EDUCAÇÃO INCLUSIVA Profª Drª Sonia Maria Rodrigues 3º ENCONTRO.
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EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Profª Drª Sonia Maria Rodrigues
3º ENCONTRO
INICIANDO NOSSA CONVERSA
-DIA DO PROFESSOR (vídeo)
Relato da atividade realizada com as professoras:
Como os alunos com necessidades educacionais especiais são recebidos na sua escola?
- Apresentação de 4 relatos
ESTUDO DE TEXTO :INCLUSÃO ESCOLAR: O QUE É?
PRINCIPAIS CONCEITOS:
Paradigma: um conjunto de regras, normas, crenças, valores, princípios que são partilhados por um grupo em um dado momento histórico e que norteiam o nosso comportamento, até entrarem em crise, porque não nos satisfazem mais, não dão conta dos problemas que temos de solucionar.
Integração: O processo de integração ocorre dentro de uma estrutura educacional, que oferece ao aluno a oportunidade de transitar no sistema escolar, da classe regular ao ensino especial, em todos os seus tipos de atendimento: escolas especiais, classes especiais em escolas comuns, ensino itinerante, salas de recursos, classes hospitalares, ensino domiciliar e outros. Trata-se de uma concepção de inserção parcial, porque nem todos os alunos com deficiência cabem nas turmas de ensino regular, pois há uma seleção prévia dos que estão aptos à inserção.
Inclusão: É incompatível com a integração, pois prevê a inserção escolar de forma radical, completa e sistemática. Todos os alunos, sem exceções, devem freqüentar as salas de aula do ensino regular. As escolas atendem às diferenças, sem discriminar, sem trabalhar à parte com alguns alunos, sem estabelecer regras específicas para se planejar, para aprender, para avaliar
CAMINHOS PARA INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
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O ATENDIMENTO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
• RECEBER/ACOLHER• CONHECER/AVALIAR
- Dificuldades /necessidades- Possibilidades/habilidades“Segundo Vygotsky, atribuímos uma série de qualidades negativas à pessoa com deficiência
e falamos muito sobre as dificuldades de seus desempenhos, por pouco conhecermos das suas particularidades positivas. Desse modo, homogeneizamos características, falamos muito sobre suas faltas e esquecemos de falar sobre as características positivas que as constituem como pessoas” (MONTEIRO, 1998).
• PLANEJAR• SELECIONAR RECURSOS E ESTRATÉGIAS PARA ACESSO AO
CONHECIMENTO
APROFUNDANDO O TEMA
•QUEM SÃO ELES?•OS ALUNOS DA MINHA SALA DE AULA?
• Conceito: • São respostas educativas que devem ser dadas pelo
sistema educacional, de forma a favorecer a todos os alunos e, dentre eles, os que apresentam necessidades educacionais especiais.
• Tipos: • De grande porte (significativas): ações que são da
competência e atribuição das instâncias político-administrativas superiores (adequação do espaço físico).
• De pequeno porte (não-significativas): são aquelas realizadas pelo professor na prática pedagógica (organização do espaço da sala, flexibilização do tempo para as atividades, uso de materiais diversificados).
ADAPTAÇÕES CURRICULARES
DEFICIÊNCIA FÍSICA
• Vídeo: Educação Inclusiva (Maurício de Souza e Turma da Mônica)
• CONCEITO:• A deficiência física caracteriza-se pelos impedimentos nos
movimentos e na coordenação de membros e/ou de cabeça, em que a pessoa necessitará de adaptações que garantam a acessibilidade motora, ou seja, o seu acesso a todos os espaços, serviços e instituições (Caderno de texto Educação Inclusiva, p. 22).
Paralisia cerebral: é uma desordem tanto da postura quanto do movimento, não progressiva, porém variável e persistente, surgida nos primeiros anos de vida pela interferência no desenvolvimento do cérebro.
TIPOS• Espástica (os músculos são rígidos e fracos), ocorre em aproximadamente 70% de todas as crianças com paralisia cerebral;
• Coreoatetóide (na qual os músculos espontaneamente movem-se de forma lenta e involuntária), ocorre em cerca de 20% das crianças com paralisia cerebral;
• Atáxica (caracterizada por uma má coordenação e movimentos inseguros), ocorre em cerca de 10% das crianças com paralisia cerebral;
• Mista (caracterizada pela combinação de dois dos tipos acima citados, mais freqüentemente o espástico e o coreoatetóide).
Desordens associadas a PC• Deficiência intelectual - Há alta incidência nos PCs. A
avaliação da função intelectual é difícil, porque a maioria dos testes normalmente aplicados para avaliar o desenvolvimento cognitivo requer respostas verbais e motoras, e um julgamento baseado apenas nas impressões iniciais pode levar a uma conclusão incorreta.
EX: Muitas crianças com dificuldades graves na fala foram a princípio consideradas como intelectualmente deficientes a partir do momento em que puderam se comunicar utilizando meios alternativos, foram reconhecidas como sendo muito mais capazes intelectualmente do que se supunha.
PC- desordens associadas:• Epilepsia
• Alterações visuais
• Deficiência auditiva;
• Dificuldade para a alimentação;
• Constipação intestinal.
TRABALHO PEDAGÓGICO
Tecnologia Assistiva (TA). • Recursos que favorecem a comunicação, a
adequação postural e mobilidade, o acesso independente ao computador, escrita alternativa, acesso diferenciado ao texto, recursos variados que promovem independência em atividades de vida diária como alimentação, vestuário e higiene, mobiliário e material escolar modificado.
Comunicação Alternativa e Ampliada – CAA• Uma das áreas da TA que atende pessoas sem
fala ou escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade em falar e/ou escrever.
• uso de gestos, expressões faciais, pranchas de alfabeto, símbolos gráficos como a escrita, desenhos, gravuras, fotografias.
PRANCHAS DE COMUNICAÇÃO
RECURSOS MATERIAIS
• ATIVIDADE PARA O PRÓXIMO ENCONTRO:• Relato da inserção de uma aluno com
deficiência ou transtorno global do desenvolvimento que se caracterize como inclusão e descrever as adequações na prática pedagógica.
• FINALIZANDO: Vídeo “Ser diferente é normal”