DOM - 08/08/2013

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Solange Amorim Breno Pataro Breno Pataro Breno Pataro Referência no país, Programa Saúde na Escola promove valorização da saúde em prol do desenvolvimento dos alunos de BH Ações intersetoriais atendem cerca de 100 mil estudantes da rede municipal de ensino e proporcionam suporte complementar também para as famílias A integração entre as políti- cas de Educação e Saúde em Belo Horizonte resulta em ações que se transformaram em referência nacional e que beneficiam dire- tamente os alunos da rede muni- cipal de ensino. Com o Programa Saúde na Escola (PSE), 171 das 220 unidades escolares existentes recebem atividades voltadas à melhoria do comportamento sau- dável dos estudantes por meio de oficinas temáticas, realização de controles e exames nutricionais e médicos periódicos, entre outras ações que beneficiam pratica- mente 100 mil estudantes de 6 a 14 anos. Responsável por parte do processo educacional do aluno, a escola tem ainda o desafio de mostrar aos pais e responsáveis a importância do projeto, pois ele é realizado por adesão. Só no primeiro semestre deste ano 43 mil alunos participaram das atividades do PSE, sendo que 98 mil estão cadastrados. Crianças e adolescentes, entre 6 e 14 anos, participam desde 2008 do PSE. A expectativa é que o PSE seja expandido para os estudantes do projeto Educação de Jovens e Adultos (EJA) e também para aqueles do ensino médio, o que vai aumentar esse número. Um projeto piloto já está em anda- Ações do PSE O programa começou como piloto em 2008 atendendo uma es- cola por região e cresceu até chegar ao patamar atual das 171 unidades atendidas em toda a cidade. As ações do programa não se limitam apenas à análise clínica, mas também à garantia de atendimento e solução dos casos. “Só no ano passado distribuímos aproximadamente 4 mil óculos de correção aos alunos da rede”, disse Sueli Baliza. De acordo com a médica Maria Cecília Accioly, coordenadora do programa na SMSA, 15% dos alu- nos possuem algum tipo de comprometimento visual, índice mensurado com base nas estatísticas enviadas pelos monitores nas escolas. “Temos que entender e compreender o contexto social e o histórico daquele indivíduo, pois isso é determinante para o desenvolvimento da criança”, disse. Para Maria Cecília, a sensibilidade na realização desse trabalho é um fator fundamental. “Devemos atuar na prevenção. Avançamos ao ampliar o olhar para as questões psicossociais”, concluiu. mento e vai ser realizado em duas Unidades Municipais de Ensino Infantil (Umeis), a partir do pró- ximo semestre, o que garantirá também atendimento a crianças de 0 a 5 anos. “Um dos principais fatores que agregam e mantém o aluno na escola são aqueles ligados à saúde. O Programa Saúde na Escola visa proporcionar ao aluno e às famílias suporte complemen- tar, o que garante a eles apoio fora do âmbito escolar”, salientou a secretária municipal de Educa- ção, Sueli Baliza. Segundo ela, esse acompanhamento é feito pensando na criança, para que ela esteja em plenas condições de saúde e, assim, tenha um bom rendimento escolar. “Essa é a tô- nica do projeto”, complementou. Na última semana, cerca de 200 monitores que atuam no programa, entre assistentes de apoio da Secretaria Municipal da Educação (Smed) e profissionais da área de Saúde, ligados à Secretaria Municipal da Saúde (SMSA), parti- ciparam na Smed, no bairro Santo Antônio, da cerimônia simbólica de entrega da certificação do 4º Encontro de Formação dos Monito- res (foto abaixo), evento realizado anualmente e direcionado à capa- citação contínua dos profissionais envolvidos no projeto. Modelo de sucesso “O modelo do PSE municipal é referência nacional, sendo adotado por outras cidades do Brasil. A avaliação feita in loco por um monitor ligado à Secretaria Municipal de Educação e uma por equipe volante de saúde, ligada à Secretaria Municipal de Saúde, é um modelo exclusivo de Belo Horizonte”, destacou Ludmila Skrepchuk Soares, coordenadora de projetos especiais da Smed. O Programa Saúde na Escola foi instituído pelo Decreto Presidencial 6.286, de 5 de dezembro de 2007, e prevê a implementação de ações intersetoriais. O PSE tem o objetivo de proporcionar à comunidade escolar a par- ticipação em programas e projetos que articulem saúde e educação, tendo como meta o enfrentamento das vulnerabilidades que comprometam o desenvolvimento pleno de crianças e jovens. As atividades de promoção à saúde integral dos estudantes incluem ações de saúde bucal; avaliação anual de saúde (estado nutricional, imunização, crescimento e desenvolvimento, prevenção de doenças e agravos à saúde); avaliação oftalmológica, auditiva, mental, promoção de projetos e ações intersetoriais nas escolas com temas ligados à sexualidade, violência, obesidade, educação para o trânsito, edu- cação ambiental e educação para cidadania, bem como a capacitação das equipes de saúde e dos assistentes de apoio ao PSE nas escolas. Exemplo de sucesso Um bom exemplo do PSE ocorre na Escola Municipal Henriqueta Lisboa, uma das 26 escolas da região Nordeste que participam do programa. No primeiro semestre deste ano, 723 alunos, dos 812 matricu- lados no ensino fundamental, receberam autorização dos pais para serem atendidos. Apenas 20 desistiram. Segundo a assistente de apoio ao PSE na escola, Yara Martins Pereira, o programa tem gerado bons resultados para estu- dantes, familiares e para a própria escola. “Assumi a função em julho de 2012 e vejo os avanços. Enfren- tamos obstáculos, principalmente para conseguir a autorização das famílias, mas a adesão vem cres- cendo. A comunidade já percebe a importância do programa, que viabiliza o atendimento e o acom- panhamento dos estudantes com mais agilidade”, afirmou. Aluno do 7º ano do ensino fundamental, Roger Jeanderson Martins, de 12 anos, estudava em uma escola de outra rede pública e não participava do PSE. “Comecei a estudar aqui no Henriqueta neste ano e fiz avaliação médica e com dentis- tas. Descobri que preciso usar óculos. Fui atendido na escola e no centro de saúde do bairro Goiânia, onde moro. Lá tomei as vacinas que estavam atrasadas”, contou. Rafaela Soares Silva, também de 12 anos, aluna do 8º ano, considera o atendimento ótimo. “Minha família tem três dentistas e médicos e eu tenho plano de saúde privado, mas minha mãe optou pela adesão ao PSE. Fiz avaliação médica e recebi orientações importantes sobre saúde bucal, principalmen- te para reduzir as manchas que tenho nos dentes”, conta. Monitores passaram por capacitações anuais BELO HORIZONTE Ano XIX N. 4.369 R$ 0,85 Tiragem: 2.500 8/8/2013 Diário Oficial do Município - DOM dom 4369.indd 1 07/08/2013 19:04:49

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Diário Oficial do Município

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Referência no país, Programa Saúde na Escola promove valorização da saúde em

prol do desenvolvimento dos alunos de BHAções intersetoriais atendem cerca de 100

mil estudantes da rede municipal de ensino e proporcionam suporte complementar também

para as famíliasA integração entre as políti-

cas de Educação e Saúde em Belo Horizonte resulta em ações que se transformaram em referência nacional e que beneficiam dire-tamente os alunos da rede muni-cipal de ensino. Com o Programa Saúde na Escola (PSE), 171 das 220 unidades escolares existentes recebem atividades voltadas à melhoria do comportamento sau-dável dos estudantes por meio de oficinas temáticas, realização de controles e exames nutricionais e médicos periódicos, entre outras ações que beneficiam pratica-mente 100 mil estudantes de 6 a 14 anos.

Responsável por parte do processo educacional do aluno, a escola tem ainda o desafio de mostrar aos pais e responsáveis a importância do projeto, pois ele é realizado por adesão. Só no primeiro semestre deste ano 43 mil alunos participaram das atividades do PSE, sendo que 98 mil estão cadastrados. Crianças e adolescentes, entre 6 e 14 anos, participam desde 2008 do PSE. A expectativa é que o PSE seja expandido para os estudantes do projeto Educação de Jovens e Adultos (EJA) e também para aqueles do ensino médio, o que vai aumentar esse número. Um projeto piloto já está em anda-

Ações do PSEO programa começou como piloto em 2008 atendendo uma es-

cola por região e cresceu até chegar ao patamar atual das 171 unidades atendidas em toda a cidade. As ações do programa não se limitam apenas à análise clínica, mas também à garantia de atendimento e solução dos casos. “Só no ano passado distribuímos aproximadamente 4 mil óculos de correção aos alunos da rede”, disse Sueli Baliza. De acordo com a médica Maria Cecília Accioly, coordenadora do programa na SMSA, 15% dos alu-nos possuem algum tipo de comprometimento visual, índice mensurado com base nas estatísticas enviadas pelos monitores nas escolas. “Temos que entender e compreender o contexto social e o histórico daquele indivíduo, pois isso é determinante para o desenvolvimento da criança”, disse. Para Maria Cecília, a sensibilidade na realização desse trabalho é um fator fundamental. “Devemos atuar na prevenção. Avançamos ao ampliar o olhar para as questões psicossociais”, concluiu.

mento e vai ser realizado em duas Unidades Municipais de Ensino Infantil (Umeis), a partir do pró-ximo semestre, o que garantirá também atendimento a crianças de 0 a 5 anos.

“Um dos principais fatores que agregam e mantém o aluno na escola são aqueles ligados à saúde. O Programa Saúde na Escola visa proporcionar ao aluno e às famílias suporte complemen-tar, o que garante a eles apoio fora do âmbito escolar”, salientou a secretária municipal de Educa-ção, Sueli Baliza. Segundo ela, esse acompanhamento é feito pensando na criança, para que ela esteja em plenas condições de saúde e, assim, tenha um bom rendimento escolar. “Essa é a tô-nica do projeto”, complementou.

Na última semana, cerca de 200 monitores que atuam no programa, entre assistentes de apoio da Secretaria Municipal da Educação (Smed) e profissionais da área de Saúde, ligados à Secretaria Municipal da Saúde (SMSA), parti-ciparam na Smed, no bairro Santo Antônio, da cerimônia simbólica de entrega da certificação do 4º Encontro de Formação dos Monito-res (foto abaixo), evento realizado anualmente e direcionado à capa-citação contínua dos profissionais envolvidos no projeto.

Modelo de sucesso “O modelo do PSE municipal é referência nacional, sendo

adotado por outras cidades do Brasil. A avaliação feita in loco por um monitor ligado à Secretaria Municipal de Educação e uma por equipe volante de saúde, ligada à Secretaria Municipal de Saúde, é um modelo exclusivo de Belo Horizonte”, destacou Ludmila Skrepchuk Soares, coordenadora de projetos especiais da Smed. O Programa Saúde na Escola foi instituído pelo Decreto Presidencial 6.286, de 5 de dezembro de 2007, e prevê a implementação de ações intersetoriais.

O PSE tem o objetivo de proporcionar à comunidade escolar a par-ticipação em programas e projetos que articulem saúde e educação, tendo como meta o enfrentamento das vulnerabilidades que comprometam o desenvolvimento pleno de crianças e jovens. As atividades de promoção à saúde integral dos estudantes incluem ações de saúde bucal; avaliação anual de saúde (estado nutricional, imunização, crescimento e desenvolvimento, prevenção de doenças e agravos à saúde); avaliação oftalmológica, auditiva, mental, promoção de projetos e ações intersetoriais nas escolas com temas ligados à sexualidade, violência, obesidade, educação para o trânsito, edu-cação ambiental e educação para cidadania, bem como a capacitação das equipes de saúde e dos assistentes de apoio ao PSE nas escolas.

Exemplo de sucessoUm bom exemplo do

PSE ocorre na Escola Municipal Henriqueta Lisboa, uma das 26 escolas da região Nordeste que participam do programa. No primeiro semestre deste ano, 723 alunos, dos 812 matricu-lados no ensino fundamental,

receberam autorização dos pais para serem atendidos. Apenas 20 desistiram. Segundo a assistente de apoio ao PSE na escola, Yara Martins Pereira, o programa tem gerado bons resultados para estu-dantes, familiares e para a própria escola. “Assumi a função em julho de 2012 e vejo os avanços. Enfren-tamos obstáculos, principalmente

para conseguir a autorização das famílias, mas a adesão vem cres-cendo. A comunidade já percebe a importância do programa, que viabiliza o atendimento e o acom-panhamento dos estudantes com mais agilidade”, afirmou.

Aluno do 7º ano do ensino fundamental, Roger Jeanderson Martins, de 12 anos, estudava em

uma escola de outra rede pública e não participava do PSE. “Comecei a estudar aqui no Henriqueta neste ano e fiz avaliação médica e com dentis-tas. Descobri que preciso usar óculos. Fui atendido na escola e no centro de saúde do bairro Goiânia, onde moro. Lá tomei as vacinas que estavam atrasadas”, contou. Rafaela Soares Silva, também de 12 anos, aluna do

8º ano, considera o atendimento ótimo. “Minha família tem três dentistas e médicos e eu tenho plano de saúde privado, mas minha mãe optou pela adesão ao PSE. Fiz avaliação médica e recebi orientações importantes sobre saúde bucal, principalmen-te para reduzir as manchas que tenho nos dentes”, conta.

Monitores passaram por capacitações anuais

BELO HORIZONTEAno XIX • N. 4.369 • R$ 0,85 Tiragem: 2.500 • 8/8/2013Diário Oficial do Município - DOM

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 8 de agosto de 2013Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

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Projeto CenaMúsica apresenta espetáculos variados em vários pontos da cidade

Grupo Galpão abre temporada de eventos

de domingo no Museu Histórico Abílio Barreto

O Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB) abre no domin-go, dia 11, às 11h30, a tempo-rada 2013 do projeto Brincando no Museu com a apresentação do espetáculo “Manga Mangueira Meu Pé de Brincadeira”, do gru-po Galpão. O evento é destinado ao público infantil e tem entrada gratuita. O museu fica na aveni-da Prudente de Morais, 202, no bairro Cidade Jardim.

O espetáculo apresenta um divertido jogo entre três amigos. Utilizando-se de um “baú de brinca-deiras”, com roupas, fantasias e aces-sórios, eles resolvem contar a história de três personagens: uma menina, um menino e um macaco, que se envolvem em uma grande aventura em torno de uma árvore, uma bela mangueira, de muitos frutos.

Inspirado na fábula “A Árvo-re Generosa”, de Shel Silverstein, o espetáculo faz uma reflexão sobre a relação do homem com a natureza e apresenta às crianças, de forma bastante lúdica, com jogos e músicas, a importância da reciclagem e do cuidado com a preservação do meio ambiente.

O infantil “Manga Man-gueira Meu Pé de Brincadeira” faz parte do projeto Conexão Galpão. O espetáculo traz como destaque o meio ambiente e mar-ca o início de uma nova etapa do projeto. A peça marca também o retorno de Chico Pelúcio, inte-grante do grupo Galpão e diretor geral do Galpão Cine Horto, à direção de espetáculos do centro cultural, compartilhando o traba-lho com a diretora Kenia Dias.

Domingos no MHABA temporada de eventos nas manhãs de domingo no

MHAB é formada pelos projetos Brincando no Museu, com programação infantil, e Domingo no MHAB, que promove atrações musicais imperdíveis para o público adulto. A pro-posta é consolidar o museu como referência cultural e opção de lazer da cidade.

O edital CenaMúsica, pro-jeto da Fundação Municipal de Cultura (FMC), apresenta neste final de semana vários espetá-culos em centros culturais e em outros espaços da cidade. Ao todo, serão cinco apresentações entre amanhã e domingo, dia 11, com opções de teatro, circo e dança, com espetáculos para todas as idades e com entrada é gratuita. O CenaMúsica é um edital de seleção de espetácu-los que serão apresentados nos espaços culturais da FMC até o final do ano. Por meio do edital a FMC visa estimular os artistas da cidade e apresentar à população um pouco da produção cultural existente hoje na capital mineira.

Amanhã, às 20h, o Centro Cultural São Geraldo (avenida Silva Alvarenga, 548, bairro São Geraldo) recebe “Ressonância”, espetáculo construído junto com a plateia que compõe a cena, en-volvendo dança, música, espaço e arquitetura em uma formação única, resultando em apresenta-ções inéditas.

No sábado, dia 10, o Centro

Cultural Vila Fátima (rua São Miguel Arcanjo, 215, Vila Nossa Senhora de Fátima) apresenta o espetáculo “Sem Fonia Musical” às 18h30. Palhaços, cada um com o seu instrumento,

criam uma harmonia e fazem nascer uma trilha sonora divertida e inusi-tada para o espetáculo, com a par-ticipação do público como um dos músicos integrantes da apresentação.

Na Praça da Cemig (praça Raimundo José Lana, Vila Cemig), no domingo, às 16h, ocorre a apre-sentação do espetáculo “Não Tem Lugar Pra Todo Mundo”, que busca ajudar na sensibilização do fazer coletivo, criticando o egoísmo centrado, dizendo artisticamente que, juntos e centrados, podemos contornar as adversidades e che-gar a um consenso. E, finalizando

o dia, a Casa do Baile (avenida Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha) será palco, às 20h30, do espetáculo de dança “Dese-nho”, que propõe um espaço de ações no qual uma bailarina e um artista plástico se encontram para dialogar e desenvolver suas afini-dades estéticas. Os dois utilizam o papel como elemento fundamental para moldar, recortar e estender suas ideias.

“Não Tem Lugar Pra Todo Mundo” vai ser exibido na Praça da Cemig“Ressonância” vai ser apresentado no Centro Cultural São Bernardo

Espetáculo apresenta de forma lúdica a importância da preservação do meio ambiente

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 8 de agosto de 2013 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Belotur reúne promotores de eventos para esclarecimentos sobre edital de eventos

Escola municipal adota área verde do bairro São Lucas

Ação de conscientização contra a dengue no bairro Planalto atrai mais de 60 crianças

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Regio-nal Centro-Sul, inicia uma nova parceria por meio do programa Adote o Verde. Amanhã, a partir

das 10h, a Escola Municipal The-omar de Castro Espíndola passa a ser a nova adotante da área verde que fica na confluência das ruas Rádio e Rio Doce, no bair-

ro São Lucas. Uma iniciati-va que visa, além da pre-servação do espaço e da conservação do patrimô-nio público, a promoção da educação a m b i e n t a l das crianças.

A R e -gional Cen-t r o - S u l i r á a m p l i a r a s parcerias do Adote o Ver-

de. Além dessa escola, outras instituições municipais de ensino serão parceiras do programa e ficarão responsáveis por cuidar de áreas verdes localizadas em suas proximidades.

O projeto também tem como objetivo despertar o olhar das crianças para os cuidados com a natureza, o que pode gerar uma integração maior entre as escolas e a comunidade, já que os espaços adotados também serão utilizados para atividades ambientais.

O programa Adote o Verde conta atualmente com parceiros da iniciativa privada e pessoas da comunidade em geral que auxiliam na manutenção das áreas verdes de Belo Horizonte. Na região Centro--Sul, praças, canteiros centrais e jardins públicos contam com o trabalho de 126 adotantes, que cuidam de 150 espaços verdes.

Os promotores de eventos da capital mineira se reuniram na terça, dia 6, na sede da Belotur, no bairro Funcionários, para esclarecer dúvi-das sobre o 9º Edital de Seleção para Concessão de Subvenção a Eventos de Potencial Turístico. O edital, pu-blicado na segunda-feira, dia 5, no Diário Oficial do Município (DOM), está com as inscrições abertas até o próximo dia 12 de agosto, segunda da próxima semana.

De acordo com o presidente da Belotur, Mauro Werkema, o objetivo é contemplar eventos

que incrementem o calendário de eventos da cidade, além de fomen-tar comércio, serviços e turismo em Belo Horizonte. “A cada edição do edital temos notado um aumento considerável de inscrição de pro-

jetos que fortalecem a imagem de Belo Horizonte. A meta da Belotur é incentivar a realização desses eventos, aumentar a estada do turista na cidade e movimentar a cadeia produtiva do setor”, disse.

EditalO valor global destinado no edital é de R$ 1 milhão. Os

projetos concorrerão a auxílios financeiros que variam de R$ 10 mil a R$ 80 mil, dependendo da categoria. Podem participar do processo proponentes de projetos de eventos a serem realizados entre 6 de setembro e 31 de dezembro deste ano. O edital pode ser retirado na sede da Belotur (rua Aimorés, 981, 6º andar, bairro Funcionários) e também está disponível no link http://portal6.pbh.gov.br/dom/iniciaEdicao.do?method=DetalheArtigo&pk=1104718

Equipe de Zoonoses levou amostras de ovos, larvas e mosquitos

Inscrições estão abertas até segunda, dia 12

A Gerência de Zoonoses da Regional Norte, em parceria com o Mobiliza SUS, realizou uma ação de conscientização e combate à dengue na Creche Comunitária Cristo Operário (rua Risoleta Pinto Sardinha, 41, bairro Planalto) que reuniu mais de 60 crianças de 2 a 5 anos. O Mobiliza SUS usou o teatro para mostrar os riscos e os trabalhos de prevenção à dengue. Fantoches dos personagens pintinho ama-relinho, sapo que não lava o pé, galo carijó e galinha pintadinha ganharam vida e encantaram as crianças. A história da menina Mariana, que estava com a sua avó doente, foi o pano de fundo para abordar de forma lúdica as causas da doença. A garotada cantou, se divertiu e aprendeu

sobre a dengue.A equipe de Zoonoses levou

amostras de ovos, larvas e de mos-quitos já adultos para que as crianças conhecessem os estágios da vida do mosquito. “É muito importante esse

tipo de ação. As crianças interagem muito, entendem e transmitem para a família o que aprenderam”, disse Cláudia Pastor Jesus, coordenadora pedagógica da Creche Comunitária Cristo Operário.

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Poder Executivo

Menor Maior Diferença (%)

Alimentício 2,42 7,50 209,92

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,89 1,84 106,74

Prefixada (multimarcas) 1,44 2,41 67,36

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,16 2,30 98,28

Prefixada (multimarcas) 1,34 2,35 75,37

Cartão de Crédito 4,14 20,48 394,69

Cheque Especial (2) (8) 3,98 9,87 147,99

Combustíveis 5,70 17,93 214,56

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,02 2,16 10.700,00

Imóveis na Planta 0,08 1,82 2.175,00

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,75 3,40 353,33

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,05 4,65 52,46

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,25 2,10 68,00

Eletroeletrônicos 1,88 7,08 276,60

Mobiliário 0,68 7,34 979,41

Financeiras Independentes 12,09 15,44 27,71

Turismo

Nacional 0,87 2,17 149,43

Internacional 0,85 2,13 150,59

Vestuário e Calçados 1,41 6,90 389,36

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 0,94 2,52 168,09

Capital de Giro (8) 1,43 2,34 63,64

Conta Garantida (8) 1,98 4,18 111,11

Captação

CDB 30 dias (4)

Cooperativas de Crédito (aplicação)

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,21 0,66 214,29

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,45 0,71 57,78

Poupança (5)

Taxa SELIC (6)

(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a es(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Cen

Taxas de Juros – Julho de 2013

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesfev/13 396,80 -0,20 2,18 5,39 398,73 -0,40 1,60 5,24

mar/13 398,78 0,50 2,69 5,60 401,12 0,60 2,21 5,36

abr/13 400,74 0,49 3,19 5,75 403,29 0,54 2,76 5,35

mai/13 401,90 0,29 3,49 5,71 404,42 0,28 3,05 5,09

jun/13 402,94 0,26 3,76 5,87 405,11 0,17 3,23 4,99

jul/13 403,18 0,06 3,82 5,75 403,49 -0,40 2,81 4,38

IPCR(2)IPCA(1)

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 59,00 .. 20,68

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 10,00 88,68 6,37

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 10,00 88,68 6,37

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,35

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,68

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,50 50,00 1,27

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 23,89

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,18

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,74

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,50

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 3,00 .. 1,90

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,04

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,29

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,18

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,17

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,81

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 4,40 6,00 36,36 5,15

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 13,03

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,04

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 8,60 32,31 7,54

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,86

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 24,98

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 8,60 32,31 7,52

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,59

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 51,80 72,67 43,50

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 32,00 236,84 12,77

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 54,00 125,00 44,00

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,52

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,16

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 16,00 704,02 9,75

Avaliação emergencial de crédito por evento 15,00 18,00 20,00 15,63

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 73,33

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 7,90 30,00 279,75 15,27

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Julho de 2013

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

fev/13 396,80 1046,46 550,38 -0,20 0,00 1,05 2,18 9,00 10,84 5,39 9,00 20,64

mar/13 398,78 1046,46 563,60 0,50 0,00 2,40 2,69 9,00 13,51 5,60 9,00 25,42

abr/13 400,74 1046,46 578,77 0,49 0,00 2,69 3,19 9,00 16,56 5,75 9,00 29,20

mai/13 401,90 1046,46 578,52 0,29 0,00 -0,04 3,49 9,00 16,51 5,71 9,00 25,78

jun/13 402,94 1046,46 571,42 0,26 0,00 -1,23 3,76 9,00 15,08 5,87 9,00 23,38

jul/13 403,18 1046,46 537,31 0,06 0,00 -5,97 3,82 9,00 8,21 5,75 9,00 8,88

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 3,99 -0,02

Arroz 3,00 kg 7,19 -0,01

Banana caturra 12,00 kg 25,68 0,46

Batata inglesa 6,00 kg 23,00 -0,79

Café moído 0,60 kg 7,73 -0,03

Chã de dentro 6,00 kg 103,58 -0,77

Farinha de trigo 1,50 kg 3,81 -0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 27,94 -0,72

Leite pasteurizado 7,50 lt 17,30 0,10

Manteiga 750,00 gr 16,42 0,12

Óleo de soja 1,00 un 2,84 -0,02

Pão francês 6,00 kg 47,85 0,01

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 23,91 -4,27

Custo da Cesta Básica(*) – Julho de 2013

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjan/13 446,22 0,74 0,74 8,08 612,87 0,65 0,65 11,08

fev/13 447,56 0,30 1,04 7,79 617,77 0,80 1,46 10,71

mar/13 450,11 0,57 1,62 7,37 623,70 0,96 2,43 10,87

abr/13 452,00 0,42 2,04 7,42 627,57 0,62 3,08 11,08

mai/13 454,72 0,60 2,66 6,78 631,39 0,61 3,69 10,31

jun/13 457,44 0,60 3,27 7,07 635,31 0,62 4,34 10,09FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

Apartamento 1 Quarto 480,71(14)

988,89(9)

744,74(19)

1286,00(30)

Apartamento 2 Quartos 686,23(77)

966,88(128)

1122,19(128)

2058,84(172)

Apartamento 3 Quartos 1 Banho

830,36(28)

976,32(19)

1203,85(26)

1578,13(16)

Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

1175,85(53)

1324,65(86)

1574,73(224)

2458,54(376)

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos

-(3)

-(1)

2100,00(9)

2943,75(8)

Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

2270,00(5)

2068,00(5)

2585,38(39)

4590,72(194)

Barracão 1 Quarto 429,29(14)

588,13(16)

690,00(5)

-

Barracão 2 Quartos 567,78(18)

676,67(6)

-(3)

-

Casa 1 Quarto 571,67(6)

637,50(4)

-(3)

-

Casa 2 Quartos 774,32(37)

896,15(26)

1204,29(7)

-

Casa 3 Quartos e 1 Banho 971,15(26)

1220,00(5)

1587,50(4)

-

Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

1306,25(24)

1757,69(13)

2864,29(7)

6300,00(12)

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos -(3)

-(1)

4216,67(6)

4960,00(5)

Casa 4 Quartos e 2 Banhos 3275,00(4)

6237,50(8)

4655,88(17)

8256,25(48)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Junho de 2013Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFfev/13 127,73 188,57 108,28 -2,97 -2,02 -3,49 -7,98 -7,25 -8,41 -6,24 -4,44 -7,22

mar/13 127,44 182,14 117,42 -0,22 -3,41 8,44 -8,19 -10,41 -0,68 -7,00 -8,45 0,14

abr/13 127,26 186,24 114,73 -0,14 2,25 -2,30 -8,32 -8,40 -2,96 -4,50 -3,15 0,29

mai/13 126,66 178,20 118,29 -0,47 -4,32 3,10 -8,75 -12,35 0,05 -4,52 -6,82 3,81

jun/13 119,83 171,07 110,48 -5,39 -4,00 -6,60 -13,67 -15,86 -6,55 -11,90 -15,26 -3,90

jul/13 120,17 166,15 113,94 0,28 -2,88 3,13 -13,43 -18,28 -3,62 -11,12 -16,86 -0,52

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 8 de agosto de 2013 Diário Oficial do Município 39

Poder Executivo

A Praça é Nossa reúne idosos da região

Leste no bairro Saudade

Fórum do Idoso na Regional Nordeste debate abordagem não medicamentosa

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Regional Nordeste, promoveu, na terça, dia 6, uma nova edição do Fórum do Idoso, realizado no auditório da própria regional, no bairro São Paulo. O fórum, que acon-tece mensalmente há mais de 10 anos, é um espaço de formação e informação de idosos da região Nordeste da capital e tem um público médio de 60 pessoas por reunião.

O tema debatido no últi-mo encontro foi a abordagem não medicamentosa às doenças prevalentes do idoso. Foram apresentadas práticas de atenção à saúde do idoso e abordagem nutricional, entre outros assun-tos. Especialistas que trabalham em centros de saúde deram dicas e distribuíram folhetos sobre a prática de exercícios nas uni-dades da Academia da Cidade mantidas pela Prefeitura.

Segundo a psicóloga e coor-denadora do fórum, Marisa Sueli

Bethônico, a reunião promove uma integração entre grupos que querem melhorar a qualidade de vida das pessoas na terceira idade. “A escolha dos temas é feita pelos pró-prios participantes, que apresentam propostas e escolhem aquelas que julgam mais importantes. Com isso, eles também funcionam como mul-tiplicadores de informação nas suas casas e entre os familiares”, explicou Marisa, que avalia como positiva a participação dos idosos inclusive no

combate ao ócio e à tristeza. “Eles estão sempre animados e muitos falam inclusive em melhora de casos de depressão após a participação nos fóruns”, comentou.

O Fórum Regional do Idoso é promovido todas as primeiras terças-feiras de cada mês e conta com a participação de alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), da Rede Municipal de Educação, além de idosos das comunidades da região.

Mais uma edição do evento A Praça é Nossa foi realizada no final de junho, desta vez na praça Luís Braille, no bairro Saudade, onde aconteceu o 6º Arraial dos Idosos, organizado pela Gerência Regional de Políticas Sociais, em parceria com as gerências de Promoção de Eventos Esportivos, de Recreação, Lazer e Fei-ras, Educação e Serviços Gerais, além da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel), Belotur e Copasa.

O objetivo do encontro é pro-piciar a interação dos vários grupos de convivência da terceira idade da região Leste em um espaço de socialização e troca de experiências. Marcaram presença representantes de vários grupos como os dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) Mariano de Abreu e Taquaril, Conart Bom Jesus do Horto, Primavera do Horto, Grupo Vida Ativa da Saudade, Ozanan, Vivendo e Aprendendo com Alegria e Bem Viver, entre outros. Cerca de 100 pessoas compareceram à festa.

O grupo de forró Trem Chique foi uma das atrações do arraial, que

contou com um casamento duplo. Uma animada quadrilha composta pelos próprios idosos animou o am-biente. Durante a festividade foram sorteados pacotes de viagens para a cidade de Búzios, no estado do Rio de Janeiro, e ainda foi servida uma deliciosa canjica.

A aposentada Júlia Isabel de Jesus, de 64 anos, que faz parte do Grupo de Convivência da Terceira Idade Alegria é Servir, do bairro Nova Vista, declamou uma poesia para os aniversariantes do mês e junto com seu grupo apresentou um número musical. “O evento é muito impor-tante, pois todos têm a oportunidade de encontrar várias pessoas de outros grupos. Adoro participar do grupo de convivência, pois levanta o astral e tira os idosos de dentro de casa”, comentou.

Os eventos da Praça é Nossa acontecem pelo menos quatro vezes ao ano em praças da região. Já as reuniões do Fórum da Terceira Idade acontecem toda primeira segunda--feira do mês, no auditório da Regio-nal Leste, no bairro Floresta.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 8 de agosto de 2013Diário Oficial do Município40

Poder Executivo

Programa Férias na Escola reúne mais de 4 mil alunos em Venda Nova

O programa Férias na Escola, realizado pela Gerência Regional de Educação em Venda Nova, reuniu 4.600 alunos em 23 em 31 escolas municipais da região, locais nos quais os estudantes participaram de pas-seios, atividades esportivas, de lazer, arte, cultura e informática. As ações aconteceram na última semana de ju-

lho e os participantes puderam optar pela participação em tempo integral ou parcial. Cada aluno recebeu café da manhã, almoço e lanche da tarde, com cardápio variado e orientado por nutricionistas da Prefeitura de Belo Horizonte.

Além das atividades nas esco-las, os alunos fizeram passeios em lo-

cais como o Parque Fazenda Lagoa do Nado, o Centro Mineiro de Resíduos Sólidos, o Jardim Zoológico, o Museu de Artes e Ofícios, o Museu Oi Futuro, o Parque Ecológico da Pampulha, o Parque das Mangabeiras, o Parque das Águas e o Parque Nossa Senhora da Piedade.

As oficinas foram ministradas pelos monitores do Programa Escola Integrada (PEI), do Programa Saúde na Escola (PSE) e por auxiliares de Apoio à Inclusão. Nas escolas, os alunos par-ticiparam de atividades como futebol, queimada e vôlei e se divertiram com brinquedos infláveis, brincadeiras e gincanas, além de oficinas de artesa-nato, pintura, teatro, dança, música e informática.

Na Escola Mário Mourão Filho, no bairro Céu Azul, os monitores do PSE realizaram dinâmicas para cerca de 300 crianças com o objetivo de promover e estimular a educação

em saúde através de metodologias lúdicas e educativas. Alimentação saudável, dengue, atividades físicas e higiene corporal foram os temas abordados. As ações foram planejadas e realizadas pelas enfermeiras Heidy Oliveira e Lidiane Sales e pelas técni-cas de enfermagem Ana Maria Rosa, Maria Aparecida Araújo e Joyce Mara Sant’Ana.

Heidy Oliveira ficou encan-tada com a participação dos alunos. “Incentivar mecanismos criativos que incitam a promoção da saúde en-quanto se brinca, compõe relevante tática de aprendizado e constitui fator essencial para a mudança de hábitos de saúde e fundamenta práticas benéficas para o bem estar entre as crianças”, concluiu.

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Alunos puderam optar por participar das atividades em tempo integral ou parcial

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Os centros culturais da Fun-dação Municipal de Cultura rece-bem durante todo este mês uma mostra com os filmes premiados no 14º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, realiza-do em 2012 pela Fundação Clóvis Salgado. Ao longo do mês, serão mostrados filmes dos programas Infantil, Juvenil, Juventude I e Brasil II. As sessões são gratuitas.

Hoje os centros culturais Jardim Guanabara (rua João Álva-res Cabral, 277, bairro Floramar)

Centros culturais recebem hoje mostra de curtas metragens infantis premiadas

e Salgado Filho (rua Nova Ponte, 22, bairro Salgado Filho) exibem, às 14h, seis filmes da sessão infantil. Confira a programação abaixo:

• “A noite dos palhaços mudos” (Brasil, 2012, 15’, cor)• “Cadê meu rango?” (Brasil, 2012, 4’8”, cor)• “A shadow of blue” (França/Espanha, 2011, 12’43’’)• “De martelos e serrotes” (Brasil, 2012, 2’52’’, cor)• “Duo de volailles, sauce chasseur” (Bélgica/França, 2011, 6’, P&B)• “O fim do recreio” (Brasil, 2012, 17’26’’, cor)

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