Em Defesa do Criador

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Fatos Científicos que Comprovam a Existência de Um Designe Inteligente na Criação

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EM DEFESA DO CRIADOR Fatos Científicos que Comprovam a

existência de Um Designe Inteligente na Criação

Edinaldo Nogueira

E-mail: [email protected]

(caso queira fazer alguma refutação por escrito pode enviar para e-mail)

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Dedicatória Dedico este livro a Deus e Pai de nosso

Senhor Jesus Cristo que me concedeu graça. A Ele seja a glória para todo sempre em Cristo Jesus no poder do Espírito Santo!

À minha digníssima e amada esposa, Claudete Nogueira, por sua compreensão e amor e aos nossos filhos Letícia e Renan e a sua esposa Aline.

Aos meus pais, Paulo e Marleide e meus queridos irmãos e irmãs: Edileuza, Fátima, Ednardo, Edvaldo, Eduardo e Paula.

À todos os amados irmãos em Cristo que amam o Criador de todas as coisas.

A todos os leitores dedico este livro.

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PREFÁCIO

Depois de ter publicado o livro ‘Um debate Entre um Ateu e um Crente’, senti a necessidade de publicar um livro que trouxesse evidências cientificas em favor do Design Inteligente. Tendo assistindo dois vídeos na internet, resolvi compila-los em forma de livro. Portanto, esse livro é uma compilação. Se você quiser assistir os vídeos um se chama: ‘Em Defesa do Criador’ e o outro: ‘De Sapo ao Príncipe’.

Você agora conhecerá, resumidamente, fatos científicos que comprovam que a Criação não é obra do acaso e nem produto de um processo evolutivo aleatório, mas um projeto muito bem elaborado por uma mente inteligente. Tais fatos têm deixado cientistas intricados.

A primeira parte do livro trata de uma investigação feita por um jornalista ateu chamado Lee Strobel. Ele entrevista alguns cientistas e se convence que a Criação é obra de um Deus sábio e inteligente.

A segunda parte trata-se diretamente da evolução das espécies e da seleção natural mostrando que a diversidade e complexidade da vida não é produto de um ‘relojoeiro cego’, mas de um projetista inteligente.

Este livro se constitui uma apologia em defesa do criacionismo e uma refutação ao evolucionismo.

Edinaldo Nogueira

Maio de 2013

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ÍNDICE

Prefácio ......................................................................................... 04 Parte I

A Evidência Negativa .......................................................... 10

A Evidência Cosmologia .................................................... 19

A Evidência da Física .................................................. .......... 25

A Evidência da Máquina Biológica ................................ 34

A Evidência de Informação Biológica .......................... 40

Parte II

A Teoria da Evolução............................................................ 46

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PARTE I

“Ao conhecemos as obras de Deus, nós O conheceremos também”

Robert Boyle Pai da Química Moderna

Um jornalista, chamado Lee Strobel, investiga as evidências cientificas que apontam para Deus.

Eu sempre fui uma pessoa curiosa e lógica, quer dizer, é minha personalidade. Eu me lembro quando era pequeno, meus pais me deram um trem elétrico no Natal. E, então algumas horas depois, meu pai entra na garagem e me encontra jogando a locomotiva contra o chão de cimento, tentando abri-la. Ele disse: “O que você está fazendo”. E eu disse: “Bem, eu só estou tentando descobrir como ela funciona”. Aí, meu pai, por causa de todas as minhas perguntas saiu e finalmente disse: “Aqui”. Ele me comprou uma enciclopédia e disse: “Olha, as resposta estão lá. Procure. Encontre suas respostas por você mesmo”. Quer dizer, é assim que eu era.

Então acho que foi natural que eu me tornasse um jornalista. Jornalistas estão à procura de fatos. Eles estão à procura de provas. Eles estão procurando por dados. Eles

estão procurando algo que possam publicar no jornal e que saibam que é verdade.

Lee Strobel conclui seu mestrado e se graduou em Direito pela Yale Law Achool, ex-editor do jornal Chicago Tribune. Ele é o autor de vários best-sellers que exploram as evidências da fé cristã.

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Dada a minha curiosidade, eu acho, não é nenhuma surpresa que no colégio, ciência era minha matéria favorita. Porque professores realmente me encorajaram a fazer coisas como dissecar rãs e descobrir como as coisas funcionavam. O que eu achava o máximo. Quando eu era adolescente, eu tinha essa profunda confiança na ciência e eu acho que parte dela foi motivada pelo fato de ter crescido na América pós-Sputnik. Onde Eisenhower incentivava os jovens a mergulhar na ciência, para superar os russos. Para mim, as ciências represen-tavam o empírico, os fatos brutos, coisas que poderiam ser compro-vadas experimentalmente, e este foi o caminho que eu buscava para a minha vida.

Eu pensava que as pessoas que tinham fé, pessoas que acreditavam em coisas sobrenaturais como Deus, eu via como um sinal de fraqueza. Porque, você sabe, você não tem dados para sustentar isso.

No outono de 1966, o interesse de Strobel pela ciência o levou a uma decisão que mudou sua vida.

Eu poderia leva-lo de volta para o local exato onde eu estava sentado. Foi no terceiro andar, com vista para o

estacionamento, eu estava na segunda linha, na terceira cadeira, quando meu professor de biologia contou em detalhes que esta experiência tinha sido realizada em 1953 na Universidade de Chicago.

Este experimento que impressionou Strobel profundamente. Foi um dos mais famosos na história da ciência. Em 1953, Stanley Miller, um estudante de química, tentou

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demonstrar como a vida surgiu na Terra. Miller procurou reproduzir a atmosfera primitiva da Terra. Ele bombeou hidrogênio, metano, amônia, e uma pequena quantidade de vapor de água em um labirinto de vidro. Então acendeu os gases com descargas elétricas para simular um raio. Depois de cinco dias, ele havia descoberto o que ele esperava: alguns aminoácidos simples, as unidades básicas dos organismos vivos, um resíduo escuro no fundo do vidro.

Muitos saudaram o experimento de Miller como a prova que os componentes essenciais da vida poderiam ter se formado nos oceanos da Terra bilhões de anos atrás.

As implicações filosóficas da experiência de Miller foram imediatamente obvias para mim. E para mim, foi um momento “eureca”. Porque eu ouvi, e eu pensei: Espere um minuto. Se você pode mostrar cientificamente que a vida pode surgir sem nenhuma ajuda externa, se a vida pode surgir a partir de circunstâncias naturais apenas, então Deus estava despedido.

De lá, a aceitação da evolução darwiniana e a explosão do ateísmo, foi muito fácil. Porque, se os organismos vivos podem surgir por si a partir desta sopa primordial, sem a assistência de qualquer tipo de deus ou de intervenção sobrenatural, eles, então, talvez possam desenvolver-se naturalmente ao longo das eras em criaturas cada vez mais complexas, como Charles Darwin teorizou em seu livro sobre a Origem das Espécies.

Enquanto Strobel abraçava o Darwinismo e suas implicações ateístas, ele se surpreendia ao descobrir que muitos cristãos acreditavam que sua fé era compatível com a evolução darwiniana.

Não há como você harmonizar o cristianismo com o Neo-darwinismo. Eu nunca entender um cristão que dissesse: “Eu acredito em Deus, e eu acredito na evolução também”. Você vê, as idéias de Darwin sobre como a evolução da vida deu origem a esta teoria que a ciência moderna geralmente define como um processo não-direcionado, completamente

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desprovido de qualquer propósito ou plano. Agora, como poderia Deus dirigir um processo sem direção? Como Deus poderia ter um propósito e um plano por trás de um sistema que não tem plano nem propósito? Isso não faz sentido. Não fazia sentido para mim em 1966, e não faz sentido para mim agora.

Em 1972, Lee se casou com Leslie Strobel Hurdler. Cinco anos depois, Leslie, que era agnóstica se tornou uma cristã.

E eu pensei: isso é o divórcio. Este vai ser o fim do nosso casamento. Mas todas as coisas negativas que eu esperei acontecer nela como resultado de sua nova fé, não acontecem, e em vez disso, vi mudanças positivas em

seus valores e seu caráter o jeito que ela contou para mim e para as crianças. E eu pensei, espere um minuto. Ela está atribuindo isso a Deus. E eu não acredito que Deus existe! E eu sei que isso foi o motivo principal que me levou a dizer talvez eu precise realmente investigar esta situação e chegar ao fundo disto e determinar se há realmente alguma maneira racional que me faça acreditar que este tipo de Deus realmente existe e realmente faz essa transformação em um ser humano.

E eu decidi usar a minha formação jurídica meu treinamento em jornalismo, a minha curiosidade científica, para investigar sistematicamente se há qualquer credibilidade para a fé cristã.

Porque a ciência desempenhou um papel tão fundamental para que ele se voltasse para o ateísmo, Strobel embarcou em uma investigação de grandes descobertas em biologia, química, física e cosmologia. Seu estudo se estendeu por mais de 20 anos e inclui entrevistas com cientistas e estudiosos procurando determinar para si mesmo o que estas descobertas implicavam sobre a realidade de um Criador.

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Durante toda a sua indagação, uma pergunta permaneceu constante:

As evidências descobertas pela ciência contemporânea nos levam para perto ou para longe da existência de Deus?

Linus Pauling, duas vezes ganhador do Prêmio Nobel uma vez disse que a ciência é a busca pela verdade. E é isso que eu queria fazer. Eu não sabia onde a prova iria me levar, mas eu realmente queria saber a verdade sobre Deus. E o que eu encontrei me chocou e me surpreendeu.

A EVIDÊNCIA NEGATIVA As pesquisas de Strobel começaram com a análise das

evidências que desafiam as teorias materialistas da origem da vida. Ele descobriu que esta evidência negativa contradiz as explicações do livro que tinha lhe convencido sobre como as forças cegas da evolução eram responsáveis pela criação e diversidade da vida na Terra.

Um bom exemplo de evidência negativa foi o experimento original de Stanley Miller em 1953 para explicar a origem da vida. Aquele que foi o primeiro a ajudar a levar-me para o ateísmo.

Como o biólogo Jonathan Wells explicou-me, o experimento de Miller agora estava totalmente desacreditado.

Jonathan Wells: Stanley Miller montou um aparato de vidro, e neste aparato colocou uma mistura de gases que as pessoas naquele tempo pensavam ser a atmosfera da Terra primitiva. E esses gases eram metano, amônia, hidrogênio e vapor d’água. Mas, então, a opinião profissional do que estava lá na terra primitiva mudou. Nos anos 60 os geoquímicos revisaram suas hipóteses e concluíram que o hidrogênio, sendo muito leve,

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teria escapado para o espaço sideral. A gravidade da Terra não é forte o suficiente para segurá-lo. E, provavelmente, a atmosfera da Terra primitiva era constituída no que vemos hoje saindo de vulcões, dióxido de carbono, nitrogênio, vapor d’água. Bem, se a atmosfera primitiva da Terra era constituída desses gases, o experimento de Stanley Miller não funcionava.

Na verdade, ele tentou fazê-lo com esses gases e achava que não poderia produzir até aminoácidos. Assim, seu experimento não vai funcionar se você usar para mistura mais realista de gases no aparelho.

O teste de Miller foi repetido muitas vezes utilizando os componentes corretos da atmosfera. Os resultados são sempre os mesmos. Os aminoácidos que geraram tanto entusiasmo em 1953 não aparecem.

Mas mesmo que o experimento de Miller fosse válido, você ainda está anos-luz de produzir vida. Tudo se resume a

isto: Não importa quantas moléculas você pode produzir nas condições da Terra primitiva, você ainda está longe da produção de uma célula viva. E aqui está como eu sei. Se eu pegar um tubo de ensaio estéril e eu coloco nele um pouco de líquido apenas com os sais corretos, o

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equilíbrio perfeito de acidez e alcalinidade, a temperatura certa, a solução perfeita para célula viva, e eu colocar uma célula viva, a célula é viva, ela tem tudo que precisa para a vida.

Agora eu pego uma agulha estéril e dou uma picada nessa célula. E todo seu conteúdo vaza dentro deste tubo de ensaio. Você tem neste pequeno e agradável tubo de ensaio todas as moléculas que você precisa para uma célula viva. Não apenas os pedaços das moléculas, mas as moléculas si. E você não pode refazer uma célula. Não há como fazer esta mágica. Assim o que o faz pensar que alguns aminoácidos dissolvidos no oceano vão produzir uma célula viva? É totalmente fora da realidade.

O experimento de Stanley Miller não foi a única tentativa mal sucedida para explicar como a vida se originou.

Começando com trabalho do químico russo Alexander Oparin em 1924, teóricos propuseram a possibilidade da atração química e da semente biológica do espaço sideral como respostas possíveis. Nada funcionou

para explicar como os produtos químicos não-vivos poderiam ter se arranjado por eles mesmos para formar os componentes mais básicos da primeira célula viva.

Finalmente a pesquisa de Strobel o levou a concluir que as explicações materialistas para a origem da vida eram profundamente falhas e seu exame de evidência negativa não resolveu a questão da primeira vida. Ele aprendeu também sobre os pontos fracos no ícone mais famoso da evolução darwiniana.

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Lee Strobel: No livro “A Origem das Espécies” de Darwin há apenas uma ilustração chama-se a Árvore da Vida.

Darwin usou para explicar como cada espécie de animais e plantas na terra que já existiram tinham evoluído a partir do um ancestral comum através de passos pequenos e graduais por longos períodos de tempo. Mesmo que árvore da vida de Darwin esteja incluída em praticamente todos os livros didáticos de Biologia publicado nestas últimas décadas. Ao contrário do que foi dito, não há nenhuma evidência conclusiva da origem de toda a vida.

Talvez o golpe mais forte contra a teoria de Darwin seja o registro fóssil. Se todos os organismos vivos descendem da mesma forma de vida primitiva então as camadas de rochas da Terra devem estar preenchidas com restos fossilizados de animais que faziam parte de uma grande cadeia evolutiva uma cadeia de pequenas modificações biológicas. Finalmente levando a uma diversidade espetacular da vida.

No entanto, após dois séculos de pesquisa, escavações no sul da China, a multiplicidade de experiências de transição de elos perdidos que deveriam existir chamam a atenção apenas por sua ausência. O exemplo mais gráfico desta lacuna no registro fóssil é uma era geológica conhecida como a Explosão Cambriana.

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Explosão Cambriana Jonathan Wells: O padrão da árvore de ramificação da

teoria de Darwin na verdade não é visto em qualquer lugar no registro fóssil a não ser que forcemos isso com nossas próprias mentes. Assim, a Explosão Cambriana é a refutação mais dramática da Árvore da Vida.

A Explosão Cambriana da Vida foi um episódio dramático da história geológica. Normalmente, datada em cerca de 530 milhões de anos atrás os fósseis cambrianos requintadamente preservados revelam planos com corpos de praticamente todos os principais filos animais não apareceram aos poucos e lentamente, como Darwin especulou, mas sim com uma rapidez surpreendente.

A vida surgiu na terra de forma repentina e em formas

complexas Quando o estrato terrestre e os registros fósseis são

examinados, é visto que todos os organismos vivos apareceram simultaneamente. O estrato mais antigo da terra no qual fósseis de criaturas vivas foram encontrados é o Cambriano, que tem uma idade estimada de 500-550 milhões de anos.

As criaturas vivas encontradas no estrato pertencentes ao período cambriano surgiram de forma repentina no registro fóssil - não há ancestrais preexistentes. Os fósseis encontrados nas pedras cambrianas pertenciam a crustáceos, trilobitas, esponjas, vermes, águas-vivas, ouriços do mar e outros invertebrados complexos. Esse mosaico amplo de organismos

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vivos composto de um número grande criaturas complexas emergiu tão repentinamente que esse evento milagroso é chamado de “Explosão Cambriana” na literatura geológica.

A maioria das formas de vida encontradas nesse estrato tem sistemas complexos como olhos, guelras, sistema circulatório e estruturas fisiológicas avançadas que não são diferentes de seus correspondentes modernos. Por exemplo, a estrutura de olhos combinados e de lente dupla dos trilobitas é uma maravilha de projeto. David Raup, um professor de geologia nas Universidades de Harvard, Rochester e Chicago diz: “Os trilobitas usavam um projeto ideal que exigiria um engenheiro ótico bem treinado e imaginativo para desenvolvê-lo hoje.”

Esses invertebrados complexos surgiram de repente e sem ter qualquer elo ou forma transicional entre eles e os organismos unicelulares, que eram as únicas formas de vida na terra antes deles.

Richard Monastersky, o editor da Earth Sciences, uma das publicações populares da literatura evolucionista, afirma o seguinte sobre a “Explosão Cambriana”, que foi uma surpresa total para os evolucionistas:

“Há meio bilhão de anos as formas notavelmente complexas de animais que vemos hoje apareceram de repente. Esse momento, logo no início do Período Cambriano da Terra, em torno de 550 milhões de anos atrás, marca a explosão evolucionária que encheu os mares com as primeiras criaturas complexas do mundo. Os grandes filos animais de hoje já estavam presentes no início cambriano e eram diferentes uns dos outros como são hoje.”

Como a terra passou a abundar tamanho número de espécies animais de repente? Como emergiram esses tipos diferentes de espécies sem ancestrais comuns? Essas são perguntas que permanecem sem resposta dos evolucionistas. O zoólogo de Oxford Richard Dawkins, um dos defensores principais do pensamento evolucionista no mundo, comenta

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sobre essa realidade que invalida as raízes de todos os argumentos que têm sido defendidos:

“Por exemplo, o estrato cambriano de rochas, com aproximadamente 600 milhões de anos, é o mais antigo no qual podemos encontrar a maioria dos principais grupos invertebrados. E encontramos muitos deles já em estado avançado de evolução, a primeira vez que aparecem. É como se tivessem sido plantados lá, sem qualquer história evolucionária. Desnecessário dizer, esse aparecimento de plantio repentino tem deliciado os criacionistas.”

Como Dawkins é forçado a reconhecer, a Explosão Cambriana é forte evidência para a criação, porque a criação é a única forma de explicar a emergência totalmente formada de vida na terra. Douglas Futuyma, um proeminente biólogo evolucionista, admite esse fato e afirma: “Os organismos apareceram na terra totalmente desenvolvidos ou não apareceram. Se não apareceram, devem ter desenvolvido a partir de espécies preexistentes através de algum processo de modificação. Se apareceram em estado plenamente desenvolvido, devem ter sido criados por alguma inteligência onipotente.”

O próprio Darwin reconheceu a possibilidade disso quando escreveu: “Se numerosas espécies, pertencentes ao mesmo gênero de famílias, realmente tiverem surgido de uma única vez, o fato seria fatal para a teoria de origem com modificação lenta.”

O Período Cambriano é mais ou menos o “golpe fatal” de Darwin. É por isso que o evolucionista e paleoantropólogo suíço Stefan Bengston confessa a falta de elos transicionais enquanto descreve o Período Cambriano e diz: “Desconcertante (e embaraçoso) para Darwin, esse evento ainda continua a nos deslumbrar.”

Como pode ser visto, o registro fóssil indica que coisas vivas não evoluíram de formas primitivas para avançadas, mas ao invés disso emergiram todas de forma repentina e em um estado perfeito. Em resumo, seres vivos não passaram a existir

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através da evolução. Eles foram criados (http://www.islamreligion.com/pt/articles/10032/).

Jonathan Wells: Se imaginarmos toda a história da

vida na Terra ocorrendo em um período de 24 horas, as estimativas atuais para a origem da vida apontam para cerca de 4 bilhões de anos atrás.

Então, se começarmos o relógio, em seguida, o nosso relógio de 24 horas, 6 horas, mas nada além de simples organismos unicelulares aparecem do mesmo tipo que vimos no início. Doze horas, a mesma coisa, dezoito horas, a mesma coisa. Três quartos do dia já se passaram e tudo que temos são simples organismos unicelulares. Então, por volta das 21 horas no espaço de cerca de dois minutos. Boom! A maioria das formas animais mais importantes aparecem na forma que atualmente tem no presente. E muitos persistem até o presente, e nós temos conosco hoje. Menos de 2 minutos em um período de 24 horas. É assim que aconteceu a súbita explosão cambriana.

Em um instante geológico o reino animal saltou de pequeno porte, organismos relativamente simples para criaturas extraordinárias com medulas espinhais, olhos compostos e membros articulados. Os registros dessa explosão de vida não se parecem em nada com os ramos da árvore de Darwin.

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A teoria de Darwin é que há uma Árvore da Vida onde você tem um organismo se diferenciando em muitos outros organismos com grandes diferenças aparecendo no topo o que realmente vemos daqui prá cima. Não é encontrado no registro fóssil.

Se usarmos uma ilustração botânica, seria como uma relva, com folhas separadas de grama brotando independentemente umas das outras. E esses seriam os filos. Agora, dentro de cada filo, ocorre uma diferenciação. Mas, mesmo lá, não se vê os ramos conectados que comporiam uma Árvore da Vida. Como cientistas, não é o nosso trabalho forçar a evidência em uma teoria que simplesmente não se encaixa. Eu não tenho motivo para defender a teoria de Darwin neste ponto.

Lee Strobel: Acho que o que estamos vendo hoje é uma série de descobertas científicas que estão abrindo os olhos de mais e mais cientistas que dize: ‘Espere um minuto. Não posso mais acreditar que simples, processos naturalísticos

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possam explicar a origem e diversidade da vida. Deve haver algo mais aqui’.

Os desafios para a teoria darwiniana levaram mais de 600 cientistas com doutorado nas principais universidades em todo o mundo a assinar um documento intitulado “Dissidência Científica do Darwinismo”. Onde numa parte se lê: ‘Nós somos céticos diante de afirmações acerca da capacidade da mutação aleatória e seleção natural para explicar a complexidade da vida’.

São cientistas com doutorado em Stanford, Berkeley, Universidade de Chicago e Cambridge, as principais universidades, que olharam para as evidências e se foram embora dizendo: ‘Eu não estou convencido. Talvez haja outra explicação’.

Pessoalmente, a evidência negativa obrigou-me a concluir que darwinismo exige um salto cego da fé que eu não tinha boa razão para dar.

A rejeição de Strobel ao Darwinismo e a ciência materialista também se baseou no grande conjunto de evidências positivas do Design Inteligente. Evidência que ele confrontou em primeiro lugar na ciência da cosmologia que explora a origem do universo.

A EVIDÊNCIA COSMOLOGIA

Como o universo começou? Qual é a sua fonte? Poucas questões têm gerado tanta controvérsia ao longo dos séculos ou inspirado tantas opiniões apaixonadas. Eu entrevistei William Lane Craig, um filósofo que dedicou grande parte de sua carreira para o estudo da cosmologia e da questão das origens.

William Lane Craig: Desde o antigo materialismo grego, na época de Platão e Aristóteles através

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do idealismo do século XIX, a ideia que prevalecia era que o universo é eterno. O universo nunca começou a existir. Que o universo como um todo, era uma entidade estática, atemporal.

Essa crença em um universo, eterno e imutável que durante séculos foi um dos pilares da cosmologia ocidental, foi inesperadamente desafiada em 1915 pela teoria geral da relatividade de Albert Einstein. As equações de Einstein implicavam numa possibilidade surpreendente: o cosmo não era estático, mas existia em um contínuo estado de contração ou expansão.

Jay Richards: Einstein não gostava da ideia que o universo era dinâmico em tudo. Como quase todos os cientistas da época, no início do século 20, ele assumia que o universo era estático e eterno. O que é interessante e irônico é que ele achava que ele tinha cometido algum tipo de erro

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em suas equações para a teoria geral da relatividade, mas alguns anos depois, um astrônomo belga chamado Lemaitre desenvolveu um modelo baseado em suas equações.

Quem mais uma vez previu que o universo estava em um estado contínuo de expansão.

Em 1929, estas previsões teóricas foram confirmadas com dados empíricos. No Observatório do Monte Wilson, com vista para Los Angeles, o astrônomo Edwin Hubble estudou a luz de galáxias distantes. Hubble observou que as galáxias além da nossa Via Láctea estavam se afastando de nós a uma velocidade proporcional à sua distância da Terra. Quanto mais distante a galáxia, mais rápido ele se afastava. A descoberta de Hobble foi um marco que levou a maioria dos astrônomos e físicos, incluindo Albert Einstein, a uma conclusão similar. Se o universo está em constante expansão, então em algum momento da história passada ele deveria ser menor e mais denso.

Lee Strobel: Acho que uma boa maneira de visualizar

isso é imaginar que a história do universo de alguma forma foi fotografada e transformada em um filme que nós poderíamos projetar. À medida que o projetor avança vemos o universo se expandido continuamente. Mas se pararmos o projetor e projetarmos o filme rodando ao contrário, para

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trás, em vez de ver as galáxias se moverem mais e mais afastando-se umas das outras. Nós as veríamos se aproximarem mais e mais.

William Lane Craig: Se você projeta essa expansão de volta no tempo, o universo se torna cada vez mais e mais denso até que finalmente todo o universo conhecido está contraído a um estado de densidade infinita, que marcou o início do universo.

Foi deste ponto, que os cosmologistas chamam de

‘singularidade’ que toda a matéria e energia, espaço físico e tempo vieram a existir. Isto literalmente representa a origem do universo a partir do nada. Assim, a implicação surpreendente da descoberta do Hubble era a finitude temporal do universo; que o universo teve início absoluto em algum ponto no passado finito.

Durante a segunda metade do século 20, outras descobertas apontaram para um universo com um começo. Estas imagens da radiação cósmica de fundo documentam que a maioria dos cientistas agora acreditam que é calor remanescente gerado no inicio do universo.

Esta radiação de fundo é encontrada em todo o cosmos, indica a sua expansão em um súbito momento, talvez um violento momento no tempo.

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Essa evidência para um universo finito reafirmou a conclusão de uma dedução filosófica antiga. É o chamado Argumento Cosmológico Kalam.

Argumento Cosmológico Kalam William Lane Craig: O Argumento Kalam tem uma

formulação supreendentemente simples. Consiste em basicamente três etapas:

1º Premissa: Tudo que começa tem uma causa.

Algo não pode passar a existir sem causa,

absolutamente do nada.

2º Premissa: O universo começou a existir.

E se desenvolveu de forma notável. É que pela primeira vez temos agora uma evidência científica sólida para a verdade da segunda premissa: o universo começou a existir.

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E a partir dessas duas premissas, segue-se logicamente, o universo tem uma causa para sua existência.

3º Premissa: Portanto, o Universo teve uma causa. Tudo que começa a existir tem uma causa. O universo

começou a existir, portanto, o universo tem uma causa para sua existência. E isso aponta para uma realidade além do universo. A realidade transcendente além do espaço e tempo, e portanto, não-físico e imaterial, que criou o universo do nada e o trouxe à existência.

As implicações de um universo finito juntamente com outras descobertas da cosmologia moderna levaram muitos cientistas a conclusões inequivocamente teológicas.

Segundo o físico Edmund Whittaker:

‘Não há base para supor que matéria e energia já existiam antes e foram de repente galvanizadas em ação. É mais simples se postular a criação ex nihilo. O Divino deu origem a natureza do nada’.

O astrônomo Robert Jastrow disse: ‘A cadeia de eventos que resultou no homem começou súbita e distintamente em um momento definido no tempo, em um flash de energia e luz’.

Conforme o cosmologista Allan Sandage: ‘Não podemos

entender o universo de forma clara sem o sobrenatural’.

Lee Strobel: A criação sobrenatural do universo, em

um flash de energia e luz. Você sabe, isso soa muito parecido com o primeiro capítulo do Gênesis para mim. Hoje, a grande maioria, mesmo os astrônomos mais céticos e cosmólogos acreditam que o universo teve um começo. Essa crença não

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está baseada em alguma doutrina teológica. Ela é baseada em evidências científicas. E eu acho que se seguirmos as evidências onde quer que elas apontem, iremos de forma clara, poderosa e persuasiva na direção de um Criador.

A EVIDÊNCIA DA FÍSICA

Desde o início dos tempos toda

a matéria do universo tem sido regida por leis precisamente equilibradas e constantes. Durante uma entrevista com Robin Collins, um filósofo graduado em matemática e física, Strobel aprendeu como estas

leis oferecem evidências convincentes para um Criador e conspiram para fazer o universo habitável para a vida.

Robin Collins: As leis da física se equilibram no fio de uma navalha para que vida ocorra. Por exemplo, se a gravidade não existisse para manter a matéria unida, você nunca iria ter planetas, não iria ter estrelas. Nunca surgiam os organismos comple-

xos. Se você não tem a força nuclear forte, não haveria nada para segurar os prótons e neutros juntos no núcleo. E então você não teria quaisquer átomos, nem química.

Se você não tem a força eletromagnética, você não teria nenhuma ligação entre os produtos químicos. Você não teria nenhuma luz e a lista continua. Então são necessários todos esses princípios fundamentais cada um no seu lugar, em ordem, para a vida acontecer. Anule apenas um desses princípios, desative uma dessas leis. Não haverá vida.

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A Força ou Lei da Gravidade

Strobel aprendeu que a vida também depende de forças de precisas e os valores relativos de diferentes constantes físicas. Um exemplo desta Sintonia Fina é a força da gravidade.

Lee Strobel: Imagine uma régua dividida em incrementos de uma polegada e,

em seguida, estendida em todo o universo a 14 bilhões de anos-luz de distância. Para fins de ilustração, a régua representa o intervalo de valores possíveis para a gravidade. Em outras palavras, o ajuste para a força da gravidade poderia ser qualquer valor ao longo da régua, mas isso só pode se situar exatamente no lugar certo para que a vida seja possível. Agora, se você mudasse a força da gravidade movendo-se o ajuste apenas uma polegada em relação a toda a largura do universo, o efeito sobre a vida seria catastrófico.

Robin Collins: Formas de vida em grande escala não poderiam existir. Tudo que fosse maior que uma ervilha seria completamente esmagado. Então seria possível dar vida a espécies muito primitivas, tais como bactérias, mas você nunca poderia obter seres conscientes.

A força da gravidade é apenas um dos parâmetros de pelo menos outros trinta que devem ser afinados para produzir o universo e manter a vida. Outro exemplo é a constante cosmológica.

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A Constante Cosmológica Jay Richards: A constante cosmológica descreve a

velocidade de expansão do espaço no universo. Se o espaço se expande muito rapidamente, o universo se espalharia tão rapidamente que nenhum objeto material poderia se formar. Então não haveria estrelas, galáxias e planetas e todas as coisas que sabemos existir em nosso universo.

Os físicos têm determinado que a constante cosmológica é ajustada a uma parte em 100 milhões, bilhões, bilhões, bilhões, bilhões, bilhões. Tal precisão poderia ser comparada a viajar centenas de quilômetros no espaço, então atirar um dardo na terra e acertar um alvo que mede apenas um trilionésimo de um trilionésimo de uma polegada de diâmetro, uma área menor que a largura de um único átomo.

Há Uma Sintonia Fina das Leis do Universo

Lee Strobel: Considere apenas esses dois parâmetros,

a gravidade e a constante cosmológica. Seu nível de sintonia fina é de uma precisão de uma parte em 100 milhões, bilhões, trilhões, trilhões, trilhões, trilhões, trilhões. Quer dizer, que é como um átomo em todo universo conhecido.

Esta Sintonia Fina também é evidente no nível atômico. A força nuclear forte une os átomos. Se a intensidade desta

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força diminuir uma unidade em 10.000 bilhões, bilhões, bilhões, bilhões, o único elemento existente no universo seria o hidrogênio. Novamente, a química da vida seria impossível.

A Sintonia Fina das leis e forças da física é tão precisa que poucos teóricos se sentem confortáveis em invocar o acaso como uma explicação. A menos que nosso universo não fosse uma única rodada de um jogo de dados.

Jay Richards: Se o universo parece finamente sintonizado para a vida complexa, talvez haja algo ou alguém fazendo esta sintonia. Talvez seja ajustado para a vida. E isso tem certas desagradáveis implicações teológicas. E por isso não é surpreendente que aqueles comprometidos com o materialismo fundamentalista gostariam de tentar encontrar uma via de escape e a via de escape mais popular para essa implicação teológica da Sintonia Fina é essa ideia de múltiplos universos.

Múltiplos Universos Como seu nome sugere, a teoria dos múltiplos universos

propõe que nosso universo não está sozinho. Em vez disso, é parte de um vasto conjunto de universo, cada um com um conjunto diferente de leis e constantes.

Jay Richards: Se existe apenas um universo então a conclusão que o universo parece finamente sintonizado porque ele foi sintonizado é inevitável. Mas se nosso universo é apenas um de um conjunto vasto, então você parece ter mais recursos para jogar. Surgem mais chances para começar um novo sopro de vida. Às vezes tento imaginar o que os físicos têm em mente quando postulam essa ideia dos múltiplos universos. Quer dizer, como seria a aparência do gerador que os criou? Talvez seja como um monólito gigante que tem dezenas de botões e mostradores. Cada um para ajustar corretamente uma certa constante física.

Robin Collins: Se considerarmos esses parâmetros como mostradores cada um dos mostradores é diferente.

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Então, se você produzir suficiente universos com diversas configurações, eventoalmente, apenas por acaso, você consegue um que dá certo.

Para isso será necessário produzir um trilhão de trilhões, trilhões, trilhões, trilhões, trilhões, trilhões, trilhões, trilhões, trilhões, universos. Mas, quem sabe? Se você tem um gerador de que está apenas cuspindo um número enorme deles, de repente surge um com a configuração certa. Então, apenas por

acaso, foi possível acertar as condições necessárias para a vida. Portanto isto é uma enorme loteria cósmica. Esta é a ideia.

Jay Richards: É uma ideia interessante! Quer dizer, há apenas um problema com ela. Não há nenhuma evidência independente que isto seja verdade! Além disso, ela realmente apenas empurra a pergunta de volta, porque nós ainda poderíamos perguntar: “Quem construiu o gerador?”.

Lee Strobel: A sugestão dos múltiplos universos parece-me como uma tentativa desesperada para explicar o óbvio. Que o universo foi finamente ajustado por uma inteligência para sustentar vida complexa. Uma inteligência que está além das restrições de tempo e espaço.

A viagem de Strobel através da Sintonia Fina do universo para a vida inevitavelmente o levou ao nosso lar, a joia azul do nosso sistema solar, o Planeta Terra. Lá, ele encontrou outra matriz de condições extremamente equilibradas essenciais à existência humana.

O Planeta Terra Lee Strobel: Quando eu era um ateu, eu via o planeta

Terra apenas como um dos bilhões de planetas como ele em todo o universo. Eu via o sol como sendo igual a média de

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outros tipos de estrelas. Eu achava ao olhar para as estrelas à noite que haveria milhões e milhões de avançadas civilizações lá fora. Eu apenas pensava que nossa situação era

comum e ordinária. Esta linha de raciocínio era

consistente com minha visão ateísta do mundo. Mas o que eu aprendi mais tarde, é que esta visão não é consistente com o que a ciência tem revelado sobre a terra.

A investigação de Strobel o levou a considerar as condições necessárias para um planeta sustentar a vida. No processo, ele foi apresentado para a ciência da astrobiologia e ao astrônomo Guillermo Gonzalez.

Guillermo Gonzalez: Eu sou um astrobiólogo, e o que me motiva é pesquisar as condições necessárias para vida, para ver se essas condições podem ser encontradas em qualquer outro lugar. E a resposta poderia ser sim, ou poderia ser não. E qualquer resposta seria interessante.

Por mais de uma década Guillerme Gonzales pesquisou as características necessárias para um planeta suportar a vida complexa.

As estimativas variam, mas uma lista atual contém pelo menos 20 desses fatores, e inclui:

Uma atmosfera rica em oxigênio; Água líquida e uma vasta extensão de terra seca; Orbitando uma estrela com a massa e temperatura

certas; Um caminho orbital, que não é nem muito longe nem

demasiado perto desta estrela; Um lugar grande o suficiente para estabilizar a

inclinação do eixo do planeta e o movimento de suas marés;

Um campo magnético forte o suficiente para desviar a radiação do sol;

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E uma posição relativamente estreita na região habitável de uma galáxia espiral.

Guillermo Gonzalez: Todos estes fatores precisam ser atendidos em um mesmo lugar ao mesmo tempo na galáxia para se ter um planeta habitável como a Terra, que você precisa para uma vida complexa e até tecnológica.

Os teóricos têm tentado calcular as probabilidades de todos estes elementos necessários para a vida, aparecendo ao mesmo tempo no mesmo planeta. Uma estimativa conservadora é uma chance em dez a menos quinze ou de uma em uma centena de um trilhão. Nesses termos, mesmo quando comparado com os milhares de milhões de sóis e planetas possíveis em nossa galáxia Via Láctea, parece pouco provável a existência de um único mundo habitável.

Guillermo Gonzalez: Existem muitos recursos probabilísticos na galáxia, mas do outro lado da moeda estão todos esses fatores que você precisa.

Você precisa começar certo para ter apenas um planeta habitável como a Terra e o que me leva a concluir que sim, nós somos uma raridade na galáxia.

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Os estudos de Gonzalez de habitabilidade da Terra levaram a ele e Jay Richards a expandir o escopo da sua pesquisa. Eles começaram a examinar como um planeta sustentável para a vida, como a terra também pode dar aos seus habitantes humanos acesso para os mistérios do universo.

Jay Richards: Acho que jamais houve um momento na história da raça humana em que tantas pessoas tenham se ocupado com estas questões. Perguntamos: Por que podemos ver galáxias tão distantes milhões de anos-luz de distância no universo? Por que se pode postular o que está acontecendo dentro de átomos, ou de buracos negros? Por que somos capazes de descobrir coisas sobre o universo e responder a pergunta sobre sua idade?

Tantas descobertas científicas que temos sido capazes de fazer. Esses tipos de coisas não pode ser explicado em

termos da sobrevivência do mais apto dos nossos antepassados distantes.

Não apenas à nossa capacidade de fazer ciência, mas a abertura do mundo natural para a ciência supera completamente o tipo de explicações reducionistas e

darwinistas a que estamos acostumados. Em resposta a esta evidência, Richards e Gonzalez

argumentaram que nossa capacidade de realizar desco-bertas científicas não é sorte ou mero acidente. Em vez disso, ele aponta para uma finalidade subjacente por trás do universo.

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Na verdade ele foi desenhado para ser descoberto. Jay Richards: Guillhermo Gonzalez e eu passamos

vários anos perseguindo uma hipótese que aquelas coisas raras necessárias para a vida em um ambiente planetário, aquelas coisas que fazem com que um planeta seja habitável, também definem o melhor conjunto possível de condições gerais para a descoberta científica.

Há muitos exemplos dessa correlação, incluindo uma atmosfera rica em oxigênio, requisito essencial para a nossa sobrevivência e uma janela transparente que permite-nos explorar o universo distante, uma distância precisa da terra ao sol e o tamanho da sua lua e estrela de nosso sistema solar. Esses

fatores não só controlam a temperatura do nosso planeta, a inclinação axial, e o movimento das marés. Eles também permitem perfeitas eclipses solares. Fenômenos que forneceram os cientistas dados valiosos sobre a composição de estrelas e as propriedades de luz. E a nossa localização na Via Láctea, a terra está posicionada entre dois braços espirais numa região estreita onde a vida é possível.

Como resultado, podemos desfrutar de uma excelente plataforma para uma visão clara e desimpedida da nossa galáxia e do resto do cosmos.

Lee Strobel: Eu acho que Deus intencionalmente criou um habitat para nós que nos permite vê-Lo através da criação. E este habitat é propício para a pesquisa científica. Ele não tem que ser assim. Mas é! Por que? Porque eu acredito que ao fazer ciência, podemos encontrar Deus.

A última etapa da investigação de Strobel o transportou das profundezas do cosmos para o universo microscópico da célula viva e da ciência bioquímica. Lá ele encontrou os maiores desafios para a evolução darwiniana e uma nova evidência para o design.

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A EVIDÊNCIA DA MÁQUINA BIOLÓGICA Durante a segunda metade do século 20, tecnologias

espetaculares revolucionaram a compreensão científica da célula, a unidade básica da vida. Durante uma entrevista com o bioquímico Michael Behe, Strobel aprendeu com este novo conhecimento abalou os fundamentos da teoria de Darwin.

Michael Behe: No século 19, quando Darwin estava vivo, cientistas pensavam que a base da vida, a célula, era um

simples globo de protoplasma, como um pequeno pedaço de gelatina algo fácil de se entender. Mas, foi com o trabalho duro da ciência no século 20 que vimos que uma célula não é nada simples. São complicadas máquinas moleculares e coisas que são muito resistentes a explicação darwiniana.

Michael Behe dedicou sua carreira para o estudo do design e formação da célula. Ele também escreveu extensivamente sobre o desafio bioquímico para a evolução.

Michael Behe: A maioria das pessoas não tem ideia como as células são pequenas e complexas. Uma célula atípica chama-da célula eucariótica é provavelmente um décimo do tamanho de uma cabeça de alfinete, e, ainda, naquela simples célula,

DNA

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há cerca de 3 bilhões de unidades de DNA compondo os cromossomos.

E aquelas 3 bilhões de unidades fazem as máquinas

moleculares da célula. Literalmente, máquinas que fazem o trabalho da célula.

Com animação por computador podemos entrar na célula. Aqui, a complexidade incrível de sua maquinaria molecular é claramente vista.

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É como ir a uma fábrica de automóveis. A fábrica tem um grande número de máquinas. As partes têm que se encaixar bem para o trabalho ser feito.

E se as coisas derem errado, a célula está em grandes

apuros. E, apenas uma célula é extremamente complexa, mas os seres humanos, você e eu, somos feitos de trilhões de células.

Esses trilhões de células tem que se encaixar do jeito certo e fazer o seu papel. O darwinismo fazia mais sentido quando se pensava na célula como globo de protoplasma do que quando estamos pensando sobre máquinas moleculares.

Cada uma dessas máquinas bioquímicas é uma obra-prima de engenharia e da nanotecnologia. Eles são essenciais para as funções vitais tão diversas como visão e, fotossíntese e a produção de energia na célula.

Michael Behe estudou várias dessas máquinas, incluindo o flagelo, um motor rotativo notável.

Flagelo Bacteriano

Michael Behe: Lembro-me da

primeira vez que olhei para um livro de bioquímica e vi um desenho de algo chamado de flagelo bacteriano com todas as suas partes e sua glória. Tinha

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uma hélice, um gancho e um eixo de acionamento do motor e eu olhei para aquilo e disse: ‘Isso é um motor de popa que é resultado de um projeto. Não há como montá-lo em partes’.

A reação de Behe não surpreende, especialmente quando o motor do flagelo bacteriano é animado e ampliado mais de 50 mil vezes para exibir os detalhes da sua construção e operação.

Scott Minnich: Para Howard Berg da Havard é a máquina mais eficiente no universo. Essas máquinas chega a girar a 100.00 RPM (rotação por minuto), e é conectada por um sinal de transdução a um mecanismo sensorial, assim ela recebe feedback do ambiente.

Michael Behe: Tem algumas proteínas na cauda que agem como a hélice. Quando o flagelo gira, impulsiona a água e empurra a bactéria para a frente e o motor utiliza um fluxo de ácido do exterior da célula como combustível para fornecer energia.

Scott Minnich: O flagelo bacteriano tem dois acionadores para frente e para trás, força motriz protônica

refrigerada a água. Tem um estator, que tem um rotor, tem um junta em U, transmissão e tem uma hélice. Esses nomes servem apenas para representar a sua função.

Ao todo, são cerca de 40 diferentes elementos proteicos necessários para construir um motor flagelar. Metade deles são

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proteínas construtoras, mecanismos especializados para produzir os componentes individuais do flagelo. Desde a sua descoberta, os biólogos têm tentado entender como uma máquina com este design tão extraordinário poderia ter surgido gradualmente sem previsão ou plano pela via biológica como Darwin previu.

Lee Strobel: Acho que o que Darwin estava tentando mostrar que coisas que parecem ter sido projetadas, não foram projetadas, mas que pode-mos encontrar processos naturalísticos para explicar a complexidade da vida. Darwin teorizou que cada parte de cada organismo vivo evoluiu através da seleção natural. Um processo cego que age a partir de mudanças aleató-

rias na célula. Darwin acreditava que, dado tempo suficiente, essas

variações aleatórias iriam transformar simples células na grande diversidade de vida que habita nosso planeta.

Em seu estudo da evolução e de máquinas moleculares, Michael Behe tem levantado um desafio significativo para o poder criativo do mecanismo de Darwin da seleção natural. Ele é chamado de complexidade irredutível.

Complexidade Irredutível Scott Minnich: Este termo foi cunhado por Michael

Behe para descrever estas máquinas moleculares. Basicamente, o que ele diz é que você tem partes com vários componentes de qualquer simples organela ou sistema em

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uma célula. Todos que são necessários para a função, isto é, se você remover uma parte, você perde a função desse sistema.

A complexidade irredutível pode ser ilustrada por uma máquina comum não-biológica: uma simples ratoeira. A armadilha é composta por cinco peças básicas. O prendedor para segura a isca,

uma mola forte, uma haste fina, dobrada chamada martelo, a barra de sustentação para manter o martelo no lugar e uma plataforma sobre a qual todo o sistema está montado.

Se qualquer destas partes está faltando ou com defeito o mecanismo não vai funcionar. Todos os componentes deste sistema irredutivelmente complexo devem estar presentes para a máquina executar a sua função: capturar ratos. O conceito de complexidade irredutível também se aplica a máquinas biológicas incluindo o flagelo bacteriano.

Michael Behe: Ao todo, existem cerca de 40 partes diferentes de proteína todas necessárias para esta máquina funcionar. E se qualquer das partes está faltando ou você terá um flagelo que não funciona, porque está faltando o gancho ou eixo de acionamento ou outra parte ou nem sequer são construídas dentro da célula.

Você não pode colocar coisas assim juntas, gradualmente porque precisam de um grande número de partes interagindo entre si ao mesmo tempo para poderem funcionar.

Sem essas ferramentas para observar as máquinas propulsoras e muito antes da ideia da complexidade irredutível, Charles Darwin já tinha apontado um meio de testar a sua teoria sobre a Origem das Espécies: “Se pudesse ser demonstrado que existiu algum

órgão complexo que não podia ter sido formado por numerosas

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e sucessivas modificações ligeiras minha teoria seria absolutamente quebrada”.

Lee Strobel: Darwin admitiu que, se alguém identificasse sistemas biológicos que não pudessem ter surgido em etapas incrementais durante longos períodos de tempo, então sua teoria seria inválida. E o que Michael Behe

e outros descobriram é a existência de máquinas biológicas que não podem ser explicadas a partir de processos darwinianos. Previsões erradas feitas por Darwin, de fato falsificaram sua própria teoria.

A EVIDÊNCIA DE INFORMAÇÃO BIOLÓGICA Lee Strobel: A existência de complexas máquinas

biológicas levanta uma questão óbvia. Se a seleção natural não era o agente da sua construção, então o que era?

O centro da minha investigação foi uma entrevista com o filósofo da ciência Dr. Stephen Meyer.

Meyer, que tem um PhD pela Universidade de Cambridge, trouxe-me cara a cara com o mais eficiente sistema de processamento e informações no universo.

Stephen Meyer: As moléculas do DNA, a linguagem da vida, a descoberta de portadores de informações de DNA e RNA.

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São um grande desafio a todas as teorias materialistas sobre a origem da vida. Neo-darwinismo e suas teorias associadas da evolução química não serão capazes de manter a biologia da idade da informação, a biologia do século 21.

As conclusões de Meyer são baseadas em seu entendimento da molécula de DNA e a instruções genéticas que estão inseridas no núcleo de células vivas.

Em 1953, Watson e Crick elucidaram a estrutura da molécula de DNA, descobriram que o DNA era portador de informação genética sob a forma de um código digital de quatro caracteres. Isso quer dizer que as funções de DNA como num programa de software são mais

complexas do que qualquer outra coisa já criada ou inventada.

Para um sistema biológico executar e operar a informação genética de que necessita para construir as proteínas e construir as máquinas proteicas necessárias para a célula para manter sua função.

Esta informação é armazenada em um arranjo preciso de quatro produtos químicos que os cientistas representam com as letras A, C, T e G.

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As sequências destes produtos químicos fornecem as instruções necessárias para a montagem de complexas moléculas de proteína. Isso permite formar estruturas tão diferentes como olhos, pernas, asas e corações. Este código tem sido chamado de a linguagem da vida, e é o mais intrincado e detalhadamente elaborado conjunto de informações no universo conhecido.

Lee Strobel: O geneticista Michael Denton estimou que a quantidade de informações biológicas necessárias para construir todas as proteínas em todas as espécies de organismos que já existiram no planeta Terra poderia ser colocada em uma única colher de chá e nós ainda temos espaço de sobra para todas as informações contidas em todos os livros já escritos. Quanto mais eu aprendia sobre o DNA, mas eu entendi o significado do que Stephen Meyer chamava da questão mais fundamental da biologia atual.

De onde veio a informação do DNA? Como isto surgiu, em primeiro lugar?

Stephen Meyer: Bem, muita gente quis explicar a origem das informações a partir das leis físicas e da química ou por referência às propriedades químicas dos elementos constitutivos do DNA. Mas isso seria o mesmo que dizer que poderia explicar todas as notícias publicadas no New York Times com base na física e química da tinta depositada sobre o papel.

Há uma explicação química como a tinta adere ao papel, mas isso não explica a forma como a tinta foi arranjada para transmitir uma mensagem que possa ser entendida por pessoas que falam o idioma inglês. Informações requerem um meio material, mas elas transcendem o meio material.

Uma explicação para a origem das instruções genéticas necessárias para construir a primeira vida é o Santo Graal da biologia do século 21. Teorias que propõem que esta informação surgiu através da seleção natural agindo sobre moléculas sem vida ou do poder autônomo de produtos químicos da sopa primordial têm falhado repetidamente. Até o

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tempo e o acaso cego, tantas vezes invocados como os salvadores de cenários biológicos improváveis tem ficado muito aquém de poder explicar a fonte das instruções do DNA.

Matemáticos, por exemplo, tem calculado que um universo cheio de macacos digitando implacavelmente desde a idade mais antiga estimada do cosmos não teria nenhuma chance realista de produzir a peça de Shakes-peare “Hamlet” e muito menos

uma transcrição da genética na formação necessária para construir ao menos uma simples célula viva.

Stephen Meyer: Com base em nossa experiência uniforme e repetida, que é a base de todo o raciocínio científico sobre o passado, existe apenas uma causa conhecida para a origem da informação e esta causa é inteligência.

Se estamos olhando para uma inscrição hieroglífica, uma seção de texto em um livro ou no software de computador, se você tiver informações e você segui-lo de volta à sua fonte, invaria-velmente, você chegará a uma inteligência. Portanto, quando você encontrar a informação inscrita ao longo da espinha dorsal da molécula de DNA, na célula, a inferência mais racional, com base em nossa experiência, será a de que algum tipo de inteligência desempenhou um papel na origem desta informação.

Lee Strobel: As implicações da evidência científica, e com a lógica de Meyer, são profundas. Se formos encontrar informações dentro de cada célula, em cada criatura viva, isso não nos leva a perceber a assinatura de um Criador.

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Trinta séculos antes que a ciência desvendasse os mistérios da informação genética ou telescópio sondado bilhões de anos-luz no espaço, o pastor e poeta hebreu, Davi, escreveu eloquentemente sobre um Criador que revelou Sua existência e poder através de tudo o que ele fez.

‘Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz. A sua linha se estende por toda a terra,

e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol, o qual é como um noivo que sai do seu tálamo, e se alegra como um herói, a correr o seu caminho. A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até à outra extremidade, e nada se esconde ao seu calor’ (Salmos 19.1-6).

Lee Strobel: Deus é invisível, Ele é um espírito. E um dos propósitos que Ele tem para nós é que possamos acha-lo e conhecê-lo. E Ele deixou para trás uma série de pistas e às vezes nós apenas temos que retirar nossos antolhos e ir além de nossas pré-suposições e dizer: “Espere um minuto, vou continuar a seguir a evidência da ciência onde quer que ela aponte. E se ela me leva a uma conclusão muito desconfortável, que existe um Criador, se as evidências apontam nessa direção, então esse é o caminho que eu vou seguir”.

Stephen Meyer: De acordo com os principais meios de comunicação a teoria do design inteligente é uma ideia ‘baseada na fé’. Isto quer dizer que eles querem descarta-la como algo que não tem base na ciência. Mas a mídia confundiu uma questão fundamental. Eles estão confundindo a evidência para a teoria com as implicações da teoria. A

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teoria do design inteligente pode também ter implicações que sustentem a crença teísta. Mas a teoria não se baseia na crença teísta.

O design inteligente é baseado na descoberta do código digital nas células, máquinas celulares em miniatura, na Sintonia Finda das leis da física e da química. Maneiras e padrões de raciocínio científico sobre o passado remoto da história de vida.

Há 40 anos em uma palestra numa aula de biologia no colégio um calouro curioso de 14 anos de idade foi convencido que Deus não existia. Ironicamente, anos mais tarde, era uma investigação com a mente aberta para a evidência científica que levou Lee Strobel a crer no Criador.

Lee Strobel: Uma das coisas mais interessantes que aprendi enquanto seguia nesta viagem de descoberta

científica é que você não tem que cometer suicídio intelectual para chegar à conclusão de que há um Design Inteligente. Porque hoje, a ciência está apontando de forma mais direta e mais poderosa para

o Criador do que em qualquer outra época na história do mundo.

Eu fui treinado em jornalismo e direito para procurar a verdade, eu tive que tomar um passo de fé na mesma direção que essa evidência está apontando. É lógico e racional. Fazemos isso todos os dias da nossa vida. Damos passos de fé baseados nas evidências que percebemos. E eu sei que o passo mais lógico e racional que eu já tomei foi depositar a minha fé no Criador que a ciência me diz existir.

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PARTE II

A TEORIA DA EVOLUÇÃO

É necessário mais que um beijo de uma princesa para transformar um sapo em príncipe, mas, de acordo com a

história evolucionista, anfíbios, tais como os sapos, se transformaram realmente em mamíferos, inclusive em príncipes. Hoje, a teoria da evolução é considerada um fato estabelecido, mas não foi sempre assim.

O livro de Gênesis é uma breve introdução ao mistério das origens, a revelação do supremo Criador a uma criação

caída. Uma verdade de que poucos duvidavam até apenas um século e meio atrás quando um naturalista amador embarcou numa jornada de descobertas e chocou o mundo com uma ideia herética.

Explorando as camadas de lava incandescente das Ilhas Galápagos, Charles Darwin ficou fascinado pela estranha vida animal de lá. Ele observou que tartarugas gigantes, isoladas em ilhas diferentes, possuíam tamanhos e formas diferentes. Se as tartarugas continuassem mudando poderiam finalmente se trans-formar em algo inteiramente diferente.

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O Dr. Richard Dawkins é professor de Compreensão Pública da Ciência, na Universidade de Oxford. Como autor de

vários livros dos mais vendidos, ele é também um dos principais defensores de Darwin.

Richard Dawkins disse: ‘Suponho que o grande mistério da vida é explicar de onde veio toda a complexidade da vida. Outra maneira de referir-se à complexidade é

chama-la de informação. Informação é um meio de medir a complexidade. E a complexidade da vida não é apenas simples complexidade, mas é também adaptação. Os seres vivos não são apenas complexos, mas também fazem coisas. Sobrevivem. Fazem o que podem para sobreviver, e aparentam ser máquinas magnificamente projetadas, máquinas projetadas para sobreviver’.

Mas, nem todos os peritos concordam que a complexidade da vida poderia ter surgido simplesmente pelo acúmulo de muitas transformações afortunadas. E um número crescente de dissidentes está questionando a teoria de Darwin.

O Dr. Michael Denton, biólogo molecular, é um pesquisador sênior na Universidade de Otago, na Nova Zelândia. Ele defende que o darwinismo é ‘uma teoria em

crise’ que tem como certo o chamado ‘fato’ da evolução, contudo não é capaz de explicar a suposta transformação de formas simples de vida em criaturas complexas por meio de processos aleatórios.

Assim se expressou Michael Denton: ‘Não creio que a

teoria darwiniana da evolução seja algo semelhante a um fato estabelecido, professado por tantos biólogos. Eu a chamo de

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grande mito cosmológico ou cosmogênico do século XX e esta é a posição que ainda mantenho. Defendo que nada que já tenha visto nas ciências biológicas, assim como nos avanços da ciência por mim observados, ao longo dos últimos 20 anos, de nenhum modo, modificaram a minha posição, em qualquer aspecto, sobre a minha crença fundamental: que o darwinismo é uma explicação inadequada’.

As ideias de Darwin são agora sabedoria convencional e se considera um fato estabelecido que formas simples de vida evoluíram ao longo de milhões de anos, de mudanças gradativas na complexidade e diversidade da vida que conhecemos hoje, mas sem o projeto de um Criador soberano.

Richard Dawkins: ‘E, naturalmente, o ponto complexo reside na questão: De onde vem toda esta complexidade? De onde vem toda esta informação? Não pode vir do acaso. É absolutamente inconcebível que algo tão complicado e tão bem projetado como um pássaro, ou um ser humano ou um ouriço, venham a existir por acaso. Esta opção tem que ser

definitivamente descartada. Porque partir, aleatoriamente, do nada, de nenhuma complexidade, nenhuma infor-mação, à extrema comple-xidade dos seres vivos modernos, não seria possível acontecer. Seria como jogar um dado mil

vezes e conseguir um seis cada vez. Não há como! Mas se você permitir um pouco de sorte em uma geração, e um pouco de sorte na próxima geração, e um pouco de sorte na próxima geração, cumulativamente, juntando esta sorte passo a passo, passo a passo, você poderia ir de qualquer grau de simplicidade a qualquer outro grau de complexidade. Só precisaria de bastante tempo. Então de onde veio? Veio do processo gradual e incremental da evolução pela seleção natural’.

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É simplesmente aceito no mundo da ciência moderna que peixes ancestrais apareceram em um oceano primitivo e então rastejaram para fora d’água e transformaram-se em anfíbios. Os anfíbios transformaram-se em répteis, e os

répteis em mamíferos. Os evolucionistas advogam que outros répteis abandonaram as escamas, criaram penas e voaram aos céus tornando-se pássaros. Mas os répteis e os pássaros são muito diferentes. Os répteis não possuem nenhuma informação genética para asas ou penas.

Converter um réptil em um pássaro requereria a adição de quantidades enormes de informações complexas. Darwin raciona-lizou que, com um pouco de sorte, o acúmulo de suficientes mudanças poderia mesmo transformar répteis em pássaro. O Dr. Michael Denton diz que isto não pode acontecer.

Michael Denton: ‘É possível citar muitos exemplos no

campo da biologia, de coisas que parecem como se estivessem além do alcance deste simples mecanismo do darwinismo. Há coisas como o pulmão de uma ave, a pena, o ovo amniótico, o flagelo bacteriano. Realmente um vasto número de sistemas naturais dotados de complexidade inigualável semelhante à de um relógio, onde de fato para se ter um sistema que funcione, precisa-se de A, B, C, D e assim por diante, tudo no devido lugar, e interligar, antes de poder funcionar. É difícil compreender

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como este tipo de coisas surgiu por meio de processos não previamente dirigidos. Por exemplo: a pena. A pena que permite o vôo é uma estrutura muito complexa, dotada de

pequenos ganchos e bárbulas que as interligam e mantêm as partes juntas; e são estas minúsculas micro-adaptações na pena que lhe dão capacidade para voar. O modelo da evolução darwinista exige que os interme-diários sejam

inteiramente funcio-nais. Não consigo imaginar como se pode chegar a tal fim, sem ter que se passar por estruturas que realmente não sejam funcionais em algum sentido biológico’.

Os répteis e os pássaros também têm sistemas reprodutivos e respiratórios totalmente diferentes. Nos pulmões dos répteis o ar entra e sai por apenas um tubo, que termina em pequenas bolsas de ar. Mas nos pássaros, o ar flui continuamente pelos pulmões em uma direção, através de um sistema complexo de sacos aéreos interconectados, ligados aos ossos ocos.

Os darwinistas reivindicam que os pulmões dos répteis

se transformaram em pulmões de pássaros, através de muitos estágios intermediários. Mas Michael Denton diz que pulmões ‘meio formados’ não funcionariam porque a forma transitória não é capaz de respirar. Qualquer estágio intermediário resultaria na extinção da espécie.

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Michael Denton: ‘Bem, o pulmão de uma ave é um exemplo, como a célula viva, ou a pena de um sistema altamente complexo, muito, muito detalhado, complexo, que, até onde posso ver, só teria o seu funcionamento concebível como órgão para a troca do gás respiratório, se a inteira

estrutura atual e ordem estivessem no devido lugar. Um dos exemplos melhores na natureza de um sistema altamente complexo, composto de muitos componentes interativos, no qual todos os elementos têm que estar presentes, como no pulmão de cada pássaro, antes que funcione. Para mim, o caso do

pulmão de ave é um caso muito difícil para um darwinista provar. O que estou dizendo é: Não imagino como coisas assim, o pulmão, e outras e outras coisas análogas a esta, pudessem ter aparecido como resultado do acúmulo de pequenas mudanças aleatórias’.

Para formas de vida simples evoluírem em formas mais complexas exige-se um acréscimo enorme de nova informa-ção. Um micróbio tem aproximadamente dois livros de quinhentas páginas de complexa informação genética em seu DNA. Um ser humano tem o equivalente a pelo menos mil livros. Para transformar um micróbio em um ser humano é necessário adicionar uma biblioteca completa de nova informação. Então, de onde vem esta nova informação?

O professor Werner Gitt é especialista na teoria da informação e diretor do Instituto Federal de Física e Tecnologia em Brunsvique na Alemanha. Ele diz que a evolução de formas de vida complexas das formas mais simples através da seleção de melhorias pela sorte é

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impossível, porque não há nenhuma fonte de informação nova.

O Dr. Werner Gitt disse: ‘O maior problema na evolução é a origem da informação. De onde vem esta informação? É impossível ir de um simples ser vivo a um elefante ou a um ser humano. É necessário muito mais informação, e a informação não pode vir através de um processo aleatório’.

Os darwinistas dizem que a informação nova vem de mutações genéticas que são passadas de uma geração à próxima. As mutações genéticas seriam erros aleatórios, semelhantes aos erros feitos quando se copia um texto. De acordo com os evolucionistas, as mais favoráveis destas mutações são preservadas pela seleção natural.

Richard Dawkins: ‘E é a genética molecular que finalmente oferece a evidência detalhada, a absoluta evidência arrasadora que ninguém pode contrariar, porque a evidência molecular realmente mostra que como um texto humano você ver as letras mudando, as palavras do DNA mudando, as quais estão, realmente, descrevendo, enquanto gerações passam, as mudanças anatômicas, que são, afinal, tudo o que Darwin conseguiu ver’.

As mutações genéticas ocorrem quando os genes são danificados, muitas vezes por haverem sido expostos à radiação ou substâncias químicas tóxicas. Algumas mutações não têm efeito algum, porém a maioria são prejudiciais e frequentemente fatais. Embora a maioria das mutações sejam prejudiciais, algumas mutações podem ser benéficas.

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Os darwinistas afirmam que evolução ocorre quando estas raras mutações benéficas se acumulam através da seleção natural.

As Ilhas Galápagos são o “local de exibição da evolução” onde animais selvagens peculiares são estudados por cientistas internacionais. Ali, mostra-se aos turistas o corvo

marinho não voador como exemplo de evolução através das mutações benéficas. O corvo marinho das Ilhas Galápagos teria perdido a informação genética para asas, e sem asas pode então nadar e mergulhar até bem, o que pode ser uma vantagem. Os

guias turísticos das Ilhas Galápagos explicam que, por causa desta aparente vantagem, o corvo marinho não voador foi mais prolífero, e então, através da seleção natural, ele sobreviveu, enquanto os outros pássaros, com asas, morreram.

O biólogo Don Batten disse: ‘Os corvos marinhos não voadores realmente são mutações degenerantes, com a perda da informação para fazer asas. Todos os exemplos de mutações são realmente perda de informação, até mesmo as favoráveis. Não há nenhuma informação genética nova. Exemplo citados de “evolução-em-ação”, na

verdade, são exemplos de variação dentro de uma espécie. Resistência a antibiótico, resistência a inseticidas, mariposas pintadas. Todos estes exemplos de rearranjo da informação genética existente, ou perda de informação genética. Não há nova informação genética’.

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Michael Denton: ‘Se você rejeita a suficiência do acaso, o acaso não direcionado como explicação para fenômenos biológicos como vimos na terra, então você tem que ter alguma

forma de hipótese de projeto inteligente. Esta é a única alternativa disponível. Acredito que quando você olha, quando você olha as leis da natureza, e observa o cosmo, você tem estas duas possibilidades contraditórias: você tem a possibilidade do

transcendente Deus hebreu que criou o mundo e organizou as leis da natureza com este fim, ou você tem a outra possibilidade, que de alguma maneira o universo é um todo vivo, um sistema auto-organizador’.

No Muro das Lamentações em Jerusalém, judeus ortodoxos adoram o Deus da criação. De acordo com o livro de Gênesis é através de um projeto, e não por acaso, que viemos a existir.

O Dr. Lee Spetner, biofísico israelense, é excepcionalmente qualificado para comentar sobre o papel das mutações na teoria evolucionária. Um especialista na física e matemática da informação, sinal/ruído no DNA, como membro da Universidade de Johns Hopkins, ele já pesquisou o relacionamento. Ele tem publicado artigos em revista de destaque sobre a biologia evolucionária teórica e matemática. Ele acredita que a evidência apoia o relato bíblico de que Deus criou certos tipos básicos, que têm se diversificado e adaptado ao longo

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do tempo ao seu ambiente. Dr. Lee Spetner disse: ‘Realmente não acredito que o

modelo neo-darwiniano possa provar a evolução em grande escala. O que realmente não podem provar é o acúmulo de informação. É muito improvável que haja muitas etapas pequenas de evolução, muitas mudanças pequenas, acumuladas para fazer uma grande mudança. E isto não só é improvável num nível matemático, mas teoricamente, e também por experiência.

Não se descobriu uma mutação sequer que se possa indicar que realmente adicione a informação. De fato, toda mutação benéfica que já observei reduz a informação, perde informação’.

O Royal Show da Austrália, em Perth, é o lugar para se exibir sua raça pura. Se não se pode constatar que as mutações e a seleção natural aumentam a complexidade genética. O que será que a seleção artificial nos mostra? O cruzamento selecionado produz grande variedade, mas há um limite à mudança?

Richard Dawkins: ‘O próprio Charles Darwin deu

grande importância à domesticação. E a melhor maneira para observar isto é: suponha que você queira fazer uma experiência e realmente demonstrar através dessa experiência que este processo da seleção funciona. O que faria? Bem, você diria o seguinte: Vai me levar mais ou menos mil anos, mas dados os

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mil anos, o que posso fazer em cada geração é cruzar animais para alcançar aquelas qualidades que quero. Então, nos próximos mil anos, o que vamos fazer em cada geração é imitar

a seleção natural escolhendo cruzar somente aqueles indivíduos que mais possuam as qualidades que admiramos. Então, se você consegue ir, digamos, de um lobo a um pequinês, em alguns milhares de anos, você tem que

extrapolar esse processo e dizer até onde mais iria em milhões anos’.

Don Batten: ‘Você pode cruzar cachorros por milhares e milhões de anos, mas, sem nenhuma fonte de nova informação genética, ainda vão ser cachorros. O problema com a evolução é que não há maneira alguma de fornecer nova informação genética. Tanto a seleção natural como também a procriação, ou seleção artificial, causam perda da informação genética’.

‘Se tomarmos um cão peludo e somente o cruzarmos com

cães peludos e escolhermos apenas os filhotes peludos e permitirmos que procriem no futuro, então teremos uma

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variedade de cães que concentram todos os genes de pelos longos em uma variedade. Mas isto significa que esse cão nunca poderá ter um filhote de pelos curtos, porque ele não tem os genes para pelos curtos. Então perdemos informação genética. A seleção natural faz o mesmo. Se tomarmos lobos, variedades de lobos antes da Era Glacial, tantos peludos como também de

pelos curtos. E, durante a Era Glacial o frio extremo resulte no extermínio de todos os lobos de pelos curtos. Temos, então, uma nova variedade de lobo, até mesmo uma nova espécie, com pelos

longos, que se adaptou às condições frias. Porém, mais uma vez, esta adaptação não envolve nova informação genética. De fato, o processo causa a perda de informação genética para pelos curtos. A grande diversidade é possível através de novas combinações de genes existentes. Até mesmo as mutações podem causar reorganizações de cromossomos, e mudanças degeneradoras, ou perda de informação, que criam diversidade. Este é um problema fundamental. Tanto as mutações como também a

seleção natural resultam na perda de informação genética. Então, não há meio como a evolução de complexidade crescente possa acontecer’.

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Werner Gitt: ‘É impossível que nova informação venha de um processo aleatório. Se observar um programa de computador, é necessário haver um programador. Se vir um carro, é necessário haver um projetista. Se observamos a informação biológica nas células, então teremos que dizer que está é a conclusão correta. É necessário um Criador que tenha feito os programas, os genes, a fim de criar as proteínas e os órgãos. É necessário que haja isto. Então podemos afirmar que a evolução é um processo impossível’.

Toda criança na escola aprende sobre a suposta

evolução do cavalo, dos pequenos cavalos com vários dedos, aos grandes cavalos modernos com apenas um dedo. Mas será que o cavalo realmente evoluiu? Muitos cien-tistas duvidam.

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Don Batten: ‘Há muitas variedades diferentes de cavalos que conseguimos pro cruzamentos, mas mesmo assim são apenas cavalos. Podemos conseguir cavalos grandes,

pequenos e até de três dedos. Os evolucionistas os colocam em um tipo de sequência, e acrescentam um fóssil de texugo abaixo e então reivindicam-no como evidên-cia da evolução. Mas, se retirar o fóssil de texugo, você tem apenas variações

dentro de uma espécie. Cavalos se reproduzem em cavalos. Isto não é evolução’.

Lee Spetner: ‘A informação necessário para a evolução em grande escala realmente não pode vir de mutações aleatório. O modelo darwiniano diz que é possível, mas ninguém jamais fez um cálculo para comprová-lo. Eu já fiz um

cálculo que mostra que não é possível’.

O narrador do vídeo pergunta ao professor Richard Dawkins: ‘O senhor pode dar um exemplo de uma mutação genética ou de um processo evolucionário no qual pode ser observado o aumento

da informação no genoma?’. [Nesse momento o Dr. Richard Dawkins demonstra

ficar um pouco desnorteado e então pede para que a câmera fosse desligada para que tivesse tempo para pensar.]

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Richard Dawkins: ‘Há um engano popular sobre a evolução, que diz que os peixes se tornaram répteis, e os répteis tornaram-se mamíferos, e, então, de alguma forma, devemos

ser capazes de olhar em torno do mundo hoje e ver, ver os nossos antepassados, e devemos ser capazes de ver os intermediários entre os peixes e os répteis e entre os répteis e os mamíferos. Devemos ser capazes de ver peixes meio desenvolvidos no processo de ser tornarem répteis, mas é claro que não é assim de forma alguma. Os peixes são animais modernos. São tão modernos quanto

nós. São descendentes dos mesmos antepassados de quem descendemos uns trezentos milhões de anos atrás. Haveria um antepassado que era o antepassado de um peixe moderno e o antepassado do humano moderno. E esse antepassado, se você pudesse ter estado lá naquele tempo, você poderia então ter observado os primeiros passos de um peixe, digamos, saindo para a terra, e se tornando um, tornando algo como um anfíbio. Mas isto foi muito tempo atrás. Você não esperaria ver isto hoje’.

Lee Spetner: ‘Se fosse acreditar no registro neo-darwiniano, você teria que dizer que a informação é acumulada gradualmente, em pequenas etapas, um pouco de cada vez. E se alguém examinar a matemática deste tipo de coisa acontecer, terá que imaginar que em qualquer estágio da evolução há um grande número de possíveis mutações, que poderiam ocorrer e que poderiam ser adaptativas. E se houver um grande número, deveríamos ser capazes de encontrar algumas mutações hoje. Mas o fato é que não encontramos. Todas as mutações que foram examinadas em um nível molecular, mostram que o organismo perdeu informação, e não que a obteve’.

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O relato da criação, de acordo com o Gênesis, indica que virtualmente toda informação genética existente hoje

estava presente em todas as espécies originais. Assim, é possível grande variedade dentro de cada espécie, mas uma espécie básica não pode transforma-se em outra.

O Dr. Michael Denton acredita que a informação

só pode vir de uma fonte inteligente. Michael Denton: ‘Tendo a pensar que de fato a

evidência sugere um tipo transcendente do Deus hebreu, da tradição judaico-cristão. Um Criador externo criou o mundo e deu a ele ordem, padrões, e fins. Acredito que seja consistente com a evidência. É consistente’.

Dr. Don Batten: ‘Do mesmo jeito como a informação nos livros tem que vir de uma fonte inteligente, assim também a enorme quantidade de informação genética nos seres vivos tem que vir de um Criador inteligente. A evidência se encaixa no modelo bíblico, onde há uma grande quantidade de informação genética criada no princípio permitindo adaptações dentro das espécies, e sendo degradada de lá para cá. A informação teve que ser programada nos seres vivos no princípio. Os seres vivos não evoluíram, foram criados’.

Werner Gitt: ‘Se observamos, à luz da Bíblia, veremos que há um Criador. O Criador fez todas as coisas, tanto os processos materiais como também toda a informação’.

Os evolucionistas acreditam que formas complexas de vida vieram de forma mais simples, mas, processos aleatórios com a seleção natural não podem provar isto, e nunca foram observados, nem reproduzidos. O acúmulo de mudanças graduais produzidas por um acaso da sorte nunca mostrou ser capaz de acrescentar informação nova ou aumentar a complexidade.

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Os criacionistas acreditam que toda a evidência aponta para um Criador. Os cães podem ser peludos ou lisos, e os sapos podem ser manchados ou verdes, mas cães serão cães, e sapos para sempre serão sapos. Até mesmo com um beijo de uma princesa, um sapo nunca se tornará príncipe.

Quando perguntaram ao ex-ateu Antony Flew se o

recente trabalho sobre a origem da vida apontava para a atividade de uma Inteligência criadora, ele respondeu da seguinte maneira: ‘Agora penso que sim, quase inteiramente por causa das investigações a respeito do DNA. Penso que o material do DNA mostra, pela quase inacreditável complexidade das combinações necessárias para

produzir a vida, que uma inteligência deve estar envolvida no processo de fazer com que esses extraordinariamente diver-sos elementos funcionem em conjunto. E extrema a complexidade do número de elementos, e enorme a sutileza com que eles funcionam juntos. A chance de essas duas partes encontrarem-se no momento certo, por puro acaso, é simplesmente insignificante. É tudo uma questão da enorme complexidade pela qual os resultados foram alcançados, o que me parece obra de uma

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inteligência’(Um Ateu Garante: Deus Existe, pág.60, Ed. Ediouro). CONCLUSÃO

Por que algumas pessoas preferem acreditar na teoria da evolução aleatória e não direcionada para a origem da vida e a complexidade das criaturas vivas do que reconhecer que por trás do design do universo, da vida e dos seres vivos há um Deus inteligente e poderoso? Porque muitas pessoas querem encontrar meios no naturalismo para negar a existência de Deus, todavia, a situação é mais profunda, muitas dessas pessoas nutrem um ódio ao Deus da Bíblia pelo fato de não compreenderem os seus caminhos e nem o seu modo de agir.

Para exemplificar isso gostaria citar um trecho da mensagem do apologista Ravi Zacharias: ‘[o ateu] Richard Darwkins foi questionário de maneira simples o que ele pensava a respeito de Deus. Você ouviu isto. Foi citado em muitos livros e David Eichmann em seu livro. Ouça. A resposta é extensa: “O que eu penso sobre Deus? O Deus do Velho Testamento é provavelmente o mais desagradável dos seres em toda a ficção. O ciúme e o orgulho do mesmo o leva a um mimado e imperdoável controle dos mais fracos com evidente sede de sangue e desejo de limpeza racial; um ciumento, insignificante, injusto, não perdoador, vingativo, sanguinário, machista, homofóbico, racista, infanticida, genocida, filicida, pestilento, megalomaníaco, sadomasoquista, caprichoso e malevolente fanfarrão”. Eu acho que ele não gosta de Deus! Ele acabou de nos dizer como é o seu personagem fictício. Isto é metade do argumento. A outra metade é quando você pergunta a ele sobre a humanidade. Ele continua dizendo que basicamente ele acredita na bondade dos seres humanos sem Deus ficar cuidando. Eu não sei se estou confuso ou se ele está. Se Deus não existe, e todas estas descrições se aplicam [à quem?]. Quem fez tudo isto? Uma pessoa é iludida quando ela

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acredita em algo contrário a todas as evidências. Quem está iludido? Quem escreveu o Antigo Testamento se Deus não inspirou as palavras? A humanidade! Esta seria a resposta dele. Então, quem praticou todos esses atos? A humanidade! Então, por que você é tão otimista com a humanidade e tão pessimista com Deus, se a humanidade fabricou o Deus que você nega? Alguém já fez esta pergunta a ele? Deixe-me ler isto e ir para as minhas duas últimas declarações: Na 1ª Guerra Mundial, a humanidade matou 15 milhões de pessoas; na guerra civil russa, 9 milhões; no regime de Stalin, 20 milhões; na 2ª Guerra Mundial, 55 milhões; na guerra civil chinesa, 2,5 milhões; República da China, regime de Mao Zedong, 40 milhões; Tibet, entre 1950 até hoje, 600 mil; no Estado Livre de Congo, 8 milhões; México, entre 1910 e 1920, 1 milhão; massacres turcos contra os armênios, entre 1915 e 1923, 1,5 milhões; China, entre 1917 e 1928, 800 mil; China, era nacionalista (1928-1937), 3,1 milhões; Guerra Coreana, 2,8 milhões; Coréia do Norte, 2 milhões; Ruanda e Burundi, 1,35 milhões; 2ª Guerra de Indochina, 3,5 milhões; Etiópia, 400 mil; Nigéria, 1 milhão; Bangladesh, 1,25 milhões; Camboja, Hkmer Rouge (1975-1979), 1,65 milhões. Eu tenho aqui duas páginas de estatísticas que eu poderia ler para vocês. Berlinsk termina aquela seção dizendo isto: “Considerando a avaliação que nós somos melhores do que erámos antes, a única conclusão que alguém poderia chegar é tamanha burrice não é frequentemente encontrada na própria natureza”.

O Deus criador tem arquitetado um projeto eterno em que não só a criação, mas também, a humanidade, serão resgatados da maldição em que foram subjugados. Tal resgate é realizado por Jesus Cristo, o Filho de Deus.