Eça de queiros
-
Upload
maria-teixiera -
Category
Education
-
view
177 -
download
0
description
Transcript of Eça de queiros
![Page 1: Eça de queiros](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042602/5593a7a41a28ab6e578b45f2/html5/thumbnails/1.jpg)
Trabalho realizado por:
André Rocha nº2
João Maia nº7
Maria Inês nº8
![Page 2: Eça de queiros](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042602/5593a7a41a28ab6e578b45f2/html5/thumbnails/2.jpg)
Nome: José Maria Eça de Queirós
Nascimento: 25 de novembro de 1845, na Póvoa de Varzim
Filho de um magistrado, também ele escritor José Maria de Almeida
Teixeira de Queiroz e D. Carolina Augusta Pereira de Eça.
Morte: 16 de agosto de 1900, em Paris
![Page 3: Eça de queiros](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042602/5593a7a41a28ab6e578b45f2/html5/thumbnails/3.jpg)
1845
Nascimento de José Maria d'Eça de Queirós, na Póvoa de Varzim.
Batizado na matriz de Vila do Conde
Povoa de Varzim
![Page 4: Eça de queiros](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042602/5593a7a41a28ab6e578b45f2/html5/thumbnails/4.jpg)
18491855
Casamento dos pais, em Viana do Castelo. Eça é entregue ao cuidado dos avós, em Verdemilho, Aveiro
Internamento no colégio da Lapa, no Porto. Aí conhece Ramalho Ortigão, filho do diretor.
Os pais de Eça, D. Carolina e Dr. José Maria d'Almeida Teixeira de Queirós.
![Page 5: Eça de queiros](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042602/5593a7a41a28ab6e578b45f2/html5/thumbnails/5.jpg)
1858
Exames de latinidade, francês e filosofia racional e moral
1861
Matrícula na Universidade, em Coimbra, onde passa a residir
A Coimbra romântica do Mondego e do Choupal.
![Page 6: Eça de queiros](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042602/5593a7a41a28ab6e578b45f2/html5/thumbnails/6.jpg)
1865
Conhece Antero de Quental1866
Partida para Évora, onde funda e dirige o jornal “O Distrito de Évora”.
Exames finais do curso jurídico. Vai residir em Lisboa com a família, no Rossio, 26, 4º andar.
O 4º andar do nº 26, do Rossio
![Page 7: Eça de queiros](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042602/5593a7a41a28ab6e578b45f2/html5/thumbnails/7.jpg)
1867
Regresso a LisboaViagem ao Egipto, Palestina e Síria
1869
1870
Primeiro folhetim de “Mistério da Estrada de Sintra”, escrito com Ramalho.
É feito administrador de concelho de Leiria
Ramalho Ortigão e Eça de Queirós (1875).
![Page 8: Eça de queiros](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042602/5593a7a41a28ab6e578b45f2/html5/thumbnails/8.jpg)
1874
Chegada ao consulado de Newcastle-on-Tyne, na Grã-Bretanha
1878
Toma posse, como cônsul, em Bristol
1886
Primeiro número da "Revista de Portugal", de que Eça é director
1889
Casamento com Emília de Castro Resende
Newcastle-on-Tyne
![Page 9: Eça de queiros](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042602/5593a7a41a28ab6e578b45f2/html5/thumbnails/9.jpg)
1900
Morte em Paris, na Avenue du Roule. Chegada do corpo a Lisboa e funerais Nacionais
Partida, com Ramalho, para a Suíça, já gravemente doente
Viagem ao sul de França em busca de saúde.
A casa de Bristol Casa da Rua Charles Laffitte, nº 32, em Paris, onde Eça residiu de 1891 a 1893.
Hotel du Righi Vaudois, na Suiça
![Page 10: Eça de queiros](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042602/5593a7a41a28ab6e578b45f2/html5/thumbnails/10.jpg)
1871 - As Farpas
1876 - O Crime do Padre Amaro
1878 - O Primo Basílio
1878 (manuscrito) – A Tragédia da Rua das Flores
1880 - O Mandarim
1887 - A Relíquia
1888 - Os Maias
1890- 1891( 2 volumes)Uma Campanha Alegre
1897 - A Ilustre Casa de Ramires
1903- póstumo) Contos e Prosas Bárbaras
1903- (póstumo) Contos e Prosas Bárbaras
·
![Page 11: Eça de queiros](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042602/5593a7a41a28ab6e578b45f2/html5/thumbnails/11.jpg)
Realismo Naturalismo
Reformismo social> crítica as classes sociais
dominantes
Variação do realismo aprofundamento de alguns
carateres; visão do mundo mais mecanista e mais
determinista.
Racionalismo> impessoalidade Homem=animal: libera os instintos, dependendo das
condições ambientais
Cientificismo, verosimilhança, detalhamento,
materialismo, psicologismo, senso de
contemporaneidade.
Preferências por temas sobre anomalias humanas,
aspectos repulsivos da vida humana e patologias
sexuais, além de focalizar camadas mais baixa da
sociedade.
Universalismo Observar as ações, porque elas exteriorizam o drama
íntimo do ser.
![Page 12: Eça de queiros](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042602/5593a7a41a28ab6e578b45f2/html5/thumbnails/12.jpg)
O fatalismo significa a crença ou aceitação de um poder ou lei superior a que ninguém pode fugir.
Ao longo de Os Maias encontramos o fatalismo em dois sentidos próximos mas diferentes:
A conceção clássica (doutrina que admite uma força superior, um princípio ou necessidade absoluta e cega, capaz de castigar o desafio à ordem estabelecida)
A conceção popular (entende o destino como uma espécie de divindade caprichosa e déspota que transforma tudo em infelicidade)
![Page 13: Eça de queiros](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042602/5593a7a41a28ab6e578b45f2/html5/thumbnails/13.jpg)
Pessimismo remete para a ideia de que tudo é mau, muito mau, é péssimo (daí o nome). Em filosofia, entende-se como um sistema dos
que não acreditam no valor da existência no progresso moral e material, na melhoria das condições sociais nem em qualquer evolução para
melhor e para o óptimo.
![Page 14: Eça de queiros](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042602/5593a7a41a28ab6e578b45f2/html5/thumbnails/14.jpg)
O Pessimismo é Excelente para os Inertes
O Pessimismo é uma teoria bem consoladora para os que sofrem, porque desindividualiza o sofrimento, alarga-o até o tornar uma lei universal, a lei própria da Vida; portanto lhe tira o carácter pungente de uma injustiça especial, cometida contra o sofredor por um Destino inimigo e faccioso! Realmente o nosso mal sobretudo nos amarga quando contemplamos ou imaginamos o bem do nosso vizinho - porque nos sentimos escolhidos e destacados para a Infelicidade, podendo, como ele, ter nascido para a Fortuna. Quem se queixaria de ser coxo -se toda a humanidade coxeasse? E quais não seriam os urros, e a furiosa revolta do homem envolto na neve e friagem e borrasca de um Inverno especial, organizado nos céus para o envolver a ele unicamente - enquanto em redor toda a humanidade se movesse na benignidade de uma Primavera? (...) O Pessimismo é excelente para os Inertes, porque lhes atenua o desgracioso delito da Inércia.
Eça de Queirós, in 'A Cidade e as Serras'