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inditêxtilSP
Informativo do Sinditêxtil-SP • set/out 2007 • ano III • nº 9
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Destaque
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Têxtil paulista:competitividade em questão
competitividade está na ordem do dia do governo de São Paulo que,
para debater o assunto, acaba de lançar o projeto “Agenda de Competitividade para a Indústria Paulista”. A idéia é rea-lizar um diagnóstico das 26 principais cadeias produtivas do Estado, identifi -cando os gargalos ao desenvolvimento, com vistas a ações públicas e privadas que reforcem a competitividade dessas cadeias. O setor têxtil está entre as prio-ridades do projeto, que é uma iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, através da recém-criada Diretoria de Política Industrial e Tecnológica do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
Os estudos de competitividade se-rão realizados por um consórcio fi rmado entre as Universidades Estaduais – USP, UNESP e UNICAMP – com o apoio da FIESP. Uma prévia do projeto foi apresen-tada pela diretora de Política Industrial e Tecnologia do IPT, Denise Rodrigues, na sede do Sinditêxtil-SP, durante reunião de diretoria do Sindicato. O lançamento ofi cial aconteceu na FIESP e contou com a presença do vice-governador do Es-tado e secretário de Desenvolvimento, Alberto Goldman, que sublinhou os de-safi os enfrentados atualmente pela eco-nomia paulista. “O cenário econômico mundial abre oportunidades, mas o câmbio e a concorrência asiática trazem obstáculos. Para superar esses desafi os, torna-se necessário desenhar uma po-lítica industrial ativa, o que implica um maior esforço tecnológico, na realiza-ção de investimentos e no estímulo à
produtividade”, disse Goldman. “Saber tirar proveito da diversidade econômica do Estado é o nosso desafi o central”, acrescentou o secretário.
Entre os primeiros desdobramentos da ação, em setembro, a FIESP e a Se-cretaria de Desenvolvimento realizaram workshops setoriais para discutir com empresários e especialistas os principais problemas de suas respectivas cadeias produtivas ou setores da indústria, que constam da Agenda de Competitivida-de da Indústria Paulista. O objetivo dos encontros foi debater políticas públicas para o incentivo à competitividade no Estado de São Paulo, somando ao tra-balho acadêmico as demandas identifi -cadas pelos empresários convidados.
O workshop do setor têxtil reuniu representantes do governo, empresários do setor, especialistas e convidados (vide depoimentos na pág. 3). Na ocasião, o coordenador da pesquisa e professor da USP, Armênio de Souza Rangel, apresen-tou um esboço do que será o diagnós-tico desenvolvido para o setor, apoiado em temas como investimento, inovação tecnológica, gestão e capital humano. “Nesse caso específi co da cadeia têxtil, o governo de São Paulo está preocupa-do e quer entender os reais motivos que levam o Estado a perder participação perante as demais unidades da federa-ção e, também, outros países”, comen-tou o pesquisador, que está otimista em relação aos trabalhos. “Diante de uma intensifi cação da concorrência inter-nacional com os países asiáticos, esse estudo pode ter por conseqüência um
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Para mais detalhes, acesse “Dados Econômicos”, no site www.sinditextilsp.org.br.
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Sinditêxtil em notícia é uma publicação do Sindicato das Indústrias Têxteis do Estado de São Paulo • Supervisão: Ligia Santos • Jornalista Responsável: Roberto Lima (MTb 25.712) • Colaboração: Maria Fernanda Gomes e Felipe Novo • Rua Marquês de Itu, 968 - 01223-000 - SP/SP • Tel: (11) 3823-6100 • e-mail: [email protected] • Projeto gráfi co e editoração: Arbore Comunicação Empresarial e Design • Tiragem: 2.000 exemplares
Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Sinditêxtil-SP, compromisso com o Meio Ambiente.
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Prezado companheiro,
om o objetivo de reduzir os altos encargos que oneram a sociedade
brasileira, o Sinditêxtil-SP entrou na luta contra a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentações Finan-ceiras (CPMF). Precisamos nos mobili-zar para combater este que é mais um dos muitos abusos tributários contra os brasileiros e que, depois de 11 anos em vigor, corre o risco de ser recriado pelo governo federal pelo menos por mais quatro anos.
Vale lembrar que ela foi criada em outubro de 1996, por meio da Lei nº 9.311, e tinha como objetivo fi nanciar ações e serviços de saúde, o que de fato não aconteceu. Neste período, a alíquota sobre o valor da CPMF passou de 0,20% para 0,38%. Durante os úl-timos dez anos, a contribuição foi pror-rogada três vezes, tendo arrecadado aproximadamente R$ 186 bilhões. Pre-cisamos encerrar o ciclo da CPMF, que é um tributo em cascata e que prejudica,
principalmente, as pessoas com renda até dois salários mínimos.
Temos agido juntamente com a FIESP em diversas ações: coordenamos um abaixo-assinado que foi encami-nhado a várias autoridades públicas e apresentado para diversos políticos e também apoiamos uma manifestação em frente à sede da Federação, onde foi inaugurado um painel eletrônico com o posicionamento dos parlamen-tares do Congresso Nacional sobre a recriação da CPMF, entre outras.
Aproveitamos a oportunidade para comentar a vitória que alcançamos jun to ao governo federal, que incluiu as Fiações no projeto que benefi cia as empresas do setor através da concessão de linhas de crédito e cria o Programa Revitaliza. A lei 11.529, sancionada pelo presidente Lula, permite a apropriação imediata dos créditos de PIS e COFINS na aquisi-ção de bens de capital para as empresas do setor têxtil e de con fecções, entre ou-
tros. Acreditamos que o Programa é uma importante ferramenta para ampliar a nossa competitividade, desde que sejam feitos ajustes importantes que já estão em discussão.
Aliás, abordamos o tema competiti-vidade na matéria de capa desta edição, tratando de um projeto do governo do Estado, que pretende identifi car os prin-cipais problemas, de diversos segmentos indústrias paulistas, quando se trata de competitividade. Destaque, também, para a reportagem sobre o papel das es-colas têxteis do SENAI na qualifi cação de mão-de-obra. E ainda: informações sobre Nanotecnologia, a participação do Sindi-têxtil-SP em diversas ações, os dados atua-lizados nos Indicadores e muito mais.
Boa leitura e até a próxima.
Rafael Cervone NettoPresidente do Sinditêxtil-SP
mpresas fornecedoras de maté-rias-primas, componentes e partes
nanoestruturadas apresentarão seus lan çamentos envolvendo a tecnologia que está revolucionando o mundo: a nanotecnologia. Durante o Con-gresso Brasileiro de Na nobusiness – Nanotec Business, que aconteceu nos dias 12 e 13 de novembro, em São Paulo, especialistas vão debater como agregar esta nova tecnologia aos pro-dutos de diversos setores. As inscrições já podem ser realizadas no site www.nanotecexpo.com.br, onde também está disponível a grade completa da pro-gramação do evento, que tem o apoio institucional do Sinditêxtil-SP, entre ou-
tras entidades. O setor têxtil está entre os segmentos de destaque do Congresso e será debatido no painel que abordará os nanocompósitos na indústria têxtil.
No mesmo mês, a nanotecnologia continua na pauta de discussões de dois eventos voltados especifi camente para o setor têxtil. Um deles é a NANOITAL-TEX 2007, que será realizada entre os dias 21 e 22, em Milão, na Itália. O ob-jetivo do encontro, que pretende reunir empresários, pesquisadores e produto-res de equipamentos e máquinas, en-tre outros, é discutir nanotecnologias e outras tecnologias emergentes para o setor têxtil e de confecção. O gerente de Infra-Estrutura e Capacitação Tecno-
lógica do Sinditêxtil-SP, Sylvio Napoli, estará no evento.
Para 2008, na sede do Sinditêxtil-SP, está previsto o encontro “Nanotec-nologia: aplicação em tecidos”, numa parceria entre a ABIT, a Agência Brasilei-ra de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Durante todo o dia, especialistas apresentarão temas como “Nanoteci-dos: do conceito às aplicações tecnoló-gicas” e “aplicação e produção de nano-partículas na indústria têxtil”. Inscrições gratuitas, com vagas limitadas. Para mais in formações sobre o encontro entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone 11 3823-6195.
Nanotecnologiaé tema de eventos
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continuação da capa
diagnóstico fi dedigno da realidade da indústria têxtil paulista e que, em cima disso, se possa elaborar uma agenda de medidas que visem a proteção dessa indústria”, adiciona.
Um dos tópicos já apontados pelo estudo e amplamente debatido no workshop foi a questão do ICMS, que coloca São Paulo em desvantagem competitiva em relação a outros esta-dos que praticam alíquotas bem inferiores, como é o caso do Ceará (3%) e Rio de Janeiro (2,5%), por exemplo. E os empre-sários paulistas sentem na pele as conseqüências dessa guerra fi scal, que o Sinditêxtil-SP tem se empenhado intensamente na tentativa de amenizar perdas. “Estamos estabelecendo com o governo de São Paulo a redução ainda maior do ICMS da ca-deia têxtil, que já caiu de 18% para 12% e ainda incluímos as empresas do SIMPLES que estavam fora diferimento. Agora, o documento que foi entregue para o governador Serra propõe a redução de 12 % para 7% em toda a cadeia têxtil, inclusive confecção, e do varejo de 18% para 12%, o que minimiza a
guerra fi scal e faz com que o setor seja mais competitivo em São Paulo, agregando valor ao produto, aumentando as nossas exportações e aumentando o consumo per capita de têxteis”, argumenta o presidente do Sindicato, Rafael Cervone Netto. “Além disso, a redução do ICMS contribui para o aumento na arrecadação do Estado e reduz a informalidade que ocorre nos elos fi nais do setor. Simulações de economistas apontam para a geração adicional de 318 mil empregos diretos até 2010, o que mostra claramente que é possível reduzir a carga tributária com responsabilidade fi scal”, acrescenta ele.
Na sequência dos trabalhos, o professor Armênio de Sou-za Rangel vai incluir nas atividades de pesquisa uma série de visitas a fábricas têxteis e ao Pólo Têxtil de Americana, além de entrevistas com profi ssionais do setor, com o intuito de contextualizar os dados acadêmicos à realidade da indústria. A previsão do pesquisador da USP é de que a versão fi nal do estudo seja apresentada ao setor têxtil em janeiro de 2008.
“É um passo importante para dar isonomia competitiva ao Estado de São Paulo. O governo está disposto a ajudar a indústria paulista a não migrar para outros estados ou outros países, como já tem ocorrido”. Luis Cavalcante Pessoa, diretor da FIESP e Sinditêxtil-SP.
“A expectativa é a melhor possível, uma vez que nós temos uma visão mui-to clara em relação a esse problema por parte do governo de São Paulo. O go-vernador José Serra tem dito de maneira explícita que o setor têxtil é prioritário e que a competitividade do Estado vem em primeiro lugar. Este estudo é fundamen-tal, uma vez que nós podemos com al-gumas medidas objetivas minimizarmos a falta de competitividade do Estado, restabelecermos as indústrias aqui de forma a promover o emprego, a renda e a arrecadação de impostos de São Pau-lo. Isso é possível e viável a curto prazo”. Rafael Cervone Netto, presidente do Sinditêxtil-SP.
“A expectativa é que esse estudo seja, desta vez, transformado num pla-no de governo. Que ele possa ser um conjunto de ações para melhorar a com-petitividade, a produtividade e as condi-ções do Estado de São Paulo em crescer o segmento têxtil”. João Luis Pereira, presidente da Associação Brasileira de Técnicos Têxteis (ABTT).
“A iniciativa é muito boa, espero que tenha continuidade. São Paulo tem van-tagens competitivas em relação a outros estados, tais como logística, capacidade já instalada de qualifi cação de mão-de-obra e infra-estrutura empresarial. No en-tanto, precisa reconhecer a importância e seguir o exemplo de outros estados, que estão inovando, desburocratizando, atu-alizando suas ferramentas competitivas dentro do próprio Brasil para poder ser competitivo também no exterior”. Nilza Tavaloni, secretária de Desenvolvi-mento Econômico de Americana.
“Esse programa do governo é exce-lente para nós, pois vai focar a indústria. Hoje perdemos na guerra fi scal, mas é preciso levar em consideração as boas condições de logística que temos aqui em São Paulo, além de estarmos próximos das matérias-primas que estão no sul do país, entre outros fatores”. Marielza Mi-lani, diretora do Sinditêxtil-SP.
“Este estudo vem num momento im-portante e vai ajudar a complementar a análise que nós estamos realizando em relação ao ICMS. Na minha visão, ele pode ser muito importante, mas preci-sa passar por uma revisão criteriosa do próprio setor”. Haroldo Silva, dept. de Economia do Sinditêxtil-SP.
Confi ra, a seguir, as expectativas de empresários e especialistas do setor,além de representantes do governo a respeito da
Agenda de Competitividade para a Indústria Paulista.
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PalestrasA partir de ou-
tubro, o Comitê de
Química Têxtil do
Sinditêxtil-SP passa
a realizar uma série
de palestras gra-
tuitas. A primeira
delas aconteceu no dia 24 e apresentou um balanço do que
foi mostrado de mais importante em inovação tecnológica,
durante o Salão Internacional da Maquinaria Têxtil (ITMA),
que ocorreu na Alemanha, no mês passado. Em novembro, o
encontro abordará de que maneira a química têxtil pode contri-
buir para agregar valor ao segmento de roupas profi ssionais. Para
mais detalhes sobre as palestras ou enviar sugestões de temas, entre
em contato com o Comitê pelo e-mail [email protected].
ComitêEm setembro, foram apresentados os mem-
bros do Comitê Gestor Têxtil e de Confecção, que
tem como objetivo orientar estudos prospectivos seto-
riais (têxtil e confecção) como base para a defi nição de
política industrial setorial para os próximos 15 anos. O
projeto será desenvolvido numa parceria entre a Agência
Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Centro de
Gestão e Estudos Estratégicos (CGE) e a ABIT. Além dos
membros do Comitê, a reunião na sede do Sinditêxtil-SP
também contou com as presenças de representantes
de diversas entidades, como APEX-Brasil, INMETRO
e Sebrae, entre outros.
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Curtas
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Estamparia digital
AssociadosConfi ra, abaixo, as empresas que se associaram ao Sindi-têxtil-SP recentemente:
Universal Indústrias Gerais Ltda
Digitex Impressões Digitais Ltda
Cotoneria Nacional Ltda
Filo Filato Ind. e Com. de Fios Têxteis Ltda
Decoração IO Comitê de Tecidos para Decoração da ABIT/Sinditêxtil-SP realizou, em agos-
to, no pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, a Expo Texbrasil Décor.
O evento teve como objetivo facilitar o trabalho de pesquisa de designers de mó-
veis, decoradores e arquitetos, pois reúne, em um único espaço, as tendências e
os lançamentos para o próximo ano, apresentando variadas opções. Nesta edição,
a Expo Texbrasil Décor contou com a par-
ticipação de 21 empresas fornecedoras de
tecidos para o setor moveleiro: Abduche,
Anfra, Beretta Rossi, Bruno Nicoletti, De-
corfancy, Dinitêxtil, Estrela, Fiama, Frantex,
Hudtelfa, Lalitex, Lartex, Leslie, Panameri-
cana, Pelican, Supertec, Tapecol, Temar, Te-
xion, Texpoint e Tramare.
ModaEntre os dias 16 e 19 de outubro, em
Americana, foi realizado o evento “Semana
de Moda – Inovação & Design”. Realizado
pelo Centro Universitário Salesiano de São
Paulo, o evento contou com o apoio insti-
tucional do Sinditêxtil-SP. Durante os qua-
tro dias do encontro, palestras, desfi les e
shows movimentaram a rotina do local.
Na programação, destaque para o lançamento do Caderno de Tendências Inverno
2008, uma publicação elaborada pelos alunos do 2º ano do curso de Moda, além da
apresentação de Geni Ribeiro, consultora da ABIT, que abordou o tema “Indústria
da Moda no Brasil – ameaças e oportunidades” e, ainda, para o desfi le de empre-
sas do setor têxtil e de confecção vinculadas ao Pólo Tecnológico de Americana.
HomenagemO Dia do Profi ssional Têxtil foi comemorado
em 12 de setembro. Durante evento de homena-gem, o presidente do Sinditêxtil-SP, Rafael Cervone
Netto, o diretor-superintendente da ABIT, Fernando Pimentel, e o presidente da ABTT, João Luiz Pereira res-
saltaram a importância dos papéis de trabalhadores e empresários no contexto desse setor, que reúne mais de 30 mil empresas e ocupa a posição de segundo maior empregador do Brasil, com mais de 1,65 milhão de empregos. Na seqüência, os participantes assistiram à palestra de Maria Teresa de Azeredo Roscoe, da Fun-dação Dom Cabral, de Belo Horizonte, Minas Gerais,
sobre o tema “Desafi os das Empresas Familiares”.
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PosseO presidente do Sinditêxtil-SP, Ra-
fael Cervone Netto, assumiu a primeira
vice-presidência do CIESP. As novas di-
retorias da FIESP e do CIESP tomaram
posse no dia 27 de setembro, no Teatro
Popular do SESI. Ao todo, 309 empre-
sários assumem seus cargos para o qua-
driênio 2007/2011, incluindo os direto-
res titulares em 42 Diretorias Regionais
do CIESP. A cerimônia de posse acon-
teceu quatro meses depois das eleições
que deram vitória à chapa única, lidera-
da pelo empresário Paulo Skaf.
O presidente do CIESP, Paulo Skaf,empossa o vice Rafael Cervone
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Decoração IIVisando aproximar as empresas
de tecidos de decoração dos fabri-
cantes de móveis, especialmente
os médios e pequenos movelei-
ros, o Comitê de Tecidos de De-
coração da ABIT resolveu colo-
car o pé na estrada e realizar o
salão Texbrasil Décor nos pólos
moveleiros principais do Brasil. A
primeira versão foi realizada no
pólo de Bento Gonçalves, no Rio
Grande do Sul, entre os dias 24 e 26
de outubro, e contou com a participação de 23 empresas exposi-
toras e a visita de mais de 200 clientes potenciais que escolheram
amostras e protótipos para preparar os lançamentos de fevereiro. Os
próximos pólos que deverão entrar no calendário 2008 do Texbrasil
Décor são: Paraná (Arapongas), Santa Catarina, interior de São Paulo e
Minas Gerais (Ubá), além da edição na capital paulista.
OrgânicoO Sinditêxtil-SP promoveu, em agosto, na sede
do Sindicato, um encontro sobre Têxteis Orgânicos
no Brasil. Na ocasião, especialistas abordaram di-
versos aspectos do tema, como “Algodão Orgâni-
co: da semente ao fardo” e “Certifi cação de Têx-
teis Orgânicos no Brasil e no Mundo”, entre outros.
Participaram do evento, o gerente de Infra-Estrutu-
ra e Capacitação Tecnológica do Sinditêxtil-SP, Syl-
vio Napoli e o diretor do Instituto Biodinâmico, Ale-
xandre Harkaly, além de Jair Pelegrin, da Maytenus
e Eber Ferreira, da Coexis. As apresentações estão
disponíveis no site do Sinditêxtil-SP.
FrenteEstá em processo fi nal de formação, na Câmara dos Deputados,
em Brasília, uma Frente Parlamentar em defesa do setor têxtil. A ini-ciativa é do Sinditêxtil-SP, em parceria com a ABIT, através do apoio
dos deputados federais Vanderlei Ma cris (PSDB-SP) e José Fernando Aparecido (PV-MG). Até o momento, a Frente já conta com a participação de 205 parlamentares e deverá ter o deputado Rocha Loures (PMDB-PR) e a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) como coordenadores das atividades.
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SENAI-SP: mão-de-obra que faz a diferença
Notícia
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Luis Carlos de Souza Vieira, diretor regional do SENAI-SP
a área têxtil. Somente em 2006, as duas unidades juntas registraram mais de 4,2 mil matrículas, entre cursos técnicos, formação continuada Escola, formação continuada Empresa e Entidade. Já na área de Vestuário são cinco unidades: Araçatuba, Botucatu, Santa Cruz do Rio Pardo, em Santos e no bairro do Bom Retiro, na cidade de São Paulo. Na área de Confecção, ao todo, o SENAI-SP mantém 12 escolas móveis.
Além das atividades de formação profi ssional, o SENAI-SP atua em outras frentes. Entre as principais ações desen-volvidas na área têxtil, destaque para o contrato de prestação de serviços especializados de ensaios laboratoriais e elaboração de relatórios e pareceres técnicos. O contrato, assinado entre o Sinditêxtil-SP, a ABIT e o SENAI-SP, no início de 2007, tem como objetivo a prestação de serviços técnicos especia-lizados às duas entidades, de ensaios laboratoriais em fi bras, fi lamentos, fi os, tecidos e confecções, identifi cando ca-racterísticas de qualidade e elaborando pareceres técnicos sobre os materiais, referentes aos produtos têxteis e con-fecções em artigos de vestuário.
O SENAI-SP também assinou, recen-temente, convênio com o Pólo Tecnoló-gico da Indústria Têxtil e de Confecção de Americana para a realização de pro-grama de treinamento de qualifi cação profi ssional destinados a funcionários da indústria têxtil e de confecção fi liadas ao Pólo, na escola SENAI instalada na ci-dade. O convênio prevê o atendimento a 119 empresas por meio de 17 progra-mas de qualifi cação profi ssional na área têxtil e 15 programas na área da confec-ção (6.376 horas de atividades para um total previsto de 879 participantes).
Ainda em Americana, na escola SE-NAI Prof. João Baptista Salles da Silva, existe um laboratório têxtil que realiza 68 tipos de diferentes ensaios físicos e químicos em fi os, linhas, tecidos e não-tecidos. Os ensaios são acreditados pelo INMETRO para determinação de número de fi os de tecidos planos, gramatura de
tecidos, ligamentos fundamentais de te-cidos planos, título de fi os, solidez de cor a fricção, entre outros. A Toyobo do Brasil e a Tecelagem Panamericana, por exem-plo, estão entre as diversas empresas que já foram atendidas pelo laboratório.
O SENAI desenvolve, ainda, cur-sos diretamente nas empresas, como já aconteceu em parceria com a Esco-la SENAI “Luis Eulálio de Bueno Vidi-gal Filho”, em Suzano, para atender a Indústria Têxtil Tsuzuki, em 2003. A Companhia Jauense Industrial, de Jaú e a Paramount Lansul, de Santa Isabel, também já foram benefi ciadas por essa modalidade de atendimento in com-pany. “Somos procurados freqüente-mente por várias empresas, em busca de cursos de especialização e atuali-zação profi ssional para seus emprega-dos”, comenta Souza Vieira.
Como estratégia de um processo de modernização da base instalada, o SENAI-SP vem investindo em tecnologia e capacitação, com o intuito de atuar de maneira cada vez mais alinhada às necessidades regionais da indústria. “O SENAI-SP está sempre sintonizado com as demandas de cada setor, mantendo contato próximo com o empresariado e sindicatos patronais, sendo pautado pe-los comitês temáticos da FIESP”, salienta o diretor regional. “Ouvir o setor produ-tivo e saber que tipo de formação é ne-cessário numa realidade dinâmica como a que vivemos são os compromissos do SENAI-SP e constituem o seu diferencial como centro de excelência na educação profi ssionalizante”, complementa ele.
setor têxtil está entre os mais signifi cativos segmen-
tos industriais atendidos pelo SENAI-SP”. A afi rmação é de Luis Carlos de Souza Vieira, diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Segundo ele, a atividade desenvolvida pelo setor é considerada de cunho es-tratégico. “Estamos falando de um dos maiores empregadores do Brasil e que para manter-se competitivo necessita de mão-de-obra qualifi cada. E é exa-tamente na formação desses recursos humanos que atuamos intensamente, certos da diferença que essa mão-de-obra faz”, declara ele.
Atualmente o SENAI-SP, que é ad-ministrado pelo sistema FIESP, tem 19 escolas voltadas para o setor, sendo que a Escola Francisco Matarazzo, no bairro do Brás, na capital, e a Prof. João Bap-tista Salles da Silva, na cidade de Ameri-cana, são especifi camente voltadas para
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Vista aérea da fábrica
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Têxtil Judith: décadas de inovação
Cerca de 17 milhões de pessoas fo-ram capacitadas pelo SENAI-SP ao longo de seus 64 anos de atuação. Somente em 2006 registrou 785.558 matrícu-las nas suas variadas áreas de ensino. Com rede composta por mais de 150 unidades, a instituição conta hoje com modernas instalações, equipamentos de ponta e profi ssionais especializados. Criado em agosto de 1942, o SENAI-SP é uma instituição privada, que atua no campo da educação profi ssional e tam-
bém na difusão de novas tecnologias. É mantido e administrado pela indústria, com recursos das empresas. É compos-to por 87 centros de formação profi s-sional e 65 escolas móveis. Sua atua-ção ocorre em mais de 30 segmentos industriais.
No campo da aprendizagem in-dustrial, o SENAI-SP prepara a de mão-de-obra para a indústria. Voltados para pessoas entre 14 e 24 anos e que apre-sentam Ensino Fundamental concluído,
os cursos são gratuitos e têm duração de até dois anos. O SENAI-SP também oferece, gratuitamente, cursos em apro-ximadamente 50 habilitações profi ssio-nais distintas, voltados à formação de técnicos em nível médio. A duração é de dois anos e o pré-requisito para ingresso é o Ensino Médio concluído, sem limite de idade. Os cursos superiores formam tecnólogos nas áreas de Mecatrônica, Meio Ambiente, Vestuário e Gráfi ca. Desde 2005, o SENAI-SP também pas-sou a oferecer pós-graduação lato sen-su, com duração de 360 horas.
No início da década de 50 adquiriu várias retorcedeiras, dando início à ati-vidade de retorção de fi os. A maior ex-pansão do seu parque fabril aconteceu em 1957, quando começou a aparecer no mercado brasileiro o nylon texturiza-do (Helanca).
Com a aquisição nos anos seguintes de maquinário moderno, a empresa re-modelou inclusive o setor de tecelagem, utilizando equipamentos mais sofi stica-dos e especializando-se no campo de fi os sintéticos de fi lamento contínuo. De-senvolveu tecidos leves, com pioneirismo em tecidos técnicos para fi ns industriais, tendo fabricado tecido para velames de pára-quedas, para velas de barco, e ou-tras atividades esportivas; lonas e lonitas em nylon, para malas, sapatos esportivos, barracas, equipamentos militares, além de tecidos para revestimento em PVC e Neoprene, com tecnologia própria.
Também foi pioneira, em 1958, no setor de texturização de fi os. Neste
mesmo ano a empresa alterou sua for-ma jurídica de Ltda. para S/A. Hoje, a empresa que está presente há 73 anos no mercado e tem Paulo Vieira como diretor do Conselho Administrativo, é responsável pela produção de tecidos técnicos para as mais variadas aplica-ções e tecidos para decoração, utiliza-dos principalmente para confecção de cortinas. Especializada na industriali-za ção e processamento dos produtos po liamida, poliéster, rayon, acetato, po-lipropileno e fi os mistos.
Ocupa uma área de 21 mil m², na zona urbana da cidade, com área cons-truída de aproximadamente 19 mil m². Em regime de comodato, cede uma área de 8 mil m² para o funcionamento do clube utilizado pelos funcionários da empresa. Já a Indaiatuba Têxtil S/A, em-presa coligada, que presta serviços de tingimento e acabamento de tecidos, está num terreno com 6 mil m² de área construída.
undada e dirigida por Domingos Giomi, em 1934, na Rua Amaral
Gama, no bairro de Santana, na cida-de de São Paulo, a Têxtil Judith S/A iniciou suas atividades. Posteriormente foi transferida para o bairro da Mooca, onde teria melhores condições de ex-pansão. A primeira denominação social foi Irmãos Giomi, em 1937.
A empresa permaneceu na Mooca até o fi nal da década de 40, funcionan-do apenas como tecelagem de Rayon, quando transferiu sua unidade fabril para a cidade de Indaiatuba, no interior do Estado.
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Indicadores • Economia
Produção Industrial
A Indústria de Transformação brasileira, até o mês de agosto, acumula em 2007, uma expansão de 5,25%. No que diz respeito ao Estado de São Paulo, os números do IBGE, para o segmento Têxtil, dão conta de uma aceleração de 7,83% e para o Vestuário pe-queno avanço de 0,17%, em relação ao acumulado Jan-Ago/06. Esse movimento indica uma pequena mudança de direção, mas que se não for mantido confi gurará em uma forte queda no nível de atividade da produção de vestuário do Estado de São Paulo, em um momento em que o comércio do Vestuário está em forte alta (11,88%).
Mercado de Trabalho
No que tange ao Mercado de Trabalho, os números do IBGE informam dados positivos. O Vestuário que apresentou no acumulado Jan-Ago/06 retração de 7,91%, no período se-guinte, jan-ago/07, diminui o índice de perdas e fecha os oito primeiros meses de 2007 com uma redução de 1,47%. Já o segmento Têxtil cresceu 5,61%, no que diz respeito ao nível de ocupação de janeiro a agosto de 2007, frente ao mesmo período do ano passado. Já os da-dos do MTE – que englobam exclusivamente o emprego formal – mostram um forte aumento de 15.367 novos postos de trabalho de jan-ago deste ano, frente ao mesmo período de 2006.
Indicadores • Comércio Exterior
Nos primeiros nove meses de 2007, as exportações de pro-dutos têxteis e confeccionados do estado de São Paulo apre-sentaram aumento de 4,69% em termos de valor e 2,15% em termos de volume, em relação ao mesmo período do ano de 2006. Destacaram-se: Fibras de Poliéster (+107,3%), Fibras de Viscose (+132,4%), Vestuário de Malha (+15,6%) e Pastas, feltros e não tecidos (+18,8%).
O estado de São Paulo continua sendo o principal expor-tador do Brasil, e representou 25,5% do total das exportações
brasileiras nos pri-meiros nove meses de 2007 em ter-mos de valor, regis-trando US$ 417,3 milhões.
As importações de produtos têxteis e confeccionados do estado de São Paulo, nos primeiros nove meses de 2007 apresentaram crescimento de 27,04% em termos de valor e
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Geração de Emprego Têxtil / Confecções - Comparativo Brasil / São Paulo
Fonte: MTE / CAGED
2000
40.642
BRASIL SÃO PAULO
2001 2003 2004 Jan-Ago/062005 2006 Jan-Ago/072002
11.432
6.775
22.531
4.2301.377 1.366
-3.291
65.625
22.376
28.888
6.122
28.165
10.408
26.674
8.865
42.041
8.969
14,85% em termos de volume, comparadas ao mesmo perío-do de 2006. Aumento, em ter-mos de valor, nas importações de: Fios Artifi ciais e Sintéticos (+28,6%), Filamentos de Poliés-ter (+62,1%), Tecidos de Malha (+216,9%), Vestuário (+43,6%) e Roupas de Cama, Mesa e Ba-nho (+96,9%). Entretanto, hou-ve queda nas importações de Fi-bras de Viscose (-9,6%) e Fibras de Algodão (-7,7%).
Como resultado, o estado de São Paulo, apresentou défi cit de US$ 159,1 milhões em sua balança comercial de produtos têxteis e confeccionados nos pri-meiros nove meses de 2007.
Balança Comercial de Produtos Têxteis e ConfeccionadosEstado de São Paulo
Fonte: MDIC / ALICEWEB
100
80
60
40
20
0
-20
-40
(8,2)
jan/06 set/07
EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO SALDO
US$
MIL
HÕ
ES
(9,9)
(13,4)(6,9) (6,7)
3,40,7
(3,7)
(10,3)(15,7)
(10,0)
(7,3)
(22,7)
(21,4)
(25,8)
(17,2) (12,8)
(4,2)
40,949,4
64,0
46,354,1
43,646,2
54,5 54,7
61,6
54,7 53,3 58,663,0
80,4
60,7
63,053,2
49,050,2
43,541,7
35,9
46,0
44,745,944,550,8
46,846,9
47,4
39,4
50,6
39,532,8
65,3
70,2
48,9
48,8
54,6
(16,4)
(21,4)
60,8
44,8
(16,0)