Edição 580

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DIRECTORA: Sandra Ribeiro Gonçalves Ano XI n.º 580 de 3 a 9 de Maio de 2011 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Paços Coelho em ação de campanha em Famalicão Pág. 4 Nuno Sá faz balanço positivo da Legislatura Pág. 9 Rede Local quer mais alunos em cursos profissionais Pág. 6 Gigante “Mabor” quer crescer Pág. 5

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DIRECTORA: Sandra Ribeiro Gonçalves Ano XI n.º 580 de 3 a 9 de Maio de 2011 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Paços Coelhoem ação de campanhaem Famalicão

Pág. 4

Nuno Sá faz balanço positivo da Legislatura

Pág. 9

Rede Local quermais alunos em cursosprofissionais

Pág. 6

Gigante“Mabor” quer crescerPág. 5

Page 2: Edição 580

Aquando da discussão do

Plano Plurianual do Município

de Vila Nova de Famalicão

para o ano de 2010, os Pre-

sidentes de Junta, foram in-

formados de que a Câmara

não iria celebrar Protocolos

com as Freguesias nesse

mesmo ano.

Ulteriormente, procurei

em audiências realizadas

separadamente com o Sr. Dr.

Pau-lo Cunha (vereador das

Fre-guesias) e posterior-

mente, com o Sr. Eng. José

Santos (vereador obras mu-

nicipais), insistir e clarificar

esta situa-ção, perguntando

se ao longo da execução não

haveria alterações que assim

permitissem a realização de

protocolos. A resposta do Sr.

Dr. Paulo Cunha foi “não”, en-

quanto que a resposta do Sr.

Eng. José Santos foi “talvez

existisse uma excepção”, ou

seja, “a freguesia de Sezu-

res”.

Agora que foram apresen-

tadas as contas, pela via da

rubrica 0805010204, concre-

tamente protocolos (subsí-

d ios) real izados com as

freguesias em 2010, a referi-

da rubrica totalizou o valor de

1.646.471,00€. Para quem

dizia não ter meios finan-

ceiros para realizar protoco-

los e depois celebrar o valor

referido, deve explicações. E

deve ainda mais explicações

quando a discricionariedade

é gritante como o quadro (al-

gumas freguesias) a seguir

revela:

Que dizer desta falta de

bom senso? Ribeirão rece-

beu quase 235 mil euros e

Joane recebeu …ZERO! E

que dizer deste sectarismo i-

naceitável para quem se a-

pregoa de democrata? E que

dizer da falta de solidariedade

tão apregoada pelos respon-

sáveis municipais.

Porque muitos famali-

censes ousam escolher para

Pre-sidente de Junta, outras

pessoas que não as do Poder

Municipal (Templo), logo são

ignorados, discriminados e

votados ao atraso. Desta vez,

nem perdi tempo a denunciar

estes factos na Assembleia

Municipal. Muitos eleitos da

maioria, vivem bem com esta

discriminação. Vivem bem

com esta democracia muscu-

lada, pois quem não serve o

Templo, prostrando-se pe-

rante o poder municipal, não

pode reclamar.

Poderiam disfarçar melhor

a situação. Contudo, a ar-

rogância tolhe a inteligência e

talvez por isso, não consigam

perceber que os eleitores que

lhe deram a maioria, poderão

tirá-la.

Pela minha parte, conti-

nuarei a denunciar este e ou-

tros desmandos, porque esta

gente parece não ter emen-

da.IVO SÁ MACHADOP. JUNTA JOANE

2 De 3 a 9 de Maio de 2011

Propriedade e Editor Grito de Força - Comunicação e Publicidade, Unipessoal Lda. - Nif 508116260 - Conservatória do Registo Comercial do Braga nº 3003/2007 - Registo do Instituto da Comunicação Social n.º123427 - Sede Rua Adriano Pinto Basto, n.º 161 - Tel.: 252 378 165 - Fax: 252 378 167 E-mail: [email protected] -

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* Todos os anúncios e fotografias são propriedade do editor, não podendo ser reproduzidos sem autorização por escrito *

Antas, Rua Fernando

Mesquita:

Este buraquinho

traiçoeiro encontra-se na

berma da rua,

à mercê da distração

de um transeunte, ou da

falta de capacidade de

reação de um condutor.

A empreitada nem sequer

deve ser complicada, pois

o buraco resulta de uma

grade do colector de

águas pluviais que

quebrou...

Repare-se o mal, antes

que tenha que se reparar

um dano consequente!

http://www.opovofamalicense.com

Notícias de Famalicão

Candidatos a Deputados

Este jornal noticiava na semana passada que são

candidatos a deputados nas eleições para a Assembleia

da República situados em "bons lugares" os juristas

famalicenses Nuno Sá, Jorge Paulo Oliveira e Durval

Tiago Ferreira.

Nada tenho de pessoal contra estes candidatos,

tendo mesmo apreciado o modo como, por exemplo, o

último exerceu por alguns meses o mandato, mas uma

pergunta se impõe: alguém nos consultou sobre estas

candidaturas?

Dito doutro modo: houve algum cuidado de falar pu-

blicamente destes e doutros nomes antes de serem es-

colhidos?

Eu sei que quem escolhe os candidatos são os par-

tidos e que estes escolhem quem bem entendem.

Mas é bom procedimento fazer essa escolha dentro

de cada partido, numa reunião fechada, sem qualquer

publicidade prévia?

Depois não se queixem se não nos sentirmos repre-

sentados por estes representantes e que se critiquem os

partidos por actuarem como actuam.

Ainda o que vale é que ao votarmos não estamos a

pensar neles mas nos candidatos a primeiro-ministro.

ANTÓNIO CÂNDIDO DE OLIVEIRA

Cerimónia de Entrega de Prémiosdo Programa “Escola Alerta!”

Decorreu no Salão

Nobre deste Governo

Civil, a Cerimónia Dis-

trital de Entrega de Pré-

mios do Programa “Es-

cola Alerta!, que tem co-

mo objectivo sensibilizar

e mobilizar os alunos para a sua participação na supe-

ração da discriminação de que são alvo as pessoas em

geral e em particular das pessoas com deficiência, a-

través da eliminação das barreiras sociais, da comuni-

cação, urbanísticas e arquitectónicas as quais dificultam

ou impedem a sua acessibilidade, o pleno gozo da sua

cidadania e consequentemente o exercício efectivo dos

seus direitos.

O Programa “Escola Alerta!”, neste ano lectivo regis-

tou no Distrito a participação dos Agrupamentos: Fran-

cisco Sanches, D. Maria II, Taipas, Júlio Brandão, Abel

Varzim e a Escola Schumel-Engenharia e Serviços, Lda,

pertencentes aos concelhos de Braga, Barcelos, Gui-

marães e Vila Nova de Famalicão mobilizando 116 alu-

nos. Assim, os vencedores do concurso foram: categoria

1 a EB1 Conde de S. Cosme - Famalicão e na categoria

2 a EB2,3 Dr. Francisco Sanches - Braga. Foi ainda a-

tribuída uma menção honrosa à Schumel-Engenharia e

Serviços, Lda, pela qualidade do trabalho.

Filomena Lamego

OPINIÃO

A desfaçatez do Poder Municipal

Campeonato NacionalAlex Ryu Jitsu Open

O Pavilhão das Lameiras, em Vila Nova de Famalicão,

acolhe no próximo sábado o Campeonato Nacional Alex

Ryu Jitsu Open, na vertente Light-Contact. Este evento

contará com a presença de cerca de duas centenas de

atletas, dos escalões bambis, mini-infantis, infantis, inici-

ados, juvenis, juniores e seniores, de varios estilos mar-

ciais, como o Alex Ryu Jitsu, Kempo e Kung-Fu, prove-

nientes de varios distritos do país, desde Porto, Lisboa,

Vila Real, Viseu e Braga. As eliminatórias terão início

pelas 09h00, estando as finais previstas para as 14h30.

As categorias em competição são Mini-infantis, Infantis,

Iniciados, Juvenis, Juniores, Seniores, e Bambis. A orga-

nização do evento é da Academia PSP de Famalicão.

Page 3: Edição 580

Foi condenado a cinco

anos de prisão, suspensa por

igual período, o homem que

em Agosto de 2010 desferiu

vários golpes com arma bran-

ca sobre a mulher, na residên-

cia de ambos partilhavam

com dois filhos, na freguesia

do Louro. O colectivo deu co-

mo provado um crime de ho-

micídio qualificado na forma

tentada, cujo limite penal pro-

põe um total de 16 anos e oito

meses de prisão.

O tribunal leu a sentença

do caso na passada semana,

tendo considerado provado

que o indivíduo foi o respon-

sável pelos ferimentos sofri-

dos pela vítima, sua esposa.

Segundo a juíza que presidiu

ao colectivo que julgou o ca-

so, a mulher sofreu um total

dez ferimentos, localizados

no lado esquerdo do tórax,

sobretudo. O tribunal enten-

deu que vários destes feri-

mentos eram passíveis de te-

rem causado a morte a mu-

lher. Para os juízes “só não

conseguiu matá-la pró razões

alheias à sua vontade”, tendo

actuado de forma “delibera-

da, livre e conscientemente”.

Apesar do silêncio do argui-

do, e também da vítima e fi-

lho, o colectivo não encontrou

dúvidas sobre a responsabili-

dade das agressões, até por-

que à chegada das autori-

dades o homem se encontra-

da com mãos e roupa ensan-

guentada, tendo as perícias

demonstrado de que se trata-

va de sangue da vítima. A

contribuir fortemente para a

clarificação da autoria das fa-

cadas encontra-se também

uma mensagem que o ho-

mem terá enviado aos dois fi-

lhos após a agressão. “Não

resisto às calúnias da vossa

mãe. Peço desculpa pelo que

acabo de fazer. Um abraço”,

citou a presidente do colecti-

vo.

Não obstante a violência

da agressão, feita com “meio

particularmente perigoso”, o

tribunal entendeu suspender

o cumprimento da pena pelo

facto do homem não ter an-

tecedentes criminais e “ser

bem aceite pela família e pela

própria vítima”. A juíza referiu,

contudo, que o silêncio do ar-

guido, não podendo preju-

dicá-lo, também não con-

tribuiu para que o tribunal per-

cebesse um eventual arre-

pendimento.

A vigilância a que se en-

contrava sujeito, por intermé-

dio de pulseira electrónica foi

levantada, ficando o homem

sujeito a termo de identidade

e residência durante a vigên-

cia da suspensão de pena.

S.R.G.

3De 3 a 9 de Maio de 2011

Pena suspensa para marido que agrediu mulher à facada

A assembleia de credores

da “Fitlene – Têxteis Artifici-

ais, S.A.” uniu formalmente à

insolvência da empresa na

passada quarta-feira. A fiação

sedeada em Antas, com um

passivo estimado em 14 mi-

lhões de euros, dá assim o

primeiro passo rumo à liqui-

dação de activos para poste-

rior pagamento a credores, os

quais se encontram algumas

instituições bancárias, forne-

cedores e funcionários.

Na breve audiência no tri-

bunal de Famalicão sobres-

saiu a ausência de um repre-

sentante do IAPMEI, instituto

público que tem mais de dez

por cento do capital da em-

presa agora insolvente. Este

organismo público, recorde-

se, foi apontado pelo repre-

sentante legal da “Fitlene”

como responsável por este

desfecho, dado o recuo na

disponibilização de um apoio

contratualizado na ordem dos

cinco milhões de euros. Este

apoio, como adiantava Paulo

Malheiro em Fevereiro a este

semanário, foi contratualiza-

do em Março de 2010 ao abri-

go do “Fundo de Turismo”,

gerido pelo IAPMEI. Segundo

o causídico, a disponibiliza-

ção da verba foi sendo suces-

siavamente adiada até que

em Novembro último a em-

presa foi informada que o ins-

tituto não dispunha de “liqui-

dez” para fazer face ao com-

promisso. Orientado por este

recuo do IAPMEI, que não

deu sequer à empresa a pos-

sibil idade de adoptar um

“plano B” de saneamento,

Paulo Malheiro chegou mes-

mo a falar da possibilidade de

uma acção judicial contra o

instituto. Esta terá que ser de-

cidida, contudo, pela comis-

são de credores que só agora

vai ser empossada.

Com a concretização for-

mal da insolvência da empre-

sa a constituição da comissão

de credores vai abrir caminho

à apresentação de créditos à

empresa, e a liquidação do

possível, recorrendo aos ac-

tivos da “Fitlene”. Os activos,

segundo a administradora de

insolvência, Dalila Lopes, são

sobretudo equipamento e

uma elevada quantidade de

fio armazenado, cujo valor

ainda não se encontra con-

tabilizado.

S.R.G.

IAPMEI ausente da Assembleia de Credores

da “Fitlene”

Page 4: Edição 580

4 De 3 a 9 de Maio de 2011

“Precisamos de uma nova

liderança. Precisamos de

gente que responda, no final

do dia, por aquilo que ficou a-

cordado”. Numa Casa das

Artes cheia de apoiantes, o

líder do PSD, Pedro Paços

Coelho, fez um diagnóstico

dos problemas do país e falou

de um novo rumo, necessário

para devolver o crescimento

económico, sem o qual Por-

tugal não conseguirá respon-

der aos compromissos a as-

sumir em matéria de sanea-

mento das contas públicas.

O candidato a primeiro-mi-

nistro, que na passada sexta-

feira passou por Vila Nova de

Famalicão para uma acção

que é já de pré-campanha

para as eleições legislativas

que terão lugar no próximo

dia 5 de Junho, esteve ao final

do dia na Casa das Artes para

apresentação dos resultados

do Observatório para o Em-

prego, promovido pela distri-

tal do PSD, presidida pelo

famalicense Paulo Cunha.

Num discurso empolgado,

que foi contando com os a-

plausos da plateia, Paços

Coelho lançou duras críticas

a um Governo que pediu tar-

diamente ajuda financeira ex-

terna, e que tentou governar

no universo da “ficção”. Invo-

cando a urgência de uma

nova liderança, de novas

políticas e de mais competên-

cia a eficiência na gestão do

país, disse: “o que é patriótico

não é invocar a soberania de

Portugal, é falar verdade. Um

país com 900 anos de história

tem que falar verdade”.

Numa altura em que o

Fundo Monetário Internacio-

nal negoceia os mecanismos

para sanear as contas do

Estado, Paços Coelho sublin-

ha a postura de responsabili-

dade do PSD perante a “troi-

ka” e frisa que não pode con-

tinuar a ser o cidadão a pagar

as contas de um Estado de-

spesista: “é justo que, em vez

de serem sempre os mesmos

a ter sacrifícios, seja o Estado

a fazer a sua parte”. O social-

democrata afirmou que “há

muito dinheiro a ser gasto em

coisas inúteis”. Duro nas

palavras relativamente a um

Estado que vive “acima das

suas posses”, concluiu a este

propósito: “não há bicho care-

to que não ande de carro com

motorista”. Defendeu ainda

uma alteração de paradigma

na economia nacional, apos-

tando menos nos serviços e

mais em “investimento repro-

dutivo”, gerador de emprego

e de riqueza. Neste contexto

não deixou escapar a “teimo-

sia” do Governo quanto à ma-

nutenção de investimentos

como o TGV, que no seu en-

tender não contribuem para a

economia mas apenas para

agravar o défice do Estado.

Convicto de que Portugal

está preparado para con-

cretizar as reformas que se

impõem, lançou ainda críticas

a empresas de sectores es-

tratégicos, como o energéti-

co, que cobram serviços aci-

ma da média, com a compla-

cência do Governo, perante a

inevitabilidade da dependên-

cia dos cidadãos. E disse, a

propósito: “não é possível ter-

mos sectores com alta renta-

bilidade à custa dos cidadãos

e das empresas. Que cres-

çam sim, mas porque os in-

vestimentos são bons, e não

porque têm rentabilidade

garantida”.

O presidente da Federa-

ção distrital do PSD, Paulo

Cunha, lançou a pertinência

do Observatório do Emprego

face a uma região que “há dez

anos era conhecida como

forte pólo industrial”, e que ac-

tualmente constitui “uma das

zonas mais pobres do país”.

Convicto da utilidade do diag-

nóstico feito ao distrito de

Braga no contexto do Obser-

vatório para o Emprego, sali-

entou que este prevê ser uma

“ferramenta” para o futuro,

“sem termos que andar a re-

boque de decisões casuísti-

cas”.

REACTIVAR

SECTORES

PRODUTIVOS

O Observatório, coordena-

do por Rui Victor Costa, con-

tactou com empresas e cida-

dãos, perfazendo um diag-

nóstico da realidade econó-

mica da região e lançando al-

gumas ideias sobre os meca-

nismos que poderão reverter

as elevadas taxas de desem-

prego actualmente existentes

nos vários municípios do dis-

trito de Braga.

No documento encontra-

se plasmado o prejuízo de um

abandono de sectores tradi-

cionais da economia, abrindo

caminho a uma “terciarização

do país”, que segundo o coor-

denador “acelerou nos últi-

mos anos de forma quase in-

sana”. O Observatório sugere

a constituição de planos re-

gionais de intervenção eco-

nómica, e uma estratégia

concertada de apoios às em-

presas, que paute pela facili-

tação em matérias como a

justiça ou a fiscalidade. Rui

Victor falou ainda da questão

energética, particularmente

sensível em matéria de com-

petitividade, para apelar à

gestão responsável da maté-

ria.

Apesar dos resultados

deste estudo ter dado cor a

uma realidade económica di-

fícil, Rui Victor mostrou-se op-

timista quanto à capacidade

do país de reagir à adversi-

dade: “esta situação é clara-

mente ultrapassável se sal-

tarmos as trincheiras”. À de-

terminação e vontade de re-

cuperar acrescentou também

o desígnio da unidade nacio-

nal: “o país constrói-se com u-

nidade!”.

COELHO

EM RIBA DE AVE

E NA MABOR

Nesta sua passagem por

Famalicão o líder do PSD

passou ainda por duas insti-

tuições famalicenses de refe-

rência, o Hospital Narciso

Ferreira em Riba de Ave, e a

fábrica de pneus Continental

Mabor em Lousado. Aqui o

candidato a primeiro-ministro

foi recebido pelo presidente

do concelho de administra-

ção, Lopes Seabra, que foi ci-

cerone do social-democrata

para uma visita à unidade in-

dustrial. Esta visita foi acom-

panhada por vários respon-

sáveis locais e distritais do

PSD, entre os quais o presi-

dente da concelhia Vítor Mo-

reira, e o da distrital Paulo

Cunha; e de candidatos nas

listas do partido pelo círculo

eleitoral de Braga, tais como

Jorge Paulo Oliveira. Tam-

bém Armindo Costa, que não

é militante mas conhecido

simpatizante do PSD e actual

presidente da Câmara, mar-

cou presença na acção de

pré-campanha para as le-

gislativas.

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

Líder do PSD realizou acção de pré-campanha em Famalicão

Paços Coelho quer ser

rosto de uma “nova liderança”

Page 5: Edição 580

5De 3 a 9 de Maio de 2011

A Continental-Mabor comprou recentemente as instalações

da falida fábrica têxtil “Tribor” e outras parcelas adjacentes para

aumentar a sua capacidade de produção e de armazenamen-

to. A notícia foi confirmada ao PF pelo presidente do conselho

de administração da unidade de Lousado, Lopes Seabra, se-

gundo o qual o projecto está ainda dependente de análise e vi-

abilização pela “casa-mãe”, na Alemanha.

A confirmar-se a concretização deste projecto, a Mabor au-

menta substancialmente a sua capacidade produtiva e abre

caminho à criação de pelo menos mais cem postos de traba-

lho, a somar as mais de dois mil já existentes entre traba-

lhadores, e colaboradores das empresas externas que

prestam serviço à multinacional. A centena é o mínimo de refer-

ência, dado que a serem viabilizados todos os projectos esse

número poderá ser superior.

Na base de uma estratégia que tem sido de crescimento,

Lopes Seabra não esconde a ambição de fazer da unidade de

Lousado a mais produtiva do grupo. O lugar pertence actual-

mente à fábrica instalada na República Checa, ocupando a de

Lousado o segundo lugar. Estando a “concorrente” do grupo no

“mais ou menos na sua capacidade limite”, e havendo margem

de progressão e crescimento para a unidade nacional, essa é

uma ambição que bem pode vir a tornar-se realidade, como se

depreende das palavras de Lopes Seabra.

AMPLIAÇÃO PROSSEGUE ESTRATÉGIAAMBICIOSA

Segundo o administrador esta possibilidade de nova am-

pliação ocorre na sequência da estratégia de crescimento que

tem sido desencadeada ao longo dos anos. Lopes Seabra adi-

anta mesmo que na última década a unidade de Lousado “mais

do que duplicou a sua facturação”, sendo este um resultado da

aposta em novos equipamentos e meios de produção.

Com a aquisição dos terrenos da falida “Tribor” e de “algu-

mas parcelas adjacentes” a Mabor concretizou vários projec-

tos que estão a ser analisados pela sede do grupo. Apesar de

considerar que as propostas de Lousado “são vencedoras”, de

se confessar assim optimista quanto à análise que delas será

feita pela “casa-mãe”, Lopes Seabra frisa que a unidade de

Lousado é apenas uma das do grupo, e que entre todas elas

existe sempre “alguma concorrência face às verbas destinadas

a investimento”.

MAIS PRODUÇÃO, MAIS TECNOLOGIA

Esta nova ampliação em aberto viabiliza um aumento da ca-

pacidade produtiva mas também de armazenamento, segundo

o mesmo responsável. A proposta prossegue com a estratégia

que tem orientado a gestão da unidade industrial nos últimos

anos, apontando para uma aposta forte nos “pneus topo de

gama”. Segundo Lopes Seabra o mercado “está a mudar

muito”, esperando-se que no próximo ano todos os pneus pos-

sam ser etiquetados: “estas etiquetas têm a ver com parâme-

tros como o consumo de combustível, a aderência em piso mo-

lhado e medidas de ruído. A obrigatoriedade de cumprir esta di-

rectiva comunitária fez com que os grandes fabricantes de

pneus introduzissem medidas significativas na tecnologia dos

pneus, porque focaliza a atenção do cliente nestes parâmetros.

Portanto, todos estes parâmetros têm que ser todos optimiza-

dos. Acontece um pouco o que acontece com os elec-

trodomésticos, com os parâmetros de consumo de energia”. O

administrador esclarece que esta nova regulamentação do

sector “obriga a mudanças tecnológicas, e nós estamos tam-

bém a adaptar-nos a essa situação, que vai diferenciar muito

os fabricantes”.

Neste contexto a Mabor de Lousado está a preparar-se para

colocar em marcha “processos tecnológicos mais evoluídos”,

que necessariamente “vão mexer nas nossas linhas de pro-

dução”. Apostada em “estar sempre na linha da frente”, Lopes

Seabra adianta que a empresa faz questão de antecipar o fu-

turo.

A haver “luz verde” da administração do grupo aos projec-

tos da unidade portuguesa, esta bem pode passar a ser a mais

produtiva do grupo. “Nós actualmente já somos a segunda

maior fábrica de pneus do Grupo Continental. E queremos

crescer significativamente. Queremos aproximar-nos da

República Checa, que é a maior, mas que está mais ou menos

na sua capacidade limite”, adianta o mesmo responsável acer-

ca do estatuto da fábrica de Lousado no momento, e aquele

que ambiciona conquistar.SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

Mabor compra terrenos para aumentar capacidade

Page 6: Edição 580

6 De 3 a 9 de Maio de 2011

Diretores, professores,

técnicos do serviço de orien-

tação de psicologia, alunos e

responsáveis autárquicos,

estiveram reunidos ao longo

de dois dias para um diagnós-

tico e relançamento do futuro

do ensino profissional no con-

celho.

Na passada sexta-feira, a-

través da conferência subor-

dinada ao tema “Cursos Pro-

fissionais: Uma Aposta Se-

gura”, apontaram-se novas

metas e objectivos que pre-

tendem viabilizar o aumento

da frequência no ensino pro-

fissional. Segundo o vereador

da Educação, Leonel Rocha,

que abriu a conferência, os

níveis de frequência mantêm-

se nos 40 por cento, um índi-

ce que a Rede Local de Edu-

cação e Formação (da qual

fazem parte várias entidades

que actuam no ensino profis-

sional e a Câmara Municipal)

querem que cresça nos pró-

ximos anos.

Para isso, frisou este res-

ponsável, há ainda necessi-

dade de combater alguns

poreconceitos relativos ao

ensino profissional, e também

de fazer circular mais infor-

mação acerca da oferta for-

mativa concelhia e a sua via-

bilidade em sede de mercado

de trabalho.

A conferência serviu, no-

meadamente, para o auditó-

rio ouvir diversos testemu-

nhos de alunos que passaram

pelo ensino profissional com

sucesso. Alguns encontraram

a sua realização profissional

no mercado de trabalho, findo

o curso, mas outros acaba-

ram por prosseguir estudos

para o ensino superior. Todos

concordam que perante uma

estratégia ou outra a via pro-

fissional lhes deu ferramentas

que melhor os habilitam para

um mercado de trabalho que

exige cada vez mais qualifi-

cação.

Convencido das potencia-

lidades do ensino profission-

al, Leonel Rocha apontou co-

mo prioridades manter os es-

forços de orientação voca-

cional e na sensibilização dos

alunos e encarregados de e-

ducação. As várias entidades

envolvida na Rede Local de

Educação e Formação, disse,

já comungam de uma estraté-

gia concertada, mas no en-

tender do responsável autár-

quico é necessário ir mais

longo para fazer subir os

índices de frequência destes

cursos. “Como vamos con-

vencer os alunos a envere-

dar pelo ensino profissio-

nal?”, questionou, a acres-

centando que a meta definida

para o futuro aposta em ac-

ções de “bom marketing”.

Na base de um diagnósti-

co feito pelos técnicos de ori-

entação vocacional das esco-

las, Manuela Guimarães a-

diantou que são ainda vários

os constragimento encontra-

dos para o sucesso da via

profissional. Entre os vários

fatores que continuam a levar

os alunos a não privilegiar o

ensino profissional, a respon-

sável da Forave salientou o

desconhecimento do contex-

to local e regional quanto à u-

tilidade dos cursos, a desva-

lorização dos cursos profis-

sionais que favorece a adop-

ção de cursos de carácter

geral, a percepção de que os

cursos profissionais são mais

fáceis e por isso menos va-

lorizados, a a resistência à

mudança de escola na altura

de optar pela via profissional

no secundário. No entender

de Manuel Guimarães impor-

ta trabalhar para que “deixem

de haver estes preconceitos”

e mostrar o sucesso que

estes cursos têm no mercado

de trabalho. “O ensino profis-

sional dá asas para aquilo

que eles quiserem desde que

sejam empenhados”, referiu,

acrescentando que de modo

algum dificultam o prossegui-

mento de estudos.

Algumas sugestões estão

já apontadas, no entanto, pa-

ra que o cenário se mude para

um aumento exponencial da

frequência do ensino profis-

sional. Augusto Lima, do

Citeve, adiantou algumas

delas, que passam, nomea-

damente, pela centraloização

da informação e pela divul-

gação forte das opções numa

lógica de valorização dos cur-

sos profissionais através de

testemunhos reais. O suces-

so desta estratégia, disse,

terá que passar por ações ao

longo do ano e pelo alarga-

mento do âmbito com a con-

vocação de todos os agentes

intervenientes no processo

de escolha. Isto implica, a-

crescentou, que pais, dire-

tores de turma e outros sejam

chamados a participar.

Por outro lado, adiantou,

haverá também a necessi-

dade de apostar na especiali-

zação das entidades forma-

doras. Selecionar bem os do-

centes, concertar estratégias

e reforçar uma rede de trans-

portes que valorize e facilite o

acesso aos cursos profissio-

nais são matérias também

tidas como pertinentes.

Alexina Silva, ex-aluna da

Escola Profissional Cior, foi

um dos vários testemunhos

de sucesso quanto ao ensino

profissional. A aluna subli-

nhou as aptidões que esta via

fornece em matéria de inte-

gração no mercado de traba-

lho, e sugeriu apenas que os

períodos de estágio possam

ser maiotes para que os alu-

nos tenham tempo de mostra-

rem o que valem em contexto

laboral. Formada na área da

higiene e segurança, confes-

sou agora a intenção de voltar

à escola para prosseguir es-

tudos superiores na área da

gestão industrial.

João Oliveira, que fre-

quentou a Escola Coopera-

tiva de Vale S. Cosme, teste-

munhou também a mais valia

que é um curso profissional

em matéria de “metodologia

de trabalho”. Por sua vez Tia-

go Gomes, que frequentou a

Forave, salientou a importân-

cia dos conhecimentos práti-

cos fornecidos pelos cursos

profissionais e concretamen-

te pelo que frequentou. O

aluno, que diz ter agarrado o

curso “com os dois braços”, e

acabou por ter uma experiên-

cia laboral de sucesso na

Continental Mabor, também

voltou entretanto à escola.

Confessou que as provas na-

cionais exigiram sacrifício e

dedicação, mas adiantou que

“quando entramos no curso

vemos que em muitas áreas

estamos à frente dos nossos

colegas”, expressando a

preparação técnica e prática

que valoriza a via profissional.

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

Rede Local quer mais frequência nos cursos profissionaisANTÓNIO FREITAS

Page 7: Edição 580

7De 3 a 9 de Maio de 2011

Page 8: Edição 580

Escrevo isto, tendo ainda como som defundo a sessão solene da AssembleiaMunicipal comemorativa da “Revolução dosCravos” que teve lugar no salão nobre daCâmara Municipal no dia 25 de Abril. Porparadoxal que possa parecer, da esquerda àdireita, todos foram capazes de, pela negativa, caracterizar o momento presentedo País, sem encontrarem nada de positivoque merecesse ser apontado. O sectarismoé um dado evidente nos políticos locais enacionais, mas tanto sectarismo enfadonhae empobrece quem fala e quem escuta…

1.1.As sessões solenes evocativas de um acontecimento de

importância decisiva para um Município ou para um País

servem, na maioria das vezes, não para falar ou reflectir sobre

essa data ou esse acontecimento, mas sim para um leque

alargado de conversas laterais que nada têm a ver com aquilo

que se evoca ou com aquilo que se recorda.

Mais anda: estas cerimónias levam a que as pessoas falem

daquilo que não conhecem, tratem assuntos que não dominam

e vistam a pele de outras personagens sem nunca terem, pelo

que se conhece das suas vidas públicas, alguma coisa a ver

com elas.

Há quem fale de pobres e de pobreza sem nunca ter vivido

de perto a amargura que a envolve; há quem fale de desem-

pregados e de desemprego, sem nunca ter conhecido essa re-

alidade; há quem fale de fome, mas fá-lo sempre de barriga

cheia; há quem fale de forma pouco rigorosa de dívida externa,

esquecendo o seu próprio contributo para a fatia do bolo…

Muitos parecem aquele “cientista social” que, refastelado numa

esplanada do Rossio, vê um toxicodependente a remexer um

caixote do lixo. Logo toma nota do acontecimento no seu cader-

no de apontamentos para o usar como tema num dos jornais

em que escreve, com o título: “Há fome em Portugal”! Ou seja:

toda a gente fala de tudo e de todos sem saber de coisíssima

nenhuma e fá-lo com um desplante e um à vontade que

chegam a ser incomodativos.

O que se nota é que há falta de estudo, há falta do conheci-

mento da vida e há muita falta de seriedade. Todos e cada um

procuram “fazer um agrado” a quem os colocou nesta ou

naquela posição, pouco se importando com a fundamentação

das suas ideias ou com a veracidade daquilo que dizem.

A manipulação dos números e dos dados estatísticos, de a-

cordo com as conveniências

políticas momentâneas ou

com o quadrante ideológico

em que o “palestrante” se

movimenta, são também um

elemento característico des-

tas sessões comemorativas,

chegando-se ao ridículo de

para uns existirem seiscen-

tos mil desempregados no

País e para outros, no mes-

mo espaço e quase no mes-

mo momento, esse número

ser “engordado” para sete-

centos mil! Cada um mani-

pula os dados conforme

mais lhe convém…

É por estas e por outras

que estas sessões – que de-

v i am se r encon t ros de

cidadania e de reflexão séria

sobre os problemas na-

cionais ou locais – vão fican-

do cada vez mais desertas e

cada vez mais entregues só

àqueles que se divertem e

que alimentam o “ego” com

“tiradas” empolgantes que

apenas os satisfazem a eles

próprios. Enquanto não estivermos convencidos que é pre-

cisamente o contrário disto tudo que tem que ser feito, conti-

nuaremos a contribuir para o definhamento das instituições e

para o afastamento dos cidadãos dos actos públicos e da par-

ticipação política que não aconteceria se quem tem respon-

sabilidades ou quem ambiciona tê-las tivesse outra postura e

fosse capaz de conseguir o enquadramento correcto para as

posições que publicamente defende ou procura defender.

Escrevo isto, tendo ainda como som de fundo a sessão so-

lene da Assembleia Municipal comemorativa da “Revolução

dos Cravos” que teve lugar no salão nobre da Câmara

Municipal no dia 25 de Abril. Por paradoxal que possa parecer,

da esquerda à direita, todos foram capazes de, pela negativa,

caracterizar o momento presente do País, sem encontrarem

nada de positivo que merecesse ser apontado. O sectarismo é

um dado evidente nos políticos locais e nacionais, mas tanto

sectarismo enfadonha e empobrece quem fala e quem escu-

ta…

2.2.Poucos jornais fizeram o eco devido de uma notícia im-

portantíssima para Vila Nova de Famalicão e para os

Famalicenses, pelo que representa em termos de mais segu-

rança para as pessoas e, por consequência, em termos de

mais qualidade de vida para todos.

Refiro-me à criação do “Destacamento da Guarda Nacional

Republicana” em Vila Nova de Famalicão, recentemente

aprovada pelo Governo de José Sócrates. Quando o processo

parecia morto e sem pernas para andar, a medida é tomada e

avança.

Até aqui, Vila Nova de Famalicão tinha um posto da GNR,

agora passou a ter um “Destacamento”, o que só por si repre-

senta a acção no terreno de mais militares da corporação e a

disponibilização de mais meios para a investigação criminal e

para o combate ao crime.

Quando todos já tinham cruzado os braços perante a “im-

possibilidade” de ver Vila Nova de Famalicão contemplada com

o Destacamento da GNR, Fernando Moniz, Governador Civil

de Braga, foi dialogando e negociando com o Governo a sua

concretização. Valeu a pena um trabalho de muitos anos.

Sabe-se também que Fernando Moniz já iniciou contactos

com a Câmara Municipal, no sentido desta nova estrutura ser

instalada na Vila de Ribeirão, o que é em absoluto justificável

pela dimensão populacional e pelo vigor empresarial da vila e

das freguesias circundantes.

Não deixa de ser irónico que, quando já há muito se pensa-

va que nem uma simples secção do Posto da GNR de

Famalicão fosse instalada em Ribeirão, Ribeirão pode ganhar

um Destacamento!

O trabalho sério e consequente acaba sempre por da fru-

tos…

8 De 3 a 9 de Maio de 2011

Dia a diaDia a dia Por Mário C. Martins

Abril a falar…

PSD de Joane denuncia “farsa” O PSD de Joane acusa o presidente da Junta, Ivo Sá Machado, de ter enganado os joa-

nenses “ao candidatar-se sabendo que não ia exercer o cargo”. Em comunicado os social-

democrata afirmam que o autarca “continua a enganar os Joanenses fazendo de conta que

é o presidente mas dando os poderes a outro”, referindo-se a António Oliveira, o qual tam-

bém acusam de “participar activamente no embuste”. Segundo o PSD o objectivo da “farsa”

é “preparar o dr. António Oliveira para suceder ao dr. Sá Machado”, que acusa o PS de, ao

actuar desta dorma estar a “comporta-se com absoluto desprezo dos cargos que ocupa e

pelos eleitores Joanenses”. O PSD condena assim práticas que caracteriza de “abusivas

e antidemocráticas”, fazendo votod “para que os Joanenses percebam a manobra eleitoral

que se está a preparar e não se deixem enganar mais uma vez”.

Page 9: Edição 580

9De 3 a 9 de Maio de 2011

Nuno Sá afirma que “votar

PS é defender o concelho e o

distrito”. Ao fazer o balanço da

legislatura de apenas ano e

meio, aquele que assegura a

sua eleição ao ocupar o quin-

to lugar da lista do distrito de

Braga, traduziu em acções,

requerimentos, intervenções,

visitas de trabalho no distrito,

participação em grupos de

trabalho e comissões, um tra-

balho que considera que de-

fendeu os interesses das pop-

ulações, com uma postura de

“responsabilidade” e “proxim-

idade”.

Ao lado do líder da conce-

lhia socialista, Fernando Mo-

niz, o candidato a deputado

fez uma compilação das vá-

rias acções desenvolvidas no

contexto dos eleitos que rep-

resentaram o distrito de Bra-

ga. Nuno Sá integrou quatro

comissões parlamentares, e

integrou quatro grupos de tra-

balho, tendo mesmo presidi-

do um quinto, aquele que re-

sultou na constituição da Or-

dem dos Engenheiros Técni-

cos. Em matéria de actividade

política fora da Assembleia da

República sublinhou a partici-

pação do Fórum Regional

Competividade e Produtivi-

dade, promovido pela Uni-

versidade do Minho; e as re-

uniões com vários organis-

mos e intervenientes na área

da saúde, a visita a diversas

instituições de ensino. Na

área social Nuno Sá acom-

panhou os colegas eleitos a

visitas à Cooperativa mais

Plural ou Casa de Telhado,

perspectivando ainda a análi-

se de diversas temáticas em

matéria de economia com a

visita a empresas da região e

do concelho.

A actividade política no

Parlamento pode ser traduzi-

da em alguns números, pelas

nove intervenções em plená-

rio e as 117 intervenções e

participações em reuniões e

trabalhos no âmbito das co-

missões parlamentares. À

margem disso ficaram ainda

vincadas várias iniciativas

como projectos de lei, de res-

olução e requerimentos, al-

guns deles versarando sobre

assunto relativos ao concelho

de Famalicão.

A extensa lista distribuída

por Nuno Sá, e que represen-

ta uma parte do trabalho real-

izado pelo jovem famalicense

na Assembleia da República,

“não espelha” contudo a total-

idade das suas intervenções,

segundo o próprio. Satisfeito

com os resultados de um tra-

balho consequente e trans-

parente, adianta que a próxi-

ma legislatura, para a qual

tem eleição praticamente as-

segurada ao integrar o quinto

lugar da lista, vai continuar a

privilegiar a área social, a

qualificação das pessoas e o

desenvolvimento económico

da região.

ATAQUE AO PSD

A cerca de um mês de elei-

ções legislativas Nuno Sá não

quis deixar de enviar algumas

críticas ao PSD e ao seu líder

Pedro Paços Coelho, que re-

centemente visitou o concel-

ho. No entender do socialista

o candidato a primeiro-min-

istro revela “uma tremenda

impreparação para assumir

responsabilidades governati-

vas”. Desde o contexto da ac-

tual crise política, às propos-

tas que o PSD vai lançando

como orientadoras da gover-

nação, tudo contribui para a

sua descrebdibilização como

alternativa. “O PSD diz que o

seu programa vai ao encontro

do FMI, quando o FMI diz que

o seu plano de saneamento

das contas do Estado vai ao

encontro do PEC que o PSD

chumbou”, vincou Nuno Sá

como expressão do desnorte

do principal adversário do PS.

Transpondo a coerência

do PS para as listas dos cír-

culos eleitorais, sublinhou

uma vez mais que este foi o

único partido que reconheceu

a importância estratégica do

cocnelho, reservando-lhe um

estatuto de elegibilidade ga-

rantida. Lembrando as pala-

vras do presidente da Câma-

ra Armindo Costa, que na visi-

ta de Paulo Rangel a Famali-

cão dizia que o PSD tem “in-

justiçado” o concelho, con-

cluiu: “votar PS é defender o

distrito e o cobcelho”.

MONIZ REALÇA“ESFORÇO

PATRIÓTICO DO PS”

Presente na conferência

de imprensa o líder da con-

celhia socialista elogiou o tra-

balho desenvolvido por Nuno

Sá, o qual “ser´seguramente

eleito para a Assembleia da

República”. Na iminência de

eleições, mostra-se entretan-

to optimista quanto ao resul-

tado eleitoral do seu partido

de sempre. Reconhecendo

embora que as últimas legis-

lativas traduziram um grande

resultado eleitoral, e que

“manter a fasquia já não é

fácil”, o dirigente socialista

está convicto de que “os ci-

dadão reconheçam o esforço

patriótico do PS neste mo-

mento difícil”.

Moniz disse mesmo que

“as medidas avulsas avança-

das pelo PSD assustam o

povo”, situação que contribui

para que o PS seja encarado

como “a única alternativa se-

gura”. Seguro de que os elei-

tores saberão fazer uma re-

flexão sobre o passado re-

cente, acrescentou: “não há

alternativa competente ao

PS”. Isso não quer dizer, re-

torquiu no entanto, que o PS

“não tenha que trabalhar e

trabalhar muito”. Prosseguin-

do essa estratégia de traba-

lho o PS promove já no próxi-

mo sábado uma II Oficina de

Reflexão Política, em Lousa-

do. O início está previsto para

as 16h00 no Museu Ferroviá-

rio de Lousado. A tarde será

de análise da situação política

local e municipal, havendo

um espaço de reflexão sobre

o tema “Aprender a ser líder”.

Este encontro contará com a

presença de António José

Seguro, cabeça de lista do PS

no círculo eleitoral de Braga.

ARMINDO “NÃOPODE ENGANARFAMALICENSES”

Confrontado com a pre-

sença de Armindo Costa na

acção de pré-campanha elei-

toral do líder do PSD em Fa-

malicão, Moniz acusou sub-

linhou que o autarca “não tem

o direito de engenar os famal-

icenses e dizer que não tem

interesses partidário, porque

claramente tem”. O socialista

censura apenas que o edil fa-

malicense queira manter uma

falsa imagem de independên-

cia. E conclui a propósito:

“Armindo Costa é militante,

com ou sem cartão, isso é o

menos importante”.SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

uno Sá fez balanço da legislatura

“Votar PS é defende o concelho e o distrito”

Page 10: Edição 580

10 De 3 a 9 de Maio de 2011

Uma visão de futuro para a

educação. Foi esta a reflexão

que a empresa “Famasete”

propôs para um seminário

que teve lugar na passada

quinta-feira na Casa das Ar-

tes, reunindo especialistas da

área das novas tecnologias

de comunicação e informa-

ção, representantes de ope-

radores de multinacionais da

área da informática, dirigen-

tes escolares, da área da for-

mação e do ensino superior.

Num encontro orientado

pelo empreendedorismo da

empresa famlicense, que se

tem distinguido no quadro na-

cional por equipamentos ino-

vadores de base tecnológica

para o sector da educação,

debateu-se a educação do fu-

turo e falou-se dos novos su-

portes que estarão ao serviço

da educação num futuro pró-

ximo. Houve mesmo lugar pa-

ra testemunhos das escolas

acerca da implementação

destes dispositivos, apontan-

do para uma realidade de au-

mento gradual de meios des-

te tipo à disposição de profes-

sores e alunos. Os quadros

interactivos já chegaram a al-

gumas das escolas represen-

tadas no seminário, os manu-

ais digitais também, assim

como a Plataforma Moodle

está em andamento no senti-

do de formar os docentes pa-

ra estas novas tecnologias ao

serviços da educação.

José Barbosa, responsá-

vel máximo da “Famasete”

que abriu o evento, falou des-

se desígnio de inovação no

qual aposta a empresa fama-

license que integra um núcleo

europeu de empresas orien-

tadas para a criação, pro-

dução e comercializaçãode

produtos de base tecnológica

de apoio ao ensino e forma-

ção.

A expressão desse empre-

endedorismo tecnológico pa-

ra a educação é, por exem-

plo, o projecto TIME – Tecno-

logias de Interacção Multimé-

dia na Educação. Este projec-

to resulta de uma parceria

com o Centro de Competên-

cia Entre Mar e Serra, desen-

volvendo produtos interac-

tivos e inovadores. Focaliza-

da nas escolas, e no contribu-

to que a tecnologia pode dar à

aprendizagem, a “Famasete”

desenvolve vários produtos,

mas prossegue a sua missão

com o apoio técnico, a forma-

ção dos docentes e a imple-

mentação de novos modelos

de organização e funciona-

mento. Segundo José Barbo-

sa, as parcerias com escolas

e universidades são essenci-

ais para o sucesso estratégi-

co.

No seminário, que contou

com a presença do vereador

da Educação, Leonel Rocha,

definiu precisamente a es-

tratégia do município para o

futuro da educação. Apostado

em que Famalicão se assuma

como uma “cidade verdadei-

ramente educadora”, o res-

ponsável autárquico adiantou

que é intenção do executivo

prosseguir com um forte in-

vestimento nas escolas con-

cretizando boas condições

físicas e materiais, apontando

nomeadamente como objecti-

vo a aquisição de um quadro

interactivo por cada duas

salas de aula.

Por outro lado, Leonel Ro-

cha sublinhou a importância

do trabalho em rede, que co-

loque as escolas no rumo de

várias parcerias que en-

volvam, nomeadamente, em-

presas. Norteado pelo objec-

tivo de melhorar o panorama

do território educativo, o vere-

ador não deixou de referir que

muitos passos foram dados

já, passo eses positivos que

fazem de Famalicão “uma

referência no campo da edu-

cação”. Acerca de uma evo-

lução positiva lançou como

argumento que nas 56 esco-

las do 1.º ciclo e 15 jardins-

de-infância já existe uma

cobertura de 95 por cento ao

nível dos computadores.

Quanto ao desígnio da for-

mação, adiantou que o con-

celho atingui em 2008 a meta

definida pelo Governo para

2010 que apontava para uma

oferta de 50 por cento ao nível

dos cursos profissionais. No

entender do responsável au-

tárquico, atingida a meta ao

nível da oferta, é preciso man-

ter os esforços para que a fre-

quência atinja níveis mais el-

evados.

José da Graça Bau, do

programa “E-Xample – o Fu-

turo das Escolas em 5 Conti-

nentes” e do gabinete do se-

cretário de Estado adjunto

das Obras Públicas e Comu-

nicações, sublinhou por sua

vez que o futuro da educação

depende de estartégia, plano

e de um modelo de sustenta-

bilidade. Acerca do programa

nacional de tecnologia para a

educação, que envolve por

exemplo o “Magalhães” para

o 1.º ciclo do ensino básico, a-

diantou que Portugal já assi-

nou contrato com 12 países

dos vários continentes. Entre

estes países interessados no

modelo de tecnologia para a

educação proposto por Portu-

gal estão países como o Ko-

sovo, o Brasil, a Argentina, o

México, a Venezuela, entre

outros.

Num discurso mais virado

para a motivação e menos

para a educação, concluiu a

sua intervenção desafiando:

“Portugal só existe se os por-

tugueses quiserem!”.

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

“Famasete” propõe visão de futuro para a educação

PSD de Joane promovejornada sobre Ambiente

Inserida no ciclo de colóquios e debates “Jornadas do

Poder Local”, o PSD Joane organiza em Maio mais umas

Jornadas desta feita dedicadas ao “Ambiente”.

O Fórum acontecerá no dia 26 de Maio, e será um

evento de consciencialização e discussão à volta do

tema, adianta o partido em nota enviada às redações.

Esta é uma iniciativa “aberta para a participação de

todos os interessados e visa essencialmente fortalecer a

sensibilização para as questões ambientais.”

As jornadas irão debruçar-se sobre vários temas,

entre os quais os vários tipos de poluição, na política dos

três “R’s”, na separação de materiais recicláveis nos eco-

pontos, nas energias renováveis, entre outras.

PSD REÚNE EM ASSEMBLEIA

Entretanto, o núcleo do PSD de Joane reúne no pró-

ximo dia 10 de Maio, pelas 21h00, na Pequeno Auditório

do Centro Cultural de Joane para analisar a actividade da

Comissão Política; a situação política; e outros assuntos

de interesse.

Os alunos do Pré-Escolar e do 1.º

Ciclo do Externato Delfim Ferreira parti-

ciparam no passado dia 28 numa aula

orientada pelo judoca Nuno Delgado

mentor do “Achieve, Collect, Give Back»,

que se fez acompanhar por vários pro-

fessores de Judo.

“De forma activa e entusiasmante,

alunos e professores envolveram-se

num treino inovador, com coreografia ao

som do hino «Achieve, Collect and Give

Back»”, descreve o externato em comu-

nicado de imprensa.

Com a coreografia bem ensaiada,

seguiu-se uma pequena competição.

Três alunos foram chamados ao palco

para mostrarem quem melhor sabia a

coreografia do hino deste grande movi-

mento. Após as apresentações e os lu-

gares do pódio distribuídos, ainda houve

tempo para o judoca Nuno Delgado con-

vidar os alunos a experimentar, real-

mente, uma aula de judo.

E apesar de muitas terem ido ao

“tapete”, as crianças adoraram esta ex-

periência e aprenderam, em pouco

tempo, a serem “Campeões para a

Vida”.

Externato Delfim Ferreira foi palco da Maior Aula de Judo

Page 11: Edição 580

11De 3 a 9 de Maio de 2011

O Núcleo do PSD de Ri-

beirão promove, no próximo

dia 10 de Maio, pelas 21h30,

na Casa do Povo de Ribeirão,

uma acção política de es-

clarecimento denominada “A

resposta certa ao FMI”.

Este debate pretende fo-

calizar a intervenção daquele

fundo “como uma oportuni-

dade de crescimento do país

e não de uma catástrofe que

se abate sobre Portugal”.

O núcleo do PSD de Ribei-

rão, com a colaboração da

estrutura concelhia do par-

tido, conseguiu trazer para o

debate o cabeça de lista por

Braga às legislativas do próx-

imo dia 5 de Junho, Miguel

Macedo; o presidente da dis-

trital, Paulo Cunha; e Jorge

Paulo Oliveira, candidato

famalicense à Assembleia da

República.

Ribeirão: núcleo do PSD propõe debate

sobte “A resposta certa ao FMI”

A Juventude Social Demo-

crata de Ribeirão (JSD), jun-

tou 50 jovens para um jogo de

Paintball que se realizou em

Santa Maria da Feira, num

espaço apropriado para a

prática desse desporto. O dia

culminou com um churrasco

que marcou o companheiris-

mo e confraternização entre a

“jota” de Ribeirão.

A realização desta ativi-

dade, num período decisivo

para o futuro de Portugal, vi-

sou “alertar os jovens para a

importância de passarem a

mensagem aos seus pares,

de que é necessária uma

maior participação cívica e

uma atitude mais ativa e in-

terventiva na vida pública”, a-

dianta a “jota”. Foi lançado o

apelo para que no próximo

dia 5 de Junho, “os jovens

não se demitam da sua res-

ponsabilidade, mas sim, que

assumam um papel prepon-

derante e galvanizador na

mudança que Portugal tanto

necessita, participando de

forma massiva e democrática

nas próximas eleições Legis-

lativas”.

O lançamento do livro "

Pensamentos Soltos", escrito

por Teresa Sampaio, menina

de 12 anos de idade que fale-

ceu recentemente vítima de

doença prolongada, superou

largamente as expetativas da

organização do evento ao

juntar mais de 400 pessoas

no salão paroquial de Rui-

vães.

A sessão de apresentação

contou com mais de 15 teste-

munhos, desde crianças ami-

gas da Teresinha, crianças

que sofrem da mesma doen-

ça, professores, educado-

ras,catequistas, a directora

pedagógica da Didáxis (Irene

Alferes), o Chefe de Núcleo

do CNE (Valdemar), bem

como a presença de Gonçal-

ves de Oliveira, director da

pediatria do Centro Hospita-

lar do médio Ave (Famalicão)

e autor do prefácio deste li-

vro.

Durante toda a cerimónia

“esteve bem presente o senti-

mentalismo das pessoas,

que teve o seu pico com a a-

presentação de um vídeo so-

bre a Teresinha, em que de-

monstrava os momentos que

a mesma atravessou durante

a sua curta estadia entre

nós”, refere o núcleo de es-

cuteiros em comunicado de

imprensa.

Entretanto, tendo em con-

sideração o objectivo da ini-

ciativa, a angariação de fun-

dos, os escuteiros sublinham

que foram vendidos mais de

trezentos exemplares, cuja

receita será para custear as

despesas do funeral.

O CNE de Ruivães agra-

dece a todos quantos partici-

param e continuam a partici-

par nesta "causa tão Nobre”.

Rotaract apoia

“Sorrisos Felizes”O Rotaract Club de Vila Nova de Fa-

malicão, irá realizar no próximo sábado,

dia 7 de Maio, a iniciativa “Noite de Sorri-

sos”. O evento terá lugar no Diagonal Bar,

na vila de Ribeirão, tendo como objectivo

a angariação de fundos para o projecto

"Sorrisos Felizes", projecto promove a

aquisição de material de higiene oral, que

irá ser doado à instituição “Legi-ão da

Boa Vontade”, no Porto.

Lousado: Casa do

Povo convida à dançaA Casa do Povo de Lousado vai abrir

uma turma de iniciação para Danças de

Salão.

A aula começa no próximo sábado, dia

7 de Maio, e repete-se no sábado

seguinte, dia 14. As aulas têm início mar-

cada para as 21h00 e são inteiramente

gratuitas. A Casa do Povo de Lousado

salvaguarda que para efeitos de inscri-

ção não é obrigatório que tenha par.

400 pessoas no lançamento

do livro “Pensamentos Soltos”,

de Teresa Sampaio

JSD: paintball sob o desígnio

da participação cívica e política

Page 12: Edição 580

A Santa Casa da Miseri-

córdia de Vila Nova de Fama-

licão vai desenvolver ao lon-

go do ano um conjunto de

palestras informativas à qual

foi dado o nome de “Tertúlias

da Santa Casa”.

Neste sentido, decorrerá

já no próximo sábado, dia 7

de Maio, pelas 17horas no

Lar São João de Deus, a

tertúlia no qual será abordado

o tema: “A demência: Com-

portamentos e Aspectos So-

ciológicos”.

A Santa Casa apela à a-

desão de “todos aqueles que

desejam saber mais e quei-

ram, porventura, partilhar ex-

periências acerca da terceira

idade”. Esta tertúlia contará

com o apoio de um dos forne-

cedores da Santa Casa. Se-

rá, contudo, cobrado o valor

de um euro à entrada, que re-

verterá para os passeios de

verão dos idosos desta Insti-

tuição.

Os interessados em ins-

crever-se poderão aceder ao

correio electrónico: joaodeus

[email protected],

telefonar para o número 252

309 980, ou dirigir-se à recep-

ção do Lar.

12 De 3 a 9 de Maio de 2011

Café Concerto em Família no Centro

Pastoral de Famalicão

A equipa da Pastoral Arciprestal de Famalicão promove, no próximo dia 14 de Maio, no

Dia Arquidiocesano da Família, pelas 21h30, um Café Concerto em Família.

A iniciativa terá lugar no Centro Pastoral de Famalicão, contando com a actuação do

grupo “Casa D’ Avó”. A entrada é livre, pelo que a organização endereça a todas as famílias

do Arciprestado para que se associam ao evento.

A Associação Cultural de

Vermoim (ACV) vai levar a e-

feito uma Noite de Fado, no

próximo sábado, dia 7 de

Maio, pelas 21h00, no Salão

Paro-quial de Vermoim.

Este evento, organizado

pelo Núcleo de Teatro da ACV

servirá para a apresentação

do actual grupo de Teatro da

ACV e contará ainda com a

participação do grupo do

Curso Profissional de Anima-

ção Sociocultural da Escola

Secundária Benjamim Salga-

do de Joane e com o Grupo

de Teatro Amador Camiliano

Grutaca de Seide S. Miguel.

A componente central da

ACV, na sua fundação, foi o

teatro, área onde “tem perga-

minhos memorávei desde fi-

nais dos anos 70 e inícios dos

anos 80 do século XX, tendo

alguns dos actores que repre-

sentaram a ACV então che-

gado mesmo à carreira de ac-

tores profissionais”, adianta a

colectividade em nota de im-

prensa.

A Noite de Teatro do próxi-

mo sábado, e primeira apre-

sentação do actual Núcleo de

Teatro da ACV, é o resultado

do t raba lho dos ú l t imos

meses que a associação tem

vindo a desenvolver, em con-

junto com diversas entidades

da região, para reactivar esta

secção.

No próximo dia 19 de Ju-

n-ho de 2011,o BTTeatro vai

organizar mais um evento.

Os moldes desta sessão e

reu-nião de atletas terá um

programa distinto do habitual

com a realização de uma

missa, seguindo-se cerimó-

nia de bênção de todos os

betetistas presentes.

Será um evento em au-

tonomia total de participação

gratuita.

O percurso programado

levará os bebetistas até ao

Monte de Santa Tecla, na fre-

guesia de Oliveira Santa

Maria, local onde haverá re-

união de toda a comitiva. O

percurso de Joane a Oliveira

será orientado por guias, as-

sim como o regresso.

Mais se informa que quem

desejar levar a família, o local

tem espaços para piquenique

com zonas frescas.

A concentração está pre-

vista para as 08h30 junto à

Associação Teatro Constru-

ção, sendo a partida às 09h

00. A missa terá lugar já no

monte pelas 11h00. O percur-

so é de dificuldade baixa/

média, e a distância total a

percorrer de cerca de 20 qui-

lómetros.

O Futebol Clube de Lan-

dim (FCL) encerrou no passa-

do sábado as comemorações

do seu 68º aniversário.

O primeiro evento deste

último dia de celebrações

começou logo pela manhã

com um passeio convívio de

bicicletas, para sócios e ami-

gos, pela freguesia e pelas

freguesias vizinhas. No fim do

passeio ouve um almoço con-

vívio para os participantes do

passeio e outros sócios que

também se juntaram a festa.

Ao final da tarde foi canta-

do os parabéns na sede do

clube e partido o bolo de

aniversário para todos os pre-

sentes.

A direcção deixa um a-

gradecimento especial a

todos os sócios e amigos que

quiseram fazer parte das

comemorações e tornar

assim uma semana especial

para o clube.

68º Anos de desporto e

saúde na freguesia e no con-

celho.

Vermoim: Associação Cultural promove Noite de Fado

e relança teatro

Futebol Clube de Landim: 68.º aniversário

encerrado com “chave de ouro”

BTTeatro leva “betetistas” ao Monte

de Santa Tecla

“A demência” Santa Casa da Misericórdia

promove ciclo de palestas

CNO da Camilo promove

palestra sobre

“Primeiros Socorros”

Com a colaboração dos bombeiros Voluntários de

Famalicão, o Centro Novas Oportunidades da Escola

Secundária Camilo Castelo Branco organizou uma

palestra sobre “Primeiros Socorros” direcionada para os

adultos que frequentam o processo de Reconhecimento,

Validação e Certificação de Competências e os Cursos

EFA.

A condução da palestra esteve a cargo do subchefe

dos Bombeiros, Jorge Carvalho, formando certificado

com o nível secundário de escolaridade pelo Centro No-

vas Oportunidades da ESCCB, que abordou o Sistema

Integrado de Emergência Médica (SIEM) e o Suporte

Básico de Vida.

Os adultos presentes tiveram, ainda, oportunidade de

colocar inúmeras dúvidas e de assistir a uma pequena

formação de primeiros socorros, aplicada a uma vítima

em paragem cardiorrespiratória.

A apreciação final foi muito positiva, tendo sido con-

siderada muito útil, tanto a nível pessoal, como profis-

sional, pois “trata-se de salvar vidas e qualquer conheci-

mento é muito útil”, afirma um dos adultos envolvidos.

Outro dos aspectos fundamentais a ter em conta foi a con-

sciência de que salvar vidas “depende muito de nós”, uma

vez que poderemos vir a ser o primeiro elo da cadeia de

suporte básico de vida se as circunstâncias nos fizerem

deparar com uma vítima a precisar de auxílio.

D. Sancho I: alunas

preparam espectáculo

de solidariedade

No próximo dia, 7 de Maio, sábado as alunas da

Escola Secundária D. Sancho I turma 1207 irá realizar um

espectáculo de solidariedade pelas 18 horas no auditório

da Biblioteca Municipal. O espectáculo contem música,

dança, moda e teatro. Terá a participação da Engenho-

Associação para o desenvolvimento Vale do Este, Dance

Boxe Baú dos Segredos ( grupo de teatro da Casa das

Artes de Famalicão).

A entrada será de dois euros. O valor final será rever-

tido para a Engenho – Associação para o desenvolvi-

mento Vale do Este. ANA FILIPA RIBEIRO

Page 13: Edição 580

Com o Bloco de Esquerda

a eleger em 2009, pela pri-

meira vez, um deputado por

Braga, o distrito “ganhou uma

outra voz que frequente-

mente levou o Concelho de

Famalicão ao Parlamento”. É

desta forma que o Bloco faz o

balanço de ano e meio de le-

gislatura.

Em conferência de im-

prensa realizada na passada

sexta-feira o partido adiantou

que “em menos de ano e

meio o Grupo Parlamentar do

Bloco de Esquerda deu visi-

bilidade, questionou, denun-

ciou, debateu, apresentou

propostas para responder a

alguns dos mais prementes

problemas do concelho”.

Na discussão do Orça-

mento de Estado para 2010, o

deputado do Bloco propôs a

criação de um Plano de Inter-

venção para os Vales do Cá-

vado e Ave, com o objectivo

de promover o emprego e

melhorar a protecção social.

Entretanti, ainda recente-

mente, numa visita à Asso-

ciação de Moradores das

Lameiras, Pedro Soares con-

firmou a dificuldade daquela

instituição em acudir ao gran-

de aumento de pedidos de

apoio dos seus utentes para a

redução das mensalidades

no Jardim de Infância, bem

como os efeitos “devasta-

dores da redução dos apoios

sociais decididos este Verão

pelo Governo”.

Na área da saúde o dep-

utado do BE ampliou as pre-

ocupações dos utentes das

Extensões de Saúde de Lou-

ro e de S. Cosme, sobre a

possibilidade do seu fecho e

sobre a falta de médicos e

questionou o governo sobre a

reformulação da rede de cui-

dados de saúde primários do

Concelho de Famalicão.

O BE denunciou ainda o

problema do pagamento do

transporte de doentes do

Hospital de Riba D'Ave para

outras unidades hospitalares,

numa altura que nem aquela

instituição, nem a ARS Norte

assumiam esse encargo.

Na área laboral o deputa-

do do BE confrontou o Gover-

no com a possibilidade do

grupo Têxtil Manuel Gonçal-

ves proceder a novo despe-

dimento colectivo e alertou

para os atrasos no pagamen-

to dos salários aos trabal-

hadores do Intermarché de

Calendário.

Pedro Soares esteve tam-

bém ao lado da comunidade

educativa de Arnoso Sta

Eulália que se mobilizou con-

tra o encerramento da escola

do 1.º ciclo da sua freguesia,

frequentada por 56 alunos,

bem mais do que os 21 im-

postos pelo Governo para

decretar o fecho.

Para o presidente da Câ-

mara Municipal, Armindo

Costa, “a melhor forma de e-

vocarmos Eduardo Prado

Coe-lho é celebrar a Cultura

em todas as suas vertentes. É

incentivar a Cultur!” Foi com

estas palavras que o edil en-

tregou, na passada sexta-

feira, o Grande Prémio de

Ensaio Eduardo Prado Coe-

lho ao poeta e ensaís ta

Manuel Gusmão, pela sua

obra "Tatuagem Palimpsesto

– da poesia em alguns poetas

e poemas", editada pela

Assírio & Alvim. Criado pela

Associação Portuguesa de

Escr i tores (APE) e pe la

Câmara Municipal de Vila

Nova de Famalicão, o prémio

foi entregue pela segunda

vez, depois de, no ano passa-

do, ter distinguido o escritor

Vítor Aguiar e Silva.

A cerimónia que decorreu

na Biblioteca Municipal Cami-

lo Castelo Branco, bem próxi-

ma da Sala Eduardo Prado

Coelho (onde está disponível

o seu espólio bibliográfico de

12.500 títulos), contou com a

presença de diversos amigos

e familiares do ensaísta, no-

meadamente da viúva do es-

critor Maria Manuel Viana.

Marcaram ainda presença o

presidente da APE José

Manuel Mendes e o autor pre-

miado Manuel Gusmão.

Na sua intervenção, Ar-

mindo Costa lembrou Eduar-

do Prado Coelho como “um

grande nome da nossa cul-

tura, um grande intelectual

português e um grande amigo

de Vila Nova de Famalicão”.

“A sua biblioteca pessoal,

doada à nossa terra, e dispo-

nível para consulta pública

nesta Biblioteca Municipal, foi

uma dádiva que acolhemos

com entusiasmo e que esti-

mamos e divulgamos com a

paixão dos que gostam de de-

scobrir coisas novas”, acres-

centou o autarca.

Segundo Armindo Costa,

“a criação do Grande Prémio

de Ensaio, em parceria com a

Associação Portuguesa de

Escritores, é um tributo anual

que prestamos a Eduardo

Prado Coelho, promovendo a

cultura e o conhecimento,

como ele promoveu, ao longo

de uma vida sempre ligada ao

que era novo e portador de s-

abedoria”.

Por sua vez, Manuel Gus-

mão considerou Eduardo

Prado Coelho como “um mes-

tre” do ensaio e mostrou-se

muito satisfeito com o prémio

dedicando-o à sua memória.

“Este prémio é em si mesmo –

uma vez que tem o nome de

Eduardo Prado Coelho – uma

justa homenagem ao ensaís-

ta, que demasiado cedo nos

deixou. Explicitando-o, eu

gostaria de participar nessa

homenagem, dedicando o

prémio à sua memória”, afir-

mou o poeta e ensaísta.

A Resinorte, empresa que

gere a Estação de Tratamen-

to Mecânico-Biológico sedea-

da em Riba de Ave, inaugurou

ontem (segunda-feira) uma

Horta Biológica. Trata-de

uma área com 700 metros

quadrados cultivo inseridos

nos 25 hectares da Quinta do

Mato, onde funciona o Pólo

do Ave. A estrutura, como in-

forma a Resinorte, “nasce

com uma função educativa,

formativa e social”, estando

preparada para receber gru-

pos de alu-nos das escolas

da sua área de actuação

“possibilitando assim a pro-

moção de actividades didácti-

cas e de proximidade com a

comunidade envolvente”.

Ensinar a cultivar produtos

mais saudáveis para a ali-

mentação e a promoção de

boas práticas agrícolas são

objectivos assumidos desta

Horta Biológica, onde irão ser

cultivadoas ervas aromáti-

cas, plantas medicinais e

condimentares e produtos

hortícolas como milho, alface

e cenoura.

Na nova Horta Biológica já

se dá o exemplo com a manu-

tenção de um compostor

doméstico. O objectivo é in-

centivar miúdos e graúdos

que por ali passam a desen-

volver esta actividade em

casa.

O composto que vai ser u-

tilizado na fertilização dos

solos é produzido na própria

Resinorte. A compostagem

fornece um material rico em

nutrientes que melhora o de-

senvolvimento dos produtos

cultivados. Assim, o uso de

composto nos solos traz di-

versos benefícios: ajuda a

reter a humidade, melhora as

características dos solos, au-

mentando os seus nutrientes

e permite a redução do uso de

fertilizantes químicos bem

como a quantidade de resídu-

os a depositar em aterros.

Refira-se que na Resinor-

te são produzidos anual-

mente 15 por cento do total de

resíduos tratados na Estação

de Tratamento, tendo no ano

de 2010 sido comercializado

cerca de 15 mil toneladas do

composto produzido.

13De 3 a 9 de Maio de 2011

Resinorte inaugurou Horta Biológica

Cortejo em CabeçudosA paróquia de Cabeçudos é palco, no próximo domin-

go, dia 8, para o primeiro de dois cortejos de angariação

de fundos para a festa de Santa Catarina, que se festeja

no primeiro fim de semana de Setembro.

No domingo, o cortejo sairá cerca das 14h00 do monte

de Santa Catarina em desfile por algumas ruas da fregue-

sia, regressando depois ao mesmo local onde se poderá

assistir a algumas músicas e danças tradicionais real-

izadas pela população, seguidas do leilão das oferendas.

Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho

distingue Manuel Gusmão

Delães: Festa em Honra

da Nª Senhora das Candeias

Nos próximos dias 13, 14 e 15 de Maio Delães feste-

jará a Nª Senhora das Candeias. No dia 14, sábado, está

prevista a participação de Quim Roscas & Zeca

Estacionancio. Já no domingo, dia 15, pelas 9 horas entra

a Banda de Música de Arnoso seguindo-se duas horas

depois a celebração da Missa em honra de Nª Sr.ª das

Candeias. O encerramento das festividades terá uma

sessão de fogo-de-artifício.ANA FILIPA RIBEIRO

Bloco de Esquerda: ano e meio a dar

voz a Famalicão

Page 14: Edição 580

Leitura Bíblica: “E aquele san-

gue vos será por sinal nas casas em

que estiverdes; vendo eu sangue,

passarei por cima de vós, e não ha-

verá entre vós praga de mortanda-

de, quando eu ferir a terra do Egito.”

Êxodo 12:13. “Chamou, pois, Moi-

sés a todos os anciãos de Israel e

disse-lhes: Escolhei, e tomai vós

cordeiros para vossas famílias, e

sacrificai a Páscoa.” Êxodo 12:21.

Esta é a quinta edição deste sim-

ples devocional, que terá como

critério máximo, a Palavra de Deus,

contida na Bíblia Sagrada, onde

convidamos a todos os leitores, a

meditar nas Sagradas Escrituras, a-

preciando-a, lendo-a constante-

mente, refletindo e aplicando os

seus princípios, ensinos e verdades

no coração, como também, prati-

cando no dia-a-dia o seu conteúdo

de sabedoria espiritual e inspirado-

ra, em todas as circunstâncias.

Continuando o tema da edição do

quarto devocional, faço menção a

celebração da semana da Páscoa.

Momento profundo na história da

humanidade e na vida daqueles que

professam uma vida de Fé e Espe-

rança, aguardando o cumprimento

das promessas divinas, como está

escrito na Bíblia Sagrada.

Na semana passada abordamos

sobre uma série de acontecimentos

que tem ocorrido ao redor do mun-

do, e nós somos, ainda que não

queiramos, afectados por todos

eles, pois fazem parte de nossa vi-

da, do nosso cotidiano e nos faz al-

terar diversos procedimentos.

Entretanto, voltando para a Bí-

blia Sagrada, a Páscoa, nos dá uma

sublime visão de esperança, em

meio a tantas coisas ocorrendo no

mundo atual. Não podemos nos es-

quecer da verdadeira origem da

Páscoa para os hebreus, hoje cha-

mados judeus, “Pessach”, que sig-

nifica “pular além da marca”, “sal-

tar”, “poupar” ou, “passar por cima”.

Ao contrário do que estamos habitu-

ados a ver e fazer, atualmente, em

relação a celebração da Páscoa, a

essência e profundidade desta, é

muito acima do que possamos

imaginar. A verdadeira mensagem

contida nela, se resume na reali-

dade ao grande e imensurável amor

de Deus por todos nós, sem ex-

ceção.

Recordando e resumindo a ori-

gem histórica, o povo de Israel, es-

tava no cativeiro egípcio, viveram lá

cerca de 430 anos -Êxodo 12:40-

onde, geração pós geração, não

eram livres. Foi quando clamaram a

Deus e Ele os ouviu.

De uma forma poderosa, Deus

interveio em favor deles, e sobera-

namente manifestou Seu poder com

diversos e evidentes sinais, diante

de um Faraó, que O resistiu por

nove vezes. Por fim, Deus recomen-

dou através do Profeta Moisés, que

se providenciasse para cada famí-

lia, “um cordeiro” para ser sacrifica-

do, cujo sangue deveria ser aspergi-

do nas duas ombreiras e verga da

porta, isto, de cada casa israelita.

Esta ação, requereu total obediên-

cia, pois era uma ordem que redun-

daria em proteção divina a cada fa-

mília, quando assim, o anjo da morte

passasse e feriria os primogénitos

dos egípcios. Podemos ver que tudo

aconteceu como o Senhor falou,

basta lermos Êxodo capítulo 12.

Os que creram foram protegi-

dos, isto é uma advertência para

nós, nos dias de hoje. Qual é o teu

cativeiro? Depressão, doença in-

curável, desilusão na vida profis-

sional, amorosa e financeira, fracas-

sos, drogas, prostituição? Deus

quer o melhor para cada um de nós.

Esta história, mostra-nos, que existe

um Deus que se importa conosco. O

Senhor Jesus Cristo, o Filho de

Deus, é o verdadeiro “Cordeiro de

Deus”, como disse João Batista em

João 1:29» “Eis o Cordeiro de Deus,

que tira o pecado do mundo.”, que

veio para derramar o Seu sangue,

para livrar e libertar toda a humani-

dade, do pecado e da morte eterna.

Ele quer nos dar uma vida por de-

mais abundante, ainda que com

lutas e dificuldades. Mas, como o

povo de Israel, precisamos de “obe-

decer” mandamentos, ouvir a Sua

voz, seguir os Seus preceitos e ter

muito cuidado com os Seus juízos.

Pois todos eles se irão cumprir

agora no presente, ou, em um futuro

próximo. Em Apocalipse 5:9» ”E

cantavam um novo cântico, dizen-

do: Digno és de tomar o livro, e de

abrir os seus selos; porque foste

morto, e com o teu sangue com-

praste para Deus homens de toda a

tribo, e língua, e povo, e nação;”, di-

ante desta verdade, a Páscoa, tem

haver somente com o precioso

sangue do Senhor Jesus Cristo que

foi derramado na cruz, em nosso

favor, para o perdão de nossos pe-

cados e para nos libertar de uma

vida pecaminosa.

A Páscoa é pura e simples-

mente, a maior prova do amor do

próprio Deus para com cada um de

nós. Ela também nos fala sobre a

ressurreição e exaltação do Senhor

Jesus Cristo, significando tem a

vitória em Suas mãos, sobre Sata-

nás, a Morte, o Inferno, o Mundo. E

que o seu Reino é uma realidade

patente, mesmo que nem todos re-

conheçam isto ainda. O Reino de

Deus já é uma realidade presente no

mundo. Vamos sair das crendices e

superstições, das tradições, “das

trevas para a maravilhosa luz de

Deus”, que se manifesta a nós a-

través de Sua bendita Palavra.

Assim como no Egito, Deus pro-

tegeu a vida daqueles que tinham

em suas casas “a marca do sangue

do cordeiro”, hoje Deus cuida de

todo aquele que tem em seu cora-

ção a marca do sangue de Jesus

Cristo. Você deseja esta marca?

Jesus Cristo morreu, mas ressusci-

tou ... Ele está vivo! Tenhamos inti-

midade com o nosso Deus e Pai

Celestial, e, desfrutemos de Suas

maravilhosas bênçãos.

Vivamos, “de bem com Deus …

e … de bem com a Vida!”. Deus vos

abençoem, em nome de Jesus.

“Leia a Bíblia Sagrada –

Ela é a Palavra de Deus

para o Teu Coração.”

14 De 3 a 9 de Maio de 2011

OPINIÃO

Serviço de Finanças de VILA N.FAMALICAO-1.-0450

ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0450.2011.90 - - Um fogão industrial em inox, de 3 queimadores, com forno, marcaFEQUIP; - Um frigorifico em inox, com congelador, indústrial, vertical. 23% de IVA incluido navalor base - (1.750,00 x 23%) 2.152,50 €

Teor do Edital:Gabriel Torres Bezerra, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças VILA N.FAMALICAO-1.-0450, sito em R. ERNESTO CARVALHO EDIF. MILAO R/C, VILA N. FAMALICAO, faz saber queirá proceder à venda por meio de propostas em carta fechada, nos termos dos artigos 248.º eseguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), do bem acima melhoridentificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante emprocesso(s) de execução fiscal.É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) VITOR MARTINS FERNANDES, residente em AVES, que deverámostrar aquele bem a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 10:06 horas dodia 2011-04-07 e as 10:00 horas do dia 2011-05-16 O valor base da venda (250.º CPPT) é de €2.152,5 (incluí IVA à taxa de 23%).As propostas deverão ser enviadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, emwww.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados” ou entregues nesteServiço de Finanças, em carta fechada dirigida ao Chefe do Serviço de Finanças, mencionan-do o número da venda no envelope e na respectiva proposta, indicando nesta ultima, nome,morada e número de identificação fiscal do proponente. O prazo para recepção de propostastermina às 10:00 horas do dia 2011-05-16 procedendo-se à sua abertura pelas 10:00 horas dodia 2011-05-16, na presença do Chefe do Serviço de Finanças (253.º/a CPPT). Não serãoconsideradas as propostas de valor inferior ao valor base da venda (250.º/c CPPT).Se o preço mais elevado, com o limite mínimo do valor base para venda, for oferecido por maisde um proponente, abre-se licitação entre eles, salvo se declararem que pretendem adquirir o(s)bem(ns) em compropriedade (253.º/b CPPT).Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode esse cobrir a proposta dos ou-tros, caso contrário proceder-se-á a sorteio (253.º/c CPPT).A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar juntodo órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas na lei do processo civil (256.º/eCPPT e 898.º Código de Processo Civil - CPC).No caso do montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamenta-do, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderáser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas a uma partedo preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/f CPPT).A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos,nomeadamente o Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Impostodo Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239º/2 e 242º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação(242º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes parareclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditosque gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).

Identificação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal: 0450201001017071 (e apensos) NIF/NIPC: 508967112Nome: CONVITABERTO - COMÉRCIO DE RESTAURAÇÃO E BEBIDAS UNIPESSOAL LDAMorada: RUA SENHOR DA AGONIA, EDFº JARDINS DO LAGO, Nº 17, R/C - VILA NOVA DEFAMALICÃO - VILA NOVA DE

O Chefe de Finanças:Gabriel Torres Bezerra

2011-04-20

O P

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ÃO

De Bem com Deus … & …De Bem com a Vida ! » 05 «“O DESEJO DE DEUS PARA A NOSSA VIDA, HOJE E SEMPRE”

PR.ALBINO FERREIRA IGREJA CRISTÃ EVANGÉLICA

EL-SHADDAY V. N. FAMALICÃO

NAJ conquistapódios

O Núcleo de Atletismo

de Joane esteve, no passa-

do fim de semana, repre-

sentado em duas competi-

ções distintas, obtendo em

ambas resultados “de ex-

cepção”, refere a colectivi-

dade em nota de imprensa.

No grande prémio de atle-

tismo de Serzedo, em Gui-

marães, José Azevedo foi o

grande vencedor da prova

principal no escalão sénior.

Por seu lado, Lurdes Perei-

ra foi a 2.ª classificada no

escalão sénior feminino.

No escalão de veteranos,

Manuel Pacheco venceu

na sua categoria .

Em Barcelos, no grande

prémio de atletismo das

cruzes, Manuel Magalhães

foi a o grande vencedor da

prova principal.

Page 15: Edição 580

De 3 a 9 de Maio de 2011 15

V E N D E - S EDIVERSO EQUIPAMENTOHOTELEIRO USADO

9 1 8 5 8 9 9 7 0

AR CONDICIONADOBOMBA DE CALOR

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