Escola de Samba Virtual Flor de Açucena Fundação: 15 … ENREDO A voz do povo é quem diz...
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Escola de Samba Virtual Flor de Açucena
Fundação: 15 de Julho de 2015
Presidente e Carnavalesco: Genilson Santos
Cores Oficiais: Rosa, Preto e Branco.
Símbolo Oficial: Flor de Açucena
“Visita de Oiá á cidade da Bahia”
Número de Setores: 05
Número de Alegorias e Tripés: 07
Número de Alas: 16
Componentes: 2.000
SAMBA ENREDO
A voz do povo é quem diz
Açucena na Bahia é bis
Festejar com encanto e doçura
Oiá é magia, fantasia e formosura
Disse Jorge, Amado filho de Xangô,
Oiá é a brisa matutina que exala amor
Veio de Santo Amaro
Cumprir sua missão em Salvador
Vestida em preces,
Santa Bárbara dessembarcou
Em sua noite, Oiá
Foi comemorar com a Ialorixá
Mãe Menininha no Gantois
Um novo dia amanheceu,
"Exê-ê-Babá",
Tem festa do Bonfim em homenagem a Oxalá!
Nos afoxés, com axé
Oiá comemorou o carnaval
São Jorge, o guerreiro,
Protetor, não tem igual
No Aleketu, um novo alvorecer,
Sua missão prevalecer,
Tem Dona Canô com suas cantigas
Viva Bahia.. No caruru de despedida
INTRODUÇÃO
"... Em cada porta um frequentado olheiro, que a vida do vizinho, e da vizinha
pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha, para a levar à Praça, e ao Terreiro.
Muitos mulatos desavergonhados, trazidos pelos pés os homens nobres, posta nas palmas toda a picardia.
Estupendas usuras nos mercados,
todos, os que não furtam, muito pobres, e eis aqui a cidade da Bahia. "
GREGÓRIO DE MATOS
Não é que Oiá resolveu, durante a festa de Oxalá, visitar a cidade da Bahia. Foi um rebuliço!
Você não acredita por que não estava lá, mas eu, baseado na história de Jorge
Amado, venho lhes contar como foi essa ilustre visita aqui na Bahia.
Qual o motivo da visita? Qual o verdadeiro interesse? Onde a sagrada orixá das tempestades passou? Onde comemorou e onde dormiu?
Com muita tradição e o dobro de emoção, a Flor de Açucena vem levantar a
avenida e mostrar, mais uma vez, algo diretamente ligado à cultura baiana...
Boa Leitura,
Eparrei, Oiá!
SINÓPSE
Vindo de Santo Amaro, situado no Recôncavo Baiano, o Viajante sem porto
vem guiando a imagem de Santa Bárbara, a do Trovão; para uma Exposição
em Salvador. No veleiro, além da santa,havia uma habitual carga de cajus,
abacaxis e mangas.
O Viajante sem porto navegou pelo rio Paraguaçu, rio com olor de tabaco, no
qual as embarcações navegavam entre canaviais, plantações de tabacos e
matas. No mar do golfo cardumes de peixes recebem a embarcação sagrada, a
Baía de Todos-os-santos, com todo seu encanto, abriu as portas do mundo
para a embarcação. Baía que abriga as enseadas do Brasil, um rebanho de
ilhas pastoreadas pela mãe da pátria atual: Ilha de Itaparica, além de cascos de
caravelas armadas do tempo de guerra.
Na península, eleva-se a Cidade da Bahia, que possui como nome completo:
Cidade do Salvador da Bahia de Todos-os-santos, exaltada em verso e prosa.
Velejando pelas primeiras sombras do crepúsculo, por entre o aroma de frutas
maduras, o Viajante sem porto se imobiliza quando o sol explode em cores no
céu da Bahia. A imagem da santa, como um ato sagrado e de encanto, desce
andando do veleiro em direção ao Elevador Lacerda, acompanhada pelo olhar
de um belo negro paralisado frente ao Mercado Modelo; quando se destruiu,
piscou, Oiá sumiu... Eparrei!
A imagem de Santa Bárbara, a do Trovão; havia sido trazida para uma
exposição. A santa teria sido esculpida por Aleijadinho, mas transformou-se em
orixá ao desembarcar em Salvador para cumprir uma antiga missão.
Vestida de crepúsculo, Oiá entrou em um barracão, quando o som dos
atabaques cresceu, na roda de santo todos se curvaram e aos pés de Mãe
Menininha do Gantois. Iansã estendeu-se para exaltar a Ialorixá de Oxum mais
amada da Bahia. Oiá estava no Gantois.
Mãe Menininha abençoou a quarta feira, dia de Oiá, e a presença do badalaô
deu ritmo a festa. Oiá dançava na roda com filhas e filhos de Oxalá, Olumú,
Xangô, Euá, Oxum, Oxóssi e a dengosa Iemanjá. Antes que a festa
terminasse, Iansã partiu para cumprir sua missão.
A quinta feira amanheceu diferente, era dia de festejar o Senhor do Bonfim e
Oxalá, o dia em que se comemora o santo brasileiro: Vindo de Portugal, Nosso
Senhor do Bonfim; junto com os escravos, Oxalá e no seio da baiana o santo
“Exê-ê-Babá”. Com a benção do protetor Senhor do Bonfim e a proteção
abençoada de Oxalá, a quinta feira do Bonfim é uma grande festa.
Subindo a ladeira, em direção a basílica, o povo caminha em preces e
agradecimentos. Oiá, entre os fiéis, procura sua filha e a encontra vestida de
baiana: Manela, sobrinha de Adalgisa uma católica que controlava sua "quase
filha" com rédea presa sem dar espaço para Iansã reconhecê-la com filha.
“Exê-ê-Babá”, Oxalufã, Oxalá velho. As baianas lavam as escadarias com a
abençoada água de Oxalá. Todos dançam e amarram fitas nos braços.
Manela, apesar de ter gostado de estar entre as baianas, foi embora com medo
de sua tia, mais uma vez Oiá não conseguiu reconhecer-la como filha.
A festa do Bonfim continuou com o desfile dos blocos e afoxés e a música dos
trios elétricos. Meninos atravessavam a multidão com fitas do Bonfim,
medalhas, figas e patuás. Nos tabuleiros, os acarajés, abarás, caranguejos...
Caruru, vatapá, efó, bebidas e cestos de frutas. O povo dançava ao ar livre, na
rua, ao som dos trios elétricos: frevos, sambas, marchas de carnaval. Sem hora
para acabar, uma festa sem tamanho. Era um verdadeiro carnaval na quinta
feira do Bonfim.
Muito do que aconteceu durante a visitação de Iansã à Cidade da Bahia nunca
se vai saber. Conversa fiada, zum zum, boataria teve demais nos terreiros e
nas universidades, apenas papo furado.
Oiá passou a noite de quinta na mansão de Carybé junto com a imagem de
São Jorge de granito que usava sua lança, sem desmontar do cavalo branco, e
seguido pelo dragão de fogo.
Na manhã seguinte, Oiá foi vista indo de axé em axé, em visitação. Iansã viera
por causa de Adalgisa e Manela, cobrar o que lhe era devido. Segundo consta,
Oiá teria começado pelo Axé Aleketu, vizinho da casa de Carybé.
Oiá chega ao Aleketu quando a poderosa Ialorixá Olga do Aleketu iniciara as
obrigações do dia. Olga Tempo jogava os búzios para invocar o encantado,
propor o ebó e transmitir as afeições de uma moça. Era uma negra, com
cabelos de índia, negros e lisos, que estava agradecendo o vestibular e a
estréia como atriz. Iansã aceitou aquele ebó e partiu.
Fosse como fosse, algo transpirou, um rumor correu. Nas casas de santo, no
recato dos pejis, ouviram-se conversas e o Mercado de Santa Bárbara
amanheceu com várias barracas enfeitadas, se bem ainda estivesse distante a
festa de Iansã que ali comemora dia 4 de Dezembro.
No entardecer daquele dia, Oiá consegue, enfim, reconhecer Manela como sua
filha. Iansã cavalgou na jovem e dançou pelas ruas da Cidade da Bahia.
Manela vai ao Gantois para que Mãe Menininha tocasse com seus dedos na
mais nova iaô e para colocar um lugar para a moça no barco das iaôs ao lado
de uma Oxum, um Ogum, uma Euá, dois Xangôs, um Oxumaré, dois Oxalás e
um Ossãe. Todos embarcaram para fazer o santo. A Ialorixá usou uma navalha
para raspar as cabeças e abrir os caminhos daqueles novos filhos e filhas de
santo.
Vindo de Santo Amaro, em busca da Santa desaparecida, uma incrível armada
liderada por Dona Canô, as velhinhas da Confraria de Nossa Senhora da Boa
Morte e muitos moradores da cidade. A imagem da santa era sagrada para
todas as cidades vizinhas e a própria Santo Amaro, por isso nunca havia saído
da igreja.
Ao descobrir o que havia acontecido com sua sobrinha Manela, Adalgisa vai
atrás da sua cria. No meio da rua, em meio aos carros, Oiá reconhece seu
abicum como filha. Adalgisa foi prometida a Oiá quando nasceu pela sua mãe,
porém, quando se tornou adulta, batizou-se católica e não aceitou seu destino.
Nesse dia, Oxumaré estendeu nos céus da Bahia um leque de sete cores que
foi trancado por Exu logo após a dança de reconhecimento da abicum de
Iansã.
Oiá cumpriu sua missão na Cidade, Eparrei!
Antes de se despedir, um caruru no Mercado de Santa Bárbara reuniu as filhas
de Iansã em uma grande comemoração. Algumas horas depois, a Santa
Bárbara sumida dois dias antes apareceu na exposição.
“E aqui se dá por finda a história de Adalgisa e Manela, tia e sobrinha, filhas as duas
de Iansã. Iansã veio à Bahia em visitação para concertar-lhes a vida torta...”.
Deletreou Jorge Amado, o Obá de Xangô em O Sumiço da Santa, 1988.
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
AMADO, Jorge. O sumiço da santa. Salvador, 1988.
Roteiro
Setor 01: Abertura – “A chegada da santa”
O primeiro setor do desfile representa a saída da imagem ds santa Bárbara de
Santo Amaro (Recôncavo Baiano) e sua chegada em Salvador.
Comissão de Frente – “Viajante sem porto rumo a Cidade da Bahia”
COMPONENTES: Composta por 10 integrantes: Maria Clara, Mestre Manuel,
Padre Abelardo Galvão, Irmã Eunice, o Vigário, Dona Canô, o Sacristão e três
Beatas (Todos os personagens do romance de Jorge Amado).
EVOLUÇÃO: A apresentação ocorrerá representando o embarque da imagem
de Santa Bárbara, a do Trovão rumo a Salvador.
Maria Clara, Mestre Manuel, Padre Abelardo Galvão e Irmã Eunice sobem no
veleiro junto com a imagem da santa. O Vigário de Santo Amaro, Dona Canô, o
Sacristão e as Beatas aplaudem e dançam em volta do saveiro.
Tripé – “Viajante sem Porto”
SIGNIFICADO: O tripé mostra o saveiro que levou a imagem da santa para a
exposição em Salvador.
DESCRIÇÃO: De madeira, com várias mangas, abacaxis e cajus -
representando a carga habitual -, no qual a tripulação irá embarcar para a
capital. Nas hastes, flores azuis, nos lados canas de açúcar feitas de isopor
representando as plantações do Recôncavo Baiano.
Mestre Sala e Porta Bandeira – “A Baía de Todos-os-Santos”
SIGNIFICADO: O casal representa, em conjunto, o cenário pelo qual o saveiro
navegou antes de chegar à Cidade da Bahia, Salvador.
A Porta Bandeira representa as águas da Baía de Todos-os-Santos.
FANTASIA: A fantasia será em vários tons de azul e verde. O corpo da fantasia
será azul/verde (Representando as águas e seus tesouros naturais), formado
pela saia rodada com polvos e arraias presos ao tecido e com a barra azul
marinho feita por babados. No movimento giratório, os detalhes presos a saia
dão a impressão de eles estarem em movimento. A cabeça será uma grande
flor marinha na cor verde. O esplendor será dourado representando o sol
derramando ouro no céu da Bahia; feito de vime trançado no formato circular e
os raios do sol serão penas de faisão amarelas.
O Mestre Sala representa as glórias da Baía de Todos-os-Santos
FANTASA: Predominantemente verde, com brasões da Holanda e de Portugal
tingidos no tecido. O esplendor representa as riquezas das ilhas,
principalmente a de Itaparica, nas cores prata, ouro e cobre; feito com penas
de faisão com as pontas tingidas de lilás (Representando o abundante alecrim).
Na cabeça, o adereço será feito de penas verdes e cocais representando os
índios da região.
Abre Alas – “Flor de Açucena na Bahia. Eparrei, Oiá!”
A alegoria representa a chegada da santa em Salvador e a transformação em
Orixá ao desembarcar próximo ao Mercado Modelo.
A parte frontal da alegoria possui o letreiro com o nome da escola e nas cores
rosa e preto.
No centro, uma grande flor de açucena branca está girando.
Na parte detrás, o Mercado Modelo com o Elevador Lacerda saindo detrás pela
lateral direita da alegoria.
Os queijos laterais são flores de açucena em rosa, preto e branco que se
fecham e se abrem ao longo do desfile. A cada desabrochar, os componentes
trocam a cor de suas fantasias quede branco se tornam vermelhas.
O destaque da alegoria será a Iansã em forma de uma mulher negra, com um
bordado pano de costa branco, com uma saia vermelha e blusa com mangas.
Um pano branco na cabeça e os cabelos cacheados para trás com pulseias
para dar o acabamento na fantasia.
Setor 02 – “Visita ao Gantois”
O segundo setor representa o final da tarde da Quarta Feira e a noite da
mesma, em que Iansã foi comemorar seu dia numa roda no terreiro do Gantois.
Ala 01 (Passistas) – “Filhas de santo no Gantois
SIGNIFICADO: A ala representa as filha de santo que estavam em
comemoração no terreiro do Gantois.
FANTASIA: Os biquínis possui cores variadas: Vermelho para as filhas de
Iansã, azul para as filhas de Iemanjá, amarelo para as filhas de Oxum e verde
para filhas de Oxóssi.
O esplendor nas mesmas cores dos biquínis, com penas de faisão tingidas de
branco as pontas (Com excessão das filhas de Oxóssi).
O adereço da cabeça cobrirá o rosto e nas mãos os adereços representam
objetos utilizados pelos Orixás que representam: Espelho para Iemanjá, abebé
parta Oxum, espada para Iansã etc.
Ala 02 (Bateria) – “O som dos atabaques”
SIGNIFICADO: Ala representa o som dos atabaques na festa em homenagem
a Oiá, no Gantois.
FANTASIA: Os componentes da bateria (Homens) estarão com calças brancas
de tecido fino e folgadas, sem camisa e com no corpo desenhos feitos com o
uso de tinta branca. Na cabeça o adereço será uma badana branca.
As mulheres da bateria estarão com batas de renda brancas e com os ombros
nus, com as mangas começando na altura dos seios. As saias semi rodadas
também serão de renda branca. Na cabeça o adereço será turbantes brancos.
EVOLUÇÂO: Frente à cabine dos jurados, a bateria fará uma apresentação de
dez minutos. Em determinada parte da música a fila de atabaques fará um solo
de percussão enquanto o restante da bateria fará uma coreografia com as
mãos.
Ala 03 – “Roda de santos”
SIGNIFICADO: Ala representa a roda de santo que estava no Gantois quando
Oiá foi comemorar seu dia.
FANTASIA: Na cor vermelha, o corpo da fantasia será um macacão feito de um
tecido fino até o punho. Por cima do macacão um colete meia lua que serve
como suporte para um grande costeiro vermelho feito com penas de faisão com
pontas tingidas de preto.
Ala 04 (Baianas) – “Mãe Menininha do Gantois”
SIGNIFICADO: As baianas representam a Ialorixá Mãe Menininha do Gantois.
FANTASIA: Nas cores brancas e beges, a fantasia das baianas será um
bordado a mão. A bata será feita com pérolas entre os bordados e as
volumosas saias tradicionais serão feitas com várias camadas de tecidos finos
no tom de marrom claro. Na cabeça o lenço tradicional bege puxado para o
rosa.
As baianas virão com guias, colares e balangandãs.
Alegoria 02 – “Festa no Gantois, na quarta feira de Oiá”
Representando o terreiro do Gantois, a alegoria possui forma arredondada,
toda a base na cor marrom como chão batido.
No centro, duas poltronas na cor vermelha com os braços em dourado. Atrás
das poltronas um grande arco de penas rançadas e tingidas de marrom e preto.
Os destaques serão a Ialorixá e o Badalaô que estarão nas poltronas.
O terreiro possuirá uma entrada com uma grande escadaria que até o chão da
avenida; em tons de marrom e feito de madeira rústica.
Nas varandas dos lados, filhas e filhos de santo dançam em comemoração.
Na parte detrás, uma grande escultura de Oiá em isopor modelado, revestido
em fibra nos tons de vermelho e branco.
Setor 03 – “Festa na quinta feria do Bonfim”
Ala representa a festa do Bonfim no dia seguinte após a chegada de Oiá em
Salvador e a primeira tentativa em reconhecer Manela como sua filha.
Ala 05 – “Nosso Senhor do Bonfim”
SIGNIFICADO: Ala representa Nosso Senhor do Bonfim.
FANTASIA: O corpo da fantasia será composto por uma saia feita de metal
modelado em pequenos fios, uma camisa modelada ao corpo na cor nude e
uma capa vermelha presa de forma lateral. Sandálias rasteiras de couro e uma
coroa na cabeça modelada com o mesmo material da saia.
Ala 06 – “Oxalá”
SIGNIFICADO: Ala representa Oxalá.
FANTASIA: Predominantemente branca, a fantasia será um colete meia lua
branco e metálico envolto ao pescoço. A parte de baixo será uma volumosa
saia de babados e alfosão. Um pano envolto os braços, por trás, da o
acabamento da fantasia.
Tripé 02 – “O santo brasileiro”
SIGNIFICADO: O tripé representa o híbrido entre Senhor do Bonfim e Oxalá,
sendo o santo brasileiro.
FANTASIA: Elemento alegórico de 15m, feito de isopor, revestido por completo
de sisal seco, com sua base revestida em fitas do Senhor do Bonfim.
Ala 07 (Baianinhas) – “„Exê-ê-Babá‟, baianas na lavagem do Bonfim”
SIGNIFICADO: Ala represeta as baianas que lavam as escadarias da lavagem
do Bonfim.
FANTASIA: Na cor branca, o corpo da fantasia será formado por uma bata
braca caída a manga com um babado solto. A saia rodada será branca com
rendas em bege. Na cabeça um um turbante branco e o uso de guias como
adereços.
Ala 08 (Infantil) – “Água de Oxalá”
SIGNIFICADO: Ala representa a importância da água na lavagem do Bonfim e
sua influência sincretizada a crenças em Oxalá.
FANTASIA: As crianças estão com uma grande fantasia completa por babados
que vão da altura dos ombros aos punhos e pés. Na cor azul, com o costeiro
em um tom mais suave de anil. O costeiro terá duas plumas que vão ao chão,
uma em cada ombro, com outras menores entre as duas maiores. Nas mãos
potes de barro representando a água de Oxalá.
Alegoria 03 – “Oiá na festa do Bonfim, saudando Oxalá”.
Com formato retangular e plano, a alegoria possui toda a saia composta por
queijos similares, revestido em fitas do Senhor do Bonfim. Nestes queijos está
vendedores camelôs (Roupas comuns, com figas, fitas, santinhos e patuás
para vender).
No centro, mais alto que os queijos, a rua de Salvador estará representado
com bloco dos Filhos de Gandhy no centro da rua pintada em paralelepípedos.
Nessas calçadas está baianas com tabuleiros de acarajé, abará, peixe frito,
caranguejos, cocada e moqueca.
Na parte detrás, três barracas com lona vermelha listrada em branco com
bebidas e cestos de frutas.
Na parte da frente, duas esculturas feitas de isoporrevestido em fibra. Do lado
esquerdo, a imagem do Senhor do Bonfim e do lado direito a imagem de Oxalá.
Setor 03 – “Oiá de axé em axé na manhã de Sexta”
Setor representa a noite da Quinta feira e o dia da Sexta feira, no qual Oiá
visitou o terreiro do Aleketu.
Ala 09 – “São Jorge de Granito”
SIGNIFICADO: Ala representa o santo que estava na casa de Carybé na noite
de quarta feira.
FANTASIA: Com uma capa vermelha e armadura, os componentes da ala
estão dentro de uma fantasia de cavalo branco feito de vime modelado pintado
de branco.
Ala 10 – “Olga do Aleketu, invocando o encantado”
SIGNIFICADO: Ala representa o momento em que Olga do Aleketu invoca o
encantado para propor a Oiá o ebó.
FANTASIA: A cabeça será feita por um lenço azul. O corpo será uma bata em
reda branca, guias e a saia será rodada, volumosa no tom amarelo nude. O
pano de costa branco estará caído sobre um dos ombros. Sandálias rasteiras.
Ala 11 – “O ebó par Oiá”
SIGNIFICADO: Ala representa o ebó proposto e aceito por Oiá em sua
passage pelo terreiro do Aleketu.
FANTASIA: Em tons de marrom, a ombreira será dois pratos, um em cada
lado, com acarajés de isopor tingido. O adereço será penas de faisão marrona
com as pontas tingidas de preto as pontas. O corpo da fantasia será um colete
com traços por cima de uma camisa em tecido fino e colado que vai até os
pulsos. A parte de baixo será uma longa saia lisa com um corte reto e correntes
presas pela cintuta caindo até os joelhos.
Ala 12 – “Terreiro do Aleketu”
SIGNIFICADO: Ala representa os filhos e filhas de santo do terreiro em que Oiá
passou durante a manhã de quinta.
FANTASIA: Na cor branca, o corpo da fantasia será formado por camisas
(Homens) e blusas caídas na altura dos seios (Mulheres), guias e pulseiras
como adereço além do turbante na cabeça. Uma longa saia lisa, na parte de
baixo e calças. Nas mãos, cajados com um arco fe plumas na ponta como um
adereço para visão superficial.
Alegoria 04 – “Mercado de Santa Bárbara nas cores de Oiá”
Alegoria representa os rumores sobre a presença de Oiá em Salvador.
Na forma do Mercado de Santa Bárbara, nas cores vermelho e branco.
A alegoria está composta por várias barracas enfeitadas de guirlandas,
bandeirolas e flores.
Na parte da frente, dois estandartes com a imagem de Iansã e Santa Bárbara.
Setor 05 – “Reconhecendo as filhas, cumprindo a
missão”.
O ultimo setor mostra o cumprimento da missão, o processo de
reconhecimento dos filhos de santo e a despedida de Oiá.
Ala 13 – “Barco das iaôs”
SIGNIFICADO: Ala representa o barco no qual os filhos de santo que são
reconhecidos pela raspagem do cabelo.
FANTASIA: Saias semi rodadas, em vários tons de verde e amarelo, com um
pano de costas branco amarrado aos seios e caindo sobre a saia. A bata
branca está por baixo do pano de costas. Guias como adereços no pescoço. A
cabeça é um barco (Como os de oferenda) para o orixá da iaô. Os barcos
variam entre verde, nude, branco e amarelo cobertos por um pano branco e
sisais secos presos ás laterais do barco, segurando o pano e caindo na altura
dos ombros das componentes da ala.
Ala 14 – “Nossa Senhora da Boa Morte”
SIGNIFICADO: Ala representa a confraria que veio de Santo Amaro embusca
da Santa Bárbara sumida.
FANTASIA: O corpo da fantasia será composto por uma saia semi rodada na
cor preta, uma bata branca com a base bordada e um pano de costas vermelho
caído sobre o ombro direito. Na cabeça um pano, guias e correntes no pescoço
e uso de pulseiras.
Ala 15 – “Oxumaré, Exu e o leque de sete cores”
SIGNIFICADO: Ala representa o arco-iris que encheu o céu de cores após o
reconhecimento de Adalgisa como filha de Oiá.
FANTASIA: Dividida em duas cores. Lado direito verde e o lado esquerdo
vermelho. As ombreiras serão duas caixas, uma em cada lado com suas
respectivas cores. Saindo da caixa direita, o costeiro será grande composto por
penas de faisão colorida com as sete cores do arco-iris que termina na caixa do
lado esquerdo. Ligando uma caixa a outra, por baixo, em volta do pescoço, um
colete meia lua colorido. O corpo da fantasia, seguindo as plumas em baixo
como base. Por todo corpo da fantasia pedreiras e cortes assimetricos de
penas.
Ala 16 – “Filhas de Iansã no caruru de comemoração”
SIGNIFICADO: Ala representa a festa de comemoração para a despedida de
Oiá.
FANTASIA: Na cabeça o adereço será um turbante branco, o corpo da fantasia
será formado pela bata branca, pano de costa vermelho dobrado no ombro
direito, além de guias no pescoço. A saia será semi rodada, preta e por cima da
bata. Sandálias rasteiras de couro.
Alegoria 05 – “Saravá, três vezes!”
No formato retangular, em vários tons de verde, representa o caruru de
despedida para Oiá e, também, uma homenagem a Jorge Amado, escritor do
romance que inspirou o enredo.
Nas laterais, grandes quiabos feitos de isopor que preenche de ponta a ponta
ambos os lados da alegoria.
Na parte detrás, uma escultura de Jorge Amado de 10m e em ambos os lados
esculturas com 5m cada, repressntando filhos de Xangô como Jorge Amado.
No centro da alegoria componentes dançam em volta de caldeirões cheios de
caruru, vatapá, arroz e feijão fradinho.
Na parte frontal, grandes ebós para Oiá feitos de isopor modelados.