EMC_Sistema_reprodutor_2013-14.pdf
-
Upload
margarida-reis -
Category
Documents
-
view
213 -
download
0
Transcript of EMC_Sistema_reprodutor_2013-14.pdf
A PESSOA COM
ALTERAÇÕES
DO
SISTEMA REPRODUTOR
Ano letivo 2013/14 Isabel Simões
ENFERMAGEM MÉDICO-CIRÚRGICA
O homem com alterações da próstata
Padrões habituais de micção: quantidade, frequência, quando,
comportamentos para estimular a micção
Caraterísticas da urina
Alteração do padrão urinário:
dificuldade no inicio da micção ou na manutenção do jato
polaquiúria e nictúria
urgência urinária
sensação de esvaziamento incompleto da bexiga
retenção/incontinência
duração
fatores que agravamento
Dor
localização, tipo, intensidade, duração, fatores de melhoria ou de
agravamento
Colheita de informação
Diagnósticos possíveis
O homem com alterações da próstata
Ansiedade (…)
Dor em grau (…) (disúria e retenção)
Eliminação urinária comprometida
Retenção urinária
R infeção
R urolitíase
Hematúria
Ingestão de líquidos diminuída
R infeção
R urolitíase
Conhecimento não demonstrado
Ingestão hídrica
O homem com alterações da próstata
Pré-cirurgia - Intervenções de enfermagem
Se retenção (obstrução) Cateterismo vesical de emergência
Não forçar introdução do cateter
Atenção à drenagem (volume drenado)
R de lesão da bexiga, ureteres e rins
R de desidratação por ingestão hídrica insuficiente ( sintomatologia)
Informar o doente e família sobre a doença e intervenções (cirurgia, cateterismo vesical, irrigação vesical,...)
Medo e ansiedade
Facilita a adaptação
Perineal Retropúbica Suprapúbica
Prostatectomia (parcial, total e radical)
CIRURGIA PROSTÁTICA
Resseção transuretral da próstata (RTU-P)
≈
Fonte: comiterpa.com
Prevenir obstrução do cateter
Cirurgia da próstata
Irrigação vesical em sistema fechado com solução isotónica
Intermitente (±100cc)
Lavagem contínua
Pós-cirurgia
Prostatectomia radical - Cateter vesical (tração≤ 24h?)
Cirurgia da próstata
Pós-cirurgia – Diagnósticos de enfermagem
Perda sanguínea
R de hemorragia
R de retenção urinária
Dor (…)
Ansiedade (…)
Conhecimento não demonstrado sobre ingestão de líquidos
prevenção da obstipação
Ferida cirúrgica (suprapúbica ou perineal / R de Infeção (drenos abdominais)
R Infeção urinária (cateter vesical e/ou cateter suprapúbico)
Obstrução da sonda vesical ou cateter suprapúbico
Dor/desconforto
monitorizar a dor
promover posicionamentos antiálgicos
terapêutica farmacológica e não farmacológica
vigiar permeabilidade da cateter/circuito de irrigação
(RTU-P) e do cateter suprapúbico (Prostatectomia radical)
Hematúria/R de hemorragia
monitorizar TA e FC
vigiar pele e mucosas
vigiar perda sanguínea
restringir atividade física
vigiar penso e drenagens
executar penso suprapúbico/perineal compressivo
Cirurgia da próstata
Pós-cirurgia - Intervenções de enfermagem
Hematúria - após 1as 24h
Ingestão hídrica
Explicar a necessidade de aumentar a ingestão de líquidos para 2,5-3 l
/dia
Identificar desequilíbrios hidroeletrolíticos
Cirurgia da próstata
Pós-cirurgia - Intervenções de enfermagem
P_bexiga P_loca prostática R hemorragia
R de infeção (SV/cateter suprapúbico) e (drenos)
Cuidados de manutenção do cateterismo vesical e/ou suprapúbico (prostatectomia radical)
Identificar sinais de infeção
Sonda e irrigação vesical (24h RTU) Sonda vesical (3 semanas Prostatectomia)
Monitorizar eliminação vesical após retirada da sonda vesical ou cateter suprapúbico
Retenção/Obstrução
Efeitos secundários da cirurgia (Prostatect. radical)
Alteração do autoimagem: desempenho do papel
Ejaculação retrógrada
Disfunção sexual (80%)
Incontinência urinária (% variável)
Cirurgia da próstata
Moderar a ingestão de líquidos à noite e quando sai
Moderar consumo de alimentos diuréticos (melancia, melão) à noite e quando sai
Evitar bebidas irritantes para a bexiga (gasificadas, café,…)
Intervenções
Acompanhamento especializado
Cirurgia da próstata
Intervenções de enfermagem
Instruir, ensinar e treinar sobre:
Dispositivos de proteção urinária (pensos de incontinência)
Exercícios musculares pélvicos e exercícios de Kegel (5min 3x
dia)
Fortalecimento do esfínter (interromper jato urinário)
Incontinência urinária
Incontinência severa esfincterotomia
A mulher com problemas do útero e colo uterino
Colheita de informação
Data da última menstruação
Idade menarca e/ou menopausa
História obstétrica (gravidezes, partos, abortos)
Métodos anticoncepcionais
Inspeção dos genitais externos
Inspeção do abdómen
Presença ou ausência de dor
Presença ou ausência de corrimento vaginal
Perdas sanguíneas anormais
Alterações urinárias (compressão)
Exame físico
Diagnósticos possíveis – Pré-operatório
A mulher com problemas do útero e colo uterino
Ansiedade (…)
Dor em grau (…)
Perda sanguínea (menorragias, metrorragias,
menometrorragias)
Cheiro fétido (corrimento vaginal)
Padrão de eliminação urinária comprometido
Conhecimento não demonstrado
Doença avançada
Anorexia e emagrecimento, debilidade e mal-estar geral
Padrão respiratório alterado
Dor oncológica (mestastização)
Histerectomia subtotal ou parcial – o útero é removido, mas o colo uterino é preservado Por via: Abdominal Vaginal
Histerectomia radical ou total - Remoção do útero e do colo uterino
Pode ser associada: Linfadectomia pélvica Anexoctomia bilateral
Histerectomia de Wertheim – Remoção do útero, trompas
de Falópio, ovários e parte da vagina + linfadectomia pélvica + biopsias
Tratamento cirúrgico
Cirurgia ginecológica
Diagnósticos possíveis – Pós-operatório
Ansiedade (…)
Dor sacrolombar/abdominal/cólica em grau (…)
Autoestima diminuída
Alteração da Imagem corporal
Sexualidade
Fertilidade
Perfusão dos tecidos diminuída (R Trombose venosa)
Conhecimento não demonstrado
R Obstipação
R Hemorragia
R Infeção/ferida cirúrgica/locais de inserção dos drenos
(Wertheim)/urinária (SV), hematogénea (punção venosa)
R Padrão eliminação urinária comprometido
Cirurgia ginecológica
Instruir sobre exercícios de mobilização frequentes na cama
Evitar flexão dos joelhos e coxas e membros inferiores
elevados
Identificar precocemente sinais de tromboflebite
Pesquisa de sinal de Homans
Encorajar períodos de deambulação e repouso (após 24h)
Encorajar o uso de meias elásticas (varizes e hábitos
sedentários)
Intervenções de enfermagem
Cirurgia ginecológica
Perfusão dos tecidos diminuída (R Trombose venosa)
Instruir sobre o retomar das suas atividades
Restringir atividade física e desportos que exijam elevado esforço
(6-8 semanas)
Instruir sobre a não realização de banhos de imersão até 30 dias
pós-cirurgia
Instruir sobre sexualidade (após avaliação clínica)
Instruir sobre possíveis efeitos:
Fertilidade
Repercussões na sexualidade (> oofarectomia) lubrificantes
hidrossolúveis
Intervenções de enfermagem
Diminuição da autoestima Alteração da Imagem corporal Perda do sentimento de feminilidade
Cirurgia ginecológica
Conhecimento não demonstrado
Cirurgia ginecológica
Intervenções de enfermagem
Instruir sobre a necessidade de terapêutica hormonal de
substituição (consulta de menopausa)
Ensino sobre complicações possíveis: tromboflebite, hemorragia
vaginal (1-2 semanas ligeiro corrimento vaginal N) alteração do
padrão urinário
Exercícios musculares pélvicos e exercícios de Kegel
Fortalecimento do esfíncter (interromper jato urinário)
Deficit de conhecimentos
A mulher com cancro da mama
Colheita de informação
Idade menarca e/ou menopausa
História obstétrica (gravidezes, partos, abortos)
Métodos anticoncepcionais
Antecedentes e história familiar
Presença ou ausência de dor
Presença ou ausência de corrimento mamilar
Tempo decorrido desde a descoberta do nódulo
Conhecimento e sentimentos sobre a doença e tratamento
Exploração das redes de apoio
Exame físico
Observação (tamanho, simetria, alterações cutâneas, retração)
Palpação (dimensões e localização da lesão, presença de gânglios
linfáticos palpáveis)
A mulher com cancro da mama
Diagnósticos possíveis – Pré-operatório
Ansiedade (…)
Deficit de conhecimentos
Medo
Diminuição da autoestima
Alteração da imagem corporal
Doença avançada
Dificuldade respiratória
Dor oncológica (mestastização)
Anorexia e emagrecimento, debilidade e mal-estar geral
Cirurgia mamária
Tratamento cirúrgico
Cirurgia conservadora
Tumorectomia /quadrantectomia (c/ ou s/ esvaziamento axilar)
Cirurgia radical
Mastectomia c/ ou s/ esvaziamento axilar
Complicações no pós-operatório
Alteração da mobilidade escápulo-umeral (rigidez articular)
Alteração da drenagem linfática
R Linfedema
R Infeção
Depende da positividade do gânglio sentinela
Mulher com cirurgia mamária com esvaziamento axilar
Diagnósticos possíveis – Pós-operatório
Ansiedade (…)
Dor músculo-esquelética em grau (…)
Mobilidade escápulo-umeral diminuída (rigidez articular)
Edema (alteração da drenagem linfática)
Medo (reinserção, prognóstico, tratamentos
complementares)
Conhecimento não demonstrado
R Hemorragia
R Infeção/ferida cirúrgica/locais de inserção dos
drenos, hematogénea (punção venosa)
Autoestima diminuída
Alteração da imagem corporal
Perda do sentimento de feminilidade
Sexualidade
Tristeza
Diagnósticos possíveis – Pós-operatório
Mulher e a cirurgia mamaria com esvaziamento axilar
Mobilidade escápulo-umeral diminuída
Intervenções de enfermagem
Posicionar a doente em semi-Fowler com o membro homolateral
apoiado em almofada (evitar rotação interna)
Instruir e incentivar movimentos passivos nas 1as 24h
Ensinar exercícios que melhorem a mobilidade articular
Autoestima diminuída
Promover ambiente propicio ao esclarecimento de dúvidas e preocupações
Incentivar o uso de prótese mamária
Envolver a família
Orientar para grupos de autoajuda
(…)
Mulher com cirurgia mamaria e esvaziamento axilar
Conhecimento não demonstrado
Cuidados com o membro superior homolateral
Evitar:
Pesos e traumatismos uso de luvas de proteção
Avaliação da TA
Colheita de sangue
Roupa apertada
Treinar exercícios que aumentam a mobilidade articular
Reforçar ensino sobre posicionamentos que diminuam o linfedema
Intervenções de enfermagem
http://hvirt.hopitalvirtuel.eu/index.php/Utilisateur/connexion
Mulher com cirurgia mamaria e esvaziamento axilar