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EVANGELIZAÇÃO INFANTIL

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  • EINF- ANO 06

    NESTE ANEXO APRESENTAMOS SUGESTES DE AULAS, QUE SEGUEM O

    PROGRAMA PROPOSTO.

    O EVANGELIZADOR PODER NO SEGUIR TODAS AS SUGESTES PARA

    CADA AULA, DESDE QUE SE ATENHA AO PROGRAMA PROPOSTO, OU SEJA, AO OBJETIVO ESPECIFICADO PARA CADA AULA.

  • EINF- ANO 06

    Os Contedos do programa seguem a ordem do Livro dos Espritos, em sua diviso em quatro partes, alm de abordar as Trs Revelaes dentro da primeira parte, apresentando-as como Ddiva Divina, conforme Tabela 1;

    O Livro dos Espritos oferece caminho natural para todo o Contedo Doutrinrio, propiciando a pesquisa e estudos nas outras obras bsicas e nas demais obras Espritas;

    Esta opo conduzir a criana ao desenvolvimento natural, gradual e progressivo das potencialidades do esprito;

    Neste perodo sero trabalhados Contedos, ao invs de temas isolados;

    As crianas de 04 a 11 anos ficam OITO ANOS na Evangelizao Infantil, sendo que:

    No primeiro ano trabalharo:

    As Trs revelaes e as Partes I, II do Livro dos Espritos.

    No segundo ano trabalharo: As Partes III e IV dos Livros dos Espritos.

    Completando, portanto, o Livro dos Espritos a cada 2 anos. Aps

    finalizar os dois primeiros anos, a criana ver novamente todo o Livro dos

    Espritos, porm em um nvel mais aprofundado.

    O Programa pode ser usado independente da forma de como as

    turmas so divididas em relao a faixa etria. As Tabelas 2a, 2b e 2c

    apresentam trs diferentes formas de diviso de turmas, e como o Programa

    dever ser usado.

  • EINF- ANO 06

    TABELA 1 Contedo do O Livro dos Espritos

    CONTEDO UNIDADES

    DAS CAUSAS PRIMEIRAS

    Deus

    Elementos Gerais do Universo

    Criao

    Princpio Vital e Os Trs Reinos (Da 2 Parte)

    AS TRS REVELAES E

    DO MUNDO ESPIRITA OU DOS ESPIRITOS

    Precursores do Cristianismo

    Cristianismo

    Espiritismo

    Dos Espritos

    Encarnao dos Espritos

    Retorno da Vida Corporal para a Vida Espiritual

    Pluralidade Das Existncias

    Vida Esprita

    Retorno a Vida Corporal

    Emancipao da Alma

    Interveno dos Espritos no Mundo Corporal

    Ocupaes e Misses dos Espritos

    DAS LEIS MORAIS

    Lei Divina ou Natural

    Lei de Adorao

    Lei do Trabalho

    Lei da Reproduo

    Lei da Conservao

    Lei da Destruio

    Lei de Sociedade

    Lei do Progresso

    Lei de Igualdade

    Lei de Liberdade

    Lei de Justia, de Amor e de Caridade

    Perfeio Moral

    DAS ESPERANAS E CONSOLAES

    Penas e Gozos Terrestres

    Penas e Gozos Futuros

  • EINF- ANO 06

    A. Diviso de Faixa Etria Tipo 1:

    A criana permanece um ano em cada ciclo, perfazendo um total de oito

    anos.

    TABELA 2a- Diviso de Faixa Etria Tipo 1

    CICLO

    CONTEDO

    PROGRAMA CARACTERSTICAS

    Ciclo I 4 anos

    PARTES I, II (LE)

    TRS REVELAES

    EINF- ANO 01

    Inicia-se o Contedo.

    Ciclo II 5 anos

    PARTES III e IV (LE)

    EINF- ANO 02

    Ciclo III 6 anos

    PARTES I, II (LE)

    TRS REVELAES

    EINF- ANO 03

    Reincio do Contedo

    com Atividades

    Gradualmente

    Superiores aos Ciclos I

    e II.

    Ciclo IV 7 anos

    PARTES III e IV (LE)

    EINF- ANO 04

    Ciclo V 8 anos

    PARTES I, II (LE)

    TRS REVELAES

    EINF- ANO 05

    Reincio do Contedo

    com Atividades

    Gradualmente

    Superiores aos Ciclos

    IIII e IV.

    Ciclo VI 9 anos

    PARTES III e IV (LE)

    EINF- ANO 06

    Ciclo VII 10 anos

    PARTES I, II (LE)

    TRS REVELAES

    EINF- ANO 07

    Reincio do Contedo

    com Atividades

    Gradualmente

    Superiores aos Ciclos V

    e VI.

    Ciclo VIII 11 anos

    PARTES III e IV (LE)

    EINF- ANO 08

  • EINF- ANO 06

    B. Diviso de Faixa Etria Tipo 2:

    A criana permanece dois anos em cada ciclo, perfazendo um total de oito anos.

    TABELA 2b- Diviso de Faixa Etria Tipo 2

    ANO

    CONTEDO

    PROGRAMA CARACTERSTICAS

    Ciclo I: 4 e 5 anos

    1 ano PARTES I, II (LE)

    TRS REVELAES

    EINF- ANO 01

    Inicia-se o Contedo.

    2 ano PARTES III e IV (LE) EINF- ANO 02

    Ciclo II: 6 e 7 anos

    1 ano PARTES I, II (LE)

    TRS REVELAES

    EINF- ANO 03

    Reincio do Contedo

    com Atividades

    Gradualmente

    Superiores ao Ciclo I.

    2 ano PARTES III e IV (LE) EINF- ANO 04

    Ciclo III: 8 e 9 anos

    1 ano PARTES I, II (LE)

    TRS REVELAES

    EINF- ANO 05

    Reincio do Contedo

    com Atividades

    Gradualmente

    Superiores aos Ciclos I e

    II. 2 ano PARTES III e IV (LE)

    EINF- ANO 06

    Ciclo IV: 10 e 11 anos

    1 ano PARTES I, II (LE)

    TRS REVELAES

    EINF- ANO 07

    Reincio do Contedo

    com Atividades

    Gradualmente

    Superiores aos Ciclos I, II

    e III. 2 ano PARTES III e IV (LE)

    EINF- ANO 08

  • EINF- ANO 06

    C. Diviso de Faixa Etria Tipo 3:

    A criana permanece quatro anos em cada ciclo, perfazendo um total de oito

    anos.

    TABELA 2c- Diviso de Faixa Etria Tipo 3

    ANO

    CONTEDO

    PROGRAMA CARACTERSTICAS

    Ciclo I: 4 a 7 anos

    1 ano PARTES I, II (LE)

    TRS REVELAES

    EINF- ANO 01

    Inicia-se o Contedo .

    2 ano PARTES III e IV (LE)

    EINF- ANO 02

    3 ano PARTES I, II (LE)

    TRS REVELAES

    EINF- ANO 03

    Reincio do Contedo com Atividades Gradualmente Superiores Fase Inicial, ou seja, aos 1 e 2 anos.

    4 ano PARTES III e IV (LE)

    EINF- ANO 04

    Ciclo II: 8 a 11 anos

    1 ano PARTES I, II (LE)

    TRS REVELAES

    EINF- ANO 05

    Reincio do Contedo com Atividades Gradualmente Superiores Fase Inicial, ou seja, aos quatro anos de Ciclo I.

    2 ano PARTES III e IV (LE)

    EINF- ANO 06

    3 ano PARTES I, II (LE)

    TRS REVELAES

    EINF- ANO 07

    Reincio do Contedo com Atividades Gradualmente Superiores aos 1 e 2 anos do Ciclo II.

    4 ano PARTES III e IV (LE)

    EINF- ANO 08

  • EINF- ANO 06

    Maro

    11 Aula de Apresentao e Matrcula

    Objetivo: Apresentar os novos colegas que esto chegando evangelizao

    da Casa pela primeira vez. Confraternizar com a turma.

    - Pedir as jovens que se apresentem: nome, idade, se estuda, nome da escola, se fez ou

    faz parte de escolinha de evangelizao, aonde mora, se freqenta algum clube, o que

    faz nos fins de semana, se faz algum esporte, se gosta de teatro/pintar. etc.

    - o objetivo conhecer a criana de forma a facilitar o trabalho durante o ano, e permitir

    que uma criana conhea a outra (muitas vezes tem pontos em comum, estudam numa

    mesma escola, uma mora no prdio onde mora a av de outra, etc.)

    - conversar sobre o programa a ser abordado durante o ano.

    DA LEI DIVINA OU NATURAL

    Desenvolver o sentimento de compreenso e obedincia s Leis

    Divinas e perceber que a prpria conscincia nos mostra o que

    certo e errado

    O Livro dos Espritos 3 parte Cap.I (614 a 648)

    Caracteres da Lei Natural

    Conhecimento da Lei Natural

    O Bem e o Mal

    Diviso da Lei Natural

    O Evangelho Segundo o Espiritismo

    Cap.I Eu no Vim Destruir a Lei:

    As Trs Revelaes: Moiss; Cristo; Espiritismo

    Aliana da Cincia e da Religio

    A Era Nova

  • EINF- ANO 06

    Cap.XI O Maior Mandamento (1 a 4)

    Cap. XV O Maior Mandamento (4 a 7)

    18 Sou Filho de Deus

    Objetivo: identificar-se como esprito imortal, que nascemos para progredir

    sempre.

    - colocar as perguntas abaixo em tiras de papel, e distribuir entre as crianas, que

    devero estar sentadas em semicrculo. O grupo dever fazer perguntas uns aos outros

    (um entra na berlinda, e os outros fazem perguntas).

    Como voc se chama?

    Quantos anos voc tem?

    Onde voc estuda?

    Qual a cor dos seus olhos?

    A que horas voc dorme?

    Voc acorda sozinho ou precisa que algum o chame?

    Qual o programa de TV que voc gosta?

    - Perguntar o que sabem sobre a vida das guias:

    onde vivem (R: alto das montanhas)

    como a viso (R: vem a grandes distncias)

    onde voam (R: voam a grandes alturas)

    - Narrar a histria do ANEXO I.

    - Desafiar o grupo dizendo que ir fazer algumas perguntas para ver se conhecem a si

    prprios ou se vivem enganados como a guia. (Lembrar a atitude de respeito em relao

    s opinies). Exemplo de perguntas:

  • EINF- ANO 06

    Quem voc? Voc apenas este corpo? A alma (ou esprito) morre?

    Voc um esprito que tem um corpo? Para que voc nasceu neste mundo?

    Para que todos ns nascemos? Existe algum que nasceu para ser mau?

    Voc filho de Deus? Deus ama voc?

    - dizer que:

    muitas pessoas vivem no mundo tal como a guia que pensava ser galinha

    - levar tiras com as frases abaixo escritas, pedindo que as crianas completem as frases

    de acordo com o cdigo dado:

    So 2- 14- 12- 3- 13- 3- 15- 4- 14 , mas pensam que so apenas o 7- 4- 13- 12- 4;

    So 8- 3- 10- 9- 4- 14 muito amados de Deus, mas pensam que so esquecidos por 2- 10- 2;

    Nasceram para tornarem-se 6- 4- 11- 14, mas fazem os outros 14- 4- 8- 13- 2- 13;

    Nasceram para fazer 6- 13- 3- 10- 9- 1- 13, cada vez mais, a sua 10- 5- 16 interior.

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

    a e i o u b c f h l n p r s t z

  • EINF- ANO 06

    ANEXO I

    A guia que no sabia quem era

    Certa vez, no se sabe como, uma guia bem pequena foi parar num galinheiro. Ali foi crescendo

    e aprendendo o jeito de viver das galinhas: os vos rasteiros, o ciscar a terra, comer milho, dormir

    em poleiros, suportar o calor do sol. Enfim, fazia tudo que as galinhas que viviam ao seu redor

    tambm faziam.

    Assim, foi esquecendo, aos poucos, lembranas do seu passado, das reais possibilidades dos seres

    da sua espcie. Nem os altos e elegantes vos, nem o frio das regies elevadas, nem a viso dos

    horizontes sem fim...

    Certo dia apareceu no galinheiro um homem que morava nas montanhas e conhecia o modo de

    viver das guias. E perguntou guia com os hbitos de galinha:

    O que voc faz aqui? Voc no galinha! uma guia!

    E ela respondeu:

    De jeito nenhum. guia voa alto e eu mal sei voar... e nem quero aprender. A altura me d

    tontura. mais seguro andar aqui embaixo, comer o milho e dormir no poleiro.

    No houve explicao que convencesse a guia a explorar suas grandes possibilidades. Estava

    mesmo certa de que era apenas uma galinha.

    Um dia o homem resolveu mostrar-lhe sua verdadeira origem. Agarrou a guia, levou-a para o

    alto de uma montanha e soltou-a no abismo. A pobre guia cacarejava de pavor. Naquela aflio,

    vieram-lhe lembrana suas caractersticas de guia e tentou o vo, a princpio ainda receosa.

    medida que conseguia vencer as alturas, sentia a alegria da liberdade e, ganhando confiana,

    reconheceu que era verdadeiramente uma guia.

    25 Deus Protege o Meu Lar

    Objetivo: reconhecer que todos os lares contam com protetores espirituais,

    cuja atuao se efetivar conforme o ambiente espiritual da famlia.

    - previamente superpor e colar pelas bordas, nas figuras 1 e 2, as janelas da figura 3

    (fechadas, mas prontas para abrir), do ANEXO I.

    - apresentar as figuras 1 e 2 com as janelas fechadas e perguntar:

    - o que est acontecendo dentro das casas?

    - como esto os moradores? (aps ouvir as respostas, abrir as janelas das duas casas).

  • EINF- ANO 06

    - em qual destas duas casas vocs gostariam de morar? Por qu?

    - o que necessrio fazer para parar de chover dentro de casa? (mostrar a figura2).

    - Ouvir a opinio da turma, e, dialogar com eles, passando a idia de que: assim como o

    nosso lar necessita de uma proteo (um telhado perfeito) contra o tempo, importante

    tambm proteger a famlia contra outras tempestades, que entram dentro de nossas

    casas, mesmo em um dia bonito de sol. So elas:

    . TEMPESTADE DA IRRITAO

    . TEMPESTADE DO MAU-HUMOR

    . TEMPESTADE DA PREGUIA

    . TEMPESTADE DAS BRIGAS

    - Perguntar:

    Qual a proteo que podemos usar contra essas tempestades?

    - dizer que:

    necessrio proteger o nosso lar atravs da prece, da confiana em Deus e das boas

    atitudes (tratar bem os irmos, a me, o pai, etc; ajudar nas tarefas de casa, etc.)

    - Levar folhas de revistas, para que cada criana construa, atravs de dobraduras, a sua

    casa da seguinte foram: recortar um quadrado de 10 ou 15 cm, dobrar conforme indicado

    abaixo (ANEXO II). Podem ser coladas janelas e portas nas casas.

    - colar a casa numa folha branca, escrevendo uma frase para que a sua casa esteja

    protegida contra as tempestades da briga, mau-humor, etc.

    - as crianas devem levar o trabalho para casa, e eles devem pedir s suas famlias que

    coloquem em algum lugar de destaque, onde todos da famlia possam ver.

  • EINF- ANO 06

    ANEXO I

    figura 1 figura 2

    figura 3

  • EINF- ANO 06

    ANEXO II

    Dobraduras da Casinha

    Abril

    DA LEI DE ADORAO

    Estimular o desenvolvimento do sentimento de amor a Deus e a

    prtica da orao

    O Livro dos Espritos 3 parte Cap.II (649 a 673)

    Obejtivo da Adorao

    Adorao Exterior

    Vida Contemplativa

    Da Prece

    Politesmo

    Sacrifcios

    O Evangelho Segundo o Espiritismo

    Cap.X, 7 e 8 - O Sacrifcio mais Agradvel a Deus

    Cap.XXVII Pedi e Obtereis

    Cap. XXVIII Coletnea de Preces Espritas

  • EINF- ANO 06

    01 Jesus, Abenoa a Todos que me Ajudam a me Tornar melhor!

    Objetivo: identificar a gratido como o sentimento ou ao de

    reconhecimento a tudo e a todos que nos beneficiaram de alguma forma.

    - apresentar a seguinte situao:

    j estava no ms de reincio do ano escolar e os pais de Mauro, desempregados, ainda no tinham

    podido comprar uniformes para o filho. Mauro cresceu bastante durante as frias e o uniforme do

    ano anterior, alm de estar bem velho, no mais lhe servia. O Tonho, seu vizinho, ao saber do que

    acontecia, conversou com a me e ofereceu ao Mauro dois uniformes j usados, mas em boas

    condies.

    Mauro, muito agradecido, disse ao amigo que, um dia, pagaria a sua gentileza. Tonho sorriu e,

    vendo a alegria de Mauro, falou-lhe:

    - aceito, desde que no seja com objetos materiais.

    Mauro ficou pensando como poderia demonstrar sua gratido.

    - refletir com o grupo:

    O que gratido? ( retribuir o bem com um muito obrigado? Ou retribuir o bem recebido fazendo

    outro bem quela pessoa?)

    Como Mauro poder demonstrar a sua gratido ao Tonho? (com um abrao, prestando um favor,

    convidando-o para participar de uma brincadeira, etc...)

    qual dessas formas de demonstrar gratido vocs consideram melhor? Por qu?

    quem j sentiu gratido por algum? Em que situao?

    Quando algum lhe faz um favor, voc fica atento para o retribuir, quando for possvel?

    Quando algum nos faz um grande bem, devemos expressar nossa gratido, ainda que com grandes

    sacrifcios e renncia?

    se uma pessoa que j lhe fez gentilezas, pedir-lhe um favor, mas que voc sabe que vai prejudicar

    algum, como deve agir?

    - a turma dever fazer, usando recorte de revistas, um cartaz sobre o tema:

    A TODOS ESTES DEVEMOS GRATIDO

  • EINF- ANO 06

    DA LEI DE TRABALHO

    Desenvolvimento da perseverana, da disicplina e ordem nos

    trabalhos, e da confiana em si mesmo

    O Livro dos Espritos 3 parte Cap.III (674 a 685)

    Necessidade do Trabalho

    Limite do Trabalho. Repouso

    O Evangelho Segundo o Espiritismo

    Cap.XVI No se Pode Servir a Deus e a Mamom

    Cap.XVIII Itens 15 e 16

    Cap. XX Os Trabalhadores da ltima Hora

    Cap. XXV Buscai e Achareis

    08 Planejando e Colaborando para ser Feliz

    Objetivo: Reconhecer a importncia do planejamento e da colaborao para

    que o trabalho seja bem realizado.

    - dizer que um jovem est planejando um passeio ao jardim zoolgico, saindo s 8 horas

    da manh. Ele vai sozinho, de nibus e retornar por volta das 15 horas. O tempo est

    frio, mas sem chuva.

    - pedir ao grupo (pode tambm dividir a turma em subgrupos) que planeje e registre, com

    frases ou desenhos, todas as aes e providncias desde o despertar at a chegada ao

    zoolgico. Pedir que considerem o tempo, o alimento, a roupa, etc. lembrar que o

    planejamento deve ser feito em conjunto.

    - os grupos apresentam seus trabalhos, verificando-se a coerncia das aes.

    - Com base na atividade anterior, refletir com o grupo:

    - o que planejar?

  • EINF- ANO 06

    - o que poderia acontecer se o jovem no tivesse planejado as providncias para

    esse passeio?

    - concluir dizendo que planejar significa pensar antes de agir. Quando fazemos isso,

    tornamos a vida melhor, principalmente a vida em famlia, onde Deus rene os seus

    filhos, com grandes responsabilidades entre si.

    - Dizer que precisamos nos planejar, para estudar, para fazer esporte, para casar, para

    ganhar um presente no aniversrio ou natal, porque, se ficamos pedindo presentes a todo

    momento, quando chegar estas datas, nos falaro que j ganhamos muito, que no

    sabemos bem o que queremos, etc.

    - fazer relaxamento: feche os olhos e imagine flores de luz em volta de todos o

    presentes... escolha uma flor luminosa que expresse o seu amor... Depois, pense em

    algum de sua famlia a quem queira presentear com essa flor. Visualize o lugar onde

    vocs dois se encontram... d a flor de luz para essa pessoa.

    DA LEI DE REPRODUO

    Desenvolvimento do respeito pela vida, respeito pelo prximo e

    por si mesmo

    O Livro dos Espritos 3 parte Cap.IV (686 a 701)

    Populao do Globo

    Sucesso e Aperfeioamento das Raas

    Obstculos Reproduo

    Casamento e Celibato. Poligamia

    O Evangelho Segundo o Espiritismo

    Cap.XIV Honrai Vosso Pai e Vossa Me

    Cap.XXII No Separeis o que Deus Juntou

    Cap. XXIII Moral Estranha Abandonar Pai, Me, ...

  • EINF- ANO 06

    A Gnese

    Cap.X Gnese Orgnica

    Cap.XI Gnese Espiritual

    15 Envolvo Nesta Paz Todos os Meus Familiares

    Objetivo: reconhecer que a unio sexual gera compromissos morais,

    subordinados Lei de Causa e Efeito.

    - perguntar ao grupo que coisas so necessrias para se criar um beb.

    - o grupo poder falar ou desenhar no quadro.

    Provavelmente sero citadas necessidades materiais mas, em seguida, devemos lembrar

    as afetivas (amor aos pais, pacincia, ateno maior durante as doenas...).

    - dialogar com o grupo a partir das seguintes questes:

    Ser que todos os bebs tm tudo isso que vocs falaram?

    Ser que as faltas materiais ou afetivas trazem algum sofrimento para a criana?

    Ter filhos, isto , gerar filhos, um ato de responsabilidade?

    Deve-se gerar filhos quando no se tem condies de oferecer-lhes o necessrio?

    - narrar a histria do ANEXO I.

    - dizer que:

    quando no cumprimos nossos deveres com a famlia, ficamos em falta com Deus,

    porque a verdadeira caridade comea no lar.

    - distribuir meia folha de papel ofcio para cada participante e pedir que escrevam um

    bilhete, ou uma frase, ou faam um desenho para Bibinho, que seja uma mensagem para

    o momento que ele est vivendo, nesse encontro com o pai.

  • EINF- ANO 06

    - feita a mensagem, cada um far com o seu papel uma dobradura de aviozinho/gaivota.

    - Todos em crculo, jogaro a sua dobradura para o centro da roda. No final, cada criana

    apanha, aleatoriamente, ou seja, no necessariamente a sua, uma dobradura e l a

    mensagem que nela est escrita. O grupo julga se ou no uma boa mensagem para

    Bibinho.

    - Distribuir Figura do ANEXO II, para colorir e levar para casa.

    ANEXO I

    Bibinho

    Era mais um belo dia de sol, e as crianas do orfanato estavam agitadssimas, pois hoje, viria

    brincar com eles o Tio Rubens, um professor que sempre ia l, e fazia brincadeiras alegres com as

    crianas. Tio Rubens chegou, abraou todas as crianas e logo depois, com o seu apito de

    comando, organizou os grupos e brincadeiras. Uma delas consistia em acertar um aro numa haste

    de madeira, mas s depois de dizer um nome de pessoa comeado pela letra indicada pelo tio

    Rubens.

    Chegou a vez de Bibinho, um menino que acabou de chegar no orfanato, e ainda no conhecia o

    tio Rubens. Ele deveria falar o nome de uma pessoa comeado com a letra A e, em seguida jogar o

    aro. O menino gritou bem alto: Aurelciaaa... Ao ouvir aquele nome, tio Rubens empalideceu e

    sua fisionomia tornou-se triste, em contraste com a alegria de Bibinho, que tinha acertado o alvo.

    As brincadeiras acabaram, e todos entraram para lanchar. Durante o lanche, tio Rubens foi

    conversar com o bibinho, e perguntou-lhe:

    - voc falou um nome bem diferente. Voc conhece algum com esse nome?

    - era o nome da minha me. respondeu Bibinho.

    - e... como o nome do seu pai? perguntou o tio Rubens.

    - eu no o conheci, mas sei que o meu nome em homenagem a ele.

    - seu nome? Como o seu nome?

    - me chamam de Bibinho, mas meu nome Rubens Lcio da Silva.

    - o suor escoria pelo rosto do tio Rubens. Parecia ansioso quando pediu ao menino que contasse a

    sua vida. O pequeno, muito conversador, falou:

    - minha me contava que ela e meu pai eram muito apaixonados mas, alguns meses antes de eu

    nascer, meu pai foi estudar em lugar distante, prometendo que voltaria to logo eu nascesse. Ele

    no cumpriu a palavra. A minha me sozinha teve de procurar emprego em uma cidade grande.

    Eu ficava numa creche e tardinha minha me me buscava. noite, enquanto ela cuidava de mim

    ou da casa, conversava muito comigo. s vezes contava que meu pai era um rapaz bonito e

    bondoso... e no entendia porque nos tinha abandonado... ento ela chorava e eu sofria muito...

    numa tarde de chuva, quando ia me buscar na creche, ao atravessar a rua, minha me foi

    atropelada e morreu. Como eu no tinha outros parentes, fui enviado para este orfanato.

  • EINF- ANO 06

    Os olhos de Bibinho encheram-se de lgrimas. Mas continuou:

    - apesar de nunca ter sido maltratado, senti muita falta da minha me! Sofri muito... e ainda mais

    porque nunca conheci meu pai...

    Bibinho parou de falar, surpreso com tio Rubens, que chorava muito. A custo ele conseguiu falar:

    - Bibinho, a misericrdia de Deus to grande, que me vai permitir corrigir um erro grave da

    minha vida. No tenho mais dvidas!... voc meu filho!... e sou eu o seu pai!

    E abraou o filho que, surpreso, nada entendeu. Depois voltou a falar:

    - vou te contar tudo. Eu e a sua me ramos quase adolescentes quando namoramos. Meus pais me

    alertavam quanto responsabilidade da minha conduta no namoro. J estava aprovado na

    faculdade, em outra cidade, e no poderia assumir compromisso de famlia naquela ocasio.

    E os meus pais diziam: h tempo para namorar, h tempo para casar, cada fase tem sua forma de

    viver e, quando se atrapalham, problema na certa. Meus pais no deixavam de me orientar,

    mas, mesmo assim, agi de modo irresponsvel, trazendo tanto sofrimento para sua me e para

    voc...e tambm para a minha conscincia durante esses anos. Mas, de uns anos para c, tenho

    orado muito pedindo a Deus que pudesse reparar o meu erro e Ele nos permitiu esse encontro.

    Bibinho e tio Rubens se abraaram muito emocionados. Talvez nunca tivessem vivido um momento

    to feliz!

  • EINF- ANO 06

    ANEXO II

  • EINF- ANO 06

    DA LEI DE CONSERVAO E LEI DA DESTRUIO

    Cultivar o respeito e cuidados para consigo mesmo, corpo e

    esprito, e para com o meio em que vive

    Cultivar a responsabilidade e a cooperao como antdotos

    contra a guerra, homicdio e a crueldade

    O Livro dos Espritos 3 parte Cap.V (702 a 727)

    Instinto de Conservao. Meios de Conservao

    Gozo dos Bens Terrestres. Necessrio e Suprfluo

    Privaes Voluntrias. Mortificaes

    O Livro dos Espritos 3 parte Cap.VI (728 a 765)

    Destruio Necessria e Destruio Abusiva

    Flagelos Destruidores

    Guerras. Homicdio. Duelo

    Pena de Morte

    O Evangelho Segundo o Espiritismo

    Cap.V 26 Provas Voluntrias. O Verdadeiro Cilcio

    Cap.XVI No se Pode Servir a Deus e a Mamom

    Cap. XXV 6 a 8 Observai os Pssaros do Cu

    Cap. XXV 9 a 11 No Vos Inquieteis pela Posse...

    A Gnese

    Cap.III Destruio dos Seres Vivos uns pelos Outros

    Cap.IX Revolues do Globo

    Obras Pstumas

    1 Parte As Expiaes Coletivas

    22 Agradvel Estar Neste Ambiente

    Objetivo: identificar a ordem, a limpeza e a disciplina como condies

    indispensveis a uma vida harmoniosa e produtiva.

  • EINF- ANO 06

    - desarrumar a sala de aula, antes da chegada das crianas, retirando do lugar, por

    exemplo, cadeiras, objetos, jogando papis no cho,e tc. Colocar no ambiente vassouras,

    ps de lixo e outros materiais de limpeza.

    - aps a chegada da turma, aguardar que se manifestem a respeito da desarrumao do

    local. Caso no falem, lev-los a observar o ambiente, formulando perguntas, tais como:

    - o que podemos observar de diferente nesta sala?

    - como vocs se sentem neste ambiente desarrumado?

    - como podemos mudar isso?

    - convid-los a limpar e arrumar a sala.

    - perguntar:

    como vocs esto se sentindo em um ambiente limpo e arrumado?

    est melhor do que antes? Por qu?

    - Pedir que a turma crie o super heri SUPER ORG. Dando as caractersticas dele (deixar que

    as crianas o imaginem livremente). Que montem o super org de papel e o recortem (ele pode ser

    colado na cartolina e ento recortado e colado em um palito de churrasco, oucanudinho).

    - Levar roupas, cabides, sacos plsticos de supermercado, folhas de papel de embrulho,

    etc. tudo embolado e desorganizado. Pedir as crianas que organizem este material:

    dobrando as blusas, pendurando as camisas e calas compridas, dobrando os sacos de

    supermercados e guardando numa caixa de sapato, dobrando meias e guardando num

    saco, etc. Esta atividade deve ser feita com o auxlio do SUPER ORG (Uma das crianas, ou

    o evangelizador, pode fazer a voz dele, estimulando a todos a organizar).

    - fazer relaxamento: visualizar um parque bem cuidado, com muitas flores, bancos

    sombra de rvores altas e frondosas, um pequeno lago de guas muito limpas, pssaros

  • EINF- ANO 06

    diversos. Sentir o silncio e a harmonia do local.

    29 Sinto Alegria com os Bons Amigos

    Objetivo: distinguir lazer saudvel daquele que poder trazer conseqncias

    fsicas ou espirituais.

    - preparar, previamente, cartes com desenhos (figuras 1 a 3 ou recorte de revistas) de

    opes de lazer: dana, cinema, futebol, brincadeira com amigos, vdeo game, leitura,

    televiso, etc. Esconder estes cartes pela sala.

    - pedir que procurem o carto que contm sua forma preferida de lazer e se coloquem

    junto ao respectivo carto.

    - dialogar sobre os seguintes pontos: a diversidade (ou no) de preferncias; as emoes

    que cada um sente no momento de lazer de sua preferncia; se a escolha desse lazer

    oferece algum risco fsico e moral para si ou para os outros. Ressaltar que h pessoas

    que no se preocupam com os sentimentos dos outros quando buscam diverso.

    - Dividir a turma em 2 grupos, pedir que criem uma propaganda musical, como vemos

    nos comerciasi da TV, para divulgarem a importncia do lazer. O tema ser lazer sem

    confuso. Cada grupo dever apresentar para a turma o seu comercial.

    Maio

    06 Deus me D o que Eu Preciso

    Objetivo: discernir o necessrio do suprfluo na vida social, reconhecendo

    que todos tm direito de suprir suas necessidades bsicas para uma vida

    com dignidade.

  • EINF- ANO 06

    - distribuir uma folha de papel e ensinar as crianas a fazerem um barquinho de

    dobradura.

    - explicar que cada um ir fazer uma viagem imaginria no seu barco para qualquer lugar

    da terra e ter direito de levar apenas trs coisas.

    - pedir que falem para aonde vo nesta viagem, e as trs coisas que escolheram levar,

    justificando-as.

    - ouvir o grupo e esclarecer:

    1- h necessidades bsicas, ou seja, indispensveis para a vida. Precisamos, por

    exemplo:

    - de alimento e gua para sobrevivermos em qualquer lugar.

    - de um casaco se estivermos numa regio muito fria. Esse casaco precisa aquecer o

    corpo, mas pode ser simples. Ou pode ser bordado, ou com etiqueta de marca

    famosa; isso suprfluo, isto , no faz falta, porque no influi na sua finalidade, que

    nos aquecer.

    2- quando percebemos o que necessitamos realmente, evitamos muitos aborrecimentos.

    3- em uma necessidade justa, todos tero direito, atravs do trabalho, a ter suas

    necessidades bsicas atendidas.

    - Narrar a histria do ANEXO I.

    - fazer o relaxamento: pensar em um local agradvel. Pode ser um campo florido... uma

    praia... sentir a tranqilidade deste lugar. Perceber que neste local voc tem tudo o que

    precisa. Voc d valor ao ar que respira... ao cu muito lindo... ao seu corpo to til...

  • EINF- ANO 06

    ANEXO I

    A grande aventura

    Edu foi acampar com o seu pai numa cidade montanhosa. O pais de Edu, pediu ao filho que

    preparasse a prpria mochila e tambm a mochila com os alimentos que deveriam levar. Enquanto

    isso o pai cuidaria do carro, da troca de leo, combustvel, etc.

    Ao chegar no acampamento, o pai do Edu armou a barraca, ligou a lanterna (pois j era noite) e

    foi preparar uma fogueira para fazer o jantar. Pediu ao filho que pegasse os alimentos, a lata de

    milho, etc. o Edu perguntou ento aonde estavam. O pai lhe falou que o Edu que ficou

    encarregado de traz-los ... e o Edu no os trouxe... aquela hora j no havia mais lugar para

    comprar nada ... dormiram com fome! No dia seguinte, aps ir comprar o caf da manh, o pai do

    Edu o chamou para irem nadar na cachoeira, portanto, o Edu deveria colocar o calo de banho

    ... o Edu tambm no tinha trazido ... ento o seu pai lhe perguntou o que ele havia trazido. O Edu

    havia trazido o vdeo game, um CD player, um rdio ... um head phone, e no poderia usar nada

    disto, pois l no havia energia eltrica, e ele no havia levado pilhas ... o seu pai foi nadar na

    cachoeira ... e Edu ficou l, olhando, no maior caloro!

    13 Sinto a Presena de Deus em Mim

    Objetivo: Identificar cuidados para preservao da sade fsica.

    - Apresentar uma faixa de papel com os seguintes nmeros (criptograma):

    18- 20 - 1 18 - 1- 20 - 4 - 5 5 12 - 20 - 9 - 19 - 14 9 - 12 - 15 - 14 - 17 - 19 - 1 - 13 - 19 - 5

    - Explicar que o grupo dever descobrir a frase, usando o cdigo da figura1.

    (Frase decodificada: Sua sade muito importante).

    - Perguntar aos participantes, pedindo que justifiquem as respostas:

    - se concordam com a frase;

    - se a maioria das pessoas se preocupa em cuidar da sade; (falar do cigarro, do excesso de

    gordura, das drogas, do stress, da ansiedade, etc.)

  • EINF- ANO 06

    - se a maioria das pessoas conhece os meios de cuidar da sade;

    - Pedir que faam um cartaz (pode ser em grupo), com os seguintes dizeres:

    NO COLOCAR (DESENHAR, OU CARIMBAR MOS) SUJAS NA (DESENHO, OU CARIMBO,

    COM BATOM DE UMA BOCA), NO (DESENHO DE UM NARIZ), OU NOS (DESENHO DE OLHOS),

    LAVANDO-AS SEMPRE ANTES DE COMER E DEPOIS DE IR AO BANHEIRO.

    Figura 1

    20 Terra a Nossa Escola Bendita

    Objetivo: conscientizar da importncia de conservarmos o planeta Terra, que

    nossa escola, aonde reencarnamos para crescer espiritualmente.

    - levar figuras de queimadas, bombas atmicas, poluio e de outras que mostrem que

    estamos destruindo a Terra. Levar tambm, as conseqncias destes atos (enchentes,

    efeito estufa, descongelamento dos icebergs, pessoas doentes, terremotos).

    - mostrar inicialmente as figuras que mostram as nossas aes destruidoras no planeta.

    - Depois mostrar as figuras que mostram as conseqncias destas aes.

    - Comentar que estamos destruindo a Terra, planeta que para ns uma escola. Falar

    que a nossa ao de destru-la, leva a uma reao, por exemplo, enchentes, que

  • EINF- ANO 06

    prejudicam a ns mesmos.

    - Levar material de sucata, de forma que a turma possa criar vrias coisas com sucata.

    Pedir que dem preferncia a objetos que possam ter alguma utilidade no dia-a-dia

    (porta-lpis, porta-trecos, porta-retratos, etc.).

    - dizer que no Brasil existem vrias cooperativas de sucatas, aonde aproveitam a sucata,

    para reciclagem ou para fazerem objetos que so vendidos, trazendo renda para os

    cooperados.

    DA LEI DE SOCIEDADE

    Desenvolver a fraternidade, tolerncia, cooperao, amizade.

    Somos partes integrantes de uma sociedade, agindo sobre ela.

    O Livro dos Espritos 3 parte Cap.VII (766 a 775)

    Necessidade da Vida Social

    Vida de Isolamento. Voto de Silncio

    Laos de Famlia

    O Evangelho Segundo o Espiritismo

    Cap.XVII 10 O Homem no Mundo

    A Gnese

    Cap.XI Emigraes e Imigraes dos Espritos-35 e seguintes

    27 Desejo Muito Amor Para o Meu Lar

    Objetivo: : reconhecer que a famlia no se forma por acaso; mas por

    compromissos, necessidades e afinidades dos seus integrantes.

    - apresentar ao grupo uma corda ou barbante grosso, com muitos ns bem apertados e

    pedir que tentem desat-los em apenas 1 minuto!

  • EINF- ANO 06

    - Depois perguntar: desfazer esses ns uma tarefa fcil?

    - mostrar um lao bem bonito e perguntar: ser que foi fcil fazer este lao?

    - dizer que na vida encontramos outros tipos de ns e laos. Perguntar:

    O que so ns em nosso lar?

    O que so laos de amor em nosso lar?

    Por que nascemos em uma determinada famlia?

    - dizer que:

    muitas vezes embaraamos a nossa vida em famlia e ela fica igual a esse n

    (mostrar a corda com n. Alguns desfazem depressa, outros levam mais tempo).

    precisamos tambm aprender a dar laos de amor (mostrar o lao da atividade

    anterior) para unir e harmonizar a famlia atravs da amizade, da cooperao, etc.

    - criar e narrar situaes do dia-a-dia:

    Situaes nas quais as pessoas se enrosquem cada vez mais umas as outras,

    formando ns difceis de desatar. Por exemplo, situaes de inveja, mentira,

    mgoa, etc. A medida que for falando dessas situaes, as crianas, aos pares vo

    se enroscando (uma de costas para a outra, com os braos de um enroscados no

    do outro).

    Situaes nas quais as pessoas se desenrosquem cada vez mais umas as outras,

    formando laos de amor. Por exemplo, situaes de perdo, falar a verdade,

    pacincia, etc. A medida que for falando dessas situaes, as crianas, aos pares

    vo se desenroscando (uma de costas para a outra, com os braos de um

    enroscados no do outro).

    - as crianas devero confeccionar um corao com um lao bem bonito colocado nele.

  • EINF- ANO 06

    - as crianas devero levar este corao com o lao do amor para casa, explicando para

    as suas famlias o que ele significa.

    Junho

    03 Aceito Minha Famlia Como e Ofereo-lhe Paz

    Objetivo: : identificar o amor como sentimento ideal par que a famlia cumpra

    a sua misso de aprimoramento espiritual do seus membros.

    - Perguntar se

    um jogador de futebol poderia desenvolver as habilidades de um goleiro se treinasse

    sozinho?

    E um mdico , poderia fazer cirurgias treinando sozinho?

    - Refletir com o grupo:

    certas habilidades s podemos desenvolver quando em conjunto com outras pessoas.

    O mesmo acontece com certas qualidades como, por exemplo, a compreenso, o

    perdo, a pacincia, etc.

    Se vivssemos ss, como exercit-las?

    a famlia o primeiro lugar que Deus nos concedeu para desenvolvermos as

    qualidades que precisamos adquirir.

    Por convivermos com pessoas diferentes, s vezes at desagradveis, temos

    oportunidade de aprender a tolerncia, a gentileza, etc.

    isto acontece em todas as famlias da Terra.

    - dizer que:

    o que vivemos dizendo a uma pessoa o que ela , vai formar o conceito sobre esta

    pessoa, influenciando a sua auto-estima. importante no chamar ningum de burro, de

    infeliz, de m, etc.

    a pacincia, a boa vontade e o amor entre os integrantes de um lar so necessrios

  • EINF- ANO 06

    para aclamar os angustiados.

    nascemos na famlia de que necessitamos para nos tornarmos melhores. No h

    injustias.

    a pacincia e o a mor do segurana afetiva, fazendo desabrochar a felicidade, tal

    como uma flor que desabrocha em boa terra.

    - distribuir folhas de revista, dobrada em sanfona, com o traado de um boneco, feito em

    pilot escuro. ( ANEXO I tem um modelo de boneco.)

    - Pedir que recortem pelo traado, abram o papel. Devero surgir vrios bonecos de

    mos dadas.

    - Cada criana dever colar o seu trabalho num mural, de forma que o grupo obtenha um

    crculo de bonequinhos de mos dadas, onde cada pedao do crculo seja a contribuio

    de cada criana.

    - Se possvel, levar uma figura do planeta Terra, que dever ser colocada no centro deste

    crculo de bonequinhos.

    - as crianas devero escrever neste mural mensagens de paz para a Terra.

    10 Ofereo Paz e Harmonia Para o Meu Lar

    Objetivo: reconhecer a famlia como clula da sociedade, para amparo

    material e moral de seus membros.

    - mostrar um vegetal (se possvel de verdade). Pedir que falem sobre as partes da planta.

  • EINF- ANO 06

    - Perguntar:

    - Se a planta no tivesse raiz poderia se fixar na terra?

    - E se no tivesse o caule, poderia sustentar as folhas?

    - Se no formasse as flores, poderia dar frutos?

    - dizer que:

    assim como cada parte da planta importante para sua vida, cada pessoa de uma

    famlia tambm muito importante para ela.

    a melhor escola na Terra a famlia que vive me paz e harmonia, sabendo

    compartilhar direitos e deveres, formando o bom carter e os bons sentimentos dos

    filhos.

    a escola muito importante para a instruo.

    o lar equilibrado importante para formar o homem de bem.

    O lar e a escola se completam.

    - cada criana dever construir uma rvore:

    usando cartolina de diferentes cores.

    com raiz, caule, folhas, flores e frutos.

    cada parte da rvore dever representar um dos membros de sua famlia.

    Exemplo: no caule poder escrito o nome do pai, na raiz o da av, etc.

    -Est rvore, se houver necessidade, poder ser colada numa folha de papel.

    - Cada criana dever entregar esta rvore para o responsvel que o levou aula de

    evangelizao.

    - Esta rvore servir para que os adultos da famlia saibam como aquela criana v,

    nxerga a sua prpria famlia.

    - relaxamento: pedir que cada criana visualize sua casa... uma luz suave e muito bela

    vem do alto e ilumina sua casa ... voc sente paz e harmonia em todo o ambiente... voc

  • EINF- ANO 06

    tambm distribui essa luz pelo seu corao.

    17 Sou Feliz Porque Sou Um Bom Amigo

    Objetivo: identificar a amizade como um sentimento de afeio, destitudo de

    qualquer interesse, que se evidencia nos momento difceis.

    - realizar o jogo da garrafa:

    Preparar, antecipadamente, cartes com figuras diversas, tais como: sapato, caderno,

    flores, cadeira, geladeira, alimentos, etc...

    levar uma garrafa de pet vazia.

    Colocar as crianas em crculo.

    Dispor, no meio do crculo os cartes, com as figuras viradas para baixo.

    girar a garrafa e, onde o gargalo apontar, a criana mais prxima responder a

    seguinte pergunta, referente a um dos cartes :

    - onde compramos (ou encontramos) isto?

    E assim sucessivamente, at todas as figuras serem descobertas.

    - perguntar:

    Onde podemos comprar um bom amigo?

    Um bom amigo se compra?

    Sabemos identificar um bom produto pela qualidade, pelo prazo de validade... e um bom

    amigo?

    - as perguntas serviro de estmulo para uma discusso sobre a importncia de uma real

    amizade. importante que se sintam vontade para falar de suas relaes de amizade

    com seus familiares, colegas, professores... concluindo que a arte de fazer bons amigos

    nos d a oportunidade de ser feliz e no sentir solido.

    - Narrar o texto do ANEXO I.

  • EINF- ANO 06

    - pedir que se souberem de mais alguma histria de Dr. Bezerra, que contm, ou de uma

    outra pessoa que tenha se revelado um verdadeiro amigo (a).

    - dizer que:

    Dr. Bezerra era o amigo que todos familiares, clientes, e at desconhecidos- podiam

    contar nas situaes difceis da vida.

    - perguntar:

    Na sua comunidade, voc conhece algum que seja um verdadeiro amigo?

    ANEXO I

    Dr. Bezerra- o grande amigo

    H muitos anos atrs, viveu no Rio de Janeiro um mdico muito famoso: Adolfo Bezerra de Menezes, que

    tambm foi poltico. Homem honesto, digno, foi vereador e deputado. Porm Dr. Bezerra ficou conhecido

    por ser um verdadeiro amigo, tanto dos ricos quanto dos mais necessitados. Por isso ele tambm recebeu

    muita ajuda.

    Quando era ainda estudante de medicina, estava em srias dificuldades financeiras e precisava de uma

    quantia relativamente grande para pagar algumas despesas da faculdade e o seu aluguel atrasado. O

    proprietrio ameaava o jovem Adolfo de despej-lo. Onde ele iria morar? Como pagar a faculdade?

    Adolfo estava muito preocupado. Mas nunca esqueceu de Deus e fez uma prece fervorosa.

    Dias depois bateu a sua porta um rapaz que queria aulas particulares de matemtica. Bezerra resolveu

    aceitar, mesmo no gostando muito da matria. O rapaz disse que pagaria toadas as aulas

    antecipadamente. Era a quantia certa para pagar todas as contas de Bezerra! Combinaram dia e hora para

    incio das aulas. Bezerra estudou muito a matria, mas o aluno... nunca mais apareceu!

    J formado mdico, Dr. Bezerra atendia os seus clientes no consultrio da farmcia cordeiro, no centro da

    cidade do rio de janeiro. O consultrio estava sempre cheio. Gente rica e pobre. Figuras da alta sociedade

    e gente faminta, miservel, em busca de um bom amigo. Pagava a consulta somente quem podia pagar.

    Um dia chegou no consultrio uma pobre mulher com uma criana doente. O aspecto dos dois era de

    misria e fome. Bezerra atendeu a criana e deu receita me dizendo que poderia comprar os remdios na

    prpria farmcia.

  • EINF- ANO 06

    - compr-los com que dinheiro doutor? No tenho um centavo nem para comer. Eu e meu filho estamos em

    jejum...

    o bondoso amigo olhou para a me e ambos choraram.

    - espere minha filha- disse Dr. Bezerra- vou ajud-la.

    Colocou as mos no bolso da cala e do palet e nada encontrou. Saiu da sala procurando o amigo

    cordeiro, bondoso dono da farmcia.

    - das consultas de hoje quanto temos de dinheiro?

    - nada, ele respondeu. Ningum pde pagar.

    - e das consultas de ontem?

    O amigo entregou-lhe um envelope. Bezerra agradeceu e voltou ao consultrio entregando o envelope a

    pobre me sem ao menos saber o quanto estava dando.

    - compre remdios, leite e a comida que precisa.

    A pobre mulher, surpresa coma a oferta, nada conseguiu falar e chorou abraada ao bondoso mdico.

    - nada de lgrimas, v na santa paz de Deus. Seu filhinho ficar bom...

    e assim, dia aps dia, Dr. Bezerra continuava tendendo a muitos clientes mas a maioria nada pagava e

    todos que procuravam saam agradecidos ao bom amigo Dr. Bezerra amigo dos pobres.

    24 Ensaio e preparo da apresentao de fim de Semestre

    Julho

    01 Ensaio e preparo da apresentao de fim de Semestre

    08 Encerramento e Apresentao de fim de Semestre

    15, 22 e 29 Recesso

  • EINF- ANO 06

    Agosto

    DA LEI DE PROGRESSO

    Desenvolver os sentimentos nobres como a sinceridade, a

    coragem, o esforo e a perseverana

    O Livro dos Espritos 3 parte Cap.VIII (776 a 802)

    Estado Natural. Marcha do Progresso. Povos Degenerados

    Civilizao. Progresso da Legislao Humana

    Influncia do Espiritismo Sobre o Progresso

    O Evangelho Segundo o Espiritismo

    Cap.III H Muita Morada na Casa de Meu Pai

    Cap.XI item 8 A Lei de Amor

    A Gnese

    Cap.XVIII Os Tempos so Chegados

    O Cu e o Inferno

    1 Parte Cap.III item 7 e seguintes

    05 Sinto Alegria em Aprender cada Vez Mais

    Objetivo: reconhecer o estudo como meio de progresso individual e social.

    - dizer aos participantes que:

    devero prestar bastante ateno conversa entre dois diretores de uma escola, a

    nica naquela cidadezinha , com apenas trs salas de aula.

    A sala da 3 srie muito pequena para a quantidade de alunos.

    Todas as formas de aproveitar o espao j foram estudadas.

    O grupo ajudar a encontrar a soluo.

    - com a ajuda de outro evangelizador, realizar o seguinte dilogo:

  • EINF- ANO 06

    Diretor 1- no podemos matricular os 25 alunos d 3 srie, porque a sala s d para 20. como

    escolher os cinco que no sero matriculados?

    Diretor 2- vamos estudar a situao. Temos alunos diferentes:

    - os que so inteligentes e prestam ateno s aulas.

    - o s que so inteligentes mas no prestam ateno s aulas

    - os que no so inteligentes mas prestam ateno s aulas.

    Diretor 1- uma situao difcil e queremos ser justos. Vamos pedir a opinio de outras pessoas?

    (saem).

    - pedir a turma que discuta o problema e proponham uam soluo.

    - ressaltar a importncia de algumas atitudes para se alcanar o sucesso nos estudos e

    na vida. A partir das atividades que sero feitas, o grupo ir descobri-las.

    - distribuir lpis e uma cpia da Figura do ANEXO I, para cada criana.

    - Utilizar a tcnica do desenho ditado:

    Explicar que cada um riscar o papel sobre as linhas e obedecendo as ordens que

    sero dadas.

    Elas sero faladas UMA NICA VEZ, isto , no sero repetidas.

    O silncio fundamental.

    - Ao encerrar o ditado, pedir que cada um verifique se chegou ao mesmo ponto que os

    outros, e diga qual atitude que foi necessria para atingir o objetivo (ateno).

    - ressaltar que:

    a ateno fundamental em tudo o que fazemos.

    Na escola nosso objetivo aprender.

    Por falta de ateno mesmo os alunos inteligentes no alcanam o objetivo.

  • EINF- ANO 06

    DITADO: Ordens a serem dadas:

    . colocar o lpis no ponto n1 (partida = canto inferior esquerdo do quadro).

    . subir 2 quadrados

    . avanar para direita 2 quadrados

    . subir 4 quadrados

    . avanar par direita 3 quadrados

    . descer 2 quadrados

    . avanar para direita 3 quadrados

    . subir 5 quadrados

    . avanar para direita 4 quadrados

    . descer 1 quadrado

    . avanar para direita 2 quadrados

    . subir 5 quadrados (fim).

    ANEXO I

    1

    FIGURA

  • EINF- ANO 06

    DA LEI DE IGUALDADE

    Desenvolver a noo de igualdade levando-se em conta as

    diversidades de aptides, sociais , de raa, de religio, etc.

    O Livro dos Espritos 3 parte Cap.IX (803 a 824)

    Igualdade Natural. Desigualdade de Aptides. Desigualdades Sociais

    Desigualdade das Riquezas. Provas da Riqueza e da Misria

    Igualdade de Direitos do Homem e da Mulher

    Igualdade Diante do Tmulo

    O Evangelho Segundo o Espiritismo

    Cap.XVI item 8 e seguintes

    Obras Pstumas

    1 Parte Liberdade, Igualdade, Fraternidade

    12 Sou Feliz Quando Posso Ajudar

    Objetivo: identificar na solidariedade a prtica da mxima do Cristo: ama o

    teu prximo como a ti mesmo

    - apresentar as figura 1 e 2 do ANEXO I.

    - pedir que observem a histria em quadrinhos (s o primeiro quadro tem legenda) e

    contem o que compreenderam.

    - perguntar:

    Essa histria apresenta um sentimento que deveria existir entre os seres humanos?

    Como se chama esse sentimento?

    O que solidariedade?

    Qualquer pessoa, mesmo muito pobre, pode oferecer solidariedade?

    Abraar, com ternura e carinho, um amigo que est triste um ato de solidariedade?

  • EINF- ANO 06

    Precisa ter dinheiro para fazer isso?

    Ler para um cego uma notcia importante do jornal um ato de solidariedade?

    Do que precisamos para sermos solidrios?

    - dizer que:

    a) a boa vontade a condio mais importante para sermos solidrios.

    b) quem adia sempre a ajuda, geralmente perde importantes oportunidades e a vida

    passa.

    c) quando queremos ajudar devemos aproveitar todas as ocasies do dia, ainda que

    atravs de pequenos servios.

    - perguntar:

    qual o sentimento negativo que dificulta a solidariedade entre as pessoas?

    (R: o egosmo).

    - pedir que cada um reflita em silncio e sinceridade: com quem preciso ser mais

    solidrio no momento?.

    - formar duplas:

    Cada dupla dever compor uma histria em quadrinhos sobre a solidariedade.

    Ao final as duplas devero comentar os quadrinhos que criaram.

  • EINF- ANO 06

    ANEXO I

  • EINF- ANO 06

    19 Somos Todos Irmos

    Objetivo: reconhecer a igualdade entre os filhos de Deus.

    - levar um desenho grande de um corpo humano por dentro, o esqueleto com os rgos

    vista.

    - perguntar, mostrando o desenho:

    Este um esqueleto de um homem branco ou negro?

    Este um esqueleto de um homem judeu ou cristo?

    Este um esqueleto de um flamenguista ou vascano?

    Este um esqueleto de um homem com cabelo ou careca?

    Este um esqueleto de um homem de cabelo liso ou crespo, etc.

    - Ouvir as respostas e colocar que:

    apesar das diferenas de time, de religio, de cor, de cabelo, etc. somos todos iguais

    por dentro.

    Deus nos fez iguais nas coisas mais importantes, que nos mantm vivo aqui neste

    planeta.

    Quem habita este esqueleto somos ns, o esprito ou alma, que tambm no tem cor,

    no tem cabelo, portanto, somos todos irmos e iguais perante a Deus.

    O importante o que trazemos por dentro da alma, e no por fora, ou seja, o

    importante so as nossas aes o dia-a-dia.

    - pedir que confeccionem, ou desenhem, bonecos com caractersticas fsicas opostas

    deles.

    Exemplo, se a criana loira, desenha uma negra ou morena; se tem cabelo crespo,

    desenha uma de cabelo liso, etc.. Se possvel, levar pedaos de pano, e de l, para fazer

    os bonecos.

  • EINF- ANO 06

    DA LEI DE LIBERDADE

    Desenvolver o respeito liberdade alheia e a responsbilidade

    pela sua prpria liberdade

    O Livro dos Espritos 3 parte Cap.X (825 a 872)

    Liberdade Natural. Escravido. Liberdade de Pensar

    Liberdade de Conscincia. Livre-Arbtrio

    Fatalidade. Conhecimento do Futuro

    Resumo Terico da Motivao das Aes dos Homens

    O Evangelho Segundo o Espiritismo

    Cap. XXVII 5 a 12 Livre-Arbtrio e Fatalidade

    26 Sinto-me Feliz, Eu Posso Perdoar

    Objetivo: identificar o perdo como sentimento de compreenso das

    condies espirituais primrias do ofensor, sem alimentar mgoa ou desejo

    de ofensa.

    - colocar sobre uma mesa: brinquedo quebrado, casca de banana (ou de ovo), livro,

    papel amassado, lpis de cor, rgua, etc.

    - pedir que selecionem e separem os materiais que devem ser guardados daqueles que

    devero ser jogados fora.

    - Perguntar:

    Por que alguns materiais foram guardados?

    O que aconteceria se o lixo no fosse jogado fora?

    - ouvir o grupo, acrescentando:

    h outros tipos de lixo que ao serem guardados causam muito mal;

    a mgoa, a raiva e a impacincia so alguns deles, podendo causar at cncer.

  • EINF- ANO 06

    - dizer que conhecero algum que aprendeu a tirar o lixo do corao, ANEXO I.

    - perguntas:

    Quais eram os lixos que Marcelo carregava em seu corao?

    Marcelo tinha motivos para ficar com raiva e magoado?

    Quais as consequncias de guardar esse tipo de lixo?

    Que lembranas trouxeram o perdo e a paz ao corao de Marcelo?

    O que pode acontecer se lembramos sempre de momentos tristes?

    E de momentos tranqilos e felizes?

    ANEXO I

    A grande vitria

    Era o final do campeonato e Marcelo, o artilheiro do time, dribou dois e ... pnalti!

    Marcelo vibrou e a torcida tambm! Era gol certo e significava a vitria.

    Preparou-se para bater o pnalti quando Roberto, companheiro de time e melhor amigo, pediu

    para cobrar a penalidade.

    - eu treinei bastante, Marcelo!- disse Roberto.

    Por que no? Ele no tem como errar!- pensou Marcelo. Roberto se preparou... chutou... e... o

    goleiro agarrou!

    O time adversrio, aproveitando a surpresa geral, reagiu e logo fez um gol. Em pouco tempo o

    juiz apitou o fim do jogo e o time de Marcelo perdeu... nunca mais vou falar com o Roberto, no

    tem perdo pensou com raiva. Marcelo caminhava distrado quando ouviu:

    - por que voc est carregando lixo, Marcelo?

    O menino voltou-se e viu Sr. wang, o carpinteiro, um chins, morador do bairro e muito querido

    por todos.

    Lixo? Onde? No estou carregando nada!

    - est carregando lixo sim... no corao. Voc est com muita raiva, meu filho...

    - e como o senhor queria que eu ficasse?

    - a raiva age como lixo, atrai moscas por onde passa. No seu caso a doena. Voc est com

    manchas vermelhas no rosto. Voc sempre fica assim quando est com raiva ou muito magoado,

    no ? Marcelo concordou e contou o que aconteceu, acrescentando:

    - no vou perdoar o Roberto!

    - voc sentiu raiva e agora est magoado. O sentimento negativo semelhante madeira podre

    que deve ser jogada fora no rio do esquecimento. S assim voc vai conseguir perdoar.

    - como assim? perguntou Marcelo?

  • EINF- ANO 06

    - nossa mente como um ba. Se guardamos lixo, ao abrir s veremos podrido. Se guardamos

    coisas boas, elas iro trazer felicidade. Quando a lembrana ruim vier, voc deve substituir por

    uma outra boa sobre o seu amigo ou algo que voc viveu e lhe trouxe felicidade. Assim voc vai

    perdoar. Agora eu preciso ir... disse o chins com um sorriso.

    - para o senhor vai?

    - todas as tardes eu costumo ir passear junto ao logo. Gostaria de vir comigo?

    - agora no d! Tenho algo importante para fazer! respondeu Marcelo.

    Depois que o senhor wang saiu, Marcelo comeou a lembrar dos momentos felizes que viveu ao

    lado de Roberto; as brincadeiras... quando ele, Marcelo, ficou doente e o amigo foi fazer-lhe

    companhia... tantas coisas boas! Quando Marcelo percebeu, o sentimento ruim no estava mais no

    seu corao. Ele se sentia muito bem... Marcelo conseguiu uma vitria maior que o campeonato.

    Conseguiu perdoar!

    Setembro

    2 Meus Pensamentos e Palavras so Expresso do Amor de Deus

    Objetivo: Identificar a Lei de Ao e Reao com conseqncias em diferentes

    existncias. Reconhecer que a Misericrdia Divina permite que muitos resgates

    dolorosos sejam atenuados pela dedicao na prtica do bem, isto , pelo exerccio da

    Lei do Amor.

    - Fazer uma demonstrao de uma tcnica de impresso em papel ou tecido, usando

    para fazer a matriz: madeira rolia (de cabo de vassoura), rolha, isopor ou uma cenoura.

    - Entalhe a matriz como desejar.

    - Pincele com tinta guache toda a matriz.

    - Faa a impresso, rolando a matriz (se for cilndrica) em diversas direes, de modo a

    produzir bonitos efeitos.

    - dizer que:

    devemos ter muito cuidado ao fazermos o entalhe,

  • EINF- ANO 06

    pois qualquer erro altera a matriz e, conseqentemente, a impresso.

    ao final da reunio, podero fazer outras xilogravuras.

    - perguntar:

    Que instrumento foi usado para fazer o entalhe?

    O que resultou do entalhe? (a marca ou matriz)

    Onde foi feita a matriz?

    O que a matriz vai produzir? (boas ou ms impresses no papel, no tecido...)

    - Continuar a reflexo, estabelecendo comparaes:

    Ns estamos, a todo instante, fazendo marcas (ou matrizes) em nosso ser.

    Vocs sabem com o qu? (com nossos pensamentos, palavras e atos).

    Onde estamos fazendo essas marcas? (na conscincia).

    O que a matriz da conscincia vai produzir? (a qualidade da vida, feliz ou infeliz, agora

    ou no futuro).

    - Esclarecer que:

    essas marcas na conscincia vo criar situaes semelhantes.

    Quem ajudou algum que passava por situao de dificuldade, tambm encontrar, na

    mesma situao, algum que o ajude.

    Quem provocou , intencionalmente, a morte de algum pelo fogo, provavelmente

    morrer no fogo, por exemplo, numa exploso.

    Ningum precisar queim-lo pelo seu crime do passado. A Lei de Ao e Reao

    cumpre-se naturalmente.

    - Perguntar: Ser que podemos diminuir os sofrimentos que merecemos?

    - Deixar que as crianas faam matrizes entalhadas.

    - Oferecer o material possvel para que talhem a matriz usando um canivete. O canivete

    ser usado somente com a presena do coordenador, a fim de evitar acidentes.

  • EINF- ANO 06

    ANEXO I

    9 Eu Vivo a Paz. Eu Amo a Paz

    Objetivo: Realizar o esforo do autoconhecimento necessrio progressiva

    melhoria do ser.

    - Solicitar ao grupo que diga emoes e sentimentos.

    (exemplo: raiva, medo, dor, angstia, ansiedade, alegria, paz, carinho, compaixo,

    humildade, orgulho, calma, etc.)

    - Dividir a turma em duplas ou trios. Cada mini-grupo ir escolher uma emoo e

    combinar como represent-la, por meio de gestos. A turma dever descobrir qual a

    emoo/sentimento que est sendo representado.

    - os participantes devero:

    formar um crculo.

    Cada mini-grupo ir representar no centro da roda.

    Caso ningum identifique a emoo, o educador entrar no grupo tentando auxiliar a

    representao.

    - Perguntar:

    Foi difcil descobrir a emoo representada?

    Observando as atitudes dos outros, podemos descobrir o que eles esto sentindo?

  • EINF- ANO 06

    - Contar o seguinte caso:

    Uma pessoa entra em um nibus, paga sua passagem e recebe o troco faltando algum

    dinheiro. Essa pessoa reclama do cobrador, se descontrola e faz um escndalo. Todos

    olham e a pessoa nem percebe o que est acontecendo. O motorista se distrai com a

    discusso e bate no carro da frente causando grande confuso no trnsito. Nesse

    momento, os passageiros, revoltados, apontam para o causador do problema.

    - perguntar:

    Pela atitude do passageiro podemos descobrir o que sentiu ao receber o troco errado?

    Esse um sentimento bom?

    Traz boas conseqncias?

    Neste caso qual foi a conseqncia ruim?

    A raiva contagia os outros com facilidade?

    Essa pessoa agiu de forma inteligente? Ela pensou antes de falar?

    Todas as vezes que agimos sem pensar, podemos provocar conseqncias ruins?

    Vocs conhecem algum caso para contar?

    - dizer que:

    Maus pensamentos e maus sentimentos nos adoecem fsica e mentalmente,

    enquanto que bons pensamentos e bons sentimentos ajudam a nossa sade.

    Devemos ajudar as pessoas a superar suas dificuldades para terem uma vida mais

    agradvel e feliz.

    - Pedir ao grupo que imagine uma comunidade muito feliz, onde todos vivem em

    harmonia. Como seria este lugar, suas casas, prdios, rvores, escola, pessoas...?

    - Pedir que faam um mural desta comunidade, usando canudinhos colados num papel

    (casas, prdios, rvores, etc.)

  • EINF- ANO 06

    - Imaginar o relacionamento das pessoas nessa comunidade que vive em harmonia,

    escrevendo no cartaz.

    DA LEI DE JUSTIA, DE AMOR E DE CARIDADE

    Desenvolver o amor ao prximo, a caridade material e moral, o

    respeito ao prximo e prosperidade alheia

    O Livro dos Espritos 3 parte Cap.XI (873 a 892)

    Justia e Direitos Naturais

    Direito de Propriedade. Roubo

    Caridade e Amor ao Prximo

    Amor Maternal e Filial

    O Evangelho Segundo o Espiritismo

    Cap.V 3 Justia das Aflies

    Cap.XI Amar ao Prximo Como a Si Mesmo

    Cap. XII Amai os Vossos Inimigos

    Cap. XIII Que a Vossa Mo Esquerda no Saiba...

    Cap. XV 9 a 11 Fora da Caridade No H Salvao

    16 Quando Sou Gentil Sinto-me Feliz

    Objetivo: identificar a gentileza como uma das formas de expresso de

    amorosidade em que se procura servir com alegria sem esperar

    recompensas.

    - convidar duas crianas para a atividade. Uma ser o astronauta e a outra ser o

    habitante do planeta desconhecido, e o resto da turma ser a tripulao da nave.

    - dar instrues separadamente para as duas crianas:

    para o astronauta: voc um astronauta que viaja, com sua tripulao para um planeta

    desconhecido chefiando uma misso de paz, e por isso, todos devero ser gentis em

    qualquer circunstncia. Caso contrrio, se algum deixar de ser gentil, automaticamente

  • EINF- ANO 06

    acender uma luz vermelha e a nave ficar extremamente aquecida. Voc dever fazer o

    maior nmero de perguntas possvel sobre a vida naquele planeta e os costumes dos

    habitantes.

    para o habitante do planeta:desconhecido, dever falar em segredo- voc vai receber a

    visita de uma nave espacial. Procure descobrir o que eles vm fazer. Fique atento porque

    voc no sabe as intenes deles.

    - acomodar as crianas restantes, em cadeiras, prximas ao astronauta, como se

    estivessem numa nave espacial.

    - Iniciar a viagem:

    Pedir que fechem os olhos e imaginem que esto numa nave astronave, viajando pelo

    espao, bem distante da Terra, que vai ficando cada vez mais distante e menor.

    A nave est chegando ao seu destino.

    O lugar bem diferente, quase vazio. (pedir para o habitante do planeta entrar).

    A tripulao desce no planeta. Cumprimentam o habitante do planeta, e que incrvel...

    entendem o que ele fala.

    estimular o dilogo entre o astronauta, a tripulao e o habitante do planeta, avaliando

    se os terrqueos mantm gentileza nas palavras e atitudes.

    Enquanto isso o habitante do planeta desconhecido ser estimulado a fazer

    provocaes.

    O objetivo a atitude gentil mesmo em situaes de desafios e ao mesmo tempo

    desenvolver a capacidade de argumentao do grupo.

    Observao: se o dilogo descambar para atitudes no gentis por parte dos terrqueos, o

    evangelizador acender uma luz vermelha ou mostrar um carto vermelho, de alerta, o

    grupo ento ir imaginar que a sua roupa de astronauta est aquecendo.

    Finalizar o encontro cordialmente.

    - terminada a dramatizao, o grupo dever avaliar o seu desempenho, apresentando

    sugestes caso no tenha cumprido as instrues.

  • EINF- ANO 06

    - Debater:

    Se ns estivermos com a raiva de algum, ser fcil ser gentil?

    O que devemos fazer?

    Gostamos quando algum nos trata de maneira gentil?

    Por que ns no conseguimos ser gentis o tempo todo?

    O que necessrio para se conseguir isto?

    Pessoas de hbitos grosseiros conseguem fazer boas amizades?

    Como devemos agir diante de pessoas com maneiras grosseiras ou provocativas?

    - Escrever no quadro algumas frases incompletas, tais como:

    - sou gentil quando na escola ______________.

    - minha famlia gosta quando eu digo __________________.

    - quando quero alguma coisa peo _____________________.

    - quando me fazem um favor digo ______________________.

    - eu digo com licena quando ________________________.

    - sugerir que cada criana escolha uma das frases acima para copiar, completar e ilustrar

    na folha de papel.

    - montar um livrinho com as ilustraes e textos feitos pelas crianas.

    23 O Amor de Deus Cresce Todo Dia em Meu Corao

    Objetivo: Identificar o amor como a presena Divina em todo o Universo,

    evoluindo do egocentrismo ao altrusmo de acordo com os nveis de

    conscincia.

    - Levar duas plantas da mesma espcie, uma bem desenvolvida, outra no.

    (caso nao seja possviel levar as plantas, levar figuras)

    -pedir as crianas que observarem as duas plantas.

  • EINF- ANO 06

    - perguntar:

    Por que h essa diferena entre elas?

    (falta de sol, tipo de terra, qualidade da semente, pragas...)

    As plantas que recebem a luz do sol geralmente desenvolvem-se bem?

    E se faltar gua, adubo, etc. ?

    - dizer que:

    Todas as pessoas so envolvidas pelo amor de Deus, tal como as plantas recebem a luz do sol.

    Mas enquanto a pessoa no sentir o amor de Deus, ser como aquela planta mal desenvolvida.

    As pessoas que no sentem esse amor sentem-se vazias e, as vezes, deixam-se dominar por

    vcios, pela tristeza. E a vo definhando, tal como uma planta atacada pelas pragas.

    - perguntar:

    Como so as pessoas que sentem amor pelos outros?

    Elas so alegres e felizes?

    Elas sabem ouvir as pessoas?

    Elas ajudam quando necessrio?

    Elas se preocupam com os sentimentos do outro, respeitando-os?

    - Dividir a turma em dois grupos:

    um grupo senta em frente ao outro.

    Cada um dos componentes do primeiro grupo, na sua vez, diz uma frase que represente uma

    conduta com falta de amor.

    Exemplo: Hoje acordei irritado.

    O colega em frente a ele transforma a frase, expressando uma conduta amorosa.

    (Exemplo: Hoje acordei de bem com a vida).

    Inverter as posies: o 2 grupo enuncia a conduta sem amor e o 1 grupo, a conduta amorosa.

    30 O Amor Cresce em Meu Corao

  • EINF- ANO 06

    Objetivo: Desenvolver sentimentos de amorosidade na vida cotidiana.

    - Dividir a turma em dois grupos.

    - Cada um dos componentes do primeiro grupo tentar dar gua a um dos componentes

    do segundo grupo. Estes bebero a gua sem fazer nenhum movimento com os braos e

    mos como se estivessem imobilizados.

    - Inverter os papis.

    - A finalidade sentir a dificuldade dos que tm alguma deficincia fsica.

    - Dialogar com o grupo sobre as dificuldades que sentiram na atividade comparando com

    a dependncia que sentem os portadores de deficincia .

    - Narrar a histria do ANEXO I.

    - perguntar:

    Por que Sr. Jos foi socorrer o amigo?

    Ele fez bem ou mal? Por qu?

    E se o ferido fosse apenas um desconhecido e no um amigo?

    justo arriscar a vida para salvar algum de um perigo?

    O Sr. Jos, mesmo com sua dificuldade de locomoo, deveria ajudar a filha todos os

    dias? Por qu?

    Vocs concordam que ele um heri? Por qu?

    - dizer que:

    O amor verdadeiro revela-se pela capacidade de dedicao e renncia.

    O amor paternal deve ser desse tipo.

    sempre louvvel arriscar a vida para salvar outra vida, seja ou no um amigo.

    o que fazem os bombeiros quando trabalham nos salvamentos.

    A Justia Divina considera todo gesto de amor feito em favor dos outros e que reverte

  • EINF- ANO 06

    em favor dos que o praticam.

    - relaxamento: Visualizar um sol brilhante e dourado, cujos raios alcanam todo o grupo...

    e parece que vai enchendo cada corao de muito amor... amor pelos companheiros...

    pelos familiares... pelos doentes... por todos. Obrigado, meu Deus, pelo amor que vai

    crescendo em meu corao e que j posso distribuir.

    ANEXO I

    O herosmo de jos Carlinhos e sua turma costumam jogar bola no campo de futebol do bairro em que moram. E todos

    os dias escutam, a uma certa hora, o mesmo barulho: toc-toc-toc-toc... um pobre velho com sua

    perna de pau.

    Quando ele passa, a crianada fala com zombaria: L vai o perna-de-pau, Olha o velho toc-

    toc. As vezes o idoso ouve os comentrios e segue de cabea baixa, sem nada falar.

    Num dia de chuva, Carlinhos estava na janela de sua casa e ouviu o barulhinho habitual: toc-toc-

    toc-toc... O velhinho caminhava sob a chuva quando, de repente, escorregou na calada molhada.

    Por duas vezes tentou levantar-se mas no conseguiu.

    Carlinhos continuava na janela, mas seu pai correu a socorrer o idoso. Depois, ao voltar, chamou

    Carlinhos e falou:

    - Meu filho, vou contar-lhe a histria desse senhor, que se chama Jos. O seu av foi amigo dele.

    Os dois estiveram na Segunda Guerra Mundial. No desejavam, mas foram convocados para

    servir Ptria. Depois de muitos meses de luta, certo dia, ao final de uma batalha, receberam o

    aviso de que podiam retirar-se do local. Os que conseguiram escapar com vida imediatamente

    prepararam-

    e para retornar.

    Foi quando Jos viu um amigo cado no cho, gravemente ferido, mas com vida.

    - O que ele fez? - perguntou Carlinhos, muito curioso.

    Em vez de acompanhar os outros - prosseguiu o pai de Carlinhos Jos correu a socorrer o

    amigo. Quando dirigia-se para o local uma granada abandonada explodiu junto a ele, provocando

    vrios ferimentos que terminaram com a perda de sua perna esquerda. As duas vidas, contudo,

    foram salvas. Jos ganhou a admirao e o respeito de todos os companheiros. Mas ainda outra

    dificuldade Jos enfrentou: sua nica filha adoeceu gravemente e ficou paraltica. E desde ento,

    todos os dias Jos vai casa da filha para ajud-la. quando voc o v passar por aqui... Esse

    idoso merece, portanto, todo o nosso respeito e considerao pelo muito que fez e ainda faz.

    Carlinhos estava comovido. Ficou pensando no sacrifcio daquele homem, que foi um heri na

    guerra e continua a ser no dia-a-dia pelo amor que traz em seu corao.

  • EINF- ANO 06

    Outubro

    DA PERFEIO MORAL

    Cultivar as virtudes da alma, prevenindo os vcios e as paixes

    desvairadas, combatendo o egosmo

    O Livro dos Espritos 3 parte Cap.XII (893 a 919)

    As Virtudes e os Vcios.

    Das Paixes. Do Egosmo

    Caracteres do Homem de Bem

    Conhecimento de Si Mesmo

    O Evangelho Segundo o Espiritismo

    Cap.XVII Sedes Perfeitos

    Cap. XVIII Muitos os Chamados e Poucos os...

    Obras Pstumas

    1 Parte O Egosmo e o Orgulho...

    7 Quero Sempre Viver com Paz na Conscincia

    Objetivo: identificar a honestidade como atitude de respeito propriedade alheia,

    assim como a sinceridade e a exatido do que falamos.

    - perguntar:

    Vocs sabem qual a diferena entre roubar e furtar?

    - dizer que:

    Os dois so crimes.

    Roubar apropriar-se do que no nos pertence pro meio de violncia ou grave ameaa. A

    pena de 4 a 10 anos de priso, alm de pagar multa.

    furtar qualquer forma de apropriar-se do que no nos pertence, porm sem ameaa ou

    violncia. Pena de 1 a 4 anos de priso, alm de pagar multa.

  • EINF- ANO 06

    - apresentar o ensinamento de Jesus:

    Entrai pela porta estreita, porque larga a porta da perdio.

    (Mateus, 7:13)

    - perguntar:

    O que Jesu quis dizer com porta larga?

    (R:simboliza as falsas facilidades que o mundo oferece)

    O que Jesus quis dizer com porta estreita?

    (R: simboliza o dever, a conduta correta.)

    - dividir a turma em trs grupos:

    cada grupo dever criar e dramatizar uma situao, de honestidade, de acordo com o que

    est sugerido no papel a ser sorteado.

    sugesto para o sorteio:

    a) objeto muito desejado encontrado na rua.

    b) bola quebra vidro da janela do vizinho.

    c) menino quebra algo em casa, sua me chega do trabalho.

    14 Com a Ajuda de Jesus Escolho as Amizades que me Tornam Melhor

    Objetivo: identificar a amizade como um sentimento de afeio, destitudo de

    qualquer interesse, que se evidencia nos momento difceis.

    - Dizer que dois amigos foram fazer compras e um deles falou:

    no suporto carregar embrulhos! Carregue voc todos eles!

    - perguntar: ser que ele um amigo de verdade?

  • EINF- ANO 06

    - levar tiras de papel dentro de uma caixa. Em cada tiras dever estar escrito uma das seguntes

    palavras:

    SOLIDARIEDADE LEALDADE CONFIANA

    SIMPATIA TERNURA COMPREENSO

    - pedir a algumas crianas que tirem as tiras da caixa, lendo o que tirou.

    - perguntar:

    Pode haver amizade sem todos esses sentimentos?

    Que sentimento faltou, ento ao menino que no gostava de carregar embrulhos?

    Existem amizades que prejudicam?

    - pedir ao grupo que analise as situaes abaixo, dizendo se a relao de amizade pode trazer

    benefcios ou prejuzos:

    a) Claudio e Rogrio estavam jogando futebol quando, em um chute mais forte, a bola quebrou

    a vidraa do vizinho. Cludio disse para o Rogrio:- vamos fugir depressa. Faz de conta que

    no vimos quem foi.

    b) Renata e Suzana se conheceram na escola e se tornaram boas amigas. Certo dia Renata

    convida Suzana para uma festa no bairro vizinho. Disse que haveria comida e bebida

    vontade. S que no tinham convite e nem conheciam ningum na festa.

    c) Mnica e Luiz eram bons alunos. Mas s vsperas das provas, Luiz pegou dengue e ficou de

    cama. Mnica preocupada copiou a matria e avisou aos professores da situao do amigo.

    - dizer que:

    o verdadeiro amigo aquele que contribui para a paz e o crescimento do outro.

  • EINF- ANO 06

    21 Verdadeiras Riquezas do Ser

    Objetivo: Despertar o interesse para a busca das verdadeiras riquezas do Ser.

    - Apresentar o ANEXO I com o desenho de nove objetos

    (caso no queira usar os desenhos do ANEXO I, levar recortes de revista.)

    - Pedir que:

    cada participante escolha um objeto, que dever ser aquele que o faria muito feliz, se o

    ganhasse agora.

    justifique a escolha.

    - Perguntar:

    Algum poderia ter todas essas coisas e no se sentir feliz?

    E poderia no t-las e se sentir feliz?

    - Narrar a histria do ANEXO II.

    - Todos em crculo, com as mos nos ombros uns dos outros, cada um por vez sai da roda, vai

    para o centro e diz o prprio nome ou apelido, em entonaes diferentes, como um nobre ou

    um plebeu, no que , em coro, acompanhado em igual entonao por todo o grupo.

  • EINF- ANO 06

    ANEXO I

  • EINF- ANO 06

    ANEXO II

    O prncipe Iriel

    Iriel era um pequeno prncipe que morava em um castelo cercado de jardins floridos e campos cobertos

    de uma relva muito verde. Gostava de passear montado em seu cavalo forte e manso, que parecia cuidar

    do seu dono tanto quanto faziam os empregados do castelo.

    Quando o pai de Iriel recebia no palcio visitas importantes, o menino participava da recepo, sentado

    em um pequeno trono, ao lado do rei, vestindo sua mais bela roupa.

    E Iriel sentia-se poderoso e feliz!...

    Quando Iriel fazia aniversrio, o rei e a rainha comemoravam com uma grande festa, que durava alguns

    dias. O prncipe ganhava belos presentes, roupas maravilhosas e seus bas transbordavam de moedas e

    ouro. E Iriel sentia-se rico e feliz!... Um dia o povo no quis mais ser governado por um rei. Ele e sua

    famlia tiveram de deixar o palcio e foram viver em um pas distante.

    Iriel no morava mais em um castelo, mas em uma casa simples, igual a tantas outras. No tinha mais os

    jardins floridos, nem os campos de relva verde, nem o seu cavalo...E Iriel sentia-se pobre e infeliz. No dia

    de seu aniversario, Iriel no mais ganhava moedas de ouro, nem roupas bordadas...

    E Iriel sentia-se esquecido e infeliz!

    Todas as manhs, Iriel cuidava da horta de sua casa, colhia os legumes e verduras para sua me

    preparar o almoo. Depois ia para a escola, onde estudava e cumpria suas tarefas ao lado de muitos

    colegas, mas sempre pensativo...

    Certo dia, vendo a tristeza do rapazinho, um professor amigo chamou-o para conversar. Muitas horas se

    passaram enquanto conversavam. Quando se despediram, Iriel sorria de um modo diferente... estava

    tranqilo e feliz. Sabem por qu? Ele descobriu que era rico, poderoso e feliz. Mas... como?

    28 Sou Capaz de Vencer Todas as Dificuldades

    Objetivo: Reconhecer que a humildade no se revela pelo exterior, mas pelos

    autnticos sentimentos de igualdade, respeito e serenidade.

    - Apresentar a Figura 1 (ANEXO I).

    - perguntar, pedindo que justifique a opinio:

    Uma dessas pessoas humilde e a outra orgulhosa. Podemos saber quem so?

    Podemos apenas pela aparncia externa saber se uma pessoa humilde ou orgulhosa?

    Um rico pode ser humilde? Como?

    Um pobre pode ser orgulhoso? Como?

    - Pedir que o grupo analise a seguinte situao:

  • EINF- ANO 06

    Mrio gosta muito de conversar com os amigos, mas explode de raiva toda vez que algum lhe contraria

    ou aponta um erro. Qual o sentimento que o leva a agir assim? (R: a vaidade,o orgulho)

    - dizer que:

    humilde quem sabe ouvir, compreender e respeitar os direitos dos outros.

    O humilde tm paz interior e vence qualquer dificuldade.

    - Dividir os participantes em subgrupos, propondo que cada um crie um final para a seguinte

    histria:

    Era uma vez um menino que era muito humilde em casa, mas muito orgulhoso na escola.

    Certo dia...

    - Os subgrupos apresentam o seu final da histria, que ser apreciado pelos demais. Incentivar

    sempre o respeito nos comentrios.

    ANEXO I

    FIGURA 1

  • EINF- ANO 06

    Novembro

    04 Uso Minha Energia Para o Bem

    Objetivo: Valorizar a existncia aproveitando bens as oportunidades

    recebidas.

    - Pedir cada vez a uma criana, que, usando apenas gestos, expresse uma das frases do

    ANEXO I.

    - a turma dever adivinhar o que a criana est tentando falar atravs de gestos.

    Portanto, a frase deve ser passada a criana em cochicho para que o grupo no saiba do

    que se trata.

    - refletir sobre a importncia da palavra no entendimento entre as pessoas, assim como

    nas dificuldades dos que no podem falar para a expresso dos seus diferentes

    sentimentos.

    - Criar outras situaes para que as crianas experimentem e sintam o valor dos sentidos

    e dos movimentos, como, por exemplo:

    Andar de olhos vendados entre cadeiras espalhadas no centro da sala.

    Verificar os movimentos que no poderiam ser feitos se no tivessem: joelhos,

    cotovelos, dedos...

    - Os evangelizadores devero contar a histria do ANEXO II atravs de uma

    dramatizando de improviso.

    - dizer que:

    Reclamamos das coisas que nos faltam, mas esquecemos das riquezas que temos.

    Alm do corpo, temos ainda outras riquezas que Deus nos deu.

  • EINF- ANO 06

    - perguntar se sabem dizer que riquezas so essas.

    (R: tempo, alimento, energia do corpo, inteligncia, etc.)

    ANEXO I

    Minha cabea est doendo

    Bati com meu p e machuquei

    Vou depressa para casa

    Esqueci meu livro na mesa

    Estou em paz.

    Fiquei contente com o presente que ganhei.

    No confio mais em voc.

    ANEXO II

    O eterno descontente

    (Lon Tolstoi)

    Um homem descontente com a sorte queixava-se de Deus:

    - Deus, dizia ele, d aos outros as riquezas e a mim no d coisa alguma. Como que eu hei de

    progredir nesta vida, sem nada possuir?

    Um velho, ouviu estas palavras e disse-lhe:

    - Acaso s tu to pobre como dizes? Deus no te deu, porventura, sade e mocidade?

    - No digo que no e at me orgulho bastante da minha fora e do verdor dos meus anos.

    O velho, ento, pegou na mo direita do homem e perguntou-lhe:

    - Deixa cortar-te essa mo por mil rublos (*)?

    - Nem por doze mil rublos!

    - E a esquerda?

    - Tambm no!

    - E por dez mil rublos consentirias em ficares cego por toda vida?

    - Nem um olho dava por tal dinheiro!

    - Vs, observou o velho, que riqueza Deus te deu e tu ainda te queixas!

    (*) unidade monetria da Rssia, como o real no Brasil.

  • EINF- ANO 06

    11 Sinto-me Cada Vez Mais Calmo e Feliz

    Objetivo: Realizar o esforo do autoconhecimento necessrio progressiva

    melhoria do ser. Reconhecer que a agressividade e o orgulho prejudicam

    nossa evoluo.

    - Citar dois casos:

    CASO1: Uma menina fala docemente e sempre procura ser agradvel/legal com os

    colegas. Mas quando no fazem o que ela quer, fica to zangada que muda sua

    fisionomia/cara . Qual a dificuldade dessa menina?

    CASO2: Rui e Joo eram bons amigos. Rui, apesar de rico, se vestia de forma muito

    simples, pois ele dizia que omais importante ser humilde. Um dia Joo chamou a

    ateno de Rui para uma conduta errada que ele teve para com seus pais. Rui no

    gostou de ter sido chamado a ateno, e disse que no admitia ser chamado a

    ateno por pessoa alguma. Ele parou de falar com o Joo. Rui realmente

    humilde? pela roupa que revelamos a humildade? Qual a dificuldade de Rui?

    - Propor que todos faam a Limpeza Interior. Explicar o procedimento:

    cada um, em silncio, pensar no sentimento ruim que gostaria de libertar-se.

    representar este sentimento no papel, por meio de um desenho, ou de apenas linhas

    ou de uma cor.

    Dar um tempo e, em fila, sem comentrios, cada um jogar na cesta de lixo, o papel

    no qual esta representado o seu sentimento negativo.

    - Promover a comemorao da Limpeza Interior:

    Cada um recebe um balo de ar j cheio.

    Escreve em um pedao de papel o nome do sentimento bom que deseja oferecer a um

    colega.

    Coloca este papel preso com uma linha no balo.

  • EINF- ANO 06

    A um sinal, todos jogam para o alto o seu balo.

    Movimentam-se livremente, para no deixar cair os bales.

    Depois de dois minutos, a um novo sinal, cada um pega um balo.

    Sentados em crculo, os participantes lem o sentimento que receberam.

    Ao final, refletir sobre a ateno que foi necessria, para o balo no cair, comparando

    com o cuidado que devemos ter para mantermos os bons sentimentos em qualquer

    situao.

    18 Jesus Ampara o Nosso Lar

    Objetivo: identificar os sentimentos e atitudes que favoream uma

    convivncia familiar harmoniosa e feliz.

    - confeccionar, ou comprar, um quebra-cabeas.

    (pode ser uma figura de revista, colada sobre uma cartolina e depois recortada em

    pedaos).

    - as crianas devero montar o quebra-cabea, sob a seguinte condio:

    cada criana ter uma limitao, seja na locomoo, ou nos movimentos com os

    braos, ou na viso, etc.

    por exemplo, venda nos olhos, mos amarradas para trs, pulsos amarrados para

    frente, um brao imobilizado, pernas marradas na altura dos joelhos ou dos tornozelos,

    etc.

    colocar as peas do qubra-cabea distante de onde as crianas esto se preparando (

    vendando olhos, etc.).

    ao som de uma msica suave, as crianas se deslocaro para o local onde est o

    quebra-cabea.

    - conversar sobre as seguintes questes:

    Qual a dificuldade que tiveram para realizar a tarefa?

    Todos demonstraram cooperao e companheirismo (um ajudando o outro a vencer a

    sua limitao)?

  • EINF- ANO 06

    Gostamos quando somos ajudados?

    E o outro que oferece ajuda, como se sente?

    Fica mais fcil vencer uma dificuldade quando existe boa vontade e cooperao?

    importante agir assim na vida familiar? Por qu?

    O que acontece quando a famlia no age assim?

    - relaxamento: visualizar Jesus entrando em sua casa ... a suave presena do Mestre traz

    a paz ao ambiente ... todos da sua casa sorriem e abraam Jesus ... voc diz: amigo

    Jesus, ampare sempre o nosso lar.

    25 Ensaio e preparo da apresentao de fim de Ano

    Dezembro

    02 Ensaio e preparo da apresentao de fim de Ano

    09 Apresentao de Fim de Ano