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    Coordenao Geral de Acreditao

    ORIENTAO PARA ACREDITAO DE

    LABORATRIOS PARA O GRUPO DE SERVIOS DECALIBRAO EM TEMPERATURA E UMIDADE

    Documento de carter orientativo

    DOQ-CGCRE-009

    Reviso: 02 FEV/2010

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    SUMRIO

    1. OBJETIVO ..................................................................................................................................... 2

    2. CAMPO DE APLICAO .............................................................................................................. 2

    3. RESPONSABLIDADE ................................................................................................................... 2

    4. DOCUMENTOS DE REFERNCIA ............................................................................................... 2

    5. CONSIDERAES GERAIS ......................................................................................................... 3

    6. CONDIES AMBIENTAIS E INSTALAES ............................................................................ 3

    7. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS ................................................................... 4

    8 PADRES ....................................................................................................................................... 4

    9. INTERVALO DE CALIBRAO ................................................................................................... 6

    10. CERTIFICADO DE CALIBRAO .............................................................................................. 8

    11. EXEMPLOS DE AVALIAO DA INCERTEZA PADRO NA REA DE TEMPERATURA ..... 8

    12. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .......................................................................................... 12

    13 HISTRICO DA REVISO ......................................................................................................... 14

    ANEXO - Exemplo de planilha para a determinao da incerteza de calibrao de um TLVem 300 C ........................................................................................................................................ 15

    1. OBJETIVO

    Este documento estabelece orientaes para a acreditao de laboratrios que realizamcalibrao de sensores e/ou instrumentos usados para medio de temperatura e umidade.

    Este documento foi desenvolvido de acordo com as diretrizes internacionais e contm aplicaessobre os requisitos da acreditao. Caso o laboratrio siga estas orientaes atende osrespectivos requisitos; caso contrrio, o laboratrio deve demonstrar como assegurado o seuatendimento. As no-conformidades constatadas numa avaliao so registradas contra orequisito da acreditao e no contra este documento orientativo, porm as orientaes destedocumento sero consideradas pelos avaliadores e especialistas.

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    4.1 ISO 554 - Standard Atmospheres for conditioning and/or testing - Specifications.

    4.2 ISO 4677/1 - Atmospheres for conditioning and testing - Determination of relative humidity -

    Part 1: Aspirated psychrometer method.

    4.3 NBR 12550 - Termometria - Terminologia aplicada.

    4.4 NBR 13773 - Termorresistncia industrial de platina - Requisitos e ensaio.

    4.5 NBR ISO/IEC 17025 - Requisitos Gerais para Competncia de Laboratrios de Ensaio eCalibrao.

    4.6 Vocabulrio Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia, Inmetro.

    4.7 Guia para a Expresso da Incerteza de Medio. Terceira Edio Brasileira. Agosto de 2003

    4.8 NIT-Dicla-021, Expresso da Incerteza de Medio. Inmetro.

    5. CONSIDERAES GERAIS

    Este documento resultado do trabalho da Comisso Tcnica de Temperatura e Umidade (CT-

    11). O documento no estabelece critrios para a acreditao de laboratrios na rea deTemperatura e Umidade, mas contm informaes relevantes para a elaborao e avaliao deprocedimentos de calibrao neste grupo de servio.

    6. CONDIES AMBIENTAIS E INSTALAES

    As condies ambientais devem ser consideradas quanto sua influncia na incerteza demedio e na melhor capacidade de medio do laboratrio e estar enquadradas dentro dosseguintes parmetros:

    a) Temperatura

    Recomenda-se que a temperatura ambiente no exceda os limites entre 18C e 28C (limitesestabelecidos de acordo com a ISO 554-1976). Em qualquer situao a temperatura ambiente nodeve exceder os limites especificados pelos fabricantes dos instrumentos de medio.

    b) Umidade relativa

    Recomenda-se que a umidade do laboratrio permanea entre os limites 45%ur e 70%ur (limitesestabelecidos de acordo com a ISO 554-1976). Em qualquer situao a umidade relativa no deveexceder os limites especificados pelos fabricantes dos instrumentos de medio.

    c) Alimentao eltrica

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    7. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS

    7.1 Recomenda-se que materiais como, por exemplo, lquidos usados em banhos que ofeream

    risco ao meio ambiente, quando no estiverem em uso sejam protegidos e guardados em localapropriado e descartados de modo adequado.

    7.2 Recomenda-se que o laboratrio tenha equipamentos que permitam a verificaointermediria do status da calibrao dos padres de temperatura e de umidade. Por exemplo: adeterminao do ponto do gelo de termorresistncias, a comparao entre um termopar detrabalho e o termopar de referncia.

    7.3 Recomenda-se a utilizao de banhos termostticos e fornos com dimenses adequadas sdos sensores calibrados. Quando esta condio no puder ser atendida,o laboratrio deve aplicaras correes necessrias, certificando-se da validade delas. Por exemplo:

    7.3.1 A calibrao de termmetros de vidro de imerso total em banhos que no permitam aimerso correta deve prever a aplicao da correo do erro de coluna emergente.

    7.3.2 A calibrao de termorresistncia ou termopar em banhos ou fornos que no permitam umainsero mnima prevista em norma, ou quando no houver este dado em norma, deve prever um

    teste de imerso do tipo de sensor que respalde a calibrao na imerso usada.7.3.3 A calibrao de um nmero muito grande de sensores juntos, ou de sensores grande massa,em relao s dimenses do banho ou forno deve prever testes do meio trmico para garantir quea transferncia de calor pelos sensores no afeta a qualidade dos resultados da calibrao.

    7.4 Recomenda-se que sais utilizados na verificao de instrumentos de medio de umidaderelativa sejam guardados em local apropriado de acordo com as recomendaes dos fabricantes.

    7.5 Recomenda-se que instrumentos de medio de temperatura e umidade sejam calibrados emcmara climtica ou gerador de umidade.

    8 PADRES

    a) Os padres de temperatura e umidade podem ser classificados como de referncia ou detrabalho.

    b) Tanto para temperatura quanto para umidade, os padres de referncia devem serinstrumentos da maior confiabilidade do laboratrio, de uso pouco frequente e calibrados semprepor um laboratrio externo, com capacidade de medio superior do laboratrio. Os padres detrabalho, mesmo tendo a mesma qualidade do padro de referncia, podem ser calibrados peloprprio laboratrio a partir do padro de referncia. Os padres de trabalho so usados comfrequncia maior do que os de referncia em calibraes rotineiras com incertezas maiores que amelhor capacidade de medio do laboratrio

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    e) Apenas alguns tipos especiais de instrumentos podero ser classificados como padres dereferncia (8.1 a 8.6) e podero ter um intervalo de calibrao comoestipulado para os padres

    de referncia na seo 9. Outros tipos de instrumentos devero ter seu intervalo de calibraocomo estipulado para os padres de trabalho na seo 9 e, na medida que sua estabilidade forcomprovada por calibraes sucessivas, este intervalo poder ser dilatado.

    f) Recomenda-se que, sempre que possvel, os instrumentos de medio usados em conjuntocom os padres de temperatura e de umidade, tais como potencimetros, multmetros, pontes ouinstrumentos similares sejam periodicamente verificados no prprio laboratrio, atravs demtodos comparativos ou com instrumentos previamente calibrados. A verificao no substitui a

    calibrao.g) Quando o laboratrio utilizar instrumentos que faam a leitura de termopares diretamente emtemperatura, recomenda-se que inclua nas verificaes intermedirias, a monitorao (eeventualmente ajuste) da compensao automtica da juno referncia, evidenciando que essacompensao no um fator dominante na incerteza da sua calibrao.

    h) Quando o laboratrio for acreditado para calibraes em campo (seja nas instalaes do clienteou em laboratrios mveis), recomenda-se que tenha pelo menos dois instrumentos de leitura: um

    que vai a campo e outro dedicado s calibraes nas instalaes do laboratrio e que tenhaprocedimentos para garantir que o instrumento levado a campo continua em condies de usoantes de ser reutilizado em outro servio.

    i) A melhor capacidade de medio do laboratrio, mesmo quando o laboratrio possuir doisnveis de padres (de referncia e de trabalho) deve ser determinada a partir dos padres dereferncia.

    De acordo com a NIT-Dicla-021, a melhor capacidade de medio definida como a menor

    incerteza de medio que um laboratrio pode atingir no escopo do seu credenciamento, quandoefetua calibraes mais ou menos rotineiras de padres de medio prximos do ideal.

    8.1 Termmetro de referncia de lquido em vidro

    Um termmetro de lquido em vidro de referncia deve ser de imerso total, deve conter agraduao correspondente a 0 C na sua escala ou uma escala auxiliar que inclua este ponto e

    deve ser de lquido metlico. Recomenda-se que este termmetro seja de escala interna.8.2 Termopar de referncia

    Um termopar de referncia deve ser de fios de metal de alta pureza como os dos termopares deouro versus platina (Au x Pt), platina versus paldio (Pt x Pd) ou de fios ligas de metais nobres dealta pureza (classe especial) como os de platina + 10% rdio versus platina (tipo S), platina + 13%

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    8.4 Higrmetro de referncia do tipo condensao (espelho resfriado)Este o tipo de higrmetro mais recomendado para ser utilizado como referncia nas mediesde umidade. O higrmetro deve possuir espelho para condensao do vapor dgua, sistemaautomtico de deteco da condensao e resoluo de 0,1 %ur e/ou 0,1C de ponto de orvalhoou melhor.

    8.5 Higrmetro de referncia do tipo capacitivo ou indutivo

    Higrmetro de referncia to tipo capacitivo ou indutivo deve possuir resoluo de 0,1 %ur.8.6 Psicrmetro de referncia

    Um psicrmetro de referncia deve ser aspirado, a mecha deve ser umedecida por meio de guadestilada ou deionizada e os termmetros devem ser de lquido em vidro, termopar outermorresistncia. A indicao de umidade pode ser direta ou por meio de tabela ou clculo.

    9. INTERVALO DE CALIBRAO

    9.1 Os intervalos entre as calibraes devem levar em conta a intensidade do uso e a exatidodesejada. Em geral, os intervalos entre as calibraes dependem das condies de uso e dearmazenagem.

    Uma vez que os padres de temperatura e de umidade podem ser usados para medir diferentestemperaturas ou umidades em condies variadas, intervalos precisos de calibrao no podemser estabelecidos. Nestes casos, cabe ao laboratrio evidenciar atravs de comparaes internas

    que no h desvio significativo na exatido dos padres por ele utilizados. O item 9.2 sugere limiteinicial mximo do intervalo entre calibraes.

    Alguns laboratrios utilizam, para a grandeza temperatura, uma hierarquia de padres: porexemplo, padres de referncia e padres de trabalho. Quando o laboratrio no dispuser deduas classes de padres, isto , padres de referncia de temperatura, usados para calibrar seuspadres de trabalho de temperatura, os quais so usados em trabalhos rotineiros, o laboratriodeve utilizar o intervalo de calibrao estabelecido para padro de trabalho de temperatura.

    9.2 Intervalos de calibrao e verificao entre calibraes

    9.2.1 Termmetro de referncia de lquido em vidro:

    a) Recomenda-se que este tipo de termmetro seja calibrado no mximo a cada cinco anos ousempre que a verificao do ponto de gelo indicar desvio maior que o valor de uma diviso do

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    9.2.3 Termmetro de referncia de resistncia de platina de 100 ohms, 25 ohms, 2,5 ohms ou0,25 ohms

    a) Deve ser verificado contra o ponto triplo da gua ou o ponto do gelo ao menos trimestralmente.

    b) Recomenda-se a recalibrao no mximo a cada cinco anos, ou sempre que a verificaocontra o ponto triplo da gua (ou ponto do gelo) apresentar desvio superior a 0,05 C para TRP de100 e 0,01 C para TRP de 0,25 , 2,5 ou 25 em relao ao valor do certificado. Esteslimites devem ser entendidos como o valor mximo tolerado. O laboratrio deve considerar a

    estabilidade do TRP que emprega como padro na determinao da sua melhor capacidade demedio.

    9.2.4 Termmetro de trabalho de resistncia de platina

    O intervalo depender da faixa de medio de temperatura com o TRP e do uso, mas o intervaloinicial mximo recomendado de um ano ou quando o desvio no valor de R(t) medido no ponto dogelo ou no ponto triplo da gua for superior a 0,05 C com TRP de 100 ou superior a 0,01 Ccom TRP de 0,25 , 2,5 ou 25 em relao ao valor do certificado.

    9.2.5 Termopar de referncia

    Recomenda-se para os termopares dos tipos S, R ou B que o intervalo inicial mximo seja dequatro anos, ou de quarenta utilizaes, ou de 300 horas de uso em 1000 C se o sensor no forusado acima desta temperatura, ou de 100 horas de uso em 1200 C (tipos S e R) e 1700 C (tipoB) quando esta for a temperatura mxima. Para os termopares de Au-Pt recomenda-se umintervalo inicial de 1000 horas de uso em 1000 C. Para termopares de Pd-Pt recomenda-se um

    intervalo inicial de 300 horas de uso em 1500 C.9.2.6 Termopar de trabalho

    O intervalo inicial mximo recomendado de um ano. A recalibrao tambm necessriaquando a comparao com um padro de referncia em 1000 C, ou a maior temperatura de uso,apresentar uma diferena maior que a incerteza da ltima calibrao do termopar de trabalho.

    9.2.7 Pirmetro de radiao de referncia

    Recomenda-se que seja calibrado a cada dois anos.

    9.2.8 Pirmetro de radiao de trabalho.

    a) O intervalo depende do tempo de uso na temperatura mais alta, mas recomenda-se acalibrao a cada seis meses.

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    Recomenda-se que sejam calibrados a cada doze meses. A calibrao destes instrumentos podeser verificada, por exemplo, no caso de uma ponte de resistncia atravs da comparao comresistncias padres calibradas, realizada periodicamente.

    A calibrao destes instrumentos deve ser feita sempre em um nmero suficiente de pontos decalibrao que permita avaliar a linearidade do instrumento e garantir a interpolao de valores decorrees em um ponto intermedirio entre dois pontos de calibrao consecutivos comsegurana. Por exemplo:

    9.2.11.1 Um multmetro para ser usado na calibrao de termopares deve ser calibrado na faixade 0 mV a 75 mV.

    9.2.12 Fornos, banhos e cmaras climticas.

    O funcionamento dos equipamentos auxiliares usados nas calibraes como fornos, banhos ecmaras sempre deve ser avaliado antes do primeiro uso e a partir deste teste inicial, emintervalos que podero no mximo ser de 3 (trs) anos. Esta avaliao visa determinar adistribuio e estabilidade da temperatura de fornos e banhos e da temperatura e umidade decmaras climticas. Estes parmetros influenciam o resultado da calibrao e podem variar emfuno, por exemplo, da deteriorao do bloco de equalizao, da resistncia de aquecimento, dolquido de refrigerao ou aquecimento, etc. A avaliao deve ser feita aps uma operao demanuteno com troca de elementos sensveis como o bloco de equalizao ou a resistncia deaquecimento, etc. Por esta razo, do mesmo modo que para a determinao do intervalo decalibrao dos padres, recomenda-se que o intervalo inicial para a realizao do teste sejamoderado, por exemplo, de 6 a 12 meses e, conforme o histrico do equipamento seja aumentadoat um mximo de 3 anos.

    9.2.13 Psicrmetro aspirado

    O intervalo inicial mximo de calibrao recomendado de 6 meses.

    9.2.14 Higrmetro do tipo condensao (espelho resfriado)

    Recomenda-se que sejam calibrados a cada 1 ano.

    9.2.15 Higrmetro do tipo capacitivo ou indutivoRecomenda-se que seja calibrado a cada 1 ano.

    10. CERTIFICADO DE CALIBRAO

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    11.1. Calibrao de um termmetro de lquido em vidro (TLV)

    Um modelo matemtico para a calibrao de um TLV contra um termmetro de resistncia de

    platina (TRP) numa temperatura t qualquer pode ser escrita como:

    indttC = (1)

    Onde:C a correo da temperatura indicada, isto , a correo que aplicada temperatura indicada

    pelo TLV resulta na temperatura correta do meio;t a temperatura do meio trmico estabelecida pelo termmetro padro (TRP) e;

    indt a temperatura indicada pelo TLV.A temperatura t do meio depende das correes provenientes da uniformidade na temperatura dobanho, da estabilidade do banho e da calibrao dos padres usados na determinao de tp. Aresistncia do TRP medida num indicador (instrumento de medio). Dessa forma, nasequaes do modelo aparecero as contribuies para a incerteza devido calibrao do sensorde temperatura (TRP), do indicador e do meio trmico. A equao mais simples para t :

    baestpp ttttt +++= (2)

    Onde:

    tp a temperatura determinada pelo TRP

    tp a correo de temperatura obtida na calibrao do termmetro padro. A correo

    nula e a incerteza updo valor de temperatura fornecida no certificado de calibrao doTRP. Essa contribuio herdada e, geralmente, com um nvel de confiana k = 2;

    test a correo de temperatura devido estabilidade do banho. Seu valor nulo, mas sua

    incerteza uestno. Geralmente essa contribuio determinada pelo prprio laboratrio e considerada retangular;

    tba a correo de temperatura devido a no uniformidade do banho. Seu valor nulo, mas

    sua incerteza ubano. Tambm retangular.

    O ndice p usado para designar a temperatura o termmetro padro, que um TRP, usado namedio de t. Uma vez que a temperatura determinada por um TRP se baseia na razo deresistncia temos a equao:

    Rpta

    RtWt= (3)

    Onde:

    Rt o valor de resistncia do TRP medido na temperatura t e

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    2

    2

    2

    2

    2

    2 1

    +

    = dW

    dtuRpta

    WtuRptau

    RptaRtWt (5)

    Onde:

    uRt a incerteza calculada para Rt ;

    uRpta a incerteza calculada para Rpta e;

    dt/dW um coeficiente de sensibilidade para converter o termo adimensional dentro do colcheteem graus Celsius.

    Os valores das incertezas Rtu e Rptau so calculados a partir das expresses de Rt e Rpta.

    A equao para Rt :

    drmm RtRtRRRt +++= (6)

    Onde:

    Rm o valor da resistncia do termmetro medido na temperatura t que se desejadeterminar. A contribuio para a incerteza o desvio padro dos valores lidos (sRm). Ograu de liberdade o nmero de leituras N-1;

    R m a correo determinada a partir do certificado de calibrao do instrumento de mediousado com o TRP para se medir o valor da resistncia do TRP na temperatura t. Aincerteza (um) do valor da resistncia medido no indicador obtida a partir do certificadode calibrao desse instrumento;

    Rt r a correo devido resoluo finita do indicador do TRP. A correo nula e aincerteza (ur) metade da resoluo e a distribuio retangular;

    Rt d a correo devido variao da calibrao ou deriva do instrumento de medio deresistncia. Este valor determinado a partir da diferena entre as correes daindicao obtidas no certificado atual e no anterior. A correo nula, mas a incerteza(ud) determinada pela diferena das indicaes;

    A equao da incerteza do valor de Rt ento dada por:

    22222

    drmRmRt uuusu +++= (7)O valor de Rpta dado pela expresso abaixo:

    ptadrmm tRptaRptaRptaRptaRptaRpta +++++= (8)

    Onde:

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    Rpta uma componente da incerteza correspondente a estabilidade do TRP. A correodevido a estabilidade do TRP nula, mas a contribuio para a incerteza (u Rpta ) determinada pela variao entre o valor da resistncia do TRP medido no ponto triplo dagua aps a medida de Rt (Rpta atual) e o ltimo valor da resistncia do TRP medido noponto triplo da gua antes da medida de Rt (Rpta anterior);

    tpta o valor da correo da temperatura do ponto triplo da gua. Esta correo nula mas ovalor da incerteza uptano nulo.

    A equao da incerteza em Rpta dada por:2

    2222222

    +++++=

    dt

    dRuuuuusu ptaRptadptarptamptaptaRpta (9)

    Onde:

    dt

    dRt um coeficiente de sensibilidade para converso dos valores em graus Celsius em

    ohms.

    Deve ser observado que a incerteza do ponto triplo da gua ou do ponto do gelo determinadaem graus Celsius e os outros valores para a determinao de Rpta so medidos em ohms. Assim,

    necessrio introduzir coeficiente de sensibilidadedt

    dRna equao para se obter este valor em

    ohms.Desse modo a equao 5 pode ser reescrita como:

    =

    +

    =

    2

    2

    2

    2

    2

    2 1

    dW

    dtu

    Rpta

    Wtu

    Rptau RptaRtWt

    [ ] 22

    222222

    2

    2222

    2

    1

    +++++

    ++++

    =

    dW

    dt

    dt

    dRuuuuus

    Rpta

    Wtuuus

    Rpta ptaRptadptarptaptaptadrmRm

    (10)

    A incerteza do valor da temperatura do banho t determinada pelo TRP obtida levando a equao

    10 equao 4. A incerteza ut ento:

    ( ) 22222

    222222

    2

    2222

    2

    2 1

    baestpptaRptadptarptaptaptadrmRmt uuudW

    dt

    dt

    dRuuuuus

    Rpta

    Wtuuus

    Rptau +++

    +++++

    ++++

    =

    (11)

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    tce

    correo devido ao erro de imerso do TLV. Esta correo pode no ser nula quando a

    temperatura da coluna emergente do TLV diferente da recomendada. Quando istoocorrer deve ser calculada a incerteza ucedesta correo;

    tvb a correo devido variao do volume do bulbo do termmetro durante a calibrao,obtida pela diferena entre as correes do ponto mais baixo da escala, realizadas noincio e no final da calibrao (depreciao temporria do zero). A contribuio para aincerteza uvb igual a esta diferena.

    Assim, a equao da incerteza na temperatura indicada pelo TLV pode ser escrita como:22222

    vbcelxmind uuusu +++= (13)

    A incerteza da calibrao do TLV ser obtida a partir da equao1,indttC = com os resultados

    das equaes 11 e 13 respectivamente.

    222

    indtC uuu +=

    (14)O anexo 1 contm uma planilha exemplificando a calibrao de um termmetro de vidro em300 C.

    11.2. Calibrao de um termopar por comparao contra termopar padro

    Um exemplo da determinao da incerteza de calibrao por comparao de termopar quando opadro de temperatura tambm um termopar pode ser encontrado no documento da European

    Co-operation for Accreditation EA-4/02 - Expression of the Uncertainty of Measurement inCalibration [2] de dezembro de 1999. O exemplo dado na pgina 38 descreve o modelomatemtico e as equaes para a determinao da calibrao de um termopar tipo N em 1000 C.este documento pode encontrado na internet no endereo http://www.european-accreditation.org/n1/doc/EA-4-02.pdf.

    12. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Normas e Documentos sobre Medio de Temperatura e Umidade

    Para referncias devem ser utilizadas as ltimas edies dos documentos (incluindo emendas)

    As referncias seguintes no foram necessariamente usadas para a elaborao deste documento.Elas constam deste documento pela pertinncia do assunto e por sugesto dos membros da

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    1. Escala Internacional de Temperatura de 1990, Metrologia, vol 27, 19902. EA-4/02 Expression of the Uncertainty of Measurement in Calibration, 1999

    3. EURAMET-CG-08.01 Calibration of Thermocouples, Previously EA-10/08, July 2007.

    4. EURAMET-CG-11.01 Guidelines on the Calibration of Temperature Indicators andSimulators by Electrical Simulation and Measurement, Previously EA-10/11, July 2007

    5. EURAMET-CG-13.01_Calibration of Temperature Block Calibrators, Previously EA-10/13,July 2007

    6. EURAMET-CG-15.01_Guidelines on the Calibration of Digital Multimeters, Previously EA-10/15, July 2007

    7. NBR 12550:1998 - Termometria - Terminologia aplicada

    8. NBR 12771:1999 Termopares - Tabelas de referncia

    9. NBR 12812:1993 Fio nu para termopar

    10. NBR 13522:1995 Termopar - Calibrao por comparao com termopar de referncia

    11. NBR 13535: 1995 Matria-prima para confeco do termopar isolao mineral

    12. NBR 13770:2008 Termopar - Calibrao por comparao com termorresistncia dereferncia

    13. NBR 13771:2008 Cabo e fio de compensao ou extenso para termopar - Calibrao porcomparao com instrumento padro

    14. NBR 13774:2008 Cabos e fios de compensao e/ou extenso para termopar - Tolerncias

    e identificao15. NBR 13863:2008 Preparao e uso de juno de referncia para calibrao de termopar

    16. NBR 14097:1998 Termopar isolao mineral

    17. NBR 14670:2001 Indicador de temperatura para termopar - Calibrao por comparaoutilizando gerador de sinal

    18. NBR 13772 2008 Termorresistncia - Calibrao por comparao com termorresistncia

    de referncia19. NBR 13773:2008 Termorresistncia industrial de platina - Requisitos e ensaio

    20. NBR 14782:2001 Indicador de temperatura para termorresistncia - Calibrao porcomparao, utilizando gerador de sinal

    21. NBR 13881:1997 Termmetros bimetlicos - Recomendaes de fabricao e uso -

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    DOQ-CGCRE-009 Reviso 02 Fev/2010 Pgina 14/16

    28. OIML R084-e03 Platinum, copper, and nickel resistance thermometers (for industrial andcommercial use) 2003

    29. OIML R048-e04 Tungsten ribbon lamps for the calibration of radiation thermometers 2004

    30. OIML R034-e79 Accuracy classes of measuring instruments 1979

    31. OIML R018-e89 Visual disappearing filament pyrometers

    32. OIML R121-e96 The scale of relative humidity of air certified against saturated saltsolutions 1996

    33. DKD-R 5-7 Kalibrierung von Klimaschrnken, Ausgabe 07/2004

    13. HISTRICO DA REVISO

    Reviso 02 de fevereiro de 2010

    Reviso do Item 1 ObjetivoReviso do Item 3 Responsabilidade

    Reviso do Item 4 Documentos de RefernciaReviso do Item 5 Consideraes GeraisReviso no Item 7 Materiais, Equipamentos e Instrumentos (7.3 e incluso do 7.5)Reviso do Item 8 PadresReviso do Item 9 Intervalo de CalibraoReviso do item 10 Certificado de CalibraoMudana na itemizao a partir do Item 11 devido incluso de Exemplos de Avaliao da

    incerteza padro na rea de Temperatura no item 11 passando Referncias Bibliogrficas para oitem 12 e Histrico da Reviso para o Item 13Reviso do ANEXO Incluindo exemplo de Planilha para determinao da incerteza de calibraode um TLV em 300C

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    ANEXO - Exemplo de planilha para a determinao da incerteza de calibraode um TLV em 300 C

    1. A planilha seguinte foi preparada com base nas equaes apresentadas na seo 11.1. Ela no um modelo a ser copiado pelos laboratrios para uso direto, mas sim uma orientao para apreparao das planilhas de calibrao que sejam usadas para calcular incertezas demedio feitas com termmetros de resistncia de platina e termmetros de lquido em vidro.

    2. A planilha foi preparada tomando como exemplo a calibrao de um termmetro de lquido emvidro de imerso total em 300 C realizada em banho de lquido agitado. O meio trmico um

    banho de sal fundido e o TLV calibrado na imerso total. A menor diviso da escala do TLV 0,1 C e ele possui uma escala auxiliar que contm a graduao 0 C. O mtodo decalibrao requer que o ponto do gelo seja realizado no incio e no fim da calibrao paraestimar a estabilidade do termmetro.

    3. O padro da calibrao um TRP de 25 calibrado em pontos fixos e lido num indicadordigital com resoluo de 0,00001 . O indicador digital tem sua deriva de calibraodeterminada a partir dos certificados de calibrao anteriores e esta deriva nula.

    4. A estabilidade do TRP padro determinada pela diferena entre o valor da resistncia medidano ponto triplo da gua feita depois da calibrao do TLV e o valor da resistncia medida noponto triplo da gua antes do TRP ser usado para esta calibrao.

    5. Todos os valores necessrios para a determinao da incerteza da calibrao do TLV em300 C foram colocados na planilha, a cor amarela identifica os dados da calibrao e verdeos valores calculados.

    6. Observe que a planilha no calcula valores de correes que alteram o valor da indicao dostermmetros como, por exemplo, a correo do indicador do TRP e a correo de colunaemergente do TLV. Ela trata apenas da incerteza das correes e sua contribuio para aincerteza da calibrao.

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