Edição 460

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PUB 13 de fevereiro de 2014 N.º 460 ano 12 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Polcia pÆg. 8 Atualidade pÆgs. 16 e 17 Reformado roubado e agredido SecundÆria elegeu primeira Associaªo de Estudantes legal Padre Bruno quer construir centro paroquial Trofense pede reuniªo urgente com Comissªo de Arbitragem Desporto pÆg. 18 Condutor atropelou jovem na passadeira e fugiu Condutor atropelou jovem na passadeira e fugiu Polcia pÆg. 8 Atualidade pÆgs. 9-13

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Edição de 13 de fevereiro de 2014

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13 de fevereiro de 2014N.º 460 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Polícia pág. 8

Atualidade págs. 16 e 17

Reformado roubadoeagredido

SecundáriaelegeuprimeiraAssociaçãodeEstudantes legal

Padre Brunoquer construircentro paroquial

Trofensepedereunião �urgente�comComissãodeArbitragem

Desporto pág. 18

Condutor atropeloujovemnapassadeira e fugiuCondutor atropeloujovemnapassadeira e fugiu

Polícia pág. 8

Atualidade págs. 9-13

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www.onoticiasdatrofa.pt 13 de fevereiro de 20142Atualidade

Ficha Técnica

Telefones úteis

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700

GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade : Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo:Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa Fotografia: A.Costa, Miguel TrofaPereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - PublicaçõesPeriódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dosseus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Farmácias de Serviço

Agenda

Dia 14

21 horas: “Dance e encan-te”, no auditório do edifício

sede da Junta de Freguesiade Bougado, em S. Martinho

Dia 16

8 horas: Concentração paraa batida às raposas, no lu-

gar de Abelheira, em S.Martinho

15 horas: Trofense-Aves

- Bougadense-Avintes

- Torrão-FC S. Romão

Dia 13Farmácia Trofense

Dia 14Farmácia Barreto

Dia 15Farmácia Nova

Dia 16Farmácia Moreira Padrão

Dia 17Farmácia de Ribeirão

Dia 18Farmácia Trofense

Dia 19Farmácia Barreto

Dia 20Farmácia Nova

Este projeto tem “carácterabsolutamente decisivo parao elevado índice industrial si-tuado a norte da Área Metro-politana do Porto e na áreasul do Vale do Ave”, garan-tem os deputados social-de-mocratas.

Quinze deputados do PartidoSocial Democrata, eleitos peloscírculos do Porto e Braga, apre-sentaram um projeto de resolu-ção no Parlamento, no qual re-comendam ao Governo que “con-sidere a execução da variante àEstrada Nacional (EN) 14, comouma obra prioritária”.

No documento, datado de 4de fevereiro, os deputados, en-tre eles Virgílio Macedo, presi-dente da distrital do Porto doPSD, defendem que este proje-to tem “carácter absolutamentedecisivo para o elevado índiceindustrial situado a norte da ÁreaMetropolitana do Porto e na áreasul do Vale do Ave”.

Entre os argumentos, referemque a EN 14, para além da “de-gradação progressiva do pavi-mento”, encontra-se “há dema-

Um stand de promoção ao Vale do Coronado, a realização deum mercadinho biológico e dez colóquios marcaram a participa-ção da APVC - Associação para a Protecção do Vale do Coronado– na Exponor InHouse, em 2013. Como a participação foi “bemsucedida”, os voluntários da APVC regressam à Exponor para ainiciativa Horta Comigo, que se realiza entre os dias 13 e 16 defevereiro, onde vão apresentar “um stand promocional e a realiza-ção de dois workshops”.

O primeiro, que decorre entre as 21.30 e as 22.30 horas desábado, é dedicado à “produção de cerveja artesanal”. “Sempresonhou em produzir a sua própria cerveja? Se fosse possível pro-duzir cerveja em casa, com alta qualidade e custos reduzidos,aceitaria o desafio? Descubra os ingredientes, os diferentes tiposde cerveja e formas de produção. Aprenda como dar os primeirospassos nesta aventura com o mestre cervejeiro Pedro Sousa”,convida a associação.

Já no domingo, entre as 15 e as 16.30 horas, o workshop édedicado ao “Mundo Maravilhoso das Orquídeas”, onde ficará aconhecer “a família Orquidaciae, com particular destaque para asorquídeas mais comercializadas em Portugal”, através da forma-dora Graziela Meister. P.P.

APVCna Exponor

Apesar do alerta vermelhopara o Litoral Norte, os Bombei-ros Voluntários da Trofa não re-ceberam muitas ocorrências.

Durante a noite de domingo,10 de fevereiro, as chamadas fo-ram para a queda de duas árvo-res, uma na Rua Dona Goncinha,em S. Martinho de Bougado, eoutra na Rua Quinta de Fontes,no Muro.

Já no dia 8 de fevereiro, osbombeiros da Trofa foram chama-

Mau tempo nãocausou muitosestragos

dos ao Largo do Emigrante, emCovelas, por volta das 8.45 ho-ras, para proceder ao corte deuma árvore de médio porte. Omesmo aconteceu cerca das23.15 horas do dia seguinte, masna Rua Nossa Senhora deLurdes, em S. Mamede doCoronado, onde caiu uma árvorede pequeno porte.

Também se registaram falhasde eletricidades nalgumas zonasdo concelho da Trofa. C.V.

Deputados do PSDaconselham Governo apriorizar variante à EN 14

siado tempo sobrecarregada detrânsito rodoviário, impedindo anormal circulação de pessoas emercadorias, dificultando o fun-cionamento das muitas e fortesunidades industriais”, alertandopara a consequência de “algu-mas delas pensarem nadeslocalização para outros con-celhos”.

Os deputados destacamainda o facto de o projeto-baseestar “concluído e aprovadodesde o final de 2011” - com“estudo prévio e a respetiva de-claração de impacto ambiental”feitos -, salvaguardando que é“admissível que o mesmo pos-sa ser retificado por forma aobter-se uma redução do seucusto”.

Recorde-se que o grupo detrabalho para as Infraestruturasde Valor Acrescentado (IEVA)elaborou um estudo encomenda-do pelo Governo, que concluiuque as acessibilidades na EN 14entre Vila Nova de Famalicão eMaia estão em 6º lugar num to-tal de 23 projetos prioritários nosetor rodoviário.

C.V.

Depois do vento forte verificaram-se algumas árvores caídas

A Associação Humanitáriados Bombeiros Voluntários daTrofa (AHBVT) alerta os sóciospara o facto de desconhecidosandarem a tentar fazer-se pas-sar por cobradores de quotas daassociação.

A AHBVT fez saber que to-dos os cobradores da instituição“têm cartão de identificação comfotografia”, que deve ser “solici-tado pelo sócio” antes de proce-der a qualquer pagamento.“Pede-se a todos os sócios quesolicitem a apresentação domesmo, bem como confirmem orecibo obrigatório a apresentarpelo cobrador no ato de paga-

Bombeiros da Trofaalertam para falsoscobradores

mento com os dados do sócio evalor correto”, referiu.

O presidente da direção daassociação humanitária PedroOrtiga, salientou ainda que “todaa quota cobrada dá obrigatoria-mente lugar a contra-entregaimediata de recibo de pagamen-to com os dados do sócio e va-lor liquidado”.

No caso de dúvida, PedroOrtiga pede aos associados que“contactem os serviços”, atravésdo número 252 400 700, e “con-firmem a identidade do cobradorou dados apresentados, antes deliquidarem as quotas”.

P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt13 de fevereiro de 2014 Economia3

A D’Accord, empresa espe-cialista na gestão de recursoshumanos, inaugurou uma fili-al na Trofa.

O “reforço de uma posiçãocompetitiva no mercado” e a “pro-cura constante pelo serviço deexcelência” foram os motivos quelevaram a D’Accord a abrir umafilial na Trofa. Sediada na Maia,esta empresa especialista naprestação de serviços de gestãode recursos humanos e no traba-lho temporário teve de responderao crescimento do negócio e ins-talar mais um espaço para abar-car o mercado na região do Bai-xo Ave. A filial está localizada naRua Joaquim da Costa PereiraSerra, Edifício Habitat XXI, nº 10A, junto à rotunda dos Bombei-ros, em S. Martinho de Bougado.

Com a abertura desta novaagência, a D’Accord cumpre tam-bém o desígnio de implementar aestratégia de cobertura do territó-rio nacional. E a intenção não seesgota por aqui: até ao fim do ano,mais um espaço da D’Accord deveabrir no país.

D’Accord expande negócio e abre filial na Trofa“Temos uma carteira de clien-

tes interessante na Trofa e pelanossa proximidade decidimosabrir estas instalações para sermais prático. Estamos num mo-mento de crise e, muitas vezes,os custos de deslocação doscandidatos são elevados. Com anova agência, queremos aumen-tar a qualidade do nosso serviço”,explicou André Coroa, gerente daD’Accord. Como core business aempresa tem o trabalho tempo-rário, com os serviços de recru-tamento, seleção e formação pro-fissional. A última área está ain-da numa fase embrionária, mas“a curto prazo” será colocada àdisposição dos clientes.

Até 2013, a grande fatia daatividade da D’Accord pertenciaao mercado externo, enquanto onacional representava dez porcento do volume de negócios. Noentanto, esta realidade está a mu-dar, devido aos primeiros sinaisde retoma da economia em Por-tugal e ao serviço de excelênciaprestado pela empresa, que per-mitiu conquistar uma boa posiçãono mercado. “Cobrimos todas as

áreas, desde a indústria à áreatêxtil, construção, essencialmen-te para o estrangeiro, e hotelaria.Nota-se um ligeiro crescimento daeconomia nacional pelo aumentosubstancial de pedidos de pro-postas e consultas que nos che-gam diariamente”, evidenciouAndré Coroa.

No que respeita ao trabalhotemporário para o estrangeiro,com maior incidência para a Fran-ça, a D’Accord “assegura todasas condições para os candida-tos, assim como o acompanha-mento durante o período de des-tacamento e repatriamento, no fi-nal da missão”.

Sediada na Rua Gil Vicen-te, em frente ao RestauranteRegalo, desde o dia 11 de se-tembro de 2013, a Agência deSeguros Sisenando Costa foiinaugurada esta quarta-feira,12 de fevereiro.

Sisenando Costa sentia “umaenorme alegria” por inaugurar aAgência de Seguros, rodeado defamiliares, entidades locais, prin-cipais clientes e empresários eda “família Liberty Seguros”.

Aberta desde o dia 11 de se-tembro de 2013, só na quarta-fei-ra é que foi feita a inauguraçãodo espaço, depois de estar “com-pletamente pronto e legalizado”.Apesar de o agente preferencialser a Liberty Seguros, a agênciatambém trabalha com outrascompanhias, como a Lusitânia,Açoreana e Allianz, oferecendo

Sisenando Costa inaugura Agência de Seguros“desde seguros automóveis, desaúde, que neste momento é im-portantíssimo, de vida, acidentesde trabalho, ou seja, uma panópliaenorme”.

Sisenando Costa recebeu dasmãos do presidente da LibertySeguros, José António Sousa,uma placa comemorativa da inau-guração, onde se poderia ler quese tratava de “uma homenagemda administração da Liberty Se-guros ao Agente e amigo Sisenan-do Costa, pela sua lealdade, ho-nestidade e dedicação à nossacompanhia”.

José António Sousa afirmouque a Liberty Seguros tem apos-tado “muito em escritórios própri-os e em escritórios inauguradospor parceiros da companhia”, deforma a ter “uma rede e uma boapresença a nível local junto dascomunidades”. “Na Trofa já tínha-

mos alguns parceiros a trabalharconnosco, mas o mercado é am-plo e grande e é sempre um or-gulho para nós termos mais umparceiro que opta por abrir um es-paço com um escritório com anossa imagem”, acrescentou.

Quanto a Sisenando Costa, opresidente da Liberty mencionouque era “um parceiro muito traba-lhador, leal, honesto e que está afazer um excelente trabalho”. Pro-va disso são, segundo contou,as fotografias que estão afixadasno escritório de Sisenando “daviagem que ganhou”.

“Quando se ganha a viagem éporque se trabalha no duro e sefaz o possível para merecer umestatuto especial dentro da com-panhia e ele já o tem. (A viagem)premeia os melhores e aquelesque se esforçam mais, que é ocaso dele”, frisou.

A cerimónia inaugural contoucom a bênção do espaço pelo pá-

Já no mercado nacional, égarantida a “criação de postos detrabalho que, sendo inicialmentetemporários, muitas vezes pas-sam a ser definitivos, uma vez queao fim de dois ou três anos, aempresa acaba por contratardiretamente o colaborador”.

A D’Accord nasceu em 2010,na Trofa. Na altura, numas insta-lações exíguas, com capacidadepara dois postos de trabalho,André Coroa percebeu rapidamen-te que o pulsar do mercado exigi-ria um novo desafio. Face ao cres-cimento célere e à expansão dosserviços, a sede D’Accord foi des-localizada para a Maia, onde es-tão ocupados os 12 postos de tra-balho disponíveis. “Em termos deacessibilidades, torna-se maisprático para os candidatos. Te-mos o metro mesmo junto à sede,que facilita a deslocação de quemnos procura, também estamosperto do aeroporto, para respon-der às exigências do mercado in-ternacional, e da zona industrialda Maia, que dá vantagem com-petitiva à empresa”, explica AndréCoroa.

Inauguração contou com a bênção do espaço

roco de S. Martinho de Bougado,Luciano Lagoa.

Filial visa prestar serviço de proximidade aos clientes e candidatos

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“Incentivar à leitura e à partilha de li-vros” são os principais objetivos da inicia-tiva “Ler não custa nada, mesmo nada”,que a Câmara Municipal da Trofa está areeditar, dado “o sucesso da 1ª edição”.

Assim, até ao dia 7 de março, os tro-fenses são desafiados a entregar os seuslivros e revistas que já não usam, queserão posteriormente integrados no “Mer-cado de Livros, que vai decorrer na Se-mana da Leitura da Trofa, entre os dias17 a 22 de março, na Casa da Cultura.

Os livros e revistas podem ser entre-gues na Casa da Cultura da Trofa e nasbibliotecas dos Bombeiros Voluntários da

Cátia [email protected]

Inês Oliveira venceu um concursode design de moda e terá a oportuni-dade de concretizar a coleção ven-cedora num atelier do Porto.

Com uma linha “dirigida ao homem denegócios contemporâneo, que viaja emcompanhias low-cost”, a trofense InêsOliveira venceu a 2ª edição do concursode design de moda L’Aiguille d’Or (Agu-lha d’Ouro), lançado pelo Atelier desCréateurs, no Porto, cujo prémio foi en-tregue no dia 31 de janeiro.

Denominado “50.40.20”, o projeto dafinalista do curso de Design de Moda saiuvencedor do tema proposto: “Estilos eViagens”. Em declarações ao NT, InêsOliveira explicou que se inspirou “nos ho-mens de viagem de hoje em dia que, com

Jovem trofense vence prémio de design de modaa crise, viajam em low-cost e vão de unssítios para os outros, do frio para o calore, muitas vezes, as malas de cabine sãoum problema, pois não conseguem levartoda a roupa”. “Fiz uma coleção com cin-co coordenados: dois fatos, um de man-ga comprida e outro de manga curta, umsobretudo, uma gabardina e um blusãomais prático, conjugados com calções,calças e camisas. Todas essas peçasencaixam umas nas outras, do avesso,enrolam e, com umas fivelas que estãoescondidas no forro, formam a própriamala”, afirmou.

O júri do concurso, composto por JoséGonzalez e Odette Santos (Atelier desCréateurs), Chloé Zeitoun (Casa EnianaVelcani), Paulo Vaz (ATP), Pedro Caride(PorVocação), Ayres Gonçalo (AyresBespoke Taylor) e pela designer Alexan-dra Moura, premiaram o trabalho de Inês,mesmo com um reparo: “Apontaram-me

um erro, porque um dos sistemas tinhaum gancho metálico e apita nos aeropor-tos”, contou a jovem, entre risos. Por ou-tro lado, acrescentou, “um dos jurados dis-se que aquela coleção era o sonho dequalquer homem de negócios”.

Além de ganhar um prémio monetá-rio, Inês Oliveira, de 23 anos, terá a opor-tunidade de concretizar a coleção vence-dora no atelier criado pelo empresário fran-cês Gilles Zeitoun, em 2009, no Porto, ede fazer um estágio profissional de ummês, no Atelier des Créateurs.

O L’Aiguille d’Or surgiu no âmbito da

criação da associação “Savoir Faire” que,com fins culturais e filantrópicos, visa “pro-mover e valorizar os diferentes ofícios deartesanato de excelência em Portugal, adescoberta e o acompanhamento de no-vos talentos, através da cooperação en-tre Portugal e França, em parceria com aprestigiada associação Grands Ateliers deFrance.

Depois de estudar belas-artes, aven-turou-se no Design de Moda, curso queestá a tirar na Escola Superior de Artes eDesign, em Matosinhos.

“Ler não custa nada,mesmo nada” está de volta

Trofa, Escola Secundária da Trofa, da EB2/3 Professor Napoleão Sousa Marques,da EB 2/3 de Alvarelhos e das EscolasBásicas de Coronado e Covelas.

Depois, durante a Semana da Leitura,a comunidade é convidada a visitar o “Mer-cado de Livros” e a escolher um livro paralevar para casa, “gratuitamente”.

Através desta iniciativa, a autarquiatrofense pretende criar “uma rede de par-tilha e de reutilização de livros e revistas,fomentando a leitura e procurando aindaenvolver a comunidade trofense nasatividades culturais que desenvolve”.

P.P.

Coleção de Inês Oliveira saiu vencedora de concurso

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Cátia [email protected]

Presépios, santos, minho-tas, gigantones e galos po-dem ser vistos na mostra doartesão Nelson Oliveira, emexposição até 1 de março naCasa da Cultura.

Olhos embutidos, bochechassalientes, pés descalços. Estessão alguns dos traços que identi-ficam as peças do artesão Nel-son Oliveira. Mas também as co-res garridas, os trajes minhotose o galo – não fosse o artista deBarcelos – são marca identificati-va dos objetos em barro que es-tão em exposição na Casa daCultura até 1 de março.

Na mostra do artesão de 29anos, um dos mais jovens queestão certificados no Figurado deBarcelos pela ADEREMINHO,podem ver-se diversos estilos depresépios, como um na vertical,feito com faiança, terracota egrés, onde os visitantes ficam nabase, a vaca e o burro repousamno primeiro piso, por baixo deMaria, José e o Menino Jesus, e

Junta do Coronado desa-fia habitantes na freguesia acriar a nova imagem da insti-tuição que passará a identifi-car a autarquia.

“Deixe a sua marca na histó-ria do Coronado”. A proposta éda Junta de Freguesia doCoronado, que desafia os resi-dentes da nova freguesia a cria-rem o logótipo. Assim, até ao dia31 de março, os habitantes doCoronado devem entregar na Jun-ta uma proposta de um logótipopara a freguesia.

O presidente da Junta, JoséFerreira, afirmou que atendendoà “nova realidade” da “agregaçãodas duas freguesias do Corona-do”, o executivo decidiu lançar

“Porque a arte de dançar rimacom magia e sedução”. Este é olema da Câmara Municipal daTrofa que, de forma a comemoraro Dia dos Namorados, apresentaa proposta “Dance e encante”. A

Figurado de Barcelos em exposição

Dia dos Namorados celebrado com dança e encantoiniciativa, marcada para as 21 ho-ras de sexta-feira, 14 de feverei-ro, propõe a “todos os apaixona-dos uma noite com muita dançae ritmo”. O auditório do edifíciosede da Junta de Freguesia de

Bougado, em S. Martinho, rece-be assim esta iniciativa, que contacom a participação das EscolasPassos de Dança e Pé de Dan-ça. “O Dia dos Namorados 2014será celebrado na Trofa ao som

das mais belas melodias, convi-dando todos os enamorados parauma noite diferente onde o amor,a sedução, a magia e a músicase irão misturar e proporcionaruma noite diferente a todos os

presentes”, convida a autarquia.Além das “demonstrações de

dança em palco”, todos os pre-sentes serão convidados a “ex-perimentar os passos sedutoresdo tango e de outros ritmos”. P.P.

Concurso paralogótipo da Junta do Coronado

este concurso “exclusivo à popu-lação da freguesia”, em que oshabitantes devem criar e apre-sentar “um logótipo que identifi-que, através de um símbolo, asduas freguesias e aquilo que ascaracteriza”. “A procura tem sidomuita, sobretudo de jovens liga-dos ao design, marketing e ar-quitetura. Nós temos consciên-cia que temos muita gente comestas competências e qualida-des e portanto vamos aguardarpor algumas surpresas”, acres-centou.

Os trabalhos vão ser avalia-dos por um júri, constituído por“cinco elementos” entre mem-bros do “executivo da Junta emais algumas pessoas”. JoséFerreira acredita que, quando fo-

rem entregues os trabalhos, vãoser “surpreendidos com iniciati-vas extraordinárias, inéditas eideias maravilhosas”, o que vaideixar o júri com “muita dificul-dade em escolher uma delas”.

O logótipo vencedor, além do“ mérito” de o ter criado, ganha“um prémio monetário” no valorde “500 euros”. O vencedor teráque “ceder os direitos e a ima-gem” do logótipo, que irá “vigorarna documentação oficial da Jun-ta e em todas as iniciativas”.

Para mais informações sobreo regulamento ou para obter a fi-cha de inscrição, deve dirigir-seà Junta de Freguesia do Coro-nado, quer no edifício de S. Ma-mede como no de S. Romão.

P.P.

mais acima ainda, no topo, estáo anjo. Mais arrojada ainda é apeça que coloca Maria, com Je-sus ao colo, e José num segway(aparelho de duas rodas, habitu-almente utilizado pelos seguran-ças de shoppings). Ainda no capí-tulo religioso, também não faltamos três santos populares, S. An-tónio, S. João e S. Pedro, a Ceiae o Cristo crucificado. Nelson Oli-veira, que molda há cerca de doisanos, aposta neste tipo de obje-

tos, pois são “os mais vendá-veis”, assim como o Santo Antó-nio e, em contrassenso, os dia-bos. “Não sei porquê, mas ven-de-se muitos, principalmente pa-ra a zona sul do país”, relatoudurante a inauguração da exposi-ção, na tarde de sábado, 8 defevereiro.

Mas também se pode ver gi-gantones, coretos, minhotas egalos, muitos galos. O que cha-ma mais a atenção está no piso

superior da Casa da Cultura, pelasua posição ao estilo do “SenhorIncrível” (desenho animado), comas mãos na cintura.

Todas estas peças estão àvenda, mas Nelson Oliveira tam-bém aceita encomendas. A aven-tura pelo barro começou “por aca-so”, por incentivo de dois cole-gas artesãos que o incentivarama passar da pintura para a mol-dagem. Presença assídua em di-versas feiras e exposições por to-

do o país, o artista privilegia acertificação para “mostrar cre-dibilidade ao cliente final”.

Como explicação para o afas-tamento dos jovens para ativida-des que exaltam as tradições,Nelson Oliveira dá a “falta de co-nhecimento do mercado e do queas pessoas procuram”.

Defende que um artesão nãopode parar no tempo e que temque “estar sempre a criar”. “Amaior parte dos clientes são cole-cionadores e, se hoje eles com-prarem uma peça destas, para oano tenho que fazer outra domesmo tema, mas diferente”, ex-plicou. As peças do artista po-dem ser vistas na internet, emwww.nelson-oliveira.com.

O vereador da Cultura da au-tarquia da Trofa, Renato Pinto Ri-beiro, esteve presente na inaugu-ração e referiu que “é um prazerreceber não só os artistas doconcelho, como também de ou-tros locais”. “E, sendo o Nelsonum jovem, ainda mais prazer te-mos, porque hoje vemos que ar-tistas jovens têm dificuldade emdar continuidade a diversas artesque vêm do passado”, afirmou.

Mostra está na Casa da Cultura até 1 de março

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Patrícia [email protected]

O Conselho Consultivo Pro Econo-mia (COPRE) foi criado no início domês e promete revolucionar a formade empreender na Trofa. Conheçamelhor o projeto e os membros queconstituem o COPRE.

Cinco de fevereiro de 2014: uma dataque ficará marcada na história do muni-cípio da Trofa. Foi neste dia que foi ofici-alizado o COPRE - Conselho ConsultivoPro Economia da Trofa -, que é constitu-ído pelos “principais empresários expor-tadores do concelho”.

O COPRE é “um conselho coletivosem vínculo jurídico”, que funciona de

Conselho Consultivo promove empreendedorismo

“apoio à presidência da Câmara” e quetem como objetivo “emitir parecer sobretemas económicos para o desenvolvimen-to presente e futuro do concelho”, assimcomo “emitir parecer sob solicitação dapresidência da autarquia sobre temasespecíficos”, segundo contou José Ma-nuel Fernandes, presidente deste órgão.

Para José Manuel Fernandes, a “eco-nomia real é feita pelas empresas, pelosempresários e gestores”, sendo “umadeterminante alavanca do desenvolvimen-to”. “A nossa posição ao aceitar fazer partedo COPRE é de colocar a nossa experi-ência como empresários trofenses aoserviço da melhoria das condições de vidadas nossas populações, por via de umaeconomia real, sustentada e anti-oportu-

Manuel Pontes

Presidente da AEBA

“Com associados conhecedores do

mundo empresarial, quer a nível interno,

quer a nível internacional, sempre pensa-

mos que podemos dar um contributo mui-

to importante. (…) O leque de empresári-

os escolhidos é a garantia de que algo de

muito útil e muito proveitoso vai surgir”.

Helena Maia

Sanimaia

“Espero dar a minha opinião sincera

e honesta e com isso de alguma manei-

ra poder contribuir alguma coisa para o

desenvolvimento do nosso concelho com

alguma sugestão ou ideia que possa be-

neficiar a comunidade em geral”.

nista na criação de valor e do emprego”,mencionou.

Este órgão é formado por “oito elemen-tos, sendo um o presidente-coordenadore os restantes vogais”, que foram esco-lhidos por “uma posição de cabelos bran-cos, gente com maturidade e experiên-cia”, que se reúne “ordinariamente ummês antes das datas fixadas para aAssembleia Municipal”. Fazem parte doCOPRE os empresários José ManuelFernandes (Frezite), Daniel Figueiredo(Mecanarte), Manuel Pontes (AEBA),Helena Maia (Sanimaia), Filipe Vilanova(Salsa), Luís Portela (Bial), Eurico Ferreirae Adelino Silva (Metalogalva), que foramescolhidos pelo presidente deste conse-lho.

José Manuel Fernandes

Frezite

“Os nossos contributos são muito

simples: a nossa experiência, a nossa

capacidade de informação em torno da

economia global, muitas vezes até de

lobby, que temos possibilidade de fazer

pelo concelho e ao mesmo tempo coor-

denar muita informação, visão estratégi-

ca e ajudar a presidência a ter a informa-

ção logo a partir da base da economia

real, fazendo-a chegar o mais atempada-

mente possível a quem decide e a quem

promove a gestão do concelho”.

Eurico Ferreira

Eurico Ferreira

“Tudo aquilo que amealhei ao longo

dos anos estou disposto a pôr à prova

para o nosso concelho. Estou disposto

a dar o meu máximo para que isto vá pa-

ra a frente”.

Daniel Figueiredo

Mecanarte

“Espero dar o meu melhor contributo

como tenho sempre dado ao concelho e

esta é mais uma oportunidade que te-

nho de participar no desenvolvimento.

Junto dos meus colegas vamos procu-

rar fazer uma Trofa maior e resolver aque-

les problemas que estão todos os dias

a atormentar-nos”.

Apresentação do COPRE realizou-se a 5 de fevereiro

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www.onoticiasdatrofa.pt13 de fevereiro de 2014 Atualidade7

Filipe Vilanova

Salsa

“Não estava à espera de ser convida-

do, no entanto aceitei o convite e penso

que vou tentar dar o meu melhor e fazer

aquilo que, se calhar, me compete como

pessoa da Trofa e com a minha experi-

ência enquanto empresário”.

Luís Portela

Bial

“Achei muito simpática a abertura do

presidente da Câmara ao chamar algu-

mas pessoas com experiência na área

da economia para o aconselharem nas

grandes linhas para o futuro da Trofa. Eu

incluo-me nesse grupo de pessoas e

penso que é a minha obrigação procurar

colaborar com a tal experiência que te-

nho de muitos anos de trabalho”.

Nota: O Notícias da Trofa tentou, de várias formas, entrar em contacto com

Adelino Silva, e chegou a enviar um email com um pedido para para que também

desse o seu testemunho sobre a criação do COPRE, mas não obteve resposta em

tempo útil.

Page 8: Edição 460

www.onoticiasdatrofa.pt 13 de fevereiro de 20148Polícia

Uma mulher foi enganada porum casal, que levou os seusanéis de ouro e a aliança, avalia-da em 300 euros.

Era cerca das 13 horas do dia10 de fevereiro, quando uma se-nhora de 60 anos foi abordada porum casal, que circulava numa vi-atura na Rua António Sérgio, em

Hermano Martins

Eram cerca das 21.30 ho-ras do dia 6 de fevereiro,quando um condutor atrope-lou uma jovem, quando estajá se encontrava a meio dapassadeira. O condutor colo-cou-se em fuga.

Uma jovem de 21 anos de ida-de foi atropelada quando atraves-sava a estrada nacional 14, numapassadeira junto à rotunda doCatulo, na Rua D. Pedro V, emS. Martinho de Bougado.

A viatura, Fiat Punto de corpreta, circulava no sentido Ribei-rão/Trofa quando colheu a jovem,que já se encontrava no meio dapassadeira, colocando-se emfuga em direção ao Porto semprestar assistência à vítima.

A GNR da Trofa esteve no lo-cal a recolher indícios que pudes-sem levar à identificação da via-

Atropela jovem e fogesem prestar assistência

tura e condutor(a), tendo na suaposse o plástico que pertencia aopisca da frente do lado direito, queterá caído com o embate. No en-tanto, até ao fecho da edição, asautoridades ainda não tinhamidentificado o infrator.

A jovem, residente em Para-dela, S. Martinho de Bougado,sofreu ferimentos na cabeça, foiassistida pelos Bombeiros Volun-tários da Trofa e por um profis-sional do INEM, que mora nasimediações, e foi transportada paraa unidade de Vila Nova Famalicãodo Centro Hospitalar do Médio Ave(CHMA). Também pelas 7 horasdo dia 7 de fevereiro, um homemfoi atropelado quando atravessa-va a Rua D. Pedro V. A vítima foiassistida por dois bombeiros daTrofa e transportada com ferimen-tos ligeiros para a unidade de VilaNova de Famalicão do CHMA.

Eram cerca das 15 horas do dia 5 de fevereiro, quando umhomem, morador de S. Romão do Coronado, ouviu a campainhada sua habitação a tocar. Ao abrir a porta, o inesperado aconte-ceu: um indivíduo empurrou-o, tendo sido ainda agredido commurros e pontapeado no peito, quando estava caído no chão.

Antes de ir embora, o assaltante roubou 200 euros da reforma,que o homem de 57 anos tinha levantado nesse dia na estação decorreios.

O assaltante seria conhecido da vítima, uma vez que há cercade um mês já lhe teria roubado cem euros, de uma forma muitosimilar.

A vítima fez exames médicos no Instituto de Medicina Legal deGuimarães, encontrando-se a GNR da Trofa a investigar. P.P./H.M.

Idosa ficou sem anéis de ouro em burlaS. Martinho de Bougado, que lhedisse que era seu conhecido eque comercializava ouro.

Durante os 15 minutos deconversa, o casal tirou-lhe al-guns anéis que tinha nos dedos,mostrando-lhe outros, que a se-nhora colocava nos dedos. Já nofinal, a mulher perguntou pela ali-

Os militares da GNR da Trofaapanharam um homem que tinhaa carta de condução apreendida,a conduzir um ligeiro de passa-geiros, pelas 10 horas do dia 5de fevereiro.

Por ter desrespeitado a inibi-ção de condução, o condutor foidetido e notificado para compa-recer em Tribunal pelas 14 ho-ras do mesmo dia.

Já pelas 17.45 horas do dia 7de fevereiro, um homem de 35

ança, avaliada em 300 euros. Ocasal respondeu que já estava nointerior de um saco, que lhe de-ram para a mão.

Mais tarde, a mulher aperce-beu-se que no interior do sacoapenas tinha anéis de ouro falsoe que a aliança tinha desapare-cido. P.P./H.M.

Detidos por infringiremCódigo da Estrada

anos foi interpelado pelos milita-res da GNR quando conduzia umveículo ligeiro de passageiros naRua 16 de Maio, em Santiago deBougado. A GNR verificou que ocondutor não tinha habilitaçãopara a condução, a viatura nãotinha seguro e o homem condu-zia com uma taxa de 0,78 gra-mas de álcool por litro de san-gue. O homem foi notificado paracomparecer em Tribunal na ma-nhã do dia 10 de fevereiro.

Também pelas 2.15 horas dodia 9 de fevereiro, um homem quecirculava na Rua das Indústrias,em Santiago de Bougado, foiapanhado pela GNR a conduzirum veículo ligeiro de passagei-ros com uma taxa de 1,49 gra-mas de álcool por litro de san-gue. O indivíduo, morador naMaia, foi notificado para compa-recer em Tribunal na manhã dodia 10 de fevereiro.

P.P./H.M.

Uma viatura terá sido furtada entre as 17 horas do dia 9 e as 8horas do dia 10 de fevereiro.

O veículo, de marca Mini, de cor preta e do ano de 2006, estavaestacionada na Rua Armindo Costa Azevedo Júnior, em S. Martinhode Bougado.

Uma habitação, situada naRua Antero Figueiredo, em S.Martinho de Bougado, foi assal-tado por dois indivíduos, cercadas 22 horas de 10 de fevereiro.

Para aceder ao interior da ha-

Furtados objetos no valor de 5000 eurosbitação, que estava desabitada,os assaltantes entraram por umajanela que estaria aberta, tendofurtado vários objetos de prata,um relógio em ouro e várias pe-ças de vestuário, avaliados em

cinco mil euros.Familiares do proprietário da

habitação terão visto dois indiví-duos a saltarem o muro e a fugirnum veículo ligeiro.

P.P./H.M.

Detido por injúriasNo Centro de Saúde de Alvarelhos, um homem, que se apresen-

tava alterado, insultava os funcionários, alegadamente por estar hámeses à espera que marcassem uma consulta para a mulher.

Tudo aconteceu entre as 17 e as 18 horas do dia 5 de fevereiro,tendo sido necessário chamar os militares da GNR da Trofa, masnem a sua presença impediu o homem de continuar a insultar aspessoas. Entretanto, o homem, de 56 anos de idade e moradorem Alvarelhos, desapareceu e voltou, mais tarde, com a mulhernuma cadeira de rodas, ameaçando os presentes.

A GNR interveio e pediu para o homem se acalmar, mas esteinsultou-os. O homem acabou por ser detido e notificado para com-parecer em Tribunal na manhã do dia seguinte. P.P./H.M.

Agredido para lheroubarem 200 euros

Viatura Mini furtada

Jovem foi atropelada quando atravessava a passadeira

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www.onoticiasdatrofa.pt13 de fevereiro de 2014 Atualidade9

Cátia [email protected]

A 10 de fevereiro fez um ano queo padre Bruno Ferreira assumiu a pa-roquialidade de Santiago de Bouga-do. O pároco já fez algumas “inova-ções” e impulsionou vários grupos pa-roquiais.

Com roupa descontraída – camisola,calças e sobretudo castanho – e um sor-riso estampado no rosto. Foi assim queo padre Bruno Ferreira recebeu o NT paraa entrevista sobre o primeiro ano comopároco de Santiago de Bougado. No es-critório montado na residência paroquial,onde na mesa se multiplicam os livros,mas também estão o computador portá-til, o smartphone e o tablet, Bruno Mar-celo Ferreira, 29 anos, mostra que é umhomem do presente, que não esquece opassado nem deixa de projetar o futuro.É, à semelhança de milhões de portugue-ses, também utilizador da rede socialFacebook, ferramenta que utiliza para dara conhecer atividades na paróquia, exal-tar a paixão que tem pela música ou até

Padre Bruno Ferreira

Há um ano a geriruma paróquia “fervilhante de vida”

mesmo para relatar as aventuras vividascom os animais de estimação.

Durante a entrevista, o telefone tocaduas vezes, sinal de que gerir uma paró-quia da dimensão de Santiago deBougado não é pera doce. O legado dei-xado pelo antecessor, o padre ArmindoGomes, é “enorme” e constitui uma res-ponsabilidade acrescida na missão queo até então Bispo D. Manuel Clementelhe delegou.

A entrada nas paróquias de Santiagoe S. Martinho de Bougado, em 2010, comovigário de Luciano Lagoa e Armindo Go-mes, permitiu que Bruno Ferreira fizesseuma “sucessão natural” do último, quan-do este “por estar bastante debilitado,teve necessidade de sair”. “Foi bom paramim não entrar de repente, porque destaforma já conhecia as pessoas, o seu es-tilo e o ambiente da paróquia. E foi bompara as pessoas, porque foram conhecen-do a minha maneira de ser”, conta.

Perante a imagem de Armindo Go-mes, exposta num quadro acima da por-ta do escritório, o pároco admite que re-cebeu “um legado de muitos anos”. “Foium homem que marcou uma grande ge-

ração de pessoas e é normal que o Bou-gado Grande que ele tanto apregoava,amava e preservava lhe devesse muito”,afirma. Bruno Ferreira acompanhou osúltimos momentos do sacerdote que fa-leceu a 15 de novembro de 2013 e acredi-ta que a sucessão foi do seu agrado, ape-sar da grande diferença geracional que ossepara e que também causou estranhe-za no seio da comunidade. “As pessoas

nunca se podem comparar, porque sãodiferentes. Éramos colegas, mas de ge-rações diferentes, que marcam a menta-lidade e o modo de ver as coisas e deacompanhar a vida da igreja nos temposatuais. É óbvio que, para as pessoas deSantiago, passar de um pároco de 90 paraoutro de 29 anos foi uma mudança gran-de”, sublinha.

Padre Bruno Ferreira é pároco de Santiago desde 10 de fevereiro de 2013

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www.onoticiasdatrofa.pt 13 de fevereiro de 201410Atualidade

E a diferença começou logoa ser notada, mal o sacerdoteassumiu a paroquialidade. Nãohouve nenhum corte com o pas-sado, mas sim algumas “inova-ções”. Pela necessidade deacompanhar um mundo cada vezmais ligado pela rede, decidiuimplementar uma pequena revo-lução com a informatização dosdados das famílias de Santiagode Bougado. Para o ajudar nes-se trabalho, conta com a ajudade um secretário que, apoiando“na burocracia”, permite que opároco “tenha tempo para aten-der as pessoas, para se formar,ler e descansar”. Também redu-ziu as eucaristias, ganhando tem-po para outras atividades.

“Ainda há muita coisa parafazer, porque Santiago de Bou-gado é uma paróquia fervilhantede vida”, defende. Para susten-tar esta máxima, impulsionou vá-rios grupos paroquiais com oobjetivo de dar uma nova vida àliturgia. “A eucaristia é o cume ea fonte para onde tende toda aação da Igreja. Esse é o momen-to em que estamos todos reuni-dos, mesmo aquelas pessoasque não fazem parte dos gruposparoquiais, por isso tem de ser

Primeiros passos do pároco em Santiago

dos mais importantes para a co-munidade”, frisou. A “formação”dos paroquianos foi encaradacomo prioridade, porque “só pes-soas esclarecidas é que sabemo que estão a fazer na Igreja”. “Agrande mensagem da Igreja é a

de não há maior fonte deevangelização e de educaçãocristã do que uma liturgia bemcelebrada, bem cantada e bempreparada”, sustentou. Paraisso, a comunidade tem que seenvolver: “Não é só o padre que

tem que fazer tudo nem tudo secentra no padre. Ele é o garanteda comunhão de uma comunida-de, tem a missão de coordenartodos os ministérios, mas é cris-tão como qualquer outro”, salva-guarda. No entanto, até agora, o

pároco sente que “as pessoas”estão disponíveis, sobretudoaqueles que trabalham de perto,nos grupos paroquiais, constitu-indo “um grande apoio”.

Os jovens têm sido uma pre-ocupação acrescida para o pa-dre Bruno Ferreira, uma vez que“o futuro também está neles” e,por isso, ajudou a reavivar o gru-po, que atualmente conta com25 elementos.

Criar centro paroquialé desejo

Mas, “para viver a fé, traba-lhar a fé e crescer na fé precisa-mos de condições, estruturasque proporcionem melhor forma-ção para os grupos”, frisou. Opároco defende que é necessá-rio “melhorar as instalações parapoder dar, dignamente, cateque-se e disponibilizar salas de for-mação”. O trabalho passará por“renovar a residência e o salãoparoquiais”, transformando-osnum “centro paroquial”. “As coi-sas ainda têm sido possíveis compequenos ajustes, mas o nossoobjetivo e preocupação é que,quando o tempo permitir, iniciaruma renovação”, frisou.

Bruno Ferreira está a completar processo de informatização dos dados da paróquia

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www.onoticiasdatrofa.pt13 de fevereiro de 2014 Atualidade11

Bruno Ferreira afasta os lou-ros e garante: “Santiago e S.Martinho de Bougado já têmgrande tradição de ter bons co-ros e boa música. O trabalho jáestava feito, graças às pessoasgenerosas que fazem parte des-ses grupos”. No entanto, tam-bém nesta matéria a participa-ção do pároco assumiu-se comouma lufada de ar fresco. “Quan-do vim, também me pediram queme dedicasse aos coros e, defacto, temos feito um trabalhoenriquecedor de formação, mas

Apesar de muito noticiado,ainda há muitas pessoas queconfundem. O pároco aproveitoupara esclarecer que, apesar de,administrativamente, as fregue-sias de Santiago e S. Martinhode Bougado estarem agregadas,isso não acontece com as paró-quias, que se mantêm indepen-dentes.

“S. Martinho e Santiago con-

Isabel Portela“O primeiro ano do Padre

Bruno foi muito bom. Foi a me-lhor pessoa que podia vir paraSantiago de Bougado. A juventu-de está a vir para a Igreja e a fa-zer coisas maravilhosas. Os gru-pos estão mais organizados eainda há pouco tempo se reno-vou a Confraria das Almas, coma bandeira nova. Até a liturgiaestá mais organizada. É bonitaa dedicação que tem pelo coro.”

Mário Torres“Julgo que é uma alegria para

a comunidade ter um pároco quetem muito espírito e é muito di-nâmico. É um grande continua-dor do trabalho do padre Armin-do. Naturalmente, tem a sua li-nha de rumo, porque pessoasdiferentes têm rumos diferentes,mas não procurou dar um cu-nho muito distante daquilo quejá estava praticamente bem. Éuma pessoa mais nova e por is-so reavivou algumas coisas queestavam um bocado adormeci-das, como confrarias e outrosmovimentos, dando-lhes ener-gia. E para além de ser um gran-de cantor, acho que também éum grande pároco.”

Manuel Ramalho“Temos um grande impulsio-

nador das obras de Santiago deBougado. É um padre dinâmi-co, que dinamizou muito a pa-róquia, cativando muitos jo-vens. Noto uma maior aproxi-mação da comunidade à Igre-ja, que pode ser atendida aqualquer hora e todos os dias.O Padre Bruno está a fazer umbom trabalho.”

O pároco assume como umdos passos da sua missão “pro-curar que as pessoas se aproxi-mem da Igreja, fazendo-as sen-tirem-se membros e dando aconhecer a sua realidade”.

A comunidade, em termos decelebrações, é, segundo BrunoFerreira, “bastante participativa eempenhada”, mas o trabalho não

O que os paroquianosdizem do Padre Bruno

“Ainda há pessoasque estão longe”

se esgota, uma vez que “aindahá pessoas que estão longe eprecisam de ser convidadas eescutadas”.

“A Igreja, como diz o PapaFrancisco, tem que estar de por-tas abertas para todos, pois to-dos somos filhos de Deus, mes-mo com problemas e dificulda-des”, afiançou.

A ligaçãocom a música

Freguesias estão agregadas,mas paróquias não

tinuarão a ser independentes ea ter dois párocos, no entanto,isso não invalida que possamostrabalhar em conjunto, porqueesse é o caminho da Igreja. Nasliturgias é sempre enriquecedorestarmos unidos. É óbvio que háresistências, porque deslocar aspessoas a sair de hábitos podecriar desconforto, mas o tempodar-nos-á razão”, defendeu.

sem eles também não era pos-sível. Tenho gostado de estar nosgrupos, tanto aqui (Santiago)como em S. Martinho, e dentrodas nossas possibilidades va-mos procurando mantermo-nosatualizados tanto na qualidade,como no programa e nas ativida-des”, sublinhou.

Pela paixão que nutre pelamúsica, área na qual tem forma-ção, Bruno Ferreira é perentório:“Podemos ter flores e boa arte,mas se não tivermos boa músi-ca estragamos tudo”.

Pároco também se dedica à música nas paróquias de Bougadopub

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www.onoticiasdatrofa.pt 13 de fevereiro de 201412Atualidade

As principais atividades do pároco

Este ano, a responsabilidade de realizar as festas do Senhor e de Santiago recaiusobre o lugar da Maganha. O juiz da Confraria, António Castro, contou que BrunoFerreira sugeriu que a festa do Senhor fosse “mais leve” de forma a “libertar a tarde” eque a festa de Santiago fosse “melhorada”, por ser da opinião que o padroeiro deviade ser “mais solenizado, quer a nível religioso como profano”.

Cem jovens participaram num magusto organizado pela pastoral juvenil das paró-quias de Santiago e S. Martinho de Bougado.

O concurso de presépios de Natal envolveu todos os grupos paroquiais de Santi-ago de Bougado e tinha como objetivo principal “marcar o Natal e recentrar a nossadevoção ao presépio”, assim como “apelar à criatividade dos grupos” e “possibilitar aatribuição de três prémios que os vencedores destinaram a grupos de caridade”.

Mensagemdo Padre Bruno

Festa do Senhor e de Santiago

O Grupo da Pastoral Juvenil da Vigararia da Trofa/Vila do Conde organizou umaperegrinação a Santiago de Compostela com os vários grupos de jovens das váriasparóquias da Vigararia.

Peregrinação a Santiago de Compostela

O pároco Bruno Ferreira assumiu a paroquialidade de Santiago de Bougado, numacerimónia solene que se realizou na tarde do dia 10 de fevereiro de 2013, na igrejamatriz de Santiago de Bougado.

Nomeação

Concurso de presépios

Paróquia de Santiago de Bougado acolheu, o Encontro de Natal dos Coros daVigararia Trofa-Vila do Conde. Iniciativa visa fazer com que a comunidade tenha “cons-ciência da unidade da Igreja”, pois é “comunhão apesar das diferentes unidades”.

Encontro de Natal dos Coros da Vigararia

No dia de Natal realizou-se a missa do Galo, em Santiago de Bougado. Os padresBruno Ferreira e Luciano Lagoa celebraram a eucaristia, que não se realizava naparóquia há mais de uma década.

Missa do Galo “regressou” a Santiago

Magusto

Paróquia renova Confraria das “Almas”

“Queria dizer às pessoas que procurem rezar, serem maisunidos e procurarem ser comunidade. Somos todos diferentes,mas é na diferença que se faz a comunhão. Rezemos uns pelosoutros.

Que as pessoas me continuem a amar e que eu tenha forçaspara continuar a amar o povo de Deus, que pode ter a certezaque, tanto em Santiago, como em S. Martinho, no que dependerdas minhas forças, no que a Igreja quiser para mim e para a nos-sa missão, estarei de corpo e alma sempre, para toda a gente.Sou o pároco de todos e tenho sempre um coração aberto paraouvir e escutar todas as pessoas”.

Paróquia de Santiago de Bougado renovou solenemente a Confraria das “Almas”,com a bênção da nova bandeira e das Opas que os membros vão usar.

Subordinado ao tema “Bougadenses Ilustres”, o Agrupamento 447 do Corpo Naci-onal de Escutas de Santiago de Bougado, com o apoio de Bruno Ferreira, pároco deSantiago de Bougado, e da Junta de Freguesia, recordou o padre Mário Salgueirinho,a 30 de outubro.

Bougadenses ilustres

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www.onoticiasdatrofa.pt13 de fevereiro de 2014 Atualidade13

Atualmente com 25 ele-mentos, o Grupo de Jovens deSantiago de Bougado nãoesquece o “apoio” do párocoBruno Ferreira.

O padre Bruno Ferreira nãotrouxe apenas a juventude da ida-de à paróquia de Santiago deBougado. Com a sua chegada àTrofa, contribuiu também paraaproximar a comunidade jovemàs paróquias de S. Martinho eSantiago. Este trabalho sentiu-

Padre Bruno ajuda a reavivar Grupo de Jovensse com maior enfoque em Santi-ago de Bougado, para onde foinomeado pároco, ao impulsionaro Grupo de Jovens.

De dez elementos, rapida-mente passou para os atuais 25,o que se repercutiu na maiordinamização de atividades.

Luís Ferreira é o administra-dor do grupo há um ano – é ele-mento há dois - e não tem dúvi-das que a chegada do novo páro-co ajudou a cimentar o projeto.“O facto de ser um padre novo

levou a que o grupo interagissemais. Ele retribuiu ao estar pre-sente nas reuniões e atividadesque temos”, contou o jovem de17 anos, em declarações ao NT.

A catequese e uma viagemfeita a Santiago de Compostelaforam dois fatores impulsionado-res que serviram de chamariz aoGrupo de Jovens. Os resultadosestão à vista: no dia 11 de janei-ro, foi promovida uma peça de te-atro no salão paroquial de Santia-go de Bougado, que foi pequeno

para acolher todos aqueles quequiseram ver o “Sermão de San-to António aos Peixes”. A peçafoi levada à cena pelos jovens etambém teve o apoio de BrunoFerreira. O sucesso foi tal que jáestão a preparar mais uma peça.

Mas há mais. O grupo partici-pou no magusto direcionado paraos jovens das paróquias de San-tiago e S. Martinho de Bougadoe ainda no concurso de presépi-os, dinamizado pelo pároco.“Mensalmente, também participa-

mos nas orações Taizé, em con-junto com o movimento da Viga-raria”, acrescentou Luís Ferreira.

Satisfeito pelo rumo que ogrupo está a levar, Luís Ferreira,que fala em nome dos 25 elemen-tos, deixa uma mensagem ao pá-roco: “Que continue sempre jo-vem de espírito e nos apoie nasatividades que promovermos. Talcomo ele nos pede, não desisti-remos da paróquia e continuare-mos a trabalhar para a comuni-dade”. C.V.

Grupo tem desenvolvido várias atividades

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www.onoticiasdatrofa.pt 13 de fevereiro de 201414Atualidade

Cátia [email protected]

Lions Clube da Trofa dina-mizou workshop sobre as no-vas regras de trânsito, minis-trado pela Escola de Condu-ção Máxima.

Os sinais de proibição, deaviso e de perigo estavam portoda a parte, no interior da sededo Lions Club da Trofa. Servirampara preparar o cenário para oworkshop que teve como temaas novas regas de trânsito.

Depois de aceder ao conviteda associação, a Escola de Con-dução Máxima preparou uma ver-dadeira aula de código, explican-do aos participantes o modo decircular nas rotundas e a maiorprioridade que se dá aos ciclis-tas. Sobre o primeiro tema, Cla-ra Cardoso, responsável pelaescola, explicou que as rotundasda Trofa, pela pequena dimen-são, “dificultam o cumprimentoda regra” que impõe que o con-

“Apoios ao rendimento na agricultura” é o tema do colóquio que aCooperativa dos Agricultores dos Concelhos de Santo Tirso e Trofa ea CONFAGRI - Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas –vão realizar na terça-feira, 18 de fevereiro, pelas 14.30 horas.

Durante a sessão, que vai decorrer no salão nobre da Cooperativados Agricultores, em Santo Tirso, os técnicos da CONFAGRI vãoinformar sobre os “pagamentos diretos e medidas agro-ambientais noano de 2014, nomeadamente o RPU - Regime de Pagamento Único-, Prémio Vacas aleitantes, Prémio Ovinos e Caprinos”, “pagamentosagro-ambientais em 2014” e as “alterações para 2015”. P.P.

Está em discussão públicadesde o dia 4 de fevereiro, o Pro-jeto do Regulamento Municipalde Urbanização e Edificação(RMUE) da Trofa.

O documento foi publicadoem Diário da República e estásujeito a “observações e eventu-ais sugestões” pelo período de30 dias, desde a data da publi-cação.

A taxa de alcoolemia permitida reduz-se de 0,5 g/l para 0,2 g/lpara recém-encartados (a partir de 2013) e condutores profissio-nais (veículos de socorro ou serviço urgente, transporte coletivo decrianças e jovens até aos 16 anos, táxi, pesados de passageirosou de mercadorias, transporte de mercadorias perigosas). Coimaspodem chegar aos 500 euros e inibição de conduzir de dois me-ses (entre os 0,2 e os 1,19 g/l)

Workshop para falardas novas regras de trânsito

dutor que pretenda sair na primei-ra saída da rotunda tem que cir-cular na via mais à direita, en-quanto que se pretender sair porqualquer outra das vias, deveráocupar as vias à esquerda e sópassar para a via mais à direitaapós passar a saída imediata-mente anterior àquela onde pre-tende sair.

Já no que respeita à subidade estatuto dos velocípedes, Cla-ra Cardoso destacou a possibili-dade de dois circularem a par ea obrigatoriedade de o condutorguardar uma distância de, pelomenos, um metro e meio para ociclista. Sobre a última regra, aresponsável pela Máxima mos-trou desacordo, mostrando reti-cências quanto à eficácia.

Em declarações ao NT, Cla-ra Cardoso afirmou que as pes-soas “desleixam-se” muito nacondução, no entanto, no queconcerne às novas regras “mos-traram-se interessadas em per-ceber o que se tratava”. “A circu-lação nas rotundas já estava as-

sim delineada, mas ninguém res-peitava. Esta lei só vem reforçara regra. Esperemos que esteworkshop faça com que os parti-cipantes passem a palavra e sen-sibilizem outros condutores”, su-blinhou.

Por seu lado, Manuela Olivei-ra, presidente do Lions Clube daTrofa, explicou que a atividade foiorganizada tendo em conta “apreocupação de servir a comuni-dade”. “Como as novas regraspassaram despercebidas a mui-ta gente, lançamos o desafio àescola de condução Máximaque, felizmente, acedeu comagrado a esta ideia”, explicou.

A direção do Lions está a pre-parar mais workshops e preten-de também realizar um dia derastreios de saúde, mantendo ashabituais colheitas de sangue.“Vamos tentar fazer um jantarpara angariação de fundos parauma instituição e outro de ani-versário e uma atividade ligadaao ambiente”, anunciou ManuelaOliveira.

Apoiosaorendimentonaagriculturaemdebate

Regulamento Municipal de Urbanizaçãoe Edificação em discussão pública

Os interessados em partici-par na discussão devem apre-sentar as observações por escri-to, e dirigidas ao presidente daCâmara Municipal da Trofa, naSecção Administrativa da Divisãode Obras Particulares, onde oprojeto se encontra para consul-ta.

O documento pode ainda serlido no site do município.

Segundo a autarquia, “esta émais uma iniciativa da CâmaraMunicipal da Trofa para potenciarum documento operativo e coe-rente com a legislação em vigor,consequente da experiência en-tretanto adquirida, ágil nos pro-cedimentos e ajustado à práticae política urbanística assumidapelo município”.

C.V.

Novas regrasdetrânsitoTaxa de alcoolemia mais baixapara recém-encartadose condutores profissionais

- Se não houver sinalização, os velocípedes também estão abran-gidos pela regra geral de cedência de passagem, ou seja, se umabicicleta se apresentar pela direita, tem prioridade sobre o veículomotorizado.

- O velocípede já não é obrigado a circular o mais próximopossível da berma. Tem que transitar pelo lado direito da via, man-tendo uma distância de segurança para a berma.

- Para ultrapassar um velocípede, o veículo motorizado tem queguardar uma distância mínima obrigatória de 1,5 metros para abicicleta. Em caso de transgressão, a multa é de 60 euros.

- As bicicletas podem circular aos pares na via, têm prioridadenas passagens para velocípedes e podem circular nas faixasdedicadas aos transportes públicos.

- As crianças podem circular de bicicleta nos passeios e atra-vessar passadeiras, sendo equiparadas a peões

Circulação nas rotundas- Quem entra numa rotunda tem sempre que dar prioridade a

quem lá circula (mesmo a veículos sem motor como as bicicletas).- O condutor que pretenda sair na primeira saída da rotunda tem

que circular na via mais à direita; se pretender sair por qualqueroutra das vias, só deve ocupar a via de trânsito mais à direita apóspassar a saída imediatamente anterior àquela onde pretende sair,mudando progressivamente de faixa e sinalizando a manobra.

- A exceção é apenas para os veículos de tração animal, velocí-pedes e veículos pesados (como os autocarros) que podem circularsempre à direita. A multa pode variar entre os 60 e os 300 euros.

Sistema de retenção para crianças- As crianças com altura a partir dos 1,35 metros já não são

obrigadas a usar sistema de retenção.

Velocípedes

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www.onoticiasdatrofa.pt13 de fevereiro de 2014 Atualidade15

Patrícia PereiraA.Costa

Escuteiros de Santiago deBougado reuniram-se no do-mingo, 9 de fevereiro, para afesta da fraternidade. No final,decorreu a celebração dasPromessas do Agrupamento447, na Capela de S. Gens.

As adversas condições meteo-rológicas condicionaram os planosque o Agrupamento 447 do CorpoNacional de Escutas (CNE) e aFraternidade Nuno’Álvares (FNA)tinham para a Festa da Fraterni-dade, que organizaram durante odia de domingo.

A Casa da Montanha, em S.Gens, foi o palco escolhido pelosescuteiros para esta iniciativa, quecontou com algumas atividades eum churrasco de convívio. Anual-mente, esta festa realiza-se emnovembro, contudo, o ano passa-do a mesma foi adiada, por coin-cidir na data de falecimento dopadre Armindo Gomes.

Segundo o líder da Frater-nidade Nuno Álvares de Santia-go de Bougado, Filipe Couto, es-ta iniciativa traduz-se numa “reu-

Família escutista de Santiago reúne-se em festa

nião de toda a família escutista”,de forma a “juntar os novos ele-mentos do CNE com aquelesmenos jovens que já passarampelo escutismo ativo”. “O temponão permitiu fazer o que se pre-tendia na totalidade, masestamos reunidos na mesma,que é a principal finalidade”,acrescentou.

Filipe Couto explicou que aFNA é constituída pelos escutas

que “já passaram pelo escutismoativo no CNE e que agora têmuma forma diferente de praticaro escutismo na FNA”, sendouma forma de “manter o espírito,embora a disponibilidade e ascondições sejam outras”.

Já Luís Neves Dias, chefe doAgrupamento 447 do CNE deSantiago de Bougado, mencio-nou que fevereiro é o mês em queo Agrupamento faz “o cerimonial

das promessas e das passagensde secção dos elementos”, quecostuma decorrer na Igreja Ma-triz da freguesia. Mas como nãohouve a Festa da Fraternidade,decidiram “aproveitar e juntar asduas coisas”. “Viemos para S.Gens que é um local de eleição,embora o tempo não permitisseas atividades que tínhamos pla-neado para todo o dia”, declarou.

Ao convívio seguiu-se uma

reunião com os pais, terminan-do com a celebração das Pro-messas na missa das 17.30 ho-ras na Capela de S. Gens, onde,no total, “cerca de 16 elemen-tos” fizeram a sua promessa oua renovação. “Este ano, por cau-sa das idades, são menos doque o usual”, referiu.

O Agrupamento 447 do CNEde Santiago de Bougado tem“108 elementos”.

Festa da Fraternidade reuniu família escutista

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www.onoticiasdatrofa.pt 13 de fevereiro de 201416Atualidade

Patrícia [email protected]

Apesar de a Secundáriada Trofa já ter tido várias as-sociações de estudantes,Miguel Guimarães ganhou oestatuto de primeiro presiden-te da primeira estrutura lega-lizada, ao vencer as eleiçõesno dia 10 de fevereiro.

Durante uma semana, a Es-cola Secundária da Trofa (EST)andou num frenesim. Nas pau-sas das aulas, não faltou anima-ção para ocupar os tempos livresdos alunos, que se distribuíampelas bancadas das duas listasconcorrentes à Associação deEstudantes (AE).

Entre os dias 3 e 7 de feve-reiro, as listas M e S fizeram detudo para atrair a atenção doscolegas e conseguirem os seusvotos. A Lista M optou pela pre-sença de concorrentes do realityshow Casa dos Segredos, como

Secundária da Trofaelegeu Associação de Estudantes

Juliana, Carlos e Cláudio, termi-nando a campanha com uma fes-ta num bar perto da escola, queuma vez mais contou com a pre-sença de um casal deste tipo deprogramas. “Ao levarmos a pre-sença de uma concorrente deum reality show vimos o impactoque teve na geração mais nova ea cada presença que nós tínha-mos o impacto foi aumentando”,justificou Nuno Sousa, líder daLista M, salvaguardando que ten-tou fazer “outras atividades”, masque “não” teve a “autorização porparte da direção” da escola,como foi o caso de “uma demons-tração de skate”, em cuja recu-sa se deveu à possibilidade de“danificar o material”. “Como éóbvio, nós iríamos levar materialnosso, para esse objetivo”, es-clareceu.

Com a ausência de uma AE,Nuno Sousa referiu que, “sem dú-vida”, a escola estava mais pa-rada, daí a escolha da letra “M”de “mudança” para a sua cam-

panha, pois era o que “a ESTprecisava”. “Com a nossa cam-panha, com os sorrisos dadosaos mais pequenos que nos viama nós mais velhos como umexemplo, provamos que a esco-la não tem que ser deprimente,que é possível ir para a escolacom outro ânimo”, sublinhou.

Já a Lista S, liderada por Mi-guel Guimarães, apostou numacampanha com “momentos dedança protagonizada por gruposprofissionais e um de raparigasda lista”, de “música” e o “tradi-cional apelo ao voto”, onde ex-puseram “o programa eleito-ral”. No último dia, também nãoresistiu e contratou a presençado casal Rúben e Tatiana, tam-bém concorrentes da Casa dosSegredos, e a do rapper NTS.“Este grupo de dança (membrosda lista) provou que não são sóas pessoas que vêm de fora quetêm valor. Os estudantes da nos-sa escola também têm talento,daí criarmos o ‘Secundária GotTalent’”, frisou o presidente daLista S.

Com o slogan “Sente o queSomos”, Miguel Guimarães quisque os alunos sentissem “o es-pírito da lista”. Quanto à campa-nha, o presidente declarou que“excedeu completamente” asexpectativas, uma vez que con-seguiram “divertir todos os alu-nos e mostrar-lhes a união e hu-mildade” do grupo candidato,apesar da “pequena quantidadede apoios monetários” que con-seguiram. “Mesmo com metade

do orçamento da outra lista, comesta campanha provamos de quetudo é possível desde que acre-ditemos e trabalhemos ao máxi-mo para atingirmos os nossosobjetivos”, concluiu.

Lista S vencecom 140 votos de diferença

Na segunda-feira, 10 de feve-reiro, cerca de “800 alunos” diri-giram-se às urnas, tendo sido oato eleitoral em que “mais alu-nos votaram”, segundo MiguelGuimarães. A Lista S foi eleitacom “469 votos” contra os “329”da Lista M, contando com “dez

votos nulos”.Quando Miguel Guimarães

soube que tinha sido eleito pre-sidente da AE sentiu “uma ale-gria inexplicável”. “Não só pelofacto de os alunos terem depo-sitado confiança em nós, mastambém pelo facto de ver todo oempenho, esforço e dedicaçãoser recompensado”, frisou. A elei-ção iria ser disputada a três lis-tas, mas as adversárias forma-ram “uma só e juntaram todo odinheiro e apoios” que tinham. Oagora presidente da AE, que seráempossado no dia 14 de feverei-ro, sabia que a tarefa de venceras eleições tornou-se “mais com-plicada”, mas isso apenas ser-viu para os elementos da lista “seunirem ainda mais e consegui-rem fazer um trabalho muito bomcom um espírito de superaçãocompletamente soberbo”. “Sou-bemos interagir com os alunosde uma maneira muito genuínae humilde e penso que esse foium dos aspetos-chave para estenosso sucesso”, frisou.

Para a associação, constitu-ída por “41 alunos”, a vitória tam-bém recompensou “todo o traba-lho” deste grupo que legalizou aAssociação de Estudantes, nodia 13 de dezembro. Mesmo comdireito de liderá-la por um ano, ogrupo preferiu colocar a escrutí-nio as listas interessadas. “Écerto que corremos o risco deperder, ainda mais por eles seterem juntado, mas acreditamosaté ao fim que se remássemos

Lista S foi a vencedora e promete proporcionar momentos de enorme diversão

Atividades de campanha sempre muito concorridas

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www.onoticiasdatrofa.pt13 de fevereiro de 2014 Atualidade17

Os associados da ADAPALNOR elegeram os corpos geren-tes para o quadriénio 2014/2018, em Assembleia-Geral Eleito-ral, que se realizou no domingo, 9 de fevereiro, onde JaimeVieira foi eleito por “unanimidade”.

Jaime Vieira é o primeiro presidente da Associação para a Defe-sa do Ambiente e do Património do Litoral Norte – ADAPALNOR -,tendo sido eleito para o quadriénio 2014/2018 pelos “cerca de 25associados” presentes na Assembleia-Geral Eleitoral. A Mesa daAssembleia-geral será liderada por Nuno Cruz e o Conselho Fiscalpor Domingos Campos.

Quanto à participação dos associados, o presidente enunciouque houve “uma razoável participação, atendendo às muito fracascondições climatéricas que impediram que associados de locaismais distantes estivessem presentes” na sede, situada na antigaescola básica de Mendões, em S. Mamede. “Devemos lembrar quea ADAPALNOR é uma associação que tem associados em diver-sos distritos de Portugal, incluindo no distrito do Algarve”, acrescen-tou.

Para o próximo quadriénio, os corpos gerentes eleitos propõem,“sem demagogias e falsas promessas”, estabelecer “contactos comdiversos órgãos da comunicação social (RTP, Porto Canal, jornais erádios locais), com autarquias, associações similares e cooperati-vas agrícolas”, estabelecer “uma cooperação com as autarquias paraisso disponíveis, dando-lhes um contributo em ensinamentos e co-laboração”, com “lares de 3ª idade, centros de dia, jardins de infân-cia, tentando sensibilizar as crianças para o respeito que merece oambiente (animais e plantas que nos rodeiam) e tentar, junto daspessoas idosas, dar-lhes a conhecer o conforto e o amor que umaplanta lhes pode transmitir, em substituição da falta de carinho eamor dos entes mais próximos, como tantas vezes acontece”.

A ADAPALNOR propõe ainda estabelecer uma “cooperação comgrupos de pessoas que detêm talhões de terra cultivada, cedidospelas autarquias, continuação de visitas de estudo a locais de inte-resse ambiental e/ou patrimonial, elaboração de mais cursos,workshops e palestras, sempre subordinados a temas relacionadoscom o ambiente ou património, organização de convívios com popu-lações locais, com possível animação cultural” e a criação de “nú-cleos distritais da associação”.

Neste momento, o presidente “lamenta” as “condiçõesclimatéricas” que “não” permitem “iniciar de imediato uma série deações já delineadas”.

Durante a sessão foi ainda “aprovado por maioria” o regulamentointerno da associação e nomeado o Conselho Técnico, que temcomo presidente Maria João Moreira e, como secretários, OrquídeaBranco, Paula Barros, António Freitas e Ana Catarina. P.P.

JaimeVieiraeleitopresidentedaADAPALNORtodos no mesmo sentido de for-

ma humilde, iríamos ser recom-pensados e os alunos iriam per-ceber todo o esforço e interesseque temos por eles”, salientou.

Em termos “educativos”, a AEpretende “criar um Dossier deApontamentos para futuros alu-nos, organizar palestras com te-mas escolhidos pelos alunos eorganizar “um concurso de talen-tos denominado ‘Secundária GotTalent’” com o intuito de “explo-rar os interesses e talentos dosalunos, bem como as suas com-petências expressivas”.

Já no campo social, a inten-ção é “promover uma campanhade recolha de livros escolares ede roupa para os alunos maiscarenciados, após a identifica-ção dos mesmos”, e “realizaratividades que integrem os alu-

nos recém-chegados”, para “fa-cilitar a sua entrada numa esco-la nova”.

No que diz respeito ao des-porto, vão “realizar torneios defutebol inter-turmas e de pingue-pongue, além das olimpíadasescolares, que englobam váriosdesportos coletivos como volei-bol, basquetebol e futebol”, emque esperam contar “com a par-ticipação dos docentes de modoa promover a relação professor/aluno”. Além disso, a AE vai “as-sinalar momentos lúdicos comalgumas festas escolares naescola, para que todos os alu-nos possam participar”, reativara Rádio Escolar, criar “uma cai-xa de correio e de um e-mail aber-tos a toda a comunidadeeducativa para fazer sugestõese pedidos”, assim como “inqué-

ritos periódicos para que os alu-nos reflitam sobre a dinâmicaescolar e como a melhorar oumanter”.

No imediato, a AE vai “colo-car já em marcha o projeto dareativação da Rádio Escolar”, oconcurso de talentos “Secundá-ria Got Talent” e a criação dacaixa de correio, para que “a as-sociação possa melhorar cadavez mais”. “Os alunos podemesperar da associação muitaseriedade e empenho em todasas tarefas que iremos realizar.Podem esperar também uma As-sociação que se irá preocuparbastante com todos os alunos eterá também uma redobradaatenção aos mais carenciados.Importante também será a dinâ-mica que iremos ter com os alu-nos de modo a proporcionar-lhesmomentos de enorme diversão”,evidenciou.

Já o presidente da Lista M,Nuno Sousa, asseverou que du-rante a campanha “ambas as lis-tas mostraram ser competentese preocupadas em querer ajudaros alunos”, sendo que “qualqueruma delas faria um bom traba-lho”. “Como presidente da listavencida gostava de ganhar, massaber aceitar uma derrota é ga-nhar de outra forma. Por saberque a lista S tem capacidade defazer algo pela EST não nos sen-timos derrotados. Confio no pre-sidente (Miguel Guimarães) eestou convicto que provará o por-quê da sua lista ter sido escolhi-da. Queria realçar também o res-peito que houve durante a sema-na, pois com ele, fizemos talvezuma das campanhas mais boni-tas alguma vez vistas na esco-la”, concluiu.

Presença de concorrentes de reality show foi “trunfo” utilizado pelas listas para a campanha

Alunos envolveram-se no processo eleitoral

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www.onoticiasdatrofa.pt 13 de fevereiro de 201418 Desporto

Cátia [email protected]

O Trofense perdeu por 0-2com o Portimonense, na 29ªjornada da 2ª Liga. Jogo mar-cado pela revolta dos dirigen-tes da equipa da Trofa, queacusaram o árbitro de “con-dicionar” o jogo.

“Este é um grito de revolta. OTrofense está cansado de errossistemáticos. Não há que anali-sar um jogo que foi condiciona-do ao minuto 13”. O desconten-tamento dos dirigentes do Tro-fense sobre algumas incidênci-as do jogo com o Portimonensefoi manifestado pelo vice-presi-dente do clube, Nuno Lima, quena conferência de imprensa sur-giu no lugar do treinador para cri-ticar a ação do árbitro Jorge Tava-res. O dirigente referiu-se à ex-pulsão do central Márcio, poracumulação de amarelos, referin-do que o primeiro cartão foi mos-trado “de forma indevida”, umavez que a falta correspondentefoi cometida por Rateira. “O árbi-tro esteve mais de um minuto àprocura de quem havia de mos-trar o amarelo. Perguntou ao fis-cal de linha, perguntou ao quar-to árbitro, ninguém viu e o árbi-tro, por obra do acaso, foi mostrá-lo ao Márcio, que nem sequer es-tava perto do lance. Ao intervalo,falamos com o árbitro que reco-nhece que existiu erro”, declarou.

Este foi um dos motivos dequeixa do Trofense, que ao longodo jogo, ainda reclamou maisdecisões da equipa de arbitragem.

Mas, recuando ao início dojogo, frente a frente estavamequipas em extremos opostos

CD TrofenseJuniores A

2º Divisão Nacional2ª Fase Manutenção

Trofense 2-0 Amigos Urgeses(5º lugar, 33 pontos)

Iniciados ACampeonato Nacional -

2ªFase Manutenção Série BGD Cachão 1-3 Trofense

(6º lugar, 21 pontos

Iniciados B2ª Divisão Distrital - Série 6

FC Infesta 4-1 Trofense(4º lugar, 34 pontos)

Juvenis A1ª Divisão Distrital - Série 1Padroense F.C 2-1 Trofense

(1º lugar, 54 Pontos)

Juvenis B2ª Divisão Distrital - Série 3

F.C. Foz 2-4 Trofense(2º lugar, 42 pontos)

Infantis 11 - Sub 131ª Divisão Distrital - Série 2Trofense 2-0 S.C. Freamunde

(3º lugar, 35 pontos)

Infantis 7 A - Sub 13Camp. Distrital - série 3

Col. Ermesinde 0-3 Trofense(2º lugar, 40 pontos)

Escolas Sub 11Camp. Distrital - série 5

Trofense A 3-2 Dragon Force(2º lugar, 37 pontos)

Camp. Distrital - série 7FC Tirsense 1-5 Trofense

(2º lugar, 33 pontos)

Escolas Sub 10Camp. Distrital - série 4

Dragon Force F.C 6-3 Trofense(5º lugar, 25 pontos)

AC BougadenseJuniores

2ª Divisão Distrital – Série 3Bougadense 10-1 SC Campo

(6º lugar, 26 pontos)

Iniciados B2ª Divisão Distrital - Série 6Bougadense 1-0 Vilar Pinheiro

(9º lugar, 23 pontos)

Juvenis A2ª Divisão Distrital - Série 5S.Pedro Fins 1-2 Bougadense

(2º lugar, 32 pontos)

Juvenis B2ª Divisão Distrital - Série 3Progresso 1-0 Bougadense B

(9º lugar, 7 pontos)

FC S. RomãoJuniores

2ª Divisão Distrital - Série 3S. Romão 2-1 S. Pedro Fins

(8º lugar, 15 pontos)

Pela margem mínima (1-0), oCentro Recreativo de Bougado(CRB) venceu, no domingo, 9 defevereiro, o Santa Cruz, em jogoa contar para a 18ª jornada dasérie 2 da 2ª divisão distrital, noescalão de iniciados, ocupandoo 6º lugar, com 25 pontos.

Na mesma prova, resultadodiferente teve a Associação Re-creativa Desportiva Coronado,que no sábado perdeu por 4-2frente ao Moinhos, mantendo o3º lugar com 32 pontos, menosum que o 2º, Gondomar.

Também o Futebol Clube de

Trofense perde com PortimonenseDirigentes do Trofense acusam árbitro de “condicionar” o jogo

Futsal

CRB soma terceira vitória consecutivaS. Romão perdeu por 5-3 com aOrdem, em jogo a contar para a18ª jornada da série 2 do cam-peonato distrital de benjamins,que se realizou no domingo. Aequipa romanense está em 13ºlugar com seis pontos.

Quem também arrecadouuma derrota foram os juniores daAssociação Recreativa Juventu-de do Muro (ARJM), que perde-ram por 4-2 com o Fonte Moura,em jogo a contar para a 20ª jorna-da da série 1 da 2ª divisão distri-tal. Na próxima jornada, a reali-zar-se pelas 19 horas de sába-

do, 15 de fevereiro, os junioresrecebem o Santa Isabel. A equi-pa murense está em 11º lugar,com 23 pontos.

Também os seniores masculi-nos da mesma associação per-deram frente ao União de Cus-tóias, por 3-1, a contar para a 17ªjornada da série 1 da 1ª divisãodistrital. Com a derrota, a equipamurense desce ao 11ª lugar, com19 pontos. Pelas 22 horas de sex-ta-feira, 14 de fevereiro, a ARJMrecebe o Oliveira do Douro.

Por seu lado, a equipa séniorfeminina do Futebol Clube de S.

Romão venceu por 3-1 o Teibas,em jogo da 15ª jornada da 2ª di-visão distrital. Em 3º lugar com33 pontos, a equipa romanenserecebe pelas 21 horas de sába-do a Casa F. C. Porto Rio Tinto.

Já os seniores masculinos doGrupo Desportivo de Covelasperderam por 3-2 com o GrupoAssociativo de Cultura e EstudosRecreativos de Sousela, em jogoa contar para a 19ª jornada da 2ªdivisão distrital. O Covelas, queestá em 15º lugar com 18 pon-tos, recebe pelas 20 horas desábado o Mindelo. P.P.

ResultadosCamadas Jovens

da tabela classificativa: o Porti-monense almeja pela subida dedivisão, enquanto a formação daTrofa luta para não ser despromo-vida. Esta até começou com umsinal positivo, com um remate deHélder Sousa, que o guardião Ri-cardo defendeu, e um cabecea-mento desajeitado de Preciado,depois de assistência de BrunoMesquita.

O Portimonense só respon-deu aos 15 minutos, já quandoestava em vantagem numérica,na sequência de um pontapé li-vre à entrada da área cobrado porQuinaz, que Conrado defendeucom dificuldade.

Com o passar do tempo, aformação da casa foi criando ca-da vez mais problemas ao oposi-tor. Na segunda parte, manteve oascendente e quase chegava aogolo, por Semedo, aos 48 minu-tos, não fosse Conrado, e depois,Luiz Alberto, afastar o perigo.

O jogador da equipa algarviaredimiu-se cinco minutos volvi-dos, inaugurando o marcador,

num cabeceamento a responderao cruzamento de Ricardo Pes-soa, saltando entre Luiz Albertoe Matheus.

O minuto 60 ficou marcado poroutro lance, que deixou os dirigen-tes do Trofense à beira de um ata-que de nervos. Depois de umajogada de entendimento, HélderSousa entrou na grande área eperante a mancha do guarda-re-des, desviou a bola mas acaboupor chocar com o adversário.

No final da partida, Nuno Limaconsiderou que não foi assinala-do um “penálti escandaloso”.

O jogo prosseguiu, mas oTrofense já pouco conseguiu fa-zer para alterar o rumo dos acon-tecimentos. Aos 68 minutos,Anselmo aproveitou um lança-mento longo e a atrapalhaçãoentre Luiz Alberto e Conrado para“matar o jogo”.

Nuno Lima referiu que o clu-be “está muito contente” com aequipa que, “mesmo com dezunidades, fez um esforço sobre-humano”. “Perante um candida-

to à subida conseguiu criar-lheimensas dificuldades. Há quevalorizar e dar os parabéns aosjogadores, mas não podemospedir mais quando sabemos queeste jogo foi condicionado porerros de arbitragem”, frisou.

Por seu lado, o treinador doPortimonense, Lázaro Oliveira,considerou “a vitória justa” e fezoutra análise do primeiro amare-lo mostrado a Márcio. “O joga-dor leva o cartão por protestos enão pela falta, porque não foi eleque a fez”, sublinhou, defenden-do que “a posição na tabelaclassificativa não reflete o valordesta equipa do Trofense, que éexperiente e com qualidade domeio-campo para a frente, comjogadores muito rápidos nasalas”.

Com este resultado, o Trofen-se segue no penúltimo lugar com26 pontos, menos três que aOliveirense. O próximo adversá-rio é o 7º classificado, Desportivodas Aves.

Trofense solicita“reunião urgente”

à Comissão de ArbitragemJá esta terça-feira, a direção

do Trofense anunciou em comu-nicado que vai solicitar à Comis-são de Arbitragem da FederaçãoPortuguesa de Futebol uma "reu-nião de caráter urgente". “O clu-be sente-se na obrigação de dara conhecer publicamente a insa-tisfação, a indignação e a preo-cupação com algumas arbitra-gens, com o objetivo de defen-der a honra, o profissionalismo eo esforço dos seus atletas e trei-nadores", pode ler-se no docu-mento publicado no site oficial doclube.

Arbitragem de Jorge Tavares muito contestada pelo Trofense

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www.onoticiasdatrofa.pt13 de fevereiro de 2014 Desporto 19

Patrícia [email protected]

Em jogo a contar para a19ª jornada da série 1 da 1ªdivisão distrital, o Bougaden-se saiu derrotado do redutodo Folgosa da Maia, por 3-2.

Ao fechar do pano, o AtléticoClube Bougadense perdeu, nodia 9 de fevereiro, as esperançasde trazer um ponto do Comple-xo Desportivo de Folgosa, quan-do a equipa maiata ampliou a van-tagem, fechando o resultado em3-2.

A formação de Santiago en-trou bem e a mandar no jogo,mas, quando nada fazia prever,Mário, aos seis minutos, rema-tou de muito longe, inaugurandoo marcador. O Bougadense man-teve o ritmo de jogo e com natu-ralidade chegou ao empate aos39 minutos, com um golo de TóMaia, depois de ter ultrapassa-do dois adversários.

Na reentrada da partida, a for-mação de Santiago entrou beme estava por cima do jogo, mas,

Diana AzevedoHermano Martins

O encontro com o Despor-tivo de Portugal, no dia 9 defevereiro, assumiu-se comouma jornada infeliz para aequipa romanense. Além daderrota por três bolas sem res-posta, a equipa de Toni per-deu Carlos e o guardião Vítor,que abandonaram o campopara receber assistência mé-dica.

À semelhança da jornadaanterior, Patrick foi o primeiro aameaçar o adversário, mas secontra o Leça teve a eficácia doseu lado, desta vez o homem dafrente do S. Romão apenas as-sustou com um remate forte fora

Bougadense volta a perder foranum lance de contra-ataque, umjogador do Folgosa cruza paraDani que cabeceia para o fundodas redes. Cinco minutos depois,Tó Maia, na marcação de um li-vre, voltou a empatar o jogo.

É neste momento que, se-gundo Tó Maia, “entrou a equipade arbitragem”, liderada por San-dra Santos, que mostrou o se-gundo amarelo a Diogo, ficandoo Bougadense a jogar com dezelementos para “surpresa” da for-mação de Santiago e da “equipaadversária”. “Numa falta a meiocampo favorável ao Bougadense,em que o jogador do Folgosa en-tra com o pé em riste, a árbitramarca falta contra o Bougaden-se. Não sei o que se passou nacabeça dela para expulsar um jo-gador nosso quando era uma fal-ta a nosso favor”, declarou

O Bougadense só voltou aganhar equilíbrio quando um jo-gador do Folgosa foi expulso, ten-do dois lances para ampliar avantagem. Um deles, perto dos90 minutos, Pedro, “completa-mente isolado”, não consegueampliar a vantagem, com o guar-

da-redes a defender para canto.Já aos 94 minutos, na mar-

cação de um canto, Azevedo am-plia a vantagem para o Folgosada Maia, fechando o resultadoem 3-2.

Tó Maia afirmou que a “nívelde jogo jogado correu bem”, masque “mais uma vez” houve “mui-ta infelicidade”. “Sofrer assim umgolo quando cinco minutos an-tes temos um jogador nosso iso-lado que o guarda-redes do Fol-gosa faz uma grande defesa, éduro. Foi mesmo um jogo commuito azar”, referiu, acrescentan-do que a equipa de arbitragemfoi “muito fraca” e “condicionouum pouco” o Bougadense quan-do ficou “a jogar com dez”.

O jogador salientou que aequipa “anda com falta de sorteem tudo”, principalmente nos jo-gos fora de casa, onde os resul-tados “não mostram o que sepassou”. As próximas partidassão “para ganhar”, sendo neces-sário começar “a pontuar fora”.Contudo, Tó Maia asseverou quevão “continuar a trabalhar da mes-ma maneira”, pois a equipa está

a “jogar bem” e a criar “oportuni-dades de golo”, faltando “umapontinha de sorte” ao Bougaden-se para começar a ganhar. “Nemnos passa pela cabeça sequerdescer de divisão. Da maneiraque estamos a trabalhar e a jo-gar rapidamente vamos sair daposição que estamos”, finalizou.

Já o técnico do Bougadense,Augusto Veloso, sublinhou que“o resultado é extremamente in-justo” diante de um adversário

que “neste jogo foi nitidamenteinferior”, apesar de estar “ alta-mente moralizado e com um ín-dice de confiança elevado” devi-do à posição que ocupa na tabe-la classificativa.

Com esta derrota a formaçãode Santiago mantém-se em 15ºlugar, com 16 pontos, mais umque o último Progresso, e me-nos três que o 14º, Crestuma.No domingo, recebe, pelas 15horas, o Avintes.

S. Romão perdeu pontos em casada área, pouco depois dos dezminutos.

Cinco minutos volvidos, osforasteiros não se ficaram pelaameaça e cumpriram mesmo.Russo desmarcou-se para a en-trada da pequena área e recebeusem oposição, rematando deseguida para o golo.

O Desportivo detinha maiorposse de bola e maiores subi-das no terreno. Por seu turno, oS. Romão estava algo apático epouco agressivo ofensivamente.

Os visitantes voltaram a che-gar com perigo à baliza de Vítor,aos 38 minutos, através de um forteremate de Serginho, quase nomeio campo, que para sorte dosromanenses embateu na trave.

A entrada nos 40 minutostrouxe o penalti por falta do guar-

da-redes do S. Romão sobre aprogressão do Desportivo.Ricardo tentou marcar, mas Vítorintercetou a grande penalidade.

O intervalo trouxe mudançasa ambas as equipas e do ladoda casa viu-se um avanço doonze, focando-se no ataque. Asmudanças logo deram frutos eseis minutos após o regresso àsquatro linhas, Garrido rematou àbaliza e obrigou Bruno a umarápida defesa.

A equipa da casa perdeuCarlos ao intervalo, que teve queabandonar o jogo com suspeitasde lesão no joelho, e sensivel-mente na metade do segundotempo foi o guardião a abando-nar o campo, com um dedo par-tido.

O grupo ressentiu-se com

estes lesionados e o Desportivoaproveitou para fechar o resulta-do, aos 85 minutos através deum “chapéu” de Bicas ao guar-da-redes suplente, tendo o mes-mo bisado já em tempo de com-pensação.

O técnico do Desportivo,Pedro Cunha, garantiu ao NT queo objetivo era “a vitória”, pois foipara isso que o grupo “trabalhou”e “conseguiu”, acreditando quepoderiam ter feito “um resultadomais expressivo”.

Já o treinador romanense,Toni, considerou que foi “umaderrota muito pesada”. Em rela-ção à prestação do seu grupo, otécnico distinguiu dois tempos dejogo: “A primeira parte foi atípicadaquilo que temos demonstrado,não conseguimos organizar-nos

em bloco, não estávamos con-centrados como devido e por issoo 0-1 ao intervalo considero queespelha o jogo”. “Na segundametade decidi mudar a estruturae abrimos a frente de ataque,deixando mais exposto o meiocampo. Foi o tudo ou nada, ar-riscamos e tal como poderia tercorrido bem e chegarmos aogolo, o reverso também era pos-sível e foi o que aconteceu. Su-bimos a equipa e isso trouxe fra-gilidades defensivas que o adver-sário conseguiu aproveitar”, de-clarou.

Com a derrota, o S. Romãodesce à 13ª posição, com 15pontos. A próxima jornada, queserá disputada pelas 15 horas dedomingo em Vila Nova de Gaia,será frente ao Torrão.

Tó Maia marcou os dois golos do Bougadense

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www.onoticiasdatrofa.pt 13 de fevereiro de 2014

Patrícia [email protected]

A 40ª edição da Volta aoAlgarve em bicicleta regres-sa às cinco etapas, com umachegada em alto e um con-trarrelógio individual. O tro-fense Daniel Silva vai partici-par na prova pela equipa Rá-dio Popular-Boavista.

“Um percurso variado e equili-brado que dará oportunidade debrilhar a todo o tipo de corredo-res”. É desta forma que a organi-zação da Volta ao Algarve em Bi-cicleta apresenta a 40ª edição dacompetição, que vai estar nas es-tradas entre os dias 19 e 23 defevereiro.

A “Algarvia” assume-se umavez mais como “uma excelenteprova de preparação para as clás-sicas da primavera e para as prin-cipais corridas por etapas no ca-lendário WorldTour”, oferecendo“traçados seletivos, no habitualsobe e desce da região”.

No total, o pelotão vai percor-rer “690 quilómetros, distribuídospor quatro etapas em linha e porum contrarrelógio individual de13,6 quilómetros”. A etapa inau-

O Clube Estrelas Aquáticas da Trofa (CEAT) venceu este do-mingo, 9 de fevereiro, por 20-10 o Lousada, em jogo a contar paraa 10ª jornada da 1ª Divisão Nacional Sénior Feminina em polo aqu-ático.

Pelo CEAT marcaram Joana Ferreira (1), Marta Ribeiro (2),Catarina Araújo (1), Ana Rita Pereira (11), Ana Cristina (1), AurelieMariani (1), Diana Almeida (1) e Naida Mariani (2). No campeona-to, a atleta Ana Rita Pereira foi a melhor marcadora da jornada.

Já na partida em atraso da 7ª jornada, realizada no sábado, aAmadora/Bfish/Restart ganhou ao CEAT por 11-6. Pelo CEAT mar-caram Marta Ribeiro (2), Ana Rita Pereira (1), Aurelie Mariani (2) eDiana Almeida (1). Uma derrota que, segundo fonte do clube, “emnada belisca as aspirações de um lugar no play-off”.

A equipa trofense está em 3º lugar, com 21 pontos, a três doslíderes Fluvial Portuense e Amadora/Bfish/Restart. P.P.

Flávio Gonçalves e AlexandreCarvalho foram os trofenses querepresentaram a Escola deKickboxing Lifecombat no primei-ro Campeonato Regional da épo-ca, que se realizou no sábado, 8de fevereiro, em Vila Nova deFamalicão.

Com “apenas quatro mesesde treino”, Flávio Gonçalves eli-minou os seus adversários, sen-do o atual campeão regional nasua categoria, esperando agoraconseguir o primeiro lugar noCampeonato Nacional, que de-corre em maio. Já Alexandre Car-valho ficou-se pelos quartos definal, fruto de “uma gripe queafetou o seu desempenho”. Noentanto, o atleta promete “melho-rar a sua performance” no Cam-peonato Regional, em abril.

Também Nuno Pereira, Rogé-rio Rocha e Joana Santos, ou-tros atletas do Lifecombat,sagraram-se campeões regio-nais e Joel Moreira e Paula Mo-reira conquistaram a “prata”, es-tando apurados para o Campeo-nato Nacional. Por outro lado,Paulo Silva, Sílvio Silva e RicardoCarvalho ocuparam o 3º lugar no

Foi uma final emocionante entre as três atletas que fizeram opódio dos 800 metros dos campeonatos nacionais, em Pombal,no passado fim de semana. A prova foi decidida em cima da linhade chegada e Elsa Maia foi a “medalha de bronze”, com um tempode 2’18’’47, ficando a 38 centésimos de segundos da vencedora.

A atleta do Ginásio da Trofa participou ainda nos 400 metros,obtendo a 7ª classificação, com o tempo de 60’’73, enquanto An-dreia Rodrigues obteve o 5º lugar nos 1500 metros (4’51’’97) e o 6ºnos três mil metros (10’34’’73). Na mesma prova, Tiago Silva foi11º classificado, com o tempo de 9’24’’ e João Ferreira ficou-sepela 8ª posição nos 800 metros, com o tempo de 1’59’’54. C.V.

Volta ao Algarve em bicicleta nas estradas de 19 a 23 de fevereiro

Daniel Silva marca presença na “Algarvia”gural vai ligar Faro a Albufeira, aolongo de 160 quilómetros. A se-gunda tirada é “a mais longa dacompetição”, com 196 quilóme-tros, desde Lagoa até Monchi-que, apresentando “algumas difi-culdades na sua parte final”. “Otraçado, com caraterísticas de‘clássica’, contempla dois pré-mios de montanha de terceira ca-tegoria, o último dos quais a cer-ca de cinco quilómetros da meta.Trata-se de uma tirada exigente,capaz de deitar por terra as ambi-ções de alguns corredores me-nos avisados, e que vai obrigar aum bom posicionamento dos fa-voritos à camisola amarela”,avançou fonte da organização.

Ao terceiro dia vai-se dispu-tar o contrarrelógio individual, quevai ligar Vila do Bispo a Sagres,numa extensão de 13,6 quilóme-tros. O percurso contempla ain-da uma chegada em alto, naquarta etapa, que promete reve-lar-se como um momento deci-sivo da 40ª edição da Volta aoAlgarve.

O diretor desportivo da prova,Cândido Barbosa, declarou quea Volta ao Algarve “voltará a serum grande espetáculo despor-tivo”, tratando-se de uma prova

de ciclismo realizada em territó-rio nacional com “maior impactointernacional, sempre com a pre-sença de um notável pelotão”.

Num pelotão que ainda nãose encontra fechado, já está con-firmada a presença de “19 equi-pas”.

Daniel Silvana Volta ao Algarve

A prova vai contar com a pre-sença de nomes sonantes dociclismo, entre eles Alberto Con-tador, Rui Costa, Wilco Kelder-man, e do trofense Daniel Silva,

chefe de fila do Rádio Popular-Boavista. Em declarações aoNT, o ciclista afirmou que as ex-pectativas para a prova “não sãoas melhores”, uma vez que ascondições meteorológicas adver-sas “não têm ajudado nada nostreinos”. “Comparando com asequipas estrangeiras, que se-guem um programa próprio detreinos, nestes momentos queantecederam a Volta ao Algarve,estiveram no sul de Espanha atreinar em Maiorca ou a correrno Dubai, Argentina e Austrália,por isso podemos dizer que to-

dos os ciclistas portugueses quecorrem em equipas nacionais te-rão dificuldades em competir dire-tamente com estes ciclistas es-trangeiros”, explicou, salientan-do que os atletas nacionais quepoderão ter “condições para dis-putar a Volta” serão “o Rui Costaou o Tiago Machado”, pois correm“em equipas estrangeiras e já têmdias de competição nas pernas”.

O trepador, que já vai na sua“quinta participação”, tinha comoobjetivo fazer “uma boa Volta”,mas “não teve mesmo hipótese”de treinar uma vez que “desdenovembro que chove quase todosos dias”. “Ainda fui treinar umasemana para a ilha da Madeira,mas mesmo assim não foi sufi-ciente”, acrescentou.

Contudo, Daniel Silva gostade percorrer a “Algarvia”, porqueparticipam “os melhores do Mun-do: Alberto Contador, que já ga-nhou duas Voltas a França, RuiCosta, que é o campeão do Mun-do, e Tony Martin, bicampeão doMundo em contrarrelógio”. “Te-mos a elite mundial a correr emPortugal, o que é muito bom paranós. É outra motivação estar ladoa lado com os melhores do Mun-do”, finalizou.

Flávio Gonçalves campeão regional

pódio, não conseguindo o apu-ramento.

A Escola Lifecombat arreca-dou a taça de 1º lugar por equi-pas, “graças às suas excelentesprestações”.

Os treinadores, Luís Ferreirae Nádia Barbosa, declararamque “todos os atletas tiveram umbom desempenho dignificandomais uma vez a escola”, estan-

do “orgulhosos com o sucessoalcançado” e esperando que“aqueles que ainda não conse-guiram o apuramento para o Na-cional o consigam em abril”. “Fo-mos a única escola do concelhoda Trofa a participar neste cam-peonato, sendo que continuamosa elevar o nome da Trofa ao maisalto nível com os excelentes re-sultados”, acrescentaram. P.P.

Flávio Gonçalves quer o título nacional

CEATcontinuana lutapeloplay-offdocampeonatonacional

ElsaMaia foi �bronze�noscampeonatosnacionais

Daniel Silva não está otimista quanto à prova

20 Desporto

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Patrícia [email protected]

Produtos do concelho deSanto Tirso estiveram em des-taque na Expousense, que de-correu entre os dias 5 e 9 defevereiro, em Ourense, Espa-nha.

Pela “primeira vez”, o Municí-pio de Santo Tirso participou naXantar-15º Salão Internacional deGastronomia e Vinhos, apresen-tando produtos locais, como o je-suíta, o licor de Singeverga, bola-chas conventuais de Santa Es-colástica, bombons confeciona-dos pela Cooperativa de Apoio àIntegração do Deficiente e os Vi-nhos Verdes.

No dia dedicado ao Turismodo Porto e Norte de Portugal, 6de fevereiro, o presidente da Câ-mara Municipal de Santo Tirso,Joaquim Couto, acompanhadopela vereadora do pelouro do Tu-rismo, Ana Maria Ferreira, visi-

“A Arte da Fotografia” foi o te-ma de “uma ação de promoção eformação” promovida pelo CentroPortuguês de Fotografia (CPF),durante o dia 7 de fevereiro, quefoi destinada aos alunos do Jar-dim de Infância e 1º ciclo do colé-gio A Torre dos Pequeninos.

Segundo a responsável pelaÁrea de Extensão Cultural eEducativa do CPF, Sónia Silva,“embora a Fotografia esteja pre-sente em todo o lado à nossavolta, o facto é que nunca (ou mui-to raramente) refletimos sobre oseu papel e interesse nas nos-sas vidas”. Nesse sentido, estaatividade “visou precisamente sen-

Trezentos e oitenta mil euros.Este é o valor que a Câmara Mu-nicipal de Vila Nova de Famalicãovai investir na formação despor-tiva e no desenvolvimento de ati-vidades para os jovens. O valor,que foi “aprovado por unanimida-de” na última reunião do executi-vo municipal, realizada no dia 6de fevereiro, trata-se de “um pa-cote de investimentos que englo-ba a atribuição de subsídios aclubes e grupos desportivos, mastambém o pagamento das inscri-ções e seguros de atletas à As-

Santo Tirso promoveprodutos locais em feira internacional

Famalicão investe 380 mil euros na formação desportivasociação de Futebol de Braga”.

Assim, a autarquia decidiuatribuir subsídios para o desen-volvimento de atividades e forma-ção desportiva, no âmbito do fu-tebol 7 e futebol 11, ao GrupoDesportivo de Joane (34.500 eu-ros), à Associação DesportivaOliveirense (36.750 euros), aoFutebol Clube de Famalicão(82.250 euros), ao Grupo Despor-tivo de Ribeirão (51.750 euros) eà Associação Desportiva Ninen-se (34.500 euros).

Para além do futebol, foram

também contempladas as moda-lidades de voleibol e hóquei empatins, através da atribuição deapoios ao Atlético Voleibol Clu-be (15.600 euros) e ao Riba deAve Hóquei Clube (14 mil euros).Por outro lado, a autarquia bene-ficiou o Famalicense Atlético Clu-be (FAC) com um subsídio no va-lor de 45 mil euros. Com cercade 600 atletas, dos quais maisde 350 no âmbito das camadasjovens, o FAC desenvolve 13modalidades desde o badminton,o basquetebol, o judo ou a pati-

nagem artística, entre outros.Neste pacote de investimento in-clui-se ainda o protocolo celebra-do com a Associação de Fute-bol de Braga, segundo o qual “aautarquia paga a inscrição e osseguros de mais de dois mil jo-vens atletas”, num investimentode “76.750 euros”.

Para o presidente da Câma-ra Municipal, Paulo Cunha, “esteé um investimento de grande im-portância para Famalicão”, umavez que “a formação desportivados jovens famalicenses assume

um papel relevante na promoçãode um estilo de vida saudável,contribuindo para o bem-estar fí-sico, mas também emocional,para além de ocupar de forma sa-lutar os seus tempos livres”.

No âmbito desportivo, o exe-cutivo municipal aprovou ainda arealização de despesa até aomontante global de 35 mil eurospara prémios, condecorações eofertas visando o apoio a even-tos de natureza lúdica, culturale desportiva. P.P.

Centro Português de Fotografia no Colégio A Torre dos Pequeninossibilizar as crianças desde a maistenra idade para a importância dafotografia, bem como para os vá-rios tipos de fotografia existentes,tendo sido ainda transmitidos al-guns conselhos sobre como fa-zer fotografias e sugestões deatividades relacionadas com amesma”.

Durante o mês de fevereiro, oColégio A Torre dos Pequeninosvai desenvolver atividades relaci-onadas com a fotografia, integra-das no projeto anual “Crescer comCRIAtividade”. A coordenadora pe-dagógica, Zulmira Arantes, men-cionou que estão planeadas “vá-rias iniciativas para as próximas

semanas, desde a visita a umestúdio de fotografia digital, cria-ção de um manual de Fotografiaem Movimento e de Ilusão Ótica,realização da oficina de raiografia,que propõe explorar a técnica deraiografia desenvolvida desde oséc. XIX”. Esta técnica permiteque sejam “produzidas imagenspela sobreposição de objetosdiretamente sobre o papel foto-gráfico, resultando numa imagemnegativa”, “sem o recurso à câ-mara fotográfica”.

“Nesta oficina a revelaçãoserá manual e através da utili-zação do revelador ecológico,caffenol (à base de café). Esta

tou a Expourense, que é conside-rada a “maior feira gastronómicada Península Ibérica”. Segundofonte da autarquia, este dia foi

“um verdadeiro sucesso para osprodutos tradicionais de SantoTirso, que suscitaram aos visi-tantes e aos profissionais do

setor, nomeadamente produtoresde vinhos, confrarias gastronómi-cas e empresários da restaura-ção, particular interesse, tal aafluência verificada no espaçodestinado ao Município no standda entidade de turismo”.

Para Joaquim Couto, se San-to Tirso se quer promover além-fronteiras sob o ponto de vista tu-rístico, nomeadamente atravésda gastronomia e dos vinhos, aXantar “é o local privilegiado parao fazer”, por razões de “proximi-dade entre as duas regiões e tam-bém por à Expourense acorrerum conjunto de atores que inte-ressa atrair para o concelho”. Oedil tirsense acrescentou que“Santo Tirso é um verdadeiro par-que natural” localizado na ÁreaMetropolitana do Porto e na regi-ão norte do país, com “condiçõesinvejáveis para a prática de ati-vidades desportivas e de lazer” ecom um “património arqueológi-co, religioso e paisagístico único”.

Joaquim Couto referiu ainda

que o concelho “tem de fazer umesforço para estar presente emcertames internacionais” que pro-movam o que de melhor se fazem Santo Tirso, nomeadamentena Xantar, em Espanha, e “nou-tras feiras com qualidade e di-mensão para atrair para o Municí-pio turistas”, em especial de Es-panha, um mercado, segundo opresidente da Câmara, “estratégi-co para a região norte e para osmunicípios” que dela fazem parte.

Já na 15ª edição, o salãogastronómico Xantar é “uma pla-taforma de promoção da gastro-nomia dos dois países”, tendoatraído, em 2013, “cerca de 24mil visitantes, entre público emgeral e profissionais do setor”.Em 2014, a Expourense organi-zou “mais de 120 atividades gas-tronómicas e recebeu um conjun-to de 20 restaurantes com maisde 30 menus entre os 12 e os 30euros, distribuídos pelas regiõesnorte de Portugal e Espanha”,onde Cuba foi o país convidado.

Crianças vão participar em diversas atividades

Região 21

iniciativa, além de contar com aespecial colaboração da Casada Imagem da Fundação Manu-el Leão, implica a criação de um

estúdio de revelação na escola.Será uma experiência única eenriquecedora para todos os alu-nos”, concluiu.

Edil tirsense visitou o certame

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RibeirãoJosé dos Santos DiasFaleceu no dia 24 de janeiro, com 71anos. Casado com Maria Amélia Nevesda Cruz

Maria Amélia da Costa OliveiraFaleceu no dia 26 de janeiro, com 86anos. Viúva de Milton da Silva Machado

António Gouveia MachadoFaleceu no dia 31 de janeiro, com 76

anos. Casado com Maria Carneiro daCosta Pontes

Afonso da Silva RamalhoFaleceu no dia 7 de fevereiro, com 85anos. Viúvo de Ana Pontes Carvalho

LousadoLúcio Silva PereiraFaleceu no dia 25 de janeiro, com 55anosCasado com Rosalina Marques Pereira

CalendárioDomingos Pereira de SáFaleceu no dia 8 de fevereiro, com 72anosCasado com Maria Antónia de Lima Car-valho

Funerais realizados pela FuneráriaRibeirense, Paiva & Irmão, Lda.

GuidõesCândida de Oliveira SantosFaleceu no dia 5 de fevereiro, com 95

anos. Viúva de José Vieira da Silva

Santiago de BougadoJoaquim Moreira da SilvaFaleceu no dia 6 de fevereiro, com 58anos.Divorciado de Maria Anabela Vilas BoasMoreira

Funerais realizados por AgênciaFunerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

Foi com um Complexo de Ténis reple-to que decorreu a cerimónia de aberturada Maia Cidade Europeia do Desporto, nanoite de sábado, 8 de fevereiro. O espetá-culo de luz e som de uma hora e meiabrindou os espectadores e abriu alas paraum ano recheado de eventos desportivos.Segundo a autarquia maiata, são já cercade 200 as atividades programadas, dosquais 92 de âmbito nacional e 64 de âmbi-to internacional. Já estão confirmados umtorneio internacional de andebol, um con-gresso do Comité Olímpico de Portugal euma chegada da Volta a Portugal.

Considerada uma iniciativa de utilida-de pública pelo secretário de Estado doDesporto, Emídio Guerreiro, a Maia Cida-de Europeia do Desporto espera movimen-tar mais de cem mil atletas.

Necrologia

Maia é a Cidade Europeia do Desporto“É um acontecimento único para Por-

tugal, a exemplo do ano passado em Gui-marães, e a escolha da Maia para CidadeEuropeia do Desporto só foi possível peloseventos que realiza, pelos equipamentosque possui, pelas associações do conce-lho e pela orgânica desportiva”, disse àagência Lusa o presidente da CâmaraMunicipal da Maia, Bragança Fernandes.

A sessão de abertura contou com apresença do secretário de Estado do Des-porto e com o ministro-adjunto, MiguelPoiares Maduro.

A noite ficou marcada pela apresenta-ção do espetáculo “A Lenda dos CincoCaminhos”, realizado por artistas e atle-tas do concelho, que evocou os valoresfundamentais dos pilares estratégicos quesustentaram a candidatura da Maia como

Cidade Europeia do Desporto: competição,fair-play, atividade física, saúde, educaçãoe comunidade.

A madrinha da candidatura é FernandaRibeiro, atleta portuguesa mais medalhadade sempre. C.V.

Espetáculo aconteceu no Complexo de Ténis da Maia

22Atualidade

DR

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Olá queridos trofenses. Esta é a minha primeira crónica. Nela abordarei mensal-mente questões jurídicas. Antes de mais, nada como uma breve apresentação.Chamo-me Isaura Ramalho, nasci e cresci na Trofa, sou licenciada em Direito, pelaEscola de Direito da Universidade do Minho, e atualmente advogada. No dia a dia,apercebi-me da necessidade de informação por parte das pessoas, o que me moti-vou a iniciar este trabalho. Tenho por isso como objetivo primordial esclarecer ques-tões jurídicas que me parecem pertinentes, e sobretudo úteis ao cidadão, distanci-ando-me sempre do caso concreto. Espero sobretudo ajudar-vos a clarificar as vos-sas dúvidas. Tenham uma boa leitura!

De acordo com uma recente notícia publicada no Jornal de Notícias, o númerode insolvências mais do que duplicou entre 2008, ano que assinala o início da crisefinanceira, e 2013. E, no ano passado, os casos de encerramento oficiais de empre-sas representaram o valor mais elevado no intervalo dos últimos seis anos. Osnúmeros não são muito mais animadores quando se fala em insolvência de pessoassingulares. E isto tem uma razão, senão várias, nada que já não se saiba, mas queposso voltar a relembrar para podermos estar atentos, e não voltar a cair no mesmoerro.

O período, e usando um termo tosco, das “vacas gordas”, fez com que muitaspessoas se habituassem a esbanjar, a gastar muito mais do que tinham, as pala-vras “pé-de-meia” e “poupança” não constavam no seu vocabulário. Ambos manti-nham o seu emprego, com um salário bastante razoável, e não previam uma crise.Surge então o crédito ao consumo, a única alternativa de muitas famílias para man-terem o seu nível de vida. Tudo começou com um primeiro empréstimo para a casae, depois, um segundo para o carro, outro para as férias. Os consumidores procura-ram este tipo de crédito para a compra de bens supérfluos, ou então constituíramcréditos para pagar outros créditos, tornando-se num desastre ainda maior. A publi-cidade fácil, apelativa, porque “com um simples telefonema eu consigo obter unsquantos mil euros na minha conta”, levou a um preocupante sobre-endividamentodas famílias.

A atual crise levou a que os portugueses tivessem dificuldades em pagar as suascontas. As prestações do carro, da casa, ou do cartão de crédito são as primeirasa deixarem de ser pagas. Vê-se o início de uma bola de neve e do desespero. Equando é assim o melhor é apresentar-nos à insolvência. Insolvência, provém dolatim solvo, que significa livrar, desatar, pagar, e traduz a qualidade daquele que estáimpossibilitado de pagar as suas dívidas e cumprir as suas obrigações vencidas.

O direito português consagra um regime que visa intervir diretamente nas situa-ções de sobre-endividamento de pessoas singulares, permitindo a estas, quandonão conseguem honrar todas as suas dívidas, não ficarem agarradas às mesmaspara toda a vida, e assim lhe permitir a sua reabilitação económica. No requerimen-to da apresentação à insolvência, a lei prevê duas situações: podemos propor umplano de pagamentos e/ou pedir a exoneração do passivo restante. No primeirocaso, quando é proposto um plano de pagamentos, o devedor propõe-se a pagar umdeterminado montante, consoante os seus rendimentos, durante um certo períodode tempo, e divide-o por todos os credores. Este plano de pagamentos depende daaceitação dos credores. Caso este plano de pagamentos não seja aprovado, entãoo devedor deverá pedir a exoneração do passivo restante. E o que é? Difundido nosEstados Unidos, e recentemente incorporado na legislação alemã da insolvência, éagora também acolhido entre nós. Tem como objetivo principal dar uma segundaoportunidade ao devedor, permitindo que este se liberte das dívidas que possui, eque não consegue pagar no âmbito do processo de insolvência. O devedor entregaos seus bens e, durante cinco anos, pagará o que pode, consoante o seu rendimen-to disponível. Não integra o rendimento disponível, o sustento minimamente dignodo devedor e do seu agregado familiar, limitado a três vezes o salário mínimo nacio-nal. É nomeado um administrador de insolvência, e é a este quem o devedor entre-gará mensalmente a tal quantia. Note-se que o devedor poderá até nem pagar nada,caso se encontre desempregado. Se o devedor cumprir, ao fim de cinco anos ficalivre da dívida restante. Repare-se porém, que nem todas as dívidas se extinguem,caso dos créditos por alimentos, indemnizações devidas por factos ilícitos dolosos,créditos por multas, coimas e créditos tributários.

Assim, qualquer pessoa singular que preencha os requisitos legais para o efeito,poderá requerer o perdão das suas dívidas. O objetivo da lei é permitir um recomeço,uma segunda oportunidade, possibilitando às famílias recuperar economicamente,recuperar a vida e a dignidade que todos merecem!

Isaura Ramalho

[email protected]

A palavra “empreendedorismo” sempre provocou em mim o efeito da urticária. Nestemundo novo que a extrema-direita está a construir, a parte lexical, sob alçada dosassessores políticos e quejandos, está a criar a sua própria linguagem e imaginário.Entre muitas outras, a palavra “empreendedorismo” surge cada vez mais na boca dospolíticos e nos media de uma forma quase assustadora. Todos temos que ser “empre-endedores”, de criar o próprio emprego, ser proativos, sair da zona de conforto e depreferência pisar alguém. Mas acaba por ser ridículo: cerca de 99,9% do tecido indus-trial português são micro, pequenas e médias empresas, criadas por… empreendedo-res. Então qual a urgência de imposição desta palavra no nosso dia a dia? Só pode terum objetivo ideológico: a promoção ilusória do Individualismo Económico e odesmembramento das relações laborais de classe.

Com um governo empenhado em mudanças radicais na sociedade portuguesa,assistimos a alterações profundas nas funções sociais do estado (desmantelamentoprogressivo do Serviço Nacional de Saúde e implosão da Segurança Social comconsequências diretas nas assimetrias sociais), na educação (revanchismo por partede uma classe que não digeriu a democratização do ensino), nos costumes (visível narecente jogada suja do referendo sobre a coadoção por casais homossexuais) e naárea económica. Esta última, tendo por eixo os sectores mais conservadores dasfaculdades de economia em Portugal, tenta impor um novo paradigma económico as-sente, entre outros pilares, na Culpa (a famosa treta do “andamos a viver acima dasnossas possibilidades e como pecadores que fomos, espécie de soberba, temos queter uma castigo, não divino mas terreno”) e, como acima referido, no IndividualismoEconómico.

As vantagens do Individualismo Económico são inúmeras para o capital. Um traba-lhador que tenha por cima de si a pairar as fábulas e os mitos do “empreendedorismo”,pode ser enfeitiçado para a perda de consciência de classe e respetiva alienação. Sejuntarmos a isto as consequências nefastas da precarização do trabalho e do modelode despedimento tendo como primeiro ponto a avaliação individual de desempenho(estando, como sempre neste governo fora da lei, em confronto com a Constituição), osdados estão lançados.

Nada é mais útil ao capital do que uma sociedade produtiva, fragmentada, obedientee delatora.

No dia quinze de Abril de dois mil e onze, nesta Chancelaria do Consulado dePortugal em Belo Horizonte, perante mim, André Sopas de Melo Bandeira, Cônsul,compareceu como outorgante:

Maria Fernanda Maia Ferreira , portuguesa, natural da freguesia de Guilhabreu,Concelho de Vila do Conde, residente em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil,portadora do Bilhete de Identidade n.º 2919606-0 emitido em 30-12-2009 por Lis-boa (MNE).

Verifiquei a identidade da outorgante pela exibição dos referidos documentosde identificação.

E por ela foi dito que pelo presente Instrumento revoga, considera nula e denenhum efeito a partir desta data, a adjunta procuração pública de folhas 9 a 12, dolivro 1/2007, outorgada a ANTÓNIO DA SILVA PEREIRA neste Consulado no dia 14de Junho de 2007.

Fiz a pedido da outorgante, e em voz alta e na sua presença, procedi a leiturae a explicação do conteúdo deste instrumento.

André BandeiraCônsul

Crónica jurídicaA Insolvência…de Pessoas Singulares! Eu empreendo,

Tu empreendes,Ele empreende

Consulado de Portugalem Belo Horizonte

INSTRUMENTO DE REVOGAÇÃO

Opinião 23

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