DomíNio C.1.1 E C.1.3.
-
Upload
elisabete-guedes -
Category
Technology
-
view
300 -
download
6
Transcript of DomíNio C.1.1 E C.1.3.
Este domínio dá especial atenção ao “Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular”.
in modelo de auto-avaliação da BE
As bibliotecas escolares são as melhores oportunidades de informação para que os seus utilizadores tirem o máximo partido da sua vida e do sentido construtivo, tornando-se assim pessoas mais independentes.
In Transitions for preferred futures of school libraries
Elisabete Guedes 2
Subdomínio C.1.1. (Processo)“Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de
trabalho e de estudo autónomos.”
Apoio nas actividades livres de leitura, pesquisa, estudo e execução de trabalhos escolares, realizadas pelos alunos fora do horário lectivo e dos contextos formais de aprendizagem;
Técnicas de estudo variadas: exploração de informação de diferentes tipos de documentos, tomam notas, elaboram fichas de leitura ou resumos, identificam palavras-chave, sublinham, executam esquemas, produzem e editam trabalhos escritos recorrendo sempre que necessário ao uso do computador e da Internet;
Desenvolvem hábitos de trabalho e aprendem a organizar a sua própria aprendizagem, revelando uma progressiva autonomia na execução das tarefas escolares.
In modelo de auto-avaliação da BE
Elisabete Guedes 3
Porquê Processo?
Neste subdomínio é fundamental em termos de inputas instalações, equipamentos, financiamentos, staff e as colecções existentes; em termos de processos as actividades e serviços prestados e em termos outputs as visitas à biblioteca, empréstimos, consultas do catálogo, pesquisas bibliográfica, respostas do serviço, materiais produzidos, etc.), desenvolvendo formas de avaliação da qualidade dos serviços e da sua performance .
In modelo de auto-avaliação das BE: metodologias de operacionalização
Elisabete Guedes 4
Subdomínio C.1.1. (Processo)
Subdomínio C.1.3. (Impacto/Outcome)“Apoio à utilização autónoma e voluntária da BE
como espaço de lazer e livre fruição dos recursos.”
Os alunos beneficiam de acesso livre e permanente à BE;
Os alunos adquirem hábitos de utilização livre da BE, cultivando um clima de liberdade, respeito e descontracção;
Os alunos dispõem de condições favoráveis à utilização individual e em pequenos grupos;
Os alunos desfrutam de uma boa colecção na área da literatura infantil/juvenil, dos jogos educativos, da música e dos filmes de ficção.
In modelo de auto-avaliação da BE
Elisabete Guedes 5
Porquê Impacto/Outcome Existe uma interacção entre os alunos e a BE:
Os alunos beneficiam de um conjunto de recursos que lhes serão úteis para a realização de actividades;
Encontram na BE um local próprio e adequado para melhorar o seu conhecimento, as suas competências, atitudes, valores, níveis de sucesso.
In modelo de auto-avaliação das BE: metodologias de operacionalização
O aluno sente-se incluído nas actividades/grupos e sente-se bem na BE.
O horário enquadra-se nas necessidades dos alunos; A BE oferece um espaço adequado ao desenvolvimento de
várias competências (leitura, investigação, trabalhos em grupo ou individuais).
In modelo de auto-avaliação da BE
Elisabete Guedes 6
Subdomínio C.1.3. (Impacto/Outcome)
Elisabete Guedes 7
Plano de Avaliação
“A avaliação é necessária para identificar os pontos fortes e fracos do programa para, assim, o melhorar.”
In Basic Guide to Program Evaluation
Elisabete Guedes 8
Consideração para uma avaliação1. Para que fins é a avaliação, o que se irá decidir com o resultado
da avaliação? 2. Quem serão os objectos de avaliação? (alunos, professores,
funcionários, enc. de ed.); 3. Que tipos de informações são necessárias para tomar a decisão
que precisamos para fazer e / ou esclarecer o seu público alvo, pontos fortes e fracos do programa, os benefícios aos clientes (resultados), como é que o programa falhou e porquê;
4. De que fontes de informação devem ser recolhidos;5. Como é possível que as informações sejam recolhidas de forma
razoável (questionários, entrevistas, análise de documentação, observando os usuários, conduzindo grupos, etc.);
6. Quando é que a informação é necessária (assim, até quando ela deve ser recolhida)?
7. Que recursos estão disponíveis para recolher as informações? In Basic Guide to Program Evaluation
Elisabete Guedes 9
O que perguntar aos utilizadores:1. Que produtos ou serviços são necessários? 2. O horário da BE está de acordo com as necessidades da
Escola? 3. O que se exige dos utilizadores? 4. Como seleccionar os produtos ou serviços que serão
prestados aos utilizadores? 5. Os espaços apresentados pela BE são suficientes? 6. O que os utilizadores consideram ser os pontos fortes da
BE? 7. O que não é considerado serem os pontos fortes da BE? 8. Quais as principais queixas dos utilizadores? 9. O que os utilizadores recomendam para melhorar o
serviço da BE?
Elisabete Guedes 10
Plano de Avaliação – C.1.1.
Como?
Recolha documental (planeamento articulação com a área de estudo acompanhado);
Inquérito aos utilizadores (QA3);
Grelha de observação de alunos (O5): selecção de um grupo de alunos – a observação realiza-se ao longo de duas semanas, uma vez em cada período lectivo;
Organização de um clube de leitura (com idades variadas, para obter experiências variadas);
In modelo de auto-avaliação das BE: metodologias de operacionalização
Elisabete Guedes 11
Plano de Avaliação – C.1.1.
Elisabete Guedes 12
Plano de Avaliação – C.1.3.O que perguntar aos utilizadores:
1. O horário da BE está de acordo com as necessidades da Escola?
2. Os recursos humanos disponíveis asseguram a flexibilidade de horário da BE?
3. A zona de leitura informal é do teu agrado?
4. Costumas requisitar livros durante as interrupções lectivas?
5. O que os utilizadores consideram ser os pontos fortes da BE?
6. O que não é considerado serem os pontos fortes da BE?
7. Quais as principais queixas dos utilizadores?
8. Entre a BM e a BE existe um empréstimo de fundo documental para melhorar os serviços prestados?
In modelo de auto-avaliação da BE
Elisabete Guedes 13
Plano de Avaliação – C.1.3. Como?
Inquérito aos utilizadores (QA3);
Grelha de observação de alunos (O5): selecção de um grupo de alunos – a observação realiza-se ao longo de duas semanas, uma vez em cada período lectivo;
Organizar uma escala de pessoal disponível para flexibilizar o o horário da BE;
Melhorar a zona de leitura informal;
Incentivar o empréstimo domiciliário com a actividade do “leitor do mês”;
Agilizar o protocolo de empréstimo com a BM In modelo de auto-avaliação da BE
A tabela seguinte fornece uma visão geral dos principais métodos utilizados para a recolha de dados durante as avaliações.
Método Objetivo geral Vantagens
Desafios
Questionários,
inquéritos,
checklists
Quando precisa obter
rapidamentea muitas
informações de
pessoas,de uma
maneira não
ameaçadora
- pode concluir de
forma anónima
-barato para
administrar
-fácil de comparar e
analisar e pode ser
administrado a muitas
pessoas
-pode começar lotes de
dados
- questionários da
amostra já existem
- muitos não puderam
obter feedback
correcto e a
formulação de
respostas do cliente
pode ser contraditória
-são impessoais
- nos inquéritos, pode
necessitar de
amostragem
especialista
- Não tem história
completa
Elisabete Guedes 14
Elisabete Guedes 15
Método Objetivo geral Vantagens
Desafios
Entrevistas quando quiser
compreender plenamente
as impressões de alguém
ou experiências, ou saber
mais sobre as suas
respostas aos questionários
-alcance e
profundidade de
informações
- desenvolve
relacionamento com o
utilizador
-pode ser flexível com
o utilizador
-pode ser difícil de analisar
e comparar
- pode levar muito tempo
-respostas do utilizador
pode ser contraditória
Revisão da
documentação
quando querem impressão
de como o programa opera
sem interromper o
programa, é de análise dos
pedidos, finanças,
memorandos, atas de
informação, etc
-abrangente e
histórico
-Não interessa
interromper programa
ou rotina do utilizador
- Informação já existe
-a informação, muitas vezes
leva muito tempo
-informação pode estar
incompleta
-necessidade de ser
bastante claro sobre o que
procura
- meios não-flexíveis para
obter os dados
Elisabete Guedes 16
Método Objetivo geral Vantagens Desafios
observação para obter informações
precisas sobre como o
programa realmente
funciona ;
pontos de vista de um
programa como realmente
acontecem;
pode-se adaptar a
eventos;
-pode ser complexa
para categorizar
observações
- pode influenciar o
comportamento dos
participantes
-pode ser caro
grupos de foco explorar um tema em
profundidade através de
discussão em grupo, por
exemplo, sobre as reações
a uma experiência ou
sugestões, reclamações
entendimento comum,
etc;
útil na avaliação e de
forma rápida e fiável;
obter impressões comuns;
pode ser eficiente para
obter informações num
curto espaço de tempo
- Pode transmitir
informações-chave sobre
os programas
- podem ser difíceis de
analisar as respostas
-necessidade de bom
facilitador para a
segurança e
encerramento
-dificuldade para
agendar as pessoas 6-8
Elisabete Guedes 17
Método Objetivo geral Vantagens Desafios
estudos de caso -para compreender ou
descrever as experiências
num programa e realizar
uma análise global através
da comparação cruzada dos
casos
-retrata a experiência do
utilizador na entrada do
programa,
-processo e resultados
-poderoso meio
para retratar o
programa para
pessoas de fora
-geralmente consomem
muito tempo para obter,
organizar e descrever
resultados
-representa a
profundidade da
informação,
In Basic Guide to Program Evaluation
Elisabete Guedes 18
Trabalho realizado no âmbito da acção
de formação
Práticas e Modelos de Auto-avaliação
nas Bibliotecas Escolares:
metodologias de operacionalização
(Parte I)