Eletrônica de Potência II Capítulo 1luis.nodari/Disciplinas/EPO/EPOII... · Polarização...
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Componentes semicondutores em
Eletrônica de Potência
• Diodo
• MOSFET
• IGBT
• GTO
2Prof. Luís M. Nodari
Introdução
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Eletrônica de Potência é uma ciência aplicada que aborda a conversão e
o controle de fluxo de energia elétrica entre dois ou mais sistemas
distintos, através de conversores estáticos de potência
Retificador
Inversor
ConversorCC-CC
Conversor diretode freqüência
E1 (v1, f1)
(v2, f2)E2
Conversorindireto
de tensão
Conversorindireto defreqüência
Aplicações
� Fontes de alimentação
� Acionamento de
máquinas elétricas
� Reatores eletrônicos
� Fontes alternativas de
energia
� Transmissão em CC
� Compensadores
estáticos de reativos
� ...
Prof. Luís M. Nodari
Introdução
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O que é um conversor estático de potência?
“Um conversor estático pode ser definido como um sistema constituído por elementos passivos (resistores, capacitores, indutores, ...) e elementos ativos (interruptores), associados de uma forma pré-
estabelecida para o controle de fluxo de energia elétrica”
Interruptores
i
+ v -
CARACTERÍSTICAS IDEAIS
� Queda de tensão deve ser nula em condução
� Corrente deve ser nula quando bloqueado
� Tempos de comutação nulos (entrada em
condução e bloqueio instantâneos)
ESTÁGIOS DE OPERAÇÃO
� Aberto, desligado ou bloqueado
� Fechado, ligado ou conduzindo
� Durante a comutação entre os estágios
descritos acima
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Introdução
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• Operações básicas desejadasOperação emum quadrante i
v
i
v
i
v
i
v
Operação em dois quadrantes com
corrente bidirecional
Operação em dois quadrantes com
tensão bidirecional
Operação emquatro quadrantes
� Diodo� MOSFET
� IGBT com diodo
em anti-paralelo
� Tiristor � Arranjo de
diodos com
transistores
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Introdução
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Fonte: Mohan, Undeland, Robbins, “Power Electronics”, Second edition.Prof. Luís M. Nodari
O diodo de potência
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Símbolo
i
v
Característica
i-v ideal
Característica
i-v real
� Não são facilmente operados em paralelo,
devido aos seus coeficientes térmicos de
condução serem negativos
� Pode conduzir reversamente durante um
tempo trr, que é especificado pelo fabricante
� Operação em um quadrante
� Dispositivo não controlado, que comuta em
resposta ao comportamento do sistema
� O diodo entra em condução quando a
tensão vak torna-se positiva
� Permanece em condução até o instante que
a corrente se tornar negativa
A
K
on
off
Prof. Luís M. Nodari
O diodo de potência
Polarização reversa
(bloqueio)
Polarização direta
(condução)
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Fonte: R. W. Erickson, D. Maksimovic, “Fundamentals of Power Electronics”, Second edition
Prof. Luís M. Nodari
O diodo de potência
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Característica dinâmica de um diodo de potência
� Na entrada em condução (turn-
on), o diodo pode ser
considerado um interruptor ideal
pois ele comuta rapidamente;
� No bloqueio, a corrente no diodo
torna-se negativa por um
período, chamado de tempo de recuperação reversa, antes de
se tornar nula e o diodo
bloquear;
� Durante esse período, são
removidos os portadores de
carga armazenados na junção
durante a condução direta.
Fonte: R. W. Erickson, D. Maksimovic, “Fundamentals of Power Electronics”, Second editionProf. Luís M. Nodari
O diodo de potência
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Tipos de diodos de potência
• Diodos convencionais (standard)
� Tempo de recuperação reversa não é especificado
� Operação normalmente em 50 Hz ou 60 Hz
• Diodos rápidos e ultra-rápidos (fast/ultra-fast)
� Tempo de recuperação reversa e carga armazenada na capacitância de
junção são especificados pelos fabricantes
� Operação em médias e altas freqüências
• Diodos Schottky
� Praticamente não existe tempo de recuperação (carga armazenada
praticamente nula)
� Operação com freqüências elevadas e baixas tensões (poucos
componentes possuem capacidade de bloqueio superior à 100 V)
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O diodo de potência
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Fonte: R. W. Erickson, D. Maksimovic, “Fundamentals of Power Electronics”, Second edition
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MOSFET: Metal-Oxide-Semiconductor
Field Effect Transistor
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Símbolo
i
v
Característica
i-v ideal
Característica
i-v real
D (dreno)
S (source)
on
offG (gate)
on(condução reversa)
� Possui um diodo intrínseco em anti-paralelo,
também conduzindo correntes negativas
� O diodo intrínseco possui tempos de
comutação maiores do que o MOSFET
� A resistência em condução RDSon possui
coeficiente de temperatura positivo,
facilitando a operação em paralelo
� Semicondutor totalmente controlado, através
de uma tensão aplicada entre gate e o source
� Quando uma tensão vgs adequada é aplicada,
o MOSFET entra em condução e conduz
correntes positivas (i > 0)
� Com a remoção da tensão vgs, o MOSFET
bloqueia tensões positivas (vds > 0)
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MOSFET bloqueado MOSFET em condução
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MOSFET: Metal-Oxide-Semiconductor
Field Effect Transistor
� Junção p-n- reversamente polarizada (sem
tensão de gate)
� Resistência elevada (grande área de
depleção)
� Tensão vgs positiva induz a condutividade do
canal
� O fluxo de corrente é vertical, circulando
pelo canal n-, pela região n, e saindo pelo
contato do source
� A resistência total em condução é dada pelo
somatório das resistências da região n-, do
canal, e dos terminais de contato de dreno e
sourceProf. Luís M. Nodari
Diodo intrínseco em anti-paralelo
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MOSFET: Metal-Oxide-Semiconductor
Field Effect Transistor
� Junção p-n- resulta em um diodo em anti-
paralelo com sentido de condução dreno-
source
� Assim, uma tensão negativa dreno-source
polariza diretamente este diodo
� Esse diodo é capaz de conduzir a corrente
nominal do MOSFET
� Mas, os tempos de recuperação desse
diodo são normalmente significativos
� As elevadas correntes que fluem durante a
recuperação reversa do diodo podem causar
danos ao componente
Uso de diodos externos para prevenir a condução do diodo
intrínseco do MOSFET
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MOSFET: Metal-Oxide-Semiconductor
Field Effect Transistor
Circuito equivalente de um MOSFET
� Cgs: elevada e praticamente constante
� Cgd: pequena e altamente não linear
� Cds: média e altamente não linear
� Os tempos de comutação são determinados
pelo tempo necessário para carregar e
descarregar essas capacitâncias
� A taxa de variação da corrente de dreno é
dependente da taxa de variação da tensão vgs
(definida pelo circuito de comando)
� A capacitância Cds leva a perdas de comutação,
uma vez que a energia armazenada nessa
capacitância é geralmente perdida durante a
entrada em condução do MOSFET (turn-oncapacitive losses)
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Fonte: R. W. Erickson, D. Maksimovic, “Fundamentals of Power Electronics”, Second edition
MOSFET: Metal-Oxide-Semiconductor
Field Effect Transistor
� MOSFETs possuem reduzidos tempos de comutação (freqüências típicas de dezenas à
centenas de kHz)
� RDSon aumenta rapidamente com o aumento da tensão vds suportável
� MOSFETs normalmente são para aplicações com tensão vds < 500 V
� Muitas vezes, um MOSFET é escolhido pelo valor de sua resistência em condução ao
invés da especificação de correnteProf. Luís M. Nodari
IGBT: Insulated Gate Bipolar
Transistor
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Símbolo
i
v
Característica
i-v ideal
Característica
i-v real
C (coletor)
E (emissor)
on
offG (gate)
off
� Tempos de comutação maiores do que os
MOSFETs
� Aplicável onde se desejam elevadas tensões
entre o coletor e o emissor
� Dispositivo com características de
coeficiente de temperatura positivo,
facilitando o paralelismo (também existem
com coeficiente negativo)
� Quando uma tensão vge adequada é aplicada,
o IGBT entra em condução, conduzindo
correntes positivas (i > 0)
� Quando a tensão vge é removida, o IGBT
bloqueia, podendo suportar tensões negativas
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Circuito equivalente
do IGBT
� Construção similar ao MOSFET, exceto
devido à região p adicional
� O IGBT funciona como um MOSFET de
canal n conectado a um transistor pnp
IGBT: Insulated Gate Bipolar
Transistor
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IGBT: Insulated Gate Bipolar
Transistor
Fonte: Powerex
Fonte: R. W. Erickson, D. Maksimovic, “Fundamentals of Power Electronics”, Second edition
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GTO: Gate Turn-Off Thyristor
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0
vAK
iA
On
Off
iA
vAK
+
_
K
A
G
iG
SímboloCaracterística
i-v ideal
� Ao contrário do tiristor, o GTO pode ser
bloqueado ao aplicar uma tensão negativa
no gate-cátodo, causando uma corrente
negativa de valor elevado no gate;
� O ganho de corrente do gate para o
bloqueio é tipicamente baixo (entre 2 e 5),
implicando em elevadas correntes de gate
reversas
� Como um tiristor, o GTO pode entrar em
condução aplicando um pulso de corrente no
gate quando a tensão vak é positiva;
� Um vez em condução, ele continua nesse
estado mesmo que corrente de gate seja
removida, se comportando como um diodo;
Característica
i-v real
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Diodo rápido
Combinação de semicondutores
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0
v
i
v
+
_
i
On
Off
IGBT com diodo em anti-paralelo(bidirecional em corrente)
Interruptores para operação em quatro quadrantes
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Bibliografia
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• R. W. Erickson, D. Maksimovic, “Fundamentals of Power Electronics”, Second edition.
• Ivo Barbi, “Projetos de fontes chaveadas”.
• José A. Pomilio, “Eletrônica de Potência”, UNICAMP. Disponível em: <http://www.dsce.fee.unicamp.br/~antenor/>.
• BERNET, S. “Recent developments of high power converters for industry and traction applications”. IEEE Transactions on Power Electronics, vol. 15, n. 6, p. 1102–1117, novembro 2000.
Prof. Luís M. Nodari