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EMEB Dora e Mauricio Galante
PPP 2017
MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
EMEB DORA E MAURICIO GALANTE
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017
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Sumário I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR. ................................................................................................................ 4 1. Quadro de Identificação dos Funcionários................................................................................................................ 5 2. Organização do horário de trabalho dos professores ............................................................................................ 6 3. Quadro de Organização das Modalidades ................................................................................................................. 8 4. Histórico da Unidade Escolar. ....................................................................................................................................... 9 II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA ....................................................................................................................................... 10 III. ANÁLISE E REFLEXÃO DA AVALIAÇÃO REALIZADA PELA EQUIPE ESCOLAR NO ANO DE 2016 ... 12 IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA. .......... 20 1. Caracterização da Comunidade .................................................................................................................................. 20
1.1 Serviços públicos disponíveis no bairro ......................................................................................................... 20 1.2 Outros serviços disponíveis no bairro .................................................................................................................... 21 1.3 Programas existentes ........................................................................................................................................... 21 1.4 Ações desenvolvidas ao longo dos anos ........................................................................................................ 22 1.5 Plano de Ação para Comunidade Escolar ....................................................................................................... 23 1.6 Organização de Eventos e Estudos do Meio .................................................................................................. 24 1.7 Reunião com Pais .................................................................................................................................................. 25
2 Equipe Escolar ................................................................................................................................................................ 27 2.1 Professores .................................................................................................................................................................... 27 2.1.1Quadro de professores ............................................................................................................................................. 27 2.1.2 Caracterização ........................................................................................................................................................ 28 2.2 Auxiliares em Educação ...................................................................................................................................... 32 2.2.2 Caracterização ........................................................................................................................................................ 32
2.3 Funcionários de Apoio.............................................................................................................................................. 33 2.3.2 Caracterização............................................................................................................................................................ 33 2.3.3 Plano de Formação dos Funcionários de Apoio ........................................................................................... 33 Avaliação ............................................................................................................................................................................... 34 3 Espaços Formativos .................................................................................................................................................. 34 3.3 Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo - HTPC ........................................................................................ 34 3.4 HTP ............................................................................................................................................................................ 35 3.5 Reuniões Pedagógicas ......................................................................................................................................... 35
4 Conselho de Escola ....................................................................................................................................................... 39 4.2 Plano de Ação do Conselho de Escola ............................................................................................................ 40 Avaliação do Plano de Ação do Conselho de Escola ................................................................................................ 41
5 Associação de Pais e Mestres .................................................................................................................................... 42 5.2 Plano de Ação da APM ......................................................................................................................................... 43 Avaliação ............................................................................................................................................................................... 43
V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ....................................................... 44 1. Objetivos da Educação Infantil ................................................................................................................................... 44
1.2 Objetivos Específicos .................................................................................................................................................. 44 2 Agrupamentos............................................................................................................................................................. 45 2.1 Principais Características de Desenvolvimento dos Agrupamentos ....................................................... 45 3 Indissociabilidade entre Educar e Cuidar ............................................................................................................ 48 3.1 Identidade ................................................................................................................................................................ 49 3.2 Autonomia ............................................................................................................................................................... 50 3.3 Adaptação ................................................................................................................................................................ 51 3.4 Horários de Adaptação 2017 ............................................................................................................................... 54
4 Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de Conhecimento .......................................................... 56 4.1.1 Linguagem Oral.......................................................................................................................................................... 56 4.1.2 Linguagem escrita ................................................................................................................................................. 58 4.1.3 Leitura e contação de história ............................................................................................................................ 59 4.2 Corpo e Movimento ............................................................................................................................................... 60 4.3 Ciências e Educação Ambiental ........................................................................................................................ 62 4.4 Artes Visuais ........................................................................................................................................................... 64 4.5 Música ....................................................................................................................................................................... 66 4.6 Brincar ...................................................................................................................................................................... 69 4.6.1 Brincadeira Heurística .......................................................................................................................................... 71
5 Rotina ................................................................................................................................................................................. 72 5.1 Resignificando o entendimento de rotina ....................................................................................................... 72 5.2 Momentos da Rotina ............................................................................................................................................. 72 5.3 Quadros das Rotinas ............................................................................................................................................ 85
6 Avaliação das Aprendizagens das Crianças ........................................................................................................... 93 6.1 Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos .................................................................................. 94
VI. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO .................................................................................................................. 95 VII REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................................... 96 VI. ANEXOS ........................................................................................................................................................................ 98 Anexo I (Estrutura Física)...................................................................................................................................................... 98
4
I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR.
Nome da escola:
Escola Municipal de Educação Básica Dora e Mauricio Galante
Endereço completo da escola:
Rua Diogo Botelho, 340 Jardim Silvina.
CEP 09791-030 - Fone 4127-2001
E-mail [email protected]
CIE: 229982
Diretora:
Arlete Batista Domingos da Silva
Coordenadora Pedagógica:
Irene Fonseca (LTS)
PRCP
Bruna Fernanda Martinelli
Orientadora Pedagógica
Eliana Cristina Mineli de Oliveira
Equipe de Orientação Técnica Referência
o Psicólogo: Eliana Crippa
o Fonoaudióloga: Elaine
o Terapeuta Ocupacional: Ana Maria Diniz Canet
Modalidades de Ensino oferecidas pela escola
Educação Infantil de 0 a 3 anos – Atendimento Infantil I e Infantil II
Período e horários de funcionamento da escola
Período Integral: Horário das 07h30 às 17h30
Horário de atendimento da Secretaria
Das 08h00 às 17h00
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1. Quadro de Identificação dos Funcionários
NOME
MATRÍCULA CARGO / FUNÇÃO HOR. TRAB. 1 ANDREA IDALICE PEREIRA DE LACERDA 35.897-7 AUXILIAR EM EDUCAÇÃO 08h00 às 17h00
2 ANDREIA DE OLIVEIRA 61.529-0 AUXILIAR DE LIMPEZA 07h00 às 16h00
3 APARECIDO FERREIRA DOS SANTOS 30.471-6 OFICIAL DE ESCOLA 08h00 às 17h00
4 ARLETE BATISTA DOMINGOS DA SILVA 21.286-2 DIRETORA 07h00 às 16h00
5 BRUNA FERNANDA MARTINELLI 36.840-9 PEB I - INFANTIL 07h00 às 15h00
6 CAMILA APARECIDA DE SOUZA SILVA 40504-9 PEB I - INFANTIL 09H30 às 17:30
7 CLEBER APARECIDO NASCIMENTO 32.880-5 AUXILIAR EM EDUCAÇÃO 08h00 às 17h00
8 CLEONICE DAVINA DA SILVA 37.261-8 PEB I - INFANTIL 07h00 às 15h00
9 DÉBORA FURLANETTO 39388-0 PEB I - INFANTIL 07h00 às 15h00
10 DINEIA MARTINS DA SILVA 61.859-9 AUXILIAR DE LIMPEZA 07h00 às 16h00
11 ELIANY FERREIRA DA SILVA 19.207-6 AUXILIAR DE LIMPEZA 08h30 às 17h30
12 FERNANDO JOSE TOLENTINO PEREIRA 37.115-9 AUXILIAR EM EDUCAÇÃO 08h00 às 17h00
13 FLAVIA MARIA ANTUNES DE OLIVEIRA 38.177-0 PEB I - INFANTIL 09h30 às 17h30
14 GLACIANE NASCIMENTO REZENDE 38.291-4 PEB I - INFANTIL 07h00 às 15h00
15 IRENE FONSECA 38.326-9 COORDENADORA 08h30 às 17h30
16 JAQUELINE GOMES DE OLIVEIRA 32.937-2 AUXILIAR EM EDUCAÇÃO 08h00 às 17h00
17 JULIANA APARECIDA ARAGÃO 40140-1 PEB I - INFANTIL 09H30 às 17:30
18 LEDA CONCEICAO SILVA DE AQUINO 35.412-7 AUXILIAR EM EDUCAÇÃO 08h30 às 17h30
19 LETICIA FRANCO DA SILVA 40148-5 PEB I - INFANTIL 09h30 às 17h30
20 LUCIMARA CRISTINA SILVESTRE RIBEIRO 40163-9
PEB I - INFANTIL 09H30 às 17:30
21 LUZIA DA SILVA 19.274-1 AUXILIAR DE LIMPEZA 08h30 às 17h30
22 MARCOS DOS SANTOS 61.359-9 AUXILIAR DE LIMPEZA 08h30 às 17h30
23 MARIA APARECIDA MARQUES DE OLIVEIRA 38.182-7 PEB I - INFANTIL Afastada por CAT
24 MARIA DAS DORES MARTINS ------------------- COZINHEIRA 06h30 às 16h18
25 MARIA ILMA LIBERATO SOUZA 61063-0 PROF SUBSTITUTA 07h00 às 15h00
26 MARLI DA SILVA GOUVÊA CASTRO ROSA 27.945-6 AUXILIAR EM EDUCAÇÃO 08h00 às 17h00
27 MAYRA SANTOS BARBOSA 35.506-8 AUXILIAR EM EDUCAÇÃO 08h00 às 17h00
28 MIRIAM PONTES JUSTI SANTOS 42971-4 AUXILIAR EM EDUCAÇÃO 08h00 às 17h00
29 MÔNICA DE SOUZA MELO BALMAT
42192-8
PEB I - INFANTIL 07h00 às 15h00
30 NEUSA VIEIRA DA SILVA ZAPATER 37.865-6 PEB I - INFANTIL 07h00 às 15h00
31 NEUZA MARIA DE JESUS
--------------------- COZINHEIRA 07h00 às 17h48
32 NOELE HELENE DA SILVA GOMES 42486-1 PEB I - INFANTIL 09h30 às 17h30
33 PATRÍCIA NUNES DOS SANTOS QUEIROZ 35.524-6 AUXILIAR EM EDUCAÇÃO 08h30 às 17h30
34 RENATA DE OLIVEIRA LEÃO 37.053-5 PEB I - INFANTIL 07h00 às 15h00
35 RENATA SOUSA DA SILVA
42468-3
PEB I - INFANTIL 09h30 às 17h30
36 ROBERTO APARECIDO DA SILVA SOARES 42.010-0 AUXILIAR EM EDUCAÇÃO 08h00 às 17h00
37 SUSANA KARINA FURLANETTO 42.198-6 PEB I - INFANTIL 07h00 às 15h00
38 TERESA DE JESUS RIBEIRO 62.266-9 AUXILIAR DE LIMPEZA 08h00 às 17h00
6
2. Organização do horário de trabalho dos professores Organização do quadro de horários dos professores Infantil I 1º Período.
Organização do quadro de horários dos professores Infantil II - 1º Período
ATIVIDADE SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA CH diária CH
semanal TOTAL GERAL
HTP 7h00 – 7h30 7h00 – 7h30 7h00 – 7h30 7h00 – 7h30
7h00 – 7h30
30’ X 5 = 2h 30 2h30
A A + E
7h00
REGÊNCIA 7h30 – 11h30 7h30 – 11h30 7h30 – 12h50 7h30 – 11h30 7h30 – 11h30
4h00 x 4 = 16h 5h20x1 = 5H20
21H20
B
B + D
26h40
ALMOÇO 11h30 – 12h30 11h30 – 12h30 ------------------- 11h30 – 12h30 11h30 – 12h30 -----------------------
--- ------------
C
------------
-
----------
----
REGÊNCIA 12h30 – 13h50 12h30 – 13h50 ------------------ 12h30 – 13h50 12h30 – 13h50 1H20 X 4= 5H20 5h20
D
-----------
--------------
HTP 13h50 – 15h20 ------------------ ------------------ 13h50 – 15h30 13h50 – 15h10 1H30 X 3 = 4H30 4h30
E
-------------
----------
----
HTPC 13H50 16H50 3h00
F
F
3h00
HTPL 3h20
G
G
3h20
Total geral 40 h
ATIVIDADE SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA CH diária CH
semanal TOTAL
GERAL
HTP
7h00 – 7h30
7h00 – 7h30
7h00 – 7h30
7h00 – 7h30
7h00 – 7h30
30’ X 5 = 2h 30 2h30
A
A + E
7h00
REGÊNCIA 7h30 – 11h50 7h30 – 11h50 7h30 – 12h50 7h30 – 11h50 7h30 – 11h50
4h20X 4 = 17h20 5h20 X1= 05H20
22H40
B
B + D
26h40
ALMOÇO 11h30 – 12h30 11h30 – 12h30 ------------------- 11h30 – 12h30 11h30 – 12h30 -----------------------
-- ------------
C
----------
--
----------
--
REGÊNCIA 12h50 – 13h50 12h50 – 13h50 --------------------
12h50 – 13h50
12h50 – 13h50 1h00 X 4= 4h00 4h00
D
-----------
----------
--
HTP 13h50 – 15h20 ------------------ -------------------- 13h50 – 15h20 13h50 – 15h20
1H30 X 3 = 4h30
4h30
E
------------
----------
--
HTPC 13H50 16H50 3h00
F
F
3h00
HTPL 3h20
G
G
3h20
Total geral 40 h
7
Organização do quadro de horários dos professores Infantil I 2º Período
Organização do quadro de horários dos professores Infantil II 2º Período
ATIVIDADE SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA CH diária CH
semanal TOTAL
GERAL
HTP
9h00 – 11h10
10h00 – 11h10
------------------
9h20 – 11h10
9h20 – 11h10
2h10 x 1 = 2H10
1h10X1 = 1H10
1h50 X 2 = 3h40
7h00
A
A
7h00
REGÊNCIA
11h10 – 12h30
11h10 – 12h30
--------------------
11h10 – 12h30
11h10 – 12h30 1h20 X 4 = 5H20 5h20
B
B + D
26h40
ALMOÇO 12h30 – 13h30
12h30 – 13h30
------------------
12h30 – 13h30
12h30 – 13h30 --------------------- -----------
C
----------
-
----------
-
REGÊNCIA
13h30 – 17h30
13h30 – 17h30
12h10 – 17h30
13h30 – 17h30
13h30 – 17h30 4H00 x 4= 16h00 5h20 X1 + 5h20
21h20
D
----------
-
----------
-
HTPC 7h00 – 10h00
F
F
3h00
HTPL
G
G
3h20
Total geral 40 h
ATIVIDADE
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA CH diária CH
semanal TOTAL GERAL
HTP
9h00 – 11h10
10h00 – 11h10
------------------
9h20 – 11h10
9h20 – 11h10
2h10 x 1 = 2H10
1h10X1 = 1H10
1h50 X 2 = 3h40
7h00
A
A
7h00
REGÊNCIA
11h10 – 12h50
11h10 – 12h50
--------------------
11h10 – 12h50
11h10 – 12h50 1h40 X 4 = 6h40 6h40
B
B + D
26h40
ALMOÇO 12h50 – 13h50
12h50 – 13h50
------------------
12h50 – 13h50
12h50 – 13h50 --------------------- -----------
C
---------
----------
REGÊNCIA
13h50 – 17h30
13h50 – 17h30
12h10 – 17h30
13h50 – 17h30
13h50 – 17h30 3h40 x 4= 14h40 5h20 X1 + 5h20
20h00
D
---------
----------
HTPC 7h00 – 10h00
F
F
3h00
HTPL
G
G
3h20
Total geral 40 h00
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EMEB DORA E MAURICIO GALANTE
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017
3. Quadro de Organização das Modalidades
Agrupamento
Turma Professores e
Auxiliares em Educação
Total de
alunos
por turma
Total de
alunos por
agrupamento
INFANTIL I A
MARIA APARECIDA MARQUES DE OLIVEIRA ( CAT desde fevereiro 2015)
DEBORA FURLANETTO RENATA SOUSA DA SILVA( Substituindo a Maria Aparecida) FERNANDO JOSE TOLENTINO PEREIRA
18
54
INFANTIL I B GLACIANE NASCIMENTO REZENDE JULIANA APARECIDA ARAGÃO RODRIGUES
MIRIAM PONTES JUSTI SANTOS 18
INFANTIL I C
NEUSA VIEIRA DA SILVA ZAPATER LUCIMARA CRISTINA S RIBEIRO MARLI DA SILVA GOUVÊA CASTRO ROSA
18
58
INFANTIL II A
CLEONICE DAVINA DA SILVA ( LTS) MÔNICA DE SOUZA MELO BALMAT( Substituindo a Cleonice) FLAVIA MARIA ANTUNES DE OLIVEIRA CLEBER APARECIDO NASCIMENTO
21
INFANTIL II B
RENATA DE OLIVEIRA LEÃO LETICIA FRANCO DA SILVA JAQUELINE GOMES DE OLIVEIRA
21
INFANTIL II C
BRUNA FERNANDA MARTINELLI ( PRCP) SUSANA KARINA FURLANETTO ( Substituindo a Bruna) CAMILA APARECIDA DE SOUSA SILVA ANDRÉA IDALICE LACERDA SOUSA
16
PROFª. VOLANTE
NOELE HELENE DA SILVA GOMES MARIA ILMA LIBERATO SOUZA
AUXILIAR DE APOIO LEDA CONCEICAO SILVA DE AQUINO MAYRA SANTOS BARBOSA ROBERTO APARECIDO DA SILVA SOARES
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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
EMEB DORA E MAURICIO GALANTE
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017
4. Histórico da Unidade Escolar. Em 1985 vários moradores do bairro, reuniram-se com o objetivo de reivindicar uma
creche para atender os filhos de mães trabalhadoras, visto que na região não existia nenhuma
escola que atendesse crianças de 0 a 3 anos de idade.
Reunidos e engajados nessa causa, marcaram uma reunião entre representantes da
Sociedade Amigos do Bairro Jardim Silvina, com o prefeito Aron Galante e seus assessores.
Assim, formaram uma comissão representada por Lazara Rufina da Conceição, Ana Maria
Barbosa, Raimunda Barbosa e Raimunda Juvenilha.
Após uma série de reuniões, o grupo encaminhou o projeto à Câmara Municipal de São
Bernardo do Campo, que logo foi aprovado.
Como não encontraram na região terreno disponível para a construção da creche,
optou-se por desapropriar um clube de Squash existente no bairro. A prefeitura realizou uma
reforma no prédio a fim de adequá-lo para ser uma creche.
A creche neste período era vinculada à Secretaria de Promoção Social e foi inaugurada
em 16 de Maio de 1987, denominada Dora e Maurício Galante, em homenagem aos pais do
Dr. Aron Galante, prefeito de São Bernardo do Campo, no período de 1983 à1988.
Em 1º de Julho de 1987, o atendimento inicial foi para 33 crianças. Não existia uma
proposta pedagógica e nem funções definidas entre os funcionários. A creche era apenas um
lugar para abrigar e cuidar das crianças pequenas enquanto suas mães estavam trabalhando.
Em 1992 as creches passaram a pertencer a Secretaria de Educação e Cultura.
Ao longo desses anos o quadro de funcionários da unidade escolar vem passando por
várias mudanças, tanto na sua composição, como na proposta de trabalho.
Atualmente atendemos seis turmas totalizando 112 crianças da faixa etária de infantil I
e II; não atendemos berçário por problemas na estrutura física do prédio.
Também contamos com profissionais de diferentes funções, como: cozinheiras, auxiliar
de cozinha, auxiliar de limpeza, professores, auxiliares em educação, oficial de escola, diretor
escolar e coordenador pedagógico.
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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017
II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
Toda pessoa ao nascer tem direito à educação e a desenvolver-se num mundo que
varia de geração para geração, devido ao espírito criador e transformador do ser humano.
Partindo-se do principio que a escola é um elemento de transformação social e sua
função principal é contribuir, juntamente com outras instancias sociais, para a aprendizagem e
desenvolvimento infantil, acreditamos que o papel central da escola é considerar a criança
como um ser social que aprende por meio da atividade que realiza nas condições concretas em
que vive.
Dessa forma, o trabalho da creche objetiva a construção da identidade e autonomia da
criança em um espaço extrafamiliar, onde ela confronta-se cotidianamente com outras crianças
e adultos, favorecendo assim as descobertas.
Que os meninos e meninas se transformam, é algo que todos sabem. Que se transformam na interação com as pessoas e as coisas é reconhecido cientificamente. Que muitos meninos e meninas, desde bem pequenos, desperdiçam suas capacidades se não recebem uma educação correta, é uma triste realidade (MAJEM & ÒDENA, 2010).
Nesse sentido, a escola, as famílias e as próprias crianças são atores constitutivos, e,
preciosos, para o sucesso do trabalho desenvolvido na escola. É nessa relação que buscamos
o bem-estar das crianças em um espaço de acolhimento que favorece o pensar e o fazer
brincando, descobrindo e inventando, sem separar a cabeça do corpo, sem separar a
experiência do saber, o cuidar do educar, o corpo da mente.
A criança é um ser singular, sujeito participativo e interativo na construção do
conhecimento e de seu processo de desenvolvimento, que traz consigo suas próprias
bagagens, que sente e pensa o mundo de um jeito muito próprio. É um ser lúdico que faz suas
próprias construções através do brincar, do encenar, do estabelecimento de vínculos afetivos e
de situações prazerosas que a auxiliam na construção, na organização, reorganização de suas
ideias e sentimentos sobre o mundo, as pessoas e sobre si mesma.
11
A creche é a primeira etapa da educação básica e, se constitui num ambiente
socializador, promotor do desenvolvimento global das crianças por meio de ações intencionais
e diversificadas que ocorrem nas interações, nas brincadeiras e nas atividades desenvolvidas
pelos educadores. Estes fazeres intencionais dentro da creche devem ser organizados em
função da convivência estimulante, cooperativa, para acesso a experiência, conhecimentos e
formas de expressão facilitados, comprometidos com a qualidade e a efetivação do
desenvolvimento da criança.
Sendo assim, nós educadores, temos como papel principal promover uma aprendizagem
significativa às crianças, respeitando a diversidade, valorizando as competências de cada um e
as acompanhando individualmente. Assegurando às crianças o direito de brincar, criar,
aprender e pensar, como também auxiliá-las a ampliar as linguagens que usam para
representar e compreender o mundo e a si mesma.
Convém ressaltar, que o educador dever ser um eterno pesquisador, comprometido com
a educação, que seja capaz de avaliar as muitas formas de aprendizagens que ocorrem no
âmbito escolar, além de trabalhar em espaços de formação junto a outros profissionais da área
e, também, trabalhar em articulação com as famílias e a comunidade.
A educação de qualidade é um dos caminhos e um dos instrumentos mais importantes
para a conquista da cidadania, sendo um eixo condutor para que a pessoa se torne
responsável pelo próprio progresso e bem da comunidade.
Acreditamos que não pode haver sociedade sem comunidade, diante disso, nosso
desafio é o processo de construção da educação comunitária: família, escola e sociedade, uma
vez que essa parceria é fundamental para que possamos atingir o caminho do sucesso,
propiciando as crianças maior segurança nas suas aprendizagens. O estreitamento de laços
entre escola e comunidade gera benefícios aos moradores e à própria comunidade escolar,
além de estabelecer uma relação de respeito e confiança com a escola e promover sua
valorização junto à sociedade.
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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
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III. ANÁLISE E REFLEXÃO DA AVALIAÇÃO REALIZADA PELA EQUIPE ESCOLAR NO
ANO DE 2016
MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO EMEB DORA E MAURÍCIO GALANTE
Rua Diogo Botelho, 340 – Jardim Silvina. São Bernardo do Campo – São Paulo – tel.: 4127 2001
AVALIAÇÃO 2016
“Na ação de avaliar pensa-se o passado e o presente para poder construir o futuro.” (MADALENA FREIRE, 1997, p. 37)
A avaliação do ano de 2016 foi feita por toda equipe de funcionários na reunião
pedagógica e com os pais na reunião com pais, parte da avaliação foi feita no coletivo e
questões mais pontuais foram feitas individualmente, tentamos abordar os três eixos propostos: Acesso, permanência e sucesso escolar, Gestão democrática e Qualidade Social da Educação
por meio da prática pedagógica e outras questões importantes do nosso cotidiano.
Esta avaliação teve como principal objetivo verificar as ações desenvolvidas durante o
ano na tentativa de ratificar as que deram certo e elencar novas propostas que considerem a
criança como protagonista de sua aprendizagem.
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Acesso, permanência e sucesso escolar
Formas de acolhimento aos educandos, considerando necessidades coletivas e individuais e
respeitando as diversidades de gênero, etnia, credo, pessoas com deficiência; Articulação das
escolas do território/macrorregião para ampliação de ações de acolhimento e acompanhamento
aos alunos e família; Organização da rotina a partir das necessidades dos sujeitos; Compromissos
definidos pela equipe escolar no PPP.
Metas para 2016 Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso
Desafios a serem superados, evidenciados pela ação proposta
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Conhecer e explorar os espaços
disponíveis no entorno da escola.
Neste ano fizemos algumas ações extras visando explorar o entorno da escola: Visitas a creche Margarida, pintura na calçada no corredor da rua lateral, visita ao mercado e uma turma fez um passeio a praça. Mas em relação aos passeios às praças optamos por não realizarmos mais por problemas de infra-estrutura e segurança.
Rever as visitas devido a falta de segurança e conservação dos espaços públicos. Pensar em outras possibilidades de passeios em lugares mais seguros, como CACJ, EMEBs etc.
Proposta de organização de apresentações
teatrais bimestrais.
Não foi efetivado. Colocar em ação, mas rever a periodicidade pensada inicialmente, sugestão que aconteça uma apresentação a cada trimestre.
Implantação do projeto Alimentação
saudável.
Este ano fizemos um projeto coletivo visando incentivar a alimentação saudável, entre as ações destacamos: Horta, cartazes, painéis, roda de degustação, visitas ao hortfruti, contação de história sobre o tema, rodas com imagens. Estas ações tiveram um resultado bastante positivo, muitas crianças passaram a consumir o suco, frutas, verduras e legumes.
Manter as propostas pensando nos benefícios, ampliar com novas ações.
Periodicidade e tempo de execução
da Brincadeira Heurística.
A proposta da brincadeira heurística ocorreu uma vez por semana intercalando os períodos, manhã/tarde e foram efetivadas apenas no primeiro semestre. E de acordo com a avaliação do grupo foi bastante produtiva, as crianças aproveitaram melhor, não perderam o interesse.
Manter a proposta que foi implementada este ano.
Realização da intersalas apenas no segundo semestre.
As propostas de atividades intersalas ocorreram duas vezes por semana, intercalando os períodos, manhã/tarde e foram efetivadas apenas no segundo semestre. E de acordo com a avaliação do grupo foi bastante produtiva, as crianças aproveitaram melhor, não perderam o interesse.
Manter a proposta que foi implementada este ano.
Organização dos Sábados Letivos.
Troca do htpc da semana para a sexta-feira para as organizações, divisão do pessoal em grupos de trabalho para confecção dos materiais decorativos, móbiles painéis etc. A equipe avaliou que esta organização funcionou muito bem. Mas ainda são poucas as famílias que participam destes sábados.
Manter as organizações estabelecidas e continuar incentivando a participação da comunidade, pensando novas formas de divulgação.
Planejamento/Organi-zação da Reunião dos pais.
Os auxiliares participam do planejamento e organização junto com as professoras, esse planejamento e organização são feitos com antecedência, utilizamos o dia do htpc para realizar as reuniões para que todos educadores possam participar sem alterar carga horária. A equipe avaliou que esta forma foi bastante adequada.
Manter o mesmo formato
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Estudos de meio
Realizamos com todas as crianças duas saídas para estudo do meio fomos ao Jardim Zoológico de São Paulo e ao Parque Pignatari em Santo André, nos dois passeios as crianças se divertiram bastante e os espaços foram considerados adequados para faixa etária.
Manter os passeios pensando sempre em locais agradáveis e com possibilidades de exploração para crianças pequenas.
Gestão democrática
Evidenciar a participação e corresponsabilidade da comunidade escolar (funcionários, alunos,
famílias e outros membros da comunidade), dando voz a todos os envolvidos de forma que lhes
faça sentido e que cada um se reconheça no documento, desde o acesso, implementação do
projeto, tomada de decisões até a avaliação; Propostas para aperfeiçoar a atuação dos órgãos
colegiados; ações em parceria com programas e dispositivos da comunidade entre outros;
Metas para 2016 Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso
Desafios a serem superados,
evidenciados pela ação proposta
Inserir perguntas sobre preferências e possíveis talentos na entrevista junto aos familiares contribuindo com a formação da comunidade escolar.
Inserimos as perguntas na entrevista, duas salas utilizaram esta informação para convidar os pais e familiares para participarem em algumas atividades na sala do filho. Alguns familiares embora tivessem talentos preferiram não participar.
Continuar com a pergunta na entrevista e reforçar o convite de participação em todas as reuniões com pais.
Nas Reuniões Pedagógicas indicação de maior tempo para planejamento do trio. Consideraram as pautas e leituras extensas e cansativas.
O grupo avaliou que as reuniões deste ano tiveram menos textos e foram mais dinâmicas e consideraram isto bem positivo, mas ainda consideram que apesar do tempo que utilizam nos HTPs para o planejamento, precisam deste tempo nas RPs pois é o único momento em que podem trabalhar em trio.
Dar tempo para o planejamento em trio, continuar com um formato mais dinâmico.
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Qualidade Social da Educação por meio da prática pedagógica
Práticas didáticas significativas, contextualizadas e inclusivas que garantam o processo de ensino
e aprendizagem de todos e de cada um; planos de formação articulados, a partir do levantamento
coletivo das necessidades, para todos e cada um, constituindo diversos espaços e tempos
formativos;
Metas para 2016 Ação da escola para viabilizar a efetivação
do Compromisso
Desafios a serem superados,
evidenciados pela ação proposta
Possibilitar momentos de escolha durante as brincadeiras
e oferecer simultaneamente atividades que atendam os interesses individuais das
crianças.
A possibilidade de escolha durante as brincadeiras foram contempladas em algumas ações propostas: Intersalas, zonas circunscritas, atividades diversificadas, estações de movimento, e a disponibilidade dos brinquedos que ficam acessíveis. Apenas em poucos momentos é proposto atividades simultâneas de acordo com os interesses.
Ampliar as possibilidades de escolha. Ampliar propostas com atividades simultâneas.
Enriquecer as propostas das brincadeiras com elementos naturais (areia, terra, pedra,
água, folhas, etc).
A exploração de elementos naturais foram realizadas na execução da brincadeira heurística, no tanque de areia, brincadeira com água, projeto da horta, no faz de conta usando folhas e grãos para fazer comidinha, atividades artísticas e percurso criador usando vários elementos naturais, para colagem, produção de massinha, de tinta etc...
Ampliar com novos elementos e propostas.
Reorganização dos cantos de leitura em sala
Na maioria das salas houve a implantação do cantinho de leitura e foram bem utilizados.
Ampliar para que tenha em todas as salas, pensar possibilidades de organização e compra de materiais necessários para torna-los mais acessíveis.
Ampliar a realização de atividades com as crianças nas quais os saberes da família são
considerados e valorizados.
Foi proposto mais ainda foram poucas ações que contemplaram o agregaram estes saberes.
- Ampliar a divulgação nas reuniões dos pais - inserir nos planejamentos tanto da atividade cotidianas como nos projetos de sala e coletivos mais ações que considerem e incluam as famílias e seus saberes.
Investimento na confecção e aquisição de objetos e instrumentos sonoros.
Ampliação do trabalho com música em todas as turmas.
Houve a confecção de instrumentos e objetos sonoros no sábado letivo e as atividades com música foram ampliadas e foram usados instrumentos feitos com sucata.
Confeccionar mais instrumentos musicais e sonoros com sucatas. Adquirir instrumentos musicais/bandinha. Ampliar acervo de CDS contemplando diversos gêneros musicais.
Ampliar o trabalho com poemas e parlendas em todas as
turmas.
O trabalho foi realizado e avaliado de forma bem produtiva mas ainda em apenas algumas turmas.
Ampliar o trabalho para todas as turmas.
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Periodicidade da contação de história (ao menos três vezes
por semana).
A contação de história foi ampliada e agora está presente em todas as turmas mais a periodicidade ainda não é contemplada em todos os grupos. Em dois grupos ela ocorre de maneira mais esporádica.
Continuar com a proposta e ampliar o numero de vezes por semana.
Qualificação e ampliação da Linguagem escrita em todas as salas (cartazes com parlendas, músicas, reconto de histórias,
etc).
A linguagem escrita foi mais intensa neste ano e esteve presente em todas as salas, mas nem todas as turmas colocaram cartazes durante todo ano , nem trabalharam com todas as propostas.
Ampliar para que aconteça de maneira mais intensa em todas as turmas.
Investir em ações que incentivem a “produção de
texto”.
As atividades com ações de escrita ditadas pelas crianças apareceram nos recontos, cartazes com preferencias, lista de objetos a serem levados no passeio, combinados, relato de atividades etc foram realizadas de forma mais intensa na turma de infantil II
Ampliar e intensificar nas turmas de infantil I
Ampliar propostas e materiais que trabalhem com a
diversidade .
O trabalho foi realizado em algumas turmas e o uso de imagens e histórias que abordaram o tema foram ampliados.
Investir na aquisição de acervo de histórias e brinquedos que tratem do tema. Propor projetos com o tema em todas as salas ( Decidir em 2017 a possibilidade de um projeto coletivo).
Avaliações Individuais
1- Pensando em todas as incumbências referentes a sua prática pedagógica, como você avalia os itens abaixo:
Suas ações Avanços Dificuldades Sugestões ELABORAÇÃO E CUMPRIMENTO DO PLANEJAMENTO
A maioria dos educadores diz cumprir e elaborar os planejamentos em parceria com o demais educadores da sala.
O planejamento em forma de caderno facilitou a acesso a todos os educadores, auxiliando na apropriação da rotina e na organização das tarefas. Ressaltaram também que em algumas salas os planejamentos foram feitos por todos os educadores e que alguns auxiliares tiveram suas ideias e sugestões aceitas.
Os educadores apontaram que a falta de tempo para planejamento em trio dificulta a participação de todos os envolvidos. Apresentaram como dificuldade adequar a pratica de acordo com a rotina, atender e contextualizar as necessidades do grupo e enriquecer e ampliar as atividades.
Tempo maior para planejamento em trio nas Reuniões Pedagógicas e disponibilizar em todas as salas o acesso dos auxiliares ao caderno de planejamento. Modificar a estrutura dos cadernos de planejamento fazer um caderno semestral não anual para facilitar a organização. Ampliar o tempo das atividades de maior interesse das crianças.
REGISTROS DIÁRIOS
Os educadores apontaram que os registros são realizados diariamente e que normalmente este momento fica restrito apenas as educadoras não contendo a participação dos auxiliares.
Conseguir unir o planejamento e o registro no mesmo caderno facilitou a organização das educadoras. Os registros também auxiliaram na realização dos relatórios de aprendizagem e ajudaram a repensar as atividades
Apresentaram dificuldades em saber quais atividades registrar e como focar o olhar nas individualidades do grupo e que o registro diário se torna cansativo e repetitivo.
Pediram exemplos de registros para ajudá-las a qualificar seus instrumentos. Que os registros sejam feitos semanalmente. Foi apontada a necessidade de disponibilizar um instrumento para registro dos auxiliares.
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realizadas. O tempo durante os HTP’s também favoreceu a execução dos registros.
REGISTROS INDIVIDUAIS DAS CRIANÇAS
Tiveram maior foco no primeiro semestre e durante o período de adaptação e isso ajudou bastante na confecção dos relatórios de aprendizagem.
Contribuição de quase todos os envolvidos com as crianças.
Conseguir focar em cada criança e observar seus avanços e dificuldades. Apresentaram que nem sempre conseguem registrar sobre todas as crianças e que tem dificuldade em desenvolver um texto que contemple todas as aprendizagens. Disseram que nem todas as turmas deixam os auxiliares ajudarem nos registros.
Apontaram a necessidade de dinamizar o caderno realizando os registros individuais nos registros diários. Possibilitar que os auxiliares que tenham interesse participem deste processo.
RELATÓRIO DE APRENDIZAGENS
São realizados em parceria com o trio sempre buscando as informações registradas no caderno. Os auxiliares podem participar dando seu ponto de vista na maioria das turmas.
Os registros no caderno facilitaram a elaboração dos relatórios.
Apontaram pouco tempo
entre o segundo e o terceiro relatório e sentem
dificuldade em utilizar termos e vocabulários mais específicos que representem as ações
das crianças. Possibilitar a participação
dos auxiliares.
Realização de apenas dois relatórios anuais e disponibilizar mais tempo durante os HTP’s para elaboração. Algumas salas apontaram que seria interessante perguntar aos auxiliares quem gostaria de participar deste processo.
PARCERIA COM O GRUPO DE TRABALHO
Apontaram que os trabalhos na maioria dos trios foi pautado no diálogo, respeito, seriedade, comprometimento e responsabilidade.
Superação dos problemas, a busca do entrosamento no grupo e o respeito as necessidades de cada um foram aspectos superados em algumas turmas.
Se adaptar a cada um, criar momentos de diálogo e criar uma parceria entre alguns trios foram dificuldades apresentadas. A falta de tempo para a conversa em trio. E que nem todas as educadoras passam as informações aos demais companheiros de sala.
Que sejam realizadas mais atividades em trio. Maior mediação da gestão em caso de conflitos entre o trio. Logo após a adaptação já iniciar com a escala dos volantes.
PARCERIA COM AS FAMÍLIAS
Todos procuram atender as solicitações das famílias e comunicá-las sobre assuntos e demandas de seu interesse. E que sempre que necessário a comunicação é feita através de contato telefônico.
Mantiveram uma boa relação e criaram vínculos com as famílias. Maior aproximação dos familiares. O diálogo com algumas famílias facilitou muito a aprendizagem das crianças.
Pouca parceria no processo de desfralde. Pouca frequência nas reuniões e dificuldade de contato telefônico com algumas famílias. Ausência de alguns pais durante todo ano letivo. Algumas famílias participaram parcialmente.
Trazer a família para a escola e conscientizar os pais sobre a importância de acompanhar a vida escolar de seus filhos. Maior atenção dos pais aos bilhetes e comunicados enviados sinalizando com um OK. Reforçar a atualização dos contatos telefônicos. Conversar com os pais ausentes pedindo que compareçam na escola. Convidar os pais para participar da organização do sábado letivo. Tornar o tratamento
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com a família mais individualizado, que cada educadoras assine seu nome nos bilhetes.
ENTROSAMENTO E INTERAÇÃO COM AS CRIANÇAS
Respeito a individualidade de cada um, trabalho de forma prazerosa. As brincadeiras estreitaram os laços afetivos, relação de carinho e olhar atento.
Intensificar as interações Estreitamento dos laços Respeito ao momento de cada criança. Parceiras mais experientes ajudando na interação com o grupo.
Período de adaptação é o mais difícil. Desafio em lidar com algumas crianças Nem sempre temos contato com todas as crianças
Fortalecer vínculos. Prolongar o tempo de adaptação para crianças com maior necessidade. Reorganizar os agrupamentos da área externa no decorrer do ano. Ampliar os momentos de interação. Explicar qual o papel do volante para as crianças.
2- Como você avalia a atuação da equipe gestora este ano.
Pontos positivos Pontos a serem melhorados
DIRETORA ESCOLAR
Respeitosa, cordial, mais interessada no assunto dos educadores, responsável, comprometida, acolhedora com a comunidade e com as crianças, procura ouvir as solicitações do grupo, sempre presente, está mais aberta ao grupo.
Conversas mais individualizadas, ser mais flexível nos horários durante os dias de eventos, e reuniões pedagógicas, levar em conta as propostas do grupo, fazer os apontamentos necessários aos educadores durante suas observações, mostrar os pontos positivos do grupo como forma de incentivo.
PRCP
Colaborativa, esforçada, responsável, atendendo prontamente quando solicitada.
Melhorar a comunicação com o grupo, demonstrar maior autonomia, tomar iniciativa, dar mais opiniões.
AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE
A avaliação da comunidade contou com a colaboração de 87 pais, mas as respostas foram muito básicas, sem aprofundamentos e basicamente se resumiam em muito bom, ótimo excelente com poucos acréscimos ou comentários: Como você avalia? Pontos positivos Pontos
negativos Sugestões
Desenvolvimento do seu filho em relação a:
Aprendizagens;
Todos os pais avaliaram de forma positiva o desenvolvimento de seu filho e apontam como principais avanços: desenvolvimento da autonomia, melhor relacionamento e interação com adultos e outras crianças, desenvolvimento geral na forma de comunicar-se, desenvolvimento da oralidade e enriquecimento do vocabulário, melhora nos hábitos alimentares. Ainda destacam que gostam muito de cantar, brincar, representar, etc.
Não apontaram
Continuar com a dedicação e manter a qualidade do trabalho.
Ação dos educadores Os pais avaliaram que todos os educadores tem uma ótima atuação, demonstrando-se sempre muito carinhosos e cuidadosos com as crianças.
Não apontaram
Continuar com a dedicação e manter a qualidade do trabalho
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Equipe Gestora e secretaria
Atendimento pessoal/ telefônico
Solicitações
Os pais avaliaram que sempre foram prontamente atendidos pelos funcionários da secretaria e equipe gestora.
Pouco contato com a PRCP
Ampliar o contato com a PRCP
Estrutura e espaço físico Limpeza Manutenção
A limpeza foi avaliada como muito boa e adequada. Os cuidados com a manutenção que estão sendo realizados como pintura e muro do parque. O empenho de todos os funcionários em realizar um trabalho de qualidade superando os limites do espaço.
Demora de uma reforma. Encontrar o portão aberto.
Continuar investindo nos reparos e manutenção. Maior cuidado com o portão
Sábados letivos Muito bons, bem organizados e com atividades diferenciadas. Foram bem recepcionados, favorecendo a aproximação entre família e funcionários.
Divulgação muito próxima ao evento. Pouca participação da comunidade.
Divulgar com mais antecedência. Fazer um sábado letivo por mês.
Reunião de pais Avaliaram como boas, sempre bem organizadas e planejadas, espaço privilegiado para conhecer o trabalho realizado.
Não apontaram Fazer reunião com pais no sábado letivo.
APM e Conselho As reuniões foram boas muito esclarecedoras. É muito bom participar para saber dos problemas da escola e poder dar sugestões.
Nem sempre podem participar devido a indisponibilidade de tempo.
Maior divulgação dos trabalhos do Conselho e APM para conhecimento dos demais pais.
Avaliação do HTPC
1- Comente sobre o tema escolhido.
Disseram que os temas escolhidos foram pertinentes e auxiliaram em sua formação embora
alguns deles tratem de situações diferentes da nossa realidade.
2- O que você achou do planejamento e coordenação dos HTPC’s?
Grande parte do grupo considerou que as dinâmicas de leitura de texto tornaram o momento
do HTPC cansativo e sugeriram que os textos fossem entregues antecipadamente para leitura
individual, e sugeriram mais vídeos e estratégias diferenciadas que dê fato colocassem o
professor como ser ativo de sua formação.
3- Como foi seu interesse e participação durante os estudos?
A maior parte do grupo aponta ter participado deste momento com leituras, nutrições literárias,
audiovisuais, discussões e apresentando seus pontos de vista.
4- Quais conteúdos estudados achou mais importante?
A maioria do grupo apontou o tema “ Fases do desenvolvimento da crianças de 0 a 3 anos”
como o mais relevante, pois ajudou a conhecer as particularidades, avanços e expectativas de
cada momento vivido pelas crianças.
5- Conseguiu à partir dos conteúdos propor mudanças na sua prática? Dê exemplo:
Todas afirmam que conseguiram colocar em prática alguns conteúdos, seja modificando sua
própria prática, repensando as relações ou na organização do ambiente escolar.
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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO EMEB DORA E MAURICIO GALANTE
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017
IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA
ESCOLA. 1. Caracterização da Comunidade
Nossa escola está localizada em uma região periférica do município de São Bernardo do
Campo, no bairro Jardim Silvina.
No bairro encontramos três tipos de moradias: as casas de alvenaria, próprias ou de
aluguel, que se estendem pela parte com melhor infraestrutura. As casas do Núcleo
Habitacional, construídas em terrenos ocupados, que se estendem ao longo da rua Padre Léo
Comissari, por onde passa um Óleo duto, às margens da Via Anchieta; apesar de algumas
melhorias ao longo dos anos ainda possui infraestrutura precária, pois ainda não possui rede
de esgoto, energia elétrica e água encanada.
Nos últimos anos, o poder público, através dos programas desenvolvidos
exclusivamente para a população de baixa renda, construiu os prédios e dirigiu o repasse às
famílias que residiam em áreas de risco ou em alojamentos. Esta ação trouxe à nossa região
considerável aumento populacional, e, consequentemente, aumento na procura por vaga na
creche. Apesar da existência de três creches conveniadas que também atendem crianças da
nossa lista de espera, ainda temos aproximadamente cento e noventa e oito crianças nesta
lista.
Outra questão que afeta bastante o atendimento das necessidades das famílias com
relação à escola é o fato de não ter atendimento para as crianças de berçário. Por este motivo,
as famílias apenas efetivam a inscrição, mas, sem a garantia da vaga. Somos a única creche
pertencente à prefeitura para atendimento às crianças dos bairros do entorno, Vila São José,
Golden Park, Parque Seleta e bairro Montanhão.
1.1 Serviços públicos disponíveis no bairro UBS - Constatamos junto às famílias, que o serviço público de saúde existente no bairro
(UBS) não vem atendendo a demanda significativamente nos dois últimos anos, segundo
relatos dos responsáveis, muitas vezes há falta de especialistas para atendimentos e
demora em agendamento de consultas.
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No mês de maio de 2014 foi inaugurada a UPA Jardim Silvina, localizada na Rua Dr. José
Fornari, e, em vários encaminhamentos os pais reclamam da demora no atendimento e falta
de profissionais.
Escola Estadual “Professora Yolanda Noronha Nascimento”, que oferece Ensino
Fundamental do 6º ao 9º ano, no período da manhã e tarde.
Escola Estadual “Professor Joaquim Moreira Bernardes”, oferece ensino Fundamental do 6º
ao 9º ano e Ensino médio.
EMEB Professor Nilo Campos Gomes oferece Ensino Fundamental de 1º ao 5º ano
períodos da manhã e da tarde e EJA (Educação de Jovens e Adultos).
EMEB Benedito José de Morais oferece Ensino Fundamental de 1º ao 5º ano, nos períodos
da manhã e da tarde.
EMEB Antônio de Lima oferece Educação Infantil III, IV e V.
Unidade Básica de Saúde – UBS Jardim Silvina.
CEU- Silvina “Luiza Maria de Faria” inaugurado em 14/05/16 com atendimento inicial de 0 à
3 anos e previsão de atendimento de infantil de 4 à 5 anos e ensino fundamental no segundo
semestre de 2016.
EMEB Alzira Martins de Mendonça inaugurada em julho de 2016, atende berçário inicial e
final, infantil I e Infantil II.
C.A.C.J. Jardim Silvina (Fundação Criança).
Creche Betel (conveniada), atende crianças de infantil I e Infantil II.
Creche Margarida (conveniada), atende crianças de infantil I e Infantil II.
Creche Ângela Baso (conveniada), atende crianças de infantil II.
1.2 Outros serviços disponíveis no bairro
Centro Profissionalizante “Padre Léo Comissari”, que oferece diversos cursos para
crianças, jovens e adultos.
Posto de Atendimento Banco do Brasil.
1.3 Programas existentes
PSE (Programa Saúde na Escola): visa a integração e articulação permanete entre
Educação e Saúde, proporcionando melhoria da qualidade de vida da população, cujo objetivo
é contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção,
prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que
comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino. Nesse
território, desde 2014, com o objetivo de avaliar e acompanhar as condições de saúde das
crianças, a Secretaria de Saúde em parceria com a Secretaria de Educação, realizou nas
escolas de 0 a 3 anos as seguintes ações: acompanhamento nutricional (medições de peso
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e altura); conferencia da carteira de vacinação. Em 2015, uma das estratégias do PSE, foi a
fortificação da alimentação infantil, atraves da adição de um sachê de nutrientes na refeição
das crianças, o NutriSUS, administrados em dois ciclos de 60 dias; 1º ciclo de 23/02 à
22/05/2015; 2º ciclo de 21/09 à 22/12/2015. Em 2016 fizeram o levantamento de saches
disponiveis na escola, mas ainda não indicaram data para inicio.
1.4 Ações desenvolvidas ao longo dos anos
A cada ano tentamos aprimorar a parceria entre pais e escola e acrescentamos
práticas que nos possibilitam alcançar este objetivo.
Algumas ações consideradas positivas nessa relação
Em relação à comunicação com as famílias, cujas crianças utilizam transporte escolar
particular, temos o cuidado na elaboração dos bilhetes e recados nas agendas das
crianças, buscando a maior clareza e transparência possível. Buscamos a atualização
constante dos telefones de contato, utilizando do telefone sempre que necessário.
Contato direto do educador com o responsável por trazer ou buscar a criança na escola. Os
pais entram com os filhos na sala de referência e têm oportunidade de conversar com o
educador. Dessa forma, o contato da família com a escola, é diariamente alimentado.
As reuniões com pais são feitas por sala e tem uma formatação pensada e organizada com
o propósito de ser prazerosa e produtiva. Os pais são avisados da data no primeiro dia do
mês pelo calendário mensal; depois, alguns dias antes, encaminhamos bilhete com o dia e
horário. Por último, mandamos um convite; cada turma elabora o seu, de acordo com a
pauta e encaminha aproximadamente três dias antes da reunião.
Maior colaboração dos pais é solicitada no desenvolvimento dos projetos pedagógicos de
cada turma, variando com o tipo de projeto em desenvolvimento.
Em atividades abertas, traremos apresentações culturais e folclóricas da comunidade,
visando valorizar o meio em que a escola está inserida e propiciar aos pais a oportunidade
de conhecer tais trabalhos.
Nos últimos anos convidamos os pais ou uma pessoa que tenha vínculo afetivo com a
criança, a ficarem na escola junto com ela no primeiro dia de aula para conhecer o espaço,
os materiais e estabelecer vínculo com os educadores. Acreditamos que esta ação
contribuiu bastante o processo de adaptação, pois acreditamos que reforçamos a confiança
dos pais em relação ao trabalho da escola.
Parceria com a equipe da UBS visando melhor qualidade no atendimento às crianças
encaminhadas para este serviço.
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Em 2016 incluímos em nossa entrevista individual uma questão que visa levantar pessoas
das famílias com talentos artísticos e artesanais para convidá-los a participar de atividades
cotidianas e também do sábado letivo de novembro.
1.5 Plano de Ação para Comunidade Escolar
Justificativa
Dentre inúmeros objetivos nossa prática educacional tem como essência valorizar o
que a criança traz do ambiente familiar, respeitando as diferenças individuais, enriquecendo
mundos e propiciando a ampliação do repertório de conhecimentos.
Acreditamos que uma parceria sólida entre a escola e as famílias possa trazer ganhos
reais no desenvolvimento das crianças, pois a troca de informações e ideias entre pais e
educadores propicia uma aproximação entre o trabalho desenvolvido e as necessidades de
cada criança. Esta parceria também reforça a confiança dos pais em relação ao trabalho da
escola e dos educadores de seus filhos.
Objetivos
Estreitar vínculos com as famílias visando à possibilidade de estabelecer uma parceria
qualitativa na educação das crianças atendidas.
Tornar a escola cada dia mais aberta e acolhedora às famílias e comunidade.
Ampliar junto à comunidade as possibilidades de acesso aos eventos relacionados à cultura
lazer e prevenção à saúde.
Propor ações que incentivem a participação nas reuniões com pais, nos eventos dos
sábados letivos e também para reuniões de Conselho de Escola e APM.
Estabelecer um canal mais direto de comunicação e divulgação dos serviços existentes no
bairro e que possam ser de interesse dos funcionários e das famílias.
Ações propostas
Fortalecimento da parceria com o pessoal do Centro Profissionalizante Padre Léo
Comissari para divulgação de cursos e eventos oferecidos no local.
Fortalecimento da parceria com o pessoal do C.A.C.J. Jardim Silvina para além da
participação das nossas crianças nas apresentações culturais, podermos divulgar os
projetos lá existentes e também trazê-los para apresentações nesta unidade escolar.
Contato com entidades e pessoas da comunidade para realizar apresentações e
exposições na escola e divulgarem seus trabalhos nos eventos com a comunidade.
Disponibilizar espaço de comunicação, da escola, para que estes parceiros possam divulgar
os seus trabalhos.
Envio do calendário escolar contendo os eventos, reuniões, passeios, feriados e qualquer
outra atividade diferente da rotina normal, no início de cada mês.
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Promover os eventos dos sábados letivos de forma atraente para que os familiares e a
comunidade possam participar de diferentes modalidades e conhecerem um pouco do
trabalho realizado pela da escola.
Prazo
Ao longo do ano letivo de 2017.
Avaliação
A avaliação será feita com todos os envolvidos em cada uma das ações realizadas, e,
também, ao final do ano a fim de retomar o processo e avaliar cada uma das etapas cumpridas
e replanejar as que não foram realizadas.
Responsáveis
Equipe escolar.
1.6 Organização de Eventos e Estudos do Meio
Os espaços criados para a participação dos pais favorecem uma relação de confiança
dos filhos com a escola que refletirá no desenvolvimento físico, intelectual e emocional das
crianças. É também uma oportunidade para se conhecer melhor o contexto familiar de cada
criança, suas condições de vida, cultura, atitudes, valores, hábitos e formas de lazer.
Dessa forma, a escola promove eventos que tentam favorecer a integração das
famílias com a escola. Os sábados letivos são momentos onde os pais podem participar de
diferentes modalidades organizadas com objetivo de conhecerem um pouco do trabalho da
escola e interagir nas diferentes propostas junto com seus filhos, educadores e todo grupo de
funcionários convivendo e conversando mais estreitamente.
Os eventos realizados, em cada um dos sábados letivos de estudo do meio, devem ser
organizados conforme as necessidades das crianças para que sejam agregados novos
conhecimentos, fortalecendo os vínculos.
Além da interação entre escola e comunidade também é importante propiciar às
crianças desta faixa etária, o conhecimento de novos ambientes de aprendizado, nesse
sentido, planejamos para este ano dois passeios por turma para estudo do meio. Os passeios
serão definidos por sala ou por grupos de faixa etária/interesses, de acordo com a proposta do
PPP.
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1.7 Reunião com Pais
As reuniões com pais são momentos importantes, pois ampliam a relação entre a
escola e família, criando vínculos de segurança e confiança entre educadores e familiares. É
neste momento que os pais ficam sabendo do trabalho pedagógico realizado durante o ano e o
desenvolvimento cognitivo, afetivo e social de seus filhos.
As reuniões são planejadas pelo trio de educadores responsável pelo grupo e tem por
objetivo revelar as aprendizagens e desenvolvimentos obtidos pelas crianças.
Segundo Irene Franciscato nas reuniões com pais “a interação quando significativa,
geralmente leva a que educadores e familiares criem laços, gerando o sentimento de pertencer
a um grupo que tem algo em comum, uma cumplicidade às vezes prazerosa, às vezes árdua: a
educação de crianças pequenas”.
A primeira reunião é de grande importância, pois é o momento onde se estabelece um
vínculo de confiança entre escola, família e criança. É uma reunião fundamental para que os
pais conheçam os educadores dos seus filhos e para que os educadores saibam um pouco
sobre o grupo que trabalharão. Pensando neste aspecto, cabe ressaltar a importância de
propor durante as reuniões com pais momentos de diálogo e troca de experiências.
As demais reuniões além de reforçar os vínculos têm por finalidade apresentar aos pais
os projetos pedagógicos da sala evidenciando os avanços das crianças. Para cumprir com
estes objetivos nas reuniões lemos para todos os presentes os relatórios de aprendizagens do
grupo, e entregamos a cada um dos pais ou responsáveis o relatório de aprendizagens
individual. Nestas reuniões apresentamos fotos e vídeos que evidenciam os projetos
pedagógicos da sala e também a rotina diária pautada no cuidar e educar destas crianças.
Considerando uma boa organização destas reuniões, levantamos com a equipe escolar
algumas orientações importantes para o planejamento e realização destas reuniões:
O convite a ser enviado aos pais deve ser confeccionado pelas crianças, contendo data,
o horário de início e término. E uma breve explanação da pauta.
A organização do espaço deve adequar-se a dinâmica a ser desenvolvida e deve ser
feita com antecedência.
A pauta deve ser escrita num cartaz e afixada em lugar onde possa ser vista por todos.
Os pais devem ser recepcionados em ambientes alegres, limpos e organizados, deve-se
sempre iniciar a reunião agradecendo a presença deles e enfatizando a importância da
parceria entre família e escola.
Prever na reunião um momento “lúdico” uma nutrição literária, uma música, um vídeo a
ser definido pelo trio de acordo com o planejamento.
Sempre que possível, oferecer aos pais uma bebida (chá, café, suco) e bolacha.
26
Lembretes e combinados devem ser feitos de maneira mais geral, não deve ocupar
muito tempo da reunião nem ser marcado como cobrança.
Privilegiar esses momentos para escuta e diálogo com os pais para que se coloquem,
questionem ou sugiram seus pontos de vista. Assuntos específicos ou individuais devem ser
tratados ao final da reunião apenas com a participação das partes interessadas.
Ao final da reunião propor sempre uma avaliação.
Acolhimento das expectativas, dúvidas e sugestões dos pais.
Outras necessidades apontadas pelos educadores.
Avaliação A avaliação das ações desenvolvidas será feita ao longo do ano letivo nas reuniões
trimestrais com pais, bem como nas Reuniões de APM e Conselho de Escola.
Será feito também, cartazes com espaço para avaliarem as atividades do sábado
letivo, colocado no dia do evento; avaliação por escrito com todas as famílias ao final do ano
letivo, a fim de eleger prioridades para continuidade do desenvolvimento do trabalho.
27
MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO EMEB DORA E MAURICIO GALANTE
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017
2 Equipe Escolar
Em nossa escola a equipe escolar é composta por:
Professores
Auxiliares em Educação.
Quadro de Apoio à Limpeza.
Quadro da Cozinha: Cozinheiras
Quadro de Apoio Administrativo: Oficial de Escola.
Equipe Gestora: Diretor e Coordenador Pedagógico/ PRCP.
2.1 Professores
2.1.1Quadro de professores
Nome Situação
funcional
Escolaridade Tempo
PMSBC
Tempo na
escola Graduação Pós-Graduação
1 BRUNA FERNANDA MARTINELLI
EFETIVO PEDAGOGIA EDUC. INCLUSIVA 04/04/11 25/01/12
2 CAMILA APARECIDA DE SOUSA SILVA
EFETIVO PEDAGOGIA NEUROPSICOPEDAGOGIA CLÍNICA 24/03/14 01/02/17
3 CLEONICE DAVINA DA SILVA EFETIVO PEDAGOGIA ---------------------- 21/06/11 01/02/13
4 DEBORA FURLANETTO
EFETIVO PEDAGOGIA ALFABETIZAÇÃO E FORMAÇÃO PARA ENS. SUPERIOR 22/08/13 01/02/17
5 FLAVIA MARIA ANTUNES DE OLIVEIRA EFETIVO PEDAGOGIA Psicopedagogia institucional 11/04/12 02/02/15
6 GLACIANE NASCIMENTO REZENDE EFETIVO PEDAGOGIA Ludo pedagogia 11/04/12 02/02/15
7 JULIANA APARECIDA ARAGAO RODRIGUES
EFETIVO PEDAGOGIA PSICOPEDAGOGIA 13/02/14 01/02/17
8 LETICIA FRANCO DA SILVA
EFETIVO PEDAGOGIA ARTE E EDUCAÇÃO 14/02/14 01/02/17
9 LUCIMARA CRISTINA S RIBEIRO
EFETIVO PEDAGOGIA ARTE E CULTURA NA
EDUCAÇÃO
13/02/14 01/02/17
10 MARIA APARECIDA MARQUES DE OLIVEIRA EFETIVO PEDAGOGIA ------------------------------ 11/04/12 02/02/15
11 MÔNICA DE SOUZA MELO BALMAT
EFETIVO PEDAGOGIA ------------------------------- 30/05/16 01/02/17
12 NEUSA VIEIRA DA SILVA ZAPATER EFETIVO PEDAGOGIA ARTE - EDUCAÇÃO 25/01/12 02/02/15
13 NOELE HELENE DA SILVA GOMES
EFETIVO PEDAGOGIA ---------------------- 22/08/16 10/10/16
14 RENATA DE OLIVEIRA LEÃO EFETIVO PEDAGOGIA 1ª. ARTE EDUCAÇÃO 2ª. LUDO TERAPIA 17/05/11 01/02/13
15 RENATA SOUSA DA SILVA
EFETIVO PEDAGOGIA PSICOMOTRICIDADE 08/08/16 01/02/17
16 SUSANA KARINA FURLANETTO EFETIVO Pedagogia e Psicologia
-------------------------------- 30/05/16 30/05/16
28
2.1.2 Caracterização
O grupo de professores efetivos em 2017 é composto por 16 professoras levando em
consideração que duas estão afastadas de LTS e uma respondendo por coordenação.
Todas possuem licenciatura plena em Pedagogia sendo 11 pós-graduadas em
diferentes áreas educacionais.
A jornada formativa (HTP) além de possibilitar investimentos em formação,
planejamento, registros e relatórios é importante para que o grupo se conheça e troque
experiências a fim de garantir a reflexão sobre a prática.
A definição do tema de formação do segundo semestre será definido com o grupo na
Reunião Pedagógica após o recesso escolar.
2.1.3 Plano de Formação para os Professores
Plano de formação sobre Instrumentos Metodológicos Justificativa:
Segundo Nóvoa “A formação continuada não pode ser concebida como um meio de acumulação
[...], mas sim através de um trabalho de reflexividade crítica sobre as práticas e de (re) construção
permanente de uma identidade pessoal e profissional, em interação mútua.”.
Este plano de formação tem como tema os Instrumentos Metodológicos do educador:
Observação, Registro, Planejamento e Avaliação. A necessidade da discussão destes temas foi
percebida pela equipe gestora no decorrer do ano de 2016, durante os acompanhamentos e
observações realizados do trabalho dos educadores e nas avaliações no encerramento do ano.
Percebemos uma grande dificuldade dos educadores em tornar os instrumentos metodológicos
um aliado à prática educativa, a maioria não compreendia a importância dá documentação no fazer
pedagógico o que tornava o trabalho repetitivo e desconexo das práticas realizadas com as crianças.
Diante destes levantamentos optamos por trabalhar a importância da observação, registro,
planejamento e avaliação no cotidiano escolar, enfatizando aos educadores como estes instrumentos
auxiliam a prática, ajudam a conhecer as crianças e a refletir suas ações diárias. Tornando-os
corresponsáveis pela implementação de práticas coerentes, que considerem a criança protagonista em
seu desenvolvimento integral.
Dessa forma, iremos pautar o trabalho no primeiro semestre com os Instrumentos Metodológicos
e no segundo semestre faremos um levantamento com o grupo de educadores sobre outros temas de
relevância para a formação e qualificação das práticas.
Objetivos
Compreender que a observação, registro, planejamento e avaliação são ações inerentes ao
trabalho do educador.
Fundamentar os estudos e discussões sobre os instrumentos metodológicos para que possamos
qualificar a documentação pedagógica existente na unidade.
29
Criar um ambiente de corresponsabilidade nas formações para que os educadores tornem-se
autores de sua própria prática.
Refletir sobre o planejamento para que a criança seja vista como um sujeito singular,
participativo e protagonista.
Possibilitar análise e discussão de diferentes formas de sistematização de planejamento a fim de
eleger um “modelo” que se adeque as necessidades do grupo.
Repensar sobre nossas próprias ações para que possamos tornar-nos educadores ouvintes e
sensíveis às necessidades das crianças.
Observar atentamente os saberes e fazeres das crianças para que possamos pensar objetivos
de trabalho que ampliem suas experiências na escola da infância.
Conteúdos
Instrumentos Metodológicos: Observação, Registro; Planejamento; Avaliação.
Planejamento das ações educativas do professor.
Modalidades organizativas: Atividade permanente, sequência didática e projeto.
Formação Corresponsável
Criança protagonista
Etapas
Apresentação do plano de formação;
Levantamento dos conhecimentos prévios das educadoras acerca dos instrumentos
metodológicos.
Socialização dos itens: Concepções pedagógicas e Agrupamentos do PPP 2016;
Vídeo Educação Infantil - Concepções de Criança, Creche e Pré-Escola – UNIVESP que ressalta
como a criança é vista atualmente dentro do ambiente escolar.
Dinâmica sobre concepção de criança - “Monte a frase”.
Dinâmica - Eu sou um pinguim – exercício de observação
Discussão do texto: Educando o olhar da observação – Madalena Freire
Leitura do texto – Pauta do olhar: o que o professor precisa olhar para registrar – Tempo de
creche.
Elaboração em grupo de pautas de observação
Vídeo sobre uma prática de Artes Visuais na educação infantil
Discussão do vídeo a partir das observáveis levantadas pelo grupo.
Leitura e discussão do texto : Observação – Validação São Bernardo”
Dinâmica de observação- “ Imagens ocultas e figura e fundo”.
Vídeo de uma prática de sala de aula – Ambiente lúdico
Registro sobre vídeo – Ambiente Lúdico
Leitura e discussão do texto : Saberes e Fazeres da Formação de Professores- Luciana Ostetto.
Páginas 13 a 21.
30
Vídeo Registros em sala de aula- Conexão Futura – TV Futura.
Leitura e apontamentos sobre diferentes registros.
Socialização e discussão sobre os registros e apontamentos.
Leitura e discussão do texto: Educação Infantil Saberes e Fazeres da Formação de Professores
– Luciana Ostetto – pág 21 a 32
Dinâmica – “Caça palavras”
Dinâmica Complete o texto: ” Diários de campo para pensar melhor sobre as intervenções do
professor” ( completar o texto usando as palavras do caça palavras.
Leitura e discussão do texto”: Diários de campo para pensar melhor sobre as intervenções do
professor”
Retomada dos registros sobre práticas de sala de aula – Ambiente lúdico para análise e
qualificação.
Filme: Definir filme
Registro sobre o filme-
Socialização e reflexão dos registros sobre o filme.
Escrita/Registro do trabalho realizado em sala no dia anterior.
Compartilhar e refletir sobre os registros.
Vídeo Nova escola - Como fazer registros pedagógicos em foto e vídeo
Texto: Registros e registros... – Terezinha Guerra
Tematização de uma prática do Infantil IC registrada em vídeo
Histórico dos diferentes tipos de planejamento
Leitura e discussão do texto: A definir
Vídeo sobre planejamento: A definir
Leitura e análise de planejamentos de outras escolas
Proposta de um planejamento individual detalhado de uma atividade.
Socialização e discussão sobre os planejamentos
Proposta de um planejamento coletivo detalhado - Reelaboração do planejamento individual.
Leitura e discussão do texto: A definir
Socialização e discussão sobre os planejamentos de cada sala.
Tempestade de ideais sobre “ Relatórios de Aprendizagens”
Leitura e discussão do texto: A definir
Vídeo sobre Relatórios de Aprendizagens: A definir
Leitura e análise de Relatórios de aprendizagens (Geral- da sala)
Socialização e discussão sobre Relatórios de aprendizagens.
Leitura e discussão do texto: A definir
Socialização e discussão sobre os planejamentos de cada sala.
Leitura e análise de Relatórios de aprendizagens (individual)
Socialização e discussão sobre Relatórios de aprendizagens
Dinâmicas e vídeos
Análise de vídeos para elaboração de registro
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Modalidades organizativas: Atividade permanente, sequência didática e projeto.
Analisar diferentes modelos de planejamentos a fim de eleger ou criar um modelo que se adapte
as necessidades do grupo de educadoras.
Discussão sobre avaliação pensando nos relatórios de aprendizagem das crianças
Metodologia do trabalho
Estudo teórico para apoiar as discussões;
Tempestade de ideias;
Uso de vídeos relacionados ao tema;
Momentos para compartilhar e trocar experiências;
Tematização das práticas;
Dinâmicas;
Avaliação
A avaliação será realizada durante todo o processo formativo, tanto pela equipe gestora,
quanto pelo grupo de professoras. A equipe gestora avaliará através de observações, registros e
devolutivas o trabalho realizado e a efetivação das ações na prática.
Bibliografia - BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para educação infantil. Brasília, DF: MEC, 1998. Pauta do Olhar: o que o professor precisa olhar para registrar - Postado em 2016-01- 19T17:29:24+00:00 por Tempo de Creche Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças / Maria Malta Campos e Fúlvia Rosemberg. – 6.ed. Brasília : MEC, SEB, 2009
Plano Político Pedagógico 2016 da EMEB Dora e Maurício Galante
Caderno de Validação: Avaliação na educação infantil – Prefeitura de São Bernardo do Campo – Janeiro 2007 Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil / Secretaria de Educação Básica. – Brasília : MEC, SEB, 2010.
WEFFORT, Madalena freire. Observação, Registro, reflexão: Instrumentos Metodológicos I. São Paulo: Espaço Pedagógico.0l
WEFFORT, Madalena freire. Avaliação e planejamento: Instrumentos Metodológicos II. São Paulo: Espaço Pedagógico.
Educação infantil: Saberes e fazeres da formação de professores/ Luciana Esmeralda Ostetto, (org.). – Campinas, SP : Papirus, 2008,- (Coleção Ágere)
Diários de campo; escrever para pensar melhor sobre as intervenções do professor - Revista Avisa lá
edição #1 de setembro de 1999.
32
2.2 Auxiliares em Educação 2.2.1 Quadro de Auxiliares em Educação
NOME Situação
Funcional
Escolaridade ADMISSÃO
NA PMSBC
INICIO NA
ESCOLA Curso/Graduação Pós-Grad.
1 ANDRÉA IDALICE P. DE LACERDA Estatutária
Efetiva Pedagogia ---------- 28/06/10 01/02/11
2 PATRÍCIA NUNES DOS SANTOS QUEIROZ Estatutária
Efetiva ----------- ---------- 17/05/10 03/02/14
3 CLEBER APARECIDO NASCIMENTO Estatutária
Efetiva Educação Física ---------- 25/06/07 25/06/07
4 FERNANDO JOSE TOLENTINO PEREIRA Estatutária
Efetiva Pedagogia ---------- 17/05/11 03/02/16
5 JAQUELINE GOMES DE OLIVEIRA Estatutária
Efetiva
Nutrição
Incompleta ---------- 06/07/07 02/02/09
6 LEDA CONCEICAO SILVA DE AQUINO Estatutária
Efetiva
Cursando
Pedagogia
---------- 20/04/10 03/02/16
7 MARLI DA SILVA G. CASTRO ROSA Estatutária
Efetiva Pedagogia ---------- 08/10/01 02/02/11
8 MAYRA SANTOS BARBOSA Estatutária
Efetiva Cursando Pedagogia
---------- 17/10/10 03/02/16
9 ROBERTO PARECIDO DA SILVA SOARES Estatutário
Efetiva
Cursando
Pedagogia
------------- 17/06/16 17/06/16
10 MIRIAM PONTES JUSTI SANTOS Estatutária
Efetiva Pedagogia --------------- 23/02/17 06/03/17
2.2.2 Caracterização
O grupo é composto por 10 auxiliares em educação, seis fixos em sala, três de apoio
que atendem preferencialmente as turmas de Infantil I e uma com restrições médicas, que atua
fora da sala de aula, realiza tarefas de apoio à secretaria e aos educadores.
Quatro possuem formação superior completa em Pedagogia, três estão cursando, um
tem formação superior em Educação Física e dois o Ensino Médio.
São atribuições do auxiliar em educação: zelar pela integridade física do educando,
estimular os atos de higiene, auxiliar na alimentação e contribuir para o trabalho pedagógico
visando o desenvolvimento pleno da criança.
O grupo é experiente e disposto a colaborar com o bom funcionamento da Unidade
Escolar.
A formação do grupo de auxiliares em educação será realizada nas Reuniões
Pedagógicas com toda a equipe escolar.
33
2.3 Funcionários de Apoio
2.3.1 Quadro de Funcionários de Apoio
2.3.2 Caracterização
Este segmento é composto por oito funcionários, atualmente, cinco compõem o quadro
de apoio à limpeza, dois são da cozinha e um é apoio administrativo.
Com relação à formação deste segmento, entre as auxiliares de limpeza, apenas uma
possui curso superior completo (Pedagogia) e quatro concluíram o Ensino Médio.
Nosso oficial de escola é formado em Tecnologia da Informação. Quanto ao pessoal de
apoio à cozinha, uma não completou o Ensino Fundamental e uma possui o Ensino Médio. As
funcionárias da cozinha são contratadas por empresa terceirizada prestadora de serviços no
ramo de alimentação junto à prefeitura.
2.3.3 Plano de Formação dos Funcionários de Apoio
Justificativa
Entendemos que o quadro de Apoio, os profissionais da Cozinha e o Oficial de Escola,
têm papel fundamental para a organização da unidade, compreendendo que também exercem
a função de educadores junto às crianças. São as ações executadas por estes segmentos que
darão condições de funcionalidade para a qualidade na realização da proposta pedagógica da
escola.
Objetivos
Participar com toda a equipe escolar das discussões acerca do processo educativo, para
que se sinta parceiro importante nas ações desenvolvidas cotidianamente;
NOME Situação
Funcional
Escolaridade ADMISSÃO NA
PMSBC
INICIO NA
ESCOLA Curso-Graduação
Obs.
1 ANDREIA DE OLIVEIRA CLT Pedagogia 15/02/2008 15/02/2008
2 APARECIDO FERREIRA DOS SANTOS ESTATUTÁRIO Tecnólogo em Informática
03/07/2003 10/10/2011
3 DINÉIA MARTINS DA SILVA NUNES CLT Ensino Médio 13/06/2008 13/06/2008
4 ELIANY FERREIRA DA SILVA Clt Ensino médio 01/07/2005 04/07/2005
5 LUZIA DA SILVA CLT Ensino Médio 01/07/2005 11/04/2012
6 MARCOS SANTOS CLT Fund. Completo 14/01/2008 24/07/2015
7 MARIA DAS DORES MARTINS DA SILVA TERCEIRIZADA Fund. Incompleto 12/06/2000 10/ 08/2005
8 NEUZA MARIA DE JESUS TERCEIRIZADA Ensino Médio 01/02/2000 01/08/2012
9 TERESA DE JESUS RIBEIRO CLT Ensino Médio 02/04/2009 17/03/2016
34
Corresponsabilizar-se pelas ações para além das suas atribuições, compreendendo que
todos são modelos para as crianças;
Conteúdo
Práticas dos adultos e entendimento sobre a singularidade da criança de 0 a 3 anos;
A importância da brincadeira no desenvolvimento da criança;
Mediação do adulto enquanto parceiro experiente nas brincadeiras;
Brincadeiras tradicionais;
Cooperação e parcerias no desenvolvimento do trabalho;
Organização do trabalho rotineiro.
Tempo
Ao longo do ano letivo.
Espaço
Reuniões Pedagógicas e reuniões trimestrais com cada segmento e/ou de acordo com as
necessidades imediatas.
Metodologia
Dinâmicas de grupo;
Leitura e discussão de textos;
Vídeos;
Orientações específicas para cada segmento;
Avaliação A avaliação ocorrerá de forma sistemática e pontual no decorrer do desenvolvimento
do trabalho rotineiro. Utilizaremos da avaliação individual e da autoavaliação como
instrumentos nesse processo.
Responsáveis
Arlete Batista Domingos da Silva – Diretora Escolar
Bruna Fernanda Martinelli - PRCP
3 Espaços Formativos
3.3 Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo - HTPC
Semanalmente, conforme jornada de trabalho, os educadores reúnem-se para
participarem desse momento coletivo de formação, espaço esse, em que é oportunizada a
35
troca de experiências, avaliarem o processo educativo, planejar e tematizar, além de propiciar
momentos para estudos e formações específicas, a fim de enriquecer a prática pedagógica.
Não contamos com a participação dos Auxiliares em Educação nos HTPCs. Esta não
participação deve-se ao fato de os Auxiliares não terem garantido em sua carga horária de
trabalho, tempo previsto para esse fim.
As reuniões de HTPCs acontecem às terças feiras, no horário das 07h00 às 10h00 com
um grupo e das 13h50 às 16h50 com o outro.
3.4 HTP
Este momento, reservado dentro da jornada de trabalho dos professores fora da sala
de aula é reservado para pesquisa, estudo, planejamento e organização de projetos coletivos,
e toda documentação pedagógica: registros, planejamentos, relatórios e demais organizações
avaliativas do processo educativo das crianças.
3.5 Reuniões Pedagógicas
Acreditamos que a Reunião Pedagógica é o espaço mais rico para formação e
aproximação do grupo, por ser o único em que todos participam.
Em nossas reuniões, socializamos alguns dos estudos realizados nos HTPCs, bem
como é dada sequência ao plano de formação destinado à equipe escolar. Além disso, é nesse
espaço que reforçamos os combinados dos pequenos grupos e do coletivo para o bom
funcionamento da escola. Realizamos, também, trabalhos coletivos e dinâmicas que visam
aproximar as pessoas, criar vínculos e favorecer a percepção e atuação de todos os atores
corresponsáveis pelo processo educativo da unidade escolar.
3.5.1 Plano de Formação para Reuniões Pedagógicas
Justificativa: Como é relevante haver uma compreensão ampla e profunda da pedagogia do brincar, a reflexão, o debate e a pesquisa a esse respeito precisam ser contínuos a fim de promover o entendimento do potencial do brincar e como ele pode ser aproveitado para a aprendizagem das crianças. (BROCK, 2011)
A escolha por um plano formativo com a abordagem das diferentes formas do BRINCAR se
deu pelo fato de ter sido este tema indicado por diferentes grupos, no levantamento das
expectativas formativas somados, as observações e constatações da Equipe Gestora sobre a
necessidade de ampliar os estudos do Brincar para além do “Ambiente lúdico” aprofundando
assim os estudos sobre Brincadeiras Tradicionais, Jogos, Jogos Cooperativos e Brincadeira
Heurística.
36
Tendo em vista a importância deste tema para o desenvolvimento das crianças durante a
infância e sendo a escola um espaço privilegiado para esta aprendizagem, utilizaremos os
espaços das Reuniões pedagógicas para discussões e vivencias com toda a equipe escolar.
Objetivos
Retomar sobre a importância do brincar para o desenvolvimento infantil e para
construção da personalidade.
Ampliar os saberes e olhares do grupo sobre as diferentes “modalidades do
brincar”.
Valorizar a história e a cultura das Brincadeiras das gerações anteriores, trazendo
as crianças alternativas e propostas diferenciadas de brincadeiras tradicionais
que enriqueçam a ludicidade na escola e proporcione as crianças novas
aprendizagens.
Refletir sobre a importância dos jogos cooperativos no ambiente escolar com
incentivo a ações e atitudes cooperativas.
Reforçar a importância do brincar heurístico para o desenvolvimento da
criatividade e imaginação das crianças
Utilizar o jogo como ferramenta de desenvolvimento pessoal e coletivo
Desenvolver a capacidade de se relacionar com o outro e melhorar a qualidade
das suas relações interpessoais e sociais
Conteúdos
A importância do Brincar
Brincadeira Tradicional
Brincadeira Heurística
Jogos
Jogos Cooperativos
Etapas
Leitura e discussão de textos em grupo sobre a importância do Brincar na educação
infantil
Resgate em grupo de brincadeiras realizadas durante a infância
Vídeo Caramba Carambola Brincar tá na escola
Vivência de diferentes brincadeiras tradicionais
Momento de interação e descontração com diferentes brinquedos usados antigamente.
Discussão de texto sobre o Jogo
37
Elaborar uma lista de jogos para primeira infância.
Escolher jogos para crianças da faixa etária que atendemos, sugerindo possíveis
adequações.
Pesquisa e confecção de jogos para crianças da nossa faixa etária
Discussão de textos sobre Jogos Cooperativos
Vídeos sobre Jogos Cooperativos
Socialização de práticas e conhecimentos de jogos cooperativos
Vivencia de Jogos Cooperativos
Discussão de texto sobre o Brincar Heurístico
Organização dos materiais
Sistematização dos tempos e espaços para o Brincar Heurístico
Metodologia do trabalho
Espaço reservado nas reuniões pedagógicas para compartilhar experiências, estudos
teóricos e reflexões.
Tempestade de ideias
Leitura e discussão de textos
Momentos para compartilhar
Vídeos
Socialização de Práticas
Vivencias
Confecção de material
Avaliação
A avaliação dar-se à no decorrer do processo formativo pela equipe gestora com registro e
acompanhamento sistemático das práticas.
Bibliografia
BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e cultura: Que possibilidades tem a brincadeira?. 2º Ed. São
Paulo: Cortez: Coleção Questões da Nossa Época.
FORTUNA, T R. O lugar do Brincar na Educação Infantil. Revista Pátio Educação Infantil. Ano
IX nº 27, Abr/Jun, 2011.
BARBOSA, M C S. As crianças, o brincar e o currículo na educação infantil. Revista Pátio
Educação Infantil. Ano IX nº 27, Abr/Jun, 2011.
BROCK, Avril. A importância do brincar na infância. Revista Pátio Educação Infantil. Ano IX nº
27, Abr/Jun, 2011.
ADELSIN. Brincar é tudo de bom. Revista Avisa lá. Edição Especial Nutrir. Novembro 2005.
38
Texto: A origem dos Jogos e Brincadeiras.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/origem-dos-jogos-e-
brincadeiras/32269
Educação de 0 a 3 anos: o atendimento em creche: Capitulo 8 O brincar heurístico com objetos
/ Elinor Goldschmied, Sonia Jackson; tradução Marlon Xavier. – 2. Ed. – Porto Alegre: Grupo A,
2006
Jogos e a educação da infância: muito prazer em aprender / Aline Sommerhalder, Fernando
Donizete Alvez. – 1 ed. – Curitiba, PR : CRV, 2011.
Jogos para todo o ano – Primavera, Verão, outono e Inverno / Josep M. Allué. – Ciranda
Cultural
BROTTO, F. O. Jogos cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é cooperar.
Santos: Renovada, 2000.
BROWN, G. Jogos cooperativos: teoria e prática. 2. ed. São Leopoldo: Sinodal, 1995.
39
MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO EMEB DORA E MAURICIO GALANTE
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017
4 Conselho de Escola
É órgão colegiado, sem natureza jurídica e sem inscrição no CNJP, constituído por
equipe técnico-pedagógica, professores, funcionários de apoio, pais, mães ou responsáveis
legais. Têm como atribuição deliberar sobre questões político-pedagógicas, administrativas e
financeiras, gerando uma nova forma de gestão, onde as decisões são integradas e coletivas.
Composição: 01 representante de cada segmento da equipe escolar, 01 representante
da APM, diretor escolar como membro nato. Número de pais proporcional ao número de
membros da equipe escolar. Suplentes: 50% de cada segmento.
Os membros que compõe o conselho de escola deste ano são todos trabalhadores e
por este motivo não dispõem de muito tempo livre e também não estão familiarizadas com uma
participação mais efetiva nas decisões da escola e tem dificuldades em estabelecer meios
eficazes para isso, mas estão dispostas a caminhar neste processo buscando primeiramente
conhecer as atribuições deste órgão e construir uma parceria ao longo do ano, demonstram
desejo de assumir o compromisso coletivo com o trabalho pedagógico.
As reuniões do Conselho de escola ocorrem mensalmente em conjunto com os
membros da APM, nestas reuniões são discutidos assuntos que visam além de decidir e
supervisionar as verbas do repasse do convênio e do PDDE, propor ações gerais de melhorias
para o coletivo escolar.
40
4.1 Quadro dos Membros do Conselho de Escola- 2017
4.2 Plano de Ação do Conselho de Escola
Objetivos
Apropriar das atribuições e atuação deste órgão colegiado.
Assegurar a participação da comunidade no processo educacional, auxiliando e
apoiando a equipe gestora numa perspectiva democrática, contemplando o coletivo, de
acordo com as propostas educacionais contidas no Projeto Político Pedagógico da
Escola, abrangendo questões administrativas, financeiras e pedagógicas.
Atuar em parceria com a Equipe gestora auxiliando na articulação, integração e
participação dos diversos segmentos da comunidade escolar na construção de uma
escola pública de qualidade, laica e gratuita.
Representar os diversos segmentos da Unidade Escolar em seus anseios, dúvidas,
sugestões e solicitações.
Atuar em conjunto com a APM.
Co
nse
lho
de
Esc
ola
NOME SEGMENTO SITUAÇÃO
Arlete Batista Domingos da Silva Diretora Membro nato
Susana Karina Furlanetto
Professora Titular
Andréa Idalice Lacerda Souza
Auxiliar em educação Titular
Andréia de Oliveira
Representante do apoio Titular
Delma Pena Oliveira Arévalo Mãe de aluno Titular
Edna Vieira Dias Mendes Mãe de aluno Titular
Catia Rodrigues Siqueira de Paula Mãe de aluno Titular
Rafaela Aparecida Noberta da Silva Mãe de aluno Titular
Leda Conceição Silva de Aquino
Auxiliar em educação Suplente
Aparecido Ferreira dos Santos
Representante do apoio Suplente
Ana Abrantes Gadelha Mãe de Aluno Suplente
Kely Cristina da Silva Santos Mãe de Aluno Suplente
41
Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade escolar,
realizando as intervenções necessárias, tendo como pressuposto o Projeto Político-
Pedagógico da escola;
Ações Propostas
Estabelecer um cronograma para realização das reuniões;
Definir o conceito de participação e como torna-la possível;
Acompanhar e fiscalizar o Plano de aplicação e prestação de contas dos recursos financeiros gerenciado pela APM.
Participar ativamente dos eventos escolares e da divulgação e convite para população;
Acompanhar Serviço de manutenção e reforma do prédio escolar;
Mobilizar a comunidade escolar e local na participação das ações escolares;
Elaborar e encaminhar a SE documentos que proponham alternativas de solução, visando à melhoria do atendimento aos alunos.
Cronograma das Assembleias e Reuniões de Conselho de Escola
Assembleias ordinárias: 15 de março e 16 de agosto.
Reuniões: 08 de fevereiro, 05 de abril, 10 de maio, 07 de junho, 05 de julho, 06 de
setembro, 11 de outubro, 08 de novembro e 06 de dezembro.
Avaliação do Plano de Ação do Conselho de Escola
A avaliação será feita com todos os envolvidos mediante acompanhamento e registro
do desenvolvimento de cada uma das ações realizadas, tomando como referência os objetivos
estabelecidos.
A avaliação nessa etapa se orientará prioritariamente para o replanejamento da ação
do Conselho de Escola sempre que for detectado que sua ação não estiver alcançando os
objetivos propostos ou sendo contrários aos princípios do Projeto Político Pedagógico.
42
MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
EMEB DORA E MAURICIO GALANTE
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017
5 Associação de Pais e Mestres
5.1 Quadro de Composição dos Membros da APM- 2017
CO
NS
EL
HO
D
EL
IBE
RA
TIV
O
cc
NOME CARGO SITUAÇÃO
Arlete Batista Domingos Da Silva Presidente Diretora
Bruna Fernanda Martinelli 1ª secretária Professora Teresa de Jesus Ribeiro
2ª secretário Mãe de aluno
Ivanil da Silva Membro Pai de aluno
Daiane Golveia dos Santos Membro Mãe de aluno
Thays Muller Saldanha Gonçalves Membro Mãe de aluno
Patricia Nunes dos Santos Queiroz Membro Auxiliar em educação
DIR
ET
OR
IA
EX
EC
UT
IVA
NOME CARGO SITUAÇÃO
Edna Vieira Dias Mendes Diretora executiva
Mãe de aluno
Vandineuza Ferreira Campos Santos Vice dir. executiva
Mãe de aluno
Naiara Patricia da Silva 1ª Tesoureiro Mãe de aluno
Patricia Vieira dos Santos, 2º Tesoureiro Mãe de aluno
Lucimara Cristina Silvestre Ribeiro 1ª Secretária Professora
Maria Valquiria da Silva 2º Secretária Mãe de aluno
CO
NS
EL
HO
F
ISC
AL
NOME CARGO SITUAÇÃO
Delma Pena Oliveira Arévalo Presidente Mãe de aluno
Luzia da Silva Membro Mãe de aluno
Neusa Vieira da Silva Zapater Membro Professora
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5.2 Plano de Ação da APM
Objetivos
Auxiliar a equipe da escola na execução dos objetivos educacionais e culturais;
Auxiliar o planejamento, organização e coordenação de eventos que integrem escola e
APM;
Gerenciar recursos provenientes do convênio firmado entre a PMSBC com repasse de
verba anual e do PDDE, ajudando a decidir, quais serão as aquisições, na pesquisa de
preço, na sugestão de fornecedores e nas compras;
Atuar em conjunto com o conselho de escola.
Acompanhar as ações do PPP (Projeto Político Pedagógico) e dos projetos coletivos da
escola.
Ações Propostas
Estabelecer cronograma das reuniões;
Apresentar ao final de cada trimestre a Prestação de Contas relativas ao convênio
firmado com a PMSBC;
Participação conjunta dos membros da APM e Conselho de Escola no PPA da região;
Estabelecer em conjunto com os funcionários da escola prioridades de uso das verbas,
dentro de cada categoria estabelecida no Plano de Trabalho; pesquisa orçamentária
para aquisição dos materiais necessários e contratações de serviços.
Cronograma das Assembleias e Reuniões de Conselho de Escola
Assembleias ordinárias: 15 de março e 16 de agosto.
Reuniões: 08 de fevereiro, 05 de abril, 10 de maio, 07 de junho, 05 de julho, 06 de
setembro, 11 de outubro, 08 de novembro e 06 de dezembro.
Avaliação
A avaliação será feita com todos os envolvidos mediante acompanhamento e registro
do desenvolvimento de cada uma das ações realizadas, tomando como referência os objetivos
estabelecidos.
A avaliação nessa etapa se orientará prioritariamente para o replanejamento da ação
do Conselho de Escola sempre que for detectado que sua ação não estiver alcançando os
objetivos propostos ou sendo contrários aos princípios do Projeto Político Pedagógico.
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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO EMEB DORA E MAURICIO GALANTE
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017
V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
1. Objetivos da Educação Infantil
Brincar, ampliando suas capacidades expressivas e simbólicas, reelaborando
significados sobre o mundo, sobre os contextos e as relações entre os seres humanos;
Ampliar o conhecimento sobre seu próprio corpo, suas possibilidades de atuação no
espaço, bem como desenvolver e valorizar hábitos de cuidado com a saúde e bem
estar;
Construir uma imagem positiva de si, com confiança em suas capacidades, atuando
cada vez mais de forma autônoma nas situações cotidianas;
Conhecer diferentes manifestações culturais como constitutivas de valores e princípios,
demonstrando respeito e valorizando a diversidade;
Construir e ampliar as relações sociais, aprendendo a articular seus interesses e pontos
de vista com os demais, respeitando as diferenças e desenvolvendo atitudes
cooperativas;
Valorizar e desenvolver atitudes de preservação do meio ambiente, reconhecendo-se
como integrante dependente e agente transformador do mesmo;
Construir e apropriar-se do conhecimento organizado nas diferentes linguagens
(corporal, musical, plástica, oral e escrita), utilizando-as para expressar suas ideias,
sentimentos, necessidades e desejos, ampliando sua rede de significados;
Aprender a buscar informações de forma autônoma, exercitando sua curiosidade frente
ao objeto de conhecimento.
1.2 Objetivos Específicos
Oferecer à equipe de profissionais da unidade escolar subsídios, propostas de ações e desafios que auxiliem de fato a construção do conhecimento de cada criança, considerando sempre as diferenças individuais, bem como sua formação integral;
Garantir o respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças individuais, sociais e culturais, favorecendo a construção da identidade e autonomia da criança.
Garantir o direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento, interação e comunicação infantil.
Estimular o valor a vida, o respeito e cuidado com a natureza, a preservação do meio ambiente, percebendo-se como integrante do mesmo.
Propiciar ações e organizações que tornem a escola segura, acolhedora e prazerosa.
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2 Agrupamentos
2.1 Principais Características de Desenvolvimento dos Agrupamentos
Nossa EMEB atende crianças da faixa etária de 1 a 3 anos de idade. Os agrupamentos
são organizados da seguinte maneira: crianças nascidas no ano de 2015 - Infantil I; crianças
nascidas no ano de 2014 - Infantil II.
Infantil I
Nessa faixa etária, as crianças necessitam muito da ajuda dos educadores, que
possuem papel fundamental nesse processo, sendo o cuidar e educar, indissociáveis.
Embora a presença do adulto na realização de algumas ações seja de fundamental
importância, nessa fase as crianças já realizam algumas tarefas com autonomia, sem
necessitar tanto da ajuda dos educadores, por exemplo: alimentar-se sozinhas, organizar e
guardar os seus pertences, circular por alguns espaços, subir e descer escadas etc.
Inicialmente ainda não dominam o uso dos talheres, copos, não experimentam alguns
alimentos por não conhecê-los, com isso, o trabalho dos educadores é primordial para uma boa
alimentação. Com o passar dos meses, através de incentivos, exemplos, processo de imitação
e a partir da convivência, as crianças começam a utilizar melhor os utensílios e a experimentar
mais os alimentos, passando a alimentar-se sozinha ou necessitando de poucas intervenções.
A comunicação nessa faixa etária se dá por meio da expressividade e dos gestos
corporais, balbucios e algumas palavras. O significado do choro, do colo, da birra, da mordida
neste agrupamento também é de pura comunicação. A maioria das crianças nessa faixa etária
ainda não possui a oralidade totalmente desenvolvida, por isso comunicam-se através dessas
atitudes e comportamentos como maneira de expressar seus desejos e sentimentos, é a
experimentação das maneiras de fazer-se entendida. O colo é uma das maneiras de acolher a
criança e atende-la em sua necessidade imediata.
As crianças pequenas apreciam muito ouvir músicas, histórias, brincam com os
diversos tipos de brinquedos e objetos oferecidos demonstrando muito prazer por suas
descobertas. Também demonstram apreciar os jogos de montar e as brincadeiras que
envolvem movimentos como: andar, correr, dançar etc. Estas são as preferidas das crianças
desse agrupamento. Participam ativamente das atividades propostas e gostam de tudo que é
desenvolvido demonstrando prazer ao brincar.
Nesse agrupamento, normalmente quase todas as crianças usam fraldas. Com o
passar do tempo e incentivos, vão deixando de usá-las, mas é preciso saber o momento certo
e olhar atento aos sinais das crianças e o tempo de cada uma. Esses sinais expressam-se, por
exemplo, na curiosidade, no interesse em usar roupas íntimas e se apresentam sinais de
incomodo, solicitando a troca da fralda quando urinam ou evacuam. O processo de desfralde
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necessita de muita atenção, carinho e cuidados para que adquiram mais essa conquista. As
crianças também se sentirão motivadas ao ver seus colegas fazendo o uso do banheiro. Nesse
momento, o educador deve orientar e motivar para que se sintam capazes e seguras, e, diante
do sucesso de cada criança, deve comemorar com ela. Assim, essa transição será feita de
forma tranquila e feliz. A parceria entre escola e família também são fundamentais nesse
processo.
O adulto é o mediador da aprendizagem. É preciso atenção quanto aos avanços e
desenvolvimento das crianças, também devemos respeito aos ritmos de cada uma, garantindo
a elas momentos de atenção individual, um ambiente educativo agradável e aconchegante,
brinquedos e objetos para que possa explorar e assim descobrir; possibilidades de movimentos
pelo espaço, ou seja, garantir que ela aprenda e se desenvolva em sua totalidade.
Todos os adultos possuem o papel de educadores, dessa forma, precisa saber
interpretar, dar sentido, significado às ações das crianças: é necessário conversar, dialogar
com elas, independentemente da função desempenhada na unidade escolar. Dessa maneira,
todos são responsáveis pela educação da criança, ela é sempre prioridade.
Infantil II
O grupo do Infantil II, da nossa escola, é composto por crianças de 2 a 3 anos de
idade. Nessa fase as crianças estão em pleno desenvolvimento da oralidade, passam a
formular frases e estabelecer diálogos, entendem perguntas simples e dão respostas, já
conseguem dizer os nomes de alguns familiares, educadores, colegas e objetos.
Apreciam ouvir e contar histórias demonstram grande interesse e prazer em rodas de
músicas, divertem-se muito ao imitar fisionomias e dramatizar os enredos.
Uma vez que este é o período em que as crianças avançam significativamente em sua
oralidade, sentem muita necessidade de conversar, sendo capazes de expressar desejos,
sentimentos, necessidades e suas preferências. Curiosas, perguntam o nome de tudo, essa é a
fase das descobertas.
Dominam melhor o seu corpo, andando com mais facilidade e equilíbrio, controlam
melhor seus movimentos corporais, sobem, descem, rolam, chutam, laçam bolas, saltam,
exploram habilidades com as mãos desenhando, pintando, empilhando, montando e
desmontando brinquedos de encaixe.
O ‘não’, a disputa por brinquedos e espaços, testar limites dos adultos e das outras
crianças do grupo, também são características relevantes dessa faixa etária. O significado do
choro, do colo, da birra e da mordida, são sinais que as crianças dão aos adultos com relação
aos seus sentimentos e emoções que não conseguem expressar verbalmente. Diante disso o
educador deve ter sensibilidade para interpretar e mediar essas manifestações, por meio de
diálogos e aproximações.
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Essa fase é também conhecida como a fase do ‘faz de conta’, na qual a criança imita
tudo e todos e está também, aprendendo a brincar com o outro e a socializar com o grupo.
Nesse período sentem muita necessidade de brincar, sendo esse o eixo principal para o
desenvolvimento delas. Aumentam sua capacidade de imaginação, exploram mais o ambiente,
fazendo muitas descobertas do espaço vivido.
Outros pontos importantes do desenvolvimento são a independência e a autonomia, as
crianças passam a alimentar-se, vestir-se e calçar-se sozinhas, sem solicitar a ajuda de um
adulto. O controle dos esfíncteres também é algo marcante nessa fase, a maioria das crianças
já não usam fraldas. Para as que necessitam do processo de retirada das fraldas, seguimos os
procedimentos mencionados no Infantil I. Proporcionamos também momentos para que a
criança tenha condições de exercitar o pensamento, a escolha, a tomada de decisão e
interação com seus pares e adultos, percebendo que sua opinião é uma das possíveis,
favorecendo assim a construção da autonomia.
Estabelecer relações afetivas nessa fase é essencial, as crianças precisam de atenção
para se sentirem amadas, capazes e motivadas, mas também requerem limites para sentirem-
se seguras.
O adulto é o mediador, um parceiro experiente, responsável por proporcionar situações
e atividades que auxiliem e promovam a aprendizagem e, consequentemente, o
desenvolvimento das crianças, ajudando-a a conhecer a si e aos outros. Deve sempre procurar
estar próximo da criança, dando atenção e carinho, porque nenhum aprendizado acontece se
não houver uma relação de afeto.
O educador deve adotar posturas e agir em consonância com os princípios que guiam
a concepção pedagógica da instituição: devem ter o olhar atento para as necessidades das
crianças, seja qual for o momento, uma vez que todos são responsáveis pela educação e bem
estar delas. Nesse contexto, não há tarefa específica, nosso objetivo é único e centrado na
criança.
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3 Indissociabilidade entre Educar e Cuidar
“Cuidar é mais que um ato; é uma atitude. Portanto, abrange mais que um momento de atenção, de zelo e de desvelo. Representa uma atitude de ocupação, preocupação, de responsabilização e de envolvimento afetivo com o outro”.
Leonardo Boff, 2008.
Nossa proposta de trabalho é pautada em dois grandes eixos, educar e cuidar. Para
cuidar é preciso antes de tudo estar comprometido com o outro, com sua singularidade, ser
solidário com suas necessidades, confiando em suas capacidades. Disso depende a
construção de um vínculo entre quem cuida e quem é cuidado.
Entendemos o cuidado como uma das ações fundamentais no trabalho com as
crianças pequenas, sendo ele um veículo de princípios, valores e atitudes. Diante disso,
compreendemos que como educadores também cuidamos das nossas crianças, não
simplesmente como “mais um”, mas como seres humanos únicos. Assim, assumimos nesse
trabalho, o ato de cuidar como uma questão humanística, valorizando as crianças como
indivíduos dotados de necessidades físicas, emocionais, psicológicas e sociais.
Do mesmo modo, acreditamos que educar significa propiciar situações de cuidados,
brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o
desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os
outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e, o acesso, pelas crianças, a
conhecimentos sociais e culturais.
Para Suely Amaral Mello, 2011, “[...] essa nova compreensão muda tudo o que
vínhamos fazendo com as nossas crianças nas creches. Descobrimos que o trabalho do adulto
que convive com a criança não se reduz a cuidar, proteger e esperar. Cuidar sim, pois as
crianças pequenininhas precisam de cuidados (alimentação, higiene, conforto). Mas, além de
cuidado, precisam muito de estímulo, de experimentação, de companhia nas brincadeiras e em
atividades livremente escolhidas por elas num espaço rico e provocador de seu desejo de
explorar e descobrir. Por isso, deixamos de ser pajens, babás e monitoras para ser
educadoras/educadores” [...].
Em nossa creche, entendemos que os momentos da higiene, como trocas de fralda,
hora do banho, meninos levantar a tampa do vaso sanitário, dar descarga, lavar as mãos,
limpar o nariz quando perceber que está sujo, momento da alimentação, usar o guardanapo
para limpar a boca, escovação, momento da ‘beleza’ após o repouso, etc., são instantes
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privilegiados de contato e atenção individualizada da criança, que favorece o vinculo afetivo e
desenvolve a auto estima positiva. Os profissionais da creche precisam ter clara a
intencionalidade educativa desse momento, conteúdo importante em nossas discussões para o
atendimento de crianças tão pequenas, onde educar e cuidar são mesmo indissociáveis.
Nesse sentido, a Indissociabilidade entre educar e cuidar precisa permear todo o
trabalho na creche, uma vez que contribui para o desenvolvimento das capacidades de
apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e
éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis.
3.1 Identidade
Segundo o Referencial Curricular para Educação Infantil, identidade remete a ideia de
distinção. Diz o documento: “é uma marca de diferença entre as pessoas, a começar pelo
nome, seguido de todas as características físicas, de modos de agir, de pensar e da história
pessoal”.
Construir a identidade implica conhecer as próprias preferências, dominar habilidades e
reconhecer limites, sempre levando em conta à cultura, a sociedade, o ambiente e as pessoas
com quem se convive.
A socialização exerce papel fundamental na construção da identidade, pois é
convivendo com outras pessoas que a criança começa a perceber-se como ser único, que tem
nome, sobrenome e características próprias.
A família é primeiro canal de socialização e em seguida tão importante quanto, está à escola,
que deve trabalhar de forma que favoreça a comunicação, o reconhecimento de si e o respeito
ao outro e a formação do sentido de grupo. Em nossa escola, realizamos diariamente
atividades que possibilitam às nossas crianças avançarem nesse processo.
Diariamente as crianças interagem com outras turmas da mesma idade e de idades
diferentes, no parque e área externa. Realizamos também as atividades Intersalas, momento
em que podem interagir com outras crianças e adultos. Oferecemos diversas brincadeiras
simbólicas (médico, mercado, casinha, escritório, cabeleireiro, fantasias e mercado), pois
através destas, podem representar diversos papéis sociais, explorar diversos recursos, criar e
recriar a realidade, ao mesmo tempo, que criam e recriam a sua identidade.
Oferecemos sempre aos nossos pequenos, diversidade de materiais impressos,
brinquedos e brincadeiras, para que possam formar seus gostos e preferências. Temos
espelhos nas salas, onde podem se observar, tomando conhecimento de suas características
físicas e dos colegas.
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Na rotina propiciamos o momento da chamada com o uso das fotos delas e placas com
a escrita do nome, também, sempre falamos seus nomes completos. Procuramos sempre
chamar os pais pelos nomes, assim como todas as crianças da escola e funcionários. Através
das rodas de conversa, brincadeiras tradicionais e brincadeiras de corpo e movimento elas têm
a oportunidade de aprender a respeitar o outro, dominar habilidades e superar limites.
Temos também o momento da beleza, assim, arrumamos as crianças, deixando-as bem
bonitas, incentivando-as a se olharem no espelho e fazemos muitos elogios. Aliás, elogiamos
às em diversos momentos da rotina, nas atividades de artes, na conquista de novas
habilidades, na realização de boas ações (como emprestar o brinquedo e ajudar um amigo que
caiu), procurando sempre fortalecer a autoconfiança dos pequenos.
Acreditamos que o entendimento de quem somos, da nossa identidade, pois adotamos
diversos papéis em diferentes contextos sociais, acontece quando aprendemos quando e como
nos posicionarmos, quando aprendemos e compreendemos nossas experiências e interações
sociais. Por isso é essencial que a escola propicie diversas situações de interação e muitos
momentos de brincadeiras.
3.2 Autonomia
O desenvolvimento da autonomia na criança acontece gradativamente e pode ser
incentivado ao deixarmos que as crianças realizem sozinhas tarefas como escovar os dentes,
por os sapatos e outros procedimentos de rotina. Mas a realização de tais tarefas apenas
mostra que uma criança é independente, não necessariamente autônoma, pois acreditamos
que autonomia vai além da independência, que uma criança autônoma é capaz de escolher e
tomar decisões relativas ao seu mundo e a sua faixa etária tendo em vista as consequências
de suas ações.
Acreditamos que temos grande responsabilidade nesse processo, enquanto equipe
escolar, e que o nosso papel além de proporcionar ás crianças desde as aprendizagens mais
simples como guardar seus pertences, é promover atividades desafiadoras para que possam
tomar decisões e fazer escolhas.
Considerando a importância do cuidado e higiene, nossas crianças são incentivadas a
usarem o banheiro ao invés de fraldas, a se limparem sozinhas, a lavarem as mãos, a
escovarem os dentes.
Durante as refeições incentivamos para que se alimentem e se sirvam sozinhas, assim como
para que escolham os alimentos e a quantidade desejada.
Em todas as ações realizadas consideramos sempre o ritmo de aprendizagem e de
desenvolvimento de cada criança, e procuramos estabelecer parceria com os pais.
Oportunizamos na nossa rotina diversos momentos nos quais podem exercitar o poder de
escolha, qual história a ser contada pelo educador, o material impresso que querem manusear,
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o livro que querem levar para casa, o brinquedo que querem usar, a brincadeira que querem
realizar.
Outra atividade importante é a Intersalas, através da qual a criança pode circular
livremente pelos espaços, escolher quando, onde, com o que e com quem brincar.
A melhor forma de auxiliarmos as crianças a desenvolver sua autonomia é incentivá-la
a executar tarefas que tenham capacidade para realizar sozinha, bem como aprender coisas
novas, elogiá-las, parabenizá-las a cada sucesso, demonstrar interesse pelo que elas fazem
não privá-las das dificuldades, mas auxiliá-la a superá-las, não criticar ou cobrar o que ela
ainda não consegue fazer, dialogar com a criança em situações de conflito e incentivá-la a
resolvê-los sem ajuda.
Sabemos também que é uma tarefa difícil, que exige dedicação, persistência e
paciência. A criança talvez não consiga realizar com perfeição uma tarefa na primeira vez.
Toda aprendizagem passa por fases: a iniciativa, as tentativas, a frustração do erro, ser
perseverante para tentar de novo, saber pedir ajuda e tentar várias vezes até conseguir.
3.3 Adaptação
O início do ano letivo traz o período delicado da adaptação, com muitas expectativas das
crianças, das famílias e educadores.
O termo adaptação para as crianças nas creches, na visão de alguns teóricos e
educadores, poderia ser substituído pelo termo acolhimento, pois tem o sentido de
proporcionar um ambiente tranquilo, prazeroso, seguro e acolhedor para todos os envolvidos, e
é dessa forma que acreditamos que deve acontecer esse processo.
Um mundo novo, com novos ambientes, novos adultos, muitas dúvidas e expectativas
envolvem as famílias que iniciam no ambiente escolar.
Segundo Ana Maria Mello, as primeiras impressões que temos de uma situação ou de
uma pessoa nova influenciam a maneira como nos comportamos. Por isso, os primeiros
contatos da criança e de sua família com o pessoal da creche são muito importantes para se
estabelecer um clima favorável ao bom relacionamento. (PÁTIO – EDUCAÇÃO INFANTIL –
abril de 2001, p. 39).
Por isso, acreditamos que a adaptação ocorre desde o primeiro contato com a escola, já
no ato da matrícula onde começa uma relação de proximidade com as famílias.
Antes do inicio das aulas realizamos uma reunião com os pais, onde são apresentados
os educadores específicos de cada sala. O foco principal desta reunião é diminuir a ansiedade
dos pais, estabelecerem vínculos de confiança e esclarecer dúvidas, minimizando assim as
angustia relacionado ao período em que deixarão seus pequenos aos nossos cuidados.
Procuramos também orientar os pais quanto às dificuldades enfrentadas pelas crianças e as
possíveis mudanças no comportamento que podem acontecer durante o período de adaptação
como chorar, recusar a alimentar-se, não brincar, não dormir, prender ou soltar os esfíncteres,
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não falar e até mesmo ficar doente com mais frequência. Esclarecendo que são reações
normais e passageiras, que inclusive algumas crianças podem ficar bem no começo, vindo
apresentar mudanças de comportamento dias depois.
O nosso período de adaptação é planejado com toda a equipe escolar, pois acreditamos
que todos os integrantes do grupo são importantes no processo, criando um clima de
comprometimento com a vivência que as crianças terão nesta escola.
Após estudos a equipe escolar destaca alguns aspectos importantes que devem fazer
parte desse processo, são eles,
Atenção
Acolhimento
Amor
Aconchego
Alegria
Afetividade
Segurança
Brincadeiras
Ambiente atrativo
Levando em consideração a composição dos grupos, a adaptação em nossa unidade foi
planejada da seguinte forma:
Nas turmas de infantil I tivemos 54 alunos todos novos, no primeiro dia visando
minimizar o impacto de estranhamentos, as crianças foram divididas em dois grupos e dois
horários diferentes, neste dia todas as crianças ficaram acompanhadas por um adulto
responsável que fizeram a mediação entre elas e os educadores.
A partir do segundo dia as duas turmas se integraram no período da manhã e os
horários foram ampliados gradativamente.
No décimo quarto dia, a maioria das crianças estavam tranquilas e permaneceram no
período integral. Para as crianças que ainda não estavam adaptadas, foi ampliado o período de
adaptação conforme suas necessidades.
Considerando que nas turmas do Infantil II das 58 crianças apenas 23 eram novas,
optamos por não dividir o grupo, recebemos todos juntos desde o primeiro dia e organizamos
um horário reduzido de atendimento que foi ampliando gradativamente.
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No nono dia todas as crianças que estavam tranquilas permaneceram no período
integral. Para as crianças que não estavam adaptadas, foi ampliado o período de adaptação
conforme suas necessidades.
Durante esses dias, oferecemos atividades lúdicas para integração das crianças com os
colegas e educadores, para que se sintam seguras e estabeleçam vínculos de segurança e
amizade.
As crianças que ingressam na creche no decorrer do ano letivo, também passam pelo
processo de adaptação, pois entendemos que, independentemente da época, seu direito a um
acolhimento tranquilo deve ser assegurado. Os horários diferenciados são acordados entre as
famílias e os educadores da turma.
Outra preocupação nossa é quanto à transição das crianças do infantil ll para o infantil lll.
Com a intenção que se sintam mais seguras, ao final do segundo semestre, agendamos visitas
às unidades escolares próximas para que nossas crianças se familiarizem com o novo espaço
onde irão estudar no próximo ano letivo.
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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
EMEB DORA E MAURICIO GALANTE
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017
3.4 Horários de Adaptação 2017
MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
EMEB DORA E MAURÍCIO GALANTE
Rua Diogo Botelho, 340 – Jardim Silvina.
São Bernardo do Campo – São Paulo – tel.: 4127 2001
Nome ____________________________________________________________________ Educadores: _______________________________________________________________
Sala _____ Turma Infantil ____
INFANTIL I
DIA ENTRADA SAÍDA Dia 07/02/2017, 3ª feira metade das crianças acompanhada de um adulto.
07h30 09h30
Dia 07/02/2017, 3ª feira metade das crianças acompanhada de um adulto.
10h30 12h30
Dia 08/02/2017 4ª feira 07h30 10h30 Dia 09/02/2017 5ª feira 07h30 10h30 Dia 10/02/2017 6ª feira 07h30 10h30 Dia 13/02/2017 2ª feira 07h30 10h30 Dia 14/02/2017 3ª feira 07h30 12h00 Dia 15/02/2017 4ª feira 07h30 12h00 Dia 16/02/2017 5ª feira 07h30 13h30 Dia 17/02/2017 6ª feira 07h30 13h30 Dia 20/02/2017 2ª feira 07h30 15h00 Dia 21/02/2017 3ª feira 07h30 15h00 Dia 22/02/2017 4ª feira 07h30 16h00 Dia 23/02/2017 5ª feira 07h30 16h00
A partir do dia 24/02/2017 (sexta-feira), horário normal, entrada das 07h30 às 8h00 e saída das 17h00 às 17h30.
OBS: De acordo com as necessidades individuais das crianças, o período de adaptação poderá ser ampliado.
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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO EMEB DORA E MAURÍCIO GALANTE
Rua Diogo Botelho, 340 – Jardim Silvina. São Bernardo do Campo – São Paulo – tel.: 4127 2001
Nome _____________________________________________________ Educadores: _____________________________________________
Sala _____ Turma Infantil ____
INFANTIL II
DIA ENTRADA SAÍDA Dia 08/02/2017 4ª feira 07h30 09h30 Dia 09/02/2017 5ª feira 07h30 10h30 Dia 10/02/2017 6ª feira 07h30 12h00 Dia 13/02/2017 2ª feira 07h30 12h00 Dia 14/02/2017 3ª feira 07h30 14h00 Dia 15/02/2017 4ª feira 07h30 14h00 Dia 16/02/2017 5ª feira 07h30 16h00 Dia 17/02/2017 6ª feira 07h30 16h00
A partir do dia 17/02/2017 (6ª-feira), horário normal, entrada das 07h30 às 8h00 e saída das 17h00 às 17h30. OBS: De acordo com as necessidades individuais das crianças, o período de adaptação poderá ser ampliado.
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EMEB DORA E MAURICIO GALANTE
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017
4 Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de Conhecimento
4.1 Língua Portuguesa
4.1.1 Linguagem Oral
A linguagem é mais do que a fala, é também compreender a fala do outro, é necessário
entender a linguagem como meio de comunicação, expressão, interpretação e representação
do mundo, utilizado por todas as pessoas.
Desde os primeiros anos de vida a criança constrói sua linguagem a partir do convívio
social. O papel do interlocutor no desenvolvimento da linguagem da criança é fundamental,
pois é ele quem interpreta as expressões faciais, choros, risos, movimentos, balbucios e atribui
significados as diferentes formas de expressão.
Por meio de inúmeras oportunidades de diálogo em situações espontâneas e
planejadas é que as crianças organizam o pensamento e falam de forma cada vez mais
elaborada.
Pensar no trabalho com oralidade na educação infantil pressupõe olhar para toda a
rotina e pontuar os vários momentos em que ela é desenvolvida, dando destaque aos
momentos em que acontece de maneira intencional e planejada, por exemplo, os momentos de
rodas, que contribuem para a construção da identidade da criança, que, quando se reúne, troca
ideias, gostos, preferências, informações, passando a se conhecer, a criar vínculos e a
construir de fato um grupo, ampliando seu repertório de palavras.
Os adultos contribuem interpretando, atribuindo significados e nomeando os gestos,
posturas, sons e expressões da criança, mediando diálogos, auxiliando-as na organização do
pensamento e contribuindo para sua inserção no mundo simbólico de sua cultura.
Objetivos
Auxiliar o desenvolvimento da fala e enriquecer o vocabulário.
Expressar seus pensamentos, desejos, necessidades, ideias e sentimentos.
Utilizar-se de maneira adequada da fala em questões cotidianas.
Ampliar as possibilidades de argumentação, narração e interlocução de fatos.
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Desenvolver as possibilidades de organizar ideias e a comunicação, sabendo fazer
perguntas e dar respostas.
Conteúdos
Narração e comunicação
Descrição, questionamento e expressão (desejos, necessidades e sentimentos nas
diversas situações de interação presentes no cotidiano).
Participação em jogos simbólicos.
Recreação e imitação de situações vividas.
Estratégias
Roda de Chamada
Roda de Conversa
Brincadeiras de roda (cantigas e cirandas)
Leitura de diferentes gêneros e portadores textuais
Conto e reconto de histórias
Situações cotidianas de fala (perguntas, respostas, recados etc.).
Teatro de fantoche
Dramatizações
Jogos de faz-de-conta/ simbólico.
Utilização de vídeo e DVDs com músicas e histórias
Brincadeiras tradicionais
Caixa surpresa
Livro de imagens
Imagens diversas
Planejamento do dia
Orientações Didáticas
Incentivar a participação da criança nas diferentes situações de conversas.
Utilizar sempre linguagem simples e adequada, sem muitos diminutivos, evitando
reproduzir a fala infantil.
Ouvir atentamente a criança.
Priorizar e garantir na rotina momentos de diálogos.
Auxiliar na construção conjunta das falas da criança, para torná-las mais completas e
complexas.
Organizar o ambiente adequando-o à atividade.
58
Ter conhecimento prévio dos textos que serão trabalhados.
Atender o princípio da diversidade, respeitar a quietude de um e a agitação do outro.
Possibilitar ambiente favorável para que a comunicação se estabeleça.
4.1.2 Linguagem escrita
A comunicação é uma necessidade do ser humano, a leitura e a escrita são
manifestações dessa necessidade. O trabalho com a escrita deve ser organizado a partir de
experiências significativas, promovendo situações de uso real de leitura e escrita, conferindo
significado aos símbolos linguísticos.
Desde pequena a criança esta em contato com a leitura e a escrita em situações
cotidianas. A inserção do mundo letrado ao universo infantil é inevitável e imprescindível, pois
eles convivem diariamente com elementos gráficos que percebem ter significados, no dia a dia
em propagandas, rótulos, revistas, jornais entre outros e no cotidiano da escola, na chamada,
avisos, bilhetes, calendário e em seus pertences de um modo geral.
Nesta faixa etária a língua escrita é necessária para dar significação a esses elementos
e despertarem o interesse pela leitura.
Cabe à escola recriar várias situações do cotidiano nas quais as práticas de leitura e
escritas preservem o seu verdadeiro significado. Para tanto é necessário que participem de
situações nas quais sejam desafiadas. Ao educador cabe considerá-las na hora de planejar e
propor as situações de aprendizagem às crianças de tal modo que possam colocar esses
conhecimentos em uso e confrontá-los com outras informações. A partir de intervenções do
educador e na interação com parceiros mais experientes, essas hipóteses vão avançando até a
escrita convencional, segundo a proposta curricular.
Objetivos
Familiarizar-se com o sistema de representação da escrita.
Manusear todo tipo de material escrito.
Reconhecer a escrita do próprio nome e compreender sua função de identificador.
Familiarizar-se com diferentes gêneros textuais.
Perceber a função social da escrita.
Produzir texto coletivamente tendo o educador como escriba.
Estratégias
Roda de chamada (cartões com nome e foto)
Calendário
Leitura de histórias e outros portadores de textos
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Escrita usando o educador como escriba (poemas, receitas, histórias etc.).
Recontos de histórias
Músicas
Uso de diferentes gêneros literários (contos, lendas, fábulas, poesias, canções etc.).
Biblioteca circulante.
Roda de leitura e conversa (cardápio do dia).
Roda de conversa sobre a rotina do dia.
Orientações Didáticas
Ter postura de leitor para que a criança também adquira.
Usar situações reais da escrita para que a criança vivencie a função da escrita na
sociedade.
Organizar o ambiente adequado à atividade proporcionando todo material adequado.
Cuidado com os livros.
Escolha de livros, leitura junto à família.
Confecção das placas com os nomes e imagens dos alimentos contidos no cardápio
oferecido pela escola.
Confecção do quadro com imagem e nome dos espaços que serão utilizados.
4.1.3 Leitura e contação de história
Ao longo dos períodos da História, desde os tempos mais remotos, nas diferentes
culturas e nas mais diversas formas, a contação de histórias vem se fazendo presente. Essa
prática é um dos costumes mais antigos de que se tem relatos e surgiu devido à necessidade
apresentada pelo homem, de partilhar e perpetuar as suas crenças, suas vivencias, seus
costumes e a sua cultura.
Contar histórias é a mais antiga das artes. Nos velhos tempos, o povo assentava ao redor do fogo para esquentar, alegrar, conversar, contar casos. Pessoas que vinham de suas pátrias contavam e repetiam histórias para guardar suas tradições e sua língua. (Abramovich,1995 p.17)
Levando em consideração o fato de que a contação de histórias infantis auxilia na
aprendizagem das crianças, na apropriação, por parte destas, dos assuntos trabalhados e,
ainda, as auxilia no desenvolvimento de habilidades essenciais para a vida, é imprescindível
atentar-se para a importância desta pratica na escola, atuando como ferramenta de um
trabalho educativo que deve ocorrer de forma contínua e participativa.
A prática de narrar histórias é uma das tantas formas empregadas pelo professor em
seu trabalho com a leitura em sala de aula. Esse é um exercício muito comum na Educação
60
Infantil, pois abrange uma fase onde os alunos ainda não dominam a técnica da escrita,
apenas são aptos de compreender e interpretar a linguagem oral, imagens, gestos e o que está
em seu entorno.
Sendo o professor um exemplo para os alunos, este precisa demonstrar o gosto por
realizar leituras, prazer em comunicar-se por meio de textos e ser um exemplo de leitor
assíduo e competente, pois as crianças têm a tendência de observar o seu educador como
modelo e seguir seus exemplos.
Enquanto recurso pedagógico, a contação de histórias pode ser uma ferramenta incrível
quando bem utilizada. Além da transmissão de valores, costumes e tradições que servem para
formação da moral do indivíduo, essa atividade também desperta a imaginação; estimula a
ampliação do vocabulário; incentiva a construção de ideias e fluxo de pensamentos; ajuda a
resolução de conflitos.
Quando a história for trabalhada em sala de aula, é importante que o professor narre
contos que apresentem repetições, diálogo, ritmo e sons. A criança gosta de participar
ativamente do momento da contação de história e esses elementos facilitam a interação dela,
seja por meio de repetição de palavras, imitando os sons ou as vozes das personagens.
Quando a criança ouve diversas vezes a mesma história, consegue memorizar alguns fatos
mais marcantes e a seqüencia lógica do enredo.
A contação de histórias é atividade própria de incentivo à imaginação e o trânsito entre o fictício e o real. Ao preparar uma história para ser contada, tomamos a experiência do narrador e de cada personagem como nossa e ampliamos nossa experiência vivencial por meio da narrativa do autor. (RODRIGUES, 2005, p. 4)
Considerando a importância que a leitura e a contação de história ocupam na escola de
educação infantil, temos essas práticas presentes no cotidiano da escola, mas percebemos
que a leitura está presente com maior regularidade e freqüência e nosso desafio é tornar a
contação de histórias pratica constante na rotina de todas as turmas.
4.2 Corpo e Movimento
O ato motor “projeta-se” em atos cognitivos. Para Wallon, o ato mental se desenvolve a partir do ato motor. (DANTAS. H. Teorias psicogenéticas em discussão. SP, 1992).
Ao contrário do que se pensava sobre conter a criança para que prestasse atenção,
sabemos hoje que o movimento do corpo se faz necessário para o pensamento e a
manutenção da atenção, que o corpo e o movimento estão diretamente ligados ao
desenvolvimento da cognição.
61
A área de corpo e movimento está inclusa na rotina escolar, possibilitando o
desempenho, a compreensão e apropriação de outros conhecimentos. Através do movimento
as crianças vivenciarão diversos tipos de sentimentos, que serão experimentados ao longo da
vida como desafios, conflitos, medos, frustrações, entre outros. Garantindo a formação integral
da criança.
O movimento é uma linguagem. É a expressão de sentimentos que estão associados à
cultura a qual a criança pertence. Tem fundamental importância na formação da identidade e
no processo de autonomia, uma vez que o movimento possibilita à criança reconhecer-se como
indivíduo e auxiliar a execução de tarefas simples e cotidianas, diminuindo a dependência que
tem do adulto.
O corpo de cada indivíduo traz diversas informações. Aos educadores, cabe perceber o
que a criança está manifestando, pois o corpo fala, o corpo sente. Desta forma é importante
que o educador faça uma leitura do que a criança está dizendo por meio de seu movimento,
fazendo as intervenções necessárias, respeitando as dificuldades, atendendo as necessidades
e facilitando a autonomia.
Na Educação Infantil, o educador através das propostas que demandam movimento, por
exemplo, os circuitos, brincadeiras de roda e brincadeiras tradicionais proporcionam momentos
de exploração de movimentos para que a criança conheça seus limites e possibilidades, como:
andar, correr, saltar, saltitar, deslizar, escalar, chutar, arremessar entre outros. A partir desses
movimentos a criança aprende a conhecer mais sobre si mesma e sobre o outro, aprendendo a
se relacionar, pois o movimento é parte integrante da construção da autonomia e identidade.
(FIGUEIRAS. I. P. A criança e o movimento).
A escola deve ter também, nesta área como princípio básico em seu trabalho, o respeito
à diversidade e a preocupação com a inclusão dos alunos e fazer com que haja garantia para
que todos participem das atividades propostas. Para que isso se dê efetivamente na prática é
necessário realizar adaptações e modificações quanto às atividades, regras, espaços físicos e
materiais, respeitando as diferentes necessidades e as várias formas de participação.
Dessa forma, o trabalho com o eixo corpo e movimento em nossa escola é praticado
através de atividades que propiciam às crianças possibilidades de exploração do espaço e do
próprio corpo. Em determinados momentos da rotina, brincam livremente e em outros, a
brincadeira é dirigida pelos educadores, que utilizam recursos diversos como: praticáveis, bolas
(vôlei, futebol, futsal, bolas grandes, pequenas etc.), cordas, pneus, cones, colchões, bancos,
mesas, bambolês, motocas; além das opções do parque que possui escorregador, teia de
aranha e ponte; o tanque de areia também se constitui em um dos espaços para este fim.
Objetivos
62
Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo.
Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressarem-se nas
brincadeiras e nas demais situações de interação.
Deslocar-se com destreza progressiva no espaço ao andar, correr, pular etc.
desenvolvendo atitude de confiança nas próprias capacidades motoras;
Explorar e utilizar os movimentos de preensão e lançamentos para o uso de objetos
diversos.
Conhecer diferentes culturas corporais.
Adquirir noções de lateralidade e espaço. Conteúdos
Possibilidades expressivas do movimento.
Possibilidades de caráter instrumental do corpo.
Estratégias
Estações de movimento e circuito
Manipulações de objetos (diferentes texturas, espessura, tamanho, temperatura, etc.).
Brincadeiras em frente ao espelho.
Jogos de mímica e imitação.
Exploração do espaço físico.
Brincadeiras com diferentes materiais: bola, corda, bambolês, pneu, etc.
Atividades que possibilitem a criança de deslocar e explorar o espaço físico da escola.
Apreciações e participação de diferentes danças brincadeiras e rodas culturais.
Orientações Didáticas
O professor precisa cuidar de sua expressão e postura corporal ao relacionar-se com as
crianças.
Conhecer jogos e brincadeiras e refletir sobre os tipos de movimentos, escolhendo os
que desenvolvam uma motricidade harmoniosa.
Valorizar e compreender as capacidades individuais, respeitando as diferentes formas
de participação da criança.
4.3 Ciências e Educação Ambiental
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Na educação infantil é importante considerar o meio ambiente saudável como direito e
responsabilidade de todos. Tendo em vista a importância das questões que envolvem o Meio
Ambiente no mundo de hoje, consideramos que devemos propor às crianças experiências
significativas dentro do contexto escolar que promovam atitudes de respeito ao meio ambiente.
Nosso objetivo para esta área é orientar as ações de todos os atores que fazem parte
da escola, crianças, equipe escolar e familiares/comunidade.
As questões a serem trabalhadas pela unidade escolar nesta área devem abranger o
ser humano e suas relações com o meio natural, despertando a curiosidade das crianças,
promovendo a troca de conhecimentos por meio de observação, experimentação e registro,
além de abordar temas sobre o desperdício de água, energia elétrica e alimentos.
Cada cidadão deve saber que é integrante do meio, portanto, é responsável por sua
conservação e melhoria.
O contato com a natureza é de fundamental importância para as crianças e o professor deve oferecer oportunidades diversas para que elas possam descobrir sua riqueza e beleza. Fazer passeios por parques e locais de área verde, manter contato com pequenos animais, pesquisar em livros e fotografias a diversidade da fauna e da flora, principalmente brasileira, são algumas das formas de se promover o interesse e a valorização da natureza pela criança (RCNEI. Vol. 1. p. 204, 1998).
Trabalhar com os pequenos neste sentido pode facilitar um futuro onde seja possível
alcançar a sustentabilidade.
Objetivos
Despertar o interesse e curiosidade em conhecer o meio físico e social.
Ajudar as crianças a sentir-se parte integrante da comunidade, solidários no convívio
social.
Conhecer os recursos naturais existentes e sua utilização adequada.
Conhecer a tradição cultural da comunidade e das diversas regiões brasileiras.
Observar e comparar diferentes plantas e animais.
Conteúdos
Construção de identidade e desenvolvimento de atitudes.
Convivência com pessoas de seu grupo e de diferentes culturas.
Interação dos seres humanos com a natureza.
Valorização da vida e preservação do planeta.
O ser humano e suas relações com o meio natural.
Estratégias
Oficinas de sucata
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Passeios: (aquário, zoológico, jardim botânico, cata-vento).
Filmes
Pesquisa em livros, revistas, jornais etc.
Leitura de imagens
Levantamento de hipóteses
Considerações de conhecimentos prévios;
Organização do espaço pelo grupo
Observação da natureza
Relatos de questões do cotidiano, a partir da observação de livros revistas jornais
televisão, rádio, filmes e transformações do meio físico.
Roda de conversa e história.
Música
Jogos
Coleta seletiva
Reativar a horta
Orientações Didáticas
Oferecer as crianças oportunidade de acompanhar as transformações da natureza,
observando, trocando ideias, aprendendo a cuidar, sempre com a mediação dos
educadores.
Propor situações de respeito, cuidado com os recursos naturais, o meio ambiente e
seres vivos.
4.4 Artes Visuais
Por muito tempo pensou-se que o trabalho com artes visuais era restrito à exploração de
técnicas e uso de materiais determinados pelo professor. Hoje, nas escolas, as artes visuais
são consideradas como um meio de comunicação, onde a partir dela é possível expressar
ideias e sentimentos.
Segundo Valéria Pimentel, as crianças pensam e pesquisam muito, quando tem a
oportunidade de elaborar atividades em artes. Alimentam a imaginação e o pensamento,
apreciam, elaboram ideias, projetos e pesquisas, aprendem a fazer escolhas, aprimoram
preferencias e desenvolvem competências. Sendo assim, é preciso incentivar desde a
Educação Infantil o fazer artístico de cada criança, propondo atividades que estimulam seu
processo criador.
65
Neste sentido, oferecemos diariamente à nossas crianças diversos materiais para que
possam conhecer, explorar, experimentar e criar; atividades com e sem interferência,
modelagem, recorte, colagem, pintura, criações com uso de sucatas etc.
Um dos nossos maiores desafios é com relação à ampliação da prática das oficinas de
percurso, que propicia a criança escolher livremente quais materiais deseja utilizar para realizar
suas produções.
Outro desafio é quanto à apreciação, pois esta favorece a exploração de diversas
linguagens e a ampliação do conhecimento de mundo. Ao apreciar suas produções, dos
demais colegas e artistas, a criança desenvolve sua própria linguagem e passa a respeitar e
valorizar as criações dos outros.
O papel do educador neste processo é de acreditar nas capacidades das crianças,
valorizar seus conhecimentos prévios e estimular sua ampliação, nutri-lo com boas imagens e
propostas desafiadoras.
“A arte enquanto linguagem que expressa sentimentos e emoções é a possibilidade de devolver ao ser humano à sua mais intima origem – a afetiva. Para alimentar o emocional/afetivo nas crianças é indispensável também resgatar a nossa própria essência sensível”. (Caderno Validação. Artes Visuais na Educação Infantil, vol. I. S. B. Campo, 2007).
Objetivos
Que cada criança seja capaz de utilizar adequadamente meios, suportes e ferramentas
nas diferentes atividades propostas.
Propiciar situações que estimulem o processo criador de cada criança de modo que ela
sinta interesse e prazer no fazer artístico.
Oportunizar às crianças o acesso à diversas produções artísticas de artistas renomados
ou não.
Estimular a apreciação de diversas imagens, sua produção individual, assim como a
coletiva.
Valorizar o desenvolvimento e processo artístico até a sua finalização.
Exteriorizar sentimentos e emoções através da arte.
Conteúdos
Cuidado e organização com os materiais utilizados.
Exploração e manipulação de materiais como: lápis e pincéis, carvão, carimbo etc. e
meios como água, argila... e suportes gráficos como: jornal, madeira, caixa, e outros.
Fazer arte;
Apreciar arte;
Refletir sobre a arte.
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Estratégias
Oficina de percurso
Trabalho com diversos suportes e meios
Recorte e colagem
Pintura
Impressões (carimbo)
Produções de desenhos com diferentes texturas
Modelagens (massa, argila etc.).
Construções com sucatas ou colagem
Exposição e apreciação dos próprios trabalhos, dos colegas e de artistas.
Atividades feitas em etapas
Atividades de intersalas. Orientações Didáticas
Planejar sempre de forma estruturada, considerando tempo e espaço.
Ter cuidado para que o material selecionado seja adequado à atividade proposta.
Preparação de material e organização do espaço sempre que possível com a criança.
Estimular o cuidado com os materiais e as produções.
Valorizar as produções da criança.
Organizar o ambiente e os materiais de modo que a criança tenha fácil acesso a eles.
Evitar a construção de modelos padronizados.
Considerar o percurso individual da criança.
Sistematizar e tornar regular o trabalho com oficina de percurso , para dessa forma,
garantir momentos em que os alunos possam escolher o que, como, e com quem
trabalhar.
4.5 Música
Experiências relacionadas aos saberes e conhecimentos sobre a linguagem musical
A música está presente em todas as culturas e sociedades, é uma das múltiplas
linguagens que permite expressar os mais diversos sentimentos, sensações, pensamentos e
compartilhamento de significados entre as pessoas de uma cultura.
Estudos revelam que desde o ventre da mãe, o bebê ouve os sons à sua volta, entre
eles, os batimentos cardíacos e a voz da própria mãe; ao nascer, passa a escutar o que está à
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sua volta: conversas, cantigas de ninar, sons da natureza etc. assim, a primeira seleção
musical da criança é feita no grupo familiar, formador de suas preferencias musicais.
Inicialmente, a exploração musical é intuitiva e a criança apresenta pouco controle sobre
o material sonoro. Se tiver contato com a música e com instrumentos musicais, à medida que
vai desenvolvendo seu controle motor, ela passa a fazer uma manipulação mais intencional e
precisa dos instrumentos e de outras fontes sonoras, repetindo, assim, padrões e motivos
musicais. Esses estudos fazem referencia, ainda, à importância da música durante a infância,
destacando que é nesse período que as crianças desenvolvem a possibilidade de discriminar
as várias qualidades do som, bem como começam a definir suas preferencias e memórias
musicais (FRANÇA, 2009).
“Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música, não começaria com partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntas, as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas, escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes.”
Rubem Alves Neste sentido, acreditamos que desde bem pequenas, as experiências musicais são
muito importantes para que a criança vivencie a beleza que a música possui em sua essência.
Dessa forma, é fundamental que as crianças vivenciem experiências significativas em relação a
essa linguagem, tais como: apreciação musical: envolve a escuta atenta, por meio do sentido
da audição, que possibilita a percepção, o conhecimento dos elementos expressivos,
melódicos, rítmicos e harmônicos envolvidos na música; interpretação musical: envolve
imitação e reprodução de uma música, incluindo a ação expressiva; produção musical:
envolve a ação criativa a partir do repertório musical construído na sua cultura (valorização da
cultura musical da criança).
Por tanto, cabe a nós, escola, conhecer as experiências musicais vivenciadas por
nossas crianças, selecionar o que ouvem e possibilitar a ampliação da sensibilidade estética e
o desenvolvimento da escuta, contribuindo para que cada um construa seu gosto e
conhecimentos musicais a partir daquilo que ouvem e aprendem a apreciar.
Objetivos Desenvolver a capacidade de perceber os sons do próprio corpo, do ambiente natural e
social.
Desenvolver a capacidade de brincar com a música, imitar, inventar, produzir sons e
criações musicais.
Conhecer diversos estilos musicais e ampliar o repertório cultural.
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Apreciar diversos estilos musicais para desenvolver a sensibilidade e prazer em relação
à música.
Respeitar e valorizar a cultura musical de cada um.
Possibilidades de Experiências e Vivências
Construção e exploração de instrumentos musicais feitos com sucatas;
Exploração de instrumentos musicais;
Brincadeiras cantadas e jogos rítmicos, da nossa e de outras culturas;
Imitar e criar sons com o próprio corpo e com os objetos;
Escutar músicas de diversos estilos, por meio da audição de CDs, DVDs, rádio MP3,
computados ou por meio de pessoas que venham à escola (pais, irmãos, membros
da comunidade);
Escutar histórias sonorizadas;
Assistir clipes de apresentações musicais de diversos estilos;
Acesso a apresentações musicais, como: concertos, orquestras, bandas e
interpretes;
Propiciar momentos em que a criança possa descobrir como os sons são produzidos
(sons do corpo, dos objetos, elementos da natureza etc.);
Propiciar momentos que a criança possa expressar sensações e sentimentos por
meio da apreciação e produção musical;
Dançar e movimentar-se, livremente, ao som de ritmos diversos;
Papel do Educador
Enquanto escola, temos importante papel de valorizar as experiências culturais das
crianças e ampliar as vivências de cada uma, pois é nesse espaço que elas terão oportunidade
de acesso a novas possibilidades. Nesse sentido, é imprescindível que o educador:
Tenha senso crítico e curiosidade para ampliar as próprias vivencia culturais relativas
à musica;
Conheça os elementos da linguagem musical, bem como estratégias metodológicas
que favoreçam o desenvolvimento musical das crianças;
Busque desenvolver, ele próprio, competências relativas à musica;
Saiba diferenciar as propostas musicais enquanto conhecimento a ser construído;
Valorize as experiências culturais das crianças e das famílias delas;
Garanta nos momentos da rotina, a escuta e o canto musical, de forma permanente;
Atente-se às demonstrações de sentimentos das crianças, assim como as
preferencias delas, quando participam das experiências musicais;
Oportunize momentos e ofereça recursos para as explorações, construções e
produções das crianças;
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Promova experiências de sonorização de histórias, a fim de estimulas a criação
autônoma das crianças;
Registre o processo musical vivido pelos pequenos, por meio da observação,
otimizando assim, o planejamento e o replanejamento das ações educativas.
4.6 Brincar
Consideramos, o brincar, a atividade central para a aprendizagem e desenvolvimento
infantil, pois é através do brincar que a criança amplia os conhecimentos e constrói a
identidade dela, relacionando-se com o mundo de maneira lúdica.
A brincadeira deve ser um momento prazeroso que oportuniza por meio da imaginação
e do faz de conta, que a criança experimente o mundo adulto, compreenda as pessoas, lide
com diversos conhecimentos, sentimentos e expresse ideias e emoções.
Sendo assim, o momento da brincadeira é um espaço de aprendizagem em que a
criança aprende antes de tudo, o próprio brincar, exercitando a curiosidade, proporcionando
momentos de negociação, escolhas e/ou construções de regras e o desenvolvimento da
criatividade.
Por isso, nós educadores, temos um olhar atento nestes momentos, tanto durante o
planejamento das brincadeiras, quanto às observações do envolvimento das crianças nestas
propostas. Procuramos oferecer a elas diferentes brincadeiras, tais como: as brincadeiras
tradicionais; são atividades permanentes organizadas nos diferentes espaços que oportunizam
momentos de descobertas, integração do grupo e apropriação de regras.
[...] “considerar as brincadeiras tradicionais no contexto escolar é lidar com parte
significativa da memória cultural de um determinado grupo, que pode descobrir o que há de
mais rico nas histórias de cada um”. (Proposta Curricular. Educação Infantil. S. B. Campo,
2007. p. 33).
Brincadeiras simbólicas: são atividades permanentes, planejadas e observadas com
muita atenção; oferecemos diversos materiais/objetos reais, industrializados e sucatas. É necessário, então, aproveitar essa riqueza de interesses e preparar o ambiente de modo que haja espaço para a ocorrência de brincadeiras imaginárias e a expressão da individualidade. Um espaço estruturado com mobiliário, brinquedos e materiais compatíveis com os temas das brincadeiras e enriquecido com a interação do educador proporciona maior qualidade ao brincar. (Brinquedos e Brincadeiras nas Creches. Brasília, 2012.p. 95).
Brincadeiras dirigidas: são montados circuitos/estações de movimentos com o uso dos
praticáveis, caixas, latas, cordas, bolas, cones, bancos, entre ouros materiais; além de planejar
todo o espaço, organizamos estes materiais de forma que propiciem a ampliação dos
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movimentos, por exemplo: correr, saltar, pular, rolar, engatinhar etc., bem como a exploração
de ritmo, lateralidade e limites do corpo.
Para as brincadeiras livres, organizamos os espaços e disponibilizamos os brinquedos
na altura das crianças, em caixas distintas para que tenham liberdade de brincar com o que e
como quiserem. Neste sentido, nosso grande desafio tem sido propiciar momentos para que
estas escolhas aconteçam efetivamente.
Dentro de qualquer ação, priorizamos a criança e o brincar, de forma que em nosso
planejamento, a organização do espaço e tempo é flexível, considerando o envolvimento da
criança na proposta.
Esperamos que este ano, o brincar continue sendo a atividade central de todas as
nossas ações e que o nosso desafio seja superado para que possamos ter um ano cheio de
conquistas e aprendizagens.
Objetivos
Representar simbolicamente diferentes papéis nas brincadeiras.
Expressar-se livremente, utilizando o recurso do faz-de-conta da representação.
Desenvolver a imaginação, imitação e memória.
Evocar sentimentos comunicando, representando e imaginando.
Estabelecer relações com o cotidiano de forma lúdica.
Experimentar, criar e recriar regras a partir das brincadeiras.
Formular hipóteses e realizar escolhas através do brincar.
Negociar perspectivas, convencer o opositor, conquistar adesões para uma causa.
Conteúdos
Socialização
Linguagem oral
Comunicação e expressão corporal
Regras do convívio social
Representação
Autonomia
Identidade e independência
Desenvolvimento físico, intelectual e motor
Estratégias
Brincadeiras tradicionais.
Brincadeiras de construção.
Brincadeiras com Kits diversos que enriqueçam o ambiente lúdico.
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Brincadeiras livres com ou sem material.
Brincadeiras que misturem materiais diversos a fim de estimular a criação; sucata,
brinquedos, fantasia entre outros.
Orientações Didáticas Organizar o espaço em conjunto com as crianças visando favorecer e estimular a
brincadeira simbólica;
Dispor os materiais de maneira organizada, mas respeitar os diferentes usos e
significados que as crianças podem dar a eles. Não esperar que usem de maneira
tradicional e não fazer intervenções neste sentido;
Diversificar sempre ambientes, materiais e formas de organização a fim de estimular o
interesse e enriquecer o faz de conta;
Organizar momentos em que as crianças fiquem livres para escolherem os brinquedos
do seu interesse, criando sua própria brincadeira.
4.6.1 Brincadeira Heurística
A fim de potencializarmos a brincadeira de nossas crianças implantamos em nossa
unidade escolar em maio de 2015 a “Brincadeira Heurística” que tem por objetivo a exploração
de materiais não estruturados como: tecidos, conchas, pinhas, pedras, gravetos, argolas, latas,
canos, panelas, tampas, chaves, vidros, cones, cilindros, entre outros.
Definido pelo dicionário Oxford como “Um sistema de educação sob o qual a criança é
incentivada a descobrir as coisas por si mesmas”
A Brincadeira Heurística, é organizada em duas partes, na primeira parte as crianças
brincam livremente e realizam as mais diversas experiências com os objetos, em relação a:
textura, tamanho, forma, quantidade, categoria etc. Geralmente ocorre na sala de aula que é
previamente organizada com a retirada de objetos que possam desviar a atenção das crianças.
O papel do educador durante a brincadeira é de ser um facilitador. Ele permanece
sentado, em silencio, atento e observador. O educador não estimula ou sugere, elogia ou
direciona o que a criança deve fazer. A única exceção para essa regra é quando a exploração
dos materiais oferece risco às crianças.
Na segunda parte desta atividade as crianças guardam e organizam os materiais com o
auxílio do educador, esse momento deve ser organizado com tempo adequado ao
encerramento sem que seja preciso apressar as crianças, elas devem calmamente recolher os
objetos do chão, traze-los para os educadores e coloca-los nas sacolas individuais.
A Brincadeira Heurística é uma atividade que aproveita as ações espontâneas das
crianças ao mesmo tempo em que potencializa estruturando o pensamento, a linguagem, as
relações pessoais e suas ações.
72
MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
EMEB DORA E MAURICIO GALANTE
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017
5 Rotina
5.1 Resignificando o entendimento de rotina
“A rotina faz parte da vida da escola: é nela - ou por meio dela- que se desenvolvem as ações sociais, culturais e educacionais de uma unidade escolar. Pode-se, então, considerar que a rotina é viva. Ou seja: ela é, em si, o próprio desenvolvimento das atividades no âmbito escolar” (Proposta Curricular- volume II- 2007- pág. 165).
Rotina não é permitir que as ações se restringissem apenas em situações tarefeiras,
mas é tê-la como fator que organiza e viabiliza o projeto pedagógico. Sob essa ótica, a palavra
não apresenta o significado presente no senso comum: a rotina aqui exposta é vista como um
instrumento que organiza e equaciona o tempo assim como avalia e direciona o Projeto Político
Pedagógico.
Intencionalidade e clareza dos objetivos é o que indicará o caminho a ser proposto por
meio do planejamento inicialmente previsto, mas sempre avaliando necessidades de alteração
de rota a partir das observações realizadas, considerando os princípios da garantia de
individualidade de nossos alunos e busca constante pela sua autonomia .
Sendo assim a rotina não vem para escravizar, para impor, mas para auxiliar de forma
flexível a organização do coletivo respeitando as características de cada um.
5.2 Momentos da Rotina Entrada
Ocorre diariamente das 7h30 às 8h00; este momento, no portão, é cuidado pela
diretora da escola, na sua ausência, por um funcionário de apoio. O acompanhamento tem por
objetivo recepcionar crianças, pais, perueiros e demais pessoas que chegam com as crianças.
73
Atividades Diversificadas
Em sala, o educador recebe o aluno com atividades diversificadas; com: brinquedos,
livros, material para desenho, música, entre outros. Nesse momento, a criança deverá
desenvolver sua habilidade de escolha, além de exercitar sua autonomia, revelando suas
preferências, estilos e adquirindo competências no que se propõe a fazer. O professor deve
atuar como observador, subsidiando seu planejamento para organizar outras atividades para
atender as necessidades educacionais de seus alunos.
Esse momento abre também, a possibilidade de atendimentos e intervenções realizadas pelo
educador.
Café da manhã
O refeitório é preparado para as crianças com as mesas já arrumadas com canecas,
jarras de leite e um alimento de acordo com o cardápio do dia, tais como: pão, margarina, bolo,
bolacha, bem como cestos grandes para que sejam dispensados os utensílios e o lixo. As
crianças servem-se à vontade do que é oferecido, com o apoio dos educadores quando
necessário e após o término do café se dirigem à próxima atividade.
Escovação
A escovação é feita em um momento do dia, normalmente após o almoço. Sempre
acompanhado e orientado pelos educadores da sala.
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Roda de conversa
A roda de conversa é diária e feita em cada uma das turmas. Momento valioso de
interlocução, na qual há várias possibilidades de situações orientadas pelos educadores.
Os assuntos destas rodas podem ser trazidos pelo educador ou pela criança, em
algumas situações estes são desencadeados por imagens, histórias ou atividades que foram
ou serão realizadas.
As crianças exercitam o ouvir e ser ouvido, captam novas ideias, estabelecem relações,
elaboram diferentes hipóteses, constroem atitudes favoráveis ao convívio social.
Roda de Chamada
É o momento onde se faz a chamada das crianças utilizando cartões com seus nomes,
fotos e músicas. Também é feita a conferência do calendário e apresentada a rotina do dia. A
placa com nome é sempre um desafio, um incentivo ao contato com a escrita por meio de algo
tão precioso como o próprio nome.
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Roda de Música
É o momento onde cantamos as músicas infantis com as crianças, atividade que está
presente em todos os espaços e não se restringe a sala de aula, exploramos os diferentes
sons de objetos, de instrumentos e do próprio corpo. Onde tem oportunidade de ampliar seu
repertório cultural e expressar-se por inteiro com seus sentimentos e movimentos corporais,
através dos quais mais uma vez retratam a individualidade e espontaneidade. A música em si
tem o poder de manifestar o que cada pessoa é no mais íntimo do seu ser.
Atividade na Área externa
É preparada previamente com brinquedos que variam de acordo com o planejamento.
Brinquedos que privilegiam o movimento, tais como motocas, cordas, pneus, bambolês, túnel,
tanque de areia e outras que incentivam o faz de conta, carrinhos, bonecas, paninhos, jogos,
brincadeiras tradicionais etc., estas atividades são planejadas e possibilitam várias formas de
movimento e exploram os materiais diariamente. A música neste espaço também possibilita
uma grande variedade de expressões corporais.
Atividade no playground
As atividades no playground acontecem no momento de área externa e as crianças
circulam a vontade entre os dois espaços, neste espaço as atividades são livres com a
supervisão dos educadores, porém há possibilidade de realizarmos atividades direcionadas.
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Atividade no Solário
Outro momento descontraído ao ar livre ocorre no solário existente entre as salas 2 e 3 do
piso térreo. Neste ambiente oferecemos às crianças mais uma oportunidade de brincar seja
com brinquedos de montar, de movimento, carrinhos, kits, brincadeiras simbólicas e
tradicionais, pintura e atividades de artes que sejam adequadas ao espaço.
Hidratação
Diariamente entre o café da manhã e o almoço, aproximadamente as 9h30 é
servido às crianças, suco de fruta natural. Todas as turmas, desde o inicio do ano, são servidas
de suco no local em que estiverem realizando a atividade naquele momento.
Artes Visuais
Momento específico para trabalhar diversas modalidades em Artes Visuais, onde
é proposto: modelagem (massinha, massa caseira, argila), pintura (com pincéis, rolinhos,
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dedos e diversos tipos de papel), recorte e colagem, desenho (com giz de cera, giz de lousa,
lápis de cor, caneta, canetinha, carvão e diversos tipos de papel), pintura com diversos tipos de
tintas e ferramentas, atividades e materiais diversos que visam possibilitar a construção do
fazer artístico.
Ambiente Lúdico
É uma imitação da realidade onde as crianças assumem e vivenciam papeis
sociais. O local a ser utilizado é previamente preparado com: kits (médico, cabeleireiro,
casinha, supermercado, aniversário), cabanas, colchões, bonecas, rolos, carrinhos, fantasias,
etc. Neste momento as crianças podem criar inúmeras brincadeiras, utilizando-se dos materiais
dispostos de diferentes maneiras, podendo dar asas a imaginação.
Higiene das mãos
Antes de cada uma das refeições e também após as atividades em que as crianças
utilizam materiais que sujam as mãos, tais como massinha, tinta, argila e outros e também nas
atividades externas e brincadeiras com areia, as crianças são levadas para lavar as mãos sob
a orientação e auxílio dos educadores.
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Utilizamos esse momento para a conscientização quanto ao desperdício dos bens naturais e
materiais como água, sabão e papel.
Almoço
Após higiene das mãos as crianças se encaminham para o refeitório onde
encontram as mesas organizadas. No inicio do ano são servidos com auxilio dos educadores,
depois vamos introduzindo aos poucos os alimentos para o self-service.
O self-service oportuniza a expressão da identidade e o exercício da autonomia,
Fazendo suas escolhas ao servir-se, revelando diferentes paladares.
Quando há restrições médicas, ocorre um atendimento diferenciado à criança.
Repouso
O ambiente é preparado com músicas tranquilas e as crianças são convidadas a
procurar seus colchões para dormir ou descansar. É de extrema importância respeitar o desejo
da criança, se ela no momento não sentir necessidade de repouso, é atendida de outra forma,
ou seja, ficam num espaço dentro da sala organizado com livros ou brinquedos.
A partir de determinado horário a luminosidade da sala é aumentada e o gênero musical é
alterado para que as crianças despertem.
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Despertar
Ao acordar as crianças vão levantando-se aos poucos, ajudam guardar os edredons e
colchões, calçam-se sozinhos ou com auxilio dos educadores quando necessários depois vão
sozinhos ao refeitório para o lanche da tarde.
Lanche
O lanche da tarde é organizado e servido no refeitório, neste momento as crianças são
servidas pelas merendeiras e acompanhadas pelo pessoal do apoio, (normalmente é servida
uma fruta sendo ofertado um tipo de fruta a cada dia).
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Momento da beleza
Após o momento do repouso os educadores, em cada uma das salas, “embelezam”
cada uma das crianças; trocam as roupas se houver necessidade, penteiam os cabelos e
realizam a higiene.
Brincadeira Tradicional
Este momento da rotina acontece em diferentes horários em cada sala e tem por
objetivo repassar as nossas crianças brincadeiras transmitidas naturalmente de geração em
geração.
Estas brincadeiras visam além de divertir, resgatar costumes culturais do nosso povo,
e são cuidadosamente adaptadas conforme a idade e ritmos das crianças.
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Hora da história
Momento organizado para oportunizar as crianças, verem, ouvirem e contarem
histórias, possibilitando assim o desenvolvimento da criatividade e imaginação, além de
oferecer ao aluno a oportunidade de ter contato com uma ampla diversidade textual, despertar
o gosto pela leitura e enriquecer o vocabulário.
Neste momento, de acordo com o planejamento de cada turma, variam-se gêneros
literários, recursos físicos e materiais, os educadores utilizam diferentes tons de voz, gestos,
expressões faciais, entre outras estratégias, dando vida à história e despertando o interesse da
criança para interagir neste momento.
Momentos de Leitura
Momentos organizados para oportunizar as crianças além de verem, ouvirem e
contarem histórias, manusearem diferentes materiais gráficos, como livros, revistas, gibis,
jornais, etc e irem adquirindo postura de leitor, aprendendo como folhear o material, e também
como cuidar dos mesmos sempre com a supervisão dos educadores. Em cada sala este
momento é realizado em um cantinho aconchegante previamente organizado.
Corpo e Movimento
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Além das atividades já realizadas nas diversas brincadeiras na área externa outros
momentos são planejados para trabalhar os diferentes movimentos do corpo e desenvolver as
diferentes habilidades deste campo tão importante para o desenvolvimento infantil, entre estas
atividades destacamos estações de movimento, circuito, brincadeiras com rolos, túnel, bolas,
bambolês, petecas entre outros, neste momento além de propor desafios o respeito aos limites
é sempre considerado.
Intersalas:
As atividades de intersalas são ambientes organizados nas diversas salas de aula com
diferentes propostas de atividades, sob a coordenação dos educadores. As crianças podem
optar pelos espaços que desejam participar, numa forma de integrar com as demais turmas da
unidade. Este é um momento de encontro, no qual crianças e educadores tem oportunidade de
brincar, trabalhar e conversar com integrantes de outros grupos. Neste momento é possibilitado
as crianças explorar a creche livremente, participando de atividades do seu interesse. Esta
atividade ocorrerá apenas no segundo semestre.
Brincadeira Heurística:
A atividade heurística é uma brincadeira com materiais não estruturados como: tecidos,
chaves, cones, cilindros, entre outros.
Organizada em dois momentos, onde o primeiro é de exploração livre das crianças e o
segundo de organização da sala e objetos, com auxílio dos educadores.
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Essa atividade irá ocorrer no primeiro semestre.
Jantar
Após a higiene das mãos, as crianças são encaminhadas para o refeitório e auxiliadas
pelos educadores, onde o espaço está organizado. Neste momento o alimento é enriquecido
pelo suplemento alimentar Nutrisus, isso ocorre em determinados meses do ano.
Horário da Saída
As 16h50 o portão é aberto pela coordenadora pedagógica ou por um funcionário de
apoio para o transporte escolar (particular); e, das 17h00 às 17h30 para os pais/responsáveis,
as crianças aguardam seu responsável chegar na própria sala, que é organizado com uma
proposta pré definida pelo educador, enquanto o mesmo recebe os responsáveis, despede-se
da criança, entrega seus pertences, recebe e passa informações sobre a mesma.
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5.3 Quadros das Rotinas
5.3.1 Quadro da rotina da turma do Infantil I A – Sala 1
Educadores: Débora, Fernando e Renata S.
ROTINA TURMA INFANTIL I-A HORÁRIOS PROPOSTAS/ ESPAÇOS
7h30 – 8h10 Atividade diversificada
8h10 - 8h30 Café da manhã
8h30 – 8h40 Chamada
8h40 – 8h50 Contação de história
8h50 – 9h20 Área externa
9h20 – 9:40 Roda de conversa
9h40 – 10h00 Roda de música
10h00 - 10h30 Ateliê 2º 4º,6º- Solário 3º e 5º
10h30 – 11h00 Almoço
11h00 – 11h30 Higiene e escovação
11h30 – 13h00 Repouso
13h00 – 13h30 Despertar / Higiene / Trocas
13h30 – 14h00 Lanche/ momento da beleza
14h00 – 14h30 Ateliê 3ª e 5ª e Brincadeiras tradicionais 2ª,4ª e 6ª
14h30 – 15h00 Área externa
15h00 – 15h30 Ambiente lúdico
15h30 – 15h50 Jantar
15h50 – 16h00 Roda de música
16h00 – 16h15 Roda de história
16h15 – 16h45 Solário: 2º,4º e 6º e Jogos 3ª e 5ª
16h50 - 17h30 Atividade diversificada/ Saída
Tanque de areia: Quartas-feiras das 14h30 às 15h00
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5.3.2 Quadro da rotina da turma do Infantil I B – Sala 2
Educadores: Glaciane, Juliana e Miriam
ROTINA TURMA INFANTIL I-B
HORÁRIOS PROPOSTAS/ ESPAÇOS
7h30 – 8h00 Atividade diversificada
8h10 – 8h30 Café da manhã
8h30 – 8h45 Chamada
8h45 – 9h15 Ateliê 2ª, 4ª e 6ª/ Solário 3ª e 5ª
9h15 – 9h40 Brincadeiras tradicionais
9:40 – 10:00 Roda de história
10h00 – 10h30 Área externa
10h30 – 11h00 Almoço
11h00 – 11h30 Higiene / Escovação
11h30 – 13h00 Repouso
13h00– 13h30 Despertar / Higiene / Trocas
13h30 – 14h00 Lanche / Momento da beleza
14h00 – 14h30 Área externa
14h30 – 15h00 Solário 2ª, 4ª e 6ª/ Ateliê 3ª e 5ª
15h00 – 15h30 Ambiente lúdico
15h30 – 15h50 Jantar
15h50 – 16-20 Atividade diversificada
16h20 – 16h50 Contação de história
16h50 – 17h30 Roda de música/ Saída
Tanque de areia: Quintas-feiras das 14h00 às 14h30
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5.3.3 Quadro da rotina da turma do Infantil IC – Sala 3
Educadores: Lucimara, Marli e Neusa
ROTINA TURMA INFANTIL I-C HORÁRIOS PROPOSTAS/ ESPAÇOS
7h30 – 8h10 Atividade diversificada
8h10 – 8h30 Café da Manhã
8h30 – 8h45 Roda de chamada e calendário
8h45 – 09h15 Atividade no solário 2°, 4 e 6° e no ateliê 3° e 5°
9:15 – 9:40 Roda de música
9h40 - 10h00 Roda de história
10h00-10h30 Atividade na área externa
10h30 – 11h00 Almoço
11h00-11h30 Higiene e Escovação
11h30– 13h00 Repouso
13h00 – 13h30 Despertar/higiene/trocas
13h30 – 14h00 Lanche, momento da beleza
14h00– 14h30 Atividade no ateliê 2°,4ª e 6°, Jogos 3° e 5ª
14h30 – 15h00 Atividade na área externa
15:00 – 15:15 Roda de conversa
15:15 – 15:30 Contação de história
15h30 – 15h50 Jantar
15h50 – 16h15 Ambiente lúdico
16h15 – 16h45 Solário 3º e 5º Brincadeira tradicional 2ª,4ª e 6ª
16h50 – 17h30 Atividade diversificada/ Saída
Tanque de areia: sexta-feira das 14h30 às 15h00
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5.3.4 Quadro da rotina da turma do Infantil II A – Sala 4
Educadores: Cleber, Flávia e Mônica
ROTINA TURMA INFANTIL II-A HORÁRIOS PROPOSTAS/ ESPAÇOS 7h30 – 8h10
Atividade diversificada
8h10 – 8h20 Roda de chamada
8h20 – 08h40 Roda de conversa
08h40 – 09h00 Café da Manhã
09h00 – 09h30 Contação de história
09h30 – 10h00 Área externa
10h00 – 10h30 Solário 2ª, 4ª e 6ª, ateliê 3ª e 5ª
10h30 – 11h10 Ambiente Lúdico
11h10 – 11:40 Almoço
11h40 – 12h00 Higiene e Escovação
12h00 – 13h15 Repouso
13h15 – 13h30 Despertar / Higiene
13h30 – 14h15 Lanche / Momento da Beleza
14:15 – 14:30 Roda de música
14h30 – 14h50 Brincadeira tradicional
14:50 – 15:10 Ambiente lúdico – Jogos de encaixe
15h10 – 15h40 Área externa
15h40 – 16h10 Solário 3° e 5° Atividade no ateliê 2ª, 4ª e 6ª
16h10 – 16h30 Jantar
16h30 – 16h50 Roda de história
16h50 – 17h30 Atividade diversificada/ Saída
Tanque de areia: Terças-feiras das 15h10 às 15h40
89
5.3.5 Quadro da rotina da turma do Infantil II B – Sala 5
Educadores: Jaqueline, Letícia e Renata L.
ROTINA TURMA INFANTIL II-B HORÁRIOS PROPOSTAS/ ESPAÇOS
7h30 – 8h10 Atividade diversificada
8h10 – 8h25 Roda de chamada
8h25 – 8h40 Roda de música
8h40– 9h00 Café da manhã
9h00--9h20 Roda de História
9h20—9h50 Ateliê 2ª,4ª e 6ª/Solário 3ª e 5ª
9h50-10h40 Ambiente lúdico
10h40-11h10 Área externa
11h10– 11h40 Almoço
11h40 – 12h00 Higiene e Escovação
12h00 – 13h15 Repouso
13h15 – 13h30 Despertar e higiene
13h30 – 14h15 Lanche/ momento da beleza
14h:15 – 14h40 Roda de conversa
14h40 – 15h10 Ambiente lúdico e jogos
15h10—15h40 Atividade na área externa
16h10-16h30 Jantar
16h30 – 16h50 Contação de história
16h50 – 17h30 Atividade diversificada/ Saída
Tanque de areia: Segundas-feiras das 14h30 – 15h00
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5.3.6 Quadro da rotina da turma do Infantil II C – Sala 6 Educadores: Andréa, Camila e Susana
ROTINA TURMA INFANTIL II-C HORÁRIOS PROPOSTAS/ ESPAÇOS
7h30 – 8h10 Atividade diversificada
8h10 – 8h40 Roda de chamada e calendário
8h40 – 9h00 Café da manhã
9h00 – 9h20 Roda de música
9h20 – 9h50 Atividade no solário 2ª,4ª e 6ª ateliê 3ª e 5ª
9h50 – 10h40 Ambiente lúdico
10h40–11h10 Atividade na área externa
11h10 – 11h40 Almoço
11h40 – 12h00 Higiene e Escovação
12h00– 13h15 Repouso
13h15 – 13h30 Despertar e higiene
13h30 – 14h15 Lanche/ momento da beleza
14h15 – 14h30 Roda de conversa
14h30 – 14h50 Roda de história
14h50 – 15h10 Ambiente lúdico e jogos
15h10– 15h40 Atividade no ateliê 2ª, 4ª e 6ª e solário 3ªe 5ª
15h40-16h10 Área externa
16h10– 16h30 Jantar
16h30-16h50 Contação de história
16h50 – 17h30 Atividade diversificada/ Saída
Tanque de areia: Sextas-feiras das 15h10 às 15h40
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5.4 Atividades Intersalas
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, 2010, “as
práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como
eixos norteadores as interações e a brincadeira”.
Neste sentido, as atividades Intersalas constituem-se em um momento privilegiado, pois
propiciam interações entre as crianças de diferentes idades e adultos de outros agrupamentos,
essenciais para dar riqueza e complexidade às descobertas e brincadeiras. A cultura lúdica só
acontece quando as crianças brincam entre si, com idades iguais ou diferentes.
Outra experiência rica deste momento é a construção e o exercício da autonomia, eixo
imprescindível do trabalho pedagógico. O processo de autonomia ocorre à medida que as
crianças podem escolher com quem brincar, com o que brincar e onde brincar, a partir das
propostas apresentadas. A presença do educador nesses momentos é indispensável, como
aquele que orienta, oferece objetos e materiais variados, cria situações diversas, ampara nos
momentos de dificuldades e tem uma palavra de encorajamento aos mais temerosos.
Antes de mais nada, a atividade intersalas é um momento de encontro as crianças e os educadores têm a oportunidade de brincar/ trabalhar/conversar com as crianças e educadores de outros grupos. É também um momento de explorar a creche livremente de entrar em vários ambientes e participar das atividades se, quando e por quanto tempo quiser. (PPE-ProjetoPedagógico Educacional da Emeb “Dora e Maurício Galante”.
VALIDAÇÃO. Período integral para crianças de 0 a 6 anos, 2007.
As atividades Intersalas assemelham-se às diversificadas e constituem também um
espaço em que as crianças podem reviver, reconstruir, modificar e ampliar conhecimentos já
adquiridos em outros momentos dirigidos.
Orientações Didáticas para as Atividades Intersalas
Papel dos Educadores nesta atividade: Planejar as atividades que proporcionem a interação entre: crianças de diferentes idades
(criança-criança) e crianças com educadores (criança-adulto); Organizar espaços atraentes e desafiantes que proporcionem a exploração autônoma da
criança e a troca de experiências; Fazer intervenções necessárias para a construção da aprendizagem das crianças; Organizar previamente os espaços e guardar os materiais ao término da atividade. Ao término da atividade, é desejável que o educador realize uma roda de conversa para
que as crianças compartilhem com os colegas as experiências vivenciadas. Papel do educador volante
Circular nos espaços, conduzir as crianças e respeitar as opções delas;
Incentivar as crianças a participarem das diferentes propostas e chamar a atenção delas
para os atrativos que cada uma oferece;
92
Observar a dinâmica do movimento das crianças para mediá-las quando necessário;
De acordo com as necessidades, acompanhar as crianças no uso no banheiro e efetuar
as trocas e higiene.
Ações permanentes Propor momentos coletivos de rediscussões, reflexões, planejamento e replanejamento da atividade. REFERÊNCIAS MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, 2010.
PPP- Projeto Político Pedagógico. EMEB José Roberto Preto, 2014.
Proposta Curricular. Educação Infantil. Vol. II. Caderno 2, 2007. P. 27-28.
emebjrp.blogspot.com/2014/06/entre-salas.html- acesso 12 agosto 2015.
https://emebcandidoportinari.wordpress.com/proposta-pedagogica/rotina-escolar/ acesso em 12 de agosto
2015.
93
MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
EMEB DORA E MAURICIO GALANTE
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017
6 Avaliação das Aprendizagens das Crianças
Na ação de avaliar pensa-se o passado e o presente para poder construir o futuro.
Nessa concepção de educação, portanto, a avaliação é vivida como processo permanente de
reflexão cotidiana. É neste sentido que o ato de avaliar é processual; acontece no processo
permanente de rever, refletir o passado para se reconstruir o futuro no presente. “Observando,
analisando e planejando seu cotidiano, o educador alicerça sua disciplina intelectual para a
apropriação de seu pensamento teórico. Armas de luta indissociável no dia a dia, na prática do
ensinar”. (FREIRE, Madalena, 1997).
O processo de aprendizagem das crianças é avaliado levando-se em conta os seus
saberes, suas hipóteses, suas capacidades, limitações e o que ainda necessita de ajuda, por
isso, o olhar atento e investigativo (observação) nas atividades cotidianas realizadas junto aos
alunos e a análise dos Registros e elaboração dos relatórios, norteiam os educadores para o
planejamento e replanejamento, com o objetivo de realizar intervenções individualizadas, de
maneira pontual e adequadas, propondo desafios e despertando o interesse para novas
competências.
Os educadores terão como instrumentos de avaliação do seu trabalho cotidiano a
Observação, a Reflexão, o Planejamento, a Avaliação constante do fazer pedagógico, o
Registro e o Relatório das aprendizagens das crianças. A articulação da Observação, da
Reflexão e da Intervenção pedagógica fornecem elementos para os Registros e os
Relatórios.
As observações realizadas e registradas possibilitam ao educador refletir sobre as
situações evidenciadas. Algumas questões são necessárias para essa reflexão, tais como: Que
conquistas a criança demonstrou nesse período, em relação às expectativas de aprendizagem
propostas? Que aspectos ainda necessitam ser trabalhados para que ela alcance as
expectativas de aprendizagem propostas? Quais foram as intervenções realizadas no sentido
de auxiliá-la na superação de suas necessidades? Como a criança respondeu a essas
intervenções? Que outras providências podem ser tomadas para auxiliá-la?
Essa Postura investigativa, Reflexiva e Respeitosa, acerca do processo de
aprendizagem das crianças, será uma forte aliada do educador, uma vez que lhe fornecerá
elementos para a reflexão da sua intervenção pedagógica e para a reorganização do seu
trabalho.
94
6.1 Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos
(...) a importância do ajuste progressivo da ajuda pedagógica para o correto e
frutífero desenvolvimento do processo de aprendizagem aconselha uma prática
mais formalizada de avaliação formativa. Isto só pode concretizar-se na
observação sistemática do processo de aprendizagem do aluno com a ajuda de
pautas ou guias de observação e no registro das informações obtidas para facilitar
o seguimento do dito processo. (COLL. Cesar).
Os Instrumentos Metodológicos (registro, reflexão, planejamento e avaliação),
sinalizam aos professores pontos que precisam ser revistos no que tange aos conhecimentos
apreendidos ou não pelas crianças.
O acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos é realizado pela coordenadora
pedagógica, através de leitura, devolutiva escrita e orientada às professoras, neste ano, nos
momentos das HTPs.
95
VI. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO
96
MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO EMEB DORA E MAURICIO GALANTE
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017
VII REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 2. ed. São Paulo: Scipione, 1995. ANTUNES, C. Professores e Professauros. Reflexões sobre a aula e práticas pedagógicas diversas. Vozes. São Paulo, 2007. BARBOSA, M. C. S. Por Amor e por Força: rotinas na educação infantil. Artmed, 2006. BARBOSA, M. C. S. Práticas Cotidianas na Educação Infantil: bases para a reflexão sobre as orientações curriculares. MEC/SEB. Brasília, 2009. BRASIL. Critérios para um Atendimento em Creches que Respeite os Direitos Fundamentais das Crianças. MEC. Brasília, 2009. BRASIL. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil. MEC. Brasília, 2009. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n°9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Vol. I. MEC. Brasília, 1998. BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Secretaria de Educação Básica. MEC/SEB. Brasília, 2010. BRITO, T. A. Música na Educação Infantil: proposta para a formação integral da criança. Peirópolis. SP, 2003. BROUÈRE. Gilles. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 2001. p. 89. CUNHA, S. R. V. (org.). Cor, som e movimento: a expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança. Cadernos de Educação Infantil 8. Mediação. Porto Alegre, 2009. Educação da Criança de 0 a 3 anos em espaço coletivo. (2008). Revista Criança. MEC. Brasília. FREIRE, M. Observação, registro, reflexão. Instrumentos Metodológicos I. Série seminários. Espaço Pedagógico. SP, 1992. _________. Avaliação e Planejamento: a prática educativa em questão. Instrumentos Metodológicos II. Serie seminários. Espaço Pedagógico. SP, 1997.
HOFFMANN, J. Avaliação na pré-escola: um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. Mediação. Porto Alegre, 2006. _________. Avaliação Mito & Desafio: uma perspectiva construtivista. Mediação. Porto Alegre, 2013. OBBI. Márcia Aparecida & PINAZZA. Mônica Appezzato. (Orgs.). Infâncias e suas linguagens. Cortez. 2014. Instituto Avisa lá, (2003). A música da criança. Avisa lá. 15, p. 7-17. KISHIMOTO. Tizuko Morchida. (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. Cortez, 2011.p. 15. LIMA. E. S. Como a Criança Pequena se Desenvolve. Grupo de Estudos do desenvolvimento Humano. Sobradinho. São Paulo, 2001. MELLO, S. A. A educação das crianças de 0 a 6 anos: regularidades do desenvolvimento, 2011. MARJEM. T. & ÒDENA. P. Descobrir brincando. Autores Associados, 2011. OSTETTO, L. E. Planejamento na Educação Infantil: mais que a atividade, a criança em foco. 1997. PIZZATO, M. S. (abril/junho 2013). Brincando com a escuta musical na educação infantil. Pátio – Educação Infantil, 35, p.26-29. RODRIGUES, E.B.T. Cultura, arte e contação de histórias. Goiania, 2005 ROMANELLI, (novembro/2010). Música que soa na escola. Avisa lá. 44, p. 13-22. ROSSETTI, Mª. C. F. A formação nossa de cada dia. In: Os fazeres na educação infantil. 2011. SALLES, F. E FARIA, V., Currículo na Educação Infantil. Editora ática, 2013. SILVA, L. (2003). Um mundo novo para as crianças a partir da formação musical. Avisa lá. 15, p.18-24. São Bernardo do Campo. Secretaria de Educação e Cultura. Proposta Curricular Educação Infantil. São Bernardo do Campo, 2007. São Bernardo do Campo. Validação. Caderno de Educação Municipal. Adaptação na educação Infantil. SP, 2007. São Bernardo do Campo. Validação. Caderno de Educação Municipal. Período Integral para as Crianças de 0 a 6 anos. SP, 2007. São Bernardo do Campo. Validação. Caderno de Educação Municipal. Rotina na Educação Infantil. SP, 2007. “Currículo na Educação Infantil: de Fátima Salles e Vitória Faria Editora Ática , 2012, 2ª edição SALLES. Fátima & FARIA. Vitória. Currículo na Educação Infantil: diálogos com os demais elementos da proposta pedagógica. Ática. 2013.
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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO EMEB DORA E MAURICIO GALANTE
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017
VI. ANEXOS
Anexo I (Estrutura Física) Estrutura Física
Fachada da escola (A escola possui dois andares)
Piso térreo
Área externa: possui um tanque de areia, e um parque, na lateral um espaço onde além de
brincar com bolas, motocas, carrinhos etc., as crianças podem escrever, desenhar e pintar, na
lousa ou no quadro de azulejo.
Refeitório: Espaço com mesas sextavadas e cadeiras para as crianças e mesas para apoio
das travessas de comida , espaço utilizado para as principais refeições do dia.
Salas de aula: Neste andar temos três salas de aula, cada uma delas como referência de uma
turma. As salas são amplas, organizadas com armários e estantes que acomodam caixas com
brinquedos, materiais didáticos, lençóis, travesseiros, edredons etc., onde são realizadas várias
atividades da rotina e repouso.
Sala de materiais de uso coletivo: Neste espaço temos estantes organizadas onde ficam
guardadas caixas de diversos brinquedos, kits, fantoches e outros materiais utilizados por
todas as turmas.
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Sala de brinquedos de parque: espaço organizado com brinquedos coletivos próprios para
área externa, tais como brinquedos de areia, sucatas, motocas, bolas, bambolês, esteiras e
outros.
Área de Serviço: Contém um espaço para depósito de materiais de limpeza e higiene,
eletrodomésticos e outros itens utilizados para lavagem e secagem de roupa, limpeza geral e
dois banheiros para adultos.
Cozinha: Nela temos eletrodomésticos industriais adequados para o atendimento existente,
armários, pias e utensílios gerais.
Despensa: área toda azulejada com prateleiras de fórmica adequada ao acondicionamento
dos diversos gêneros alimentícios.
Banheiros de Funcionários: Temos dois banheiros na área de serviço e um no final do
corredor, ambos servem para uso de todos os funcionários, pais, pessoas da comunidade, bem
como entregadores entre outros.
Banheiro das crianças: possuem quatro vasos sanitários, dois chuveiros, pia com seis
torneiras e um trocador adaptado.
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Piso Superior
Secretaria e Diretoria: sala organizada com armários e arquivos para guardar documentos,
mesas, cadeiras, computadores e impressoras esta é a única sala que temos para atendimento
da secretaria e equipe de gestão.
Ateliê: espaço adaptado na passagem para as salas de aula, equipado com mobiliário e
materiais adequados (mesas e cadeiras, estante para papéis, estante para tinta, pincéis, lápis,
pia com torneiras, cavaletes); ambiente que facilita e instiga o fazer artístico, é utilizado por
todas as turmas para realização de diversas atividades artísticas.
Salas de aula: São três salas, cada uma como referência de uma turma, sendo duas
adequadas e uma adaptada, onde são realizadas algumas atividades da rotina e o repouso.
Banheiros de crianças: são dois cada um conta com três vasos sanitários, pia de mármore
com duas cubas e torneiras, adequadas ao tamanho das crianças.
Almoxarifado: espaço organizado com armários, que guardam e protegem diversos materiais
de uso imprescindível à escola.
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Sala de reunião: Devido à implantação da jornada formativa para os professores e
necessitando de um espaço para acomodá-los nestes momentos em que realizam atividades
sem os alunos, desativamos a biblioteca e organizamos uma sala para este fim.
Banheiro de Funcionários: São dois, cada um com um vaso sanitário e uma pia com gabinete
e um espelho.