EDUCAÇÃO DE SURD SURDOS: AS PARTICULARIDADES DO … · o pertencente a uma cultura visual e a uma...

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UNIVERS CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL Realização: EDUCAÇÃO DE SUR Resumo: Este artigo parte da para formação do sujeito surd gesto-visual como primeira lí necessário compreender as linguístico e cultural que au investigar o perfil exigido p manifestações sócio cultural noções específicas para a form a partir de um levantamento te discutidos por autores como Sá (2011) Skliar (1997, 200 5.626/ 2005 que define a form em nosso pais. Portanto, essa surdos a partir do respeito às de fatores tanto externos qua bilíngue. Palavras-chave: Escola bilín Introdução Compreender as par como objetivo entender co discutir os aspectos necessá análise do conjunto de fato como objetivo de refletir e e suas experiências dentr características necessárias sujeito bilíngue, e como ess 1 Mestre em Educação, Linguag para a Educação de Pessoas com Federal de Goiás – UFG e na U ensino de português para surdos. SIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU UISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPEC L DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂND I CONALIBRAS-UFU ISSN 2 RDOS: AS PARTICULARIDADES DO EN EIXO: Processos de E Autor – Georgia Clar a necessidade de reflexão sobre as especificidad do, analisando as necessidades específicas do en íngua e da língua oral escrita como segunda. As especificidades de um escola com o objetivo uxilie na escolarização de surdos. Desse modo, para a construção de uma escola Bilíngue qu dessa comunidade, e então atender as concepçõ mação do sujeito surdo bilíngue. Diante disso, os eórico dos conceitos de escolarização bilíngue pa Mello (2002), Quadros (1997; 2004; 2006), Mou 04). Complementando com o perfil profissional mação necessária dos profissionais para atuarem a pesquisa se propõe a refletir a importância da especificidades destes sujeitos, afirmando a nece anto internos para oferece um ensino de qualidad ngue. Surdez. rticularidades e aspectos que constituem o ind omo o surdo se torna bilíngue faz emergir ários para efetivação da educação bilíngue pa ores específicos para construção de uma es apresentar algumas definições que descrevem ro de um contexto bilíngue, será explorad para se oferecer um educação de qualidade sas características podem ser discutidas e ana gem e Tecnologias – UEG.- MIELT . Especialista em m Surdez-Faculdade Araguaia. Goiânia-Go. Professora Universidade Estadual de Goiás – UEG. Pesquisas sob . georgia[email protected]. CIAL – CEPAE DIA 2447-4959 NSINO BILINGUE Escolarização dos Surdos rice, SILVA, UFG-UEG 1 des da educação bilíngue nsino que parte da língua ssim sendo, constitui-se, de fornecer um apoio , tem se como objetivo ue tenha como base as ões de Bilinguismo, e as dados foram construídos ara surdos apresentados e ura(2011), Góes (2002), l levantado pelo decreto m na educação de surdos a escola bilíngue para os essidade de um conjunto de dentro da perspectiva divíduo bilíngue tendo r a necessidade de se ara surdos. A partir da scola bilíngue, e tendo m o indivíduo bilíngue do a seguir quais as e para a formação do alisadas sob a visão da m Formação de Professores a de Libras na Universidade bre bilinguismo e surdez e

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Realização:

EDUCAÇÃO DE SURD

Resumo: Este artigo parte da para formação do sujeito surdogesto-visual como primeira línnecessário compreender as linguístico e cultural que auxinvestigar o perfil exigido pamanifestações sócio cultural dnoções específicas para a formaa partir de um levantamento teódiscutidos por autores como

Sá (2011) Skliar (1997, 20045.626/ 2005 que define a formem nosso pais. Portanto, essa surdos a partir do respeito às de fatores tanto externos quantbilíngue. Palavras-chave: Escola bilíngu

Introdução

Compreender as parti

como objetivo entender com

discutir os aspectos necessár

análise do conjunto de fator

como objetivo de refletir e a

e suas experiências dentro

características necessárias p

sujeito bilíngue, e como essa

1 Mestre em Educação, Linguagempara a Educação de Pessoas com SFederal de Goiás – UFG e na Unensino de português para surdos. g

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SURDOS: AS PARTICULARIDADES DO ENS

EIXO: Processos de Es

Autor – Georgia Claric

rte da necessidade de reflexão sobre as especificidades surdo, analisando as necessidades específicas do ensiira língua e da língua oral escrita como segunda. As

especificidades de um escola com o objetivo de auxilie na escolarização de surdos. Desse modo, ido para a construção de uma escola Bilíngue queural dessa comunidade, e então atender as concepçõe formação do sujeito surdo bilíngue. Diante disso, os danto teórico dos conceitos de escolarização bilíngue para

Mello (2002), Quadros (1997; 2004; 2006), Mour 2004). Complementando com o perfil profissional a formação necessária dos profissionais para atuarem , essa pesquisa se propõe a refletir a importância da e

especificidades destes sujeitos, afirmando a neces quanto internos para oferece um ensino de qualidade

bilíngue. Surdez.

s particularidades e aspectos que constituem o indi

er como o surdo se torna bilíngue faz emergir

cessários para efetivação da educação bilíngue par

e fatores específicos para construção de uma esco

tir e apresentar algumas definições que descrevem

dentro de um contexto bilíngue, será explorado

rias para se oferecer um educação de qualidade

o essas características podem ser discutidas e anal

guagem e Tecnologias – UEG.- MIELT . Especialista em com Surdez-Faculdade Araguaia. Goiânia-Go. Professora dna Universidade Estadual de Goiás – UEG. Pesquisas sobrrdos. [email protected].

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ENSINO BILINGUE

de Escolarização dos Surdos

Clarice, SILVA, UFG-UEG1

idades da educação bilíngue o ensino que parte da língua a. Assim sendo, constitui-se, tivo de fornecer um apoio odo, tem se como objetivo

que tenha como base as epções de Bilinguismo, e as

s dados foram construídos e para surdos apresentados e Moura(2011), Góes (2002),

ional levantado pelo decreto arem na educação de surdos

ia da escola bilíngue para os necessidade de um conjunto lidade dentro da perspectiva

o indivíduo bilíngue tendo

ergir a necessidade de se

ue para surdos. A partir da

a escola bilíngue, e tendo

revem o indivíduo bilíngue

lorado a seguir quais as

idade para a formação do

e analisadas sob a visão da

a em Formação de Professores sora de Libras na Universidade s sobre bilinguismo e surdez e

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Realização:

surdez. Para tanto, realiza

importantes acerca da escola

Os fundamentos da educaç

Segundo Mello (2002

controvertido, pois nem sem

orientações, os modelos e tip

principalmente, sobre sua efi

Diante desse posicio

educação bilíngue de acord

discutirmos a educação bilín

e orientações para essa ed

considerar o surdo como per

se que somente o modelo m

real necessidade dessa com

ouvintes, são desconsiderad

garantida a eles uma qualid

com qualidade, que busque “

cor ou idade e quaisquer o

Federal, BRASIL 1988.).

Sobre essa igualdade

O bilintornar têm apcriançanatural

Diante dessa reflexão

voltado para a aprendizagem

língua portuguesa, considera

a Libras como canal de c

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realizaremos um recorte teórico para evidenc

escolarização bilíngue.

ducação bilíngue para surdos

(2002, p. 105), “a educação bilíngue é um campo

m sempre tem-se a clareza sobre o que vem a

s e tipos de programas adequados as diferentes pop

sua eficácia”.

posicionamento, Mello (2002) busca refletir sob

acordo com a necessidade do grupo alvo, da

o bilíngue aplicada às pessoas com surdez, entende

ssa educação são referentes à realidade da com

o pertencente a uma cultura visual e a uma língua

elo metodológico usado na educação para ouvinte

a comunidade, pois ao oferecermos o mesmo e

ideradas as características próprias desse grupo

qualidade real de igualdade de condições, para se

sque “promover o bem de todos, sem preconceito d

quer outras formas de discriminação”. (Artigo 2

aldade de condições Quadros (1997, p.27) afirma q

bilinguismo é uma proposta de ensino usada por escornar acessível à criança surda duas línguas no contexêm apontado para essa proposta como sendo mais adeqrianças surdas, tendo em vista que considera a línguaatural e parte desse pressuposto para o ensino da língua

flexão, Quadros (1997) apresenta a proposta bilín

zagem das duas línguas alvo, a língua de sinais bra

siderando assim que o ensino seja por meio da lín

l de comunicação. Portanto, a comunidade sur

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idenciarmos informações

ampo de pesquisa bastante

em a ser seus objetivos e

tes populações de alunos e,

tir sobre a adequação da

vo, dai a necessidade de

ntendendo que os objetivos

a comunidade surda. Ao

língua viso-espacial, nota-

uvintes não se adequada a

smo ensino para surdos e

grupo e, com isso, não é

ara se oferecer um ensino

ceito de origem, raça, sexo

rtigo 205 da Constituição

irma que:

escolas que se propõem a contexto escolar. Os estudos is adequada para o ensino de língua de sinais como língua língua escrita.

a bilíngue como o trabalho

ais brasileira e a escrita da

da língua materna, usando

e surda deve ter acesso

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linguístico pleno às línguas

indivíduo, precisa de uma

permita navegar pelo conhec

há outra forma de se poder o

de sua língua dará ao sujeito

maneira, suas possibilidades

Skliar (2004) reforç

(2004), o crescer bilíngue d

língua, e a língua portuguesa

Dentro dessa visão, o

pleno à língua de sinais com

subjetividade na constituição

sendo, a partir desse domínio

interativa-significativa com

significativa será dependente

língua, nas relações sociais

bilíngue deve garantir ferram

consequentemente, possa d

relação multicultural a parti

qual se reconhece a diferenç

valores e costumes.

Góes (2002) sobre ess

Tal reflexão reforça a

possibilitar a interação socia

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nguas de que faz uso, pois “o indivíduo Surdo, c

uma comunicação completa, isto é, precisa de

onhecimento de forma completa. Não há outra for

oder obter conhecimento” (MOURA, 2011, p. 16

ujeito surdo o acesso ao conhecimento, ampliando

dades de desenvolvimento pleno.

reforça a necessidade do surdo crescer bilíngue

gue deve ser orientado sob a visão da língua de s

guesa como segunda, na modalidade escrita.

isão, o bilinguismo aplicado às pessoas com surdez

s como língua materna, pois seu domínio é o elem

tituição de sentidos sobre o mundo e acesso ao c

omínio, o aprendizado de outras línguas será decor

com o meio social em que se inserem e, certame

ndente, em grande maioria, da função social atrib

ociais vivenciadas pelo aprendiz (SÁNCHEZ, 20

ferramentas que permitam ao surdo interagir soci

ssa desenvolver suas habilidades cognitivas e a

partir das comunidades que está inserido, pois o

iferença e a individualidade de cada indivíduo co

bre essa relação interativa argumenta que,

[...] a oportunidade de incorporação de uma língnecessária para que sejam configuradas condiexpansão das relações interpessoais, que constinas esferas cognitiva e afetiva e fundam a constPortanto, os problemas tradicionalmentecaracterísticos da pessoa surda são produzidos Não há limitações cognitivas ou afetivas inedependendo das possibilidades oferecidas pelodesenvolvimento, em especial para a consol(GÓES, 2002, p. 38).

força a natureza bilíngue do surdo, pois se o ensin

social construída nas relações entre surdos e se

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rdo, como qualquer outro

a de uma língua que lhe

tra forma de aprender, não

, p. 161). O domínio pleno

iando e favorecendo, dessa

língue. Logo, para Skliar

a de sinais como primeira

surdez, pressupõe o acesso

elemento fundador de sua

o ao conhecimento. Assim

decorrente da necessidade

ertamente, a aprendizagem

l atribuída a essa segunda

Z, 2002). Logo, o ensino

socialmente, para que ele,

as e assim promover sua

ois o multiculturalismo no

uo considera suas crenças

a língua de sinais mostra-se condições mais propícias à constituem o funcionamento construção da subjetividade. lmente apontados como zidos por condições sociais. as inerentes à surdez, tudo s pelo grupo social para seu consolidação da linguagem.

ensino bilíngue oferecer e

s e seus pares, bem como

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surdos e ouvintes. A const

adaptado as particularidades

aquisição de línguas de natu

de uma cultura visual. Send

proposta da educação bilíngu

reconhecimento das diferenç

Portanto, a educação essa comunidade, pois a paraprendizagem significativa, que o cerca.

As particularidades da esco

As escolas bilíngues

“único tipo de escola que

linguístico natural” (SÁ, 2

pedagógica e construção sim

em contemplar um currículo

socioculturais da comunidad

para que o surdo aprenda de

De acordo com Sá (2

Um dos fatores pri

linguística, pois existe a nec

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construção da linguagem em um ambiente ling

idades da comunidade surda facilitará a compreen

e naturezas diferentes e a relação social que o sur

. Sendo que, diferentemente do Oralismo, Skiliar

bilíngue para surdos é contrária a visão clínica da

ferenças características da comunidade surda

cação bilíngue de surdos deve ser ancorada na língu a partir dela será construída e desenvolvida sua vativa, propiciando então ao surdo uma comunicaçã

a escola Bilíngue na perspectiva da surdez

íngues para surdos, como analisa Sá (2011), se

a que mais adequadamente pode configurar-se

SÁ, 2011, p.18), pois essas escolas devem pro

ão simbólica a partir do reconhecimento sobre a im

rículo, uma pedagogia e uma metodologia fundam

unidade surda. A escola bilíngue deve oferecer

da de forma eficaz e eficiente.

Sá (2011, p.22),

jamais se pode negar que a escola bilíexcelente condição para que os surdos tconfortável aos conteúdos curriculareetária em que as crianças não surdas sãooficial”.[...] a criação de espaços garanse torne mais rapidamente uma pessotanto, precisa de uma ambiente linguaquisição de sua primeira língua, acondições de desenvolver sua consciampliando as possibilidades de aprenlíngua.

es principais na estruturação da escola bilíng

a necessidade de se diferenciar quais são os pape

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e linguístico apropriado e

preensão de linguagem, a

o surdo estabelece dentro

kiliar (1998) aborda que a

ca da surdez, pois parte do

a língua materna usada por sua visão de mundo e sua nicação plena com o meio

), se apresentam como o

se como um ambiente

m promover a mediação

re a importância do ensino

ndamentados nos aspectos

ecer um espaço adequado

la bilíngue específica é uma rdos tenham acesso natural e

iculares, e na mesma faixa das são expostas ao currículo garantidos para que o surdo pessoa “bilíngue”, e, para linguístico natural para a ua, a partir do qual terá consciência metalinguística, aprendizagem da segunda

bilíngue, é essa questão

s papeis de cada língua no

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processo de ensino e apren

Quadros (2006, p.17),

Dentro dessa estrutur

como língua de instrução, bu

Libras e a modalidade esc

comunicação para a transm

portuguesa para transcrição d

Portanto, ao se propo

de se desenvolver naturalm

escola bilíngue ofereça con

presença de profissionais e m

Entende-se que a “co

dependem de espaços de c

cultura e modelos de identi

escola bilíngue se estrutura

atores sociais. Assim o decre

Com a presença de p

intérpretes de Libras, o traba

especificidades de profission

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aprendizado e quais funções elas irão desenv

ao optar se em oferecer uma educação assumindo uma política linguística epassarão a coexistir no espaço escolarserá definido qual será a primeira língualíngua, bem como as funções que cadano ambiente escolar. Pedagogicamente,como estas línguas estarão acessíveisdesenvolver as demais atividades escola

struturação, a escola bilíngue para surdos deve co

ão, buscar desenvolver atividades educacionais qu

de escrita da língua portuguesa. Usando a Lib

transmissão de conteúdos e construção de sign

rição dos conteúdos trabalhado e ensinada como se

proporcionar condições acessíveis às crianças surd

uralmente, assim com as crianças ouvintes. Dess

a condições necessárias às particularidades do s

ais e métodos adequados para esse desenvolvimento

a “comunicação e interação sociocultural são pro

de convivência ocupados por atores sociais ca

identidade” (REBOUÇAS, AZEREDO, 2011, p

rutura com profissionais específicos que, nesses e

decreto 5.626/ 2005 no capítulo IV assegura que s

III-prover as escolas com: a) professor de Libras ou instrutor de Lib) tradutor e intérprete de Libras - Línguc) professor para o ensino de Língsegunda língua para pessoas surdas; e d) professor regente de classe com cosingularidade linguística manifestada (BRASIL, 2005)

a de professores bilíngues, professores de Libras,

o trabalho acontece sob uma mediação pedagógica

fissionais e metodologias que configuram e dão

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esenvolver. Como afirma

cação bilíngue, a escola está stica em que duas línguas scolar, além disso, também língua e qual será a segunda e cada língua irá representar

ente, a escola vai pensar em síveis às crianças, além de

escolares.

eve compreender a Libras

ais que priorizem o uso da

a Libras como canal de

significados, e a língua

mo segunda língua.

as surdas, elas são capazes

. Desse modo, para que a

do surdo, ela deve ter a

imento.

ão processos humanos que

iais capazes de transmitir

11, p.169-170). Assim, a

sses espaços, atuam como

que se deve,

r de Libras; Língua Portuguesa; Língua Portuguesa como

om conhecimento acerca da stada pelos alunos surdos.

ibras, instrutores surdos, e

gógica diferente, são essas

e dão ao ensino o caráter

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específico para atender a co

entre outros aspectos.

Por esse motivo, o p

surdos são: O professor bilín

ensino de português escrito

(FERNANDE, 2012, p.105).

a formação do professor de

que,

A formação do profe

caso não se tenha docentes

formação continuada na áre

amplia e renova a atuação

aprimoramento das práticas

III a formação continuada pa

em “pós-graduação ou form

proficiência em Libras, pro

exame busca avaliar a fluênc

Assim como para os

acadêmica, no entanto com

definidas pelo decreto 5.626/

linguística da comunidade s

atuação e se faz necessário

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r a comunidade surda, e inserir conceitos peculi

o, o perfil exigido aos profissionais que atuam no

or bilíngue é o “professor com fluência em Libras

escrito com base em metodologias de ensino

.105). Como amparado pelo Decreto nº 5.626/05,

or de Libras e do instrutor de Libras, que diz em

Artigo 4° - A formação de docentes para o ensifinais do ensino fundamental, no ensino médio deve ser realizada em nível superior, em culicenciatura plena em Letras: Libras ou em :Portuguesa como segunda língua. (BRASIL,200

Art. 5° A formação de docentes para o ensino infantil e nos anos iniciais do ensino fundameem curso de Pedagogia ou curso normal supeLíngua Portuguesa escrita tenham constituídoviabilizando a formação bilíngue. (BRASIL, 200

professor Bilíngue ouvinte, requer segundo o D

centes com graduação em Libras, seja exigido q

na área. Assim como os demais professores a f

ação decente, e essa formação pode auxiliar no

áticas pedagógicas em sala de aula. De acordo com

ada para o professor ouvinte bilíngue: Libras - Lín

u formação superior, e certificado obtido por

s, promovido pelo Ministério da Educação". (BR

fluência no uso, domínio e competência para o ensi

ara os professores que atuam na rede regular é ex

com conhecimento voltado a surdez assim, a par

5.626/05 o professor bilíngue atenderá mais pronta

dade surda, visto que a exigência linguística perp

para a formação docente desse profissional.

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peculiares a cultura surda

am no ensino bilíngue para

Libras que desenvolverá o

sino de segunda língua”

6/05, no capitulo III sobre

iz em seus Artigos 4° e 5°

o ensino de Libras nas séries édio e na educação superior

em cursos de graduação de em :Letras Libras/ Língua IL,2005).

nsino de Libras na educação damental deve ser realizada l superior, em que Libras e tituído línguas de instrução, IL, 2005).

o o Decreto 5.626/05 que

gido que este possua uma

es a formação continuada

ar no desenvolvimento ou

o com o Artigo 7 °, inciso

Língua Portuguesa, será

por meio de exame de

". (BRASIL, 2005). Esse

o ensino dessa língua.

r é exigida uma formação

, a partir dessas exigências

prontamente a necessidade

a perpassa todos níveis de

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Diante dessa particula

a partir do letramento na lín

língua, proporcionando ao a

conhecimento linguístico fa

atendam os objetivos da nat

materna dessa comunidade,

as especificidades visuais e c

Juntamente com o pr

com o Decreto nº 5.626/05 a

usuário dessa língua com cu

proficiência em Libras, obtid

(BRASIL, 2005). Esses pro

nativos de uma língua, viven

A inserção da discipl

língua no ambiente bilíngue

gramaticais e uso. Para aten

particularidades da língua p

disciplina. Pois como defend

melhor se os professores rea

adquirir conhecimentos atrav

os aspectos culturais surdos.”

Por esse motivo, alé

aspectos culturais da comun

desses espaços escolares tal

decreto apresenta que o instr

e com certificado obtido po

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articularidade, o professor bilíngue ouvinte deve se

na língua de instrução, o letramento da língua e

o ao aluno uma formação igualitária de ambas líng

tico favorecerá que seja executado por ele açõ

da natureza bilíngue do surdo, pois como o profes

de, pode mediar com mais propriedade metodo

ais e culturais, dentro do contexto bilíngue.

o professor bilíngue atua também o professor d

6/05 a formação exigida para essa função seria: “I

om curso de pós-graduação ou com formação supe

, obtido por meio de exames promovidos pelo Min

s professores preferencialmente devem ser surdos

vivenciam aspectos inerentes a ela e dessa forma,

[...] a escola específica para surdos pressupõe pnão necessariamente para colaborar no proclíngua de sinais, pois que essa língua osnaturalmente sem precisar de um ensino fplenamente possível que haja o ensino da Libratambém para surdos, tal como os ouvintes estuem disciplinas altamente valorizadas. (SÁ, 2011

disciplina de Libras no currículo da escola faz par

língue e garante uma reflexão sobre a língua de

ra atender as especificidades, é fundamental o do

gua por esse motivo os surdos têm prioridade p

defende Perlin e Miranda (2011, p.105), “a form

es realmente entendessem de cultura surda e da fac

s através dessa cultura, e igualmente se a escola ad

urdos.”.

o, além de professores de Libras que sejam flue

comunidade surda existe a necessidade de instru

res tal profissão é regulamentada pelo decreto n°

o instrutor deve ser “usuário dessa língua com form

ido por meio de exame de proficiência em Libr

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eve ser capaz de trabalhar,

gua escrita como segunda

as línguas. A exigência do

le ações pedagógicas que

professor domina a língua

etodologias que explorem

essor de Libras, de acordo

ia: “I- Professor de Libras,

o superior e certificado de

lo Ministério da educação”

surdos, pois como falantes

rma,

upõe professores surdos, mas processo de aquisição da ua os surdos a adquirem ino formal, no entanto, é Libras como uma disciplina es estudam a sua língua oral , 2011, p.40).

az parte da estruturação da

a de sinais, seus aspectos

l o domínio pleno dessas

dade para assumirem essa

formação de surdos seria

da facilidade do surdo em

cola admitisse no currículo

m fluentes e conheçam os

instrutores surdos, dentro

eto n°5.626/05. O mesmo

formação de nível médio

Libras, promovido pelo

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Realização:

Ministério da Educação” (B

surdos, visto que o surdo é u

linguística por fazer uso da

apresentar inúmeras experiê

experiência contribuem para

usá-la com seus pares, hav

surdo. (LACERDA; ALBRE

O instrutor de Libra

comunidade escolar, incluin

experiências no ambiente ou

particularidades de aprendiz

(2000), determinados grupos

os categoriza, sendo que, ao

será percebido traços atitu

participantes desse grupo. D

embora pouco se saiba sobr

sugerem que esse processo

desenvolveram algum tipo d

está relacionado ao uso da

bilíngue o trabalho com as

surda. E como apresentado

linguística deve acontecer na

contato com surdos fluentes

usuários de sua língua mate

Libras ser surdo (SACKS, 20

Para integrar essa eq

seria a “pessoa que interpret

língua para uma determinad

escrito (QUADROS, 2004, p

ouvintes e auxilia dentro da

decreto 5.626 /05 prevê em s

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ão” (BRASIL, 2005). Essa função é preferenci

do é usuário da língua e capaz de compartilhar a

uso da Libras dentro e fora do espaço escolar,

xperiências linguísticas a que foi exposto durante

para uma construção didática bilíngue, pois ao

s, haverá uma identificação maior dentro das pe

LBRES; DRAGO, 2013).

Libras será responsável por trabalhar a língua

incluindo pais e familiares dos alunos com surd

nte ouvinte, é capaz de se estruturar linguisticam

rendizado das crianças surdas. Pois como afirm

grupos se caracterizam cultural e linguisticamente

ue, ao se comparar socialmente com outro membr

atitudinais e comportamentais semelhantes est

upo. Diante dessa relação, Harmers e Blanc (200

a sobre o processo de aquisição da identidade cul

so começa bem cedo e que na idade de seis

tipo de identidade cultural. E esse processo de i

so da língua como paradigma cultural, portanto,

m as línguas deve ser baseado no respeito e va

entado por Harmers e Blanc (2000), essa carac

cer na relação entre surdo e surdo, pois as crianças

uentes, esse contado fornecerá a ela as especificid

a materna, por esse motivo se justifica a importâ

KS, 2010).

ssa equipe existe a necessidade do Tradutor/Inter

terpreta de uma dada língua de sinais para outra lí

minada Língua de Sinais” e “traduz e interpreta

004, p.7 - 11). Esse profissional atua como um me

tro da sala de aula os professores bilíngues, instru

ê em seu capitulo V, artigo 17, que é necessário qu

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erencialmente destinada a

lhar a identidade cultural e

colar, tendo condições de

urante toda sua vida. Tais

ois ao aprender a língua e

das percepções do mundo

íngua de sinais com toda

surdez. Devido as suas

sticamente para atender as

afirma Harmers e Blanc

ente e essa caracterização

embro dessa comunidade,

es estabelecidos entre os

c (2000) argumentam que

de cultural, alguns estudos

e seis anos, as crianças já

o de identificação cultural

tanto, dentro da educação

o e valorização da cultura

caracterização cultural e

rianças surdas precisam ter

cificidades linguísticas dos

portância do instrutor de

r/Interprete de Libras, que

utra língua, ou desta outra

rpreta o que foi dito e/ ou

m mediador entre surdos e

instrutores e de Libras. O

rio que haja uma formação

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Realização:

para o tradutor interprete d

exercício desse profissional,

De tal modo, o tradut

comunicação entre surdos e o

a língua de sinais, dentro de

para auxiliar a escola a ofere

que possa atender e viabiliz

adequada. Consequentement

ter um perfil para intermedia

colegas surdos e os colegas o

Responsável pela me

aluno, o intérprete como part

língua e atua como mais um

Todos os profissionai

sujeito surdo, pois exercem

sinais e promoverem o apre

presença desses profissionai

uma adaptação pedagógica

pedagogia própria e sob

aprendizagem garantirá o

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rete de Libras a nível superior e estabelece o se

ional,

I - profissional ouvinte, de

Nível superior, com competência e fluência eminterpretação das duas línguas, de maneira simucom aprovação em exame de proficiência, promda Educação, para atuação em instituições deducação superior;

II - profissional ouvinte, de nível médifluência em Libras para realizar a interpretaçãmaneira simultânea e consecutiva, e com aprproficiência, promovido pelo Ministério da Eduensino fundamental;

III - profissional surdo, com competinterpretação de línguas de sinais de outros paíatuação em cursos e eventos. (BRASIL, 2005).

tradutor intérprete de Libras segundo Lacerda (20

dos e ouvintes, atuando no alcance entre os signific

tro de processo ativo, dinâmico e dialético. Sua fu

a oferecer um espaço de respeito e de condições lin

iabilizar aquisição de novos conhecimentos a part

emente, “o intérprete especialista para atuar na área

mediar as relações entre os professores e os alunos

legas ouvintes” (QUADROS, 2004, p.60).

ela mediação pedagógica e por estabelecer a inter

o participante da comunidade surda, buscará auxil

is um estimulo para construção e domínio da língua

ssionais citados exercem um importante papel na f

rcem funções diferentes para estimularem o apren

o aprendizado da escrita da língua portuguesa. N

sionais na escola bilíngue para surdos é necessário

ógica para atender as particularidades do surdo.

sob bases metodológicas especificas, o pro

rá o acesso de forma adequada aos conteúdo

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e o seguinte perfil para o

cia em Libras para realizar a a simultânea e consecutiva, e , promovido pelo Ministério

ções de ensino médio e de

l médio, com competência e retação das duas línguas, de m aprovação em exame de a Educação, para atuação no

ompetência para realizar a os países para a Libras, para 005).

da (2000) deve viabilizar a

ignificados da língua oral e

Sua função deve contribuir

ões linguísticas e culturais

a partir de uma mediação

na área da educação deverá

alunos, bem como, entre os

a interação entre professor

auxiliar o surdo no uso dá

língua pelo surdo.

el na formação bilíngue do

aprendizado da Língua de

esa. No entanto, apesar da

essário que também exista

surdo. Ao se aplicar uma

processo de ensino e

nteúdos necessários e as

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exigências específicas para

devem oferecer a comunid

comunidade surda, colocand

surda.

Discussão

A construção de um

ações a serem desenvolvida

profissionais que devem bus

qualidade. Assim, a educaçã

aprendizado sejam qualificad

surda. Diante disso, argumen

dos mediadores, bem como

linguístico das pessoas com

particularidades da comunida

caracterizam o conceito bilín

Portanto, as particula

no processo conheçam e re

dessa comunidade. E a parti

escrita para surdos tendo com

de tais exigências, a educaçã

por profissionais com for

comunidade surda, de tal mo

de fundamentos culturais par

bilíngue.

Referências

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para o aprendizado do surdo. Por esse motivo,

munidade surda um currículo baseado em as

locando em foco a identidade, formação linguíst

de uma escola com uma pedagogia específica ex

olvidas, pois um ambiente educacional é formad

m buscar oferecer uma metodologia específica pa

ducação bilíngue exige que todos envolvidos no p

lificados para atenderem mais prontamente a reali

gumenta-se que formação do sujeito bilíngue perpa

como a adequação de um ambiente favorável

com surdez, desse modo, o ensino bilíngue para s

munidade surda, estruturados em bases sociocultur

o bilíngue aplicado essa comunidade.

rticularidades da educação bilíngue para surdos exi

e reconheçam a língua brasileira de Sinais co

a partir disso, seja orientado o ensino de Libras e d

do como canal de mediação pedagógica a língua v

ducação bilíngue parte do pressuposto de se ter um

formação específica e conhecimento cultura

tal modo que, além de aspectos linguísticos o ensin

ais para que seja efetivado a proposta de formação

nº 5.626, de 22 de dezembro de il.com.br/legislação/96150/decreto-5626-05. Acess

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otivo, as escolas bilíngues

em aspectos culturais da

nguística, língua e cultura

ica exige um conjunto de

ormado por um grupo de

fica para uma educação de

s no processo de ensino e

a realidade da comunidade

perpassa pela capacitação

rável ao desenvolvimento

para surdos deve se ater as

culturais e linguísticas que

os exige que os envolvidos

is como a língua materna

ras e de língua portuguesa

íngua viso-espacial. Diante

ter um ambiente composto

cultural e linguístico da

o ensino bilíngue necessita

mação de um sujeito surdo

2005. Disponível Acesso em 20/07/2013.

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