e BOLETIM N.º06 AEAMARES A Março’16 A P e contar a história O palhaço Avaria e o planeta...

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Celebra-se no dia 9 de fevereiro de 2016) o Dia da Internet Mais Segura. Ao longo dos anos, o Dia da Internet Mais Segura tornou-se um evento marcante no calendário da segurança na Inter- net, sendo nesta data comemorado em mais de 100 países e em todos continentes. Um momento para recordar com mais atenção os cuidados que devemos ter todos os dias do ano. Mais informação em: http://www.seguranet.pt/pt Dia da Internet Mais Segura 2016 Biblioteca Esola Secundária de Amares INTERNET SEGURA Começamos hoje a Semana da Internet Segura no Centro Escolar do Vale do Cávado- Lago, com a nossa parceira Escola Segura que tem sido incansável na manutenção da segurança na Internet, alertando alunos, docentes e encarregados de educação para os perigos do uso inade- quado da Internet. Esta atividade estende-se a outros centros escolares: Rendufe, Dom Gualdim Pais e Bouro. Bibliotecas dos Centros Esolares de Amares O Dia Internacional da Internet Segura celebra-se a 9 de fevereiro em 2016. Este dia mundial da internet segura comemora-se todos os anos em fevereiro com o objetivo de promover a utiliza- ção segura da internet pelas pessoas, sobretudo pelas crianças, mais propícias a riscos nesta rede mundial de comunicação. A iniciativa é da Rede INSAFE, que junta as organizações que desenvolvem a utilização consci- ente da Internet na União Europeia. Todos os anos, este dia, também conhecido como Safer Internet Day, apresenta um tema dife- rente. O tema de 2016 é: "Assuma o seu papel para uma internet melhor". O tema de 2015 foi: “Vamos criar uma internet melhor juntos”. Durante a segunda semana de fevereiro decorre a se- mana da internet segura, com muitas iniciativas nas escolas portuguesas que incentivam a se- gurança na internet. Regras da internet segura Criar uma password forte e segura Mudar de password de 6 em 6 meses Não ligar todas as contas entre si Não repetir passwords entre contas Fazer compras somente em sites seguros (“https”) e no computador pessoal Atualizar antivírus e restante software do computador Limpar a cache do computador Proteger a rede sem fios de internet com password segura. Dia Internacional da Internet Segura Bibliotecas dos Centros Esolares de Amares e-BOLETIM N.º06 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AMARES N.º 06 | | 2015/2016 P A ACTIVIDADES Agrupamento de Escolas de Amares A AEAMARES Março’16 Os pais na biblioteca! Cecília Caeiro, mãe do Hugo Caeiro, aluno da educadora Adelina Barros, sala 1, do Centro Es- colar do Vale do Cávado- Lago, esteve, no dia 2 de fevereiro, às 9h30m, na nossa biblioteca ler e contar a história O palhaço Avaria e o planeta Bateria, de Pedro Seromenho, com excelentes ilustrações de Sebastião Peixoto, aos alunos do Pré-escolar salas 1 e 2. O livro aborda a temáti- ca da reciclagem. A mãe do Hugo contou a história mostrando as magníficas ilustrações man- tendo um diálogo permanente com os alunos que estiveram muito atentos participando de forma ativa e útil. Contaram as suas peripécias sobre o uso das pilhas nos seus brinquedos. Foi, de facto uma excelente atividade de carácter transversal e de promoção da leitura. As bibliotecas dos Centros Escolares do Vale do Homem-Rendufe, do Vale do Cávado-Lago e Bouro receberam Joana Gonçalves, professora de Filosofia que falou de filosofia com os alunos do 4º ano. Começou a sessão perguntado se sabiam o que queria dizer filosofia. A maioria dos alunos não sabia e então a professora Joana mostrou-lhes o Filos e a Sofia. De seguida visuali- zaram e leram ( cada aluno leu uma frase) o livro Grávida no Coração, de Paula Pinto da Silva; Ilustração: Gémeo Luís. A professora Joana foi colocando questões e então começou a ser cum- prido um dos objetivos desta sessão - pôr as crianças a dialogar, a refletir, a pensar. A sua curio- sidade natural levou-os a pensar e a interrogar-se … estavam a comportar-se como filósofos! Foi, sem dúvida, um ótimo momento de reflexão em grupo. Filosofia para crianças ... em Rendufe, Lago e Bouro! Bibliotecas dos Centros Esolares de Amares Bibliotecas dos Centros Esolares de Amares Projeto BE com/Vida ... em Lago! As crianças do CE de Ferreiros saíram à rua, vestidas a rigor, como manda a tradição carnava- lesca. Desfilaram com pompa e circunstância, cada um encarnando o seu papel. Foi bonito e dig- no de se ver. A comunidade escolar, os pais e Encarregados de Educação estavam lá. Uns para apreciar e divertirem-se, enquanto outros se regozijavam orgulhosamente a ver os seus rebentos desfilarem. O CE de Ferreiros agradece a colaboração da Junta de Freguesia e da GNR (Escola Segura) O Carnaval no CE de Ferreiros Centros Escolar de Ferreiros No dia 1 e 2 de fevereiro, o Curso de Comércio mostrou, no bloco I da ESA, os trabalhos do Estudo de Caso “identidade do urbanismo comercial de Ferreiros – Amares”, do módulo de Lo- calização e Urbanismo Comercial. Os trabalhos elaborados pelos alunos resultaram da caracteri- zação e fundamentação que justifica a localização das zonas de comércio e o desenvolvimento urbano. O enfoque dos trabalhos assentou na compreensão da importância dos fluxos de circu- lação e movimentação de pessoas com a identificação das zonas premium, levando os alunos a conhecer as origens das relações umbilicais entre o comércio e o desenvolvimento da Vila de Amares. Os produtos, não perspectivados na materialização dos objetos per si, revestiram diferentes formatos, tais como: guia comercial, jogo do Monopólio, mapa do comércio local, ma- quetes de ruas, entre outros. Os produtos foram diversificados e bem representativos do empe- nho e motivação do trabalho dos alunos ao longo do módulo. Curso de Comércio URBANISMO COMERCIAL “identidade do urbanismo comercial de Ferreiros – Amares” Há Papas... Amares serviu à mesa as melhores Papas de Sarrabulho e os excelentes vinhos verdes da regi- ão entre os dias 6 e 9 de fevereiro, no pavilhão da EB 2 e 3 de Amares. O Festival das Papas de Sarrabulho de Amares voltou a marcar a rota gastronómica do norte do país, no fim de semana de Carnaval, dando a conhecer o património enogastronómico do conce- lho mas não só. A XIV edição, deste que é já um evento consolidado na região, e muito para além dela, é uma montra dos produtos do concelho. A entrada para o recinto faz-se por uma tenda através da qual os visitantes passam, primeiro, pelo espaço onde estão acolhidos os produtos locais e o artesanato da terra. Uma forma de dar a conhecer aquilo que de melhor Amares tem para oferecer. O ex-libris do concelho - a laranja e seus derivados e uma variedade de produtos agrícolas, as- sim como o artesanato, são algumas das ofertas que pode apreciar e comprar. Até à próxima terça-feira o Festival de Papas de Sarrabulho espera por si A convite do município, a turma 10º G – curso profissional Técnico de Turismo participou no 14º Festival das Papas de Sarrabulho no papel de colaboradores do evento. A turma ficou com a fun- ção de receber todos os convidados e visitantes do festival, assim como de toda a promoção tu- rística do concelho, informando locais, horários e melhores formas de acesso a esses locais. Pa- ra além disso ficaram com a função de explicar a logística e funcionamento do festival, uma vez que este ano houve algumas alterações. Após a abertura oficial do festival, os alunos definidos por turnos, tomaram a sua posição e deram início ao seu trabalho que se prolongou por quatro dias. Sábado dia 6 e o domingo dia 7, foram dias de casa cheia. As mesas várias vezes se encheram de visitantes que elogiavam o festival. A segunda-feira, dia 8, foi um dia especial. O recinto do Festival de Papas de Sarrabulho de Amares foi contagiado pela alegria e vivacidade de centenas de utentes de diversas instituições de Amares e de concelhos vizinhos, num momento de conví- vio que juntou a boa gastronomia a um concurso de máscaras. A alegria foi constante e a música ao vivo convidou a um pezinho de dança. Os diferentes grupos de alunos ao serviço em qualquer dos dias mostraram sempre boa disposi- ção e dedicação á sua atividade. O objetivo da atividade foi alcançado com sucesso, tendo o grupo, recebido muitos elogios e agradecimentos tanto por parte dos visitantes como da organização do evento. Esta atividade contribuiu para um maior conhecimento do seu concelho e uma crescente motivação dos alunos para a área do turismo. A XIV edição do Festival de Papas de Sarrabulho de Amares é já apontada como a edição mais participada de sempre. O evento gastronómico superou as expetativas da organização re- cebendo cerca de 20 mil visitantes nos quatro dias em que decorreu. O MELHOR DE AMARES NO FESTIVAL DE PAPAS DE SARRABULHO Curso Profissional de Técnico de Turísmo O Carnaval... em Caldelas No dia cinco de Fevereiro de 2016 as crianças do centro escolar de Caldelas desfilaram pela avenida principal desta localidade, O tema do desfile foi livre, apelou-se à criatividade e imagina- ção Nos dias que antecederam o desfile as crianças exploraram histórias, poemas, lengalengas, canções, danças, pintaram lindos palhaços, executaram e ornamentaram máscaras em cartolina. Valorizaram-se as tradições e costumes da comunidade. Promoveu-se a articulação pedagógica entre ciclos, o envolvimento responsável e uma participa- ção ativa de todos os intervenientes no processo educativo. Centro Escolar de Caldelas Projeto da Ciência na Escola No âmbito do Projeto da Ciência na Escola, da Fundação Ilídio Pinho, a Sala 3 (Sala do Arco-íris) dos meninos de 4 anos do Centro Escolar D.Gualdim Pais desenvolveu durante o mês de Fevereiro algumas das atividades planificadas para dar seguimento ao seu projeto intitulado: “Pensar verde com Ciência na nossa Escola”. Foram elas: e atividade prática alusiva ao Carna- val na criação de máscaras com a técnica de balão e atividade experimental sobre o processo artesanal de reciclagem de papel. A primeira atividade partiu da escolha de cada criança para a sua máscara, da qual foi feita uma pesquisa na Internet e depois feito um “Projeto” desenhado. Posteriormente cada um ornamentou a máscara em função das suas características. Na segunda atividade foi feito papel reciclado com a intenção de posteriormente escrever- mos nele as nossas mensagens para o dia dos amigos (14 de Fevereiro).As duas atividades fo- ram vividas com grande entusiasmo por parte de todo o grupo de crianças. Pensar verde com Ciência na nossa Escola Centro Escolar D.Gualdim Pais No dia 5 de fevereiro todos se mascararam e festejaram o Carnaval no nosso Centro. Houve "Zumba", muita alegria, diversão e animação. O Carnaval... Centro Escolar Vale do Cávado No dia 17 de fevereiro, os alunos do 8º ano do Agrupamento de escolas de Amares, acompanha- dos pelos professores de Português e alguns diretores de turma (Lúcia Afonso, Júlia Ferreira, Maria Oliveira, Manuela Peixoto, Cândido Carvalho, Carmo Longo e Fernanda Sousa), desloca- ram-se ao auditório Vita para assistirem à peça de teatro «Aquilo que os olhos veem, ou o Ada- mastor» de Manuel António Pina, encenada pelo grupo Arte d‟ Encantar. Com esta atividade pretendeu-se desenvolver o gosto pela preservação e recriação do patrimó- nio literário; reconhecer valores culturais, estéticos, éticos, políticos e religiosos que perpassam no texto representado e desenvolver atitudes sociais e de grupo, visando a formação integral e harmoniosa dos discentes. Grupo de Português Fomos ao Teatro ... «Aquilo que os olhos veem, ou o Adamastor» No dia dezoito de Fevereiro, realizou-se, na biblioteca da EB 2/3, uma Palestra sobre “O Re- gicídio de D. Carlos”, proferida pelo Dr. António Ramalho de Almeida, autor de um livro que trata esta temática. Esta iniciativa surgiu no âmbito da disciplina de História e destinou -se às tur- mas do nono ano de escolaridade, desta escola. Contou-se ainda com a presença dos professo- res que acompanharam os alunos e do Diretor da escola. Através deste encontro, que se pre- tendeu pedagógico, foram destacados alguns dos aspetos que os alunos consideraram mais im- portantes, decorrentes desta palestra, tais como a importância da imagem e de uma boa comu- nicação como factores de motivação e implicação dos alunos e, ainda, aprendizagem mais exaustiva do tema. A palestra teve momentos interessantes de participação onde alguns alunos puderam colocar questões pertinentes, demonstrando a atenção e o interesse dos mesmos. Grupo de História “ O Regicídio de D. Carlos” Torneio de Tag Rugby No dia 18 de janeiro, ao início da tarde, 125 alunos do 11º. ano do ensino regular, acompanha- dos de cinco professores deslocaram-se a Braga, ao Auditório Vita, para, no âmbito da disciplina de Português, assistirem à representação teatral do drama romântico “Frei Luís de Sousa” de Almeida Garrett, um clássico da literatura portuguesa levado à cena pela Companhia de Teatro Arte D‟ Encantar, que todos os anos encanta o público estudantil com as interessantes e didáti- cas encenações que apresenta. E esta experiência não foi exceção. O dia estava chuvoso e cin- zento a condizer com a atmosfera romântica e trágica da peça, mas o espírito dos alunos era animado e marcado pela expectativa. A sala encheu e, depois de algumas “selfies” e do natural burburinho do “compasso de espera”, o ambiente acalmou: silenciaram-se os telemóveis e aca- taram-se recomendações. O espetáculo passou a ser o centro das atenções. E a encenação a que assistimos conseguiu mobilizar o interesse e atenção deste expressivo grupo de alunos, que durante uma hora e meia se manteve silencioso e focado no desenrolar desta história de fundo histórico, cuja ação remonta ao final do século XVI, num contexto histórico de perda de sobera- nia nacional depois do desastre de Alcácer – Quibir e da morte de D. Sebastião. Embora esta peça garrettiana apresente algum pesadume inerente ao assunto e à sua índole trágico – dramá- tica, também apresenta ingredientes sedutores e bem ao gosto dos jovens, como a centralidade da temática do amor, a presença do mistério e do sobrenatural, o tom confessional, a vivência exacerbada das emoções e o “pathos” que lhe está associado, a atitude desafiadora de certas personagens, a presença da morte que espreita, do trágico que ameaça a condição humana, as- sim como os conflitos das almas atormentadas pelo passado e pelo medo do destino, outrossim o apelo ao patriotismo e à defesa da liberdade da pátria. A isto somaram-se interpretações muito naturais e vivas, cheias de cor epocal e emocional, sem serem histriónicas. Foram convocados os elementos contextuais necessários para a sua compreensão, sobressaindo a interpretação do texto, que foi irrepreensível, tendo jogado cenicamente com alguns efeitos especiais sonoros e visuais que ajudaram a conferir atualidade, realismo e expressividade a certos momentos de grande intensidade dramática ou a enquadrar os diferentes atos. Esta abordagem foi classificada pelos alunos como excelente, tendo sido considerada pedagógica, motivadora e proporcionado- ra de boas aprendizagens, auxiliando a compreensão da obra e perspetivando outras leituras, que estão subjacentes ao registo teatral. Os docentes também corroboraram esta opinião. O balanço é, então, muito positivo, pois os alunos aderiam com bastante agrado à leitura drama- túrgica apresentada e tiveram um comportamento exemplar, digno de aplausos. Mostraram sa- ber estar num espaço público e usufruir de um momento cultural importante para a sua forma- ção, diversificando as suas experiências de aprendizagem. Grupo de Português No teatro com... “Frei Luís de Sousa” de Almeida Garrett No dia 19 de fevereiro de 2016 realizou-se a visita de estudo à cidade de Braga, com as turmas D e E, de 10º ano dos Cursos de Ciências Socioeconómicas e Línguas e Humanidades, respeti- vamente, no âmbito das disciplinas de Geografia A e de História A. A atividade contou com a organização e participação das professoras Maria Elisabete Mendes e Paula Rêgo e com a colaboração do professor Cândido Carvalho no acompanhamento das turmas. Os alunos, da turma E, visitaram, da parte da manhã, as Termas Romanas o Domus das Carva- lheiras, Fonte do Ídolo, inseridas na temática da Romanização, enquanto a turma D, rumou ao Instituto de Nanotecnologia. Após o almoço, ambas as turmas visitaram a Braval. Esta atividade proporcionou consolidar as aprendizagens e conteúdos estruturantes das discipli- nas, assim em cordial convívio, os alunos perceberam a importância da valorização do patrimó- nio histórico construído, bem como a importância dos espaços destinados à investigação, à ino- vação e à preservação ambiental, como uma dimensão essencial ao ser humano, compreen- dendo melhor os conteúdos trabalhados em contexto de sala de aula…e sobretudo foi - lhes proporcionado o alargar dos seus horizontes culturais, a sua consciência coletiva e ecológi- ca. Visita de Estudo ... A Romanização Grupos de Geografia e História No dia 11 de fevereiro de manhã, as turmas 11º. A, B e E assistiram, na Biblioteca da ESA, à pa- lestra intitulada “Romance Os Maias de Eça de Queirós – texto e contexto”, proferida pelo Dou- tor Cândido Martins, docente da Universidade Católica. Esta atividade foi enriquecida com a leitura expressiva de extratos da obra, contextualizados por alguns resumos, e levada a cabo por alunos das duas turmas. Também foram lidos de permeio poemas de Almeida Garrett e o “soneto da separação de Vinicius de Moraes, por se articularem bem com a intriga amorosa e trágica do romance, antecipando o “Dia de S. Valentim”. Este mo- mento de leitura enriqueceu bastante a sessão, suscitando entusiasmo nos alunos envolvidos e uma boa adesão por parte do auditório, que muito aplaudiu os colegas. Não obstante as ligeiras falhas logísticas verificadas (por falta do prévio ensaio geral), o resultado foi bastante positivo, pois muitos destes “leitores” já têm uma “larga” experiência. Esta atividade afigurou-se muito profícua e motivadora da leitura/estudo da obra, tendo funciona- do como uma apresentação e contextualização da mesma. Os alunos denotaram interesse, pois estiveram muito atentos às informações pedagogicamente transmitidas (alguns até fizeram apontamentos), respondendo, embora timidamente, às interpelações do orador, que tornou esta comunicação muito apelativa e interativa. Constitui-se também uma boa preparação para o “Passeio Literário” que os alunos fariam no dia seguinte em Lisboa relacionado com este roman- ce queirosiano, cumprindo também esse desígnio. Foi mais um momento cultural, literário e de boa aprendizagem, proporcionado pela Biblioteca da Escola Secundária de Amares e que contou com a colaboração da docente de Português das três turmas (Ana Forte), bem como das docentes Fernanda Neri e Margarida Ferreira, que acompanharam duas das turmas. Palestra (acompanhada de leituras) “Os Maias de Eça de Queirós – texto e contexto” Biblioteca Esola Secundária de Amares “O essencial é saber ver”, “porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura.” (Alberto Caeiro) O dia 12 de fevereiro começou cedo para alguns professores e alunos do 11º e 12º anos. As nu- vens carregadas e o alvor chuvoso não auguravam tempo de feição para a viagem e a concreti- zação do programa previsto. A hora de partida estava marcada para as 7h, contudo saímos de Amares cerca de 30 minutos depois devido aos „atrasos‟ que sempre acontecem à última da ho- ra. Apesar das caras ensonadas (muitos, tal como eu, mal conseguiram “pregar olho” durante a noite), notava-se grande entusiasmo e euforia por aquela que seria “a visita de estudo”: nada melhor do que visitar a capital com amigos! A viagem até Lisboa adivinhava-se longa e chuvosa, mas, felizmente, não houve imprevistos. Chegámos por volta das 13h à Escola Secundária de Camões, onde o escritor Virgílio Ferreira lecionou durante alguns anos e onde almoçámos. O repasto não era o melhor, mas seria a única forma de repor as energias que iriam ser necessárias para a grande caminhada. Depois do almoço, dirigimo-nos para a Praça dos Restauradores onde teve início o nosso peddy -papper. Este foi desenvolvido em grupos, que, de papel e caneta na mão (e guarda -chuvas!), procuravam preencher o mais rapidamente possível os espaços em branco com referências his- tórico – literárias solicitadas. Primeiramente, dirigimo-nos para o Terreiro do Paço, estivemos no monumento do Cais das Colunas, de frente para o imenso Tejo, donde partiram as caravelas das Descobertas, exaltadas em “Os Lusíadas”. Nesse espaço emblemático de Lisboa, visitámos o café - restaurante “Martinho da Arcada”, um dos locais escolhido por Fernando Pessoa para as suas refeições e onde escreveu muitos dos seus emblemáticos poemas. Em seguida, dirigimo - nos para o famoso e tradicional Bairro da Alfama, passando também pela maravilhosa Sé de Lis- boa. Alfama foi um dos maiores desafios desta caminhada, uma vez que havia muitas ruelas e escadas que nos deixaram exaustos (e um pouco perdidos!). Mas com uma ajudinha alheia dos residentes, e com o fado nos ouvidos, tudo se tornou mais fácil e a caminhada continuou em di- reção ao Castelo São Jorge. Aí chegados, o espanto foi total: a vista para o Tejo e sobre os te- lhados de Lisboa era lindíssima! Podíamos ficar a „namorar‟ aquela paisagem sem nunca nos cansarmos, mas o tempo ia passando e a visita à casa de Fernando Pessoa estava a ficar com- prometida. Voltámos, então, para o ponto de partida para falarmos com os professores que nos deram a triste notícia que já não haveria tempo de visitarmos a referida casa e que, portanto, continuaríamos o peddy-papper no Chiado. Tivemos, então, oportunidade de visitar a Brasileira e tirar uma fotografia com o célebre autor, nosso companheiro de estudos em grande parte dos dias do nosso percurso escolar de este ano. Também apreciámos o famoso Teatro S. Carlos, em frente ao qual se encontra a casa onde o grande poeta nasceu. Também estivemos no Largo de Camões, e vimos a imponente estátua deste herói maior da literatura, que Carlos em “Os Maias” caracterizou como “triste”, tal imaginou ser a desilusão do poeta épico perante o “presente” inglório da nação (como hoje ainda acontece!). A noite ia entrando cidade adentro e estava na hora de nos instalarmos no bungalows do Parque de Campismo de Monsanto. O pavimento não era o melhor, uma vez que estava enlameado, mas não foi razão para impedir o convívio. Ainda „a noite era uma criança‟ quando jantámos, e depois prolongou-se animada e preguiçosamente o resto da noite em convívio com os amigos. No dia seguinte, embarcámos rumo a Mafra. A viagem não foi longa, mas o suficiente para des- cansar um pouco. A visita guiada ao palácio - convento começou, mas como a chuva e o frio eram fustigadores, apenas tivemos oportunidade de conhecer o seu interior. Foi como uma via- gem no tempo, que nos permitiu aprender um pouco acerca do quotidiano do rei “absoluto e todo -poderoso” D. João V e da Rainha Dona Maria de Áustria, tal como alargar os nossos conheci- mentos sobre a obra de José Saramago, “Memorial do Convento”. No final da visita, fizemos uma refeição rápida, e voltámos novamente ao Palácio de Mafra para assistirmos à encenação de “Memorial do Convento” pela Companhia Éter. Mais uma viagem no tempo pela mão e pela voz de grandes atores. Foi das melhores e das mais engraçadas encenações a que já assisti! E então naquele espaço, foi fantástico! Conseguiu manter-me desperta mesmo estando bastante ensonada. O espetáculo terminou por volta das 17h, e Amares já chamava por nós. Estávamos todos exaustos e ansiosos por chegar às nossas casinhas! A viagem de regresso foi calma. Re- gista-se apenas algum atraso devido ao mau tempo e à necessidade de um desvio na A25. Pode, então, garantir-se que foram dois dias maravilhosos que ficarão guardados na nossa me- mória para mais tarde recordar! Embora o tempo chuvoso nos tivesse feito reféns dos guarda- chuvas e não tivéssemos conseguido visitar a casa do poeta Fernando Pessoa, considero que o balanço final foi bastante positivo, quer em termos de aprendizagem quer em termos de conví- vio. Restará esta nostalgia de uma das melhores viagens que já realizei (mas também das últi- mas, infelizmente!) com este magnífico grupo que tão bem se conecta, e que em breve se sepa- rará. Agradeço, portanto, aos professores por nos terem levado nesta viagem fantástica, em busca de novos conhecimentos e boas memórias. Melhor seria impossível! “Tudo vale a pena, se a alma não é pequena!” (Fernando Pessoa) Visita de Estudo Lisboa/Mafra Um olhar pessoal Carla Chaves - 12ºA

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Celebra-se no dia 9 de fevereiro de 2016) o Dia da Internet Mais Segura. Ao longo dos anos, o

Dia da Internet Mais Segura tornou-se um evento marcante no calendário da segurança na Inter-

net, sendo nesta data comemorado em mais de 100 países e em todos continentes.

Um momento para recordar com mais atenção os cuidados que devemos ter todos os dias do

ano.

Mais informação em: http://www.seguranet.pt/pt

Dia da Internet Mais Segura 2016

Biblioteca Esola Secundária de Amares

INTERNET SEGURA

Começamos hoje a Semana da Internet Segura no Centro Escolar do Vale do Cávado- Lago,

com a nossa parceira Escola Segura que tem sido incansável na manutenção da segurança na

Internet, alertando alunos, docentes e encarregados de educação para os perigos do uso inade-

quado da Internet. Esta atividade estende-se a outros centros escolares: Rendufe, Dom Gualdim

Pais e Bouro.

Bibliotecas dos Centros Esolares de Amares

O Dia Internacional da Internet Segura celebra-se a 9 de fevereiro em 2016. Este dia mundial da

internet segura comemora-se todos os anos em fevereiro com o objetivo de promover a utiliza-

ção segura da internet pelas pessoas, sobretudo pelas crianças, mais propícias a riscos nesta

rede mundial de comunicação.

A iniciativa é da Rede INSAFE, que junta as organizações que desenvolvem a utilização consci-

ente da Internet na União Europeia.

Todos os anos, este dia, também conhecido como Safer Internet Day, apresenta um tema dife-

rente. O tema de 2016 é: "Assuma o seu papel para uma internet melhor". O tema de 2015 foi:

“Vamos criar uma internet melhor juntos”. Durante a segunda semana de fevereiro decorre a se-

mana da internet segura, com muitas iniciativas nas escolas portuguesas que incentivam a se-

gurança na internet.

Regras da internet segura

Criar uma password forte e segura

Mudar de password de 6 em 6 meses

Não ligar todas as contas entre si

Não repetir passwords entre contas

Fazer compras somente em sites seguros (“https”) e no computador pessoal

Atualizar antivírus e restante software do computador

Limpar a cache do computador

Proteger a rede sem fios de internet com password segura.

Dia Internacional da Internet Segura

Bibliotecas dos Centros Esolares de Amares

e-BOLETIM N.º06

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AMARES N.º 06 | | 2015/2016

PAACTIVIDAD

ES

Agrupamento de Escolas de Amares

A

AEAMARES

Março’16

Os pais na biblioteca! Cecília Caeiro, mãe do Hugo Caeiro, aluno da educadora Adelina Barros, sala 1, do Centro Es-

colar do Vale do Cávado- Lago, esteve, no dia 2 de fevereiro, às 9h30m, na nossa biblioteca ler

e contar a história O palhaço Avaria e o planeta Bateria, de Pedro Seromenho, com excelentes

ilustrações de Sebastião Peixoto, aos alunos do Pré-escolar salas 1 e 2. O livro aborda a temáti-

ca da reciclagem. A mãe do Hugo contou a história mostrando as magníficas ilustrações man-

tendo um diálogo permanente com os alunos que estiveram muito atentos participando de forma

ativa e útil. Contaram as suas peripécias sobre o uso das pilhas nos seus brinquedos. Foi, de

facto uma excelente atividade de carácter transversal e de promoção da leitura.

As bibliotecas dos Centros Escolares do Vale do Homem-Rendufe, do Vale do Cávado-Lago e

Bouro receberam Joana Gonçalves, professora de Filosofia que falou de filosofia com os alunos

do 4º ano. Começou a sessão perguntado se sabiam o que queria dizer filosofia. A maioria dos

alunos não sabia e então a professora Joana mostrou-lhes o Filos e a Sofia. De seguida visuali-

zaram e leram ( cada aluno leu uma frase) o livro Grávida no Coração, de Paula Pinto da Silva;

Ilustração: Gémeo Luís. A professora Joana foi colocando questões e então começou a ser cum-

prido um dos objetivos desta sessão - pôr as crianças a dialogar, a refletir, a pensar. A sua curio-

sidade natural levou-os a pensar e a interrogar-se … estavam a comportar-se como filósofos!

Foi, sem dúvida, um ótimo momento de reflexão em grupo.

Filosofia para crianças ... em Rendufe, Lago e Bouro!

Bibliotecas dos Centros Esolares de Amares

Bibliotecas dos Centros Esolares de Amares

Projeto BE com/Vida ... em Lago!

As crianças do CE de Ferreiros saíram à rua, vestidas a rigor, como manda a tradição carnava-

lesca. Desfilaram com pompa e circunstância, cada um encarnando o seu papel. Foi bonito e dig-

no de se ver. A comunidade escolar, os pais e Encarregados de Educação estavam lá. Uns para

apreciar e divertirem-se, enquanto outros se regozijavam orgulhosamente a ver os seus rebentos

desfilarem. O CE de Ferreiros agradece a colaboração da Junta de Freguesia e da GNR (Escola

Segura)

O Carnaval no CE de Ferreiros

Centros Escolar de Ferreiros

No dia 1 e 2 de fevereiro, o Curso de Comércio mostrou, no bloco I da ESA, os trabalhos do

Estudo de Caso “identidade do urbanismo comercial de Ferreiros – Amares”, do módulo de Lo-

calização e Urbanismo Comercial. Os trabalhos elaborados pelos alunos resultaram da caracteri-

zação e fundamentação que justifica a localização das zonas de comércio e o desenvolvimento

urbano. O enfoque dos trabalhos assentou na compreensão da importância dos fluxos de circu-

lação e movimentação de pessoas com a identificação das zonas premium, levando os alunos

a conhecer as origens das relações umbilicais entre o comércio e o desenvolvimento da Vila

de Amares. Os produtos, não perspectivados na materialização dos objetos per si, revestiram

diferentes formatos, tais como: guia comercial, jogo do Monopólio, mapa do comércio local, ma-

quetes de ruas, entre outros. Os produtos foram diversificados e bem representativos do empe-

nho e motivação do trabalho dos alunos ao longo do módulo.

Curso de Comércio

URBANISMO COMERCIAL

“identidade do urbanismo comercial de Ferreiros – Amares”

Há Papas...

Amares serviu à mesa as melhores Papas de Sarrabulho e os excelentes vinhos verdes da regi-

ão entre os dias 6 e 9 de fevereiro, no pavilhão da EB 2 e 3 de Amares.

O Festival das Papas de Sarrabulho de Amares voltou a marcar a rota gastronómica do norte do

país, no fim de semana de Carnaval, dando a conhecer o património enogastronómico do conce-

lho mas não só. A XIV edição, deste que é já um evento consolidado na região, e muito para

além dela, é uma montra dos produtos do concelho.

A entrada para o recinto faz-se por uma tenda através da qual os visitantes passam, primeiro,

pelo espaço onde estão acolhidos os produtos locais e o artesanato da terra. Uma forma de dar

a conhecer aquilo que de melhor Amares tem para oferecer.

O ex-libris do concelho - a laranja e seus derivados e uma variedade de produtos agrícolas, as-

sim como o artesanato, são algumas das ofertas que pode apreciar e comprar.

Até à próxima terça-feira o Festival de Papas de Sarrabulho espera por si

A convite do município, a turma 10º G – curso profissional Técnico de Turismo participou no 14º

Festival das Papas de Sarrabulho no papel de colaboradores do evento. A turma ficou com a fun-

ção de receber todos os convidados e visitantes do festival, assim como de toda a promoção tu-

rística do concelho, informando locais, horários e melhores formas de acesso a esses locais. Pa-

ra além disso ficaram com a função de explicar a logística e funcionamento do festival, uma vez

que este ano houve algumas alterações.

Após a abertura oficial do festival, os alunos definidos por turnos, tomaram a sua posição e

deram início ao seu trabalho que se prolongou por quatro dias.

Sábado dia 6 e o domingo dia 7, foram dias de casa cheia. As mesas várias vezes se encheram

de visitantes que elogiavam o festival. A segunda-feira, dia 8, foi um dia especial. O recinto do

Festival de Papas de Sarrabulho de Amares foi contagiado pela alegria e vivacidade de centenas

de utentes de diversas instituições de Amares e de concelhos vizinhos, num momento de conví-

vio que juntou a boa gastronomia a um concurso de máscaras. A alegria foi constante e a música

ao vivo convidou a um pezinho de dança.

Os diferentes grupos de alunos ao serviço em qualquer dos dias mostraram sempre boa disposi-

ção e dedicação á sua atividade.

O objetivo da atividade foi alcançado com sucesso, tendo o grupo, recebido muitos elogios e

agradecimentos tanto por parte dos visitantes como da organização do evento. Esta atividade

contribuiu para um maior conhecimento do seu concelho e uma crescente motivação dos alunos

para a área do turismo.

A XIV edição do Festival de Papas de Sarrabulho de Amares é já apontada como a edição

mais participada de sempre. O evento gastronómico superou as expetativas da organização re-

cebendo cerca de 20 mil visitantes nos quatro dias em que decorreu.

O MELHOR DE AMARES NO FESTIVAL DE PAPAS DE SARRABULHO

Curso Profissional de Técnico de Turísmo

O Carnaval... em Caldelas

No dia cinco de Fevereiro de 2016 as crianças do centro escolar de Caldelas desfilaram pela

avenida principal desta localidade, O tema do desfile foi livre, apelou-se à criatividade e imagina-

ção

Nos dias que antecederam o desfile as crianças exploraram histórias, poemas, lengalengas,

canções, danças, pintaram lindos palhaços, executaram e ornamentaram máscaras em cartolina.

Valorizaram-se as tradições e costumes da comunidade.

Promoveu-se a articulação pedagógica entre ciclos, o envolvimento responsável e uma participa-

ção ativa de todos os intervenientes no processo educativo.

Centro Escolar de Caldelas

Projeto da Ciência na Escola

No âmbito do Projeto da Ciência na Escola, da Fundação Ilídio Pinho, a Sala 3 (Sala do

Arco-íris) dos meninos de 4 anos do Centro Escolar D.Gualdim Pais desenvolveu durante o mês

de Fevereiro algumas das atividades planificadas para dar seguimento ao seu projeto intitulado:

“Pensar verde com Ciência na nossa Escola”. Foram elas: e atividade prática alusiva ao Carna-

val na criação de máscaras com a técnica de balão e atividade experimental sobre o processo

artesanal de reciclagem de papel. A primeira atividade partiu da escolha de cada criança para a

sua máscara, da qual foi feita uma pesquisa na Internet e depois feito um “Projeto” desenhado.

Posteriormente cada um ornamentou a máscara em função das suas características.

Na segunda atividade foi feito papel reciclado com a intenção de posteriormente escrever-

mos nele as nossas mensagens para o dia dos amigos (14 de Fevereiro).As duas atividades fo-

ram vividas com grande entusiasmo por parte de todo o grupo de crianças.

Pensar verde com Ciência na nossa Escola

Centro Escolar D.Gualdim Pais

No dia 5 de fevereiro todos se mascararam e festejaram o Carnaval no nosso Centro.

Houve "Zumba", muita alegria, diversão e animação.

O Carnaval...

Centro Escolar Vale do Cávado

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AMARES Rua da Escola Secundária, n.º 73 |Besteiros

4720 - 143 Besteiros AMR | [+351] 253 90 93 30

[email protected]

No dia 17 de fevereiro, os alunos do 8º ano do Agrupamento de escolas de Amares, acompanha-

dos pelos professores de Português e alguns diretores de turma (Lúcia Afonso, Júlia Ferreira,

Maria Oliveira, Manuela Peixoto, Cândido Carvalho, Carmo Longo e Fernanda Sousa), desloca-

ram-se ao auditório Vita para assistirem à peça de teatro «Aquilo que os olhos veem, ou o Ada-

mastor» de Manuel António Pina, encenada pelo grupo Arte d‟ Encantar.

Com esta atividade pretendeu-se desenvolver o gosto pela preservação e recriação do patrimó-

nio literário; reconhecer valores culturais, estéticos, éticos, políticos e religiosos que perpassam

no texto representado e desenvolver atitudes sociais e de grupo, visando a formação integral e

harmoniosa dos discentes.

Grupo de Português

Fomos ao Teatro ...

«Aquilo que os olhos veem, ou o Adamastor»

No dia dezoito de Fevereiro, realizou-se, na biblioteca da EB 2/3, uma Palestra sobre “O Re-

gicídio de D. Carlos”, proferida pelo Dr. António Ramalho de Almeida, autor de um livro que

trata esta temática. Esta iniciativa surgiu no âmbito da disciplina de História e destinou-se às tur-

mas do nono ano de escolaridade, desta escola. Contou-se ainda com a presença dos professo-

res que acompanharam os alunos e do Diretor da escola. Através deste encontro, que se pre-

tendeu pedagógico, foram destacados alguns dos aspetos que os alunos consideraram mais im-

portantes, decorrentes desta palestra, tais como a importância da imagem e de uma boa comu-

nicação como factores de motivação e implicação dos alunos e, ainda, aprendizagem mais

exaustiva do tema. A palestra teve momentos interessantes de participação onde alguns alunos

puderam colocar questões pertinentes, demonstrando a atenção e o interesse dos mesmos.

Grupo de História

“ O Regicídio de D. Carlos”

No dia 24 de fevereiro de 2016, o Agrupamento de escolas de Amares realizou Torneio de Tag

Rugby do Ensino Básico para os alunos do 7º e 9º ano de escolaridades.

O torneio contou com 13 equipas mistas. Sendo 10 equipas do 7º ano e 3 equipas do 9º ano. No

total participaram 91 alunos.

O torneio decorreu num ambiente de desportivismos e entusiamos, tendo sido realizados 16 jo-

gos.

A atividade teve como principais objetivos, proporcionar aos alunos vivências com a modalidade;

consolidar conteúdos abordados na disciplina; enraizar assim uma cultura desportiva nos alunos,

que pode servir para combater e evitar os maus hábitos, criando hábito de um estilo de vida sau-

dável e incentivar à prática desportiva.

Aproveitamos para congratular os dignos vencedores do torneio e agradecer a excelente partici-

pação e empenho por parte de todos os participantes e intervenientes.

Torneio de Tag Rugby

O Grupo de Educação Física

No dia 18 de janeiro, ao início da tarde, 125 alunos do 11º. ano do ensino regular, acompanha-

dos de cinco professores deslocaram-se a Braga, ao Auditório Vita, para, no âmbito da disciplina

de Português, assistirem à representação teatral do drama romântico “Frei Luís de Sousa” de

Almeida Garrett, um clássico da literatura portuguesa levado à cena pela Companhia de Teatro

Arte D‟ Encantar, que todos os anos encanta o público estudantil com as interessantes e didáti-

cas encenações que apresenta. E esta experiência não foi exceção. O dia estava chuvoso e cin-

zento a condizer com a atmosfera romântica e trágica da peça, mas o espírito dos alunos era

animado e marcado pela expectativa. A sala encheu e, depois de algumas “selfies” e do natural

burburinho do “compasso de espera”, o ambiente acalmou: silenciaram-se os telemóveis e aca-

taram-se recomendações. O espetáculo passou a ser o centro das atenções. E a encenação a

que assistimos conseguiu mobilizar o interesse e atenção deste expressivo grupo de alunos, que

durante uma hora e meia se manteve silencioso e focado no desenrolar desta história de fundo

histórico, cuja ação remonta ao final do século XVI, num contexto histórico de perda de sobera-

nia nacional depois do desastre de Alcácer – Quibir e da morte de D. Sebastião. Embora esta

peça garrettiana apresente algum pesadume inerente ao assunto e à sua índole trágico – dramá-

tica, também apresenta ingredientes sedutores e bem ao gosto dos jovens, como a centralidade

da temática do amor, a presença do mistério e do sobrenatural, o tom confessional, a vivência

exacerbada das emoções e o “pathos” que lhe está associado, a atitude desafiadora de certas

personagens, a presença da morte que espreita, do trágico que ameaça a condição humana, as-

sim como os conflitos das almas atormentadas pelo passado e pelo medo do destino, outrossim

o apelo ao patriotismo e à defesa da liberdade da pátria. A isto somaram-se interpretações muito

naturais e vivas, cheias de cor epocal e emocional, sem serem histriónicas. Foram convocados

os elementos contextuais necessários para a sua compreensão, sobressaindo a interpretação do

texto, que foi irrepreensível, tendo jogado cenicamente com alguns efeitos especiais sonoros e

visuais que ajudaram a conferir atualidade, realismo e expressividade a certos momentos de

grande intensidade dramática ou a enquadrar os diferentes atos. Esta abordagem foi classificada

pelos alunos como excelente, tendo sido considerada pedagógica, motivadora e proporcionado-

ra de boas aprendizagens, auxiliando a compreensão da obra e perspetivando outras leituras,

que estão subjacentes ao registo teatral. Os docentes também corroboraram esta opinião.

O balanço é, então, muito positivo, pois os alunos aderiam com bastante agrado à leitura drama-

túrgica apresentada e tiveram um comportamento exemplar, digno de aplausos. Mostraram sa-

ber estar num espaço público e usufruir de um momento cultural importante para a sua forma-

ção, diversificando as suas experiências de aprendizagem.

Grupo de Português

No teatro com...

“Frei Luís de Sousa” de Almeida Garrett

No dia 19 de fevereiro de 2016 realizou-se a visita de estudo à cidade de Braga, com as turmas

D e E, de 10º ano dos Cursos de Ciências Socioeconómicas e Línguas e Humanidades, respeti-

vamente, no âmbito das disciplinas de Geografia A e de História A. A atividade contou com

a organização e participação das professoras Maria Elisabete Mendes e Paula Rêgo e com a

colaboração do professor Cândido Carvalho no acompanhamento das turmas.

Os alunos, da turma E, visitaram, da parte da manhã, as Termas Romanas o Domus das Carva-

lheiras, Fonte do Ídolo, inseridas na temática da Romanização, enquanto a turma D, rumou ao

Instituto de Nanotecnologia. Após o almoço, ambas as turmas visitaram a Braval.

Esta atividade proporcionou consolidar as aprendizagens e conteúdos estruturantes das discipli-

nas, assim em cordial convívio, os alunos perceberam a importância da valorização do patrimó-

nio histórico construído, bem como a importância dos espaços destinados à investigação, à ino-

vação e à preservação ambiental, como uma dimensão essencial ao ser humano, compreen-

dendo melhor os conteúdos trabalhados em contexto de sala de aula…e sobretudo foi-

lhes proporcionado o alargar dos seus horizontes culturais, a sua consciência coletiva e ecológi-

ca.

Visita de Estudo ...

A Romanização

Grupos de Geografia e História

No dia 11 de fevereiro de manhã, as turmas 11º. A, B e E assistiram, na Biblioteca da ESA, à pa-

lestra intitulada “Romance Os Maias de Eça de Queirós – texto e contexto”, proferida pelo Dou-

tor Cândido Martins, docente da Universidade Católica.

Esta atividade foi enriquecida com a leitura expressiva de extratos da obra, contextualizados por

alguns resumos, e levada a cabo por alunos das duas turmas. Também foram lidos de permeio

poemas de Almeida Garrett e o “soneto da separação de Vinicius de Moraes, por se articularem

bem com a intriga amorosa e trágica do romance, antecipando o “Dia de S. Valentim”. Este mo-

mento de leitura enriqueceu bastante a sessão, suscitando entusiasmo nos alunos envolvidos e

uma boa adesão por parte do auditório, que muito aplaudiu os colegas. Não obstante as ligeiras

falhas logísticas verificadas (por falta do prévio ensaio geral), o resultado foi bastante positivo,

pois muitos destes “leitores” já têm uma “larga” experiência.

Esta atividade afigurou-se muito profícua e motivadora da leitura/estudo da obra, tendo funciona-

do como uma apresentação e contextualização da mesma. Os alunos denotaram interesse, pois

estiveram muito atentos às informações pedagogicamente transmitidas (alguns até fizeram

apontamentos), respondendo, embora timidamente, às interpelações do orador, que tornou esta

comunicação muito apelativa e interativa. Constitui-se também uma boa preparação para o

“Passeio Literário” que os alunos fariam no dia seguinte em Lisboa relacionado com este roman-

ce queirosiano, cumprindo também esse desígnio.

Foi mais um momento cultural, literário e de boa aprendizagem, proporcionado pela Biblioteca

da Escola Secundária de Amares e que contou com a colaboração da docente de Português das

três turmas (Ana Forte), bem como das docentes Fernanda Neri e Margarida Ferreira, que

acompanharam duas das turmas.

Palestra (acompanhada de leituras)

“Os Maias de Eça de Queirós – texto e contexto”

Biblioteca Esola Secundária de Amares

“O essencial é saber ver”, “porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da

minha altura.” (Alberto Caeiro)

O dia 12 de fevereiro começou cedo para alguns professores e alunos do 11º e 12º anos. As nu-

vens carregadas e o alvor chuvoso não auguravam tempo de feição para a viagem e a concreti-

zação do programa previsto. A hora de partida estava marcada para as 7h, contudo saímos de

Amares cerca de 30 minutos depois devido aos „atrasos‟ que sempre acontecem à última da ho-

ra. Apesar das caras ensonadas (muitos, tal como eu, mal conseguiram “pregar olho” durante a

noite), notava-se grande entusiasmo e euforia por aquela que seria “a visita de estudo”: nada

melhor do que visitar a capital com amigos!

A viagem até Lisboa adivinhava-se longa e chuvosa, mas, felizmente, não houve imprevistos.

Chegámos por volta das 13h à Escola Secundária de Camões, onde o escritor Virgílio Ferreira

lecionou durante alguns anos e onde almoçámos. O repasto não era o melhor, mas seria a única

forma de repor as energias que iriam ser necessárias para a grande caminhada.

Depois do almoço, dirigimo-nos para a Praça dos Restauradores onde teve início o nosso peddy

-papper. Este foi desenvolvido em grupos, que, de papel e caneta na mão (e guarda-chuvas!),

procuravam preencher o mais rapidamente possível os espaços em branco com referências his-

tórico – literárias solicitadas. Primeiramente, dirigimo-nos para o Terreiro do Paço, estivemos no

monumento do Cais das Colunas, de frente para o imenso Tejo, donde partiram as caravelas

das Descobertas, exaltadas em “Os Lusíadas”. Nesse espaço emblemático de Lisboa, visitámos

o café - restaurante “Martinho da Arcada”, um dos locais escolhido por Fernando Pessoa para as

suas refeições e onde escreveu muitos dos seus emblemáticos poemas. Em seguida, dirigimo-

nos para o famoso e tradicional Bairro da Alfama, passando também pela maravilhosa Sé de Lis-

boa. Alfama foi um dos maiores desafios desta caminhada, uma vez que havia muitas ruelas e

escadas que nos deixaram exaustos (e um pouco perdidos!). Mas com uma ajudinha alheia dos

residentes, e com o fado nos ouvidos, tudo se tornou mais fácil e a caminhada continuou em di-

reção ao Castelo São Jorge. Aí chegados, o espanto foi total: a vista para o Tejo e sobre os te-

lhados de Lisboa era lindíssima! Podíamos ficar a „namorar‟ aquela paisagem sem nunca nos

cansarmos, mas o tempo ia passando e a visita à casa de Fernando Pessoa estava a ficar com-

prometida. Voltámos, então, para o ponto de partida para falarmos com os professores que nos

deram a triste notícia que já não haveria tempo de visitarmos a referida casa e que, portanto,

continuaríamos o peddy-papper no Chiado. Tivemos, então, oportunidade de visitar a Brasileira

e tirar uma fotografia com o célebre autor, nosso companheiro de estudos em grande parte dos

dias do nosso percurso escolar de este ano. Também apreciámos o famoso Teatro S. Carlos,

em frente ao qual se encontra a casa onde o grande poeta nasceu. Também estivemos no Largo

de Camões, e vimos a imponente estátua deste herói maior da literatura, que Carlos em “Os

Maias” caracterizou como “triste”, tal imaginou ser a desilusão do poeta épico perante o

“presente” inglório da nação (como hoje ainda acontece!).

A noite ia entrando cidade adentro e estava na hora de nos instalarmos no bungalows do Parque

de Campismo de Monsanto. O pavimento não era o melhor, uma vez que estava enlameado,

mas não foi razão para impedir o convívio. Ainda „a noite era uma criança‟ quando jantámos, e

depois prolongou-se animada e preguiçosamente o resto da noite em convívio com os amigos.

No dia seguinte, embarcámos rumo a Mafra. A viagem não foi longa, mas o suficiente para des-

cansar um pouco. A visita guiada ao palácio - convento começou, mas como a chuva e o frio

eram fustigadores, apenas tivemos oportunidade de conhecer o seu interior. Foi como uma via-

gem no tempo, que nos permitiu aprender um pouco acerca do quotidiano do rei “absoluto e todo

-poderoso” D. João V e da Rainha Dona Maria de Áustria, tal como alargar os nossos conheci-

mentos sobre a obra de José Saramago, “Memorial do Convento”. No final da visita, fizemos

uma refeição rápida, e voltámos novamente ao Palácio de Mafra para assistirmos à encenação

de “Memorial do Convento” pela Companhia Éter. Mais uma viagem no tempo pela mão e pela

voz de grandes atores. Foi das melhores e das mais engraçadas encenações a que já assisti! E

então naquele espaço, foi fantástico! Conseguiu manter-me desperta mesmo estando bastante

ensonada. O espetáculo terminou por volta das 17h, e Amares já chamava por nós. Estávamos

todos exaustos e ansiosos por chegar às nossas casinhas! A viagem de regresso foi calma. Re-

gista-se apenas algum atraso devido ao mau tempo e à necessidade de um desvio na A25.

Pode, então, garantir-se que foram dois dias maravilhosos que ficarão guardados na nossa me-

mória para mais tarde recordar! Embora o tempo chuvoso nos tivesse feito reféns dos guarda-

chuvas e não tivéssemos conseguido visitar a casa do poeta Fernando Pessoa, considero que o

balanço final foi bastante positivo, quer em termos de aprendizagem quer em termos de conví-

vio. Restará esta nostalgia de uma das melhores viagens que já realizei (mas também das últi-

mas, infelizmente!) com este magnífico grupo que tão bem se conecta, e que em breve se sepa-

rará. Agradeço, portanto, aos professores por nos terem levado nesta viagem fantástica, em

busca de novos conhecimentos e boas memórias. Melhor seria impossível!

“Tudo vale a pena, se a alma não é pequena!” (Fernando Pessoa)

Visita de Estudo Lisboa/Mafra

Um olhar pessoal

Carla Chaves - 12ºA