E viveram pais para sempre... lx
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“E viveram pais para sempre” O papel da Mediação Familiar
Lisboa, 2 de março de 2017
Para a criança...
O pai e a mãe continuam a ser pais
Nenhum é melhor que o outro
Não existem culpados
Gostaria de manter na sua vida as duas
pessoas mais importantes do mundo
Gostaria de ser amada
1. Conflito-Interparental (qualidade da relação familiar)
2. Qualidade da relação pais-criança
3. Tipo de ruptura dos pais4. Tipo de acordo formulado
entre o casal e práticas5. Personalidade da criança /
Idade da criança
6. Interacção com o meio que circunda
Factores que influenciam a adaptação da criança ao divórcio
O divórcio é uma situação que abala de forma intensa e profunda a vida de uma
criança todavia, as suas consequências têm mais a ver com a forma como pai e mãe conduzem o seu relacionamento no pós-divórcio do que com a separação em si
(Ribeiro, 2007)
• A ruptura do casal não põe fim à família
• A responsabilidade parental não termina com o divórcio (os pais continuam a assumir funções educativas e a participar de variadas actividades dos filhos)
• Garantir aos filhos o
contacto com ambos os progenitores
• Prezar uma imagem positiva do outro
• Os pais devem pôr-se de acordo tanto quanto possível sobre as suas decisões respeitantes aos filhos (evitar a exposição ao conflito)
O melhor interesse da criança
• Consiste na ajuda/intervenção (confidencial) de uma terceira pessoa, imparcial e qualificada, que permite resolver os seus conflitos visando um acordo entre as partes
• Surge como alternativa à via litigiosa (fora do Tribunal)
• Os pais são ajudados a manter o seu papel de pais e a separar as suas decisões e preocupações como pais, dos seus sentimentos de raiva e tristeza enquanto ex-cônjuges
• Procura atender aos principais interesses das crianças e os pais são ajudados a concentrarem-se nas necessidades e sentimentos dos seus filhos
1. Ambiente favorável/confiança ao acolhimento de emoções e preocupações
2. Cria pontes/aproxima as divergências
3. Facilita a comunicação (respeito mútuo)
4. Estimula à cooperação e tomada de decisões conjuntas
• Sentido • Responsabilidade
Parental• Desejo de
reconstruir a sua vida
• Bem-estar de todos
• Foco: Futuro, educação e o bem-estar das crianças
• Reorganização Familiar
• Como ser Pais sem ser um casal (separados mas unidos)
Orientações
Pressupostos• Participantes
ativos/escultores da sua própria vida
• Acordo que faça sentido
• As partes são especialistas das suas próprias vidas
“É um processo imperfeito, que inclui uma 3ª pessoa imperfeita,
para ajudar 2 pessoas imperfeitas, afim de concluir um acordo imperfeito num mundo
imperfeito”.
Direitos da Criança no Divórcio - I1. Amar e ser amada por ambos os progenitores sem
sentimentos de culpa ou desaprovação
2. Ser protegida dos conflitos interparentais
3. Ser mantida longe dos problemas e decisões, nomeadamente, do conflito de lealdades, de ser mensageiro ou de ouvir queixas sobre o outro pai
4. Não ter de escolher um progenitor em detrimento de outro
5. Não ter a responsabilidade de lidar com os problemas emocionais dos progenitores
(Emery, 2004)
6. Saber de antemão mudanças importantes que irão afectar a sua vida (re-casamento de um dos pais)
7. Receber apoio financeiro durante o seu crescimento e educação
8. Ter sentimentos, expressar os seus sentimentos, e ter ambos os pais atentos a ouvi-la
9. Ter um vida tão semelhante quanto possível da vida que teria se os seus pais permanecessem juntos
10.Ser criança
Direitos da Criança no Divórcio - II
(Emery, 2004)