DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO (DHEG)
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Distúrbio mais comum na gestação **( 5-10% das gestações normais)
Caracteriza-se por:
Hipertensão
Proteinúria
Edema
**Organização Mundial de Saúde
* Pré-eclâmpsia
*Eclâmpsia
Grave complicação da gestação caracterizadapor: (H) hemólise, (EL) enzimas hepáticas elevadas e (LP) baixa contagem de plaquetas
Falha na placentação
20ª Semana
DHEG
Lesão endotelial
Perfusão uteroplacentária
Pressão arterialVasoespásmos
Permeabilidade vascular
Coagulopatias
ProteinúriaEdema
UréiaCreatininaÁcido úrico
Oligúria
Disfunção hepáticaTaxa filt
glomerular
↑↑↑↑
↑
↓
↓
↑
Conceitua-se como o aparecimento de hipertensão arterial ( 140x90 mmHg) acompanhada de proteinúria (300mg) em urina 24h em gestação acima de 20 semanas, podendo haver ou não edema.
•Primigestas;•Antecedentes familiares de (pré-) eclâmpsia;•Antecedentes pessoal de (pré-) eclâmpsia;•Gestação gemelar;•HAS, nefropatia, lúpus, diabetes, etc.
CLASSIFICAÇÃO
LEVE:
*Aumento moderado da PA (140x90mmHg);*Proteinúria;*Discreto edema
GRAVE
• PA persistente ≥ 160x110mmHg;
• Proteinúria 24h ≥ 2g em 24h;
• Oligúria (menor que 500 ml/dia, ou 15 ml/h);
• Níveis séricos de creatinina maiores que 1,2mg/dia;
• Sinais de encefalopatia hipertensiva;
GRAVE
•Sinais de insuficiência cardíaca;
• Plaquetopenia (< 100.000 /mm3);
• Aumento de enzimas hepáticas e de bilirrubinas;
• Presença de oligoâmnio;
• Evidência clínica e/ou laboratorial
Avaliação materna e
fetal entre a 37ª e a 40ª
semana
• Repouso• Dieta normossódica• Anti-hipertensivo (se níveis tensionais acima de 100mmHg)
• Repouso• Dieta normossódica• Anti-hipertensivo (se níveis tensionais acima de 100mmHg)Comprometida
s
Indicação de parto imediatoIndicação de
parto imediato
Normais
Reavaliações 2- 3 x
/semanasAlteradas Mantidas
Aguardar trabalho de
parto espontâneo até
40 semanas
Aguardar trabalho de
parto espontâneo até
40 semanas
É o aparecimento de convulsões seguidas ou não de coma em gestantes com pré-eclâmpsia, não devido à doença neurológica coincidente.
*Principal causa de morte materna no Brasil (37% das mortes obstétricas diretas.)
O alto risco de morte materna exige a rápida tomada de decisões e medidas adequadas para o controle e estabilização do quadro convulsivo.
Internação obrigatória
Alteradas
Maturidade fetal
Maturidade fetal
Mantidas
Reavaliação permanente
materno e fetal
Antecipação do parto
Antecipação do parto
Avaliação materna/fetal
Não melhora (mantidas ou agravadas)
Anti-hipertensivos /sulfato de magnésio
Melhora
•Dieta hipossódica;
•Manter repouso relativo em decúbito lateral esquerdo;
•Controle de PA;
•Controle de diurese a cada 24h;
•Controle de peso;
•Manter acesso venoso periférico;
•Atentar para sinais de escotomas cintilantes e visão turva, cefaléia ,edema papilar e nível de consciência.
Em vários casos, mudanças no peso, dieta e estilo de vida podem ajudar a diminuir a pressão arterial, observe-se:
- Ducan,Bruce B. Medicina Ambulatorial: Condutas de atenção primaria b aseadas em evidencias/ Bruce B. Ducan.Maria Inês Schimidt, Elsa R.J. Giugliani...[et al.].- 3.Ed.- Porto Alegre: Artmed, 2004
- Peixoto, Sergio Peixoto – Pré – Natal/ Sergio Peixoto, Mauro Sancovski,Eliane Rocha Mendes, Guilherme Fernandes [et al.]. 3 ed.- São Paulo:roca, 2004
- Tsai,Alexandre Wan How: Protocolo Técnico Assistencial – Autarquia Hospitalar Municipal