produção científica da área, promovendo o desenvolvimento de
novas avaliações e condutas (Steiner et al., 2002).
Figura 1- Modelo Biopsicossocial Integrativo de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde
17
Nessa classificação, todos os domínios de saúde e o que nela é relacionado interagem e
apresentam a mesma relevância para descrever o processo de funcionalidade e
incapacidade como um processo interativo e evolutivo (Sampaio et al., 2005).
Há alguns modelos que suportam o facto de que um método de gestão do conhecimento
possa ter a informação convertida em conhecimento acionável. Estes modelos, tais
como o da boa prática pode ser aplicado à fisioterapia para melhorar o conhecimento
simplificando processos mais complexos, para encorajar o aprendizado fácil e conciso e
promover uma comunicação efetiva através de uma linguagem comum (Darrah et al.,
2006) (Figura 2).
Figura 2 - Modelo da Boa Prática
Outro modelo que vai ao encontro da filosofia da CIF é o Modelo da Tomada de
Decisão (
Figura 3). O indivíduo enfatiza o facto de que o estabelecimento de metas deve ser uma
colaboração em que o mesmo e o profissional de saúde contribuem com informação e
conhecimento, para o processo de identificação dos objetivos. O indivíduo traz os seus
valores e conhecimento ao apresentar o seu problema e, o profissional de saúde usa o
seu conhecimento e experiência anterior para contribuir na definição do problema. Os
objetivos são determinado a partir da apresentação do problema e influenciado pelos
seus contextos externos, como o acesso e disponibilidade de cuidados de saúde,
recursos, financiamento, regulação legal e profissional e ética (Darrah et al., 2006). As
atividades e participação, estruturas e funções e fatores contextuais podem influenciar
numa avaliação e determinação de um tratamento personalizado para o indivíduo
Fonte:
Darrah et
al., (2006)
18
(Figura 2). Os profissionais de saúde podem, assim, avaliar de forma mais concisa os
problemas percecionados por cada indivíduo e traçar um plano de tratamento mais
objetivo (Sampaio et al., 2005).
Figura 3 - Modelo da Tomada de Decisão
Apesar de possuir grandes vantagens, a exequibilidade da CIF é algo muito debatido no
mundo científico. A sua aplicação pode levar horas para classificar um indivíduo, com
determinada condição de saúde, devido à gigantesca quantidade de códigos que
apresenta. Há uma grande subjetividade em relação à distinção dos domínios das
atividades e participação e há necessidade de integração dos fatores pessoais na CIF
(Jelsma, 2009; Geyh et al., 2011).
A CIF é composta por 1495 categorias, com 4 componentes: funções e estruturas do
corpo, atividades e participação e fatores ambientais. Cada componente possui vários
capítulos onde são especificadas categorias. O sistema hierárquico da CIF é feito através
de códigos, onde as letras “b” (body), ”s” (structure), ”d” (domain) e “e” (environment)
referem-se às componentes da classificação e possuem um código numérico que tem
início com o número do capítulo (1 dígito), seguido do 2 º nível (2 dígitos) e do 3º e 4º
nível (1 dígito cada), (Figura 4), (OMS & Direção Geral da Saúde, 2003).
Esta grandeza extraordinária de códigos, dentro das categorias, torna o sistema global
impraticável para aplicação no contexto de trabalho clínico. Sendo assim, os CoS foram
criados para agrupar informações em categorias prioritárias que são selecionados para
Fonte:
Darrah
et al.,
(2006)
19
os requisitos mínimos necessários para enfrentar uma população específica de
indivíduos. Cada CoS é orientado e sucinto, por isso pode ser usado na prática clínica
diária. Têm sido desenvolvidos para diversas aplicações, incluindo a gestão de doenças
específicas e problemas médicos, a identificação dos estágios de uma doença, para
orientar os profissionais médicos em determinadas especialidades e para ajudar os
cuidadores ou os próprios indivíduos (Yen et al., 2013).
Figura 4- Estrutura Hierárquica da CIF
O projeto CS-CIF foi iniciado em 2001, em conjunto com a Research Branch ICF, a
OMS, a Sociedade Internacional de Medicina Física e Reabilitação e outras
organizações associadas. O projeto desenvolve, em conjuntos práticos de categorias da
CIF para a prática clínica, prestação de serviços e pesquisa e vincula a CIF às condições
de saúde. Após o estabelecimento deste projeto, o número de CoS recém-desenvolvidos
cresceu rapidamente, trazendo o seu enfoque para várias doenças, condições de saúde e
contextos de serviços de saúde (Yen et al., 2013).
Um CS-CIF é uma seleção de categorias essenciais da classificação completa da CIF,
considerados mais relevantes para descrever a funcionalidade de um indivíduo com uma
condição de saúde específica ou num contexto clínico específico. O CoS pode servir
como um padrão para a avaliação e comunicação de funcionamento e saúde na prática e
estudos clínicos. Atualmente, 34 CoS foram desenvolvidos (Quadro 1), divididos em
três grupos diferentes: grupo do contexto agudo, pós-agudo, e de longo prazo. Podem,
também, ser divididos consoante o seu contexto neurológico, músculo-esquelético,
condições cardiopulmonares, lesão medular e reabilitação vocacional. Para cada CS-CIF
Fonte:
OMS, 2001
20
existe a versão Compreensive e Brief. O Compreensive Core Set inclui as categorias da
CIF que fazem uma descrição abrangente e exaustiva de tudo o que pode ser possível
naquela condição. Retirado das categorias da CIF da versão completa do Compreensive
Core Set, o Brief Core Set inclui as categorias mais importantes que podem servir como
um padrão mínimo para descrever o funcionamento da condição de saúde. Embora os
CoS existentes já cubram muitas condições de saúde, os usuários da CIF ainda vêem a
necessidade de desenvolver estudos adicionais com a finalidade de facilitar a aplicação
da CIF na prática e na pesquisa clínica (Selb, Escorpizo , Kostanjsek et al., 2015), (Yen
et al. 2013).
Quadro 1 - Core Sets Existentes
A conceção de um CoS segue três princípios. Primeiramente, a criação de um CS segue
um processo baseado em evidências, nomeadamente a integração de estudos
preparatórios. Em segundo lugar, o CS reflete a perspetiva não só dos profissionais de
Agudo Pós-agudo A longo prazo
Condições Neurológicas Condições Neurológicas Esclerose Múltipla
AVE (também sob condições
pulmonares)
Traumatismo Craneo-encefálico
Crianças e jovens com paralisia
cerebral
Lesão Vertebro-Medular Lesão Vertebro-medular
Condições Cardio-pulmonares Condições Cardio-pulmonares Doença cardíaca crónica
isquémica
Diabetes Mielitus
Obesidade
Doença Pulmonar Obstrutiva
Crónica
Condições Musculo-Esqueléticas Condições Músculo-Esqueléticas Espindilite Anquilosante
Dor crónica generalizada
Dor lombar
Osteoartrite
Osteoporose
Artrite Reumatóide
Artrite Inflamatória Aguda Para indivíduos geriátricos Disordens bipolares
Depressão
Cancro da mama
Cancro da cabeça e pescoço
Condições da mão
Doenças intestinais inflamatórias
Sono
Perdo auditiva
Vertigem
Reabilitação vocacional Fonte: Selb et al (2015)
21
saúde e outros especialistas, mas também dos indivíduos com a condição de saúde. Em
terceiro lugar, os profissionais de saúde e especialistas apresentam diversas
justificativas para a criação do mesmo, enriquecendo assim a aplicação do CoS em
ambientes multidisciplinares. Por último, o processo de consenso e tomada de decisão
envolve especialistas internacionais a partir de seis regiões da OMS (África, Médio-
mediterrânicos, Sudeste Asiático, Pacífico Ocidental, as regiões europeias, e as
Américas) para permitir a implementação internacional. Neste momento, as únicas
exceções a esta abordagem são os CoS para os contextos agudos e pós-agudos, que
foram desenvolvidos, por razões práticas, com maior enfoque nos países de língua
alemã (Grill & Stucki, 2011), (Selb, Escorpizo , Kostanjsek et al., 2015).
Os CoS são desenvolvidos por meio de um processo científico e um método
multidimensional que inclui as fases mostradas no Quadro 2. A primeira fase do
processo consiste em recolher a evidência. Esta fase consiste em quatro estudos
preparatórios que captam diferentes perspetivas: um estudo empírico multicêntrico
(perspetiva clínica), uma pesquisa de especialistas (perspetiva de profissionais de
saúde), uma revisão sistemática da literatura (perspetiva do pesquisador) e um estudo
qualitativo (perspetiva de pessoas com a condição de saúde). Na segunda fase, o
conjunto resultante de "candidatos" a categorias da CIF é fornecido para os especialistas
e profissionais de saúde que participam de uma conferência de consensos internacionais,
durante o qual, decidem quais as categorias da CIF que devem ser incluídas nos
respetivos CoS. A fase final do processo envolve a implementação da primeira versão
do CoS (Grill & Stucki, 2011), (Selb, Escorpizo , Kostanjsek et al., 2015), (Yen et al.,
2013).
Quadro 2 - Fases de criação de um Core Set
Fase Preparatória Fase I Fase II
Estudo multicêntrico empírico Conferência de Consenso
internacional da CIF
Primeira versão do Core Set da
CIF
Implementação da primeira
versão do Core Set da CIF
Revisão Sistemática da
Literatura
Estudo Qualitativo
Levantamento de especialistas
Foram criados CoS para diversas condições clínicas, como referido anteriormente,
nomeadamente para o Acidente Vascular Cerebral (Geyh et al., 2004) lesões vertebro-
medulares (Biering-Sorensen et al., 2006), EM (Khan & Pallant, 2004) entre outras.
Fonte: Selb et al., (2015)
22
Contudo, estes devem ser amplamente testados na prática clínica, em diversos países,
com o intuito de os validar (Yen et al., 2013).
Em relação aos CoS para a EM, vinte e um especialistas de 16 países selecionaram 138
categorias da CIF para o Comprehensive Core Set para a EM, sendo distribuídas por 40
funções do corpo, 7 estruturas corporais, 53 atividades e participação e 38 fatores
ambientais. Dezanove categorias para o Brief Core Set para a EM, distribuídos por 8
funções corporais, 2 estruturas corporais, 5 atividades e participação e 4 fatores
ambientais. A evidência da literatura e o processo de consenso de tomada de decisão
conduziram à aprovação do Core Set da CIF para a EM (Coenen et al., 2011).
A adoção do modelo de funcionalidade e incapacidade humana possibilita ao
fisioterapeuta, nos seus procedimentos de avaliação e intervenção, considerar um perfil
funcional, específico e centrado para cada indivíduo (Steiner et al., 2002). A fisioterapia
necessita, de um modelo teórico, ter um guia para a sua prática clínica e pesquisa,
demarcando o seu papel na sociedade. Desta forma, a aplicação de um modelo teórico
mais adequado à atuação dos fisioterapeutas possibilitaria uma melhor compreensão do
processo vivenciado pelo indivíduo, desde a instalação da patologia até às suas
consequências funcionais (Sampaio et al., 2005).
Pois, um dos passos críticos para o futuro da fisioterapia é o desenvolvimento de
estratégias de diagnóstico condizentes com sua prática clínica pois, uma avaliação
centrada no indivíduo permite aos profissionais da saúde a formular os problemas mais
relevantes e delimitar objetivos específicos, discernir dos fatores que causam ou
contribuem para esses problemas e o planeamento de intervenções mais apropriadas
(Randall et al., 2000). Após analisar todos os componentes envolvidos nos processos de
funcionalidade e de incapacidade humana, os fisioterapeutas devem centrar suas
avaliações e intervenções no indivíduo, baseando-se no modelo da CIF como ferramenta
para a descrição e a classificação de todo o processo de saúde e doença (Steiner et al.,
2002).
Com o passar dos anos, também foram criadas novas formas de representação da CIF
como é o caso da Rehabilitation Problem-Solving Form (RPS-Form) que permite a
junção da visão do profissional de saúde com a perspetiva do indivíduo (Steiner et al.,
23
2002). A visão do indivíduo é fundamental para comparar os CS-CIF para qualquer
condição de saúde.
A reabilitação é um elemento efetivo na gestão global da EM e, as limitações nas
atividades e restrições na participação podem ser minimizadas. Os fatores ambientais
constituem o ambiente físico e social em que as pessoas vivem. Estes fatores que,
apesar de serem externos ao indivíduo, interagem com a sua condição de saúde a todos
os níveis (estruturas e funções, AVD e participação). Estes fatores são comuns a todos
os indivíduos e interagem com as condições de saúde dos mesmos para produzir
diferentes resultados de incapacidade. Estas barreiras podem revelar impactos na
atividade e participação do indivíduo com EM e, os mesmos, necessitam ser
identificados. (Khan et al., 2007).
As lesões desminielizantes na EM podem causar limitação funcional com um impacto
significante no dia-a-dia de pessoas portadoras desta patologia, assim como nos seus
cuidadores. Os sintomas são vários e incluem fadiga, défice visual, motor e sensorial,
incontinência urinária e fecal, disfunção cognitiva e dor. (Khan et al., 2007). As
mulheres são mais acometidas pela doença, assim como a raça branca é duas vezes mais
afetada que a raça negra e a sua prevalência é bastante superior em países que se situam
longe da linha do Equador (Pavan, Miguez, Marangoni, Tilbery, & Lianza, 2010).
Contudo, em 1868, o Dr. Jean Martin Charcot definiu a doença pelas suas características
clínicas e patológicas: paralisia, sintomas cardeais de tremor intencional, nistagmo, a
posteriori denominadas síndrome de Charcot (Gomes & Engelhardt, 2013).
É uma doença progressiva, sem cura, que atinge predominantemente o adulto jovem. É
extremamente variável e imprevisível, com questões de sintomas ao longo de um
período de muitos anos. A evolução pode ser benigna, com sintomas brandos ou pouca
incapacidade, enquanto que, na outra extremidade do processo, o curso pode ser de
rápida progressão, levando a uma grave incapacidade ou à morte dentro de poucos anos
(Furtado & Teixeira, 2012). Existem 3 tipos de condições desta patologia: surto-
remissão, secundária progressiva e primária progressiva. Aproximadamente 45% dos
indivíduos com EM apresentam uma forma de surto-remissão, das quais 40%
continuarão a desenvolver um estágio secundário da progressão com ou sem recidivas
sobrepostas conhecidas como progressiva secundaria. Nesta, o indivíduo parece exibir
uma perda gradual das funções, sendo as recuperações frequentemente incompletas. A
24
condição progressiva primária não apresenta surtos, mas ao longo dos anos vai-se
instalando uma perda gradual e aumento da incapacidade na vida do indivíduo. A
frequência da deterioração pode ser bastante rápida em alguns casos e,
aproximadamente 10% - 15% dos casos estão nesta categoria (Porter, 2005)
Compreender como os cuidados são prestados na EM e que barreiras existem para a
obtenção de cuidados de qualidade são os principais elementos para mudar a estratégia
de prestação de serviços. Inclui-se a aquisição de dados sobre a relação custo-eficácia de
vários tratamentos, compreensão do impacto da doença na família e no indivíduo,
avaliar e melhorar o acesso aos sistemas de prestação de cuidados (Edwards, 2004).
A fisioterapia, como parte fundamental da equipa de reabilitação, atua seguindo estes
objetivos e, para tal, busca otimizar o condicionamento físico e minimizar complicações
adversas. Outros aspetos contempladas na abordagem da fisioterapia é o controlo do
equilíbrio e coordenação motora, considerando a funcionalidade do indivíduo (Moura,
Lima, Borges, & Silva, 2010). Estes devem beneficiar da intervenção da fisioterapia,
que é direcionada a melhorar os comprometimentos, as limitações funcionais e as
incapacidades (Furtado & Tavares, 2005). Dada a multiplicidade dos sintomas e a
diversidade dos problemas pela EM é, na generalidade, aceite que, de modo a ser
efetiva, a reabilitação requer aproximação multidisciplinar coordenada e global (Ginis
& Hicks, 2007). Esta patologia é idealmente ajustada à filosofia da reabilitação. Uma
equipa interdisciplinar organizada é essencial para observar diretamente o extenso
processo de avaliação e tratamento necessários para cuidar dos problemas complexos e
multifacetados dos portadores (Ginis & Hicks, 2007).
25
2 METODOLOGIA
O delineamento e construção da metodologia deste estudo teve por base o protocolo de
Coenen (2008), o qual teve aprovação da comparação dos CS-CIF, de acordo com a
perspetiva do indivíduo.
2.1 OBJETIVO DO ESTUDO
Comparar o Brief ICF Core Set e o Comprehensive ICF Core Set sobre EM, a partir da
perspetiva da população portuguesa. Como objetivos específicos, (i) identificar os
principais problemas percecionados pelos indivíduos com EM; (ii) verificar se estes
problemas correspondem aos mesmos identificados nos CS já desenhados pela CIF e
(iii) verificar como as categorias de ambos os Core Set da CIF para EM conseguem
descrever a funcionalidade destes indivíduos. Pretende-se, ainda, verificar se há relação
entre os problemas identificados em cada domínio da CIF e o grau de incapacidade dos
indivíduos.
2.2 TIPO DE ESTUDO
Tendo presente o objetivo principal do estudo, este classifica-se como um estudo
metodológico. Quanto ao tipo de análise de dados é qualitativo, pois compara o CS-CIF
para a EM com a perspetiva do indivíduo, de Portugal continental. A pesquisa
metodológica refere-se às investigações dos métodos de obtenção, organização e análise
de dados, tratando da elaboração, validação e avaliação dos instrumentos e técnicas de
pesquisa (Polit et al., 1995).
2.3 POPULAÇÃO-ALVO E AMOSTRA
O estudo englobou 27 indivíduos portugueses diagnosticados com EM selecionados,
aleatoriamente, dentro da população disponível, acompanhados por instituições de
saúde de Portugal continental, com vínculos ou não à Sociedade Portuguesa de
Esclerose Múltipla (SPEM), que aceitaram participar no projeto. A determinação do
tamanho da amostra, parte do princípio da saturação referido por Coenen et al., (2008),
que consiste no ponto em que os investigadores já obtiveram informação suficiente no
26
campo e o acréscimo de dados não acrescenta informações adicionais ao estudo
efetuado. Como critérios de inclusão foram considerados: (a) diagnóstico de EM (em
todo o seu foro de tipos e subtipos), (b) adultos com idade acima dos 18 anos e (c) ter
algum vínculo com a instituição. Os critérios de exclusão serão: (1) declíneo cognitivo
severo (Mini Mental State Examination (MMSE) abaixo de 20/30), (2) ter realizado
qualquer cirurgia a nível neurológico e (3) possuir outra qualquer comorbidade que
interfira em suas atividades e participação, independente de sua natureza, segundo o
Self-Administered Comorbidity Questionnaire (SACQ).
2.4 INSTRUMENTOS E RECOLHA DE DADOS
A recolha de dados para o estudo foi realizada entre maio e junho de 2016, por
estudantes do último ano do curso de Fisioterapia, em instituições particulares de
solidariedade social e públicas de Portugal. Nomeadamente na SPEM de Leiria, SPEM
de Coimbra, SPEM de Viseu, Santa Casa da Misericórdia de Leiria e Hospital Geral de
Santo António.
Em primeiro lugar, os investigadores apresentaram-se ao indivíduo, explicaram o
objetivo do seu estudo e como iria decorrer o procedimento da entrevista, de forma a
compreender o interesse do mesmo em participar. Quando os participantes se mostraram
interessados, foi apresentado e entregue o termo de consentimento informado (Anexo I)
de acordo com a declaração de Helsínquia (WMA, s.d.). De seguida, apresentou-se o
guião que serviu de base para as entrevistas realizadas (Anexo II). Foram recolhidos
dados referentes à idade, género, estado civil, agregado familiar, situação profissional,
data de diagnóstico da EM, presença de outras patologias e as incapacidades
vivenciadas durante a evolução da EM ao longo do tempo, com o objetivo de
caracterizar a amostra. Procurou-se, ainda, verificar se os participantes tinham
alterações psiquiátricas, se compreendiam e comunicavam na língua portuguesa, se
possuíam perturbações da linguagem e se existiam alterações cognitivas de forma a
serem excluídos do estudo.
Com o objetivo de avaliar a função cognitiva dos indivíduos foi, utilizada a escala Mini
Mental State Examination (MMSE). Este é dos instrumentos mais utilizados na
avaliação deste parâmetro e inclui 11 itens que abrangem a orientação da pessoa no
tempo e no espaço, a capacidade da memória a curto prazo, de cálculo, de atenção e
27
repetição, a capacidade em identificar dois objetos mostrados e seguir um comando
verbal e escrito e a capacidade de construção. A pontuação obtida demonstrou se os
indivíduos tinham ou não alterações cognitivas (Folstein et al., 1975).
Para caraterizar as incapacidades ocorridas durante a evolução da EM ao longo do
tempo foi utilizada a Expanded Disability Status Scale (EDSS), elaborada por Kurtzke
et al. em 1983. Este instrumento mede as incapacidades ocorridas durante a evolução da
EM ao longo do tempo, em 8 sistemas funcionais, nomeadamente funções piramidais,
funções cerebelares, funções do tronco cerebral, funções sensitivas, funções vesicais,
funções intestinais, funções visuais, funções mentais e outras funções. A pontuação
final após a aplicação deste instrumento pode variar de 0 a 10,0 sendo que um total
compreendido entre 0 e 3,0 indica incapacidade leve; entre 3,5 e 6,0 indica incapacidade
moderada e superior a 6,5 indica incapacidade grave (Kurtzke et al., 1983).
Para perceber a perspetiva e os principais problemas dos participantes em estudo,
recorreu-se ao método de entrevista individual, considerado um dos métodos mais
utilizados para recolha de dados qualitativos (Coenen, 2008). Cada entrevista, na sua
totalidade, teve a duração máxima de 30 minutos. As entrevistas foram estruturadas
tendo em conta 5 perguntas de resposta aberta baseadas na CIF (Anexo VI). Estas
questões, previamente elaboradas e posteriormente traduzidas para a língua portuguesa,
foram utilizadas e constam no protocolo de Coenen (2008). O objetivo de realizar a
entrevista com estas perguntas seria orientar a realização da mesma, de forma a recolher
a informação de acordo com os domínios da CIF. Esse instrumento ofereceu a
possibilidade de explorar a perspetiva dos indivíduos que experimentam um
determinado problema de saúde e permite que os mesmos contribuam com as suas
próprias palavras e associações percebidas (Coenen et al., 2011).
Um investigador realizou as entrevistas recorrendo a uma linguagem simples e acessível
com base na CIF, enquanto que, o outro investigador recolheu dados escritos da
entrevista e gravou a mesma, com uma aplicação para Android denominada por
“Gravador de Voz Avançado”. A entrevista individual foi realizada com base num
guião de entrevista e uma cópia deste guião apoiou o entrevistador durante a mesma.
No decorrer da transcrição dos dados das entrevistas foram tidas em conta alguns
aspetos importantes, tais como a transcrição literal dos dados e dos sons não-verbais.
28
Após essa transcrição, o entrevistador leu o texto enquanto ouviu a gravação com o
intuito de confirmar a transcrição que efetuou. Após obter os dados coletados
diretamente dos indivíduos, a seguinte etapa consistiu em analisá-los a partir de três
etapas: análise qualitativa dos dados, Linking para a CIF e comparação com os CS-CIF.
As categorias ligadas à CIF foram comparadas com a versão existente do
Comprehensive and Brief Core Set da CIF para a população-alvo (Coenen, 2008).
2.5 PROCEDIMENTOS FORMAIS E ÉTICOS
A realização deste estudo implicou o envio de autorizações formais para a recolha de
dados. Estes pedidos foram enviados, no mês de dezembro de 2015, para as instituições
anteriormente salientadas via correio eletrónico, sendo acompanhados pelo protocolo de
investigação. Estudos defendem que os indivíduos devem ser adequadamente
informados acerca das implicações em integrar o estudo, dos objetivos do trabalho e da
importância da sua participação (Wendler & Grady, 2008; WMA, s.d.). O estudo foi
regido conforme os princípios éticos da Declaração de Helsínquia (2013). Os indivíduos
foram informados de que a sua participação seria voluntária e o investigador salientou
que o mesmo teria a possibilidade de recusar a participação no estudo sem quaisquer
consequências, em qualquer momento da entrevista. Caso o participante desistisse a
meio do decorrer do estudo deveriam ser apagados todos os dados inerentes a este
processo e deveriam ser documentados (Wendler & Grady, 2008). Foi realizado um
termo de consentimento informado (Anexo I) para o participante e todos os seus dados
foram mantidos no anonimato.
2.6 ANÁLISE DE DADOS
A análise dos dados teve três partes distintas sendo de destacar: Análise qualitativa dos
dados, linking para a CIF e comparação com os Core Sets da CIF.
2.6.1 Análise Qualitativa dos Dados
A primeira fase denominou-se análise qualitativa dos dados, constituída por um
conjunto de 3 passos. O primeiro passo consistiu na leitura da transcrição dos dados
recolhidos nas entrevistas com a população-alvo, na qual foram tidos em conta alguns
aspetos importantes tais como, a transcrição literal dos dados, dos sons não-verbais e de
expressões faciais e corporais de maior relevo. Após essa transcrição, o entrevistador
29
leu o texto enquanto ouvia a gravação com o intuito de confirmar a transcrição efetuada.
No segundo, os dados foram divididos em unidades de significado e o tema que
dominou cada unidade, contudo as expressões não seguem as regras gramaticais e
devem ser providas de determinado significado (Anexo VIII). Na última etapa, os
conceitos presentes em cada unidade de significado foram identificados, sendo que uma
unidade de significado pode conter mais que um conceito (Coenen, 2008). Esta
identificação foi feita separadamente pelos investigadores (Anexo IX) que, após um
consenso entre os dois investigadores, foi criada uma lista com todos os conceitos
identificados e concordados por ambos (Anexo X).
2.6.2 Linking para a CIF
A segunda fase denominou-se linking para a CIF. Nesta etapa cada um dos
investigadores ligou, separadamente, os conceitos aos códigos da CIF que transmitissem
o mesmo significado, de acordo com as linking rules (Cieza et al, 2006). Tendo em
conta estas regras, os conceitos identificados foram associados às categorias da CIF por
dois investigadores com base nas linking rules (Anexo XI e Anexo XII) de uma forma
sistemática e padronizada, garantindo o rigor da análise. Um conceito poderia estar
ligado a uma ou mais categorias da CIF. O consenso entre os dois investigadores foi
usado para decidir qual categoria CIF seria incluída, em caso se desacordo uma terceira
pessoa treinada nas linking rules seria consultada, o que não foi necessário (Anexo XIII)
(Coenen, 2008).
2.6.3 Comparação com os Core Sets da CIF
A terceira fase denominou-se comparação com os CS-CIF. As categorias ligadas à CIF
foram comparadas com a versão existente do Comprehensive and Brief Core Set da CIF
para a população-alvo. Este processo teve em conta caraterísticas idênticas/semelhantes,
tendo em conta a hierarquização, ou seja, as categorias de 3º e 4º nível foram
incorporadas no 2º nível. Foram documentados os três seguintes resultados: Categorias
da CIF confirmadas do Comprehensive and Brief Core Set para a EM; Categorias da
CIF não confirmadas do Comprehensive and Brief Core Set da CIF para a EM;
Categorias da CIF adicionais que não estão incluídas na versão existente do
Comprehensive and Brief Core Set da CIF para a EM (Coenen, 2008).
30
2.7 PRECISÃO DOS DADOS
As seguintes estratégias foram utilizadas para promover e verificar a veracidade dos
dados qualitativos. Estas estão caracterizadas de seguida.
2.7.1 Análise de Dados Contínua
A primeira denominou-se Análise de Dados Contínua, que foi iniciada no decorrer da
recolha dos dados da população-alvo uma vez que, durante este processo, os mesmos
são logo examinados a fim de determinar o ponto de saturação dos dados. (Coenen,
2008).
2.7.2 Codificação Múltipla
A segunda estratégia denominou-se Codificação Múltipla, que objetiva garantir uma
abrangência dos dados, compreendendo quatro passos: identificação dos conceitos e
consequente consenso por parte dos dois investigadores; linking destes às categorias
presentes na CIF; e comparação dos resultados obtidos pelos dois investigadores.
(Coenen, 2008). Após a identificação dos conceitos e do acordo entre investigadores
acerca dos mesmos realizou-se a ligação destes às categorias da CIF, e por fim, os
investigadores compararam os seus resultados. No caso em que houve discordância, os
investigadores discutiram de forma a chegar a um consenso. Efetuada a ligação dos
problemas mencionados com as categorias da CIF, a informação foi contrastada com as
categorias presentes no Core Set desenvolvido para a EM. A partir dessa comparação
percebeu-se se os problemas identificados e vivenciados pelos indivíduos estavam
contemplados no Comprehensive e Brief Core Sets da CIF para a EM. Todos os dados
foram documentados.
2.7.3 Revisão Por Pares
A terceira estratégia denominou-se Revisão por Pares. Este processo foi realizado após
o estabelecimento do consenso entre os dois investigadores no que concerne ao linking,
de onde resulta uma lista com diversos conceitos alusivos às codificações executadas
(Coenen, 2008). Após a exclusão dos dados através da codificação múltipla foi
recolhida uma amostra aleatória de 15% dos conceitos identificados. Posteriormente,
esta informação foi analisada e codificada pelos investigadores, resultando numa
31
revisão por pares em que surgem duas listas em que o grau de concordância
interobservadores será obtido através do cálculo do Kappa de Coehen, com intervalos
de confiança de 95%, sendo que 1 indica a presença de uma concordância perfeita e 0 a
não existência de concordância (Coenen, 2008) (Anexos XIV e XV).
2.8 TRATAMENTO DOS DADOS
Para a análise dos dados obtidos recorremos aos programas IBM® Statistical Package
for the Social Sciences (SPSS), versão 2.1. e ao Microsoft Excel 2013®.
Para os dados sociodemográficos recolhidos utilizaram-se técnicas de estatística
descritiva como frequências (absolutas e relativas) e medidas de tendência central
(médias aritméticas e medianas) com o intuito de caracterizar a amostra.
O cálculo do Kappa de Coehen foi usado para verificar o grau de concordância entre
investigadores na codificação de 15% dos conceitos identificados e escolhidos
aleatoriamente. Este teste permitiu medir o nível de concordância entre os
investigadores, confrontando a proporção observada em que ambos acordaram com o
nível de acordo estatisticamente esperado. É identificada a probabilidade dos
investigadores concordarem excluindo a probabilidade de concordarem devido apenas
ao acaso. Este valor pode tomar valores entre -1 e 1 em que -1 indica um desacordo
perfeito e que não se deve ao acaso, 0 exprime a existência de acordo que se deve
totalmente ao acaso e 1 traduz-se num acordo perfeito entre os investigadores. De
acordo com o padrão de referência para a interpretação do kappa de Coehen valores
superiores a 0.75 traduzem-se num acordo forte que supera o acaso, valores inferiores a
0.40 representam um baixo nível de acordo para além do acaso, e valores entre 0.40 e
0.75 representam um nível de acordo entre razoável a bom, não sendo obtido pelo
acaso.
De forma a avaliar os problemas identificados (variáveis de caráter nominal) foram
calculadas as frequências absolutas e relativas dos mesmos.
Após a análise detalhada dos resultados que nos indicaram a perspetiva dos indivíduos,
estes foram comparados, com os existentes no Comprehensive e no Brief Core Set da
CIF para a EM, através das frequências absolutas e relativas.
32
Também estudou-se de que forma os problemas identificados estavam relacionados com
o grau de incapacidade dos participantes. Para tal, comparou-se o tipo de categorias da
CIF (estruturas, funções, atividades e participação, fatores ambientais) com os
diferentes níveis de incapacidade dos indivíduos, obtidos através da pontuação final da
EDSS. A aplicação do teste estatístico não paramétrico do Qui-Quadrado de
Independência permitiu verificar se o nível de dependência influencia ou não os
problemas percecionados pelos participantes. Este teste compara as frequências
observadas de cada grupo de sujeitos com as frequências esperadas e verifica se essas
diferenças são devido ao acaso.
Desta forma testámos duas hipóteses:
H0: “Será que o grau de incapacidade dos indivíduos com EM não está relacionado
com os problemas que identificaram tendo em conta as componentes da CIF?”
H1: “Será que o grau de incapacidade dos indivíduos com EM está relacionado com os
problemas que identificaram tendo em conta as componentes da CIF?”
Se o valor de p ≤0,05 rejeita-se H0, considerando assim que não existe relação entre as
variáveis (McHugh, 2013).
33
3 RESULTADOS
3.1 CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
O estudo englobou 27 participantes que apresentam o diagnóstico de EM, sendo que,
apenas 25 foram incluídos no estudo. A exclusão dos 2 indivíduos deveu-se ao facto de
não preencherem os seguintes requisitos: ter realizado qualquer cirurgia a nível
neurológico (um indivíduo) e possuir outra qualquer comorbidade que interfira nas suas
atividades de participação, independente da sua natureza, segundo o SACQ (um
indivíduo).
A mediana das idades dos participantes incluídos correspondeu a 52 anos, e a média
correspondeu a, aproximadamente, 50 anos (±11) anos. O indivíduo com menor idade
possuía 29 anos e de maior idade possuía 70 anos. Em relação ao género, participaram
17 (68%) indivíduos do género feminino e 8 (32%) indivíduos do género masculino.
Dos participantes incluídos no estudo, 9 (36%) apresentavam tempo de diagnóstico de
EM entre 1 e 10 anos, 7 (28%) apresentavam tempo de diagnóstico entre 11 e 20 anos, 7
(28%) apresentavam tempo de diagnóstico entre 21 e 30 anos e 2 (8%) apresentavam
tempo de diagnóstico superior a 30 anos.
Em relação à MMSE, a maioria dos indivíduos incluídos no estudo obtiveram uma
pontuação entre 28 e 30 (76%; 19 indivíduos) e a restante percentagem (24%; 6
indivíduos) apresentou uma pontuação total entre 23-27. Na EDSS, 9 (36%)
apresentaram incapacidade ligeira; 11 (44%) apresentaram incapacidade moderada e 5
(20%) incapacidade grave. A informação relativa a estes dados encontram -se nas
Tabelas 1 e Tabela 2.
Tabela 1- Dados dos participantes
Participantes Idade Género Tempo de
Diag EM
Incapacidade
EDSS
MMSE Incluídos Excluídos
1 62 Feminino 1 a 10 3,5 a 6,0 28 a 30 Sim
2 52 Feminino 11 a 20 3,5 a 6,0 28 a 30 Sim
3 59 Masculino 1 a 10 3,5 a 6,0 28 a 30 Sim
34
4
33
Masculino 1 a 10 1,0 a 3,0 28 a 30 Sim
5 43 Masculino 11 a 20 3,5 a 6,0 28 a 30 Sim
6 70 Feminino >30 1,0 a 3,0 28 a 30 Sim
7 54 Masculino 21 a 30 3,5 a 6,0 28 a 30 Sim
8 57 Feminino 1 a 10 1,0 a 3,0 28 a 30 Sim
9 36 Feminino 1 a 10 1,0 a 3,0 28 a 30 Sim
10 47 Feminino 21 a 30 3,5 a 6,0 28 a 30 Sim
11 Sim
12 62 Feminino 21 a 30 3,5 a 6,0 28 a 30 Sim
13 52 Feminino 11 a 20 3,5 a 6,0 28 a 30 Sim
14 46 Masculino 11 a 20 1,0 a 3,0 23 a 27 Sim
15 29 Feminino 11 a 20 6,5 a 10,0 28 a 30 Sim
16 50 Feminino 1 a 10 6,5 a 10,0 23 a 27 Sim
17 54 Feminino 21 a 30 3,5 a 6,0 23 a 27 Sim
18 50 Feminino 1 a 10 6,5 a 10,0 23 a 27 Sim
19 35 Masculino 11 a 20 1,0 a 3,0 28 a 30 Sim
20 54 Masculino >30 6,5 a 10,0 23 a 27 Sim
21 60 Feminino 11 a 20 1,0 a 3,0 23 a 27 Sim
22 70 Feminino 21 a 30 1,0 a 3,0 28 a 30 Sim
23 Sim
24 40 Feminino 21 a 30 3,5 a 6,0 28 a 30 Sim
25 41 Masculino 1 a 10 1,0 a 3,0 28 a 30 Sim
26 58 Feminino 1 a 10 3,5 a 6,0 28 a 30 Sim
27 47 Feminino 21 a 30 3,5 a 6,0 28 a 30 Sim
Tabela 2- Dados percentuais dos participantes incluídos
Características Frequência Absoluta Frequência Relativa (%)
Género Feminino 17 68%
Masculino 8 32%
Tempo de Diagnóstico da
EM (anos)
1 a 10 9 36%
11 a 20 7 28%
21 a 30 7 28%
>30 2 8%
Tabela 1- Dados dos participantes (continuação)
35
Incapacidade EDSS 1,0 a 3,0 9 36%
3,5 a 6,0 12 48%
6,5 a 10,0 4 16%
MMSE 16 a 22 0 0%
23 a 27 6 24%
28 a 30 19 76%
3.2 DADOS RELATIVOS À IDENTIFICAÇÃO DOS CONCEITOS
Após a transcrição das entrevistas, cada investigador identificou uma lista de conceitos.
Depois destas serem discutidas obteve- se um total de 334 conceitos identificados e,
após serem eliminadas as repetições por entrevista, obteve -se um total de 313
conceitos. O Quadro 3 apresenta exemplos dessa identificação.
Quadro 3- Exemplos da identificação dos conceitos retirados das entrevistas aos participantes
Entrevistas
Transcrição Identificação de conceitos
8 “De manhã estou bem, mas ao longo do dia fico muito cansada” -Fadiga
36 “Custa-me fazer as limpezas da casa onde habito” - Dificuldade em realizar
tarefas domésticas
50 “Sinto falta de força” (aponta para as pernas) -Falta de força muscular
152 “Caminhar e descer escadas não consigo bem”
- Dificuldade em andar
- Dificuldade em descer
escadas
196 “As pernas e os braços já não ajudam como antes” - Membros inferiores
-Membros superiores
211 “Acesso a cinemas não são bons” - Acessos
268 “Tenho um bom equilíbrio” - ∅
3.3 DADOS RELATIVOS AO LINKING DA PERSPETIVA DO INDIVÍDUO
COM A CIF
Dos conceitos identificados, 294 foram codificados para as categorias da CIF, 19
conceitos foram considerados como “não aplicável” (na); “não definido” (nd); “fatores
pessoais” (fp); “não definido, saúde geral “ (nd-sg), “não definido, saúde mental” (nd-
sm) e “condição de saúde” (cs). Desta forma obtiveram-se 1 conceito definidos como
“na”, 2 como “nd”, 8 como “fp”, 2 como “nd-sg”, 1 como “nd-sm” e 5 como “cs”.
Tabela 2- Dados percentuais dos participantes incluídos (continuação)
(continuação)
36
A ligação foi realizada pelos dois investigadores separadamente e, posteriormente,
comparada. Os dois investigadores discordaram na identificação de 17 conceitos que,
após deliberação conjunta, tornaram-se compatíveis.
Gráfico 1 - Conceitos da CIF codificados por níveis
Do total de conceitos codificados, 2 foram de 1º nível, 34 foram de 2º nível, 51 foram
de 3º nível e 4 foram de 4ºnível. O gráfico 1 representa essa informação. A Tabela 3
apresenta o linking dos conceitos para a CIF. Esta já inclui a visão dos dois
investigadores. A condordância entre os dois investigadores (Kappa de Coehen) foi de
93,6%, o que indica uma correlação forte (Anexo XVI).
Tabela 3 - Linking dos conceitos identificados com os códigos da CIF, dividido por capítulo e níveis
Código CIF
1ºnível 2ºnível 3ºnível 4ºnível Título
Capítulo 1
b1
Funções mentais
b117
Funções intelectuais
b1301
Motivação
b144
Funções da memória
b152
Funções emocionais
b1642
Gestão do tempo
b1643
Flexibilidade cognitiva
b210
Funções da visão
b2401
Vertigem
b2402
Tontura ou sensação de cair
b270
Funções sensoriais relacionadas com a temperatura e outros
estímulos
b2702
Sensibilidade à pressão
37
b28010 Dor na cabeça ou pescoço
b28013 Dor nas costas
b28015 Dor em membro inferior
b28016 Dor nas articulações
b4552
Fatigabilidade
b5105
Deglutição
b525
Funções de defecação
b5253
Continência fecal
b6202
Continência urinária
b730
Funções da força muscular
b7300
Força de músculos isolados e grupos musculares
b7302
Força dos músculos de um lado do corpo
b7303
Funções da força muscular da metade inferior do corpo
b7304
Força dos músculos de todos os membros
b7350
Tónus de músculos isolados e de grupos musculares
b755
Funções de reações motoras involuntárias
b760
Funções de controlo do movimento voluntário
Capitulo 2
s220
Estrutura do globo ocular
s320
Estrutura da boca
s610
Estrutura do aparelho urinário
s6102
Bexiga
s710
Estrutura da região da cabeça e pescoço
s730
Estrutura do membro superior
s7300
Estrutura do braço
s7302
Estrutura da mão
s750
Estrutura do membro inferior
s7501
Estrutura da perna
s7502
Estrutura do tornozelo e pé
Capitulo 3
d115
Ouvir
d2100
Realizar uma tarefa simples
d2101
Realizar uma tarefa complexa
d2302
Concluir a rotina diária
d2401
Lidar com o stresse
d330
Falar
d4
Mobilidade
d4103
Sentar-se
d450
Andar
d4501
Andar distâncias longas
d4502
Andar sobre superfícies diferentes
d4503
Andar contornando obstáculos
d4551
Subir/descer
d4552
Correr
d4553
Saltar
d4702
Utilizar transporte público
d475
Conduzir
d510
Lavar-se
d540
Vestir-se
d5400
Vestir roupa
d5401
Despir roupa
d5402
Calçar
d550
Comer
Tabela 3 - Linking dos conceitos identificados com os códigos da CIF, dividido por capítulo e níveis
(continuação)
(continuação)
(continuação)
38
d560
Beber
d5701
Controlo da alimentação e da forma física
d5702
Manter a própria saúde
d640
Realizar as tarefas domésticas
d7102
Tolerância nos relacionamentos
d830
Educação de nível superior
d8451
Manter um emprego
d850
Trabalho renumerado
d8500
Trabalho independente
d920
Recreação e lazer
d9201
Desportos
d9205
Socialização
Capitulo 4
e1101
Medicamentos
e1200
Produtos e tecnologias gerais destinados a facilitar a mobilidade e o
transporte pessoal em ambientes interiores e exteriores
e1201
Produtos e tecnologias de apoio destinados a facilitar a mobilidade
e o transporte pessoal em ambientes interiores e exteriores
e1501
Arquitetura, construção, materiais e tecnologias arquitetónicas nos
acessos às instalações interiores de prédios para uso público
e1550
Arquitetura, construção, materiais e tecnologias arquitetónicas para
as entradas e saídas em prédios para uso privado
e1551
Arquitetura, construção, materiais e tecnologias arquitetónicas para
os acessos às instalações interiores em prédios para uso privado
e225
Clima
e310
Família próxima
e320
Amigos
e325
Conhecidos, pares, colegas, vizinhos e membros da comunidade
e340
Prestadores de cuidados pessoais e assistentes pessoais
e350
Animais domesticados
e355
Profissionais de saúde
e5750
Serviços relacionados com o apoio social em geral
e5751
Sistemas relacionados com o apoio social em geral
e5800
Serviços relacionados com a saúde
3.3.1 Linking da perspetiva do indivíduo com a componente das funções
do corpo
Na categoria funções do corpo foram mencionados pelos participantes um total de 85
problemas, ou seja, 27,2% de todos os problemas identificados (tabela 4). As alterações
mais reportadas nesta categoria foram:
b4552, “Fatigabilidade” reportada 15 vezes.
Exemplo: “De manhã estou bem, mas ao longo do dia fico muito cansada”
b755, “Funções de reações motoras involuntárias” reportada 9 vezes.
Tabela 3 - Linking dos conceitos identificados com os códigos da CIF, dividido por capítulo e níveis
(continuação)
(continuação)
(continuação)
39
Exemplo: “O equilíbrio é o meu principal problema”
b152, “Funções emocionais” reportada 7 vezes
Exemplo: “Tenho medo de cair”
b210, “Funções da visão” reportada 6 vezes.
Exemplo: “A visão alterou-se bastante, eu dantes não usava óculos, e tenho de mudar
de graduação várias vezes”
O gráfico 2 representa as frequências absolutas obtidas para cada código da componente
funções do corpo.
Gráfico 2- Frequências absolutas obtidas na categoria das funções do corpo
3.3.2 Linking da perspetiva do indivíduo com a componente das
estruturas do corpo
No que diz respeito à componente estruturas do corpo, foram reportados um total de 39
alterações, que traduz um total de 12,5% de todos os problemas identificados (tabela 4).
As alterações mais reportadas relativas a esta categoria passam por:
s750, “estrutura do membro inferior” reportada 11 vezes.
Exemplo: “O meu corpo, especialmente as pernas, já não funcionam bem”
40
s7501, “estrutura da perna” reportada 6 vezes.
Exemplo: “É a perna principalmente…”
s730, “estrutura do membro superior” reportada 6 vezes.
Exemplo: “No lado esquerdo (aponta para o braço)”
O gráfico 3 apresenta as frequências absolutas para cada código da componente
estruturas do corpo.
Gráfico 3- Frequências absolutas obtidas em cada código da categoria estruturas do corpo
3.3.3 Linking da perspetiva do indivíduo com a categoria das atividades e
participação
Nas atividades e participação, 109 limitações/restrições foram identificadas pelos
indivíduos, o que corresponde a uma percentagem de 34,8% em relação ao total de
problemas referenciados (tabela 4).
As limitações e restrições mais reportadas foram:
d450, “andar” reportada 10 vezes
41
Exemplo: “Caminhar é muito complicado”
d4503, “andar contornando obstáculos” reportado 10 vezes.
Exemplo: “Os passeios com altos me fazem tropeçar”
d640, “realizar as tarefas domésticas” reportado 9 vezes.
Exemplo: “Faço aos poucos a lida da casa”
O gráfico 4 apresenta as frequências absolutas obtidas para cada código da componente
atividades e participação.
Gráfico 4- Frequências absolutas obtidas em cada código da categoria atividades e participação
3.3.4 Linking da perspetiva do indivíduo com a categoria dos fatores
ambientais
A componente, fatores ambientais, incluiu 19,5% dos conceitos, que se traduz num total
de 61 conceitos (tabela 4).
Os mais referenciados foram:
e310, “família próxima” reportada 14 vezes.
Exemplo: “A família ajuda-me muito”
42
e1550, “Arquitetura, construção, materiais e tecnologias arquitetónicas para as entradas
e saídas em prédios para uso privado” reportada 9 vezes.
Exemplo: “Os acessos na rua são um obstáculo”
e1201, “Produtos e tecnologias de apoio destinados a facilitar a mobilidade e
transporte pessoal em ambientes interiores e exteriores ” reportado 7 vezes.
Exemplo: “Ando de cadeira de rodas”
O gráfico 5 apresenta as frequências absolutas obtidas para cada código da componente
dos fatores contextuais.
Gráfico 5 – Frequências absolutas obtidas em cada código da componente fatores contextuais
Tabela 4 – Frequências absolutas e relativas das categorias da CIF
Categorias b s d e Total na nd ndsg ndsm cs fp Total Total
Frequência
Absoluta
85 39 109 61 294 1 2 2 1 5 8 19 313
Frequência
Relativa
(%)
27,2 12,5 34,8 19,5 94 0,3 0,6 0,6 0,3 1,6 2,6 6 100
43
3.4 COMPARAÇÃO DA PERSPETIVA DO INDIVÍDUO COM O
COMPREHENSIVE E BRIEF CORE SETS DA CIF PARA A EM
Dos 294 conceitos traduzidos para as categorias da CIF, 34 categorias foram
consideradas de segundo nível, 51 de terceiro nível e 4 de quarto nível. As categorias de
terceiro e quarto níveis (55 categorias) foram incluídas na categoria de segundo nível
mais próxima, formalizando um total de 59 categorias identificadas da CIF, após
eliminação das repetições. Destas, 45 fazem parte das 123 categorias de 2º nível do
Comprehensive Core Set da CIF para a EM. Treze categorias identificadas fazem parte
das 19 categorias do Brief Core Set da CIF para a EM, traduzindo-se numa percentagem
de 36,6% e 68,4% do total de categorias, respetivamente. Conclui-se ainda que das
categorias nomeadas pelos indivíduos, 14 das categorias (15,7%) não estão
contempladas nos Core Sets para a EM. Destas, seis são referentes a funções (b1,b117,
b130, b240, b510 e b755), três a estruturas (s220, s320 e s710), duas a atividades e
participação (d115 e d4) e por último, três relativas a fatores contextuais (e110, e225 e
e350) (Anexo XVII).
As tabelas 5 e 6 apresentam as concordâncias verificadas anteriormente entre a
perspetiva dos indivíduos e os Core Sets da CIF para a EM.
Tabela 5– Comparação entre a perspetiva dos indivíduos e os Core Sets da CIF para a EM
(Comprehensive e Brief) por códigos
Códigos e categorias da CIF Freq.
Abs.
Comprehensive
Core Set
Brief Core Set
CAPÍTULO 1
b1 Funções mentais 4
b117 Funções intelectuais 1
b130 Funções da energia e dos impulsos 1 Incluído
b144 Funções da memória 5 Incluído
b152 Funções emocionais 7 Incluído Incluído
b164 Funções cognitivas de nível superior 3 Incluído Incluído
b210 Funções da visão 6 Incluído Incluído
b240 Sensações associadas à audição e à função
vestibular
2
b270 Funções sensoriais relacionadas com a
temperatura e outros estímulos
6 Incluído
44
b280 Sensação de dor 6 Incluído Incluído
b455 Funções de tolerância ao exercício 15 Incluído
b510 Funções de ingestão 1
b525 Funções de defecação 2 Incluído
b620 Funções miccionais 5 Incluído Incluído
b730 Funções da força muscular 10 Incluído Incluído
b735 Funções do tónus muscular 1 Incluído
b755 Funções de reações motoras involuntárias 9
b760 Funções de controlo do movimento
voluntário
1 Incluído
CAPITULO 2
s220 Estrutura do globo ocular 1
s320 Estrutura da boca 1
s610 Estrutura do aparelho urinário 3 Incluído
s710 Estrutura da região da cabeça e pescoço 2
s730 Estrutura do membro superior 13 Incluído
s750 Estrutura do membro inferior 19 Incluído
CAPITULO 3
d115 Ouvir 1
d210 Realizar uma única tarefa 3 Incluído
d230 Realizar a rotina diária 3 Incluído Incluído
d240 Lidar com o stresse e outras exigências
psicológicas
3 Incluído
d330 Falar 2 Incluído
d4 Mobilidade 4
d410 Mudar a posição básica do corpo 1 Incluído
d450 Andar 28 Incluído Incluído
d455 Deslocar-se 13 Incluído
d470 Utilização de transporte 3 Incluído
d475 Conduzir 2 Incluído
d510 Lavar-se 2 Incluído
d540 Vestir-se 6 Incluído
d550 Comer 4 Incluído
d560 Beber 1 Incluído
Tabela 5– Comparação entre a perspetiva dos indivíduos e os Core Sets da CIF para a EM por códigos
(continuação)
(continuação)
45
d570 Cuidar da própria saúde 5 Incluído
d640 Realizar as tarefas domésticas 9 Incluído
d710 Interacções interpessoais básicas 3 Incluído
d830 Educação de nível superior 1 Incluído
d845 Obter, manter e sair de um emprego 1 Incluído
d850 Trabalho remunerado 5 Incluído Incluído
d920 Recreação e lazer 9 Incluído
CAPITULO 4
e110 Produtos ou substâncias para consumo
pessoal
5
e120 Produtos e tecnologias destinados a facilitar
a mobilidade e o transporte pessoal em
espaços
interiores e exteriores
8 Incluído
e150 Aquitectura, construção, materiais e
tecnologias arquitectónicas em prédios para
uso público
3 Incluído
e155 Aquitectura, construção, materiais e
tecnologias arquitectónicas em prédios para
uso privado
11 Incluído
e225 Clima 3
e310 Família próxima 14 Incluído Incluído
e320 Amigos 3 Incluído
e325 Conhecidos, pares, colegas, vizinhos e
membros da comunidade
5 Incluído
e340 Prestadores de cuidados pessoais e
assistentes pessoais
3 Incluído
e350 Animais domesticados 1
e355 Profissionais de saúde 1 Incluído Incluído
e575 Serviços, sistemas e políticas relacionados
com o apoio social geral
3 Incluído
e580 Serviços, sistemas e políticas relacionados
com a saúde
1 Incluído Incluído
Tabela 6 – Total de consenso obtido entre a perspetiva do indivíduo e os Core Sets da CIF para a EM
Número de categorias
incluidas no Core Set (%)
Total de categorias
existentes no Core Set (%)
Comprehensive Core Set 45 (36,6) 123 (100)
Brief Core Set 13 (68,4) 19 (100)
Tabela 5– Comparação entre a perspetiva dos indivíduos e os Core Sets da CIF para a EM por códigos
(continuação)
(continuação)
46
3.5 RELAÇÃO ENTRE OS PROBLEMAS IDENTIFICADOS EM CADA
DOMÍNIO DA CIF E O GRAU DE INCAPACIDADE DOS INDIVÍDUOS
Verificou-se a existência de relação entre os problemas identificados em cada domínio
da CIF e o grau de incapacidade dos indivíduos através do teste estatístico do Qui-
Quadrado. Propôs-se testar as seguintes hipóteses:
H0: “Será que o grau de incapacidade dos indivíduos com EM não está relacionado
com os problemas que identificaram, tendo em conta as componentes da CIF?”
H1: “Será que o grau de incapacidade dos indivíduos com EM está relacionado com os
problemas que identificaram, tendo em as componentes da CIF?”
Através da tabela 7 pode-se observar os resultados do teste estatístico do Qui-Quadrado
(Anexo XVIII), nomeadamente, o coeficiente de Pearson, o valor de p≤0,05 (p=0,034),
rejeita-se H0, logo as variáveis categorias da CIF e nível de incapacidade são
dependentes.
Tabela 7 – Relação entre o grau de incapacidade com as categorias da CIF
Incapacidade EDSS
Leve
(Freq. Abs.)
Moderada
(Freq. Abs.)
Grave
(Freq. Abs.)
Total
Componentes
CIF
b 22 54 9 85
s 15 17 7 39
d 41 56 12 109
e 18 27 16 61
Total 96 154 44 294
Pearson Qui-Quadrado p=0,034
47
4 DISCUSSÃO
4.1 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Neste estudo, após a análise dos dados, verificou-se que os problemas relatados pelos 25
participantes permitiram identificar 313 conceitos, que se traduziram em 294 conceitos
traduzidos para as categorias da CIF. Sendo que os 19 conceitos restantes foram
considerados: 1 como “na”, 2 como “nd”, 8 como “fp”, 2 como “nd-sg”, 1 como “nd-
sm” e 5 como “cs”. Dos 294 conceitos traduzidos para as categorias da CIF, 34 são
categorias de 2º nível, as categorias de terceiro e quarto níveis (55 categorias) foram
incluídas na categoria de segundo nível mais próxima, formalizando um total de 59
categorias da CIF. Destas, 45 fazem parte das 123 categorias do Comprehensive Core
Set da CIF para a EM (36,6%) e 13 das 19 do Brief Core Set para a EM (68,4%). Assim,
pode-se afirmar que os problemas identificados não correspondem à maioria das
categorias presentes no Comprehensive Core Set. Porém, em relação ao Brief Core Set
verificou-se que a maioria das categorias identificadas no estudo encontravam-se
presentes. Para além deste ponto, a CIF não contempla os fatores pessoais, 8 dos 313
conceitos identificados (2,6%) que, muitas vezes, são valorizados pelos participantes.
Este facto representa uma limitação desta classificação pois, na prática clínica, deve-se
ter em conta a perspetiva do indivíduo relativamente a todos os aspetos da sua vida, não
negligenciando circunstâncias destacadas por este (Jelsma, 2009).
A par dos aspetos mencionados, também deve-se ter em conta que, do total das 59
categorias identificadas, 14 (15,7%) não estão contempladas nos CS-CIF para a EM.
Destes, destacam-se seis referentes às funções (b1,b117, b130, b240, b510 e b755), três
às estruturas do corpo (s220, s320 e s710), dois às atividades e participação (d115 e d4)
e três aos fatores contextuais (e110, e225 e e350). Assim, observa-se que apesar da
abrangência dos CS - CIF, na nossa população, 15,7% das categorias totais não foram
incluídas, o que é um fator a ter em conta pois, significa que alguns problemas
levantados pelos indivíduos não se encontram presentes nestes instrumentos de
avaliação o que, de alguma forma, condiciona a prática clínica.
48
Face aos resultados anteriormente mencionados, conclui-se que a perspetiva dos
participantes não engloba a totalidade dos códigos presentes nestes instrumentos de
avaliação e que, alguns problemas identificados por estes, não são considerados no
Comprehensive e Brief Core Sets da CIF para a EM. Este fator contrasta com as
conclusões retirados por estudos idênticos. Os resultados do estudo desenvolvido por
Coenen et al., (2011) afirmam a complexidade e a multidimensionalidade da vida diária
das pessoas com EM e o espectro de problemas associados com o estado de saúde e
fatores contextuais identificados. Karhula et al., (2013) verificou que a categoria mais
comum no seu estudo, d920 “recreação e lazer", não está incluído no Brief Core Set
para a EM e que, esta categoria é relevante, tanto do ponto de vista clínico, como do
ponto de vista das pessoas com EM. Coenen et al., (2011) relata que, quando os
indivíduos foram questionados acerca das partes do corpo afetadas, eles não relataram
estruturas do corpo como tal, mas as correspondentes funções do corpo com
incapacidade. Os indivíduos do estudo não mencionaram quaisquer alterações na
estrutura do cérebro, mas referiram problemas nas funções mentais (por exemplo,
problemas nas funções de memória e atenção). Posto isto, este estudo vai de encontro
aos resultados do estudo efetuado, em que apenas 12,5 do total de problemas
identificados correspondem a estruturas do corpo. Khan et al., (2007) afirmam que
categorias da CIF de todos os capítulos foram identificados a partir da perspetiva do
indivíduo na componente atividades e participação, isso reflete o amplo espetro de
atividades limitadas e participação restrita que, geralmente ocorre em pessoas com EM
e que as categorias d450 “Andar” e d920 “Recreação e lazer” foram identificados como
os tópicos mais relevantes do ponto de vista do indivíduo. McPheters et al., (2010)
defende a associação entre a relação da família e o funcionamento e incapacidade física
nos indivíduos com EM, sendo que o apoio familiar foi relatado como sendo uma das
questões mais importantes associadas à adaptação e ajuste das consequências da
incapacidade no dia-a-dia de indivíduos com EM.
Tendo em conta os estudos anteriormente mencionados, era expectável que a perspetiva
dos indivíduos com EM, de Portugal, estivesse incluída no Comprehensive e Brief Core
Sets da CIF para a EM, onde a maioria dos problemas identificados estivessem
representados nesta ferramenta de avaliação. As conclusões obtidas poderão ter sido
influenciadas por diversos fatores. Primeiramente, os critérios de exclusão poderão ter
sido muito rigorosos, como é o caso da aplicação do MMSE, podendo limitar o espetro
49
da população, excluindo assim uma parte representativa da população de EM em
Portugal. Em segundo lugar, a interpretação dos conceitos e posterior ligação para a CIF
poderá ter sido alvo de possíveis erros de interpretação dos investigadores. Todavia,
estes foram corrigidos pelos métodos de minimização de erros descritos anteriormente
na metodologia, os quais mostraram-se benéficos pois, permitiram discutir e conjugar as
diferentes visões dos investigadores. Destaca-se o Kappa de Coehen, cujo resultado
(93,6%) demonstra um nível de concordância forte entre os investigadores.
No que diz respeito ao segundo objetivo em estudo, que pretendia averiguar se haveria
relação entre os problemas identificados em cada componente da CIF e o grau de
incapacidade dos indivíduos. Alguns autores afirmam que o tipo de problemas sentidos
pelos indivíduos com EM vai depender não só de alguns fatores como a idade e
severidade da lesão, como também do grau de incapacidade destes (Hammel, Magasi ,
& Heinemann , 2008), (Holper, Coenen, & Weise, 2010), (Haselkorn, Hughes, & Rae-
Grant, 2015). Sendo assim, concluiu-se através do teste Qui-Quadrado que, existe
associação entre o nível de incapacidade indicado pela escala EDSS e as componentes
da CIF identificadas (p= 0,034). Os problemas identificados pelos indivíduos estão
relacionados com o seu nível de incapacidade, como defendido anteriormente. Contudo,
dado a inexperiência dos avaliadores na utilização/administração do EDSS, os
resultados obtidos poderão eventualmente constituir uma limitação do presente estudo.
Após este processo investigacional, foram reconhecidos alguns aspetos a melhorar.
Salienta-se que a amostra poderá não ter sido completamente representativa dos
indivíduos com EM em Portugal. De forma a corrigir este ponto, a utilização do método
de saturação de dados é uma forte opção. Associada a esta alternativa, o fato de
expandir a recolha de dados a toda a região de Portugal e não ficar confinada apenas à
região norte e centro poderia proporcionar resultados distintos dos apresentados, se
tivermos em conta os aspetos culturais inerentes a cada região de Portugal.
Por último, a ausência de distinção entre os facilitadores e as barreiras relativos aos
fatores ambientais no tratamento de dados não permite perceber a visão do indivíduo no
que toca aos facilitadores e barreiras, que este valoriza na sua vida. Contudo, o
Comprehensive e Brief Core Sets da CIF para a EM também não fazem esta distinção,
sendo esta uma sugestão de melhoria destas ferramentas avaliativas.
50
4.2 DISCUSSÃO DA METODOLOGIA
O presente estudo teve por base o protocolo de comparação dos CS-CIF, para a
perspetiva do indivíduo. Este protocolo foi desenvolvido no âmbito de um estudo
realizado por Coenen et al., (2008). Os autores compararam dois diferentes tipos de
metodologias para recolha de dados (grupos de discussão e entrevistas individuais) e
duas abordagens previamente estabelecidas (abordagem com base na CIF e abordagem
livre). Os autores concluíram que os grupos de discussão e a abordagem com base na
CIF permitiram obter um maior número de categorias, tendo-se baseado nesses
resultados para a criação de um protocolo para comparar o Comprehesive e Brief Core
Set da CIF, de acordo com a perspetiva do indivíduo, para qualquer condição de saúde.
A escolha da metodologia poderá ser influenciada por fatores como o objetivo do
estudo, a condição de saúde e o número de participantes. Apesar da criação do
protocolo, os investigadores deverão balancear também a escolha da metodologia de
acordo com os recursos humanos, materiais e logísticos existentes (Coenen et al., 2008).
A maioria dos estudos existentes para a comparação dos CS-CIF, com base na
perspetiva do indivíduo, utilizam tanto entrevistas individuais como grupos de
discussão, sendo que o guia tem por base 5 questões. Estas questões aconselhadas no
protocolo de Coenen (2008) relacionam-se com as componentes da CIF, dirigindo os
participantes para todas as suas dimensões da vida. Neste estudo optou-se pelo primeiro
método pois proporciona vantagens, como a condução das entrevistas em consonância
com o objetivo do estudo, maior facilidade no processo de recolha de dados e análise
sendo de salientar o processo de identificação de conceitos, de ligação para a CIF e
posterior concordância por parte dos dois investigadores.
O estudo realizado utilizou uma abordagem livre, ou seja, antes do processo de recolha
de dados não foram divulgadas informações adicionais relativas à CIF. Deste modo, os
participantes não apresentaram qualquer nível de conhecimento acerca da mesma, não
sendo influenciados na identificação dos problemas percecionados por eles. Este fator
está intimamente relacionado com o objetivo do nosso estudo, visto que, pretende-se
obter a perspetiva vivenciada pelos indivíduos com EM sem a influência de terceiros.
Diversos estudos apontam o método de saturação dos dados como a forma mais viável
para atingir o número de participantes a incluir nas investigações (Fontanella, Ricas, &
51
Turato, 2008). A saturação é uma ferramenta que designa o momento em que o
acréscimo de dados e informações numa pesquisa não altera a compreensão do
fenómeno estudado. Neste estudo o ponto de saturação foi alcançado quando não existiu
a inclusão de novos dados durante duas ou mais entrevistas consecutivas, de forma a
evitar uma certa redundância ou repetição, não sendo considerado relevante persistir na
recolha de dados (Anexo XIX). A desvantagem deste método é que não existe forma de
antever o tamanho da população e o mesmo está sujeito a imprecisões pois é
influenciado por fenómenos cognitivos e afetivos inerentes aos investigadores na prática
da investigação qualitativa (Fontanella, Ricas, & Turato, 2008).
Relativamente às linking rules desenvolvidas por Coenen et al., (2006), a regra 3 refere
que não se deve utilizar "outros especificados" das categorias da CIF, que são
identificados pelo código final 8. Se o conteúdo de um conceito significativo não é
explicitamente nomeado na categoria correspondente, as informações adicionais são
colocadas na coluna "comentários". Posto isto, verificámos que no Comprehensive Core
Set da CIF para EM existem 3 categorias que vão ao oposto daquilo que é preconizado
pela autora. As categorias são “b1308 Funções da energia e dos impulsos, outras
especificadas (fadiga)” referenciada uma vez, “b5508 Funções termo reguladoras,
outras especificadas (calor e frio)” duas vezes referenciada e “e1108 - Produtos ou
substâncias para consumo pessoal, outros especificados (relacionados com fórmulas
especiais de comida para manter a saúde e nutrição)”, uma vez referenciada.
O Comprehensive Core Set da CIF para EM pode ser integrado nos tratamentos de
fisioterapia de indivíduos com EM para facilitar o estabelecimento de objetivos e
tratamentos específicos e tornar os objetivos da intervenção padronizados. Quando
usados pelos profissionais de saúde numa equipa multidisciplinar, este CoS poderá
servir como uma plataforma comum, a partir do qual, vários profissionais possam
iniciar os seus registos de avaliação e intervenção e discutir, posteriormente, o tipo de
tratamento e os objetivos da intervenção, tendo em conta as necessidades específicas do
indivíduo (Conrad et al., 2012). Em contraste, a intenção do Brief Core Set da CIF é ser
utilizado quando uma breve descrição e avaliação da funcionalidade é suficiente. Este
CoS inclui o menor número das categorias da CIF que possam servir como padrão
mínimo utilizado internacionalmente, para relatar a funcionalidade de indivíduos com
EM em qualquer ambiente de cuidados (Coenen et al., 2011).
52
5 CONCLUSÃO
O presente estudo teve como objetivo perceber se a perspetiva dos indivíduos com EM,
em Portugal, encontra-se presente nos Comprehensive e Brief Core Set da CIF para a
EM, identificando os principais problemas percecionados por esta população e de que
forma estes estão contemplados nos CoS. Pretendeu-se verificar, ainda, a relação entre
os problemas identificados em cada domínio da CIF e a incapacidade dos indivíduos.
Deste modo, das 123 categorias de segundo nível que compõem o Comprehensive Core
Set, 30 são relativas às funções do corpo, das quais 12 foram identificadas pelos
participantes, das 7 relativas às estruturas do corpo foram identificadas 3, das 53
categorias da atividade e participação, 20 foram identificadas e das 33 relativas aos
fatores ambientais foram identificadas 10. Em relação ao Brief Core Set, foram
identificadas 7 categorias das funções do corpo das 8 presentes, nenhuma relacionada
com as estruturas do corpo das 2 presentes, 3 das atividades e participação das 5
presentes e 3 relativas aos fatores ambientais das 4 presentes. A investigação permitiu
verificar que a população analisada identificou 14 problemas que não estão presentes
nos sistemas de classificação em estudo. Para além disto, os fatores pessoais que não
estão incluídos quer na CIF quer nos CoS foram bastante valorizados e referidos durante
as entrevistas. Deste modo, podemos concluir que o Comprehensive Core Set, além de
conter categorias demasiado específicas, é demasiado extenso e com categorias não
relevantes para esta população. O Brief Core Set mostrou-se bastante relevante para a
sua introdução na prática clínica, sendo contempladas 13 das 19 categorias. No que diz
respeito ao último objetivo, verificou-se que as variáveis componentes da CIF e
incapacidade estão relacionadas, existindo uma relação entre os problemas identificados
e o grau de incapacidade.
Em suma, apesar dos CoS terem por base um modelo biopsicossocial, com uma visão
centrada no indivíduo e em todos os contextos que o envolvem e influenciam, não
contempla todos os problemas percecionados pelos indivíduos estudados. Daí, advém a
importância de incluir a perspetiva do indivíduo na prática clínica, com a finalidade de
promover uma decisão clínica partilhada e consciente em que o foco seja o indivíduo.
53
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ANEXOS
Anexo I
Termo de Consentimento Informado
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO
Conforme a lei 67/98 de 26 de Outubro e a “Declaração de Helsínquia” da Associação
Médica Mundial (Helsínquia 1964; Tóquio 1975; Veneza 1983; Hong Kong 1989; Somerset
West 1996, Edimburgo 2000; Washington 2002, Tóquio 2004, Seul 2008, Fortaleza 2013)
Convidamos o (a) Sr. (a) para participar, como voluntário (a), do estudo “Comparação Do
Brief ICF Core Set E O Comprehensive ICF Core Set Para a Esclerose Múltipla a Partir
Da Perspetiva Da População Portuguesa”, sob a responsabilidade das investigadoras Maria
Magali Tochio Bordini e Marina Fonseca Neves, sendo os respetivos contatos: 912086728 –
[email protected]; 913026519 – [email protected], sob
orientação dos professores Sandra Amado, José Alves-Guerreiro e Nuno Morais. Trata-se de
um estudo realizado no âmbito das unidades curriculares Investigação Aplicada e
Monografia, do curso de Licenciatura em Fisioterapia da Escola Superior de Saúde do
Instituto Politécnico de Leiria, para a conclusão do mesmo.
Caso este termo possua informações que não lhe sejam compreensíveis, as dúvidas poderão
ser esclarecidas com uma das investigadoras no fim de todos os esclarecimentos serem dados
e, caso concorde em participar, as investigadoras pedem que rubrique no final deste
documento, que possuirá duas cópias – uma para as investigadoras e uma para o participante.
Caso não concorde em participar, não sofrerá qualquer tipo de penalização assim como
poderá ser retirado o consentimento em qualquer momento do estudo.
INFORMAÇÕES SOBRE O ESTUDO
Objetivo do estudo: O objetivo deste estudo consiste em identificar em que medida os
problemas percecionadas pelos indivíduos portugueses com esclerose múltipla, encontram-
se representados na versão atual do Comprehensive And Brief Core Set da CIF para esta
condição de saúde.
Procedimentos do estudo: Será entregue ao participante este documento para a sua
assinatura, caso concorde em participar do estudo. Dado isto, será pedido que o participante
preencha uma Ficha de Definição da Amostra; Ficha De Identificação Dos Principais
Problemas contendo cinco perguntas e responder a três escalas – a Mini Mental State
Examination, a Self-Administered Comorbidity Questionnaire e A Escala Expandida do
Estado de Incapacidade de Kurtzke. Os dados retirados das fichas e escalas serão necessários
para identificar se o participante estará ou não incluso no estudo e retirar dados para que o
mesmo seja concluído.
Riscos: O estudo não oferece quaisquer riscos à saúde do participante, visto tratar-se apenas
da recolha de dados e preenchimento de escalas e fichas de entrevistas individuais.
Benefícios: Como benefício indireto, o participante contribuirá para a evolução das pesquisas
na área da fisioterapia e uniformatização da linguagem utilizada pelos profissionais de saúde,
para melhorar o serviço prestado aos que possuem esclerose múltipla.
As informações deste estudo são confidenciais e serão divulgados apenas em eventos ou
publicações da comunidade científica, não sendo identificados os voluntários, a não ser entre
os responsáveis pelo estudo, sendo assegurado o anonimato.
______________________________ ______________________________
(assinatura da investigadora) (assinatura da investigadora)
CONSENTIMENTO PARA A PARTICIPAÇÃO DO ESTUDO
Eu, abaixo-assinado, ____________________________________________________, após
leitura (ou escuta da leitura) deste documento e ter tido a oportunidade de ser esclarecido (a)
pelas investigadoras, concordo em participar no estudo “Comparação Do Brief ICF Core
Set E O Comprehensive ICF Core Set Para a Esclerose Múltipla, a Partir da Perspetiva
da População Portuguesa” como voluntário (a). Fui devidamente informado (a) e
esclarecido (a) pelas investigadoras sobre o estudo e os procedimentos envolvidos. Foi-me
garantido que posso retirar meu consentimento em qualquer momento, sem que haja qualquer
tipo de penalidade ou interrupção da minha participação e todos os dados serão mantidos no
anonimato.
Local, data: _____________________________________________________________
Assinatura do participante (ou responsável): _________________________
Anexo II
Ficha de definição da amostra
FICHA DE DEFINIÇÃO DA AMOSTRA
Comprehensive e Brief Core Sets da CIF para Esclerose Múltipla segundo a Perspetiva
do Indivíduo
Data da colheita de dados: ____________________________________
Local/Instituição: ___________________________________________
Nº do registo do indivíduo no estudo:__________________________
DADOS PESSOAIS:
Idade: _________
Género:___________
Estado civil: _______________________________________________
Habilitações literárias: _______________________________________
Situação profissional: ________________________________________
Agregado familiar: __________________________________________
Compreende e comunica na língua portuguesa: ( )Sim ( )Não
HISTÓRIA DA CONDIÇÃO DE SAÚDE:
Há quanto tempo foi diagnosticada a Esclerose
Multipla:______________________________________________________________
Problemas de saúde associados: ____________________________________________
Realizou alguma cirurgia decorrente da disfunção
temporomandibular:______________________________________________________
( ) Incluído no estudo ( ) Excluído do estudo
Magali Bordini | Marina Neves TL4 Fisioterapia
Anexo III
Escala Expandida Do Estado De Incapacidade – EDSS
Anexo IV
Escala Mini Mental State Examination
Mini Mental State Examination (MMSE)
1. Orientação
(1 ponto por cada resposta correta)
Em que ano estamos?
Em que mês estamos?
Em que dia do mês estamos?
Em que dia da semana estamos?
Em que estação do ano estamos?
Nota
Em que país estamos?
Em que distrito vive?
Em que terra vive?
Em que casa estamos?
Em que andar estamos?
Nota
2.Retenção
(contar 1 ponto por cada palavra corretamente repetida)
"Vou dizer três palavras; queria que as repetisse, mas só depois de eu as dizer todas;
procure ficar a sabê-las de cor".
Pêra
Gato
Bola
Nota
3. Atenção e Cálculo
(1 ponto por cada resposta correta. Se der uma errada mas depois continuar a subtrair bem,
consideram-se as seguintes como corretas. Parar ao fim de 5 respostas)
"Agora peco-lhe que me diga quantos são 30 menos 3 e depois ao número encontrado volta
a tirar 3 e repete assim até eu lhe dizer para parar".
27_24_21 _18_15_
Nota
4. Evocação
(1 ponto por cada resposta correta.)
"Veja se consegue dizer as três palavras que pedi há pouco para decorar".
Pêra
Gato
Bola
Nota
5. Linguagem
(1 ponto por cada resposta correta)
a. "Como se chama isto? Mostrar os objetos:
Relógio
Lápis
Nota
b. "Repita a frase que eu vou dizer: O RATO ROEU A ROLHA"
Nota
c. “Quando eu lhe der esta folha de papel, pegue nela com a mão direita e dobre-a ao meio e
ponha sobre a mesa”; dar a folha segurando com as duas mãos.
Pega com a mão direita
Dobra ao meio
Coloca onde deve
Nota
d. “ leia o que está neste cartão e faça o que lá diz” . Mostrar um cartão com a frase bem
legível, “FECHE OS OLHOS”; sendo analfabeto lê-se a frase.
Fechou os olhos
e. “escreva uma frase inteira aqui”. Deve ter sujeito e verbo e fazer sentido; os erros
gramaticais não prejudicam a pontuação.
Frase:
6. Habilidade construtiva
Deve copiar um desenho. Dois pentágonos parcialmente sobrepostos; cada um deve ficar com
5 lados, dois dos quais intersectados. Não valorizar tremor ou rotação.
Nota 1 TOTAL(Máximo 30 pontos): 19
Considera-se com defeito cognitivo: • analfabetos ≤ 15 pontos
• 1 a 11 anos de escolaridade ≤ 22
• com escolaridade superior a 11 anos ≤ 27
Anexo V
Self-Administered Comorbidity Questionnaire
SELF-ADMINISTERED COMORBIDITY QUESTIONNAIRE
O questionário Self-Administered Comorbidity Questionnaire (SCQ) é de
autopreenchimento, sendo um instrumento curto e de fácil compreensão, utilizado em
ambientes de pesquisa clínica e serviços de saúde. Os pacientes são questionados
relativamente a 12 problemas de saúde, sendo abordadas questões como “Apresenta o
problema?”, “Recebe tratamento para o problema?” e “Este problema limita as suas
atividades?”, sendo este respondido apenas com um sim ou não. Assim, permite que os
indivíduos indiquem a gravidade das comorbidades e percecionem o impacto das mesmas na
funcionalidade (Sangha, Stucki, Liang, Fossel, & Katz, 2003).
Questionário de comorbidades
Instruções de preenchimento:
No quando abaixo encontra-se uma lista de problemas de saúde mais comuns, solicitamos
que indique se de momento tem algum destes problemas na primeira coluna. Se tiver o
problema, por favor indique na segunda coluna se recebe medicação ou outro tipo de
tratamento para esse problema. Na terceira coluna pretende-se que indique se o problema
limita as suas atividades/tarefas. Se tiver algum problema de saúde que não esteja na lista
acima, indique-o no campo “outros problemas de saúde” e preencha as colunas seguintes.
Tem este
problema?
Recebeu
Tratamento
Limita as suas
atividades
Não Sim Não Sim Não Sim
Problema
Doença do Coração
Hipertensão
Doença pulmonar
Diabetes
Úlcera ou doença de
estômago
Doença de rim
Doença de fígado
Anemia ou outra doença
do sangue
Cancro
Depressão
Doe e edema nas
articulações sem ser nas
costas
Osteoporose
Fraturas
Outros problemas
médicos:
Anexo VI
Guião de entrevista individual
ENTREVISTA INDIVIDUAL - IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS
1. Se pensar no seu corpo e na sua mente, o que deixou de funcionar como era suposto
depois do diagnóstico de esclerose múltipla?
2. Se pensar no seu corpo, onde encontra os maiores problemas?
3. Tendo em conta a sua vida diária, quais são seus maiores problemas?
4. Tendo em conta o seu ambiente, os fatores envolventes e a sua condição de vida:
4.1. O que acha que o ajuda ou que o apoia?
4.2. O que acha que é um obstáculo?
Magali Bordini | Marina Neves TL4 Fisioterapia
Anexo VII
Carta de Pedido de Colaboração
Maria Magali Tochio Bordini | Marina Fonseca Neves
Escola Superior de Saúde - IPL
Campus 2 - Morro do Lena,
Alto do Vieiro - Apartado 4137
2411-901 Leiria
Leiria, 6 de março de 2016
Exmo. (a) Sr. (a),
Vimos por este meio solicitar a colaboração da instituição para participar do estudo
“Comparação Do Brief ICF Core Set e o Comprehensive ICF Core Set Para a
Esclerose Múltipla, a Partir da Perspetiva da População Portuguesa”, sob a
responsabilidade das investigadoras Maria Magali Tochio Bordini e Marina Fonseca
Neves, sendo os respetivos contatos: 912086728 – [email protected];
913026519 – [email protected], sob orientação dos professores Sandra
Amado, José Alves-Guerreiro e Nuno Morais. Trata-se de um estudo realizado no âmbito
da unidade curricular Monografia, do curso de Licenciatura em Fisioterapia da Escola
Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria, para a conclusão do mesmo.
Objetivo do estudo: O objetivo deste estudo consiste em identificar em que medida os
problemas percecionadas pelos indivíduos portugueses com esclerose múltipla
encontram-se representados na versão atual do Comprehensive And Brief Core Set da CIF
para esta condição de saúde, desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde.
Procedimentos do estudo: Será entregue ao participante um termo de consentimento
informado para a sua assinatura, caso concorde em participar do estudo. Dado isto, será
pedido que o participante preencha uma Ficha de Definição da Amostra; Ficha De
Identificação Dos Principais Problemas contendo cinco perguntas e responder a três
escalas – a Mini Mental State Examination, a Self-Administered Comorbidity
Questionnaire e A Escala Expandida do Estado de Incapacidade de Kurtzke. Os dados
retirados das fichas e escalas serão necessários para identificar se o participante estará ou
não incluso no estudo e retirar dados para que o mesmo seja concluído.
Riscos: O estudo não oferece quaisquer riscos à saúde do participante, visto tratar-se
apenas da recolha de dados e preenchimento de escalas e fichas de entrevistas individuais.
Benefícios: Como benefício indireto, o participante contribuirá para a evolução das
pesquisas na área da fisioterapia e uniformatização da linguagem utilizada pelos
profissionais de saúde, para melhorar o serviço prestado aos que possuem esclerose
múltipla.
As informações deste estudo são confidenciais e serão divulgados apenas em eventos ou
publicações da comunidade científica, não sendo identificados os voluntários, a não ser
entre os responsáveis pelo estudo, sendo assegurado o anonimato.
Agradecemos a disponibilidade,
______________________________ ______________________________
Maria Bordini Marina Neves
Anexo VIII
Regras para a transcrição de entrevistas e identificação de conceitos
REGRAS PARA A TRADUÇÃO DOS CONCEITOS
1. Transcrição dos Áudios
Em cada entrevista de grupo ou individual a gravação deve ser realizada e transcrita na
íntegra. Neste caso, "literalmente" significa literalmente. Por exemplo, a ordem das frases
ou palavras únicas dentro de uma frase não devem ser alteradas. Sons não-verbais devem
ser documentada por códigos que são definidos para a transcrição. Por exemplo,
onomatopeias são documentadas como: riso "a rir".
Tenha atenção para que os nomes dos indivíduos sejam substituídos pelo seu número de
identificação no estudo.
O entrevistador deve verificar a qualidade da transcrição, ou seja, deve ler o que
transcreveu enquanto ouve novamente a entrevista.
REGRAS PARA A IDENTIFICAÇÃO DOS CONCEITOS
Regra 1: Um conceito é uma unidade de texto específica – seja algumas palavras ou
frases – com um tema comum. Para além disso, a divisão dos conceitos não segue
qualquer regra gramatical. O texto é dividido no sentido em que o pesquisador discerne
uma mudança no significado. O princípio básico para identificar os conceitos é
compreender o significado do texto. Para assegurar maior clareza, futuras elucidações dos
conceitos serão colocadas em parêntesis após a identificação dos conceitos.
Exemplo:
TRANSCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO DOS
CONCEITOS
1 “Deito-me muito cedo devido ao cansaço” - Dormir
- Cansaço
2 “Tenho muito cuidado, ando devagar” - Andar
Regra 2: O intervalo de tempo que o texto se refere não é considerado como um conceito
significativo
Exemplo:
TRANSCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO DOS
CONCEITOS
1 “A dor dura mais de 2 horas” - Dor
- Dor com duração superior a 2
horas
Regra 3: Detalhes relacionados com a extensão de determinado problema deve ser
considerado como parte de um conceito.
Exemplo:
TRANSCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO DOS
CONCEITOS
1 “Tenho dores severas nos joelhos” - Dor nos joelhos
Regra 4: Todos os problemas únicos diferenciados por um indivíduo devem ser
considerados como conceitos independentes.
Exemplo:
TRANSCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO DOS
CONCEITOS
1 “Tenho sérias dificuldades em vestir-me,
calçar os sapatos e arranjar-me sozinha”
- Dificuldade em vestir-se
- Dificuldade em calçar-se
- Dificuldade em arranjar-se sozinha
Regra 5: Quando a instrução de um participante contém uma relação de causa-efeito de
um conceito, o mesmo é identificado contendo a causa e o efeito. O conceito identificado
geralmente está ligado a duas categorias (representando a causa e o efeito,
respetivamente):
Antecipação da dor Sem autoconfiança= Um conceito
Exemplo:
TRANSCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO DOS
CONCEITOS
1 “Não tenho autoconfiança porque antecipo
a dor”
- Não ter autoconfiança devido à
antecipação de dor
- Não ter autoconfiança
- Antecipação da dor
Regra 6: Especificações dentro de um conceito não devem ser consideradas como
conceitos independentes
Sinto-me distante de amigos, colegas, família= Um conceito (porque as especificações
são permutáveis)
Exemplo:
TRANSCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO DOS
CONCEITOS
1 “Sinto-me distante de amigos, colegas,
família”
- Sinto-me distante dos amigos
- Sinto-me distante dos meus
colegas
- Sentir-se distante
- Amigos
- Colegas
Regra 7: Demonstrações dos participantes sobre problemas ou fatores ambientais, que
não são baseadas em experiências próprias, não são identificados como conceitos.
Exemplo:
TRANSCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO DOS
CONCEITOS
1 “Há um aparelho que ajuda a calçar as
meias, mas eu ainda não preciso” ∅ - Aparelho para colocar as meias
-Problemas em colocar os sapatos
2 “Há uma mulher no meu grupo de ajuda
que se queixa sobre a sua dor nos
tornozelos”
∅ - Grupo de ajuda
- Dor no tornozelo
3 “Li numa revista que há uma relação entre
reumatismo e esclerodermia” ∅ - Relação entre reumatismo e
esclerodermia
- Tecido conetivo afetado
Regra 8: A abstenção de um problema não é identificado como um conceito.
Exemplo:
TRANSCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO DOS
CONCEITOS
1 (Tem dor no tornozelo?)
“Não, nunca tive” ∅ - Dor no tornozelo
Regra 9: Declarações relacionadas com problemas associados a outras condições de
saúde do que a condição de saúde relacionada com o estudo não será identificado
como conceitos.
Exemplo:
TRANSCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO DOS
CONCEITOS
1 “Também tenho diabetes e problemas nos
olhos”
- Diabetes
- Problemas nos olhos
Anexo IX
Transcrição das entrevistas e conceitos por ambos os investigadores
Transcrição de conceitos realizado pelo investigador 1
ENTREVISTA 1
Transcrição Identificação dos
conceitos
1 “Ao nível do equilíbrio” - Dificuldade no
equilíbrio
2 “No caminhar… tenho de caminhar devagar” - Dificuldade em Andar
3 “Encontro-me muitas vezes deprimida” -Depressão
4 “Tenho perdido bastante memória” - Perda de Memória
5 “Na parte direita do meu corpo foi onde a doença
afetou mais”
- Membro superior
direito
- Membro superior
esquerdo
6 “Tenho falta de força muscular, especialmente nos
membros”
-Força muscular dos
membros
7 “Tenho lesão na vista e imensas vertigens…” -Problema na Visão
- Sensação Vertigem
- Lesão no olho
8 “De manhã estou bem, mas ao longo do dia fico muito
cansada”
-Fadiga
9 “Deito-me muito cedo devido ao cansaço” -Dormir
-Fadiga
10 “Tenho dificuldade a andar de um lado para o outro e
apanhar os transportes”
- Dificuldade em Andar
- Meios de transporte
11 “Tenho dificuldade nas lidas domésticas, por isso
contratei uma senhora para me ajudar”
- Dificuldade em
realizar tarefas
domésticas
-Ajuda terceiros
12 “Não consigo subir em cima de bancos, por causa do
equilíbrio”
-Incapacidade em Subir
- Dificuldade no
equilíbrio
13 “Custa-me fazer as limpezas em cima dos móveis” - Dificuldade em
realizar tarefas
domésticas
14 “Escadas têm de ter corrimão, senão não consigo
subir, nem descer…”
- Dificuldade em
Subir/descer escadas
-Apoio físico
15 “Deixei de trabalhar há quatro anos…” -Trabalho
16 “Não posso correr, nem saltar e no caminhar tenho de
ter cuidado para não escorregar, não me equilibro…”
-Dificuldade em Correr
- Dificuldade em Saltar
- Dificuldade em Andar
- Dificuldade no
equilíbrio
17 “Faço ginástica e yoga, o que me auxilia no dia-a-
dia” - ∅
18 “Tenho um carro próprio, adaptado para mim, para
poder conduzir…”
-Carro adaptado
-Conduzir
19 “Não tomo nenhuma medicação para a doença” -Medicação
20 “Procuro dentro do possível ter uma alimentação
equilibrada”
-Alimentação
21 “Tenho elevador no prédio, tem de ser” -Elevador
22 “O piso é um obstáculo, principalmente os paralelos” -Piso irregular
23 “Não tenho transportes relativamente perto” -Transporte público
próximo
ENTREVISTA 2
24 “Tive uma má relação familiar, que acabou em
divórcio”
- Falta de apoio da
Família
25 “Comecei a ter dificuldade em andar” -Dificuldade em andar
26 “Fiquei com o pé esquerdo muito pendente, batia no
chão”
-Falta de força pé
esquerdo
27 “Fiquei com o dedo grande do pé esquerdo muito
espástico, o que destrói todo o meu calçado”
-Dedo espástico
28 “Tenho falta de força nos músculos e muita fadiga” -Falta de força
-Fadiga
29 “Comecei a perder bastante equilíbrio, a ponto de
tentar subir o passeio e cair”
- Dificuldade no
equilíbrio
-Quedas frequentes
30 “Todas as quedas que tive foram devidas ao cansaço” -Fadiga
31 “A visão alterou-se bastante, eu dantes não usava
óculos, e tenho de mudar de graduação várias vezes”
-Problemas de Visão
32 “Tive problemas intestinais graves no início da
doença”
-Problemas intestinais
33 “Não conseguia controlar, e não dava tempo de ir à
casa-de-banho” (refere-se à continência fecal)
-Incontinência fecal
34 “Tenho muita ansiedade e tive uma depressão porque
a família não compreendeu a doença”
-Ansiedade
-Depressão
35 “Custa-me a pegar em pesos…” -Falta de força
36 “Custa.me fazer as limpezas da casa onde habito” - Dificuldade em
realizar tarefas
domésticas
37 “Tenho ajuda de uma associação social, leva almoço,
passa a roupa e faz limpeza…”
-Apoio de terceiros
38 “Tenho dificuldade a vestir as calças e meias e
calçar”
- Dificuldade em Vestir
- Dificuldade em Calçar
39 “No banho tenho muita dificuldade e vou entretanto
modificar a banheira, porque tenho medo de cair”
- Dificuldade no Banho
-Medo de cair
40 “Ando por vezes muito devagar” -Dificuldade em andar
41 “Tomo medicação, o que me auxilia” -Medicação
42 “Não consigo correr, nem saltar” - Dificuldade em Correr
- Dificuldade em Saltar
43 “Passo muito mais tempo em casa” -Socialização
44 “Os profissionais de saúde ajudam-me muito” -Profissionais de saúde
45 “No meu prédio tem elevador, senão não saía de
casa”
- Elevador
46 “Andar no passeio é complicado, prefiro andar na
estrada, não tem paralelos”
-Piso irregular
47 “Tropeço com muita regularidade” -Coordenação
ENTREVISTA 3
48 “O maior problema está nas pernas” - Pernas
49 “Falta-me equilíbrio” -Dificuldade no
equilíbrio
50 “Sinto falta de força” (aponta para as pernas) -Falta de força
muscular
51 “Dificuldade em trabalhar” -Trabalho
52 “Dificuldade de concentração” -Funções mentais
53 “Afetou-me a visão” -Problemas de Visão
54 “Canso com mais facilidade” -Fadiga
55 “Possuo empregada para as tarefas domésticas e, as
vezes, no banho”
-Dificuldade em
realizar tarefas
domésticas
-Dificuldade no banho
56 “Tudo é um obstáculo, tudo é frustrante, a vida é
frustrante”
-Depressão
57 “Faço a elíptica e a fisioterapia” - Fisioterapia
ENTREVISTA 4
58 “Tenho problemas no pé e perna esquerda” -Pé
-Perna
59 “Não consigo correr” -Incapacidade em correr
60 “Familiares e amigos são muito importantes” - Apoio da Família
- Apoio dos Amigos
61 “Não consigo jogar futebol” - Incapacidade em jogar
futebol
ENTREVISTA 5
62 “A vista não funciona tão bem” -Problemas de Visão
63 “Não tenho capacidade para exercer meu trabalho
anterior”
-Trabalho
64 “Tive dificuldades na fala” - Dificuldade na Fala
65 “Não conseguia subir escadas e entrar para o carro” -Dificuldade em Subir
escadas
66 “Não conseguia levar o copo de água à boca e
agarrar na colher”
- Dificuldade em Beber
-Dificuldade em Comer
- Membro superior
67 “Sinto-me muito cansado” -Fadiga
68 “Às vezes tenho de parar e descansar” - Parar e descansar
69 “A minha concentração já não é o que era” -Funções mentais
70 “A minha família me apoia muito, assim como
amigos”
-Apoio da Família
- Apoio de amigos
71 “Sou persistente” -Persistência
72 “Ter que vir para o voluntariado ajudou-me a vencer
a depressão”
-Voluntariado
73 “Os tapetes de casa não ajudam” - Piso com obstáculos
74 “Objetos no chão seja na rua ou em casa fazem-me
tropeçar”
-Piso com obstáculos
ENTREVISTA 6
75 “Deixou de funcionar a agilidade” -Piora da Agilidade
76 “Deixei alguns sonhos, como fazer algumas
caminhadas”
-Dificuldade em andar
77 “Vou-me limitando à situação” -Limitação física
78 “Os meus maiores problemas são nas pernas, a nível
de mobilidade e força”
-Pernas
-Mobilidade
-Força muscular dos
membros inferiores
79 “Os braços me limitam mais a nível direito e sou
destra”
-Braços
- Membro superior
direito
80 “Aprendi a usar a mão esquerda” ∅
81 “A perna direita funciona por arrastamento” -Perna
82 “Quero por vezes ultrapassar um simples tapete e me
desequilibra facilmente”
-Tropeçar;
-Dificuldade no
Equilíbrio
83 “Retirei os tapetes de casa” - Piso com obstáculo
84 “A parte familiar me ajuda muito” -Apoio da Família
85 “O facto de estar reformada me dá mais liberdade e
descontração”
-Reformado
86 “Ter já os filhos criados é um alívio” - Filhos criados
87 “Subir um escadote é um obstáculo” -Dificuldade em Subir
escadas
88 “Tenho medo de cair” - Medo de cair
89 “Já não faço as coisas com o à vontade de como era
antes”
- Desmotivação
90 “Tenho maior lentidão em realizar as coisas” - Concluir a rotina
diária
91 “Num centro comercial ando um bocadito e paro” - Dificuldade em Andar
- Fadiga
92 “Dá-me tonturas muito movimento” - Sensação de Tontura
ENTREVISTA 7
93 “Deixou de funcionar a marcha porque tenho mais
dificuldade”
- Dificuldade em andar
94 “Preciso de mais tempo para raciocinar” - Diminuição da rapidez
do Raciocínio
95 “Se calhar tenho menos paciência” - Diminuição da
Paciência
96 “Canso-me muito mais facilmente” - Fadiga
97 “Basta-me fazer a cama e me sinto cansado” - Fadiga
- Dificuldade em fazer a
cama
98 “Gosto do ar livre, de ler e vir à SPEM” - Recreação e lazer
99 “Sou voluntário porque gosto” - Voluntariado
100 “Tenho dificuldades em trocar uma lâmpada porque
me desequilibro”
-Dificuldade no
Equilíbrio
101 “Tenho muito cuidado, ando devagar” -Dificuldade em andar
ENTREVISTA 8
102 “Na minha mente mudou mais do que o meu corpo” - Funções mentais
103 “Não gostei do facto de levar injeções diárias” - Medicação
104 “Um dia dói-me o dedo, outro dia as mãos, outro os
pés. É bastante variável”
- Dedos
- Mãos
-Pés
105 “Tenho muitas vezes dores de cabeça e nas pernas” - Dores de cabeça
- Dores nos Membros
Inferiores
106 “Ajuda-me estar num ambiente que não me enerve” - Ambiente calmo
107 “Gosto de ouvir música e pessoas que me transmitam
paz”
- Ouvir Música
- Apoio de Conhecidos
108 “Chateia-me quando as pessoas não compreendem
porque eu demoro um maior tempo para responder”
- Falta compreensão de
terceiros
ENTREVISTA 9
109 “O cansaço aumentou” - Fadiga
110 “Tenho dormências esporádicas” - Dormências
esporádicas
111 “Minhas dificuldades são a nível motor e os maiores
problemas nas pernas”
- Problemas na
mobilidade
- Membros inferiores
112 “Tenho uma limitação mais física” - Limitação física
113 “Neste momento calculo muito bem as distâncias para
andar a pé”
-Andar longas
distâncias
114 “Situações de stresse são terríveis” - Lidar com o stresse
115 “Estou a aprender a proteger-me” - Autoproteção
116 “Tento ter um estilo de vida calmo” - Estilo de vida calmo
117 “Melhorei a minha alimentação” - Alimentação saudável
118 “Sou trabalhadora independendo e isso ajuda-me” -Trabalho independente
119 “Passei a usar mais elevadores” - Elevador
120 “O calor tem um impacto negativo” - Calor
ENTREVISTA 10
121 “Os olhos, a boca, os braços e as mãos, as pernas, o
sistema urinário, a força, a parte cognitiva e a
memória já deixaram de funcionar bem”
- Problemas da Visão
- Boca
- Braços
- Mãos
- Pernas
- Sistema Urinário
- Diminuição da força
muscular
- Funções mentais
122 “São os meus pais que me descascam a fruta e a
carne”
- Apoio da família
- Dificuldade em comer
123 “Tudo que seja rijo não consigo partir” - Dificuldade em cortar
alimentos
124 “Tenho muita dificuldade em engolir líquidos” - Dificuldade em
deglutir
125 “São os meus pais que me descascam a fruta e a
carne”
- Apoio da família
126 “Meus pais levam-me aos braços, sentam-me, ajudam-
me a vestir e despir”
- Dificuldade em sentar
- Dificuldade em vestir
- Dificuldade em despir
127 “Já tive a minha independência e já vivi maritalmente
com uma pessoa” - ∅
128 “Crio estratégias” - Criação de estratégias
pessoais
129 “Quando saio de casa já sei que não posso beber
líquidos”
- Dificuldade em
manter a continência
urinária
130 “Para mim é horrível os sinais no chão com relevo
para os invisuais”
- Piso irregular
131 “A calçada portuguesa é horrível porque estou sempre
a torcer os pés”
- Piso irregular
132 “Bato-me sempre nos móveis e nas pessoas” - Disposição dos
móveis
133 “Já não consigo coordenar o garfo na boca” - Coordenação
134 “Fui perseguida no meu trabalho” - Perseguição no
Trabalho
135 “As pessoas não compreendem que tenho a doença” - Falta de compreensão
de terceiros
ENTREVISTA 12
136 “Funciona tudo bem” - ∅
137 “Não encontro problemas no meu corpo” - ∅
138 “Apenas tenho preguiça de fazer as coisas” - Preguiça
139 “Sou autossuficiente e quando peço ajuda, tenho” - Autossuficiente
- Obter ajuda de
terceiros
140 “Há falta de compreensão por parte das pessoas” - Falta de compreensão
de terceiros
141 “Tenho é fadiga” - Fadiga
ENTREVISTA 13
142 “No corpo não mudou tudo, mas principalmente
locomover-me de um lado para o outro”
- Dificuldade em andar
143 “Já não posso fazer o que eu quero porque me canso” - Fadiga
144 “A memória já não é tão boa” - Perda de memória
145 “Baralho-me quando falo” - Dificuldade na fala
146 “Quando me reformei, melhorei” - Reforma
147 “A minha casa foi preparada para mim” - Casa adaptada
148 “O carro é adaptado” - Carro adaptado
149 “Recorro à bengala” - Bengala
ENTREVISTA 14
150 “Sinto dormências da cintura para baixo” - Dormência nos
membros inferiores
151 “Desequilibro-me” - Dificuldade no
equilíbrio
152 “Caminhar e descer escadas não consigo bem” - Dificuldade em andar
- Dificuldade em descer
escadas
153 “Exercício físico ajuda-me muito” - Recreação e Lazer
154 “Não gosto de chão irregular e escadas” - Piso irregular
ENTREVISTA 15
155 “Nas pernas tenho bastante falta de força” - Falta de força nos
membros inferiores
156 “Deixei de fazer atividade física por causa das
pernas”
- Membros inferiores
157 “Escadas, subidas, passeios não consigo ultrapassar” - Dificuldade em subir
158 “Ando de canadianas” - Canadianas
159 “Tenho de ter casas de banho próximas” - Incontinência urinária
160 “A minha família ajuda-me muito” - Apoio da família
161 “Pessoas com o mesmo problema que eu ajudam-me
no que desconheço”
- Apoio de conhecidos
162 “Os acessos a lojas são um obstáculo” - Acessos
ENTREVISTA 16
163 “Não consigo andar” -Dificuldade em andar
164 “A cabeça e as pernas falham” - Cabeça
- Membros inferiores
165 “Os membros são fracos” - Falta de força nos
membros
166 “Não tenho equilíbrio, preciso encostar” - Dificuldade no
equilíbrio
167 “Pego o andarilho e fico logo cansada” - Andarilho
- Fadiga
168 “Não consigo vestir, despir, comer do prato, partir a
comida e fazer a lida da casa”
- Dificuldade em vestir
- Dificuldade em despir
- Dificuldade em comer
-Dificuldade em
realizar as tarefas
domésticas
169 “Meu marido e minha cadela me ajudam” - Apoio da família
- Apoio do animal de
estimação
170 “Tenho uma cadeira de rodas” - Cadeira de rodas
171 “Os medicamentos ajudam na espasticidade” - Medicação
172 “Minha sogra só me atrapalha” - Falta de apoio da
família
173 “Tenho rampas em casa” - Rampas
ENTREVISTA 17
174 “O meu corpo, especialmente as pernas, já não
funcionam bem”
- Membros inferiores
175 “O equilíbrio é o meu principal problema” - Dificuldade no
equilíbrio
176 “A visão já não é boa” - Problemas na Visão
177 “Eu sou uma rapariga mimada, tudo me ajuda” - Apoio da família
178 “Um pedregulho mais alto atrapalha-me” - Piso com obstáculos
ENTREVISTA 18
179 “Deixei de ser tão ativa pois sinto diferença nas
pernas”
- Membros inferiores
180 “Faço de tudo, mas mais devagar” - Concluir a rotina
diária
181 “Não caminho tanto quanto antes” - Dificuldade em andar
182 “Faço aos poucos a lida de casa” - Dificuldade em
realizar as tarefas
domésticas
183 “As pernas e a coluna doem” -Dor nos Membros
inferiores
-Dor na coluna
vertebral
184 “Não ando muito bem” - Dificuldade em andar
185 “Ajuda-me o meu ambiente familiar e amigos” - Apoio da família
- Apoio dos amigos
186 “Sinto-me bem a conversar” - Socialização
“Os braços não ajudam” -Membros Superiores
188 “Supero os meus obstáculos só que de forma mais
lenta”
- Concluir a rotina
diária
ENTREVISTA 19
189 “Os membros deixaram de funcionar nos surtos mas
recuperei na totalidade”
- Membros inferiores
-Membros Superiores
190 “Apesar da doença, tento fazer mais do que é
necessário”
- Resiliência
191 “Tenho uma vida calma e tranquila” - Estilo de vida calmo
192 “A vida agitada e afeta-me muito” - Lidar com o stresse
193 “A falta de tempo é um obstáculo” - Tempo
ENTREVISTA 20
194 “A nível de sensibilidade, está quase a ir embora” - Diminuição da
sensibilidade
195 “Andar é o meu maior problema” - Dificuldade em andar
196 “As pernas e os braços já não ajudam como antes” - Membros inferiores e
membros superiores
197 “Não como coisas muito saudáveis” - Alimentação
198 “Tenho medo de ter outros problemas” - Medo
199 “Vivo num lar e tenho tudo o que preciso” - Lar
200 “Gosto muito de fazer o que posso sozinho” - Autossuficiente
201 “Ando de cadeira de rodas” - Cadeira de rodas
202 “Os acessos na rua são um obstáculo” - Acessos
ENTREVISTA 21
203 “A locomoção piorou” - Mobilidade
204 “Arrasto a perna esquerda” - Perna esquerda
205 “Há maior cansaço e tenho uma casa grande” - Fadiga
- Habitação grande
206 “Eu vivo com dois filhos e ajudam” - Apoio da família
207 “Tenho dificuldade em realizar as minhas tarefas em
tempo útil”
- Concluir a rotina
diária
208 “Fiz obras em casa para o meu conforto” - Casa adaptada
209 “Tenho medo da cadeira de rodas” - Medo da cadeira de
rodas
210 “Os passeios com altos me fazem tropeçar” - Piso obstáculos
- Tropeçar
211 “Acesso a cinemas não são bons” - Acessos
ENTREVISTA 22
212 “Estudei, fiz um curso e trabalhei com dificuldades” - Estudar
- Trabalho
213 “Consegui cumprir o que eu gostava de fazer” - Resiliência
214 “A osteoporose e as artroses não ajudam mas não
limitam”
- Osteoporose
- Artroses
215 “Se não faço algo agora, descanso e faço depois” - Fadiga
- Resiliência
216 “Aprendi a criar estratégias” - Resiliência
217 “Sou voluntária” - Voluntariado
218 “Gosto de convívios e nunca páro” - Socialização
219 “As pernas já não respondem” - Membro inferior
220 “Tenho dores de coluna e anca” - Dor na coluna
vertebral
- Dor na anca
221 “Já não consigo subir para o autocarro” - Subir para o autocarro
- Meio de transporte
ENTREVISTA 24
222 “Estou dependente em algumas condições, como
conduzir”
-Conduzir
223 “Não tenho muita sensibilidade nas extremidades” -Diminuição
sensibilidade nas
extremidades
224 “Tenho problemas de incontinência urinária” - Incontinência urinária
225 “Calor e cansaço, não saio de casa a determinadas
horas”
-Calor
-Fadiga
226 “Tenho perdas de memória, esqueço-me de coisas.” -Perda de memória
227 “Tenho muita falta de força nas pernas” -Falta força membros
inferiores
228 “Obriguei-me a manter ativa e a fazer atividade
física”
-Atividade física
229 “A nível de estrutura, problema na bexiga” -Bexiga
230 “A minha perna direita (aponta para a perna)” -Membro Inferior
231 “O que mais me incomoda é não ter a minha casinha” Não ter habitação
própria
232 “A família ajuda-me muito” -Apoio da família
233 “Tomo uma série de coisas que me ajuda” -Medicação
234 “O meu maior obstáculo é o isolamento” -Isolamento
235 “A nível físico escadas, estacionamento…” -Acessos
236 “Piso com irregularidades é complicado” -Piso irregular
237 “Vou tentando viver com os tapetes em casa” -Piso obstáculos
ENTREVISTA 25
238 “As pernas e o membro superior direito” -Pernas
-Membro Superior
direito
239 “Tenho urgência urinária” -Continência urinária
240 “Muita fadiga” -Fadiga
241 “Caminhar é muito complicado” - Dificuldade em andar
242 “Caminhar dois, três quilómetros com calor” -Dificuldade em andar
longas distâncias
-Calor
243 “Aspirar a casa, fazer aquele movimento todo” -Dificuldade em
realizar as tarefas
domésticas
244 “Arrumar garagem, chego ao fim do dia muito
cansado”
- Dificuldade em
arrumar a garagem
- Fadiga
245 “Lavar o carro” - Dificuldade em lavar
246 “A minha família ajuda-me” - Apoio da família
247 “Saltar um degrau é muito difícil” -Dificuldade em saltar
um degrau
248 “Não consigo andar na calçada portuguesa” -Piso irregular
249 “Quando estou muito longe do WC é complicado” -Acessos
250 “Passadeiras sem rampa é um obstáculo” -Rampas
251 “Evito ter tapetes em casa” -Piso com obstáculo
252 “Existem poucos espaços livres para estacionar o
carro para deficientes”
-Estacionamento
253 “Privilegio muito a mobilidade” -Mobilidade
ENTREVISTA 26
254 “A cabeça deixou de funcionar” -Cabeça
255 “Esqueço logo tudo, passado um bocado esqueço o
que almocei”
-Perdas de memória
256 “Arrumar a casa não consigo” -Dificuldade em
realizar tarefas
domésticas
257 “Já não lavo vidros” - Dificuldade em lavar
os vidros
258 “Tenho medo de subir a um banco” -Medo de subir um
banco
259 “Os braços pioraram, principalmente do lado direito” -Braços
260 “Caí porque me desequilibrei” - Dificuldade de
equilíbrio
261 “Quando venho à SPEM isso ajuda-me” - Ia à SPEM
262 “Quando estou longe da passadeira, tenho mesmo que
ir porque tenho medo de ser atropelada”
-Medo
-Acessos
ENTREVISTA 27
263 “O que deixou de funcionar foi a continência
urinária”
-Continência urinária
264 “A sensibilidade mudou e nas costas tenho sensação
constante de ardor”
-Diminuição da
sensibilidade
265 “Na mão direita parece que tenho uma luva” -Mão direita
-Sensibilidade
266 “O cansaço aumentou depois do diagnóstico” -Fadiga
267 “Perdi a força do lado direito do corpo” -Diminuição da força
muscular hemicorpo
direito
268 “Tenho um bom equilíbrio” - ∅
269 “A bexiga sempre foi o maior problema” - Bexiga
Transcrição de conceitos realizado pelo investigador 2
ENTREVISTA 1
Transcrição Identificação dos
conceitos
1 “Ao nível do equilíbrio” -Dificuldade no
equilíbrio
2 “No caminhar… tenho de caminhar devagar” - Dificuldade em andar
3 “Encontro-me muitas vezes deprimida” -Depressão
4 “Tenho perdido bastante memória” - Perda de memória
5 “Na parte direita do meu corpo foi onde a doença
afetou mais”
-Hemicorpo direito
6 “Tenho falta de força muscular, especialmente nos
membros”
- Diminuição da força
muscular membros
7 “Tenho lesão na vista e imensas vertigens…” -Perdas de visão
-Vertigem
8 “De manhã estou bem, mas ao longo do dia fico muito
cansada”
-Fadiga
9 “Deito-me muito cedo devido ao cansaço” - Fadiga
10 “Tenho dificuldade a andar de um lado para o outro e
apanhar os transportes”
- Dificuldade em andar
-Utilizar transportes
públicos
11 “Tenho dificuldade nas lidas domésticas, por isso
contratei uma senhora para me ajudar”
-Dificuldade em
realizar tarefas
domésticas
- Ajuda de terceiros
12 “Não consigo subir em cima de bancos, por causa do
equilíbrio”
- Dificuldade em subir
escadas
-Dificuldade no
equilíbrio
13 “Custa-me fazer as limpezas em cima dos móveis” -Dificuldade em
realizar tarefas
domésticas
14 “Escadas têm de ter corrimão, senão não consigo
subir, nem descer…”
- Necessidade de
apoiar-se
- Dificuldade em
subir/descer escadas
15 “Deixei de trabalhar há quatro anos…” - Trabalho
16 “Não posso correr, nem saltar e no caminhar tenho de
ter cuidado para não escorregar, não me equilibro…”
- Dificuldade em correr
-Dificuldade em saltar
- Dificuldade em andar
- Dificuldade no
equilíbrio
17 “Faço ginástica e yoga, o que me auxilia no dia-a-
dia” - ∅
18 “Tenho um carro próprio, adaptado para mim, para
poder conduzir…”
- Dificuldade em
conduzir
- Carro adaptado
19 “Não tomo nenhuma medicação para a doença” - Medicamentos
20 “Procuro dentro do possível ter uma alimentação
equilibrada”
- Alimentação
21 “Tenho elevador no prédio, tem de ser” - Elevador
22 “O piso é um obstáculo, principalmente os paralelos” - Piso irregular
23 “Não tenho transportes relativamente perto” - Transporte público
próximo
ENTREVISTA 2
24 “Tive uma má relação familiar, que acabou em
divórcio”
- Falta de apoio da
família
25 “Comecei a ter dificuldade em andar” - Dificuldade em andar
26 “Fiquei com o pé esquerdo muito pendente, batia no
chão”
- Dificuldade em andar
27 “Fiquei com o dedo grande do pé esquerdo muito
espástico, o que destrói todo o meu calçado”
- Espasticidade no dedo
do pé
28 “Tenho falta de força nos músculos e muita fadiga” - Diminuição da força
muscular
- Fadiga
29 “Comecei a perder bastante equilíbrio, a ponto de
tentar subir o passeio e cair”
- Diminuição do
equilíbrio
- Dificuldade em subir
- Dificuldade em andar
30 “Todas as quedas que tive foram devidas ao cansaço” - Fadiga
31 “A visão alterou-se bastante, eu dantes não usava
óculos, e tenho de mudar de graduação várias vezes”
- Perda de visão
32 “Tive problemas intestinais graves no início da
doença”
- Funções digestivas
33 “Não conseguia controlar, e não dava tempo de ir à
casa-de-banho” (refere-se à continência fecal)
- Incontinência fecal
34 “Tenho muita ansiedade e tive uma depressão porque
a família não compreendeu a doença”
- Falta de apoio da
família
- Depressão
- Ansiedade
35 “Custa-me a pegar em pesos…” - Segurar peso
36 “Custa.me fazer as limpezas da casa onde habito” - Dificuldade em
realizar as tarefas
domésticas
37 “Tenho ajuda de uma associação social, leva almoço,
passa a roupa e faz limpeza…”
- Apoio de terceiros
38 “Tenho dificuldade a vestir as calças e meias e
calçar”
- Dificuldade em vestir-
se
- Dificuldade em
calçar-se
39 “No banho tenho muita dificuldade e vou entretanto
modificar a banheira, porque tenho medo de cair”
- Dificuldade em tomar
banho
- Medo de cair
40 “Ando por vezes muito devagar” - Dificuldade em andar
41 “Tomo medicação, o que me auxilia” - Medicação
42 “Não consigo correr, nem saltar” - Dificuldade em correr
-Dificuldade em saltar
43 “Passo muito mais tempo em casa” - Socialização
44 “Os profissionais de saúde ajudam-me muito” - Profissionais de saúde
45 “No meu prédio tem elevador, senão não saía de
casa”
- Elevador
46 “Andar no passeio é complicado, prefiro andar na
estrada, não tem paralelos”
- Piso irregular
47 “Tropeço com muita regularidade” - Tropeçar
ENTREVISTA 3
48 “O maior problema está nas pernas” - Membros inferiores
49 “Falta-me equilíbrio” - Dificuldade do
equilíbrio
50 “Sinto falta de força” (aponta para as pernas) - Diminuição da força
51 “Dificuldade em trabalhar” - Trabalho
52 “Dificuldade de concentração” - Dificuldade em
concentrar-se
53 “Afetou-me a visão” - Perda de visão
54 “Canso com mais facilidade” - Fadiga
55 “Possuo empregada para as tarefas domésticas e, as
vezes, no banho”
- Dificuldade em
realizar as tarefas
domésticas
- Dificuldade em lavar-
se
56 “Tudo é um obstáculo, tudo é frustrante, a vida é
frustrante”
- Depressão
57 “Faço a elíptica e a fisioterapia” - Fisioterapia
ENTREVISTA 4
58 “Tenho problemas no pé e perna esquerda” - Membro inferior
59 “Não consigo correr” - Incapacidade de correr
60 “Familiares e amigos são muito importantes” - Apoio da família
- Apoio de amigos
61 “Não consigo jogar futebol” - Incapacidade de jogar
futebol
ENTREVISTA 5
62 “A vista não funciona tão bem” - Dificuldade na visão
63 “Não tenho capacidade para exercer meu trabalho
anterior”
- Trabalho
64 “Tive dificuldades na fala” - Dificuldade na fala
65 “Não conseguia subir escadas e entrar para o carro” - Dificuldade em subir
escadas
66 “Não conseguia levar o copo de água à boca e
agarrar na colher”
- Motricidade fina
67 “Sinto-me muito cansado” -Fadiga
68 “Às vezes tenho de parar e descansar” - Parar e descansar
69 “A minha concentração já não é o que era” - Diminuição da
concentração
70 “A minha família me apoia muito, assim como
amigos”
- Apoio da família
-Apoio de amigos
71 “Sou persistente” - Persistência
72 “Ter que vir para o voluntariado ajudou-me a vencer
a depressão”
- Voluntariado
73 “Os tapetes de casa não ajudam” - Piso com obstáculos
74 “Objetos no chão seja na rua ou em casa fazem-me
tropeçar”
- Piso com obstáculos
ENTREVISTA 6
75 “Deixou de funcionar a agilidade” - Diminuição da
agilidade
76 “Deixei alguns sonhos, como fazer algumas
caminhadas”
- Dificuldade em andar
77 “Vou-me limitando à situação” - Limitação física
78 “Os meus maiores problemas são nas pernas, a nível
de mobilidade e força”
- Pernas
- Mobilidade
- Diminuição da força
79 “Os braços me limitam mais a nível direito e sou
destra”
- Braço direito
80 “Aprendi a usar a mão esquerda” - ∅
81 “A perna direita funciona por arrastamento” - Arrastar a perna
82 “Quero por vezes ultrapassar um simples tapete e me
desequilibra facilmente”
-Diminuição do
equilíbrio
83 “Retirei os tapetes de casa” - Piso com obstáculos
84 “A parte familiar me ajuda muito” - Apoio da família
85 “O facto de estar reformada me dá mais liberdade e
descontração”
- Reforma
86 “Ter já os filhos criados é um alívio” - Filhos criados
87 “Subir um escadote é um obstáculo” - Dificuldade em subir
escadas
88 “Tenho medo de cair” - Medo de cair
89 “Já não faço as coisas com o à vontade de como era
antes”
- Falta de motivação
90 “Tenho maior lentidão em realizar as coisas” - Concluir a rotina
diária
91 “Num centro comercial ando um bocadito e paro” - Dificuldade em andar
92 “Dá-me tonturas muito movimento” - Tonturas
ENTREVISTA 7
93 “Deixou de funcionar a marcha porque tenho mais
dificuldade”
- Dificuldade em andar
94 “Preciso de mais tempo para raciocinar” - Dificuldade em
raciocinar
95 “Se calhar tenho menos paciência” - Diminuição da
paciência
96 “Canso-me muito mais facilmente” - Fadiga
97 “Basta-me fazer a cama e me sinto cansado” - Fazer a cama
- Fadiga
98 “Gosto do ar livre, de ler e vir à SPEM” - Ir à SPEM
99 “Sou voluntário porque gosto” - Voluntariado
100 “Tenho dificuldades em trocar uma lâmpada porque
me desequilibro”
- Dificuldade em trocar
uma lâmpada
- Dificuldade no
equilíbrio
101 “Tenho muito cuidado, ando devagar” - Dificuldade em andar
ENTREVISTA 8
102 “Na minha mente mudou mais do que o meu corpo” - Funções mentais
103 “Não gostei do facto de levar injeções diárias” - Medicação
104 “Um dia dói-me o dedo, outro dia as mãos, outro os
pés. É bastante variável”
- Dedos
-Mãos
-Pés
105 “Tenho muitas vezes dores de cabeça e nas pernas” - Dor de cabeça
- Dor nas pernas
106 “Ajuda-me estar num ambiente que não me enerve” - Lidar com o stresse
107 “Gosto de ouvir música e pessoas que me transmitam
paz”
- Ouvir música
- Apoio de conhecidos
108 “Chateia-me quando as pessoas não compreendem
porque eu demoro um maior tempo para responder”
- Compreensão de
terceiros
ENTREVISTA 9
109 “O cansaço aumentou” - Fadiga
110 “Tenho dormências esporádicas” - Dormências
esporádicas
111 “Minhas dificuldades são a nível motor e os maiores
problemas nas pernas”
- Mobilidade
112 “Tenho uma limitação mais física” - Limitação física
113 “Neste momento calculo muito bem as distâncias para
andar a pé”
- Dificuldade em andar
longas distâncias
114 “Situações de stresse são terríveis” - Lidar com stresse
115 “Estou a aprender a proteger-me” - Autoproteção
116 “Tento ter um estilo de vida calmo” - Estilo de vida calmo
117 “Melhorei a minha alimentação” - Alimentação saudável
118 “Sou trabalhadora independendo e isso ajuda-me” - Trabalho
independente
119 “Passei a usar mais elevadores” - Elevador
120 “O calor tem um impacto negativo” - Calor
ENTREVISTA 10
121 “Os olhos, a boca, os braços e as mãos, as pernas, o
sistema urinário, a força, a parte cognitiva e a
memória já deixaram de funcionar bem”
-Olhos
-Boca
-Mãos
- Braços
- Pernas
- Sistema urinário
- Diminuição da força
- Funções mentais
- Perda de memória
122 “São os meus pais que me descascam a fruta e a
carne”
- Apoio da família
- Dificuldade em comer
123 “Tudo que seja rijo não consigo partir” - Dificuldade em cortar
alimentos rijos
124 “Tenho muita dificuldade em engolir líquidos” - Dificuldade em
deglutir
125 “São os meus pais que me descascam a fruta e a
carne”
- Apoio da família
126 “Meus pais levam-me aos braços, sentam-me, ajudam-
me a vestir e despir”
- Apoio da família
127 “Já tive a minha independência e já vivi maritalmente
com uma pessoa” - ∅
128 “Crio estratégias” - Resiliência
129 “Quando saio de casa já sei que não posso beber
líquidos”
- Incontinência urinária
130 “Para mim é horrível os sinais no chão com relevo
para os invisuais”
- Pisos irregulares
131 “A calçada portuguesa é horrível porque estou sempre
a torcer os pés”
- Pisos irregulares
132 “Bato-me sempre nos móveis e nas pessoas” - Disposição dos
móveis
133 “Já não consigo coordenar o garfo na boca” - Coordenação
134 “Fui perseguida no meu trabalho” - Trabalho
135 “As pessoas não compreendem que tenho a doença” - Compreensão de
terceiros
ENTREVISTA 12
136 “Funciona tudo bem” - Resiliência
137 “Não encontro problemas no meu corpo” - ∅
138 “Apenas tenho preguiça de fazer as coisas” - Preguiça
139 “Sou autossuficiente e quando peço ajuda, tenho” - Autossuficiente
- Ajuda de terceiros
140 “Há falta de compreensão por parte das pessoas” - Compreensão de
terceiros
141 “Tenho é fadiga” - Fadiga
ENTREVISTA 13
142 “No corpo não mudou tudo, mas principalmente
locomover-me de um lado para o outro”
- Dificuldade em andar
143 “Já não posso fazer o que eu quero porque me canso” - Fadiga
144 “A memória já não é tão boa” - Perda de memória
145 “Baralho-me quando falo” - Dificuldade na fala
146 “Quando me reformei, melhorei” - Reforma
147 “A minha casa foi preparada para mim” - Casa adaptada
148 “O carro é adaptado” - Carro adaptado
149 “Recorro à bengala” - Bengala
ENTREVISTA 14
150 “Sinto dormências da cintura para baixo” - Dormência nos
membros inferiores
151 “Desequilibro-me” - Dificuldade no
equilíbrio
152 “Caminhar e descer escadas não consigo bem” - Dificuldade em andar
- Dificuldade em descer
escadas
153 “Exercício físico ajuda-me muito” - Recreação e lazer
154 “Não gosto de chão irregular e escadas” - Pisos irregulares
- Dificuldade em subir
escadas
ENTREVISTA 15
155 “Nas pernas tenho bastante falta de força” - Diminuição da força
156 “Deixei de fazer atividade física por causa das
pernas”
- Membros inferiores
157 “Escadas, subidas, passeios não consigo ultrapassar” - Dificuldade em subir
158 “Ando de canadianas” - Canadianas
159 “Tenho de ter casas de banho próximas” - Incontinência urinária
160 “A minha família ajuda-me muito” -Apoio da família
161 “Pessoas com o mesmo problema que eu ajudam-me
no que desconheço”
- Apoio de pessoas
próximas
162 “Os acessos a lojas são um obstáculo” - Acessos
ENTREVISTA 16
163 “Não consigo andar” - Dificuldade em andar
164 “A cabeça e as pernas falham” - Cabeça
- Membros inferiores
165 “Os membros são fracos” - Diminuição da força
nos 4 membros
166 “Não tenho equilíbrio, preciso encostar” - Dificuldade no
equilíbrio
167 “Pego o andarilho e fico logo cansada” - Andarilho
- Fadiga
168 “Não consigo vestir, despir, comer do prato, partir a
comida e fazer a lida da casa”
- Dificuldade em vestir-
se
- Dificuldade em
despir-se
- Dificuldade em comer
- Dificuldade em
realizar as tarefas
domésticas
169 “Meu marido e minha cadela me ajudam” - Apoio da família
- Apoio do animal de
estimação
170 “Tenho uma cadeira de rodas” - Cadeira de rodas
171 “Os medicamentos ajudam na espasticidade” - Medicamentos
172 “Minha sogra só me atrapalha” - Falta de apoio da
família
173 “Tenho rampas em casa” - Rampas
ENTREVISTA 17
174 “O meu corpo, especialmente as pernas, já não
funcionam bem”
- Membros inferiores
175 “O equilíbrio é o meu principal problema” - Diminuição do
equilíbrio
176 “A visão já não é boa” - Perdas de visão
177 “Eu sou uma rapariga mimada, tudo me ajuda” - Apoio da família
178 “Um pedregulho mais alto atrapalha-me” - Piso com obstáculos
ENTREVISTA 18
179 “Deixei de ser tão ativa pois sinto diferença nas
pernas”
- Membros inferiores
180 “Faço de tudo, mas mais devagar” - Concluir a rotina
diária
181 “Não caminho tanto quanto antes” - Dificuldade em andar
182 “Faço aos poucos a lida de casa” - Dificuldade em
realizar as tarefas
domésticas
183 “As pernas e a coluna doem” - Dor nas pernas
- Dor na coluna
vertebral
184 “Não ando muito bem” - Dificuldade em andar
185 “Ajuda-me o meu ambiente familiar e amigos” - Apoio da família
- Apoio de amigos
186 “Sinto-me bem a conversar” - Convívio com
terceiros
187 “Os braços não ajudam” - Membros superiores
188 “Supero os meus obstáculos só que de forma mais
lenta”
- Concluir a rotina
diária
ENTREVISTA 19
189 “Os membros deixaram de funcionar nos surtos mas
recuperei na totalidade”
- Membros inferiores
- Membros superiores
190 “Apesar da doença, tento fazer mais do que é
necessário”
- Resiliência
191 “Tenho uma vida calma e tranquila” - Estilo de vida calmo
192 “A vida agitada e afeta-me muito” - Lidar com stresse
193 “A falta de tempo é um obstáculo” - Gestão do tempo
ENTREVISTA 20
194 “A nível de sensibilidade, está quase a ir embora” - Diminuição da
sensibilidade
195 “Andar é o meu maior problema” - Dificuldade em andar
196 “As pernas e os braços já não ajudam como antes” - Membros superiores
- Membros inferiores
197 “Não como coisas muito saudáveis” - Alimentação
198 “Tenho medo de ter outros problemas” - Medo
199 “Vivo num lar e tenho tudo o que preciso” - Lar
200 “Gosto muito de fazer o que posso sozinho” - Autossuficiente
201 “Ando de cadeira de rodas” - Cadeira de rodas
202 “Os acessos na rua são um obstáculo” - Acessos
ENTREVISTA 21
203 “A locomoção piorou” - Mobilidade
204 “Arrasto a perna esquerda” - Perna esquerda
205 “Há maior cansaço e tenho uma casa grande” - Fadiga
206 “Eu vivo com dois filhos e ajudam” - Apoio da família
207 “Tenho dificuldade em realizar as minhas tarefas em
tempo útil”
- Concluir a rotina
diária
208 “Fiz obras em casa para o meu conforto” - Casa adaptada
209 “Tenho medo da cadeira de rodas” - Medo de ficar numa
cadeira de rodas
210 “Os passeios com altos me fazem tropeçar” - Tropeçar
- Pisos irregulares
211 “Acesso a cinemas não são bons” - Acessos
ENTREVISTA 22
212 “Estudei, fiz um curso e trabalhei com dificuldades” - Estudar
- Trabalhar
213 “Consegui cumprir o que eu gostava de fazer” - Realização pessoal
214 “A osteoporose e as artroses não ajudam mas não
limitam”
- Osteoporose
- Artrose
215 “Se não faço algo agora, descanso e faço depois” - Fadiga
216 “Aprendi a criar estratégias” - Capacidade de criar
estratégias
217 “Sou voluntária” - Voluntariado
218 “Gosto de convívios e nunca páro” - Convívio com
terceiros
219 “As pernas já não respondem” - Membros inferiores
220 “Tenho dores de coluna e anca” - Dor na coluna
vertebral
- Dor na anca
221 “Já não consigo subir para o autocarro” - Dificuldade em subir
para o autocarro
ENTREVISTA 24
222 “Estou dependente em algumas condições, como
conduzir”
- Dificuldade em
conduzir
223 “Não tenho muita sensibilidade nas extremidades” -Diminuição da
sensibilidade nas
extremidades
224 “Tenho problemas de incontinência urinária” - Incontinência urinária
225 “Calor e cansaço, não saio de casa a determinadas
horas”
- Calor
-Fadiga
226 “Tenho perdas de memória, esqueço-me de coisas.” - Perdas de memória
227 “Tenho muita falta de força nas pernas” - Diminuição da força
nos membros inferiores
228 “Obriguei-me a manter ativa e a fazer atividade
física”
- Atividade física
229 “A nível de estrutura, problema na bexiga” - Bexiga
230 “A minha perna direita (aponta para a perna)” - Perna direita
231 “O que mais me incomoda é não ter a minha casinha” - Não ter habitação
própria
232 “A família ajuda-me muito” - Apoio da família
233 “Tomo uma série de coisas que me ajuda” - Medicamentos
234 “O meu maior obstáculo é o isolamento” - Pessoa isolada
235 “A nível físico escadas, estacionamento…” - Acessos
236 “Piso com irregularidades é complicado” - Piso irregular
237 “Vou tentando viver com os tapetes em casa” - Piso com obstáculos
ENTREVISTA 25
238 “As pernas e o membro superior direito” - Pernas
- Braço direito
239 “Tenho urgência urinária” - Urgência urinária
240 “Muita fadiga” - Fadiga
241 “Caminhar é muito complicado” - Dificuldade em andar
242 “Caminhar dois, três quilómetros com calor” - Dificuldade em andar
longas distâncias
243 “Aspirar a casa, fazer aquele movimento todo” - Dificuldade em
realizar as tarefas
domésticas
244 “Arrumar garagem, chego ao fim do dia muito
cansado”
- Dificuldade em
realizar as tarefas
domésticas
245 “Lavar o carro” - Dificuldade em lavar
o carro
246 “A minha família ajuda-me” - Apoio da família
247 “Saltar um degrau é muito difícil” - Dificuldade em subir
escadas
248 “Não consigo andar na calçada portuguesa” - Pisos irregulares
249 “Quando estou muito longe do WC é complicado” - Acessos
250 “Passadeiras sem rampa é um obstáculo” - Rampa
251 “Evito ter tapetes em casa” - Piso com obstáculos
252 “Existem poucos espaços livres para estacionar o
carro para deficientes”
- Estacionamento
253 “Privilegio muito a mobilidade” - Mobilidade
ENTREVISTA 26
254 “A cabeça deixou de funcionar” - Cabeça
255 “Esqueço logo tudo, passado um bocado esqueço o
que almocei”
- Perda de memória
256 “Arrumar a casa não consigo” - Dificuldade em
realizar tarefas
domésticas
257 “Já não lavo vidros” - Dificuldade em
realizar tarefas
domésticas
258 “Tenho medo de subir a um banco” - Medo de subir a um
banco
259 “Os braços pioraram, principalmente do lado direito” - Braço direito
260 “Caí porque me desequilibrei” - Dificuldade no
equilíbrio
261 “Quando venho à SPEM isso ajuda-me” - Ir à SPEM
262 “Quando estou longe da passadeira, tenho mesmo que
ir porque tenho medo de ser atropelada”
- Medo
-Acessos
ENTREVISTA 27
263 “O que deixou de funcionar foi a continência
urinária”
- Continência urinária
264 “A sensibilidade mudou e nas costas tenho sensação
constante de ardor”
- Diminuição da
sensibilidade
265 “Na mão direita parece que tenho uma luva” - Diminuição da
sensibilidade na mão
direita; - Mão direita
266 “O cansaço aumentou depois do diagnóstico” - Fadiga
267 “Perdi a força do lado direito do corpo” - Diminuição da força
de um lado do corpo
268 “Tenho um bom equilíbrio” - ∅
269 “A bexiga sempre foi o maior problema” - Bexiga
- Sistema urinário
Anexo X
Concordância dos conceitos entre os investigadores
Identificação dos Conceitos Comentários
ENTREVISTA 1
1 - Dificuldade no equilíbrio
2 - Dificuldade em Andar
3 - Depressão Depressão
4 - Perda de Memória
5 - Membro superior direito
- Membro superior esquerdo
Sintoma da EM
6 -Força muscular dos membros
7 -Problema na Visão
- Sensação Vertigem
- Lesão no olho
8 -Fadiga
9 -Fadiga
10 - Dificuldade em Andar
-Utilizar transporte público
11 - Dificuldade em realizar tarefas domésticas
-Ajuda terceiros
12 -Incapacidade em Subir
- Dificuldade no equilíbrio
13 - Dificuldade em realizar tarefas domésticas
14 - Dificuldade em Subir/descer escadas
-Apoio físico
15 -Trabalho
16 -Dificuldade em Correr
- Dificuldade em Saltar
- Dificuldade em Andar
- Dificuldade no equilíbrio
17 - ∅
18 -Carro adaptado
-Conduzir
19 -Medicação
20 -Alimentação
21 -Elevador
22 -Piso irregular
23 -Transporte público próximo
ENTREVISTA Nº2
24 - Falta de apoio da família
25 -Dificuldade em andar
26 -Falta de força pé esquerdo
27 -Dedo espástico
28 -Falta de força
-Fadiga
29 - Dificuldade no equilíbrio
- Dificuldade em subir
- Dificuldade em andar
30 -Fadiga
31 -Problemas de Visão
32 -Problemas intestinais
33 -Incontinência fecal
34 -Ansiedade
-Depressão
Depressão
35 -Falta de força
36 - Dificuldade em realizar tarefas domésticas
37 -Apoio de terceiros
38 - Dificuldade em Vestir
- Dificuldade em Calçar
39 - Dificuldade no Banho
-Medo de cair
40 -Dificuldade em andar
41 -Medicação
42 - Dificuldade em Correr
- Dificuldade em Saltar
43 -Socialização
44 -Profissionais de saúde
45 - Elevador
46 -Piso irregular
47 -Tropeçar
ENTREVISTA Nº3
48 - Pernas
49 -Dificuldade no equilíbrio
50 -Falta de força muscular
51 -Trabalho
52 -Funções mentais
53 -Problemas de Visão
54 -Fadiga
55 -Dificuldade em realizar tarefas domésticas
-Dificuldade no banho
56 -Depressão Depressão
57 - Fisioterapia
ENTREVISTA Nº4
58 -Pé
-Perna
59 -Incapacidade em correr
60 - Apoio da Família
- Apoio dos Amigos
61 - Incapacidade em jogar futebol
ENTREVISTA Nº5
62 -Problemas de Visão
63 -Trabalho
64 - Dificuldade na Fala
65 -Dificuldade em Subir escadas
66 - Dificuldade em Beber
-Dificuldade em Comer
- Membro superior
67 -Fadiga
68 - Parar e descansar
69 -Funções mentais
70 -Apoio da Família
- Apoio de amigos
71 -Persistência
72 -Voluntariado
73 - Piso com obstáculos
74 -Piso com obstáculos
ENTREVISTA Nº6
75 -Piora da Agilidade
76 -Dificuldade em andar
77 -Limitação física
78 -Membros Inferiores
-Mobilidade
-Força muscular dos membros inferiores
79 -Braços
- Membro superior direito
80 ∅
81 -Perna
82 -Tropeçar;
-Dificuldade no Equilíbrio
83 - Piso com obstáculo
84 -Apoio da Família
85 -Reformado
86 - Filhos criados
87 -Dificuldade em Subir escadas
88 - Medo de cair
89 - Desmotivação
90 - Concluir a rotina diária
91 - Dificuldade em Andar
- Fadiga
92 - Sensação de Tontura
ENTREVISTA 7
93 - Dificuldade em andar
94 - Diminuição da rapidez do Raciocínio
95 - Diminuição da Paciência
96 - Fadiga
97 - Fadiga
- Dificuldade em fazer a cama
98 - Recreação e lazer
99 -Voluntariado
100 -Dificuldade em trocar a lâmpada
- Dificuldade no Equilíbrio
101 -Dificuldade em andar
ENTREVISTA 8
102 - Funções mentais
103 - Medicação
104 - Dedos
- Mãos
-Pés
105 - Dores de cabeça
- Dores nos Membros Inferiores
106 - Lidar com o stresse
107 - Ouvir Música
- Apoio de Conhecidos
108 - Falta compreensão de terceiros
ENTREVISTA 9
109 - Fadiga
110 - Dormências esporádicas
111 - Problemas na mobilidade
- Membros inferiores
112 - Limitação física
113 -Andar longas distâncias
114 - Lidar com o stresse
115 - Autoproteção
116 - Estilo de vida calmo
117 - Alimentação saudável
118 -Trabalho independente
119 - Elevador
120 - Calor
ENTREVISTA 10
121 - Problemas da Visão
- Boca
- Braços
- Mãos
- Pernas
- Sistema Urinário
- Diminuição da força muscular
- Funções mentais
-Perda de memória
122 - Apoio da família
- Dificuldade em comer
123 - Dificuldade em cortar alimentos
124 - Dificuldade em deglutir
125 - Apoio da família
126 - Dificuldade em sentar
- Dificuldade em vestir
- Dificuldade em despir
127 - ∅
128 - Criação de estratégias pessoais
129 - Dificuldade em manter a continência urinária
130 - Piso irregular
131 - Piso irregular
132 - Disposição dos móveis
133 - Coordenação
134 - Perseguição no trabalho
135 - Falta de compreensão de terceiros
ENTREVISTA 12
136 - Resiliência
137 - ∅
138 - Preguiça
139 - Autossuficiente
- Obter ajuda de terceiros
140 - Falta de compreensão de terceiros
141 - Fadiga
ENTREVISTA 13
142 - Dificuldade em andar
143 - Fadiga
144 - Perda de memória
145 - Dificuldade na fala
146 - Reforma
147 - Casa adaptada
148 - Carro adaptado
149 - Bengala
ENTREVISTA 14
150 - Dormência nos membros inferiores
151 - Dificuldade no equilíbrio
152 - Dificuldade em andar
- Dificuldade em descer escadas
153 - Recreação e Lazer
154 - Piso irregular
-Dificuldade a subir escadas
ENTREVISTA 15
155 - Falta de força nos membros inferiores
156 - Membros inferiores
157 - Dificuldade em subir
158 - Canadianas
159 - Incontinência urinária
160 - Apoio da família
161 - Apoio de conhecidos
162 - Acessos
ENTREVISTA 16
163 -Dificuldade em andar
164 - Cabeça
- Membros inferiores
165 - Falta de força nos membros
166 - Dificuldade no equilíbrio
167 - Andarilho
- Fadiga
168 - Dificuldade em vestir
- Dificuldade em despir
- Dificuldade em comer
-Dificuldade em realizar as tarefas domésticas
169 - Apoio da família
- Apoio do animal de estimação
170 - Cadeira de rodas
171 - Medicação
172 - Falta de apoio da família
173 - Rampas
ENTREVISTA 17
174 - Membros inferiores
175 - Dificuldade no equilíbrio
176 - Problemas na Visão
177 - Apoio da família
178 - Piso com obstáculos
ENTREVISTA 18
179 - Membros inferiores
180 - Concluir a rotina diária
181 - Dificuldade em andar
182 - Dificuldade em realizar as tarefas domésticas
183 -Dor nos Membros inferiores
-Dor na coluna vertebral
184 - Dificuldade em andar
185 - Apoio da família
- Apoio dos amigos
186 - Socialização
187 -Membros Superiores
188 - Concluir a rotina Diária
ENTREVISTA 19
189 - Membros inferiores
190 - Resiliência
191 - Estilo de vida calmo
192 - Lidar com o stresse
193 - Tempo
ENTREVISTA 20
194 - Diminuição da sensibilidade
195 - Dificuldade em andar
196 - Membros inferiores e membros superiores
197 - Alimentação
198 - Medo
199 - Lar
200 - Autossuficiente
201 - Cadeira de rodas
202 - Acessos
ENTREVISTA 21
203 - Mobilidade
204 - Perna esquerda
205 - Fadiga
206 - Apoio da família
207 - Concluir a rotina diária
208 - Casa adaptada
209 - Medo da cadeira de rodas
210 - Piso obstáculos
- Tropeçar
211 - Acessos
ENTREVISTA 22
212 - Estudar
- Trabalho
213 - Resiliência
214 - Osteoporose
- Artroses
Osteoporose
Artrose
215 - Fadiga
- Resiliência
216 - Capacidade criar estratégias
217 - Voluntariado
218 - Socialização
219 - Membro inferior
220 - Dor na coluna vertebral
- Dor na anca
221 - Subir para o autocarro
ENTREVISTA 24
222 -Conduzir
223 -Diminuição sensibilidade nas extremidades
224 - Incontinência urinária
225 -Calor
-Fadiga
226 -Perda de memória
227 -Falta força membros inferiores
228 -Atividade física
229 -Bexiga
230 -Membro Inferior
231 -Não ter habitação própria
232 -Apoio da família
233 -Medicação
234 -Isolamento
235 -Acessos
236 -Piso irregular
237 -Piso obstáculos
ENTREVISTA 25
238 -Pernas
-Membro Superior direito
239 -Continência urinária
240 -Fadiga
241 - Dificuldade em andar
242 -Dificuldade em andar longas distâncias
-Calor
243 -Dificuldade em realizar as tarefas domésticas
244 - Dificuldade em arrumar a garagem
- Fadiga
245 - Dificuldade em lavar
246 - Apoio da família
247 -Dificuldade em subir um degrau
248 -Piso irregular
249 -Acessos
250 -Rampas
251 -Piso com obstáculo
252 -Estacionamento
253 -Mobilidade
ENTREVISTA 26
254 -Cabeça
255 -Perdas de memória
256 -Dificuldade em realizar tarefas domésticas
257 - Dificuldade em lavar os vidros
258 -Medo de subir um banco
259 -Braços
260 - Dificuldade de equilíbrio
261 - Ir à SPEM
262 -Medo
-Acessos
ENTREVISTA 27
263 -Continência urinária
264 -Diminuição da sensibilidade
265 -Diminuição da sensibilidade na mão direita
-Mão direita
266 -Fadiga
267 -Diminuição da força muscular hemicorpo
direito
268 - ∅
269 - Bexiga
Anexo XI
Regras para a realização do linking para a CIF
REGRAS PARA A TRANSCRIÇÃO DOS DADOS E LINKING PARA A CIF
Adaptado de: Coenen (2008)
2. REGRAS PARA REALIZAR O LINKING PARA A CIF ATRAVÉS DOS
CONCEITOS IDENTIFICADOS
Regra 1: Antes de realizar o linking dos conceitos para as categorias da CIF, deve,
primeiramente, adquirir um bom conhecimento dos fundamentos concetuais e
taxonómicos da CIF, bem como dos capítulos, domínios e categorias da classificação
detalhada, incluindo definições.
Regra 2: Cada conceito de uma resposta está ligada à CIF na categoria mais precisa.
Exemplo:
TRANSCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO
DOS CONCEITOS CATEGORIAS DA CIF COMENTÁRIOS
1 ... -Problemas quando
caminha mais que 2
quilómetros
D4501 Andar longas distâncias
D450 Andar
2 ... Dor nos joelhos b28016 Dor nas articulações
b280 dor
s75011 articulação do joelho
3 ... Fadiga b1300 nível de energia
b4552 fatigabilidade
PASSO 1
Identificação
dos conceitos
PASSO 2
Comparação
dos
conceitos
PASSO 3
Linking para
a CIF
PASSO 4
Comparação
com os Core
Sets
existentes
Resposta dos
participantes
Investigador 1
Investigador 2 Investigador 2
Investigador 1
Lista final de
conceitos
Lista final de
categorias da CIF
Caso especial para a Regra 2
Se um conceito referir-se a Fatores Ambientais, a informação adicional aquando do fator
ambiental ligado, representa-se como facilitador (+) ou barreira (-) é documentado na
coluna “Comentários”.
Exemplo:
TRANSCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO
DOS CONCEITOS CATEGORIAS DA CIF COMENTÁRIOS
1 ... -Suporte dos pais E310 família próxima +
Regra 3: Não utilizar "outros especificados" das categorias da CIF, que são identificados
exclusivamente pelo código final 8. Se o conteúdo de um conceito significativo não é
explicitamente nomeado na categoria correspondente, as informações adicionais não
explicitamente nomeadas na CIF está documentada na coluna "comentários".
Exemplo:
TRANSCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO
DOS CONCEITOS CATEGORIAS DA CIF COMENTÁRIOS
1 ... -Problemas ao descer as
escadas
d4551 Subir/Descer
d4558 Deslocar-se, outro
especificado
Descer escadas
Regra 4: Não utilizar “não especificado” das categorias da CIF que são unicamente
identificadas pelo código final 9, mas use o nível mais baixo da categoria que é menos
específico.
Exemplo:
TRANSCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO
DOS CONCEITOS CATEGORIAS DA CIF COMENTÁRIOS
1 ... -Problemas ao
relacionar-se com
outras pessoas
d7 Interações interpessoais
gerais
d779 Relacionamentos
interpessoais particulares,
outros especificados e não
especificados
Regra 5: Se a informação providenciada pelo conceito não seja suficiente para realizar a
tomada de decisão sobre a categoria da CIF que deveria ser realizado o linking, o conceito
é assinalado como não definido (nd). O conceito é reportado na coluna (comentários).
Exemplo:
TRANSCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO
DOS CONCEITOS CATEGORIAS DA CIF COMENTÁRIOS
1 ... -Ter sentimentos
estranhos quando
sozinho
nd Sentimentos
estranhos quando
sozinho
Casos especiais para a Regra 5
a) Conceitos relacionados com a saúde, saúde física ou mental (emocional) em geral
são assinaladas como nd-sg (não definido – saúde geral) ou nd-sm (não definido
– saúde mental), respetivamente. O conceito deverá ser documentado na coluna
(comentários).
Exemplo:
TRANSCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO DOS
CONCEITOS CATEGORIAS DA CIF COMENTÁRIOS
1 ... -Piora da saúde Nd-sg Piora da saúde
b) Conceitos que se refiram à qualidade de vida geralmente são assinalados como
não definido – qualidade de vida (nd-qol). O conceito deverá ser reportado na
coluna “comentários”.
Exemplo:
TRANSCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO DOS
CONCEITOS CATEGORIAS DA CIF COMENTÁRIOS
1 ... -Piora da qualidade de vida Nd-qol Piora da QOL
Regra 6: Se o conceito não está contido na CIF, mas é claramente um fator, tal como
definido na CIF, o conceito será atribuído ao fator pessoal (fp). A informação adicional
influencia o fator pessoal, que foi realizado o linking, funcionar de forma positiva (+)
ou negativo (-), deverá ser documentado na coluna "comentários". A formulação do fator
pessoal está documentada na coluna "comentário".
Exemplo:
TRANSCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO DOS
CONCEITOS CATEGORIAS DA CIF COMENTÁRIOS
1 ... -Pessoa alegre fp Pessoa alegre
Definição de fator pessoal:
Fatores pessoais são os fatores que definem a pessoa como um indivíduo único e não
fazem parte da sua condição de saúde. Para decidir se um conceito significativo
determinado é um fator pessoal ou não, é útil estar ciente de que, a perspetiva dos fatores
pessoais da CIF não pode ser prejudicada, limitada ou restrita. Eles podem, no entanto,
ter um impacto positivo ou negativo sobre a incapacidade e funcionalidade, ou seja, sobre
as funções (prejudicado) corporais e estruturas, sobre as atividades (limitado), e (restrito)
participação. Portanto, se não tem certeza se um conceito é um fator pessoal ou não, deve
fazer a seguinte pergunta: Pode o [conceito] ser prejudicado, restringido ou limitado? Se
a resposta for não, o conceito é, provavelmente, um fator pessoal.
Regra 7: Se o significado não está contido na CIF e, claramente, não é um fator pessoal,
o conceito deverá ser assinalado como conceito não abrangido pela CIF (na). O conceito
deverá ser documentado na coluna “comentários”.
Exemplo:
TRANSCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO DOS
CONCEITOS CATEGORIAS DA CIF COMENTÁRIOS
1 ... -Perda de tempo livre
devido às consultas
na Perda de tempo
livre devido às
consultas
5 ... Cateterização para
estimulação
na Cateterização
7 ... Intervenção específica para
controlo da bexiga
na Intervenção para
controlo da bexiga
10 ... Necessidade de maior
tempo livre para as
atividades
na Necessidade de
maior tempo para as
atividades
Regra 8: Se o conceito se referir ao diagnóstico ou condição de saúde, o conceito deverá
ser assinalado como cs (condição de saúde). O diagnóstico ou condição de saúde deverá
ser documentado na coluna “comentários”.
Exemplo:
TRANSCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO DOS
CONCEITOS CATEGORIAS DA CIF COMENTÁRIOS
1 ... -Diabetes cs Diabetes
Regra 9: Se o conceito referir satisfação com a área de saúde ou circunstância, este
conceito deverá ser assinalado à respetiva categoria da CIF. A informação adicional “s”
(satisfação) deverá ser documentada na coluna “comentários”.
Exemplo:
TRANSCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO DOS
CONCEITOS CATEGORIAS DA CIF COMENTÁRIOS
1 ... -Satisfação com o trabalho d850 Trabalho remunerado s
Regra 10: Se o conceito referir aos efeitos secundários dos medicamentos, o conceito
deverá ser assinalado como efeito secundário (es). As informações adicionais deverão
ser documentadas na coluna “comentários”.
Exemplo:
TRANSCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO DOS
CONCEITOS CATEGORIAS DA CIF COMENTÁRIOS
1 ... -Problemas digestivos
devido à medicação
b515 funções digestivas
e1101 medicação
es
(-)
Anexo XII
Linking para a CIF realizado pelos investigadores
Linking para a CIF realizado pelo investigador 1
Identificação dos Conceitos Categorias da CIF Comentários
ENTREVISTA Nº1
1 - Dificuldade no
equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
2 - Dificuldade em Andar d450 - Andar
3 - Depressão C.S. Depressão
4 - Perda de Memória b144 - Funções da memória
5 - Membro inferior
direito
s750 – estrutura do membro
inferior
Sintoma da
EM
6 - Membro superior
direito
s730 – estrutura do membro
superior
7 -Força muscular dos
membros
b7304 - Força dos músculos de
todos os membros
8 -Problema na Visão b210 - Funções da visão
9 Sensação de Vertigem b2401 - Vertigem
10 Lesão no olho s220 - Estrutura do globo ocular
11 -Fadiga b4552 – Fatigabilidade
12 -Utilizar transporte
público
d4702 - Utilizar transporte público
13 - Dificuldade em
realizar tarefas
domésticas
d640 - Realizar as tarefas
domésticas
14 -Ajuda terceiros e325 - Conhecidos, pares, colegas,
vizinhos e membros da comunidade
(+)
15 -Incapacidade em Subir d4551 - Subir/descer Subir
16 -Apoio físico e1200 - Produtos e tecnologias
gerais destinados a facilitar a
mobilidade e o transporte pessoal
em ambientes interiores e exteriores
(+)
17 -Trabalho d850 - Trabalho remunerado
18 -Dificuldade em Correr d4552 – Correr
19 - Dificuldade em Saltar d4553 – Saltar
20 --Carro adaptado e1201 - Produtos e tecnologias de
apoio destinados a facilitar a
mobilidade e o transporte pessoal
em ambientes interiores e exteriores
(+)
21 -Conduzir d475 - Conduzir
22 -Medicação e1101 - Medicamentos (+)
23 -Alimentação d5701 - Controlo da alimentação e
da forma física
24 -Elevador e1501 - Arquitetura, construção
materiais e tecnologias
arquitetónicas nos acessos às
instalações interiores de prédios
para uso público
(+)
25 -Piso irregular d4502 - Andar sobre superfícies
diferentes
26 -Transporte público
próximo
d4702 - Utilizar transporte público
ENTREVISTA Nº2
27 - Falta de apoio da
família
e310 - Família próxima (-)
28 -Dificuldade em andar d450 – Andar
29 -Falta de força pé
esquerdo
b7300 - Força de músculos
isolados e grupos musculares
30 -Dedo espástico b7350 - Tónus de músculos
isolados e de grupos musculares
31 -Falta de força b730 - funções da força muscular
32 -Fadiga b4552 – Fatigabilidade
33 -Dificuldade no
equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
34 - Dificuldade em subir d4551 - Subir/descer Subir
35 -Problemas de Visão b210 - Funções da visão
36 -Problemas intestinais b525 - Funções de defecação
37 -Incontinência fecal b5253 Continência fecal
38 -Ansiedade b152 - Funções emocionais
39 -Depressão C.S. Depressão
40 - Dificuldade em
realizar tarefas
domésticas
d640 - Realizar as tarefas
domésticas
41 -Apoio de terceiros e325 - Conhecidos, pares, colegas,
vizinhos e membros da comunidade
(+)
42 - Dificuldade em Vestir d540 - Vestir-se
43 - Dificuldade em Calçar d5402 - Calçar
44 - Dificuldade no Banho d510 - Lavar-se
45 - Medo de cair b2402 - Tontura ou sensação de
cair
46 -Medicação e1101 - Medicamentos (+)
47 - Dificuldade em Correr d4552 – Correr
48 - Dificuldade em Saltar d4553 – Saltar
49 -Socialização d9205 - Socialização
50 -Profissionais de saúde e355 - profissionais de saúde (+)
51 - Elevador e1501 - Arquitetura, construção
materiais e tecnologias
arquitetónicas nos acessos às
instalações interiores de prédios
para uso público
(+)
52 -Piso irregular d4502 - Andar sobre superfícies
diferentes
53 -Tropeçar d4503 – Andar contornando
obstáculos
ENTREVISTA Nº3
54 - Pernas s7501 - Estrutura da perna
55 -Dificuldade no
equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
56 -Falta de força
muscular
b730 - Funções da força muscular
57 -Trabalho d850 - Trabalho renumerado
58 -Funções mentais b1 – Funções mentais
59 -Problemas de Visão b210 - Funções da visão
60 -Fadiga b4552 – Fatigabilidade
61 -Dificuldade em
realizar tarefas
domésticas
d640 - Realizar as tarefas
domésticas
62 -Dificuldade no banho d510 - Lavar-se
63 -Depressão C.S. Depressão
64 - Fisioterapia e5800 - Serviços relacionados com
a saúde
(+)
ENTREVISTA Nº4
65 -Pé s7502 - Estrutura do tornozelo e pé
66 -Perna s7501 - Estrutura da perna
67 -Incapacidade em correr d4552 – Correr
68 - Apoio da Família e310 - Família próxima (+)
69 - Apoio dos Amigos e320 – Amigos (+)
70 - Incapacidade em jogar
futebol
d9201 – Desportos
ENTREVISTA Nº5
71 -Problemas de Visão b210 - Funções da visão
72 -Trabalho d850 - Trabalho renumerado
73 - Dificuldade na Fala d330 - Falar
74 -Dificuldade em Subir
escadas
d4551 - Subir/descer Subir escadas
75 - Dificuldade em Beber d560 - Beber
76 - Dificuldade em
Comer
d550 - Comer
77 - Membro superior s730 – Estrutura do membro
superior
78 -Fadiga b4552 – Fatigabilidade
79 - Parar e descansar n.d.
80 -Funções mentais b1 – Funções mentais
81 -Apoio da Família e310 - Família próxima (+)
82 - Apoio de amigos e320 - Amigos (+)
83 -Persistência f.p.
84 -Voluntariado e340 - Prestadores de cuidados
pessoais e assistentes pessoais
(+)
85 - Piso com obstáculos d4503 – Andar contornando
obstáculos
ENTREVISTA Nº6
86 -Piora da Agilidade n.a. Agilidade
87 -Dificuldade em andar d450 - Andar
88 -Limitação física n.d.
89 -Membros Inferiores s750 – Estrutura do membro
inferior
90 -Mobilidade d4 - Mobilidade
91 -Força muscular dos
membros inferiores
b7303 - Força dos músculos da
metade inferior do corpo
92 -Braços s7300 - Estrutura do braço
93 - Membro superior
direito
s7302 - Estrutura da mão
94 -Perna s7501 - Estrutura da perna
95 -Tropeçar d4503 – Andar contornando
obstáculos
96 -Dificuldade no
Equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
97 - Piso com obstáculo d4503 - Andar contornando
obstáculos
98 -Apoio da Família e310 - Família próxima (+)
99 -Reformado e5751 - Sistemas relacionados com
o apoio social em geral
(+)
100 - Filhos criados e310 - Família próxima (+)
101 -Dificuldade em Subir
escadas
d4551 - Subir/descer Subir escadas
102 - Medo de cair b2402 - Tontura ou Sensação de
cair
103 - Desmotivação b1301 – Motivação
104 - Concluir a rotina
diária
d2302 - Concluir a rotina diária
105 -Fadiga b4552 – Fatigabilidade
106 - Sensação de Tontura b2402 -Tontura ou Sensação de
cair
ENTREVISTA 7
107 - Dificuldade em andar d450 – Andar
108 - Diminuição da rapidez
do Raciocínio
b117 - Funções intelectuais
109 - Diminuição da
Paciência
f.p. Paciência
110 - Fadiga b4552 – Fatigabilidade
111 - Dificuldade em fazer a
cama
d2100 - Realizar uma tarefa
simples
112 - Recreação e lazer d920 - Recreação e lazer
113 -Voluntariado e340 - Prestadores de cuidados
pessoais e assistentes pessoais
(+)
114 -Dificuldade em trocar
a lâmpada
d2101 - Realizar uma tarefa
complexa
115 - Dificuldade no
Equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
ENTREVISTA 8
116 - Funções mentais b1 - Funções mentais
117 - Medicação e1101 – Medicamentos (+)
118 - Dedos s7302 - Estrutura da mão
119 - Mãos s7302 - Estrutura da mão
120 - Pés s7502 Estrutura do tornozelo e pé
121 - Dores de cabeça b28010 - Dor na cabeça ou
pescoço
122 - Dores nos Membros
Inferiores
b28015 - Dor em membro inferior
123 - Lidar com o stresse d240 - Lidar com o stresse e
outras exigências psicológicas
124 - Ouvir Música d115 - Ouvir
125 - Apoio de Conhecidos e325 - Conhecidos, pares, colegas,
vizinhos e membros da comunidade
(+)
126 - Falta compreensão de
terceiros
d7102 - Tolerância nos
relacionamentos
ENTREVISTA 9
127 - Fadiga b4552 – Fatigabilidade
128 - Dormências
esporádicas
b2702 - Sensibilidade à pressão
129 - Problemas na
mobilidade
b4 – Mobilidade
130 -Membros Inferiores s750 – Estrutura membro inferior
131 - Limitação física n.d.
132 -Andar longas
distâncias
d4501 - Andar distâncias longas
133 - Lidar com o stresse d240 - Lidar como stresse e outras
exigências psicológicas
134 - Autoproteção f.p.
135 - Estilo de vida calmo n.d.
136 - Alimentação saudável d5701 - Controlo da alimentação e
da forma física
137 -Trabalho independente d8500 - Trabalho independente
138 - Elevador e1501 - Arquitetura, construção
materiais e tecnologias
arquitetónicas nos acessos às
instalações interiores de prédios
para uso público
(+)
139 - Calor e2250 - Temperatura (-)
ENTREVISTA 10
140 - Problemas da Visão b210 - Funções da visão
141 - Boca s320 - Estrutura da boca
142 - Braços s7300 - Estrutura do braço
143 - Mãos s7302 - Estrutura da mão
144 - Pernas s7501 - Estrutura da perna
145 - Sistema Urinário s610 - Estrutura do aparelho
urinário
146 - Diminuição da força
muscular
b730 - Funções da força muscular
147 - Funções mentais b1 - Funções mentais
148 -Perda de memória b144 - Funções da memória
149 - Apoio da família e310 - Família próxima (+)
150 - Dificuldade em comer d550 - Comer
151 - Dificuldade em cortar
alimentos
d550 – Comer
152 - Dificuldade em
deglutir
b5105 - Deglutição
153 - Dificuldade em sentar d4103 - Sentar-se
154 - Dificuldade em vestir d5400 - Vestir roupa
155 Dificuldade em despir d5401 - Despir roupa
156 - Criação de estratégias
pessoais
b1643 - Flexibilidade cognitiva
157 - Dificuldade em
manter a continência
urinária
b6202 - Continência urinária
158 - Piso irregular d4502 - Andar sobre superfícies
diferentes
159 - Disposição dos
móveis
d4503 - Andar contornando
obstáculos
160 - Coordenação b760 - Funções de controlo do
movimento voluntário
161 - Perseguição no
trabalho
d8451 - Manter um emprego
162 - Falta de compreensão
de terceiros
d7102 – Tolerância nos
relacionamentos
ENTREVISTA 12
163 - Resiliência f.p. Resiliência
164 - Preguiça f.p. Preguiça
165 - Autossuficiente f.p. Autossuficient
e
166 - Obter ajuda de
terceiros
e325 - Conhecidos, pares, colegas,
vizinhos e membros da comunidade
(+)
167 - Falta de compreensão
de terceiros
d7102 – Tolerância nos
relacionamentos
168 - Fadiga b4552 – Fatigabilidade
ENTREVISTA 13
169 - Dificuldade em andar d450 – Andar
170 - Fadiga b4552 – Fatigabilidade
171 - Perda de memória b144 - Funções da memória
172 - Dificuldade na fala d330 - Falar
173 - Reforma e5751 - Sistemas relacionados com
o apoio social em geral
(+)
174 - Casa adaptada e1551 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias
arquitetónicas para os acessos às
instalações interiores em prédios
para uso privado
(+)
175 - Carro adaptado e1201 - Produtos e tecnologias de
apoio destinados a facilitar a
mobilidade e o transporte pessoal
em ambientes interiores e exteriores
(+)
176 - Bengala e1201 - Produtos e tecnologias de
apoio destinados a facilitar a
mobilidade e o transporte pessoal
em ambientes interiores e exteriores
(+)
ENTREVISTA 14
177 - Dormência nos
membros inferiores
b2702 - Sensibilidade à pressão
178 - Dificuldade no
equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
179 - Dificuldade em andar d450 – Andar
180 - Dificuldade em descer
escadas
d4551 - Subir/descer
181 - Recreação e Lazer d920 - Recreação e lazer
182 - Piso irregular d4502 - Andar sobre superfícies
diferentes
183 -Dificuldade a subir
escadas
d4551 - Subir/descer Subir escadas
ENTREVISTA 15
184 - Falta de força nos
membros inferiores
b7303 - Funções da força muscular
da metade inferior do corpo
185 - Membros inferiores s750 – Estrutura membro inferior
186 - Dificuldade em subir d4551 - Subir/descer Subir
187 - Canadianas e1201 - Produtos e tecnologias de
apoio destinados a facilitar a
mobilidade e o transporte pessoal
em ambientes interiores e exteriores
(+)
188 - Incontinência urinária b6202 - Continência urinária
189 - Apoio da família e310 - Família próxima (+)
190 - Apoio de conhecidos e325 - Conhecidos, pares, colegas,
vizinhos e membros da comunidade
(+)
191 - Acessos e1550 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias
arquitetónicas para as enradas e
saídas em prédios para uso privado
(-)
ENTREVISTA 16
192 -Dificuldade em andar d450 – Andar
193 - Cabeça s710 - Estrutura da região da
cabeça e pescoço
194 - Membros inferiores s750 – Estrutura do membro
inferior
195 - Falta de força nos
membros
b7304 - Força dos músculos de
todos os membros
196 - Dificuldade no
equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
197 - Andarilho e1201 - Produtos e tecnologias de
apoio destinados a facilitar a
mobilidade e o transporte pessoal
em ambientes interiores e exteriores
(+)
198 - Fadiga b4552 – Fatigabilidade
199 - Dificuldade em vestir d5400 - Vestir roupa
200 - Dificuldade em despir d5401 - Despir roupa
201 - Dificuldade em comer d550 - Comer
202 -Dificuldade em
realizar as tarefas
domésticas
d640 - Realizar as tarefas
domésticas
203 - Apoio da família e310 - Família próxima (+)
204 - Apoio do animal de
estimação
e350 - Animais domesticados (+)
205 - Cadeira de rodas e1201 - Produtos e tecnologias de
apoio destinados a facilitar a
mobilidade e o transporte pessoal
em ambientes interiores e exteriores
(+)
206 - Medicação e1101 - Medicamentos (+)
207 - Falta de apoio da
família
e310 - Família próxima (-)
208 - Rampas e1550 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias
arquitetónicas para as enradas e
saídas em prédios para uso privado
(+)
ENTREVISTA 17
209 - Membros inferiores s750 – Estrutura do membro
inferior
210 - Dificuldade no
equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
211 - Problemas na Visão b210 - Funções da visão
212 - Apoio da família e310 - Família próxima (+)
213 - Piso com obstáculos d4503 - Andar contornando
obstáculos
ENTREVISTA 18
214 - Membros inferiores s750 – Estrutura do membro
inferior
215 - Concluir a rotina
diária
d2302 - Concluir a rotina diária
216 - Dificuldade em andar d540 - Andar
217 - Dificuldade em
realizar as tarefas
domésticas
d640 – Realizar tarefas domésticas
218 -Dor nos Membros
inferiores
b28015 - Dor em membro inferior
219 -Dor na coluna
vertebral
b28013 - Dor nas costas
220 - Apoio da família e310 - Família próxima (+)
221 - Apoio dos amigos e320 - Amigos (+)
222 - Socialização d9205 - Socialização
223 -Membros Superiores s730 – Estrutura do membro
superior
ENTREVISTA 19
224 - Membros inferiores s750 - Estrutura do membro
inferior
225 - Resiliência f.p. Resiliência
226 - Estilo de vida calmo n.d
227 - Lidar com o stresse d240 - Lidar como stresse e outras
exigências psicológicas
228 - Tempo e245 - Mudanças relacionadas com
o tempo
(-)
ENTREVISTA 20
229 - Diminuição da
sensibilidade
b270 - Funções sensoriais
relacionadas com a temperatura e
outros estímulos
230 - Dificuldade em andar d450 - Andar
231 - Membros Inferiores s750 – Estrutura do membro
inferior
232 -Membros Superiores s730 – Estrutura do membro
superior
233 - Alimentação d5701 - Controlo da alimentação e
da forma física
234 - Medo b152 – Funções emocionais
235 - Lar e5750 - Serviços relacionados com
o apoio social em geral
(+)
236 - Autosuficiente f.p.
237 - Cadeira de rodas e1201 - Produtos e tecnologias de
apoio destinados a facilitar a
mobilidade e o transporte pessoal
em ambientes interiores e exteriores
(+)
238 - Acessos e1550 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias
arquitetónicas para as enradas e
saídas em prédios para uso privado
(+)
ENTREVISTA 21
239 - Mobilidade d4 - Mobilidade
240 - Perna esquerda s7501 – Estrutura da perna
241 - Fadiga b4552 – Fatigabilidade
242 - Apoio da família e310 – Família próxima (+)
243 - Concluir a rotina
diária
d2302 - Concluir a rotina diária
244 - Casa adaptada e1551 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias
arquitetónicas para os acessos às
instalações interiores em prédios
para uso privado
(+)
245 - Medo da cadeira de
rodas
b152 – Funções emocionais
246 - Piso obstáculos d4502 - Andar sobre superfícies
diferentes
247 - Tropeçar d4503 – Andar contornando
obstáculos
Tropeçar
248 - Acessos e1550 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias
arquitetónicas para as enradas e
saídas em prédios para uso privado
(-)
ENTREVISTA 22
249 - Estudar d830 - Educação de nível superior
250 -Trabalho d850 -Trabalho remunerado
251 - Resiliência f.p. Resiliência
252 - Osteoporose C.S. Osteoporose
253 -Artrose C.S. Artrose
254 - Fadiga b4552 – Fatigabilidade
255 - Capacidade criar
estratégias
b1643 - Flexibilidade cognitiva
256 - Voluntariado e340 - Prestadores de cuidados
pessoais e assistentes pessoais
(+)
257 - Socialização d9205 - Socialização
258 - Membro inferior s7500 – Estrutura do membro
inferior
259 - Dor na coluna
vertebral
b28013 Dor nas costas
260 -Dor na anca b28015 - Dor em membro inferior
261 - Subir para o autocarro d4702 - Utilizar transporte público
ENTREVISTA 24
262 -Conduzir d475 - Conduzir
263 -Diminuição
sensibilidade nas
extremidades
b270 - Funções sensoriais
relacionadas com a temperatura e
outros estímulos
264 - Incontinência urinária b6202 - Continência urinária
265 -Calor e2250 - Temperatura (-)
266 -Fadiga b4552 – Fatigabilidade
267 -Perda de memória b144 - Funções da memória
268 -Falta força membros
inferiores
b7303 - Força dos músculos da
metade inferior do corpo
269 -Atividade física d920 – Recreação e lazer
270 -Bexiga s6102 - Bexiga
271 -Membro Inferior s750 – Estrutura do membro
inferior
272 -Não ter habitação
própria
n.d.
273 -Apoio da família e310 – Família próxima (+)
274 -Medicação e1101 - Medicamentos (+)
275 -Isolamento d9205 Socialização
276 -Acessos e1550 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias
arquitetónicas para as enradas e
saídas em prédios para uso privado
(-)
277 -Piso irregular d4502 - Andar sobre superfícies
diferentes
278 -Piso obstáculos d4503 – Andar contornando
obstáculos
ENTREVISTA 25
279 -Pernas s7501 – Estrutura da perna
280 - Membro Superior
direito
s730 – Estrutura do membro
superior
281 -Continência urinária b6202 - Continência urinária
282 -Fadiga b4552 – Fatigabilidade
283 - Dificuldade em andar d450 - Andar
284 -Dificuldade em andar
longas distâncias
d4501 – Andar longas distâncias
285 -Calor e2250 - Temperatura (-)
286 -Dificuldade em
realizar as tarefas
domésticas
d640 - Realizar as tarefas
domésticas
287 - Dificuldade em
arrumar a garagem
d2101 - Realizar uma tarefa
complexa
288 - Dificuldade em lavar d640 – Realizar tarefas domésticas
289 - Apoio da família e310 – Família próxima (+)
290 -Dificuldade em subir
degrau
d4551 - Subir/descer Subir degrau
291 -Piso irregular d4502 - Andar sobre superfícies
diferentes
292 -Acessos e1550 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias
arquitetónicas para as enradas e
saídas em prédios para uso privado
(-)
293 -Rampas e1550 - Arquitectura, construção,
materiais e tecnologias
arquitectónicas para as enradas e
saídas em prédios para uso privado
(-)
294 -Piso com obstáculo d4503 – Andar contornando
obstáculos
295 -Estacionamento e1550 - Arquitectura, construção,
materiais e tecnologias
arquitectónicas para as enradas e
saídas em prédios para uso privado
(-)
296 -Mobilidade d4 – Mobilidade
ENTREVISTA 26
297 -Cabeça s710 - Estrutura da região da
cabeça e pescoço
298 -Perdas de memória b144 - Funções da memória
299 -Dificuldade em
realizar tarefas
domésticas
d640 - Realizar as tarefas
domésticas
300 - Dificuldade em lavar
os vidros
d640 - Realizar as tarefas
domésticas
301 -Medo de subir um
banco
b152 – Funções emocionais
302 -Braços s7300 - Estrutura do braço
303 - Dificuldade de
equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
304 - Ir à SPEM d920 – Recreação e lazer
305 -Medo b152 – Funções emocionais
306 -Acessos e1550 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias
arquitetónicas para as enradas e
saídas em prédios para uso privado
(-)
ENTREVISTA 27
307 -Continência urinária b6202 - Continência urinária
308 -Diminuição da
sensibilidade
b270 - Funções sensoriais
relacionadas com a temperatura e
outros estímulos
309 -Diminuição da
sensibilidade na mão
direita
b270 - Funções sensoriais
relacionadas com a temperatura e
outros estímulos
310 -Mão direita s7302 - Estrutura da mão
311 -Fadiga b4552 – Fatigabilidade
312 -Diminuição da força
muscular hemicorpo
direito
b7302 - Força dos músculos de um
lado do corpo
313 - Bexiga s6102 - Bexiga
Linking para a CIF realizado pelo investigador 2
Identificação dos Conceitos Categorias da CIF Comentários
ENTREVISTA 1
1 - Dificuldade no
equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
2 - Dificuldade em
Andar
d450 - Andar
3 - Depressão cs Depressão
4 - Perda de Memória b144 - Funções da memória
5 - Membro inferior
direito
s750 - Estrutura do membro
inferior
6 - Membro superior
direito
s730 - Estrutura do membro
superior
7 -Força muscular dos
membros
b7304 - Força dos músculos de
todos os membros
8 -Problema na Visão b210 - Funções da visão
9 Sensação de
Vertigem
b2401 - Vertigem
10 Lesão no olho s220 - Estrutura do globo ocular
11 -Fadiga b4552 – Fatigabilidade
12 -Utilizar transporte
público
d470 - Utilização de transporte
13 - Dificuldade em
realizar tarefas
domésticas
d640 - Realizar as tarefas
domésticas
14 -Ajuda terceiros e325 - Conhecidos, pares, colegas,
vizinhos e membros da
comunidade
(+)
15 -Incapacidade em
Subir
d4551 - Subir/descer Subir escadas
16 -Apoio físico e1200 - Produtos e tecnologias
gerais destinados a facilitar a
mobilidade e o transporte
pessoal em ambientes interiores e
exteriores
(+)
17 -Trabalho d850 - Trabalho remunerado
18 -Dificuldade em
Correr
d4552 – Correr
19 - Dificuldade em
Saltar
d4553 – Saltar
20 -Carro adaptado e1201 - Produtos e tecnologias de
apoio destinados a facilitar a
mobilidade e o transporte
pessoal em ambientes interiores e
exteriores
(+)
21 -Conduzir d475 - Conduzir
22 -Medicação e1101 - Medicamentos (+)
23 -Alimentação d5701 - Controlo da alimentação e
da forma física
24 -Elevador e1501 - Arquitetura, construção
materiais e tecnologias
arquitetónicas nos acessos às
instalações interiores de prédios
para uso público
(+)
25 -Piso irregular d4502 - Andar sobre superfícies
diferentes
26 -Transporte público
próximo
e1200 - Produtos e tecnologias
gerais destinados a facilitar a
mobilidade e o transporte pessoal
em ambientes interiores e exteriores
(+)
ENTREVISTA Nº2
27 - Falta de apoio da
família
e310 - Família próxima (-)
28 -Dificuldade em
andar
d450 – Andar
29 -Falta de força pé
esquerdo
b7300 - Força de músculos
isolados e grupos musculares
30 -Dedo espástico b7350 - Tónus de músculos
isolados e de grupos musculares
31 -Falta de força b730 - Funções da força muscular
32 -Fadiga b4552 – Fatigabilidade
33 -Dificuldade no
equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
34 - Dificuldade em
subir
d4551 - Subir/descer Subir um
degrau
35 -Problemas de Visão b210 - Funções da visão
36 -Problemas intestinais b525 - Funções de defecação
37 -Incontinência fecal b5253 Continência fecal
38 -Ansiedade b152 - Funções emocionais
39 -Depressão cs Depressão
40 - Dificuldade em
realizar tarefas
domésticas
d640 - Realizar as tarefas
domésticas
41 -Apoio de terceiros e325 - Conhecidos, pares, colegas,
vizinhos e membros da
comunidade
(+)
42 - Dificuldade em
Vestir
d540 - Vestir-se
43 - Dificuldade em
Calçar
d5402 - Calçar
44 - Dificuldade no
Banho
d510 - Lavar-se
45 - Medo de cair b152 - Funções emocionais
46 -Medicação e1101 - Medicamentos (+)
47 - Dificuldade em
Correr
d4552 – Correr
48 - Dificuldade em
Saltar
d4553 – Saltar
49 -Socialização d9205 - Socialização
50 -Profissionais de
saúde
e355 - Profissionais de saúde (+)
51 - Elevador e1501 - Arquitetura, construção
materiais e tecnologias
arquitetónicas nos acessos às
instalações interiores de prédios
para uso público
(+)
52 -Piso irregular d4502 Andar sobre superfícies
diferentes
53 -Tropeçar d4503 - Andar contornando
obstáculos
ENTREVISTA Nº3
54 - Pernas s7501 - Estrutura da perna
55 -Dificuldade no
equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
56 -Falta de força
muscular
b730 - Funções da força muscular
57 -Trabalho d850 -Trabalho remunerado
58 -Funções mentais b1 - Funções mentais
59 -Problemas de Visão b210 - Funções da visão
60 -Fadiga b4552 – Fatigabilidade
61 -Dificuldade em
realizar tarefas
domésticas
d640 - Realizar as tarefas
domésticas
62 -Dificuldade no
banho
d510 - Lavar-se
63 -Depressão cs Depressão
64 - Fisioterapia e5800 - Serviços relacionados com
a saúde
(+)
ENTREVISTA Nº4
65 -Pé s7502 - Estrutura do tornozelo e pé
66 -Perna s7501 - Estrutura da perna
67 -Incapacidade em
correr
d4552 – Correr
68 - Apoio da Família e310 - Família próxima (+)
69 - Apoio dos Amigos e320 - Amigos (+)
70 - Incapacidade em
jogar futebol
d920 - Recreação e lazer
ENTREVISTA Nº5
71 -Problemas de Visão b210 - Funções da visão
72 -Trabalho d850 -Trabalho remunerado
73 - Dificuldade na Fala d330 - Falar
74 -Dificuldade em
Subir escadas
d4551 - Subir/descer Subir escadas
75 - Dificuldade em
Beber
d560 - Beber
76 - Dificuldade em
Comer
d550 - Comer
77 - Membro superior s730 - Estrutura do membro
superior
78 -Fadiga b4552 – Fatigabilidade
79 - Parar e descansar na
80 -Funções mentais b1 - Funções mentais
81 -Apoio da Família e310 - Família próxima (+)
82 - Apoio de amigos e320 - Amigos (+)
83 -Persistência fp Pessoa
persistente
84 -Voluntariado e340 - Prestadores de cuidados
pessoais e assistentes pessoais
(+)
85 - Piso com obstáculos d4503 – Andar contornando
obstáculos
ENTREVISTA Nº6
86 -Piora da Agilidade nd Agilidade
87 -Dificuldade em
andar
d450 – Andar
88 -Limitação física Nd-sg Limitação
física
89 -Membros Inferiores s750 - Estrutura do membro
inferior
90 -Mobilidade d4 - Mobilidade
91 -Força muscular dos
membros inferiores
b7303 - Força dos músculos da
metade inferior do corpo
92 -Braços s7300 - Estrutura do braço
93 - Membro superior
direito
s730 - Estrutura do membro
superior
94 -Perna s7501 - Estrutura da perna
95 -Tropeçar d4503 – Andar contornando
obstáculos
96 -Dificuldade no
Equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
97 - Piso com obstáculo d4503 – Andar contornando
obstáculos
98 -Apoio da Família e310 - Família próxima (+)
99 -Reformado e5751 - Sistemas de apoio social
em geral
(+)
100 - Filhos criados e310 - Família próxima (+)
101 -Dificuldade em
Subir escadas
d4551 - Subir/descer Subir escadas
102 - Medo de cair b152 - Funções emocionais
103 - Desmotivação b1301 - Motivação
104 - Concluir a rotina
diária
d2302 - Concluir a rotina diária
105 -Fadiga b4552 – Fatigabilidade
106 - Sensação de Tontura b2402 - Tontura ou Sensação de
cair
ENTREVISTA 7
107 - Dificuldade em
andar
d450 – Andar
108 - Diminuição da
rapidez do Raciocínio
b117 - Funções intelectuais
109 - Diminuição da
Paciência
Nd-sm Diminuição da
paciência
110 - Fadiga b4552 - Fatigabilidade
111 - Dificuldade em
fazer a cama
d2100 - Realizar uma tarefa
simples
112 - Recreação e lazer d920 - Recreação e lazer
113 -Voluntariado e340 - Prestadores de cuidados
pessoais e assistentes pessoais
(+)
114 -Dificuldade em
trocar a lâmpada
d2101 - Realizar uma tarefa
complexa
115 - Dificuldade no
Equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
ENTREVISTA 8
116 - Funções mentais b1 - Funções mentais
117 - Medicação e1101 - Medicamentos (+)
118 - Dedos s7302 - Estrutura da mão
119 - Mãos s7302 - Estrutura da mão
120 - Pés s7502 - Estrutura do tornozelo e pé
121 - Dores de cabeça b28010 - Dor na cabeça ou pescoço
122 - Dores nos Membros
Inferiores
b28015 - Dor em membro inferior
123 - Lidar com o stresse d2401 - Lidar com o stresse
124 - Ouvir Música d115 - Ouvir Ouvir Música
125 - Apoio de
Conhecidos
e325 - Conhecidos, pares, colegas,
vizinhos e membros da
comunidade
(+)
126 - Falta compreensão
de terceiros
d7102 - Tolerância nos
relacionamentos
ENTREVISTA 9
127 - Fadiga b4552 - Fatigabilidade
128 - Dormências
esporádicas
b2702 - Sensibilidade à pressão
129 - Problemas na
mobilidade
d4 - Mobilidade
130 -Membros Inferiores s750 - Estrutura do membro
inferior
131 - Limitação física Nd-sg Limitação
física
132 -Andar longas
distâncias
d4501 - Andar distâncias longas
133 - Lidar com o stresse d2401 - Lidar com o stresse
134 - Autoproteção fp Proteger-se
135 - Estilo de vida calmo d5702 - Manter a própria saúde
136 - Alimentação
saudável
d5701 - Controlo da alimentação e
forma física
137 -Trabalho
independente
d8500 -Trabalho independente
138 - Elevador e1501 - Arquitetura, construção
materiais e tecnologias
arquitetónicas nos acessos às
instalações interiores de prédios
para uso público
(+)
139 - Calor e225 - Clima (-)
ENTREVISTA 10
140 - Problemas da Visão b210 - Funções da visão
141 - Boca s320 - Estrutura da boca
142 - Braços s7300 - Estrutura do braço
143 - Mãos s7302 - Estrutura da mão
144 - Pernas s7501 - Estrutura da perna
145 - Sistema Urinário s610 - Estrutura do aparelho
urinário
146 - Diminuição da força
muscular
b730 - Funções da força muscular
147 - Funções mentais b1 - Funções mentais
148 -Perda de memória b144 - Funções da memória
149 - Apoio da família e310 - Família próxima (+)
150 - Dificuldade em
comer
d550 - Comer
151 - Dificuldade em
cortar alimentos
d550 - Comer
152 - Dificuldade em
deglutir
b5105 - Deglutição
153 - Dificuldade em
sentar
d4103 - Sentar-se
154 - Dificuldade em
vestir
d540 - Vestir-se
155 Dificuldade em
despir
d5401 - Despir roupa
156 - Criação de
estratégias pessoais
b1643 - Flexibilidade cognitiva
157 - Dificuldade em
manter a continência
urinária
b6202 - Continência urinária
158 - Piso irregular d4502 - Andar sobre superfícies
diferentes
159 - Disposição dos
móveis
d4503 - Andar contornando
obstáculos
160 - Coordenação b760 - Funções de controlo do
movimento voluntário
161 - Perseguição no
trabalho
d8451 - Manter um emprego
162 - Falta de
compreensão de
terceiros
d7102 -Tolerância nos
relacionamentos
ENTREVISTA 12
163 - Resiliência fp Pessoa
resiliente
164 - Preguiça fp Pessoa
preguiçosa
165 - Autosuficiente fp Pessoa
autosuficiente
166 - Obter ajuda de
terceiros
e325 - Conhecidos, pares, colegas,
vizinhos e membros da comunidade
(+)
167 - Falta de
compreensão de
terceiros
d7102 -Tolerância nos
relacionamentos
168 - Fadiga b4552 - Fatigabilidade
ENTREVISTA 13
169 - Dificuldade em
andar
d450 - Andar
170 - Fadiga b4552 - Fatigabilidade
171 - Perda de memória b144 - Funções da memória
172 - Dificuldade na fala d330 - Falar
173 - Reforma e5751 - Sistemas de apoio social
em geral
(+)
174 - Casa adaptada e1551 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias
arquitetónicas para os acessos
às instalações interiores em prédios
para uso privado
(+)
175 - Carro adaptado e1201 - Produtos e tecnologias de
apoio destinados a facilitar a
mobilidade e o transporte
pessoal em ambientes interiores e
exteriores
(+)
176 - Bengala e1201 - Produtos e tecnologias de
apoio destinados a facilitar a
mobilidade e o transporte
pessoal em ambientes interiores e
exteriores
(+)
ENTREVISTA 14
177 - Dormência nos
membros inferiores
b2702 - Sensibilidade à pressão
178 - Dificuldade no
equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
179 - Dificuldade em
andar
d450 - Andar
180 - Dificuldade em
descer escadas
d4551 - Subir/descer Descer escadas
181 - Recreação e Lazer d920 - Recreação e lazer
182 - Piso irregular d4502 - Andar sobre superfícies
diferentes
183 -Dificuldade a subir
escadas
d4551 - Subir/descer Subir escadas
ENTREVISTA 15
184 - Falta de força nos
membros inferiores
b7303 - Força dos músculos da
metade inferior do corpo
185 - Membros inferiores s750 - Estrutura do membro
inferior
186 - Dificuldade em
subir
d4551 - Subir/descer Subir escadas
187 - Canadianas e1201 - Produtos e tecnologias de
apoio destinados a facilitar a
mobilidade e o transporte
pessoal em ambientes interiores e
exteriores
(+)
188 - Incontinência
urinária
b6202 - Continência urinária
189 - Apoio da família e310 - Família próxima (+)
190 - Apoio de
conhecidos
e325 - Conhecidos, pares, colegas,
vizinhos e membros da
comunidade
(+)
191 - Acessos e1550 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias
arquitetónicas para as enradas
e saídas em prédios para uso
privado
(-)
ENTREVISTA 16
192 -Dificuldade em
andar
d450 - Andar
193 - Cabeça s710 - Estrutura da região da
cabeça e pescoço
194 - Membros inferiores s750 - Estrutura do membro
inferior
195 - Falta de força nos
membros
b7304 - Força dos músculos de
todos os membros
196 - Dificuldade no
equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
197 - Andarilho e1201 - Produtos e tecnologias de
apoio destinados a facilitar a
mobilidade e o transporte
pessoal em ambientes interiores e
exteriores
(+)
198 - Fadiga b4552 - Fatigabilidade
199 - Dificuldade em
vestir
d540 - Vestir-se
200 - Dificuldade em
despir
d5401 - Despir roupa
201 - Dificuldade em
comer
d550 - Comer
202 -Dificuldade em
realizar as tarefas
domésticas
d640 - Realizar as tarefas
domésticas
203 - Apoio da família e310 - Família próxima (+)
204 - Apoio do animal de
estimação
e350 - Animais domesticados (+)
205 - Cadeira de rodas e1201 - Produtos e tecnologias de
apoio destinados a facilitar a
mobilidade e o transporte
pessoal em ambientes interiores e
exteriores
(+)
206 - Medicação e1101 - Medicamentos (+)
207 - Falta de apoio da
família
e310 - Família próxima (-)
208 - Rampas e1550 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias
arquitetónicas para as enradas
e saídas em prédios para uso
privado
(+)
ENTREVISTA 17
209 - Membros inferiores s750 - Estrutura do membro
inferior
210 - Dificuldade no
equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
211 - Problemas na Visão b210 - Funções da visão
212 - Apoio da família e310 - Família próxima (+)
213 - Piso com obstáculos d4503 - Andar contornando
obstáculos
ENTREVISTA 18
214 - Membros inferiores s750 - Estrutura do membro
inferior
215 - Concluir a rotina
diária
d2302 - Concluir a rotina diária
216 - Dificuldade em
andar
d450 - Andar
217 - Dificuldade em
realizar as tarefas
domésticas
d640 – Realizar tarefas domésticas
218 -Dor nos Membros
inferiores
b28015 - Dor em membro inferior
219 -Dor na coluna
vertebral
b28013 - Dor nas costas
220 - Apoio da família e310 - Família próxima (+)
221 - Apoio dos amigos e320 - Amigos (+)
222 - Socialização d9205 - Socialização
223 -Membros Superiores s730 - Estrutura do membro
superior
ENTREVISTA 19
224 - Membros inferiores s750 - Estrutura do membro
inferior
225 - Resiliência fp Pessoa
resiliente
226 - Estilo de vida calmo d5702 - Manter a própria saúde
227 - Lidar com o stresse d2401 - Lidar com o stresse
228 - Tempo b1642 - Gestão do tempo
ENTREVISTA 20
229 - Diminuição da
sensibilidade
b270 - Funções sensoriais
relacionadas com a temperatura e
outros estímulos
230 - Dificuldade em
andar
d450 - Andar
231 - Membros Inferiores s750 - Estrutura do membro
inferior
232 -Membros Superiores s730 - Estrutura do membro
superior
233 - Alimentação d5701 - Controlo da alimentação e
da forma física
234 - Medo b152 - Funções emocionais
235 - Lar e5750 - Serviços de apoio social em
geral
(+)
236 - Autosuficiente fp Pessoa
autosuficiente
237 - Cadeira de rodas e1201 - Produtos e tecnologias de
apoio destinados a facilitar a
mobilidade e o transporte
pessoal em ambientes interiores e
exteriores
(+)
238 - Acessos e1550 – Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias
arquitetónicas para as enradas
e saídas em prédios para uso
privado
(-)
ENTREVISTA 21
239 - Mobilidade d4 - Mobilidade
240 - Perna esquerda s750 - Estrutura do membro
inferior
241 - Fadiga b4552 – Fatigabilidade
242 - Apoio da família e310 - Família próxima (+)
243 - Concluir a rotina
diária
d2302 - Concluir a rotina diária
244 - Casa adaptada e1551 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias
arquitetónicas para os acessos
às instalações interiores em prédios
para uso privado
(+)
245 - Medo da cadeira de
rodas
b152 - Funções emocionais
246 - Piso obstáculos d4503 - Andar contornando
obstáculos
247 - Tropeçar d4503 - Andar contornando
obstáculos
248 - Acessos e1550 - Arquitectura, construção,
materiais e tecnologias
arquitectónicas para as enradas
e saídas em prédios para uso
privado
(-)
ENTREVISTA 22
249 - Estudar d830 - Educação de nível superior
250 -Trabalho d850 -Trabalho remunerado
251 - Resiliência fp Pessoa
Resiliente
252 - Osteoporose cs Osteoporose
253 -Artrose cs Artrose
254 - Fadiga b4552 – Fatigabilidade
255 - Capacidade criar
estratégias
b1643 - Flexibilidade cognitiva
256 - Voluntariado e340 - Prestadores de cuidados
pessoais e assistentes pessoais
(+)
257 - Socialização d9205 - Socialização
258 - Membro inferior s750 - Estrutura do membro
inferior
259 - Dor na coluna
vertebral
b28013 - Dor nas costas
260 -Dor na anca b28016 - Dor nas articulações
261 - Subir para o
autocarro
d4702 - Utilizar transporte público
ENTREVISTA 24
262 -Conduzir d475 - Conduzir
263 -Diminuição
sensibilidade nas
extremidades
b2702 - Sensibilidade à pressão
264 - Incontinência
urinária
b6202 - Continência urinária
265 -Calor e225 - Clima (-)
266 -Fadiga b4552 – Fatigabilidade
267 -Perda de memória b144 - Funções da memória
268 -Falta força membros
inferiores
b7303 - Força dos músculos da
metade inferior do corpo
269 -Atividade física d920 - Recreação e lazer
270 -Bexiga s6102 - Bexiga
271 -Membro Inferior s750 - Estrutura do membro
inferior
272 -Não ter habitação
própria
na Casa própria
273 -Apoio da família e310 - Família próxima (+)
274 -Medicação e1101 - Medicamentos (+)
275 -Isolamento d9205 - Socialização
276 -Acessos e1550 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias
arquitetónicas para as enradas
e saídas em prédios para uso
privado
(-)
277 -Piso irregular d4502 - Andar sobre superfícies
diferentes
278 -Piso obstáculos d4503 - Andar contornando
obstáculos
ENTREVISTA 25
279 -Pernas s7501 - Estrutura da perna
280 - Membro Superior
direito
s730 - Estrutura do membro
superior
281 -Continência urinária b6202 - Continência urinária
282 -Fadiga b4552 – Fatigabilidade
283 - Dificuldade em
andar
d450 - Andar
284 -Dificuldade em
andar longas
distâncias
d4501 - Andar distâncias longas
285 -Calor e225 - Clima (-)
286 -Dificuldade em
realizar as tarefas
domésticas
d640 - Realizar as tarefas
domésticas
287 - Dificuldade em
arrumar a garagem
d2101 - Realizar uma tarefas
complexa
288 - Dificuldade em
lavar
d640 - Realizar as tarefas
domésticas
289 - Apoio da família e310 - Família próxima (+)
290 -Dificuldade em subir
degrau
d4551 - Subir/descer Subir um
degrau
291 -Piso irregular d4502 - Andar sobre superfícies
diferentes
292 -Acessos e1550 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias
arquitetónicas para as enradas
e saídas em prédios para uso
privado
(-)
293 -Rampas e1550 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias
arquitetónicas para as enradas
e saídas em prédios para uso
privado
(-)
294 -Piso com obstáculo d4503 - Andar contornando
obstáculos
295 -Estacionamento e1550 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias
arquitetónicas para as enradas
e saídas em prédios para uso
privado
(-)
296 -Mobilidade d4 - Mobilidade
ENTREVISTA 26
297 -Cabeça s710 - Estrutura da região da
cabeça e do pescoço
298 -Perdas de memória b144 - Funções da memória
299 -Dificuldade em
realizar tarefas
domésticas
d640 - Realizar as tarefas
domésticas
300 - Dificuldade em
lavar os vidros
d640 - Realizar as tarefas
domésticas
301 -Medo de subir um
banco
b152 - Funções emocionais
302 -Braços s7300 - Estrutura do braço
303 - Dificuldade de
equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
304 - Ir à SPEM d9205 - Socialização
305 -Medo b152 - Funções emocionais
306 -Acessos e1550 – Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias
arquitetónicas para as enradas
e saídas em prédios para uso
privado
(-)
ENTREVISTA 27
307 -Continência urinária b6202 - Continência urinária
308 -Diminuição da
sensibilidade
b2702 - Sensibilidade à pressão
309 -Diminuição da
sensibilidade na mão
direita
b2702 - Sensibilidade à pressão
310 -Mão direita s7302 - Estrutura da mão
311 -Fadiga b4552 – Fatigabilidade
312 -Diminuição da força
muscular hemicorpo
direito
b7302 - Força dos músculos de um
lado do corpo
313 - Bexiga s6102 - Bexiga
Anexo XIII
Concordância entre os investigadores sobre o linking para a CIF
Identificação dos Conceitos Categorias da CIF Comentários
ENTREVISTA Nº1
1 - Dificuldade no
equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
2 - Dificuldade em
Andar
d450 – Andar
3 - Depressão C.S. Depressão
4 - Perda de Memória b144 - Funções da memória
5 - Membro inferior
direito
s750 – Estrutura do membro inferior Sintoma da
EM
6 - Membro superior
direito
s730 – Estrutura do membro superior
7 -Força muscular dos
membros
b7304 - Força dos músculos de todos
os membros
8 -Problema na Visão b210 - Funções da visão
9 Sensação de
Vertigem
b2401 – Vertigem
10 Lesão no olho s220 - Estrutura do globo ocular
11 -Fadiga b4552 – Fatigabilidade
12 - Utilizar transporte
público
d4702 - Utilizar transporte público
13 - Dificuldade em
realizar tarefas
domésticas
d640 - Realizar as tarefas domésticas
14 -Ajuda terceiros e325 - Conhecidos, pares, colegas,
vizinhos e membros da comunidade
(+)
15 -Incapacidade em
Subir
d4551 - Subir/descer Subir
16 -Apoio físico e1200 - Produtos e tecnologias gerais
destinados a facilitar a mobilidade e o
transporte pessoal em ambientes
interiores e exteriores
(+)
17 -Trabalho d850 - Trabalho remunerado
18 -Dificuldade em
Correr
d4552 – Correr
19 - Dificuldade em
Saltar
d4553 – Saltar
20 --Carro adaptado e1201 - Produtos e tecnologias de
apoio destinados a facilitar a
mobilidade e o transporte pessoal em
ambientes interiores e exteriores
(+)
21 -Conduzir d475 – Conduzir
22 -Medicação e1101 – Medicamentos (+)
23 -Alimentação d5701 - Controlo da alimentação e da
forma física
24 -Elevador e1501 - Arquitetura, construção
materiais e tecnologias arquitetónicas
nos acessos às instalações interiores de
prédios para uso público
(+)
25 -Piso irregular d4502 - Andar sobre superfícies
diferentes
26 -Transporte público
próximo
d4702 - Utilizar transporte público
ENTREVISTA Nº2
27 - Falta de apoio da
família
e310 - Família próxima (-)
28 -Dificuldade em
andar
d450 – Andar
29 -Falta de força pé
esquerdo
b7300 - Força de músculos isolados e
grupos musculares
30 -Dedo espástico b7350 - Tónus de músculos isolados e
de grupos musculares
31 -Falta de força b730 - Funções da força muscular
32 -Fadiga b4552 – Fatigabilidade
33 -Dificuldade no
equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
34 - Dificuldade em
subir
d4551 - Subir/descer Subir
35 -Problemas de Visão b210 - Funções da visão
36 -Problemas
intestinais
b525 - Funções de defecação
37 -Incontinência fecal b5253 - Continência fecal
38 -Ansiedade b152 - Funções emocionais
39 -Depressão C.S. Depressão
40 - Dificuldade em
realizar tarefas
domésticas
d640 - Realizar as tarefas domésticas
41 -Apoio de terceiros e325 - Conhecidos, pares, colegas,
vizinhos e membros da comunidade
(+)
42 - Dificuldade em
Vestir
d540 - Vestir-se
43 - Dificuldade em
Calçar
d5402 – Calçar
44 - Dificuldade no
Banho
d510 - Lavar-se
45 - Medo de cair b152 – Funções emocionais
46 -Medicação e1101 - Medicamentos (+)
47 - Dificuldade em
Correr
d4552 – Correr
48 - Dificuldade em
Saltar
d4553 – Saltar
49 -Socialização d9205 - Socialização
50 -Profissionais de
saúde
e355 - Profissionais de saúde (+)
51 - Elevador e1501 - Arquitetura, construção
materiais e tecnologias arquitetónicas
nos acessos às instalações interiores de
prédios para uso público
(+)
52 -Piso irregular d4502 - Andar sobre superfícies
diferentes
53 -Tropeçar d4503 – Andar contornando
obstáculos
ENTREVISTA Nº3
54 - Pernas s7501 - Estrutura da perna
55 -Dificuldade no
equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
56 -Falta de força
muscular
b730 - Funções da força muscular
57 -Trabalho d850 - Trabalho renumerado
58 -Funções mentais b1 – Funções mentais
59 -Problemas de Visão b210 - Funções da visão
60 -Fadiga b4552 – Fatigabilidade
61 -Dificuldade em
realizar tarefas
domésticas
d640 - Realizar as tarefas domésticas
62 -Dificuldade no
banho
d510 - Lavar-se
63 -Depressão C.S. Depressão
64 - Fisioterapia e5800 - Serviços relacionados com a
saúde
(+)
ENTREVISTA Nº4
65 -Pé s7502 - Estrutura do tornozelo e pé
66 -Perna s7501 - Estrutura da perna
67 -Incapacidade em
correr
d4552 – Correr
68 - Apoio da Família e310 - Família próxima (+)
69 - Apoio dos Amigos e320 – Amigos (+)
70 - Incapacidade em
jogar futebol
d9201 – Desportos
ENTREVISTA Nº5
71 -Problemas de Visão b210 - Funções da visão
72 -Trabalho d850 - Trabalho renumerado
73 - Dificuldade na Fala d330 - Falar
74 -Dificuldade em
Subir escadas
d4551 - Subir/descer Subir
75 - Dificuldade em
Beber
d560 - Beber
76 - Dificuldade em
Comer
d550 - Comer
77 - Membro superior s730 – Estrutura do membro superior
78 -Fadiga b4552 – Fatigabilidade
79 - Parar e descansar n.a.
80 -Funções mentais b1 – Funções mentais
81 -Apoio da Família e310 - Família próxima (+)
82 - Apoio de amigos e320 – Amigos (+)
83 -Persistência f.p. Pessoa
persistente
84 -Voluntariado e340 - Prestadores de cuidados
pessoais e assistentes pessoais
(+)
85 - Piso com
obstáculos
d4503 – Andar contornando
obstáculos
ENTREVISTA Nº6
86 -Piora da Agilidade n.d. Agilidade
87 -Dificuldade em
andar
d450 – Andar
88 -Limitação física n.d. – sg saúde geral
89 -Membros Inferiores s750 – Estrutura do membro inferior
90 -Mobilidade d4 – Mobilidade
91 -Força muscular dos
membros inferiores
b7303 - Força dos músculos da metade
inferior do corpo
92 -Braços s7300 - Estrutura do braço
93 - Membro superior
direito
s730 - Estrutura do membro superior
94 -Perna s7501 - Estrutura da perna
95 -Tropeçar d4503 – Andar contornando
obstáculos
96 -Dificuldade no
Equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
97 - Piso com obstáculo d4503 - Andar contornando
obstáculos
98 -Apoio da Família e310 - Família próxima (+)
99 -Reformado e5751 - Sistemas relacionados com o
apoio social em geral
(+)
100 - Filhos criados e310 - Família próxima (+)
101 -Dificuldade em
Subir escadas
d4551 - Subir/descer Subir
102 - Medo de cair b152 – Funções emocionais
103 - Desmotivação b1301 – Motivação
104 - Concluir a rotina
diária
d2302 - Concluir a rotina diária
105 -Fadiga b4552 – Fatigabilidade
106 - Sensação de
Tontura
b2402 -Tontura ou Sensação de cair
ENTREVISTA 7
107 - Dificuldade em
andar
d450 – Andar
108 - Diminuição da
rapidez do
Raciocínio
b117 - Funções intelectuais
109 - Diminuição da
Paciência
nd – sm Paciência
110 - Fadiga b4552 – Fatigabilidade
111 - Dificuldade em
fazer a cama
d2100 - Realizar uma tarefa simples
112 - Recreação e lazer d920 - Recreação e lazer
113 -Voluntariado e340 - Prestadores de cuidados
pessoais e assistentes pessoais
(+)
114 -Dificuldade em
trocar a lâmpada
d2101 - Realizar uma tarefa complexa
115 - Dificuldade no
Equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
ENTREVISTA 8
116 - Funções mentais b1 - Funções mentais
117 - Medicação e1101 – Medicamentos (+)
118 - Dedos s7302 - Estrutura da mão
119 - Mãos s7302 - Estrutura da mão
120 - Pés s7502 - Estrutura do tornozelo e pé
121 - Dores de cabeça b28010 - Dor na cabeça ou pescoço
122 - Dores nos
Membros Inferiores
b28015 - Dor em membro inferior
123 - Lidar com o stresse d2401 - Lidar com o stresse
124 - Ouvir Música d115 - Ouvir
Ouvir música
125 - Apoio de
Conhecidos
e325 - Conhecidos, pares, colegas,
vizinhos e membros da comunidade
(+)
126 - Falta compreensão
de terceiros
d7102-Tolerância nos relacionamentos
ENTREVISTA 9
127 - Fadiga b4552 – Fatigabilidade
128 - Dormências
esporádicas
b2702 - Sensibilidade à pressão
129 - Problemas na
mobilidade
d4 – Mobilidade
130 -Membros Inferiores s750 – Estrutura membro inferior
131 - Limitação física n.d. – sg limitação fisica
132 -Andar longas
distâncias
d4501 - Andar distâncias longas
133 - Lidar com o stresse d2401 - Lidar como stresse
134 - Autoproteção f.p. Proteger-se
135 - Estilo de vida
calmo
d5702 - Manter a própria saúde
136 - Alimentação
saudável
d5701 - Controlo da alimentação e da
forma física
137 -Trabalho
independente
d8500 - Trabalho independente
138 - Elevador e1501 - Arquitetura, construção
materiais e tecnologias arquitetónicas
nos acessos às instalações interiores de
prédios para uso público
(+)
139 - Calor e225 – Clima (-)
ENTREVISTA 10
140 - Problemas da
Visão
b210 - Funções da visão
141 - Boca s320 - Estrutura da boca
142 - Braços s7300 - Estrutura do braço
143 - Mãos s7302 - Estrutura da mão
144 - Pernas s7501 - Estrutura da perna
145 - Sistema Urinário s610 - Estrutura do aparelho urinário
146 - Diminuição da
força muscular
b730 - Funções da força muscular
147 - Funções mentais b1 - Funções mentais
148 -Perda de memória b144 - Funções da memória
149 - Apoio da família e310 - Família próxima (+)
150 - Dificuldade em
comer
d550 - Comer
151 - Dificuldade em
cortar alimentos
d550 – Comer
152 - Dificuldade em
deglutir
b5105 – Deglutição
153 - Dificuldade em
sentar
d4103 - Sentar-se
154 - Dificuldade em
vestir
d5400 - Vestir roupa
155 Dificuldade em
despir
d5401 - Despir roupa
156 - Criação de
estratégias pessoais
b1643 - Flexibilidade cognitiva
157 - Dificuldade em
manter a continência
urinária
b6202 - Continência urinária
158 - Piso irregular d4502 - Andar sobre superfícies
diferentes
159 - Disposição dos
móveis
d4503 - Andar contornando
obstáculos
160 - Coordenação b760 - Funções de controlo do
movimento voluntário
161 - Perseguição no
trabalho
d8451 - Manter um emprego
162 - Falta de
compreensão de
terceiros
d7102 – Tolerância nos
relacionamentos
Entrevista 12
163 -Resiliência f.p. Resiliência
164 - Preguiça f.p. Preguiça
165 - Autosuficiente f.p. Autosuficiente
166 - Obter ajuda de
terceiros
e325 - Conhecidos, pares, colegas,
vizinhos e membros da comunidade
(+)
167 - Falta de
compreensão de
terceiros
d7102 – Tolerância nos
relacionamentos
168 - Fadiga b4552 – Fatigabilidade
ENTREVISTA 13
169 - Dificuldade em
andar
d450 – Andar
170 - Fadiga b4552 – Fatigabilidade
171 - Perda de memória b144 - Funções da memória
172 - Dificuldade na fala d330 - Falar
173 - Reforma e5751 - Sistemas relacionados com o
apoio social em geral
(+)
174 - Casa adaptada e1551 Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias arquitetónicas
para os acessos às instalações
interiores em prédios para uso privado
(+)
175 - Carro adaptado e1201 - Produtos e tecnologias de
apoio destinados a facilitar a
mobilidade e o transporte pessoal em
ambientes interiores e exteriores
(+)
176 - Bengala e1201 - Produtos e tecnologias de
apoio destinados a facilitar a
mobilidade e o transporte pessoal em
ambientes interiores e exteriores
(+)
ENTREVISTA 14
177 - Dormência nos
membros inferiores
b2702 - Sensibilidade à pressão
178 - Dificuldade no
equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
179 - Dificuldade em
andar
d450 – Andar
180 - Dificuldade em
descer escadas
d4551 - Subir/descer Descer
181 - Recreação e Lazer d920 - Recreação e lazer
182 - Piso irregular d4502 - Andar sobre superfícies
diferentes
183 -Dificuldade em
subir escadas
d4551 - Subir/descer Subir
ENTREVISTA 15
184 - Falta de força nos
membros inferiores
b7303 - Funções da força muscular da
metade inferior do corpo
185 - Membros inferiores s750 – Estrutura membro inferior
186 - Dificuldade em
subir
d4551 - Subir/descer Subir
187 - Canadianas e1201 - Produtos e tecnologias de
apoio destinados a facilitar a
mobilidade e o transporte pessoal em
ambientes interiores e exteriores
(+)
188 - Incontinência
urinária
b6202 - Continência urinária
189 - Apoio da família e310 - Família próxima (+)
190 - Apoio de
conhecidos
e325 - Conhecidos, pares, colegas,
vizinhos e membros da comunidade
(+)
191 - Acessos e1550 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias arquitetónicas
para as enradas e saídas em prédios
para uso privado
(-)
ENTREVISTA 16
192 -Dificuldade em
andar
d450 – Andar
193 - Cabeça s710 - Estrutura da região da cabeça
e pescoço
194 - Membros inferiores s750 – Estrutura do membro inferior
195 - Falta de força nos
membros
b7304 - Força dos músculos de todos
os membros
196 - Dificuldade no
equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
197 - Andarilho e1201 Produtos e tecnologias de
apoio destinados a facilitar a
mobilidade e o transporte pessoal em
ambientes interiores e exteriores
(+)
198 - Fadiga b4552 – Fatigabilidade
199 - Dificuldade em
vestir
d5400 Vestir roupa
200 - Dificuldade em
despir
d5401 - Despir roupa
201 - Dificuldade em
comer
d550 - Comer
202 -Dificuldade em
realizar as tarefas
domésticas
d640 - Realizar as tarefas domésticas
203 - Apoio da família e310 - Família próxima (+)
204 - Apoio do animal de
estimação
e350 - Animais domesticados (+)
205 - Cadeira de rodas e1201 - Produtos e tecnologias de
apoio destinados a facilitar a
mobilidade e o transporte pessoal em
ambientes interiores e exteriores
(+)
206 - Medicação e1101 - Medicamentos (+)
207 - Falta de apoio da
família
e310 - Família próxima (-)
208 - Rampas e1550 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias arquitetónicas
para as entradas e saídas em prédios
para uso privado
(+)
ENTREVISTA 17
209 - Membros inferiores s750 – Estrutura do membro inferior
210 - Dificuldade no
equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
211 - Problemas na
Visão
b210 - Funções da visão
212 - Apoio da família e310 - Família próxima (+)
213 - Piso com
obstáculos
d4503 - Andar contornando obstáculos
ENTREVISTA 18
214 - Membros inferiores s750 – Estrutura do membro inferior
215 - Concluir a rotina
diária
d2302 - Concluir a rotina diária
216 - Dificuldade em
andar
d450 – Andar
217 - Dificuldade em
realizar as tarefas
domésticas
d640 – Realizar tarefas domésticas
218 -Dor nos Membros
inferiores
b28015 - Dor em membro inferior
219 -Dor na coluna
vertebral
b28013 Dor nas costas
220 - Apoio da família e310 - Família próxima (+)
221 - Apoio dos amigos e320 - Amigos (+)
222 - Socialização d9205 - Socialização
223 -Membros
Superiores
s730 – Estrutura do membro superior
ENTREVISTA 19
224 - Membros inferiores s750 - Estrutura do membro inferior
225 - Resiliência f.p. Resiliência
226 - Estilo de vida
calmo
d5702 – Manter a própria saúde (+)
227 - Lidar com o stresse d2401 - Lidar como stresse
228 - Tempo b1642 – Gestão do tempo
ENTREVISTA 20
229 - Diminuição da
sensibilidade
b270 - Funções sensoriais
relacionadas com a temperatura e
outros estímulos
230 - Dificuldade em
andar
d450 – Andar
231 - Membros
Inferiores
s750 – Estrutura do membro inferior
232 -Membros
Superiores
s730 – Estrutura do membro superior
233 - Alimentação d5701 - Controlo da alimentação e da
forma física
234 - Medo b152 – Funções emocionais
235 - Lar e5750 - Serviços relacionados com o
apoio social em geral
(+)
236 - Autosuficiente f.p. Autosuficiente
237 - Cadeira de rodas e1201- Produtos e tecnologias de
apoio destinados a facilitar a
mobilidade e o transporte pessoal em
ambientes interiores e exteriores
(+)
238 - Acessos e1550 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias arquitetónicas
(-)
para as enradas e saídas em prédios
para uso privado
ENTREVISTA 21
239 - Mobilidade d4 – Mobilidade
240 - Perna esquerda s7501 – Estrutura da perna
241 - Fadiga b4552 – Fatigabilidade
242 - Apoio da família e310 – Família próxima (+)
243 - Concluir a rotina
diária
d2302 - Concluir a rotina diária
244 - Casa adaptada e1551 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias arquitetónicas
para os acessos às instalações
interiores em prédios para uso privado
(+)
245 - Medo da cadeira de
rodas
b152 – Funções emocionais
246 - Piso obstáculos d4503 - Andar contornando
obstáculos
247 - Tropeçar d4503 – Andar contornando
obstáculos
248 - Acessos e1550 Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias arquitetónicas
para as enradas e saídas em prédios
para uso privado
(-)
ENTREVISTA 22
249 - Estudar d830 - Educação de nível superior
250 -Trabalho d850 - Trabalho remunerado
251 - Resiliência f.p. Resiliência
252 - Osteoporose C.S. Osteoporose
253 -Artrose C.S. Artrose
254 - Fadiga b4552 – Fatigabilidade
255 - Capacidade criar
estratégias
b1643 - Flexibilidade cognitiva
256 - Voluntariado e340 - Prestadores de cuidados
pessoais e assistentes pessoais
(+)
257 - Socialização d9205 – Socialização
258 - Membro inferior s750 – Estrutura do membro inferior
259 - Dor na coluna
vertebral
b28013 - Dor nas costas
260 -Dor na anca b28016 - Dor nas articulações
261 - Subir para o
autocarro
d4702 - Utilizar transporte público
ENTREVISTA 24
262 -Conduzir d475 - Conduzir
263 -Diminuição
sensibilidade nas
extremidades
b270 - Funções sensoriais
relacionadas com a temperatura e
outros estímulos
264 - Incontinência
urinária
b6202 - Continência urinária
265 -Calor e225 – Clima (-)
266 -Fadiga b4552 – Fatigabilidade
267 -Perda de memória b144 - Funções da memória
268 -Falta força
membros inferiores
b7303 - Força dos músculos da metade
inferior do corpo
269 -Atividade física d920 – Recreação e lazer
270 -Bexiga s6102 – Bexiga
271 -Membro Inferior s750 – Estrutura do membro inferior
272 -Não ter habitação
própria
n.d. Casa própria
273 -Apoio da família e310 – Família próxima (+)
274 -Medicação e1101 - Medicamentos (+)
275 -Isolamento d9205 - Socialização
276 -Acessos e1550 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias arquitetónicas
para as enradas e saídas em prédios
para uso privado
(-)
277 -Piso irregular d4502 - Andar sobre superfícies
diferentes
278 -Piso obstáculos d4503 – Andar contornando
obstáculos
ENTREVISTA 25
279 -Pernas s7501 – Estrutura da perna
280 - Membro Superior
direito
s730 – Estrutura do membro superior
281 -Continência urinária b6202 - Continência urinária
282 -Fadiga b4552 – Fatigabilidade
283 - Dificuldade em
andar
d450 – Andar
284 -Dificuldade em
andar longas
distâncias
d4501 – Andar longas distâncias
285 -Calor e225 – Clima (-)
286 -Dificuldade em
realizar as tarefas
domésticas
d640 - Realizar as tarefas domésticas
287 - Dificuldade em
arrumar a garagem
d2101 - Realizar uma tarefa complexa
288 - Dificuldade em
lavar
d640 – Realizar tarefas domésticas
289 - Apoio da família e310 – Família próxima (+)
290 -Dificuldade em
subir degrau
d4551 - Subir/descer Subir
291 -Piso irregular d4502 - Andar sobre superfícies
diferentes
292 -Acessos e1550 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias arquitetónicas
para as enradas e saídas em prédios
para uso privado
(-)
293 -Rampas e1550 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias arquitetónicas
para as enradas e saídas em prédios
para uso privado
(+)
294 -Piso com obstáculo d4503 – Andar contornando
obstáculos
295 -Estacionamento e1550 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias arquitetónicas
para as enradas e saídas em prédios
para uso privado
(-)
296 -Mobilidade d4 – Mobilidade
ENTREVISTA 26
297 -Cabeça s710 - Estrutura da região da cabeça
e pescoço
298 -Perdas de memória b144 - Funções da memória
299 -Dificuldade em
realizar tarefas
domésticas
d640 - Realizar as tarefas domésticas
300 - Dificuldade em
lavar os vidros
d640 - Realizar as tarefas domésticas
301 -Medo de subir um
banco
b152 – Funções emocionais
302 -Braços s7300 - Estrutura do braço
303 - Dificuldade de
equilíbrio
b755 - Funções de reações motoras
involuntárias
304 - Ir à SPEM d920 – Recreação e lazer
305 -Medo b152 – Funções emocionais
306 -Acessos e1550 - Arquitetura, construção,
materiais e tecnologias arquitetónicas
para as enradas e saídas em prédios
para uso privado
(-)
ENTREVISTA 27
307 -Continência urinária b6202 - Continência urinária
308 -Diminuição da
sensibilidade
b270 - Funções sensoriais
relacionadas com a temperatura e
outros estímulos
309 -Diminuição da
sensibilidade na mão
direita
b270 - Funções sensoriais
relacionadas com a temperatura e
outros estímulos
310 -Mão direita s7302 - Estrutura da mão
311 -Fadiga b4552 – Fatigabilidade
312 -Diminuição da
força muscular
hemicorpo direito
b7302 - Força dos músculos de um
lado do corpo
313 - Bexiga s6102 - Bexiga
Anexo XIV
Cálculo do Kappa de Coehen para a concordância dos Conceitos
Cálculo do Kappa de Coehen para a Concordância de Conceitos
Após a realização da transcrição das entrevistas, foram identificados 334 conceitos, dos
quais foram removidas as repetições por entrevista, traduzindo-se, no final, a 313
conceitos.
Foram escolhidos, aleatoriamente, 15% dos 313 conceitos (47 conceitos) para realizar o
cálculo do Kappa de Coehen. Este cálculo foi efetuado no programa SPSS®.
Estatísticas
Diferençainterinvestigadores
N Válido 47
Ausente 0
Diferençainterinvestigadores
Frequência Percentagem
Percentagem
válida
Percentagem
acumulativa
Válido Discordaram 7 14,9 14,9 14,9
Concordaram 40 85,1 85,1 100,0
Total 47 100,0 100,0
Houve uma concordância, entre os investigadores, no que diz respeito à identificação dos
conceitos, de 85,1%.
Anexo XV
Cálculo do Kappa de Cohen para a concordância do Linking para a CIF
Cálculo do Kappa de Cohen para a Concordância do Linking para a CIF
Após a identificação e concordância de conceitos, procedeu-se a realização do Linking
para a CIF.
Foram escolhidos, aleatoriamente, 15% dos 313 códigos identificados (47 códigos) para
realizar o cálculo do Kappa de Coehen. Este cálculo foi efetuado no programa SPSS®.
Estatísticas
DiferencaInterinvestigadores
N Válido 47
Ausente 0
DiferencaInterinvestigadores
Frequência Percentagem
Percentagem
válida
Percentagem
acumulativa
Válido Discordaram 3 6,4 6,4 6,4
Concordaram 44 93,6 93,6 100,0
Total 47 100,0 100,0
Houve uma concordância, entre os investigadores, no que diz respeito à codificação dos
conceitos, de 93,6%.
Anexo XVI
Tabela com sistematização de todas as frequências absolutas obtidas em cada uma das
categorias da CIF
Código
da CIF
Título Frequência
Absoluta
b1 Funções mentais 4
b117 Funções intelectuais 1
b1301 Motivação 1
b144 Funções da memória 5
b152 Funções emocionais 7
b1642 Gestão do tempo 1
b1643 Flexibilidade cognitiva 2
b210 Funções da visão 6
b2401 Vertigem 1
b2402 Tontura ou sensação de cair 1
b270 Funções sensoriais relacionadas com a temperatura e outros estímulos 4
b2702 Sensibilidade à pressão 2
b28010 Dor na cabeça ou pescoço 1
b28013 Dor nas costas 2
b28015 Dor em membro inferior 2
b28016 Dor nas articulações 1
b4552 Fatigabilidade 15
b5105 Deglutição 1
b525 Funções de defecação 1
b5253 Continência fecal 1
b6202 Continência urinária 5
b730 Funções da força muscular 3
b7300 Força de músculos isolados e grupos musculares 1
b7302 Força dos músculos de um lado do corpo 1
b7303 Funções da força muscular da metade inferior do corpo 3
b7304 Força dos músculos de todos os membros 2
b7350 Tónus de músculos isolados e de grupos musculares 1
b755 Funções de reações motoras involuntárias 9
b760 Funções de controlo do movimento voluntário 1
s220 Estrutura do globo ocular 1
s320 Estrutura da boca 1
s610 Estrutura do aparelho urinário 1
s6102 Bexiga 2
s710 Estrutura da região da cabeça e pescoço 2
s730 Estrutura do membro superior 6
s7300 Estrutura do braço 3
s7302 Estrutura da mão 4
s750 Estrutura do membro inferior 11
s7501 Estrutura da perna 6
s7502 Estrutura do tornozelo e pé 2
d115 Ouvir 1
d2100 Realizar uma tarefa simples 1
d2101 Realizar uma tarefa complexa 2
d2302 Concluir a rotina diária 3
d2401 Lidar com o stresse 3
d330 Falar 2
d4 Mobilidade 4
d4103 Sentar-se 1
d450 Andar 10
d4501 Andar distâncias longas 2
d4502 Andar sobre superfícies diferentes 6
d4503 Andar contornando obstáculos 10
d4551 Subir/descer 8
d4552 Correr 3
d4553 Saltar 2
d4702 Utilizar transporte público 3
d475 Conduzir 2
d510 Lavar-se 2
d540 Vestir-se 1
d5400 Vestir roupa 2
d5401 Despir roupa 2
d5402 Calçar 1
d550 Comer 4
d560 Beber 1
d5701 Controlo da alimentação e da forma física 3
d5702 Manter a própria saúde 2
d640 Realizar as tarefas domésticas 9
d7102 Tolerância nos relacionamentos 3
d830 Educação de nível superior 1
d8451 Manter um emprego 1
d850 Trabalho remunerado 4
d8500 Trabalho independente 1
d920 Recreação e lazer 4
d9201 Desportos 1
d9205 Socialização 4
e1101 Medicamentos 5
e1200 Produtos e tecnologias gerais destinados a facilitar a mobilidade e o
transporte pessoal em ambientes interiores e exteriores
1
e1201 Produtos e tecnologias de apoio destinados a facilitar a mobilidade e o
transporte pessoal em ambientes interiores e exteriores
7
e1501 Arquitetura, construção materiais e tecnologias arquitetónicas nos acessos
às instalações interiores de prédios para uso público
3
e1550 Arquitetura, construção, materiais e tecnologias arquitetónicas para as
enradas e saídas em prédios para uso privado
9
e1551 Arquitetura, construção, materiais e tecnologias arquitetónicas para os
acessos às instalações interiores em prédios para uso privado
2
e225 Clima 3
e310 Família próxima 14
e320 Amigos 3
e325 Conhecidos, pares, colegas, vizinhos e membros da comunidade 5
e340 Prestadores de cuidados pessoais e assistentes pessoais 3
e350 Animais domesticados 1
e355 Profissionais de saúde 1
e5750 Serviços relacionados com o apoio social em geral 1
e5751 Sistemas relacionados com o apoio social em geral 2
e5800 Serviços relacionados com a saúde 1
Anexo XVII
Tabelas de frequências absolutas e relativas em relação à comparação da perspetiva do
indivíduo, com os Comprehensive e Brief Core Sets da CIF
Códigos da CIF Comprehensive Core Set Brief Core Set
Incluído (%) Excluído
(%)
Incluído
(%)
Excluído
(%)
CAPÍTULO 1
b1 Funções mentais 0 (0) 4 (2,22) 0 (0) 4(1,63)
b117 Funções intelectuais 0 (0) 1 (0,88) 0 (0) 1 (0,41)
b1301 Motivação 1 (0,88) 0 (0) 0 (0) 1 (0,41)
b144 Funções da memória 5 (4,39) 0 (0) 5 (10,41) 0 (0)
b152 Funções emocionais 7 (6,14) 0 (0) 0 (0) 7 (2,84)
b1642 Gestão do tempo 0 (0) 1 (0,88) 0 (0) 1 (0,41)
b1643 Flexibilidade cognitiva 0 (0) 2 (1,75) 0 (0) 2 (0,81)
b210 Funções da visão 6 (5,26) 0 (0) 6 (12,5) 0 (0)
b2401 Vertigem 0 (0) 1 (0,88) 0 (0) 1 (0,41)
b2402 Tontura ou sensação de cair 0 (0) 1 (0,88) 0 (0) 1 (0,41)
b270 Funções sensoriais relacionadas
com a temperatura e outros
estímulos
4 (3,51) 0 (0) 0 (0) 4 (1,63)
b2702 Sensibilidade à pressão 0 (0) 2 (1,75) 0 (0) 2 (0,81)
b28010 Dor na cabeça ou pescoço 0 (0) 1 (0,88) 0 (0) 1 (0,41)
b28013 Dor nas costas 0 (0) 2 (1,75) 0 (0) 2 (0,81)
b28015 Dor em membro inferior 0 (0) 2 (1,75) 0 (0) 2 (0,81)
b28016 Dor nas articulações 0 (0) 1 (0,88) 0 (0) 1 (0,41)
b4552 Fatigabilidade 0 (0) 15 (8,33) 0 (0) 15 (6,10)
b5105 Deglutição 1 (0,88) 0 (0) 0 (0) 1 (0,41)
b525 Funções de defecação 1 (0,88) 0 (0) 0 (0) 1 (0,41)
b5253 Continência fecal 0 (0) 1 (0,88) 0 (0) 1 (0,41)
b6202 Continência urinária 0 (0) 5 (4,39) 0 (0) 5 (2,03)
b730 Funções da força muscular 3 (2,63) 0 (0) 3 (6,25) 0 (0)
b7300 Força de músculos isolados e
grupos musculares
0 (0) 1 (0,88) 0 (0) 1 (0,41)
b7302 Força dos músculos de um lado
do corpo
0 (0) 1 (0,88) 0 (0) 1 (0,41)
b7303 Funções da força muscular da
metade inferior do corpo
0 (0) 3 (1,66) 0 (0) 3 (1,22)
b7304 Força dos músculos de todos os
membros
0 (0) 2 (1,75) 0 (0) 2 (0,81)
b7350 Tónus de músculos isolados e de
grupos musculares
0 (0) 1 (0,88) 0 (0) 1 (0,41)
b755 Funções de reações motoras
involuntárias
0 (0) 9 (5) 0 (0) 9 (3,66)
b760 Funções de controlo do
movimento voluntário
1 (0,88) 0 (0) 0 (0) 1 (0,41)
CAPÍTULO 2
s220 Estrutura do globo ocular 0 (0) 1 (0,88) 0 (0) 1 (0,41)
s320 Estrutura da boca 0 (0) 1 (0,88) 0 (0) 1 (0,41)
s610 Estrutura do aparelho urinário 1 (0,88) 0 (0) 0 (0) 1 (0,41)
s6102 Bexiga 0 (0) 2 (1,75) 0 (0) 2 (0,81)
s710 Estrutura da região da cabeça e
pescoço
0 (0) 2 (1,75) 0 (0) 2 (0,81)
s730 Estrutura do membro superior 6 (5,26) 0 (0) 0 (0) 6 (2,44)
s7300 Estrutura do braço 0 (0) 3 (1,66) 0 (0) 3 (1,22)
s7302 Estrutura da mão 0 (0) 4 (2,22) 0 (0) 4 (1,63)
s750 Estrutura do membro inferior 11 (9,65) 0 (0) 0 (0) 11
s7501 Estrutura da perna 0 (0) 6 (1,66) 0 (0) 6 (2,44)
s7502 Estrutura do tornozelo e pé 0 (0) 2 (1,75) 0 (0) 2 (0,81)
CAPÍTULO 3
d115 Ouvir 0 (0) 1 (0,88) 0 (0) 1 (0,41)
d2100 Realizar uma tarefa simples 0 (0) 1 (0,88) 0 (0) 1 (0,41)
d2101 Realizar uma tarefa complexa 0 (0) 2 (1,75) 0 (0) 2 (0,81)
d2302 Concluir a rotina diária 0 (0) 3 (1,66) 0 (0) 3 (1,22)
d2401 Lidar com o stresse 0 (0) 3 (1,66) 0 (0) 3 (1,22)
d330 Falar 2 (1,75) 0 (0) 0 (0) 2 (0,81)
d4 Mobilidade 0 (0) 4 (2,22) 0 (0) 4 (1,63)
d4103 Sentar-se 0 (0) 1 (0,88) 0 (0) 1 (0,41)
d450 Andar 10 (8,77) 0 (0) 10 (20,83) 0 (0)
d4501 Andar distâncias longas 0 (0) 2 (1,75) 0 (0) 2 (0,81)
d4502 Andar sobre superfícies diferentes 0 (0) 6 (3,33) 0 (0) 6 (2,44)
d4503 Andar contornando obstáculos 0 (0) 10 (5,55) 0 (0) 10 (4,07)
d4551 Subir/descer 0 (0) 8 (4,44) 0 (0) 8 (3,25)
d4552 Correr 0 (0) 3 (1,66) 0 (0) 3 (1,22)
d4553 Saltar 0 (0) 2 (1,75) 0 (0) 2 (0,81)
d4702 Utilizar transporte público 0 (0) 3 (1,66) 0 (0) 3 (1,22)
d475 Conduzir 2 (1,75) 0 (0) 0 (0) 2 (0,81)
d510 Lavar-se 2 (1,75) 0 (0) 0 (0) 2 (0,81)
d540 Vestir-se 1 (0,88) 0 (0) 0 (0) 1 (0,41)
d5400 Vestir roupa 0 (0) 2 (1,75) 0 (0) 2 (0,81)
d5401 Despir roupa 0 (0) 2 (1,75) 0 (0) 2 (0,81)
d5402 Calçar 0 (0) 1 (0,88) 0 (0) 1 (0,41)
d550 Comer 4 (3,51) 0 (0) 0 (0) 4 (1,63)
d560 Beber 1 (0,88) 0 (0) 0 (0) 1 (0,41)
d5701 Controlo da alimentação e da
forma física
0 (0) 3 (1,66) 0 (0) 3 (1,22)
d5702 Manter a própria saúde 0 (0) 2 (1,75) 0 (0) 2 (0,81)
d640 Realizar as tarefas domésticas 9 (7,89) 0 (0) 0 (0) 9 (3,66)
d7102 Tolerância nos relacionamentos 0 (0) 3 (1,66) 0 (0) 3 (1,22)
d830 Educação de nível superior 1 (0,88) 0 (0) 0 (0) 1 (0,41)
d8451 Manter um emprego 0 (0) 1 (0,88) 0 (0) 1 (0,41)
d850 Trabalho remunerado 0 (0) 4 (2,22) 4 (8,33) 0 (0)
d8500 Trabalho independente 0 (0) 1 (0,88) 0 (0) 1 (0,41)
d920 Recreação e lazer 4 (3,51) 0 (0) 0 (0) 4 (1,63)
d9201 Desportos 0 (0) 1 (0,88) 0 (0) 1 (0,41)
d9205 Socialização 0 (0) 4 (2,22) 0 (0) 4 (1,63)
CAPÍTULO 4
e1101 Medicamentos 5 (4,39) 0 (0) 5 (10,41) 0 (0)
e1200 Produtos e tecnologias gerais
destinados a facilitar a mobilidade
e o transporte pessoal em
ambientes interiores e exteriores
0 (0) 1 (0,88) 0 (0) 1 (0,41)
e1201 Produtos e tecnologias de apoio
destinados a facilitar a mobilidade
e o transporte pessoal em
ambientes interiores e exteriores
0 (0) 7 (3,89) 0 (0) 7 (2,84)
e1501 Arquitetura, construção materiais
e tecnologias arquitetónicas nos
acessos às instalações interiores
de prédios para uso público
0 (0) 3 (1,66) 0 (0) 3 (1,22)
e1550 Arquitetura, construção, materiais
e tecnologias arquitetónicas para
as enradas e saídas em prédios
para uso privado
0 (0) 9 (5) 0 (0) 9 (3,66)
e1551 Arquitetura, construção, materiais
e tecnologias arquitetónicas para
os acessos às instalações
interiores em prédios para uso
privado
0 (0) 2 (1,75) 0 (0) 2 (0,81)
e225 Clima 0 (0) 3 (1,66) 0 (0) 3 (1,22)
e310 Família próxima 14 (12,28) 0 (0) 14 (29,16) 0 (0)
e320 Amigos 3 (2,63) 0 (0) 0 (0) 3 (1,22)
e325 Conhecidos, pares, colegas,
vizinhos e membros da
comunidade
5 (4,39) 0 (0) 0 (0) 5 (2,03)
e340 Prestadores de cuidados pessoais
e assistentes pessoais
3 (2,63) 0 (0) 0 (0) 3 (1,22)
e350 Animais domesticados 0 (0) 1 (0,88) 0 (0) 1 (0,41)
e355 Profissionais de saúde 1 (0,88) 0 (0) 1 (2,08) 0 (0)
e5750 Serviços relacionados com o
apoio social em geral
0 (0) 1 (0,88) 0 (0) 1 (0,41)
e5751 Sistemas relacionados com o
apoio social em geral
0 (0) 2 (1,75) 0 (0) 2 (0,81)
e5800 Serviços relacionados com a
saúde
0 (0) 1 (0,88) 0 (0) 1 (0,41)
Total
Comprehensive Core Set Incluído : 114 (38,78%) 294 (100%)
Excluído : 180 (61,22%)
Brief Core Set Incluído : 48 (16,33%) 294 (100%)
Excluído: 246 (83,67%)
Anexo XVIII
Teste Estatístico do Qui-Quadrado
COMPONENTES DA CIF EM RELAÇÃO À INCAPACIDADE VERIFICADA NA EDSS
Componentes da CIF em relação à incapacidade verificada na EDSS
b
(Frequência Absoluta) s
(Frequência Absoluta) d
(Frequência Absoluta) e
(Frequência Absoluta)
Entrevista 1 – Incapacidade Moderada (EDSS – 3,5 a 6,0)
6 3 11 5
Entrevista 2 – Incapacidade Moderada (EDSS – 3,5 a 6,0)
10 0 11 5
Entrevista 3 – Incapacidade Moderada (EDSS – 3,5 a 6,0)
5 1 3 1
Entrevista 4 – Incapacidade Leve (EDSS – 1,0 a 3,0)
0 2 2 2
Entrevista 5 – Incapacidade Moderada (EDSS – 3,5 a 6,0)
3 1 6 3
Entrevista 6 – Incapacidade Leve (EDSS – 1,0 a 3,0)
6 4 6 3
Entrevista 7 – Incapacidade Moderada (EDSS – 3,5 a 6,0)
3 0 4 1
Entrevista 8 – Incapacidade Leve (EDSS – 1,0 a 3,0)
3 3 3 2
Entrevista 9 – Incapacidade Leve (EDSS – 1,0 a 3,0)
2 1 6 2
Entrevista 10 – Incapacidade Moderada (EDSS – 3,5 a 6,0)
8 5 9 1
Entrevista 12 – Incapacidade Moderada (EDSS – 3,5 a 6,0)
1 0 1 1
Entrevista 13 – Incapacidade Moderada (EDSS – 3,5 a 6,0)
2 0 2 4
Entrevista 14 – Incapacidade Leve (EDSS – 1,0 a 3,0)
2 0 5 0
Entrevista 15 – Incapacidade Grave (EDSS – 6,5 a 10,0)
2 1 1 4
Entrevista 16 – Incapacidade Grave (EDSS – 6,5 a 10,0)
3 2 5 7
Entrevista 17 – Incapacidade Moderada (EDSS – 3,5 a 6,0)
2 1 1 1
Entrevista 18 – Incapacidade Grave (EDSS – 6,5 a 10,0)
2 2 4 2
Entrevista 19 – Incapacidade Leve (EDSS – 1,0 a 3,0)
1 1 2 0
Entrevista 20 – Incapacidade Grave (EDSS – 6,5 a 10,0)
2 2 2 3
Entrevista 21 – Incapacidade Leve (EDSS – 1,0 a 3,0)
2 1 4 3
Entrevista 22 – Incapacidade Leve (EDSS – 1,0 a 3,0)
4 1 4 1
Entrevista 24 – Incapacidade Moderada (EDSS – 3,5 a 6,0)
5 2 5 4
Entrevista 25 – Incapacidade Leve (EDSS – 1,0 a 3,0)
2 2 9 5
Entrevista 26 – Incapacidade Moderada (EDSS – 3,5 a 6,0)
4 2 3 1
Entrevista 27 – Incapacidade Moderada (EDSS – 3,5 a 6,0)
5 2 0 0
Total
85 39 109 61
Teste do Qui-Quadrado para verificar a relação entre os problemas identificados em cada
domínio da CIF e o grau de incapacidade dos indivíduos com EM.
Resumo De Processamento Do Caso
Casos
Válido Ausente Total
N Percentagem N Percentagem N Percentagem
ComponenteCIF *
IncapacidadeEDSS 294 100,0% 0 0,0% 294 100,0%
ComponenteCIF * IncapacidadeEDSS Tabulação cruzada
Contagem
IncapacidadeEDSS
Total 1leve 2mod 3grave
ComponenteCIF 1b 22 54 9 85
2s 15 17 7 39
3d 41 56 12 109
4e 18 27 16 61
Total 96 154 44 294
Testes Qui-Quadrado
Valor df
Significância Sig.
(2 lados)
Qui-quadrado de Pearson 13,615a 6 ,034
Razão de verossimilhança 12,872 6 ,045
N de Casos Válidos 294
a. 0 células (0,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem mínima
esperada é 5,84.
Anexo XIX
Gráfico da determinação do Ponto de Saturação
Gráfico da determinação do ponto de saturação dos dados
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
En
trev
ista
1
En
trev
ista
2
En
trev
ista
3
En
trev
ista
4
En
trev
ista
5
En
trev
ista
6
En
trev
ista
7
En
trev
ista
8
En
trev
ista
9
En
trev
ista
10
En
trev
ista
11
En
trev
ista
13
En
trev
ista
14
En
trev
ista
15
En
trev
ista
16
En
trev
ista
17
En
trev
ista
18
En
trev
ista
19
En
trev
ista
20
En
trev
ista
21
En
trev
ista
22
En
trev
ista
24
En
trev
ista
25
En
trev
ista
26
En
trev
ista
27
Determinação do Ponto de Saturação dos Dados
Anexo XX
Comprehensive Core Set da CIF para EM
Institute for Health and Rehabilitation Sciences Valens Rehabilitation Centre Ludwig-Maximilians University
Comprehensive ICF Core Set for Multiple Sclerosis
Body Functions b114 Orientation functions b126 Temperament and personality functions b1300 Energy level b1301 Motivation b1308 Energy and drive functions, other specified (fatique) b134 Sleep functions b140 Attention functions b144 Memory functions b152 Emotional functions b156 Perceptual functions b164 Higher-level cognitive functions b210 Seeing functions b235 Vestibular functions b260 Proprioceptive function b265 Touch function b270 Sensory functions related to temperature and other stimuli b280 Sensation of pain b310 Voice functions b320 Articulation functions b330 Fluency and rhythm of speech functions b445 Respiratory muscle functions b455 Exercise tolerance functions b5104 Salivation b5105 Swallowing b525 Defecation functions b5500 Body temperature b5508 Thermoregulatory functions, other specified (Sensitivity to heat) b5508 Thermoregulatory functions, other specified (Sensitivity to cold) b620 Urination functions b640 Sexual functions b710 Mobility of joint functions b730 Muscle power functions b735 Muscle tone functions b740 Muscle endurance functions b750 Motor reflex functions b760 Control of voluntary movement functions b7650 Involuntary contractions of muscles b7651 Tremor b770 Gait pattern functions b780 Sensations related to muscles and movement functions
Institute for Health and Rehabilitation Sciences Valens Rehabilitation Centre Ludwig-Maximilians University
Comprehensive ICF Core Set for Multiple Sclerosis
Body Structures s110 Structure of brain s120 Spinal cord and related structures s610 Structure of urinary system s730 Structure of upper extremity s750 Structure of lower extremity s760 Structure of trunk s810 Structure of areas of skin
Activities & Participation d110 Watching d155 Acquiring skills d160 Focusing attention d163 Thinking d166 Reading d170 Writing d175 Solving problems d177 Making decisions d210 Undertaking a single task d220 Undertaking multiple tasks d230 Carrying out daily routine d240 Handling stress and other psychological demands d330 Speaking d350 Conversation d360 Using communication devices and techniques d410 Changing basic body position d415 Maintaining a body position d420 Transferring oneself d430 Lifting and carrying objects d440 Fine hand use d445 Hand and arm use d450 Walking d455 Moving around d460 Moving around in different locations d465 Moving around using equipment d470 Using transportation d475 Driving d510 Washing oneself d520 Caring for body parts d530 Toileting d540 Dressing d550 Eating d560 Drinking d570 Looking after one’s health
Institute for Health and Rehabilitation Sciences Valens Rehabilitation Centre Ludwig-Maximilians University
Comprehensive ICF Core Set for Multiple Sclerosis
d620 Acquisition of goods and services d630 Preparing meals d640 Doing housework d650 Caring for household objects d660 Assisting others d710 Basic interpersonal interactions d720 Complex interpersonal interactions d750 Informal social relationships d760 Family relationships d770 Intimate relationships d825 Vocational training d830 Higher education d845 Acquiring, keeping and terminating a job d850 Remunerative employment d860 Basic economic transactions d870 Economic self-sufficiency d910 Community life d920 Recreation and leisure d930 Religion and spirituality
Environmental Factors e1101 Drugs e1108 Products or substances for personal consumption, other specified (Special
formulations of food to maintain safety and nutrition) e115 Products and technology for personal use in daily living e120 Products and technology for personal indoor and outdoor mobility and transportation e125 Products and technology for communication e135 Products and technology for employment e150 Design, construction and building products and technology of buildings for public use e155 Design, construction and building products and technology of buildings for private use e165 Assets e2250 Temperature e2251 Humidity e2253 Precipitation e310 Immediate family e315 Extended family e320 Friends e325 Acquaintances, peers, colleagues, neighbours and community members e330 People in positions of authority e340 Personal care providers and personal assistants e355 Health professionals e360 Other professionals e410 Individual attitudes of immediate family members e415 Individual attitudes of extended family members e420 Individual attitudes of friends
Institute for Health and Rehabilitation Sciences Valens Rehabilitation Centre Ludwig-Maximilians University
Comprehensive ICF Core Set for Multiple Sclerosis
e425 Individual attitudes of acquaintances, peers, colleagues, neighbours and community members
e430 Individual attitudes of people in positions of authority e440 Individual attitudes of personal care providers and personal assistants e450 Individual attitudes of health professionals e460 Societal attitudes e515 Architecture and construction services, systems and policies e525 Housing services, systems and policies e540 Transportation services, systems and policies e550 Legal services, systems and policies e555 Associations and organizational services, systems and policies e570 Social security services, systems and policies e575 General social support services, systems and policies e580 Health services, systems and policies e585 Education and training services, systems and policies e590 Labour and employment services, systems and policies
Anexo XXI
Brief Core Set da CIF para EM
Institute for Health and Rehabilitation Sciences Valens Rehabilitation Centre Ludwig-Maximilian University
Brief ICF Core Set for Multiple Sclerosis
Body Functions
b130 Energy and drive functions b152 Emotional functions b164 Higher-level cognitive functions b210 Seeing functions b280 Sensation of pain b620 Urination functions b730 Muscle power functions b770 Gait pattern functions Body Structures
s110 Structure of brain s120 Spinal cord and related structures Activities & Participation
d175 Solving problems d230 Carrying out daily routine d450 Walking d760 Family relationships d850 Remunerative employment Environmental Factors
e310 Immediate family e355 Health professionals e410 Individual attitudes of immediate family members e580 Health services, systems and policies