Edema agudo de pulmão 1
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Acd. Medicina Tharles Müller
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• Definição
– Extravasamento de líquido seroso
• Espaço Intersticial
• Alvéolos Pulmonares
• Emergência Médica
– Hipoxemia
– Comprometimento das trocas gasosas
– Diminuição da complacência pulmonar
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Congestão Veno-capilar Edema Intersticial
Edema Alveolar
Pressão Venosa Pulmonar
Congestão Pulmonar
Extravasamento de líquidos e colóides dos vasos capilares para o interstício
Fluxo Linfático
Líquido extravasado > Drenagem linfática
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Líquido no Interstício
Líquido no Espaço Extracelular
Edema Intersticial
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Pressão Venosa Pulmonar
Rompimento das junções frouxas do endotélio e das junções íntimas dos alvéolos
Extravasamento de líquidos com eritrócitos e macromoléculas
Inundação dos Alvéolos
Edema Alveolar
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I- Desbalanço das
forças de Starling
A- Aumento da pressão capilar pulmonar
1) aumento da pressão venosa pulmonar, sem falência do V.E. (estenose mitral)
2) aumento da pressão venosa pulmonar, com falência do V.E.
B- Redução da pressão oncótica plasmática: hipo-albuminemia, por ex.
C- Aumento da negatividade da pressão intersticial
1) rápida correção de pneumotórax
2) obstrução respiratória aguda (asma)
II- Alteração da permeabilidade
alveolocapilar
(síndrome da angústia respiratória
aguda)
A- Pneumonia (bacteriana, viral, etc.)
B- Inalação de substâncias tóxicas
C- Toxinas circulantes (bacterianas,
venenos, etc.)
D- Aspiração do conteúdo gástrico
E- Pneumonite aguda por radiação
F. Coagulação Intravascular Disseminada
G- Imunológico (reações de
hiperssensibilidade)
H- Trauma não torácico
I- Pancreatite Hemorrágica Aguda
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III- Insuficiência Linfática A- Após transplante pulmonar
B- Carcinomatose linfangítica
C- Linfangite fibrosante (ex.: silicose pulmonar)
IV- Etiologia desconhecida A- Edema pulmonar das grandes altitudes
B- Edema pulmonar neurogênico
C- Embolia pulmonar
D- Pós-anestesia e pós-cardioversão
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Cardiogênico Ocorre elevação da pressão hidrostática capilar
em decorrência do aumento da pressão
diastólica final do ventrículo esquerdo por
falência desse ventrículo.
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CAUSAS NÃO CARDÍACAS
Alteração Permeabilidade Queimaduras Extensas
Choque Séptico Politransfusão
Doenças com Déficit Protéico Inalação de Agentes Tóxicos
Pneumonite por Irradiação Insuficiência renal / hepática
Pneumonia de Aspiração Hipersensibilidade
Uremia Hipoalbuminemia
Quase-afogamento Pós drenagem torácica
Pós Transplante Pulmonar Traumas
Obstruções Funcionais / Via
Aérea
SARA
CIVD Obstrução da drenagem
linfática
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CAUSAS MISTAS / DESCONHECIDAS
EDEMA PULMONAR DAS GRANDES ALTITUDES
EMBOLIA PULMONAR
NEUROGÊNICO
PÓS ANESTESIA
PÓS CARDIOVERSÃO ELÉTRICA
ESCORPIONISMO
SUPERDOSAGEM DE NARCÓTICOS
PÓS CIRCULAÇÃO EXTRA CORPÓREA
ASSOCIADO A QUADROS OBSTÉTRICOS
ASSOCIADO À TOXICIDADE POR DROGAS
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É clínico com base na história clínica e
exame físico
História Clínica
Inicia-se com taquipnéia e taquicardia, podendo
progredir para dispnéia franca e tosse com
expectoração rósea.
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Exame Físico Constata-se palidez, sudorese fria, cianose de
extremidades, utilização de musculatura respiratória
acessória com respiração superficial e ruidosa.
À ausculta pulmonar, encontram-se sibilos, estertores
crepitantes e subcrepitantes até os ápices dos pulmões.
A ausculta cardíaca fica prejudicada pelo quadro
respiratório, mas, às vezes, podem-se detectar ritmo de
galope ou sopros cardíacos.
A pressão arterial pode estar elevada, como em
emergências hipertensivas, ou baixa, como no choque
cardiogênico.
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ECG
Gasometria arterial
Rx tórax
Ecocardiograma
Hemograma, eletrólitos,enzimas cardíacas, ureía e creatinina
Função hepática
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O tratamento do edema agudo de pulmão pode ser dividido em: Suportes Geral Suporte Hemodinâmico Suporte Ventilatório
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Monitorizar e posicionar o paciente em
decúbito elevado: visa diminuir o retorno
venoso (pré-carga). O líquido tenderá a
acumular nas bases pulmonares,
melhorando a relação
ventilação-perfusão, e a posição sentada
facilita a movimentação diafragmática,
diminuindo o trabalho respiratório
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O oxigênio é mais bem administrado
por meio de máscara facial tipo
Venturi, que oferece frações
inspiradas de oxigênio de até 50%
A correção da hipoxemia causa
diminuição da pressão arterial
pulmonar média e aumento do
débito cardíaco.
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Diuréticos de alça como a
furosemida, na dose de 40 a 80 mg
administrados por via intravenosa,
têm efeito imediato por aumentar a
capacitação venosa e diminuir a
pré-carga antes de induzir à diurese
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Opiáceos, como a morfina, são
extremamente úteis e bem
tolerados no tratamento do EAP
Doses de 2 mg de morfina
devem ser administradas em
intervalos de 1 a 2 minutos até
que a ansiedade provocada pelo
desconforto respiratório seja
aliviada
Reduz a pré-carga e os reflexos
pulmonares responsáveis pela
dispnéia.
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Caso a resposta ao tratamento não seja suficiente e o paciente continue a manifestar sinais de insuficiência respiratória, deve-se iniciar ventilação com pressão positiva, que pode ser oferecida de modo não invasivo, com máscara de pressão positiva contínua nas vias aéreas (continuous positive airway
pressure-CPAP).
![Page 22: Edema agudo de pulmão 1](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022052120/556e1ef8d8b42a6a2c8b4e68/html5/thumbnails/22.jpg)
Situações de grave
instabilidade
hemodinâmica, como
choque ou arritmias graves,
requerem pronta
intubação, além das
medidas específicas
![Page 23: Edema agudo de pulmão 1](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022052120/556e1ef8d8b42a6a2c8b4e68/html5/thumbnails/23.jpg)
Representa uma das mais sérias urgências
clínicas a desafiar o médico socorrista, o EAP
necessita de diagnóstico e tratamento
imediatos; a presença constante ao lado do
paciente até a completa reversão do quadro.
![Page 24: Edema agudo de pulmão 1](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022052120/556e1ef8d8b42a6a2c8b4e68/html5/thumbnails/24.jpg)
OBRIGADO !