eletrica 4
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Aterramento do Sistema
Ligação à Terra de um condutor “vivo” do sistema elétrico, normalmente o Neutro do sistema de geração garantindo-se dessa forma o retorno das correntes de falta (contato de um condutor ao solo
ou na carcaça de algum equipamento) pela Terra à sua origem. Tem como principal objetivo limitar as sobretensões de falha e/ou proporcionar o estabelecimento de correntes mais altas de retorno possibilitando a
atuação mais rápida possível dos dispositivos de proteção (fusíveis, disjuntores, etc.), visa a proteção da instalação elétrica.
Instrutor : Luiz Eduardo Freire
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Instalações Elétrica – Definições e conceitos
Circuito Elétrico: Conjunto do dispositivo de proteção, cabos, tomadas e
interruptores.
Corrente serviço: Corrente total em regime de demanda
utilização
Corrente de atuação da proteção: Corrente em que o dispositivo de proteção
atua.
Corrente máxima de condução: que provoca aquecimento do condutor em
função da maneira de instalar e agrupamento de condutores no mesmo
eletroduto, sem que a sua capa de isolação seja compremetida
Eletroduto: Tubulação, conduíte ou calha, metálica ou não, através do qual
passam os cabos elétricos.
Instalações Elétrica – Cuidados Iniciais
Obrigatóriamente:
- Utilizar um único Circuito Elétrico (CE) para alimentar o
Home Theater.
- Não passar no mesmo eletroduto o CE do HT e de iluminação caso haja
Dimmers ou grande número de reatores eletrônicos.
- Eletroduto exclusivo para cabos de sinal de Áudio e Vídeo, (distância
10cm).
- Utilizar distribuição radial do CE do HT, neutro e terra dedicados.
C1 C2 C3
Neutro
Terra
C1 C2 C3
Linear Radial
Instalações Elétrica – Cuidados Iniciais
Preferencialmente:
- Em grandes instalações ter QD exclusivo para automação e Home
Theater.
- Eletroduto exclusivo para o Circuito Elétrico do HT.
- Circuito Elétrico dedicado ao HT.
- Evitar passar eletroduto próximo a descida de SPDA ou alimentadores
de grandes cargas (elevador).
Barra Isolada da Carcaça
do QD
Barra de Terra Barra do Neutro
Se for utilizar Circuito Elétrico existente:
Instalações Elétrica – Cuidados Iniciais
- Verificar quais cargas estão sendo alimentadas pelo CE que irá alimentar o HT.
- Identificar as possíveis fontes de geração de ruído elétrico ou deformidade da forma
de onda:
- Dimmers
- Motores Elétricos
- Ar condicionado
- Reatores eletrônicos ou convencionais de lâmpadas fluorecentes
- Forno Micro Onda
- Se a bitola do cabo é compatível com a nova carga, se não for substitui-lo
juntamente com o disjuntor.
- Verificar se as conecções dos cabos junto ao disjuntor estão bem apertadas (fonte
de ruído elétrico).
Seções
Nominais (mm2)
Cobre
Maneiras de Instalar
A B C
2 Condutores
Carregados
3 Condutores
Carregados
2 Condutores
Carregados
3 Condutores
Carregados
2 Condutores
Carregados
3 Condutores
Carregados
1,5 14,5 13 17,5 15,5 19,5 17,5
2,5 19,5 18 24 21 26 24
4 26 24 32 28 35 32
6 34 31 41 36 46 41
10 46 42 57 50 63 57
16 61 56 76 68 85 76
A – Cond.Isolados, Cabos Unipolares ou Cabo Multipolar em Eletroduto embutido em
parede isolante.
B – Cond.Isolados ou Cabos Unipolares em Eletroduto aparente.
C – Cabos Unipolares ou Cabo Multipolar diretamente fixado(s) em parede ou teto.
Capacidade de condução de corrente em Ampere, condutores de cobre com isolação em PVC.
Temperatura do condutor 70oC, Temperatura ambiente 30oC
- Para Iluminação e TUGs - Adotar máx.08 pontos.(Norma francesa NFC 15-100)
Divisão de Circuitos Elétricos
- Separar Iluminação de Força e Tomadas de Uso Geral e TUE - Tomada de
Uso Específico.
- Circuito Independente para TUE - Tomada de Uso Específico,
(cargas cujo consumo exceda 10A).
- Não instalar mais do que 6 ou 7 condutores por eletroduto (Ideal 4).
- Utilizar eletrodutos de 1” min.de diâmetro.
- Bitola mínima para circuitos de iluminação 1,5mm2.
- Bitola mínima para circuitos de força 2,5mm2.
- IB ≤ IN ≤ Iz
Sendo: IB Corrente de projeto
IN Corrente Nominal do Disjuntor
IZ Capacidade de Condução do Condutor conf. a maneira de instalar.
- Em regiões sujeitas a interferência por RF utilizar eletrodutos metálicos e
aterra-los.
Disjuntores
100s 2 1,35 In 1,05 In In > 50
100s 1 1,35 In 1,05 In In ≤ 50
Tempo de
atuação típico
p/ I=2xIn
Tempo
Convencional de
Atuação (h)
Corrente
Convencional de
atuação
Corrente Convencional
de não atuação
Corrente
Nominal (A)
tabela típica de atuação térmica
Termomagnéticos:
Curva C : 05 a 10 In (Corrente Nominal do disjuntor)
Curva D : 10 a 20 In (Corrente Nominal do disjuntor)
Curva B : 03 a 05 In (Corrente Nominal do disjuntor)
Disjuntores DR
NBR 5410
Exige seu uso em:
- Tomadas em todo local interno
molhado em uso normal ou
sujeito a lavagens.
- Tomadas em cozinhas, copas-
cozinhas, lavanderias, áreas de
serviço, garagens .
- Tomadas em áreas externas
ou embora instaladas em área
interna possam alimentar
equipamentos de uso em áreas
externas.
- Tomadas ou pontos de
alimentação em locais que
tenham banheira ou chuveiro.
Disjuntores DR
Tipos:
- AC , sensível apenas a Corrente Alternada
- A , sensível a Corrente Alternada e
Corrente DC Pulsante.
- B , sensível a Corrente Alternada e Corrente
DC Pulsante e Pura (Nível Contínuo).
Quanto ao tipo de Corrente:
Gráfico Zonas tempo x corrente e os efeitos sobre
as pessoas - IEC 60479-1 (mão esquerda e pé)
Zonas Limites Efeitos Fisiológicos
AC-1 Até 0,5mA – Curva a Percepção possível, mas geralmemte não causa reação.
AC-2 0,5mA até curva b Provável percepção e contrações muscalares involuntárias, porém ser causar efeitos
fisiológicos.
AC-3 Apartir da curva b para cima
Fortes contrações muscaleres involuntárias, dificuldade respiratória e disfunções cardíacas
reversíveis. Podem ocorrer imobilizações e os efeitos aumentam com o crescimento da
corrente elétrica, normalmente os efeitos prejudiciais podem ser revertidos.
AC-4
Acima da curva c1
c1-c2
c2-c3
além da curva c3
Efeitos patológicos graves podem ocorrer, inclusive paradas cardíacas, respiratórias e
queimaduras ou outros danos nas células. A propabilidade de fibrilição ventricular aumenta
com a intensidade da corrente e do tempo.
AC-4.1 Probabilidade de fibrilação ventricular aumentada em até aproximadamente 5%.
AC-4.2 Probabilidade de fibrilação ventricular de aproximadamente 50%.
AC-4.3 Probabilidade de fibrilação ventricular acima de 50%.
Disjuntores DR
Quanto a atuação:
Norma:
Portanto DR de corrente Residual de 30mA pode acionar com qualquer valor entre 15mA e
30mA, dificultando sua utilização na entrada do QD (pode ocorrer corrente de fuga capacitiva
entre fase e terra em eletrodutos muito longos e/ou com grande concentração de cabos).
DRs podem atuar para qualquer valor de Corrente Residual entre 0,5 I n e I n.
Proteção pessoal Corrente Residual I n de 30mA.
Proteção patrimonial Corrente Residual I n acima de 100mA.
I n típicas disponíveis (mA): 15, 30 , 50, 100, 300, 500 e 1000
Disjuntores DR
Na entrada do QD – utilizar Característica S com corrente residual superior a
100mA (corrente de fuga originárias por indução na energização de motores ou
transformadores, p.ex), sendo OBRIGATÓRIO o uso de DRs característica G nos
circuitos específicos a jusante. Portanto melhor utilizar apenas nos circuitos
necessários.
Quanto a atuação:
tno = tempo mínimo de não atuação (s)
to = tempo máximo de atuação (s) I n = corrente de falta
Tipo G (geral ou instantâneo) S (seletivo)
tno to tno to
I n - 0,3 0,13 0,5
2 I n - 0,15 0,06 0,2
5 I n - 0,04 0,05 0,15
500A - 0,04 0,05 0,15
Dispositivos DR
Para serem utilizados em conjunto com Disjuntor termomagnético ou fuzível.
Característica
S Instantâneo K
Corrente Residual
I n
Tempo de interrupção (até 5xI n)
Corrente Residual
I n
Tempo de interrupção (até 5xI n)
Corrente Residual
I n
Tempo de interrupção (até 5xI n)
100mA 50 a 150ms 10 ou 30mA ≤ 40ms 10 ou 30mA 20 . . . 40ms
300mA 50 a 150ms 10, 30 ou
100mA ≤ 40ms
10, 30 ou 100mA
20 . . . 40ms
500mA 50 a 150ms 10,30, 100mA ≤ 40ms 10,30, 100mA 20 . . . 40ms
1000mA 50 a 150ms 300mA ≤ 40ms 300mA 20 . . . 40ms
Na entrada do QD – utilizar Característica S
Baseada na linha SIEMENS
Interferências
Origem - Rádio Frequência.
Externa : Transmissão de TV, Celular, Rádio, Radar, Redes de Alta Tensão, Painéis com lâmpada Neon, etc.
Interna: Telefone sem fio, WiFi, Reatores de lâmpadas fluorescente, Motores Elétricos (mesmo a pilha),etc.
Pode ser uma única fonte (sorte) ou somatória de vários fatores.
Origem – Indução.
Interna:
- Acoplamento Eletro-magnético.
- Transmissão pela fiação elétrica.
Interferências – Origem Interna.
Por Indução:
B
Acoplamento do campo varia com o coseno do angulo entre os cabos.
Cos de 0 = 1, portanto qdo os cabos estão pararelos o acoplamento é máximo. o
Cos de 90 = 0, portanto qdo os cabos estão perpendiculares o acoplamento é nulo. o
Blindagens não são eficazes pois sofrem o acoplamento da mesma forma.
Transmissão pela fiação elétrica.
Interferências – Origem Interna.
Motores elétricos, Forno de Micro ondas, Reatores eletrônicos de lâmpadas fluorecentes, Dimmers, etc.
Possíveis Soluções.
- Separar os cabos de sinal dos de força (Atenção no forro de gesso).
- Separar os cabos de alimentação do HT dos da instalação (conduite).
- Separar Circuito Elétrico.
- A menor quantidade possível de cabos AC entrando no rack ou móvel, ideal 01 cabo (os equipamentos devem ter sua alimentação dentro do rack)
- No rack ou móvel, os cabos de sinal devem ter a entrada separada do(s) cabo(s) AC (+- 15cm).
Fontes.
Interferências – Origem Interna.
OBS: A maioria dos equipamentos geradores o fazem pelas duas vias, ar
e cabeamento
- Se não for possível fazer entradas distintas, procurar deixar os cabos de sinal e AC perpendiculares o máximo possível (acoplamento varia com o coseno do ângulo entre os cabos).
Interferências – Origem Interna.
Origem : Ondas eletromagnéticas
Externa: Transmissão de TV, Celular, Rádio, Radar, Redes de Alta Tensão, Painéis com lâmpada Neon, etc.
Interna: Telefone sem fio, WiFi, Reatores de lâmpadas fluorescente, Motores Elétricos (mesmo a pilha),etc.
Possíveis Soluções
- Utilizar eletrodutos metálicos ou cabos blindados aterrar blindagem de preferência num único extremo (entrada).
- Fazer com que a saída do cabo, para conexão, para fora do
conduíte metálico ou blindagem seja a menor possível.
Interferências – Origem Externa.
Interferências - Dicas
- Procurar identificar se a fonte é Interna e remove-la.
Se não possível ou se a fonte for externa:
- procurar outro traçado para os cabos e mudar a localização dos equipamentos (ambas atitudes podem ser necessárias)
- utilizar cabos blindados (apenas se o sinal não estiver sendo acoplado pelo equipamento).
Ondas eletromagnéticas - Possíveis Soluções
- Verificar se não há reatores próximos a fiação tanto de Sinal qto
AC (forro de gesso).
Interferências - Dicas
Por Indução – Origem Interna.
DIMMERS
- Fazer uma instalação limpa, de fácil identificação dos cabos, sem grandes sobras de fio. (suficiente para acesso aos equipamentos)
- Se a interferência varia com a intensidade da iluminação ou se com a iluminação no máximo a mesma cessa:
- Utilize fases diferentes para o HT e o Dimmer.
Possíveis Soluções.
- Verifique se os cabos AC que alimentam o Dimmer e o HT estão no mesmo conduite (ambas tb valem para outras fontes).
- Condicionador atenua, não elimina.
- Desligar o Dimmer.
Por Looping de Terra.
- Normalmente causado por “vazamento” de tensão para a carcaça (gabinete) dos equipamentos (de sensação de formigamento a choque ).
- Ideal: Identificar qual equipamento é a fonte, desconectando (desplugar) um de cada vez.
-Nem sempre o equipamento origem é o que está dando choque, há conexão atraves do pino Terra e dos plugs RCA. Se a fuga for de baixa intensidade e o gabinete for pintado com tinta semi-isolante a sensação elétrica pode aparecer em outro(s) equipamento(s).
-Impossibilidade de identificar em função de grande número de equipamentos, utilize Módulo de Isolação, resolve o problema de choque (se a fuga for de baixa itensidade) e do looping, mas mascara o problema.
Interferências - Dicas
Interferências - Dicas
Por Looping de Terra.
- Aterramento é importantíssimo, mas um circuito de terra mal dimensionado “democratiza” o problema, transferindo-o à todos equipamentos.
- Tensão no polo externo de TV a cabo, acionar a operadora.
- Se não utilizar o pino Terra dos equipamentos que o possuem, utilize obrigatóriamente DR de 30mA para alimentar o HT, resolve o problema de looping mascara a fuga risco de choque disjuntor acione recorrentemente. Não recomendado.
Interferências - Dicas
- Queima de equipamentos qdo utiliza divisor de Video:
– utilize o mesmo circuito de elétrico para alimentar todos os
monitores.
- Verifique se não há cabos alimentando carga de alta corrente
passando em apenas num determinado seguimento do conduite.
Vida Real Conceito de Ilha ou Bolha de Proteção
Pulso de 3Kv
Pulso de 3Kv
Isol.3,5Kv
Isol.2,5Kv
Isol.2,0Kv
Isol.3,5Kv
Isol.3,5Kv
Instrutor : Luiz Eduardo Freire
Muito Obrigado!