ECO Vocacional [set/2011]

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Associação dos Auxiliares Marianos A n o X V I - N ˚ 1 8 3 - s e t e m b r o d e 2 0 1 1 A relação da religião com o espor- te num primeiro olhar não é evidente, mas é real. Existe o mandamento de Deus: “Não matarás” que obriga a um cuidado racional sobre o corpo. O que é o esporte se não uma das formas de cuidar do corpo? Ao mesmo tempo que o esporte aumenta as forças cor- porais tem uma grande influência para o desenvolvimento espiritual. É por meio do esporte, que os semi- naristas se reúnem com os jovens, aos domingos no período da tarde. Este é um momento de lazer e de cuidado para com o corpo que é o templo do Espírito Santo. A Igreja não proíbe o esporte do- minical, olha para ele com a simpatia, sob condição, que não se deixe a Santa Missa. Parte, porém, do ponto de vista, que o domingo é o dia do Senhor e do descanso para o corpo e para a alma. “Portanto, quer comais quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus” (I Cor. 10,31) O esporte perfeitamente inclui-se nes- sas palavras: “se façais qualquer outra coisa”. São Paulo fala frequentemente sobre o esporte, das corridas, não como expressão de crítica ou condenação, mas como conhecedor do assunto, que enaltece o esporte e torna ele nobre na sua concepção. O homem é uma criatura compos- ta de espírito e corpo. Mas o esporte somente é um lucro para o homem quando colabora no cumprimento da mais importante tarefa do homem a da evolução da sua própria personali- dade. Como de um lado a prática de espor- te deve ser para o cris- tão um fundamento religioso-ético do outro, aquele que não exercita seu corpo, está negligenciando um impor- tante aspecto da sua própria perfeição. Percebe-se hoje, uma boa parte dos jovens, um desejo muito grande pelo futebol. E por que não começar- mos a evangelizar através do espor- te? O mundo oferece muitas coisas que não traz felicidades, assim como as drogas, prostituição, alcoolismo e tantas outras coisas que tem levado muitos jovens a se perderem por es- ses vícios. Devemos nos esforçar para que o esporte seja praticado pelas diver- sas faixas etárias e, principalmente pela juventude, para que haja uma juventude mais sadia. É bem mais agradável ver um meni- no ou uma menina numa pista de corri- da do que nos locais cheios de fumaça de cigarro e, com um copo de bebida alcoólica destruindo seu corpo. Ir. Gilvan Lopes, MIC

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Boletim produzido pela Congregação dos Padres Marianos. Setembro de 2011. Nº183

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Associação dos Auxiliares Marianos

Ano XVI - N˚ 183 - setembro de 2011

A relação da religião com o espor-te num primeiro olhar não é evidente, mas é real. Existe o mandamento de Deus: “Não matarás” que obriga a um cuidado racional sobre o corpo. O que é o esporte se não uma das formas de cuidar do corpo? Ao mesmo tempo que o esporte aumenta as forças cor-porais tem uma grande influência para o desenvolvimento espiritual.

É por meio do esporte, que os semi-naristas se reúnem com os jovens, aos domingos no período da tarde. Este é um momento de lazer e de cuidado para com o corpo que é o templo do Espírito Santo.

A Igreja não proíbe o esporte do-minical, olha para ele com a simpatia, sob condição, que não se deixe a Santa Missa. Parte, porém, do ponto de vista, que o domingo é o dia do Senhor e do descanso para o corpo e para a alma.

“Portanto, quer comais quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei

tudo para a glória de Deus” (I Cor. 10,31) O esporte perfeitamente inclui-se nes-sas palavras: “se façais qualquer outra coisa”. São Paulo fala frequentemente sobre o esporte, das corridas, não como expressão de crítica ou condenação, mas como conhecedor do assunto, que enaltece o esporte e torna ele nobre na sua concepção.

O homem é uma criatura compos-ta de espírito e corpo. Mas o esporte somente é um lucro para o homem quando colabora no cumprimento da mais importante tarefa do homem a da evolução da sua própria p e r s o n a l i -dade. Como de um lado a prática de espor-te deve ser para o cris-

tão um fundamento religioso-ético do outro, aquele que não exercita seu corpo, está negligenciando um impor-tante aspecto da sua própria perfeição.

Percebe-se hoje, uma boa parte dos jovens, um desejo muito grande pelo futebol. E por que não começar-mos a evangelizar através do espor-te? O mundo oferece muitas coisas que não traz felicidades, assim como as drogas, prostituição, alcoolismo e tantas outras coisas que tem levado muitos jovens a se perderem por es-ses vícios.

O ESPORTE É IMPORTANTE NA VIDA RELIGIOSA

Devemos nos esforçar para que o esporte seja praticado pelas diver-sas faixas etárias e, principalmente pela juventude, para que haja uma juventude mais sadia.

É bem mais agradável ver um meni-no ou uma menina numa pista de corri-da do que nos locais cheios de fumaça de cigarro e, com um copo de bebida alcoólica destruindo seu corpo.

Ir. Gilvan Lopes, MIC

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A história vocacional do padre João Bacal, que segue abaixo, é tirada do ECO Vocacional de fevereiro de 1997, às vésperas de sua ordenação pres-biteral. Esta matéria é uma forma de resgatarmos memórias arquivadas de pessoas importantes em nossas vidas.

No seu relato ele diz que: “Pensan-do na minha vocação percebo que esta ideia nunca foi estranha para mim. Cresci numa família cristã, os meus pais sempre tiveram amizade com o pároco e participavam ativamente na vida da comunidade paroquial. Po-rém, a minha primeira educadora na fé foi a avó paterna, que me ensinava as primeiras orações, as mais simples e básicas, como o Pai-nosso, Ave Maria... Até hoje lembro o seu grande amor a Maria e a leitura dos Salmos. Outra fi-gura significativa para o crescimento da minha fé foi o irmão do meu pai – padre e meu padrinho de Batismo. Passava a maioria das férias escola-res com ele, sempre fascinado com a sua vivência do sacerdócio e todo o seu trabalho.

Com o decorrer dos anos eu esta-va me aproximando de Deus cada vez mais. Desde a Primeira Comunhão en-trei nas fileiras dos coroinhas e, a partir de então, o meu costumeiro lugar du-rante a Santa Missa era perto do altar.

O tempo do ginásio constituiu ou-tra etapa da minha preparação. Passei a morar em outra cidade, sozinho; para a família eu voltava somente no fim de semana. Pela graça de Deus, encontrei bons amigos que logo me conduziram a participação na Organização Cató-lica Juvenil Oasis e, das tradicionais peregrinações ao Santuário Nacional de Monte Claro, para onde, caminhá-vamos a pé, todo ano, cerca 350 km. Nestas peregrinações descobri a ver-dadeira alegria da vida cristã, também aí nasceu a minha fascinação e amor pela pessoa de Maria. Durante uma destas peregrinações, a terceira, se bem me lembro, assumi o compromis-so de cuidar de uma pessoa deficiente, levando-a numa cadeira de rodas. Te-nho certeza que estas duas semanas que passamos juntos ficaram gravadas para sempre em minha memória, não só por causa do esforço físico, mas, so-bretudo pela descoberta do outro lado da Vida - o sofrimento. Neste tempo conheci o primeiro Mariano, o então seminarista, que agora é padre e mis-sionário: Krzysztof Erdzik.

Apesar disso, não posso afirmar que tudo corria excepcionalmente bem, pois se é verdadeira a afirmação de Santo Agostinho que é inquieto o coração hu-mano enquanto não descansa em Deus, então ela ilustra bem a minha vida do tempo do ginásio. Nesta época eu era revoltado contra tudo e todos - contra meus pais, professores e, às vezes, até mesmo contra Deus. Nos momentos “fortes”, descritos acima, já comecei a sentir que Deus preparou algo especial para mim, comecei até a pensar em en-trar no Seminário Diocesano; de outro lado, porém, apaixonei-me por uma ami-ga da escola e nosso namoro permane-ceu por quase quatro anos.

No final do 3º ano do ginásio um ami-go me disse que estava pensando em in-gressar no Seminário dos Marianos e me

tampouco a minha ex-namorada ou o tio que era padre. Todos eles ficaram sabendo da decisão poucos dias antes da minha saída para o Postulado. A rea-ção era parecida: “Você sabe o que está fazendo?” - perguntavam sem muita convicção.

Depois tudo correu rápido. Novi-ciado, estudos de filosofia, primeiros anos de teologia, votos perpétuos... Cada momento que passava sen-tia que o Senhor me chamava mais além, que Ele queria que lhe servis-se lá onde a Igreja mais precisava. No início de 1994, escrevi ao Superior Geral pedindo a transferência para o Brasil. Depois de algum tempo veio a resposta positiva e, assim, com a graça

PADRE JOÃO: “JESUS ME CHAMOU PELOS AMIGOS”

convidou para participar de um encon-tro vocacional. “Ser religioso? Nunca!” - respondi. “Se for o caso, então somente aceito a vida como padre normal” (isto é, diocesano). Na verdade eu tinha medo de ser ridículo por andar vestido de há-bito! Mas acabei aceitando a proposta e deste modo cheguei a conhecer a Con-gregação dos Padres Marianos. A partir de então, mantive um contato ininter-rupto e cada vez mais caloroso.

Terminando o ginásio chegou a hora da decisão; a escolha era grande, porém a voz de Jesus ficou cada vez mais clara e mais forte, decidi segui-lo. Talvez por causa de uma supervalorização da liber-dade pessoal levei os documentos para a Cúria Provincial dos Marianos, sem consultar a ninguém, nem os pais, nem

de Deus, estou aqui no limiar do sacra-mento do sacerdócio.

Durante toda a minha vida reli-giosa em nenhum momento me de-cepcionei por ser Mariano e sei que sendo fiel a vocação recebida nunca me decepcionarei.”

O padre João Bacal, veio da Polô-nia no ano de 1994, aqui concluiu seus dois últimos anos de Teologia. Ele fez sua primeira profissão religiosa no dia 08 de setembro de 1990. A profissão perpétua no dia 26 de agosto de 1994. Sua ordenação diaconal ocorreu no dia 13 de dezembro de 1995 e, a ordena-ção presbiteral no dia 01 de março de 1997, na Paróquia São Rafael. Atual-mente o padre João exerce a função de ecônomo provincial.

ECO Vocacional

Padre João Bacal nos Andes. Conta que gosta de praticar montanhismo

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Este boletim é produzido graças à doação de benfeitores. Colabore nos fazendo uma doação.

Faça seu cadastro e envie para: Caixa Postal 8968 - CEP 80611-970 - Portão - Curitiba - PR.Nome: .............................................................................................................................................. Data de nascimento: ............./.............../.............. Endereço: ...............................................................................................................................................................................................................................CEP: ...................-.............. Cidade: ........................................ Bairro: .................................. Estado: ............. Telefone: (.......).................-.................Caro Padre Claudio, ( ) Desejo assinar o Eco Vocacional durante um ano. ( ) Quero enviar uma contribuição de R$................... para ajudar o Seminário dos Marianos a formar novos sacerdotes. ( ) Efetuei depósito em conta corrente. Banco Bradesco, agência: 3286 Conta: 67.080-4.

Por algumas vezes utilizei do ECO Vo-cacional para dizer algo sobre minha vo-cação, agora já se passa um ano em que fui ordenado e quero partilhar um pouco de minha experiência como sacerdote. Um ano de descobertas, de dificuldades e de muitas manifestações do amor de Deus para comigo, e por meio do ministério sa-cerdotal, para com muitas pessoas.

Aos 07 de setembro de 2010, na ci-dade de Indaiatuba (SP), pelas mãos do Arcebispo de Campinas, Dom Bruno Gam-berini, recebi a ordenação sacerdotal. As pessoas mais próximas sabem dos acon-tecimentos nos “bastidores” da ordena-ção. Deus se manifestou surpreendente-mente agindo mais do que merecíamos. Eu considero muitos acontecimentos como um milagre. Atribuo tudo isto a intercessão de Nossa Senhora do Per-pétuo Socorro que é a padroeira de Adrianópolis (PR), cidade aonde eu exercia o ministério diaconal. O es-paço aqui não permite que eu parti-lhe tudo o que aconteceu, mas uma coisa eu gostaria de partilhar como forma de gratidão. Muitas pessoas anônimas, algumas que só conhe-ci após a ordenação, ajudaram de muitas formas para que tudo ocorresse bem. Pessoas procura-vam minha família oferecendo ajuda, de tal forma que no final, tudo aquilo que faltava, começou a se multiplicar. Aos nossos olhos parecia que as coisas não dariam certo, pareciam que as portas estavam sempre fechadas, era também visível o desgaste das pessoas envolvidas. Mas, também, nos “bastido-res”, Deus estava agindo e tudo ocorreu melhor do que planejamos. Deus seja lou-vado por estas pessoas.

Procuro fazer do meu ministério sa-cerdotal um serviço ao Povo de Deus e ao mesmo tempo ser sempre grato ao Deus que me chamou. Tenho me surpreendi-do com a bondade de Deus para comigo. Vejo Deus agindo nas coisas pequenas, na simplicidade. Seu amor para conosco é o que sempre nos surpreende.

Iniciei meu ministério sacerdotal em

Adrianópolis, a qual tenho um profundo ca-rinho, lá, mesmo como diácono, aprendi os “primeiros passos” no serviço a Deus e a sua Igreja. Visitar doentes, as famílias, atender as pessoas, celebrar nas comunidades. Estes compromissos eram e são muito im-portantes para mim. Lá aprendi que o meu ministério é um serviço à caridade. Tudo o que devo fazer como padre e como pessoa deve ser movido pela caridade.

conduzirá, não preciso de mais nada. Que os meus sonhos sejam os sonhos de Deus. “Eis me aqui” deve ser sempre a minha res-posta ao Bom Pastor.

Faça Senhor que meu coração se asse-melhe ao coração de Vosso Filho, o Bom Pastor. Quantas vezes necessito aproxi-mar-me do poço e pedir ao Senhor, dá-me desta água da vida e ensina-me a levar desta água àqueles que têm sede de fé, esperança e caridade.

Um ano de sacerdócio, posso dizer um ano da Graça de Deus em minha

vida. Presidir a Santa Missa, ou-vir confissões, ministrar os de-

mais sacramentos é algo que me impressiona muito. Costumo di-

zer que me realizo diante do altar do Senhor. Elevar o pão e o vinho ao céu – a oferta do Povo de Deus

– que pela graça do Espírito San-to, volta como Corpo e Sangue de Cristo, é um momento único, por

mais que se repita diariamente na vida de um sacerdote. Na primeira missa que presidi, aos 08 de setem-

bro de 2010, durante o momento da consagração, muitas coisas passaram pela minha mente e o sentimento que

brotava era de gratidão ao Bom Deus por estar fazendo com que um ser hu-

mano traga um pouco do céu para a terra. As palavras não são capazes de ex-

plicar este momento. Alegro-me sempre que celebro a Eucaristia e volto a repetir, me realizo como ser humano, como cris-

tão e como sacerdote no Altar do Senhor.Obrigado a todos aqueles que “torce-

ram” pela minha vocação. Minha eterna gratidão aos meus familiares e amigos pelas orações e pela compreensão. Aos nossos padrinhos e madrinhas das voca-ções, muito obrigado, vocês são os inter-cessores da comunidade Mariana. Obriga-do por fazerem parte da minha história. O Deus de infinito amor vos conceda paz e proteção. Que a Mãe, Maria Imaculada vos envolva de ternura. Deus abençoe a todos.

Pe. Claudio, MIC

Hoje, trabalho na paróquia Sagrada Família, em Curitiba e acumulo a função na Congregação de animador vocacional. Tenho percebido o anseio das pessoas por amor, por atenção, por palavras que as con-solem e exortem. Ser um instrumento da Boa Nova de Jesus Cristo é a minha missão. Às ve-zes percebo que não sou capaz, mas sempre recordo que não somente nas minhas capa-cidades devo me apoiar, mas na graça do Es-pírito Santo de Deus que me conduz.

Escolhi como tema da minha ordenação a seguinte passagem bíblica: “Se conhe-cesses o Dom de Deus...” (Jo 4,10). Procuro sempre recordar estas palavras, pois somen-te o Dom de Deus é que me conduz e me

“SE CONHECESSES O DOM DE DEUS...”

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Dia 11 Padre Daniel

ANIVERSARIANTEEXPEDIENTE

Diretor: Padre Claudio, MICEditor: Ir. Edilson Rodrigues, MICDiagramação: Ir. Thiago Radael, MICProjeto Gráfico: AD9 Comunicação

NA CASA DA MÃE APARECIDANo dia 30 de julho alguns dos

padrinhos e madrinhas vocacionais tiveram a graça de participar da pe-regrinação à casa da Mãe Aparecida. A peregrinação foi organizada pelo responsável pelo Serviço de Ani-mação Vocacional, Padre Cláudio, e pela madrinha vocacional Regina. Também tiveram a alegria de estar junto com os Auxiliares Marianos, os Irmãos Aroldo e Gilvan.

Foi um dia de muita alegria, con-fraternização e oração, sem contar que é sempre uma emoção muito grande estar junto ao colo da Mãe Maria, principalmente para aqueles que foram pela primeira vez. Além

Impressão: Gráfica MaliresTiragem: 2000 exemplaresE-mail: [email protected]: (41) 3329 8719

de momentos fortes de oração, como é o caso da Santa Missa, foi uma opor-tunidade de estreitar os laços de ami-zades e também de fazer novos ami-gos, pois nem todos se conheciam, uma vez que foram pessoas de paró-quias diversas de Curitiba, São Jorge, Sagrada Família, São Rafael e Santuá-rio Divina Misericórdia.

Enfim, todos voltaram para suas casas com um novo ânimo e vigor para continuar a luta por um mundo melhor, já que mais do que falar o cristão deve testemunhar em obras a sua fé, como fez a Mãe Maria.

Ir. Aroldo Schinemann, MIC

Dia 30 de outubro: Peregrinação ao Santuário de Santa Paulina. Informações: (41) 3329 8719

AVISO

Resultado daAção entre Amigos

Fiat Uno:Cupom 017991

Maria A. Siqueira - Curitiba (PR)Cupom 015050

Erica R. G. Rosa - Curitiba (PR)

TelevisãoCupom 005882

Pedro - Mongaguá (SP)

NotebookCupom 022709

Maria S. Pimentel - Curitiba (PR)

Lavadora de RoupasCupom 011046

Lucimere - Ivaiporã (PR)Cupom 019285

Emilia - Curitiba (PR)

MicroondasCupom 011664

Par. Sant. Mãe de Deus - Ivaiporã (PR)

RackCupom 014735

Rosenilda de Fátima - Curitiba (PR)

Dia 23 Noviço Ueslei

Parabéns!