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Ronaldo Martire
Números Resíduos Sólidos Urbanos
Fonte: Abrelpe
Em 2010, foram gerados aproximadamente 61 milhões de toneladas de resíduos
sólidos urbanos (RSU).
23 milhões toneladas tiveram destino inadequado (aterro controlado, despejo
aleatório e lixões a céu aberto);
31 milhões toneladas foram para aterros sanitários, considerados pelos
governos como “adequados”.
22.962.948 42%
31.194.948 58%
Destinação Final RSU 2011 (t/ano)
Inadequado Adequado
Aterro controlado Aterro sanitário
Despejo aleatório
Lixão
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Números Resíduos Sólidos Urbanos
Comparando os principais indicadores da coleta de Resíduo Sólido Urbano (RSU) registrados
no Brasil nos anos de 2009 e 2010, observamos que o índice de geração per capita cresceu
5,3% e a quantidade de resíduos gerados cresceu 6,8%.
2009 2010
57.011.136
60.868.080
Geração de RSU (t/ano)
2009 2010
359,4
378,4
Geração per capita de RSU (t/hab/ano)
6,8% 5,3%
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A ECOSOLID
ECOSOLID(SÃO PAULO)
Combustol(São Paulo)
DS
Participações(Fortaleza)
Águas de
Portugal(Portugal)
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Constituição de SPE
ECOSOLID
OBJETIVO: Tendo como referencia de orientação a Lei 12.305/2010 e os
Decretos 7.404/2010 e 7.405/2010, desenvolver solução isolada e customizada
para tratamento e destinação com valorização dos resíduos sólidos urbanos,
contribuindo com os agentes públicos para inserção social dos catadores e para
educação das comunidades quanto à redução da geração de resíduos, coleta
seletiva e logística reversa.
CARACTERÍSTICAS: compreensão do mercado, proximidade com necessidade,
disponibilidade diferentes técnicas, atuação caso-a-caso, solução no
financiamento do projeto, construção local, conhecimento operacional, rapidez e
flexibilidade
A ECOSOLID
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T&A é uma das três maiores empresas fabricantes de pré-moldados em
concreto do Brasil. Em 2010, seu faturamento alcançou € 80 milhões. Para
2011, estima-se atingir € 100 milhões.
DSPar
A DSPar (Desenvolvimentos Sustentáveis Participações) foi criada com o
objetivo de estruturar projetos sustentáveis e gerir obras civis. Conta
com o apoio das empresas pertencentes à acionistas comuns, que atuam
nas áreas de construção pesada, saneamento, concessão rodoviária,
geradora de energia, entre outras.
A Thermes é responsável pelos projetos de produção de energia e
desenvolvimento de usinas convencionais, totalizando 1,7 GW.
Recentemente, o Grupo Bertim adquiriu 70% da participação.
Estruturação
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DSPar
Estruturação
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Combustol
Com mais de 50 anos de história, a Combustol, pertencente ao Grupo
Combustol Metalpó, é uma das empresas mais tradicionais no fornecimento
de equipamentos industriais. Está presente em todo sudeste Brasileiro,
com unidades fabris, escritórios e operações de prestação de serviço.
Foi uma das primeiras empresas a operar no mercado de usinas de aço.
Os produtos da Combustol podem ser encontrados em quase todas as
siderúrgicas brasileiras, que vão desde os fornos de laboratório especiais até
grandes fornos de reaquecimento e recozimento.
A divisão de fornos metalúrgicos está focada na concepção, fabricação,
montagem e comissionamento de uma vasta gama de fornos, para um vasto
leque de mercados industriais, incluindo fabricantes de autopeças, setores
agrícolas, cerâmicas, indústria de aviação, mineração, entre outros.
A Combustol também produz sistemas de aquecimento e processamento
para a indústria petroquímica. Tendo a Petrobrás como um dos grandes
clientes, a Combustol é capaz de satisfazer os mais rigorosos requisitos
deste tipo de indústria.
Parceiros Construção
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AMAL
AMAL – Construções Metálicas, é uma empresa privada, fundada em 1984,
cuja atividade está na indústria metal-mecânica. Suas competências e
campos de trabalho são caracterizados principalmente por:
- Engenharia básica e detalhada (tubulações, equipamentos, estruturas
metálicas);
- Pré-fabricação e montagem de tubulação industrial;
- Fabricação e montagem de tanques, reservatórios de pressão, silos e
chaminés;
- Fabricação e montagem de estruturas de aço;
- Experiência comprovada na montagem de usinas de tratamento de
resíduos sólidos urbanos;
- Trabalhos de manutenção e projetos turn-key.
O grupo tem unidades em Angola, Argélia, Eslováquia, São Tomé e Príncipe,
Brasil e Tunísia
Parceiros Construção
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Novo Energy
A Novo Energy é uma empresa Americana focada no desenvolvimento de
tecnologia e plantas para geração de energia renovável e vapor industrial
através de resíduos sólidos e biomassas em geral.
Além do seu conhecimento comprovado no fornecimento de plantas do tipo
WtE (waste-to-energy), a Novo Energy opera plantas deste tipo nos EUA
através de sua empresa prestadora de serviços chamada Omega, além de
possuir parceria com US Renewable Group (fundo de investimento em
projetos valorização energética com fontes renováveis).
Parceiros Tecnológicos
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AdPI
ADPI (Águas de Portugal Internacional) tem como objeto o desenvolvimento
e operação de negócios em mercados internacionais relacionados às áreas
de abastecimento de água, tratamento de águas residuais e tratamento /
valorização de resíduos sólidos com base na sua experiência e condição
de empresa líder em Portugal nestes domínios.
Mais especificamente na área de tratamento de resíduos, a ADP (Águas de
Portugal - Matriz do Grupo) possui várias empresas dedicadas ao
tratamento de resíduos. Entre elas está a Valorsul, que trata e valoriza
termicamente os resíduos sólidos da região de Lisboa, utilizando modernos
sistemas de Gestão Integrada de RSU. A Valorsul é responsável pela
concessão e implementação de sistemas de tratamento.
Parceiros Tecnológicos
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Foster Wheeler
A Foster Wheeler é uma empresa global de engenharia, general contractor
e fornecedora de equipamentos de energia, com mais de 100 anos de
história no fornecimento de produtos e serviços de alta qualidade,
tecnicamente muito avançados. Está presente em todos os continentes,
atuando principalmente nos mercados de Óleo & Gás, Petroquímica e
Químicas, Energia, Farmacêuticas, Refínio, LNG & Gas-to-Liquids.
Em 2009, teve um faturamento na ordem de US$ 5 bilhões, com geração de
caixa de US$ 1 bilhão e EBITDA de US$ 615 milhões.
Além de ter sido responsável pelo fornecimento de várias plantas Waste-
to-energy no mundo, a Foster Wheeler possui unidade de valorização
energética através de processo térmico nos EUA, onde é responsável
também pela operação e manutenção do sistema.
Parceiros Tecnológicos
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Masias
Masias está uma empresa de origem espanhola focada no desenvolvimento
de engenharia e fabricação de equipamentos para reciclagem e
compostagem de resíduos sólidos. A empresa possui visão de negócios
globo, exportando seus equipamentos para vários países há mais de 40
anos, respeitando as mais rigorosas exigências internacionais no
fornecimento de sistemas de tratamento.
Em Sant Joan les Fonts (Espanha), onde está localizada sua matriz, a
Masias possui uma unidade fabril de 12.500 m² de área, além de outra
unidade de fabricação em Celrà (Espanha), de aproximadamente 7.200 m2.
Parceiros Tecnológicos
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- TRATAMENTO TÉRMICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
- TRATAMENTO BIOLÓGICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
- TRIAGEM / RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Algumas Soluções Propostas
- CAPTAÇÃO DE BIOGÁS GERADO EM ATERROS
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Quando os RSU passam pelo crivo rotativo, os materiais menores que 180mm são
separados dos de maior dimensão, e seguem para o separador balístico. A fração volumosa
vai para triagem manual e abre-sacos. No abre-sacos, as embalagens são rasgadas e os
sacos esvaziados, liberando o material em seus interiores para a fase seguinte.
Triagem - Reciclagem
RSU indiferenciados
Tromel (crivo rotativo)
Materiais de
maior dimensão
Abre-sacos
Materiais com tamanhos < 180mm
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PlanosRefugoRolantes
Materiais < 180mm
Materiais do abre-sacos
O separador balístico separa os materiais de acordo com sua densidade e forma. Materiais
planos (mais leves como pequenos plásticos, papéis, papelão) avançam e saem pela parte
superior do equipamento. Objetos rolantes (mais pesados como garrafas, latas, embalagens)
rolam e saem pela parte inferior do equipamento. Refugos (pequenos contaminantes
menores que 60mm) caem através dos orifícios das placas.
Triagem - Reciclagem
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Balístico
Magnético
No Separador Magnético, materiais ferrosos como latas e outros objetos de aço são atraídos
pelo equipamento que gera força magnética. Separadores óticos podem fazer a
diferenciação de embalagens (PET, PEAD, etc.) automaticamente através da forma, textura,
cor e do tipo de material. Separadores óticos podem ser adicionados à linha e em série, de
acordo com requisito de automatização e eficiência. Triagem manual é necessária e pode-se
incluir os catadores. Separador de indução (Foucault) possibilita a retirada de materiais não
ferrosos.
Metais ferrosos Leitor Ótico
Plásticos e
embalagens
Diversos
Latas e objetos de
alumínio
Outros
equipamentos,
se necessário
Separador
Indução
Triagem - Reciclagem
Manual (catadores)
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Coleta de RSU selecionado
Transporte para
Central Central de
Tratamento
Nesta Central de Tratamento, o processo consiste na digestão anaeróbia de resíduos
biodegradáveis em ambiente controlado, com ausência de oxigênio. O objetivo é produzir
energia elétrica e composto orgânico para fins agrícolas.
Tratamento Biológico
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Fosso RSU úmidos
Fosso RSU
secos
Transbordo
Transbordo
Linha triagem secos
Linha triagem úmidos
Mistura
Redução de
tamanho
Extração de ar
Os resíduos orgânicos devem ser recolhidos de forma seletiva. Estes são transportados e
descarregados em fossos especiais. Um fosso recebe os RSU mais secos, enquanto no
outro são despejados resíduos mais úmidos. Faz-se necessário, em ambas as linhas, a
inclusão de processos de triagem (automática e/ou manual) para retirada de contaminantes
(plásticos, etc.). Catadores poderão ser incluídos na operação deste tipo de sistema.
Tratamento Biológico
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Linha triagem secos
Linha triagem úmidos
Manual Magnético Pulper Tromel
Moinho Martelo
Recirculação Água Processo
RefugoTratamento Térmico
O processo de biodigestão é bastante sensível a contaminantes, como plásticos, vidro e
metais. Após processo de triagem mecânica e/ou manual, resíduos seguem para tanques
fechados (digestores), onde são mantidos em condições controladas de umidade e
temperatura, a fim de que se decomponham de forma acelerada por ação de microrganismos
anaeróbios.
Metais ferrosos
Tratamento Biológico
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Secos
Úmidos
Est. Trat. Efluentes (excesso
águas)Recirculação Água Processo
Digestor
Biogás
Aproveitamento Térmico
Gasômetro
O biogás produzido na digestão anaeróbia é armazenado num gasômetro e posteriormente
convertido em energia elétrica. O material digerido é desidratado por centrífugas, enquanto
que a fração líquida é recirculada para o processo. Excesso é tratado em ETE antes de
seguir para coletor municipal.
Lamas
Adição material
estruturante
Compostagem
Tratamento Biológico
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Lavador
de
gases
Injeção de ar
Aproveitamento
Térmico
Biofiltro
Área de
Maturação
Túneis
condicionados de
compostagem
Exaustão de ar
O material desidratado, misturado com estruturante, é sujeito a processo de compostagem
forçada na presença de oxigênio. O ar utilizado no processo vem das zonas de recepção e
pré-tratamento de resíduos. Após processo de compostagem, este ar é tratado através de
lavadores de gases e biofiltros antes de seguirem para a atmosfera. Após término do
processo de compostagem nos túneis condicionados, o material resultante é colocado ao ar
livre para maturação.
Tratamento Biológico
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Área de
Maturação
Mat. estruturante
(volta processo)
Aterro
Refugo
Composto Agrícola
Afinação
Na afinação, o composto é separado do material estruturante (que pode ser reutilizado no
processo), resultando no composto final para fertilização agrícola.
Tratamento Biológico
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Alimentação dos túneis Interior do túnel de compostagem
Tratamento Biológico
Fonte: AdP
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Para aterros existentes ou novos aterros que sejam por ventura implantados, o Grupo pode
oferecer sistema de captação de biogás. A decomposição da matéria orgânica existente no
RSU aterrado, sofre decomposição natural e forma, durante um certo tempo, gás carbônico e
metano. Este último, após tratamento, poderá posteriormente ser queimado em flares ou
utilizado em centrais termelétricas, as quais poderão gerar energia para suprir o consumo do
empreendimento, planta, e por vezes exportados para a rede elétrica. Em ambos os casos,
requerimento de projeto MDL (Mecanismo Desenvolvimento Limpo) e posterior venda de
crédito de carbono são possíveis, uma vez que se está mitigando a emissão de gases de
efeito estufa à atmosfera.
Captação de Biogás
Redes de
drenagem
biogásRedes de
drenagem
biogás
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Captação de Biogás
Flare de biogás
Dutos de captação
Central Termelétrica
Fonte: AdP e Thermes
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Os resíduos sólidos urbanos são coletados e transportados para Central de Tratamento
de RSU. Na Central de Tratamento, o processo utilizado é a queima controlada e
devidamente preparada. O objetivo é reduzir significativamente o volume de resíduos e
aproveitar, através da combustão, o calor dos gases para gerar energia elétrica.
Coleta de RSU
Transporte para
Central de
Tratamento
Central de
Tratamento
Tratamento Térmico
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Fosso RSU
Assim que entram na Central, os caminhões despejam os resíduos em fossa controlada.
Garras especiais movimentam os resíduos dentro da fossa e alimentam os fornos, onde
ocorre a queima controlada dos resíduos. O ar utilizado na combustão é extraído da zona de
descarga de resíduos (área da fossa), garantindo assim a ausência de cheiros no exterior da
Central.
Ar para
combustão
nos fornos
Garra especialTransbordo RSU
Tratamento Térmico
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Gases a serem
tratadosAr para
combustão
nos fornos
RSU
Escórias (asfalto, base
civil e cobertura aterros)
Sucata ferrosa e não
ferrosa - reciclagem
Dentro do forno, a temperatura pode atingir os 1.100⁰C. Os gases quentes são então
utilizados na produção de vapor, através de caldeira especial. Por sua vez, o vapor é utilizado
em turbo-gerador para produção de energia elétrica. O excedente é exportado para rede
pública. As escórias resultantes do tratamento térmico nos fornos são recolhidas e
posteriormente podem se transformar em base civil, asfalto e para cobertura de aterros
sanitários. Sucata, também provinda dos fornos, poderá ser reciclada.
Tratamento Térmico
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Cinzas volantes
Gases a serem
tratados
Lavador
de
gases
Chaminé
Gases
tratados
No processo de tratamento térmico, a queima gera gases que devem se tratados antes de
serem libertados para a atmosfera. São utilizados lavadores e filtros (por exemplo de
mangas), que purificam os gases aos níveis permitidos pelas leis vigentes. As cinzas
volantes podem ser inertizadas através da adição de cimento e depois transportadas para
aterros de inertes adequados para recebê-las.
Cimento Aterro de
inertes
Tratamento Térmico
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Representação tratamento térmico RSU em forno-caldeira tipo grelhas
Fonte: AdP
Tratamento Térmico
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LIMITES PARA EMISSÃO DOS GASES NA EUROPA E ESTADO DE SÃO PAULO
Base Seca - 11% O₂Média diária
mg/Nm³97%
mg/Nm³100%
mg/Nm³
Particulados sólido 10 10 30
Dióxido de enxofre (SO₂) 50 50 200
Óxidos de nitrogênio (NOx) 200 200 400
Ácido clorídrico (HCl) 10 10 60
Ácido fluorídrico (HF) 1 2 4
Hidrocarbonetos totais 10 10 20
Cd + TI e compostos 0,05
Hg e compostos 0,05
Pb+A+Co+Ni+Cr+Mn+Sb+Cu+V e compostos 0,5
Dioxinas e furanos 0,1
Monóxido de carbono 50 150 100
Tratamento Térmico
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Case Tratamento Térmico RSU e Geração Energia
Energia elétrica excedente com base em estimativa de auto-consumo da
usina de 12,5% da energia elétrica gerada (ponta do gerador) e 7.200
horas/ano de funcionamento = 152.000 MWh/ano
Fontes: CCEE e EPE