ENSAIOS MECANICOS

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Ensaios Mecnicos Antonio Tassini Jr. SL/Sequi/CI Ramal 855-6893 Propriedades Mecnicas do Material: Caractersticas Intrnsecas de um material verificadas atravs de ensaios mecnicos Ensaios Mecnicos Ensaios Mecnicos Tipos de ensaios: Destrutivos:O material comprometido durante a realizao do ensaio, ex.: trao/compresso, dureza, impacto, dobramento, fadiga. No-Destrutivos:O material no comprometido durante a realizao do ensaio, ex.: Lquido Penetrante, Partcula Magntica, Ultra-som, Radiografia. Ensaios Mecnicos Tipos de ensaios: Ensaio de Trao; Ensaio de Impacto (Charpy); Ensaio de Dureza; Ensaio de Dobramento. Ensaios Mecnicos Tipos de ensaio (outros): Ensaio de Fratura (Nick Break Test); Macrogrficos; Tenacidade fratura. Ensaio de Trao Objetiva fornecer dados relativos capacidade de um corpo slido suportar solicitaes quando aplicado sobre o mesmo um esforo que tende along-lo. Pode ser usado para avaliar diversas propriedades mecnicas dos materiais que so importantes em um projeto (limite de escoamento, limite de resistncia). Ensaio de Trao Uniaxial amplamenteutilizadoparacaracterizararesistncia mecnica trao. DescritoemmtodosdeensaiocomoanormaE8daASTM (American Society for Testing and Materials). O ensaio consiste em se tracionar corpos de prova. Amquinadetraosolicitaocorpodeprovaemseueixo longitudinal. Uma clula de carga mede o esforo aplicado e a deformao docorpodeprovadeterminadapelodeslocamentodo barramento, ou diretamente pela utilizao de extensmetro. CELULASDECARGAE EXTENSOMETROS: CORPOSDEPROVA UTILIZADOSEM ENSAIOS DE TRAO MQUINASUTILIZADASPARA ENSAIO DE TRAO Diagrama Tenso-Deformao Tenso: pode ser entendido como uma razo entre a carga aplicada e a rea resistente. Ou seja, a resistncia interna de um corpo a uma fora externa aplicada sobre ele, por unidade de rea. reaf oratenso =oAF= o21 1mNPa =2 21 1 1mmNmNM MPa = =Diagrama Tenso-Deformao Deformao: definida como a variao de uma dimenso qualquer desse corpo, por unidade da mesma dimenso, quando esse corpo submetido um esforo qualquer. 0L L L = A000LL LLL =A= cDiagrama Tenso-Deformao A, A'BCTensoDeformao Analisando o diagrama, pode-se determinar as seguintes propriedades: Mdulo de Elasticidade; Limite de Escoamento / Proporcionalidade; Limite de Resistncia; Limite de Ruptura; Ductilidade / Estrico Diagrama Tenso-Deformao Diagrama Tenso-Deformao Mdulo de Elasticidade Fase Elstica Fase Plstica A, A'BCocfaseplsticafaseelsticaDiagrama Tenso-Deformao Mdulo de Elasticidade Na fase elstica, se dividirmos a tenso pela deformao, em qualquer ponto, obteremos sempre um valor constante. Determinado por Robert Hooke co= EDiagrama Tenso-Deformao Limite de Escoamento / Proporcionalidade A Lei de Hooke s vlida at um determinado valor de tenso, determinado Limite de Proporcionalidade. Ponto (nvel de tenso) onde a deformao torn-se plstica (ponto A). Na prtica, considera-se que o limite de proporcionalidade e o limite de escoamento coincidentes. Diagrama Tenso-Deformao Limite de Escoamento / Proporcionalidade No incio da fase plstica ocorre o fenmeno chamado de Escoamento. O escoamento caracteriza-se por uma deformao permanente do material sem que haja aumento da carga. Diagrama Tenso-Deformao Limite de Escoamento / Proporcionalidade A, A'BCocescoamentofaseplsticafaseelsticaDiagrama Tenso-Deformao Limite de Escoamento / Proporcionalidade Limite de Escoamento: tenso necessria paraproduzir uma pequena quantidade especfica de deformao plstica (ponto A). Limite de Escoamento Convencional = 0,2 % Diagrama Tenso-Deformao Limite de Resistncia Aps o escoamento, ocorre o Encruamento. Endurecimento do material quando deformado a frio (quebra dos gros). O material resiste cada vez mais trao externa, exigindo uma tenso cada vez maior para deform-lo. a tenso no ponto mximo da curva (ponto B). Diagrama Tenso-Deformao Limite de Resistncia A, A'BCTensoDeformaoDiagrama Tenso-Deformao Limite de Ruptura Continuando a trao, chega-se ruptura do material, que ocorre num ponto chamado Limite de Ruptura (ponto C). A tenso no limite de ruptura menor que a tenso no limite de resistncia diminuio da rea. Diagrama Tenso-Deformao Limite de Ruptura A, A'BCTensoDeformaoDiagrama Tenso-Deformao Diagrama Tenso-Deformao Ductilidade / Estrico a reduo percentual da rea da seo transversal do corpo de prova na regio onde se localiza a ruptura. A estrico determina a ductilidade do material. Quanto maior for a porcentagem de estrico, mais dctil ser o material. Diagrama Tenso-Deformao Fratura Frgil / Dctil Um metal com boa ductilidade, quando rompido por trao, apresenta as caractersticas principais da fratura dctil: zona fibrosa no centro do corpo de prova, denominada taa, zona radial adjacente zona de cisalhamento nas bordas denominada cone. Diagrama Tenso-Deformao Fratura Frgil / Dctil Diagrama Tenso-Deformao Fratura Frgil / Dctil a. Fratura Frgil b. Fratura Muito Dctil c. Fratura Dctil Ensaio de Impacto Ensaio empregado no estudo da fratura frgil dos metais. A fratura frgil caracterizada pela propriedade de um metal atingir a ruptura sem sofrer deformao aprecivel. Corpos de prova normalizados ASTM E 23. Ensaio de Impacto Embora j existam diversos ensaios para medir a tenacidade, o ensaio de impacto ainda o mais utilizado Simplicidade Rapidez Custo Ensaio de Impacto Scale escala Starting position posio de incio Hammer martelo Specimen corpo de prova Anvil bigorna End of swing fim de curso Ensaio de Impacto O corpo de prova padronizado e provido de um entalhe. A energia que o corpo absorve, para se deformar ou romper, medida pela diferena entre a altura atingida pelo martelo antes e depois do impacto. Em geral, essa energia lida na prpria mquina. Ensaio de Impacto Ensaio de Impacto O resultado do ensaio apenas uma medida da energia absorvida na fratura. No fornece indicaes seguras sobre o comportamento do metal ao choque em geral. Tem limitada significao e interpretao, sendo til apenas para comparao de materiais ensaiados na mesma condio. Ensaio de Impacto A unidade do resultado o Joule (J). Quanto menor for a energia absorvida, mais frgil ser o comportamento do material. Ensaio de Impacto As fraturas produzidas por impacto podem ser frgeis ou dcteis. As fraturas frgeis caracterizam-se pelo aspecto cristalino rea de clivagem (aparncia brilhante). As fraturas dcteis apresentam aparncia fibrosa rea de cisalhamento (aparncia fosca). Ensaio de Impacto Os materiais frgeis rompem-se sem nenhuma deformao plstica, de forma brusca. No utilizar esses materiais em aplicaes com esforos bruscos (eixos de mquinas, bielas). Porm, verificou-se na prtica que um material dctil pode romper-se de forma frgil Ensaio de Impacto Fatores que influenciam o comportamento frgil dos materiais dcteis: Velocidade de aplicao da carga suficientemente alta; Trinca ou entalhe no material; Temperatura de uso do material suficientemente baixa (temperatura de transio). Ensaio de Impacto Temperatura de Transio A energia absorvida num corpo de prova de um metal pode variar sensivelmente com a temperatura de ensaio. Define-se a temperatura de transio para o ao ou outro metal, como a temperatura na qual a ruptura do material se altera de dctil para frgil, ou vice-versa. Ensaio de Impacto Pode-seadotarpelomenoscincocritriosparaa temperatura de transio: T1 - acima dela a fratura 100% dctil (FTP-transio fratura plstica) T2 - 50% fratura fibrosa e 50% de fratura frgil. T3 - mdia dos valores dos patamares superior e inferior. T4 - valor adotado de energia absorvida (aos doces = 20J) T5-abaixodelaafratura100%frgil(NDT-temp.ductilidade nula) Ensaio de Impacto Oscorposdeprovaentalhadosparaoensaiode impacto so de duas classes: Corpo de prova Charpy Corpo de prova Izod Ensaio de Impacto Corpos de prova Charpy Ensaio de Impacto Corpos de prova Izod Ensaio de Impacto A diferena entre oensaio Charpy e o Izod que noCharpyogolpedeferidonafaceopostaao entalhe,enoIzoddeferidonomesmoladodo entalhe. Ensaio de Dureza Ovalordoensaiorepresentaoresultadoda manifestaocombinadadevriaspropriedades inerentes ao material. Poressarazo,suaconceituaodifcil, dependendo da abordagem que se adota. Ensaio de Dureza Conceitos: metalrgico:resistnciadeformaoplstica permanente; mecnico:resistnciapenetraodeummaterial duro no outro; usinagem: resistncia ao corte do metal; mineralogia: resistncia ao risco. Ensaio de Dureza A dureza no uma propriedade absoluta. Stemsentidofalaremdurezaquandose comparammateriais,isto ,sexisteummaterial duro se houver outro mole. Ensaio de Dureza Podeserconsideradoumensaiono-destrutivo, dependendo: Mtodo utilizado, Utilizao posterior da pea ou equipamento. Ensaio de Dureza Pode ser conduzido de trs maneiras principais: por penetrao; por choque; por risco. OsdoisprimeirossomaisusadosnaMecnicae Metalurgia principalmente por penetrao, que mais citado nas Especificao Tcnica. Ensaio de Dureza Osprincipaismtodosdeensaioporpenetrao so: Brinell ASTM E 10 Rockwell ASTM E 18 Vickers ASTM E 92 (superficial ASTM E 384) Ensaio de Dureza Ensaio de Dureza Rockwell e BrinellVickers e Brinell Ensaio de Dureza - Brinell Consiste em comprimir lentamente uma esfera de ao temperado, de dimetro D Sobre uma superfcie plana, polida e limpa de um metal Por meio de uma carga F Durante um intervalo de tempo t Produzindo uma calota esfrica de dimetro d. Ensaio de Dureza - Brinell Em linguagem Matemtica: cAFHB =DpFHBt=( )2 22d D D DFHB =t|.|

\|2mmKgfEnsaio de Dureza - Brinell Exerccio: Umaamostrafoisubmetidaaumensaiodedureza Brinellnoqualseusouumaesferade2,5mmde dimetroeaplicou-seumacargade187,5kgf.As medidasdosdimetrosdeimpressoforamde1mm. Qual a dureza do material ensaiado? Ensaio de Dureza - Brinell Representao dos resultados obtidos: A unidade pode ser omitida; OnmerodedurezaBrinelldeveserseguidopelo smbolo HB; O ensaio normalmente utiliza: Dimetro da esfera 10,0 mm; Carga de 3000 Kgf (para materiais ferrosos); Tempo de aplicao de 15 segundos. Ex.:180 HB Ensaio de Dureza - Brinell Representao dos resultados obtidos: Quando o ensaio no utilizar os valores normalizados: Exemplo:85 HB 10/500/30 Dimetro da esfera de 10,0 mm; Carga de 500 Kgf; Aplicada durante 30 segundos. Ensaio de Dureza - Brinell Porm,usandocargaseesferasdiferentes, possvelchegaraomesmovalordedureza, respeitando as seguintes condies: 1. A carga ser determinada de tal modo que o dimetro da impresso se situe no intervalo: 0,24D < d < 0,6D Ensaio de Dureza - Brinell 2. Deve-se manter constante a relao2DFFator de forma Principais fatores de carga utilizados e respectivas faixas de dureza Ensaio de Dureza - Brinell 3. Aespessuramnimadocorpoensaiadodeveser17 vazes a profundidade da calota Dimetros das esferas mais usados e os valores de carga para cada caso, em funo do valor de carga escolhido Ensaio de Dureza - Brinell Problema: Umaempresacomprouumlotedechapasdeao carbono com a seguinte especificao: Espessura: 4, 0 mm; Dureza Brinell: 180 HB Essaschapasdevemsersubmetidasasensaiode dureza Brinell para confirmar suas especificaes. Oproblemaconsisteemsaberseessaschapas podem ser ensaiadas com a esfera de 10,0 mm. Ensaio de Dureza - Brinell Resoluo: No primeiro quadro, encontramos o fator de carga para o ao carbono = 30. O segundo quadro mostra que, para uma esfera de 10 mmeumfatordecorreoiguala30,acargade ensaio de 3000 Kgf. Comessedados,possvelcalcularaprofundidade de impresso: DpFHBt=Ensaio de Dureza - Brinell Resoluo: 53 , 0180 10 14 , 33000= = =x x DHBFpt Portanto, a profundidade da impresso de 0,53 mm. Massabemostambmqueaespessuradomateriala serensaiadodeveser,nomnimo,17vezesa profundidade da calota. Ou seja, 17 x 0,53 = 9,01 mm. Ensaio de Dureza - Brinell Concluso: Aschapasde4mmdeespessuranopodemser ensaiadas com a esfera de 10 mm. Devem ser usadas esferas menores. Ensaio de Dureza - Brinell Limitaes: Usando-seesferasdeaotemperado,possvel medirdurezasomenteat500HB,poisdurezas maiores danificariam a esfera. A recuperao elstica uma fonte de erro. Oensaionodeveserrealizadoemsuperfcies cilndricas com raio de curvatura menor que 5D. Impresses grandes podem inutilizar a pea. Noservemparapeascomtratamentosuperficial (cementao, nitretao, etc.) Ensaio de Dureza - Rockewll Baseia-senamediodaprofundidadede penetrao A carga de ensaio aplicada em etapas: Primeiro,aplica-seumapr-carga,paragarantirum contato firme entre o penetrador e o material. Depois, aplica-se a carga de ensaio propriamente dita. Aleituradograudedurezafeitadiretamente num mostrador acoplado mquina. Ensaio de Dureza - Rockewll Ospenetradoresutilizados so do tipo esfrico (esfera deaotemperado)ou cnico(conedediamante com 120 de conicidade) Ensaio de Dureza - Rockewll Aprofundidadedeimpressoproduzidapela carga maior a base da medida Rockwell: Ensaio de Dureza - Rockewll AsescalasdedurezaRockwellforam determinadas em funo do tipo de penetrador e do valor da carga maior. NORMAL (Pr-carga de 10 Kg)SUPERFICIAL (Pr-carga de 3 Kg) Escala RockwellABCFNT Carga total (Kg)6010015060153045153045 PenetradorCECECE C cone de diamante E esfera de ao temperado Ensaio de Dureza - Rockewll Uso prtico das escalas: Escala A :entre os nmeros 60 a 86. Escala C :entre os nmeros 20 e 69. Escala B :entre os nmeros 28 e 94. Escala F :entre os nmeros 69 e 98. Ensaio de Dureza - Rockewll Mediodedurezadeummaterial desconhecido: Primeirorealiza-seoensaionaescalaA,poisessa escala tem fins seletivos. A partir desse resultado, define-se em que escala ser realizado o ensaio. Naprtica,faz-seamedionaescalaC,para depoistentaroutraescala(evitarquepenetradores sejam danificados). Ensaio de Dureza - Rockewll Representao dos resultados: Onmerodedurezadeveserseguidopelosmbolo HR com um sufixo, que indica a escala utilizada: 64 HRC :Nmero 64 de dureza, na escala Rockwell C 81HR30N:Nmero81dedurezasuperficial,naescala Rockwell 30N. Ensaio de Dureza - Vickers Baseadonaresistnciaqueummaterialoferece penetrao de uma pirmide de diamante. Base quadrada ngulo das faces de 136 OvalordadurezaVickersHVoquocienteda carga aplicada P pela rea da impresso S. Ensaio de Dureza - Vickers Ensaio de Dureza - Vickers Baseadonaresistnciaqueummaterialoferece penetrao de uma pirmide de diamante. Base quadrada ngulo das faces de 136 OvalordadurezaVickersHVoquocienteda carga aplicada P pela rea da impresso S. AFHV =Ensaio de Dureza - Vickers Amquinanofornecea readaimpresso,mas permiteobter,pormeio deummicroscpio,as medidasdasdiagonais formadaspelosvrtices da base da pirmide. Ensaio de Dureza - Vickers Portanto,areadaimpressobaseia-sena mdia das diagonais: 28544 . 1dxFAFHV = =22 1d dd+=Ensaio de Dureza - Vickers Representao dos resultados obtidos: A dureza Vickers representada pelo valor de dureza, seguidodosmboloHVedeumnmeroqueindicao valor da carga. Otempodeaplicaodacargavariade10a15 segundos. Quando a durao da aplicao diferente, indica-se o tempo aps a carga. Ensaio de Dureza - Vickers Representao dos resultados obtidos: 440HV30:durezaVickersde440medidasobuma carga de 30Kgf, aplicada de 10 a 15 segundos. 440HV30/20:durezaVickersde440medidasob uma carga de 30Kgf, aplicada por 20 segundos. Ensaio de Dureza - Vickers Exemplo: EncontraradurezaVickersdeummaterialque apresentou0,24mme0,26mmdemedidade diagonaldaimpresso,apsaplicaodeumafora de 10 Kgf. mm d dd dd 25 , 0226 , 0 24 , 022 1= += +=7 , 29625 , 010 8544 , 1 8544 , 12 2= = = HVxHVdxFHVEnsaio de Dureza - Vickers Cargas utilizadas no ensaio: Ascargaspodemserdequalquervalor(aocontrrio do que ocorre no Brinell). Impressessemelhantesentresi,noimportandoseu tamanhoongulode136napontadodiamantegarante impresses proporcionais entre a fora e a impresso. Ouseja,ovalordadurezaseromesmo, independente da carga utilizada. Poressaquesto,ascargasrecomendadasemais utilizadas so: 1, 2, 3, 4, 5, 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100, 120 Kgf. Ensaio de Dureza - Vickers Defeitos de impresso: Uma impresso perfeita deve apresentar lados retos. Entretanto,podemocorrerdefeitosdevidosa afundamento ou aderncia. Ensaio de Dureza - Vickers Defeitos de impresso: Afundamento(b)dmaiorqueoreal,resultandoem uma dureza menor que a real. Aderncia(c)dmenorqueoreal,resultandoem uma dureza maior que a real. Ensaio de Dureza - Vickers Vantagens: Escala contnua e nica para toda a gama de materiais; Impresses muito pequenas no inutilizam a pea; Grande preciso de medida; Aplicao em qualquer espessura, podendo medir durezas superficiais; Ensaio de Dureza - Vickers Desvantagens: Cuidados especiais para evitar erros de medida ou de aplicao da carga superfcie normal ao eixo do penetrador; A superfcie do corpo de prova tem que ser plana e polida (metalografia); Superfcies de formato esfrico e cilndrico, os valores de dureza devero ser corrigidos atravs de fatores de correo (tabelas). Ensaio de Dureza Converso Existem tabelas de converso entre as durezas. Praticidadefrequentementeumadeterminada dureza(Brinell)deverserconhecidaemoutra escala. Porm,osvaloresnoso totalmenteconfiveis fatores que impedem a preciso dos resultados (cargas, penetradores, impresses). ASTME140relaoentreasdurezaBrinell, Rockwell e Vickers. Ensaio de Dureza Ensaio de Dobramento Oensaiodedobramentoforneceumaindicao qualitativa da ductilidade do material. Porserumensaiomuitosimples,largamente utilizado nas industrias e laboratrios. O ensaio no determina nenhum valor numrico. Ensaio de Dobramento Oensaioconsisteemdobrarumcorpodeprova deeixoretilneo,deseocircular,tubular, retangular ou quadrada. Ocorpodeprovaassentadoemdoisapoios afastadosaumadistnciaespecifica(tamanho do corpo de prova). Porintermdiodeumcutelo,aplica-seum esforonocentrodocorpodeprovaatatingir um ngulo de dobramento especificado. Ensaio de Dobramento Ensaio de Dobramento Acarga,namaioriadasvezes,noimportano ensaio. OdimetroDdocutelovariaconformea severidadedoensaio,eindicadonas especificaes (normas). Maisseverooensaio,maiorongulodo dobramento, menor o dimetro do cutelo. Ensaio de Dobramento Atingidoongulodedobramento,faz-seum examevisualnazonatracionadadocorpode prova. Trincas,faltadefuso,porosedemais descontinuidadesdeverosercomparadascom um critrio de aceitao. Ensaio de Dobramento H dois processos de dobramento: DobramentoLivre:obtido pelaaplicaodeforanas extremidadesdocorpode prova, sem aplicao de fora nopontomximode dobramento. Ensaio de Dobramento H dois processos de dobramento: DobramentoSemiguiado:o dobramentovaiocorrernuma regiodeterminadapela posio do cutelo. Ensaio de Dobramento Alongamento medido durante o ensaio de dobramento livre de corpos de prova soldados, retirados de chapas ou tubos soldados. Ensaio de Dobramento Odobramentoguiadoparaqualificaode soldadoreseprocessosdesoldapossuicinco tipos distintos: Dobramento lateral transversal (solda perpendicular ao eixolongitudinaldocorpodeprova-umadas superfciesdobradademodoaqueumadas superfcieslateraistorne-seasuperfcieconvexado corpo de prova). Dobramentotransversaldeface(soldaperpendicular aoeixolongitudinaldocorpodeprova,oqual dobradodemodoaqueafacedasoldafique tracionada). Ensaio de Dobramento Dobramentotransversaldaraiz(soldaperpendicular aoeixolongitudinaldocorpodeprova,oqual dobradodemodoaquearaizdasoldafique tracionada). Dobramentolongitudinaldaface(soldaparalelaao eixolongitudinaldocorpodeprova,ficandoaface tracionada). Dobramento longitudinal da raiz (solda paralela ao eixo longitudinaldocorpodeprova,ficandoaraiz tracionada). Ensaio de Dobramento (a) CP p/ dobramento lateral transversal;(b) CP p/ dobramento transversal de face; (c) CP p/ dobramento transversal de raiz; (d) CP p/ dobramento longitudinal de face e de raiz. Ensaio de Dobramento Ensaio de Fratura (Nick Break) Oensaiodefraturadeterminadoemalgumas normas estrangeiras por: Fillet Weld Break Test, Fracture Test, Nick Break Test. normalmenteprevistocomorequisitopara qualificaodeprocedimentodesoldagemede soldadores. Ensaio de Fratura (Nick Break) Ensaio de Fratura (Nick Break) Ensaio de Fratura (Nick Break) Oensaiorealizado,emalgunscasos,por dobramento, de modo a tracionar a raiz. E em outros casos a solda rompida a partir de um entalhe, por trao. Emambososcasos,asoldaexaminada visualmentequantoasuacompacidade (presena de descontinuidades). Ensaio de Fratura (Nick Break) Ensaio Macrogrfico Amacrografiaconsistenoexamedoaspectode uma superfcie de uma pea ou corpo de prova. O aspecto obtido chama-se macro-estrutura. Oensaiofeitovistadesarmadaoucom auxlio de uma lupa. Ensaio Macrogrfico Objetivos: Identificaroprodutosiderrgico(fundido,forjadoou laminado). Constataraexistnciadedescontinuidadesinerentes ao prprio metal (porosidade, segregaes). Determinar a existncia de soldas no material. Determinarasvriaszonasdeumasolda, caractersticas tais como nmero de passes, forma do chanfro. Ensaio Macrogrfico Preparao dos corpos de prova: Escolha e localizao da seo a ser estudada. Preparao da superfcie: Corte (serra cortador de disco abrasivo) Lixamento / Polimento Lavagem, secagem e ataque da superfcie gua, lcool. Reativo de cido clordrico, de Iodo, de Persulfato de amnio. Ensaio Macrogrfico Ensaio de Tenacidade Fratura KIC / CTOD Mecnica da Fratura: Lidacomcondiesde propagaodeuma fissuramacroscpica imersanomaio contnuo. Resistnciadeuma estruturacarregada determinadaemfuno daevoluodeum nico defeito. Ensaio de Tenacidade Fratura KIC / CTOD Ensaiodesenvolvidoparaestabelecero comportamento de metais quanto tenacidade fratura. influenciadoporvariveismetalrgicas,tratamento trmicoeprocedimentosdefabricao(ex.: soldagem); A British Standard (BS 7448) e a ASTM (E1290-02,E1820-01eE399-90)estabeleceme padronizamosmtodosparadeterminaode CTOD e KIc. Ensaio de Tenacidade Fratura KIC / CTOD Utilizao: Requisitos de tenacidade da fratura so especificados nasnormasdosmateriaisedoproduto,ouem requisitosdeconsumveisdesoldagemqualidade assegurada (N-1859 Consumvel de Soldagem com qualidade assegurada). cdigosquedemandamavaliaocrticade engenharia(ECA)econsequentementearealizao deensaiosde tenacidadefratura(DNVOS-F-101 SubmarinePipelineSistemsparacasosdealta deformao plstica). Ensaio de Tenacidade Fratura KIC / CTOD Teste envolve dois estgios: Odesenvolvimentoporcarregamentodefadigade umatrincaemumentalheusinadoemumcorpode prova. A propagao desta trinca pela aplicao de esforos crescentes,quepodemsedeflexooudetrao, para produzir uma fratura.Ensaio de Tenacidade Fratura KIC / CTOD Ensaio de Tenacidade Fratura KIC / CTOD Objetivo do ensaio: plotado o grfico: Fora aplicada x deslocamento da aberturadapontadatrincaduranteoincrementoda carga de teste. O objetivo determinar a fora na qual um dado valor deextensodafalhaaparece.Istoestabelecidoa partir do registro do teste fora/deslocamento. Ensaio de Tenacidade Fratura KIC / CTOD

Exemplodedimenses finais de cp de CTOD feito conforme ASTM E 1290-99. Ensaio de Tenacidade Fratura KIC / CTOD

Dimensesetolerncias proporcionaisparaocorpo de prova de tracionado. Ensaio de Tenacidade Ensaios Mecnicos Bibliografia: Souza,S.A.EnsaiosMecnicosdeMateriaisMetlicos- FundamentosTericosePrticos.SoPaulo-SP:Ed.Edgard Blcher Ltda, 5a.ed, 1982; FBTS,InspetordeSoldagem,RiodeJaneiro-RJV.1(2), ed.2001; William D. Callister, Jr; - Cincia e Engenharia de Materiais, Uma Introduo. Editora LTC, 5 edio, 2002.